UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
TÍTULO: A FORMAÇÃO CONTINUADA DO GESTOR ESCOLAR
Por: Márcia Helena do Rosário Santos
Orientador
Prof. Antonio Fernando Vieira Ney
Brasília
2009
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
TÍTULO: A FORMAÇÃO CONTINUADA DO GESTOR ESCOLAR
Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do
Mestre – Universidade Candido Mendes como
requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Administração Escolar.
Por: Márcia Helena do Rosário Santos
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AGRADECIMENTO
Com muito carinho agradeço a:
Em primeiro lugar a Deus Ser supremo que me concedeu a vida e a
inteligência para realização deste e de muitos outros trabalhos;
A minha querida mãe, meu pai e irmãos que mesmo a distancia me
acompanharam e ajudaram;
As Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, que com suas
orações silenciosas sempre de ajudaram e incentivaram;
E em especial aos profissionais da Creche Medalha Milagrosa pela
cordialidade, incentivo e confiança.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a muitos que se
fizeram amigos ao longo da caminhada.
Principalmente à comunidade da Creche
Medalha Milagrosa.
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RESUMO
Este trabalho tem como objetivo essencial tecer uma pesquisa a respeito da
figura do Gestor escolar como um dos mediadores da formação no ambiente
escolar. Para isso destaca que o Gestor tem que estar bastante consciente da
importância da sua própria formação. Nesse intuito, o trabalho se dividirá em
três eixos principais que são: O capitulo um “O perfil do Gestor Escolar”
discutirá as características e virtudes primordiais que devem ser assumidas
para que esta função seja realmente bem desempenhada no ambiente
educacional. Destaca-se ainda, neste capitulo, que muitos gestores estão
exercendo essa função de maneira precária, pois, não tem formação especifica
para tal, por isso em alguns casos, podem se tornar gestores autoritários ou
comprometer o desenvolvimento das atividades da instituição. No capitulo dois
é discutido o “O Papel do gestor escolar” destacando-se a sua missão
enquanto formador de opinião e responsável pelo desenvolvimento de projetos
e pesquisas no ambiente educacional. È prioritário ressaltar ainda que esse
papel será comprometido pelo nível de formação do gestor , salientado-se mais
uma vez a formação continuada como garantia de qualidade no desempenho
das funções. E finalmente, no capitulo três “Como se dá a formação continuada
do gestor escolar” tratará especificamente da formação do gestor escolar, os
incentivos, dificuldades e políticas públicas que visam a formação desse
profissional e os estimulam a perceber que, como o próprio nome já deixa
claro, a formação continuada é uma formação para a vida toda. Chegando-se a
conclusão constata-se que a formação continuada é hoje, um dos maiores
instrumentos de qualificação profissional, mas para isso é preciso que hajam
políticas públicas direcionadas a essa clientela. È indiscutível que cada um é
responsável por parte significativa dessa discussão, tanto os educadores, como
os alunos e a comunidade podem cobrar que os profissionais se preparem
adequadamente para suas funções, independentes quais sejam.
PALAVRAS – CHAVES: Gestor, Formação continuada, Liderança,
Democracia, Gestão, Qualidade, Incentivo, Escola.
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METODOLOGIA
O método desenvolvido será com base no método dedutivo utilizando-se
da pesquisa bibliográfica documental em que serão privilegiados autores que
tratem do assunto de maneira coerente com a realidade atual. Será realizada
uma leitura e seleção prévia em que serão catalogados os autores que venham
respaldar o estudo aqui descrito.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 8
CAPITULO I - O Perfil do Gestor escolar 9
CAPÍTULO III - Como se dá a formação continuado do Gestor
Escolar 14
CAPÍTULO II - O papel de um Gestor escolar 21
CONCLUSÃO 26
BIBLIOGRAFIA 27
INDICE 30
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como finalidade discorrer a respeito da
importância da formação continuada do gestor escolar e quer ressaltar acima
de tudo a necessidade do gestor também preocupar-se com sua própria
formação para que possa obter um bom êxito em sua gestão. Para isso visa
em primeiro lugar traçar o perfil do administrador escolar, seguindo pelo
principal objetivo fazer um breve levantamento a respeito da formação do
gestor e encerrando com uma pequena descrição do trabalho que este realiza
nas instituições educacionais.
Isto se faz necessário porque nos dias atuais se discute muito a respeito
da importância da formação dos diversos profissionais, principalmente dos
docentes e no que diz respeito à formação do gestor escolar, não pode ser
diferente. Esse profissional necessita ter uma formação consistente que o leve
a vislumbrar caminhos, tal postura lhe exige comprometimento, liderança,
capacidade administrativa e, sobretudo, ações permeadas pela liberdade,
autonomia, responsabilidade e atitude democrática.
É sabido que o trabalho do gestor é bastante complexo e exige ainda
determinação, responsabilidade, planejamento, articulação, mediação,
coordenação, monitoramento e além de tudo auto-avaliação constante e
avaliação do trabalho desenvolvido para possíveis retomadas ou mudanças de
decisões.
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CAPITULO I
O PERFIL DO GESTOR ESCOLAR
Diante dos novos desafios que surgem nos dias atuais uma pergunta
permeia o pensamento dos professores e gestores que atuam no âmbito
educacional: Qual é o verdadeiro perfil do bom gestor escolar? Este é um
questionamento que está sempre presente nas diversas instituições
educacionais e que na maioria das vezes não encontra resposta.
Vê-se a cada dia aumentar o número de profissionais mal qualificados
ou sem qualificação especifica que assumem tal função como meio de se
promoverem ou que realizam um trabalho meramente burocrático deixando de
lado o verdadeiro objetivo da educação que é a formação do cidadão. Ribeiro
(1952, p. 70), deixa clara a sua preocupação com este quadro quando afirma
que:
Outra seria, entretanto a realidade, se tivéssemos tido para os dirigentes uma formação que temos para os mestres. Até agora se tem admitido que o melhor professor possa ser diretor dum estabelecimento, quando na verdade, pode-se perfeitamente possuir os requisitos para um bom professor, sem possuir os necessários para administrador. Por uma preparação especial é que se chegaria a verificar se de fato há conveniência na transferência de um cargo para outro.
O trabalho de um gestor ineficiente compromete ainda a melhoria das
estruturas educacionais vigentes, desejo de mudança que é partilhado por
muitos educadores sonhadores da mudança da rotina cansativa e sacrificante
que se percebe na maioria das salas de aula. Muitos gestores continuam
exercendo a função de administrar a escola de maneira autoritária,
dominadora, impedindo a participação da comunidade educativa.
As gerências e coordenações não são escolhidas levando em conta um perfil de gestão integral (valores humanos+ resultados), mas sim a “boa intenção”. Ora gestores limitados ou incompetentes, mesmo que sejam bonzinhos, não conseguirão alavancar nem a missão da instituição, nem seu negócio. (Murad 2008, p. 65)
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Vive-se um momento de particular aprimoramento das ações
educacionais, em que o gestor não pode e não deve ser um ditador que impõe
sua opinião e obriga os demais membros do corpo docente a seguí-lo, mas
deve ser o grande líder da comunidade educativa na implementação de novos
padrões de qualidade tanto no desenvolvimento dos alunos quanto na
formação dos docentes e outros profissionais que fazem parte da equipe
escolar. È necessário que o gestor busque desenvolver alguns dons, segundo
Murad (2008, p. 65):
È necessário desenvolver três aspectos básicos: conhecimento, habilidade e atitudes (CHA). Ou seja: ter um bom domínio teórico, saber fazer, mostrar resultados e assumir uma postura de vida conseqüente com os valores compartilhados da instituição.
O gestor deve assumir o papel de articulador, ser líder capaz de
contornar e resolver junto com sua equipe possíveis dificuldades que surgirem
no decorrer de sua gestão. Para isso deve assumir algumas características tais
como:
→ Compromisso com o trabalho a ser executado e com as pessoas
envolvidas;
→ Saber ouvir os colaboradores e estar sempre atento às diferenças e
necessidades do grupo. Para que haja um grupo, é preciso que haja
diversidade. Um diálogo, em que as pessoas envolvidas são totalmente
idênticas não é diálogo, mas monólogo. O que precisa ser comum é o objetivo
e não a identidade das pessoas;
→ Ter coragem e conhecimento para tomar decisões, humildade para
reconhecer-se como alguém capaz de cometer falhas, mas que consegue
perceber suas limitações e que aceita a ajuda da comunidade educativa.
Segundo Ferreira (1986, p. 908) humildade “significa também respeito,
modéstia, pobreza”. Muito diferente do que a maioria pessoas pensam ser
humildade; que não é ser inferior, mas é ter consciência daquilo que se é capaz
de fazer, de acordo com Hunter ( 2006,p. 54) :
Muito pelo contrário. Os líderes humildes não sofrem nenhum complexo de inferioridade. Eles sabem que não têm todas as
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respostas e aceitam isso com naturalidade. Quando atingidos em sua escala de valores, princípios morais e senso de justiça podem ser tão destemidos quanto um leão.
O compromisso que o gestor assume é com a escola, aluno,
professores, estado, enfim com a educação. Hoje se fala muito em educação
de qualidade e o gestor tem uma parcela muito grande de contribuição no
desenvolvimento deste objetivo, pois, é ele quem ajuda a criar a necessidade
de observar lá na base, dentro da escola, outros valores que não somente
ensinar a ler e escrever. O gestor deve ter claro em sua mente que:
A escola hoje é vista como instância de desenvolvimento de relações humanas. Ela precisa focar a geração que vem nascendo no século XXI, que necessita ser sensibilizada para a convivência desarmada, negociada, baseada no diálogo, aceitando divergências, livrando-se da intolerância preconceituosa e apresentando uma visão não-comportamentalizada da realidade. (Fonte do saber 2009, p. 3).
Nesta perspectiva sabemos que a pratica de uma gestão não se
desenvolve de modo solitário: ela se faz em equipe, com o envolvimento de
diversas pessoas. As mais diferentes ações que compõe a gestão de uma
escola ou do sistema de ensino são resultantes do trabalho de múltiplos
sujeitos.
O comando exercido pelo gestor tem que ter sempre a pretensão de
acolher a participação dos demais, de acordo com Ribeiro (1952, p. 129):
Considerando que na escola a idéia de autoridade tem um sentido particular, já porque a distância que separa os que devem comandar dos que devem ser comandados é muito pequena, já porque a educação moderna condena as velhas bases do ‘magister dixit’, a função de comando tem, nela, um sentido próprio. A base das relações humanas na unidade ou no sistema escolar é a colaboração esclarecida e consentida e não a subordinação fundada na autoridade com força para se fazer obedecer ou se fazer crer. Com isso queremos dizer que, na escola, a idéia de comando esvazia-se dos elementos histórico-militares que lhe fossilizaram o sentido, prejudicando sua moderna e conveniente compreensão.
Percebe-se de maneira diferente a liderança no ambiente escolar: a
liderança autoritária, em que uma única pessoa comandava sozinha deu lugar
à participação e interação de toda a comunidade educativa.
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No sistema de gestão participativa desaparece a característica básica de gestão com forte ênfase na montagem de estruturas organizacionais separadas hierarquicamente, baseadas na divisão de funções e calcadas ordem e na obediência. (Motta 1995, p. 69)
Com isso, ao contrário do que se pensa, a responsabilidade do gestor
não diminui, mas é reforçada pelo fato de que o número de profissionais sob
sua liderança aumentou. Sendo assim ele precisa estar atento a tudo, e
delegar responsabilidade não o isenta de observar e intervir, quando
necessário em todos os acontecimentos, mudanças, necessidades pessoais e
coletivas, projetos novos, desenvolvimento dos alunos e satisfação dos seus
colaboradores.
O esforço da organização consiste em criar as funções que mais favoreçam a proposta e dispor o elemento humano de forma que cada agente fique no lugar onde possa produzir, com atribuições bem definidas. Na empresa escolar, este esforço consiste na escolha e criação das cadeiras necessárias e os profissionais existentes em melhor para desempenhá-las. (Ribeiro 1952, p. 85)
Outra virtude necessária ao gestor é a de estar ciente do “novo” que
acontece todos os dias, seja na escola como na sociedade. O gestor precisa
realmente ter coragem e o conhecimento para modificar tudo aquilo que
precisa ser mudado a fim de que educação em sua escola acompanhe as
novidades e esteja sempre atualizada. Coragem ainda para enfrentar os
problemas que bombardeiam seu trabalho, muitas vezes vindos de estâncias
maiores, das famílias e até mesmo de seus colaboradores. Segundo Freire
(1989, p. 14)
A prática pedagógica precisa ser radicalmente renovada, criando uma metodologia cooperativa e solidária de trabalho entre os educadores e incorporando a experiência e a fala no processo educativo, isto também exige do gestor coragem para assumir estas inovações.
Destaca-se ainda que o gestor necessita agir de forma transparente e
aberta à participação de todos, com muita sabedoria e buscando sempre o
bem comum. O gestor que presa por esta virtude sabe ouvir opiniões dos
outros, mesmo que seja opiniões contrárias, mostrando assim que não busca
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bajulações nem poder só para si. Pois se considera uma liderança e não como
o dono da escola.
O líder tem uma enorme responsabilidade e leva muito a sério a posição de confiança e as pessoas a ele confiada, ele prefere concentrar-se nas responsabilidades inerentes à liderança – gestão. (Hunter, 2006 p. 54)
Na escola, a liderança do gestor precisa ser percebida deste modo, estar
sempre atento à centralidade da sua missão que é a educação tendo a
paciência necessária com os professores, alunos e servidores e sabendo
orientar a todos surgindo então um novo conceito de gestor.
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CAPITULO II
O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR
“Segundo a literatura internacional, o diretor de uma escola tem um papel altamente significativo para propiciar as condições que favorecem uma escola efetiva. Como líder, sua função evidencia a importância das decisões tomadas pela escola e a necessidade de sua autonomia.” (Xavier, 1994, p. 23).
É missão do gestor, muitas vezes delinear o rosto da instituição
educacional. Sob sua liderança a comunidade educativa objetiva integrar a s
experiências da vida com os conhecimentos adquiridos na escola. Mas para
que isso aconteça o diretor deve ter consciência do importante papel que
desempenhará no âmbito educacional. De acordo com Ferreira (1986, p. 849)
gestão é “... ato de gerir, gerência, administração”. De modo mais amplo
destaca-se que gestão é a competência para coordenar processos, liderar
pessoas em vista de resultados, a fim de realizar com eficiência a missão de
um grupo organizado. E para que consiga realmente realizar esta tarefa o
gestor deve desempenhar algumas funções, tais como:
- A função de planejar: é necessário que sejam determinados objetivos e
decididos previamente quais recursos serão utilizados para alcançá-las. De
acordo com Vasconcelos (1970, p. 16):
Uma ação reflexiva que norteia o planejamento é quando se busca construir mentalmente o caminho a ser seguido, ela traduz-se quando intrinsecamente elaboramos uma série de alternativas a serem seguidas, através das quais se pretende chegar aos objetivos propostos. O resultado deste momento reflexivo é a produção de alternativas para o caminho a ser tomado.
No planejamento analisa-se a atual situação da instituição escolar,
escolhem-se estratégias para superar dificuldades e determinam-se os
recursos humanos e financeiros a serem aproveitados. Também se vislumbra a
junção da teoria e a pratica, e a afetiva participação e colaboração das pessoas
nas decisões e na execução do planejamento. Segundo Alonso (1976, p.108)
O diretor da escola pode ser visto como o executivo principal do sistema escolar, aquele de quem depende o êxito das decisões, por
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isso mesmo, só ele pode ser considerado como co-participante essencial do processo de decisões.
Para que o processo de planejamento seja ainda mais eficaz é
necessário que se pense em uma avaliação ser mais criterioso e cientifica,
para se evitar falhas na elaboração, estruturação e aplicação. Pode-se haver
um confronto de resultados alcançados com os resultados desejados, mas para
isso, tem que se considerar como fator primordial a mediação do gestor que
para fazê-la bem tem que adquirir as habilidades necessárias.
- A função da liderança: Como já foi amplamente discutido a liderança consiste
em estimular as pessoas. O líder comunica-se o máximo com seus
colaboradores e os incentiva a alcançar os objetivos propostos. O líder realiza
grande parte de seu trabalho no grupo, pois, o facilita e busca o crescimento
das pessoas que fazem parte deste. O seu maior desafio é conseguir
realmente mobilizar as pessoas para que partilhem suas idéias e cooperem
com suas habilidades.
Se o planejamento torna-se coletivo e a comunidade escolar participa das decisões, o poder passa a ser compartilhado, não mais centrado na afigura do diretor, que se torna líder e vai à frente da execução do que foi decidido coletivamente. Marques (2000, p. 96)
Muitos têm considerado a liderança somente como a habilidade se
comunicar bem e resolver conflitos grupais. Isso é um erro, pois, estes são
apenas alguns dos elementos que ajudam o líder no desenvolvimento de seus
objetivos.
- A função de organizar: o gestor ainda tem como outra atribuição à função de
reunir e coordenar pessoas, informações, recursos financeiros e físicos para
alcançar objetivos comuns. Nisso está incluso o dever de atrair profissionais
competentes, agrupar tarefas de trabalho, alocar recursos e criar condições
para que desenvolvam suas potencialidades na busca de uma maior qualidade
de trabalho.
A dimensão política da função do educador traduz-se no compromisso com uma ação educativa revolucionária, que lhe dê condições de inserir a organização escolar em seu contexto social, político e econômico. Hora (1994, p. 52)
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- A função de controle: o bom administrador deve observar e interagir com os
profissionais e os processos, para verificar se os objetivos estão sendo
alcançados. Deve exercer o controle de modo a deixar que os profissionais
participem, dêem idéias e usem sua criatividade. De acordo com Moura (2001,
p. 15):
O modo democrático de gestão abrange o exercício do poder, incluindo os processos de planejamento, a tomada de decisões e a avaliação dos resultados alcançados. Trata-se, portando, de fortalecer procedimentos da participação das comunidades escolar e local no governo da escola, descentralizando os processos de decisão e dividindo responsabilidades.
Nesta perspectiva, abrem-se precedentes para uma inovadora forma de
gerir a escola, não mais ausente, hierarquizada e autoritária, que dificulta a
qualidade do ensino de maneira geral. Sabe-se que o diretor hoje, exerce uma
função de essencial importância no ambiente escolar, a ele se atribui a
responsabilidade quanto à consecução eficaz da política educacional e
desenvolvimento pleno dos objetivos educacionais.
Compete aos gestores fixar metas, após uma acurada analise de cenários e dialogo com os colaboradores, e zelar para que elas sejam cumpridas. Para isso, são necessários múltiplos indicadores de desempenho. Todos serão mensuráveis, embora algumas metas possam conter valores intangíveis. (Murad 2008, p. 22).
Nas escolas e sistemas de ensino, a gestão democrática tem por
objetivo envolver todos os segmentos interessados na construção de propostas
coletivas de educação. Com a ascensão da nova LDB 9394/96 trouxe-se para
a educação brasileira um novo modelo de gestão. Hoje o gestor é um líder
mais democrático, com isso percebe-se a necessidade de maior autonomia
política dentro das escolas. Sendo assim é preciso ter também maior clareza
no papel do gestor, pois, ele passa a ser o articulador de diversos projetos
desenvolvidos no ambiente educacional, dentre eles o projeto político
pedagógico. Neste, o administrador escolar terá numa atuação dinâmica que
não descuida do clássico da administração, mas volta-se também para a
realidade do ensino-aprendizagem.
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Considerando que na escola a idéia de autoridade tem um sentido particular, já porque a distância que separa os que devem comandar dos que devem ser comandados é muito pequena, já porque a educação moderna condena as velhas bases do ‘magister dixit’, a função de comando tem nela um sentido próprio. A base das relações humanas na unidade ou no sistema escolar e a colaboração esclarecida e consentida e não a subordinação fundada na autoridade com força para se fazer obedecer ou se fazer crer. Com isso queremos dizer que, na escola, a idéia de comando esvazia-se dos elementos histórico-militares que lhe fossilizam o sentindo, prejudicando sua moderna e conveniente compreensão. (Ribeiro, 1952, p.129)
Autonomia, participação e democracia não significam ausência de
responsabilidades. Uma vez tomadas às decisões coletivamente, é preciso
colocá-las em prática. Nesta hora a escola precisa estar bem coordenada e
administrada e isso não quer dizer que é ação única e exclusiva do gestor ou
de sua administração, mas de uma gestão democrática em que o ele faz-se um
verdadeiro líder que se abre à participação de todos. Luck (2000, p. 16) ao
referir-se à antiga concepção de administração escolar comenta que:
Em virtude da necessidade de reordenação do sistema educacional, não se sabe conceber mais dentro da escola uma ação partidária, unilateral e autocrática por parte do diretor. Busca-se a descentralização do trabalho de uma redefinição de papeis a fim de proporcionar resultados satisfatórios das pessoas que praticam para consolidar uma ação progressista no desenvolvimento de todas as atividades dentro da escola.
A função primordial do gestor, baseada na liderança e competência é
manter a escola em atividades harmoniosas, participativas e produtivas,
delegando, acompanhando e exigindo o cumprimento de tarefas, com
autenticidade e ponderação, transformando o discurso em ação. Cabe ao
diretor ainda assegurar que a escola realize sua missão: que ela seja um local
de educação, entendida como elaboração do conhecimento, aquisição de
habilidades, formação de valores e desenvolvimento do cidadão.
A escola precisa oferecer serviços de qualidade e um produto de qualidade, de modo que os que passem por ela ganhem melhores e mais efetivas condições de exercício da liberdade política e intelectual. É este o desafio que se põe à educação escolar neste final de século. (Libâneo 2002, p. 10)
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O gestor também deverá animar e articular a comunidade educativa na
execução do projeto educacional, incrementando a gestão participativa da ação
pedagógico-administrativa, conduzindo a gestão da escola em seus aspectos
administrativos, econômicos, jurídicos e sociais e mais ainda como destaca
Xavier (1994, p.25):
O diretor constitui elemento chave para a mudança por via participativa e para a criação de um clima favorável ao ensino aprendizagem, que evidentemente, não pode ser controlado por políticas nacionais e estaduais.
O gestor é o articulados/mediador entre escola e comunidade. Ele deve
incentivar a participação, respeitando as pessoas e suas opiniões, organizando
reuniões com os profissionais para que todos possam sugerir novas idéias
colocando o conhecimento partilhado como centro de toda atividade
pedagógica desenvolvendo assim ao máximo o potencial dos profissionais da
escola. De acordo com Machado (2000, p. 16):
Em virtude da necessidade de reordenação do sistema educacional, não se pode conceber mais dentro da escola uma ação partidária, unilateral e autocrát6ica por parte do Diretor. Busca-se a descentralização do trabalho de uma redefinição de papeis a fim de proporcionar resultados satisfatórios das pessoas que o praticam para consolidar uma ação progressista no desenvolvimento de todas as atividades da escola.
O administrador escolar tem de se conscientizar de que ele, sozinho,
não pode administrar todos os problemas da escola. O caminho é a
descentralização, isto é, o compartilhamento de responsabilidades o que se
chama de gestão democrática onde todos os atores envolvidos no processo
participam das decisões.
A valorização da comunidade onde a escola está inserida é indispensável. Muitos pais, mestres e voluntários tem demonstrado elevado senso e consciência moral, a ponto de dedicarem boa parte do seu tempo para promoverem a educação. Contudo grande parte deles é atropelada pelo sistema que, aproveitando-se da boa vontade desses animados cooperadores, somente “legalizam” os atos administrativos das associações mediante a coleta de assinaturas, para aprovação de propostas previamente estabelecidas entre quatro paredes. (Carvalho, 2002, p. 09)
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O papel do gestor escolar requer comprometimento, liderança,
capacidade administrativa e, sobretudo, ações permeadas pela liberdade,
autonomia, responsabilidade e atitude democrática. O gestor precisa estar
sempre atento a alguns aspectos que dizem respeito aos principais
colaboradores da escola que são: professores que precisam ser ouvidos,
elogiados, devem sentir no diretor um porto seguro; o aluno que encontra no
diretor alguém em que possa confiar. Segundo Drucker (2002, p. 33)
O ponto de partida para gerenciar não são seus próprios produtos ou serviços, nem mesmo seu mercado conhecido e seus usos finais conhecidos para seus produtos e serviços. Precisa ser aquilo que os clientes consideram valor.
Por isso, todos necessitam ser ouvidos e principalmente o aluno
necessita de incentivo para ser também agente de inovações e transformações
dentro da escola e na sociedade; família que deve ser convidada e convocada
e ser mais próxima, afinal os pais desejam o melhor desenvolvimento de seus
filhos e consequentemente o gestor também; os funcionários da instituição
escolar, pois, todos precisam de respeito, principalmente por serem
funcionários de uma escola, que se encontra comprometida com o aprendizado
e, finalmente, relação com a comunidade que está ao redor da escola, esta
pode ser grande parceira no desenvolvimento de projetos. A escola precisa
estar aberta a fim de proporcionar diversos eventos em prol da comunidade
para que esta se sinta realmente motivada a também participar de momentos
escolares.
O líder espera passar os piores momentos e corrige, incentiva, orienta, auxilia, mostra que errou também se for o caso, insiste em que todos estão ali para aprender juntos com as experiências. Ninguém pode ser culpado do insucesso de uma iniciativa positiva. È muito cômodo privar-se de participar para poder apontar os erros depois do fato consumando. É um papel covarde, indigno de alguém que ocupe uma posição como essa. (Chalita. 2001, p 188).
Na realidade atual a gestão, prioritariamente a gestão escolar, necessita
de muita liderança e gerenciamento. Esta não acontecerá somente nas
instituições de ensino, mas será fruto de uma ação conjunta: comunidade,
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escola e sociedade, onde cada um assumirá de maneira madura e consciente
as suas responsabilidades.
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CAPITULO III
COMO SE DÁ A FORMAÇÃO CONTINUADA DO
GESTOR ESCOLAR
A formação de profissionais de educação para a administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em Pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base nacional comum. (LDB 9394/96, p. 26)
A LDB traz em seu bojo uma preocupação crescente com a formação
dos profissionais que assumirão a educação em todos os níveis. Por isso, em
seus artigos deixa exposta, a grande necessidade de que os futuros
educadores sejam bem formados em cursos específicos. Com os diretores e
orientadores essa preocupação não é menor, apesar de não haver, por
enquanto, em território brasileiro cursos que sejam realmente direcionados à
essa clientela em nível de graduação. Percebe-se assim que a formação
continuada é um mecanismo primordial no deslanchar de mudanças na
dinâmica do desenvolvimento dessa função tão essencial ao bom
desenvolvimento das políticas educacionais. Delors (2001, p. 103) Destaca
que:
Hoje em dia Ninguém pode pensar adquirir, na juventude uma bagagem inicial de conhecimentos que lhe baste para toda a vida, porque a evolução rápida no mundo exige uma atualização continua dos saberes, mesmo que a educação inicial dos jovens tender a prolongar.
Este termo formação, que hora deve ser entendido como ensino, surge
da necessidade que os profissionais sentem de atualizar seus conhecimentos
constantemente, em razão das muitas mudanças que ocorrem: mudanças
históricas, sociais e educacionais, que influenciam os mais diversos ambientes
de trabalho. Ao abordar a questão concernente a formação dos especialistas
em educação, Carneiro (1998, p. 152) nos diz que:
Define a formação dos especialistas em educação por via dos cursos de graduação em pedagogia ou, como fazem varias universidades
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hoje, através de programas de pós-graduação. O Conselho Nacional de educação deverá estabelecer diretrizes sobre esta matéria, sob pena de se cair em um processo de baixa qualidade destes programas, com evidentes prejuízos para a formação dos profissionais de educação.
A formação dos profissionais da educação e mais especificamente do
gestor escolar, necessita ter em seu programa a associação entre teoria e
prática, sabendo-se que é preciso sempre continuar a aprender, renovar e
compreender os fundamentos científicos e tecnológicos que fazem o processo
educacional ser mais produtivo. Favorecer esta formação aos gestores que
estão em serviços, faz-se extremamente necessário, uma vez que a formação
de muitos, via de regra, apresenta-se marcada por um processo de ensino
fragilizado e contaminado pelas propostas tecnicista que fundamentaram sua
escolaridade, quer seja na formação do saber especifico, quer na orientação e
fundamentação do fazer pedagógico.
A formação do gestor não pode ser algo tido como acabado assim que
este termina a formação inicial, pois sempre terá como objetivo o
desenvolvimento de habilidades, conhecimento e competências. Este processo
não deve se desenvolver a margem dos projetos desenvolvidos pela escola,
tais projetos configuram como a parte prática do estudo que está em constante
mutação. As experiências profissionais trazidas pelo gestor também podem
incrementar os projetos e atividades desenvolvidos no seio da escola. Estar em
formação é considerar, segundo Nóvoa (1991, p.70) “a valorização das
formações informais, desde os processos de auto-formação até ao
investimento educativo das situações profissionais e articulação com os
projetos educativos da escola.”.
A formação continuada como o próprio conceito já explicita é um
processo que acontece ao longo de toda a carreira profissional, diante disto
não se deveria conceber a divisão entre formação inicial e formação
continuada, visto que uma complementa a outra. Vê-se aí um grande desafio à
pedagogia tradicional, porque é preciso incluir mudanças no processo de
ensino-aprendizagem, nas estruturas, funcionamento e ainda no
relacionamento da escola com a comunidade que a cerca. Necessita-se então
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o desenvolvimento de um gestor capaz de democratizar as relações e se fazer
aprendiz que caminha junto aos demais membros da comunidade educacional.
Um gestor efetivamente comprometido com a democratização deveria
estar sempre atento quanto a sua formação uma vez que todos os dias surgem
novidades principalmente na área da educação. Tal afirmação encontra
respaldo , quando Fernandes (1995, p. 47) cita que:
A atuação do profissional da educação tem de passar pelo debate e pela
aprendizagem do que é gestão democrática. O conhecimento do sistema
nacional de educação e de sua gestão deve ser básico para qualquer
profissional de educação.
Todos falam e querem uma educação de qualidade, mas, para alcançar
tal objetivo, inúmeros fatores são necessários dentre eles uma formação
coerente com a realidade atual e uma formação continuada que priorize
sempre a descoberta e aplicação de novas informações e conhecimentos, pois
a missão de gerenciar uma escola é tarefa de grande responsabilidade, como
destaca Gomes (1994, p. 40):
As pesadas responsabilidades do diretor e dos administradores educacionais em geral mostram que sua formação em nível superior ainda está muito aquém das necessidades. Isso não significa que os cursos sejam dispensáveis diante da magnitude das tarefas, mas que estes possuem possibilidades modestas. Por outro lado, o preparo de tais administradores está na direção certa, ao fazer a partir do profissional da educação visando torná-lo um líder do processo educacional como um todo.
Algumas vezes, porém quando se fala em formação continuada no
ambiente escolar se menciona muito a figura do professor e se esquece que o
gestor como líder que também necessita preocupar-se e assegurar a sua
própria formação. Esta pode acontecer no próprio ambiente escolar como pode
também ser mediada pelos mais diversos meios. Tratar a formação continuada
do gestor significa perceber que na atualidade dispomos de diferentes
modalidades de qualificação, que pode tornar-se objeto de diversos estudos,
pois, o campo educacional é permeado pela ação humana e esta muda
24
constantemente. Diante deste quadro, acreditamos que necessário se faz
alavancar esforços para inserir os gestores neste novo paradigma que se
vislumbra na educação, o da necessidade de formação continuada como meio
de adquirir e renovar os conhecimentos já adquiridos. Segundo Moreto (2002,
p.17):
É importante que se considere o diretor de escola como sujeito que participa da formação, ou seja, como ser humano com suas vivencias e trajetórias de vida pessoas e profissional. A constituição do ser humano na educação também significa processo de formação, uma vez que o cerne do ser humano não se esgota nesta constituição, mas se transforma se agrega e se humaniza mediante suas realizações, o que implica reconstituir-se, fazer como tal.
Este sujeito é aquele que dirige a instituição escolar como coordenador e
como articulador de seus deveres e que apesar de não estar em sala de aula,
pois já passou por ela, é ainda considerado um educador, pois participa com
outros dos momentos fortes de formação que podem e devem acontecer na
escola, tais como: reuniões, conselhos e debates.
A formação continuada, preferencialmente aqui direcionada ao gestor
escolar, deve abranger a capacitação, o treinamento, e constante renovação de
seu arsenal de conhecimentos. Tal formação como o próprio nome já diz deve
ser continua, sabendo que é no processo que se constitui o sujeito, este que
traz a sua história de vida e de formação experiências que podem se tornar
grandes aliadas para enriquecer esse processo. Para tentar possibilitar que a
prática da formação continuada seja prioridade na vivencia do educador e/ou
gestor a LDB (9394/96, p. 26) destaca que:
Os sistemas de Ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério publico:
... II aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico para esse fim...
Apesar de todos esses avanços, percebe-se ainda uma carência no que
diz respeito à formação de gestores educacionais e uma falta de incentivo para
tal formação. A respeito disto Teixeira (1964, p. 14) lamenta:
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Olho com sentimento de perigo para a idéia de que o Administrador escolar possa ser preparado em cursos de graduação... a própria cadeira de Administração Escolar está, a meu ver, mal colocada, como cadeira de cursos de formação, quando deveria ser cadeira de estudos pós-graduados, com aluno já graduado e com tirocínio de ensino de alguns anos.
Hoje em dia, são oferecidos cursos, seminários, palestras e outros que
podem ajudar a enriquecer e renovar o conhecimento do gestor e ajudá-lo em
sua missão de orientar toda comunidade educativa e enfrentar as dificuldades
que surgirem.
O diretor ainda é visto como o ser todo poderoso, mas muitos deles se sentem sós, abandonados pelo sistema, administrando escolar desprovidas de recursos, sem autonomia e desvalorizados pelo público. (Xavier 1994, p.24)
È necessário ainda mencionar que apesar de todos os esforços
alavancados pelo sistema educacional como um todo, algumas dificuldades
podem interferir na efetivação da formação continuada do gestor, tais como:
falta de disponibilidade de tempo e recurso, difícil acesso aos locais de
formação( quando esta acontece fora do ambiente escolar), incapacidade para
lidar com as novas tecnologias e principalmente a falta de interesse. Estes são
os principais fatores, mas, percebe-se inúmeros outros que atrapalham ou
desmotivam a formação continuada dos gestores.
È imprescindível impetrar uma formação continuada que qualifique os
profissionais, principalmente os diretores escolares, ante as necessidades do
desenvolvimento de suas funções. Nosso sistema educacional necessita
urgentemente de profissionais que realmente estejam motivados e
comprometidos com a educação, como destaca Qualglio (2000, p. 57):
[...] Profissionais comprometidos com a causa educacional brasileira que, além de sólidos conhecimentos sobre administração e supervisão, estejam abertos para as descobertas, isto é, longe de se apresentarem prontos e acabados, tenham uma atitude de busca permanente.
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CONCLUSÃO
O cenário político/ econômico/social atual é bem vantajoso no que diz
respeito a experiências de formação continuada. Empresas criam grupos
reorganizando o comando de indústrias, bancos, operadoras de telefonias e até
mesmo escolas, tendo sempre como aspecto fundamental a formação. Como
dito a palavra de ordem do momento é formação em todos os níveis. Diante
desse fenômeno, resta a cada organização e cada profissional uma escolhe: ou
adquire novas experiências para enriquecer o seu trabalho ou se perde no
cenário das competições. Tendo percorrido todo esse caminho de pesquisa
percebe – se então, na figura do diretor o mais forte aliado da comunidade
escolar na implantação de ações educativas que visem realmente transformar
a sociedade. O diretor eficaz e competente será capaz de atuar na escola nos
dias atuais e conduzir toda equipe e a comunidade na elaboração e execução
de um projeto de qualidade. Como destacado o diretor além de exercer o papel
de principal líder no ambiente escolar, deve incentivar outras lideranças,
repartindo os seus conhecimentos, compromissos e responsabilidades de
maneira criativa. Com essa postura visa a melhoria dos processos e a melhor
qualidade dos processos educacionais. Compete ainda ao diretor a importante
tarefa de coordenar ações tentando integrá-las e promovendo assim a
participação da comunidade escolar na construção de uma escola focada no
sucesso e bem-estar principalmente do aluno que será o primeiro contemplado.
27
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XAVIER, Antônio Carlo da R.; SOBRINHO, José Amaral; MARRA, Fátima. Gestão Escolar: Desafios e tendências. Brasília: IPA, 1994.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPITULO I - O Perfil do Gestor escolar 9
CAPÍTULO III - Como se dá a formação continuado do Gestor
Escolar 14
CAPÍTULO II - O papel de um Gestor escolar 21
CONCLUSÃO 26
BIBLIOGRAFIA 27
INDICE 30