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    INST. EST. DE EDUC. S. FRANCISCO SOLANO

    CURSO TCNICO EM MECNICA

    POLMEROS

    No Me Toque - RSJunho - 2015

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    ADEMIR VOGEL

    ELISEU SANTOS

    LEANDRO STEINERMARCELO REIS

    RODRIGO FRANTZ

    POLMEROS

    Relatrio desenvolvido durante adisciplina de Tecnologia dos Materiais,

    como parte da avaliao referente ao

    semestre.

    Prof. Tiago Reginato

    No Me Toque - RSJunho2015

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    SUMRIO

    1. Introduo......................................................................................................03

    2. Histrico.........................................................................................................04

    3. Polmeros Naturais e Sinttico.....................................................................05

    3.1.1 Polmeros Naturais...............................................................................05

    3.1.2 Polmeros Sintticos.............................................................................05

    4. Polmeros de Adio.....................................................................................05

    5. Polmeros de Condensao.........................................................................06

    6. Polmeros de Rearranjo................................................................................06

    7. Polmeros Termoplsticos............................................................................06

    8. Polmeros Termorrgidos ou Termofixos....................................................07

    9. Comportamento Tenso Deformao.......................................................07

    9.1.1 Polmero Frgil.....................................................................................08

    9.1.2 Polmero Plstico..................................................................................08

    9.1.3 Polmero Elstico..................................................................................08

    10. Termoplsticos..............................................................................................08

    11. Termorrgidos ou Termofixos......................................................................09

    12. Elastmeros (Borrachas)..............................................................................09

    12.1.1 Borracha Natural...................................................................................09

    12.1.2 Borrachas Sintticas.............................................................................10

    13. Processos de Transformao de Polmeros...............................................10

    13.1.1 Extruso................................................................................................10

    13.1.2 Sopro....................................................................................................11

    13.1.3 Injeo..................................................................................................11

    13.1.4 Rotomoldagem.....................................................................................11

    14. Vantagens e Desvantagens dos Polmeros................................................11

    15. Reciclagem.....................................................................................................12

    16. Como Viveramos Sem os Polmeros..........................................................13

    17. Concluso......................................................................................................14

    Referncias..........................................................................................................15

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    1. INTRODUO

    Os polmeros fazem parte da vida moderna. Grande parte do conforto que

    usufrumos hoje se deve a existncia de polmeros. Eles esto presentes no carro,

    na forma de painis, estofados e acessrios. No vesturio, atravs das roupas feitas

    com nylon. A tecnologia tambm quis usufruir dos materiais polimricos, a estrutura

    dos computadores (teclado, mouse, CPU), enfim, tudo feito de polmeros

    sintticos. Polmeros so materiais orgnicos ou inorgnicos, naturais ou sintticos,

    de alto peso molecular, cuja estrutura molecular consiste na repetio de pequenas

    unidades, chamadas meros. Sua composio baseada em um conjunto de cadeias

    polimricas; cada cadeia polimrica uma macromolcula constituda por unio de

    molculas simples ligadas por covalncia. Devido ao seu tamanho avantajado, a

    molcula de um polmero chamada macromolcula. A reao que produz o

    polmero denominada reao de polimerizao. A molcula inicial (monmero) vai,

    sucessivamente, se unindo a outras, dando o dmero, trmero, tetrmero. . . at

    chegar ao polmero. Os Polmeros tm diversas aplicaes desde a Medicina aos

    Plsticos. A maioria dos objetos que ns utilizamos tem polmeros na sua

    constituio. Como exemplo: plstico, borracha, etc. No entanto, os polmerostambm causam bastantes problemas ao ambiente, pois so bastante poluidores.

    Por isso, temos que pensar em recicl-los, reutiliz-los, mas principalmente em

    reduzi-los tentando poupar o ambiente ao mximo.

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    2. HISTRICO

    Desde os primrdios, os humanos usam polmeros naturais, como couro, l,

    algodo, madeira. Os polmeros (do grego poly: muitos; meros: partes) so

    macromolculas constitudas pela unio de pequenas partes, denominadas de

    monmeros (mono: nico; mero: parte), que esto ligados entre si atravs de

    ligaes covalentes. Antes mesmo de ser inventado, ele j existia na natureza. A

    palavra plstico, derivada do grego plastiks, flexvel, define qualquer material capaz

    de ser modelado com calor ou presso para criar outros objetos. Assim, resinas de

    certas rvores, conhecidas desde a antiguidade, so consideradas plsticos

    naturais, bem como o marfim, moldado desde o sculo XVII. J o plstico artificial

    surgiu com a contribuio de vrios inventores, cada um deles obtendo um pequeno

    avano. O americano Charles Goodyear, (1800-1860), criou o processo de

    vulcanizao da borracha, que transformava o material natural em um produto mais

    resistente s mudanas de temperatura. Dcadas depois, o americano John Wesley

    Hyatt (1837-1920) produziu celulide a partir da celulose das plantas. O material era

    usado, por exemplo, para substituir o marfim na produo de bolas de bilhar. Mas a

    verdadeira revoluo viria quando o qumico belga, naturalizado americano, LeoBaekeland (1863-1944) criou o primeiro plstico totalmente sinttico e

    comercialmente vivel, o Bakelite. Comeava a era dos plsticos modernos, feitos

    base de petrleo, carvo e gs natural. A chave desse novo processo foi a

    polimerizao, que consiste em juntar, a partir de diversas reaes qumicas, vrias

    molculas menores em uma grande, que no se quebra facilmente e d ao material

    maior durabilidade. Desde ento, centenas de plsticos, ou polmeros, foram criados

    pelas empresas petroqumicas para as mais diferentes utilidades, como o polister(1932), o PVC (1933), o nilon (1938), o poliuretano (1939), o teflon (1941) e o

    silicone (1943).

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    3. POLMEROS NATURAIS E SINTTICOS

    Os polmeros podem ser divididos segundo vrios critrios, sendo que o

    principal deles : polmeros naturais e polmeros sintticos.

    3.1.1 Polmeros naturais: so aqueles que encontramos na natureza, por

    exemplo, borracha (extrada da seringueira), celulose, protenas, polissacardeos,

    entre outros, teis na fabricao de diversos materiais como papel, pneus, etc.

    Como se sabe, protenas e polissacardeos esto presentes nos alimentos que

    ingerimos. Essas macromolculas so chamadas de biomolculas ou molculas da

    vida, porque so essenciais para processos que mantm a vida, fazendo parte de

    trs classes: carboidratos, lipdios e protenas.

    3.1.2 Polmeros sintticos:comearam a ser produzidos em laboratrio a

    fim de imitar os polmeros naturais. O primeiro polmero de importncia comercial foi

    o celuloide, produzido em 1864, principalmente para a produo de bolas de bilhar,

    j que o preo do marfim estava muito elevado. Os cientistas comearam ento a

    descobrir mais e mais polmeros sintticos, sendo que um grande passo foi dado aose descobrir a baquelite por meio de molculas bem simples (fenol e formaldedo).

    Vrias fibras txteis e plsticos so polmeros artificiais. Eles so to comuns em

    nosso cotidiano que praticamente impossvel passar um dia sequer sem entrar em

    contato com alguns deles. Os polmeros sintticos revolucionaram o sculo XX,

    ficando popularmente conhecidos como plsticos. Com eles tornou-se possvel

    fabricar vrios objetos, dentre eles: sacolas, para-choques de automveis, canos

    para gua, panelas antiaderentes, mantas, colas, tintas e chicletes. Os polmerossintticos se tornaram um grupo to vasto de compostos que passaram a ser

    divididos ou classificados em trs grupos menores, que so: polmeros de adio,

    polmeros de condensao e polmeros de rearranjo.

    4. POLMEROS DE ADIO

    Como o prprio nome diz, esses polmeros so feitos por meio da adio ousoma de unidades simples de monmeros todos iguais entre si. Para entender,

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    imagine que um clipe, corresponda a um monmero isolado. Ento, o polmero de

    adio corresponder a uma corrente feita por vrios clipes iguais. Todos os

    monmeros que formaro um polmero de adio devem possuir pelo menos uma

    dupla ligao entre carbonos, pois a ligao pi () que ser rompida, formando

    duas ligaes simples, e por conseguinte, ocorrendo as ligaes que formaro o

    polmero.

    5. POLMEROS DE CONDENSAO

    Ao contrrio dos polmeros de adio, os polmeros de condensao so

    formados pela reao de monmeros diferentes. Alm disso, ocorre a liberao de

    molculas pequenas durante a reao, principalmente molculas de gua. Visto que

    so diferentes, os monmeros devem apresentar grupos funcionais distintos tambm

    e no necessria a dupla ligao entre carbonos.

    6. POLMEROS DE REARRANJO

    So aqueles em que pelo menos um de seus monmeros sofre rearranjos em

    sua estrutura qumica medida que ocorre a reao de polimerizao. O exemplo

    mais importante desse tipo de polmero o poliuretano ou poliuretana. O poliuretano

    formado pela reao entre o di-isocianato de parafenileno e o etilenoglicol. Esse

    polmero usado principalmente para dar origem s espumas rgidas e flexveis, ao

    misturar seus monmeros com gs freon, que um gs que tende a se desprender,

    expandindo o polmero e formando a espuma. O poliuretano tambm usado na

    produo de preservativos, fibras txteis, isolantes, em assentos de automveis,carpetes, calados, etc. Os polmeros podem ser classificados de diversas formas,

    uma delas considera a solubilidade e a fusibilidade dos materiais. Nessa

    classificao, temos os polmeros Termoplsticos ou Termorrgidos, tambm

    chamados de Termofixos.

    7. POLMEROS TERMOPLSTICOS

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    So amolecidos pelo calor e endurecidos pelo frio, repetidas vezes sem

    perder suas propriedades. Os termoplsticos podem ser moldados vrias vezes

    devido sua caracterstica de se tornarem fluidos, sob ao da temperatura, e

    depois retornarem s caractersticas anteriores quando h um decrscimo de

    temperatura. Esse tipo de polmero possui suas macromolculas lineares que

    podem conter ou no ramificaes. Dizemos que so lineares porque o polmero

    forma fios que se mantm isolados uns dos outros. Alm disso, outra caracterstica

    que eles so fusveis e solveis em solventes comuns. Um exemplo de polmero

    termoplstico o polietileno, que pode ser de baixa densidade ou de alta densidade.

    8. POLMEROS TERMORRGIDOS OU TERMOFIXOS

    So plsticos que so maleveis apenas no momento de sua fabricao,

    sendo que depois no possvel remodel-los, eles se decompem. No possvel

    remodela-los porque suas macromolculas formam ligaes em todas as direes

    do espao, formando uma rede tridimensional chamada de reticulado. Os polmeros

    termorrgidos so infusveis e insolveis em solventes comuns. O primeiro polmero

    termorrgido a ser produzido foi a resina fenol-formaldedo, mais conhecida como

    baquelite ou novolac. Entre outras finalidades, a baquelite empregada na

    fabricao de cabos de panelas, j que no derrete sob ao do calor.

    9. COMPORTAMENTO TENSO-DEFORMAO

    As caractersticas mecnicas de polmeros, em sua maior parte, so

    altamente sensveis taxa de deformao, temperatura e natureza qumica do

    ambiente (a presena de gua, oxignio e solventes orgnicos). De forma geral o

    comportamento tenso - deformao pode ser descrito pelas trs curvas do grfico a

    seguir:

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    9.1.1 Polmero frgil: o material sofre fraturas com a deformao elstica.

    9.1.2 Polmero plstico: a deformao inicial elstica, a qual seguida

    pelo escoamento e por uma regio de deformao plstica. Caracteriza ocomportamento de materiais plsticos.

    9.1.3 Polmero elstico: esta deformao exibida totalmente elstica. Esta

    elasticidade, caracterizada por grandes deformaes recuperveis produzidas sob

    baixas tenses, exibida por uma classe de polmeros denominada elastmeros.

    importante ressaltar que as caractersticas mecnicas dos polmeros so

    muito sensveis a mudanas de temperatura. Sendo assim, as caractersticas

    mecnicas uma das principais e mais importantes caractersticas dos polmeros.Segundo ela os polmeros podem ser divididos em termoplsticos, termorrgidos

    (termofixos) e elastmeros (borrachas).

    10. TERMOPLSTICOS

    So compostos de longos fios lineares ou ramificados. A desvantagem est

    na sensibilidade ao calor. Neste caso, a alta temperatura influi negativamente naestrutura do material, tornando-o pouco resistente. Em compensao, o polmero

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    passvel de remoldagens, por isso, estes plsticos podem ser facilmente reciclados.

    Aplicao dos termoplsticos: para produzir filmes, fibras e embalagens, como

    polietileno (PE), polipropileno (PP), cloreto de polivinila (PVC), entre outros.

    11. TERMORRGIDOS OU TERMOFIXOS

    Durante o preparo de alguns tipos de plstico, a matria-prima aquecida

    para um rearranjo de tomos, com isso, se formam pontes fixas na estrutura

    polimrica. Este procedimento usado para a fabricao de plsticos termorrgidos,

    como o prprio nome j diz, eles possuem uma estrutura mais rgida. Aps o

    resfriamento e endurecimento, esses plsticos mantm o formato e no conseguem

    voltar sua forma original, ou seja, se tornam mais durveis. So de alta dureza e

    comportamento frgil, porm bastante resistentes, sendo muito estveis a variaes

    de temperatura. Uma vez transformados (moldados), no mais se fundem. O

    aquecimento do polmero acabado promove decomposio do material antes de

    sua fuso, tornando impossvel sua reciclagem, tornando-o inutilizvel. Aplicao

    dos termorrgidos: utilizados em peas de automveis, de aeronaves, como por

    exemplo, poliuretano, polister, resinas epxi, etc.

    12. ELASTMEROS (BORRACHAS)

    Os elastmeros so uma classe de polmeros que possuem como principal

    caracterstica a elasticidade, podendo, em condies normais, deformar-se e

    rapidamente voltar ao seu estado inicial. Entre eles esto a borracha natural e

    a borracha sinttica.

    12.1.1 Borracha Natural: A borracha natural o polmero (2-metil-buta-1,3-

    dieno), tambm chamado de isopreno, que obtido das rvores da seringueira.

    Essa rvore pode ser cortada por meio de rachaduras em seu caule. Dessa forma,

    coleta-se uma seiva chamada de ltex, que possui esse polmero. No entanto, a

    utilizao da borracha natural no cotidiano limitada porque em temperaturas baixas

    ela fica dura e quebradia; j em temperaturas altas ela fica mole e pegajosa. Assim,para ser mais utilizado, esse elastmero passa por um processo

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    chamado vulcanizao, que visa tratar a borracha com enxofre, melhorando sua

    resistncia. Imitando a natureza, os qumicos inventaram as borrachas sintticas,

    que so formadas por reaes de polimerizao semelhantes do poli-isopreno

    acima, mas que so formadas por outros polmeros dinicos, como o polibutadieno e

    o policloropreno, ou neopreno.

    12.1.2 Borrachas Sintticas: Existem tambm borrachas sintticas formadas

    por copolmeros, como o Buna-S (but-1,3-dieno com o vinilbenzeno em presena de

    sdio metlico), o Buna-N ou perbunan (but-1,3-dieno com acrilonitrila na presena

    de sdio metlico) e o ABS (acrilonitrila, estireno e but-1,3-dieno). Esses

    Elastmeros so muito aplicados em pneus, solas de sapatos e em terminais dejuno de peas que sofrem grande esforo mecnico. Ainda existem tambm

    borrachas de silicone que so elastmeros usados em equipamentos industriais, em

    automveis, etc. Inclusive as botas do primeiro astronauta que pisou na Lua, foram

    feitas com borracha de silicone.

    13. PROCESSOS DE TRANSFORMAO DE POLMEROS

    Os produtos plsticos podem ser moldados em vrios processos de

    transformao, onde as diversas resinas polimricas em formato de grnulos, p ou

    lquidos, depois de aquecidas e/ou catalisadas, podem ser processadas pelos

    mtodos de:

    Extruso

    Sopro

    Injeo Rotomoldagem

    13.1.1 Extruso:A matria-prima amolecida e sua sada forada atravs

    de uma matriz instalada no equipamento denominada rosca extrusora, produzindo

    um produto que conserva a sua forma ao longo de sua extenso, aps seu

    resfriamento. Aplicao: fabricao de produtos flexveis, como embalagens,

    sacolas, sacos e bobinas tambm conhecidos como filme, aps o processo de

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    extruso, podem ser modelados no produto final com soldas e cortes; e produtos

    rgidos ou semirrgidos, como tubos, perfis, mangueiras e chapas.

    13.1.2 Sopro:A matria-prima amolecida pelo calor nocanho da extrusora,

    forada atravs de uma matriz e/ou fieira, formando uma mangueira. Quando o

    molde fecha sobre esta mangueira introduzido uma agulha onde o ar soprado,

    forando o material a ocupar as paredes ocas do molde formando a pea. Aps o

    resfriamento a pea extrada.

    13.1.3 Injeo: A matria-prima amolecida pelo calor dentro do cilindro de

    injeo e sob presso injetada atravs de canais de injeo do molde para ointerior das cavidades, as quais reproduzem o produto a ser fabricado. A mquina

    utilizada neste processo, denomina-se injetora. O produto extrado depois de

    resfriado o suficiente para manter a forma e as dimenses necessrias.

    13.1.4 Rotomoldagem: A matria-prima fluda e sob rotao modela os

    produtos. Este processo muito utilizado nas resinas elastomricas (emborrachado)

    para produzir cabeas de bonecas, peas ocas, cmeras de bola, grandescontineres e peas rgidas de alta complexidade na extrao do molde. O material

    alimentado no interior das cavidades, sob a forma de p.

    14. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS POLMEROS

    O que determina as vantagens da utilizao dos polmeros so as

    caractersticas bsicas desse tipo de material. Seu peso consideravelmente baixo,o que permite seu manuseio mais fcil e facilita o processo produtivo de materiais

    baseados em polmero; baixa temperatura de processamento permitindo tambm

    uma facilidade de manuseio; o custo relacionado a sua produo tambm baixo

    permitindo um custo de fabricao de materiais menor quando estes se baseiam em

    polmeros; tais caractersticas so vistas como vantajosas uma vez que acaba por

    permitir seu uso na produo de materiais baseados em diversas formas, cores e

    tamanhos. Os plsticos feitos de polmeros apresentam vrias vantagens no que dizrespeito durabilidade, resistncia e baixo custo de produo. Eles so

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    praticamente inertes, impermeveis, podem ser moldados a baixas temperaturas,

    so flexveis e rijos o bastante a ponto de resistirem a impactos. Essas e outras

    caractersticas apresentadas pelos plsticos fizeram com que a sua produo e seu

    uso, principalmente em embalagens, se tornassem generalizados e cada vez mais

    crescentes. Em nossa sociedade impossvel pensar em um nico dia em que no

    tenhamos contato com produtos que contenham polmeros. Entretanto, se por esse

    lado os polmeros se mostram vantajosos, quando se trata de seu descarte eles

    apresentam enormes desvantagens. Dentre elas, a pior que a grande maioria dos

    plsticos no biodegradvel, isto , eles no so decompostos por

    microrganismos, como fungos e bactrias. Isso significa que mesmo depois de

    jogados fora, os plsticos continuam por muitos e muitos anos conservando suaspropriedades fsicas, e dessa forma, continuam poluindo o ambiente e aumentando

    a quantidade de lixo, acarretando a necessidade da reciclagem dos

    materiais. Porm, alguns polmeros no podem ser reciclados de forma direta, pois

    no existe uma forma de refund-los ou depolimeriz-los. Quando no possivel

    reciclar o material possivel queima-lo, o que tambm acarreta numa desvantagem

    pois a queima gera gases toxicos.

    15. RECICLAGEM

    A reciclagem de polmeros um assunto de extrema importncia na

    atualidade, seja pelo aspecto econmico, seja pelo ecolgico. notria a

    importncia da reciclagem para a diminuio da quantidade de resduos

    efetivamente descartados pela populao humana, j que vem causando graves

    problemas ao meio ambiente em razo de sua difcil biodegradao. Em termoseconmicos, a reciclagem dos materiais polimricos fundamental como processo

    auxiliar de economia do petrleo, um recurso natural e esgotvel, que a fonte mais

    importante de matria-prima para a indstria de polmeros. A reciclagem de

    polmeros uma atividade que movimenta um nmero crescente de unidades

    industriais, envolvendo muitos trabalhadores, boa parte de baixa renda, a partir da

    coleta seletiva de resduos at a produo de novos artefatos. A maioria dos

    empreendedores do ramo, normalmente, atrado pela matria-prima de baixocusto, porm, aps o incio das atividades, surpreendido pela pequena procura

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    e/ou baixo valor agregado aos seus produtos. Em contrapartida, os polmeros

    reciclados de boa qualidade tm conquistado cada vez mais mercados, o que

    favorece a procura do setor por profissionais com conhecimento na rea.

    16. COMO VIVERAMOS SEM OS POLMEROS?

    Hoje os Polmeros esto em praticamente tudo: objetos de higiene pessoal,

    beleza e esttica, embalagens de alimentos, aparelhos eletrnicos,

    eletrodomsticos, carros, roupas de cama, mesa e banho. E no s isso! Tambm

    est presente na indstria, no comrcio, na medicina, nos transportes, nos bares,

    nos restaurantes, hidrulica, eletricidade, informtica. Viver um dia sem polmeros

    um desafio para qualquer um. Tente no usar nada que seja feito de polmeros, ou

    que tenha eles em sua composio. As dificuldades sero muitas. Ainda na cama, o

    travesseiro recheado de espuma plstica. Ao levantar-se, cala uma sandlia

    plstica. No banheiro, pega a escova de dentes e o tubo de creme dental, ambos

    feitos da mesma matria. Vai para a mesa tomar o caf da manh e o mesmo se

    repete; plstico para todos os lados: no frasco de iogurte, na embalagem do po e

    do biscoito, na ala da torradeira, no pote da manteiga, na garrafinha de suco. Estdifcil, hein? Ento continue tentando no usar polmeros, ao se arrumar para ir ao

    trabalho ou escola. Se vai de tnis, bom lembrar que o solado e alguns detalhes

    so de polmeros. A roupa, se for sinttica e no totalmente de algodo, tem

    polmeros em sua composio. No esquea tambm de tirar os cartes de crdito

    da carteira. O automvel possui 30% de matria plstica. Caneta, apontador, rgua,

    mochila, lancheira, marmita, tudo feito da mesma coisa. Se vai checar os e-mails,

    pesquisar ou simplesmente navegar na internet, bom saber que monitores, mouse,teclado e alguns componentes internos so polmeros. Se for tomar um cafezinho ou

    beber gua, no use copos descartveis. Bem, o dia foi difcil e melhor voltar para

    casa e relaxar. Da hora em que acordamos at o momento de descansarmos a

    cabea no travesseiro para dormir, estamos em contato direto com objetos feitos de

    polmeros, ou que o tenham ele em sua composio.

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    17. CONCLUSO

    Atravs da discusso em grupo podemos observar que os polmeros so

    muito importantes no nosso cotidiano, e que apesar de serem bastante poluentes

    eles podem ser reciclveis. Os polmeros so uma classe de materiais cada vez

    mais utilizados, pois apresentam uma grande variedade de comportamentos

    mecnicos e qumicos sendo adequados para diversas situaes. Muitas coisas

    fazem parte do nosso dia-a-dia e uma delas o plstico, que cada vez mais

    presente em tudo que est ao nosso redor, e s vezes no damos importncia ou

    simplesmente passa desapercebido, mas sabemos que no conseguimos viver sem

    esta grande descoberta que mudou e vai continuar mudando a vida de muitas

    pessoas em tantas reas e em todos os sentidos contribuindo para o aumento do

    nvel de vida e o bem-estar geral.

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    REFERNCIAS

    SANTOS, W. ML, G.: Qumica Cidad. So Paulo: Nova Gerao, V.3, 2010.

    P.132-162

    DEMARQUETE, N. R. Estrutura e Propriedade de Polmeros. Rio de Janeiro:

    UFRJ PMT 2100 - Introduo Cincia dos Materiais para Engenharia. Disponvel

    em: www.pmt.usp.br/pmt5783/Polmeros.pdf

    WAN, E., GALEMBECK, E., GALEMBECK, F. Polmeros Sintticos. Cadernos

    Temticos da Qumica Nova na Escola, 2001.

    LIMA, M.E., SILVA, N., S. Estudando os Plsticos: Tratamento de problemas

    autnticos no Ensino de Qumica. Qumica Nova na Escola, n5 1997.

    CANGEMI, J. M., SANTOS, A. M., NETO, S. C. Biodegradao: Uma alternativa

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