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    PRINCPIOS, FONTES E GENERALIDADES DO DIREITO DO TRABALHO

    01 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Tcnico Judicirio rea Administrativa) O Regulamento da empresa BOA revogou vantagens deferidas a trabalhadores em Regulamento anterior. Neste caso, segundo a Smula 51 do TST, as clusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, s atingiro os trabalhadores admitidos aps a revogao ou alterao do regulamento. Em matria de Direito do Trabalho, esta Smula trata, especificamente, do Princpio da a) Razoabilidade. b) Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas. c) Imperatividade das Normas Trabalhistas. d) Dignidade da Pessoa Humana. e) Condio mais benfica.

    02 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Analista Judicirio rea Administrativa) Com relao s Fontes do Direito do Trabalho, considere:

    I. A Lei Ordinria que prev disposies a respeito do 13o salrio uma fonte material autnoma. II. As fontes heternimas decorrem do exerccio da autonomia privada, ou seja, sujeitos distintos do Estado possuem a faculdade de editar. III. O contrato individual de emprego uma fonte autnoma. IV. A Conveno Coletiva de Trabalho uma fonte autnoma.

    Est correto o que se afirma apenas em a) III e IV. b) I, II e III. c) I, II e IV. d) I e III. e) II e IV.

    03 (Vunesp/2007/OAB-SP/Exame de Ordem) Tendo em vista o princpio da primazia da realidade, correto afirmar que a) simples documento firmado por pessoa

    alfabetizada, por ocasio da admisso no emprego, renunciando aos direitos trabalhistas, tem plena validade.

    b) para o Direito do Trabalho, a verdade real deve prevalecer sobre a forma.

    c) simples documento firmado por pessoa alfabetizada, por ocasio da admisso no emprego, renunciando aos direitos trabalhistas, tem plena validade, desde que em presena de duas testemunhas.

    d) toda prestao de servios configura relao de emprego.

    04 (FCC/2012/TRT/11R/AM/Analista Judicirio rea Judiciria) O Juiz do Trabalho pode privilegiar a situao de fato que ocorre na prtica, devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do rtulo conferido relao de direito material. Tal assertiva, no Direito do Trabalho, refere-se ao princpio da a) irrenunciabilidade. b) intangibilidade salarial. c) continuidade. d) primazia da realidade. e) proteo.

    05 (PGE/RO/2011/PGE-RO/Procurador) Em relao aos princpios do Direito do Trabalho, incorreto afirmar: a) O princpio da aplicao da norma mais favorvel

    aplica-se da seguinte forma: havendo normas vlidas incidentes sobre a relao de emprego, deve- se aplicar aquela mais benfica ao trabalhador.

    b) O princpio da continuidade da relao de emprego tem como finalidade a preservao do contrato de trabalho, de modo que haja presuno de que este seja por prazo indeterminado, permitindo-se a contratao por prazo certo apenas como exceo.

    c) O princpio da primazia da realidade indica que os fatos reais devem prevalecer sobre os documentos assinados pelo empregado.

    d) O princpio da irrenunciabilidade significa a no admisso, em tese, que o empregado abra mo de seus direitos trabalhistas, em grande parte imantados de indisponibilidade absoluta.

    e) O princpio protetor representado pela trplice vertente: in dubio pro societate, a aplicao da norma mais favorvel e a condio mais benfica.

    06 (FCC/2011/TRT/20R/SE/Analista Judicirio - Execuo de Mandados) O princpio que possui como propsito tentar corrigir desigualdades, criando uma superioridade jurdica em favor do empregado diante da sua condio de hipossuficiente especificamente o princpio da a) dignidade da pessoa humana. b) condio mais benfica. c) primazia da realidade. d) proteo. e) boa-f.

    07 (TRT/3R/2009/MG/Juiz) So princpios constitucionais do Direito do Trabalho inseridos, ainda que implicitamente, no art. 7 da Constituio da Repblica, exceto: a) intangibilidade salarial b) irredutibilidade salarial c) igualdade salarial d) continuidade da relao de emprego e) primazia da realidade

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    08 (TRT/3R/2009/MG/Juiz) So fontes formais do Direito do Trabalho, exceto : a) a Sentena que decide o dissdio coletivo b) a Sentena que decide a ao civil pblica c) a Constituio da Repblica. d) a Conveno Coletiva e) a Lei

    09 (Vunesp/2010/Fundao Casa/Analista Administrativo - Direito) So fontes autnomas do Direito do Trabalho: a) sentena normativa e conveno da OIT. b) acordo coletivo e contrato de trabalho. c) conveno coletiva de trabalho e medida

    provisria. d) lei complementar e conveno coletiva de

    trabalho. e) smulas de jurisprudncia e conveno coletiva

    de trabalho.

    10 (Cespe/2007/TRT/9R/PR/Analista Judicirio rea Judiciria) O Direito do Trabalho tem princpios prprios, resultantes da especificidade do trabalho humano e da evoluo socioeconmica, na busca de maior dignidade para o trabalhador e para o resultado da mo-de-obra empregada. Com relao a esse assunto, julgue os itens seguintes.

    O princpio do protecionismo e o princpio da primazia da realidade so inerentes ao Direito do Trabalho. (Certo/Errado)

    11 (Cespe/2007/TRT/9R/PR/Analista Judicirio rea Judiciria) Vigora, no Direito do Trabalho, o princpio do ato jurdico perfeito para preservar o contrato firmado entre o trabalhador e o empregador, no resultando fora normativa de alterao posterior do contrato, que , assim, mantido inclume. (Certo/Errado)

    12 (Cespe/2010/TRT/21R/RN/Analista Judicirio - Execuo de Mandados) Acerca dos princpios que regem o direito do trabalho, julgue o prximo item.

    Os contratos por prazo determinado, bem como o contrato de trabalho temporrio, so excees ao princpio da continuidade da relao de emprego. (Certo/Errado)

    RELAES DE TRABALHO

    01 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Analista Judicirio - Execuo de Mandados) Conforme previso da Consolidao das Leis do Trabalho, em relao aos sujeitos do contrato de trabalho, incorreto afirmar que a) ser considerado empregado aquele que presta

    servios de forma pessoal e natureza no eventual, mediante retribuio pecuniria e sob a dependncia do empregador

    b) as instituies de beneficncia e os profissionais liberais que admitirem trabalhadores como emprega- dos equiparam-se ao empregador.

    c) o tempo em que o empregado estiver disposio do empregador, aguardando ordens de servio, con- sidera-se como de servio efetivo, salvo disposio especial expressamente consignada.

    d) no se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domiclio do empregado e o realizado a distncia, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relao de emprego.

    e) no haver distines relativas espcie de emprego e condio de trabalhador, exceto quanto ao trabalho intelectual, tcnico e manual, em razo das suas peculiaridades.

    02 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Analista Judicirio rea Judiciria) Quanto relao de emprego e s relaes de trabalho lato sensu, incorreto afirmar: a) Trabalho autnomo aquele em que o trabalhador

    exerce as suas atividades por conta e risco prprios, sem subordinao com o seu contratante.

    b) Trabalho eventual aquele prestado ocasionalmente, para realizao de determinado evento, em que o trabalhador, em regra, desenvolve atividades no coincidentes com os fins normais da empresa contratante, no se fixando a uma fonte de trabalho.

    c) Trabalho temporrio aquele prestado por pessoa fsica a uma empresa, por prazo curto, para atender necessidade transitria de substituio de seu pessoal regular e permanente ou o acrscimo extraordinrio de servios, com intermediao de empresa de trabalho temporrio.

    d) Trabalho avulso aquele em que o trabalhador presta servios de curta durao para distintos beneficirios, com intermediao de terceira entidade com quem mantm vnculo de emprego nos termos da CLT, mas no se igualando em direitos com os trabalhadores com vnculo empregatcio permanente.

    e) Relao de emprego aquela em que pessoa fsica presta servios de natureza no eventual e de forma pessoal a empregador, sob a dependncia e subordinao deste, mediante salrio.

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    03 (FMP-RS/2012/PGE/AC/Procurador) Em relao aos contratos de trabalho com os entes de Direito Pblico, pode-se afirmar que: a) tem prevalecido o entendimento de que deve

    haver o reconhecimento do vnculo de emprego, desde que preenchidos os requisitos do artigo 3o da CLT, com direito ao pagamento de todos os direitos decorrentes desta situao, principalmente em face do Princpio da Primazia da Realidade.

    b) haver o reconhecimento de vnculo de emprego, mas com restrio dos direitos da decorrentes, porque a contratao de servidor pblico, aps a CF/1988, sem prvia aprovao em concurso pblico, encontra bice no respectivo art. 37, II, e 2, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestao pactuada, em relao ao nmero de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salrio mnimo, e dos valores referentes aos depsitos do FGTS, estes nos termos do artigo 19-A da Lei 8.036/90.

    c) no h possibilidade de reconhecimento de vnculo de emprego, por se tratar de contrato nulo e, portanto, sem direito a qualquer parcela decorrente desta situao.

    d) no h possibilidade de reconhecimento do vnculo de emprego com o Ente de Direito Pblico, na medida em que, desde a Constituio de 1988, deve prevalecer o sistema de Regime Jurdico nico, necessariamente de natureza Estatutria.

    04 (FCC/2012/INSS/Perito Mdico Previdencirio) Conforme prev a Consolidao das Leis do Trabalho so considerados sujeitos do contrato de trabalho o empregado e o empregador. Em relao a estes correto afirmar que a) em razo do grau de parentesco, a esposa no

    poder ser considerada empregada do marido, ainda que presentes os requisitos legais da relao de emprego.

    b) no poder ser considerado empregador para efeitos da relao de emprego uma associao recreativa sem fins lucrativos.

    c) no se equiparam ao empregador, para os efeitos da relao de emprego, os profissionais liberais, mesmo que admitam trabalhadores como empregados.

    d) considera-se empregado toda pessoa fsica ou jurdica que prestar servios eventuais a pessoa jurdica mediante remunerao e sob a dependncia desta.

    e) considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal dos servios.

    05 (Vunesp/2007/OAB/SP/Exame de Ordem) Muito embora a prestao de servios a ttulo oneroso seja realizada fora do estabelecimento, ficar caracterizada a relao de emprego se o trabalho for

    a) externo, mas no eventual, e ostentando as caractersticas da subordinao e da pessoalidade.

    b) externo e no exclusivo, mas o prestador comunicar-se por meio eletrnico, mensalmente, com o tomador dos servios.

    c) externo e no exclusivo, mas o prestador comunicar-se por meio eletrnico, a cada 15 (quinze) dias, com o tomador dos servios.

    d) executado no domiclio do trabalhador, embora de forma eventual, mas podendo ser substitudo por outras pessoas da famlia.

    06 (FCC/2012/TRT/11R/AM/Tcnico Judicirio rea Administrativa) So requisitos legais da relao de emprego e do contrato de trabalho: a) pessoalidade do empregado; subordinao

    jurdica do empregado; exclusividade na prestao dos servios.

    b) exclusividade na prestao dos servios; eventualidade do trabalho; pessoalidade do empregador.

    c) eventualidade do trabalho; alteridade; onerosidade.

    d) onerosidade; no eventualidade do trabalho; pessoalidade do empregado.

    e) alteridade; habitualidade; impessoalidade do empregado.

    07 (TRT/23R/MT/2011/Juiz) Pedro Antnio, policial militar, buscando melhorar o padro de vida da famlia, passou a trabalhar nas folgas como segurana de um condomnio residencial. Alm dele, ali prestavam servios outros cinco policiais militares, de maneira que havia segurana 24 horas todos os dias da semana. Analisando o caso concreto correto dizer que: a) No h vinculo de emprego, pois proibido ao

    policial militar prestar servios de segurana privada.

    b) H vinculo de emprego, mas este nulo de pleno direito, haja vista que o policial militar no poderia fazer segurana particular.

    c) possvel reconhecer o vnculo de emprego, desde que no haja penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.

    d) H vnculo e emprego legtimo entre Pedro Antnio e o condomnio;

    e) No h vnculo de emprego devido ausncia de pessoalidade na prestao de servios.

    08 (Cesgranrio/2010/Petrobrs/Profissional Jnior - Direito) Nos termos dos artigos 2 e 3 da CLT, pressuposto configurador da relao de emprego a a) prestao de servios por pessoa jurdica a um

    tomador. b) impessoalidade em relao ao empregado. c) eventualidade dos servios prestados. d) subordinao jurdica. e) no onerosidade.

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    09 (Cespe/2010/OAB - Exame de Ordem Unificado/Jun/2010) Os requisitos necessrios caracterizao do vnculo de emprego abrangem a) onerosidade, exclusividade, subordinao jurdica e

    alteridade. b) eventualidade, pessoalidade, onerosidade e

    subordinao jurdica. c) subordinao, no eventualidade, onerosidade e

    pessoalidade. d) dependncia econmica, continuidade, subordinao

    e alteridade.

    ESPCIES DE TRABALHADOR: URBANO, RURAL, EVENTUAL

    01 (Cespe/2008/OAB-SP/Exame de Ordem) O motorista que trabalha em uma empresa cuja atividade seja preponderantemente rural enquadrado como trabalhador a) urbano, pois faz parte de categoria diferenciada. b) urbano, visto que no atua diretamente no campo na

    atividade-fim da empresa. c) domstico, porque, como motorista, no explora

    atividade lucrativa. d) rural, pois, embora no atue em funes tpicas de

    lavoura e pecuria, presta servios voltados atividade-fim da empresa e, de modo geral, trafega no campo e no em estradas e cidades.

    02 (FCC/2006/BACEN/Analista Administrativo) Paulo trabalhador urbano, Pedro trabalhador rural e Mario empregado domstico. De acordo com a Constituio Federal brasileira, os trs tm direito a) remunerao do trabalho noturno superior do

    diurno. b) proteo em face de automao. c) ao piso salarial proporcional extenso e

    complexidade do trabalho. d) licena paternidade, nos termos fixados em lei. e) ao reconhecimento das convenes e acordos

    coletivos de trabalho.

    03 (FCC/2008/TRT/19R/AL/Analista Judicirio rea Judiciria) Joana empregada rural e trabalha na pecuria. Joo empregado urbano. Andr empregado rural e trabalha na lavoura. Em regra, a jornada de trabalho noturno ser das 21:00 s 5:00 para a) Andr, apenas. b) Joana, apenas. c) Joo, apenas d) Joo e Joana. e) Andr e Joana.

    04 (FAE/2006/TRT/9R/PR/Juiz) Sobre o trabalho rural, analisadas as seguintes proposies, assinale a alternativa correta:

    I. Empregado rural toda pessoa fsica que, em propriedade rural ou prdio rstico, presta servios de natureza no eventual a empregador rural, sob a dependncia deste e mediante salrio. II. O horrio noturno do rurcola , na lavoura, das vinte e uma horas de um dia s cinco horas do dia

    seguinte e, na pecuria, das vinte horas de um dia s quatro horas do dia seguinte. III. Os empregadores rurais pessoas fsicas podero contratar empregados atravs de "Consrcio de Empregadores Rurais", anotando a CTPS dos empregados, respondendo os empregadores solidariamente pelas obrigaes trabalhistas e previdencirias decorrentes desta contratao. IV. A prescrio dos direitos do trabalhador rural de dois anos aps a extino do contrato de trabalho, no se lhe aplicando a prescrio qinqenal prevista na Constituio Federal.

    a) somente a assertiva III est correta b) somente as assertivas II e IV esto corretas c) somente as assertivas I e II esto corretas d) somente as assertivas I, II e III esto corretas e) todas as assertivas esto corretas

    05 (MS Concursos/2009/TRT/9R/PR/Juiz) Considere as seguintes proposies:

    I. considerado trabalhador rural o motorista que trabalha no mbito de empresa cuja atividade preponderantemente rural, considerando que, de modo geral, no enfrenta o trnsito das estradas e cidades. II. A pessoa fsica que presta servios de natureza no eventual a empregador que explora atividade agroeconmica em prdio rstico considerada empregado rural. III. Ainda que exera atividade rural, o empregado de empresa industrial ou comercial classificado de acordo com a categoria do empregador. IV. O elemento preponderante para definir a figura do empregado rural o local da prestao de servios.

    a) somente as proposies I e II esto corretas b) somente as proposies I, II e III esto corretas c) somente a proposio IV est correta d) todas as proposies esto corretas e) nenhuma proposio est correta

    06 (FCC/2009/TRT/7R/CE/Analista Judicirio rea Administrativa) Considere as assertivas abaixo a respeito do empregado rural.

    I. O empregado rural que labora na lavoura possui o horrio noturno de trabalho das vinte horas de um dia s quatro horas do dia seguinte. II. As frias do rurcola so de trinta dias teis, havendo norma legal especfica neste sentido. III. devido a licena maternidade, com durao de cento e vinte dias, trabalhadora rural. IV. O empregado rural possui direito ao salrio-famlia em igualdade de condies com o trabalhador urbano.

    correto o que se afirma apenas em a) III e IV. b) I e IV. c) I, III e IV. d) II e III. e) II, III e IV.

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    DOS CONTRATOS DE TRABALHO

    01 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Analista Judicirio - Execuo de Mandados) Nos termos previstos na Consolidao das Leis do Trabalho, o contrato a) individual de trabalho no pode ser acordado

    verbalmente. b) de experincia no poder exceder o prazo de 90

    (noventa) dias. c) individual ser obrigatoriamente alterado, caso

    haja mudana na propriedade ou na estrutura jurdica da empresa.

    d) de trabalho por prazo determinado poder ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, havendo mtuo consentimento das partes.

    e) de trabalho por prazo determinado poder ser prorrogado mais de uma vez, dentro do prazo mximo estipulado, sem que passe a vigorar sem determinao de prazo.

    02 (Cespe/2008/TST/Tcnico Judicirio rea Administrativa) Quanto ao contrato de trabalho e aos requisitos da relao de emprego, julgue os itens subseqentes. S lcita a alterao de condies estabelecidas em contratos individuais de trabalho por mtuo consentimento e desde que no resulte, direta ou indiretamente, em prejuzos ao empregado, sob pena de nulidade da referida alterao. (Certo/Errado)

    03 (Cespe/2008/TST/Tcnico Judicirio rea Administrativa) Considera-se empregado todo trabalhador que, ainda quando autnomo, prestar servios remunerados a outrem em troca de sua mo-de-obra. (Certo/Errado)

    04 (Cespe/2008/TST/Tcnico Judicirio rea Administrativa) Para que se configure o contrato individual de trabalho, necessrio que a relao de emprego tenha sido ajustada em acordo expresso. (Certo/Errado)

    05 (COPS-UEL/2011/PGE/PR/Procurador - do Estado) Assinale a alternativa falsa: a) a admisso mediante aprovao em concurso

    pblico para empregado de empresa pblica ou sociedade de economia mista assegura a estabilidade prevista no art. 41, da CRFB;

    b) a declarao positiva de vnculo de emprego entre empresa de segurana privada e policial militar que lhe presta servios legtima, desde que presentes os requisitos do art. 3, da CLT;

    c) a converso do regime de celestista para estatutrio equivale a extino do contrato de trabalho para fins de contagem prescricional;

    d) a opo de funcionrio pblico pelo regime trabalhista gera a perda dos direitos inerentes ao regime estatutrio, exceto previso contratual ou ressalva legal;

    e) ainda que a contratao irregular por empresa interposta no gere o vnculo de emprego com ente da Administrao Pblica, so devidos os mesmos direitos aos trabalhadores terceirizados asseguradas queles contratados pelo tomador dos servios.

    06 (TRT/3R/2012/MG/Juiz) Nos termos da lei, no h distino entre os seguintes tipos de trabalho, exceto: a) o trabalho realizado no estabelecimento do

    empregador; b) o trabalho executado no domiclio do empregado; c) o trabalho realizado distncia; d) o trabalho voluntrio; e) o trabalho intelectual.

    07 (FGV/2011/OAB - Exame de Ordem Unificado/Out/2011) Uma empresa pe anncio em jornal oferecendo emprego para a funo de vendedor, exigindo que o candidato tenha experincia anterior de 11 meses nessa funo. Diante disso, assinale a alternativa correta. a) A exigncia legal, pois a experincia at 1 ano

    pode ser exigida do candidato a qualquer emprego, estando inserida no poder diretivo do futuro empregador.

    b) A exigncia no traduz discriminao no emprego, de modo que poderia ser exigido qualquer perodo de experincia anterior.

    c) A exigncia ilegal, pois o mximo que o futuro empregador poderia exigir seriam 3 meses de experincia.

    d) A exigncia ilegal, pois o mximo que o futuro empregador poderia exigir seriam 6 meses de experincia.

    08 (FCC/2012/TRT/11R/AM/Analista Judicirio rea Administrativa) Em relao aos sujeitos do contrato de trabalho correto afirmar que a) no se equipara ao empregador a instituio sem

    fins lucrativos que admita, assalaria, dirige a prestao pessoal dos servios, assumindo o risco da atividade.

    b) no grupo econmico entre empresas, apenas a empresa principal, que empregou o trabalhador, responder por seus direitos trabalhistas, no havendo qualquer responsabilidade das demais empresas subordinadas.

    c) o filho no poder ser considerado empregado do pai em razo do grau de parentesco, ainda que presentes os requisitos caracterizadores da relao de emprego.

    d) o empregado domstico ter igualdade de direitos previstos na CLT em relao ao empregado urbano que atua no comrcio.

    e) a pessoa que reforma sua casa, sem qualquer inteno de lucro, no responder solidariamente pelas obrigaes trabalhistas em relao aos empregados da empreiteira.

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    09 (FUNCAB/2010/DER/RO/Procurador - Autrquico) Quanto aos sujeitos do contrato de trabalho, assinale a alternativa correta. a) As instituies religiosas e as de beneficncia no

    podem ser empregadores porque a atividade econmica pressupe, necessariamente, a ideia de lucro.

    b) O fato de ser uma mesma pessoa diretora demais de uma sociedade revela, por si s, a existncia de grupo econmico.

    c) Os filhos podem contratar os pais como seus empregados, porm os pais no podem contratar os filhos, por conta da vedao de venda de ascendente a descendente.

    d) O trabalhador em domiclio no pode ser empregado, ainda que haja subordinao empresa, porque, neste caso, estar ausente a habitualidade.

    e) O empregado, eleito diretor da sociedade annima para a qual trabalha, perde a condio de empregado no perodo em que exerce a funo de direo.

    10 (COPEVE/2010/Prefeitura de Penedo/AL/Procurador Municipal) Assinale a opo falsa sobre o contrato individual de trabalho, conforme previsto pela CLT. a) o acordo expresso, correspondente relao de

    emprego. No firmam contrato individual de trabalho a cooperativa e seus associados, a no ser que a prestao de servio seja eventual.

    b) Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigncia dependa de termo prefixado ou da execuo de servios especificados ou ainda da realizao de certo acontecimento suscetvel de previso aproximada.

    c) O contrato por prazo determinado somente ser vlido, tratando-se de servio cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminao do prazo, de atividades empresariais de carter transitrio ou de contrato de experincia.

    d) Na falta de acordo ou prova sobre condio essencial ao contrato verbal, esta se presume existente, como se a tivessem estatudo os interessados na conformidade dos preceitos jurdicos adequados sua legitimidade.

    e) A mudana na propriedade ou na estrutura jurdica da empresa no afetar os contratos de trabalho dos respectivos empregados. Os direitos oriundos da existncia do contrato de trabalho subsistiro em caso de falncia, concordata ou dissoluo da empresa.

    11 (COPEVE/2010/Prefeitura de Penedo/AL/ Procurador Municipal) De acordo com a jurisprudncia do TST sobre jornada de trabalho, assinale a opo falsa. a) O mero no atendimento das exigncias legais

    para a compensao de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tcito, implica a

    repetio do pagamento das horas excedentes jornada normal diria, se no dilatada a jornada mxima semanal.

    b) vlido o acordo individual para compensao de horas, salvo se houver norma coletiva em sentido contrrio.

    c) A compensao de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou conveno coletiva.

    d) O mero no atendimento das exigncias legais para a compensao de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tcito, no implica a repetio do pagamento das horas excedentes jornada normal diria, se no dilatada a jornada mxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional.

    e) A prestao de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensao de jornada. Nesta hiptese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal devero ser pagas como horas extraordinrias e, quanto quelas destinadas compensao, dever ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinrio.

    12 (FCC/2008/TRT/19R/AL/Tcnico Judicirio rea Administrativa /) A empresa FIGA celebrou contrato de experincia com Ana pelo prazo de 30 dias. Quando terminar o prazo contratado a empresa pretende prorrogar o referido contrato. Neste caso, a empresa a) poder prorrogar o contrato uma nica vez pelo

    prazo mximo de 60 dias. b) no poder prorrogar o contrato sob pena de ser

    considerado o contrato por prazo indeterminado. c) poder prorrogar o contrato quantas vezes forem

    necessrias desde que obedea o prazo mximo total de 120 dias.

    d) poder prorrogar o contrato uma nica vez pelo prazo mximo de 90 dias.

    e) poder prorrogar o contrato quantas vezes forem necessrias desde que obedea o prazo mximo total de 90 dias.

    13 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Analista Judicirio rea Judiciria) A Consolidao das Leis do Trabalho estipula que o contrato de trabalho poder ser ajustado por prazo determinado ou indeterminado. Conforme previso legal, em relao durao incorreto afirmar: a) Considera-se como de prazo determinado o

    contrato de trabalho cuja vigncia dependa de termo prefixado ou da execuo de servios especificados ou ainda da realizao de certo acontecimento suscetvel de previso aproximada.

    b) O contrato por prazo determinado s ser vlido em se tratando: de servio cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminao do prazo; de atividades empresariais de carter transitrio; de contrato de experincia.

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    c) O contrato de experincia no poder exceder de 90 (noventa) dias e poder ser prorrogado por at trs vezes, de 30 (trinta) dias cada uma, sem que passe a vigorar sem determinao de prazo, por respeitar-se o limite mximo previsto anteriormente.

    d) Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expirao deste dependeu da execuo de servios especializados ou da realizao de certos acontecimentos.

    e) O contrato por prazo determinado nas modalidades de servio cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminao do prazo e de atividades empresariais de carter transitrio no poder ser estipulado por mais de 2 (dois) anos.

    14 (Vunesp/2007/OAB-SP/Exame de Ordem) O contrato de trabalho por prazo determinado, em nenhuma hiptese, poder ser estipulado por prazo superior a a) 120 dias. b) 180 dias. c) 2 anos. d) 3 anos.

    15 (Vunesp/2007/OAB-SP/Exame de Ordem) Com respeito ao contrato de experincia, lcito afirmar que a) poder ser contratado por 90 (noventa) dias e

    prorrogado por mais 90 (noventa). b) no poder exceder o prazo de 90 (noventa) dias. c) poder ser firmado por prazo no superior a 02

    (dois) anos, autorizada a prorrogao por mais 02 (dois) anos.

    d) poder ser firmado por prazo no superior a 02 (dois) anos, vedada a prorrogao.

    16 (FCC/2012/TRT/11R/AM/Analista Judicirio - Execuo de Mandados) Em relao durao do contrato individual de trabalho, correto afirmar que o contrato por prazo determinado a) ser lcito, seja qual for a sua finalidade. b) quando for prorrogado mais de uma vez passar a

    vigorar sem determinao de prazo. c) no prev o pagamento de indenizao caso seja

    rescindido sem justa causa de forma antecipada. d) poder ser estipulado por prazo superior a dois

    anos, desde que o seu objeto dependa da realizao de determinados acontecimentos.

    e) sob a forma de contrato de experincia no poder ultrapassar noventa dias, podendo ser estipulado por trs perodos de trinta dias cada um.

    17 (TRT/3R/2009/MG/Juiz) Joo foi admitido pela Drogaria Remdio Legal por meio de contrato por prazo determinado de 90 dias, com clusula assecuratria do direito recproco de resciso

    antecipada. Ao final de 15 dias, o empregador resolveu exercer seu direito de por fim ao contrato. Joo dever receber, diante da ruptura, os direitos: a) decorrentes da ruptura de um contrato de trabalho

    por prazo determinado. b) decorrentes da ruptura de um contrato de trabalho

    por prazo indeterminado. c) decorrentes da ruptura de um contrato de trabalho

    por prazo indeterminado, salvo com relao multa de 40% do FGTS.

    d) decorrentes da ruptura de um contrato de trabalho por prazo determinado, salvo com relao ao saque do FGTS.

    e) decorrentes da indenizao integral da remunerao a que teria direito at o termo do contrato.

    18 (Cespe/2005/TRT/16R/Analista Judicirio rea Judiciria - Execuo de Mandados) Em cada um dos itens subseqentes, apresentada uma situao hipottica acerca do contrato individual de trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada. Pedro celebrou contrato de experincia por 60 dias com uma empresa de construo civil, findos os quais lhe foi proposta, e aceita, a prorrogao desse perodo por mais 30 dias. Nessa situao, atingido o termo final previsto e optando a empresa pela resciso do contrato, no ser devido o pagamento do aviso prvio. (Certo/Errado)

    19 (Cespe/2011/Correios/Analista de Correios - Advogado) Julgue o item a seguir, referente ao contrato individual de trabalho. A durao mxima do contrato por prazo determinado, destinado a servio cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminao do prazo, de noventa dias. (Certo/Errado)

    20 (Cespe/2005/TRT/16R/Analista Judicirio rea Judiciria /) Em cada um dos itens seguintes, apresentada uma situao hipottica relativa ao contrato individual de trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada.

    Durante o perodo de frias escolares, Jos e dois amigos resolveram montar um pequeno bar em uma praia. Alugaram um imvel e contrataram cinco trabalhadores por prazo determinado, para as funes de cozinheiro, copeiro e garom. Findas as frias, Jos e seus scios resolveram encerrar as atividades, dispensando os trabalhadores sem pagar o aviso prvio e a indenizao de 40% do FGTS. Insatisfeitos, os trabalhadores propuseram aes na justia do trabalho. Nessa situao, os trabalhadores no tero direito aos benefcios postulados, pois so plenamente vlidos os contratos temporrios celebrados. (Certo/Errado)

    21 (Cespe/2011/IFB/Professor - Direito) Julgue os itens a seguir, relativos ao direito do trabalho. O contrato de experincia possui durao de noventa dias, no podendo ser prorrogado. (Certo/Errado)

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    22 (Vunesp/2007/OAB-SP/Exame de Ordem) O contrato de aprendizagem deve ser celebrado com indivduo a) maior de 14 anos e menor de 24 anos, exceto com

    relao aos portadores de deficincia, caso em que a idade mxima no se aplica.

    b) maior de 12 anos e menor de 16 anos. c) maior de 12 anos e menor de 18 anos. d) maior de 15 anos de idade, sem limite mximo de

    idade, desde que comprovado que o trabalhador esteja recebendo treinamento em ofcio ou profisso.

    23 (TRT/23R/MT/2011/Juiz) A respeito do contrato de aprendizagem, assinale a alternativa correta: a) pode ser celebrado para trabalhadores com idade

    no inferior a 14 (quatorze) e nunca superior a 24 (vinte e quatro) anos de idade;

    b) trata-se de contrato especial, por prazo determinado, no podendo ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficincia;

    c) a comprovao da escolaridade de aprendiz portador de deficincia mental deve considerar, sobretudo, a possibilidade de acompanhamento de um responsvel legal;

    d) nas localidades onde no houver oferta de ensino fundamental, a contratao do aprendiz poder ocorrer sem a frequncia escola;

    e) o contrato de aprendizagem pode ser escrito ou verbal, tcito ou expresso e por tempo determinado ou indeterminado.

    24 (TRT/23R/MT/2011/Juiz) A respeito dos direitos do empregado aprendiz, assinale a alternativa correta: a) a durao do trabalho do aprendiz no exceder

    de 6 (seis) horas dirias, salvo se j houver concludo o ensino fundamental, caso em que o limite pode ser de at 8 (oito) horas, j computadas as horas destinadas aprendizagem terica e sendo vedadas a prorrogao e a compensao da jornada;

    b) a alquota do FGTS do aprendiz corresponde a 8% (oito por cento) sobre o salrio recebido no ms anterior;

    c) o aprendiz tem direito percepo do salrio mnimo mensal, salvo disposio mais favorvel em norma coletiva, independentemente de sua jornada de trabalho;

    d) o prazo prescricional no corre contra o empregado aprendiz, independemente de sua idade

    e) no lcito ao adolescente aprendiz firmar recibo pelo pagamento dos salrios, nem resciso do contrato de trabalho sem a representao ou assistncia dos seus responsveis legais.

    25 (FGV/OAB - Exame de Ordem Unificado/Jul/ 2011) Com relao ao contrato de aprendizagem, assinale a alternativa correta. a) um contrato especial de trabalho que pode ser

    ajustado de forma expressa ou tcita. b) um contrato por prazo determinado cuja

    durao jamais poder ser superior a dois anos. c) Salvo condio mais favorvel, ao menor

    aprendiz deve ser assegurado o salrio mnimo hora.

    d) A durao do trabalho do aprendiz no pode exceder de quatro horas dirias, sendo vedada a prorrogao e a compensao de jornada.

    26 (FCC/2011/TRT/14R/RO e AC/Analista Judicirio - Execuo de Mandados) Com relao proteo ao trabalho do menor, a Consolidao das Leis do Trabalho prev o contrato de aprendizagem. Este contrato um contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz formao tcnico-profissional metdica, compatvel com o seu desenvolvimento fsico, moral e psicolgico. Este contrato pode ser celebrado com pessoa maior de 14 anos e menor de a) 26 anos. b) 24 anos. c) 22 anos. d) 21 anos. e) 18 anos.

    27 (FCC/2010/TRT/8R/PA e AP/Analista Judicirio - Execuo de Mandados) Determinado rgo da administrao pblica fundacional do Municpio de Campinas, Estado de So Paulo, ofereceu estgio em rea operacional especfica. Neste caso, este rgo a) no estar obrigado a contratar, em favor do

    estagirio, seguro contra acidentes pessoais em razo da natureza de pessoa jurdica de direito pblico.

    b) no poder oferecer estgio, uma vez que se trata de um rgo pblico e no privado.

    c) poder deixar de celebrar termo de compromisso com a instituio de ensino e o educando em razo da sua natureza de pessoa jurdica de direito pblico.

    d) indicar funcionrio de seu quadro de pessoal, com formao ou experincia profissional na rea de conhecimento desenvolvida no curso do estagirio, para orientar e supervisionar at quinze estagirios simultaneamente.

    e) dever enviar instituio de ensino responsvel, com periodicidade mnima de seis meses, relatrio de atividades, com vista obrigatria ao estagirio.

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    ALTERAES NO CONTRATO DE TRABALHO

    01 (TRT/2R/SP/2011/Juiz do Trabalho) Para o recebimento do adicional de transferncia previsto na Consolidao das Leis do Trabalho, devem estar preenchidos os seguintes requisitos: a) A transferncia deve ser definitiva e o empregado

    deve autoriz-la. b) A transferncia deve ser definitiva e imposta pelo

    empregador por ato discricionrio. c) A transferncia deve ser definitiva e deve

    implicar a mudana de domiclio do empregado. d) A transferncia deve ser provisria e no deve

    implicar a mudana de domiclio do empregado. e) A transferncia deve ser provisria e implicar a

    mudana de domiclio do empregado.

    02 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Analista Judicirio rea Judiciria) Conforme previso da Consolidao das Leis do Trabalho, em se tratando de alterao, suspenso e da interrupo do contrato de trabalho, correto afirmar: a) No se considera alterao unilateral a

    determinao do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exerccio de funo de confiana.

    b) Nos contratos individuais de trabalho lcita a alterao das respectivas condies por mtuo consentimento, ainda que resultem, direta ou indiretamente, prejuzos ao empregado, diante do carter bilateral do pacto.

    c) Em caso de necessidade de servio, o empregador poder transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, ficando obrigado a pagamento suplementar nunca inferior a 30% (trinta por cento) dos salrios que recebia, enquanto durar esta situao.

    d) O empregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo do salrio por 1 (um) dia, em cada 6 (seis) meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue devidamente comprovada.

    e) O empregado que for aposentado por invalidez ter interrompido o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdncia social para a efetivao do benefcio.

    03 (FCC/2012/TRT/11R/AM/Analista Judicirio - Execuo de Mandados) Aps alguns anos de servio prestado a empresa Seguradora Beta S/A o empregado Pedro passou a exercer funo de confiana em razo da licena maternidade da em- pregada Joana. Seis meses aps, Joana voltou ao trabalho e Pedro foi revertido ao cargo efetivo anteriormente ocupado, deixando o exerccio da funo de confiana. Tal situao a) no ser considerada alterao unilateral. b) implica em pagamento suplementar, nunca

    inferior a 25% do salrio do empregado Pedro.

    c) s ser regular se houver anuncia do empregado Pedro.

    d) s ser possvel se no resultar em prejuzo ao empregado Pedro.

    e) s ser possvel se resultar de real necessidade de servio.

    04 (FCC/2012/TRT/11R/AM/Analista Judicirio rea Administrativa) Em relao alterao, suspenso e interrupo do contrato de trabalho, correto afirmar que a) o empregador no poder, em nenhuma hiptese,

    transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato.

    b) o afastamento do empregado em virtude das exigncias do servio militar no ser motivo para alterao ou resciso do contrato de trabalho por parte do empregador.

    c) o empregado que for aposentado por invalidez no ter o contrato de trabalho suspenso, mas sim rescindido.

    d) os primeiros quinze dias de afastamento do empregado por acidente de trabalho so considerados como causa de suspenso do contrato de trabalho.

    e) lcita a alterao unilateral das condies de trabalho por determinao do empregador para poder manter o desenvolvimento do seu empreendimento, ainda que tal modificao resulte prejuzo indireto ao empregado.

    05 (Cespe/2009/OAB - Exame de Ordem Unificado/Jan-2010) Assinale a opo correta acerca da hiptese de alterao do contrato mediante transferncia do empregado, consoante o que dispe a CLT. a) vedada a transferncia do empregado na

    hiptese de extino do estabelecimento em que ele trabalhar.

    b) Na hiptese de necessidade do servio, o empregador poder transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, no sendo obrigado a pagar qualquer acrscimo salarial por isso.

    c) Via de regra, ao empregador vedado transferir o empregado, sem a anuncia deste, para localidade diversa da que resultar do contrato, no se considerando transferncia a que no acarretar necessariamente a mudana do seu domiclio.

    d) As despesas resultantes da transferncia, segundo regra geral, sero rateadas entre o empregado e o empregador.

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    06 (FGV/2010/OAB - Exame de Ordem Unificado/Fev-2011) Relativamente alterao do contrato de trabalho, correto afirmar que a) considerada alterao unilateral vedada em lei a

    determinao ao empregador para que o empregado com mais de dez anos na funo reverta ao cargo efetivo.

    b) o empregador pode, sem a anuncia do empregado exercente de cargo de confiana, transferi-lo, com mudana de domiclio, para localidade diversa da que resultar do contrato, independentemente de real necessidade do servio.

    c) o empregador pode, sem a anuncia do empregado cujo contrato tenha como condio, implcita ou explcita, transferi-lo, com mudana de domiclio, para localidade diversa da que resultar do contrato, no caso de real necessidade do servio.

    d) o adicional de 25% devido nas transferncias provisrias e definitivas.

    07 (IESES/2010/CRM/DF/Advogado) correto afirmar (marque V ou F, conforme as afirmaes a seguir sejam verdadeiras ou falsas).

    ( ) No se considera alterao unilateral a determinao do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exerccio de funo de confiana. ( ) Ao empregador vedado transferir o empregado, sem a sua anuncia, para localidade diversa da que resultar do contrato. ( ) Em caso de necessidade de servio, com ou sem anuncia, o empregador poder transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato. ( ) Nos contratos por prazo determinado o tempo de afastamento no ser computado na contagem do prazo para a respectiva terminao. ( ) A suspenso por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na resciso por justa causa do empregado.

    A sequncia correta, de cima para baixo, : a) V V F F F b) F V V F V c) V F F V V d) V F V F F

    08 (FCC/2011/TRT/4R/RS/Analista Judicirio rea Judiciria) Jos, empregado da empresa X, h onze anos atrs, passou a exercer o cargo B, recebendo gratificao pela funo exercida. Sem justo motivo, sua empregadora pretende revert-lo para o seu cargo efetivo. Neste caso, a empresa X a) poder retirar-lhe a gratificao devendo

    indenizar Jos no valor da gratificao suprimida multiplicada por seis.

    b) poder retirar-lhe a gratificao, tendo em vista que Jos no exercer mais a funo pela qual recebe a gratificao.

    c) s poder retirar-lhe a gratificao se autorizado pelo sindicato da categoria, bem como indenizar Jos em um salrio mnimo por ano de exerccio da funo.

    d) poder retirar-lhe a gratificao devendo indenizar Jos no valor da gratificao suprimida multiplicada por onze.

    e) no poder retirar-lhe a gratificao tendo em vista o princpio da estabilidade financeira.

    09 (Cespe/2005/TRT/16R/Analista Judicirio rea Judiciria) Em cada um dos itens seguintes, apresentada uma situao hipottica relativa ao contrato individual de trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada.

    Em razo de dificuldades financeiras expressivas, uma grande companhia area celebrou com o sindicato profissional acordo coletivo de trabalho, dispondo que os salrios de seus empregados seriam reduzidos em 25%, durante seis meses, perodo em que no haveria a dispensa de qualquer empregado. Paulo, empregado da referida empresa, considerou ilcita a alterao de seu contrato de trabalho, pois no era filiado ao sindicato. Nessa situao, o procedimento adotado pela empresa ilegal, por traduzir, no caso de Paulo, alterao contratual ilcita. (Certo/Errado)

    10 (FCC/2011/TRT/14R/RO e AC/Analista Judicirio - Execuo de Mandados) A Consolidao das Leis do Trabalho permite a transferncia de empregado para localidade diversa da que resultar do contrato em caso de necessidade de servio. Nesse caso, o empregador a) ficar obrigado a um pagamento suplementar,

    nunca inferior a 30% dos salrios que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situao.

    b) est desobrigado ao pagamento de qualquer verba suplementar, tendo em vista que a transferncia ocorreu em caso de necessidade de servio e no ser por tempo indeterminado.

    c) s ficar obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 35% dos salrios que o empregado percebia naquela localidade, se a transferncia ultrapassar sessenta dias, sendo devido enquanto durar essa situao.

    d) ficar obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salrios que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situao.

    e) s ficar obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 30% dos salrios que o empregado percebia naquela localidade, se a transferncia ultrapassar noventa dias, sendo devido enquanto durar essa situao.

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    EXTINO DO CONTRATO DE TRABALHO

    01 (FCC/2008/TRT/19R/AL/Tcnico Judicirio rea Administrativa) Mrio falsificou certido de nascimento de filho para receber salrio-famlia. Joo utilizou-se do e-mail corporativo da empresa empregadora para enviar material pornogrfico. Joa na desobedeceu norma de carter geral da empresa. Nesses casos, Mrio, Joo e Joana, podero ser dispensados com justa causa pela prtica, respectivamente, de ato de a) improbidade, incontinncia de conduta e

    insubordi- nao. b) improbidade, incontinncia de conduta e

    indisciplina. c) incontinncia de conduta, mau procedimento e

    insubordinao. d) incontinncia de conduta, mau procedimento e

    indisciplina. e) indisciplina, ato lesivo da honra praticado em

    servio e insubordinao.

    02 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Tcnico Judicirio rea Administrativa) Considere as seguintes verbas:

    I. Saldo de Salrio. II. Dcimo terceiro salrio proporcional. III. Aviso-Prvio.

    Na resciso de contrato individual de trabalho por prazo indeterminado em razo da prtica de falta grave, falta esta configuradora de justa causa, dentre outras verbas, o empregado NO ter direito a indicada APENAS em a) II e III. b) I e II. c) I e III. d) II. e) I.

    03 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Analista Judicirio rea Administrativa) Clodoaldo, empregado da empresa VV h cinco anos, forneceu informao falsa quanto s suas necessidades de deslocamento de sua residncia para o seu local de trabalho, visando receber maiores vantagens a ttulo de vale transporte. Neste caso, Clodoaldo a) praticou falta grave passvel de resciso de seu

    contrato de trabalho por justa causa, em razo da prtica de ato de incontinncia de conduta.

    b) praticou falta grave passvel de resciso de seu contrato de trabalho por justa causa, em razo da prtica de ato de improbidade.

    c) praticou falta grave passvel de resciso de seu contrato de trabalho por justa causa, em razo da prtica de ato de insubordinao.

    d) praticou falta grave passvel de resciso de seu contrato de trabalho por justa causa, em razo da prtica de ato de indisciplina.

    e) no praticou falta grave passvel de resciso de seu contrato de trabalho, mas dever receber punio disciplinar em razo da conduta descrita.

    04 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Analista Judicirio rea Judiciria /) Venus trabalha h quatro meses na Clnica Mdica Celta, exercendo as funes de secretria-recepcionista. Durante esse perodo, a empregada faltou por 25 dias alternados, sem apresentar justificativa legal para estas ausncias. Nos dias em que compareceu ao trabalho, Venus frequentemente chegou com alguns minutos de atraso, bem como se esqueceu de agendar duas consultas, sofrendo advertncias verbais e por escrito, alm de duas suspenses. Nesta situao, a atitude da empregada enseja a resciso do contrato por justa causa por a) abandono de emprego. b) ato de insubordinao. c) ato de indisciplina. d) ato de improbidade. e) desdia no desempenho das funes.

    05 (Cesgranrio/2011/Petrobrs/Advogado/2011) Um empregado de empresa pblica e outro, de sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso pblico, foram despedidos. De acordo com a orientao jurisprudencial da SDI-1 do TST, a validade da dispensa sem motivao do ato pelo ente da Administrao Pblica, segundo o que est disposto na a) OJ 247 da SDI-1 do TST, independe de ato

    motivado para sua validade, sem qualquer exceo, mesmo aos admitidos por concurso pblico.

    b) OJ 247 da SDI-1 do TST, est condicionada instaurao de inqurito administrativo e judicial.

    c) OJ 247, II, da SDI-1 do TST, est condicionada respectiva motivao a apenas um ente da administrao pblica indireta, excepcionado pelo fato de ele gozar do mesmo tratamento destinado Fazenda Pblica em relao imunidade tributria e execuo por precatrio, alm das prerrogativas de foro, prazos e custas processuais.

    d) OJ 247, II, da SDI-1 do TST, est condicionada respectiva motivao a todos os entes da administrao pblica indireta, pelo fato de eles gozarem do mesmo tratamento destinado Fazenda Pblica em relao imunidade tributria e execuo por precatrio, alm das prerrogativas de foro, prazos e custas processuais.

    e) OJ 247, II, da SDI-1 do TST, est condicionada respectiva motivao e anuncia do ente sindical representativo da categoria profissional, nos termos da Conveno 158 da OIT.

    06 (Vunesp/2007/OAB/SP/Exame de Ordem) Em se tratando de aplicao da justa causa, correto afirmar que: a) em nenhuma hiptese ser concedido o aviso prvio. b) quando decorrente de ato de improbidade, vlida

    desde que seja concedido o aviso prvio. c) quando decorrente de ato de indisciplina, vlida

    desde que seja concedido o aviso prvio. d) quando decorrente de ato de desdia no desempenho

    das respectivas funes, vlida desde que seja concedido o aviso prvio.

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    07 (Cespe/2008/OAB-SP/Exame de Ordem) No que se refere culpa recproca como causa de extino do contrato de trabalho por tempo indeterminado, prevista no art. 484 da CLT, assinale a opo correta. a) O empregado no ter direito ao percebimento do

    aviso prvio, das frias proporcionais e da gratificao natalina referente ao ano em que ocorrer a resciso do pacto laboral.

    b) Caracterizada a culpa recproca, possibilita-se o pagamento ao empregado, pelo empregador, de metade do aviso prvio, do 13. salrio e das frias proporcionais.

    c) Tal instituto decorre de duas aes capazes de provocar, cada uma delas de per si, a dissoluo do contrato de trabalho, sendo uma praticada pelo empregador e outra do empregado, sendo ambos os atos, ao menos, de natureza leve.

    d) A conduta do empregado que retruca a ofensa a ele dirigida pelo empregador no precisa ser grave nem guardar relao direta com a conduta ofensiva anterior.

    08 (FGV/2011/OAB - Exame de Ordem Unificado/Out/2011) A respeito do pagamento das verbas rescisrias, assinale a alternativa correta. a) No caso de pedido de demisso em contrato por

    prazo indeterminado, o prazo para pagamento das verbas rescisrias de 10 dias contados da data da notificao da demisso, quando dispensado o empregado do cumprimento do aviso prvio pelo empregador. b) O empregador que descumpre o prazo de pagamento das verbas rescisrias dever pag-las posteriormente acrescidas de 50% de multa, nos termos do artigo 467 da Consolidao das Leis do Trabalho.

    b) O pagamento das verbas rescisrias ocorrer no primeiro dia til imediato ao trmino do contrato de trabalho quando o empregador indenizar o aviso prvio.

    c) As verbas rescisrias devidas aps decurso normal de prazo de contrato a termo devero ser pagas at o dcimo dia contado do trmino, em face da inexistncia do aviso prvio.

    09 (FCC/2012/TRT/11R/AM/Analista Judicirio rea Administrativa) Diariamente e durante o horrio de expediente, uma empregada expe e vende produtos de higiene e beleza para seus colegas de trabalho, sem a permisso do seu empregador. Tal situao configura motivo para resciso contratual por justa causa? a) No, porque seria apenas motivo para advertncia

    ou suspenso do empregado. b) No, porque no h previso legal para tal

    situao de resciso por justa causa. c) Sim, porque o fato grave, embora no esteja

    previsto em lei.

    d) Sim, porque o fato est tipificado em lei como justa causa para resciso do contrato pelo empregador.

    e) No, porque o fato no to grave e poderia apenas ensejar a resciso sem justa causa.

    SUSPENSO E INTERRUPO DO CONTRATO DE TRABALHO

    01 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Analista Judicirio rea Administrativa) Branca Pink, empregada da empregada T obteve a guarda judicial da menor Soraya de 7 anos de idade para fins de adoo. Neste caso, segundo a Consolidao das Leis Trabalhista, Branca Pink a) ter direito a 60 dias de licena-maternidade. b) no ter direito licena maternidade em razo da

    adoo e no da gestao. c) no ter direito licena maternidade em razo da

    adoo de menor com mais de cinco anos de idade.

    d) ter direito a 120 dias de licena-maternidade. e) ter direito a 30 dias de licena-maternidade.

    02 (Cespe/2008/OAB-SP/Exame de Ordem) Assinale a opo correta acerca da suspenso do contrato de trabalho para que o empregado participe de curso ou programa de qualificao profissional. a) A suspenso do contrato para tal fim poder

    ocorrer por um perodo mnimo de um e de, no mximo, seis meses.

    b) O empregado, mesmo no prestando servios, continua a receber salrio por ser tal suspenso considerada benefcio que visa ao aprimoramento do profissional em favor do empregador.

    c) Se o empregado for dispensado durante a suspenso do contrato ou nos trs meses subsequentes ao seu retorno ao trabalho, ter direito ao percebimento de multa convencional cujo valor ser, no mnimo, igual ao montante da ltima remunerao mensal anterior suspenso.

    d) No se exige previso em acordo ou conveno coletiva para a realizao de curso de qualificao profissional.

    03 (Cespe/2008/OAB - Exame de Ordem Unificado/Set/2008) A denominada aposentadoria por invalidez , em relao ao contrato de trabalho, causa de a) interrupo. b) prorrogao. c) resciso. d) suspenso.

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    04 (TRT/23R/MT/2011/Juiz) Admitida em 03.02.2003, Aristelina aposentou-se por invalidez em 05.08.2010. Antes disso, ficou afastada por motivo de doena durante um ano e meio. Ao longo do perodo trabalhado lhe foram sonegados diversos direitos em relao aos quais avalia o momento mais apropriado para demandar em juzo, afinal de contas acredita que ir se restabelecer e voltar ao trabalho. Assinale a alternativa correta. a) A aposentadoria por invalidez equivale

    dissoluo do vnculo de emprego, fluindo a prescrio bienal a partir da concesso.

    b) Uma vez que a aposentadoria por invalidez suspende o contrato de trabalho, no h qualquer prescrio durante a sua concesso.

    c) A aposentadoria por invalidez no impede a fluncia da prescrio quinquenal, exceto absoluta impossibilidade de acesso ao Judicirio.

    d) A aposentadoria por invalidez, diversamente do afastamento por motivo de doena, no impede a fluncia da prescrio em nenhuma situao.

    e) A aposentadoria por invalidez e o afastamento por motivo de doena so hipteses de suspenso do contrato de trabalho e da contagem de qualquer prescrio.

    05(FCC/2011/PGE/MT/Procurador) incorreto afirmar que o empregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo do salrio por a) dois dias consecutivos, em caso de falecimento do

    cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdncia social, viva sob sua dependncia econmica.

    b) trs dias consecutivos, em virtude de casamento. c) trs dias, em caso de nascimento de filho no

    decorrer da primeira semana. d) um dia, em cada doze meses de trabalho, em caso

    de doao voluntria de sangue devidamente comprovada.

    e) pelo tempo que se fizer necessrio, quando tiver que comparecer a juzo.

    06 (FCC/2011/TRT/20R/SE/Analista Judicirio-Execuo de Mandados) Vivi e Duda so irms e empregadas da empresa X. Hoje, faleceu o marido de Vivi. Neste caso, de acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, a) apenas Vivi poder deixar de comparecer ao

    servio por at dois dias consecutivos, tratando-se de caso de interrupo do contrato de trabalho.

    b) Vivi e Duda podero deixar de comparecer ao servio por at dois dias consecutivos, tratando-se de caso de suspenso do contrato de trabalho.

    c) apenas Vivi poder deixar de comparecer ao servio por at trs dias consecutivos, tratando-se de caso de interrupo do contrato de trabalho.

    d) Vivi e Duda podero deixar de comparecer ao servio por at trs dias consecutivos, tratando-se de caso de interrupo do contrato de trabalho.

    e) apenas Vivi poder deixar de comparecer ao servio por at cinco dias consecutivos, tratando-se de caso de suspenso do contrato de trabalho.

    07 (FCC/2011/TRT/20R/SE/Tcnico Judicirio rea Administrativa) Madalena empregada da empresa V e pretende voluntariamente doar sangue na sexta-feira. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, em caso de doao voluntria de sangue devidamente comprovada, Madalena poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo do salrio, por a) dois dias, em cada doze meses de trabalho,

    ocorrendo a interrupo de seu contrato. b) um dia, em cada doze meses de trabalho,

    ocorrendo a suspenso de seu contrato. c) um dia, em cada dez meses de trabalho, ocorrendo

    a suspenso de seu contrato. d) um dia, em cada doze meses de trabalho,

    ocorrendo a interrupo de seu contrato. e) um dia, em cada dez meses de trabalho, ocorrendo

    a interrupo de seu contrato.

    08 (TRT/3R/2009/MG/Juiz) Analise as proposies abaixo e, considerando o entendimento jurisprudencial sumulado e a legislao em vigor, assinale a alternativa correta:

    I - O empregado que for aposentado por invalidez ter suspenso o seu contrato de trabalho. II - Segundo a Consolidao das Leis do Trabalho, trata-se de interrupo contratual o afastamento de nove dias no caso de falecimento do cnjuge, pai, me ou filho do empregado professor. III - Ao empregado afastado do trabalho efetivo, em razo de doena, so assegurados, por ocasio de seu retorno, os reajustes salariais que, em sua ausncia, tiverem sido atribudos categoria, por fora de conveno coletiva, ainda que o seu contrato de trabalho preveja expressamente o oposto. IV - O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, no se computando o tempo de servio deste perodo, salvo se permanecer a subordinao jurdica inerente relao de emprego. V - A participao pacfica em greve implica na interrupo do contrato de trabalho, nos termos da Lei n. 7.783/89, salvo se a greve for ilcita e a participao do empregado tiver sido ativa.

    a) So falsas as proposies I, II, IV. b) So falsas as proposies II, III, V. c) So falsas as proposies I, II, IV e V. d) Apenas a proposio II falsa e as demais so

    verdadeiras. e) Apenas a proposio V falsa e as demais so

    verdadeiras.

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    09 (Fumarc/2011/BDMG/Advogado) Para responder as questes de 66 a 70 tenha como base a Constituio Federal e a Consolidao das Leis do Trabalho. caso de interrupo do contrato de trabalho: a) Prestao de servio militar. b) Afastamento do trabalho aps o 15 dia por

    motivo de doena ou acidente do trabalho. c) Ausncia ao trabalho por at 3 (trs) dias

    consecutivos, em virtude de casamento. d) Quando o empregado tiver de desempenhar

    obrigaes legais, incompatveis com a continuao do servio.

    10 (Cespe/2010/OAB - Exame de Ordem Unificado/Jun-2010) Com relao ao contrato de trabalho, assinale a opo correta. a) Constitui motivo para alterao do contrato de

    trabalho pelo empregador o afastamento do empregado em virtude das exigncias do servio militar.

    b) O empregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo do salrio nos dias em que estiver comprovadamente realizando prova de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

    c) A suspenso do empregado por mais de quinze dias consecutivos importa na resciso injusta do contrato de trabalho.

    d) Constitui justa causa para resciso do contrato de trabalho pelo empregador a condenao criminal do empregado proferida pelo juiz de primeiro grau.

    11 (Cespe/2007/DPU/Defensor Pblico /) Julgue os itens que se seguem de acordo com as normas trabalhistas e a jurisprudncia dos tribunais. Ao empregado afastado do emprego em razo de suspenso do contrato de trabalho no se asseguram, por ocasio de sua volta, as vantagens que, em sua ausncia, tenham sido atribudas categoria a que pertencia na empresa. (Certo/Errado)

    12 (FCC/2011/TRT/4R/RS/Analista Judicirio rea Judiciria) Trata-se de hiptese de interrupo do contrato de trabalho a) o perodo de afastamento para desempenho de

    encargo pblico como, por exemplo, cargo pblico eletivo.

    b) o perodo de suspenso disciplinar no relevada pelo empregador ou cancelada pela Justia do Trabalho.

    c) a participao em greve, sem recebimento de salrio.

    d) a ausncia ao trabalho dos representantes dos trabalhadores no Conselho Curador do Fundo de Garantia por tempo de servio, decorrentes de atividades desse rgo.

    e) a ausncia por motivo de licena sem remunerao concedida pelo empregador tendo em vista a existncia de motivo plausvel.

    DA REMUNERAO E DO SALRIO

    01 (TRT/15R/2012/Juiz) Relativamente remunerao analise as afirmaes e, aps, responda:

    I. O trabalhador readaptado em nova funo, por motivo de deficincia fisica ou mental atestada pelo rgo competente da Previdncia Social, poder servir, de paradigma para fns de equiparao salarial. II. Na falta de estipulao do salrio ou no havendo prova sobre a importncia ajustada, o empregado ter direito a perceber salrio igual ao daquele que, na mesma empresa, fizer servio equivalente, ou do que for habitualmente pago para servio semelhante. III. Percebida a gratificao de funo por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revert-lo a seu cargo efetivo, no podeg retirar-lhe a gratificao tendo em vista o principio da estabilidade financeira. IV. A atuao do empregado com dolo autoriza o desconto em seu salrio do dano causado ao empregador. Idern relativamente culpa. Imprescindvel, em ambos os casos, o ajuste prvio. V. ilcito o desconto salarial referente devoluo de cheques sem fundos, quando o frentista no observar as recomendaes previstas em instrumento coletivo.

    a) Esto corretas apenas as afirmaes I, II e V. b) Esto corretas apenas as, afirmaes I e II. c) Esto corretas apenas as afirmaes IIe III, d) Esto corretas apenas as afirmaes III e IV. e) Todas as afirmaes esto incorretas..

    02 (FCC/2008/TRT/19R/AL/Tcnico Judicirio rea Administrativa) De acordo com a CLT, integram o salrio, dentre outras verbas, no s a importncia fixa estipulada, como tambm a) as comisses, percentagens, gratificaes

    ajustadas, dirias para viagens que no excedam 50% do salrio percebido pelo empregado e abonos pagos pelo empregador.

    b) as comisses, percentagens, ajudas de custo e dirias para viagens que excedam 50% do salrio percebido pelo empregado.

    c) as comisses, percentagens, gratificaes ajustadas, dirias para viagens que excedam 50% do salrio percebido pelo empregado e abonos pagos pelo empregador.

    d) as comisses, percentagens, ajudas de custo e dirias para viagens que no excedam 50% do salrio percebido pelo empregado.

    e) as comisses, percentagens, gratificaes ajustadas, abonos pagos pelo empregador e as ajudas de custo.

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    03 (FCC/2008/TRT/2R/SP/Tcnico Judicirio rea Administrativa /) Joo, Joana, Juca e Jean so empregados da empresa Primavera. Joo recebeu ajuda de custo. Joana recebeu abono de frias de 15 dias. Juca recebe diria de viagem que excedem 50% de seu salrio e Jean recebe gratificao ajustada com seu empregador. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, integram o salrio as verbas recebidas apenas por a) Joana, Juca e Jean. b) Joo, Juca e Jean. c) Joo e Joana. d) Joana e Juca. e) Juca e Jean.

    04 (FCC/2012/TRT/6R/PE/Analista Judicirio rea Judiciria) Em relao ao salrio e remunerao do empregado, conforme previso da Consolidao das Leis do Trabalho incorreto afirmar: a) O pagamento do salrio, qualquer que seja a

    modalidade do trabalho, no deve ser estipulado por perodo superior a 1 (um) ms, salvo no que concerne a comisses, percentagens e gratificaes.

    b) Para efeitos de clculo de remunerao, considera-se gorjeta somente aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer ttulo, e destinada distribuio aos empregados, no sendo considerada a importncia espontaneamente dada pelo cliente ao empregado.

    c) Quando o pagamento houver sido estipulado por ms, dever ser efetuado, o mais tardar, at o quinto dia til do ms subsequente ao vencido.

    d) Os uniformes utilizados pelos vendedores de lojas de departamento para facilitar a sua identificao pelo cliente se constituem em utilidades concedidas pelo empregador sem natureza salarial.

    e) O transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou no por transporte pblico considerada utilidade sem natureza salarial.

    05 (TRT/21R/RN/2012/Juiz) A empresa LOJAS VESTE BEM comercializa confeces no varejo e criou um carto de crdito prprio para propiciar aos seus clientes o pagamento parcelado das compras efetuadas exclusivamente nas suas lojas, mediante parcelamento. Aos empregados da empresa oferecido este carto de crdito, para pagamento parcelado nas mesmas condies oferecidas aos clientes em geral. No contrato individual de trabalho, consta clusula especfica, autorizando a empresa a descontar o valor das compras efetuadas com o carto VESTE BEM nos salrios dos empregados, sem limite de desconto. A prtica adotada pela empresa :

    a) lcita, pois o Tribunal Superior do Trabalho firmou sua jurisprudncia no sentido de que no viola o art. 462 da CLT a realizao, pelas empresas, de descontos nos salrios dos empregados, para integr-los em planos de assistncia odontolgica, mdico-hospitalar, de seguro, de previdncia privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativa associativa, sendo possvel, por interpretao analgica, considerar-se lcitas outras espcies de descontos;

    b) ilcita, pois a jurisprudncia pacificada do TST, ao considerar lcitos determinados tipos de descontos, refere-se contratao coletiva, pelas empresas, em favor de seus empregados, de planos de assistncia mdico-hospitalar, odontolgica, seguros e previdncia privada, benefcios culturais e recreativos, adquiridos de terceiros e no do prprio empregador;

    c) ilcita, pois a autorizao de desconto foi firmada concomitantemente com a assinatura do contrato de trabalho, e deve-se presumir o vcio de consentimento, conforme j assentado na jurisprudncia pacificada do TST;

    d) lcita, pois a autorizao de desconto foi dada pelo empregado, sem vcio de consentimento, e no h proibio especfica, na CLT, de que o empregador no possa efetuar descontos dessa natureza nos salrios, j que o produto foi comprado espontaneamente pelo empregado;

    e) lcita, desde que o valor do desconto no ultrapasse 70% (setenta por cento), do valor da remunerao do trabalhador.

    06 (FMP/RS/2012/PGE/AC/Procurador) No que diz respeito remunerao do trabalhador, correto afirmar que: a) no h qualquer distino, em regra, entre

    remunerao e salrio. b) as verbas denominadas de ajuda de custo,

    destinadas a fazer frente s despesas com eventuais transferncias do empregado, tm natureza eminentemente salarial.

    c) eventual compensao a ser implementada pelo empregador no momento da dissoluo contratual no poder exceder ao equivalente a uma remunerao do empregado.

    d) toda e qualquer gratificao paga no curso do contrato de trabalho tem natureza salarial.

    07 (FGV/2012/OAB - Exame de Ordem Unificado) No direito brasileiro, a reduo do salrio a) impossvel. b) possvel, em caso de acordo entre empregado e

    empregador, desde que tenha por finalidade evitar a dispensa do empregado sem justa causa.

    c) possvel mediante autorizao da Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego.

    d) possvel mediante conveno ou acordo coletivo de trabalho.

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    08 (Vunesp/2007/OAB-SP/Exame de Ordem) No conceito de remunerao, correto afirmar que a) as gorjetas pagas por terceiros no compem a

    remunerao. b) o transporte fornecido pelo empregador, destinado

    ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou no por transporte pblico, considerado salrio.

    c) a assistncia mdica, fornecida pelo empregador prestada diretamente ou mediante seguro-sade, considerada salrio.

    d) no se incluem nos salrios as ajudas de custo, assim como as dirias para viagem que no excedam 50% (cinqenta por cento) do salrio percebido pelo empregado.

    09 (ND/2007/OAB-SC/Exame de Ordem) Com base na Consolidao das Leis do Trabalho, quanto ao pagamento de comisses e possibilidade de realizao de descontos salariais dos empregados, correto afirmar que:

    I. Ao empregador vedado efetuar qualquer desconto nos salrios do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. II. Em caso de dano causado pelo empregado sem que haja acordo, o desconto ser lcito, na ocorrncia de dolo ou culpa. III. O pagamento de comisses e percentagens s exigvel depois de ultimada a transao a que se referem. IV. Nas transaes realizadas por prestaes sucessivas, exigvel o pagamento das percentagens e comisses que lhes disserem respeito proporcionalmente respectiva liquidao. Assim, nesse caso, a cessao das relaes de trabalho no prejudica a percepo das comisses e percentagens devidas.

    Assinale a resposta correta: a) As assertivas I, II, III e IV esto corretas. b) Apenas as assertivas I, III e IV esto corretas. c) Apenas as assertivas I e II esto corretas. d) Apenas as assertivas III e IV esto corretas.

    10 (Cespe/2008/OAB-SP/Exame de Ordem) Desde que haja autorizao prvia e por escrito do empregado, lcito ao empregador efetuar desconto ou reter parte do salrio no que se refere a) s horas em que este falta ao servio para

    comparecimento necessrio, como parte, justia do trabalho.

    b) aos valores relativos a planos de assistncia odontolgica e mdico-hospitalar.

    c) contribuio sindical obrigatria. d) aos salrios correspondentes ao prazo do aviso

    prvio quando o empregado pede demisso e no paga ao empregador o respectivo aviso.

    11 (FCC/2006/TRT/20R/Analista Judicirio rea Judiciria - Execuo de Mandados) Quando o salrio mnimo mensal do empregado comisso ou que tenha direito a percentagem for integrado por parte fixa e parte varivel, ser-lhe- a) sempre garantido o mnimo, sendo, porm,

    permitido desconto em ms subseqente a ttulo de compensao, at o limite de 50% do salrio mnimo vigente.

    b) garantido o salrio mnimo somente em algumas hipteses, sendo permitido desconto em ms subseqente a ttulo de compensao, at o limite de 50% do salrio mnimo vigente.

    c) garantido o mnimo somente em algumas hipteses, sendo vedado qualquer desconto em ms subseqente a ttulo de compensao.

    d) sempre garantido o mnimo, sendo, porm, permitido desconto em ms subseqente a ttulo de compensao, at o limite de 25% do salrio mnimo vigente.

    e) sempre garantido o salrio mnimo, vedado qualquer desconto em ms subseqente a ttulo de compensao.

    12 (FCC/2006/TRT/20R/Tcnico Judicirio rea Administrativa) Considere as seguintes assertivas a respeito do salrio mnimo:

    I. Salrio mnimo a contraprestao mnima devida e paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador, exceto ao trabalhador rural, sem distino de sexo, por dia normal de servio. II. Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salrio mnimo, o salrio mnimo pago em dinheiro no ser inferior a 40% do salrio mnimo fixado para a regio. III. Quando o salrio mnimo mensal do empregado comisso for integrado por parte fixa e parte varivel, ser-lhe- sempre garantido o salrio mnimo, vedado qualquer desconto em ms subseqente a ttulo de compensao.

    De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, est correto apenas o que se afirma em: a) I e II. b) I e III. c) II. d) II e III. e) III.

    13 (Cespe/2008/OAB-SP/Exame de Ordem) Quanto ao salrio in natura, assinale a opo correta. a) Devem ser considerados como salrio pago os

    equipamentos fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho.

    b) O transporte de ida e volta para o trabalho bem como o vale-transporte tm natureza salarial.

    c) Compreendem-se no salrio as prestaes in natura que a empresa, por fora do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado.

    d) permitido o pagamento do salrio por meio de alimentao, habitao, vesturio e bebidas alcolicas.

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    14 (FCC/2012/TRT/11R/AM/Analista Judicirio rea Judiciria) A empresa Gama Participaes fornece a seu gerente Joo alguns benefcios, alm do pagamento em dinheiro relativo ao salrio. Das utilidades fornecidas pela empresa ao empregado sob a forma de benefcios, constituem salrio in natura a) matrcula e mensalidade de curso universitrio. b) vesturio utilizado no local de trabalho para a

    prestao de servios. c) transporte destinado ao deslocamento para o

    trabalho e retorno. d) seguro de vida e acidentes pessoais. e) aluguel de apartamento decorrente do contrato ou do

    costume.

    15 (Cespe/2008/PGE/ES/Procurador de Estado) Considere que um indivduo tenha sido contratado para trabalhar em uma empresa pelo salrio de R$ 600,00 e com gratificao bimestral de R$ 200,00. Considere, ainda, que o empregador financiava, para esse empregado, curso de ps-graduao em instituio de ensino privada, fora do horrio de expediente, no valor mensal de R$ 250,00. Com base nessa situao, julgue os itens que se seguem. No perodo de frias desse empregado, necessrio considerar o cmputo do tero constitucional sobre o valor de R$ 250,00 correspondente ao curso de ps-graduao, pois, segundo a legislao, trata-se de salrio in natura. (Certo/Errado)

    16 (Cespe/2009/OAB - Exame de Ordem Unificado/Set/2009) A respeito do salrio utilidade ou in natura, assinale a opo correta. a) A habitao fornecida ao empregado, quando

    indispensvel realizao do trabalho, no tem natureza salarial.

    b) O fornecimento, pela empresa, de veculo ao empregado, quando indispensvel realizao do trabalho, ser considerado salrio in natura, o que deixar de ocorrer quando o veculo for tambm utilizado para atividades particulares do empregado.

    c) O fornecimento de cigarro por indstria tabagista ao empregado que nela trabalhe considerado salrio in natura.

    d) A energia fornecida por empresa de energia eltrica ao empregado que nela trabalhe possui natureza salarial em qualquer situao.

    17 (Cespe/2007/DPU/Defensor Pblico) Julgue os itens que se seguem de acordo com as normas trabalhistas e a jurisprudncia dos tribunais. O transporte fornecido pelo empregador para o deslocamento do empregado at o trabalho e o seu retorno para casa no considerado salrio in natura, independentemente do fato de o percurso feito pelo empregado para chegar ao trabalho ser ou no servido por transporte pblico. (Certo/Errado)

    18 (FCC/2008/TRT/19R/AL/Analista Judicirio rea Judiciria) Considera-se salrio in natura (salrio utilidade) a) seguros de vida e de acidentes pessoais, bem como a

    previdncia privada. b) a assistncia mdica, hospitalar e odontolgica,

    prestada mediante seguro-sade. c) a assistncia mdica, hospitalar e odontolgica,

    prestada diretamente pelo empregador. d) a educao, em estabelecimento de ensino de

    terceiros, compreendendo os valores relativos a matrcula, mensalidade, anuidade, livros e material didtico.

    e) o veculo fornecido pelo empregador e utilizado pelo empregado tambm em finais de semana e em frias.

    19 (FCC/2011/TRT/4R/RS/Tcnico Judicirio rea Administrativa) Camila labora no supermercado X, a quem a sua empregadora pretende pagar parte do salrio contratual atravs de produtos alimentcios. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, em se tratando de salrio in natura, o percentual legal permitido para alimentao fornecida como salrio-utilidade no poder exceder a) 10% do salrio contratual. b) 15% do salrio contratual. c) 20% do salrio contratual. d) 25% do salrio contratual. e) 35% do salrio contratual.

    20 (FCC/2010/TRT/8R/PA e AP/Tcnico Judicirio rea Administrativa /) Por fora de contrato de trabalho, Mrio recebe vale refeio, Mirela recebe vale transporte e Lindalva recebe assistncia mdica mediante seguro-sade. Nestes casos, possui carter salarial o benefcio recebido por a) Mrio, Mirela e Lindalva. b) Mrio e Mirela, apenas. c) Lindalva, apenas. d) Mirela, apenas. e) Mrio, apenas.

    21 (Fundec/2003/TRT/9R/PR/Juiz) Tendo em vista o sistema de garantias salariais estabelecido pela legislao trabalhista, indique a alternativa correta: a) O empregador no pode restringir a liberdade do

    empregado de dispor do seu salrio, a no ser quando a empresa mantenha armazns prprios para o fornecimento de mercadorias.

    b) Os vesturios e equipamentos fornecidos pelo empregador ao empregado e utilizados no local de trabalho, para a prestao do servio, so considerados salrio em utilidades.

    c) A habitao e a alimentao fornecidas como salrio-utilidade devero atender aos fins a que se destinam e no podero exceder, respectivamente, a 20% (vinte por cento) e 25% (vinte e cinco por cento) do salrio contratual.

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    d) O pagamento de comisses, percentagens e gratificaes pode ser estipulado por prazo superior a um ms.

    e) O dano causado pelo empregado autoriza, em qualquer circunstncia, o empregador a proceder ao desconto no salrio.

    22 (FCC/2006/TRT/6R/PE/Tcnico Judicirio rea Administrativa) A moradia que a empresa, por fora do contrato ou do costume, fornece habitualmente ao empregado, constitui salrio a) complessivo. b) in natura. c) mnimo. d) especial. e) adicional.

    23 (FCC/2009/TRT/7R/CE/Analista Judicirio rea Judiciria) De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, tratando- se de habitao coletiva, o valor do salrio utilidade a ela correspondente ser obtido mediante a diviso do justo valor da habitao pelo nmero de a) ocupantes, vedada, em qualquer hiptese, a

    utilizao da mesma unidade residencial por mais de uma famlia.

    b) famlias, vedada, em qualquer hiptese, a utilizao da mesma unidade residencial por mais de trs famlias.

    c) ocupantes, vedada, somente para os casos de unidade habitacional de um dormitrio, a utilizao da mesma unidade residencial por mais de uma famlia.

    d) famlias, vedada, em qualquer hiptese, a utilizao da mesma unidade residencial por mais de duas famlias.

    e) ocupantes, vedada, somente para os casos de unidade habitacional de at dois dormitrios, a utilizao da mesma unidade residencial por mais de uma famlia.

    24 (FCC/2008/TRT/19R/AL/Analista Judicirio rea Administrativa) A empresa urbana X fornece habitao como salrio utilidade para Denise, sua empregada. A habitao fornecida pela empresa equivale a 15% de seu salrio- contratual. A empresa urbana Y fornece alimentao como salrio utilidade para Joaquim, seu empregado. Essa alimentao equivale a 25% de seu salrio contratual. Neste caso, de acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho (CLT), a) vedada a concesso de habitao e alimentao

    como utilidade, seja qual for o percentual. b) a alimentao fornecida respeita o limite mximo

    permitido, mas a habitao ultrapassa o limite legal.

    c) ambas as utilidades respeitam o limite mximo permitido.

    d) ambas as utilidades ultrapassam o limite mximo permitido.

    e) a habitao fornecida respeita o limite mximo permitido, mas a alimentao ultrapassa o limite legal.

    25 (FCC/2008/TRT/19R/AL/Tcnico Judicirio rea Administrativa) Ana, Aline, Diana, Daniela e Dora so empregadas da empresa XXCC. Ana possui um filho com 17 anos de idade. Aline possui um casal de gmeos com 14 anos de idade. Diana possui uma filha de 13 anos de idade. Daniela possui uma filha de 11 anos de idade e Dora possui um filho invlido com 33 anos de idade. Nesses casos, tero direito ao salrio-famlia apenas, a) Aline e Dora. b) Ana, Diana, Daniela e Dora. c) Diana, Daniela e Dora. d) Daniela e Ana. e) Aline e Diana.

    26 (Cespe/2009/TRT/17R/ES/Analista Judicirio rea Administrativa /) Julgue os itens a seguir, a respeito do direito do trabalho.

    O salrio-famlia um direito assegurado na CF aos trabalhadores, inclusive categoria dos empregados domsticos. (Certo/Errado)

    EQUIPARAO SALARIAL

    01 (FCC/2008/TRT/2R/SP/Tcnico Judicirio rea Administrativa) Maria e Marta cursaram a faculdade pblica de direito X e Amanda e Flvia foram colegas de classe na faculdade particular de direito Y. J advogadas, Maria, Marta e Amanda foram contratadas simultaneamente para trabalharem no escritrio de advocacia W. Aps dois anos e trs meses da contratao, Marta pediu demisso de seu emprego, tendo o escritrio empregador contratado Flvia para suced-la. O salrio de Maria o dobro do salrio de Amanda e Flvia, bem como todas exercem as mesmas funes, com igual produtividade e com a mesma perfeio tcnica para o escritrio de advocacia W, que no possui quadro de carreira. Neste caso, a) no poder haver equiparao salarial entre as

    advogadas, tendo em vista que vedada equiparao em categoria diferenciada.

    b) Flvia e Amanda podero requerer a equiparao salarial com o salrio percebido por Maria.

    c) no poder haver equiparao salarial entre as advogadas, tendo em vista que a lei veda a equiparao salarial de trabalho intelectual.

    d) somente Amanda poder requerer a equiparao salarial com o salrio percebido por Maria.

    e) somente Flvia poder requerer a equiparao salarial com o salrio percebido por Maria.

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    02 (MPT/2012/Procurador) Quanto equiparao salarial entre o empregado e o seu respectivo paradigma, a jurisprudncia dominante do Tribunal Superior do Trabalho no sentido de que: a) Para efeito de equiparao de salrios em caso de

    trabalho igual, conta-se o tempo de servio no respectivo emprego, independentemente da funo exercida pelo equiparando.

    b) O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se sempre ao mesmo municpio, no sendo possvel ao equiparando apontar um paradigma que trabalhe para a mesma empresa em municpios distintos, ainda que pertencentes mesma regio metropolitana.

    c) A cesso de empregados exclui a equiparao salarial, ainda que a empresa cedente responda pelos salrios do paradigma e do reclamante.

    d) A equiparao salarial s possvel se o empregado e o paradigma exercerem a mesma funo, desempenhando as mesmas tarefas, no importando se os cargos tm, ou no, a mesma denominao.

    03 (Cespe/2008/OAB/SP/Exame de Ordem) Assinale a opo correta acerca da equiparao salarial de acordo com o previsto no art. 461 da CLT. a) No trabalho de igual natureza, observa-se a

    denominao do cargo ocupado, independentemente da funo exercida pelo empregado.

    b) imprescindvel que, quando proposta a reclamao em que se busque a equiparao salarial, o reclamante e o paradigma permaneam como empregados do estabelecimento, ainda que o pedido diga respeito a situao pretrita.

    c) Cabe ao empregador provar a ocorrncia de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do pedido de equiparao salarial.

    d) Para fins de equiparao, o empregado e o paradigma podem desempenhar suas atividades em municpios ou estados diversos.

    04 (Cespe/2008/OAB-SP/Exame de Ordem) A configurao de equiparao salarial por identidade entre dois empregados no ocorre na hiptese de a) empregado e paradigma trabalharem para

    empregadores distintos. b) empregado e paradigma trabalharem na mesma

    localidade. c) inexistncia de quadro de carreira na empresa. d) a diferena de tempo de servio entre os

    empregados no ser superior a dois anos.

    05 (FCC/2012/TRT/11R/AM/Analista Judicirio rea Judiciria) O empregado Joo prestou servios para a empresa Alfa na unidade fabril do municpio de So Paulo por cinco anos, ingressando como ajudante geral. Aps seis meses de sua admisso, passou a exercer as funes de operador de empilhadeira, embora continuasse registrado como

    auxiliar de produo. Mrio ingressou na empresa Alfa um ano antes de Joo, trabalhando na unidade fabril do municpio de Osasco, que pertence mesma regio metropolitana de So Paulo. Mrio sempre exerceu as funes de operador de empilhadeira e recebeu salrio superior aquele percebido por Joo, em razo de possuir maior experincia no mercado de trabalho, conforme se verifica pelas ocupaes anteriores anotadas em sua Carteira de Trabalho. Conforme previso legal e entendimento sumulado do TST, no caso em anlise, encontram-se presentes os requisitos para a equiparao salarial entre Joo e Mrio, devendo haver a condenao da empresa Alfa por diferenas salariais? a) No, uma vez que os cargos no tm a mesma

    denominao. b) No, porque o paradigma mais experiente que o

    postulante na prestao de servios nas funes de operador de empilhadeira.

    c) Sim, porque ambos exerceram as mesmas funes e tarefas, independentemente da nomenclatura do cargo, no havendo diferena de 2 anos no exerccio da mesma funo.

    d) No, porque postulante e paradigma trabalharam na mesma localidade, mas em municpios distintos.

    e) Sim, porque independente do local da prestao dos servios e do tempo de diferena nas funes, trabalhando para a mesma empresa, na mesma funo o salrio deve ser igual.

    06 (FCC/2011/TCM/BA/Procurador Especial de Contas) A equiparao salarial a) fica caracterizada sempre que houver identidade

    ou analogia funcional, nos moldes consagrados pela Consolidao das Leis do Trabalho (CLT).

    b) vedada, qualquer que seja sua natureza, pelo art. 37, inciso XIII, da CF/88, para o efeito de remunerao do pessoal do servio pblico, ainda que a contratao seja pelo regime celetista.

    c) s possvel se o empregado e o paradigma exercerem a mesma funo, desempenhando as mesmas tarefas, em cargos de idntica denominao.

    d) exige que postulante e paradigma trabalhem na mesma localidade, conceito interpretado pelo TST segundo o critrio restrito, pelo qual s h direito equiparao se os trabalhadores prestarem servios na mesma cidade.

    e) tem como requisito o trabalho de igual valor, considerado este o realizado com igual produtividade e perfeio tcnica, entre pessoas cujo tempo de servio no seja superior a trs anos.

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    07 (IESES/20


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