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Painel 15/003 Exemplos Ilustrativos do Uso de Indicadores
UTILIZANDO MICRODADOS DA PNAD NO MONITORAMENTO DE AÇÕES PÚBLICAS
Isidro-Filho
Susanna Silva Miranda Saddi
RESUMO
Uma das principais necessidades ao se pensar em gestão por resultados é monitorar,
durante a implementação de ações públicas, se as metas propostas estão sendo
alcançadas. O IBGE divulga, anualmente, a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD), que possui mais de 380 variáveis dos mais diversos assuntos
socioeconômicos. A proposta é usar os microdados desta pesquisa, selecionando
apenas algumas variáveis específicas e relacioná-las entre si, de forma a compor
informação relevante a este acompanhamento. A vantagem é permitir que se faça
algum ajuste, pelo gestor, nas ações durante a execução, caso ocorra qualquer desvio
do que se é esperado. Outro ponto interessante é que é possível obter informações,
contando ou não com uma base de dados robusta. Goiás, por meio Núcleo de Gestão
por Resultados, tem utilizado esta metodologia e o presente trabalho visa demonstrar
algumas informações que podem ser obtidas para as áreas de habitação, educação e
empreendedorismo.
Palavras-chaves: Monitoramento. Avaliação. Políticas Públicas. PNAD. Habitação.
Saneamento. Educação. Empreendedorismo.
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1. INTRODUÇÃO
Conforme o IBGE conceitua, a “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
- PNAD investiga anualmente, de forma permanente, características gerais da
população, de educação, trabalho, rendimento e habitação”. A pesquisa é realizada
pelo IBGE todos os anos, durante o intervalo entre os Censos, cujos quais são
realizados a cada 10 anos.
Inicialmente, a PNAD abrangia apenas aspectos do mercado de trabalho, mas
foi incorporando, ao longo do tempo, outros temas sociais. O tamanho da amostra
também foi ampliado ao longo dos anos, para conservação da representatividade da
pesquisa. No final dos anos 90 a amostra era de mais de 100 mil domicílios
(JANNUZZI, 2012). Na PNAD 2014 a composição da amostra foi de mais de 150 mil
unidades domiciliares.
O plano amostral da PNAD prevê representatividade ao nível das Unidades
Federativas Estaduais, entretanto não prevê a representatividade amostral ao nível
de municípios. Desta maneira, esta característica se torna uma limitação para
formulação de políticas ao nível municipal, mas é uma ferramenta valiosa para análise
socioeconômica em âmbito nacional ou estadual (JANNUZZI, 2012).
1.1. Vantagens
É de consenso a confiabilidade da PNAD, feita pelo IBGE, que é o principal
produtor de estatísticas nacionais, utilizando metodologias reconhecidas.
Os princípios de publicidade e economicidade são valorizados, uma vez que as
informações podem ser obtidas com baixo custo, já que os microdados e tabelas são
disponibilizados gratuitamente pelo IBGE na internet e no SIDRA. A divulgação
também inclui outras opções, como publicações impressas e CD-ROM.
A relativa simplicidade vale ser destacada, pois, tendo como ponto de partida
regras claras no tratamento e na formatação dos indicadores, estes são de fácil
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obtenção. Os microdados da PNAD são adequadamente documentados,
acompanhados de anexos, notas e dicionários de dados que viabilizam sua
interpretação. A elaboração de indicadores socioeconômicos a partir da PNAD é
factível numa periodicidade anual e traz a possibilidade de se estabelecer séries
históricas. Neste último caso, JANNUZZI (2012) relata uma condicionante de se
observar possíveis mudanças conceituais sobre as variáveis pesquisadas.
2. OBJETIVOS
O objetivo deste artigo é propor a construção de indicadores sociais para serem
utilizados no monitoramento de políticas públicas nas áreas de habitação,
saneamento, educação e empreendedorismo, utilizando-se das variáveis
pesquisadas e disponibilizadas na PNAD.
Busca-se também atender as propriedades indicadas pelo Guia Metodológico
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (2010), que são validade,
confiabilidade, simplicidade, especificidade, disponibilidade, economicidade entre
outras, com a premissa de propor uma sistemática, independente do sistema de
informações disponível.
Não é pretendido neste trabalho fazer juízo de valor ao afirmar se é bom ou
ruim este ou aquele indicador. Na verdade, a intenção é mostrar as possibilidades a
cerca deste recurso, a PNAD.
3. METODOLOGIA
3.1. Preparação dos Microdados
O primeiro passo para se manipular microdados da PNAD é escolher um
programa estatístico que melhor se adapte às necessidades. Existem opções em
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software livre, como o “R” e também softwares cujas licenças são vendidas. Um
treinamento prévio do usuário pode ser necessário.
Em seguida procede-se com a carga dos dados. Estes dados são grandes
arquivos disponibilizados em formato TXT (IBGE, 2014), contendo todos os resultados
da pesquisa. São divididos em dois: Pessoas e Domicílios. Entretanto, as informações
contidas dentro do arquivo de dados precisam ser interpretadas. Para carregar os
microdados da PNAD dentro no programa escolhido, será necessário um outro
arquivo que contenha um script de leitura na linguagem reconhecida pelo programa.
Este arquivo é também conhecido como input ou dictionary. Exemplo:
dictionaryusing "D:\Estatistica\PNAD\dados\DOM2011.txt"
{
_column(00001) float V0101 %4g " ANO DA PESQUISA "
_column(00005) float UF %2g " UF "
_column(00018) float V0105 %2g " TOTAL DE MORADORES "
_column(00020) float V0106 %2g " TOTAL MORADORES 10 ANOS OU + "
_column(00022) float V0201 %1g " ESPECIE DE DOMICILIO "
_column(00023) float V0202 %1g " TIPO DE DOMICILIO "
_column(00024) float V0203 %1g " MATERIAL PAREDES EXTERNAS "
_column(00025) float V0204 %1g " MATERIAL DO TELHADO "
_column(00026) float V0205 %2f " NUMERO DE COMODOS "
_column(00028) float V0206 %2f " NUMERO COMODOS (DORMITORIOS) "
_column(00214) double V9992 %8g " DATA DE GERAÇÃO DO ARQUIVO "
}
Após finalizada a carga dos dados, já poderão ser executados comandos de
consulta, selecionando as variáveis pertinentes a cada indicador desejado. Sempre
que se fizer uma consulta, os resultados obtidos devem ser multiplicados pela variável
V4729, que é o peso amostral, a fim se se obter o resultado representativo da
população. O IBGE disponibiliza um pacote chamado “Dicionarios_e_input” contendo
planilhas explicativas de todas as variáveis e seus significados.
Nos próximos tópicos são descritos alguns temas possíveis de serem avaliados
e monitorados. As variáveis que contém as informações também são informadas e a
forma de associação entre elas.
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3.2. Proporção de Empreendedores Formais
Este indicador mede a porcentagem dos ocupados de 15 anos e mais que são
empreendedores formais, ou seja, que possuem CNPJ, sobre o total de
empreendedores. Esta informação pode ser usada para monitorar o impacto de
políticas de fomento ao empreendedorismo, abertura de empresas e registros do
Microempreendedor Individual. Variações nas taxas de desemprego podem também
influenciar no aumento da informalidade.
A pessoa que trabalha como empreendedor, na forma como o questionário da
pesquisa foi aplicado, pode ser do tipo empregador, ou seja, que emprega outras
pessoas, ou pode ser do tipo conta própria. A tabela abaixo, obtida do Dicionário de
variáveis da PNAD, mostra como são compostas as variáveis utilizadas.
Código Descrição Valor Descrição
V4706
Posição na ocupação no trabalho principal
da semana de referência para
pessoas de 10 anos ou mais de idade
01 Empregado com carteira de trabalho assinada
02 Militar
03 Funcionário público estatutário
04 Outro empregado sem carteira de trabalho assinada
06 Trabalhador doméstico com carteira de trabalho assinada
07 Trabalhador doméstico sem carteira de trabalho assinada
09 Conta própria
10 Empregador
11 Trabalhador na produção para o próprio consumo
12 Trabalhador na construção para o próprio uso
13 Não remunerado
V90531
O empreendimento tem registro no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica -
CNPJ
1 Sim
3 Não
5 Não sabe
V0101 Ano de referência 2014
UF Unidade da Federação 11 até 53
V4729 Peso da Amostra
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Desta maneira, é subdivido em dois indicadores, selecionando a variável
𝑉4706 = 09 para Conta própria e 𝑉4706 = 10 para Empregador.
3.2.1. Conta Própria
A fórmula abaixo mede a proporção dos ocupados de 10 anos e mais que são
trabalhadores por Conta Própria formais 𝑃𝑐𝑝.𝑓 (que possuem CNPJ) dividido pelo total
dos trabalhadores por Conta Própria 𝐶𝑝, que possuam ou não o cadastro de pessoa
jurídica.
𝑃𝑐𝑝.𝑓 =𝐶𝑝 ⋂ 𝑃𝐶𝑁𝑃𝐽
𝐶𝑝
Para se obter a informação de Trabalhadores Conta Própria, é necessário fazer
a interseção da variável 𝑉4706 = 09, representando todos os “Conta Própria” com a
variável V90531 = 1,que significa todos os que “Possuem CNPJ”. A equação então
passa a ser
𝑃𝑐𝑝.𝑓 =(V4706 = 09) ⋂(V90531 = 1)
(V4706 = 09)
Ao fazer o filtro da maneira indicada, limitando no ano de referência selecionado
pela 𝑉0101 = 2014 , ponderado pela 𝑉4729 e discriminado por UF, obteve-se os
valores de cada Estado Brasileiro. Na próxima tabela é mostrado os valores dos
estados do Centro-Oeste.
Código da UF: 50 51 52 53
Registro no CNPJ MS MT GO DF
2014 𝑽𝟗𝟎𝟓𝟑𝟏 = 𝟏
Sim Possui 57.311 82.682 148.374 62.209
2014 𝑽𝟗𝟎𝟓𝟑𝟏 = 𝟑
Não Possui 206.061 275.466 545.835 149.429
2014 Proporção Formais 21,8% 23,1% 21,4% 29,4%
Listou-se por ordem decrescente para formar o ranking dos estados.
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# Ranking 2014
1 SP 31,0
2 PR 29,4
3 DF 29,4
4 SC 27,9
5 RS 27,1
6 MT 23,1
7 ES 22,0
8 MS 21,8
9 GO 21,4
10 MG 19,5
11 RJ 18,5
12 TO 16,1
13 AP 13,4
14 CE 13,2
15 AC 12,5
16 RN 12,1
17 RO 11,9
18 PE 10,7
19 AL 10,7
20 PB 10,4
21 AM 10,1
22 BA 8,8
23 PI 8,0
24 RR 7,5
25 PA 6,1
26 MA 5,9
27 SE 4,5
É possível ainda analisar a evolução do indicador, numa abordagem a partir da
série histórica, filtrando os anos de referência pela variável 𝑉0101. Como exemplo é
mostrada uma série de três anos do Distrito Federal.
𝑽𝟎𝟏𝟎𝟏
2012 2013 2014
UF = 53 (DF) 25,9% 24,3% 29,4%
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3.2.2. Empregador
A fórmula abaixo mede a proporção dos ocupados de 10 anos e mais que são
Empregadores formais 𝑃𝑒𝑚𝑝,𝑓(possuem CNPJ) dividido pelo total dos Empregadores
𝐸.
𝑃𝑒𝑚𝑝.𝑓 =𝐸 ⋂ 𝑃𝐶𝑁𝑃𝐽
𝐸
Para se obter a informação de Empregadores formais, é necessário fazer a
interseção da variável 𝑉4706 = 10, representando todos os “Empregadores” com a
variável 𝑉90531 = 1,que significa todos os que “Possuem CNPJ”. A equação então
passa a ser
𝑃𝑒𝑚𝑝.𝑓 =(V4706 = 10) ⋂(V90531 = 1)
(V4706 = 10)
3.3. Educação Infantil
O Ministério da Educação (2014), em seu Plano Nacional de Ensino – PNE,
estipulou 20 “metas estruturantes para a garantia do direito à educação básica com
qualidade”. A meta 1 visa “universalizar a educação infantil na pré-escola para as
crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil
em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças
de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE. ”
O cálculo para este indicador se dá conforme as equações abaixo:
𝑇𝑎𝑥𝑎𝐹𝑟𝑒𝑞. =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑎 4 𝑎𝑛𝑜𝑠1
𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑐𝑟𝑒𝑐ℎ𝑒 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑎 4 𝑎𝑛𝑜𝑠1× 100
10
𝑇𝑎𝑥𝑎𝐹𝑟𝑒𝑞. =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑛ç𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑎 4 𝑎𝑛𝑜𝑠1
𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑎 6 𝑎𝑛𝑜𝑠1 𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟
𝑎 4 𝑎𝑛𝑜𝑠1 𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑎 6 𝑎𝑛𝑜𝑠1
× 100
1Até 31/março (fechamento das matrículas do MEC)
As variáveis da PNAD necessárias para obtenção destas taxas são:
V0101 - Ano de Referência (da realização da pesquisa)
V3033 - Ano de Nascimento
V3032 - Mês de Nascimento (recorte de idade com referência em março)
V0602 - Frequenta escola ou creche (2-sim 4-não)
UF - Unidade da Federação (estados)
Exemplo de Comandos:
idaderef=3 if ((V0101-V3033) < 4 ) | ((V0101-V3033) == 4 & V3032 > 3)
idaderef=4 if (V0101-V3033) == 4 & V3032 <= 3
idaderef=4 if (V0101-V3033) > 4 & (V0101-V3033) < 6
idaderef=4 if ((V0101-V3033) == 6 & V3032 > 3)
tab UF idaderef if V0101==2013 [fw=V4729]
tab UF idaderef if V0101==2013 & V0602==2 [fw=V4729]
tab UF idaderef if V0101==2014 [fw=V4729]
tab UF idaderef if V0101==2014 & V0602==2 [fw=V4729]
3.4. Déficit Habitacional
O Déficit Habitacional Relativo é calculado pela Fundação João Pinheiro – FJP,
a partir da razão entre o Déficit absoluto pela soma dos domicílios particulares
permanentes e dos improvisados. Ele é calculado como a soma de quatro
componentes: (a) domicílios precários; (b) coabitação familiar; (c) ônus excessivo com
aluguel urbano; e (d) adensamento excessivo de domicílios alugados. (FJP, 2013)
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Este indicador é mais complexo, envolvendo muitas variáveis. A FJP divulga
todos os anos, o cálculo do déficit para todas as UF’s e Regiões. Os resultados
geralmente saem um ano após a disponibilização da PNAD.
Variável Descrição
V0105 Total de moradores
V0201 Espécie de Domicílio
V0202 Tipo de Domicílio
V0202 Tipo casa ou apartamento
V0203 Material Predominante nas paredes externas
V0206 Número de dormitórios
V0207 Condição de Ocupação do Domicílio
V0208 Valor nominal do aluguel mensal pago
V0402 Responsável pela Família
V0403 Número da Família - se principal ou convivente
V0410 Intenção de se mudar
V4722 Rendimento mensal Familiar
V4728 Condição urbana ou rural
4. CONCLUSÕES
Ao final deste trabalho percebe-se que a PNAD possibilita a composição de
outros indicadores, desde que seja feita a interposição de suas variáveis. A sua
periodicidade anual servirá como bússola que norteia as ações das políticas públicas
e também para avaliar seus impactos na sociedade.
É importante frisar que existem inúmeras outras fontes de dados e de
indicadores para um mesmo tema, cabendo ao gestor a busca por diferentes
perspectivas de avaliação e abstração da realidade, para utilização combinada com
esta pesquisa amostral.
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REFERÊNCIAS
JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores Sociais no Brasil – conceitos, fontes de
dados e aplicações. Campinas, SP: Editora Alínea, 2012.
Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Planejamento
e Investimentos Estratégicos. Indicadores de programas: Guia Metodológico.
Brasília: MP, 2010.128 p.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Microdados da PNAD. 2014. Disponível
em:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2014/
microdados.shtm >. Acesso em 20 abr. 2016, às 17h.
Fundação João Pinheiro. Déficit Habitacional no Brasil. 2013. Disponível em:
<http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/produtos-e-servicos1/2742-deficit-habitacional-
no-brasil-3>. Acesso em 20 abr. 2016, às 17h.
Brasil. Ministério da Educação. Planejando a Próxima Década - Conhecendo as 20
Metas do Plano Nacional de Educação. 2014. Disponível em: <
http://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf>. Acesso em 20
abr. 2016, às 17h.
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AUTORIA
Susanna Silva Miranda Saddi - Bacharel em Sistemas de Informação pela faculdade ALFA. Executiva Pública na SEGPLAN, atuando no monitoramento de indicadores para políticas públicas.
Endereço eletrônico: [email protected]