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Uma aventura na Atlântida
Em pleno século XXIII, um pirata, chamado Barba Ruiva, viajava pelos sete
mares no seu fantástico submarino, onde escondia algo muito precioso.
Perguntar-nos-ão se existirão piratas no futuro. Nesta história tudo é possível,
basta entrares nesta aventura connosco.
Barba Ruiva era um pirata com quinhentos anos, que foi ao futuro, onde
aproveitou os avanços da ciência desse século e tomou um preparado que
fazia com que as pessoas nunca ficassem doentes e vivessem mais tempo. Ele
media uns impressionantes duzentos e trinta centímetros, tinha olhos pretos e
cabelos vermelhos e trajava roupa de metal e botas de aço, na cabeça, usava
um chapéu triangular e pontiagudo, à cintura, trazia uma enorme espada em
ouro.
Era, contudo, atualmente um pirata bondoso e solidário, devido às
experiências vividas enquanto viajava na máquina do tempo por ele
descoberta, muitos séculos antes, na Atlântida.
No passado, Barba Ruiva tinha dedicado
a sua vida à procura da lendária e famosa
máquina do tempo que, supostamente, foi
criada pelos habitantes da Atlântida e, como
era demasiado perigosa, tinha sido
escondida numa gruta submersa, na qual,
havia sido colocado um terrível e horripilante
monstro como guardião.
A máquina era muito cobiçada e, a ele, como pirata que era, permitiu-lhe
saquear muitos povos ao longo dos séculos, farejando tesouros.
O guardião da gruta tinha muita mais idade que o pirata e um objecto com
poderes que lhe havia sido atribuído pelo deus do mar dos gregos, Poseidon,
através da oferta de um tridente igual ao seu com o qual defendia e protegia a
máquina e a magnífica ilha, outrora pertença do deus.
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Aconteceu porém, que o tridente oferecido, como já era muito antigo, não
tinha os mesmos poderes e, quando o pirata o confrontou com a sua enorme
espada, trespassou-o, provocando-lhe ferimentos graves que o levaram à
morte.
Livre do monstro, o pirata apoderou-se da máquina e viajou através dos
séculos, tornando-se imensamente
rico. Aprendeu, por fim, que o
mundo não gira à volta de riquezas
e a valorizar mais a família e os
amigos, uma vez que, muitas vezes
se sentiu só e desamparado.
E assim, o nosso pirata Barba
Ruiva, fruto da sua experiência,
voltou ao passado, não sem antes
tomar o antídoto para voltar a ser
como era, e foi para junto da sua
família de origem, tendo escondido
novamente a máquina na Atlântida
que permanece perdida, até hoje,
no imenso Oceano Atlântico.
A sua riqueza partilhou-a com toda a família e com os habitantes do local
onde vivia. Barba Ruiva ficou pois conhecido, na sua época, como sendo um
pirata dos bons e aquele que nunca revelou o segredo da famosíssima
Atlântida. A história da descoberta da máquina do tempo e a da sua viagem ao
futuro, essas, só à família contou!
Trabalho coletivo realizado pela turma D do 6.º ano Disciplina de Português- professora Beatriz Silva
Novembro 2014
Imagens: 1 Sem título (2011) por Max presnyakov (licença CC) Fonte: Wikimedia
2 Id. (2010) fotografia submarina por Marin (licença CC BY-ND). Fonte: Flickr