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Joaquim GondimSUPERINTENDENTE DE USOS MÚLTIPLOS DA ANA
Brasília, 4/11/2009
USO MÚLTIPLO DAS ÁGUAS
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BRASIL
12% dos recursos hídricos superficiais do
Planeta
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NORMAIS CLIMATOLÓGICAS
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RIOS DE DOMÍNIO UNIÃO E ESTADOS
Domínio EstadualDomínio da União
Desafio da integração e
da articulação
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DISPONIBILIDADEDEMANDAS
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POLUIÇÃO
DISPONIBILIDADE DEMANDAS
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RECURSOS HÍDRICOSCENÁRIO ATUAL
O Brasil dispõe de instrumentos
jurídico-legais, técnicos e
institucionais para a gestão de recursos hídricos
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Lei 9.433/97
A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas
BASE LEGAL
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HIDROELETRICIDADE
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Grande dependência de onde, quando e quanto
chove
SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO
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Cmáx = 392,5 mCmín = 380,5 m
H = 12 m
RESERVATÓRIO DE SOBRADINHO
Vmáx = 34,117 bilhões de m³Vmín = 5,448 bilhões de m³VU = 28,669 bilhões de m³
Qmédio = 2.678 m³/s
Rio Barrado: Rio São Francisco
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Rio São Francisco em JuazeiroVazões observadas - Juazeiro (a jusante de Sobradinho)
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
jan/31 dez/40 dez/50 dez/60 dez/70 dez/80 dez/90 dez/00Tempo
Vazã
o (m
³/s) Tr
ês M
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COMBOIOS DE COMBUSTÍVEIS E GRÃOSNAVEGAÇÃO
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Principais dificuldades apontadas pelo setor no uso múltiplo
Construção de barragens sem a inclusão das obras de transposição:
• Nos rios navegáveis e navegados;
• Nos rios potencialmente navegáveis;
• Naqueles rios em que a barragem cria a possibilidade de uso múltiplo: navegação (além da regularização para o abastecimento, do controle de enchentes, da aqüicultura, entre outros).
Irregularidade ou insuficiência de níveis d’água mínimos para garantia da navegação.
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A Lei N° 9.984, de 17 de julho de 2000, que cria a Agência Nacional de Águas – ANA, dispõe que cabe a ANA definir e fiscalizar as condições de operação de reservatórios por agentes públicos e privados, visando a garantir o uso múltiplo dos recursos hídricos, conforme estabelecido nos planos de recursos hídricos das respectivas bacias hidrográficas, e que no caso de reservatórios de aproveitamentos hidrelétricos a definição será efetuada em articulação com o Operador Nacional do Sistema Elétrico –ONS.
Base Legal
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ILHA SOLTEIRA
RIO PARANÁ
CANALPEREIRA BARRETO
N. AVANHANDAVA
ENROCAMENTO
RIO TIETÊIBITINGA BARIRI
B.BONITA
446,50 m47,8% VU
PROMISSÃO
381,00 m28,75% VU
TRÊS IRMÃOS
325,40 m45,7% VU
Hidrovia Tietê-ParanáHidrovia Tietê-Paraná
Nível Mínimo para Nível Mínimo para NavegaçãoNavegação
Articulação Articulação InstitucionalInstitucional
ONSONS
ANEELANEEL
ANAANA
Dep. Hidroviário da Dep. Hidroviário da Secr. de Estado dos Secr. de Estado dos
Transporte-SPTransporte-SP
Agentes de Geração (CESP Agentes de Geração (CESP e AES-Tietê)e AES-Tietê)
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X
CONFLITOS PELO USO DA ÁGUAGERAÇÃO DE
ENERGIA
UHE Tucuruí
NAVEGAÇÃO
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VISÃO DO FUTURO
NOVAS USINAS
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Base Técnica para processo decisório participativo
Processo para estabelecimento do pacto pelo uso da água
Mecanismo de articulação com outras esferas de planejamento
Longo prazo - horizonte compatível com implementação
PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS
Os Planos também tem a função de identificar os potenciais conflitos existentes na sua unidade de atuação e propor soluções aos mesmos (Lei 9.433/97).
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Plano Estratégico de Recursos Hídricos
DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS
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O Plano Estratégico de Recursos Hídricos não é setorial, depende da capacidade de negociação
intra e intergovernamental e público-privada.
O Plano deverá ser adaptativo, periodicamente avaliado.
PREMISSAS DO PLANO
O Plano deverá ser elaborado de forma participativa (Lei 9.433)
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Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos
RIOS TOCANTINS E ARAGUAIARIOS TOCANTINS E ARAGUAIA
Realidade da Região e Questões EstratégicasDIAGNÓSTICO
CENÁRIOS
DIRETRIZES
PROGRAMAS
Visão de Futuro da Região frente ao Crescimento Econômico e às Ações
de Gestão
Ações de Gestão para Evitar ou Minimizar
Problemas de Hoje e do Futuro
Aval
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Geração de Energia
UHE LAJEADO
UHE PEIXE-ANGICAL
UHE CANA BRAVA
UHE SERRA DA MESA
UHE TUCURUÍ
UHE ESTREITO
POTENCIAL INSTALADOPOTENCIAL INSTALADO
11.816 MW (16% país)
6 UHE (11.475 MW)+ 2 UHE + 16PCH
UHE Tucuruí UHE Tucuruí 8.365 MW
POTENCIAL DE GERAÇÃOPOTENCIAL DE GERAÇÃOTotal: 23.825 MW
Distribuição: 84% Tocantins - 16% AraguaiaPotencial do rio Araguaia: reinventário
PLANO DECENAL (2007 - 2016)
12 empreendimentos (6.986 MW) a construir, sendo Estreito em construção
UHE SÃO SALVADOR
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Transportes
Eclusa de Lajeado
Eclusa de Tucuruí
Eclusa de Estreito
Corredor Centro-Norte
- Rodovia Belém-Brasília
Ferrovia Carajás
Navegação comercial depende da construção de eclusas
Rodovia BR-158
Ferrovia Norte-Sul1996-2006: movimentação de 4,9 mi t
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Conflitos pelo Uso da Água Objetivo: Garantir o aproveitamento múltiplo e integrado dos
recursos hídricos, em especial da hidroenergia e navegação, de forma sustentável.
Ações no horizonte do Plano:
- Priorizar a construção dos empreendimentos hidroenergéticos no rio Tocantins;
- Proteger a bacia do rio do Sono;
- Proteger o médio curso do rio Araguaia (Ilha do Bananal) - intervenções e barramentos planejados na bacia devem assegurar que não haja alteração de sua dinâmica fluvial;
- Concluir as eclusas já iniciadas (Tucuruí e Lajeado) e a de Estreito simultaneamente com as obras da Usina tornando realidade a Hidrovia do Tocantins;
- Implantar um sistema integrado de gestão dos reservatórios do rio Tocantins, visando o uso múltiplo e o controle da qualidade das águas.