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TREINAMENTO DE
NR-10
Rio das Ostras RJ - 2011
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CONTEDO
INTRODUO
1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAO
3. TCNICAS DE ANLISE DE RISCO
3.1. RISCO DEFINIO
3.2. MTODOS DE ANL ISE DE RISCOS
3.3. NVEIS DE TENSO
4. RISCOS ADICIONAIS
4.1. TRABALHOS EM ALTURA
4.2. AMBIENTES CONFINADOS
4.3. REAS CLASSIFICADAS
4.4. CONDIES ATMOSFRICAS
4.5. ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA
5. EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAIS E COLETIVOS
5.1. EPC
5.2. EPI
6. ACIDENTES DE ORIGEM ELTRICA
6.1. CONDIES INSEGURAS E ATO INSEGURO
6.2. CHOQUE ELTRICO
6.2.1. CHOQUE ESTTICO
6.2.2. CHOQUE DINMICO
6.2.3. FORMAS DE OCORRNCIA DO CHOQUE ELTRICO
6.2.4. FATORES QUE DETERMINAM A GRAVIDADE DO CHOQUE
6.2.5. EFEITOS DA CORRENTE ELTRICA NO CORPO HUMANO
6.2.6. PRINCIPAIS CONSEQUNCIAS
6.2.7. CORRENTE DE FUGA
6.3. ARCO ELTRICO
6.4. MEDIDAS DE CONTROLE
6.5. CONCEITO DE ENERGIZADO E DESENERGIZADO
6.5.1. ENERGIZADO
6.5.2. DESENERGIZADO
7. HABILITAO, QUALIFICAO, CAPACITAO E AUTORIZAO DOS TRABALHADORES
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7.1. QUALIFICAO
7.2. HABILITAO
7.3. CAPACITAO
7.4. AUTORIZAO
8. ATERRAMENTO
8.1. O QU UM ATERRAMENTO?
8.2. FUNES DO ATERRAMENTO
8.3. O ATERRAMENTO PODE SER...
8.4. CONDUTORES DE PROTEO
8.5. TENSO DE CONTATO
8.6. TENSO DE TOQUE
8.7. TENSO DE PASSO
8.8. TIPOS DE ATERRA MENTO ESQUEMA TT, ESQUEMA TN (TN-C, TN-C-S E TN-S) E IT
9. ROTINA DE TRABA LHO
9.1. DOCUMENTAO DAS INSTALAES
9.1.1. PRONTURIO
9.1.2. MEMORIAL DESCRITIVO
10. EQUIPAMENTOS ELTRICOS EM ATMOSFERA EXPLOSIVA
10.1. O QU UMA ATMOSFERA EXPLOSIVA?
10.2. QUE TIPOS DE PRODUTOS PODEM PRODUZIR UMA EXPLOSO
10.3. AONDE PODE SE FORMAR UMA ATMOSFERA EXPLOSIVA?
11. CLASSE DOS EQUIPAMENTOS ELTRICOS
12. CATEGORIA DE INSTALAO DE SOBRETENSO CONFORME IEC 61010
13. RISCOS INERENTES A MEDIES ELTRICAS
13.1 INTRODUO
13.2 ACIDENTE COM MULTMETRO
13.3 NORMAS TCNICAS
13.4 MANUTENO DOS INSTRUMENTOS
13.5 FUSVEIS
13.6 PONTAS DE PROVA
13.7 ESPECIFICAES MNIMAS PARA MULTMETROS
14. RESPONSABILIDADES
14.1. CABE AOS TRABALHADORES
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15. PROTEO E COMBATE A INCNDIOS
15.1. ORIGEM DO FOGO
15.2. TRINGULO DO FOGO
15.3. REAO QUMICA
15.3.1. PONTO DE FUGOR
15.3.2. PONTO DE COMBUSTO
15.3.3. TEMPERATURA DE IGNIO
15.4. TRANSMISSO DE CALOR
15.4.1. CONDUO
15.4.2. CONVECO
15.4.3. RADIAO
15.5. CLASSE DE INCNDIO
15.6. AGENTES EXTINTORES
15.6.1. TIPOS DE EXTINTORES
15.6.2. INSPEO DE EXTINTORES
15.6.3. QUANTIDADES DE EXTINTORES
15.6.4. LOCALIZAO E SINALIZAO DOS EXTINTORES
15.6.5. TIPOS DE EQUIPAMENTOS PARA COMBATE INCNDIOS
15.6.6. DISTRIBUIO E INSTALAO DE EXTINTORES
15.6.7. INSPEO DE EXTINTORES
15.6.8. MTODOS DE EXTINO
15.7. PRINCIPAIS CAUSAS DE INCNDIO
15.8. TCNICAS DE PREVENO CONTRA INCNDIO
15.9. COMO AGIR EM CASO DE INCNDIO?
16. PRIMEIROS SOCORROS
16.1. ASPECTOS LEGAIS DOS PRIMEIROS SOCORROS
16.2. PROCEDIMENTO DE EMERGNCIA
16.3. SEGURANA DO LOCAL
16.4. OBJETO DE QUEDA
16.4.1. MOVER A VTIMA
16.4.2. PROCURE AJUDA
16.4.3. TRANQUILIZE A VTIMA
16.5. AVALIAO DO ESTADO DA VTIMA
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16.5.1. VERIFICAR CONSCINCIA (ABC)
16.5.2. RESPIRAO E SALVAMENTO
16.6. ATAQUE CARDACO
16.6.1. SINAIS E SINTOMAS
16.7. DERRAME
16.7.1. SINAIS E SINTOMAS
16.8. RCP
16.9. EXAME DA CABEA AOS PS
16.9.1. HEMORRAGIA E FERIMENTOS
16.9.2. HEMORRAGIAS INTERNAS
16.9.3. CONTROLE DO SANGRAMENTO
16.9.4. SANGRAMENTO GRAVE
16.9.5. CUIDADOS COM CONTATO COM O SANGRAMENTO
16.9.6. INFECES TRANSMITIDAS PELO SANGUE
16.10. CHOQUE
16.10.1. AL VIO DO CHOQUE
17. CHOQUE ANAFILTICO
18. EXAME DA CABEA AOS PS
19. VTIMA DE LESO SSEA
20. FRATURAS OCULTAS
21. COMO IMOBILIZAR
22. LESES NA COLUNA
23. CHOQUE ELTRICO
24. QUEIMADURAS
25. CLASSIFICAO DAS QUEIMADURAS
26. QUEIMADURAS QUIMICAS
27. DESMAIOS
28. REMOO E RESGATE DE VTIMAS
29. CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
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Introduo
Nr-10
A publicao da nova Norma Regulamentadora n10 (NR-10), atravs da Portaria 598 do Ministrio do Trabalho eEmprego em 08/12/2004, alterou o curso das instalaes eltricas no Brasil.
O setor eltrico brasileiro, mais especificamente na rea offshore, muito ganhou com as mudanas da NR-10 em
favor da segurana do trabalhador nas atividades eltricas. Hoje gozamos de um padro de alto nvel desegurana nas plataformas da Petrobras, dado ao empenho do Ministrio do Trabalho e Emprego e do setor deSMS das empresas, em tornar conhecida esta norma regulamentadora atravs de treinamentos.
Uma das formas mais verdadeira de iniciarmos o estudo sobre Segurana em Eletricidade afirmarmos que aeletricidade mata.
O risco eltrico presente no dia a dia, seja direta ou indiretamente. Em casa, no trabalho, ou em qualquer outrolugar, voc estar exposto aos riscos da eletricidade e seus efeitos. Mas no trabalho que este risco potencialmente aumentado. Existe uma concentrao de mquinas e equipamentos, subestaes, salas depainis, painis, redes de distribuio e alimentao, ramais de alimentao, etc...
Os riscos com a eletricidade so mais claros para aqueles que lidam diretamente com ela e esto expostos aos
seus efeitos nocivos. Uma simples operao de ligar e desligar um equipamento sem o devido conhecimento dosriscos e de posse de pronturio para valer-se do procedimento de operao, pode acarretar um acidente fatal.
Acidentes com eletricidade so muito graves, provocam leses fsicas e traumas psicolgicos e muitas das vezesso fatais. Isso sem falar nos incndios e perda de produo.
Sob a tica da NR-10, trabalhamos com tenso superior a 50V em corrente alternada ou 120V em correntecontnua (a extra baixa tenso so as no superior a 50V em corrente alternada e 120V em corrente contnua) eigual ou inferior a 1000V em corrente alternada e 1500V em corrente contnua. Assim como as superiores a1000V em corrente alternada e 1500V em corrente contnua. Os critrios de Segurana so, no mnimo, osdefinidos pela NR-10.
As normas tcnicas de instalao eltrica brasileira so:
NBR 5410 Instalaes eltricas de baixa tenso;
NBR 14039 Instalaes eltricas de mdia tenso 1,0KV a 36,2KV;
NBR 5418 Instalaes eltricas em reas de atmosfera explosiva;
NBR 13534 Instalaes eltricas em estabelecimentos assistenciais de sade requisitos parasegurana;
NBR 13570 Instalaes eltricas em locais de afluncia pblica requisitos especficos;
NBR 14639 Postos de servios Instalaes eltricas;
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1. Objetivo:
Esta Norma Regulamentadora (NR) estabelece os requisitos e condies mnimas objetivando aimplementao de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurana e a sadedos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalaes eltricas e servios com eletricidade.
2. Campo de Apl icao e Competncia das Pessoas Conforme NBR-5410:
Esta NR se aplica s fases de gerao, transmisso, distribuio e consumo, incluindo as etapas de projeto,construo, montagem, operao, manuteno das instalaes eltricas e quaisquer trabalhos realizados nassuas proximidades.
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3. Tcnicas de Anlise de Risco.
Os acidentes so materializaes dos riscos associados a atividades, procedimentos, projetos e instalaes,mquinas e equipamentos. Para reduzir a frequencia de acidentes, preciso avaliar e controlar os riscos.
- Que pode acontecer de errado?
- Quais so as causas bsicas dos eventos no desejados?
- Quais so suas consequencias?
A anlise de riscos um conjunto de mtodos e tcnicas que aplicado a uma atividade identifica e avaliaqualitativa e quantitativamente os riscos que essa atividade representa para a populao exposta, para o meioambiente e para a empresa. Os principais resultados de uma anlise de riscos so a identificao de cenriosde acidentes, suas frequencias esperadas de ocorrncia e a magnitude das possveis consequencias. Aanlise de riscos deve incluir as medidas de preveno de acidentes e as medidas para controle dasconsequencias de acidentes para os trabalhadores e para as pessoas que vivem ou trabalham prximo instalao ou para o meio ambiente. As metodologias representam os tipos de processos ou tcnicas deexecuo dessa anlise de riscos da instalao ou da tarefa.
3.1. Risco Definio:
As noes de perigo e de risco so por vezes confundidas. O perigo diz respeito a um acontecimento naturalque causa ameaa s pessoas e aos bens materiais, como por exemplo, avalanches, cheias, deslizamentosou terremotos. O risco j diz respeito interao de um perigo, com um objeto ou pessoa que se encontraexposto a esse perigo e a sua vulnerabilidade.
3.2. Mtodos de Analise de risco:
Antes de detalhar o que representa uma Anlise de Risco, vamos sincronizar nossos termos. Por seguranaentende-se certeza. Garantir que as suas estratgias retornaro no nvel desejado significa identificar eentender os riscos, para ento administr-los. Estar vivo, por exemplo, significa arriscar diariamente.Atravessar a rua, ir ao jogo de futebol ou dirigir so exemplos de situaes que envolvem fatores de risco;mas como j estamos acostumados a enfrent-los, formamos um instinto natural para o clculo de energia
utilizada para minimizar e controlar os riscos.
Em regime off-shore no ambiente Petrobras, temos por critrios estabelecidos pelo SMS (Segurana MeioAmbiente e Sade), a PT (Permisso de Trabalho), como mtodo aplicativo na anlise preliminar de riscoNivel 1 (APN1) elaborada junto com o executante, a qual poder ocorrer em uma anlise preliminar de riscode nvel 2 (APN2), caso haja alguma resposta positiva para o questionrio ali estabelecido.
Independente da anlise de risco ter sido elaborada decorre agora no que chamamos de check list; o quenada mais do que fazer uma lista de itens a serem observados antes de iniciar um trabalho. Recomenda-sea leitura integral da PT e sua reavaliao no local do trabalho, antes do inicio do mesmo. Fatores fsicospodem ter mudado o ambiente de trabalho, assim como fatores humanos (psicolgicos), uma simples troca doexecutante, entre outros.
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ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS OU PERIGOS
Atividade: ELTRICA
Referencia: QDF1 / QDLF1 Data: 18/10/2010 Reviso: 00
ETAPA RISCO/PERIGOMODO
DETECOEFEITO RECOMENDAES/CONTROLE
MEDIO
ELTRICA NO
INTERIOR DO
PAINEL
1.CHOQUE
ELTRICO
MULTITEST CONTRAO
MUSCULAR
1. CONFRONTAR OS DADOS DA O.S. COM A
SITUAO LOCAL
2. UTILIZAR EPI RECOMENDADO NA O.S. E
APLICAO DE ZONA CONTROLADA E
OBSTCULOS PARA ISOLAO DA REA
3. UTILIZAR EQUIPAMENTO DE MEDIO CAT III
4. IDENTIFICAR O PONTO DE MEDIO DE MENOR
AMPERAGEM DE SADA, CRIANDO UMA
MARGEM DE SEGURANA ENTRE O
EXECUTANTE E O PONTO A SER EXECUTADA A
MEDIO
5. IDENTIFICAR OS SECCIONADORES DOS
ALIMENTADORES A SEREM MEDIDOS E
INFORMA-LOS AO AJUDANTE QUALIFICADO,
CASO SEJA NECESSRIO DESLIGAMENTO DE
EMERGNCIA
6. EFETUAR A MEDIO
7. FAZER RELATRIO DE MEDIO INFORMANDOO PONTO DE MEDIO
8. REMOVER O ISOLAMENTO DA REA
(OBSTCULOS)
2. CHOQUE
MECNICO
VISUAL TRAUMA 1. UTILIZAR EPI RECOMENDADO NA O.S.
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3.3. Nveis de Tenso conforme NR-10:
NIVEIS DE TENSO
BAIXA TENS O M DIA TENS O ALTA TENS O
Vca Vcc Vca Vcc Vca Vcc
NR10 50 a 1000 120 a 1500 NA NA >1000 >1500
EXTRA BAIXA TENSO < 50 < 120 NA NA NA NA
NBR5410 > 50 a 1000 >120 a1500 NA NA NA NA
NBR14039 NA NA >1000 a 36.200 NA NA NA
4. Riscos Adicionais:
4.1.Trabalho em Altura:
Define-se Trabalho em altura aqueles que so executados em altura superior a 2 metros (andaimes,plataformas, escadas, etc...) assim como trabalhos em profundidade (escavaes, poos, etc...).
4.2.Ambientes confinados:
Define-se como Espao Projetado para a no ocupao humana, dado aos fatores que colocam otrabalhador em situao de risco.
4.3.rea Classificada:
rea classificada uma rea (espao tridimensional) na qual uma atmosfera potencialmente explosivaestar presente ou na qual provvel sua ocorrncia, a ponto de exigir precaues especiais para aconstruo, instalao e utilizao de equipamentos eltricos.
4.4.Condio Atmosfrica:
Como o fenmeno de descarga eltrica atmosfrica relaciona-se basicamente eletricidade atmosfrica
na troposfera e, por conseguinte, evoluo do estado do cu, o tema condio atmosfrica tem porobjetivo apresentar uma metodologia preliminar para documentao visual do estado do cu e, assim,permitir uma melhor caracterizao e posterior anlise de sua evoluo associada ao tempo local,afastando os riscos inerentes nas atividades eltricas e exposio em reas abertas, tais como refinarias.
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4.5. Zona de Risco e Zona Controlada:
ZL =Zona livre
ZC =Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR =Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoo de tcnicas, instrumentos eequipamentos apropriados ao trabalho.
PE =Ponto da instalao energizado.
SI =Superfcie isolante construda com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurana.
Tabela de raios de delimitao de zonas de risco, controlada e livre.
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Figura 1 - Distncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre.
Figura 2 - Distncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposio desuperfcie de separao fsica adequada.
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5. Equipamentos d e Proteo Coletiva e Individual:
5.1. Equipamento de Proteo Coletiva EPC
EPC todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou mvel de abrangncia coletiva, destinado a preservar aintegridade fsica e a sade dos trabalhadores usurios e terceiros.
5.2. Equipamento de Proteo Individual EPI
EPI todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado proteo de riscos suscetveisde ameaar a segurana e a sade no trabalho.
vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalaes eltricas ou em suas proximidades.
Tipos de EPI e EPC
Cone de s inalizao
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Sinalizao de reas de trabalho e obras em vias pblicas ou rodovias e orientao de transito
de veculos e de pedestres, podendo ser utilizado em conjunto com a fita zebrada, sinalizador
strobo, bandeirola etc..
Fita de Sinalizao
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizada na delimitao e isolamento de reas de trabalho.
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Grade Metlica Dobrvel
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Isolamento e sinalizao de reas de trabalho, poos de inspeo, entrada de galerias
subterrneas e situaes semelhantes.
Sinalizador Strobo
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Identificao de servios, obras, acidentes e atendimentos em ruas e rodovias.
Banqueta Isolante
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Isolar o operador do solo durante operao do equipamento guindauto em regime de linha
energizada.
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Manta e cobertura iso lante
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Manta Isolante Isolar as partes energizadas da rede durante a execuo de tarefas.
Cobertura Isolante
Capacete de proteo
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Aba Frontal (jquei)Utilizado para proteo da cabea do empregado contra agentes
meteorolgicos (trabalho a cu aberto) e trabalho confinado, impactos
provenientes de queda ou projeo de objetos, queimaduras, choque
eltrico e irradiao solar.
Aba Total
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Capacete de proteo com aba e viseira
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizado para proteo da cabea e face em trabalho onde haja risco de exploses com
projeo de partculas e queimaduras provocadas por abertura de arco voltaico.
culos de p roteo
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Lente Incolor Utilizado para proteo dos olhos contra impactos mecanicos, partculas
volantes e raios ultravioletas.
Lente com Tonalidade Escura
Protetores auriculares
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Tipo Concha Utilizado para proteo dos ouvidos nas atividades e nos locais queapresentem rudos excessivos.
Tipo Plug
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Protetores respiratrios
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Tipo Concha
Utilizado para proteo respiratria em atividades e locais que apresentemtal necessidade em atendimento Instruo Normativa n. 1 - Programa de
Proteo Respiratria.
Tipo Plug
Luvas de isolamento de borracha
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizada para proteo das mos e braos do empregado contra choque em trabalhos e
atividades com circuitos eltricos energizados.
Verificando sempre a cor da tarja que define a classe de tenso de trabalho.
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Luvas de cobertura para proteo da luva de borracha
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Usada exclusivamente como proteo da luva isolante de borracha.
Luva de proteo em raspa e vaqueta
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Usada para proteo das mos e braos do empregado contra agentes abrasivos e
escoriantes.
Luva de proteo em vaqueta
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizada para proteo das mos e punhos contra agentes abrasivos e escoriantes.
Luva de proteo tipo condutiva
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizada para proteo das mos e punhos quando o empregado realiza trabalhos aopotencial.
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Luva de proteo em borracha nitrilica
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizada para proteo das mos e punhos do empregado contra agentes qumicos e
biolgicos.
Luva de p roteo em PVC (Hexanol)
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizada para proteo das mos e punhos do empregado contra leo, graxa, solvente e
ascarel.
Manga de proteo isol ante de borracha
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizada para proteo do brao e ante brao do empregado contra choque eltrico
durante trabalhos em circuitos eltricos energizados.
Calado de proteo tipo botina de couro
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizado para proteo dos ps contra toro, escoriaes, derrapagens e
umidade.
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Calado de proteo tipo bota de couro (cano mdio)
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizado para proteo dos ps e pernas contra toro, escoriaes, derrapagens eumidade.
Calado de prot eo tipo bota de couro (cano longo)
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizado para proteo dos ps e pernas contra toro, escoriaes, derrapagens, umidade e
ataque de animais peonhentos.
Calado de prot eo tipo bo ta de bor racha (cano lon go)
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizado para proteo dos ps e pernas contra umidade, derrapagens e agentes qumicos
agressivos.
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Calado de prot eo tipo condutivo
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizada para proteo dos ps quando o empregado realiza trabalhos
ao potencial.
Perneira de segurana
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizada para proteo das pernas contra objetos perfurantes, cortantes e ataque de
animais peonhentos.
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Vestimenta em tecido impermevel
EQUIPAMENTO FINALIDADE
BlusoUtilizado para proteo do corpo contra chuva, umidade e produto qumico.
Cala
Vestimenta de proteo tipo condutiva
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizada para proteo do empregado quando executa trabalhos ao potencial.
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Colete de sinalizao reflexivo
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizado para sinalizao do empregado faciligtando a visualizao da sua presena, quandoem trabalhos nas vias pblicas.
Cinturo de segurana tipo pra-quedista
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizado para proteo do empregao contra quedas em servios onde exista diferena de
nvel.
Dispositivo trava-quedas
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Utilizado pelo empregado contra queda em servios onde exista diferena
de nvel. Deve ser usado em conjunto com cinturo de segurana tipo pra-
quedista.
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Talabarte de segurana
EQUIPAMENTO FINALIDADE
Regulvel
Utilizado para proteo do empregado contra queda em servios onde
exista diferena de nvel, em conjunto com cinturo de segurana tipo pra-
quedista e mosqueto tripla trava.
Regulvel
Em Y com absorvedor de quedas
6. ACIDENTES DE ORIGEM ELTRICA:
6.6. Obrigaes do empregador.
6.6.1. Obriga-se o empregador quanto ao EPI a:
d) Tornar obrigatrio o seu uso; (106.010-4/i2);
e) Substitu-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado; (106.011-2/i2);
f) Responsabilizar-se pela sua higienizao e manuteno peridica; (106.012-0/i1);
g) Comunicar ao TEM qualquer irregularidade observada no EPI; (106.013-9/i1)
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6.1. Condio Insegura e Ato Inseguro:
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Todo acidente CAUSADO, e no simplesmente acontece, por isso que toda vez que ocorre um acidente, pormais simples que possa parecer, ns o investigamos e analisamos, com a finalidade de encontrarmos causas e,em conseqncia, encontrarmos as providncias ou recomendaes necessrias, para evitarmos a repetio deacidentes semelhantes.
Os acidentes ocorrem por falta cometida pelo empregado contra as regras de segurana ou por condio deinsegurana que existem no ambiente de trabalho.
Podemos classificar basicamente as causa de um acidente de trabalho em dois fatores:
Atos ou Condio Insegura.
Existe uma terceira classificao de causas de acidentes que so as causas naturais, responsvel por 1 a 2%dos acidentes.
As causas naturais so os fatores da natureza, tais como vulco, terremotos, maremotos, tempestades, etc,onde a tecnologia no tem controle ou previses mais confiveis.
Atos e condies inseguras so fatores que, combinados ou no, desencadeiam os acidentes do trabalho. So,portanto, as causas diretas dos acidentes. Assim, pode-se entender que prevenir acidentes do trabalho, emsntese, corrigir condies inseguras existentes nos locais de trabalho, no permitir que outras sejam criadas eevitar a pratica de atos inseguros por parte das pessoas.
Tanto as condies como os atos inseguros tm origem mais remota, em causas indiretas. Esses fatoresindiretos, porm, podem ser atenuados ou eliminados, de modo a evitar que os ltimos elos da cadeia, atos econdies inseguras, venham a propiciar a ocorrncia de acidentes ou pelo menos que essas ocorrncias setornem cada vez mais raras.
Levantamentos realizados por diversos rgos e institutos mostraram que a proporo das causas de acidentes de aproximadamente:
ATOS INSEGUROS80%CONDIES INSEGURAS20%
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ATO INSEGURO
a maneira como as pessoas se expem, consciente ou inconscientemente, a riscos de acidentes. So essesos atos responsveis por muitos dos acidentes de trabalho e que esto presentes na maioria dos casos em queh algum ferido.
Nota-se que nas investigaes de acidentes, que alguns atos inseguros se sobressaem entre os catalogadoscomo os freqentes, embora essa maior evidncia varie de empresa para empresa. Cabe ressaltar que umfuncionrio sem treinamento ou que no saiba os riscos inerentes a uma determinada atividade, no deve serclassificado como ato inseguro, mas sim como condio insegura.
Abaixo alguns exemplos de atos inseguros mais conhecidos:
Ficar junto ou sob cargas suspensas. Usar mquinas sem habilitao ou permisso. Lubrificar, ajustar e limpar maquina em movimento. Inutilizar dispositivos de segurana. Uso de roupa inadequada. Transportar ou empilhar inseguramente. Tentar ganhar tempo
Expor partes do corpo, a partes mveis de maquinas ou equipamentos. Imprimir excesso de velocidade. Improvisar ou fazer uso de ferramenta inadequada a tarefa exigida. No utilizar EPI. Manipulao inadequada de produtos qumicos. Fumar em lugar proibido. Consumir drogas, ou bebidas alcolicas durante a jornada de trabalho.
CONDIO INSEGURA
Condies inseguras nos locais de servio so aquelas que compreendem a segurana do trabalhador. So asfalhas, os defeitos, irregularidades tcnicas e carncia de dispositivos de segurana que pes em risco a
integridade fsica e/ou a sade das pessoas e a prpria segurana das instalaes e equipamentos.Convm ter em mente que estas no devem ser confundidas com os riscos inerentes a certas operaesindustriais. Por exemplo: a corrente eltrica um risco inerente aos trabalhos que envolvam eletricidade,aparelhos ou instalaes eltricas, a eletricidade no pode ser considerada uma condio insegura por serperigosa. Instalaes mal feitas, ou improvisadas, fios expostos, etc., so condies inseguras, a energiaeltrica em si no.
Abaixo alguns exemplos de condies inseguras mais comumente conhecidas:
Falta de proteo em mquinas e equipamentos Deficincia de maquinrio e ferramental Passagens perigosas Instalaes eltricas inadequadas ou defeituosas Falta de equipamento de proteo individual Nvel de rudo elevado Protees inadequadas ou defeituosas M arrumao/falta de limpeza Defeitos nas edificaes Iluminao inadequada Piso danificado Risco de fogo ou exploso
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6.2. Choque Eltrico.O choque eltrico a passagem de uma corrente eltrica atravs do corpo, utilizando-o como umcondutor. Esta passagem de corrente pode no causar nenhuma conseqncia mais grave alm de umsusto, porm tambm pode causar queimaduras, fibrilao cardaca ou at mesmo a morte.
6.2.1. Choque Esttico o efeito capacitivo presente nos mais diferentes materiais e equipamentos com os quaisconvivemos.
6.2.2. Choque Dinmico o que ocorre quando se faz contato com um elemento energizado.
6.2.2.1 - Formas de ocorrncia do Choque Dinmico
Os contatos diretos, que so os contatos depessoas e animais com partes vivas sob
tenso;
Os contatos indiretos, que so os contatosde pessoas ou animais com massas que
ficaram sob tenso devido a uma falha deisolamento
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6.2.3 -Os fatores que determinam a gravidade so:
Resistncia eltrica do corpo humanoIntensidade da correnteTipos de corrente eltrica (CA ou CC)
Tempo de exposio passagem da correntePercurso da corrente eltrica no corpo humano
6.2.4 - Efeitos da corrente eltrica no corpo humano - intensidade x tempo de exposio.Grfico com zonas tempo x corrente e os efeitos sobre as pessoasIEC 60479-1 (percurso mo esquerda ao p)
6.2.5 - Principais conseqncias
Tetanizao; Queimaduras; Vibrao desordenada do corao fibrilao ventricular Parada respiratria Parada cardaca Ferimentos resultantes de queda e perda do equilbrio
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6.2.6. Dispositivos a Corrente de Fuga
Dispositivos DR, Mdulos DR, Disjuntores DRConceito de aplicaoPrincpio de pro teo d as pessoasConceito de atuao
O elevado numero de acidentes originados no sistema eltrico impe novos mtodos e dispositivos que permitem
o uso seguro e adequado da eletricidade reduzindo o perigo as pessoas, alem de perdas de energia e danos asinstalaes eltricas.A destruio de equipamentos e incndios e muitas vezes causada por correntes de fuga a terra em instalaesmal executadas, subdimensionadas, com ma conservao ou envelhecimento.As correntes de fuga provocam riscos as pessoas, aumento de consumo de energia, aquecimento indevido,destruio da isolao, podendo ate ocasionar incndios. Esses efeitos podem ser monitorados e interrompidospor meio de um Dispositivo DR, Modulo DR ou Disjuntor DR.Os Dispositivos DR (diferencial residual) protegem contra os efeitos nocivos das correntes de fuga a terragarantindo uma proteo eficaz tanto a vida dos usurios quanto aos equipamentos.A relevncia dessa proteo faz com que a Norma Brasileira de Instalaes Eltricas ABNT NBR 5410 (usoobrigatrio em todo territrio nacional conforme lei 8078/90, art. 39 - VIII, art. 12, art. 14), defina claramente aproteo de pessoas contra os perigos dos choques eltricos que podem ser fatais, por meio do uso doDispositivo DR de alta sensibilidade ( 30mA).
Conceito de atuaoAs correntes de fuga que provocam ri scos s pessoas so causadas por duas circu nstnc ias:
1) Contato direto falha de isolao ou remoo das partes isolantes, com toque acidental da pessoa emparte energizada (fase / terra-PE).
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2) Contato indireto atravs do contato da pessoa com a parte metlica (carcaa do aparelho), que estarenergizada por falha de isolao, com interrupo ou inexistncia do condutor de proteo (terra-PE).
O Dispositivo DR protege a pessoa dos efeitos das circunstancias ao lado sendo que no caso do contato direto ea nica forma de proteo.
Princpio de pro teo d as pessoasConceito de atuaoQualquer atividade biolgica no corpo humano seja ela glandular nervosa ou muscular e originada de impulsos decorrente eltrica. Se a essa corrente fisiolgica interna somar-se uma corrente de origem externa (corrente defuga), devido a um contato eltrico, ocorrera no organismo humano uma alterao das funes vitais, que,dependendo da durao e da intensidade da corrente, poder provocar efeitos fisiolgicos graves, irreversveis ouate a morte da pessoa.
Conceito de funcionamento
A somatria vetorial das correntes que passam pelos condutores ativos no ncleo toroidal e praticamente igual azero (Lei de Kirchhoff).Existem correntes de fuga naturais no relevantes.
Quando houver uma falha a terra (corrente de fuga) a somatria ser diferente de zero, o que ira induzir nosecundrio uma corrente residual que provocara, por eletromagnetismo, o disparo do Dispositivo DR(desligamento do circuito), desde que a fuga atinja a zona de disparo do Dispositivo DR (conforme norma ABNTNBR NM 61008 o Dispositivo DR deve operar entre 50% e 100% da corrente nominal residual - I_n).
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Esquemas de aterramento padronizado (norma ABNT NBR 5410 - item 4.2.2.2)
Esquema TN-S
As funes do condutor Neutro (N) e do condutor de Proteo (PE) so distintas na rede.
Esquema TN-C-SEm parte do sistema as funes do condutor Neutro (N) e do condutor de Proteo (PE) so combinadas em umnico condutor (PEN).
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Esquema TTO esquema TT possui um ponto da alimentao diretamente aterrado, estando as massas da instalao ligadas aeletrodo(s) de aterramento eletricamente distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentao.
Notas:a) Em sistemas TN-C o dispositivo DR somente poder ser instalado se o circuito protegido for transformado emTN-S, caracterizando-se um sistema TN-C-S.b) Para sistemas IT, consultar ABNT NBR 5410
sicasOs Dispositivos DR, Mdulos DR ou Disjuntores DR de corrente nominal residual (In) ate 30mA, so destinadosfundamentalmente a proteo de pessoas, enquanto os de correntes nominais residuais (In) de 100mA, 300mA,500mA, 1000mA ou ainda superiores a estas, so destinados apenas a proteo patrimonial contra os efeitoscausados pelas correntes de fuga a terra, tais como: consumo excessivo de energia eltrica ou ainda incndiosprovocados pelas falhas de isolao.Dispositivos DRDispositivo DR ou Interruptor DRDispositivo de seccionamento mecnico destinado a provocar a abertura dos prprios contatos quando ocorreruma corrente de fuga a terra. O circuito protegido por este dispositivo necessita ainda de uma proteo contrasobrecarga e curto circuito que pode ser realizada por disjuntor ou fusvel, devidamente coordenado com oDispositivo DR.Disjuntor DRDispositivo de seccionamento mecnico destinado a provocar a abertura dos prprios contatos quando ocorrer
uma sobrecarga, curto circuito ou corrente de fuga a terra. Recomendado nos casos onde existe a limitao deespao.Mdulos DRDispositivo destinado a ser associado a um disjuntor termomagntico adicionando a este a proteo diferencialresidual, ou seja, esta associao permite a atuao do disjuntor quando ocorrer uma sobrecarga, curto circuitoou corrente de fuga a terra. Recomendado para instalaes onde a corrente de curto circuito for elevada.
Tipos de Dispositivos DR
Tipo AC Detecta correntes residuais alternadas e so normalmente utilizados em instalaes eltricasresidenciais, comerciais e prediais, como tambm em instalaes eltricas industriais de caractersticas similares.
Tipo A Detecta correntes residuais alternadas e continuas pulsante; este tipo de dispositivo e aplicvelem circuitos que contenham recursos eletrnicos que alterem a forma de onda senoidal.
Tipo B Detecta correntes residuais alternadas, continuas pulsante e continuas pura; este tipode dispositivo e aplicvel em circuitos de corrente alternada normalmente trifsicos que possuam, em sua formade onda, partes senoidais, meia-onda ou ainda formas de ondas de corrente continua, geradas por cargas como:equipamentos eletromedicos, entre outros.
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Seletividade de CoordenaoPara projetos tpicos com circuitos de entrada e de distribuio, podem ser utilizados os Dispositivos DR queatuam de forma seletiva, o que permite que seja desligada somente a parte da instalao que apresenta falha. ODispositivo DR seletivo de caracterstica (S) adequado para aplicao a montante, pois atuam com um retardode disparo conforme prescrito pela norma NBR NM 61008. O Dispositivo DR com caracterstica de disparoinstantneo e o Dispositivo DR com caracterstica (K) so utilizados a jusante do Dispositivo DR principal. ODispositivo seletivo de caracterstica (K) fortemente resistente a correntes residuais transitrias na rede e temseu disparo retardado em 10ms acima dos valores normais de atuao, o que permite uma seletividade fina.
6.3. Arco Eltrico:
As queimaduras por arcos eltricos representam uma parcela muito grande entre os ferimentosprovocados por eletricidade em locais de trabalho. Apesar da seriedade e da importncia vital que issorepresenta para os trabalhadores que executam servios em eletricidade, este assunto tem recebidopouca ateno dos usurios em geral, quando comparado com outros perigos da eletricidade, comochoques, incndios e outros aspectos da segurana industrial.
reconhecido que a tecnologia tem evoludo muito para preservar a integridade do equipamento ou dainstalao, como proteo do sistema eltrico, deteco do arco interno, equipamentos resistentes aarco, entre outros. Essas tecnologias normalmente so aplicadas para proteo patrimonial eoperacional da instalao na eventualidade de ocorrer falhas no sistema eltrico, segregando as partesafetadas ou confinando as conseqncias da falha em invlucros como painis, de tal forma que noatinja as pessoas que eventualmente estiver na proximidade.
6.4. Medidas de controle:Em todas as intervenes em instalaes eltricas devem ser adotadas medidas preventivas de controlede risco e de riscos adicionais, mediante tcnica de anlise de riscos, de forma a garantir a segurana ea sade no trabalho.Abaixo ressaltamos algumas medidas de controle que estabelece a segurana no desenvolvimento deuma tarefa;
A utilizao do EPI; O emprego de proteo coletiva; Anlise de riscos; Ferramentas adequadas; Pronturio das instalaes contendo diagramas, procedimentos e inspees;
Dispositivos de abertura sob carga; Sistema de intertravamento; Fechaduras com chave no intercambiveis; Corredores operacionais to curtos, altos e largos quanto possvel; Coberturas slidas ou barreiras ao invs de coberturas perfuradas ou telas; Equipamentos de medio certificados CAT III; Operao da instalao a uma distncia segura.
Em todas as intervenes nas instalaes eltricas: Subestaes; Salas de comando das usinas; Centro de operaes, entre outras instalaes;
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Devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco eltrico e de outros riscos adicionais, mediantetcnicas de anlise de risco, de forma a garantir a segurana, sade no trabalho, bem como a operacionalidade,prevendo eventos no intencionais, focando na gesto e controles operacionais do sistema eltrico de potncia(SEP).Pelo novo texto da Norma Regulamentadora NR 10, as empresas esto obrigadas a manter pronturio comdocumentos necessrios para a preveno dos riscos, durante a construo, operao e manuteno do sistemaeltrico, tais como:
Esquemas unifilares atualizados das instalaes eltricas dos seus estabelecimentos
Especificaes do sistema de aterramento dos equipamentos e dispositivos de proteo, entre outros queiremos listar a seguir.Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Pronturio de InstalaesEltricas, contendo, alm do disposto nos subitens 10.2.3 e 10.2.4 NR 10, no mnimo:
Conjunto de procedimentos, instrues tcnicas e administrativas de segurana e sade, implantadas erelacionadas a esta NR e descrio das medidas de controle existentes para as mais diversas situaes(Manobras, manuteno programada, manuteno preventiva, manuteno emergencial,etc.);
Documentao das inspees e medies do sistema de proteo contra descargas atmosfricas eaterramentos eltricos;
Especificao dos equipamentos de proteo coletiva, proteo individual e do ferramental, aplicveisconforme determina esta NR;
Documentao comprobatria da qualificao, habilitao, capacitao, autorizao dos trabalhadores, ostreinamentos realizados e descrio de cargos/funes dos empregados que so autorizados paratrabalhos nestas instalaes;
Resultados dos testes de isolao eltrica realizada em equipamentos de proteo individual e coletivaque ficam a disposio nas instalaes; Certificaes dos equipamentos e materiais eltricos em reas classificadas; e, Relatrio tcnico das inspees atualizadas com recomendaes, cronogramas de adequaes,
contemplando as alneas de "a" a "f". As empresas que operam em instalaes ou equipamentosintegrantes do sistema eltrico de potncia devem constituir pronturio com o contedo do item 10.2.4 NR10 e acrescentar ao pronturio os documentos a seguir listados:
1. Descrio dos procedimentos para emergncias e;2. Certificaes dos equipamentos de proteo coletiva e individual;
Em todas as intervenes em instalaes eltricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle de riscoe de riscos adicionais, mediante tcnica de anlise de riscos, de forma a garantir a segurana e a sade notrabalho.Abaixo ressaltamos algumas medidas de controle que estabelece a segurana no desenvolvimento de uma tarefa;
A utilizao do EPI; O emprego de proteo coletiva; Anlise de riscos; Pronturio das instalaes contendo diagramas, procedimentos e inspees; Check list;
BARREIRAS, INVLUCROS E OBSTCULOS
As barreiras e invlucros so elementos da instalao destinados a impedir contatos acidentais (contato direto) egarantir que pessoas sejam advertidas para que no haja toque intencional com as partes vivas da instalaoeltrica.
DEFINIES CONFORME NBR 5473
BARREIRA - Elemento que assegura proteo contra contatos diretos nas instalaes habituais deacesso.
INVLUCRO - Elemento que assegura a proteo de um componente contra determinadas influenciaexternas e proteo contra contatos diretos em qualquer direo.
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Aplica-se necessariamente nos locais acessveis a qualquer tipo de pessoa, principalmente BA1, BA2 e BA3.
Os OBSTCULOS tais como telas de arame, corrimes e paineis, so destinados a impedir uma aproximaofsica no intencional com partes vivas quando da operao de equipamentos sob tenso. uma proteo parcialcontra contatos diretos e s admitida em locais acessveis para pessoas advertidas (BA4) ou qualificadas (BA5)e, mesmo assim, se forem atendidas as seguintes condies:
Os locais devem ser sinalizados As tenses envolvidas no devem ser superiores a 1000 Vac ou 1500 Vcc Sejam observadas as distncias mnimas nas passagens de servio.
6.5. Conceito de Energizado e Desenergizado:
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Um circuito desligado no define que o mesmo esteja desenergizado, pois ainda encontramos tenso emuma de suas extremidades, que pode ocorrer em uma reativao do mesmo por pessoas desavisadas outoque acidental nas partes energizadas. Portanto entende-se:
6.5.1. Energizado: Entende-se como Energizado todo sistema eltrico potencialmente ativo e de grande
risco de choque eltrico.
6.5.2. Desenergizado: S sero considerados Desenergizado as instalaes eltricas para o trabalho,mediante os procedimentos (NR-10 item 10.2.8.2) apropriados, obedecendo a seqncia abaixo:
Seccionamento;
Impedimento de reenergizao (bloqueios);
Constatao da ausncia de tenso;
Instalao de aterramento temporrio com equipotencializao dos aterramentos
Proteo dos elementos Energizado existentes na zona controlada; Instalao da sinalizao de impedimento de reenergizao.
7. Habilitao, Qualifi cao, Capacitao e Autor izao dos t rabalhadores:
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7.1. Qualificado:
considerado trabalhador Qualificado, aquele que comprovar concluso de curso especfico na reaeltrica, reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
7.2. Habilitado
considerado profissional legalmente Habilitado o trabalhador previamente Qualificado e com registro no
rgo de Conselho de classe.
7.3. Capacitao:
considerado trabalhador capacitado aquele que atenda s seguintes condies, simultaneamente:
Receba Capacitao sob orientao e responsabilidade de profissional Habilitado e Autorizado; e
Trabalhe sob a responsabilidade de profissional Habilitado e Autorizado.
A Capacitao s ter validade para a empresa que o Capacitou e nas condies estabelecidas peloprofissional Habilitado e Autorizado, responsvel pela Capacitao.
7.4. Autorizao:
So considerados Autorizados os trabalhadores Qualificados ou Capacitados e os profissionaisHabilitados, com anuncia formal da empresa.
8. Aterramento:
8.1. O que Aterramento?
a ligao intencional de um equipamento ou sistema terra de modo a criar um caminho seguro e debaixa resistncia.
8.2. Funes do Aterramento: Desligamento Automtico:
Oferecer um percurso de baixa impedncia para a corrente de fuga, permitindo a atuao dodispositivo de proteo.
Controle de Tenses:Permite um controle de tenses desenvolvidas no solo (Descargas Atmosfricas)
Transitrios:Estabiliza a tenso durante transitrios provocados por falta para terra, chaveamento, etc.
Cargas Estticas:Escoar cargas estticas acumuladas em estruturas, suportes e carcaas
Segurana de pessoas e animais:Proteger a pessoa e animais contra contatos indiretos.
8.3. O aterramento pode ser:
Funcional: ligao atravs de um dos condutores do sistema de neutro.
Proteo: ligao terra das massas e dos elementos condutores estranhos instalao.
Temporrio: ligao eltrica efetiva com baixa impedncia intencional terra, destinada a garantira Equipotencialidade e mantida continuamente durante a interveno na instalao eltrica.
8.4. Condutores de Proteo:
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Qualquer condutor isolado usado como condutor de proteo (fio terra) deve ser identificado pelas coresverde / amarela, ou simplesmente verde.Um condutor de proteo pode ser comum a dois ou mais circuitos, desde que seja instalado no mesmoconduto que os respectivos condutores fase e que sua seo seja dimensionada.Os condutores devem ser protegidos contra danos mecnicos e deteriorao qumica ou eletroqumica,bem como esforos eletrodinmicos ou termodinmicos.As conexes devem ser acessveis para verificaes e ensaios, exceto com emendas moldadas (soldaexotrmica)
vedada a insero de dispositivo de manobra ou comando nos condutores de proteo. Admite-seinterrupo somente para fins de ensaio, junes desconectveis por meio de ferramenta.No se admite o uso da massa de um equipamento como condutor de proteo ou parte dele.
8.5. Tenso de Contato:
Tenso que pode aparecer acidentalmente por falha de isolao entre duas partes simultaneamenteacessveis.
8.6. Tenso de Toque:
Tenso estabelecida entre mos e ps causados pelo toque em um equipamento com tenso de contato
8.7. Tenso de Passo:
Uma corrente descarregada para o solo eleva o potencial em torno do eletrodo de aterramento formandouma gradiente (distribuio) de queda de tenso com ponto mximo junto ao eletrodo e diminuindoquanto mais se afasta.
8.8. Tipos de Aterramento:
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Existem trs tipos de aterramento de equipamentos e suas derivaes. O esquema TT, esquema TNesquema IT.
TT - Aterramento com eletrodo independente
N
T
S
R
PE
ESQUEMA TT
TN Aterramento atravs do condutor de proteo. Deriva-se em trs tipos: TN-C, TN-C-S e TN-S
1. TN-S As funes de neutro e proteo so distintas e derivam do mesmo ponto deaterramento.
PE
N
T
S
R
P E
ESQUEMA TN-S
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2. TN-C-S As funes de neutro e proteo so combinadas em um nico condutor, em umaparte da instalao.
N
T
S
R
PE
N
PE
NPE
ESQUEMA TN-C-S
3. TN-C As funes de neutro e proteo so combinadas em um nico condutor em toda ainstalao
PEN
T
S
R
PE
N
ESQUEMA TN-C
IT Possui Impedncia de aterramento
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N
T
S
R
PE
Z
ESQUEMA IT
9. Rotina de Trabalho
Conforme o captulo 10.11 da NR 10, os servios em instalaes eltricas devem ser planejados e realizados emconformidade com procedimentos de trabalho especficos, padronizados, com descrio detalhada de cada tarefa,passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR.
Os servios em instalaes eltricas devem ser precedidos de ordens de servio especificas, aprovadas portrabalhador autorizado, contendo, no mnimo, o tipo, a data, o local e as referncias aos procedimentos detrabalho a serem adotados.
Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsvel pela execuo doservio, devem realizar uma avaliao prvia, estudar e planejar as atividades e aes a serem desenvolvidas nolocal, de forma a atender os princpios tcnicos bsicos e as melhores tcnicas de segurana aplicveis aoservio.
A alternncia de atividades deve considerar a anlise de riscos das tarefas e a competncia dos trabalhadoresenvolvidos, de forma a garantir a segurana e a sade no trabalho.
9.1. Documentao das Instalaes
9.1.1. PronturioO pronturio das instalaes consiste num conjunto de documentos que so exigidos para estabelecimentos comcarga instalada superior a 75 kW. Segundo o captulo 10.2 da NR 10, o pronturio deve conter no mnimo osseguintes documentos:
a) conjunto de procedimentos e instrues tcnicas e administrativas de segurana e sade, implantadas erelacionadas a esta NR e descrio das medidas de controle existentes;
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b) documentao das inspees e medies do sistema de proteo contra descargas atmosfricas eaterramentos eltricos;
c) especificao dos equipamentos de proteo coletiva e individual e o ferramental, aplicveis conformedetermina esta NR;
d) documentao comprobatria da qualificao, habilitao, capacitao, autorizao dos trabalhadores e dostreinamentos realizados;
e) resultados dos testes de isolao eltrica realizados em equipamentos de proteo individual e coletiva;
f) certificaes dos equipamentos e materiais eltricos em reas classificadas;
g) relatrio tcnico das inspees atualizadas com recomendaes, cronogramas de adequaes, contemplandoas alneas de a a f.
9.1.2. - Memorial Descritivo
Cada projeto deve possuir um documento chamado memorial descritivo do projeto e deve conter, alm dasdescries, recomendaes e especificaes e referncias tcnicas, no mnimo, os seguintes itens de segurana:
a) Especificao das caractersticas relativas proteo contra choques eltricos, queimaduras e outros riscosadicionais;
b) Indicao de posio dos dispositivos de manobra dos circuitos eltricos: (Verde D, desligado e Vermelho
- L, ligado);c) Descrio do sistema de identificao de circuitos eltricos e equipamentos, incluindo dispositivos de
manobra, de controle, de proteo, de intertravamento, dos condutores e os prprios equipamentos eestruturas, definindo como tais indicaes devem ser aplicadas fisicamente nos componentes dasinstalaes;
d) Recomendaes de restries e advertncias quanto ao acesso de pessoas aos componentes dasinstalaes;
e) Precaues aplicveis em face das influncias externas;
f) O princpio funcional dos dispositivos de proteo, constantes do projeto, destinado segurana daspessoas;
g) Descrio da compatibilidade dos dispositivos de proteo com a instalao eltrica.
10. Equipamentos Eltricos em Atmosfera Explosiva:
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10.1. O qu uma Atmosfera Explosiva?
Uma atmosfera explosiva quando a proporo de gs, vapor ou p no ar tal que uma fascaproveniente de um circuito eltrico ou do aquecimento de um aparelho provoca a exploso. Quaiscondies preciso reunir para que se produza uma exploso? Para produzir uma exploso, trselementos so necessrios:
Combustvel +Oxignio do ar +Fasca=Exploso
Observa-se que o oxignio do ar estando sempre presente, falta reunir dois elementos para que seproduza uma exploso. preciso saber que uma fasca ou chama no indispensvel para que seproduza uma exploso. Um aparelho pode, por elevao de temperatura em sua superfcie, atingir oponto de inflamao do gs e provocar a exploso.
10.2. Que tipos de produtos podem produzir uma exploso?
Os produtos de risco so classificados pela ABNT (NBR-5363/98) em 4 grupos: I, IIA, IIB, IIC:
Gs de aquecimento. Hidrocarbonetos. Solvente de cola e de adesivos. Solvente e diluentes para pinturas. Verniz e resinas. Aditivos de fabricao dos produtos farmacuticos, dos colorantes, dos sabores e perfumes
artificiais. Agentes de fabricao dos materiais plsticos, borracha, tecidos artificiais e produtos qumicos de
limpeza. Elementos de tratamento e fabricao dos lcools e derivados.
10.3. Aonde pode se formar uma atmosfera explosiva?
Todos os locais onde so fabricados, estocados e transformados os produtos acima citados, esto pr-dispostos a conter uma atmosfera explosiva.
11. Classe dos equipamentos eltricos:
O nvel de proteo contra choque eltrico de qualquer equipamento eltrico classificado pela normainternacional IEC 61140 (Protection against electric shock - Common aspects for installation andequipment). Ele usado para diferenciar os diferentes mtodos/tipos de conexo entre a proteo doequipamento e a terra. Os nveis so separados por classes, a saber:
Classe 0
No existe condutores de proteo (PE) fazendo a conexo entre a terra e as partes metlicas doequipamento/aparelho eltrico. A proteo contra choques eltricos dada pela prpria isolao doequipamento/aparelho eltrico, como podemos citar os eletrodomsticos (ventiladores, televisores,rdios portteis, etc.)
Em muitos pases, a venda de produtos classificados na Classe 0 proibida atualmente, pois umasimples falha pode causar um choque eltrico ou danos materiais. A IEC (International ElectrotechnicalCommission) est em processo de remover de seus padres o uso da classe 0 por parte dosequipamentos eltricos. Espera-se que o conceito de Classe 0 desaparea, dando lugar a produtoscontendo proteo de Classe II.
Classe I
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Smbolo da Classe I
Para essa classe, o chassis do equipamento/aparelho eltrico deve ser conectado terra utilizando um
condutor de proteo (PE) identificado pela da cor verde (ou verde/amarela). Uma falta na isolao dodispositivo que cause um contato eltrico entre um condutor vivo e o chassis do equipamento ir geraruma corrente eltrica falta que ir passar atravs do condutor de proteo (PE). Essa corrente de faltadeve passar tambm por um dispositivo de proteo contra sobrecarga (fusveis ou disjuntores) ou umDR (dispositivo a corrente diferencial-residual) que ir cortar o fornecimento de energia eltrica aodispositivo.
Classe II
Smbolo da Classe II
Um equipamento/aparelho Classe II ou de "isolao dupla" um dispositivo concebido para nonecessitar o uso de um condutor de proteo (PE) ligado para terra.
A exigncia bsica que qualquer simples falha no cause perigosas tenses eltricas expostas nosequipamentos/aparelhos eltricos (as quais podem causar choques eltricos), sem a necessidade de umcondutor (PE) ligado terra.
Isso geralmente realizado utilizado, no mnimo, duas camadas de material isolante nas partes "vivas"(energizadas) dos equipamentos/aparelhos eltricos, sendo tambm possvel a utilizao de isolaoreforada.
Na Europa, um equipamento de dupla isolao deve possuir a informao "Classe II", "isolao dupla"ou possuir o simbolo de dupla isolao (um quadrado dentro de outro quadrado).
Classe III
Smbolo da Classe III
Equipamentos/aparelhos contendo isolamento Classe III so dispositivos alimentados com extra-baixatenso. A alimentao desses dispositivos baixa o suficiente (sob condies normais de uso) que umapessoa pode entrar em contato com uma parte "viva" de maneira segura e sem risco de choqueseltricos, como por exemplo, na iluminao de piscinas.
Protees extras exigidas nas Classes I e II no so requeridas. Porm, para dispositivos mdicos-hospitalares, no consideram dispositivos de Classe III contendo proteo suficiente para taisaplicaes.
12. CAEGORIA DE INSTALAES DE SOBRETENSO CONFORME IEC 61010
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13. RISCOS INERENTES A MEDIES ELETRICAS
Multmetros X Segurana Estamos utili zando os disposi tivos adequados?
13.1 Introduo
O trabalho salienta a importncia da correta especificao e manuteno dos multmetros para trabalhos nossistemas eltricos industriais. As normas pertinentes so comentadas, bem como a importncia da manutenodos instrumentos. Um acidente grave, ocasionado por medio com multmetro relatado.
13.2 Acidente com Multmetro em PCH-II
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No dia 06.03.99, s 11:45 h, ocorreu um acidente envolvendo dois funcionrios desta plataforma, no momentoque os mesmos efetuavam medidas de tenso em uma gaveta do painel PN-00271, 480Vac, utilizando ummultiteste.
A ocorrncia de curto-circuito com arco na gaveta, onde estava sendo efetuada a medio, ocorreu devido ao fatoda medio de tenso estar sendo efetuada com as ponteiras posicionadas na entrada de corrente, e o seletorposicionado na posio de tenso.
Os erros que culminaram com o acidente, foram:
O fusvel utilizado era de vidro, no sendo adequado para aplicao em instrumentos de medio em circuitoscom nveis elevados de curto-circuito;
Utilizao de ponteiras com pino banana;
Seleo inadequada da entrada de medio no instrumento.
Face o exposto conclui-se que ocorreu uma corrente de curto-circuito circulando pelas ponteiras e fusvel deentrada, e com a exploso do fusvel abriu um arco entre os plos da base do fusvel e o funcionrio ao retirar asponteiras dos pontos de medio carregou o arco para fora da gaveta em sua direo.
Um dos funcionrios envolvidos no acidente teve queimaduras em aproximadamente 40% do corpo.Nas figuras a seguir, podemos observar os danos materiais resultantes, e ter uma idia dos danos pessoais queocorreram devido ao curto-circuito. Fica clara a importncia do uso do capacete e culos de segurana para aproteo individual.
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13.3 Normas pertinentes
O aumento da ocorrncia e dos nveis de sobretenses transientes nos sistemas eltricos nos dias atuais deuorigem a normas de segurana mais rigorosas para os equipamentos de medio eltrica. O equipamento deteste tem de se destinar a proteger as pessoas que trabalham em instalaes envolvendo altas tenses e altas
correntes.A IEC (International Electrotechnical Commission) estabelece normas internacionais genricas para a seguranade equipamentos eltricos para medio, controle e utilizao em laboratrio. Em 1988, a IEC substitui umanorma antiga, IEC-348, por uma norma mais rigorosa, IEC-1010-1. A norma IEC-1010-1 utilizada como basepara as seguintes normas nacionais:
Estados Unidos US ANSI/ISA-S82.01-94 Canad CAN C22.2 n 1010.1-92 Europa EN61010-1:1993
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A norma IEC-1010-1 especifica categorias de sobretenso com base na distncia da fonte de alimentao e noamortecimento natural da
energia transiente que ocorre num sistema de distribuio eltrica. As categorias mximas esto mais perto dafonte de alimentao e requerem maior proteo:
A categoria IV, denominada nvel de alimentao principal, refere-se fonte do sistema;
A categoria III, denominada nvel de distribuio, refere-se aos circuitos de alimentao dosconsumidores. Os circuitos da Categoria III esto normalmente separados da fonte por pelo menos umtransformador;
A categoria II refere-se ao nvel local, a dispositivos, equipamentos portteis, etc.
A categoria I refere-se ao nvel de sinal, s telecomunicaes, equipamento eletrnico, etc.
13.4 Manuteno dos InstrumentosA correta manuteno dos multmetros parte fundamental da segurana do pessoal de manuteno e dasinstalaes envolvidas.
13.5 Fusveis
Os fusveis originais dos multmetros so fusveis de elevada capacidade de interrupo, variando de 10 a 100 kArms. A capacidade de interrupo simtrica, conforme o IEEE o maior valor de corrente de curto-circuito que ofusvel pode interromper nas condies especificadas.
Os fusveis de vidro, usualmente encontrados, tm baixa capacidade de interrupo, em torno de 10xIn, onde In a corrente nominal do fusvel. Por exemplo, um fusvel de vidro de 15A tem capacidade de interrupo de 150A, oque no garante a interrupo segura de correntes superiores a 150A. Os fusveis de vidro especiais, de acordocom um fabricante, tm corrente de interrupo de 1,5 kA, o que tambm insuficiente. Desse modo, fusveis devidro no podem ser utilizados nos nossos multmetros.
Em caso de correntes de curto-circuito superiores corrente de interrupo do fusvel, o mesmo pode explodir eabrir arco entre os terminais, dessa forma o arco ser interrompido quando o eletricista retirar a ponta de prova doponto de medio, e nesse momento o arco eltrico atingira a pessoa provocando queimaduras graves. A
temperatura do arco eltrico atinge temperaturas de at 20.000 K, conforme [LEE, R.H.- IEEE may/june 1982].
Nos nossos painis eltricos comum encontrarmos nveis de curto-circuito de at 50KA, em 460V.
Se o fusvel do multmetro de 10 kA, como pode lidar com correntes de at 50 kA? As ponteiras dos multmetrostm resistncia hmica em torno de 0,3 ohm; nesse caso se considerarmos barra infinita, a corrente de curto-circuito ser no mximo de 1.600A; dessa forma o efeito limitador das pontas de prova suficiente paracompatibilizar o fusvel de 10 kA com o nvel de curto-circuito de 50 kA.
13.6 Pontas de Prova importante que sejam utilizadas as pontas de prova originais, ou pontas de prova adequadas para multmetros.Pontas de prova improvisadas com pino banana e garras de jacar comuns devem ser evitadas a todo custo.Sugere-se que as pontas de prova sejam adquiridas do prprio fabricante do multmetro e mantidas em estoque
para pronta substituio.
13.7 Especificao mnima para MultmetrosAlm das caractersticas eltricas como grandezas a serem medidas, escalas e influncia de harmnicos necessrio considerar o nvel de curto-circuito nos pontos onde sero realizados as medies.
Para o nosso caso de trabalhos em painis eltricos energizados especificaremos sempre CATEGORIA III.Dever ser exigido que o fabricante apresente certificado de pelo menos um Laboratrio independente, atestandoque o instrumento atende as especificaes pertinentes categoria III.
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Concluses O capacete e os culos de segurana so equipamentos de proteo individual fundamentais para reduzir os
danos pessoais (queimaduras) quando da ocorrncia de acidentes causados por curto-circuito com arcoeltrico.
Devem ser especificados para aquisio somente multmetros da categoria III. Esta orientao deve serrevista se a partir de algum momento estiverem disponveis para aquisio instrumentos da categoria IV.
A correta especificao dos multmetros, bem como a manuteno adequada, assegura segurana daspessoas e das instalaes envolvidas nas medies.
14. RESPONSABILIDADES (CUMPRIMENTO DA NR-10)
As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR so solidrias aos contratantes e contratadosenvolvidos.
de responsabilidade dos contratantes manterem os trabalhadores informados sobre os riscos a que estoexpostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos eltricos a seremadotados.
Cabe empresa, na ocorrncia de acidentes de trabalho envolvendo instalaes e servios em eletricidade,
propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
14.1. Cabe aos trabalhadores:
a) zelar pela sua segurana e sade e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas aes ouomisses no trabalho;
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposies legais e regulamentares,inclusive quanto aos procedimentos internos de segurana e sade; e
c) comunicar, de imediato, ao responsvel pela execuo do servio as situaes que considerar de riscopara sua segurana e sade e a de outras pessoas.
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15. PROTEO E COMBATE A INCNDIOS:
Norma Regulamentadora MTB NR 23
Disposies Gerais
Todas as empresas devero possuir:
Proteo Contra incndios;
Sadas de emergncias
Equipamentos suficientes para combater o fogo no incio.
Pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.
Os locais de trabalho devero possuir sadas em nmeros suficientes e dispostas de modo que aqueles que seencontrarem nesses locais possam abandonar, com rapidez e segurana em caso de emergncia.
A largura mnima das aberturas de sadas dever ser de 1,20 m.
O sentido de abertura das portas no poder ser para o interior do local de trabalho, sempre para fora.
Onde no for possvel o acesso imediato de sadas, devero existir em carter permanente e completamentedesobstrudo, circulaes internas ou corredoras de acesso contnuo, com largura 1,20 m.
Quando no for possvel atingir diretamente as portas de sadas, devero existir em carter permanente, vias depassagens ou corredores, com largura mnima de 1,20 m, rigorosamente desobstrudos.
As aberturas, de sadas e vias de passagens devem ser claramente sinalizadas por meio de placas ou sinaisluminosos, indicando a direo das sadas.
As sadas devem ser dispostas de tal forma que entre elas e qualquer local de trabalho no se tenha quepercorrer distncia superior a 15 (quinze) metros nos riscos grandes e nos riscos pequenos e mdios 30 (trinta)metros.
Estas distncias podero ser modificadas para mais ou menos, a critrio da autoridade competente em seguranado trabalho, se houver instalaes de chuveiros sprinklers automticos, segundo a natureza do risco.
As sadas e vias de circulao no devem comportar escadas nem degraus, e as passagens devero ser bemiluminadas.
Os pisos de nveis diferentes devero ter rampas que os contornem suavemente e, neste caso devero sercolocadas avisos no incio da rampa no sentido da descida.
Escadas em espiral de mos ou externas, no sero consideradas partes de sadas.
15.1 Origem do fogo.
Segundo teorias, o fogo surgiu atravs de um raio que atingiu galhos secos, causando na poca espanto aos quepresenciaram, pois nada conheciam a respeito.
H ainda os que dizem que o fogo surgiu quando o homem das cavernas ao bater 02 (duas) pedras, por acaso,formou uma centelha dando incio ao fogo, causando tambm grande espanto.
No importa qual a teoria correta, o importante que desde aquela poca, o homem procurou utilizar o fogotirando proveito de seus efeitos, tanto para o aquecimento como para a iluminao.
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Mas, esse mesmo fogo que tanto benefcio produz, quando utilizado de forma incorreta, pode causar grandesdestruies e a reao da maioria dos homens da atualidade ainda a mesma dos homens das cavernas: elesfogem!
15.2 Tringu lo do fogo
a conseqncia de uma reao qumica denominada combusto, que libera s calor ou calor e luz. Essa reaoqumica produz alteraes profundas nas substncias que se queimam (pedao de papel ou madeira que se
inflamam numa substncia muito diferente). O mesmo pode acontecer com o leo, gasolina ou gs.
Para que haja uma combusto ou incndio, devem estar presentes 03 (trs) elementos, denominado de tringulodo fogo.
Combustvel - que vai queimar e transformar-se.
Oxignio - gs existente no ar atmosfrico, chamado de comburente.
Calor - d origem ao incndio.
Eliminando-se um dos elementos do tringulo, a combusto terminar impedindo-se a ligao dos pontos destetringulo, ou seja, dos elementos essenciais ao fogo.
Em todos os locais que possurem materiais combustveis e oxignio, devero existir avisos com o dizerPROIBIDO FUMAR, para evitar que se forme o tringulo do fogo. O calor neste caso a brasa do cigarro,fagulhas eltricas, etc., (sem este calor no haver incndio).
O excesso de um dos elementos do tringulo do fogo poder impedir o aparecimento das chamas ou suacontinuao.
Ex.: Quando se assopra uma vela acesa a chama se apaga, isso ocorre por que h um excesso de comburente(oxignio).
15.3 Reao Qumica
15.3.1 Ponto de fulgor
a temperatura mnima que um combustvel comea a desprender vapores se ao entrar em contato com algumafonte de calor, poder incendiar-se.
As chamas no se mantm e nem se sustentam, por no existirem vapores suficientes. Experimentalmente, seaquecermos um pedao de madeira dentro de um tubo de vidro de laboratrio a uma certa temperatura, amadeira desprender vapor de gua. Este vapor no pegar fogo. Aumentando-se a temperatura num certo pontocomearo a sair gases pela boca do tubo e aproximando-se um fsforo aceso, esses gases se transformaro emchamas. Por essa experincia nota-se que um combustvel slido (madeira), numa certa temperatura desprendegases que se misturam com o oxignio (comburente), e que se inflamam em contato com chama de fsforo. Aschamas no continuam porque os gases so insuficientes, pois se formam em pequenas quantidades. Ofenmeno observado indica o ponto de fulgor de madeira que de 150 graus C; o ponto de fulgor varia de
acordo com o combustvel, a gasolina est em torno de 42 graus C e o asfalto est em torno de 204 graus C.15.3.2 Ponto de Combusto
Na experincia de madeira, se o aquecimento prosseguir os gases continuaro a sair pelo tubo e entrando emcontato com o calor da chama do fsforo, pegar fogo.
Agora a queima no para, foi atingido o ponto de combusto, isto , a temperatura mnima em que umcombustvel slido sendo aquecido desprende gases que em contato com a fonte externa de calor se incendeiam,mantendo a chama. No ponto de combusto existir um ato diferente, ou seja, as chamas continuam.
15.3.3 Temperatura de Ignio
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Continuando o aquecimento da madeira os gases naturalmente continuaro a desprender-se, numa determinadatemperatura ao sarem do tubo, entrando em contato com o oxignio (comburente) eles pegaro fogo mesmo sema presena da chama do fsforo, ocorre ento um fato novo, os gases desprendidos do combustvel mantm-seem chamas, foi atingida a temperatura de ignio que a temperatura mnima que os gases de um combustvelse inflamam, pelo simples contato com o oxignio do ar. O ter atinge sua temperatura de ignio a 160 graus Ce o enxofre a 232 graus C. Por isso os incndios onde o resfriamento a forma de combate o que se procura baixar a temperatura, fazendo-a ficar abaixo da temperatura de ignio.
O conhecimento das questes relacionadas ao ponto de fulgor, de combusto e na temperatura de ignio temmuita importncia. H muitas substncias que apenas na temperatura ambiente j esto no ponto de fulgor, porexemplo: a gasolina assim sendo j emite gases que em contato com uma fonte externa de calor podem inflamar-se. Se as chamas tiverem o poder de fazer a substncia passar ao ponto de combusto, estar garantindo o fogocontnuo. O calor desprendido por essa substncia que se queima poder levar outras substncias a ficaremaquecidas at que atinjam seus pontos de fulgor e combusto, a temperatura de ignio.
Assim podem nascer grandes incndios, a partir de uma substncia que atinja seu ponto de fulgor.
de se notar a importncia que tudo isso tem uma soluo dos problemas de armazenamento. Muitos fatoresdevem ser levados em considerao para a conservao de substncias variadas que devem ser protegidas dainfluncia de temperatura, de fonte de calor prxima a alteraes qumicas, de falta ou excesso de umidade e
ventilao.15.4 Transmisso de calor
Como se transmite o calor
O Calor uma espcie de energia e por isso se transmite, isto , passa de um corpo para outro, ou seja, de umasubstncia para outra atravs de 03 (trs) processos, a saber:
Conduo, conveco e Radiao:
15.4.1 Conduo
o caso de um objeto metlico que aquecido por uma chama em uma das extremidades, passando algum
tempo a outra extremidade estar quente. Houve uma transmisso de calor por conduo, ou seja, atravs demolcula para molcula.
15.4.2 Conveco
o que acontece com os gases e lquidos nessas substncias a parte quente tendem a subir e as frias a descer,assim formam-se correntes ascendentes e descendentes. por isso que as construes altas, s vezes, hpropagao do incndio em locais diferentes, pois ocorrem devido ao fosso dos elevadores.
15.4.3 Radiao
a transmisso do calor por meio de ondas.
Todo corpo quente emite radiaes que vo atingir os corpos frios.
O calor do sol exemplifica este processo.
Outro exemplo o calor irradiado dos fornos e siderrgicas,
Calor emitido por lmpadas acesas.
15.5 Classes de Incndios
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Ser adotado para efeito de facilidade na aplicao das presentes disposies seguinte classificao de fogo:
Classe A:
So materiais de fcil combusto com propriedade de queimarem em sua superfcie e profundidade,deixando resduos. Ex.: tecidos, madeiras, papis, borracha e fibras.
Classe B:
So combustveis inflamveis, os produtos que queimam somente na sua superfcie, no deixandoresduos:
Ex.: gasolina, gs de cozinha, querosene, tintas e etc.
Classe C:
So os que ocorrem nos equipamentos eltricos energizados. Ex.: motores, (transformadores e quadrosde distribuio de energia).
Classe D:
So os que ocorrem em materiais pirofricos Ex.: magnsio, zircnio, titnio, alumnio em p e etc.
15.6 Agentes Extintores
Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho s devero ser utilizados extintores de incndio queobedeam as normas correspondentes ao INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia), garantida essa exignciapela apresentao do selo de conformidade nos extintores.
15.6.1 Tipos de extinto res portteis:
Espuma - ser usado nos incndios de classe "A" e "B";
Gs Carbnico (CO2) - ser utilizado preferencialmente nos incndios de classe "B" e "C";
P Qumico Seco - dever ser utilizado nos incndios de classe "B" e "C", e as unidades com capacidade superiora 60 Kg devem ser montados sobre rodas;
P qumico especial - dever ser utilizado nos incndios da classe "D";
gua Pressurizada ou gua gs - deve ser utilizada nos incndios de classe "A", com capacidade de 10 (dez)litros.
Outros tipos de extintores somente com prvia liberao da autoridade competente em segurana do trabalho;
O mtodo de abafamento por meio de areia poder ser utilizado como variante nos incndios de classe "B" e "D".
O mtodo de extino por meio de limalha de ferro poder ser usado contra incndios da classe "D".
15.6.2 Inspeo de Extintores
Todos os extintores devero ter uma ficha de controle de inspeo.
Cada extintor dever ser inspecionado visualmente a cada ms examinando seu aspecto externo, os lacres, osmanmetros quando o extintor for do tipo pressurizado, verificar se o bico ou as vlvulas de alvio no estentupido.
Cada extintor dever ter uma etiqueta de identificao presa no seu bojo, com data que foi carregado, data pararecarga e nmero de identificao. Essa etiqueta dever ser protegida convenientemente a fim de evitar queesses dados sejam danificados.
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Os extintores devem ser recarregados e retestados em conformidade com o INMETRO, no caso dos extintores degs carbnico a recarga deve ser feita quando o peso abaixar de 10% da sua carga total.
15.6.8 Mtodos de Extino
J falamos que para haver o fogo so necessrios 03 (trs) elementos, que podem ser representados por umtringulo. Ao retirarmos qualquer um dos lados do tringulo interrompemos o ciclo necessrio da combusto econseqentemente a sua extino. Esta a forma bsica que demonstra os trs meios de extino do fogo:
Extino por resfriamento
o meio mais empregado, no caso de incndios em materiais combustveis comuns, o mais eficiente extinguir ofogo mediante a remoo do calor do combustvel, diminuindo assim a taxa de evaporao at o fogo cessar.
Para esse fim, comumente usado, nos casos de incndio, a gua ou produtos extintores qumicos capazes deproduzir frio.
Extino por abafamento
Este processo consiste em impedir que o comburente (o oxignio contido no ar atmosfrico) permanea emcontato com o combustvel em porcentagem suficiente para alimentar a combusto. O oxignio contido no ar
encontra-se na proporo de 21%, no entanto, o teor mnimo para manter o fogo na proporo deaproximadamente 16%. Reduzindo esta porcentagem para 15% eliminamos o fogo.
As maneiras mais comuns consistem em:
Envolvimento do corpo em chamas;
Fechamento hermtico do local (rea de incndio);
Emprego de substncias qumicas incombustveis.
Isolamento ou retirada de material combustvel
Este processo pouco usado. Devido s condies fsicas do local, nem sempre possvel remover ou retirar o
combustvel. O processo consiste na extino espontnea, ao acabar o combustvel. Quando a ao extintora forobsoleta, o objeto em chamas ser isolado ou retirado para um local isento de perigo at sua extino total.
15.7 Principais causas de incndios:
Temperatura ambiente elevada em locais inflamveis.
Concentrao de poeiras e gases em ambientes fechados;
Acmulo de trapos, estopas e etc., embebidas em leo e graxa guardados em armrios individuais;
Recipientes de materiais inflamveis descobertos, acumulados em locais imprprios;
Trabalhos de solda prximos a locais de material inflamvel;
Recipientes de gasolina, lcool, benzina e etc. descobertos;
Roupas respingadas de lcool, gasolina, thinner em locais confinados prximos a um ponto de centelha.
15.8 Tcnicas de Preveno Contra Incndios
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Fazer preveno contra incndios, ou seja, evitar que o fogo destruidor cause prejuzos de todas as espciescomeando pelos mais graves, que a VIDA HUMANA ou invalidez do ser humano para o trabalho. Mas, protegera empresa (seu patrimnio) tambm manter a produo e o emprego.
Manter sempre que possvel as substncias inflamveis longe de fontes de calor e comburente.
Depsitos de inflamveis devem ficar fora de rea fabril.
Os cilindros de acetileno devem ser armazenados separados dos de oxignio.
Manter nos locais de trabalho quantidades mnimas de inflamveis como, por exemplo, nas sees de pinturasnas quais os solventes e tintas devem ser armazenados somente o necessrio para o uso dirio.
Manter um depsito fechado e ventilado para inflamveis.
Proibir que se fume nas reas onde existirem produtos inflamveis.
Manuteno adequada
Alm da preocupao com os combustveis e comburentes, preciso saber como se pode evitar a presena do 3elemento (calor). Como evitar a sua ao?
Vrias medidas so fundamentais:
Instalao eltrica apropriada: fios expostos ou descascados devem ser evitados, pois podem ocasionar curtos-circuitos, que so origem de focos de incndios.
Instalaes eltricas bem projetadas: no caso das instalaes eltricas serem mal projetadas podero provocaraquecimento nos fios e originarem incndios.
Pisos antifasca: em locais onde existir produtos inflamveis, os piso devem ser antifasca, porque um simplesprego nos sapatos poder ocasionar um princpio de incndio.
Pela mesma razo que as chaves eltricas blindadas oferecem maior proteo que as chaves faca.
Nas centrais de computao devem-se utilizar sapatos condutivos de eletricidade esttica, evitando assim queimade componentes dos computadores e princpios de incndios.
Manuteno de Equipamentos: os equipamentos devem sofrer manuteno e lubrificao constante para evitaraquecimentos por atrito em partes mveis, criando a perigosa fonte de calor.
Ordem e limpeza: os corr