UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR
PROJETO PEDAGÓGICO CURRICULAR PARA O CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
DE NÍVEL MÉDIO PARA INSTRUMENTISTA MONTADOR
Prof. Zely da Conceição Coordenador Geral Prof. Rubens Alexandre de Faria Coordenador de Curso Profª Neusa P. S.Manfredinho Assessoria Pedagógica
Curitiba 2007
1
1- A Instituição A Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR - que tem por princípio a
formação de pessoas no âmbito da educação tecnológica, para os diversos setores da
economia, tem entre outros o objetivo de oferecer educação continuada aos profissionais
de diferentes níveis da educação profissional, visando o aperfeiçoamento, a
especialização e a atualização do trabalhador.
Qualificar e requalificar trabalhadores jovens e adultos é hoje um dos grandes
desafios, tanto para as instituições de ensino, que devem estar atentas no sentido de
proporcionar a educação continuada, por meio de currículos flexíveis e constantemente
atualizados, com as novas demandas de trabalho, bem como para o trabalhador que, em
função das constantes mudanças que ocorrem no setor produtivo, se depara com a
desatualização rápida dos conhecimentos adquiridos.
Dessa forma, a educação profissional, considerada como fator estratégico de
competitividade e desenvolvimento humano, requer competências profissionais que
proporcionem condições de laborabilidade1, de forma que o trabalhador possa se manter
em atividade produtiva e geradora de renda, em contextos socioeconômicos cambiantes e
instáveis.
Considerando este contexto e as políticas de desenvolvimento da PETROBRÀS e
da ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial), a UTFPR assume juntamente
com o PROMINP, a estruturação e execução de cursos, de formação inicial e continuada
para trabalhadores, para as categorias profissionais de: Encarregado de Instrumentação,
Instrumentista Montador, Instrumentista Sistemas, Supervisor de
Condicionamento/Comissionamento, Supervisor de Instrumentação e Supervisor de
Mecânica, visando à preparação de mão-de-obra para prestação de serviços no setor de
petróleo e gás.
1A substituição do termo empregabilidade a favor de laborabilidade provavelmente se deve segundo Ramos (2001) à constatação da retração dos empregos e à defesa contundente que se tem feito sobre a importância de se formar indivíduos empreendedores, capazes de auto-empregarem e gerirem seus próprios empreendimentos.RAMOS, Marise Nogueira. A Pedagogia das Competências: autonomia ou adaptação? 2. Ed.São Paulo:Cortez,2002. .
2
2. Os Cursos
2.1- Finalidades
Os cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores devem proporcionar
acesso às conquistas científicas e tecnológicas, superando a simples preparação para a
execução de um determinado conjunto de tarefas, em um determinado posto de trabalho,
aliando conhecimento para o ato do saber fazer, com a valorização da cultura do trabalho
e com a mobilização dos valores axiológicos necessários, na busca do melhor
desempenho, ampliando as oportunidades de inclusão social.
2.2 Objetivos
- Qualificar e requalificar trabalhadores jovens e adultos, visando a sua inserção no
mundo do trabalho;
- Preparar mão de obra especializada, garantindo maior competitividade na participação
de processos seletivos;
- Promover a inclusão e permanência de trabalhadores no setor produtivo por meio de
preparação adequada e atualizada; - Formar trabalhadores para atender as diferentes atribuições de empresas que atuam no
setor de Petróleo e Gás.
2.3 Organização Curricular
O currículo dos cursos de formação inicial continuada para trabalhadores será
organizado considerando as competências/habilidades previstas, de acordo com as
atribuições referentes a cada função.
Para definir as competências serão realizadas análises, inclusive de prospecção das
principais atribuições requeridas pelas funções.
Para atender estes objetivos, é necessário que a seleção dos conteúdos, os recursos e
as experiências cotidianas de aprendizagem vivenciadas nas salas de aula, bem como as
formas de avaliação, promovam a construção dos conhecimentos e o desenvolvimento de
atitudes aliadas aos valores necessários para o exercício da cidadania. Para tanto, dever-
se-ão colocar em ação projetos curriculares, nos quais o participante atue ativamente,
estimulando-o a tomar decisões, a conviver com seus pares, a debater, devendo, no
3
entanto, ter a ética como princípio limitador no exercício da cidadania e da democracia.
2.3.1 Princípios estruturadores do curriculo
Os princípios que regem a educação profissional técnica e o ensino médio são
também orientadores da educação inicial e continuada de trabalhadores, ou seja, os
valores estéticos, políticos e éticos.
O primeiro diz respeito à estética da sensibilidade, que propõe a busca de
paradigmas axiológicos para o fazer, permeando todas as situações práticas nos
ambientes de aprendizagem. Incorporar este princípio significa o respeito pelo outro, que
contribui para a expansão da sensibilidade imprescindível ao desenvolvimento pleno da
cidadania. Na medida em que a estética da sensibilidade for efetivamente inspiradora das
práticas da educação profissional, esta deverá se manifestar em uma conduta mais crítica
por parte dos alunos.
A política da Igualdade impõe a constituição de valores de mérito, competência e
qualidade de resultados para balizar a competição no mercado de trabalho. Este princípio
requer o desenvolvimento do senso crítico permanente em relação aos vários fatores que
permeiam os segmentos sociais, no que se refere ao acesso e permanência no trabalho,
na sua retribuição financeira e social e no desenvolvimento profissional.
A Política de Igualdade deverá, ainda, incentivar situações de aprendizagem, nas
quais o protagonismo do aluno e o trabalho de grupo sejam estratégias para a
contextualização dos conhecimentos necessários ao atendimento do setor produtivo, mas
principalmente o mundo do trabalho
Finalmente, a ética da Identidade, que nada mais é do que trabalhar as
condutas/atitudes dos alunos, para que incorporem a idéia do valor da competência, do
mérito, da capacidade de fazer bem feito. Para agir é preciso acreditar no julgamento da
pertinência, posicionar-se diante da situação, saber decidir em situações imprevistas com
base na experiência e no conhecimento.
2.3.2 Princípios Pedagógicos
A interdisciplinaridade e a contextualização serão elementos estruturadores da prática
docente no desenvolvimento do currículo dos cursos. A prática interdisciplinar permitirá ao
aluno a compreensão de que todo conhecimento mantém o diálogo permanente com os
4
outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, negação, complementação e
ampliação.
Para que seja facilitada a aprendizagem, é importante que as diferentes áreas de
conhecimento sejam solidárias entre si, permitindo a constituição de diferentes
capacidades, buscando a complementaridade entre as diferentes áreas do conhecimento,
a fim de facilitar aos alunos um desenvolvimento intelectual, social e afetivo.
Em relação à contextualização, é importante perceber que transpor didaticamente
implica fazer a relação da teoria com a prática, ou a experiência do aluno, a fim de dar
significado ao que está sendo estudado. Esta relação irá permitir a concretização dos
conteúdos abordados. A aplicação de conhecimentos constituídos nos cursos às
situações da vida cotidiana e da experiência espontânea permitirá o seu entendimento.
Do ponto de vista pedagógico, isto significa estruturar um conjunto de situações de
aprendizagens significativas, que nascem inicialmente do currículo prescrito, realizam-se
por meio do currículo real, e configuram com o conjunto das demais experiências
vivenciadas pelo aluno, sua história individual de formação.
2.3.3 Metodologia de Ensino
Os currículos dos cursos serão desenvolvidos utilizando metodologias e técnicas
de ensino que permitam o desenvolvimento de competências e das habilidades
planejadas para as diferentes funções.
No entanto, a participação do educando no processo ensino-aprendizagem é
fundamental e a adoção de métodos/técnicas diferenciados que estimulem a criatividade,
o senso crítico, a capacidade para resolver problemas, bem como saber trabalhar em
equipe, deverão ser constantemente utilizados pelo docente. Dessa forma, a seleção dos
métodos e técnicas deverá proporcionar o desenvolvimento das habilidades, visando a(s)
competência(s) previstas para função que o trabalhador irá desempenhar.
O laboratório deve ser utilizado constantemente, ora para demonstrar, ora para
permitir ao aluno a realização da tarefa, ou seja, a demonstração prática.
A utilização do método expositivo-dialogado é indispensável em todos os
momentos de construção do conhecimento, pois independente da técnica de ensino
utilizada pelo professor, a organização do contexto para iniciar uma aula deve ser sempre
do professor, bem como a conclusão desta, pois a capacidade de raciocinar, analisar,
refletir, sintetizar e avaliar devem ser constantemente estimuladas pelo professor.
5
2.4 Avaliação
2.4.1 Do discente
A prática avaliativa está sempre ligada a uma concepção de educação, de pessoa
e de sociedade. Avaliar é uma necessidade do processo ensino-aprendizagem, devendo
promover o acompanhamento sistemático, em uma perspectiva mediadora, e com isto
promover a concepção de que se avalia para aperfeiçoar, atingir os objetivos previstos e
finalmente para promover as pessoas por meio de estratégias de aprendizagem que
atendam as diferenças.
Nesta perspectiva predominam os testes, que têm como finalidades: a
interpretação do desempenho individual, as questões relacionadas às habilidades pré-
preestabelecidas, o caráter de acompanhamento do processo e a relevância dos
conteúdos selecionados.
Uma situação deve acompanhar o processo avaliativo: a revisão constante para
todos os alunos, independentemente dos resultados obtidos nas avaliações parciais, dos
conteúdos considerados essenciais para o desenvolvimento da função, visando a
consolidação dos conhecimentos.
Neste contexto as medidas avaliativas constituir-se-ão em um dos fundamentos à
prática avaliativa mediadora, porque a finalidade desta medida é justamente acompanhar
a aprendizagem do aluno (concepção formativa) a partir das tarefas, menores sucessivas
e gradativas em todos os momentos do processo educativo.
A freqüência e o rendimento serão analisados constantemente, sendo a freqüência
mínima exigida de acordo com os critérios de entrada de cada aluno, ou seja, alunos
bolsistas e não bolsistas.
Para facilitar o acompanhamento em nível de rendimento, será determinada a nota
8,0 (oito), para promoção, devendo esta ser resultante de uma média aritmética de todas
as medidas utilizadas na avaliação de cada disciplina.
Dessa forma, para receber o certificado de conclusão do curso o aluno deverá
obter a freqüência de 80% da carga horária total do curso e o rendimento igual ou
superior a 8,0.
6
2.4.2 Do curso
Para garantir o bom desempenho dos alunos durante o curso, o docente deverá
providenciar uma avaliação de reação dos alunos durante a realização do curso,
coletando periodicamente suas impressões sobre tudo o que planejado, isto é: o currículo
do curso, a prática pedagógica, os materiais utilizados, os recursos de apoio e a infra-
estrutura utilizada.
Para que este trabalho atinja o objetivo desejado, isto é, a melhoria do que foi
avaliado, faz-se necessária uma análise dos resultados e a promoção da devolutiva para
os alunos.
Ao final do curso os alunos terão a oportunidade de fazer uma nova avaliação, por
meio de fichas previamente elaboradas pela coordenação.
2.4.3 Do Docente
O docente deverá promover, junto aos alunos, a avaliação da sua prática
pedagógica, durante o desenvolvimento da sua disciplina, possibilitando a correção, em
tempo, das possíveis dificuldades que possam interferir negativamente no processo
ensino-aprendizagem.
2.5 Materiais de apoio à aprendizagem
Os docentes deverão ter à sua disposição diferentes suportes como: quadro, flip-
chart, televisão, DVD, computadores, livros e apostilas, explorando diferentes gêneros
textuais, visando facilitar o processo de aprendizagem.
Os laboratórios e oficinas desempenham papel muito importante nestes cursos,
pois irão possibilitar a concretização da teoria. Os alunos terão uma apostila previamente
elaborada com conteúdos auto-instrucionais de maneira que facilite a compreensão e o
aprofundamento dos assuntos abordados em sala de aula.
A biblioteca também será essencial aos alunos, estimulando-os a conhecer
diferentes abordagens sobre o mesmo assunto, e aos professores que, no planejamento
de suas aulas, necessitará destas diferentes abordagens para promover a mediação entre
o aluno e o conteúdo que está sendo ensinado.
7
3 Perfil docente
Os docentes, para atuar nos cursos, deverão ter preferencialmente escolaridade de
nível superior ou formação técnica de nível médio na área de atuação.
Todos os docentes deverão, antes de iniciar os cursos, estarem ambientados em
relação às propostas dos cursos e ao planejamento de ensino, ou seja, deverão conhecer
os seus objetivos, a estrutura curricular, a forma de avaliação, as técnicas de ensino
propostas e os recursos que serão utilizados.
A atuação docente será acompanhada pelo coordenador do curso, por meio de
reuniões e de avaliação de reação dos alunos durante a realização do curso.
8
Curso de Instrumentista Montador
1- Competências
1.1- Competência Geral
Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos
de instrumentação, considerando aspectos de QSMS.
1.2- Competência de Gestão
Trabalhar em equipe; ter uma conduta ética; executar trabalhos com padrões de
qualidade e segurança; ser crítico; ter iniciativa; otimizar o tempo; aplicar a qualidade no
tratamento de meio-ambiente.
2- Perfil do Profissional
Ao final do curso, o participante saberá especificar, identificar e utilizar materiais e
equipamentos para montagem na área industrial; executar a montagem de instrumentos e
equipamentos na área industrial; transportar instrumentos, equipamentos, ferramentas
e/ou peças sobressalentes.
2.1- Condições de trabalho
Em ambiente fechado; em campo; sujeito eventualmente a trabalhar em ambiente
perigoso.
2.2- Posição no processo produtivo
Trabalho sob supervisão; trabalho em equipe.
9
2.3- Meios (equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais que
serão utilizados)
Materiais: Tubos e conexões, cabos, eletrodutos, caixas de passagem, isolantes e
conexões elétricas, vedantes, juntas e gaxetas, fluídos de selagem, lubrificantes.
Ferramentas: furadeira, torquímetro, compasso, vazador, punção, chave inglesa, trena,
régua, arco de serra, esquadro, dobradeiras, lixadeiras, tosqueadeiras, chaves de fenda,
chaves diversas, martelo, etc.
2.4- Evolução na qualificação
Instrumentista Montador - Encarregado da Instrumentação – Instrumentista de Sistemas –
Supervisor de Instrumentação
3- Duração do curso
240 horas.
4- Forma de acesso/ requisitos para entrada
REQUISITO BÁSICO / EXPERIÊNCIA / ESPECIALIDADE: Nível Médio completo com
experiência profissional mínima de 1 ano na função de montador, ou Técnico de nível
médio completo em área correlata sem experiência. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS:
não exigidos. SEGMENTO: Construção e Montagem
5- Número de alunos por turma
20 alunos
10
6- Currículo
6.1- Estratégias adotadas para sua elaboração
Para elaborar o currículo deste curso foram convidados docentes que têm
experiência na área para compor uma equipe de trabalho, analisar as principais atividades
que deverão ser desenvolvidas pelos profissionais de supervisão em montagem e
instrumentação industrial.
Em seguida foram convidados especialistas na área, sendo realizadas reuniões,
objetivando analisar e avaliar as principais atividades desenvolvidas por estes
profissionais, bem como os conhecimentos e atitudes que esta função requer e as
principais dificuldades encontradas no momento da execução dos trabalhos.
Foram também realizadas consultas junto à ABEMI, em relação as competências,
habilidades e aos conteúdos selecionados.
6.2- Forma de organização
O currículo do curso foi organizado considerando a competência esperada do
profissional nesta área e as habilidades que serão necessárias para o seu bom
desempenho. O agrupamento dos conhecimentos, reduzindo a fragmentação, foi um dos
critérios adotados na sua organização, visando facilitar o processo de contextualização na
construção dos conhecimentos.
6.3- Composição curricular
• Áreas Classificadas;
• Noções de Instrumentação Industrial;
• Noções de Metrologia;
• Técnicas de montagem e Instalação de Instrumentação;
• Qualidade, Segurança Meio Ambiente e Saúde (QSMS).
11
6.4 - Ementários Os ementários seguem de acordo com a Tabela 1:
Tabela 1- Ementário do curso de Instrumentista Montador Disciplinas Ementários
Áreas Classificadas
1 - Classificação de áreas e proteção contra explosão; 2 - Métodos de proteção; 3 - Segurança intrínseca; 4-Certificação da Segurança Intrínseca 5 - Aplicações Típicas.
Noções de Instrumentação Industrial
1 - Normalização e Metrologia; 2 - Escalas, normas internacionais e unidades de medidas; 3-Nomenclatura e Simbologia, conforme ISA S 5.1; Símbolos e nomenclatura utilizados em diagrama de processo e instrumentação; 4 - Classificação dos instrumentos em relação à função; 5 - Variáveis de Processo; Princípios de funcionamento; Efeitos físicos de temperatura, pressão, vazão; 6 - Válvulas de controle; Tipos de válvula de controle; Componentes principais de uma válvula de controle
Noções de Metrologia
1 - Noções de Metrologia; 2 - Terminologia na Metrologia; Portaria 029 do INMETRO; 3 - Algarismos significativos 4 - Confiabilidade Metrológica; Erros; Precisão; Exatidão; Propagação de erros; 5 - Noções de Tagueamento.
12
Técnicas de montagem e Instalação de Instrumentação
1 - Considerações gerais sobre sistema de segurança industrial; 2 - Simbologia de Instrumentação; 3 - Ferramentas e materiais aplicados em instrumentação industrial; Torquímetro, furadeira, compasso, vazador, punção, chave inglesa; Trena, régua, arco de serra, esquadro, tubos; 4 - Montagem de bandejas; 5 - Práticas de montagem e desmontagem de instrumentos; 6 - Identificação e montagem de tubulação para instrumentação; 7 - Identificação e montagem de instalação elétrica para instrumentação; Instalação de suporte de painéis, encaminhamento de eletrodutos e acessórios; Lançamento de cabos; 8 - Fabricação e montagem de suportes em geral; 9 - Noções de Selagem.
Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde
Disponibilizada pela PETROBRÁS
13
6.4- Matriz curricular A proposta de carga horária da matriz curricular, do curso de Instrumentista Montador, segue de acordo com a Tabela 2:
Tabela 2- Matriz curricular de Instrumentista Montador Disciplina Carga Horária Diária Carga Total (h/a)
Áreas Classificadas 05 20 Noções de Instrumentação Industrial
05 40
Noções de Metrologia 04 24 Técnicas de montagem e Instalação de Instrumentação
05 140
Segurança Meio Ambiente e Saúde
04 16
Carga Horária Total 240 h/a
14
Plano de Ensino
Função: INSTRUMENTISTA MONTADOR Principais atribuições: utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o trabalho; confeccionar e adaptar tomadas de impulso para instrumentos de processo; realizar selagem de instrumentos; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; ler e interpretar diagramas de montagem; preservar os instrumentos / equipamentos no campo; montar tubulações, eletrodutos e instalações elétricas para instrumentação. Disciplina: ÁREAS CLASSIFICADAS Competência(s): Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos de instrumentação, considerando aspectos de QSMS. Habilidades/atitudes Conhecimentos Nº de aulas
previstas Metodologia de
Ensino Avaliação Recursos Didáticos
- Identificar e instalar materiais, instrumentos e equipamentos utilizados em instrumentação; - Diagnosticar e identificar anormalidades em malhas típicas de instrumentação; - Utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança.
Classificação de áreas e proteção contra explosão
- Métodos de proteção; - Segurança intrínseca; - Certificação da Segurança Intrínseca; - Aplicações Típicas.
20
- Expositivo/ Dialogado - Estudo de caso
- Prova Discursiva - Prova Objetiva
- Apostila - Quadro negro -Transparências
16
Plano de Ensino
Função: INSTRUMENTISTA MONTADOR Principais atribuições: utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o trabalho; confeccionar e adaptar tomadas de impulso para instrumentos de processo; realizar selagem de instrumentos; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; ler e interpretar diagramas de montagem; preservar os instrumentos / equipamentos no campo; montar tubulações, eletrodutos e instalações elétricas para instrumentação. Disciplina: NOÇÕES DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Competência(s): Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos de instrumentação, considerando aspectos de QSMS. Habilidades/atitudes Conhecimentos Nº de aulas
previstas Metodologia de
Ensino Avaliação Recursos Didáticos
- Selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; - Identificar materiais e instrumentos; - Ler e interpretar diagramas elétricos, funcionais de processo e de instrumentação.
Medição de Variáveis de Processo, nomenclatura e simbologia;
- Efeitos físicos de temperatura, pressão, vazão; escalas, normas internacionais e unidades de medidas; - Medição de variáveis de processo – princípios de funcionamento, especificação, aplicação, identificação, instalação, calibração, ensaios e diagnósticos de falhas e limitações de: medidores de pressão, medidores de nível, medidores de vazão, medidores de temperatura e diversos tipos de elementos sensores;
Elementos finais de controle:
- Tipos de válvula de controle; componentes principais de uma válvula de controle; características de vazão; coeficiente de vazão e posicionadores.
40
60% Teoria 40% Prática
- Expositivo/ Dialogado - Laboratório - Estudo em Grupo
- Prova Discursiva - Prova Objetiva - Prova prática
- Apostila - Quadro negro -Transparências - Ferramental - Equipamentos - Instrumentos
17
Plano de Ensino
Função: INSTRUMENTISTA MONTADOR Principais atribuições: utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o trabalho; confeccionar e adaptar tomadas de impulso para instrumentos de processo; realizar selagem de instrumentos; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; ler e interpretar diagramas de montagem; preservar os instrumentos / equipamentos no campo; montar tubulações, eletrodutos e instalações elétricas para instrumentação. Disciplina: NOÇÕES DE METROLOGIA Competência(s): Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos de instrumentação, considerando aspectos de QSMS. Habilidades/atitudes Conhecimentos Nº de aulas
previstas Metodologia de
Ensino Avaliação Recursos Didáticos
- Conhecer os fundamentos e métodos de medição; - Fazer em nível básico uma análise dos dados de medição; - Identificar erros no sistema.
- Noções de Metrologia - Terminologia na Metrologia
- Portaria 029 do INMETRO.
- Noções de Tagueamento - Algarismos significativos - Confiabilidade Metrológica
- Erros; - Precisão; - Exatidão; - Propagação de erros.
24
- Expositivo/ Dialogado - Estudo de caso - Estudo em Grupo
- Prova Discursiva - Prova Objetiva - Prova prática
- Apostila - Quadro negro -Transparências - Equipamentos - Instrumentos de medição
18
Plano de Ensino
Função: INSTRUMENTISTA MONTADOR Principais atribuições: utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o trabalho; confeccionar e adaptar tomadas de impulso para instrumentos de processo; realizar selagem de instrumentos; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; ler e interpretar diagramas de montagem; preservar os instrumentos / equipamentos no campo; montar tubulações, eletrodutos e instalações elétricas para instrumentação. Disciplina: QSMS Competência(s): Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos de instrumentação, considerando aspectos de QSMS. Habilidades/atit
udes Conhecimentos Nº de aulas
previstas Metodologia de Ensino Avaliação Recursos Didáticos
- Utilizar EPI e seguir os procedimentos ou normas de segurança.
- Noções de Segurança industrial;- Higiene do trabalho.
16
- Expositivo/ Dialogado - Estudo em Grupo - Estudo de Caso
- Prova Oral - Prova Objetiva
- Apostila - Quadro negro -Transparências
19
Plano de Ensino
Função: INSTRUMENTISTA MONTADOR Principais atribuições: utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o trabalho; confeccionar e adaptar tomadas de impulso para instrumentos de processo; realizar selagem de instrumentos; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; ler e interpretar diagramas de montagem; preservar os instrumentos / equipamentos no campo; montar tubulações, eletrodutos e instalações elétricas para instrumentação. Disciplina: TÉCNICAS DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO Competência(s): Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos de instrumentação, considerando aspectos de QSMS. Habilidades/atitudes Conhecimentos Nº de aulas
previstas Metodologia de
Ensino Avaliação Recursos Didáticos
- Especificar, identificar e utilizar materiais e equipamentos para montagem na área industrial; - Executar a montagem de instrumentos e equipamentos na área industrial; - Transportar instrumentos, equipamentos, ferramentas e/ou peças sobressalentes
- Considerações gerais sobre sistema de segurança industrial; - Simbologia de Instrumentação; - Ferramentas e materiais aplicados em instrumentação industrial
- Torquímetro, furadeira, compasso, vazador, punção, chave inglesa, trena, régua, arco de serra, esquadro, tubos;
- Montagem de bandejas; - Práticas de montagem e desmontagem de instrumentos; - Identificação e montagem de tubulação para instrumentação; - Identificação e montagem de instalação elétrica para instrumentação;
- Instalação de suporte de painéis, encaminhamento de eletrodutos e acessórios, lançamento de cabos
- Noções de Selagem
140
30% teoria 70% Prática
- Expositivo/ Dialogado - Demonstração Prática - Laboratório
- Prova Discursiva - Prova Objetiva - Prova prática
- Apostila - Quadro negro -Transparências - Ferramental - Materiais e peças - Equipamentos
20
Bibliografia
1- Áreas Classificadas
BEGA, Egidio A.: Instrumentação Industrial - Interciência - Rio de Janeiro - 2003
TEIXEIRA, Paulo F.: Apostila de Áreas Classificadas - SENAI-PR 2002.
2- Noções de Instrumentação Industrial
TEIXEIRA, Paulo F.: Apostila de Instrumentação Básica - SENAI-PR 2002
BEGA, Egidio A.: Instrumentação Industrial - Interciência - Rio de Janeiro - 2003
BEGA, Egidio A.: Instrumentação Aplicada a Controle de Caldeiras - Interciência - Rio de Janeiro - 2003
PETROBRAS - SENAI: Curso de Formação de Operadores - 2002
FIALHO, Arivelto Bustamante: Instrumentação Industrial; São Paulo; editora Érica; 2002.
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas: NBR 8190 - Simbologia de instrumentação; Rio de Janeiro; ABNT; 1983.
ALVES, José Luiz Loureiro: Instrumentação, controle e automação de processos; Rio de Janeiro; editora LTC; 2005.
3- Noções de Metrologia
Norma ISO 9000: junho/1990
Norma ISO 10012-1: novembro/1993
Confiabilidade Metrológica , Fundação Carlos Alberto Vanzolini ,Roberto Rotondaro e Herman Strul
21
Curso de Calibração de instrumentos para Laboratório, Instituto Brasileiro de Petróleo, José Carlos Valente de Oliveira e Paulo Roberto
Guimarães Couto.
Identificação de Instrumentos – norma N-901 a – Petrobrás: 1983
Simbologia de Instrumentação – ABNT – norma NBR – 8190: 1983
Instrumentation Symbols and Identification – ANSI/ISA S.5.1: 1992
Manual de Tagueamento e Simbologia de Instrumentação:
Engenharia Eletricidade Nestlé: 1996
Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia, INMETRO: 1995.
Curso de Confiabilidade Metrológica Aplicada à série ISO 9000,Divisão de Consultoria em Qualidade do BUREAU VERITAS do Brasil:
1994
Revista Instec: março/1994
4- Técnicas de Montagem e Instalação de Instrumentação
PETROBRÁS ABASTECIMENTO: Instrumentação - Volumes 1,2,3 e 4, 2004, Rio de Janeiro
SENAI/CST: Ferramentas e seus Acessórios - CPM - Programa de certificação de pessoal de manutenção, Espírito Santo, 1996.
SENAI/CETIND: Apostila de Instrumentação - Instrumentista Montador; Elaborado por José Raimundo - SENAI DR BA - Bahia – 2004.
22