Transcript
Page 1: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

UNIFAUNIFA

Acessibilidade às ETDs por Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Cegos e Deficientes

Visuais Visuais Apresentação de CasoApresentação de Caso

Page 2: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Ana PavaniAna Pavani

LAMBDALAMBDADepartamento de Engenharia ElétricaDepartamento de Engenharia ElétricaPontifícia Universidade Católica do Rio de JaneiroPontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

[email protected]://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/

Rio, 30 de setembro de 2009

Seminário Biblioteca Virtual

Page 3: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Entendendo o Entendendo o contextocontexto

Page 4: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

O convite foi feito com uma proposta de ementa de implantação de uma biblioteca virtual

O assunto é muito interessante e importante Tenho experiência de várias, inclusive de

bibliotecas cooperativas em rede

Ao mesmo tempo

Há outras pessoas com experiência que poderão abordar o tópico (e sei que irão!)

O tema do seminário é Oportunidade de Oportunidade de Acesso Livre à InformaçãoAcesso Livre à Informação

Page 5: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Assim, propus a troca de tópico para o caso de acessibilidade de cegos e deficientes visuais em bibliotecas digitais

É um tema pouco explorado A apresentação é de caso real Possibilita o Acesso Livre à InformaçãoAcesso Livre à Informação por

parte de um segmento da população

A proposta foi aceita

Tangenciarei a implantação da biblioteca para chegar à acessibilidade

Page 6: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Um pouco da Um pouco da históriahistória

Page 7: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Implantada no segundo semestre de 1995

O acervo inicial era composto de materiais educacionais ou objetos de aprendizagem (courseware ou learning objects) produzidos pela PUC-Rio

Integrada a um sistema com ferramentas de educação suportada por TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação, porque a biblioteca digital é a melhor ferramenta para executar tarefas imprescindívies aos objetos de aprendizagem – agregaçãoagregação, desagregaçãodesagregação, seqüenciaçãoseqüenciação e reutilizaçãoreutilização

Contexto universitário

Page 8: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Registrada pela PUC-Rio no INPI sob número 99003015, em 19 de novembro de 1999 – na versão v.2

De 1995 em diante, houve grande efervescência nas bibliotecas digitais no mundo e no Brasil

1995 – DCMES (Dublin Core Metadata Element Set) 1999 – OAI (Open Archives Initiative) > 1995 – IMS Project e ARIADNE 1999 – reunião da UNESCO para a criação de

uma biblioteca internacional de ETDs (Electronic Theses and Dissertations)

Page 9: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

2001 – BDTD (Biblioteca Digital de Teses e Dissertações) e MTD-BR (Padrão Brasileiro de Metadados de Teses e Dissertações)

2001 – OAI-PMH (Open Archives Initiative Protocol for Metadata Harvesting)

2002 – BDTD implementa o OAI-PMH 2003 – DCMES se torna ISO 15386/2003 2005 – MTD2-BR 2006 – BDTD implementa nova versão do

OAI-PMH

Page 10: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Andamento no Maxwell

2000 – v.3 com interfaces em 3 línguas e catalogação em quantas desejadas

2000 – módulo de ETDs 2000 – módulo de artigos e preprints 2001 – participação na fundação da BDTD 2002 – implementação do OAI-PMH 2002 – incubação do projeto de ETDs da

UNICAP (Universidade Católica de Pernambuco) 2002 – conexão bidirecional à Plataforma

Lattes do CNPq 2002 – módulo de monografias/trabalhos de

conclusão de graduação 2003 – módulo de periódicos

Contexto universitário

Page 11: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

2004 – módulo de estatísticas de produção e de acessos

2005 – módulo de livros 2006 – módulo de análise de referências de

ETDs 2006 – participação no projeto piloto de

preservação digital de ETDs pela rede LOCKSS (Lots of Copies Keep Stuff Safe)

2008 – livros interativos on-line 2009 – v.4 acessível aos cegos e deficientes 2009 – v.4 acessível aos cegos e deficientes

visuaisvisuais 2009 – adesão à MetaArchive Cooperative

para preservação digital

Page 12: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

É uma biblioteca digital com foco na publicação e difusão

da produção científica da instituição

A atividade foi grande, mas até 2006 não houve

qualquer ação voltada à acessibilidade para cegos e

deficientes visuais

Page 13: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Como o projeto de Como o projeto de acessibilidade acessibilidade

começou?começou?

Page 14: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

A PUC-Rio e a UNESCO copatrocinam a Cátedra

UNESCO de Leitura PUC-Rio

A missão da Cátedra é estimular a leitura nas

suas mais variadas formas

Page 15: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

PUC-Rio possui o Maxwell – um repositório institucional que (hoje) disponibiliza, entre mais de 11 mil títulos (com mais de 41 mil objetos

digitais), quase 4.700 ETDs, quase 2 mil trabalhos de conclusão, vários

periódicos, artigos, etc

Page 16: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Uma professora da Cátedra entrou em contato com a

equipe do Maxwell para sugerir que fossem criadas as

condições necessárias a garantir o acesso às ETDs por parte de leitores deficientes

visuais e cegos

Page 17: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

A resposta imediata foi:

sim!

Page 18: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Qual foi o passo Qual foi o passo seguinte?seguinte?

Page 19: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Uma proposta de auxílio foi submetida à FAPERJ – Fundação Carlos Chagas Filho de Apoio à Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro. Ela tinha 2 objetivos:

Acessibilidade do sistema (‘navegação’ no sistema)

Acessibilidade dos conteúdos (‘leitura’ dos conteúdos digitais das ETDs)

A proposta foi aceita pela FAPERJ e o trabalho começou em Jan.2007

Page 20: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

O aprendizado da O aprendizado da equipe do Maxwellequipe do Maxwell

Page 21: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Visão subnormal é definida no OMD – Online Medical Dicitionary, publicado pela University of Newcastle Upon Tyne, como:

Visão considerada inferior à visão normal representada pelos padrões aceitos de acuidade (clareza), campo de visão e motilidade (abilidade de mover-se espontaneamente).

http://cancerweb.ncl.ac.uk/cgi-bin/omd?vision,+subnormal

Mai 2008

Page 22: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Existem 2 problemas difentes:

Cegueira Deficência visual ou visão subnormal

As soluções para tingir ambos os objetivos (‘navegação’ e leitura) são diferentes devido ao fato de serem 2 problemas distintos

Cegos usam produtos de SW chamados de TTS – Text-To-Speech (Leitores de Telas

em português)

Page 23: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Existem inúmeros tipos de deficiências visuais:

Progressivas ou estacionárias Diferentes graus Diferentes tipos de perda (áreas do campo

de visão, p.ex.) Variáveis de acordo com as condições

ambientais (ar mais seco, p.ex.) Variáveis de acordo com as condições

físicas da pessoa (mais cansada, p.ex.)

Page 24: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Os deficientes visuais preferem não usar produtos TTS, se existirem soluções alternativas, porque as soluções TTS são:

Mais lentas do que a leitura solitária (individual)

Mais limitadas porque fazem leitura linear enquanto a leitura humana é bidimensional (isto é um problema muito sério com as expressões matemáticas, p.ex.)

Mais cansativas por serem repetitivas

Page 25: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

A identificação dos A identificação dos problemas e dos problemas e dos

passos para a passos para a soluçãosolução

Page 26: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Soluções de acessibilidade para deficientes visuais:

‘Navegação’ (NV) ‘Leitura’ dos Conteúdos (CV)

Soluções de acessibilidade para cegos:

‘Navegação’ (NB) ‘Leitura’ dos Conteúdos (CB)

Page 27: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Exame das especificações do W3C – World Wide Web Consortium que asseguram que os produtos TTS podem ler as páginas na Web (NB)

Busca e análise das soluções TTS disponíveis tanto para a plataforma MS Windows como para a ‘família’ Linux,

para ver como se comportam ‘navegando’ nos sistemas (NB)

Page 28: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Trabalho conjunto com pessoas deficentes e cegas de tal forma a

aprender as suas necessidades, seguir as suas recomendações e examinar os exemplos que apresentam; obter a ajuda e feedback para a análise e teste dos sistemas (NB) & (NV)

Busca e análise das soluções TTS para a leitura de arquivos (especialmente em formato pdf) examinando como se comportam na leitura dos conteúdos (CB)

Page 29: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Exame das ferramentas de acessibilidade do Leitor Adobe especialmente no que diz respeito às adaptações visuais e ao Leitor para Voz (CB) & (CV)

Exame da acessibilidade dos sistemas de ETDs em termos de: (1) Portais institutionais; (2) Sistemas de bibliotecas digitais; e (3) Conteúdos; tanto para os cegos como para os deficientes visuais (NB) & (NV)

Page 30: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Soluções parciais Soluções parciais

Page 31: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Para os deficientes visuais:

‘navegação’ &

‘leitura’ dos conteúdos

Page 32: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

(1) Permitir o aumento do tamanho das letras

(2) Permitir troca de contraste

(3) NÃO sublinhar(4) NÃO usar letras com

serifas

Page 33: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso
Page 34: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso
Page 35: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso
Page 36: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso
Page 37: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Ainda estamos trabalhando:

(1) no aumento das imagens (ícones)

(2) tratamento das combo boxes

Page 38: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso
Page 39: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso
Page 40: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Dois comentários:

(1) Aumentar o tamanho da letra introduz rolagem horizontal – é um fato!

(2) A PUC-Rio permite Times New Roman nas suas T&Ds

Page 41: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Há ferramentas dos sistemas operacionais e

dos navegadores que podem ser combinadas

com as demais

Page 42: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Shift+Alt+PrtSc

Page 43: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Lente de aumento

Page 44: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Zoom

Page 45: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Para os cegos:

‘navegação’ &

‘leitura’ dos conteúdos

requerem produtos TTS

Page 46: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

O primeiro passo foi encontrar e examinar soluções TTS:

(1) para MS Windows e Linux (2) para ‘navegar’ e ‘ler’

conteúdos(3) que pudessem ‘ler’ pdf ou

ser combinadas com outras soluções

Page 47: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

DOSVOX desenvolvida pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

JAWS (Job Accessibility with Speech) desenvolvida pela Freedom Scientific nos EUA

LINVOX desenvolvida pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Page 48: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

ORCA desenvolvida pelo Accessibility Program Office da Sun Microsystems Inc. nos EUA com contribuições várias Virtual Vision desenvolvida pela MicroPower no Brasil

Window-Eyes desenvolvida pela GW Micro nos EUA

Page 49: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

OS Línguas pdf Páginas web Obten. Misc

DOSVOX W pt-BR N Só texto com o WINVOX

Grátis (5)

JAWS W Muitas Y S – aderentes ao padrão W3C

Com

LINVOX L(1) pt-BR N Para ser usado com o ORCA(4)

Grátis

ORCA U, L Muitas N S Grátis (6)

Virtual Vision

W pt-BR, en, qualquer voz SAPI-5

S(2) S(3) Com

Window-Eyes

W Várias S(2) S – aderentes ao padrão W3C

Com

Page 50: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Observações na tabela:

(1) Kurumin Linux + Wine (Emulador Windows) (http://www.winehq.org/) + DOSVOX

(2) Ação específica para iniciar o processo de leitura dos arquivos pdf

(3) Problemas em telas com frames(4) V3 (a ser usado com o ORCA) ainda em desenvolvimento(5) Possui aplicações de escritório; possui formatação para

impressora Braille(6) Possui ampliação; possui controle para apresentadores

Braille (Braille displays)

Page 51: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Alguns comentários sobre o DOSVOX, o JAWS e o Leitor Adobe (Adobe Reader Read Out

Loud feature)

Page 52: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

DOSVOX foi inicialmente examinado porque:

Foi o primeiro produto TTS com sintetizador de voz pt-BR

É gratuito Tem uma grande comunidade de usuários Existem aplicações de escritório que o usam Prepara textos para impressão Braille Há duas maneiras de contornar o fato de que

não lê arquivos pdf

Page 53: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Depois, o DOSVOX foi disconsiderado para esta primeira parte do projeto porque:

Ficaria bem mais complicado ler os arquivos em formato pdf

A leitura de T&Ds requer uma sofisticação bem maior devido a imagens, expressões matemáticas, tabelas, etc que o DOSVOX não suporta

Há textos de T&Ds em outras línguas além do pt-BR

Page 54: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

O JAWS foi escolhido nesta primeira parte do projeto porque:

Tem uma grande comunidade de usuários (no Brasil e no exterior)

Vem com muitas línguas, inclusive pt-BR Lê muitos formatos de texto (html, pdf, MS Word,

por exemplo) Consegue trabalhar bem com imagens e

fórmulas, se os autores gerarem seus textos da maneira adequada

Page 55: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

O Leitor Adobe possui a Read Out Loud feature que:

Lê arquivos pdf É independente do sistema operacional Pode ser usado em conjunto com uma

solução que não leia arquivos em formato pdf

Page 56: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Estes foram os resultados da análise das soluções TTS

&

Eles devem ser aplicados para ‘navegação’ e ‘leitura’ dos

conteúdos

Page 57: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

‘Navegação’:

Não pode ser considerada a Adobe Reader Read Out Loud Feature do Leitor Adobe, pois lê somente arquivos pdf

Só é possível quando as especificações do W3C são seguidas; caso contrário, torna-se impossível quando há combo boxes, botões de rádio, etc

Em alguns sistemas, a leitura torna-se lenta e confusa devido a muitos níveis de menus (alguns de 3 níveis foram testados!!)

O uso de frames torna a navegação difícil; muitas vezes o SW ‘se perde’

Page 58: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

O processo é todo muito lento, pois cada página é lida desde o topo esquerdo, ainda que, desde a página anterior, somente algumas poucas informações do centro tenham sido alteradas

O uso de atalhos no topo esquerdo ou no topo em geral ajuda muito a ‘navegação’ já que cegos NÃO usam o mouse – ‘navegam’ com tab, , , , PgUp, PgDn, etc

Page 59: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

A grande dificuldade é que as telas são bidimensionais; videntes são ‘treinados’ a

interpretar bidimensionalmente já que a informação é

apresentada de forma gráfica

Os SW TTS são leitores lineares!

Page 60: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

‘Leitura’ dos conteúdos:

Tanto o JAWS com a Read Out Loud feature do Leitor Adobe foram examinados

Depois de usar os 2 produtos para ler ETDs, 3 tipos de problemas foram identificados

Há muito trabalho pela frente para encontrar soluções para eles

Page 61: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Problema tipo 1: Natureza das ETDs

Elas são trabalhos científicos – possuem imagens, gráficos, tabelas, fórmulas, etc

Elas possuem partes (títulos, resumos, palavras-chave) em línguas que não a do texto

Elas podem ser bilíngües, como por exemplo em áreas de línguas/tradução

Page 62: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Problema tipo 2: Geração do documento original (na ferramenta de autoria) e sua

conversão para o formato pdf

As ferramentas de autoria possuem funções (estilos, botões, numerações) que ajudam tanto a conversão para o formato pdf como a leitura das telas – elas precisam ser usadas pelos autores

Nesta parte inicial do projeto o MS Word e o LaTeX foram examinados por serem os mais usados na PUC-Rio

Page 63: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

O formato pdf possui tags que indicam a formatação do documento ou algumas características especiais – alguns examplos: (1) Bibliography entry element <BibEntry>; (2) Quote entry element <Quote>; (3) Code entry element <Code>; (4) Figure entry element <Figure>; (5) Formula entry element <Formula>; (6) Link entry element <Link>; (7) Note entry element <Note>; and (8) Reference entry element <Reference>

Para que um documento seja acessível, sua estrutura deve estar identificada por tags

Page 64: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Existem 2 documentos muito práticos sobre como criar

documentos acessíveis; eles são de acesso aberto (Open

Access) e estão nas referências

Page 65: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

As tags são os guias para os SW TTS lerem os textos

Documentos com tags mal usadas são mal lidos

As tags devem entrar no documento durante o processo de conversão para o formato pdf

Os próprios autores podem gerar documentos com tags usando o PDFMaker

O MS Word permite que as tags sejam criadas durante o processo de conversão se a formação do texto do produto for usada

O LaTeX não permite que as tags sejam criadas

O InDesign da Adobe permite que as tags seja criadas (foi analisado por outra razão)

Page 66: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Os SW TTS NÃONÃO conseguem ler imagens, fórmulas, gráficos, etc – textos devem ser incluídos, associados a estas entidades, para o SW ler a correspondente descrição

Quando um documento é convertido para pdf, as propriedades de língua NÃONÃO são preservadas

As propriedades de língua devem ser editadas manualmente

Page 67: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Há um documento muito prático em como usar documentos

acessíveis; está nas referências

Page 68: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Problema tipo 3: Comportamento dos produtos TTS

Os 2 SW TTS apresentaram comportamento diferentes em algumas situações e semelhantes em outras

Língua é um problema (não é novidade!) Outro problema sério é o uso de símbolos

matemáticos, que existem em ETDs e quaisquer outros documentos em ciências, tecnologia, administração, etc; o problema pode ser muito sério quando os símbolos são usados no meio do texto

Page 69: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

As fórmulas apresentam outro problema mesmo quando escritas com um editor de equações; os autores devem incluir textos alternativos para leitura pelos SW TTS

Outro problema ocorre com a ordem de leitura do documento; isto é grave quando há notas de rodapé – os 2 produtos não se comportaram bem

Desenhos devem ser criados usando a ferramenta gráfica da ferramenta de autoria; nesta situação, o autor deve incluir um texto alternativo para a leitura pelo SW, caso contrário, há problemas

Imagens e gráficos requerem textos alternativos

Page 70: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Os autores deve criar documentos tendo a

acessibilidade em mente – se usarem tags, ferramentas de

edição de fórmulas e desenhos, e textos alternativos, os problemas são muito

reduzidos

Page 71: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Criar documentos científicos acessíveis aos cegos é um

grande desafio!

Page 72: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

O JAWS vem com muitas vozes (pt-BR!) e considera as propriedades de língua das tags

Há 2 problemas relacionados a vozes quando o Leitor Adobe é usado:

Ele usa o sintetizador de voz default que vem com o Windows – Microsoft SAPI – Speech Application Interface

Ele usa a voz escolhida nas ‘preferências’ e desconsidera as propriedades de língua das tags – se alguém conhece a solução para este problema, help!

Page 73: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Microsoft SAM (Speech Articulation Module) – é uma voz masculina que fala en-US; é construída sobre o SAPI5 que vem com o Windows XP

O SAM lê português muito mal!! Ele não é uma opção para ler as ETDs

Page 74: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Outras vozes para o SAPI5 podem ser compradas de fornecedores (várias línguas e femininas/masculinas) ou podem ser obtidas de forma gratuita de SourceForge.Net

Um número muito maior de vozes (várias línguas e femininas/masculinas) existe para for SAPI4, o usuário pode instalar o SAPI4 e usá-las; não é um problema sério, só toma tempo; será incluído na área de Help do sistema

Page 75: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Examplos de problemas com símbolos dentro do texto:

- o JAWS lê ‘maior do que’ e o Leitor Adobe não lê

- os TTSs se perdem, já que é uma letra do alfabeto grego e eles estavam preparados para o latino

Obs: em ambos os casos, os símbolos haviam sido inseridos sem o uso do editor de equações

Page 76: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Fórmulas:

o JAWS lê o texto alternativo; se não há tenta ler a fórmula

o Leitor Adobe tenta ler a fórmula

Page 77: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Os problemas são Os problemas são apresentados apresentados

porque necessitam porque necessitam de soluções – de soluções – não é não é

pessimismo!!pessimismo!!

Page 78: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Muitas coisas boas Muitas coisas boas têm acontecido têm acontecido

como como conseqüência da conseqüência da

TIC!TIC!

Page 79: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Nossa estudante cega disse que, pela primeira vez, podia ler

um jornal sozinha!

Isto era impensável 20 anos atrás sem o uso do Braille e não

há diários nesta escrita; mas ainda há muito o que fazer…

Page 80: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Ações sobre os Ações sobre os textos das ETDs textos das ETDs

Page 81: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Apresentar a acessibilidade como um problema chave ao Acesso Aberto (Open Access) (difícil!)

Instruir os autores sobre como criar documentos acessíveis e tentar convencê-los que o esforço é válido (muito difícil!)

Fazer o site e a biblioteca digital acessíveis de tal forma que possam ser navegados e

as ETDs buscadas, recuperadas e acessadas (fácil!) – já fizemos

Page 82: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Adicionar elementos aos metadados para identificar documents acessíveis (fácil!) – já fizemos

Explorar outras soluções (além dos SW TTS) quando os documentos alvo forem científicos – alguns exemplos seguem

Examinar outras ferramentas de autoria (BrOffice, p.ex.)

Page 83: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso
Page 84: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

AsTeR – Audio System for Technical Reading

Foi desenvolvida por TV Raman, um matemático cego, como sua tese de PhD na Cornell University

Page 85: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Displays Braille

Um display Braille é um dispositivo táctil que consiste de uma linha de células ‘macias'. Cada célula possui 6 ou 8 pinos feitos de metal ou nylon; os pinos são controlados electronicamente e sobem/descem para criar os caracteres que aparecem na fonte original (computador ou anotador Braille). O número de pinos depende do modelo. O código avançado de Braille usa 8 pontos, mas a maioria usa o código de 6. Os pontos 7 e 8, se usados, podem ou mostrar a posição do cursor no ou usar o código Braille europeu de 8 pontos; podem servir para a codificação de matemática ou de computação.

Page 86: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Displays Braille

Transformam textos em sensações tácteis ao invés de estímulos sonoros, como os SW TTS.

Page 87: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Dois comentários:

(1) Os displays Braille são dispositivos lineares, como os

SW TTS

(2) Não há uma notação matemática Braille universal

Page 88: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

FedStats Recommendations

O Governo dos EUA possuem uma agência chamada FedStats que elabora estatísticas de mais de 100 outras agências federais e as disponibiliza aos cidadãos

Um artigo (white paper) foi por ela publicado com recomendações em como

tornar sites acessíveis a todas as pessoas em obediência à legislação federal americana; é um excelente guia

Page 89: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Um novo dispositivo táctil, usando ferramentas de TIC, está sob pesquisa/desenvolvimento

Irá além das fórmulas e textos…

Page 90: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Haptico

adj. De ou relacionado ao sentido do tato; táctil.

[Grego haptikoshaptikos, de haptesthaihaptesthai, segurar, tocar. (1890)]

The Haptic Community Web Sitehttp://haptic.mech.northwestern.edu/HapticResearch.html

Mai 2008

Page 91: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Interface Táctil Dinâmica para os Cegos e Deficientes Visuais (Dynamic Tactile Interface for Visually Impaired and Blind People)

Projeto financiado pela NSF – National Science Foundation dos EUA

Cujo objetivo é desenvolver um display háptico

O prazo para os resultados é de 3 anos (desde nov 2007)

Page 92: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Interface Táctil Dinâmica para os Cegos e Deficientes Visuais

De acordo com a Prof. Ilona Kretzschmar, do The City College of New York e líder do projeto, a idéia é

‘desenvolver uma interface táctil viável que permita que informação gráfica e de imagens seja apresentada em tempo-real no espaço táctil ao invés de no espaço visual’

O display háptico incluirá uma tela sensível ao toque (touch screen) para executar comandos pressionando áreas específicas (comunicação bidirecional)

Page 93: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Comentários:

(1) Quando os resultados deste projeto estiverem disponíveis, haverá

uma quebra de paradigma, pois a informação não mais estará restrita

aos pontos do Braille (2) O display gráfico permitirá aos usuários ‘sentir’ gráficos, imagens,

fórmulas, etc

Page 94: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

(3) O controle do display, executado por sinais elétricos, será no nível dos

pixels(4) Algumas das dificuldades dos SW TTS são oriundas das naturezas das

informações

Page 95: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

(5) Os produtos TTS são leitores lineares

(6) O display háptico será bidimensional como as telas gráficas

Page 96: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

ETDs Multimídia NÃO foram consideredas

Elas representam um novo tipo de problema devido à evolução nos

formatos das ETDs – tornar as ETDs acessíveis aos surdos e deficientes

auditivos deverá ser uma preocupação quase imediata

Page 97: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Próximos passosPróximos passos

Page 98: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

Contactar a CCPG para obter apoio aos esforços de estimular os alunos a gerarem ETDs acessíveis

Examinar outras ferramentas de autoria e seu comportamento na conversão para pdf

Page 99: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

AgradecimentosAgradecimentos

Page 100: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

[01] Este trabalho foi parcialmente financiado pelaFAPERJ – Fundação Carlos Chagas Filho de FAPERJ – Fundação Carlos Chagas Filho de

Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de JaneiroApoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeirohttp://www.faperj.br/Programa Cientistas do Nosso Estado E-26/152.915/2006

[02] IBM AIX e DB2 usados no projeto foram disponibilizados através do

IBMIBM Academic Initiative ProgramAcademic Initiative Program http://www.ibm.com/university/

[03] Prof. Rosana Kohl BinesProf. Rosana Kohl Bines do Departamento de Letras e da Cátedra

sugeriu este projeto

Page 101: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

[04] Raphaella Costa DuarteRaphaella Costa Duarte(aluna de graduação em Letras) compartilhou seu

conhecimento sobre visão subnormal e deu excelentes sugestões; ela foi um farol que guiou a equipe do Maxwell

[05] Catiane Araújo PimentelCatiane Araújo Pimentel (aluna de pós-graduação em Letras) ajudou

testando e dando sugestões para resolver os problemas das pessoas cegas

[06] Prof. Agnes ChristianProf. Agnes Christian do Departamento de Direito tem ajudou com

suas especificações e testes de soluções para pessoas com visão subnormal

Page 102: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

ReferênciasReferências

Page 103: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

[1] Creating Accessible PDF Documents with Adobe Creating Accessible PDF Documents with Adobe Acrobat 7.0: a Guide for publishing PDF Acrobat 7.0: a Guide for publishing PDF

documents for use by people with disabilitiesdocuments for use by people with disabilities Capturado em Mai 2008www.adobe.com/enterprise/accessibility/pdfs/acro7_pg_ue.pdf

[2] PDF Accessibility: Defining Acrobat PDF PDF Accessibility: Defining Acrobat PDF AccessibilityAccessibilityCapturado em Mai 2008http://www.webaim.org/techniques/acrobat/

[3] Using Accessible PDF Documents with Adobe Using Accessible PDF Documents with Adobe Acrobat 7.0: a Guide for people with disabilities Acrobat 7.0: a Guide for people with disabilities Capturado em Mai 2008http://www.adobe.com/enterprise/accessibility/reader/pdfs/reader7_accessibility.pdf

Page 104: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

[4] TV RamanTV RamanMathematicas for Computer Generated Spoken Mathematicas for Computer Generated Spoken DocumentsDocuments

PhD Dissertation, Cornell UniversityCapturado em Abr 2008http://www.cs.cornell.edu/Info/People/raman/aster/aster-thesis.ps

[5] Issues for Statistical Agencies: Implementing Issues for Statistical Agencies: Implementing Section 508 on Agency Web SitesSection 508 on Agency Web SitesFedStats White Paper No. 1, January 2004 Capturado em Abr 2008http://www.fedstats.gov/policy/publications/fedstats_wp1.html#formulas

Page 105: UNIFA Acessibilidade às ETDs por Cegos e Deficientes Visuais Apresentação de Caso

[6] Phil CainPhil CainBeyond Pencil and PaperBeyond Pencil and Paper

Section Three: Focus – Mathematics, January 2002 Headstar Ltd. (http://www.headstr.com/) Capturado em Mai 2008http://www.headstar.com/eab/issues/2002/jan2002.txt

[7] R Collin JohnsonR Collin Johnson‘‘Haptics’ display sought to bring graphics to the Haptics’ display sought to bring graphics to the blindblind

EE Times, November 2007Capturado em Mai 2008http://www.eetimes.com/showArticle.jhtml?articleID=203100808


Top Related