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TRATAMENTO CIRURGICO
Planejamento e organização
PAULINA A.M.PEREIRA
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CENTRO CIRÚRGICO
“CONJUNTO DE ELEMENTOS DESTINADOS AS ATIVIDADES
CIRÚRGICAS, BEM COMO À RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E
PÓS OPERATÓRIA IMEDIATA”
Brasil.Ministério da Saúde.
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SALA DE OPERAÇÃO – S.O.
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Tempos Cirúrgicos1. Diérese: é o momento de rompimento dos tecidos por
meio de instrumentos cortantes,como bisturis e tesouras.
2. Hemostasia: é o processo através do qual se detém o sangramento ocasionado pela deiérese.(compressas, pinças, bisturi elétrico).
3. Operação propriamente dita: é o tempo cirúrgico principal voltado para o objetivo principal do procedimento
4. Síntese: é a união dos tecidos.(agulhas e porta-agulhas e fios
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Instrumental cirúrgico básico
1. Pinças de Preenção: Tem o objetivo de prender
tecidos e órgãos e gases dobradas
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Instrumental cirúrgico básico Bisturis:
São instrumentos de diérese de variados tamanhos
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Instrumental cirúrgico básico
Tesouras São instrumentos de
diérese de variados tamanhos
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Instrumental cirúrgico básicoPinças Hemóstáticas São instrumentos de
hemostasia utilizados para pinçar os vasos impedindo o sangramento
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Instrumental cirúrgico básico
Pinças de Dissecção
São instrumentos auxiliares que apóiam o ato cirúrgico
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Instrumental cirúrgico básico
Afastadores:
Facilitam a exposição do campo operatório
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Instrumental cirúrgico básico
Pinças de Campo ou Backhaus
Destinam-se a fixação dos campos
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Instrumental cirúrgico básico
Porta-Agulhas
Tem função de prender as agulhas
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CATEGORIAS DAS CIRURGIAS BASEADAS NA URGÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO INDICAÇÃO PARA CIRURGIA
EXEMPLOS
EMERGÊNCIA sem demora Obstrução intestinal
Sangramento intenso
URGÊNCIA entre 24 a 48 hs Infecção aguda da bexiga câncer
NECESSÁRIA Cirurgia dentro de algumas semanas
catarata
ELETIVA O tempo aproximado da cirurgia coincide com a conveniência do paciente
Hérnia simples
Cisto superficial
OPCIONAL Preferência pessoal, a decisão parte do paciente
Cirurgia plástica
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TRANS-OPERATÓRIO
É O PERÍODO EM QUE O PACIENTE PERMANECE NO
CENTRO CIRURGICO PARA A INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
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Responsabilidades da EnfermeiraAntes da Cirurgia Cumprimentar o paciente verificando a sua
identificação Verificar o plano de cuidados de enfermagem
e revisar o prontuário Colocar o gorro Levar o paciente para a sala cirúrgica depois
que o cirurgião o tenha visto e o anestesista esteja preparado
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Responsabilidades da Enfermeira Ajudar o paciente a acomodar na mesa de
operações Segurar com cuidado evitando quedas Mantê-lo coberto com um lençol Manter um ângulo de abdução do braço nunca
superior a 90% (plexo braquial) Colocar o paciente em posição cirúrgica
assim que o anestesista autorize.
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Responsabilidades da Enfermeira Colocar a placa do bisturi elétrico lubrificada
com gel condutor em contato com pele. Expor a área a ser operada Direcionar o foco cirúrgico sobre o local
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PÓS-OPERATÓRIOO período de recuperação pós-anestésica
é um período crítico.A maior incidência de complicações
anestésicas ou pós-operatórias imediata acontecem neste período,
sendo que as mais frequentes são as respiratórias e circulatórias
(AVELAR, 1991).
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Reduções da mortalidade pós-anestésica e pós-operatória;
Facilidade para o trabalho de rotina nas unidade de internações;
Sensação de maior segurança ao paciente e também a seus familiares,
Redução de possíveis acidentes e complicações pós-operatórias e pós-anestésicas.
Benefícios da SRPA
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Prestar cuidados especializados de enfermagem e médicos, necessários aos pacientes que ainda estão sob efeito da anestesia, até a normalização dos sinais vitais
Oferecer melhores condições de assistência médica e de enfermagem no pós-operatório e pós-anestésico imediato;
Objetivos dA SRPA
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Equipamentos Camas: com grades, rodas, manivelas para
mudança de posição; Tensiômetro; Aparelho de respiração artificial; Monitor e desfibrilador cardíaco; Aspirador e torpedo de oxigênio; Negatoscópio; Materiais Diversos.
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Permanência na recuperação: Até a recuperação dos SSVV; Limite de 2h O estado do paciente é que deve
determinar a sua remoção do CRPA. Escore de Aldrete: na admissão, após 1h,
2h, 3h... Exigência de 7-8 pontos
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Áreas de Avaliação Escore
Atividade Muscular
Movimenta espontaneamente todas as extremidades
2
Capacidade p/ movimentar duas extremidades
1
Incapaz de controlar qualquer extremidade
0
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Respiração
Capacidade para respirar profundamente e tossir 2
Esforço respiratório limitado (dispnéia ou imobilização) 1
Sem esforço espontâneo0
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Circulação
PA + ou – 20% do nível pré-anestésico2
PA + ou – 20% a 49% do nível pré-anestésico 1
PA + ou – 50% do nível pré-anestésico0
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Nível de Consciência
Completamente acordado 2
Responde ao chamado 1
Não responde 0
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Saturação Oxigênio
Capaz de aumentar a SpO2 > 92% ao ar ambiente
2
Precisa de O2 para manter a SpO2 > 90%
1
SpO2 < 90% mesmo com suplemento de O2
0
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Critérios para alta
Manter saturação de oxigênio; Estar orientado no tempo e no espaço; Apresentar ferida operatória sem sangramento; Diurese presente ou ausência de retenção urinária; Manter dor controlada; PA estável e ausência de naúseas e vòmitos; Manter a temperatura corpórea; Apresentar força e atividade muscular com os MMII e
MMSS; Apresentar sensibilidade cutânea em MMII se
submetido a bloqueio motor.
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Alguns Cuidados de Enfermagem
Monitorização dos SSVV a cada 15min.; Manter com a cabeça lateralizada em DD
horizontal; Fazer aspiração cuidadosa caso haja vômitos e
secreções; Administrar medicações CPM. Observar o gotejamento de soluções
rigorosamente;
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Em caso de sangramento na incisão comunicar ao cirurgião para as devidas providências;
Quando consciente o paciente deve ser estimulado a tossir;
Identificar sinais de choque; Avaliar padrão respiratório e circulatório, por
conta do risco de parada respiratória e/ou cardíaca;
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Após recuperar a consciência, deve-se tirar qualquer dúvida do paciente em relação ao procedimento;
Após a liberação do anestesista removê-lo para a enfermaria (ou UTI), onde a observação continuará com a equipe de cada unidade.
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REFERÊNCIAS
BASSO, Rejane Scanagatta; PICOLI, Marister - Unidade de recuperação pós-anestésica: diagnósticos de enfermagem fundamentados no modelo conceitual de Levine. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 03, 2004. Disponível em www.fen.ufg.br. Acesso em 05 de ago. 2006.
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POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico: planejamento, organização e gestão. 1ª ed. São Paulo: Iátria, 2004.