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Modelo Operacional TWR-ES

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TRÁFEGO AÉREO

MODELO OPERACIONAL DA TORRE DE

CONTROLE ALDEIA - TWR-ES

2017

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA MARINHA

BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA

SUPERINTENDÊNCIA DE AVIAÇÃO

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Modelo Operacional TWR-ES

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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA MARINHA

BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA

SUPERINTENDÊNCIA DE AVIAÇÃO

Este Modelo Operacional foi aprovado pelo Sr. Chefe do Serviço Regional de Proteção ao

Voo de São Paulo e seu Ato de aprovação publicado no Boletim Interno nº .............., de

........................ de 2017, do SRPV-SP.

_______________________________________

DALTON RAMOS DA SILVA

Capitão-Tenente (EN)

Chefe da TWR-ES

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Modelo Operacional TWR-ES

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SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................... 06

1.1 FINALIDADE ................................................................................................................. 06

1.2 ÂMBITO ......................................................................................................................... 06

2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS ............................................................................ 06

2.1 DEFINIÇÕES.................................................................................................................... 06

2.2 ABREVIATURAS............................................................................................................ 08

3 ESPAÇOS AÉREOS E SERVIÇOS ............................................................................ 10

4 ROTINAS OPERACIONAIS ........................................................................................ 11

4.1 ATRIBUIÇÕES OPERACIONAIS ................................................................................. 11

4.1.1 POSIÇÕES OPERACIONAIS DA TWR-ES................................................................... 11

4.1.2 SUPERVISOR.................................................................................................................. 11

4.1.3 OPERADOR DA POSIÇÃO TORRE.............................................................................. 13

4.1.4 OPERADOR DA POSIÇÃO SOLO................................................................................. 13

4.1.5 OPERADOR DA POSIÇÃO ASSISTENTE DE TORRE............................................... 14

4.1.6 INSTRUTORES................................................................................................................ 14

4.1.7 ADJUNTO ....................................................................................................................... 14

4.2 FLUXOGRAMA DOS SERVIÇOS ................................................................................ 16

4.2.1 VOO VFR......................................................................................................................... 16

4.2.2 VOO IFR .......................................................................................................................... 17

5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS....................................................................... 18

5.1 PASSAGEM DE SERVIÇO............................................................................................. 18

5.1.1 CHECK-LIST DO CONTROLADOR SUBSTITUTO – POSIÇÃO SOLO/TWR.......... 18

5.2 GERENCIAMENTO DE FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO............................................ 19

5.3 PLANO DE VOO.............................................................................................................. 19

5.3.1 PLANO DE VOO DE AERONAVES DECOLANDO DE SBES................................... 19

5.3.2 PLANO DE VOO DE AERONAVES CHEGANDO EM SBES..................................... 19

5.4 CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO OU INFORMAÇÃO DE VOO........................... 19

5.4.1 INFORMAÇÃO AOS CONTROLADORES................................................................... 19

5.4.1.1 RECOMENDAÇÃO PARA PREVENÇÃO DE INCURSÃO EM PISTA...................... 20

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5.4.1.2 ANEXOS DA CIRCEA 100-56................................................................................... 21

5.4.1.3 SEPARAÇÃO ENTRE AERONAVE E VEÍCULOS EM BAIXA VISIBILIDADE...... 21

5.4.1.4 AUTORIZAÇÕES DOS DESLOCAMENTOS NA ÁREA DE MANOBRAS............... 21

5.4.2 COORDENAÇÃO TWR/APP.......................................................................................... 21

5.4.3 TRÁFEGO DE SAÍDA IFR.............................................................................................. 22

5.4.4 TRÁFEGO DE SAÍDA VFR............................................................................................ 22

5.4.5 SEQUENCIAMENTO...................................................................................................... 22

5.4.6 SEPARAÇÕES MÍNIMAS............................................................................................... 23

5.4.7 TRANSFERÊNCIA DE TRÁFEGO NA SAÍDA............................................................ 23

5.5 PREENCHIMENTO DE FPV.......................................................................................... 23

5.6 ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO DE POSIÇÕES OPERACIONAIS............................. 24

5.7 TRTATRAJETÓRIAS DE ORIENTAÇÃO RADAR, ALTITUDES MÍNIMAS DE

VETORAÇÃO E SETORIZAÇÃO..................................................................................

24

5.8 LIMITAÇÕES DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ATS.................................................. 24

6 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS................................................................................. 24

6.1 AERONAVE CONDUZINDO CHEFE DE ESTADO.................................................... 24

6.2 ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS...................................................................... 25

6.3 VISUALIZAÇÃO E/OU REPORTE DE OVNI.............................................................. 25

6.3.1 DEFINIÇÃO..................................................................................................................... 25

6.3.2 PROCEDIMENTOS......................................................................................................... 26

6.3.3 QUESTIONÁRIO............................................................................................................. 26

6.4 EMERGÊNCIAS.............................................................................................................. 27

6.5 ALERTA DE TCAS.......................................................................................................... 28

6.6 ACIDENTE E INCIDENTE AERONÁUTICOS............................................................. 29

6.7 INFRAÇÃO E INCIDENTE DE TRÁFEGO AÉREO..................................................... 29

6.8 AVOEM/AVANAC/AVOMD.......................................................................................... 30

6.9 INTERFERÊNCIA ILÍCITA ........................................................................................... 30

6.10 ROTAS ESPECIAIS DE HELICÓPTEROS E DE AERONAVE DE ASA FIXA......... 31

6.11 VANT................................................................................................................................ 31

7

DEGRADAÇÃO DO SISTEMA...................................................................................

31

a) ENERGIA ELÉTRICA..................................................................................................... 32

b) TELECOMUNICAÇÕES DOS SERVIÇOS FIXO E MÓVEL....................................... 32

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c)

d)

VIGILÂNCIA...................................................................................................................

PROCEDIMENTOS ATC................................................................................................

33

33

e)

f)

NAVEGAÇÃO..................................................................................................................

FALHA DOS AUXÍLIOS VISUAIS................................................................................

33

33

8 DISPOSIÇÕES FINAIS................................................................................................. 34

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1 - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

O presente documento tem por finalidade discriminar as ações operacionais relacionadas com a

atividade de Controle de Tráfego Aéreo da TWR-ES.

1.2 ÂMBITO

As disposições constantes neste documento são de observação obrigatória e se aplicam a todos

os Controladores de Tráfego Aéreo da TWR-ES.

2 - DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

2.1 DEFINIÇÕES

ABASTECIMENTO+ Nº................ Código de chamada dos caminhões de abastecimento de

combustível;

ÁGUIA........................................... Código de chamada das aeronaves AS50 e AS55 do Esquadrão

HU-1;

AMEAÇA DE BOMBA ................ Qualquer tipo de comunicação, sugerindo ou indicando que a

segurança de uma pessoa, de uma aeronave, de um aeroporto ou

outra instalação de aviação civil possa estar em perigo pela

presença de artefatos explosivos, químicos, biológicos,

radiológicos ou nucleares;

AMBULÂNCIA + Nº...................... Código de chamada das ambulâncias da Policlínica Naval de São

Pedro da Aldeia;

APOIO + Nº.................................... Código de chamada dos tratores que, tanto rebocam aeronaves,

como também as fontes externas de auxílio à partida de

aeronaves;

AVANAC....................................... Nome dado à autorização de voo no espaço aéreo brasileiro, com

ou sem pouso no território subjacente, emitida pela Agência

Nacional de Aviação Civil;

AVOEM.......................................... Nome dado à autorização de voo no espaço aéreo brasileiro, com

ou sem pouso no território subjacente, emitida pelo Estado-Maior

da Aeronáutica (EMAER) às aeronaves militares e civis públicas

estrangeiras, às aeronaves civis nacionais e estrangeiras que

estiverem equipadas com sensores e/ou equipamentos para

aerolevantamento ou pesquisa científica, em missão de aquisição

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de dados ou não, e às aeronaves civis nacionais e estrangeiras

portando cargas perigosas, com finalidade militar e/ou material

bélica;

AVOMD......................................... Nome dado à autorização de voo no espaço aéreo brasileiro às

aeronaves civis nacionais que estiverem equipadas com sensores

e equipamentos para aerolevantamento ou pesquisas científicas,

emitida pelo Ministério da Defesa;

DECOLAGEM COMANDADA..... É uma manobra em que uma das aeronaves (AF-1) decola,

cumpre o circuito visual a 3500ft preferencialmente, podendo

variar de acordo com as condições meteorológicas. Com curva a

esquerda e comanda a decolagem das outras sucessivamente

quando estiver passando sobre a pista;

ESPELHO DE POUSO................... Sistema ótico indicador de rampa, utilizado para auxiliar os

pilotos na simulação ou treinamento de pouso a bordo de Navio

Aeródromo;

FAÍSCA + Nº.................................. Código de Chamada das viaturas de combate a incêndio do GIS;

FALCÃO........................................ Código de chamada das aeronaves AF-1 e AF-1A(SKYHAWK

A-4) do Esquadrão VF-1;

GARÇA.......................................... Código de chamada das aeronaves B-06 (BELL JET RANGER)

do Esquadrão HI-1;

GUERREIRO................................. Código de chamada das aeronaves SH-3A/B (SEA KING S-61)

do Esquadrão HS-1;

LINCE............................................ Código de chamada das aeronaves AH11-A (SUPER LYNX) do

Esquadrão HA-1;

MACEGA....................................... Código de chamada da TWR-ES para aeronave militares;

PÉGASUS...................................... Código de chamada das aeronaves UH-14/15 (SUPER PUMA)

do Esquadrão HU-2;

PONTO ALFA................................ Ponto situado no setor leste do AD, (limite da ATZ), destinado à

saída visual de He da MB para as áreas de exercícios;

PONTO CIDADE........................... Ponto situado no setor oeste do AD próximo ao limite da ATZ

destinado ao ingresso de He da MB, em voo visual, procedente da

área Rio, Saquarema ou Lagoa de Araruama, latitude 22º55’S

longitude 042º07’W;

PONTA ROBERTO MARINHO.... Ponto situado no setor sudoeste do AD, (limite da ATZ),

destinado à saída visual de He da MB para as áreas de exercícios;

PONTO TANGO............................ Ponto situado no setor sul do AD, destinado à entrada visual de

He da MB na ATZ de SBES. Posição 22º50ʹ46ʺS e

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042º03ʹ50ʺW; e

QUADRADO SETE....................... Área de exercício do Esquadrão HU-1 no setor Norte latitude 22º

47’ Sul longitude 042º08’W.

2.2 ABREVIATURAS

ACC CW............................ Centro de Controle de Área de Curitiba;

ADA................................... Identificação do VOR Aldeia;

AIC.................................... Circulação de Informação Aeronáutica ;

AIP..................................... Publicação de Informações Aeronáuticas;

AIS................................... Serviço de Informação Aeronáutica;

APP-RJ.............................. Controle de Aproximação – Rio de Janeiro;

ARC................................... Carta de Aérea;

ASSIPACEA..................... Assessoria de Investigação e Prevenção de Acidentes/Incidentes do

Controle do Espaço Aéreo;

ATC.................................... Controle de Tráfego Aéreo;

ATCO................................ Controlador de Tráfego Aéreo;

ATS.................................... Serviço de Tráfego Aéreo;

ATZ-ES.............................. Zona de Trafego de Aeródromo de São Pedro da Aldeia (RJ) ;

AVANAC........................... Autorização de voo emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil;

AVOEM............................. Autorização de voo emitida pelo Estado Maior da Aeronáutica;

AVOMD............................. Autorização de voo emitida pelo Ministério da Defesa;

BAeNSPA.......................... Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia;

CAOp................................. Carta de Acordo Operacional;

CCAM............................... Centro de Comutação Automática de Mensagens;

CGNA................................ Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea;

CHT................................... Certificado de Habilitação Técnica;

CIRCEA Circular Normativa de Controle do Espaço Aéreo;

CIRTRAF Circular Normativa da Divisão de Trafego Aéreo;

CLR Autorizar ou Autorizado a ... ou Autorização;

CODA................................ Centro de Operações de Defesa Aeroespacial;

COM.................................. Circulação Operacional Militar;

COMAER............................ Comando da Aeronáutica;

ComForAerNav.................. Comando da Força Aeronaval;

COpM................................. Centro de Operações Militares;

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CTA................................... Área de Controle;

CTR-ES.............................. Zona de Controle de Subordinada ao APP-ES;

DCTA................................ Departamento de Controle de Tráfego Aéreo;

DEP.................................... Partida (designador do tipo de mensagem) e Partir, Partida, Saída;

DME.................................. Equipamento Radiotelemétrico;

ECM................................... Estação de Comunicações;

FPL.................................... Plano de Voo Apresentado (designador do tipo de mensagem) ;

FPV.................................... Ficha de Progressão de Voo;

GBDS................................. Geração de Base de Dados;

GIS..................................... Grupo de Incêndio e Salvamento;

GRUGER........................... Grupo Gerador;

HA-1.................................. 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque;

HI-1.................................... 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução;

HS-1................................... 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino;

HU-1.................................. 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral;

HU-2.................................. 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral;

IAC..................................... Carta de Aproximação por Instrumento;

ICA..................................... Instrução do Comando da Aeronáutica;

IEPV.................................. Impresso Especial de Proteção ao voo;

IFR..................................... Regras de Voo por Instrumento;

IMC................................... Condições Meteorologicas de Voo por Instrumento;

LPS..................................... Livro de Passagem de Serviço;

LRO................................... Livro Registro de Ocorrência;

MB..................................... Marinha do Brasil;

MDA.................................. Altitude Mínima de Descida;

MSG................................... Mensagem;

NOSDA.............................. Normas Operacionais e Sistema de Defesa Aeroespacial

NOTAM.............................. Aviso que Contem Informação Relativa ao Estabelecimento,

Condição ou Modificação de Quaisquer Instalações, Serviços,

Procedimentos ou Perigos Aeronáuticos, Cujo Pronto Conhecimento

Seja Indispensável ao Pessoal Ligado à Operação de Voo;

OSA................................... Oficial de Serviço da Aviação;

OVNI.................................. Objeto Voador Não Identificado;

PDV................................... Programa Diário de Voo;

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PEAA................................. Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo;

PHO................................... Programa de Habilitação Operacional;

POB................................... Pessoas a bordo;

PSO.................................... Plano de Segurança Orgânica;

RMK.................................. Observação;

RWY.................................. Pista;

SBES.................................. Aeródromo Militar de São Pedro da Aldeia (RJ) ;

SGTC................................. Sistema de Gerenciamento de Torre de Controle;

SIATO................................ Seção de Instrução e Atualização Técnico Operacional;

SID..................................... Saída Padrão por Instrumento;

SISCEAB.......................... Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro;

SPADD................................ Seção de Prevenção de Acidentes e Disseminação de Doutrina

SVC................................... Mensagem de Serviço;

TCAS.................................. Sistema anticolisão de Tráfego;

TWR-ES............................. Torre de Controle de Aeródromo de São Pedro da Aldeia (RJ);

UPS.................................... Sistema Ininterrupto de Energia;

VANT................................. Veículo Aéreo Não Tripulado;

VFR.................................... Regras de Voo Visual;

VOR................................... Radiofarol Onidirecional em VHF; e

VOR-ADA.......................... Radiofarol Onidirecional em VHF de São Pedro da Aldeia;

3 - ESPAÇOS AÉREOS E SERVIÇOS PRESTADOS

ÁREA DE JURISDIÇÃO DA TWR-ES

Abrange a ATZ-ES, cujos limites vão do solo/água até 2.000FT de altitude e raio de 2,7NM

com centro no aeródromo. A TWR-ES presta os serviços de Controle de Tráfego Aéreo,

Informação de Voo e Alerta dentro da sua área de responsabilidade.

NOTA 1: Dentro deste espaço aéreo está o QUADRADO 7, área destinada ao treinamento dos

Helicópteros do Esquadrão HU-1, localizado na radial 335 do VOR ADA a 2.5 NM limitado

verticalmente do solo à 1000ft. As aeronaves que estiverem em evolução ou pretenderem ingressar

no quadrado 7 deverão se manter no solo na existência de aeronaves de asa fixa na perna do vento

neste setor.

NOTA 2: A Torre deverá manter o APP-ES informado sempre que o quadrado 7 estiver sendo

utilizado, ficando a aeronave sob responsabilidade da TWR-ES.

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4 - ROTINAS OPERACIONAIS

4.1 ATRIBUIÇÕES OPERACIONAIS

4.1.1 POSIÇÕES OPERACIONAIS DA TWR-ES

a) Supervisor;

b) Operador da posição torre;

c) Operador da posição solo; e

d) Operador da posição assistente da torre.

4.1.2 SUPERVISOR

O Supervisor da equipe de serviço tem como atribuições:

a) Assegurar o cumprimento de todas as diretrizes contidas neste modelo operacional, como as

normas de tráfego aéreo emanadas pelo COMAER e MB, bem como as ordens da chefia deste

órgão de controle;

b) Certificar-se da presença dos integrantes da equipe que entra de serviço e caso ocorra alguma

falta providenciar a permanência de um membro da equipe anterior e comunicar a ocorrência ao

Encarregado da Divisão de CTA;

c) Tomar conhecimento de todas as ocorrências registradas no Livro de Registro de ocorrências

(LRO), bem como dos despachos, desde o último serviço;

d) Distribuir o pessoal de serviço e ajustar as funções das posições operacionais, de modo que

atendam devidamente ao tráfego aéreo;

e) Executar as atividades de rodízio entre as posições operacionais da TWR-ES;

f) Preencher o LRO com os assuntos pertinentes;

g) Sugerir ao Adjunto da TWR-ES qualquer alteração que se fizer necessária aos procedimentos e

métodos da operação do Órgão ATC;

h) Instruir e avaliar os estagiários, assegurando que os mesmos sejam sempre assistidos por um

controlador habilitado;

i) Efetuar todas as coordenações necessárias nas situações de emergência, deixando sempre

informado o Adjunto Operacional da TWR-ES, mesmo em finais de semana e rotinas especiais;

j) Providenciar o imediato acionamento da equipe técnica nos casos de qualquer inoperância ou

discrepância dos equipamentos;

k) Comunicar ao Adjunto da TWR-ES, APP-ES e à Divisão de Auxílios à Navegação

Aérea/Mantenedor de Serviço qualquer degradação do sistema, para as providências necessárias

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bem como também orientar os operadores nas medidas a serem tomadas para a manutenção dos

serviços prestados;

l) Designar, receber e encaminhar informações pertinentes à operação, inclusive falha de

equipamentos e operações especiais;

m) Zelar pela disciplina e pela manutenção da conduta operacional (proibir atividades não

relacionadas ao serviço, leitura de livro, jornal, revista, ou qualquer outro material que não seja de

consulta relacionada com a operação, bem como a utilização de telefone celular e a transferência de

ligações particulares para os elementos que estejam ocupando posições operacionais);

n) Caso a TWR-ES receba alguma informação que não esteja ligada diretamente ao serviço de

controle de tráfego aéreo, resolvê-lo na sua esfera de atuação, centralizando os contatos vinculados

ao serviço com pessoas e órgãos externos à TWR-ES;

NOTA 1: Nenhum operador poderá repassar qualquer informação sem o consentimento do

supervisor/adjunto da TWR-ES.

o) Zelar pela padronização da fraseologia preconizada na publicação;

p) Estar presente no briefing operacional por ocasião da entrada e passagem de serviço e checar a

presença dos componentes de sua equipe, também toda vez que for ocorrer atividades especiais no

complexo relacionadas ao tráfego aéreo (ex: festa da aviação, passagem baixa de alguma aeronave

dos esquadrões locais e etc) e haja briefing, deverá estar presente;

q) No de caso de interferência nas comunicações, adotar o procedimento preconizado no anexo K

do MANUAL DE OPERAÇÕES DA TWR-ES em vigor;

NOTA 1: nos finais de semana e rotinas especiais o supervisor providenciará o preenchimento do

Anexo K e coletará todas as informações pertinentes à interferência. No primeiro dia útil após o

fato, retransmitirá as informações ao Adjunto da TWR-ES.

r) No de caso de interferência ilícita, adotar o procedimento preconizado no anexo L do MANUAL

DE OPERAÇÕES DA TWR-ES em vigor;

NOTA 1: nos finais de semana e rotinas especiais o supervisor providenciará o preenchimento do

Anexo L bem como se responsabilizará pelos acionamentos devidos.

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s) O Supervisor da equipe de serviço poderá, de acordo com as circunstâncias, delegar uma ou mais

funções aos demais membros da equipe sempre visando à agilização e o bom andamento do serviço;

e

t) Na ausência do supervisor, o ATCO com Qualificação Operacional equivalente, responderá pela

equipe.

4.1.3 OPERADOR DA POSIÇÃO TORRE

O Operador da posição TORRE tem como atribuições:

a) Exercer o controle do tráfego aéreo dentro da ATZ-ES, bem como a vigilância contínua de todas

as operações aéreas e terrestres, realizadas no aeródromo e em suas proximidades, mantendo a

atenção em fatos relevantes no entorno da ATZ que possam afetar as operações;

b) Proporcionar toda assistência possível às aeronaves em casos de emergência ou de perigo;

c) Proporcionar às aeronaves as informações meteorológicas e aquelas que sejam necessárias para a

realização segura e eficiente dos voos;

d) Retransmitir, quando necessário, informações sobre o estado de funcionamento das instalações e

auxílios à navegação ao supervisor da equipe;

e) Comparecer ao briefing operacional, conforme horário previsto em escala operacional;

f) Nos casos de interferência nas comunicações e interferência ilícita repassar imediatamente as

informações ao supervisor da equipe; e

g) Não poderá repassar informação sem o consentimento do supervisor/adjunto da TWR-ES.

4.1.4 OPERADOR DA POSIÇÃO SOLO

O Operador da posição SOLO tem como atribuições:

a) Assessorar e assumir a qualquer instante a posição TWR-ES;

b) Preencher as fichas de progressão de voo e registrar no SGTC as respectivas notificações,

mantendo-as organizadas no porta STRIP e também os demais formulários estatísticos;

c) Emitir autorizações de tráfego às aeronaves no táxi;

d) Coordenar o movimento de aeronaves, veículos e pessoas que se encontram na área de

movimento;

e) Efetuar a coordenação de saída com o APP-ES;

f) Informar as decolagens à Sala AIS;

g) Autorizar o acesso e/ou permanência de aeronaves, veículos e pessoal com comunicação

constante via frequência 121.9MHz ou Rádio Portátil na ÁREA DE MANOBRAS/ MOVIMENTO

sob coordenação com o operador da torre;

h) Comparecer ao briefing operacional, conforme horário previsto em escala operacional;

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i) Nos casos de interferência nas comunicações e interferência ilícita repassar imediatamente as

informações ao supervisor da equipe; e

j) Não poderá repassar informação sem o consentimento do supervisor/adjunto operacional da

TWR-ES.

4.1.5 OPERADOR DA POSIÇÃO ASSISTENTE DE TORRE

O Operador da posição Assistente de Torre tem como atribuições:

a) Comparecer ao briefing operacional, conforme horário previsto em escala operacional;

b) Assessorar o controlador da posição Torre, manter atualizadas as informações sobre o tráfego

relacionado, estabelecer as coordenações necessárias, de forma a evitar que o controlador da

posição fique sobrecarregado pela quantidade de tráfegos;

c) Manter-se em condições de assumir a posição Torre de controle, em caso de necessidade;

d) Nos casos de interferência nas comunicações e interferência ilícita repassar imediatamente as

informações ao supervisor da equipe; e

e) Não poderá repassar informação sem o consentimento do supervisor/adjunto operacional da

TWR-ES.

4.1.6 INSTRUTORES

a) Os instrutores da TWR-ES são Controladores de Tráfego Aéreo de notória experiência

operacional e de pleno domínio técnico e funcional das características da operação. Eleitos pelo

Conselho Operacional e têm a função de planejar, coordenar e executar as atividades correlatas à

instrução e atualização técnico-operacional dos estagiários e operadores em reciclagem da TWR-

ES.

b) Participar do Conselho Operacional;

c) Exercer a função de instrutoria quando requisitado; e

d) Instruir e avaliar os estagiários, assegurando que os mesmos sejam sempre assistidos por um

controlador habilitado;

4.1.7 ADJUNTO

O Adjunto da TWR-ES é um Controlador de Tráfego Aéreo de notória experiência

operacional e de pleno domínio técnico e funcional das características de operação deste órgão.

Indicado pelo Conselho Operacional e aprovado pelo encarregado da divisão de controle de tráfego

aéreo. Sua função é auxiliar e assessorar esta Chefia no planejamento, implantação e gerenciamento

dos padrões operacionais estabelecidos para o Controle do Tráfego Aéreo na ATZ-ES. Dessa forma,

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todos os assuntos devem ser comunicados primeiramente ao adjunto antes de passar pelo

encarregado da divisão. Tendo como suas atribuições, as que se seguem:

a) Manter estreito contato com o Encarregado da Divisão de CTA e os Supervisores de Equipes,

buscando informações que os auxiliem nas suas consecuções e atividades, estudando possíveis

problemas e buscando soluções que minimizem os atritos operacionais;

b) Coordenar a composição das equipes juntamente com seus Supervisores, visando harmonizar e

homogeneizar o desempenho operacional de cada equipe, considerando a individualidade funcional

de seus controladores;

c) Estar atento às tendências operacionais que estejam em desacordo com o disposto neste modelo

operacional, primando pelo cumprimento das orientações nele contidas;

d) Promover ou sugerir reuniões com os Supervisores de equipes, sempre que observar uma

necessidade premente, ou pelo menos uma vez a cada bimestre, para discussão de assuntos

operacionais;

e) Acompanhar e cobrar os procedimentos solicitados à equipe de supervisão técnica do TWR-ES

(GBDS), mantendo a chefia do órgão e os Supervisores de equipes cientes de toda deficiência

técnica de equipamentos (hardware/software) que possam comprometer a proficiência operacional

da TWR-ES;

f) Desenvolver, nos supervisores de equipes, as características necessárias para o exercício da

função de Adjunto, buscando preparar o seu substituto eventual ou definitivo; e

g) preencher o Anexo K e L do MANUAL DE OPERAÇÕES DA TWR-ES em vigor e repassar ao

Encarregado do Controle de Tráfego Aéreo.

NOTA 1: Nenhum controlador poderá exercer função Operacional na TWR-ES com seu cartão de

saúde vencido. É compulsório ao detentor o controle de sua validade, bem como de informar à

SIATO-ES sobre a necessidade de revalidação em tempo hábil.

NOTA 2: Quando houver restrições que impeça a operação de qualquer operador da TWR-ES,

caberá ao Adjunto da SIATO-ES informar o Adjunto da TWR a fim de providenciar a substituição

dos controladores. Os estágios para revalidação de CHT ou qualificação operacional serão

obrigatoriamente acompanhados por instrutores/tutores designados pela SIATO-ES.

NOTA 3: Por ocasião de qualificação operacional, o ATCO deverá cumprir o PHO e após

aprovação deverá ser submetido ao Estágio Operacional.

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16

4.2 FLUXOGRAMA DOS SERVIÇOS PRESTADOS

4.2.1 VOO VFR

CHEGADA

COORDENAÇÃO

APP-ES

AVISTA AERÓDROMO

?

AERONAVE CIENTE DAS

CONDIÇÕES

CHAMAR TWR PARA INGRESSO

NA ATZ/ARR

S

INSTRUÇÕES

DO APP-ES

FIM

N

TWR TRANSFERE P/

SOLO

SOLO AUTORIZA

TÁXI

N

SAÍDA

AIS

TWR AUTORIZA

DEP?

APÓS DEP

TRANSFERE APP-ES

FIM

S

SOLO

SOL AUTORIZAÇÃO

APP ES

SOLO P/ AERONAVE

AUTORIZAÇÃO/TÁXI

SOLO P/ TWR

POSIÇÃO 2

APP-ES TRANSFERE

PRÓX . ÓRGÃO ATC

TWR INFORMA

DEP P/ AIS

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5 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

5.1 PASSAGEM DE SERVIÇO

Por ocasião da passagem de serviço deve ser cumprido o CHECK-LIST contido no LPS (livro

de passagem de serviço) conforme discriminado a seguir:

Serviço do dia _____/_____/________ turno das _______ às _______.

a) Equipe de Serviço;

b) Emergências;

c) NOTAM em vigor;

d) Equipamentos Inoperantes;

e) Condições do Aeródromo; e

f) Assuntos administrativos.

NOTA: As equipes que entram (TWR/APP) deverão se apresentar 15 minutos antes de iniciar o

turno ao Supervisor/Coordenador para realização do Briefing.

5.1.1 CHECK-LIST DO CONTROLADOR SUBSTITUTO – POSIÇÃO SOLO/TWR:

Vale salientar que o referido Check-list encontra-se afixado nas consoles

CHECKLIST DE PASSAGEM DE SERVIÇO DO CONTROLADOR POSIÇÃO

SOLO/TWR

O CONTROLADOR SUBSTITUÍDO E O SUBSTITUTO DEVERÃO EFETUAR O

LOGOFF/LOGIN.

LIVRO DE PASSAGEM DE SERVIÇO

LIVRO DE OCORRÊNCIA

PISTA EM USO

AJUSTE QNH

EQUIPAMENTO RÁDIO

PISTOLA SINALIZADORA

FPL X-4000

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS E NOTAM

ANV CHEGANDO/SAINDO

ANV EM PROCEDIMENTOS

POSIÇÕES DE VIATURAS E PESSOAS

PROGRAMA DIÁRIO DE VOO(PDV)

REBOOT DA SITTI (1º TURNO)

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ILUMINAÇÃO DA PISTA EM USO (3º TURNO)

ILUMINAÇÃO DO AERODROMO/TAXIWAY (3º TURNO)

5.2 GERENCIAMENTO DO FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO

Todo gerenciamento de fluxo ficará a cargo do supervisor/Adjunto Operacional, levando em

consideração sempre a segurança das operações aéreas.

NOTA: Todas as medidas restritivas devem ser comunicadas ao Encarregado da Divisão e ao APP-

ES.

5.3 PLANO DE VOO

5.3.1 PLANO DE VOO DE AERONAVES DECOLANDO DE SBES

a) Notificação de Voo: preenchida na Sala AIS que retransmitirá os dados para a TWR e esta irá

inserir no X4000 uma FPV avulsa. Via Fonia, a TWR informará os dados à Sala AIS caso a

aeronave abandone a CTR-ES para registro no quadro de controle de aeronaves. A Torre também

recebe notificação via fonia dos voos previstos em PDV do ComForAerNav;

b) Plano de voo: a Sala AIS informará os dados do FPL para a TWR, recebendo posteriormente à

hora de decolagem, a fim de transmitir a mensagem DEP. Os planos de voo são enviados, via

CCAM, para o ACC-CW, CGNA e órgão ATS do aeródromo de destino, através da ECM. A Sala

AIS informará os dados do FPL para a TWR para preenchimento da FPV no X4000. Quando a

aeronave solicitar a autorização do FPL, a posição SOLO, após obtê-la junto ao Centro Curitiba, a

autorização via TF-2 coordenará com o APP-ES o procedimento e as restrições de saída; e

c) Transporte de Autoridades: quando se tratar desse tipo de voo informado pela Sala AIS,

conforme item 2.2.8.1.15 RMK letra “g” do MCA 100-11, a posição SOLO informará a DEP à Sala

AIS, para a confecção da MSG SVC (FCA 63-50, de 18 jan. 2008, cap. 2, item 2.1, letra a, nº2).

5.3.2 PLANO DE VOO DE AERONAVES CHEGANDO EM SBES

Plano de Voo VFR/IFR:

a) Os planos de voo serão repassados à TWR-ES pelo APP-ES; e

b) O APP-ES receberá os tráfegos e informará a TWR-ES, com os respectivos estimados de

chegada, e efetuando as demais coordenações conforme acordos internos contidos neste Modelo.

5.4 CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO OU SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO

5.4.1 INFORMAÇÃO AOS CONTROLADORES

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5.4.1.1 RECOMENDAÇÃO PARA PREVENÇÃO DE INCURSÃO EM PISTA

Para prevenir a incursão em pista, as seguintes recomendações, são seguidas pelos

operadores da TWR-ES:

a) NÍVEL DE RUÍDO

Nas Torres de Controle a elevação do nível de ruído tem causado dificuldade para os

controladores ouvirem os cotejamentos ("read backs") e as mensagens das aeronaves, pois o baixo

volume do receptor para não provocar distrações no controlador da posição vizinha tem mostrado

ser improdutivo e o uso dos alto-falantes em volume alto, aumenta significativamente o barulho,

quando o ruído excessivo causa mais distração. Nesses casos, o uso de audiofones, quando factível,

diminuiria sensivelmente o nível de ruído e distrações presentes nas torres de controle. O uso de

audiofones pode melhorar as comunicações entre controladores e pilotos, reduzindo o número de

repetições das autorizações e de erros de cotejamento;

b) VARREDURA VISUAL

É compulsório para todos ATCO de serviço na TWR-ES olharem para as aeronaves quando

emitirem as autorizações de decolagem e pouso, pois agindo assim você estará monitorando em

tempo real qualquer tipo de incursão indesejada na pista, haja vista, que pode haver a possibilidade

de incidentes causados pela presença de viatura ou aeronave não autorizada sobre a pista em uso.

Dessa forma, para que não ocorra esse tipo de incidente, os controladores devem ser treinados sobre

a necessidade de observarem as pistas, para se assegurarem de que está livre de obstruções antes de

autorizar cruzamento, pouso, decolagem ou tomada de posição. Objetivando doutrinar os ATCO da

TWR-ES, a SIATO programa adestramentos semestrais de varredura visual;

c) AUTORIZAÇÕES CONDICIONAIS

As posições Controle de Aeródromo e Controle de Solo têm a responsabilidade de manter a

operacionalidade das pistas. Quando se coordena os pontos para ingresso ou cruzamento de uma

pista, as autorizações, preferencialmente, quer para aeronave ou veículo terrestre, não devem ser

condicionadas ou emitidas com tráfego de referência. Apesar das normas permitirem algumas

autorizações condicionais, a prática de tais procedimentos, deve ser limitada e, quando praticada,

deve ser como exceção e não como regra e com muita cautela; e

d) FRASEOLOGIA PADRÃO

Grande parte das incursões em pista, inclusive aquelas que redundaram em incidentes de tráfego

aéreo e em acidentes aeronáuticos ocorreram, entre outros fatores contribuintes, por erro no

entendimento das mensagens ATS. As falhas mais comuns são caracterizadas por abreviações das

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autorizações, numerais usados em grupo, omissão de indicativos de chamada e frases que incluam

"certo", "ok" e "positivo". Dessa forma, é necessária a utilização da fraseologia aeronáutica prevista

nas normas vigentes, principalmente quanto ao cotejamento das mensagens ATS.

Deve ser executado um treinamento dos operadores enfatizando o uso da fraseologia padrão, onde

for identificada a recorrência de falhas no emprego da fraseologia.

5.4.1.2 ANEXOS DA CIRCEA 100-56

Conforme orientação da CIRCEA 100-56 encontra-se na TWR em local visível (na bancada

do console) os anexos que serão utilizados por ocasião dos atos de interferência ilícita contra a

aviação civil. Observando Anexo L do MANUAL DE OPERAÇÕES DA TWR-ES em vigor.

5.4.1.3 SEPARAÇÃO ENTRE AERONAVE E VEÍCULOS EM BAIXA VISIBILIDADE

A separação mínima entre veículos e aeronaves taxiando com baixa visibilidade deverá ser

muito criteriosa, pois com a limitação do campo visual a segurança fica comprometida, devemos

utilizar todos os auxílios que dispomos em prol da segurança. Os veículos de emergência que

prestam assistência à aeronave em situação de socorro deverão ter prioridade sobre todo outro

tráfego em movimento de superfície.

5.4.1.4 AUTORIZAÇÕES DOS DESLOCAMENTOS NA ÁREA DE MANOBRAS

Todas as autorizações de deslocamentos nas taxways devem ser incisivas no que diz respeito

ao percurso das aeronaves, veículos e pessoas. Sempre observando restrições nas infraestruturas do

aeródromo. Deve observar o cotejamento das autorizações. Por exemplo:

“POSIÇÃO SOLO: Faísca 01, Autorizado deslocamento do pátio do VF-1 ao Prédio do GIS, via

TAXWAY FOXTROT, PISTA PRINCIPAL e TAXWAY ALFA”.

5.4.2 COORDENAÇÃO TWR / APP

Além das regras gerais de coordenação previstas na ICA 100-12 e 100-37 (Regras do Ar e

Serviços de Tráfego Aéreo) e CIRTRAF 100-21, os seguintes procedimentos específicos são

aplicáveis aos órgãos:

a) Tráfego de chegada IFR

O ponto de transferência de comunicações do APP para a TWR será a MDA de cada

procedimento previsto na IAC, somente quando a aeronave avistar a pista.

b) Liberação para o início de procedimento

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Quando o aeródromo estiver IMC, o APP deve aguardar o pouso da aeronave precedente ou que

a mesma seja avistada pela TWR, para que possa autorizar o abandono do nível mínimo de

espera da aeronave seguinte; e

Quando as condições de teto e visibilidade forem satisfatórias e houver razoável certeza de que

o pouso será consumado, a segunda aeronave da sequência será liberada para iniciar o

procedimento, observando-se a separação prevista na ICA 100-12.

c) Tráfego de chegada VFR

O tráfego VFR será transferido para a TWR no ponto TANGO ou ponto CIDADE dentro de um

raio de 3 a 5NM do aeródromo.

d) Esperas Visuais

A TWR deverá informar ao APP sempre que o circuito de tráfego estiver “saturado”, para que

este adote um dos seguintes procedimentos de espera visual:

Descer inicialmente para 3.000FT, mantendo-se VMC, aguardando instruções da TWR;

Prosseguir para o setor sul do aeródromo e iniciar órbita no ponto TANGO; e

Prosseguir para o setor oeste do aeródromo, mantendo-se em órbita no ponto CIDADE afastado

do circuito.

NOTA: Quando o piloto julgar conveniente, levando-se em consideração a performance da

aeronave, poderá ser adotado outro local para espera.

5.4.3 TRÁFEGO DE SAÍDA IFR

A TWR logo que obtenha a autorização do FPL junto ao órgão pertinente, deverá coordenar

com o APP-ES o procedimento de saída a ser aplicado, informando previamente a matrícula, tipo de

equipamento, destino, rota e nível de voo autorizado e outras informações complementares que se

fizerem necessárias.

5.4.4 TRÁFEGO DE SAÍDA VFR

A TWR-ES autorizará a decolagem visual, informando o tráfego essencial local, se houver, e

orientará a aeronave a chamar o APP-ES após a decolagem ou após ter superado o tráfego em

questão.

A TWR informará ao APP-ES, antecipadamente, a matrícula, o destino, o nível e o rumo de

afastamento da aeronave.

5.4.5 SEQUENCIAMENTO

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A TWR-ES deverá cumprir o sequenciamento estabelecido pelo APP-ES para os voos IFR,

adequando-os com os voos na ATZ.

Sempre que for necessário, o APP-ES empregará técnicas de controle de tráfego aéreo

adequadas à operação NÃO-RADAR.

Tendo em vista as dimensões da CTR-ES, separações laterais baseadas em radiais não são

aplicáveis, embora a separação geográfica possa ser utilizada.

NOTA: vide mínimos de separação lateral, item 4.3.9. ICA 100-37.

5.4.6 SEPARAÇÕES MÍNIMAS

Conforme especificado nos itens 3.23, 6.20 e 6.21 da ICA 100-37 e o previsto na classificação

do espaço aéreo da CTR-ES.

5.4.7 TRANSFERÊNCIA DE TRÁFEGO DE SAÍDA

A coordenação para a transferência dos tráfegos saindo para o APP-RJ, ACC-CW, COpM-2

Voos VFR especiais recebem o mesmo tratamento dos voos IFR no que diz respeito à separação.

Assim, é responsabilidade do APP-ES, prover a separação mínima entre estes e os outros voos VFR

especiais e/ou IFR.

NOTA: vide Autorizações de Controle de Tráfego Aéreo, item 3.9 ICA 100-37.

5.5 FICHAS DE PROGRESSÃO DE VOO

São inseridas manualmente no X4000 quando estas já não tiverem sido automaticamente

lançadas no sistema, adaptado às particularidades da TWR-ES.

São utilizados os impressos desenvolvidos pelo X4000, conforme exemplo a seguir, em função

do “status” operacional da STRIP.

Os dados deverão ser anotados de tal forma que:

a) permitam a coordenação de tráfego sem a necessidade de interromper o controlador para

eventuais esclarecimentos em situações de tráfego mais intenso; e

b) permitam a reconstituição da situação de tráfego, na sucessão correta dos fatos, caso seja

necessário.

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As FPV serão previamente preparadas no X4000, com o preenchimento dos dados recebidos.

5.6 ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO DE POSIÇÕES OPERACIONAIS

A TWR-ES possui as seguintes posições operacionais: SOLO, TWR, Assistente de TWR e

Supervisor, guarnecidas cada uma por um ATCO. Estas serão agrupadas na posição TWR no

período compreendido entre 1900P e 0700P, em função do reduzido número de tráfego neste

horário, de acordo com as estatísticas de movimento de aeronaves no aeródromo SBES.

Nos finais de semana (sábado e domingo), a posição Supervisor e assistente serão desativadas,

devendo as posições SOLO e TORRE permanecerem ativadas. A posição SOLO será acumulada

pela operador da posição TORRE, após pôr-do-sol, desde que não haja mais operações aéreas.

5.7 TRAJETÓRIAS DE ORIENTAÇÃO RADAR, ALTITUDES MÍNIMAS DE VETORAÇÃO E

SETORIZAÇÃO

Não Aplicável.

5.8 LIMITAÇÕES DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ATS

Não Aplicável.

6 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

6.1 AERONAVE CONDUZINDO CHEFE DE ESTADO

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É terminantemente proibido o ingresso de pessoas estranhas ao serviço na TWR, quando o

aeródromo estiver operando com aeronave conduzindo o Presidente da República, à exceção

daquelas pessoas devidamente autorizadas pelo Chefe do DCTA.

Será fornecida à aeronave presidencial, sem alterações, o tratamento previsto na legislação em

vigor. Para tal, considera-se aeronave presidencial:

“Qualquer aeronave civil ou militar que conduza o Presidente da República Federativa do Brasil

(ICA 100-9).”

A aeronave presidencial receberá por parte da TWR-ES a prioridade prevista na ICA 100-12 e

ICA 100-9 para pouso e decolagem.

Além das atribuições regulamentares, a TWR-ES deverá:

a) Coordenar o tráfego de forma a cumprir as prioridades de táxi, decolagem e pouso previsto;

b) Aplicar os procedimentos normais de controle de tráfego aéreo sempre que solicitado;

c) Informar às aeronaves que estejam chegando ao aeródromo que estão sujeitas à espera, até que a

aeronave presidencial pouse;

d) Informar à aeronave presidencial da existência de tráfego com prioridade sobre a mesma, quando

for o caso;

e) Sempre que possível atender a aeronave presidencial, com prioridade nas comunicações bilaterais

mantendo as demais na escuta;

f) Estar ciente da prontificação do GIS e da PNSPA para o atendimento imediato, se necessário for,

durante o pouso e a decolagem da aeronave presidencial; e

g) Manter discrição sobre as operações da aeronave presidencial, prestando informações somente a

pessoas credenciadas pela BAeNSPA e Comando da Força Aeronaval.

O aeródromo da BAeNSPA deverá ser interditado desde 15 (quinze) minutos antes da hora

estimada de pouso, até o pouso da aeronave presidencial, no caso de chegada e 15 (quinze) minutos

antes da hora estimada de decolagem, no caso de partida, ressalvando as prioridades descritas nas

publicações citadas.

6.2 UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS

Conforme os Acordos Operacionais em vigor que envolvem o órgão.

6.3 OBJETOS VOADORES NÃO IDENTIFICADOS (OVNI)

6.3.1 DEFINIÇÃO

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Considera-se Objeto Voador Não Identificado (OVNI) todo aquele que, penetrando ou

evoluindo no espaço aéreo da CTR-ES, não fornecerem elementos que possibilitem a sua

identificação.

6.3.2 PROCEDIMENTOS

Caso seja constatada a existência de OVNI deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

a) Levantar todas as informações meteorológicas disponíveis na área;

b) Anotar os horários do início e do final da atividade;

c) Anotar as aeronaves envolvidas no caso de reporte sobre avistamento bem como a frequência

utilizada para o reporte;

d) Solicitar ao comandante da aeronave o maior número possível de dados, tais como posição em

relação à aeronave (se à direita ou esquerda, acima ou abaixo, em que distância, etc.);

e) Obter as informações necessárias para a localização do fato, solicitando ao observador que, após

o pouso, compareça a Sala AIS para fornecer os dados complementares (questionário em anexo); e

f) Informar a ocorrência à chefia do DCTA.

NOTA 1: As ocorrências relacionadas com OVNI deverão ser lançadas no LRO em ordem

cronológica e, sempre que possível, com os horários de cada narrativa;

NOTA 2: Se houver muitas pessoas confirmando o fato, o procedimento deve ser similar ao

primeiro reporte, ou seja, preencher o questionário tantas vezes quantos forem os reportes;

NOTA 3: Caso a pessoa que reporta o evento questione sobre as medidas a serem tomadas,

informar apenas que o caso está sendo relatado às autoridades competentes que, por sua vez,

tomarão as devidas providências; e

NOTA 4: Havendo telefonemas de jornalistas ou “curiosos” solicitando informações, responder que

a Assessoria de Comunicação Social irá divulgar nota oficial sobre o assunto.

6.3.3 QUESTIONÁRIO

1) Como e quando foi que notou pela primeira vez o(s) objeto(s)?

2) Quantos eram e em que localização estavam?

3) Estavam voando próximos um do outro?

4) Pode descrever o objeto?

5) Mencione forma: __________________ tamanho: _________________;

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6) Para o caso de serem mais de um em que “formação” estavam?

7) O objeto emitia algum som? Caso afirmativo, semelhante a que?

8) Pode observar algum rastro?

9) Qual era a velocidade do objeto?

10) Que trajetória o objeto descrevia?

11) Qual a profundidade do objeto?

12) Qual foi o período de observação?

13) O objeto mudou de aparência e/ou de cor?

14) Estava sozinho ou acompanhado? Caso acompanhado, por quantas pessoas?

15) Qual a distância entre o ponto de observação e o OVNI?

16) Possui alguma prova física (fotografias, filmes, amostras)?

17) A observação foi feita a olho nu ou com algum dispositivo ótico?

18) Pode descrever as condições meteorológicas no momento da observação?

19) Dados pessoais do observador:

Nome: ____________________________________________________________

Endereço: _________________________________________________________

Ocupação principal: ________, Idade: _____, Grau de Instrução: __

20) Possui ou não conhecimentos técnicos? Caso afirmativo, quais?

21) Dados complementares.

NOTA: O controlador deverá fazer contato com o ACC-CW ou COpM-2 e repassar as informações

fornecidas pela pessoa que visualizou o OVNI.

6.4 EMERGÊNCIAS

A TWR-ES, tão logo tome ciência de uma situação de emergência, deverá solicitar ao piloto em

comando da aeronave que classifique a condição da emergência, para que possam ser acionados os

meios adequados do apoio.

NOTA: Caso o piloto não defina a condição em que se encontre (Urgência ou Socorro – ICA 100-

37, item 6.16), a TWR-ES deverá colher todas as informações pertinentes à emergência e em

seguida indagar o piloto se deseja algum tipo de apoio em solo.

Após a TWR-ES receber do piloto a condição de emergência, deverá:

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a) Manter contato com a aeronave e solicitar informações sobre sua posição, tipo da aeronave,

número de POB, autonomia remanescente, características da pane, procedimento que será adotado e

apoio desejado;

b) Cumprir o previsto no PEAA da BAeNSPA;

c) A TWR-ES coordenará com o APP-ES toda situação, podendo suspender todas as operações de

pouso e decolagens no aeródromo, caso a aeronave em emergência decida pousar em SBES;

d) O Supervisor da equipe da TWR deverá ter certeza de que todos os operadores tenham

conhecimento dos procedimentos de acionamento do sistema de alarme principal, das

comunicações e da utilização do mapa de grade. Se necessário, ativar a frequência 122.8MHz para

outras aeronaves e manter a aeronave em emergência na frequência que ela se encontra; e

e) Todo acionamento do alarme geral de emergência se dará de acordo com a declaração de

emergência do piloto.

6.5 ALERTA DE TCAS

Os procedimentos a serem aplicados para a provisão dos serviços de tráfego aéreo às

aeronaves equipadas com ACAS serão idênticos àqueles aplicáveis às aeronaves não equipadas com

ACAS. Em particular, a prevenção de colisões, o estabelecimento de separação adequada e

informações que possam ser providas em relação ao tráfego conflitante e para possíveis medidas de

evasão, deverão estar de conformidade com os procedimentos normais ATS. Os procedimentos do

ATC não deverão levar em consideração as capacidades das aeronaves relacionadas ao ACAS.

Quando um piloto informar um Aviso de Resolução do ACAS (RA), o controlador não

deverá tentar modificar a trajetória de vôo de aeronave até que o piloto informe que tal conflito foi

resolvido. Quando uma aeronave se afastar da autorização ou instrução do ATC em cumprimento a

um RA ou o piloto informar que está obedecendo a um RA, o controlador deixará de ser

responsável de prover separação entre aquela aeronave e qualquer outra envolvida como uma

conseqüência direta da manobra induzida pelo RA. O controlador assumirá novamente a

responsabilidade de prover a separação de todas as aeronaves envolvidas, quando:

a) o controlador acusar o recebimento de um informe da tripulação de vôo de que a aeronave

reassumiu a autorização ATC vigente; ou

b) o controlador acusar o recebimento de um informe da tripulação de vôo de que a aeronave está

reassumindo a autorização ATC vigente e ele emitir uma autorização alternativa que é cotejada pela

tripulação de vôo.

É exigido aos pilotos informar os RA que requeiram um desvio da autorização ou instrução

vigente do ATC conforme 4.1.3.3, alínea d da ICA 100-32/2008. Dessa forma, o controlador é

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informado que uma divergência da autorização ou instrução está acontecendo em resposta a um RA

do ACAS.

A fraseologia a ser usada para a notificação de manobras em resposta a um Aviso de

Resolução está contida na ICA 100-12, “Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo”.

A situação que mais freqüentemente realça a independência dos limites ACAS daqueles dos

padrões de separação ATC é a geometria de estabilização de 1000 pés. Isso ocorre quando duas

aeronaves estão muito próximas horizontalmente e, levando-se em conta que a lógica do CAS não

conhece a intenção de qualquer dos pilotos, a velocidade vertical da primeira aeronave, subindo ou

descendo para nivelar 1000 pés de outra aeronave, é suficiente para disparar um RA. Exceto no

caso de violação da altitude autorizada, tais aeronaves estão separadas na visão do ATC, pois o

mínimo de separação vertical (1000 pés) não foi aparentemente infringido. O número desses RA

desnecessários pode ser reduzido, separando a convergência vertical da convergência horizontal por

meio de ajustes na circulação aérea ou pela aplicação de procedimento de redução das razões

verticais pelas tripulações envolvidas, conforme 4.1.3.4 da ICA 100-32/2008.

Quando um piloto informar que recebe em seu TCAS um TA (Aviso de Tráfego), a TWR-

ES deverá verificar se há realmente algum envolvimento de tráfego conhecido em relação à

aeronave que reportou o TA e prestar a informação sobre o tráfego. Caso negativo, a aeronave

deverá seguir as instruções contidas na ICA 100-32/2008. Se necessário, deverá ser provida a

separação.

6.6 ACIDENTE E INCIDENTE AERONÁUTICOS

Quando ocorrer a situação de incidente e/ou acidente aeronáutico dentro da área de jurisdição da

TWR-ES, a equipe deverá auxiliar os trabalhos de apoio e seguir as atribuições descritas no Plano

de Emergência Aeronáutico em Aeródromo (PEAA). Ressalta-se que, também, é responsabilidade

da equipe de serviço, informar o acidente aeronáutico ou incidente aeronáutico grave ao Chefe do

SRPV-SP e SIPACEA.

Nenhuma informação deverá ser passada à imprensa e/ou curiosos, devendo ser orientados a

entrar em contato com a Assessoria de Comunicação Social da BAeNSPA.

6.7 INFRAÇÃO E INCIDENTE DE TRÁFEGO AÉREO

Quando ocorrer a situação descrita neste item o fato deverá ser relatado no LRO e ser

cumpridos os procedimentos previstos na OI nº 10-02 (Ordem Interna 10-02 Normatização da

ASSIPACEA-BAeNSPA e da SPADD-TWR e SPADD-APP, conceitos e atribuições), ICA 100-6,

e IEPV 63-7.

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6.8 AVOEM/AVANAC/AVOMD

a) Caso a TWR-ES não tenha recebido a autorização de sobrevoo/pouso de aeronave militar

estrangeira (AVOEM) ou de aeronave civil estrangeira (AVANAC), deverá consultar a Sala AIS-

ES e verificar se esta possui o AVOEM/AVANAC. Caso negativo deverá consultar o CODA sobre

a existência da referida autorização; e

b) É proibido à aeronave militar estrangeira sobrevoar o território nacional transportando

explosivos, munições, armas de fogo, material bélico, equipamentos aerofotogramétricos, aparelhos

fotográficos e/ou cinematográficos, sem portar a devida autorização especial. Caso algum operador

tome ciência destes casos, deverá informar o Chefe do DCTA e registrar no LRO.

6.9 PROCEDIMENTOS EM CASO DE ATOS ILÍCITOS CONTRA AVIAÇÃO CIVIL

a) A TWR-ES ao tomar conhecimento, por qualquer meio, de que uma aeronave sob seu controle

está sob interferência ilícita, além de observar as instruções na ICA 63-12 e a CIRCEA 100-56,

deverá:

1) Dar prioridade de tráfego à aeronave;

2) Notificar ao Encarregado do Controle de Tráfego Aéreo, OSA (ramais 4260, 4262 ou 2160) e o

chefe do DCTA;

3) Alocar, de acordo com a disponibilidade, uma frequência discreta (122.8MHz) para que não haja

interferência com as demais aeronaves, observando o seguinte:

Fica assegurado o pouso no aeródromo de SBES de aeronaves sob apoderamento ilícito. O

estacionamento será na Cabeceira 25 de SBES, por ser o ponto mais remoto do aeródromo;

A negociação com os sequestradores será realizada conforme o PSO (Plano de Segurança

Orgânica) desta Base, em sala a ser designada pela segurança;

A decolagem da aeronave sequestrada em SBES só poderá ser autorizada pelo

ComForAerNav; e

O contato com os jornalistas deverá ser canalizado para a Assessoria de Comunicação Social da

Força Aeronaval.

b) Ao receber um telefonema sobre ameaça de bomba, o operador deverá seguir as instruções do

PSO, CIRCEA 100-56 e ICA 63-12 (Procedimentos para os Órgãos do SISCEAB em Caso de Atos

de Interferência Ilícita contra a Aviação Civil) e ainda:

1) Identificar a aeronave e a empresa a qual pertence, ou o local aeroportuário onde foi instalada a

bomba;

2) Tentar saber de quanto tempo se dispõe, antes da explosão;

3) Anotar tudo o que for possível durante a conversação e o que lembrar após encerrada a ligação;

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4) Escutar sem interromper a pessoa que chama;

5) Instruir a aeronave com suspeita de bomba a estacionar em local a ser designado pelo OSA;

6) Só autorizar a decolagem da aeronave após liberada por autoridade competente; e

7) Os contatos com a imprensa deverão ser feitos através da Assessoria de Comunicação Social da

Força Aeronaval.

NOTA: Ver anexo L do MANUAL DE OPERAÇÕES DA TWR-ES em vigor.

6.10 ROTAS ESPECIAIS DE HELICÓPTEROS E DE AERONAVES DE ASA FIXA

Não Aplicável

6.11 VANT

O VANT é uma aeronave remotamente pilotada que possui dois sistemas de controle, o

primeiro através de linha de visada e o segundo por meio de satélite. A operação deste tipo de

aeronave no Brasil é regulada por legislação específica, deve ser feita em espaço aéreo segregado e

sempre cumprindo os perfis previstos em Carta de Acordo Operacional (CAOP).

Sempre que houver operação de VANT na área de responsabilidade da BAeNSPA, os órgãos

envolvidos deverão tomar ciência da CAOP relativa ao evento e cumpri-la rigorosamente.

Durante as decolagens e pousos do VANT, as operações de aeronaves tripuladas devem ser

suspensas. Devendo aquelas que estiverem se aproximando da ATZ serem colocadas espera até que

o VANT libere o espaço aéreo.

Em caso de perda do sinal satelital, a aeronave retornará para pouso automaticamente e, neste

caso, os órgãos de controle deverão considerá-la em emergência, fazendo as separações devidas

para evitar conflito.

O Chefe dos órgãos de controle da BAeNSPA deverá realizar palestra com todo o pessoal

ATCO sobre o tipo de operação, a CAOP, a NOSDA COM 10 e a AIC 21/10 sempre que houver

previsão de operação com VANT na Base.

7. DEGRADAÇÃO DO SISTEMA

As diretrizes a seguir têm por objetivo estabelecer procedimentos para degradação de sistema,

com vistas a manter em funcionamento os meios de comunicações da TWR, quando da falta de

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energia elétrica ou pane nos equipamentos. Ao tomar conhecimento de qualquer deficiência ou

inoperância de equipamentos utilizados pela TWR, o supervisor da equipe deverá verificar com o

Mantenedor de Serviço ou técnico responsável pelo sistema, todas as informações necessárias, uma

avaliação da extensão e gravidade da degradação, a fim de tomar as providências cabíveis. O

Supervisor da equipe deverá informar ao Encarregado da Divisão de Controle de Trafego Aéreo, a

Sala AIS-ES e ao APP-ES, as falhas ocorridas nos sistemas, tais como:

a) Energia Elétrica

A TWR-ES tem seus equipamentos/sistemas de rádio-navegação e auxílios visuais supridos por

um sistema de energia primária comercial, fornecida pela Concessionária local.

Caso ocorra a falta de energia elétrica fornecida pela concessionária local, a BAeNSPA dispõe

de uma infraestrutura que permite sua operação normal e ininterrupta, pois pode ser alimentada pelo

gerador principal da Base, ou na falta deste pelo gerador que alimenta apenas o prédio da

TWR/APP e o balizamento luminoso. Ambos são automáticos, e entram em funcionamento logo

após a queda de energia primária.

b) Telecomunicações dos Serviços Fixo e Móvel

Os serviços Fixos e Móveis são alimentados primariamente pela Concessionária local,

secundariamente pelo GRUGER (Grupo Gerador) e caso os dois dispositivos, primário e secundário

venham a falhar um UPS (Sistema ininterrupto de Energia) é acionado mantendo os sistemas em

operação, por um período máximo de 1h30min, o que permitirá a continuidade das operações de

controle e coordenação, até o restabelecimento do fornecimento normal da energia, seja pela

concessionária ou proveniente do GRUGER. O Supervisor da equipe deverá entrar em contato com

o Mantenedor de Serviço para verificar qual o problema e previsão de restabelecimento. Passados

60 minutos sem o restabelecimento energia primária ou secundária, deverão ser adotados os

seguintes procedimentos:

b-1) Suspender todas as operações de decolagem do aeródromo da BAeNSPA;

b-2) Reportar a todas as aeronaves em voo dentro da ATZ que, por motivo de problemas técnicos,

os serviço da TWR-ES serão paralisados temporariamente;

b-3) No caso de condições visuais as aeronaves sob controle da TWR-ES deverão ser transferida

para o APP-ES e este fará o sequenciamento para o aeródromo SBES. Caso a TWR-ES e APP-ES

não obtenha comunicação entre si, a TWR-ES deverá transferir as aeronaves ao APP mais próximo

o qual conduzirá as aeronaves para o pouso;

b-4) Solicitar ao Encarregado da Divisão de Controle Aéreo a paralisação da TWR-ES e informar

ao OSA; e

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b-5) Suspender todas as operações aéreas, após o último pouso.

NOTA 1: caso a falha ocorra quando o aeródromo estiver operando no período NOTURNO ou sob

condições IMC, todas as operações aéreas serão SUSPENSAS imediatamente, devendo todas as

aeronaves em voo na ATZ serem direcionadas para aeródromos vizinhos.

NOTA 2: Lembrar que os auxílios-rádio à navegação aérea VOR/DME permanecerão no ar por

aproximadamente 01 hora, supridos por suas baterias de emergências individuais.

c) Vigilância

A TWR-ES dispõe de um monitor do “BRIGHT DISPLAY” que pode ser utilizado para auxiliar

os operadores nas transferências dos tráfegos que entram na ATZ. Desta forma as coordenações

entre TWR-ES e APP-ES são agilizadas. No caso de falha no monitor do “BRIGHT DISPLAY” da

TWR-ES, o Supervisor da equipe, dará ciência ao Adjunto da TWR-ES e acionará o mantenedor

para sanar a pane. Deve-se observar que a principal ferramenta para prestação do serviço de

Controle de Tráfego Aéreo de Torre de Controle é a visão.

d) Procedimentos ATS/ATC

Os procedimentos de saída e chegada em aldeia são os descritos abaixo:

d-1) VOR/DME Y RWY 07

d-2) VOR/DME Y RWY 25

d-3) VOR/DME Z RWY 07

d-4) VOR/DME Z RWY 25

d-5) AKNUB 1A-MCA 1A-MIA 1A-MOTOB 1A RWY 07/25

e) Navegação

O ATCO deverá informar aos pilotos inoperância dos equipamentos de auxilio a navegação aérea

e adotar o seguinte procedimento:

e-1) inoperância do VOR: suspensão dos procedimentos IFR Z; e

e-2) inoperância do DME: suspensão dos procedimentos IFR Y.

f) Falha dos Auxílios Visuais

O ATCO deverá informar aos pilotos a falha do equipamento e adotar o seguinte procedimento:

f-1) Falha de iluminação:

Da Pista: o aeródromo fica IMPRATICÁVEL para operações aéreas noturnas;

Da Taxway: deverá ser utilizada a viatura “FOLLOW ME” para auxiliar à aeronave no táxi; e

f-2) No Farol Rotativo de Aeródromo: suspensão operações VFR noturno.

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8 - DISPOSIÇÕES FINAIS

O presente Modelo Operacional foi confeccionado de acordo com as orientações contidas na

CIRCEA 100-57.

A presente instrução será revisada sempre que houver necessidade ou alterações técnicas e/ou

operacionais do Órgão e, independentemente de qualquer condição, após dois anos de efetivação

deste Modelo Operacional, por iniciativa do Chefe da TWR-ES.

As sugestões de alterações serão objeto de estudo por parte do Chefe da TWR-ES e levados ao

conhecimento do Chefe do SRPV-SP, para análise, deliberações e/ou instruções.

As disposições transitórias ou casos omissos serão resolvidos pelo Órgão responsável por validar

este documento.

Este Modelo Operacional entrará em vigor na data de sua aprovação e publicação em Boletim

Interno e cancela o Modelo aprovado em 2014.


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