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Governador
Vice Governador
Secretrio Executivo
Assessora Institucional do Gabinete da Seduc
Cid Ferreira Gomes
Francisco Jos Pinheiro
Antnio Idilvan de Lima Alencar
Cristiane Carvalho Holanda
Secretria da Educao
Secretrio Adjunto
Coordenadora de Desenvolvimento da Escola
Coordenadora da Educao Profissional SEDUC
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Maurcio Holanda Maia
Maria da Conceio vila de Misquita Vins
Thereza Maria de Castro Paes Barreto
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Turismo: Geografia do Cear 1
Sumrio
SUMRIO ..............................................................................................................................1
1.O QUE O TURISMO GEOGRFICO ..............................................................................2
1.1ODESEJO DE VIAJAR ................................................................................................... 2
2.CONDICIONANTES DE UMA VIAGEM ............................................................................4
3.IMPORTNCIA GEOGRFICA DO TURISMO .................................................................5
4.GEOGRAFIA COMO OFERTA TURSTICA ......................................................................8
5.PLANEJAMENTO DA GEOGRAFIA DO TURISMO .......................................................15
6.O CEAR PARA VISITANTES .......................................................................................18
A GEOGRAFIA DO CEAR .............................................................................................18
6.1LOCALIZAO18
7.HIDROGRAFIA ................................................................................................................24
7.1BIOGEOGRAFIA:FAUNA E FLORA................................................................................ 25
8.CONFIGURAO DE BASE FSICA...............................................................................29
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O desejo de conquistar novas terras e mercadorias, aliado ao desenvolvimento da
Impresa, dos transportes nuticos, dos instrumentos de orientao e da Geografia como
cincia, que, atravs do mtodo cientifico, passou a descrever os recursos naturais e o modode vida das populaes de lugares at ento desconhecidos, oportunizou o movimento
chamado Grandes Navegaes, levando o homem a paisagens distantes e a realizar a sua
caracterstica de andarilho.
Hoje, grande a quantidade de pessoas que percorrem o mundo nas mais variadas
direes, quase todas em busca de regies onde predominam as paisagens naturais e
ensolaradas. O turismo estimula, psicologicamente, o homem a satisfazer essa nsia de
aventura, quer seja ela de natureza fsica ou intelectual.
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3. IMPORTNCIA GEOGRFICA DO TURISMO
O turismo transformou-se nos ltimos tempos em uma das mais lucrativas atividades
econmicas de pases.
O turismo internacional tem ajudado aos pases em desenvolvimento, gerando
divisas que permitem a melhoria de sua infra-estrutura.
J nos pases desenvolvidos, o turismo serve de propaganda extrema, valorizando a
cultura e a populao contribuindo para uma maior estabilidade social.
A observao tem demonstrado que as correntes tursticas partem, geralmente, de
pases mais ricos e desenvolvidos para pases menos ricos e desenvolvidos; de pases de
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Os aspectos sociais do turismo manifestam-se da seguinte forma:
Permanncia do homem, no seu local de origem, dada a oportunidade de trabalho, aomesmo tempo em que valoriza a sua cultura e a sua terra;
Melhoria da infra-estrutura turstica e das condies sanitrias do lugar;
Desenvolvimento do sistema educacional, especialmente, em funo da necessidade
de mo-de-obra especializada, necessria atividade turstica;
Criao de planos urbansticos e paisagsticos, contribuindo para o embelezamento e a
funcionalidade das reas tursticas;
Elevao do padro de vida e, conseqentemente, do bem-estar e da sade das
populaes, pelo aumento da arrecadao fiscal e da distribuio mais equilibrada dosrendimentos, nos locais de visitao turstica.
Vale ressaltar que, quando o turismo no realizado de maneira adequada e
responsvel, os recursos ambientais podem ser degradados, implicando graves prejuzos para
as populaes locais. Por outro lado, o turismo pode significar a perda da identidade cultural
das populaes receptoras, quando estas no tm convico de seus valores ticos e morais.
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Agente "in" - apesar de representar o menor e mais exclusivo grupo de viajantes,
desempenha um papel especial no negcio das viagens, porque transforma os lugares que
visita, fazendo-os alcanar alto nvel de popularidade. A preocupao maior desse grupo com
quem vai estar e no aonde vai, isso porque esse grupo encontra satisfao na influncia que
exerce nas pessoas que o rodeiam. A importncia da gente "in" est no fato de criar moda, o
que representa a publicidade oral para a divulgao de novos lugares tursticos;
Os fanticos estes tm predileo particular por determinado entretenimento,
atividade ou campo de interesse especializado. Geralmente, colecionam e catalogam coisas de
formas distintas. Os fanticos mais comuns so: os da histria, da arte, os da antiguidade, os
de castelos, tabernas, etc.
Os ativistas - o nmero desse tipo de turista est em franco crescimento. H, cada
vez mais, gente interessada em viagens que oferecem atividades, quer sejam no campo
cultural, quer no esportivo etc.
O ativista procura realizar experincias construtivas que contribuam para o seu
enriquecimento e sua aprendizagem, pois, para ele, a educao um processo que dura a vida
toda. Podemos encontrar ativistas praticando esportes, realizando estudos arqueolgicos e
antropolgicos, estudando culturas, msica e histrias primitivas.
O conhecimento tanto desses tipos de viajantes, quanto dos seus campos de
interesse, ajuda os planejadoresa definir as reas geogrficas que so pontos de atrao paraa realizao de uma atividade e apresente resultados satisfatrios. Dessa maneira, os recursos
sero adequadamente em trazendo os retornos esperados.
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5. PLANEJAMENTO DA GEOGRAFIA DO TURISMO
Para que se possa formular uma poltica turstica adequada, preciso no s o
conhecimento do mercado, da clientela e de suas aspiraes, mas, sobretudo das
possibilidades de oferta, especialmente, no que se refere aos atrativos culturais e geogrficos.
O turismo definido pelo planejamento como um lazer dinmico, com deslocamento
de durao superior a vinte e quatro horas, para lugares onde os aspectos geogrficos e
culturais sirvam de entretenimento.
O turismo, como atividade econmica, recente, tendo surgido nos meados do
sculo passado, quando o pastor Thomas Cook iniciou o negcio de contratao de viagens
(sc. XIX), para grupos de turistas, na Inglaterra. A partir de ento, surgiram os transatlnticos
luxuosos, os trens de passageiros dotados de todo o conforto, os hotis "palcios" que, nessaprimeira fase da atividade turstica, destinavam-se s camadas mais ricas da populao.
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Depresses sertanejas - possuem altitudes inferiores a 400 metros e esto
localizadas entre os macios residuais e entre estes e os planaltos sedimentares. s vezes,
nas depresses sertanejas. aparecem alguns relevos constitudos de rocha,s cristalinas,
pontilhando as depresses sertanejas, como nos casos dos relevos de Quixad e de Irauuba.
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7. HIDROGRAFIA
Os rios do Cear dependem muito da regularidade das precipitaes pluviomtricas.
Caracterizam-se rios temporrios, pois, mesmo quando chove muito na estao chuvosa, o
forte ndice de insolao produz a evaporaodas guas com rapidez, deixando seco o leito
dos rios e riachos. Quase sempre, os rios do Cear ficam de 6 a 7 meses sem gua. Por setratarem de rios de plancie, podem ocasionar grandes enchentes nos perodos chuvosos de
maior quantidade de precipitaes pluviomtricas.
As principais bacias hidrogrficas do Cear so:
Do Jaguaribe a mais extensa e a que apresenta o maior numero de audes.Dentre os principais, podemos citar: o Ors, o Banabui e o Cedro;
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O rio Jaguaribe, que j foi considerado o maior rio seco do mundo, est hoje,
perenizado pelo aude Ors.
Sub-bacia do Poti;
dos rios litorneos: Pacoti, Chor e Pirangi; Aracatiau e Corea.
Todas essas bacias, mesmo as de menor tamanho, so de grande importncia para
as reas onde esto inseridas. Alm dos rios, so fontes importantes de recursos dgua, aslagoas ou lagos.
7.1 Biogeografia: Fauna e Flora
A fauna cearense muito pobre, sendo constituda, sobretudo, por animais de
pequeno porte, como lagartos, cobras, camalees, lagartixas, calangos, pres, pebas, tatus,
gatos, maracajs e por alguns poucos de maior porte: raposa, guaxinim etc. As aves so
variadas, podendo ser citadas: marreco, gara, urubu, carcar, juriti, canrio, rolinha, grana,
asa-branca, bem-te-vi, coruja, cabor, corrupio, galo-de-campina etc.
A fauna cearense, como a dos demais lugares, est adequada s caractersticas
geoambientais; sendo assim, o Cear, onde predominam o clima semi-rido e uma vegetao
xerfita, possui essa fauna pouco diversificada.
A vegetao de caatinga predomina no Cear, por caracterizar o serto, que a
maior rea de terras contguas do Estado.
O Atlas do Cear, reelaborado pela Fundao Instituto de Planejamento do Cear -
IPLANCE (1989).
Apresenta a seguinte classificao da vegetao do Cear:
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Complexo da zona litornea - corresponde vegetao das praias, dunas e
tabuleiros litorneos. Podemos subdividir essa vegetao em trs tipos:
Vegetao pioneira - a vegetao rasteira da plancie litornea e das dunas, que
dificulta a mobilidade da areia, em presena da ao do vento;
Floresta retaguarda das dunas - a vegetao do tipo florestal que est
localizada retaguarda das dunas, paralela ao mar, embora no aparea de forma contnua;
Vegetao dos tabuleiros litorneos - esse tipo de vegetao apresenta uma
grande diversidade de espcies vegetais, podendo ser encontrados, nesses tabuleiros, a mata
de tabuleiros, o cerrado e a caatinga.
Matas midas - correspondem vegetao florestal da rea de maior altitude das
"serras" e do norte do planalto da Ibiapaba e da chapada do Araripe.
Matas secas - tipo de vegetao das partes mais baixas das "serras" e que
recobre, tambm. As serras mais baixas, denominadas serrotes.
Caatinga arbrea - constitui a vegetao caracterstica do clima semi-rido.
Composta de rvores com at 20 metros de altura, rvores de menor porte, arbustos esubarbustos que tomam a feio de floresta, no perodo chuvoso, quando as folhas nascem.
Esse tipo de caatinga apresenta-se como manchas isoladas, sendo, um exemplo, o trecho
Parambu-Aiuaba.
H uma variante da caatinga arbrea que a caatinga arbrea aberta, constituda
por rvores copadas, separadas umas das outras, em locais recobertos por herbceas, ou
ainda em locais sem vegetao. Podemos encontrar esse tipo em Independncia. Tanto a
caatinga arbrea quanto a caatinga arbrea aberta so tipos caractersticos do Alto Serto.
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A destruio da vegetao nativa pelo homem tem dado origem caatinga
arbustiva, caracterizada pela presena de arbustos com caules retorcidos e esbranquiados.
Quando possui um grande nmero de arbustos, chamada caatinga arbustiva densa. Quando
o nmero de arbustos pequeno, dizemos ser uma caatinga arbustiva aberta.
Carrasco - essa vegetao recebe a denominao de xerfila, porque vive bem em
lugares secos, como a caatinga e o deserto. constitudo por arbustos densos com rvores de
caules finos. Aparece a parte mais seca do planalto da Ibiapaba, na divisa do Estado do Piau,
e no sul da chapada do Araripe, na divisa de Pernambuco. As principais reas de ocorrncia do
carrasco, porm, so Viosa do Cear e So Benedito. No carrasco, encontramos espcies da
caatinga, do cerrado e da mata.
Mangue - essa a vegetao caracterstica dos lugares onde os rios se encontram
com o mar. O tanino, substncia qumica encontrada na vegetao de mangue tem grande
importncia para a econmica. As reas de mangue possuem uma fauna bem caracterstica.
constituda sobretudo por vrios e crustceos, como o caranguejo e o siri.
Floresta mista - esse tipo de vegetao tambm chamado mata ciliar.Acompanha o curso dos e tem como espcie vegetal principal, a carnaubeira.
Cerrado - uma variao do cerrado, porm, mais denso e com arbustos mais
desenvolvidos. Encontramos essa vegetao na chapada do Araripe.
Cerrado - aparece como manchas esparsas nos tabuleiros litorneos e no serto,especialmente nos Municpios de Lavras da Mangabeira, Aurora, Granjeiro, Vrzea Alegre,
Farias Brito, Cedro e Jucs.
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Litoral
Definido por uma extenso de 573 Km de costa atlntica, pelas plancies flvio-marinhas, dunas, lagoas, barras de rios, tabuleiros litorneos e por uma vegetao peculiar de
mangues e coqueirais destacando-se o clima e a temperatura de guas tpidas.
Serra
Representada por dois tipos de formao serrana: os Planaltos Sedimentares quecercam o Estado como uma ferradura (Serra da Ubajara, Serra do Araripe, Serra do Apodi) e
os Maios Cristalinos que afloram em diversos pontos do territrio: Serra de Baturit, da
Meruoca, de Uruburetama que, como sua vegetao de mata tropical, clima, cachoeiras, fauna
e flora, constituem-se num diferencial das demais unidades.
Serto
Caracterizado pela grande plancie sertaneja, entremeada de rios intermitentes que
cortam o Estado de Norte a Sul e represados em audes, de vegetao de
caatinga, aspecto de semi-rido e paisagens prprias e inusitadas.
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Vocaes e Potencialidades Tursticas
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Turismo:Impactos
scioambientais
LEMOS,A.I.G. SoPaulo Huciter 1996
Turismoe
desenvolvimento
local
RODRIGUES,A.B. SoPaulo Huciter 1997
Turismoe
Geografia:
Reflexestericase
enfoquesregionais
RODRIGUES,A.B. SoPaulo Huciter 1996
GeografiadoBrasil ROSS,J.L.S. SoPaulo EditoradaUniversidadedeSo
Paulo
1995
Turismo:Espao,
paisagemecultura
YZIGI,E.CARLOS,A.F.;CRUZ,R.deC.
SoPaulo Huciter 1996
Elaborao Tcnica
Tereza Neuma Martins de Abreu
Consultora Tcnica
Bibliografia
Ttulo/Peridico Autor Local Editora Ano
Geografiaesttica
deFortaleza (2
Edio)
GIRO,Raimundo
Fortaleza
Banco
do
Nordeste
doBrasil1972
DolocalaoGlobal:
Oturismolitorneo
cearense
CORIOLANO,L.N.M Campinas SoPaulo
Papirus 1998
Polticasdeturismo
eterritrio
CRUZ,R.deC. SoPaulo Contexto 2000
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Hino do Estado do Cear
Poesia de Thomaz LopesMsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glria conta!Terra, o teu nome a fama aos cus remontaEm claro que seduz!Nome que brilha esplndido luzeiroNos fulvos braos de ouro do cruzeiro!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao v-lasRessoa a voz dos ninhos...H de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do corao,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplido.
Peito que deu alvio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!
Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastido do oceano,Se proa vo heris e marinheirosE vo no peito coraes guerreiros?
Se, ns te amamos, em aventuras e mgoas!Porque esse cho que embebe a gua dos riosH de florar em meses, nos estios
E bosques, pelas guas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendo natalSobre as revoltas guas dos teus mares!E desfraldado diga aos cus e aos mares
A vitria imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hstias brancas!
Hino Nacional
Ouviram do Ipiranga as margens plcidasDe um povo herico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios flgidos,Brilhou no cu da ptria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com brao forte,Em teu seio, liberdade,Desafia o nosso peito a prpria morte!
Ptria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vvidoDe amor e de esperana terra desce,Se em teu formoso cu, risonho e lmpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela prpria natureza,s belo, s forte, impvido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,Entre outras mil,s tu, Brasil, Ptria amada!Dos filhos deste solo s me gentil,Ptria amada,Brasil!
Deitado eternamente em bero esplndido,
Ao som do mar e luz do cu profundo,Fulguras, Brasil, floro da Amrica,Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos tm mais flores;"Nossos bosques tm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ptria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja smboloO lbaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flmula- "Paz no futuro e glria no passado."
Mas, se ergues da justia a clava forte,Vers que um filho teu no foge luta,Nem teme, quem te adora, a prpria morte.
Terra adorada,Entre outras mil,s tu, Brasil, Ptria amada!Dos filhos deste solo s me gentil,
Ptria amada, Brasil!
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