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LANÇAMENTO FINAL DE EFLUENTESLANÇAMENTO FINAL DE EFLUENTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁINSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS

ProfaProfa. Dra. . Dra. HerlaneHerlane

Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de Efluentes

�� Para melhorar as Para melhorar as condições de mistura condições de mistura do despejo, do despejo, recomendarecomenda--se que o se que o emissário termine emissário termine submerso na águasubmerso na água

Lançamento Final de EfluenteLançamento Final de Efluente

�� O primeiro emissário submarino projetado O primeiro emissário submarino projetado no Brasil foi o da praia de Ipanema, no Rio no Brasil foi o da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, em 1970, com um diâmetro da de Janeiro, em 1970, com um diâmetro da tubulação de 2,40 metros e com uma tubulação de 2,40 metros e com uma vazão de projeto igual a 12 mvazão de projeto igual a 12 m33/s./s.

�� O primeiro emissário subfluvial projetado O primeiro emissário subfluvial projetado no Brasil foi o de Manaus, no Estado do no Brasil foi o de Manaus, no Estado do Amazonas, em 1972 e o segundo em Amazonas, em 1972 e o segundo em Belém, no Estado do Pará.Belém, no Estado do Pará.No Brasil, existem vários emissários No Brasil, existem vários emissários subaquáticos, por exemplo no Rio de subaquáticos, por exemplo no Rio de Janeiro em Ipanema, Barra da Tijuca e Rio Janeiro em Ipanema, Barra da Tijuca e Rio das Ostras; em Fortaleza (Ceará), em das Ostras; em Fortaleza (Ceará), em Maceió (Alagoas), Aracaju (Sergipe), Maceió (Alagoas), Aracaju (Sergipe), Salvador (Bahia), Vitória (Espírito Santo), e Salvador (Bahia), Vitória (Espírito Santo), e em São Paulo: Guarujá, Santos, São em São Paulo: Guarujá, Santos, São Vicente e Praia Grande.Vicente e Praia Grande.

Ipanema - RJ

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�� Emissário subaquático Emissário subaquático (submarino ou subfluvial(submarino ou subfluvial ))––TrataTrata--se de uma tubulação utilizada se de uma tubulação utilizada para lançamento de esgotos para lançamento de esgotos sanitários ou industriais no mar ou sanitários ou industriais no mar ou em rio, aproveitandoem rio, aproveitando--se a se a capacidade de autodepuração das capacidade de autodepuração das águas que promovem a diluição, a águas que promovem a diluição, a dispersão e o decaimento de cargas dispersão e o decaimento de cargas poluentes a elas lançadaspoluentes a elas lançadas

�� Os emissários subaquáticos são Os emissários subaquáticos são considerados complementares e considerados complementares e integrados aos sistemas de integrados aos sistemas de tratamento e disposição de esgotos tratamento e disposição de esgotos sanitários sanitários

�� Um sistema de Um sistema de lançamento final de lançamento final de efluentes é constituído efluentes é constituído por:por:�� ETE (unidade de ETE (unidade de condicionamento prévio condicionamento prévio dos efluentes)dos efluentes)

�� Emissário Emissário �� TerrestreTerrestre

�� Subaquático Subaquático

�� Tubulação difusora ou Tubulação difusora ou trecho difusortrecho difusor

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�� A partir da ETE, o esgoto segue por gravidade até o A partir da ETE, o esgoto segue por gravidade até o mar, passando pelas seguintes unidades:mar, passando pelas seguintes unidades:

�� emissário terrestreemissário terrestre: tubulação aérea por sobre o : tubulação aérea por sobre o Píer, construída em estacas préPíer, construída em estacas pré--moldadas de moldadas de concreto, com a finalidade de vencer a zona de concreto, com a finalidade de vencer a zona de arrebentação do mararrebentação do mar

�� câmara de carga: localizada no fim do Píer, com a câmara de carga: localizada no fim do Píer, com a finalidade de equilibrar o fluxo dos esgotos durante finalidade de equilibrar o fluxo dos esgotos durante o funcionamento, paradas e acionamento da o funcionamento, paradas e acionamento da elevatória em terraelevatória em terra

�� Emissário submarino e difusoresEmissário submarino e difusores: da Câmara de : da Câmara de carga o esgoto segue por gravidade, em tubulação carga o esgoto segue por gravidade, em tubulação assente sobre o fundo do mar, até os difusores, assente sobre o fundo do mar, até os difusores, abertos nos últimos 400 metros da tubulação que abertos nos últimos 400 metros da tubulação que tem a extensão de 2.820 m neste trecho. A lâmina tem a extensão de 2.820 m neste trecho. A lâmina mínima no trecho final é de 15 m de altura na maré mínima no trecho final é de 15 m de altura na maré baixabaixa Emissário submarino de

Maceió - Al

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Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de Efluentes�� Condicionamento dos esgotosCondicionamento dos esgotos

�� ETE ou EPC (Estação de ETE ou EPC (Estação de PréCondicionamentoPréCondicionamento) no Brasil, geralmente, ) no Brasil, geralmente, consiste na remoção de sólidos grosseiros materiais flutuantes e consiste na remoção de sólidos grosseiros materiais flutuantes e inertes e desinfecção (normalmente composta por grades, peneiras, inertes e desinfecção (normalmente composta por grades, peneiras, desarenadores e sistema de cloração)desarenadores e sistema de cloração)

�� O grau de tratamento depende de:O grau de tratamento depende de:�� Composição do esgotoComposição do esgoto

�� Padrões de qualidade e balneabilidade das águas receptorasPadrões de qualidade e balneabilidade das águas receptoras

�� Grau de difusão do corpo receptor (capacidade de autodepuração)Grau de difusão do corpo receptor (capacidade de autodepuração)

�� Localização do ponto de lançamentoLocalização do ponto de lançamento

Figura 3 pg. 32

Município LocalPré-

condicionamentoVazão máxima

(L/s)Extensão

emissário (m)Diâmetro

(m)Início de operação

Praia Grande

Forte G, CL 1.041 3.300 1,00 1996

Tupi G, CL 1.047 3.300 1,00 1996

Caiçara G, CA, PEN, CL 1.400 4.000 1,00 (*)

Santos José Menino G, CA, PEN, CL 3.500 4.000 1,75 1979

Guarujá Enseada G, CA, PEN, CL 1.447 4.500 0,90 1998

São Sebastião

Centro (Araçá)

G, PEN, CL 150 1.061 0,40 1991

Cigarras G, CL 11,6 1.068 0,16 1985

Ilhabela

Saco da Capela

G, CA, PEN, CL 30 220 0,25 1997

Itaquanduba G, CA, PEN, CL 130 800 0,40 (*)

Ubatuba Enseada G, CL 15 300 0,20 ---

(*) emissários previstos, G = gradeamento, CA = caixa de areia, PEN = peneira, CL = cloração

Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de EfluentesEmissários de São Paulo

Fonte: www.cetesb.sp.gov.br

Transporte dos tramos do emissárioda Enseada (Guarujá) e detalhe do difusor

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�� EmissárioEmissário�� É constituído de uma parte terrestre e outra no corpo d’água ficando, É constituído de uma parte terrestre e outra no corpo d’água ficando, esta última, assentada no leito do mar ou rio onde é ancoradaesta última, assentada no leito do mar ou rio onde é ancorada

�� O comprimento do emissário ou a distância de lançamento dos O comprimento do emissário ou a distância de lançamento dos despejos depende do nível de condicionamento prévio dado ao despejos depende do nível de condicionamento prévio dado ao esgoto, da profundidade de lançamento e do regime de correntes esgoto, da profundidade de lançamento e do regime de correntes aquáticasaquáticas

�� Em emissários submarinos é determinada a hidrodinâmica local Em emissários submarinos é determinada a hidrodinâmica local considerando principalmente maré, clima de ondas e regime de considerando principalmente maré, clima de ondas e regime de ventosventos

Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de Efluentes

�� Tubulação difusoraTubulação difusora�� Porção final do emissário subaquático são dispostos vários bocais ou Porção final do emissário subaquático são dispostos vários bocais ou orifícios (colocados a intervalos constantes) que constituem a chamada orifícios (colocados a intervalos constantes) que constituem a chamada tubulação difusora, através da qual, o efluente é lançado nas águas tubulação difusora, através da qual, o efluente é lançado nas águas

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Fonte: LEA (2007)

Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de Efluentes�� Difusores com orifíciosDifusores com orifícios

�� Orifícios funcionam a seção Orifícios funcionam a seção plenaplena

�� Podem ser simples nas paredes Podem ser simples nas paredes de um tubo, ser aos pares um de um tubo, ser aos pares um em cada direção ou voltados em cada direção ou voltados para cima; para cima;

�� Podem fazer parte de um grupo Podem fazer parte de um grupo não maior que 8não maior que 8

�� Área total dos difusores Área total dos difusores ≤≤ 80% 80% área do distribuidor (usual 1/3 ou área do distribuidor (usual 1/3 ou 2/3 da área do distribuidor)2/3 da área do distribuidor)

�� Diâmetro dos difusores: Diâmetro dos difusores: �� φφ ≥≥ 75mm (usual 100mm)75mm (usual 100mm)

�� Velocidade nos difusores: Velocidade nos difusores: �� v > 0,30m/s para Qi,mín v > 0,30m/s para Qi,mín

�� v < 3,0m/s para Qf,máxv < 3,0m/s para Qf,máxFonte: MWRA (2002)

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Estação elevatória Câmara de

carga

Desinfecção

INTERCEPTORDE ESGOTOS

PRAIA

Estação de pré-condicionamento (EPC)

DIFUSORES

Zona de

mistura

Zona de

proteção

(300m)

GRADES MÉDIAS

PENEIRAS ROTATIVAS

CAIXAS DE AREIA

EPC (típica)

Pluma

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Cada orifício difusor forma um jato efluente com quantidade de movimento muito elevado e densidade muito menor à da corrente marinha

�� O processo dispersivo do efluente lançado ao mar através de emissário submarino O processo dispersivo do efluente lançado ao mar através de emissário submarino possui três fases distintas, a saber: possui três fases distintas, a saber: �� Fase 1Fase 1 -- de de diluição inicialdiluição inicial, onde as forças de empuxo, quantidade de movimento do , onde as forças de empuxo, quantidade de movimento do

efluente e os efeitos dinâmicos das correntes locais, que resultam em uma rápida mistura e efluente e os efeitos dinâmicos das correntes locais, que resultam em uma rápida mistura e diluição do efluente no corpo d’água receptor (campo próximo diluição do efluente no corpo d’água receptor (campo próximo -- dominado pela turbulência dominado pela turbulência gerada pelos jatos efluentes da tubulação difusora, forças de empuxo e perfis de densidade)gerada pelos jatos efluentes da tubulação difusora, forças de empuxo e perfis de densidade)

�� Fase 2Fase 2 -- representada pelo representada pelo espalhamento dinâmico espalhamento dinâmico horizontal e o colapso vertical da horizontal e o colapso vertical da pluma após alcançar sua altura terminal (campo intermediário)pluma após alcançar sua altura terminal (campo intermediário)

�� Fase 3Fase 3 -- que consiste na que consiste na difusão turbulenta passiva e na advecção difusão turbulenta passiva e na advecção produzidas pelas produzidas pelas correntes oceânicas na região de estudo (campo afastado correntes oceânicas na região de estudo (campo afastado –– predominância da turbulência predominância da turbulência gerada pela hidrodinâmica local)gerada pela hidrodinâmica local)

Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de Efluentes

Vista do helicóptero: difusor e pluma de um emissário submarino, Praia Grande, SP, 2002. Fonte: http://www.bleninger.com/Tobias/portugiesisch/science_br.htm

Emissário submarino da Embasa. Fonte: http://www.bahiascuba.com.br/mergulhador_clientes.asp

Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de Efluentes Lançamento Final de EfluenteLançamento Final de Efluente�� Para o cálculo Para o cálculo da diluição, da da diluição, da dispersão e do dispersão e do decaimento decaimento bacteriano ou bacteriano ou químico são químico são utilizados, utilizados, normalmente normalmente modelos modelos matemáticos e, matemáticos e, eventualmente, eventualmente, em em lançamentos lançamentos com grandes com grandes vazões, vazões, também, também, modelos modelos físicosfísicos COPPE/UFRJ: Modelagem colimétrica com SIBAHIA

Foto aérea da Baía de Santos mostrando a Cidade e o Porto de Santos. Na indicação (com seta) está a visualização do contorno da pluma do efluente

lançado pelo emissário de Santos / São Vicente

Lançamento Final de EfluenteLançamento Final de Efluente

Fonte: Charge de Ivan Cabral -Tribuna do Norte - 23/out/2009

Lançamento Final de EfluenteLançamento Final de Efluente

Emissário de Ipanema - RJ

Fonte: http://www.authorstream.com/Presentation/copelli-467906-ricardo-zaluar-emiss-rios-sa-de-meio-ambiente/

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NormasNormas

Resolução CONAMA n.Resolução CONAMA n.oo 274/00274/00, referente aos padrões de balneabilidade, referente aos padrões de balneabilidade

Resolução CONAMA n.Resolução CONAMA n.oo 357/05357/05, referente aos padrões de lançamento, , referente aos padrões de lançamento, padrões de qualidade do corpo receptor (classe do corpo d’água) e padrões de qualidade do corpo receptor (classe do corpo d’água) e estabelecimento da zona de misturaestabelecimento da zona de mistura

�� CONAMA nCONAMA noo 274/00 274/00 -- A concentração de coliformes fecais de 1.000 A concentração de coliformes fecais de 1.000 NMP/100 mL (qualidade da água SATISFATORIA) é um dos parâmetros NMP/100 mL (qualidade da água SATISFATORIA) é um dos parâmetros que rege a determinação do comprimento do emissário subaquático em que rege a determinação do comprimento do emissário subaquático em relação à zona balnear que se deseja protegerrelação à zona balnear que se deseja proteger

�� Esse atendimento é feito por meio de um emissário longo o suficiente para Esse atendimento é feito por meio de um emissário longo o suficiente para promover a redução de concentração dos parâmetros bacteriológicos promover a redução de concentração dos parâmetros bacteriológicos (particularmente adotado o coliforme fecal em projetos) ao longo da (particularmente adotado o coliforme fecal em projetos) ao longo da trajetória de retorno da pluma em direção as margens do rio ou à praia, de trajetória de retorno da pluma em direção as margens do rio ou à praia, de forma a atender o limite máximo de 1.000 NMP/100 mL na zona de forma a atender o limite máximo de 1.000 NMP/100 mL na zona de proteção (normalmente a 300 metros da praia)proteção (normalmente a 300 metros da praia)

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�� Resolução CONAMA n.Resolução CONAMA n.oo 357/2005357/2005, em seu , em seu Capítulo IVCapítulo IV, que dispõe sobre , que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, estabelece em seu as condições e padrões de lançamento de efluentes, estabelece em seu Artigo 34 Artigo 34 que: “os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão que: “os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água, após o devido ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água, após o devido tratamento e desde que obedeçam às tratamento e desde que obedeçam às condições, padrões e exigências condições, padrões e exigências dispostos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis”dispostos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis”

�� Artigo 25 Artigo 25 –– Parágrafo Único Parágrafo Único –– permite que o lançamento possa permite que o lançamento possa apresentar parâmetros com concentrações superiores ao estabelecido no apresentar parâmetros com concentrações superiores ao estabelecido no Artigo 34, desde que com Artigo 34, desde que com prévia autorização, critério e controle do prévia autorização, critério e controle do órgão ambientalórgão ambiental

�� O Artigo 33 O Artigo 33 –– Parágrafo Único Parágrafo Único –– autoriza que na autoriza que na zona de mistura os zona de mistura os parâmetros estejam acima dos limites da Classe desde que com parâmetros estejam acima dos limites da Classe desde que com prévia autorização, critério e controle do órgão ambientalprévia autorização, critério e controle do órgão ambiental

Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de Efluentes

�� Comprimento do emissário (tubo distribuidor com Comprimento do emissário (tubo distribuidor com difusores)difusores)�� Diluição inicial (Para S Diluição inicial (Para S →→ L = ?)L = ?)

Exemplo simplificado: lançamento em rioExemplo simplificado: lançamento em rioModelo de diluição extraído de METCALF & EDDY (1991):Modelo de diluição extraído de METCALF & EDDY (1991):S = [(S = [(vrvr..HmínHmín.L)/(2..L)/(2.QeQe)].{1 + {1 + [(2.)].{1 + {1 + [(2.QeQe..veve..coscosαα))/(vr/(vr22..L.HmínL.Hmín)]})]}1/21/2}}�� S: fator de diluição (S = Co/C)S: fator de diluição (S = Co/C)(ex.: diluição 50:1, (ex.: diluição 50:1, DBOoDBOo = 500mg/L = 500mg/L ⇒⇒ DBO = 10mg/L)DBO = 10mg/L)

�� vrvr: velocidade do rio (m/s): velocidade do rio (m/s)�� HmínHmín: menor profundidade do rio (m): menor profundidade do rio (m)�� QeQe: vazão de esgoto (m: vazão de esgoto (m33/s)/s)�� veve: velocidade do esgoto (m/s): velocidade do esgoto (m/s)�� αα: orientação dos difusores em relação à horizontal: orientação dos difusores em relação à horizontal�� L: comprimento do tubo distribuidorL: comprimento do tubo distribuidor

Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de Efluentes Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de Efluentes

Fonte: METCALF & EDDY (1991)

Tubo distribuidor com difusores: Tubo distribuidor com difusores: Posição perpendicular à margem do rioPosição perpendicular à margem do rio

EspaçamentoEspaçamento entre orifícios: d entre orifícios: d ≥≥≥≥≥≥≥≥ HmínHmín

1ft = 0,3048 m

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Fonte: METCALF & EDDY (1991)

�� Dimensionamento do tubo distribuidor com difusoresDimensionamento do tubo distribuidor com difusores�� Número de difusoresNúmero de difusores

N = (L/d) + 1N = (L/d) + 1�� N: número de difusoresN: número de difusores�� L: comprimento do tubo distribuidor (m)L: comprimento do tubo distribuidor (m)�� d: distância entre difusores (m)d: distância entre difusores (m)

�� Diâmetro dos difusoresDiâmetro dos difusoresφφ = [(4.k.= [(4.k.QeQe)/()/(ππ..N.veN.ve)])]1/21/2

�� φφ: diâmetro do orifício (m): diâmetro do orifício (m)�� k: razão entre somatória das áreas dos difusores e área do distribuidork: razão entre somatória das áreas dos difusores e área do distribuidor�� QeQe: vazão de esgoto (m: vazão de esgoto (m33/s)/s)�� N: número de difusoresN: número de difusores�� veve: velocidade através do difusor (m/s): velocidade através do difusor (m/s)

�� QeQe = = veve. . AdistribuidorAdistribuidor = = veve. . ΣΣAdifusorAdifusor / k/ k�� K = K = ΣΣAdifusorAdifusor / / AdistribuidorAdistribuidor = 1/3 a 2/3= 1/3 a 2/3�� QeQe = = veve. . ΣΣAdifusorAdifusor / k/ k

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LocalExtensão

(m)

Diâmetro

(m)

Profundidade

(m)

Vazão

(m3/s)Material

Belém/PA 320 0,80 5 0,60 Concreto

Fortaleza/CE 3.200 1,50 12 4,80 Aço revest. Conc.

Salvador/BA 2.350 1,75 28 6,80 Concreto armado

Aracruz/ES 1.100 1,00 --- 2,00 Polipropileno

Ipanema/RJ 4.325 2,40 26 12,00Concreto protendido

Barra da Tijuca/RJ 5.000 1,50 40 5,30 PEAD

Porto Alegre/RS 733 1,26 12 2,70 Aço

Manaus/AM 3.600 1,00 --- 2,20 PEAD

Boa Vista/RR 1.250 0,35 --- --- PEAD

Maceió/AL 3.100 1,34 15 4,20Aço Revestido de

Concreto

Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de Efluentes

Material dos tubos para emissários: aço, ferro fundido, concreto, aço revestido, PP (polipropileno) e PEAD (polietileno de alta densidade)

Rio Guaiba – Porta Alegre - RS

Lançamento Final de EfluenteLançamento Final de Efluente

Fonte: http://www.sksubaquatica.com.br

Lançamento Final de EfluenteLançamento Final de Efluente

Fonte: http://www.sksubaquatica.com.br

Lançamento Final de EfluenteLançamento Final de Efluente

�� O alagamento e submersão dos tubos, que foram O alagamento e submersão dos tubos, que foram rebocados estanques, flutuando, é feito com a rebocados estanques, flutuando, é feito com a abertura de registro em uma das extremidadesabertura de registro em uma das extremidades

�� Potentes compressores injetam ar na tubulação Potentes compressores injetam ar na tubulação para que ela afunde devagar, mantendo pressão para que ela afunde devagar, mantendo pressão constante, sem causar danos à sua estruturaconstante, sem causar danos à sua estrutura

�� A cada cinco metros, um anel de concreto A cada cinco metros, um anel de concreto (ancoragem) de 5 mil kg abraça a tubulação, (ancoragem) de 5 mil kg abraça a tubulação, fixandofixando--a ao leito do oceano, sob a supervisão de a ao leito do oceano, sob a supervisão de mergulhadores especializadosmergulhadores especializados

Lançamento Final de EfluentesLançamento Final de Efluentes

Anodo de sacrifício

Referências BibliográficasReferências Bibliográficas�� MWRA. MWRA. Mapping the harbor´s recovery. Massachusetts, 2002 . Massachusetts, 2002 �� METCALF & EDDY. METCALF & EDDY. Wastewater engineering, treatment, disposal and reuseWastewater engineering, treatment, disposal and reuse. .

Nova Iorque: McGrawNova Iorque: McGraw--Hill, 3. ed., 1991, 1334p.Hill, 3. ed., 1991, 1334p.�� LEA LEA ProjectsProjects. . Water Quality Evaluation, Mixing Zone Field Studies and NPDES

Permits Requirements For Water Environment Services, Clackamas County, Oregon. http://www.environmental- engineer.com/lea_projects.html. Visitado em Visitado em agosto de 2007agosto de 2007

�� NauticoNautico -- http://salvadorhttp://salvador--nautico.blogspot.com/2010/03/emissarionautico.blogspot.com/2010/03/emissario--submarinosubmarino--outfalloutfall--emisario.htmlemisario.html, Visitado em março de 2011, Visitado em março de 2011

�� SOS Rios do Brasil SOS Rios do Brasil -- http://sosriosdobrasil.blogspot.com/2008/07/emissrioshttp://sosriosdobrasil.blogspot.com/2008/07/emissrios--submarinossubmarinos--xx--estaesestaes--de.htmlde.html. Visitado em março de 2011. Visitado em março de 2011

OBSERVAÇÕES:OBSERVAÇÕES:�� Estas notas de aula não substituem os livros sobre o tema.Estas notas de aula não substituem os livros sobre o tema.�� O aluno deve utilizar as fontes bibliográficas constantes no plano de O aluno deve utilizar as fontes bibliográficas constantes no plano de ensino da disciplina.ensino da disciplina.

�� As notas de aula foram elaboradas com base em textos citados no As notas de aula foram elaboradas com base em textos citados no item item Referência BibliográficaReferência Bibliográfica, não se trata de material original. Dessa , não se trata de material original. Dessa forma, as forma, as notas de aula não devem ser citadas em artigos, notas de aula não devem ser citadas em artigos, dissertações, teses, monografias ou relatórios.dissertações, teses, monografias ou relatórios. As referências devem As referências devem ser feitas aos textos originais utilizados para a elaboração das notas ser feitas aos textos originais utilizados para a elaboração das notas de aula. de aula.


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