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“OTIMIZAÇÃO DE CICLO DE TURBINAS COM TRÊS EXTRAÇÕES”

Edoardo Giovanni Jasmin Mies

Projeto de Graduação apresentado ao Curso de

Engenharia Mecânica da Escola Politécnica,

Universidade Federal do Rio de Janeiro, como

parte dos requisitos necessários à obtenção do

título de Engenheiro Mecânico.

Orientador: Marcelo J. Colaço.

Rio de Janeiro

MARÇO de 2015

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MIES, Edoardo Giovanni Jasmin.

Otimização de Ciclo de Turbina a Vapor com Três

Extrações - Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola Politécnica,

2015.

X ,44 p.: il.; 29,7 cm.

Orientador: Marcelo José Colaço

Projeto de Graduação – UFRJ/ Escola Politécnica/

Curso de Engenharia Mecânica, 2015.

Referências Bibliográficas: p.46.

1. Otimização 2.Turbinas a vapor. 3. Método do Gradiente

Conjugado. 4. Ciclo Rankine. I. José Colaço, Marcelo. II.

Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola

Politécnica, Curso de Engenharia Mecânica. III. Titulo.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho ao meu avô Magnus Cesar Mies, falecido no dia 14/12/2014,

muito obrigado pelo incentivo e ensinamentos na vida, sentirei para sempre sua falta.

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AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer, primeiramente, minha família pelo apoio e ajuda durante

todos esses anos. Minha mãe Claudia Jasmin por ter me fornecido todas as

possibilidades para crescer e amadurecer, além de todo amor e atenção. Meu pai

Humberto Mies, pelo exemplo, amizade, confiança e conselhos. Meu padastro Roberto

e minha madastra Stael, eu também agradeço por serem meus segundos pai e mãe na

vida.

Meus avós paternos, Magnus e Glória, que infelizmente não posso mais ver, mas

que nunca saíram da minha memória. Meus avós maternos Shirley e Carlos por me

tratarem verdadeiramente como filho durante todos esses anos de convivência,

agradeço muito pelo amor de todos os outros familiares.

Também gostaria de agradecer meus irmãos pelo amor e atenção por todos esses

anos, Gustavo, Leonardo e Rodrigo, eu amo muito todos. Agradeço também aos irmãos

de coração Carlos e Natália.

Gostaria de agradecer a todo departamento de engenharia mecânica da UFRJ pela

educação de qualidade que me foi oferecida. Em particular eu agradeço ao meu

professor e orientador Marcelo Colaço pela atenção, paciência e amizade durante todo

o curso, principalmente durante o projeto.

Agradeço a Sami M. Ayad por sua contribuição, pela de criação do módulo

Thermodynamic Properties Calculator.

Gostaria de agradecer a minha namorada Marina Castro pelo apoio e o amor

durante essa fase final da faculdade. Também aos meus amigos do trabalho Carolina

B., que me auxiliou e me apoiou muito durante o projeto, Carolina F., Daniel, Elôana e

Valmir. Aos amigos de mecânica, André, Klaus, Luiz, Frederico, Pedro e Thiaron pelo

apoio e força durante esses anos. Por fim queria agradecer meus amigos de infância,

com quem eu convivo e amo há mais de 15 anos, Arthur, Julia, Luisa, Rodrigo e Tila.

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Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte

dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Mecânico.

“Otimização De Ciclo De Turbina a Vapor Com Três Extrações”

Edoardo Giovanni Jasmin Mies

Março/2015

Orientador: Marcelo Colaço

Curso: Engenharia Mecânica

Ciclos de turbinas a vapor apresentam um aumento de eficiência quando são propostas

extrações e reaquecimentos em sua linha. Estes são largamente usados na indústria de

processos e também na de geração de energia. Um ciclo de Rankine com

superaquecimento e três extrações será analisado termodinamicamente e terá sua

potência e eficiência térmica otimizadas pelo Método do Gradiente Conjugado em

linguagem Fortran.

Palavras-chave: Turbinas a vapor, otimização, método do gradiente conjugado, ciclo

Rankine, extrações.

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Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the

requirements for the degree of Engineer.

“Optimization of a steam turbine cycle with three extractions”

Edoardo Giovanni Jasmin Mies

March/2015

Advisor: Marcelo Colaço

Course: Mechanical Engineering

Steam turbine cycle can increase their termal efficency by adding extractions, feed water

heaters and reheating. These techniques are widely used in the process industry as well

as in the power generation. A Rankine cycle with superheating and three extractions will

be analyzed thermodynamically and have its power and thermal efficiency optimized by

the Conjugate Gradient Method in Fortran.

Key-words: steam turbine, conjugate gradient method, Rankine cycle, extractions.

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Sumário

1. Introdução ............................................................................................................. 1

1.1. Turbinas a vapor ............................................................................................. 1

1.2. Motivação e Objetivo ...................................................................................... 2

1.3. Dados ............................................................................................................. 3

2. Revisão Bibliográfica ............................................................................................. 4

3. Problema Proposto ............................................................................................... 6

3.1. Ciclo Proposto ................................................................................................ 6

3.2. Equacionamento ............................................................................................. 9

4. Métodos de Otimização....................................................................................... 12

4.1. Método Steepest Descent ............................................................................. 12

4.2. Método do Gradiente Conjugado .................................................................. 13

5. Modelagem do Programa .................................................................................... 14

5.1. Modelo do Ciclo Proposto ............................................................................. 14

5.2. Funcionamento do Programa ....................................................................... 17

5.3. Otimização do Ciclo Proposto ....................................................................... 18

6. Resultados e Discussões .................................................................................... 20

6.1. Abordagem sem Otimização ......................................................................... 20

6.2. Abordagem com Otimização ......................................................................... 23

7. Conclusão ........................................................................................................... 44

Referências ................................................................................................................ 46

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1. Introdução

1.1. Turbinas a vapor

A turbina a vapor é uma máquina térmica que transforma a energia do vapor

pressurizado em energia cinética a partir do uso de expansores. Nesse processo ocorre

o aumento da velocidade e a queda da pressão e da temperatura do fluido. O

componente principal da turbina de vapor é o rotor, que conta com palhetas na

extremidade de sua circunferência. O vapor é direcionado para as palhetas, criando um

momento no eixo que produz trabalho mecânico. As turbinas a vapor, como por exemplo

a da Figura 1.1, são usadas para o acionamento de geradores elétricos, bombas,

compressores, sopradores, etc. [1].

Figura 1.1: Turbina a Vapor [2]

Para que a energia do vapor, em forma de pressão, seja transformada em energia

cinética, é necessário o aquecimento do fluido em uma caldeira. Nela o estado físico da

água muda de líquido para vapor (normalmente superaquecido), aumentando sua

pressão e temperatura e diminuindo seu volume específico. Na turbina, o vapor é

expandido nas palhetas para produzir trabalho mecânico. Após isso, o fluido passa por

um condensador, mudando novamente de fase para o estado líquido e depois é

bombeado até a pressão de alta, antes de entrar novamente na caldeira.

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1.2. Motivação e Objetivo

O calor fornecido pela caldeira pode ser gerado com grande variedade de

combustíveis, como carvão mineral, gás natural, diesel, biocombustíveis, etc. Isso, além

de demonstrar a versatilidade dessa máquina térmica, evidencia a grande importância

da otimização da turbina a vapor, já que o consumo de combustíveis fósseis é uma

preocupação, não só no campo energético, como também no campo ambiental.

Também é importante ressaltar que mais de 50% de toda energia elétrica produzida no

planeta é obtida a partir de plantas energéticas movidas a turbinas a vapor [3]. Isso pode

ser observado na Figura 1.2 abaixo.

Figura 1.2: Capacidade Mundial Instalada em 2007 [3]

O objetivo desse trabalho é maximizar a eficiência térmica e o trabalho líquido de

um ciclo Rankine com 3 (três) extrações na turbina e 2 (dois) aquecedores, sendo

ambos de superfície (ou fechados), a partir do uso de tabelas termodinâmicas da água,

equações de balanço de energia e princípios termodinâmicos. Foi desenvolvida uma

ferramenta em linguagem Fortran para a modelagem do ciclo e também para a aplicação

de técnica de otimização (Método do Gradiente Conjugado de Fletcher-Reeves),

utilizando-se as pressões de extração como variáveis.

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1.3. Dados

As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

sendo interpoladas a partir do módulo criado por Sami. M. Ayad, que apresenta uma

série de sub-rotinas e funções que retornam os valores esperados.

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2. Revisão Bibliográfica

Quando aquecedores (trocadores de calor) são adicionados no ciclo de Rankine, o

intuito é aumentar a temperatura na qual o fluido chega às caldeiras [5], diminuindo a

quantidade de combustível necessária para levar o fluido até o estado superaquecido,

o que irá resultar em um aumento no rendimento térmico do ciclo, aumentando, assim,

a eficiência térmica do ciclo.

Todavia, quando se aumenta o número de estágios de aquecedores, o custo inicial

do sistema cresce da mesma maneira. A Ref. [6] faz uma análise termo econômica para

otimizar a quantidade de aquecedores em uma planta de geração de energia, conforme

mostrado na Figura 2.1.

Figura 2.1: Variação de Economias na Rede por N° de Aquecedores [6]

Outros estudos apresentam análises e otimizações para ciclos de Rankine com

múltiplas extrações na turbina.

Em [7], são apresentados modelos matemáticos não-lineares para a otimização de

sistemas contendo turbinas a vapor com múltiplas extrações, decompondo cada

extração em turbinas simples e modelando-as em série. O detalhamento dos

aquecedores e os parâmetros das extrações controladas e não controladas também são

modelados. Os resultados foram que, comparado com o sistema de operação

tradicional, ao menos 1,47% dos gastos com manutenção são salvos, desconsiderando

o desligamento de equipamentos. Quando este é considerado, até 5,47% dos gastos

com manutenção são salvos.

A Ref. [8] apresenta a modelagem e otimização termo econômica de uma planta

energética movida a turbina a vapor. Os valores reais da planta foram utilizados para a

modelagem e verificação dos resultados. A temperatura de entrada na turbina, pressão

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da caldeira, pressões de extração, eficiências isentrópicas das bombas e das turbinas,

pressão de reaquecimento e pressão do condensador formaram 15 (quinze) variáveis

de projeto. A otimização foi feita utilizando o algoritmo NSGA-II, maximizando a

eficiência térmica e minimizando os custos. Como resultado, houve um aumento de

3,76% na eficiência térmica e uma diminuição de 3,84% do custo simultaneamente.

Plantas de cogeração também apresentam análises termo econômicas, como a ref.

[9], que apresenta uma otimização para minimização do custo global de aquisição e

operação do sistema, denominado custo de produção exergética (CPE). A otimização é

feita através de métodos algébricos e também métodos funcionais.

Ciclos de Rankine Orgânicos (CRO) representam uma alternativa na produção de

energia. Utilizando fluidos orgânicos que trabalham em um intervalo de temperatura

menor (até 300°C [10]), este ciclo é aplicado em diversos campos, como:

aproveitamento térmico de energia solar, gases de exaustão de turbina, caldeiras

domésticas e calor residual industrial. Em [11], é apresentado um estudo de escolha de

fluido a ser utilizado no CRO. A otimização resultou em, por ordem de eficiência térmica,

n-butano, R245fa, R123, n-pentano, HFE7000, SES36, R134a, R1234yf; e, por ordem

termo econômica, n-butano, n-pentano, SES36, R234fa, R123, HFE7000, R134a,

R123yf. A ref. [12] demonstra otimizações para um CRO utilizando HFC-245fa como

fluido. Os resultados são que a maximização do calor de exaustão é a melhor maneira

de aumentar a potência do sistema e sua eficiência. Também que a temperatura de sub-

resfriamento deve ser pequena (0,5 K a 0,6 K), além de que, quando a temperatura

externa for muito alta, a eficiência e a potência do sistema irão deteriorar, possivelmente

excedendo até 30% dos estados nominais.

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3. Problema Proposto

3.1. Ciclo Proposto

No trabalho aqui proposto, será apresentado um ciclo superaquecido com três

extrações da turbina; com dois aquecedores, ambos de superfície (fechados); e com

duas válvulas de expansão. O objetivo dos aquecedores é aumentar a temperatura do

fluido antes de entrar na caldeia, requisitando menos energia para aquecer

completamente o vapor até a temperatura máxima do ciclo. A Figura 3.1 mostra o ciclo

em questão. A numeração adotada no diagrama para identificar os pontos do ciclo será

mantida ao longo do texto.

Antes, deve ser definida uma notação para os cálculos aqui apresentados, conforme

a seguir:

𝑨𝒏

𝐴 é uma variável que representará as propriedades termodinâmicas ou

características do fluido (ℎ para entalpia, 𝑠 para entropia, 𝑃 para pressão, 𝑇 para

temperatura e 𝑥 para título) e 𝑛 é o ponto do ciclo onde se encontra.

As frações de extrações estão representam a relação entre a vazão mássica que

passa no ponto divido pela vazão mássica total no ciclo. Assim define-se:

𝒚𝟏, 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒂 𝒆𝒙𝒕𝒓𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒕𝒖𝒓𝒃𝒊𝒏𝒂,𝒏𝒂 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐 𝑷𝟔

𝒚𝟐, 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒂 𝒆𝒙𝒕𝒓𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒕𝒖𝒓𝒃𝒊𝒏𝒂,𝒏𝒂 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐 𝑷𝟕

𝒚𝟑, 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒂 𝒆𝒙𝒕𝒓𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒕𝒖𝒓𝒃𝒊𝒏𝒂,𝒏𝒂 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐 𝑷𝟖

Por definição:

𝑦3 = 1 − 𝑦1 − 𝑦2 (3.1)

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Figura 3.1: Ciclo Proposto

O fluido será evaporado e superaquecido no processo 4-5. A expansão na turbina

ocorre em três fases: a primeira sai da turbina na pressão 𝑃6, indo para um aquecedor

fechado (A2 na Figura 3.1), a segunda sairá na pressão 𝑃7, se dirigindo a outro

aquecedor fechado (A1 na Figura 3.1), e, por fim, o restante do fluido é expandido até a

pressão 𝑃8 para entrar no condensador. Nesse, acontece a mistura das frações 𝑦1 (que

passou por um aquecedor A2, por uma válvula de expansão e entrou no aquecedor A1),

𝑦2 (que saiu junto com 𝑦1 do segundo aquecedor A1, passando por outra válvula de

expansão) e 𝑦3. A vazão mássica total (𝑦1 + 𝑦2 + 𝑦3) passa pelos aquecedores e entra

novamente na caldeira. Os dados de entrada serão as pressões 𝑃5, 𝑃6, 𝑃7 e 𝑃8, além da

temperatura 𝑇5. Nesse ciclo, será calculado o trabalho da turbina (𝑤𝑡𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑎) e também

da bomba (𝑤𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎), além dos valores das frações de extrações 𝑦1, 𝑦2 e 𝑦3 e, por fim, a

eficiência térmica (𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎).

Algumas considerações serão feitas para definir completamente certos pontos do

ciclo. Os pontos 1, 9 e 12 estão em estado de líquido saturado, definindo que seu título

é exatamente igual a zero. Já os pontos 2, 3, 4 e 5 apresentam a mesma pressão 𝑃5,

que é a mais alta do ciclo. Assim como os pontos 7, 10 e 12 estão na pressão 𝑃7, os

pontos 6 e 9 estão na pressão 𝑃6 e os pontos 1, 8 e 11 estão na pressão 𝑃8.

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Os processos 2-1, 5-6, 5-7 e 5-8 apresentam irreversibilidades, assim para a

realização dos cálculos é necessária a criação dos pontos 2s, 6s, 7s e 8s que

representarão o final dos processos completamente reversíveis. Em ambas as válvulas

há um estrangulamento isoentálpico. A perda de carga nos equipamentos e nas

tubulações não foi considerada.

Todo o ciclo pode ser resumido em um gráfico T-s apresentado abaixo na Figura

3.2. Também é apresentada a Tabela 3.1, mostrando algumas características do

mesmo.

Tabela 3.1: Resumo do Ciclo Proposto

Ponto Pressão Temperatura Entalpia Entropia Título

1 𝑷𝟏 = 𝑷𝟖 𝑻𝟏 𝒉𝟏 𝒔𝟏 𝒙𝟏 = 0%

2 𝑷𝟐 = 𝑷𝟓 𝑻𝟐 𝒉𝟐 𝒔𝟐 -

2s 𝑷𝟐𝒔 = 𝑷𝟐 𝑻𝟐𝒔 𝒉𝟐𝒔 𝒔𝟐𝒔 = 𝒔𝟏

3 𝑷𝟑 = 𝑷𝟓 𝑻𝟑 = 𝑻𝟏𝟐 𝒉𝟑 𝒔𝟑 -

4 𝑷𝟒 = 𝑷𝟓 𝑻𝟒 = 𝑻𝟗 𝒉𝟒 𝒔𝟒 -

5 𝑷𝟓 𝑻𝟓 𝒉𝟓 𝒔𝟓 -

6 𝑷𝟔 𝑻𝟔 𝒉𝟔 𝒔𝟔 𝒙𝟔

6s 𝑷𝟔𝒔 = 𝑷𝟔 𝑻𝟔𝒔 𝒉𝟔𝒔 𝒔𝟔𝒔 = 𝒔𝟓 𝒙𝟔𝒔

7 𝑷𝟕 𝑻𝟕 𝒉𝟕 𝒔𝟕 𝒙𝟕

7s 𝑷𝟕𝒔 = 𝑷𝟕 𝑻𝟕𝒔 𝒉𝟕𝒔 𝒔𝟕𝒔 = 𝒔𝟓 𝒙𝟕𝒔

8 𝑷𝟖 𝑻𝟖 𝒉𝟖 𝒔𝟖 𝒙𝟖

8s 𝑷𝟖𝒔 = 𝑷𝟖 𝑻𝟖𝒔 𝒉𝟖𝒔 𝒔𝟖𝒔 = 𝒔𝟓 𝒙𝟖𝒔

9 𝑷𝟗 = 𝑷𝟔 𝑻𝟗 𝒉𝟗 𝒔𝟗 𝒙𝟗 = 0%

10 𝑷𝟏𝟎 = 𝑷𝟕 𝑻𝟏𝟎 𝒉𝟏𝟎 = 𝒉𝟗 𝒔𝟏𝟎 𝒙𝟏𝟎

11 𝑷𝟏𝟏 = 𝑷𝟖 𝑻𝟏𝟏 𝒉𝟏𝟏 = 𝒉𝟏𝟐 𝒔𝟏𝟏 𝒙𝟏𝟏

12 𝑷𝟏𝟐 = 𝑷𝟕 𝑻𝟏𝟐 𝒉𝟏𝟐 𝒔𝟏𝟐 𝒙𝟏𝟐 = 0%

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Figura 3.2: Gráfico T-s do Ciclo Proposto

3.2. Equacionamento

Aplicando a Primeira Lei da termodinâmica em sua forma de regime permanente,

serão formadas as equações características de cada um dos equipamentos do ciclo.

Começando pela turbina e considerando o processo adiabático e reversível, tem-se:

𝑤𝑡𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑎 =�̇�𝑡𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑎�̇�

= 𝑦1(ℎ5 − ℎ6) + 𝑦2(ℎ5 − ℎ7) + 𝑦3(ℎ5 − ℎ8) (3.2)

Os valores da entropia 𝑠5 e da entalpia ℎ5 são definidos graças aos valores de

temperatura 𝑇5 e de pressão 𝑃5 que são dados fixos do problema. Já as entropias 𝑠6s, 𝑠7s

e 𝑠8s estão definidos, pois, os processos 5-6s, 5-7s e 5-8s são isentrópicos (Segunda

Lei da termodinâmica na sua forma de regime permanente), como esses pontos também

apresentam 𝑃6, 𝑃7, e 𝑃8 definidos, as entalpias ℎ6s, ℎ7s e ℎ8s estão também definidas.

Considerando-se as irreversibilidades nos processos 5-6, 5-7 e 5-8, as entalpias

ℎ6, ℎ7 e ℎ8 serão calculadas utilizando-se os valores das entalpias ℎ6s, ℎ7s e ℎ8s e

também da eficiência isentrópica da turbina (ηturb).

𝒉𝟔 = 𝒉𝟓 − 𝛈𝐭𝐮𝐫𝐛 (𝒉𝟓 − 𝒉𝟔𝐬) (3.3)

ℎ7 = ℎ5 − ηturb (ℎ5 − ℎ7s) (3.4)

ℎ8 = ℎ5 − ηturb (ℎ5 − ℎ8s) (3.5)

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O mesmo princípio da Primeira Lei da termodinâmica em sua forma de regime

permanente pode ser aplicado para a bomba. O processo também pode ser idealizado

como adiabático e reversível:

𝑤𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 =�̇�𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎�̇�

= (ℎ2 − ℎ1) (3.6)

O valor da entropia 𝑠1 e da entalpia ℎ1 são definidos graças aos valores de pressão

𝑃1 e do título 𝑥1 que estipula o estado físico do ponto 1 como líquido. A entalpia ℎ2s será

calculada lembrando que o processo 1-2s é isentrópico (Segunda Lei da termodinâmica

na sua forma de regime permanente), assim definindo que 𝑠1 = 𝑠2s e também

considerando que a pressão 𝑃2 já está definida.

Assim como para a turbina, as irreversibilidades do processo 1-2 também devem ser

consideradas, a entalpia ℎ2 é calculada a partir da entalpia ℎ2s e também pela eficiência

isentrópica da bomba (η𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎).

ℎ2 = ℎ1 + η𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 (ℎ2s − ℎ1) (3.7)

Na caldeira o processo é aproximado por uma troca de calor a pressão constante:

𝑞𝑐𝑎𝑙𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 =�̇�

�̇�= (ℎ5 − ℎ4)

(3.8)

O valor da entalpia ℎ5 já está definido, já a entalpia ℎ4 é obtida a partir do valor de

da temperatura 𝑇4 e da pressão 𝑃4.

Em ambas as válvulas de expansão, o processo é idealizado por um

estrangulamento isoentálpico, assim:

ℎ9 = ℎ10 (3.9)

ℎ11 = ℎ12 (3.10)

Os valores das entalpias ℎ9 e ℎ11 são definidos a partir dos valores das pressões 𝑃9

e 𝑃11 e também pelos títulos 𝑥9 e 𝑥11.

Nos aquecedores, por hipótese, a troca de calor acontece de forma ideal, assim:

𝑇9 = 𝑇4 (3.11)

𝑇12 = 𝑇3 (3.12)

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O balanço de energia nos aquecedores será:

ℎ3 + 𝑦1ℎ6 = ℎ4+𝑦1ℎ9 (3.13)

𝑦2ℎ7 + ℎ2 + 𝑦1ℎ10 = ℎ3+(𝑦1+𝑦2)ℎ12 (3.14)

O trabalho líquido do ciclo e a eficiência térmica são calculados a partir das

equações:

𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑤𝑡𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑎 −𝑤𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 (3.15)

𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 =𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

𝑞𝑐𝑎𝑙𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎

(3.16)

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4. Métodos de Otimização

A otimização de parâmetros tem como objetivo maximizar ou minimizar uma certa

função para pontos ótimos que resultaram nos melhores resultados para o problema

[13]. Para essa solução, deve-se inicialmente definir qual a variável está sob avaliação,

ou seja, qual será maximizada ou minimizada, essa será a função objetivo:

𝑼 = 𝑼(𝐱); 𝒙 = {𝐱𝟏, 𝐱𝟐, … , 𝐱𝐍} (4.1)

Onde 𝑥1, 𝑥2, … , 𝑥𝑁 são todas as variáveis em consideração, que poderão alterar os

valores da função objetivo, aumentando ou diminuindo seu valor absoluto.

As técnicas de minimização apresentadas serão de caráter determinístico, se

baseiam em métodos iterativos para, depois de um certo valor de iterações, convergir

para um valor mínimo da função objetivo. A forma geral deste método pode ser escrita

como:

𝐱𝐤+𝟏 = 𝐱𝐤 + 𝛂𝐤𝐝𝐤 (4.2)

Onde x é o vetor com os parâmetros, α é o tamanho do passo de iteração, d é a direção

da descida e k será o número da iteração.

Um passo de otimização será aceitável se 𝑈𝑘+1 < 𝑈𝑘. A direção de descida 𝑑 irá

gerar um passo aceitável se e somente se existir a matriz positiva definida R, tal que

𝐝 = −𝐑∇𝑈 [13].

Um ponto estacionário da função objetivo é aquele onde ∇𝑈 = 0. O melhor que

podemos esperar sobre qualquer método gradiente é que ele convirja para um ponto

estacionário. A convergência para o mínimo real pode ser garantida somente se for

possível se mostrar que a função objetivo não tem nenhum outro ponto estacionário. Na

prática, no entanto, alcança-se o mínimo local de um vale onde o valor inicial se

encontrava para o processo iterativo [13].

4.1. Método Steepest Descent

O princípio deste método, que é o mais simples dos métodos gradientes, é direcionar

a descida do valor da função objetivo no sentido da maior variação do gradiente da

mesma função, encontrando, assim, um mínimo local. Para isso, definimos:

𝐝𝐤 = −𝛻𝑈(𝐱𝐤) (4.3)

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Apesar de ser a escolha mais comum para a direção de descida, o uso da direção

do gradiente não é muito eficiente. Normalmente o método Steepest Descent inicia com

grandes variações da função objetivo, todavia, quando o mínimo local está próximo de

ser alcançado, a taxa de convergência se torna muito baixa [13].

4.2. Método do Gradiente Conjugado

Com o objetivo de aumentar a taxa de convergência do método de Steepest

Descent, o método do gradiente conjugado fornece direções de descida que são a

combinação linear da direção do gradiente com direções de descida de iterações

anteriores [13]. Uma forma geral pode ser apresentada como:

𝐝𝐤 = −𝛻𝑈(𝐱𝐤) + 𝛾𝑘𝐝𝐤+𝟏 + 𝜓𝑘𝐝𝐪 (4.4)

Onde γk e ψk representam os coeficientes de conjugação e o sobrescrito q denota a

estratégia do recomeço aplicada ao processo iterativo do método do gradiente

conjugado.

Diversas versões do método conjugado foram descritas na literatura, variando a

direção computacional da descida dada pela equação (4.4). A versão utilizada será a de

Fletcher-Reeves, para isso os valores dos coeficientes conjugados serão:

𝛾𝑘 =‖𝛻𝑈(𝐱𝐤)‖

𝟐

‖𝛻𝑈(𝐱𝐤−𝟏)‖𝟐, 𝑐𝑜𝑚 𝛾0 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑘 = 0

(4.5)

𝜓𝑘 = 0, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑘 = 0,1,2… (4.6)

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14

5. Modelagem do Programa

5.1. Modelo do Ciclo Proposto

O caso proposto na Figura 3.1 será modelado em linguagem Fortran, com uso de

tabelas termodinâmicas da água para a obtenção dos dados termodinâmicos de cada

ponto do ciclo. Sendo assim, é necessária a interpolação dos valores das tabelas. O

programa possui então um módulo, o Thermodynamic Properties Calculator criado por

Sami M. Ayad, que além de possuir uma sub-rotina genérica de interpolação, contém

funções para o cálculo das diversas propriedades termodinâmicas (pressão,

temperatura, entalpia, entropia, etc.) a partir da leitura de tabelas. As funções utilizadas

durante a modelagem foram:

TH2OSat: calcula a temperatura de saturação para uma certa pressão;

PH2OSat: calcula a pressão de saturação para uma certa temperatura;

hfH2OSat: calcula a entalpia do líquido saturado para certa pressão ou

temperatura;

hgH2OSat: calcula a entalpia do vapor saturado para certa pressão ou

temperatura;

sfH2OSat: calcula a entropia do líquido saturado para certa pressão ou

temperatura;

sgH2OSat: calcula a entropia do líquido vapor para certa pressão ou

temperatura;

tH2OCL: calcula a temperatura do líquido comprimido para uma certa

entropia e pressão;

hH2OSH: calcula a entalpia do vapor superaquecido para uma certa

temperatura e pressão;

sH2OSH: calcula a entropia do vapor superaquecido para uma certa

temperatura e pressão;

hH2OSH_s: calcula a entalpia do vapor superaquecido para uma certa

entropia e pressão e

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15

sH2OSH: calcula a entropia do vapor superaquecido para uma certa

temperatura e pressão.

O programa inicia preenchendo matrizes com as tabelas termodinâmicas, utilizando

para isso as sub-rotinas do módulo em questão. As sub-rotinas utilizadas na

modelagem foram:

Sat_H20_Te_Prop: cria uma matriz com propriedades da água saturada e

utiliza como entrada a temperatura;

Sat_H20_Pe_Prop: cria uma matriz com propriedades da água saturada e

utiliza como entrada a pressão e

h2oCLSH_prop: cria uma matriz com propriedades do liquido comprimido e

do vapor superaquecido para uma certa pressão.

O uso das tabelas na região de vapor superaquecido ou de líquido comprimido

requer duas propriedades termodinâmicas para fornecer o resultado de outra e, nesse

caso, uma delas está sempre definida e é a pressão. As funções que utilizam essas

tabelas sempre precisam de uma certa pressão para calcular a propriedade e, se o

ponto requerido estiver entre duas tabelas de pressão, os valores terão de ser

interpolados. Assim, para trabalhar nessa região, um vetor contendo todos os valores

de pressão de todas as tabelas foi criado (e chamado de CdP). Quando um valor de

pressão é fornecido, o programa irá procurar as duas tabelas onde esta se encontra,

calculará os valores separadamente e depois os interpolará.

Para a definição termodinâmica dos pontos 6, 7 e 8, os processos 5-6s, 5-7s e 5-8s

precisam ser verificados para saber qual estado físico que a água se encontra, se está

na região de saturação ou de vapor superaquecido, já que diferentes estados precisam

de diferentes tabelas. Para isso é feito um teste com as entropias 𝑠6s, 𝑠7s e 𝑠8s (que são

iguais à entropia 𝑠5) comparando este com os valores de entropia do vapor saturado de

cada pressão. Assim, se o valor da entropia for menor do que o valor da entropia de

vapor saturado daquele ponto, este se encontrará na região de saturação, se for maior,

se encontrará na região de vapor superaquecido. As entalpias ℎ6, ℎ7 e ℎ8 são calculadas

a partir das equações (3.3), (3.4) e (3.5).

O programa tem como objetivo calcular o trabalho líquido (equação (3.15)) e também

a eficiência térmica do ciclo (equação (3.16)), para isso precisa obter os valores de

entalpia de todos os pontos do ciclo e ainda alguns outros valores que o auxiliaram a

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16

calcular as entalpias, além dos dados de entrada. Assim, baseando-se na Tabela 3.1 e

na Figura 3.2 será mostrado o cálculo do ciclo pelo programa ponto a ponto:

Ponto 5:

(1) Funções hH2OSH e sH2OSH para o cálculo de ℎ5 e 𝑠5, respectivamente.

Ponto 6:

(1) Teste de comparação da entropia do ponto com a entropia de vapor

saturado.

(2) Funções hH2OSH_s ou hfH2OSat, hgH2OSat, sfH2OSat e sgH2OSat

para o cálculo de ℎ6𝑠, dependendo do resultado do teste acima.

(3) Cálculo de ℎ6

Ponto 7:

(1) Teste de comparação da entropia do ponto com a entropia de vapor

saturado.

(2) Funções hH2OSH_s ou hfH2OSat, hgH2OSat, sfH2OSat e sgH2OSat

para o cálculo de ℎ7𝑠, dependendo do resultado do teste acima.

(3) Cálculo de ℎ7.

Ponto 8:

(1) Teste de comparação da entropia do ponto com a entropia de vapor

saturado.

(2) Funções hH2OSH_s ou hfH2OSat, hgH2OSat, sfH2OSat e sgH2OSat

para o cálculo de ℎ8𝑠, dependendo do resultado do teste acima.

(3) Cálculo de ℎ8.

Ponto 1:

(1) Funções hfH2OSat e sfH2OSat para o cálculo de ℎ1 e 𝑠1,

respectivamente.

Ponto 2:

(1) Funções tH2OCL e hH2OCL para o cálculo de 𝑇2 e ℎ2𝑠, respectivamente.

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17

(2) Cálculo de ℎ2.

Ponto 9:

(1) Funções hfH2OSat e TH2OSat para o cálculo de ℎ9 e 𝑇9,

respectivamente.

Ponto 12:

(1) Funções hfH2OSat e TH2OSat para o cálculo de ℎ12 e 𝑇12,

respectivamente.

Ponto 3:

(1) Com o resultado de 𝑇12, a função hH2OCL calcula o valor de ℎ3.

Ponto 4:

(1) Com o resultado de 𝑇9, a função hH2OCL calcula o valor de ℎ4.

5.2. Funcionamento do Programa

Cálculos manuais foram feitos para apurar a acurácia do programa. Assim para um

ciclo com:

𝑃5 = 3922,66 kPa (pressão de entrada na turbina);

𝑇5 = 773 K (temperatura de entrada na turbina);

𝑃6 = 980,665 kPa (pressão de extração de 𝑦1);

𝑃7 = 107,873 kPa (pressão de extração de 𝑦2);

𝑃8 = 3,923 kPa (pressão de extração de 𝑦3);

𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 = 90% (eficiência da turbina);

𝜂𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 = 90% (eficiência da bomba);

𝜂𝑎𝑞𝑢𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 = 100% (eficiência dos aquecedores);

Os resultados serão apresentados na Tabela 5.1, para o programa e para o cálculo

manual:

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Tabela 5.1: Comparação entre programa e cálculo manual

𝒚𝟏 𝒚𝟐 𝒘𝒕 (kJ/Kg) 𝒘𝒃(kJ/Kg) 𝒒𝒄𝒂𝒍𝒅(kJ/Kg) 𝜼𝒕é𝒓𝒎𝒊𝒄𝒂

Programa 0,1443 0,1143 1014,63 3,56 2682,78 0,3769

Manual 0,1433 0,1145 1013,98 3,98 2685,08 0,3762

As diferenças de resultados provêm do truncamento realizado no cálculo manual e

também por aproximações. No caso do trabalho da bomba, o cálculo manual foi feito

utilizando uma aproximação de 𝑤𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 = (𝑃2 − 𝑃1)�̅�, onde �̅� é o volume especifico

médio entre os pontos 1 e 2. Já para o programa o cálculo de ℎ2 foi realizado utilizando

as tabelas de líquido comprimido de [4].

5.3. Otimização do Ciclo Proposto

As equações mostradas no item 4 apresentam técnicas para minimizar uma função

tida como objeto. O objetivo aqui é maximizar tanto o trabalho líquido representado na

equação (3.15), como também a eficiência térmica representada na equação (3.16).

Primeiramente define-se que maximizar uma função é o mesmo que minimizar o

negativo da mesma:

𝒎𝒂𝒙(𝒇(𝒙𝟏, 𝒙𝟐, … 𝒙𝑵)) = 𝒎𝒊𝒏(−𝒇(𝒙𝟏, 𝒙𝟐, … 𝒙𝑵)) (5.1)

As funções objetivo serão:

𝑼𝟏 = −𝒘𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 (5.2)

𝑼𝟐 = −𝜼𝒕é𝒓𝒎𝒊𝒄𝒂 (5.3)

O vetor de variáveis 𝑥𝑘 na equação (4.2) serão assumidos pelas pressões 𝑃6 e 𝑃7.

O valor de 𝛼𝑘 foi considerado constante.

O modelo proposto em 5.1 para o ciclo será transformado em uma sub-rotina que

tem como entrada as pressões 𝑃5, 𝑃6, 𝑃7 e 𝑃8 e também a temperatura 𝑇5. As saídas

serão: o trabalho líquido 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜, a eficiência térmica 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎, as frações de extração 𝑦1

e 𝑦2 e os títulos 𝑥6, 𝑥7 e 𝑥8. Os valores de 𝑦1, 𝑦2, 𝑥6, 𝑥7 e 𝑥8 serão utilizados como

restrições na otimização já que nenhum desses valores pode ser negativo.

Como o gradiente ∇𝑈 não é definido nas equações (5.2) e (5.3), temos de usar a

técnica de diferenças finitas para a obtenção de seus valores. Para isso foi criado uma

constante chamada de ∆𝑥 que indica o tamanho da perturbação gerada na função

objetivo. Assim, define-se:

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𝛁𝑼(𝒙𝟏, 𝒙𝟐, … 𝒙𝑵) =

(

𝑼(𝒙𝟏 + ∆𝒙, 𝒙𝟐, … 𝒙𝑵) − 𝑼(𝒙𝟏, 𝒙𝟐, … 𝒙𝑵))

∆𝒙𝑼(𝒙𝟏, 𝒙𝟐 + ∆𝒙,…𝒙𝑵) − 𝑼(𝒙𝟏, 𝒙𝟐, … 𝒙𝑵))

∆𝒙…𝑼(𝒙𝟏, 𝒙𝟐, … 𝒙𝑵 + ∆𝒙) − 𝑼(𝒙𝟏, 𝒙𝟐, … 𝒙𝑵))

∆𝒙 )

(5.4)

Os resultados da equação (5.4) são utilizados nas equações (4.4) e (4.5) para

otimizar as funções objetivo (5.2) e (5.3).

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6. Resultados e Discussões

6.1. Abordagem sem Otimização

O ciclo modelado no item 5.1 foi rodado iterativamente, primeiramente mantendo-se

constante as pressões 𝑃5, 𝑃6 e 𝑃8, além da temperatura 𝑇5 e variando-se, em intervalos

de 0,1 kPa a pressão 𝑃7. Logo em seguida, o mesmo processo foi feito variando-se a

pressão 𝑃6 em intervalos de 0,1 kPa e mantendo-se constante as pressões 𝑃5, 𝑃7 e 𝑃8,

além da temperatura 𝑇5. O objetivo foi compreender melhor o comportamento do

𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 e também da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎, em função das duas pressões 𝑃6 e 𝑃7.

Para os dados de entrada:

𝑃5 = 5000,00 kPa (pressão de entrada na turbina);

𝑇5 = 773 K (temperatura de entrada na turbina);

𝑃6 = 1200,00 kPa (pressão de extração de 𝑦1);

𝑃8 = 15,32 kPa (pressão de extração de 𝑦3);

𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 = 90% (eficiência da turbina);

𝜂𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 = 90% (eficiência da bomba);

𝜂𝑎𝑞𝑢𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 = 100% (eficiência dos aquecedores);

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O resultado variando-se a pressão 𝑃7 é apresentado na Figura 6.1 a seguir:

Figura 6.1: Comportamento do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 e da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 quando P7 varia

Para os dados de entrada:

𝑃5 = 5000,00 kPa (pressão de entrada na turbina);

𝑇5 = 773 K (temperatura de entrada na turbina);

𝑃7 = 100,00 kPa (pressão de extração de 𝑦2);

𝑃8 = 15,32 kPa (pressão de extração de 𝑦3);

𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 = 90% (eficiência da turbina);

𝜂𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 = 90% (eficiência da bomba);

𝜂𝑎𝑞𝑢𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 = 100% (eficiência dos aquecedores);

34,40000

34,50000

34,60000

34,70000

34,80000

34,90000

35,00000

35,10000

35,20000

906,00

908,00

910,00

912,00

914,00

916,00

918,00

920,00

922,00

924,00

926,00

0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 700,00

Efic

iên

cia

Térm

ica

(%)

Wliq

(KJ/

Kg)

P7 (kPa)

Wliq

Efic

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O resultado variando-se a pressão 𝑃6 é apresentado na Figura 6.2 a seguir:

Figura 6.2: Comportamento do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 e da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 quando P6 varia

Analisando a Figura 6.1, é possível perceber que o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 é proporcional à 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎

para variações da pressão 𝑃7. Observando-se a Figura 6.2, o mesmo não acontece para

variações da pressão 𝑃6.

Comparando os gráficos da Figura 6.1 com o da Figura 6.2, é possível perceber que

quando se varia apenas a pressão 𝑃7 existem máximos tanto para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜, como para

a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 (em uma pressão de aproximadamente 180 kPa). Já quando apenas a

pressão 𝑃6 é variada, somente a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 irá apresentar um máximo (em

aproximadamente 700 kPa). Assim, torna-se claro que a otimização da pressão 𝑃6 para

o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 irá direcionar para um valor cada vez menor de pressão.

A comparação entre os gráficos mostra também que 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 tem uma maior

sensibilidade à pressão 𝑃7 do que à pressão 𝑃6. Enquanto na Figura 6.2 o máximo da

𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 resulta em uma diferença de aproximadamente 0,2% em relação ao início da

iteração, na Figura 6.1 há uma diferença de aproximadamente 0,6% em relação ao início

da iteração. Entretanto, a sensibilidade do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 é maior para a pressão 𝑃6 do que

para a pressão 𝑃7. Uma diferença de 200 kPa na pressão 𝑃6 resulta em, no máximo,

uma diferença de aproximadamente 20 KJ/kg no 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜, enquanto a mesma diferença

de 200 kPa na pressão 𝑃7 resulta em, no máximo, uma diferença de aproximadamente

10 KJ/Kg no wlíquido.

34,95000

35,00000

35,05000

35,10000

35,15000

35,20000

900,00

920,00

940,00

960,00

980,00

1.000,00

1.020,00

200,00 400,00 600,00 800,00 1.000,00 1.200,00

Efic

iên

cia

Térm

ica

(%)

Wliq

(KJ/

Kg)

P6 (kPa)

Wliq

Efic

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6.2. Abordagem com Otimização

Através do Método do Gradiente Conjugado na versão de Fletcher-Reeves

apresentando no item 4.2, o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 e a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 foram otimizados. Todavia, a

abordagem para cada um deles foi diferente. Como dito anteriormente, observando-se

a Figura 6.2, o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 tende a crescer, sem apresentar máximos, quando a pressão 𝑃6

é variada. Assim, para o caso da otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜, foram consideradas curvas de

nível para a pressão 𝑃6, nos valores de 1100,00 kPa, 1000,00 kPa, 900,00 kPa e 800

kPa, otimizando apenas a pressão 𝑃7 para um valor ótimo.

No caso da otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎, observando-se a Figura 6.1 e também a Figura

6.2, tanto a variação da pressão 𝑃6, quanto a variação da 𝑃7 irão apresentar pontos

ótimos para a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎. Assim o Método do Gradiente Conjugado será aplicado para

otimizar ambas as pressões.

Os casos escolhidos para serem otimizados foram baseados em dois critérios: (i)

apresentar diferentes plantas de geração de energia e (ii) mostrar o efeito do tempo em

certas plantas. No primeiro caso, foram otimizadas plantas com diferentes pressões e

temperaturas de entrada na turbina (𝑃5 e 𝑇5) e no segundo foram otimizadas plantas

com diferentes eficiências isentrópicas da turbina (𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏), a eficiência isentrópica das

bombas (𝜂𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎) foi considerada constante, pois representa uma diferença muito

pequena na 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 e no 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 do ciclo.

Os valores escolhidos para representar os casos de diferentes plantas, citados

acima, foram baseados no catálogo de turbinas a vapor da SIEMENS [2], que

apresentam valores de temperatura máxima de entrada na turbina (𝑇5 no caso do ciclo

apresentado nesse trabalho) de 480°C (aproximadamente 753 K) a 580°C

(aproximadamente 853 K) e pressões máximas de entrada na turbina (𝑃5 no caso do

ciclo apresentado nesse trabalho) de 65 bar (6500,00 kPa) até 165 bar (16500,00 kPa).

No caso dos valores escolhidos de 𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 para representar o efeito do tempo, foram

baseados na ref.[14] que cita um estudo de eficiências isentrópicas de turbinas a vapor,

mostrando que modelos de 30MW (mais antigas) até 500MW (mais novas) variam suas

𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 de projeto de valores de 83.2% a 89.1%. Ainda na ref.[14], outro estudo, que

apresenta que turbinas a vapor operando por mais de 30 anos tem uma expectativa de

perda de 𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 de aproximadamente 5%, é citado.

Durante todos os casos citados acima os valores da pressão 𝑃8 foram alterados para

que o título 𝑥8 fosse de, aproximadamente, 90% de vapor.

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Agora serão apresentados os dados de entrada dos 7 (sete) casos definidos, para

cada um desses foram otimizados dois cenários: um para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 (apenas 𝑃7 é

otimizada) e outro para a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 (tanto 𝑃6 quanto 𝑃7 são otimizados). Para todos os

casos, a 𝜂𝑎𝑞𝑢𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 = 100% e 𝜂𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 = 90%.

Caso 1)

𝑃5 = 5000,00 kPa (pressão de entrada na turbina);

𝑇5 = 773 K (temperatura de entrada na turbina);

𝑃8 = 11,85 kPa (pressão de extração de 𝑦3 e 𝑥8 = 0,90);

𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 = 90% (eficiência da turbina);

Caso 2)

𝑃5 = 7500,00 kPa (pressão de entrada na turbina);

𝑇5 = 773 K (temperatura de entrada na turbina);

𝑃8 = 29,55 kPa (pressão de extração de 𝑦3 e 𝑥8 = 0,90);

𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 = 90% (eficiência da turbina);

Caso 3)

𝑃5 = 10000,00 kPa (pressão de entrada na turbina);

𝑇5 = 773 K (temperatura de entrada na turbina);

𝑃8 = 59,85 kPa (pressão de extração de 𝑦3 e 𝑥8 = 0,90);

𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 = 90% (eficiência da turbina);

Caso 4)

𝑃5 = 5000,00 kPa (pressão de entrada na turbina);

𝑇5 = 793 K (temperatura de entrada na turbina);

𝑃8 = 8,95 kPa (pressão de extração de 𝑦3 e 𝑥8 = 0,90);

𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 = 90% (eficiência da turbina);

Caso 5)

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𝑃5 = 5000,00 kPa (pressão de entrada na turbina);

𝑇5 = 753 K (temperatura de entrada na turbina);

𝑃8 = 16,10 kPa (pressão de extração de 𝑦3 e 𝑥8 = 0,90);

𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 = 90% (eficiência da turbina);

Caso 6)

𝑃5 = 5000,00 kPa (pressão de entrada na turbina);

𝑇5 = 773 K (temperatura de entrada na turbina);

𝑃8 = 4,65 kPa (pressão de extração de 𝑦3 e 𝑥8 = 0,90);

𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 = 85% (eficiência da turbina);

Caso 7)

𝑃5 = 5000,00 kPa (pressão de entrada na turbina);

𝑇5 = 773 K (temperatura de entrada na turbina);

𝑃8 = 1,35 kPa (pressão de extração de 𝑦3 e 𝑥8 = 0,90);

𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 = 80% (eficiência da turbina);

a) Caso 1

No Caso 1 a pressão 𝑃5 é 5000,00 kPa, a pressão 𝑃8 é 11,85 kPa, a temperatura 𝑇5

é 773 K e a eficiência da turbina 𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 é 90%.

i) Cenário de Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

Observa-se, pela Figura 6.3 a seguir, que o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 foi otimizado, sendo maximizado

com sucesso para uma determinada pressão 𝑃7 em todas as curvas de nível de 𝑃6.

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Figura 6.3: Caso 1 - Otimização do 𝒘𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐

Analisando-se ainda a Figura 6.3, é perceptível que o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 aumentou com a

diminuição da pressão 𝑃6, como foi observado também na análise sem otimização. Esta

análise foi feita para um valor chute inicial de 𝑃7 = 300 kPa, no entanto, qualquer outro

valor entre as pressão 𝑃6 e 𝑃8 poderia ser utilizado. O valor inicial de 𝑃7 foi escolhido

baseando-se no caso sem otimização apresentado anteriormente.

Todas as análises apresentadas para a otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 serão apresentadas

da mesma forma que a da Figura 6.3, apenas variando os pontos ótimos de pressão 𝑃7

e o valor absoluto do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜.

A partir da Figura 6.3, é possível observar que o aumento na pressão 𝑃6 gera um

aumento no ponto ótimo de pressão 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜. Isso pode ser observado na

Figura 6.4.

940,00

945,00

950,00

955,00

960,00

965,00

970,00

975,00

980,00

100,00 150,00 200,00 250,00 300,00

Wlíq

uid

o (K

J/K

g)

P7 (kPa)

P6=1100kPa

P6=1000kPa

P6=900kPa

P6=800kPa

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Figura 6.4: Caso 1 - Pontos ótimos de 𝑷𝟕 para o 𝒘𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 vs 𝑷𝟔

ii) Cenário de Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎

Observa-se pela Figura 6.5 e também pela Figura 6.6, a seguir, que a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 foi

otimizada, sendo maximizada com sucesso para as pressões 𝑃6 e 𝑃7.

Figura 6.5: Caso 1 - Otimização da 𝜼𝒕é𝒓𝒎𝒊𝒄𝒂 por n° de iterações

945,00

950,00

955,00

960,00

965,00

970,00

975,00

980,00

120,00

125,00

130,00

135,00

140,00

145,00

150,00

155,00

750 850 950 1050 1150

Wlíq

uid

o (K

J/K

g)

P7

(kPa

)

P6 (kPa)

P7

Wliq

34,00

34,20

34,40

34,60

34,80

35,00

35,20

35,40

35,60

35,80

36,00

36,20

0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,001200,001400,001600,001800,002000,00

Efic

iên

cia

Térm

ica

(%)

Número de iterações

Page 35: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

28

Figura 6.6: Caso 1 - Pressões 𝑷𝟔 e 𝑷𝟕 por n° de iterações

Os valores iniciais tanto de 𝑃6 quanto de 𝑃7 foram baseados na abordagem sem

otimização citada anteriormente. Analisando ambas as figuras, é possível perceber que

a pressão 𝑃7 convergiu um pouco mais rápido do que a pressão 𝑃6 para um valor ótimo

para a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 e também que a otimização acontece, aproximadamente, após a iteração

n° 1500.

Todas as análises apresentadas para a otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 serão apresentadas

da mesma forma que a da Figura 6.5 e a da Figura 6.6, apenas variando os pontos

ótimos das pressões 𝑃6 e 𝑃7 e o valor absoluto da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎.

b) Caso 2

No Caso 2, em comparação com o Caso 1, a pressão 𝑃5 é alterada para 7500,00

kPa e a pressão 𝑃8 para 29,65 kPa.

i) Cenário de Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

Observa-se pela Figura 6.7 a seguir que o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 foi otimizado, sendo maximizado

com sucesso para uma pressão 𝑃7 em todas as curvas de nível de 𝑃6.

0,00

500,00

1000,00

1500,00

2000,00

2500,00

0,00 500,00 1000,00 1500,00 2000,00

Pre

ssão

(kP

a)

Número de iterações

P6

P7

Page 36: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

29

Figura 6.7: Caso 2 - Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

O comportamento do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 seguiu o esperado e mostrado pela Figura 6.3,

aumentado com a diminuição de 𝑃6 e apresentando máximos para a pressão 𝑃7. Os

valoes absolutos do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 e das pressões ótimas 𝑃7 não podem ser comparados

diretamente com os resultados do Caso 1, já que além da pressão 𝑃5 ter sido alterada,

a pressão 𝑃8 também foi. Como dito anteriormente, isso foi feito para garantir que o título

𝑥8 fosse, aproximadamente, de 90%. Todavia é notável que um aumento nas pressões

𝑃5 e 𝑃8 diminuirá o valor do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜, já que há uma diminuição na área do gráfico da

Figura 3.2.

A partir da Figura 6.7, é possível observar que o aumento na pressão 𝑃6 gera um

aumento no ponto ótimo de pressão 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜. Isso pode ser observado na

Figura 6.8.

910,00

915,00

920,00

925,00

930,00

935,00

940,00

150,00 200,00 250,00 300,00 350,00

Wlíq

uid

o (K

J/K

g)

P7 (kPa)

P6=1100kPa

P6=1000kPa

P6=900kPa

P6=800kPa

Page 37: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

30

Figura 6.8: Caso 2 - Pontos ótimos de 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 vs 𝑃6

ii) Cenário de Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎

Observa-se pela Figura 6.9 e também a Figura 6.10 a seguir que a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 foi

otimizado, sendo maximizado com sucesso para as pressões 𝑃6 e 𝑃7.

Figura 6.9: Caso 2 - Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 por n° de iterações

915,00

920,00

925,00

930,00

935,00

940,00

170,00

175,00

180,00

185,00

190,00

195,00

200,00

205,00

210,00

215,00

220,00

750 850 950 1050 1150

Wlíq

uid

o (K

J/K

g)

P7

(kPa

)

P6 (kPa)

P7

Wliq

34,00

34,10

34,20

34,30

34,40

34,50

34,60

34,70

34,80

34,90

35,00

35,10

0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00 1600,00 1800,00

Efic

iên

cia

Térm

ica

(%)

Número de iterações

Page 38: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

31

Figura 6.10: Caso 2 - Pressões 𝑃6 e 𝑃7 por n° de iterações

Assim como no Caso 1, analisando-se ambas figuras, é possível perceber que a

pressão 𝑃7 convergiu um pouco mais rápido do que a pressão 𝑃6 para um valor ótimo

para a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 e também que a otimização acontece, aproximadamente, após a iteração

n° 1300. O valor absoluto da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 não pode ser comparado diretamente com o Caso

1, já que a pressão 𝑃8 também foi alterada.

c) Caso 3

No Caso 3, em comparação com o Caso 1, a pressão 𝑃5 é alterada para 10000,00 kPa

e a pressão 𝑃8 para 59,85 kPa.

i) Cenário de Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

Observa-se pela Figura 6.11 a seguir que o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 foi otimizado, sendo maximizado

com sucesso para uma pressão 𝑃7 em todas as curvas de nível de 𝑃6.

0,00

500,00

1000,00

1500,00

2000,00

2500,00

0,00 500,00 1000,00 1500,00 2000,00

Pre

ssão

(kP

a)

Número de iterações

P6

P7

Page 39: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

32

Figura 6.11: Caso 3 - Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

O comportamento do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 seguiu o esperado e mostrado pela Figura 6.3,

aumentado com a diminuição de 𝑃6 e apresentando máximos para a pressão 𝑃7. Todavia

é notável que um aumento nas pressões 𝑃5 e 𝑃8 diminuirá o valor do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜, já que há

uma diminuição na área do gráfico da Figura 3.2.

A partir da Figura 6.11, é possível observar que o aumento na pressão 𝑃6 gera um

aumento no ponto ótimo de pressão 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜. Isso pode ser observado na

Figura 6.12.

Figura 6.12: Caso 3 - Pontos ótimos de 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 vs 𝑃6

874,00

876,00

878,00

880,00

882,00

884,00

886,00

888,00

890,00

892,00

894,00

896,00

220,00 270,00 320,00 370,00

Wlíq

uid

o (K

J/K

g)

P7 (kPa)

P6=1100kPa

P6=1000kPa

P6=900kPa

P6=800kPa

876,00

878,00

880,00

882,00

884,00

886,00

888,00

890,00

892,00

894,00

896,00

235,00

245,00

255,00

265,00

275,00

285,00

295,00

750 850 950 1050 1150

Wliq

(KJ/

Kg)

P7

(kPa

)

P6 (kPa)

P7

Wliq

Page 40: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

33

ii) Cenário de Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎

Observa-se pela Figura 6.13 e também a Figura 6.14 a seguir que a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 foi

otimizado, sendo maximizado com sucesso para as pressões 𝑃6 e 𝑃7.

Figura 6.13: Caso 3 - Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 por n° de iterações

Figura 6.14: Caso 3 - Pressões 𝑃6 e 𝑃7 por n° de iterações

Assim como no Caso 1, analisando-se ambas as figuras, é possível perceber que a

pressão 𝑃7 convergiu um pouco mais rápido do que a pressão 𝑃6 para um valor ótimo

para a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 e também que a otimização acontece, aproximadamente, após a iteração

33,50

33,55

33,60

33,65

33,70

33,75

33,80

33,85

33,90

33,95

34,00

0,00 500,00 1000,00 1500,00 2000,00 2500,00

Efic

iên

cia

Térm

ica

(%)

Número de iterações

0,00

500,00

1000,00

1500,00

2000,00

2500,00

3000,00

0,00 500,00 1000,00 1500,00 2000,00 2500,00

Pre

ssão

(kP

a)

Número de iterações

P6

P7

Page 41: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

34

n° 1800. O valor absoluto da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 não pode ser comparado diretamente com o Caso

1, já que a pressão 𝑃8 também foi alterada.

d) Caso 4

No Caso 4, em comparação com o Caso 1, a temperatura 𝑃5 é alterada para 793 K e a

pressão 𝑃8 para 8,95 kPa.

i) Cenário de Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

Observa-se pela Figura 6.15 a seguir que o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 foi otimizado, sendo maximizado

com sucesso para uma pressão 𝑃7 em todas as curvas de nível de 𝑃6.

Figura 6.15: Caso 4 - Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

O comportamento do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 seguiu o esperado e mostrado pela Figura 6.3,

aumentado com a diminuição de 𝑃6 e apresentando máximos para a pressão 𝑃7. Todavia

é notável que um aumento na temperatura 𝑇5 e na pressão 𝑃8 aumentará o valor do

𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜, já que há um aumento na área do gráfico da Figura 3.2.

A partir da Figura 6.15, é possível observar que o aumento na pressão 𝑃6 gera um

aumento no ponto ótimo de pressão 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜. Isso pode ser observado na

Figura 6.16.

990,00

995,00

1000,00

1005,00

1010,00

1015,00

1020,00

1025,00

100,00 150,00 200,00 250,00

Wlíq

uid

o (K

J/K

g)

P7 (kPa)

P6=1100kPa

P6=1000kPa

P6=900kPa

P6=800kPa

Page 42: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

35

Figura 6.16: Caso 4 - Pontos ótimos de 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 vs 𝑃6

ii) Cenário de Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎

Observa-se pela Figura 6.17 e também a Figura 6.18 a seguir que a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 foi

otimizado, sendo maximizado com sucesso para as pressões 𝑃6 e 𝑃7.

Figura 6.17: Caso 4 - Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 por n° de iterações

990,00

995,00

1000,00

1005,00

1010,00

1015,00

1020,00

1025,00

105,00

110,00

115,00

120,00

125,00

130,00

135,00

140,00

750 850 950 1050 1150

Wliq

(KJ/

Kg)

P7

(kPa

)

P6 (kPa)

35,00

35,50

36,00

36,50

37,00

37,50

0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00

Efic

iên

cia

Térm

ica

(%)

Número de iterações

Page 43: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

36

Figura 6.18: Caso 4 - Pressões 𝑃6 e 𝑃7 por n° de iterações

Assim como no Caso 1, analisando-se ambas as figuras, é possível perceber que a

pressão 𝑃7 convergiu um pouco mais rápido do que a pressão 𝑃6 para um valor ótimo

para a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 e também que a otimização acontece, aproximadamente, após a iteração

n° 1100. O valor absoluto da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 não pode ser comparado diretamente com o Caso

1, já que a pressão 𝑃8 também foi alterada.

e) Caso 5

No Caso 5, em comparação com o Caso 1, a temperatura 𝑃5 é alterada para 753 K e a

pressão 𝑃8 para 16,10 kPa.

i) Cenário de Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

Observa-se pela Figura 6.19 a seguir que o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 foi otimizado, sendo maximizado

com sucesso para uma pressão 𝑃7 em todas as curvas de nível de 𝑃6.

0,00

200,00

400,00

600,00

800,00

1000,00

1200,00

1400,00

1600,00

1800,00

2000,00

0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00

Pre

ssão

(kP

a)

Número de iterações

P6

P7

Page 44: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

37

Figura 6.19: Caso 5 - Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

O comportamento do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 seguiu o esperado e mostrado pela Figura 6.3,

aumentado com a diminuição de 𝑃6 e apresentando máximos para a pressão 𝑃7.

A partir da Figura 6.19, é possível observar que o aumento na pressão 𝑃6 gera um

aumento no ponto ótimo de pressão 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜. Isso pode ser observado na

Figura 6.8.

Figura 6.20: Caso 5 - Pontos ótimos de 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 vs 𝑃6

ii) Cenário de Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎

900,00

905,00

910,00

915,00

920,00

925,00

930,00

120,00 140,00 160,00 180,00 200,00 220,00 240,00

Wlíq

uid

o

P7

P6=1100kPa

P6=1000kPa

P6=900kPa

P6=800kPa

900,00

905,00

910,00

915,00

920,00

925,00

930,00

130,00

135,00

140,00

145,00

150,00

155,00

160,00

165,00

170,00

750 850 950 1050 1150

Wliq

(KJ/

Kg)

P7

(kPa

)

P6 (kPa)

P7

Wliq

Page 45: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

38

Observa-se pela Figura 6.21 e também a Figura 6.22 a seguir que a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 foi

otimizado, sendo maximizado com sucesso para as pressões 𝑃6 e 𝑃7.

Figura 6.21: Caso 5 - Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 por n° de iterações

Figura 6.22: Caso 5 - Pressões 𝑃6 e 𝑃7 por n° de iterações

Assim como no Caso 1, analisando-se ambas as figuras, é possível perceber que a

pressão 𝑃7 convergiu um pouco mais rápido do que a pressão 𝑃6 para um valor ótimo

para a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 e também que a otimização acontece, aproximadamente, após a iteração

n° 1000. O valor absoluto da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 não pode ser comparado diretamente com o Caso

1, já que a pressão 𝑃8 também foi alterada.

33,00

33,20

33,40

33,60

33,80

34,00

34,20

34,40

34,60

34,80

35,00

0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00

Efic

iên

cia

Térm

ica

(%)

Número de iterações

0,00

500,00

1000,00

1500,00

2000,00

2500,00

0,00 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 1200,00 1400,00 1600,00

Pre

ssão

Número de iterações

P6

P7

Page 46: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

39

f) Caso 6

No Caso 6, em comparação com o Caso 1, a eficiência da turbina 𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 é alterada para

85% e a pressão 𝑃8 para 4,65 kPa.

i) Cenário de Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

Observa-se pela Figura 6.23 a seguir que o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 foi otimizado, sendo maximizado

com sucesso para uma pressão 𝑃7 em todas as curvas de nível de 𝑃6.

Figura 6.23: Caso 6 - Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

O comportamento do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 seguiu o esperado e mostrado pela Figura 6.3,

aumentado com a diminuição de 𝑃6 e apresentando máximos para a pressão 𝑃7. Todavia

é interessante notar que apesar de uma diminuição de 5% no valor da 𝜂𝑡urb, o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

foi maior do que no Caso 1, demonstrando que a diminuição da pressão 𝑃8, induz em

um aumento significativo do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜.

A partir da Figura 6.23, é possível observar que o aumento na pressão 𝑃6 gera um

aumento no ponto ótimo de pressão 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜. Isso pode ser observado na

Figura 6.24.

950,00

955,00

960,00

965,00

970,00

975,00

980,00

985,00

990,00

75,00 125,00 175,00 225,00

Wlíq

uid

o (K

J/K

g)

P7 (kPa)

P6=1100kPa

P6=1000kPa

P6=900kPa

P6=800kPa

Page 47: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

40

Figura 6.24: Caso 6 - Pontos ótimos de 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 vs 𝑃6

ii) Cenário de Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎

Observa-se pela Figura 6.25 e também a Figura 6.26 a seguir que a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 foi

otimizado, sendo maximizado com sucesso para as pressões 𝑃6 e 𝑃7.

Figura 6.25: Caso 6 - Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 por n° de iterações

955,00

960,00

965,00

970,00

975,00

980,00

985,00

990,00

80,00

85,00

90,00

95,00

100,00

105,00

110,00

750 850 950 1050 1150

Wliq

(KJ/

Kg)

P7

(kPa

)

P6 (kPa)

P7

Wliq

35,20

35,40

35,60

35,80

36,00

36,20

36,40

36,60

0,00 500,00 1000,00 1500,00 2000,00 2500,00 3000,00

Efic

iên

cia

Térm

ica

(%)

Número de iterações

Page 48: Universidade Federal do Rio de Janeiromonografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10013164.pdf · As tabelas termodinâmicas utilizadas na análise foram obtidas através da Ref.[4],

41

Figura 6.26: Caso 6 - Pressões 𝑃6 e 𝑃7 por n° de iterações

Assim como no Caso 1, analisando-se ambas as figuras, é possível perceber que a

pressão 𝑃7 convergiu um pouco mais rápido do que a pressão 𝑃6 para um valor ótimo

para a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 e também que a otimização acontece, aproximadamente, após a iteração

n° 2200. O valor absoluto da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 não pode ser comparado diretamente com o Caso

1, já que a pressão 𝑃8 também foi alterada.

g) Caso 7

No Caso 6, em comparação com o Caso 1, a eficiência da turbina 𝜂𝑡𝑢𝑟𝑏 é alterada para

80% e a pressão 𝑃8 para 1,35 kPa.

i) Cenário de Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

Observa-se pela Figura 6.27 a seguir que o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 foi otimizado, sendo maximizado

com sucesso para uma pressão 𝑃7 em todas as curvas de nível de 𝑃6.

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42

Figura 6.27: Caso 7 - Otimização do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

O comportamento do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 seguiu o esperado e mostrado pela Figura 6.3,

aumentado com a diminuição de 𝑃6 e apresentando máximos para a pressão 𝑃7.. Assim

como no Caso 6, apesar de uma diminuição de 10% no valor da 𝜂𝑡urb, o valor do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

foi maior do que no Caso 1, comprovando a sensibilidade que o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 tem com a

pressão 𝑃8 é grande.

A partir da Figura 6.27, é possível observar que o aumento na pressão 𝑃6 gera um

aumento no ponto ótimo de pressão 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜. Isso pode ser observado na

Figura 6.28.

Figura 6.28: Caso 7 - Pontos ótimos de 𝑃7 para o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 vs 𝑃6

960,00

965,00

970,00

975,00

980,00

985,00

990,00

995,00

1000,00

40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00

Wlíq

uid

o (K

J/K

g)

P7 (kPa)

P6=1100kPa

P6=1000kPa

P6=900kPa

P6=800kPa

965,00

970,00

975,00

980,00

985,00

990,00

995,00

1000,00

50,00

52,00

54,00

56,00

58,00

60,00

62,00

64,00

66,00

68,00

70,00

750 850 950 1050 1150

Wliq

(KJ/

Kg)

P7

(kPa

)

P6 (kPa)

P7

Wliq

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ii) Cenário de Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎

Observa-se pela Figura 6.29 e também a Figura 6.30 a seguir que a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 foi

otimizado, sendo maximizado com sucesso para as pressões 𝑃6 e 𝑃7.

Figura 6.29: Caso 7 - Otimização da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 por n° de iterações

Figura 6.30: Caso 7 - Pressões 𝑃6 e 𝑃7 por n° de iterações

Assim como no Caso 1, analisando-se ambas as figuras, é possível perceber que a

pressão 𝑃7 convergiu um pouco mais rápido do que a pressão 𝑃6 para um valor ótimo

para a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 e também que a otimização acontece, aproximadamente, após a iteração

n° 800. O valor absoluto da 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 não pode ser comparado diretamente com o Caso

1, já que a pressão 𝑃8 também foi alterada.

33,50

34,00

34,50

35,00

35,50

36,00

36,50

37,00

37,50

0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 700,00 800,00 900,00 1000,00

Efic

iên

cia

Térm

ica

(%)

Número de iterações

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6.3. Resumo dos Resultados

Os resultados encontrados estão resumidos na Tabela 6.1 abaixo.

Tabela 6.1: Resumo dos Resultados Encontrados

Caso

𝒘𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐

(kJ/Kg) para

𝑷𝟔=800kPa

𝒘𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐

(kJ/Kg) para

𝑷𝟔=900kPa

𝒘𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐

(kJ/Kg) para

𝑷𝟔=1000kP

a

𝒘𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐

(kJ/Kg) para

𝑷𝟔=1100kP

a

𝜼𝒕é𝒓𝒎𝒊𝒄𝒂

(%)

1 974,43 966,25 958,29 950,85 35,96

2 936,06 929,34 922,76 916,57 34,97

3 893,71 888,12 882,75 877,60 33,98

4 1020,45 1011,86 1003,53 995,75 37,07

5 926,20 918,46 910,93 903,88 34,76

6 985,68 976,90 968,40 960,48 36,41

7 997,39 987,97 978,89 970,46 36,94

A análise dos resultados mostra que o Caso 4 apresenta, em valor absoluto, o maior

𝒘𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 e a maior 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎, isso se deve as mudanças feitas, que aumentaram a área do

gráfico da Figura 3.1.

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7. Conclusão

Esse trabalho apresentou uma análise das sensibilidades dos dados de entrada,

para a eficiência térmica e o trabalho líquido de um ciclo de Rankine regenerativo

superaquecido com três extrações na turbina. Os resultados mostrados apontam que

existem pontos ótimos de trabalho para o ciclo apresentado. Assim, o objetivo do

trabalho foi alcançado em mostrar que alterações nas pressões de extração 𝑃6 e 𝑃7

podem aumentar tanto o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜, quanto a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 desse sistema. Foi observado que o

aumento do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 é inversamente proporcional ao aumento da pressão 𝑃6 em todos

os casos mostrados. Também que existe um ponto ótimo para ambas as pressões de

extração 𝑃6 e 𝑃7, maximizando os valores de 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 para todos os casos.

A partir da análise geral dos gráficos mostrados, conclui-se que o 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 e a 𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎

têm uma sensibilidade grande a alterações na pressão de saída da turbina, aumentando

significativamente quando esta pressão é diminuída. Esse comportamento era esperado

tendo em vista o gráfico apresentado na Figura 3.2, já que sugere um aumento de área

no mesmo. Esse mesmo comportamento pode ser observado com o aumento da

temperatura de entrada na turbina.

Também foi possível perceber que variações grandes na pressão de entrada na

turbina (na ordem de até 5000,00 kPa) alteraram muito pouco o valor do 𝑤𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 e da

𝜂𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎, assim como as diminuições das 𝜂𝑡urb que foram ofuscadas pela diminuição da

pressão de saída da turbina nos casos 6 e 7.

A análise apresentada pode ser utilizada para outros ciclos de Rankine,

necessitando apenas de algumas alterações no programa. A inserção de outros

aquecedores no ciclo pode ser avaliada dessa maneira. Assim como adição de

reaquecedores que podem também aumentar a eficiência do ciclo, entretanto, devem-

se levar em consideração os custos de instalação e operação desses equipamentos.

Ainda, utilizando outras tabelas termodinâmicas, pode-se considerar a utilização de

outros fluidos de trabalho que não sejam a água, tais como iso-butano, n-pentano, n-

hexano, refrigerantes, e outros fluidos orgânicos (Ciclos Orgânicos de Rankine).

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Referências

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Científicos Editora S.A 1997.

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2 to 250 megawatts, http://www.energy.siemens.com/br/pt/energias-

convencionais/turbinas-a-vapor/, acessado dia 06/01/2015 às 18:20.

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Combined-Cycle Gas & Steam Turbine Power Plants. 3a Edição, PennWell

Books.

[4] “NISTIR 5078, Tabulation from the IAPWS Formulation 1995 for the

Thermodynamic Properties of Ordinary Water Substance for General and

Scientific Use” http://www.nist.gov/srd/upload/NISTIR5078.htm, acessado dia

02/01/2015 às 14:15,

[5] COLAÇO, M.J. Turbinas, 14 de outubro de 2013, 21 de outubro de 2013, Notas

de Aula.

[6] SÖYLEMEZ, S. M., “On the Thermo Economical Optimization of Feed Waters

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[7] LUO, X. ZHANG, B., CHEN, Y., MO, S., “Modeling and optimization of a utility

system containing multiple extractions steam turbines”, Energy, v.36, n.5,

pp.3501-3512, 2011.

[8] HAJABDOLLAHI, F., HAJABDOLLAHI, Z., HAJABDOLLAHI, H., “Soft

computing based multi-objective optimization of steam cycle power plant using

NSGA-II and ANN”, Applied Soft Computering, v.12, n.11, pp.3648-3655, 2012.

[9] SILVEIRA, J.L., TUNA, C.E., “Thermoeconomic analysis method for optimization

of combined heat and power systems. Part I”, Progress in Energy and

Combustion Science, v.29, n.6, pp.479-485, 2003.

[10] SIEMENS, Siemens Organic Rankine Cycle Waste Heat Recovery with ORC,

http://www.energy.siemens.com/hq/en/fossil-power-generation/steam-

turbines/orc.htm, acessado dia 06/01/2015 às 19:00.

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47

[11] QUOILIN, S., DECLAYE, S., TCHANCHE, B.F., LEMORT, V., “Thermo-

economic optimization of waste heat recovery Organic Rankine Cycle”, Applied

Thermal Engineering, v.31, n.14-15, pp.2885-2893, 2011.

[12] WEI, D., XUESHENG, L., LU, Z., GU, J., “Performance analysis and

optimization of organic Rankine cycle (ORC) for waste heat recovery”, Energy

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[13] COLAÇO M.J., ORLANDE, H.R.B., DULIKRAVICH, G.S., “Inverse and

Optimization Problems in Heat Transfer”, Journal of the Brazilian Society of

Mechanical Sciences and Engineering, v.28, n.1, pp.1-24, 2006.

[14] DOSA, I., PETRILEAN D.C., “Efficiency Assessment of Condensing Steam

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APÊNDICE

PROGRAMAS EM FORTRAN

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1) Sub-rotina para cálculo do ciclo

subroutine Ciclo(P_5,T_5,P_6,P_7,P_8,eta,Wliq,x_6,x_7,x_8,y_1,y_2) use ThermCoeffProp use Thermo_Prop_Calc integer :: termina real(dp) :: P_1,h_1,s_1,T_1 real(dp) :: P_2,h_2,T_2,s_2,h_2s real(dp) :: P_3,T_3,h_3 real(dp) :: P_4,T_4,h_4 real(dp) :: P_5,T_5,s_5,h_5 real(dp) :: P_6,s_6,h_6,h_6s,s_6s,sg_6,sl_6,hg_6,hl_6,x_6 real(dp) :: P_7,s_7,h_7,h_7s,s_7s,sg_7,sl_7,hg_7,hl_7,x_7 real(dp) :: P_8,s_8,h_8,h_8s,s_8s,sg_8,sl_8,hg_8,hl_8,x_8 real(dp) :: P_9,T_9,h_9 real(dp) :: h_10 real(dp) :: h_11 real(dp) :: P_12,T_12,h_12 real(dp) :: rendturb,rendbomb,wliq,y_1,y_2,Wt,Wb,eta real(dp) :: CdP(34) real(dp) :: H2OSatTE(12,375),H2OSatPE(12,272) real(dp) :: H2OCLSHP1(4,105),H2OCLSHP2(4,105) rendturb = 0.90 rendbomb = 0.90 call Sat_H2O_TE_Prop(H2OSatTE) call Sat_H2O_PE_Prop(H2OSatPE) CdP(1) = 10.d0 CdP(2) = 50.d0 CdP(3) = 100.d0 CdP(4) = 200.d0 CdP(5) = 300.d0 CdP(6) = 400.d0 CdP(7) = 500.d0 CdP(8) = 600.d0 CdP(9) = 800.d0 CdP(10) = 1000.d0 CdP(11) = 1200.d0 CdP(12) = 1400.d0 CdP(13) = 1600.d0 CdP(14) = 1800.d0 CdP(15) = 2000.d0 CdP(16) = 2500.d0 CdP(17) = 3000.d0 CdP(18) = 3500.d0 CdP(19) = 4000.d0 CdP(20) = 4500.d0 CdP(21) = 5000.d0 CdP(22) = 6000.d0

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CdP(23) = 7000.d0 CdP(24) = 8000.d0 CdP(25) = 9000.d0 CdP(26) = 10000.d0 CdP(27) = 15000.d0 CdP(28) = 20000.d0 CdP(29) = 25000.d0 CdP(30) = 30000.d0 CdP(31) = 35000.d0 CdP(32) = 40000.d0 CdP(33) = 45000.d0 CdP(34) = 50000.d0 x_6 = 0.d0 x_7 = 0.d0 x_8 = 0.d0 ! Ponto 5 !>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Pr = P_5 n = 1 termina = 0 do while (termina < 1) if (Pr > CdP(n)) then n=n+1 end if if (Pr <= CdP(n)) then termina = 1 end if end do call H2OCLSH_prop(CdP(n-1),H2OCLSHP1) call H2OCLSH_prop(CdP(n),H2OCLSHP2) s1 = sH2OSH(T_5,H2OCLSHP1) s2 = sH2OSH(T_5,H2OCLSHP2) s_5 = s2 - (CdP(n)-P_5)*(s2-s1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) h1 = hH2OSH(T_5,H2OCLSHP1) h2 = hH2OSH(T_5,H2OCLSHP2) h_5 = h2 - (CdP(n)-P_5)*(h2-h1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) ! <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

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! Ponto 6 s_6s = s_5 sg_6 = sgH2OSat(P_6,H2OSatPE) sl_6 = sfH2OSat(P_6,H2OSatPE) hg_6 = hgH2OSat(P_6,H2OSatPE) hl_6 = hfH2OSat(P_6,H2OSatPE) if (s_6s > sg_6) then !vapor superaquecido Pr = P_6 n = 1 termina = 0 do while (termina < 1) if (Pr > CdP(n)) then n=n+1 end if if (Pr <= CdP(n)) then termina = 1 end if end do call H2OCLSH_prop(CdP(n-1),H2OCLSHP1) call H2OCLSH_prop(CdP(n),H2OCLSHP2) h1 = hH2OSH_s(s_5,H2OCLSHP1) h2 = hH2OSH_s(s_5,H2OCLSHP2) h_6s = h2 - (CdP(n)-P_6)*(h2-h1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) end if if (s_6s <= sg_6) then ! saturado x_6s = (s_5 - sl_6)/(sg_6 - sl_6) h_6s = x_6s * hg_6 + (1-x_6s)*hl_6 end if h_6 = h_5 - rendturb*(h_5-h_6s) if (h_6 > hg_6) then !vapor superaquecido Pr = P_6 n = 1 termina = 0 do while (termina < 1) if (Pr > CdP(n)) then n=n+1 end if

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if (Pr <= CdP(n)) then termina = 1 end if end do call H2OCLSH_prop(CdP(n-1),H2OCLSHP1) call H2OCLSH_prop(CdP(n),H2OCLSHP2) s1 = sH2OSH_h(h_6,H2OCLSHP1) s2 = sH2OSH_h(h_6,H2OCLSHP2) s_6 = s2 - (CdP(n)-P_6)*(s2-s1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) end if if (h_6 <= hg_6) then ! saturado x_6 = (h_6 - hl_6)/(hg_6 - hl_6) s_6 = x_6 * sg_6 + (1-x_6)*sl_6 end if ! Ponto 7 s_7s = s_5 sg_7 = sgH2OSat(P_7,H2OSatPE) sl_7 = sfH2OSat(P_7,H2OSatPE) hg_7 = hgH2OSat(P_7,H2OSatPE) hl_7 = hfH2OSat(P_7,H2OSatPE) if (s_7s > sg_7) then !vapor superaquecido Pr = P_7 n = 1 termina = 0 do while (termina < 1) if (Pr > CdP(n)) then n=n+1 end if if (Pr <= CdP(n)) then termina = 1 end if end do call H2OCLSH_prop(CdP(n-1),H2OCLSHP1) call H2OCLSH_prop(CdP(n),H2OCLSHP2) h1 = hH2OSH_s(s_7s,H2OCLSHP1) h2 = hH2OSH_s(s_7s,H2OCLSHP2)

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h_7s = h2 - (CdP(n)-P_7)*(h2-h1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) end if if (s_7s <= sg_7) then ! saturado x_7s = (s_7s - sl_7)/(sg_7 - sl_7) h_7s = x_7s * hg_7 + (1-x_7s)*hl_7 end if h_7 = h_5 - rendturb*(h_5-h_7s) if (h_7 > hg_7) then !vapor superaquecido Pr = P_7 n = 1 termina = 0 do while (termina < 1) if (Pr > CdP(n)) then n=n+1 end if if (Pr <= CdP(n)) then termina = 1 end if end do call H2OCLSH_prop(CdP(n-1),H2OCLSHP1) call H2OCLSH_prop(CdP(n),H2OCLSHP2) s1 = sH2OSH_h(h_7,H2OCLSHP1) s2 = sH2OSH_h(h_7,H2OCLSHP2) s_7 = s2 - (CdP(n)-P_7)*(s2-s1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) end if if (h_7 <= hg_7) then ! saturado x_7 = (h_7 - hl_7)/(hg_7 - hl_7) s_7 = x_7 * sg_7 + (1-x_7)*sl_7 end if ! Ponto 8 s_8s = s_5 sg_8 = sgH2OSat(P_8,H2OSatPE) sl_8 = sfH2OSat(P_8,H2OSatPE) hg_8 = hgH2OSat(P_8,H2OSatPE) hl_8 = hfH2OSat(P_8,H2OSatPE) if (s_8s > sg_8) then !vapor superaquecido

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Pr = P_8 n = 1 termina = 0 do while (termina < 1) if (Pr > CdP(n)) then n=n+1 end if if (Pr <= CdP(n)) then termina = 1 end if end do call H2OCLSH_prop(CdP(n-1),H2OCLSHP1) call H2OCLSH_prop(CdP(n),H2OCLSHP2) h1 = hH2OSH_s(s_8s,H2OCLSHP1) h2 = hH2OSH_s(s_8s,H2OCLSHP2) h_8s = h2 - (CdP(n)-P_8)*(h2-h1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) end if if (s_8s <= sg_8) then ! saturado x_8s = (s_8s - sl_8)/(sg_8 - sl_8) h_8s = x_8s * hg_8 + (1-x_8s)*hl_8 end if h_8 = h_5 - rendturb*(h_5-h_8s) if (h_8 > hg_8) then !vapor superaquecido Pr = P_8 n = 1 termina = 0 do while (termina < 1) if (Pr > CdP(n)) then n=n+1 end if if (Pr <= CdP(n)) then termina = 1 end if end do call H2OCLSH_prop(CdP(n-1),H2OCLSHP1) call H2OCLSH_prop(CdP(n),H2OCLSHP2) s1 = sH2OSH_h(h_8,H2OCLSHP1) s2 = sH2OSH_h(h_8,H2OCLSHP2)

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s_8 = s2 - (CdP(n)-P_8)*(s2-s1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) end if if (h_8 <= hg_8) then ! saturado x_8 = (h_8 - hl_8)/(hg_8 - hl_8) s_8 = x_8 * sg_8 + (1-x_8)*sl_8 end if ! Ponto 1 P_1 = P_8 h_1 = hfH2OSat(P_1,H2OSatPE) s_1 = sfH2OSat(P_1,H2OSatPE) T_1 = TH2OSat(P_1,H2OSatPE) ! Ponto 2 s_2 = s_1 P_2 = P_5 Pr = P_2 n = 1 termina = 0 do while (termina < 1) if (Pr > CdP(n)) then n=n+1 end if if (Pr <= CdP(n)) then termina = 1 end if end do call H2OCLSH_prop(CdP(n-1),H2OCLSHP1) call H2OCLSH_prop(CdP(n),H2OCLSHP2) t1 = tH2OCL(s_2,H2OCLSHP1) t2 = tH2OCL(s_2,H2OCLSHP2) T_2 = t2 - (CdP(n)-P_2)*(t2-t1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) h1 = hH2OCL(T_2,H2OCLSHP1) h2 = hH2OCL(T_2,H2OCLSHP2) h_2s = h2 - (CdP(n)-P_2)*(h2-h1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) h_2 = h_1 + rendbomb*(h_2s-h_1)

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! Ponto 9 P_9 = P_6 h_9 = hfH2OSat(P_9,H2OSatPE) T_9 = TH2OSat(P_9,H2OSatPE) ! Ponto 12 P_12 = P_7 h_12 = hfH2OSat(P_12,H2OSatPE) T_12 = TH2OSat(P_12,H2OSatPE) ! Ponto 10 h_10 = h_9 ! Ponto 11 h_11 = h_12 ! Ponto 3 T_3 = T_12 P_3 = P_5 Pr = P_3 n = 1 termina = 0 do while (termina < 1) if (Pr > CdP(n)) then n=n+1 end if if (Pr <= CdP(n)) then termina = 1 end if end do call H2OCLSH_prop(CdP(n-1),H2OCLSHP1) call H2OCLSH_prop(CdP(n),H2OCLSHP2) h1 = hH2OCL(T_3,H2OCLSHP1) h2 = hH2OCL(T_3,H2OCLSHP2) h_3 = h2 - (CdP(n)-P_3)*(h2-h1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) ! Ponto 4 T_4 = T_9 P_4 = P_5 Pr = P_4 n = 1 termina = 0

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do while (termina < 1) if (Pr > CdP(n)) then n=n+1 end if if (Pr <= CdP(n)) then termina = 1 end if end do call H2OCLSH_prop(CdP(n-1),H2OCLSHP1) call H2OCLSH_prop(CdP(n),H2OCLSHP2) h1 = hH2OCL(T_4,H2OCLSHP1) h2 = hH2OCL(T_4,H2OCLSHP2) h_4 = h2 - (CdP(n)-P_4)*(h2-h1)/(CdP(n)-CdP(n-1)) ! Resultados if(x_6==0.d0)x_6=1.d0 if(x_7==0.d0)x_7=1.d0 if(x_8==0.d0)x_8=1.d0 y_1 = (h_3 - h_4)/(h_9 - h_6) y_2 = (y_1*(h_12 - h_10) + h_3 - h_2)/(h_7 - h_12) Wt = y_1*(h_5-h_6) + y_2*(h_5-h_7) + (1-y_1-y_2)*(h_5-h_8) Wb = (h_2-h_1) qH = h_5 - h_4 eta = (Wt - Wb)/qH Wliq = (Wt-Wb)

2) Programação para otimização do trabalho líquido

Program otimizacao use resultados use ThermCoeffProp use Thermo_Prop_Calc real(dp) :: P5,P6,P7,P8,T5 real(dp) :: Wl1,efic1,y1,y2,x6,x7,x8 real(dp) :: Wl2,efic2 real(dp) :: Pr1,Pr2 real(dp) :: gradW

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integer :: k,kmax open(95,FILE = "trab_liq") open(96,FILE = "p7") open(97,FILE = "y1") open(98,FILE = "y2") write(*,*) "Digite Pressao 7, em kPa" read(*,*) P7 P5 = 5000.d0 T5 = 773.d0 P6 = 1100.d0 P8 = 11.85 delta = 0.00001 alfa = 0.1 Pr1 = P7 Pr2 = P7 + (delta*Pr1) call Ciclo(P5,T5,P6,Pr1,P8,efic1,Wl1,x6,x7,x8,y1,y2) Wl1 = - Wl1 call Ciclo(P5,T5,P6,Pr2,P8,efic2,Wl2,x6,x7,x8,y1,y2) Wl2 = - Wl2 gradW = (Wl2 - Wl1)/(delta*Pr1) d = -gradW Pr1 = Pr1 + alfa*d kmax=1000 k = 0 write(*,*) Wl1,Wl2,gradW,y1 do while (abs(gradW).gt.0.0001) !k = k + 1 if(y1.lt.0.0001)goto 10 if(y2.lt.0.0001)goto 11 if(x6.lt.0.0001)goto 13 if(x7.lt.0.0001)goto 14 if(x8.lt.0.0001)goto 15 Pr2 = Pr1 + delta*Pr1 call Ciclo(P5,T5,P6,Pr1,P8,efic1,Wl1,x6,x7,x8,y1,y2) Wl1 = - Wl1 call Ciclo(P5,T5,P6,Pr2,P8,efic2,Wl2,x6,x7,x8,y1,y2) Wl2 = - Wl2 a = gradw gradW = (Wl2 - Wl1)/(delta*Pr1)

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gama = (abs(gradw)**2)/(abs(a)**2) d = -gradw + gama*d Pr1 = Pr1 + alfa*d write(95,"(E16.10)") -Wl1 write(96,"(E16.10)") Pr1 write(97,"(E16.10)") y1 write(98,"(E16.10)") y2 write(*,*) Pr1,gradW,-Wl1 goto 12 10 gradw = 0.000001 write(*,*) "Fracao y1 menor que zero" goto 12 11 gradw = 0.000001 write(*,*) "Fracao y2 menor que zero" goto 12 13 gradw = 0.000001 write(*,*) "x6 menor que zero" goto 12 14 gradw = 0.000001 write(*,*) "x7 menor que zero" goto 12 15 gradw = 0.000001 write(*,*) "x8 menor que zero" goto 12 12 end do end program

3) Programação para otimização da eficiência térmica

Program otimizacao use resultados use ThermCoeffProp use Thermo_Prop_Calc real(dp) :: P5,P6,P7,P8,T5 real(dp) :: Wl1,efic1,y1,y2,x6,x7,x8 real(dp) :: Wl2,efic2 real(dp) :: Pr1(2),Pr2(2),gama(2),a(2),d(2),alfa,delta real(dp) :: gradW(2),gradefic(2) integer :: k,kmax open(95,FILE = "eficiencia") open(96,FILE = "P6") open(97,FILE = "P7") open(98,FILE = "gradp6") open(99,FILE = "gradp7") write(*,*) "Digite Pressao 6, em kPa" read(*,*) P6

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write(*,*) "Digite Pressao 7, em kPa" read(*,*) P7 P5 = 5000.d0 T5 = 773.d0 ! P6 = 1100.d0 P8 = 11.85 delta = 0.00001 alfa = 10.d0 Pr1(1) = P6 Pr2(1) = P6 + (delta) Pr1(2) = P7 Pr2(2) = P7 + (delta) call Ciclo(P5,T5,P6,P7,P8,efic1,Wl1,x6,x7,x8,y1,y2) efic1=-efic1 call Ciclo(P5,T5,Pr2(1),P7,P8,efic2,Wl2,x6,x7,x8,y1,y2) efic2=-efic2 gradefic(1) = (efic2 - efic1)/(delta) call Ciclo(P5,T5,P6,Pr2(2),P8,efic2,Wl2,x6,x7,x8,y1,y2) efic2=-efic2 gradefic(2) = (efic2 - efic1)/(delta) d(1) = -gradefic(1) d(2) = -gradefic(2) Pr1(1) = Pr1(1) + alfa*d(1) Pr1(2) = Pr1(2) + alfa*d(2) kmax=10000 k = 0 write(*,*) Wl1,Wl2,gradefic do while (k.lt.kmax) k = k + 1 if(y1.lt.0.0001)goto 10 if(y2.lt.0.0001)goto 11 if(x6.lt.0.0001)goto 13 if(x7.lt.0.0001)goto 14 if(x8.lt.0.0001)goto 15 Pr2(1) = Pr1(1) + delta Pr2(2) = Pr1(2) + delta call Ciclo(P5,T5,Pr1(1),Pr1(2),P8,efic1,Wl1,x6,x7,x8,y1,y2) efic1=-efic1 call Ciclo(P5,T5,Pr2(1),Pr1(2),P8,efic2,Wl2,x6,x7,x8,y1,y2) efic2=-efic2 a(1) = gradefic(1)

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gradefic(1) = (efic2 - efic1)/(delta) call Ciclo(P5,T5,Pr1(1),Pr2(2),P8,efic2,Wl2,x6,x7,x8,y1,y2) efic2=-efic2 a(2) = gradefic(2) gradefic(2) = (efic2 - efic1)/(delta) gama(1) = (abs(gradefic(1))**2)/(abs(a(1))**2) gama(2) = (abs(gradefic(2))**2)/(abs(a(2))**2) d(1) = -gradefic(1) + gama(1)*d(1) d(2) = -gradefic(2) + gama(2)*d(2) Pr1(1) = Pr1(1) + alfa*d(1) Pr1(2) = Pr1(2) + alfa*d(2) write(95,"(E16.10)") -efic1 write(96,"(E16.10)") Pr1(1) write(97,"(E16.10)") Pr1(2) write(98,"(E16.10)") gradefic(1) write(99,"(E16.10)") gradefic(2) write(*,*) Pr1(1),Pr1(2),gradefic(1),gradefic(2),-efic1 goto 12 10 k=kmax write(*,*) "Fracao y1 menor que zero",y1 goto 12 11 k=kmax write(*,*) "Fracao y2 menor que zero",y2 goto 12 13 k=kmax write(*,*) "x6 menor que zero" goto 12 14 k=kmax write(*,*) "x7 menor que zero" goto 12 15 k=kmax write(*,*) "x8 menor que zero" goto 12 12 end do end program


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