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Uma grande mudança no Natal
Cláudia Chen, nº 10, 6º F
Na manhã de Natal, passava pela rua uma menina pobre chamada Rita. Tinha olhos azuis, cabelos castanhos despenteados e magra.
Era uma menina simpática e humilde.
Passava pela rua quando, sem querer, foi contra alguém. Ao olhar, viu uma menina com cabelos castanhos e encaracolados, olhos azuis e muito luxuosa.
- Desculpe, não a tinha visto. – desculpou-se a Rita com medo.
- Não me viu? - gritou a rapariga. - Sou alta e brilhante, e não me viu?
- Desculpe, é verdade que não vi. Mas quem é você?
- Eu sou a rapariga mais rica deste lugar, Joana Miranda. – respondeu-lhe com muito mau génio.
- Joana Miranda?! – exclamou a Rita.
- Joana Miranda é a filha do presidente de América que vem aqui passar o Natal. – disse um homem alto, forte, careca e com cara de poucos amigos.
- E tu? Quem és? – perguntou a Joana com maus modos.
- Eu chamo-me Rita Miranda. Mas não tenho pai e a minha mãe disse que o apelido dele é Miranda.
O criado do presidente, ficou espantado ao ouvir o nome Rita Miranda. Relembrou-se de qualquer coisa de quando era mais novo. O criado, convidou a Rita para sua casa o que deixou a Joana surpreendida. Ela desejava que aquela pobre fosse embora.
- Porque a convidou? Eu não quero pessoas que me enervam em casa. – resmungou em voz alta, a Joana, gritando ao criado.
O criado não ligou nenhuma importância ao que ela dizia e levou a Rita a casa. Quando chegou o presidente reparou em alguma coisa na Rita, que lhe parecia familiar.
- Ó pai… - ia protestar a Joana.
- Cala-te Joana. – ralhou o pai. – Filipe, arranja um quarto para a menina. Olá, como se chama?
- Olá, eu chamo-me Rita Miranda. – respondeu com simpatia a Rita.
- A sério? Quer passar o Natal aqui? – perguntou o presidente, que era pai da Joana.
- Não, obrigada. Vou passar o Natal com a minha mãe. – foi a resposta dela.
- Não faz mal, também é para convidar a sua mãe! Onde vivem?
- Vivemos na casinha de madeira em frente da pastelaria.
- Então que o Filipe vá buscar a sua mãe!
A Rita sem querer deixou cair as chaves de casa ao chão. Então foi apanhá-las. Quando apanhava, no pescoço da menina apareceu uma marca de nascença. O que deixou o presidente contente.
- Rita tu és… tu és… sim! És a minha filha que era bebezinha, quando me separei da tua mãe e que levei a Joana! – exclamou o presidente.
- Como pode ser? – disse a Rita duvidosa.
- Tenho provas – e ao dizer isso mostrou, no seu pescoço, uma marca de nascença e uma foto da família. – Agora já acreditas?
- Tu és o meu pai! Sim! Então a Joana…
- A Joana é a tua irmã mais velha. – disse o presidente.
Entretanto, na porta apareceu a mãe da Rita. Trazido pelo Filipe.
- Sim minhas filhas! Vocês são minhas filhas! – exclamou a mãe.
- Então, nós somos uma família! – disse a Joana.
Nessa noite de Natal comeram a ceia todos juntos. E assim, foi uma grande mudança no dia de Natal!