Uni FMU Centro Universitário
EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPOSIÇÃO CORPORAL E DESEMPENHO NOS FUNDAMENTOS DE VOLEIBOL DE ATLETAS ACLIMATADOS DA CATEGORIA INFANTO-
JUVENIL MASCULINA DE ALTO NÍVEL.
JOANILDO COSTA JÚNIOR Nº 28
2003 / 1414-D
TRABALHO DE APROVEITAMENTO NA DISCIPLINA DE PESQUISA CIENTÍFICA COM A ORIENTAÇÃO DA Drª VALÉRIA C SANTOS
ALMEIDA E SANDRA MATSUDO.
São Paulo 2003
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DEDICATÓRIAS
Dedico este trabalho e a graduação que ele representa aos meus pais
JOANILDO COSTA E NÚBIA PONTUAL COSTA por acreditarem nos meus sonhos,
mesmo quando os achavam absurdos. Pelo amor e pela segurança transmitida que
sempre me encorajou nas minhas decisões.
Os amo!
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AGRADECIMENTOS
Ao Caetano (Téc. Seleção Alagoana de Voleibol); Suely Medeiros (secretária de
esporte); Paulo e Mônica Pontual; Elaine Pontual; Adriana Coutinho; Donilla; Plínio e
Débora.
Aos Professores: Valéria C. Santos; Paulo Russo; Ariovaldo, João Crisóstomo, Clovis
Franciscon e Silvia Corazza, pelos esclarecimentos e sugestões.
Ao Oziris de Oliveira pela elaboração das planilhas, montagem dos gráficos e
sugestões prestadas.
Sem vocês este trabalho não teria sido possível:
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RESUMO
Introdução: Diversos autores afirmam que uma perda de 1 a 3% da composição corporal comprometerá o desempenho esportivo durante as competições. Um dos principais agravantes é a prática destas atividades em locais com altas temperaturas climáticas, porém pouco se sabe sobre atletas aclimatados, ou seja, se também sofrem influencias negativas da diminuição corporal durante essas competições em relação ao seu desempenho. Objetivo: Verificar a relação entre performance e a composição corporal de atletas de voleibol aclimatados durante o Campeonato Brasileiro - Divisão Especial, da categoria Infanto-juvenil masculina. Metodologia: Foram avaliados 12 atletas sendo considerados os 6 atletas titulares da seleção Alagoana para esta pesquisa. Realizada na cidade de Maceió - 2002, cuja temperatura média da região foi de 29 °C. Os atletas treinaram três horas por dia, seis vezes por semana, durante o período de um ano. Foram medidas as seguintes variáveis: peso corporal (kg), valores de gordura corporal da soma das dobras cutâneas do bíceps, tríceps, subescapular e supra-ilíaca (mm) e circunferências de perna, braço, tórax, abdome e coxa (cm), um dia antes do início do campeonato (1º dia), e um dia depois do mesmo (7º dia). Foi utilizada padronização CELAFISCS. E ainda foram medidas e aferidas diariamente durante as partidas a temperatura corporal (°C) e peso corporal (kg) antes do início dos jogos e após os mesmos. A análise do desempenho (%) nos diferentes fundamentos do voleibol foi feita por meio de filmagens e comparadas a um critério desenvolvido especialmente para este trabalho classificados em A - ótimo, B - bom, C - regular e D - ruim. Os dados foram analisados mediante o teste “t” de student para amostras dependentes com nível de significância p ≤ 0,05 e ∆ %. Resultados: Para o peso corporal a média do 1º dia foi 76,63 kg e do 7º dia com 75,17 kg, apresentando uma diferença de 1,46 kg no final do campeonato. Apesar de perderem até mais de 2 kg em uma partida, o organismo conseguiu num prazo aproximadamente de 24 horas recuperar-se parcialmente ou totalmente. A gordura foi medida com a soma das dobras cutâneas bicipal, tricipital, subescapular e supra-ilíaca. No 1º dia teve em média 8,29 ± 2,16 mm e no 7º dia 7,33 ± 1,64 mm, demonstrando a contribuição de 0,96 mm. As circunferências de perna, coxa e abdome apresentaram uma diminuição, porém o tórax e o braço contraído foram os que obtiveram significância. O tórax com média no 1º dia de 95,51 ± 4,49 cm chegando ao 7º dia com 91,34 ± 4,80 cm, totalizando uma diferença de 4,17 cm. E o braço contraído com 31,57 ± 1,58 cm e 30,43 ± 1,64 cm, diminuindo 1,14 cm. Conclusão: Verificou-se que a perda de 1,91 % da composição corporal dos atletas aclimatados foi acompanhada de uma melhora progressiva no desempenho dos fundamentos de passe, bloqueio, levantamento, saque, ataque e defesa.
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SUMÁRIO
1 Introdução ................................................................................................................ 7
1.1 Definição do problema ...................................................................................... 7 1.2 Objetivo ............................................................................................................. 9
2 Revisão bibliográfica ................................................................................................ 9 2.1 Voleibol ............................................................................................................. 9
2.1.1 Benefícios do treinamento aeróbio no voleibol......................................... 11 2.1.2 Quantidades e tipos de saltos realizados por atletas de voleibol em suas respectivas posições de jogo.................................................................................. 12
2.1.3 A Fadiga no voleibol................................................................................. 14 2.1.4 Sintomas de fadiga no voleibol. ............................................................... 16
2.1.5 Causas da fadiga no voleibol. .................................................................. 16 2.1.6 Efeitos benéficos do condicionamento físico no voleibol.......................... 18
2.2 Metabolismo.................................................................................................... 19 2.2.1 Intensidade do exercício e produção de calor.......................................... 19
2.2.2 Ingestão de substratos energéticos por atletas de elite. .......................... 20 2.2.3 Energia obtida através do processo oxidativo.......................................... 21
2.3 Hidratação....................................................................................................... 21 2.3.1 O processo de hidratação. ....................................................................... 21
3 Metodologia............................................................................................................ 23 3.1 Amostra........................................................................................................... 23
3.2 Avaliação do desempenho dos fundamentos de jogo. .................................... 24 3.3 Peso corporal .................................................................................................. 24
3.4 Circunferências ............................................................................................... 25 3.4.1 Circunferência de Braço........................................................................... 25
3.4.2 Circunferência da Perna........................................................................... 25 3.4.3 Circunferência do Tórax........................................................................... 25
3.4.4 Circunferência do abdome ....................................................................... 25 3.4.5 Circunferência da coxa............................................................................. 25
3.5 Dobras Cutâneas ............................................................................................ 26 3.6 Temperatura local ........................................................................................... 26
3.7 Umidade relativa do ar .................................................................................... 26
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3.8 Temperatura corporal...................................................................................... 27
4 Resultados ............................................................................................................. 28 5 Discussões ............................................................................................................. 31
5.1 Geral ............................................................................................................... 31 5.2 Específicas dos Jogos..................................................................................... 34
6 Conclusões............................................................................................................. 40 7 Referência Bibliográfica.......................................................................................... 42
8 Anexos ................................................................................................................... 46
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Definição do problema
O voleibol é um esporte que vem sendo difundido no mundo cada vez mais, e a
cada ano tanto o número de praticantes como o de público vem aumentando. Isso é
muito positivo, pois o esporte atrai grandes patrocinadores, os jogos são exibidos nos
horários nobres da televisão, e a mídia junto com Federação Internacional de Voleibol
(FIVB) acabam promovendo uma maior divulgação do esporte. Como conseqüência
destas evoluções, vêm ocorrendo muitas mudanças para fins comerciais. A atual regra
tirou a vantagem dos sets, uns dos responsáveis pela não transmissão das partidas nas
redes de televisão. O motivo era não ter uma previsão do término da partida que
chegavam a durar até três horas.
O voleibol brasileiro masculino possui grandes vitórias como o de campeão Olímpico na Espanha - 1992, Tri-campeão Mundial da Super Liga – 1993 e 2001, atual Campeão Mundial - Argentina 2002 e o último título conquistado desbancaram a Rússia do primeiro lugar do ranking da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) após a conquista da Liga Mundial – 2003. Nos mundiais infanto-juvenis e juvenis masculinas e femininos – idades entre 17 e 20 anos, o Brasil ganhou 12 títulos, dos 37 disputados de 1977 para cá. Foi vice em 10 deles e terceiro em três, totalizando 25 medalhas entre ouro, prata e bronze, contra 23 medalhas conquistadas pela Rússia. Somos os melhores do Mundo no voleibol masculino. E como prêmio, foi inaugurado em 2003, o Centro de Desenvolvimento da CBV, em Saquarema no Rio, que está sendo chamada da “Universidade do Vôlei”. Todo treinamento das quatro seleções masculinas e femininas infanto-juvenil e juvenis e as principais masculinas e femininas é feito no Centro que comporta 12 quadras, em módulos de 800 metros quadrados cada. E para continuar com esse desempenho, necessita-se de estudos que contribuam na ampliação de novas informações sobre categorias de base de alto nível. Hoje, para uma equipe infanto-juvenil obter resultados em campeonatos é necessária uma rotina significativa de treinamentos. Os grandes centros fazem periodização anual. Os treinamentos são em média de 3-4 horas por dia. Normalmente é dividido com
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preparação física pela manhã e o treinamento com bolas à noite, onde o volume de treinamento do dia será determinado considerando-se os dois estímulos, possibilitando uma boa recuperação dos atletas.
Justificativa
O calendário do Campeonato Brasileiro de Voleibol corresponde a uma
seqüência de 5 jogos consecutivos durante a semana, aliado a isto, devemos levar em
consideração os treinos aplicados entre essas partidas. Essa rotina leva a uma
diminuição do peso corporal no decorrer da semana. Segundo (WALSH et al, 1994)
citado por (BOB, 1997) reafirmaram que a desidratação, mesma que pequena (1,8% do
peso corporal) pode alterar o desempenho esportivo. Onde (SAWKA e PANDOLF,
1990) citado por (DAVID, 1999) também afirma que uma pequena desidratação com
ordem entre 1 a 2 % do peso corporal já é o suficiente para alterar o desempenho em
exercícios de resistência e (GSSI, 1999) diz que a hipohidratação tem um impacto
progressivamente negativo no desempenho ao exercício, mesmo em níveis tão baixos
como 1%, 2% ou 3% do peso corporal. Um dos principais agravantes é a prática destas
atividades em locais com altas temperaturas climáticas, porém poucos estudos sobre
atletas aclimatados, falam se também sofrem influências negativas da diminuição
corporal durante essas competições em relação ao seu desempenho. Para os atletas
infanto-juvenis que pesavam em média 75,73 kg, para que eles tenham uma diminuição
de 1,8% do seu peso corporal, é o equivalente a 1,36kg.
Com o objetivo de melhorar o desempenho das equipes infanto-juvenis
masculinas de voleibol nos Campeonatos Brasileiros, é necessária abrir questões sobre
o calendário dos jogos, a região e sua relação com a temperatura ambiental sofrida
pelos atletas durante os jogos, o tempo de recuperação ou bem como tentar amenizar
essa perda corporal sofrida pelos atletas.
Esse trabalho servirá para que os futuros profissionais da área tenham um
conhecimento maior sobre este esporte assim como outras modalidades que utilizam as
mesmas vias metabólicas. Podendo exigir com base cientifica um descanso maior para
seus atletas.
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1.2 Objetivo
O objetivo foi verificar a relação entre performance e a composição corporal de atletas de voleibol aclimatados durante o Campeonato Brasileiro - Divisão Especial, da categoria Infanto-juvenil masculina.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Voleibol
O voleibol é uma modalidade desportiva acíclica, isto é, momentos de intensa
atividade física intercalada com momentos de repouso, ativo ou passivo (PINTO e
GOMES, 1993).
Um jogador de voleibol, no decorrer de uma partida, executa ações na rede e no
fundo de quadra. No trabalho de rede, o jogador executa saltos máximos combinados
com deslocamentos rápidos; já no trabalho de fundo de quadra, executa diversas
formas de deslocamentos, que podem vir acompanhadas por saltos máximos (ataque
de linha dos três metros), quedas e peixinhos. Esses trabalhos não acontecem
continuadamente, pois sempre que a bola esta com o adversário ou quando se esta
armando uma jogada ofensiva, na qual um dos jogadores não participa, nos intervalos
de bola morta, nos pedidos de tempo e no final de um set, há sempre um intervalo de
repouso, ativo ou não, para o jogador (PINTO e GOMES, 1993).
Fazendo uns exames detalhados do voleibol, (BOSCO, 1985) citado por (PINTO
E GOMES) relata que este tipo de atividade física esta condicionada por uma insólita
variabilidade de movimentos que podem durar de 120 a 150 minutos. Que corresponde
em média por set de 30’. Este valor mesmo depois da regra de 25 pontos corridos
mantém a mesma média de tempo nos sets.
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Segundo (RODRIGUES, 1980) citado por (PINTO E GOMES) faz a seguinte
estatística da duração das partidas de um jogo, em termos de média:
• Duração mínima de uma jogada (rally) – 3”
• Duração máxima de uma jogada (rally) – 35”
• Tempo mínimo entre jogada e jogada (bola morta) – 7”
• Tempo Maximo entre jogada e jogada (bola morta) – 42”
• Duração media de uma jogada – 10”
• Tempo médio entre jogada e jogada – 20”
Segundo (SILVA, 1997) um jogo com o tempo de 98.8 minutos, teve em média
sets correspondentes há 30.7 minutos. Onde a média de ação foi de 6.4 segundos
(mínima de 1.9 seg. e máxima de 18.1seg.).
Segundo (ESPER, 2001) alguns fatores são determinantes para um bom jogador
de voleibol.
- Fundamentos técnicos.
- Fundamentos tácticos.
- Estatura.
- Aptidão física:
- Potência (de salto e ataque)
- Velocidade de deslocamento.
- Flexibilidade.
- Resistência física para suportar sets jogados em elevadas intensidades.
- Grande recuperação entre os pontos, sets e séries de partidas.
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- Força nas articulações mais solicitadas (ombro, joelho e tornozelos)
e coluna vertebral. Segundo (ODED, 2000) deve-se dar uma atenção
especial aos atletas que não ingerem uma quantidade suficiente de
proteína, pois perdem massa muscular comprometendo seu desempenho
esportivo e sua saúde.Também se necessita uma atenção no controle,
pois segundo (JANETW, 2001) as dietas tem que obedecer a um regime
com ingestão recomendável de mais de 20 a 25% de proteína do total de
energia (2g de proteína/kg/dia), pois dietas ricas em proteína aumentam a
perda de peso corporal comparativamente com dietas normoprotéicas,
isso ocorre devido ao aumento da sensação de saciedade. Para (LEMON,
1995) citada por (PRISCILA, 1999) recomenda aos atletas a ingestão de
1,4 a 1,8g/kg/dia de proteína.
Diversos autores citados por (PINTO E GOMES, 1993) revelam que a
desnutrição encontra-se associada a várias alterações da homeostase glicêmica que
não são totalmente revertidas com a recuperação nutricional.
2.1.1 Benefícios do treinamento aeróbio no voleibol.
Os trabalhos de resistência aeróbia (atividades prolongadas e de baixa
intensidade) e anaeróbia de força (cargas médias), potência muscular, velocidade,
coordenação deverão fazer parte do treinamento (LIMA, 1977) citado por (PINTO E
TEIXEIRA, 1993).
Com relação a todas essas qualidades para um jogador de voleibol, citadas por
(ESPER, 2001) é que se defende um bom treinamento aeróbio. Os benefícios
conseguidos com essa capacidade para o voleibol são de grande importância para um
bom desempenho. Os benefícios das mesmas são:
• Maior capilarização.
• Maior potência em esforços contínuos e prolongados.
• Maior potência em esforços intermitentes de elevada intensidade.
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• Maior recuperação em esforços intermitentes de elevada intensidade.
• Aumento da velocidade de reestruturação de fosfatos.
(W. Mc Cardle e col) citado por (ESPER, 2001) mencionam os seguintes
resultados conseguidos com o treinamento aeróbio:
• Aumento do tamanho e números das mitocôndrias.
• Aumento da quantidade de enzimas aeróbias.
• Maior quantidade de hemoglobina.
• Maior oxidação dos ácidos graxos e dos carboidratos.
• Diminuição da freqüência cardíaca em repouso e em exercícios sub-máximos.
• Maior volume sistólico.
• Melhora na diferença artéria – venosa de O2.
Esse treinamento segue conforme a proposta de cada treinador. Normalmente é
aplicada uma parte na preparação física e a outra no treinamento com bola,
obedecendo ao volume de treinamento do dia, de modo a prevenir a fadiga. O
treinamento aeróbio tem sua maior ênfase no início do macroclico fazendo um trabalho
de manutenção no decorrer do período proposto.
2.1.2 Quantidades e tipos de saltos realizados por atletas de voleibol em suas respectivas posições de jogo.
A preparação para a alta competição (15-16anos), o treinamento deverá ser de
35% para preparação técnica, 25% para a preparação tática e 40% dedicado à
preparação física (RODRIGUEZ, 1980) citada por (PINTO E GOMES).
O jogador executa de 80 a 130 saltos em uma média de 90 minutos de jogo
(RODRIGUES, 1980) citado por (PINTO E GOMES).
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Segundo (ESPER, 2003) analisou durante a Liga feminina Metropolitana de
Voleibol da Argentina a quantidade de saltos realizada pelas atletas durante sete
partidas oficiais, totalizando 23 sets jogados. Onde a média de cada partida foi de 1
hora 22 minutos. A partida mais rápida durou 1 hora e 10 minutos e a mais duradoura
foi de 1 hora e 50 minutos.
Estes valores nos permitem fazer cálculo com outras equipes em relação aos
sets jogados e seus respectivos saltos realizados durante um campeonato. Porém
deve-se levar em consideração que nos jogos femininos de voleibol o número de rally
costuma ser maior que no masculino.
Nesta série de partidas, segundo (ESPER, 2003) as jogadoras do G.E.L.P
saltaram 1802 vezes, correspondendo a 50% (895) a saltos de bloqueio, 35% (639) a
saltos de ataque e 15% (268) a outros saltos. Dividindo esse valor pelo número de sets
jogados (23), teremos por set (39 de bloqueio, 28 de ataque e 12 de outros
saltos).Devemos levar em consideração que estes valores mudam em relação aos
atletas conforme sua posição de jogo. Como o caso, onde um dos meios de rede que
na passagem pelo fundo de quadra é substituído pelo líbero. Com estes valores pode-
se montar o treinamento com especificidade para cada atleta e suas posições de jogo,
calculando em cima de 5 sets (máximo que dura uma partida de voleibol). Este
treinamento se refere apenas aos saltos nos fundamentos de ataque e bloqueio, sendo
possível estipular o volume de treinamento em relação ao número de saltos que deve
ser aplicado em cada atleta e sua respectiva posição em quadra. Essas referências nos
permitem programar volume de treinamento adequado, evitando desgastes
desnecessário.
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Levantador Totais Saltos Bloqueios Ataques Outros Total da série 156 98 (63%) 1 (0,64%) 57 (36%) Quantidade por partida por jogador 22 14 0 8 Quantidade por set por jogador 7 4 0 2
Central Totais Saltos Bloqueios Ataques Outros Total da série 640 471 (74%) 151 (24%) 18 (3%) Quantidade por partida por jogador 46 34 11 1 Quantidade por set por jogador 14 10 3 0
Ponta Totais Saltos Bloqueios Ataques Outros Total da série 609 197 (33%) 314 (52%) 98 (16%) Quantidade por partida por jogador 44 14 22 7 Quantidade por set por jogador 13 4 7 2
Oposto Totais Saltos Bloqueios Ataques Outros Total da série 392 129 (33%) 173 (44%) 90 (23%) Quantidade por partida por jogador 56 18 25 13 Quantidade por set por jogador 17 6 8 4
Líbero Totais Saltos Bloqueios Ataques Outros Total da série 5 0 0 5 (100%) Quantidade por partida por jogador 0,7 0 0 0,7 Quantidade por set por jogador 0,2 0 0 0,2
Tabela de saltos conforme ESPER 2003.
Segundo (GHIROTTO, 1992) as lesões mais freqüentes encontrado no voleibol é
entorse de tornozelo no momento do bloqueio. Observando os valores da tabela acima,
onde os atletas centrais saltaram 640 vezes e destes 471 foram para bloquear. Por
estas razões merece uma maior atenção tanto para os movimentos envolvidos na
execução dos fundamentos do bloqueio assim como equipamentos de proteção
individual para prevenção destas lesões agudas.
2.1.3 A Fadiga no voleibol.
Segundo (ANDRES e ESPA, 2001) a fadiga no voleibol deve-se
fundamentalmente pelo cansaço do sistema nervoso e também por questões
metabólicas, neuro – musculares e inclusive a desidratação.
Segundo (GERRA e col, 2000) o desempenho durante jogos ou treinos pode
diminuir 30%, com a perda de mais de 5 a 6 % do peso corporal. Caso haja perda de
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mais de 5% do peso corporal, a recuperação das reservas hídricas pode não se
completar entre 48 e 72 horas. A redução do peso pode persistir mesmo após 24 horas
de ingestão livre de água e alimentos.
A sudorese é uma resposta fisiológica que se empenha em limitar o aumento da
temperatura central através da secreção da água na pele para a evaporação, mas essa
perda de liquido nem sempre é compensada pela ingestão de líquidos e a regulação da
temperatura. O desempenho e a saúde possivelmente serão prejudicados. Então, os
desafios são basicamente dois: dissipar eficientemente o excesso de calor para o
ambiente e evitar alcançar um estado de hipohidratação (baixo nível de liquido corporal)
segundo (GSSI, 1999).
Diversos autores citados por (ANDRES e ESPA, 2001) distinguem dentro da
fadiga física, a fadiga local com a global. Diferenciam os tipos de fadiga, em central
(sistema nervoso) e periférica (reservas energéticas, eletrólitos, proteínas...). E outros
pelo tipo de aparição como a aguda, sobre aguda e crônica.
Diversos autores citados por (ANDRES e ESPA, 2001) demonstram que durante
uma partida de voleibol à medida que transcorra o tempo durante o jogo, é inevitável o
acúmulo da fadiga residual. Assim em uma partida em que se realiza quantidade de
saltos entre 140 e 150, estimasse que a redução seja de 5% do seu rendimento
significativo. Os conhecimentos científicos indicam que o sistema nervoso central (SNC)
se cansa primeiro em relação aos outros sistemas (cardiovascular, metabólico,
muscular...), este cansaço central diminui a precisão dos movimentos dos jogadores de
voleibol mesmo estes atletas estando em uma boa forma física. As próprias ações do
esporte agem principalmente sobre o SNC e que o cansaço central se dar primeiro que
o periférico.
Para (VARGAS, 1979) citado por (ANDRES e ESPA, 2001) o desgaste do
sistema SNC por uma alternância de concentração influência diretamente sobre o
conjunto orgânico e fisiológico de um jogador de tal forma que os intervalos existentes,
que evitam em grande escala a fadiga fisiológica, são insuficientes para neutralizar as
fadigas nervosas, provocando altos e baixos no rendimento de um jogador. Este
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cansaço no voleibol se manifesta mais por fenômenos nervosos que por sintomas
cardiorespiratórios.
2.1.4 Sintomas de fadiga no voleibol.
Segundo (DELGADO, 1998) citado por (ANDRES e ESPA, 2001) existem uma
série de sinais e sintomas que podem indicar a aparição da fadiga, onde a maioria dos
fatores se repete podendo ser um indicador de um treinamento muito forte
(overtraining). Estes sinais e sintoma estão referidos a: (1) Modificações no rendimento
(diminuição da força contrátil, capacidade de trabalho, coordenação e de produção de
lactato, aumento da freqüência cardíaca em esforços e erros técnicos); (2) Modificações
do estado generalizado (cansaço, insônia, sudorese noturna, sede, perda de apetite e
de peso, alterações hormonais, cefaléias, náuseas, problemas gastrintestinais, dores
musculares, aumento do risco de infecções, catarro, alergias, febre e aparições de
herpes); (3) Exploração clínica (modificações na freqüência basal, alterações no
eletrocardiograma, aumento da pressão arterial diastólica, diminuição da capacidade
vital); (4) Modificações psicológicas (apatia, irritabilidade, perda da auto-estima,
ansiedade, sentimentos depressivos, distúrbios de personalidade, dificuldade de
concentração, diminuição do rendimento intelectual e capacidade de decisão, medo de
competir e lentidão motora; (5) Modificações bioquímicas (sanguíneas, hematológicas,
imunológicas e enzimáticas).
2.1.5 Causas da fadiga no voleibol.
Conhecer as causas porque se produz à fadiga no voleibol é muito importante para
podermos prevenir sua aparição.
Segundo (HARRE, 1987) citado por (ANDRES e ESPA, 2001) considera a causa da
fadiga relacionada a vários fatores, entre eles estão: (a) rotinas irregulares, faltas de
tempo para se acalmar e sono insuficiente; (b) Regime alimentar com consumo de
álcool, cigarro e cafeína, carências nutritivas, mas condições de alojamento, vida
comunitária perturbada; (c) Grandes exigências de tempo e um mau relacionamento no
trabalho, dificuldade de compartilhar trabalho e estudo, notas baixas; (d) Problemas
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pessoais, relacionamentos perturbados; (e) problemas de asma, febre alérgica,
resfriados, transtornos gastrintestinais, superação crônica e infecções.
Diversos autores citados por (WEINECK, 1999) o excesso de treinamento
(overtraining), é o que mais evidência casos de fadiga no esporte. A negligência da
recuperação pode causar síndromes crônicas de sobrecargas de diferentes naturezas,
isto é, de natureza física e psíquica. O excesso de estimulação como um treinamento
muito pesado, falta de repouso, alimentação deficiente e outros distúrbios.
RODRIGUEZ (1980) propõe que haja de 8 a 10 horas de preparação semanal. E
o que presenciamos é uma rotina de 10 a 18 horas semanais para a faixa etária 15-16
anos do alto nível e ainda existe um problema maior, a falta de conhecimento sobre os
volumes adequados para compensar a carga dos treinos. Nós professoremos
(Técnicos) ainda deixamos que nossa vaidade seja o maior responsável pela
degeneração da integridade física de nossos atletas. Se usarmos do propósito que
cada um tem seu maior potencial correspondente a seu período individual de
maturação, poderemos formar atletas adultos e saudáveis.
As causas de sobrecarga em um treinamento esportivo podem ser:
• Aumento muito rápido do número ou da intensidade das sessões de
treinamento;
• Instrução forçada de movimentos tecnicamente muito difíceis;
• Métodos e programas de treinamento unilaterais ou muito intensos;
• Massagem antes das competições com pausas de recuperação insuficientes.
Onde essas situações são causadoras dos problemas de overtraining, sendo
caracterizados como:
• Overtraining Basedovóideo (Simpaticotônico) onde é caracterizado pela
predominância de processos de estimulação e intensa atividade motora. A
recuperação após as atividades (cargas) é insuficiente e retardada. É
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facilmente diagnostica, pois o atleta sente-se doente e com diversos sintomas
característicos.
• Overtraining Adisonóideo (Parassimpaticotônico) onde é caracterizado pela
predominância de processos de inibição, fraqueza física e falta de atividade
motora. Mais difícil de ser reconhecida pois quando o atleta se encontra em
repouso, ele não apresenta sintoma algum.
2.1.6 Efeitos benéficos do condicionamento físico no voleibol.
Para o voleibol um condicionamento físico adequado nas especificidades do
esporte ajudará na manutenção desses atletas em relação a sua capacidade de
retardar os efeitos da desidratação, com isso evitando a hipertemia e
conseqüentemente mantendo o desempenho. Segundo (GSSI, 1996) treinos são
acompanhados de um aumento de volume sanguíneo. Um grande volume sanguíneo
inicial garante uma pressão adequada para o preenchimento do coração mesmo em
casos em que há perda de água plasmática decorrente de desidratação progressiva. A
expansão do volume sanguíneo também permite uma melhor transferência de calor do
interior do organismo para o ambiente durante a atividade física, provavelmente por
possibilitar uma distribuição maior do volume sanguíneo para a pele. Essa melhora na
dissipação do calor aumenta a margem de segurança dos efeitos adversos da
hipertemia.
Segundo (SILVA, 1997) sugere que a predominância energética do voleibol seria
fosfagênio (ATP-CP) e oxigênio nos estoques de mioglobina durante a média de ação
(MA) e oxidação de substratos durante a média de intervalo (MI). Nesta sentido o
treinamento de resistência geral deveria ser realizado individualmente com exercícios
intervalados; sempre levando em consideração a MA e MI para elaboração das séries
de esforços e pausa.
Diversos autores citados por (PINTO E GOMES, 1993) destacar que no voleibol,
seja improvável que ocorra dissociação anaeróbica do glicogênio durante a partida, pois
um trabalho prolongado com esse mecanismo (40 a 100 segundos) não pode manter-
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se, porque essa dissociação leva ao acúmulo de ácido lático (HLA) nas fibras
musculares diminuindo a sua capacidade contrátil. Afirma que o trabalho intenso no
voleibol não se prolonga por mais de 10 segundos. Por isso a ressíntese ATP e CP é
complementada pelo metabolismo aeróbico de produção de energia-transformação dos
carboidratos e gorduras em CO2 e água e mais energia – que se verifica geralmente
nos intervalos entres as fases de maior intensidade. Convém ressaltar que as fontes de
energia encontram–se ligadas entre si e que no decurso de um mesmo esforço todas
entram em ação variando apenas a porcentagem de uma e de outra sendo a maior a
que caracteriza o esforço.
2.2 Metabolismo
2.2.1 Intensidade do exercício e produção de calor.
Diversos autores citados por (PINTO E GOMES, 1993) admitem que o tipo de
exercício determina o número de músculos comprometidos no trabalho; que a
intensidade tem influência direta sobre a produção de energia; e que os intervalos de
repouso são importantes na determinação da adaptação às cargas de treinamento.
Explica ainda que o movimento de cada segmento corporal é produzido pela contração
e relaxamento dois grupos musculares: agonistas e antagonistas. Para serem possíveis
esses dois processos, é necessário o uso da energia bioquímica. O trifosfato de
adenosina (ATP) é a fonte de básica de energia para o músculo. Um impulso originário
do sistema nervoso do jogador libera o fosfato terminal do ATP, juntamente com grande
quantidade de energia, que pode ser usado tanto para contração como para o
relaxamento do músculo. A concentração de ATP e de outro composto parecido, a
creatina fosfato (CP), está disponível em quantidade limitada e dura apenas 10
segundos, quando o exercício é intenso. Quando se precisa manter uma intensidade de
trabalho elevada, por mais de 10 segundos, a energia bioquímica necessária é
completada pela dissociação anaeróbica do glicogênio muscular.
Diversos autores citados por (PINTO E GOMES, 1993) mostra que a
suplementação com hidratos de carbono durante o exercício, tem sido bastante
investigada. A ingestão de glicose durante o exercício prolongado mantém a glicemia e
20
reduz a utilização do glicogênio muscular, melhorando o desempenho e facilitando a
recuperação após o exercício em seres humanos e animais de laboratório.
2.2.2 Ingestão de substratos energéticos por atletas de elite.
Diversos estudos em atletas de elite têm demonstrando uma grande variação no
percentual de distribuição dos nutrientes em suas dietas. Após analisar as dietas de
diversos atletas, obtiveram-se os seguintes resultados: os carboidratos, lipídios e
proteínas representaram entre 33 a 57%, 29 a 49% e 12 a 26% do total de energia,
respectivamente. É importante notar que há um alto consumo de lipídios pelos atletas,
perfazendo até 49% do total da energia ingerida. Entretanto, ao analisar uma população
mais específica de corredores de longa distancia, constataram que a contribuição
energética proveniente dos lipídios na dieta destes atletas era de apenas 15 a 20% do
total das calorias ingeridas vários autores citados por (AOKI E SEELAENDER 1999).
Segundo (ELLEN, 1995) a ingestão de carboidratos melhora o desempenho, pois
promove a manutenção dos níveis de glicose no sangue quando as reservas de
glicogênio dos músculos ficam reduzidas.
Os ácidos graxos provenientes da dieta podem seguir imediatamente três
caminhos após a ingestão: serem diretamente metabolizados para gerar energia,
armazenados para posterior utilização ou incorporados nas estruturas das células, os
lipídios juntamente com os carboidratos estabelece uma relação conhecida como ciclos
glicose-ácidos graxos. Propuseram a hipótese da existência de um ciclo de
suplementação lipídicas para atividades de interação entre a relação recíproca entre as
taxas de oxidação de glicose e ácidos graxos. Embora alguns aspectos do modelo
experimental tenham sido modificados desde sua criação, algumas evidenciam
suportam a importante proposta de que a redução dos estoques endógenos de
carboidratos (glicogênio) aumenta a mobilização e a oxidação de ácidos graxos e,
concomitantemente, a utilização de glicose é diminuída vários autores citados por
(AOKI E SEELAENDER, 1999).
21
2.2.3 Energia obtida através do processo oxidativo.
Ao longo de uma sessão de atividade física de intensidade moderada (60 a 80%)
da freqüência cardíaca máxima ou 50 a 75% do VO2 Max (Pollock & Wilmore, 1993) e
longa duração (endurance) as energias são obtidas através dos processos oxidativo,
(no interior da mitocôndria). Neste tipo de exercício, os ácidos graxos são o principal
substrato para as fibras oxidativo de contração lenta.
Segundo (PITANGA, 2000) a redução nos níveis de triglicerídios é bastante
influenciada pelo aumento na atividade da LPL associada ao exercício físico, a qual
promove hidrólise dos triglicerídios, transformando-os em ácidos graxos livres, que são
utilizados como energia ou estocados no tecido adiposo e musculatura esquelética sob
a forma de triglicerídios reesterificados. Durante o exercício físico os estoques de
triglicerídios musculares são depletados, sendo que durante o período de recuperação
a ação da LPL é mais acentuada, restaurando os estoques de triglicerídios na
musculatura esquelética, o que conseqüentemente irá diminuir sua concentração
plasmática. Outro mecanismo que não pode ser esquecido é o possível decréscimo na
síntese hepática de triglicérides associadas ao exercício físico.
2.3 Hidratação
2.3.1 O processo de hidratação.
Um nível adequado de hidratação só é mantido, em pessoas fisicamente ativas,
se beberem líquidos suficientes antes, durante e após a atividade física. A habilidade de
balancear as perdas com o consumo de líquidos é limitado pela freqüência da ingestão
de líquidos, pelo esvaziamento gástrico e pela absorção intestinal. Sob condições de
calor e umidade, as taxas de suor podem facilmente exceder estes limites (GSSI,
1999).
Nas ultimas décadas sabe-se que quando as pessoas se exercitam e suam, elas
não se repõem voluntariamente todos o liquido através do suor mesmo quando os
líquidos são amplamente disponíveis. Chama-se isto de desidratação voluntária e
ocorre principalmente em crianças não aclimatadas e em adultos (GSSI, 1999).
22
As bebidas com maior conteúdo energético tem um esvaziamento gástrico mais
lento. Este padrão é o mesmo durante o exercício daquele que é observado no
repouso. O efeito do alto conteúdo energético da bebida no esvaziamento gástrico é
muito maior que o efeito da osmolaridade alta da bebida. O exercício de alta
intensidade ira diminuir a velocidade ou mesmo parar o esvaziamento gástrico, mas o
exercício de intensidade de cerca de 70 a 75% de VO2 Max tem pouco ou nenhum
efeito na taxa de esvaziamento gástrico. A hipohidratação severa combinada com a
hipertemia e exercício intenso diminuem o esvaziamento gástrico e aumenta o risco de
desconforto gastrintestinal (GSSI, 1999).
O terceiro fator limitante durante a hidratação é a absorção intestinal de líquidos.
Os dois principais fatores que determinam o transporte final de água no duodeno são a
osmolaridade e o fluxo de soluto. Soluções marcadamente hipertônicas em relação ao
plasma causam menos absorção de água e mais secreção, enquanto que soluções
hipotônicas promovem uma tendência para a absorção de água. O uso de bebidas
contendo substratos múltiplos (carboidratos) estimula os diferentes mecanismos de
absorção do soluto, resultando numa maior absorção de água, se comparados a
bebidas com apenas um substrato. A quantidade apropriada e o tipo de carboidratos
podem influenciar dramaticamente a absorção de líquidos e eletrólito no intestino
delgado, mesmo em bebidas levemente hipertônicas (GSSI, 1999).
Uma hidratação adequada antes da atividade física é essencial para preservar
todas as funções fisiológicas. Um déficit de líquidos antes do exercício pode
potencialmente comprometer a regulação térmica e produzir um maior esforço
cardiovascular durante uma sessão de exercício. A ingestão de 250 a 600 ml de
líquidos pelo menos duas horas antes do exercício irá ajudar a assegurar o inicio do
exercício com um grande grau de hidratação apropriada, além de dar tempo para que
excesso de líquidos seja liberado pela urina.(GSSI, 1999).
Durante a atividade física, o objetivo da ingestão de líquidos deve ser de
balancear os líquidos perdidos através do suor ou, quando as taxas de suor são muito
altas, repor o quanto de liquido for possível. Isto é alcançado bebendo pequenos
volumes (125 a 500 ml de liquido) regulamente, a cada 15 minutos. A quantidade e
23
freqüência necessárias devem ser ajustadas de acordo com as taxas de suor individual
e a tolerância à ingestão de líquidos. A perda de líquidos durante uma sessão de
exercício pode ser estimada pesando a pessoa seca e nua antes e após o exercício:
aproximadamente 100ml de suor são perdidos para cada 100g de peso perdido (GSSI,
1999).
A restauração da água e o equilíbrio eletrolítico são essenciais para o processo
de recuperação após o exercício que resulta em perdas pelo suor. Uma reidratação
adequada após uma sessão de exercício significa começar bem hidratada a próxima
sessão de exercícios. Devido à produção continua de urina, os indivíduos que ficam em
balanço negativo de liquido durante o período de recuperação, a não ser que o volume
ingerido exceda o perdido. Quando a concentração de sódio do liquido ingerido é
variada (0, 25, 50 ou 100 mmol/L) e o liquido é ingerido em volume igual ou 1.5 vezes a
perda pelo suor, a diurese é inversamente proporcional à concentração de sódio do
liquido ingerido. Para uma reidratação efetiva, as bebidas e as comidas devem repor os
eletrólitos perdidos no suor assim como o volume perdido. Isto significa que a ingestão
de sódio deve ser moderadamente alta (talvez 50-60 mmol Na+ por litro) e deve
também conter algum potássio. Para equilibrar esta necessidade com a palatabilidade
da bebida, algum sódio deve ser ingerido em forma de comida. Para superar as perdas
contínuas e obrigatórias pela urina, o volume consumido deve ser maior (em pelo
menos 50%) ao volume das perdas pelo suor (GSSI, 1999).
3 METODOLOGIA
3.1 Amostra
Foi avaliado um grupo de 12 atletas sendo considerados para essa pesquisa
apenas os seis titulares da categoria infanto-juvenil masculino de voleibol. Com idade
entre 15 e 16 anos, durante o Campeonato Brasileiro da Divisão Especial realizado na
região nordeste (Maceió) no mês de outubro / 2002.
A equipe avaliada (Seleção Alagoana) tinha treinos seis dias por semana com
duração de 3 horas. Com descansos aos domingos.
24
Procedimento:
Foi observado durante o Campeonato Brasileiro o desempenho da equipe
Alagoana e sua possível relação com o desgaste físico sofrido pelos atletas, devido à
seqüência de jogos com intervalo de descanso inferior ou igual há 24 horas.
Foram avaliadas as seguintes variáveis:
• Temperatura e peso corporal antes e após os jogos.
• Valores de gordura corporal através da soma das dobras cutâneas do
bíceps, tríceps, subescapular e supra-ilíaca.
• Circunferências de perna, braço contraído, tórax, abdome e coxa.
• E análise do desempenho nos diferentes fundamentos do voleibol.
3.2 Avaliação do desempenho dos fundamentos de jogo.
Foi avaliado através de filmagem. Elaborou-se especialmente para este estudo
critérios de avaliação para cada fundamento de passe, defesa, bloqueio, saque,
levantamento e ataque. Foram distribuídos em quatro níveis de classificação A, B, C e
D para cada fundamento, que corresponde respectivamente a ótimo, bom, regular e
ruim. Descreveu-se a porcentagem de cada nível nas classificações para os diferentes
fundamentos do jogo.
3.3 Peso corporal
Procedimentos – O avaliado deve se posicionar em pé de costas para a escala
da balança, com afastamento lateral dos pés estando a plataforma entre os mesmos.
Em seguida coloca-se sobre e no centro da plataforma, ereto com o olhar num ponto
fixo à sua frente. No sentido de avaliar grandes grupos, Permite-se que o avaliado
esteja vestindo apenas calção e camiseta. É realizada apenas uma medida.
25
3.4 Circunferências
3.4.1 Circunferência de Braço
Procedimento – O avaliador deve estar em pé, com o braço elevado à frente, no
nível do ombro, com o antebraço supinado e cotovelo formando um ângulo de 90º. Com
o braço esquerdo, segura internamente o punho direito, de modo a opor resistência a
este. Ao sinal das palavras de comando do avaliador – atenção! Força! – O avaliado
realiza uma contração da musculatura flexora do braço. Devemos procurar medir a
maior circunferência estando a fita em um ângulo reto em relação ao eixo do braço. O
avaliador se posiciona postero-lateralmente ao avaliado.
3.4.2 Circunferência da Perna
Procedimento – o indivíduo deverá estar em pé, com o peso do seu corpo
distribuído em ambas às pernas, ligeiramente afastadas. Colocar a fita a altura da
panturrilha na sua maior circunferência, de modo que a fita fique perpendicular ao eixo
longitudinal da perna. A leitura é feita da mesma maneira que no braço. O avaliador
deve postar-se à frente do avaliado. São realizadas três medidas considerando-se a
média.
3.4.3 Circunferência do Tórax
Procedimento – No nível do ponto meso-esternale – medido em um plano
horizontal, estando o testado em pé, de frente para o avaliado.
3.4.4 Circunferência do abdome
Procedimento – Estando o testado em pé, de frente para o avaliador, circundar
a fita no plano horizontal no nível do ponto omphalion.
3.4.5 Circunferência da coxa
Procedimento – Referência superior – circundar a fita no plano paralelo ao solo,
um cm abaixo da linha glútea.
26
3.5 Dobras Cutâneas
Procedimentos:
Dobra Cutânea Bicipal - O avaliado deve permanecer na posição ortostática e
em repouso. A dobra é determinada no sentido do eixo longitudinal do braço na sua
face anterior, na altura da maior circunferência aparente do ventre muscular do bíceps,
estando o membro superior direito em repouso.
Dobra Cutânea Tricipital - Com o indivíduo em pé, com braços relaxados ao
longo do corpo, medimos a dobra na face posterior do braço, na distância média entre a
borda súpero-lateral do acrômio e o bordo inferior do olecrano. Sua determinação é
realizada seguindo o eixo longitudinal do membro.
Dobra Cutânea Subescapular - O indivíduo deve estar em pé (com os ombros
descontraídos), com os braços ao longo do corpo. Determinamos a dobra obliquamente
ao eixo longitudinal do corpo, seguindo a orientação dos arcos costais, dois cm abaixo
do ângulo inferior de escápula.
Dobra Cutânea Supra Ilíaca – Com o indivíduo em pé medimos a dobra
cutânea cerca de dois cm da espinha ilíaca ântero-superior na altura da linha axilar
anterior, no sentido oblíquo, ao eixo longitudinal do corpo.
3.6 Temperatura local
A temperatura local foi obtida através de termômetros localizados nas ruas da
cidade, e anotadas nos horários dos jogos.
3.7 Umidade relativa do ar
Foi obtida através de valores divulgados na Internet nos dias que ocorrerão os
jogos.
27
3.8 Temperatura corporal
A temperatura foi mensurada através de 12 termômetros de mercúrio, todos
avaliados pelo INMETRO. Cada um dos termômetros estava identificado com os nomes
dos jogadores.
Procedimento -A temperatura foi mensurada antes do início das partidas e logo
após o termino da mesma. O atleta colocava o termômetro nas axilas por um período
de 5 minutos, em seguida era anotado na planilha diária.
28
4 RESULTADOS
TABELA 1 - Valores de média e desvio padrão da temperatura inicial e final dos atletas titulares nos 5 dias do
Campeonato Brasileiro de Voleibol
Temperatura Inicial Temperatura
Final 2º dia 37,25 ± 0,14 37,37 ± 0,26 3º dia 37,08 ± 0,29 37,17 ± 0,33 4º dia 36,95 ± 0,27 37,33 ± 0,29 5° dia 36,75 ± 0,26 37,07 ± 0,31 6º dia 37,05 ± 0,36 37,35 ± 0,27
TABELA 2 - Valores de média e desvio padrão do peso inicial e final dos atletas titulares nos 5 dias do Campeonato
Brasileiro de Voleibol Peso Inicial Peso Final 2º dia 75,47 ± 3,56 74,83 ± 3,57 3º dia 75,57 ± 3,56 74,27 ± 3,58 4º dia 76,33 ± 3,53 74,23 ± 3,97 5º dia 75,63 ± 3,20 74,90 ± 3,43 6º dia 75,67 ± 3,43 74,83 ± 3,65
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TABELA 3 - Valores de média e desvio padrão da soma das dobras cutâneas e circunferências coletadas no primeiro e último dia do
Campeonato Brasileiro de Voleibol 1° dia 7º dia
Σ DC 8,29 ± 2,16 7,33 ± 1,64
Circunferência do Braço contraído 31,57 ± 1,58 30,43 ± 1,64
Circunferência da Perna 34,54 ± 2,06 34,18 ± 2,22
Circunferência da Coxa 53,88 ± 1,77 53,09 ± 2,17
Circunferência do Abdome 77,58 ± 2,95 77,22 ± 2,64
Circunferência do Tórax 95,51 ± 4,49 91,34 ± 4,80
Peso Corporal 76,63 ± 4,27 75,17 ± 3,35
30
TABELA 4 - Valores percentuais nos diferentes fundamentos de jogo realizados durante o Campeonato Brasileiro de Voleibol
1º Jogo 2º jogo 3º jogo 4º Jogo
Passe Ótimo 51,10% 50,00% 50,90% 55,90% Bom 17,00% 16,10% 19,30% 32,20% Regular 19,10% 14,50% 15,80% 3,40% Ruim 12,80% 19,40% 14,00% 8,50%
Ataque Ótimo 35,60% 33,30% 41,20% 41,00% Bom 11,10% 11,70% 11,80% 6,40% Regular 28,90% 26,70% 29,40% 39,70% Ruim 24,40% 28,30% 17,60% 12,80%
Bloqueio Ótimo 9,10% 4,40% 13,80% 9,40% Bom 1,80% 8,90% 3,40% 11,30% Regular 3,60% 4,40% 8,60% 7,50% Ruim 85,50% 82,20% 74,10% 71,70%
Saque Ótimo 5,60% 10,70% 4,30% 7,90% Bom 30,60% 21,40% 48,60% 40,80% Regular 58,30% 57,10% 41,40% 39,50% Ruim 5,60% 10,70% 5,70% 11,80%
Defesa Ótimo 0,00% 0,00% 41,40% 37,10% Bom 25,00% 25,00% 17,20% 11,40% Regular 10,00% 28,60% 17,20% 17,10% Ruim 65,00% 46,40% 24,10% 34,30%
Levantada Ótimo 66,70% 68,40% 61,30% 73,90% Bom 21,20% 21,10% 30,60% 21,70% Regular 3,00% 10,50% 6,50% 0,00% Ruim 9,10% 0,00% 1,60% 4,30%
31
5 DISCUSSÕES
5.1 Geral
A temperatura corporal inicial média (tabela 1) dos atletas no primeiro dia foi de
37,25 ± 0,14 °C, sendo a mais alta no período analisado. Pode-se atribuir esta situação
a efeitos relativos às tensões típicas de início de campeonato. Estas tensões poderiam
elevar os níveis de adrenalina, gerando um aumento nos batimentos cardíacos e
conseqüente elevação da temperatura corporal. Isso pode ser suposto porque a equipe
avaliada não necessitou de adaptação climática uma vez que é residente em Maceió
que foi a cidade sede do campeonato. Além disso, por tratar-se do 1º jogo, não é
esperada uma desidratação resultante de grandes esforços, já que os treinamentos
anteriores ao início de campeonato são amenos dando oportunidade a uma
recuperação física total. Nos jogos seguintes, a temperatura inicial média diminuiu,
possivelmente pela redução da tensão do primeiro jogo, ou pela melhoria no
condicionamento físico devido aos esforços contínuos demandados pelo Campeonato
Brasileiro. Essa adaptação está relacionada à capacidade do organismo conseguir
recuperar perdas corporais entre as partidas. Para as equipes das regiões sul e sudeste
como do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e São Paulo, esta adaptação
pode ter representado um esforço maior para os atletas. Segundo (ENTHAN, 1998)
durante a pratica de exercícios em um ambiente frio, o coração praticamente não tem
dificuldade em fornecer um volume adequado de sangue para a demanda tanto dos
músculos como da pele, entretanto o exercício físico prolongado no calor é um
problema muito complexo, onde segundo (GSSI, 1999) a combinação da atividade
física e do estresse do calor impõe um desafio significativo para o sistema
cardiovascular. Sempre que líquidos forem perdidos através do suor mais rapidamente
do que são repostos, a pessoa estará num processo de desidratação. A hipohidratação
modifica muita variável fisiológica durante o exercício. A conseqüência direta da
hipohidratação combinada ao estresse do calor é um desempenho físico prejudicado,
como um resultado da inabilidade do sistema cardiovascular de manter o mesmo débito
cardíaco. Segundo (ENTHAN, 1998) este processo não esta somente ligado à
manutenção de um debito cardíaco, mas também pela perda contínua de água, devido
32
à evaporação do suor, que pode comprometer o retorno venoso. Portanto, a diminuição
do debito cardíaco máximo trará como conseqüências uma redução no VO2 Max e no
desempenho. Comparando-se com as equipes de Alagoas, Rio de Janeiro, Brasília e
Pernambuco, naturalmente adaptadas a altas temperaturas climáticas, onde essa
exposição regular a condições de calor e umidade, segundo (RONALD, 1998), causam
uma série de adaptações fisiológicas que servem para reduzir os efeitos adversos no
desempenho esportivo. Entre as respostas encontra-se o aumento do volume
sanguíneo e a uma capacidade maior em produzir suor. Para uma adaptação ao clima
quente da capital de Maceió, que teve uma média de 29 °C e uma umidade relativa do
ar de 95% requer, segundo (GSSI, 1999) de 7-14 dias de exposição ao calor. No
entanto, as equipes de outras regiões tiveram cerca de dois dias de adaptação antes do
início do campeonato.
As oscilações das temperaturas corporais médias finais (tabela 1) não
obedeceram à mesma seqüência regressiva observada nas temperaturas médias
iniciais. Algumas causas podem justificar estes efeitos:
• Nível de esforço individual.
• Hidratação antes, durante e após os jogos.
• Nível técnico e tático do adversário.
Pode-se observar que a motivação é um fator positivo para se conseguir um bom
desempenho. Segundo (DESCHAMPS, 2002) é importante o atleta estar ciente dos
pensamentos, sentimentos e atitudes em relação a si mesmo e ao ambiente que o
cerca, para qualquer mudança necessária em si mesmo e nas suas relações.
A maior diferença entre as temperaturas médias iniciais e finais correspondeu a
0,38 °C que foi observada no terceiro jogo. Neste mesmo dia observou-se também a
maior perda de composição corpórea média (2,100kg), possivelmente por causa do
suor perdido durante o jogo, ocorrendo desidratação e retendo calor interno. Algumas
causas possíveis é a utilização máxima de algumas capacidades físicas (velocidade,
força de ataque, deslocamentos) e presença de fatores psicológicos (atenção, vontade
33
de ganhar, e a crença da vitória). É interessante notar que havia uma pressão natural
neste jogo uma vez que a equipe havia sido derrotada nos dois jogos anteriores. A
vitória era mandatária para a continuidade na divisão especial. Essa cobrança resultou
numa vitória sobre a equipe de Pernambuco por 3x1, contra Brasília venceram por 3x0
e no último contra São Paulo perderam por 3x2 apresentando um alto nível de jogo
sobre uma das melhores equipes. Sugere-se uma boa preparação emocional e jogos
amistosos para quebra da tensão inicial do campeonato de modo que os atletas
acreditem desde o início, que apesar do favoritismo a nova regra de pontos corridos
possibilita a vitória a todas as equipes no momento do jogo.
A soma das quatro dobras cutâneas (tabela 3) do tríceps, bíceps, subescapular e
supra-ilíaca foram selecionadas segundo Deuremberg (crianças e adolescentes). Nesta
análise das dobras cutâneas observou-se que no decorrer do Campeonato Brasileiro
como seria a contribuição da gordura (lipólise) no fornecimento e recuperação dos
atletas aclimatados. Segundo (JANET, 1997) a principal razão para que as reservas de
glicogênio sejam essenciais é porque os atletas convertem suas reservas lipídicas em
energia, lentamente, durante o exercício. Entretanto, quando as reservas de glicogênio
muscular e a glicose sanguínea estão baixas, a intensidade dos exercícios fica reduzida
aos níveis que podem ser suportadas pela limitação da habilidade do organismo em
converter as gorduras corporais em energia.
A média do 1º dia de avaliação que foi medida um dia antes do inicio dos jogos e
que teve a soma das dobras cutâneas equivalentes a 8,29 ± 2,16 mm. As medidas da
segunda avaliação, feitas no mesmo horário e no dia seguinte do término da
competição (7º dia), teve 7,33 ± 1,64 mm, apresentando uma diferença de 0,96 mm. Os
resultados mostraram a contribuição da gordura de atletas aclimatados durante o
campeonato. Porém os atletas reservas também diminuíram os valores das dobras,
apresentando uma diferença de 0,66 mm. Onde tiveram pouca participação durante os
jogos, entrando apenas para sacarem e passarem. Segundo (STEFANELLO, 1990), as
posições de titular e reserva parecem não influenciar os níveis de ansiedade dos
atletas. Uma das possíveis causas seja o fator emocional que atue como inibidor do
apetite durante a competição. Por essas razões o carboidrato deve ser o alimento mais
34
ingerido para auxiliar no controle do peso. Para prevenir segundo (EDWARD, 1997)
recomendamos 100 g de carboidratos nos 30 minutos posteriores ao exercício e ingerir
porções extras de carboidratos a intervalos de 2-4horas.
As circunferências (tabela 3), perna, coxa e abdome apresentaram diminuição,
porém o tórax e o braço contraído respectivamente foram os que tiveram significância,
apresentando uma diferença de 4,17 e 1,14 cm.
5.2 Específicas dos Jogos.
O primeiro adversário da seleção Alagoana foi o Paraná a vice-campeã da
competição. O peso inicial médio do 2º dia foi de 75,47 ± 3,56 kg e peso final médio do
mesmo dia foi 74,83 ± 3,57 kg, diminuindo 0,640 kg. Paraná venceu por 3 x 0 em sets.
Contra essa equipe os fundamentos de jogo (ver anexo) que tiveram maior índice
percentual foram:
Passe ótimo 51,10% teve-se opção de distribuir a bola para todos as atacantes, onde 19,10% foram regulares fazendo com que a bola fosse levantada
emergencialmente para qualquer um, 17,00% neutralizou o atacante de meio de rede, e
12,80% foram ruins concebendo pontos diretos para equipe adversária.
Ataque ótimo com 35,60% que correspondeu à bola direto na quadra concluindo o ponto, 28,90% foi regular sendo defendidas, 24,40% foram pontos para
a outra equipe por erros do ataque e 11,10% à bola retornou para a quadra sem
dificuldade gerando um segundo ataque,
Bloqueio ruim com 85,50% concebendo pontos diretos para o adversário,
9,10% foi ofensivo (ponto direto), 3,60% foram ofensivos, porém à cobertura do
bloqueio adversário recuperou a bola, gerando um novo ataque e 1,80% foram
defensivos gerando um contra-ataque.
Saque regular com 58,30% não causou nenhum efeito negativo para o passe do adversário, aonde a bola chegou na mão do levantador possibilitando a distribuição da bola entre todos os atacantes. 30,60% foram bons, causando uma
35
quebra de passe da mão do levantador ou a bola retornou a quadra do sacador
gerando um contra ataque, 5,60% foram pontos diretos de saque e também 5,60% teve
conceito ruim, dando pontos diretos para o adversário.
Defesa ruim com 65,00%, onde a bola tocou nos defensores e não teve continuidade de jogo, 25,00% da bola foi defendida para o alto possibilitando a ação
do levantador e 10,00% teve conceito regular, onde a bola voltou para quadra
adversária após bater na defesa e 0,00% ótima, defesa na mão do levantador, onde
fosse possível distribuição entre todos os atacantes.
Levantamento ótimo 66,70% onde a bola tinha condição de velocidade, altura e distância da rede perfeita para o atacante, 21,20% tiveram conceito bom
onde à bola teve pouca altura, pouca velocidade ou afastada demasiadamente da rede,
mais onde houve possibilidade de conserto pelos atacantes, 3,00% regular onde não
havia condições de atacar saltando e a bola foi passada para o adversário de toque,
manchete ou tapinha na bola e 9,10% ruim concebendo ponto direto para o adversário
através de erros do levantador como dois toques e condução da bola.
No segundo jogo a temperatura inicial teve uma pequena queda em relação ao
primeiro, apresentando temperatura inicial média de 37,08 ± 0,29 °C. O peso inicial
médio (início do jogo) do 3º dia teve 75,57 ± 3,56 kg e peso final médio (final do jogo)
com 74,27 ± 3,58 kg diminuindo 1,30 kg. Recuperou 0,100 kg a mais em relação ao
peso inicial do primeiro jogo. O segundo adversário foi a equipe Campeã. A seleção do
Rio de Janeiro venceu a seleção Alagoana por 3 x 0 em sets. Contra essa equipe os
fundamentos de jogo (ver anexo) que tiveram maior índice percentual foram:
Passe ótimo 50,00% teve-se opção de distribuir a bola para todos as atacantes, onde 19,40% foram ruins concebendo pontos diretos para equipe
adversária, 16,10% neutralizou o atacante de meio de rede. 14,50% foram regulares
fazendo com que a bola fosse levantada emergencialmente para qualquer jogador.
Ataque ótimo foi de 33,30% que correspondeu à bola direto na quadra concluindo o ponto, 28,30% foram ruins dando pontos para a outra equipe por erros
36
do ataque 26,70% foi regular sendo defendidas, e 11,70% foi bom, à bola retornou para
a quadra sem dificuldade gerando um segundo ataque.
Bloqueio ruim com 82,20% concebendo pontos diretos para o adversário,
8,90% bom sendo defensivos gerando um contra-ataque, 4,40% foi ótimo sendo
ofensivo (ponto direto) e 4,40% foram regulares sendo ofensivos, porém à cobertura do
bloqueio adversário recuperou a bola, gerando um novo ataque.
Saque regular com 57,10% não causou nenhum efeito negativo para o passe do adversário, aonde a bola chegou na mão do levantador possibilitando a distribuição da bola entre todos os atacantes, 21,40% foram bons, causando uma
quebra de passe da mão do levantador ou a bola retornou a quadra do sacador
gerando um contra ataque, 10,70% foram pontos diretos de saque e também 10,70%
teve conceito ruim, dando pontos diretos para o adversário.
Defesa ruim com 46,40%, onde a bola tocou nos defensores e não teve continuidade de jogo, 28,60% teve conceito regular, onde a bola voltou para quadra
adversária após bater na defesa, 25,00% da bola foi defendida para o alto
possibilitando a ação do levantador e 0,00% ótima defesa na mão do levantador, onde
fosse possível distribuição entre todos os atacantes.
Levantamento ótimo 68,40%, onde a bola tinha condição de velocidade, altura e distância da rede perfeita para os atacantes, 21,10% tiveram conceito bom
onde à bola teve pouca altura, pouca velocidade ou afastada demasiadamente da rede,
mais onde houve possibilidade de conserto pelos atacantes 10,50% regular onde não
havia condições de atacar saltando e a bola foi passada para o adversário de toque,
manchete ou tapinha na bola e 00,00% ruim concebendo ponto direto para o adversário
através de erros do levantador como dois toques e condução da bola.
No terceiro jogo a temperatura inicial baixou um pouco mais, com
36,95 ± 0,27 °C. O peso inicial médio foi 76,33 ± 3,53 kg e peso final médio do mesmo
dia com 74,23 ± 3,97 kg. Recuperou 0,760 kg a mais em relação ao peso inicial do
segundo jogo, porém a composição corporal final perdeu 3,28 vezes mais de peso em
37
relação ao 1º dia, diminuindo 2,10 kg. O terceiro dia de competição teve como
adversário a equipe de Pernambuco sétima colocada da competição. A equipe
Alagoana venceu por 3 x 1 em sets. Contra essa equipe os fundamentos de jogo (ver
anexo) que tiveram maior índice percentual foram:
Passe ótimo 50,90% teve-se opção de distribuir a bola para todos as atacantes, onde, 19,30% neutralizaram o atacante de meio de rede, 15,80% foram
regulares fazendo com que a bola fosse levantada emergencialmente para qualquer e
14,00% foram ruins concebendo pontos diretos para equipe adversária.
Ataque ótimo foi de 41,20% que correspondeu à bola direto na quadra concluindo o ponto, 29,40% foi regular sendo defendidas, 17,60% foram ruins dando
pontos para a outra equipe por erros do ataque e 11,80% foi bom, à bola retornou para
a quadra sem dificuldade gerando um segundo ataque.
Bloqueio ruim com 74,10% concebendo pontos diretos para o adversário,
13,80% foi ótimo sendo ofensivo (ponto direto), 8,60% foram regulares sendo ofensivos,
porém à cobertura do bloqueio adversário recuperou a bola, gerando um novo ataque e
3,40% foi bom (defensivos), gerando um contra-ataque.
Saque bom 48,60% causando uma quebra de passe da mão do levantador ou a bola retornou a quadra do sacador gerando um contra ataque, o regular
representou 41,40%, ou seja, não causou nenhum efeito negativo para o passe do
adversário, aonde a bola chegou na mão do levantador possibilitando a distribuição da
bola entre todos os atacantes, 5,70% teve conceito ruim, dando pontos diretos para o
adversário e 4,30% foram considerados ótimos, pontos diretos de saque.
Defesa ótima com 41,40% defesa na mão do levantador, onde foi possível distribuição entre todos os atacantes, 24,10% foram ruins onde as bolas tocaram
nos defensores e não teve continuidade de jogo, 17,20% teve conceito regular, onde a
bola voltou para quadra adversária após bater na defesa, 17,20% da bola foi defendida
para o alto possibilitando a ação do levantador.
38
Levantamento ótimo 61,30%, onde a bola tinha condição de velocidade, altura e distância da rede perfeita para os atacantes, 30,60% tiveram conceito bom
onde à bola teve pouca altura, pouca velocidade ou afastada demasiadamente da rede,
mais onde houve possibilidade de conserto pelos atacantes, 6,50% regular onde não
havia condições de atacar saltando, onde a bola foi passada para o adversário de
toque, manchete ou tapinha e 1,60% ruim concebendo ponto direto para o adversário
através de erros do levantador como dois toques e condução da bola.
No quarto jogo a temperatura inicial baixou ainda mais, com 36,75 ± 0,26 °C. O
peso corporal inicial foi de 75,63 ± 3,20 kg e a média do peso final do mesmo dia com
74,90 ± 3,43 kg diminuindo 0,730 kg. Recuperou 1,400 kg a mais em relação ao peso
final médio do terceiro jogo. O quarto dia de competição teve com adversário a equipe
de Distrito Federal última colocada da competição. A equipe Alagoana venceu por 3 x 0
em sets. Contra essa equipe os fundamentos de jogo (ver anexo) que tiveram maior
índice percentual foram:
Passe ótimo 55,90% teve-se opção de distribuir a bola para todos as atacantes, onde, 32,20% neutralizaram o atacante de meio de rede, 8,50% foram ruins
concebendo pontos diretos para equipe adversária e 3,40% foram regulares fazendo
com que a bola fosse levantada emergencialmente para qualquer jogador.
Ataque ótimo foi de 41,00% que correspondeu à bola direto na quadra concluindo o ponto, 39,70% foi regular sendo defendidas, 12,80% foram ruins dando
pontos para a outra equipe por erros do ataque e 6,40% foi bom, à bola retornou para a
quadra sem dificuldade gerando um segundo ataque.
Bloqueio ruim com 71,70% concebendo pontos diretos para o adversário,
11,30% foi bom (defensivos), gerando um contra-ataque, 9,40% foi ótimo sendo
ofensivo (ponto direto) e 7,50% foram regulares sendo ofensivos, porém à cobertura do
bloqueio adversário recuperou a bola, gerando um novo ataque.
Saque bom 40,80% causando uma quebra de passe da mão do levantador ou a bola retornou a quadra do sacador gerando um contra ataque, o regular
39
representou 39,50%, ou seja, não causou nenhum efeito negativo para o passe do
adversário, aonde a bola chegou na mão do levantador possibilitando a distribuição da
bola entre todos os atacantes, 11,80% teve conceito ruim, dando pontos diretos para o
adversário e 7,90% foram considerados ótimos, pontos diretos de saque.
Defesa ótima com 37,10% defesa na mão do levantador, onde foi possível distribuição entre todos os atacantes, 34,30% foram ruins onde as bolas tocaram
nos defensores e não teve continuidade de jogo, 17,10% teve conceito regular, onde a
bola voltou para quadra adversária após bater na defesa, 11,40% da bola foi defendida
para o alto possibilitando a ação do levantador.
Levantamento ótimo 61,30%, onde a bola tinha condição de velocidade, altura e distância da rede perfeita para os atacantes, 30,60% tiveram conceito bom
onde à bola teve pouca altura, pouca velocidade ou afastada demasiadamente da rede,
mais onde houve possibilidade de conserto pelos atacantes, 6,50% regular onde não
havia condições de atacar saltando, onde a bola foi passada para o adversário de
toque, manchete ou tapinha e 1,60% ruim concebendo ponto direto para o adversário
através de erros do levantador como dois toques e condução da bola.
No quinto jogo a temperatura inicial subiu para 37,05 ± 0,36 °C. O peso corporal
inicial foi de 75,67 ± 3,43 kg e a média do peso final do mesmo dia com 74,83 ± 3,65 kg
diminuindo 0,840 kg. E recuperou 0,770 kg a mais em relação ao peso final médio do
quarto jogo. O adversário foi à equipe de São Paulo, a quinta colocada da competição.
A equipe Alagoana perdeu por 3 x 2 em sets. Neste último jogo pelo meio de
observação ficou claro que o nível de desempenho da Seleção Alagoana (aclimatada)
não apresentou uma queda do desempenho como se sugere diversos autores.
Aconteceu o inverso, uma melhora em todos os fundamentos de jogo.
40
Uma análise dos fundamentos que foram destaques para a derrota contra
Paraná e Rio de Janeiro respectivamente:
• 24,40 e 28,30% de ataque ruim.
• 85,50 e 82,20% de bloqueio ruim.
• 58,30 e 57,10% de saque regular.
• 65,00 e 46,40% de defesa ruim.
Segundo (ROCHA, 2001) os três variáveis (desempenho do bloqueio, do saque
e de erros de ataque) foi capaz de determinar o resultado no final do set (perdeu ou
ganhou) com 77,92% dos casos analisados em 77 sets.
Uma análise dos fundamentos que foram destaques para a vitória nas partidas
contra Pernambuco e Distrito Federal respectivamente:
• 41,20 e 41,00% de ataque ótimo.
• 13,80 e 9,40% de bloqueio ótimo.
• 48,60 e 40,80% de saque bom.
• 41,40 e 37,10% de defesa ótima.
(ROCHA 2001) também destaca, sobretudo a influência do confronto ataque x
bloqueio no resultado final do set, dado que o bloqueio foi a primeira variável a entrar
no modelo.
6 CONCLUSÕES
O peso inicial médio do 1º dia foi 76,63 kg e peso final médio 7ºdia com 75,17 kg
demonstraram uma diminuição da composição corporal durante a semana de 1,46 kg.
Suponha-se que a relação existente entre a queda do desempenho esportivo e a
diminuição da composição corporal durante um período de campeonato esteja
diretamente relacionada com a perda do sódio corporal de atletas não aclimatados,
causando uma debilidade de transmissão nervosa e do volume sanguíneo. Supõe-se
que isso não aconteça com aqueles já adaptados a altas temperaturas. Segundo
(RONALD, 1998) a climatização faz com que o teor de sódio do suor tenda a diminuir, o
organismo retém mais sódio no sentido de ajudar na conservação e na recuperação
41
rápida do volume do fluido extracelular. Ou seja, mesmo tendo uma perda significativa
de 1,91% da composição corporal, este talvez tenha valor sobre as gorduras e
músculos, melhorando o desempenho dos fundamentos, facilitando os gestos
mecânicos ao invés de prejudicá-los. Segundo (GSSI, 1996) treinos de resistência
produzem alterações nas glândulas sudoríparas, o que também resulta na produção de
suor mais diluído recuperando a água corpórea quando a reidratação é feita e ainda
que existe uma evidência preliminar que indica que os habitantes das regiões tropicais
têm uma maior tolerância a ambientes com estresse pelo calor, possivelmente devido
aos seus níveis de aclimatação crônica ao calor. Segundo (WALSH et al, 1994) citado
por (BOB, 1997) consideram para que ocorra uma alteração do desempenho tenha-se
pelo menos uma diminuição igual ou superior a 1,8% do peso corporal. É interessante
observar que a maior diferença esteve entre a pesagem do primeiro (1ºdia) dia em
relação ao último dia (7ºdia). Porém as diferenças entre os pesos iniciais e finais nos
dias dos jogos, estes valores mantiveram-se estáveis. Pois apesar de chegar a perder
até mais de 2 kg durante uma partida o organismo conseguiu num prazo ≤ 24 horas
recuperar-se parcialmente ou totalmente.
Verificou-se que à perda de 1,91% da composição corporal dos atletas
aclimatados durante o Campeonato Brasileiro foi acompanhado de uma melhora
progressiva no desempenho de passe, saque, bloqueio, levantamento, ataque e defesa.
42
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633.
48
Nome Dt. Nasc Idade Posição de
Jogo D. Umeral D. Femoral Estatura
1 / / 2 / / 3 / / 4 / / 5 / / 6 / / 7 / / 8 / / 9 / / 10 / / 11 / / 12 / /
49
Atletas
Data
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11
12 Te
mpe
ratu
ra L
ocal
UR
A
Inicial
/ /02 Final
Inicial
/ /02 Final Inicial
/ /02 Final
Inicial
/ /02 Final Inicial
/ /02 Final Inicial
/ /02 Final Inicial
/ /02 Final Inicial
Tem
pera
tura
Cor
pora
l
/ /02 Final
Inicial
/ /02 Final
Inicial
/ /02 Final
Inicial
/ /02 Final
Inicial
/ /02 Final
Inicial
/ /02 Final
Inicial
/ /02 Final
Inicial
/ /02 Final
Inicial
Peso
Cor
pora
l
/ /02 Final
50
Atleta Passe % Ataque % Bloqueio % Saque % Defesa % A A A A A B B B B B C C C C C
D D D D D A A A A A B B B B B C C C C C
D D D D D A A A A A B B B B B C C C C C
D D D D D A A A A A B B B B B C C C C C
D D D D D A A A A A B B B B B C C C C C
D D D D D A A A A B B B B C C C C
Levant.
D D D D A A B B C C
Líbero
D D
51
Critérios de avaliação do desempenho nos fundamentos do jogo. Passes:
A- Bola na mão do levantador com possibilidade de distribuição para todos os atacantes.
B- Passe onde neutraliza o atacante de meio de rede. C- Passe onde a bola é levantada para onde der. D- Erro (ponto para a outra equipe).
Ataques: A- Bola direto na quadra.(ponto direto) B- Bola bate na defesa e volta para quadra do atacante. C- Bola defendida. D- Erro (bola fora, ataque bloqueado dentro, ataque na rede, toque na rede, invasão
por baixo, invasão de ataque do fundo de quadra). Saques:
A- Ponto direto. B- Bola devolvida para quadra sem dificuldade, ou quebra do passe da mão do
levantador. C- Passe na mão do levantador, com possibilidade de distribuir a bola entre todos
atacantes. D- Erro (bola fora ou na rede).
Defesas: A- Bola defendida com possibilidade do levantador distribuir para todos os
atacantes. B- Bola ao alto onde o levantador, manda para onde der. C- Bola devolvida ao adversário sem dificuldade. D- Erro (somente as bolas que tocaram nos jogadores e não davam continuidade de
jogo). Levantas:
A- Bola perfeita para o atacante.(tempo de bola, velocidade, altura). B- Bola com possibilidade de conserto pelo atacante.(bola baixa, sem velocidade,
afastada demais da rede). C- Bola devolvida para o adversário sem dificuldade.(devolvida de toque, manchete,
ataque fraco com objetivo de somente enviar a bola para a outra quadra). D- Erro (dois toques e condução da bola).
Bloqueios: A- Bloqueio ofensivo, com finalização em ponto. B- Bloqueio defensivo, com finalização em contra ataque. C- Bloqueio/rebote possibilitando outro ataque do adversário. D- Erro (ponto do adversário).