• Língua Portuguesa-Latim vulgar (Romances) Galego-Português: falada durante o período do trovadorismo.
• FEUDALISMO
“Suseranos” (proprietários de terras) e “Vassalos” (recebiam proteção e terras dos Sr. Feudais)
Pagamento de Taxas e Contribuições
Comércio: Troca de Mercadorias
Economia: Agricultura- “Servos”
Figura: CAVALEIRO- servir à Deus, proteger as Damas e os Fracos.
• AS CRUZADAS
Expedições Armadas, alimentadas pelo espírito religioso, que tinham por objetivo era recuperar os lugares santos na Palestina que estavam sob os domínios dos Mulçumanos.
Os cruzados (os expedidores) receberam esse nome por carregarem uma grande cruz, principal símbolo do cristianismo, estampada nas vestimentas. Em troca da participação, ganhariam o perdão de seus pecados.
As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente
• RELIGIOSIDADE
Teocentrismo (Deus visto no centro do Universo, regendo o destino de todos).
Salvação para a Morte
Desenvolvimentos dos textos “copiados” pelos monges com escritas adornadas.
(Filme: O nome da Rosa de Umberto Eco)
• O GÓTICO: Leveza, janelas imensas, vitrais coloridos, grandes torres, pilares como “santos”, além de várias figuras geométricas.
• 1189/1198- 1º texto escrito em língua portuguesa: Cantiga da Ribeirinha de Paio Soares de Taveirós.
(ANEXO)
• Na época as estrofes recebiam o nome de Talho, O verso recebia o nome de Palavra.
• No período do Trovadorismo séc. XII ao XIV cultivavam-se a poesia, a novela de cavalaria,os cronicões e os livros de linhagem
• Os textos eram acompanhados por música e dança e por isso recebiam o nome de CANTIGAS.
A) TROVADOR: poeta, quase sempre um nobre que compunha suas músicas sem lucros.
B) JOGRAL, MENESTRAL: de condição social inferior, cantavam as poesias dos trovadores, de castelo em castelo entretendo a nobreza
1. CANTIGA DE AMOR
• Impressão de lirismo e sinceridade nas suas composições.
• Ambiente palaciano
• Eu - lírico masculino
• Amor cortês (mulher deve servir o homem)
• Idealização da mulher amada
2. CANTIGA DE AMIGO
Ambiente rural: a mulher é sempre uma camponesa
Eu - lírico feminino.
Presença de outros personagens, com os quais a mulher dialoga
Concepção mais humana do amor
Recursos populares( repetições, etc.)
• ALBAS: relacionadas ao amanhecer
• BAILIAS: cenário festa em que se dança
• BARCAROLAS: referem-se ao rio, lago, mar que o amigo partiu em expedições e não voltam mais.
• PASTORELAS: cenário é o campo
• ROMARIAS: falam sobre romarias ou peregrinações santuárias
• MAESTRIA: sem refrões e estribilho
• REFRÃO: apresentam refrão e estribilho
1- CANTIGAS DE ESCÁRNIO:
São sátiras que não citam o nome da pessoa ridicularizada
2-CANTIGAS DE MALDIZER:
Insulto direto e grosseiro, dando o nome do ofendido.
“Quen (se) a sa(sua) filha quiser dar
mestes (como profissão), que sábia (saiba) guarir (enriquecer),
a Maria Doming’á-d’ir (deve ir)
deve ir que saberá ben mostrar
e direi-vos que lhi fará:
ante dun mês lh’ amostrará
como sábia mui bem ambrar *...+”
Pero da Ponte.
• Sem muito valor.
• HAGIOGRAFIAS: vida e milagres dos santos
• LIVROS DE LINHAGEM: Relatos históricos e sociais.
• CRONICÕES crônicas da vida cortês, crônicas históricas.
• NOVELAS DE CAVALARIAS:
Ciclo Bretão: Rei Arthur e os Cavaleiros da TávolaRedonda
Ciclo greco-latino: heróis da antiguidade greco-romana
Ciclo Carolíngio: Carlos Magno na luta contra os saxões
• “Amadis de Gaule” de autordesconhecido, foi uma novela decavalaria composto na Espanha ouPortugal.
• Amadis é um perfeito cavaleiro-amante e sentimental, vivendo emplena atmosfera do "serviço" cortês,caracterizado pela dedicaçãoconstante e obsessiva à bem-amada, afim de lhe conseguir os favores. essetraço francamente medieval éequilibrado com frequente tendênciasensualista. Dessa forma, aoplatonismo amoroso se junta "umgrande e mortal desejo" que incendeiao par de enamorados: Amadis eOriana. É uma nota de primitivismoerótico, vulcânico e inebriante,desobediente a leis ou a convençõessociais e morais.
• Em um dado momento da história iniciou-se uma crise no sistema feudal. A falta de segurança nos feudos, a superlotação, a valorização da vida cortês e a influência da Igreja fizeram com que a estrutura feudal começasse a desaparecer de vez. Tudo virou uma verdadeira bagunça. Com essa intensa movimentação na história da Literatura Medieval houve o aparecimento da Prosa.
Como a literatura mudou do Renascimento até hoje. Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/historia-literatura-411313.shtml Acessado em: mar. 2014
A arte Medieval. Disponível em:http://umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/10753.html>Acessado em: mar.2014
Cantiga da Ribeirinha. Disponível em:
<http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/32033/cantiga-de-ribeirinha-literatura-portuguesa> Acessado em: mar.2014
Cronicões- Trovadorismo. Disponível em: http://trovadorismocnh.blogspot.com.br/2011/06/cronicoes.html Acessado em: mar.2014
MARTINS, Patrícia e LEDO, Teresinha de Oliveira. Guia Prático da Língua Portuguesa. DCL Difusão Cultural, São Paulo, 2003.
MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. São Paulo, Cultrix, 2008
MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa Através dos Textos. São Paulo, Cultrix, 1997
OLIVEIRA, Ana Tereza Pinto de e REIS, BenedictaAparecida Costa dos. Mini-manual Compacto de Literatura Portuguesa: teoria e prática. São Paulo, Rideel, 2005