Download - Trabalho realizado por: Alberta Silva nº1 Catarina Vilarinho nº4 Mariana Fonseca nº18 9ºD
Trabalho realizado por:Alberta Silva nº1
Catarina Vilarinho nº4Mariana Fonseca nº18
9ºD
MODA E DESIGN NA 1ª
REPÚBLICA
Professora: Fátima BarrosoDisciplina: HistóriaEscola: E.B. 2,3 da MaiaAno Letivo: 2010/2011
MODA
A década de 1910 faz a ponte entre o estilo rígido e formal do início do século e o dos loucos anos 20.
Início do século Anos 20
BELLE ÉPOQUE LOUCOS ANOS 20
Estilo rígido e formal Estilo mais descontraído e informal
Cabelos longos e apanhados com penteados elaborados
Cabelos curtos e à garçonne
Chapéus muito elaborados e com muitos enfeites
Chapéus muito simples, inspirados nos capacetes dos soldados
Uso do espartilho Uso do soutien
Silhueta em S de forma a sobressair as curvas femininas
Cintura descida e larga, de forma a não fazer sobressair as curvas femininas
Trajes opulentos, com formas elaboradas e feitos com tecidos luxuosos,
Roupas mais práticas, de linhas direitas e sem adornos
Saias que se arrastam pelo chão
Subida das saias até aos tornozelos
Alterações na Moda da Belle Époque para os Loucos Anos 20
Influências da 1ªGuerra Mundial na Moda
Com a ida dos homens para a guerra, muitas das mulheres ficaram viúvas e com os seus maridos inválidos. Então, tiveram de ir trabalhar para os campos, indústrias e ir para a frente de negócios para poderem sustentar a sua família mas, para isso, tiveram de modificar o seu vestuário.
Mulheres a trabalharem nas indústrias com roupas mais práticas.
Curiosidades: Tempos de guerra são tempos de contenção, e,
por isso, durante a 1ª Guerra Mundial, com o objetivo de poupar, as saias subiram até aos tornozelos.
Durante a Guerra não havia tempo nem dinheiro para cuidar do cabelo como antes nem para elaborados penteados e, por isso, cortaram o cabelo à garçonne.
Influência do Oriente Paul Poiret (que acabou com os
espartilhos) aplicou às suas criações uma inspiração oriental e surgem as suas sultanas de calças em balão e os seus vestidos estilo tonel, que vão em linha recta e que apertam nos tornozelos.
Usava nas suas criações cores vibrantes. Algumas mulheres chegam a usar um elástico
entre os dois sapatos para limitar o passo de forma a conseguirem usar vestidos estilo tonel.
Criação de Paul Poiret onde é evidente a influência oriental
Moda no desporto Nos anos 10, a prática de desporto era cada
vez mais frequente e influenciou a moda. Apareceram então os fatos de amazona e os
fatos de banho, as calças curtas e abertas de lado para as ciclistas, os guarda-pós, as toucas com véus e gorros com protecção na nuca para as automobilistas e as saias longas e brancas de lã ou de pano para as tenistas.
Em 1913 surge o decote em "V", que foi um escândalo naquela época.
Tenista a jogar com uma saia longas e brancas de lã ou de pano
O Fato de 3 peças Na moda masculina o fato de três peças, que
inclui calças, casaco e colete, impera ao longo de toda a década.
As gravatas foram ganhando cor e no final da década começam a usar-se às listas, para o traje de dia, acompanhadas por chapéus de palha.
Este e o chapéu de feltro eram a regra na década de 10 e nenhum homem saía de casa sem a cabeça coberta. Mesmo os das classes operárias usavam boinas ou o chapéu típico da profissão que desempenhassem.Fatos de três peças criado na
época.
Acessórios As bengalas eram um acessório que todos
os homens bem vestidos da década usavam assim como um bigode, o relógio de bolso, no colete, e o monóculo para quem precisava.
Os sapatos da moda para as senhoras tinham o salto alto e faziam uma curva para dentro. Mais tarde, com a popularização do tango, passaram a ter uma ou tuas tiras cruzadas a atar por cima do peito do pé. E eram assim usados até pelas que não dançavam.
Charles Chaplin com a sua bengala
Nesta área surgem duas tendências dominantes: uma que ressuscita eras passadas e outra no sentido do futuro, dos tempos modernos.
Surge a ideia de que é preciso responder às necessidades da sociedade moderna e criar edifícios funcionais.
Surgem novos materiais como as estruturas em barras de aço nas construções, as lâmpadas incandescentes e o elevador.
O Design
≠
Vila Sabóia, Le Corbusier, 1929, França A Casa da Cascata, Frank
Lloyd Wright, 1936, EUA
Cria-se o conceito de “open space”: criar interiores abertos e amplos em que as divisões das diversas áreas são feitas através de estruturas móveis em vez de paredes fixas.
Destacam-se Frank Lloyd Wright e Le Corbusier. Simplificam-se e amplificam-se os espaços e
deixam de existir divisões para um único fim. Os movimentos artísticos, como o Cubismo,
também influenciam o design.
Pavilhão alemão, de Ludwig Mies van der Roche
Também aqui se sente a influência oriental: cores fortes, motivos com arabescos…
No pós-Primeira Guerra Mundial os móveis são simples para responder às populações que ficaram desalojadas.
Em 1919 é inaugurada na Alemanha a Bauhaus por Walter Gropius, escola de artes muito importante na época.
Bauhaus, Alemanha