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CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA:

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PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

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Aula 1 – 2 Convergências e diferenças entre a gestão pública e

a gestão privada; 3 Gestão de resultados na produção de

serviços públicos e 9 Gestão por Processos.

Olá pessoal, vamos para a nossa Aula 1.

9 Gestão por Processos

Processo pode ser definido como uma ação continuada, um

procedimento, estados intermediários de uma transformação. É

sempre bom diferenciar dos projetos, que são caracterizados por

possuir tempo determinado de execução. Os processos não, eles são

contínuos, seqüenciais.

Segundo Idalberto Chiavenato, gestão de processos é uma forma de

administração focada nos processos.

Em uma organização, podemos pensar os processos como uma

sequência de atividades que transforma insumos (inputs) em

produtos (outputs), gerando valor para o cliente. Vejamos a

ilustração.

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Uma empresa funciona da seguinte forma: ela utiliza seus recursos

(humanos, materiais e financeiros) para transformar a matéria-prima

ou a idéia em um produto acabado ou em um serviço disponível,

respectivamente. Os inputs são os recursos de entrada e os outputs

são as saídas da empresa, ou seja, o que a organização produz e

expede para o mercado.

Se pegarmos o quadro “transformação” e dermos um zoom, veremos

que ele é composto por várias etapas. Mas aí, cada empresa possui a

sua própria sequência, cada produto requer uma determinada ordem

de produção, e por aí vai. É importante saber o seguinte: a cada

etapa de produção, dentro do processo de transformação, são

agregados valores ao produto.

Explicando melhor. Se o produto irá passar por 3 processos diferentes

antes estar acabado, na 1º unidade, ele irá receber algum tipo de

transformação. Essa transformação necessariamente agrega valor ao

produto. A cana-de-açúcar, ao virar álcool, não está agregando valor?

Qual é mais caro? Isso, esse valor é também financeiro.

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Voltando à explicação, ao sair da unidade 2, o produto terá mais

valor agregado do que na unidade de produção 1 e, no fim (3º

unidade), ele atingirá o máximo de valor que a empresa pretende

agregar para então comercializá-lo. Entendido?

Outro tema importante em gestão de processos é o mapeamento de

processos. Podemos defini-lo como o estudo das atividades que

compõem um determinado processo a fim de ordená-las. Com essa

organização, gera-se um fluxo das atividades.

Convém definir também o conceito de fluxograma, que é um produto

do mapeamento de processos. Esse tipo diagrama é uma

representação gráfica do processo (dos fluxos das atividades), com o

objetivo de facilitar a visualização e o entendimento das diversas

atividades. Difere do organograma (estático/ foto da estrutura) por

ser dinâmico. Veja a ilustração.

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Uma coisa que podemos notar, a partir da figura, é que todos os

símbolos do fluxograma podem ter várias entradas e saídas. O

losango “requer licitação?” possui como entrada o círculo alongado

“elaborar minuta de contrato” e como saídas o retângulo “elaborar

justificativa de inexigibilidade ou dispensa” e o losango “é pregão?”.

Contudo, há duas exceções nessa regra de entradas e saídas. O

primeiro símbolo nunca terá entradas, já que é o primeiro. Pela lógica

também, o último símbolo nunca terá saídas, já que representa o fim

daquele determinado processo.

Quando desenhamos um fluxograma, cada símbolo possui um

significado específico. Assim, temos:

• Círculo alongado: início ou fim;

• Seta: sentido do processo;

Elaborar minuta de contrato

RequerLicitação?

É pregão?

Elaborar justificativa de inexigibilidade ou

dispensa

Verificar se será eletrônico ou

presencial

Verificar a modalidade

Não

Não

Sim

Sim

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• Retângulo: ações;

• Losango: questões/alternativas, sempre com duas saídas.

Quando mapeamos um processo e o representamos por meio de

fluxograma, podemos identificar onde se situam possíveis problemas.

Esses problemas, também chamados de gargalos, uma vez

identificados, podem ser solucionados para que os processos voltem

ao seu curso (fluxo) normal.

Exemplo: suponhamos que a empresa já conhece um problema que

está tendo: o produto fabricado está com problemas de especificação

(as suas características estão fora do padrão estipulado). Assim, com

o mapeamento dos processos, é possível detectar em que momento

da fabricação a especificação não foi cumprida. Com a correta

identificação desse momento, a solução do problema fica mais clara.

Vejamos algumas questões.

1) (FCC PGE-RJ 2009) O modelo de gestão orientado para

processos é adequado para promover maior efetividade

organizacional porque

a) há uma eliminação de barreiras dentro da empresa,

possibilitando a visualização da organização como um todo e

uma maior interrelação entre os diferentes agentes da cadeia

de valor: clientes, fornecedores e gestores do processo.

b) elimina a estrutura vertical de comando, descentralizando

o fluxo de decisões, estimulando a participação e o

envolvimento dos funcionários com os objetivos estratégicos

da empresa.

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c) cada atividade pode ser controlada de forma independente,

e não como uma série de tarefas sequencialmente

interrelacionadas e organizadas com a finalidade de produzir

resultados específicos.

d) favorece a formação de equipes de trabalho, é composto

por profissionais com diferentes competências, orientados

para o desenvolvimento de projetos específicos.

e) permite que os esforços da empresa estejam direcionados

para uma integração entre processos e funções, tornando a

divisão do trabalho de cada setor mais precisa e estável.

Vejamos item por item.

a) Esse é o nosso gabarito. A gestão de processos pressupõe uma

visão geral da empresa, uma visão integrada.

b) Orientar-se para os processos não necessariamente elimina a

estrutura vertical de comando na empresa. Uma gestão de processos

pode conviver com a estrutura citada.

c) Na gestão de processos, é fundamental que haja interdependência

de tarefas. Há várias atividades na empresa, mas todas devem

compor um sistema único, com o mesmo objetivo principal.

d) As pessoas não estão orientadas para desenvolvimento de projetos

na gestão de processos.

e) Não podemos afirmar que a divisão do trabalho se tornará mais

estável. Com as mudanças constantes no mundo atual, é comum que

se alterem procedimentos para se adaptar às exigências do mercado.

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Gabarito: A

Uma organização pode ser definida como um processador, no

qual os insumos — pessoas, informação, conhecimento,

espaço, tempo, dinheiro e instalações — são geridos de modo

a atingir, da melhor forma possível, os objetivos que lhe são

próprios. E, mediante o alcance desses objetivos, os

fornecedores daqueles insumos são remunerados, o que os faz

fornecer, novamente, os insumos para a transformação social.

Dentro desse contexto de organizações, julgue o item

seguinte.

2) (CESPE ANATEL 2009) Dentro dessa visão sistêmica, a

expressão stakeholder designa as pessoas interessadas na

continuidade das organizações, como os funcionários, clientes

e fornecedores.

Pessoal, coloquei essa questão mais pelo enunciado, que faz uma

definição ótima envolvendo organização e processos.

Os stakeholders são as partes interessadas na empresa. São os

agentes afetados positiva ou negativamente pelas decisões da

organização. Nesse sentido, podem ser considerados stakeholders os

funcionários, os acionistas, os clientes, os fornecedores, etc.

Gabarito: C

3) (FCC BAHIAGÁS 2010) Um grupo de atividades realizadas

numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou

serviço que tem valor para um grupo específico de clientes é

denominado

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a) processo.

b) ciclo PDCA.

c) kaizen.

d) fluxograma.

e) just-in-time.

Essa é a definição de processos, ou seja, trata-se de um conjunto de

atividades colocadas em uma determinada sequência sempre com o

objetivo de agregar valor, gerando um bem ou serviço.

Vamos definir as palavras desconhecidas até então:

Kaizen: significa melhoria contínua, gradual. Conceito advindo do

Japão nos anos 50 do século passado, o kaizen visa o bem tanto da

empresa quanto do funcionário que lá trabalha. Nessa técnica,

sempre é possível fazer melhor, nenhum dia deve passar sem uma

melhoria implantada, seja para a empresa ou para o indivíduo.

Just-in-time: podendo ser traduzido como “bem na hora”, o sistema

JIT, que surgiu no Japão após a Segunda Guerra Mundial, procura

melhor processos através da eliminação dos desperdícios. Com base

em uma gestão de estoques eficaz, o ideal do JIT é que o cliente que

receba aquela mercadoria esteja realmente necessitando do produto.

Uma vez precisando do produto, ele não irá estocá-lo, irá utilizá-lo.

Suponhamos que uma fábrica fez um pedido de material que será

usado em sua produção. A melhor hora de essa mercadoria chegar é

quando o estoque desse produto pedido estiver zerando. Assim, a

mercadoria chegou bem na hora.

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Gabarito: A

4) (FCC TRF 4ª 2010) Os processos-chave de negócio estão

diretamente relacionados às atividades-fim e são críticos para

o sucesso organizacional.

Analise, com relação a tais processos:

I. Seus resultados produzem alto impacto para os

fornecedores.

II. Falhas nesses processos comprometem o desempenho

parcial do sistema.

III. Não são críticos para a execução da estratégia da

organização.

IV. É preciso haver convergência do esforço organizacional de

modo a minimizar riscos, tempo e desperdícios de recursos e

maximizar sinergia.

V. Todos os processos das unidades de negócios devem estar

integrados no sistema de gestão.

É correto o que consta APENAS em

a) I e V.

b) IV e V.

c) II e IV.

d) III, IV e V.

e) I, II e III.

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Vejamos item por item.

I) O impacto ocorre para os clientes. Os fornecedores até participam

dos processos, mas não recebem alto impacto dos resultados.

II) A falha compromete o desempenho global, não apenas parcial.

III) Os processos-chave são extremamente críticos para a estratégia.

Qualquer problema nesse tipo de processo terá sérias consequências

para a empresa.

IV) Item certo.

V) A integração na gestão de processos é essencial.

Gabarito: B

5) (CESPE IBRAM 2009) Considere que em uma organização

estruturada por processos, uma unidade A receba uma

demanda, efetua o levantamento em seus bancos de dados e

encaminha os resultados do trabalho para a unidade B, a

unidade B trata os dados estatisticamente, analisa os

resultados e gera uma informação que será encaminhada para

subsidiar o processo decisório da organização. Nesse caso, é

correto afirmar que a unidade B agregou valor ao processo

descrito.

Pessoal, essa questão trata dos valores que são agregados

(adicionados) ao produto/serviço durante as etapas do processo, de

modo que, ao final do processo, o produto tenha mais valor do que o

insumo que iniciou o processo. Repare que não precisa existir produto

para ter processo. A assertiva trata apenas de fluxo de informações

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que são geradas. Informações também são estruturadas em

processos. Qualquer sequência de atividades é um processo.

Gabarito: C

6) (FCC TRF 4ª 2010) Na gestão por processo, o conjunto de

várias especialidades executadas em uma única operação com

a finalidade de resolver problemas, de caráter temporário ou

provisório, pois não agregam valor nenhum e consomem

recursos variáveis, é denominada atividade

a) secundária.

b) crítica.

c) principal.

d) transversal.

e) não crítica.

Vejamos item por item:

a) atividades que não estão envolvidas com a produção de

determinado bem. As atividades de recursos humanos são exemplo.

b) essenciais para o processo e o seu resultado, com restrições de

tempo para o seu início e término, restrições de recurso (matéria-

prima)

c) possuem participação direta na criação de um bem ou serviço,

podendo ser críticas e não críticas.

d) esse é o nosso gabarito.

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e) embora indispensáveis, há mais flexibilidade para a realização.

Gabarito: D

7) (FCC DPE-SP 2010) A metodologia de administração de

processos que realiza o desenho de fluxogramas de todas as

atividades executadas por todos os cargos pertencentes a

força de trabalho com o objetivo de reconhecer as

incongruências e corrigi-las em tempo é conhecida como

a) brainstorming.

b) balanced scorecard.

c) melhoria contínua.

d) reengenharia.

e) mapeamento de processos

Mapear processos significa descrever os processos por meio de

gráficos. É um detalhamento para facilitar a visualização dos

processos. Vamos fazer algumas definições:

Brainstorming: chuva de palpites. Imagine uma reunião de

desenvolvedores de produto. Há um momento no começo da reunião

em que as pessoas presentes começam a “jogar” várias idéias para

criar um produto. Nesse momento, não há limites nem restrições. É

uma chuva de idéias (brainstorming) que ocorre. Numa etapa

posterior, as pessoas irão ponderar aquilo que poderá ser levado a

efeito.

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Balanced Scorecard: Desenvolvido por Robert Kaplan e David Norton,

no princípio da década de 90, o Balanced Scorecard, ou simplesmente

BSC, é uma metodologia de medição e gestão de desempenho

baseada em indicadores.

Esse método, que avalia o desempenho de uma organização, é

baseado em 4 perspectivas: financeira, clientes, processos internos e

aprendizado e crescimento.

Reengenharia: é um sistema administrativo criado pelos autores

americanos Michael Hammer e James Champy, no início da década de

90. Por meio da reformulação da maneira de fazer negócios, de

executar atividades, tarefas ou processos, esse sistema é bastante

utilizado pelas empresas, que o utilizam para se manterem

competitivas e alcançarem suas metas,

A reengenharia não é uma simples reforma ou uma evolução natural,

é uma reinvenção drástica, um divisor de águas nos processos da

organização.

Gabarito: E

8) (FCC DPE-SP 2010) O ponto crucial na análise de processos

de trabalho é a determinação

a) dos processos críticos da organização.

b) da lacuna de competências.

c) do organograma funcional da organização.

d) do clima organizacional

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e) dos pontos fortes e oportunidades de negócios.

Quando estamos falando de processos, é fundamental determinarmos

quais são os processos críticos da organização, ou seja, aqueles que

possuem restrições/limitações e são atividades principais na

organização.

Só a partir dessa determinação é que as demais decisões na gestão

de processos podem ser tomadas.

Gabarito: A

9) (FCC DNOCS 2010) No que concerne a definições de

processos, considere:

I. é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica

com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor

para um grupo específico de clientes.

II. é aquele descrito suficientemente em detalhes, de forma

que possa ser consistentemente usado.

III. conjunto de ações independentes para um fim produtivo

específico, ao final do qual serão gerados produtos e/ou

serviços e/ou informações.

IV. qualquer atividade ou conjuntos independentes de

atividades que toma um input, adiciona valor a ele e fornece

um output a um cliente específico.

V. uma ordenação específica das atividades de trabalho no

tempo e no espaço, com um começo, um fim, entradas e

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saídas, claramente identificadas, enfim, uma estrutura para

ação.

É correto o que consta APENAS em

a) II, III, IV e V.

b) I, II, III e IV.

c) II, III e V.

d) I, II e V.

e) I, IV e V.

Vejamos item por item.

I, II e V) Itens certos.

III e IV) as ações não são independentes. São interdependentes.

Gabarito: D

No processo de capacitação de servidores de uma

organização, os conteúdos programáticos, o número de

servidores capacitados, bem como as notas obtidas pelos

servidores na avaliação são dados utilizados pelo analista

administrativo para, com base nas normas de avaliação e

treinamento e no regulamento interno sobre capacitação da

empresa, emitir o certificado e o histórico dos servidores

egressos. Considerando essas informações, julgue os

próximos itens, relativos à gestão de processos.

10) (CESPE MPU 2010) Histórico dos egressos constitui

exemplo de entrada.

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Como falamos, uma empresa funciona da seguinte forma: ela utiliza

seus recursos (humanos, materiais e financeiros) para transformar a

matéria-prima ou a idéia em um produto acabado ou em um serviço

disponível, respectivamente. Os inputs são os recursos de entrada e

os outputs são as saídas da empresa, ou seja, o que a organização

produz e expede para o mercado.

Trazendo para o exemplo da questão, o histórico de egressos de uma

capacitação constitui exemplo de saída (output). É o produto gerado

na capacitação são pessoas capacitadas, pessoas que adquiriram

determinado conhecimento fundamental para o seu desenvolvimento

no trabalho.

Gabarito: E

11) (CESPE MPU 2010) O servidor capacitado constitui

exemplo de cliente.

O objetivo do evento é capacitar os servidores. Sendo assim, esses

funcionários são os clientes internos da ação denominada

capacitação. São eles que serão beneficiados pelo evento.

Não devemos restringir o conceito de cliente para aquele que não

está dentro da empresa. Esses são os clientes externos: nós, como

consumidores, somos clientes externos da TIM, do Carrefour, das

Casas Bahia, etc.

Além do cliente externo, existem os clientes internos. Esses clientes

estão dentro da própria empresa. Há momentos em que essas

pessoas são clientes e há situações em que elas são fornecedoras.

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Exemplo: o contador é fornecedor de informações contábeis, mas é

cliente da área de recursos humanos, quando necessita adquirir vale-

transporte.

Gabarito: C

12) (FCC TRF 2ª 2007) O instrumento de administração que

auxilia o gestor na análise dos processos e na seqüência das

rotinas de trabalho é denominado

a) gráfico PDCA.

b) organograma.

c) cronograma.

d) fluxograma.

e) Feedback.

Essa é a definição de fluxograma, que traz uma representação dos

processos. O fluxograma também pode ser chamado de flow-chart.

Vamos fazer definições:

Organograma: gráfico que demonstra a estrutura de uma empresa.

Cronograma: representação da definição de atividades de acordo com

um período de tempo.

Feedback: significa retroalimentação. Em comunicação, o feedeback é

a confirmação do entendimento da mensagem por parte do receptor

da informação.

Gabarito: D

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3 Gestão de resultados na produção de serviços públicos

O grande objetivo da gestão por resultados, também conhecida como

gestão por metas, é mudar o foco de atenção, que antes era nos

gastos orçamentários. O objetivo agora é gerir resultados, sempre se

relacionando a metas previstas anteriormente.

É uma mudança de paradigma. O Estado que até então estava auto-

referenciado (voltado para si, para os seus gastos), reencontra o seu

foco principal: o cidadão. Assim, fundamental no papel do Estado é o

resultado que é gerado para o cidadão na prestação dos serviços

públicos.

Portanto, a gestão por resultados representa a introdução do conceito

de controle por resultados. A administração pública, além de efetuar

os seus controles formais, passa a controlar os resultados.

Nesse sentido, para atingir os resultados pretendidos nas metas, é

necessário traçar padrões para que o desempenho da entidade seja

suficiente. Assim, a fixação de padrões de desempenho é

fundamental para garantir o cumprimento das metas, já que uma vez

determinados os parâmetros, é possível acompanhar a execução e

efetuar os ajustes necessários.

É importante mencionar que as metas/resultados pretendidos devem

ser palpáveis/tangíveis, ou seja, de nada adianta um órgão traçar

excelentes metas se não as pode cumprir.

Na lógica da gestão por resultados, os administradores públicos

devem, inclusive, prestar contas dos recursos arrecadados aos

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contribuintes, que são os maiores interessados. A transparência

(ampla publicação) na gestão pública é fundamental. São dois os

meios de prestar contas: tomada de contas e prestação de contas.

Existe uma diferença normativa entre essas duas instituições (tomada

e prestação de contas): tomada de contas serve para a administração

direta e prestação de contas para a administração indireta.

Estudaremos a administração pública (direta e indireta) quando

conversarmos sobre a Teoria das Organizações.

O Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União -

TCU, é o responsável por efetuar o controle externo, ou seja, efetuar

a fiscalização dos órgãos e entidades. Nesse contexto, o TCU deve

julgar as contas daqueles que administrem valores públicos, com

exceção do Presidente da República, que terá suas contas apenas

apreciadas pela Corte de Contas, sendo julgadas pelo Congresso

Nacional.

Assim, juntamente com os padrões de desempenho para o

cumprimento das metas/resultados, o controle externo tem

fundamental importância no processo.

Um conceito importante, nesse contexto, é o de accountability, muito

comum em provas. Accountability é a obrigação que um

órgão/entidade possui de prestar contas dos resultados obtidos, em

função das responsabilidades que decorrem de uma delegação de

poder.

Para Tinoco:

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“A responsabilidade (accountability), como se vê, corresponde

sempre à obrigação de executar algo, que decorre da autoridade

delegada e ela só quita com a prestação de contas dos resultados

alcançados e mensurados pela Contabilidade. A autoridade é a base

fundamental da delegação e a responsabilidade corresponde ao

compromisso e obrigação de a pessoa escolhida desempenhá-lo

eficiente e eficazmente”.

Vejamos uma questão.

13) (ESAF MTE 2006) O déficit fiscal do Estado, aliado ao

processo de democratização do país, tem levado o cidadão a

exigir uma melhor prestação de serviços. Escolha a opção que

explicita corretamente os instrumentos voltados para a gestão

de resultados.

a) Excelência na prestação de serviços e maior produtividade.

b) Competitividade e programas de qualidade.

c) Avaliação de desempenho e combate à corrupção.

d) Reengenharia e tecnologia da informação.

e) Fixação de padrões de desempenho e controle externo.

Essa questão não é das mais fáceis, já que não é só a assertiva que é

o gabarito que é dotada de certa lógica. Vamos apontar alguns

problemas das assertivas questionáveis.

a) maior produtividade (eficiência), por si só, não gera resultado

(eficácia).

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c) melhor do que combater a corrupção é a realização do controle

externo, em que a fiscalização pode ser prévia, durante e posterior à

execução.

e) esse é o nosso gabarito. A avaliação de desempenho aliada ao

controle externo dão o tom da gestão por resultados.

Gabarito: E

Já que falamos em eficiência e eficácia na questão, vejamos esses

conceitos com exemplo.

Eficiência: fazer certo a coisa. Utilizar os recursos da melhor

maneira possível, fazendo mais (produtos) com menos (insumos,

mão de obra, recursos financeiros), sem desperdícios. É ser

produtivo, ter bom desempenho.

Eficácia: fazer a coisa certa. Fazer algo com qualidade e que gere

satisfação aos clientes. É fazer o que é certo para se alcançar um

objetivo, é produzir o resultado esperado.

Outro conceito importante:

Efetividade: fazer o que tem que ser feito. É causar o melhor

impacto possível com as ações. Não basta atingir o resultado, é

preciso gerar benefícios.

Exemplificando: sou eficiente se produzo um carro, utilizando 5

pessoas, sendo que antes eu utilizava 10. Sou eficaz se produzo o

carro planejado. Sou efetivo se o carro produzido gera impactos na

sociedade, gera benefícios para as pessoas.

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A gestão por resultados possui orientação, como já falamos, no

alcance de objetivos, sempre focando nas ações. Essas ações devem

estar alinhadas com os objetivos estratégicos da organização ou com

o alcance de objetivos específicos.

De qualquer modo, a gestão por resultados depende, sem dúvida, do

planejamento estratégico.

Na administração pública, a gestão por resultados passa pela

estruturação dos processos do ciclo de gestão das políticas públicas

(que compreende a formulação, a implementação e a avaliação),

sempre com foco no alcance dos resultados. Nesse alcance, não

podemos esquecer a visão e estruturação integrada do planejamento

governamental, orçamento, administração financeira e contábil,

organização administrativa e normas de operação e funcionamento

para todos os órgãos integrantes. Ou seja, tudo deve estar integrado,

a gestão por resultados não é algo feito isoladamente.

Como funciona na prática isso? Vejamos.

No princípio, é realizado o programa de governo, com as diretrizes

políticas. São definidas as políticas relacionadas a saúde, educação,

cultura, etc. A partir daí, são definidos os objetivos estratégicos de

governo e setoriais.

Posteriormente, o orçamento é elaborado e a estrutura organizacional

e os recursos humanos são adaptados para a consecução dos

objetivos. Para aproveitar os recursos humanos, são concedidas

autonomias gerenciais, descentralização de atos administrativos,

como a execução orçamentária, a administração de pessoal, as

compras e contratações, os serviços de apoio, etc.

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No momento da execução, para o seu acompanhamento efetivo,

deve-se monitorar o seu desempenho. Por fim, são avaliados os

resultados alcançados, a partir de tudo que foi traçado.

Como estamos falando de serviço público, além da otimização clara

que a gestão por resultados se propõe, temos como pilar a

transparência, que já falamos, e o aspecto equitativo, ou seja,

garantir a isonomia no recebimento dos serviços públicos, atendendo

os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual.

Podemos falar que a gestão por resultados origina-se dos conceitos

de administração por objetivos, conceito introduzido por Peter

Drucker.

A administração por objetivos (APO) é um processo pelo qual

gerentes e subordinados identificam objetivos que são comuns,

definindo as áreas de responsabilidade de cada um em termos de

resultados esperados. Esses objetivos passam a ser os guias das

atividades.

No final, o desempenho de todos (gerentes e subordinados) podem

ser objetivamente avaliados e os resultados alcançados são

comparados com os resultados esperados. Vejamos outras

características da APO:

• Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou

posição;

• Interligação entre os diversos objetivos departamentais;

• Ênfase na mensuração e no controle de resultados;

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• Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos;

• Participação atuante das gerências e dos subordinados;

• Apoio intensivo do staff (órgão de apoio, de assessoramento).

De acordo com Emery, a gestão por resultados acarreta três tipos de

considerações ao setor público:

• Constitucionais: a maioria das constituições regula o uso dos

recursos públicos por parte das autoridades;

• Políticas: as autoridades devem responder pelos seus atos e

pelo conteúdo dos seus programas eleitorais;

• Cidadãs: os cidadãos confiam nas autoridades eleitas,

delegando-lhes a gestão dos fundos públicos.

Vejamos outras questões.

14) (FCC PGE-RJ 2009) No Brasil, os sistemas de avaliação de

desempenho na gestão pública ainda são incipientes. A gestão

por resultados poderia ser priorizada pela iniciativa de

a) adotar princípios, tais como: tratar o cidadão como cliente,

controle por objetivos e metas ou governo por parcerias.

b) redirecionar o sistema de avaliação dentro da

administração governamental para uma ação centrada no eixo

da avaliação de custo do serviço prestado.

c) elaborar e divulgar sistemas de indicadores de

produtividade dos servidores públicos, punindo os

improdutivos com demissão ou redução salarial.

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d) garantir uma ampla divulgação e acompanhamento dos

princípios e valores promovidos pelos órgãos públicos,

permitindo o controle pela sociedade.

e) orientar as políticas de recursos humanos pelos parâmetros

de avaliação de pesquisas de opinião pública.

De fato, ainda tem muita coisa para melhorar na administração

pública. Veremos que o Decreto nº 6.944/2009 é também voltado

para esse foco.

A gestão por resultados deve enxergar sempre o cidadão como um

cliente (fazendo alusão às empresas, em que o cliente sempre tem

razão, o cliente é a razão de ser das empresas).

O controle não é mais realizado por gastos. O controle é feito por

objetivos/resultados/metas – eficácia, sendo fundamental o

estabelecimento de parcerias nesse processo.

Gabarito: A

15) (CESPE ABIN 2010) Na gestão por resultados,

desenvolvem-se ações contrárias às consideradas necessárias

ao atendimento das demandas de accountability.

Accountability e gestão por resultados são conceitos que possuem

estreita relação. Tão importante quanto atingir resultados é prestar

contas e demonstrar a boa utilização de recursos.

Gabarito: E

16) (CESPE ABIN 2010) A adoção da gestão por resultados na

administração pública implica a realização periódica de

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negociação e acordos que envolvam os objetivos e metas

fixados, em compromisso, entre o Estado e cada órgão a ele

subordinado.

Como vimos na gestão de mudanças, alterações de percurso são

comuns. Na gestão por resultados, isso não é diferente. A cada

mudança imprescindível, nova negociação entre os atores envolvidos

se faz necessária.

Gabarito: C

Contratualização de Resultados

Outro ponto importante na Gestão por Resultados é a

Contratualização de resultados.

No setor público, passando o resultado a ser o centro das atenções, é

preciso demonstrar meios para se trabalhar com resultados,

modernizando o serviço público. Nesse sentido, tem-se a figura do

Contrato, em sentido amplo e estrito, como principal instrumento de

operacionalização dos resultados.

Vamos explicar os dois sentidos:

• Sentido amplo: contrato é um acordo de vontades entre as

partes;

• Sentido estrito: contrato é uma mera realização de um pacto,

que objetiva delimitar as atividades das organizações ao que

está previsto/acordado.

Essa contratualização possibilita a instituição de planejamento,

avaliação e monitoramento por parte do Estado, que figura como

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contratante, e a empresa terceira ou órgão público, que participa

como contratado. Percebe-se que esses contratos de resultados

podem ser celebrados com qualquer tipo de instituição, pública ou

privada, com ou sem fins lucrativos.

Importante mencionar que esse novo modelo não representa uma

quebra total com o que era praticado anteriormente. Essa mudança

visa aperfeiçoar os instrumentos de contratação, para que as

especificações do que está sendo contratado sejam mais precisas,

com indicadores de desempenho.

Esses indicadores têm a função de contribuir para a mensuração dos

resultados que foram pactuados. Além dos indicadores, fundamental

é definir as metas (objetivos quantificáveis).

Vejamos agora as 3 fases do processo de contratualização de

resultados.

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Contrato de Gestão

Também conhecidos como Acordos de Resultado, os Contratos de

Gestão são firmados entre dois órgãos da Administração Pública.

Neles são estipulados compromissos entre as partes para

determinada política pública e para o cumprimento de resultados.

No modelo antigo, o simples funcionamento do órgão bastava. Não se

avaliava desempenho nem havia preocupação com eficiência.

Ainda sobre os contratos de gestão, vejamos o que diz o Parágrafo

Oitavo do Artigo 37 da Constituição Federal:

“§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e

entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada

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mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o

poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de

desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:

(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998 – A emenda que

instituiu a eficiência como princípio da Administração Pública)

I - o prazo de duração do contrato;

II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos,

obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

III - a remuneração do pessoal.”

Vejam que a própria Carga Magna trata desse assunto. O contrato de

gestão, nesses termos, acaba sendo uma via de mão dupla para o

órgão/entidade que deseja celebrá-lo, já que não existem apenas as

obrigações de eficiência, de alcançar resultados. Surge, também, a

autonomia gerencial, orçamentária e financeira do órgão. As

entidades que firmam esse tipo de contrato de gestão ganham a

denominação/qualificação de agências executivas. Normalmente são

autarquias ou fundações que recebem esse tipo de qualificação.

Na Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos), podemos

encontrar outro benefício que as agências podem gozar. Vejamos.

Nos casos de dispensa de licitação, temos duas situações gerais

relacionadas aos valores mínimos:

• 10% do valor limite do convite (150 mil), para obras e serviços

de engenharia – 15 mil;

• 10% do valor limite do convite (80 mil), para compras e outros

serviços de engenharia – 8 mil.

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Como agência executiva, essa porcentagem sobe para 20%, ou seja,

30 mil para obras e serviços e 16 mil para compras e outros serviços.

Importante não confundirmos agências executivas com agências

reguladoras.

As agências reguladoras são autarquias instituídas sob regime

especial (apenas autarquias, se falarmos na esfera federal), criadas

para regular o serviço público, fruto da privatização de alguns

serviços. Com essas privatizações, criou-se a necessidade de regular

o mercado, para não deixar simplesmente nas mãos da iniciativa

privada. Daí, surgiram a ANATEL, ANAC, ANTAQ, ANA, ANTT, etc.

Terceiro Setor

A contratualização também atinge os serviços sociais. Nesse modelo,

o Estado estabelece parceria com organizações da sociedade civil,

para a prestação de serviços públicos.

São dois os instrumentos celebrados nesses casos: contratos de

gestão e termos de parceria, sempre imbuídos de alcance de

resultados. Ih professor! Contrato de gestão? O mesmo nome

daqueles celebrados com as agências executivas? É, infelizmente tem

o mesmo nome, mas a história aqui é um pouco diferente. Vejamos.

Os termos de parceria são celebrados com as Organizações da

Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP (sem fins lucrativos),

que devem ter como finalidades uma das seguintes (rol

exemplificativo – pode haver outras atividades), conforme a Lei nº

9.790/99:

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• Assistência social;

• Cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e

artístico;

• Educação;

• Saúde;

• Segurança alimentar e nutricional;

• Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e

promoção do desenvolvimento sustentável;

• Voluntariado;

• Desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;

• Experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-

produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio,

emprego e crédito;

• Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos

direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;

• Ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da

democracia e de outros valores universais;

• Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias

alternativas, produção e divulgação de informações e

conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às

atividades citadas acima.

Com relação ao contrato de gestão, esse outro tipo é celebrado com

Organizações Sociais – OS, que são pessoas jurídicas de direito

privado sem fins lucrativos cujas atividades sejam dirigidas ao

ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à

proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde,

conforme a Lei nº 9.637/98. Esse rol de atividades é taxativo, ou

seja, não podem existir outras atividades.

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Enquanto nas OSs o poder público tem a faculdade de celebrar o

termo de parceria, nas OSCIPs, o poder público é obrigado a celebrar

o contrato de gestão. Outra diferença entre elas é que uma OS é

oriunda da extinção de um órgão. A OSCIP não tem essa origem, ela

é uma qualificação recebida pelo Ministério da Justiça.

Enfim, esses contratos de gestão e termos de parceria também

entram no contexto da contratualização, já que há o estabelecimento

de metas e o foco nos resultados.

Questão.

17) (ESAF MPOG 2010) Acerca da contratualização de

resultados, pela administração pública, é correto afirmar:

a) segundo alguns doutrinadores do Direito Administrativo, o

Contrato de Gestão não seria o termo adequado para a

pactuação entre órgãos da administração direta.

b) como área temática, a contratualização de resultados tem

por objetivo maior a redução das amarras burocráticas

impostas à administração direta.

c) o Contrato de Gestão, quando firmado com OSCIPs,

prescinde do estabelecimento de padrões de desempenho.

d) a contratualização de resultados nada mais é que um dos

processos de terceirização preconizados pelo Plano Diretor da

Reforma do Aparelho do Estado, de 1995.

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e) o Termo de Parceria, quando firmado com Organizações

Sociais, obriga ao estabelecimento de padrões de

desempenho.

Vejamos item por item.

a) A doutrina entende que, uma vez que contrato evidencia

interesses opostos, não podemos utilizar esse termo para órgãos, que

perseguem o mesmo interesse. Assim, para a doutrina, convênios ou

acordos seriam mais adequados.

b) A contratualização, normalmente, é realizada com a administração

indireta ou com entidades privadas. Mas o erro da questão não é

esse. O foco não é reduzir as amarras. Isso é um meio, não um fim.

O fim/objetivo é a melhoria do serviço público, por meio do

estabelecimento de metas que serão acompanhadas pelos indicadores

de desempenho, para o alcance dos resultados.

c) OSCIPs firmam termos de parceria. Prescinde significa não

depende, outro erro da questão. Qualquer contratualização requer

indicadores de desempenho.

d) Nada disso. Contratualização não se resume a um processo de

terceirização. Contratualização é um instrumento que objetiva

garantir o alcance de resultados.

O Plano Diretor, de 1995, objetivou implantar a administração pública

gerencial (com idéias mais modernas, oriundas da administração

privada) no Brasil, deixando no passado a administração pública

burocrática.

e) Termos de Parceria são firmados com as OSCIPs.

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Gabarito: A

Outra questão.

18) (INSTITUTO CIDADES AGECOM 2010) Acerca do contrato

de gestão, assinale a alternativa INCORRETA:

a) É um ajuste que só poderá ser firmado entre a

Administração Direta e Administração Descentralizada.

b) É instituto ligado intimamente à noção de eficiência na

administração dos recursos públicos, sendo esta um dos

postulados da denominada administração gerencial.

c) Tem como objetivo conceder maior autonomia a órgãos e

entidades da Administração, permitindo a consecução de

metas a serem cumpridas no prazo do contrato.

d) Autarquias e fundações públicas que celebram contratos de

gestão recebem a qualificação de agências executivas.

e) É possível a realização de contrato de gestão com

Organização Social.

Vejamos item por item.

a) Aqui, estão faltando as entidades privadas (sem fins lucrativos),

que também podem firmar os contratos de gestão. Além disso, o

contrato de gestão também pode ser celebrado dentro da

administração direta. Pela doutrina não pode. Mas essa questão não

citou doutrina. Vale a letra da lei.

Administração Descentralizada é a Administração Indireta.

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b) Eficiência é palavra de ordem na contratualização, que é um

instituto típico do gerencialismo, iniciado no Brasil com o Plano

Diretor.

c) Exatamente isso que preconiza a Constituição, quando dispõe

sobre os contratos que podem ser celebrados com as agências

executivas.

d) Sim. Elas recebem essa qualificação caso celebrem o contrato de

gestão. Infelizmente, são poucos os exemplos de entidades que

andaram nesse rumo. Que eu saiba, somente o INMETRO já se

qualificou como uma agência executiva.

e) Sim, com OS é contrato de gestão. Com OSCIP é termo de

parceria.

Gabarito: A

PPP

As Parcerias Público-Privadas também são formas de

contratualização. A regulamentação das PPPs é feita pela Lei nº

11.079/2004, em que constam as seguintes definições:

PPP: contrato administrativo de concessão, na modalidade

patrocinada ou administrativa.

Concessão Patrocinada: concessão de serviços públicos ou de obras

públicas de que trata a Lei no 8.987/95 (Lei das Concessões e

Permissões), quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos

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usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro

privado.

Concessão Administrativa: contrato de prestação de serviços de que a

Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que

envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens

Vejamos algumas vedações legais:

• valor do contrato inferior a R$ 20.000.000,00;

• período de prestação do serviço inferior a 5 anos;

• tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o

fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de

obra pública.

Vejam que, pela magnitude temporal e financeira, as PPPs envolvem

projetos de grande vulto.

Antes da celebração do contrato, é necessário que seja constituída

uma sociedade de propósito específico, que irá implantar e gerir o

objeto da parceria. Vejamos algumas características desse tipo de

sociedade:

• Pode assumir a forma de companhia aberta

• Deverá obedecer a padrões de governança corporativa e adotar

contabilidade e demonstrações financeiras padronizadas

• A Administração Pública não pode ser titular da maioria do

capital votante – senão, não seria público-privada.

19) (FCC TRT 22ª 2010) Sobre gestão de resultados na

produção de serviços públicos, é correto afirmar:

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a) Pelo requisito da regularidade, os serviços devem ser

prestados segundo padrões de qualidade e quantidade

impostas pela Administração Pública, tendo em vista o número

e as exigências do usuário.

b) O serviço público pode sofrer solução de continuidade,

excetuando-se os casos que é interrompido em face de uma

situação de emergência ou por motivo de ordem técnica.

c) O administrador público não é responsável pelo resultado

prático da prestação dos serviços aos cidadãos, mas pela

oneração aos usuários por falta de método ou racionalização

no seu desempenho.

d) Pelo requisito da modicidade, os serviços públicos

prestados não precisam ser remunerados pelos cidadãos por

benefícios recebidos.

e) Os serviços prestados utilizam equipamentos e instalações

de acordo com a tecnologia ofertada pelos cidadãos, visando,

sempre, a melhoria e a expansão dos serviços públicos.

Vejamos item por item.

a) Esse é o gabarito. Padrões de qualidade e quantidade devem ser

determinados pela própria Administração Pública.

b) Solução de continuidade quer dizer interrupção do serviço. O

serviço público não pode sofrer esse tipo de problema.

c) Os administradores públicos são sim responsáveis pelo resultado

da prestação dos serviços.

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d) Pelo requisito da modicidade, a administração pública tem sim que

exigir taxas, preços ou tarifas. No entanto, esses valores deverão ser

justos/razoáveis/módicos. Essa justiça se dá pelo fato da necessidade

de se dar acesso às pessoas de baixa renda.

e) Não são os cidadãos que ofertam tecnologia.

Gabarito: A

2 Convergências e diferenças entre a gestão pública e a

gestão privada

Temos visto que, sob vários aspectos, a gestão pública tem utilizado

teorias administrativas oriundas da administração privada.

Entretanto, por mais que esses modelos sejam aplicados no setor

público, há diferenças que devem persistir entre as gestões pública e

privada.

A mais importante diferença diz respeito à legalidade. O princípio da

Legalidade, juntamente com a Impessoalidade, a Moralidade, a

Publicidade e a Eficiência – acrônimo LIMPE, está expresso no caput

do art. 37 da Constituição Federal de 1988. Esses cinco são os

princípios norteadores da Administração Pública.

Além de ser um princípio da Administração Pública, esse princípio

também está consignado em outra parte da Carta Magna. Trata-se do

art. 5º, em que são elencados os direitos e deveres individuais e

coletivos.

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Nos termos preconizados, o agente público deverá agir em

conformidade com os ditames da Lei, só podendo fazer o que a lei

permite.

Mas e aí, professor? Você está querendo dizer que a administração

privada é contra a lei? Tudo que ela faz é ilegal? De forma alguma. O

que muda, para o agente privado, é que ele pode fazer tudo o que a

lei não proíbe. Assim, no setor privado, há mais liberdade e

flexibilidade para agir.

Vejamos outras divergências existentes entre os setores:

Interesse: como sabemos, o setor público está direcionado para o

interesse da coletividade (o bem estar de todos os cidadãos). Por

outro lado, a administração privada visa a satisfação dos

stakeholders*.

Recursos: quem financia o setor público? Nós, os contribuintes.

Trabalhamos 4 meses do ano para isso, não é? No caso da gestão

*Stakeholders são as partes interessadas na

empresa. São os agentes afetados positiva ou

negativamente pelas decisões da organização.

Nesse sentido, podem ser considerados os

funcionários ou os acionistas, por exemplo. Em

algumas situações, podemos considerar como

stakeholders os fornecedores e clientes.

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privada, as empresas possuem recursos próprios ou oriundos de

investidores (capital de terceiros).

Controle: a atuação dos agentes públicos, uma vez que eles lidam

com recursos públicos, deve ser controlada. O povo confere ao

servidor público o poder de atuar em seu nome. Além da população,

os agentes são controlados pelos seus pares, por subordinados, por

superiores e por órgãos específicos. Na administração privada, isso

não ocorre.

Objetivos: toda a atuação da administração pública deve estar

voltada para um único foco: cidadão. Esse conceito, como vimos,

vem evoluindo ao longo do tempo. Vimos que, na Public Service

Orientation – PSO, essa definição ganhou o formato que conhecemos

hoje.

Com relação à gestão privada, o foco é o lucro. Não adianta aquela

visão de que lucro é algo “ruim”, que é “feio pensar em lucro”. Não, o

lucro é sim a razão de ser das empresas. Sem lucros, elas não

existem.

Na gestão pública, é possível que haja lucro também. Nas empresas

públicas, que fazem parte da Administração Indireta, o lucro também

é visado. Mas, o objetivo maior, no setor público, deve ser sempre o

atendimento às necessidades do cidadão.

Concorrência: no setor público, normalmente não há concorrência.

Os serviços são monopolizados. Só o Estado, por exemplo, cuida da

segurança pública. No caso do setor privado, normalmente os

mercados são caracterizados pela concorrência natural, ou seja, há

vários concorrentes em cada ramo da indústria.

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A partir dessa diferença, podemos inferir que, geralmente, não há

competição no setor público e que no setor privado a competição é

acirrada. Uma vez havendo competição, o modo de atuar das

empresas deve ser diferente. Elas devem buscar a excelência

(produtos com qualidade, bom atendimento, inovação, eficiência) em

seus serviços para não perder fatia (share) de mercado.

No setor público, há também a busca pela excelência. Mas o motivo é

outro: a razão gira em torno do seu objetivo, que é atender às

necessidades do cidadão.

Privacidade: Com pequenas exceções (relacionada à segurança

pública, por exemplo), não há privacidade na administração pública.

Aliás, um dos princípios constitucionais da administração pública,

como vimos, é a publicidade. A administração deve publicar todos os

seus atos, visando a transparência, facilitando o controle

(accountability).

Na administração privada, a privacidade pode ser fundamental para o

sucesso nos negócios. Um segredo de negócio desvendado pode ser a

razão do fracasso de uma empresa. Lançamentos de produtos e

serviços normalmente são guardados a sete chaves. Esse é um

assunto tão sério no meio empresarial que há autores que

aconselham as organizações a tomarem conta inclusive do seu lixo,

ou seja, não podem deixar nenhum vestígio. Os segredos industriais

são fundamentais.

Carreiras e Promoções: desde a administração burocrática

implantada por Getúlio Vargas na década de 30, criando o DASP

(Departamento Administrativo do Setor Público), o sistema de

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carreiras e promoções no setor público encontra-se estruturado.

Assim, não há discricionariedade (liberdade na atuação) para a

autoridade determinar o modo de desenvolvimento das carreiras e

estruturar as promoções. Na gestão pública, as promoções são

determinadas ou pelo mérito (meritocracia – conceito aproveitado

pelo gerencialismo) ou pelo critério de antiguidade. O agente público

sempre está vinculado às normas que dizem respeito a carreiras e

promoções.

No setor privado, a flexibilidade é total, ficando sempre a critério do

administrador a maneira como estruturar as carreiras e promoções. A

revisão e reestruturação são comuns, já que não há entraves legais

para frear a atuação dos gestores.

Contratação: a realização de concursos públicos é a regra no setor

público. Assim, o ingresso no serviço público se dá geralmente pela

aprovação nesses certames. Veja como isso está consignado no inciso

II do art. 37 da Constituição Cidadã de 88:

“A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação

prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de

acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na

forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em

comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”

Diferença básica entre cargo e emprego público:

• Cargo público: regido pelo Estatuto do Servidor Público (Lei nº

8.112/90). São os chamados estatutários. Geralmente, os

cargos públicos estão presentes na administração pública direta

(ministérios e seus órgãos; presidência da república e seus

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órgãos) e em parte da administração pública indireta

(autarquias e fundações públicas);

• Emprego público: regido pela CLT (Consolidação das Leis do

Trabalho – Decreto-Lei nº 5.452/43). São os chamados

celetistas. Geralmente, os empregos públicos estão presentes

somente na outra parte da administração indireta (empresas

públicas e sociedades de economia mista).

Agora, vejam que há uma ressalva no dispositivo mencionado. Trata-

se da nomeação de cargos em comissão, que são de livre nomeação

e exoneração. O que isso quer dizer? O agente público possui

liberdade para nomear e para exonerar (“demitir”) os detentores de

cargo em comissão.

Quando alguém que já é servidor público detém cargo em comissão e

perde esse cargo, o funcionário continua no serviço público. “Apenas”

deixa de ser chefe, juntamente com a perda de seus direitos e

deveres de chefia.

Além dos concursos normais, há também os chamados concursos

temporários. Em determinadas circunstâncias, o órgão público pode

realizar esse tipo de certame para admitir servidores temporários,

que permanecerão no cargo por tempo determinado, mesmo sendo

permitida a prorrogação do tempo de permanência.

A contratação no setor privado é bastante diferente. Como sempre, a

flexibilidade (discricionariedade; desvinculação a normas) é a

característica. As empresas contratam de acordo com seus

interesses, podendo considerar a escolaridade, a experiência, a

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capacidade, o bom relacionamento com alguém que já esteja dentro

da empresa, etc.

O recrutamento e a seleção de funcionários não possuem um formato

pré-determinado, como são os concursos (de provas ou de provas e

títulos) no setor público. Assim, as empresas podem fazer entrevistas

individuais, provas, dinâmicas de grupo, etc. Elas podem inclusive

não fazer nada disso, contratando diretamente, caso tenha o aval dos

gestores.

Ainda com relação à contratação, os cargos e empregos públicos são

acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos

em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.

No setor privado, ressalvadas as exigências da profissão (a

contratação de um engenheiro civil, por exemplo), não há restrições

legais nem com relação a estrangeiros.

Estrutura: a maneira como a o setor público se estrutura é, ainda,

mais tradicional, com hierarquias mais verticalizadas. Na

administração privada, mais moderna, a estrutura é mais

horizontalizada e flexível. Vamos falar um pouco sobre isso com mais

detalhes na Aula 3.

Embora a gestão pública ainda possua uma estrutura mais

tradicional, ela vem seguindo os passos da gestão privada.

Vamos falar de uma convergência agora.

Um grande exemplo é a descentralização, que vem sendo adotada na

gestão pública desde a década de 60. Essa descentralização permite

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maior agilidade na tomada de decisões, uma vez que permite que

agentes que estejam em contato com o problema decidam.

Essa descentralização é fundamental nos dias de hoje, em que os

ambientes são extremamente instáveis. As constantes mudanças

requerem agilidade que é marca da descentralização. Vejamos como

é a descentralização na administração pública.

Administração Pública

Direta Indireta

Ministérios

Autarquias

Empresa Pública

Sociedade de

Economia Mista

Fundações

Repartições

Descentralizaçãopor outorga

Desconcentração

Desconcentração

Desconcentração

Desconcentração

Desconcentração

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A organização do Estado Brasileiro se traduz na estruturação da

Administração Pública, que abrange órgãos e entidades dos três

Poderes (legislativo, executivo e judiciário) de todos os entes (a

União, os Estados, o DF e os Municípios).

Como podemos ver na ilustração, a Administração Pública é integrada

exclusivamente pelos órgãos da Administração Direta (órgãos que

integram as pessoas políticas: União, Estados, DF e Municípios) e

pelas entidades da Administração Indireta (autarquias, fundações

públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

Outro ponto de destaque no desenho: a descentralização e a

desconcentração, ações que objetivam agilizar a prestação dos

serviços. Falemos desses institutos, além, é claro, da centralização e

concentração, que são processos inversos, que possuem o objetivo de

aumentar o controle dos serviços.

Primeiro par de conceitos: concentração e desconcentração. A

desconcentração, que sempre envolve apenas uma pessoa

jurídica, é a distribuição de competências no âmbito da própria

estrutura.

A desconcentração pode ocorrer na Administração Direta, quando,

por exemplo, a União distribui competência entre os seus órgãos

(Ministério da Educação, Ministério do Trabalho, por exemplo). Esse

instituto acontece também na Administração Indireta, quando uma

empresa pública cria departamentos para execução de determinadas

funções.

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Uma característica importantíssima da desconcentração é a existência

de subordinação, de hierarquia, de auto-tutela. Ora, se falamos

que é envolvida apenas uma pessoa jurídica, esses departamentos ou

ministérios guardarão subordinação perante o órgão central. Alguém

tem que mandar, não é? A Petrobrás tem hierarquia em seus

departamentos, é claro.

Vamos “refazer” o desenho sobre outro enfoque, para falarmos de

descentralização e centralização. Agora, colocarei também entidades

que não participam do conceito de Administração Pública que vimos

acima. Essas outras entidades, embora não estejam inseridas na

estrutura da Administração Pública, a Administração Direta

descentraliza funções para essas entidades. Vejamos novamente

desenho já colocado em aula.

Descentralização da Administração Direta

Outorga Delegação

Autarquias

Fundações

Empresa Pública

Sociedade de

Economia Mista

Concessão

Permissão

Autorização

Contrato

Contrato

Ato Unilateral

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Na descentralização, o Estado distribui suas atividades para outras

pessoas jurídicas. Se há 2 pessoas jurídicas envolvidas, não há

subordinação, não há hierarquia. A palavra certa para definir a

relação entre as PJs é vinculação ou supervisão (tutela).

A descentralização pode ocorrer por outorga (depende de lei),

quando o Estado cria uma entidade para a transferência dos serviços,

sendo realizada normalmente por tempo indeterminado. Não criaram

a Caixa Econômica para acabarem com ela amanhã!!! São 4 os tipos

de entidade que podem ser criadas: autarquia, fundação pública,

empresa pública e sociedade de economia mista.

O outro tipo de descentralização é a delegação, em que a

transferência de serviços se dá por contrato (concessão ou

permissão) ou por ato unilateral (autorização). Nos contratos, o

prazo é sempre determinado. Por outro lado, as autorizações não

possuem prazo, mas são precários, ou seja, podem ser revogados a

qualquer tempo.

Custo-Benefício: na gestão privada, as decisões relacionadas ao

processo produtivo giram em torno da análise do custo-benefício. O

gestor sempre questiona se compensa fabricar determinado produto.

No caso do setor público, essa história é diferente. O custo-benefício

pode até ser considerado. Porém, mais importante do que isso são as

funções sociais do Estado, como a de redistribuir a renda para a

população.

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Impessoalidade: esse é outro princípio da administração pública

consignado na Carta Magna. O agente público não pode agir

subjetivamente, por interesses próprios, etc. Ele deve ser impessoal

em suas decisões.

Na gestão privada, não há essa restrição. O que se passa na cabeça

do presidente é o que vale.

Vejamos um quadro resumo com as divergências.

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As diferenças entre a administração privada e a pública são

fundamentais para entendermos os seus funcionamentos. Depois que

estudamos essa parte, fica mais fácil compreendermos as

convergências entre as duas administrações. Por eliminação,

podemos deduzir em que se assemelham as gestões.

Por exemplo: ambas as administrações precisam realizar um

planejamento; focar no sucesso do cliente/cidadão; buscar usar

ferramentas de visem a qualidade/excelência; mirar a eficiência, a

efetividade e a eficácia.

Vamos para as questões.

20) (FCC TRT 22ª 2010) Considerando-se os modelos de

gestão na Administração Pública e na Administração Privada é

correto afirmar:

a) Na Administração Pública, ao contrário da Administração

Privada, há autonomia decisória e baixos impactos de

ingerências políticas no processo de gestão.

b) Na Administração Pública um bom ou mau funcionamento

não tem impacto político maior que na Administração Privada.

c) Enquanto que a Administração Pública é orientada para o

lucro, a Administração Privada é orientada para o bem-estar

social e serviços ao cidadão.

d) Na Administração Privada há autonomia decisória,

enquanto que no aspecto organizacional a Administração

Pública é afetada por forças externas.

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e) A rentabilidade é vital para a Administração Pública,

enquanto para a Administração Privada a rentabilidade dos

produtos e serviços não é vital para o seu crescimento.

Vejamos item por item.

a) A autonomia decisória pode ocorrer nas duas administrações.

Entretanto, na Administração Pública, os limites da lei devem ser

observados sempre. Outro ponto é que há muita ingerência política

(interferência) na gestão.

b) O impacto político sempre ocorre no funcionamento da

administração pública. Um mau funcionamento, por exemplo, pode

refletir na visão do cidadão em relação ao governo atual.

c) A assertiva inverteu as administrações.

d) Esse é o nosso gabarito. Forças externas são políticas.

e) A rentabilidade é vital para o crescimento da administração

privada.

Gabarito: D

21) (FCC PGE-RJ 2009) O novo paradigma gerencial adotado

pela Administração Pública enfatiza o lugar central do cidadão

como cliente dos serviços públicos. Em relação à diferença

entre o cliente-cidadão e o consumidor de serviços privados é

correto afirmar que

a) o cliente-cidadão consome serviços públicos apenas

mediante um contrato formal com os órgãos públicos.

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b) os dois são equivalentes, pois ambos consomem serviços

mediante o pagamento de taxas.

c) o cliente só assume a condição de cidadão quando utiliza

serviços exclusivamente fornecidos pela Administração

Pública.

d) o consumidor de serviços privados pode reclamar da

qualidade do atendimento nos órgãos autorizados, enquanto o

cidadão só pode agir por meio do voto.

e) o cliente-cidadão consome serviços públicos na condição de

portador de direitos e deveres, por meio dos quais pode

avaliar e até mesmo elaborar políticas públicas.

Item por item.

a) O cidadão não precisa celebrar contratos para consumir serviço

público.

b) Não podemos falar em equivalência. Além disso, não chamamos de

taxas os pagamentos na administração privada.

c) Não precisa utiliza para ser considerado cidadão.

d) O cidadão também pode reclamar da qualidade do atendimento.

e) Esse é o nosso gabarito.

Gabarito: E

22) (CESPE TRE-PA 2007) Um dos aspectos de convergência

entre a gestão pública e a privada diz respeito à

descentralização e à delegação de autoridade. Com base na

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teoria e na doutrina da administração, assinale a opção

correta.

a) A descentralização ocorre quando há delegação de

autoridade e não de responsabilidade na tomada de decisões

pelos escalões hierárquicos inferiores.

b) Quanto maior o grau de centralização, maior é a percepção

dos administradores de cada unidade ou setor quanto ao

reflexo produzido por suas ações nos resultados globais.

c) A prática de delegação de atribuições, autoridade e

responsabilidade é mais indicada nos casos em que se

verificam deficiências nos sistemas de informações e de

comunicações.

d) A delegação de autoridade pressupõe a competência de

quem a confere e daquele a quem se lhe atribui, podendo

ocorrer em qualquer nível da organização.

e) As organizações mais centralizadas respondem de forma

mais efetiva e rápida às modificações nos ambientes em que

atuam, sendo compatíveis com situações menos estáveis.

Vejamos item por item.

a) A responsabilidade também é transmitida.

b) À medida que as decisões são centralizadas no presidente, os

gerentes das unidades perdem a noção da importância de seus

trabalhos.

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c) Para que as delegações sejam efetivadas, é fundamental que haja

bons sistemas de informação.

d) Esse é o nosso gabarito. Quem transfere deve poder transferir.

Quem recebe deve saber fazer.

e) Muito pelo contrário. Mais ágeis são as organizações

descentralizadas.

Gabarito: D

Com relação a convergências e divergências entre a gestão

pública e a gestão privada, julgue os itens que se seguem.

23) (CESPE ANATEL 2006) Devido ao princípio administrativo

da legalidade, o qual estabelece que ao gestor público

compete fazer o que a lei determina, a inovação é uma

característica indesejada na administração pública.

Inovação pura e simples deve ser considerada um fator de

convergência entre o setor público e o privado. Mesmo sendo a

legalidade um dos mais importantes princípios que são seguidos pela

administração pública, a inovação deve sim ser estimulada, deve ser

“colocada em lei”.

Gabarito: E

Exercícios Trabalhados

1) (FCC PGE-RJ 2009) O modelo de gestão orientado para processos

é adequado para promover maior efetividade organizacional porque

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a) há uma eliminação de barreiras dentro da empresa, possibilitando

a visualização da organização como um todo e uma maior

interrelação entre os diferentes agentes da cadeia de valor: clientes,

fornecedores e gestores do processo.

b) elimina a estrutura vertical de comando, descentralizando o fluxo

de decisões, estimulando a participação e o envolvimento dos

funcionários com os objetivos estratégicos da empresa.

c) cada atividade pode ser controlada de forma independente, e não

como uma série de tarefas sequencialmente interrelacionadas e

organizadas com a finalidade de produzir resultados específicos.

d) favorece a formação de equipes de trabalho, é composto por

profissionais com diferentes competências, orientados para o

desenvolvimento de projetos específicos.

e) permite que os esforços da empresa estejam direcionados para

uma integração entre processos e funções, tornando a divisão do

trabalho de cada setor mais precisa e estável.

Uma organização pode ser definida como um processador, no qual os

insumos — pessoas, informação, conhecimento, espaço, tempo,

dinheiro e instalações — são geridos de modo a atingir, da melhor

forma possível, os objetivos que lhe são próprios. E, mediante o

alcance desses objetivos, os fornecedores daqueles insumos são

remunerados, o que os faz fornecer, novamente, os insumos para a

transformação social. Dentro desse contexto de organizações, julgue

o item seguinte.

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2) (CESPE ANATEL 2009) Dentro dessa visão sistêmica, a expressão

stakeholder designa as pessoas interessadas na continuidade das

organizações, como os funcionários, clientes e fornecedores.

3) (FCC BAHIAGÁS 2010) Um grupo de atividades realizadas numa

sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço que

tem valor para um grupo específico de clientes é denominado

a) processo.

b) ciclo PDCA.

c) kaizen.

d) fluxograma.

e) just-in-time.

4) (FCC TRF 4ª 2010) Os processos-chave de negócio estão

diretamente relacionados às atividades-fim e são críticos para o

sucesso organizacional.

Analise, com relação a tais processos:

I. Seus resultados produzem alto impacto para os fornecedores.

II. Falhas nesses processos comprometem o desempenho parcial do

sistema.

III. Não são críticos para a execução da estratégia da organização.

IV. É preciso haver convergência do esforço organizacional de modo a

minimizar riscos, tempo e desperdícios de recursos e maximizar

sinergia.

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V. Todos os processos das unidades de negócios devem estar

integrados no sistema de gestão.

É correto o que consta APENAS em

a) I e V.

b) IV e V.

c) II e IV.

d) III, IV e V.

e) I, II e III.

5) (CESPE IBRAM 2009) Considere que em uma organização

estruturada por processos, uma unidade A receba uma demanda,

efetua o levantamento em seus bancos de dados e encaminha os

resultados do trabalho para a unidade B, a unidade B trata os dados

estatisticamente, analisa os resultados e gera uma informação que

será encaminhada para subsidiar o processo decisório da

organização. Nesse caso, é correto afirmar que a unidade B agregou

valor ao processo descrito.

6) (FCC TRF 4ª 2010) Na gestão por processo, o conjunto de várias

especialidades executadas em uma única operação com a finalidade

de resolver problemas, de caráter temporário ou provisório, pois não

agregam valor nenhum e consomem recursos variáveis, é

denominada atividade

a) secundária.

b) crítica.

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c) principal.

d) transversal.

e) não crítica.

7) (FCC DPE-SP 2010) A metodologia de administração de processos

que realiza o desenho de fluxogramas de todas as atividades

executadas por todos os cargos pertencentes a força de trabalho com

o objetivo de reconhecer as incongruências e corrigi-las em tempo é

conhecida como

a) brainstorming.

b) balanced scorecard.

c) melhoria contínua.

d) reengenharia.

e) mapeamento de processos

8) (FCC DPE-SP 2010) O ponto crucial na análise de processos de

trabalho é a determinação

a) dos processos críticos da organização.

b) da lacuna de competências.

c) do organograma funcional da organização.

d) do clima organizacional

e) dos pontos fortes e oportunidades de negócios.

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9) (FCC DNOCS 2010) No que concerne a definições de processos,

considere:

I. é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o

objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo

específico de clientes.

II. é aquele descrito suficientemente em detalhes, de forma que

possa ser consistentemente usado.

III. conjunto de ações independentes para um fim produtivo

específico, ao final do qual serão gerados produtos e/ou serviços e/ou

informações.

IV. qualquer atividade ou conjuntos independentes de atividades que

toma um input, adiciona valor a ele e fornece um output a um cliente

específico.

V. uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e

no espaço, com um começo, um fim, entradas e saídas, claramente

identificadas, enfim, uma estrutura para ação.

É correto o que consta APENAS em

a) II, III, IV e V.

b) I, II, III e IV.

c) II, III e V.

d) I, II e V.

e) I, IV e V.

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No processo de capacitação de servidores de uma organização, os

conteúdos programáticos, o número de servidores capacitados, bem

como as notas obtidas pelos servidores na avaliação são dados

utilizados pelo analista administrativo para, com base nas normas de

avaliação e treinamento e no regulamento interno sobre capacitação

da empresa, emitir o certificado e o histórico dos servidores egressos.

Considerando essas informações, julgue os próximos itens, relativos à

gestão de processos.

10) (CESPE MPU 2010) Histórico dos egressos constitui exemplo de

entrada.

11) (CESPE MPU 2010) O servidor capacitado constitui exemplo de

cliente.

12) (FCC TRF 2ª 2007) O instrumento de administração que auxilia o

gestor na análise dos processos e na seqüência das rotinas de

trabalho é denominado

a) gráfico PDCA.

b) organograma.

c) cronograma.

d) fluxograma.

e) Feedback.

13) (ESAF MTE 2006) O déficit fiscal do Estado, aliado ao processo de

democratização do país, tem levado o cidadão a exigir uma melhor

prestação de serviços. Escolha a opção que explicita corretamente os

instrumentos voltados para a gestão de resultados.

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a) Excelência na prestação de serviços e maior produtividade.

b) Competitividade e programas de qualidade.

c) Avaliação de desempenho e combate à corrupção.

d) Reengenharia e tecnologia da informação.

e) Fixação de padrões de desempenho e controle externo.

14) (FCC PGE-RJ 2009) No Brasil, os sistemas de avaliação de

desempenho na gestão pública ainda são incipientes. A gestão por

resultados poderia ser priorizada pela iniciativa de

a) adotar princípios, tais como: tratar o cidadão como cliente,

controle por objetivos e metas ou governo por parcerias.

b) redirecionar o sistema de avaliação dentro da administração

governamental para uma ação centrada no eixo da avaliação de custo

do serviço prestado.

c) elaborar e divulgar sistemas de indicadores de produtividade dos

servidores públicos, punindo os improdutivos com demissão ou

redução salarial.

d) garantir uma ampla divulgação e acompanhamento dos princípios

e valores promovidos pelos órgãos públicos, permitindo o controle

pela sociedade.

e) orientar as políticas de recursos humanos pelos parâmetros de

avaliação de pesquisas de opinião pública.

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15) (CESPE ABIN 2010) Na gestão por resultados, desenvolvem-se

ações contrárias às consideradas necessárias ao atendimento das

demandas de accountability.

16) (CESPE ABIN 2010) A adoção da gestão por resultados na

administração pública implica a realização periódica de negociação e

acordos que envolvam os objetivos e metas fixados, em

compromisso, entre o Estado e cada órgão a ele subordinado.

17) (ESAF MPOG 2010) Acerca da contratualização de resultados,

pela administração pública, é correto afirmar:

a) segundo alguns doutrinadores do Direito Administrativo, o

Contrato de Gestão não seria o termo adequado para a pactuação

entre órgãos da administração direta.

b) como área temática, a contratualização de resultados tem por

objetivo maior a redução das amarras burocráticas impostas à

administração direta.

c) o Contrato de Gestão, quando firmado com OSCIPs, prescinde do

estabelecimento de padrões de desempenho.

d) a contratualização de resultados nada mais é que um dos

processos de terceirização preconizados pelo Plano Diretor da

Reforma do Aparelho do Estado, de 1995.

e) o Termo de Parceria, quando firmado com Organizações Sociais,

obriga ao estabelecimento de padrões de desempenho.

18) (INSTITUTO CIDADES AGECOM 2010) Acerca do contrato de

gestão, assinale a alternativa INCORRETA:

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a) É um ajuste que só poderá ser firmado entre a Administração

Direta e Administração Descentralizada.

b) É instituto ligado intimamente à noção de eficiência na

administração dos recursos públicos, sendo esta um dos postulados

da denominada administração gerencial.

c) Tem como objetivo conceder maior autonomia a órgãos e

entidades da Administração, permitindo a consecução de metas a

serem cumpridas no prazo do contrato.

d) Autarquias e fundações públicas que celebram contratos de gestão

recebem a qualificação de agências executivas.

e) É possível a realização de contrato de gestão com Organização

Social.

19) (FCC TRT 22ª 2010) Sobre gestão de resultados na produção de

serviços públicos, é correto afirmar:

a) Pelo requisito da regularidade, os serviços devem ser prestados

segundo padrões de qualidade e quantidade impostas pela

Administração Pública, tendo em vista o número e as exigências do

usuário.

b) O serviço público pode sofrer solução de continuidade,

excetuando-se os casos que é interrompido em face de uma situação

de emergência ou por motivo de ordem técnica.

c) O administrador público não é responsável pelo resultado prático

da prestação dos serviços aos cidadãos, mas pela oneração aos

usuários por falta de método ou racionalização no seu desempenho.

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d) Pelo requisito da modicidade, os serviços públicos prestados não

precisam ser remunerados pelos cidadãos por benefícios recebidos.

e) Os serviços prestados utilizam equipamentos e instalações de

acordo com a tecnologia ofertada pelos cidadãos, visando, sempre, a

melhoria e a expansão dos serviços públicos.

20) (FCC TRT 22ª 2010) Considerando-se os modelos de gestão na

Administração Pública e na Administração Privada é correto afirmar:

a) Na Administração Pública, ao contrário da Administração Privada,

há autonomia decisória e baixos impactos de ingerências políticas no

processo de gestão.

b) Na Administração Pública um bom ou mau funcionamento não tem

impacto político maior que na Administração Privada.

c) Enquanto que a Administração Pública é orientada para o lucro, a

Administração Privada é orientada para o bem-estar social e serviços

ao cidadão.

d) Na Administração Privada há autonomia decisória, enquanto que

no aspecto organizacional a Administração Pública é afetada por

forças externas.

e) A rentabilidade é vital para a Administração Pública, enquanto para

a Administração Privada a rentabilidade dos produtos e serviços não é

vital para o seu crescimento.

21) (FCC PGE-RJ 2009) O novo paradigma gerencial adotado pela

Administração Pública enfatiza o lugar central do cidadão como

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cliente dos serviços públicos. Em relação à diferença entre o cliente-

cidadão e o consumidor de serviços privados é correto afirmar que

a) o cliente-cidadão consome serviços públicos apenas mediante um

contrato formal com os órgãos públicos.

b) os dois são equivalentes, pois ambos consomem serviços mediante

o pagamento de taxas.

c) o cliente só assume a condição de cidadão quando utiliza serviços

exclusivamente fornecidos pela Administração Pública.

d) o consumidor de serviços privados pode reclamar da qualidade do

atendimento nos órgãos autorizados, enquanto o cidadão só pode

agir por meio do voto.

e) o cliente-cidadão consome serviços públicos na condição de

portador de direitos e deveres, por meio dos quais pode avaliar e até

mesmo elaborar políticas públicas.

22) (CESPE TRE-PA 2007) Um dos aspectos de convergência entre a

gestão pública e a privada diz respeito à descentralização e à

delegação de autoridade. Com base na teoria e na doutrina da

administração, assinale a opção correta.

a) A descentralização ocorre quando há delegação de autoridade e

não de responsabilidade na tomada de decisões pelos escalões

hierárquicos inferiores.

b) Quanto maior o grau de centralização, maior é a percepção dos

administradores de cada unidade ou setor quanto ao reflexo

produzido por suas ações nos resultados globais.

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c) A prática de delegação de atribuições, autoridade e

responsabilidade é mais indicada nos casos em que se verificam

deficiências nos sistemas de informações e de comunicações.

d) A delegação de autoridade pressupõe a competência de quem a

confere e daquele a quem se lhe atribui, podendo ocorrer em

qualquer nível da organização.

e) As organizações mais centralizadas respondem de forma mais

efetiva e rápida às modificações nos ambientes em que atuam, sendo

compatíveis com situações menos estáveis.

Com relação a convergências e divergências entre a gestão pública e

a gestão privada, julgue o item que se segue.

23) (CESPE ANATEL 2006) Devido ao princípio administrativo da

legalidade, o qual estabelece que ao gestor público compete fazer o

que a lei determina, a inovação é uma característica indesejada na

administração pública.

Gabarito:

1) A 2) C 3) A 4) B 5) C 6) D

7) E 8) A 9) D 10) E 11) C 12) D

13) E 14) A 15) E 16) C 17) A 18) A

19) A 20) D 21) E 22) D 23) E

Um grande abraço e bons estudos!!!

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Aula 2 – 4 Comunicação na gestão pública e gestão de redes

organizacionais; 12 Gestão da Qualidade: excelência nos

serviços públicos.

Olá pessoal, vamos seguindo. O item 6 será dado na próxima aula. O

assunto “redes”, que é dado nesta aula, não possui muitas questões.

Assim, tivemos que usar outras bancas.

12 Gestão da Qualidade: excelência nos serviços públicos

GesPública

A GesPública é o Programa Nacional de Gestão Pública e

Desburocratização, criado em 2005 para promover a excelência na

gestão pública.

Podemos citar como características desse programa:

• Essencialmente público - orientado ao cidadão e respeitando os

princípios constitucionais da administração pública (LIMPE –

Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e

Eficiência);

• Contemporâneo – alinhado ao estado-da-arte da gestão;

• Voltado para a disposição de resultados para a sociedade – com

impactos na melhoria da qualidade de vida e na geração do

bem comum;

• Federativo – aplicável a toda a administração pública, em todos

os poderes e esferas do governo.

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A partir de 2009, algumas mudanças culturais no relacionamento com

as instituições públicas brasileiras passaram a ser promovidas em

maior escala:

• Leque maior de possibilidades de adesão ao GesPública;

• Ampliação das ferramentas de gestão disponíveis;

• Estabelecimento de parcerias com especialistas;

• Intensa comunicação entre os participantes do movimento pela

melhoria da gestão por meio dos mais eficientes canais (vídeos,

ensinos à distância, redes sociais e blogs de gestão).

Gestão da Qualidade

Baseada na Administração Científica de Frederick Taylor, no Controle

Estatístico de Processos de Walter A. Shewhart e na Administração

por Objetivos de Peter Drucker, a Qualidade Total é uma técnica de

administração multidisciplinar formada por um conjunto de

Programas, Ferramentas e Métodos, aplicados no controle do

processo de produção das empresas, com a finalidade de obter

bens e serviços pelo menor custo e melhor qualidade, objetivando

atender as exigências e a satisfação dos clientes.

A Qualidade Total começou a surgir após a Segunda Guerra Mundial

no Japão, onde funcionavam os círculos de controle da qualidade,

sendo difundida para o ocidente em meados dos anos 70 do século

passado.

A qualidade total possui alguns programas fundamentais, a saber:

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Programa 5s – é a fase inicial, sendo um programa baseado em 5

palavras japonesas: seiri (descarte), seiton (arrumação), seiso

(limpeza), seiketsu (higiene) e shitsuke (disciplina). Trata-se da

mobilização da empresa como um todo, por meio da organização e da

disciplina no local de trabalho. É aquele trabalhinho que quando

entramos numa empresa como estagiário, seu novo chefe chega e

fala para você: vamos começar a arrumar tudo aqui, tem muita coisa

desorganizada e tal. Daí você se pergunta: por que não tinha sido

feito isso antes? Você pode até perguntar para o chefe: você quer

implantar o programa 5s? Vejamos a figura.

Programa de gerência da rotina diária – controle do processo de

produção, orientando e delimitando a ação de todos em função da

missão da empresa, principal atividade e razão de sua existência.

Programa de melhoria contínua – etapa final da implantação e

sínteses de todas as práticas da Qualidade Total, esse programa tem

como ponto principal de suas atividades a análise de processos, a

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solução de problemas e a padronização de rotinas, utilizando as

ferramentas e métodos da Qualidade Total através do Ciclo PDCA

Plan (Planejar), Do (Fazer), Check (Verificar), Action (Agir para

corrigir).

Vejamos, agora, algumas ferramentas da Qualidade Total.

Macrofluxo - Diagrama de blocos que apresenta de forma resumida

todas as etapas do processo de produção desde o recebimento da

matéria-prima até a obtenção do bem ou prestação do serviço.

Permite visualizar o processo como um todo, sua abrangência seus

limites.

Fluxograma - Representação gráfica da rotina de um processo de

produção através de símbolos padronizados. Permite o mapeamento

individualizado de cada etapa e, quando necessário, o estudo e

racionalização de tempos e movimentos do processo.

5w 2h - Formulário para execução e controle de tarefas que atribui

responsabilidades e determina as circunstâncias em que o trabalho

deverá ser realizado. Recebeu esse nome devido à primeira letra das

palavras inglesas: what (o que), who (quem), when (quando), where

(onde), why (por que), e das palavras iniciadas pela letra H, how

(como), how much (quanto custa).

Diagrama de causa e efeito - O diagrama de causa e efeito,

também chamado de diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe, é

uma ferramenta muito importante na administração. Ishikawa foi o

engenheiro que propôs o diagrama, mas essa espinha de peixe, como

funciona? Vejam o desenho.

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Viram a razão do apelido? Essa ferramenta nos permite relacionar

todos os problemas em uma organização. É um brainstorming (chuva

de palpites) de problemas, que detecta suas causas e também os

efeitos e o seu peso, ou seja, a sua contribuição para o problema. Da

estruturação do diagrama, poderíamos perguntar, por exemplo: de

que forma o déficit de recursos humanos está influenciando no

desempenho da empresa?

Ainda sobre o brainstorming, imagine uma reunião de

desenvolvedores de produto. Há um momento no começo da reunião

em que as pessoas presentes começam a “jogar” várias idéias para

criar um produto. Nesse momento, não há limites nem restrições. É

uma chuva de idéias (brainstorming) que ocorre. Numa etapa

posterior, as pessoas irão ponderar aquilo que poderá ser levado a

efeito.

Material Mão-de-obra Medição

Métodos Maquinário Ambiente

Problema

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Folha de verificação - Formulário estruturado para viabilizar e

facilitar a coleta e posterior análise de dados, sobre a frequência com

que determinado fato ou problema ocorre.

Diagrama de Pareto – é o 80 20. Gráfico de barras elaborado com

base nos dados coletados na Folha de Verificação, sobre as várias

causas de um problema ou vários problemas inter-relacionados.

Permite priorizar problemas separando os muitos problemas triviais

dos poucos vitais. Nos poucos problemas vitais deverão ser

concentrados todo foco e atenção, pois respondem por 80% dos

resultados indesejáveis. Vilfredo Pareto descobriu que 20% da

população detinham 80% de toda riqueza de um país, premissa

universalmente verdadeira, haja vista que nas empresas - aceitas

pequenas variações estatísticas - 20% dos itens estocados

respondem por 80% do valor total em estoque, 20% dos clientes

respondem por 80% do faturamento total do negócio e também 20%

dos problemas respondem por 80% de todos os resultados

indesejáveis da empresa.

Na década de 80, Edwards Deming, baseado nos conceitos de

melhoria da qualidade nas organizações no Japão, introduziu idéias

básicas.

Deming Estabeleceu quatorze pontos para o alcance da qualidade.

Vejamos:

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Questões.

1) (FCC TRT 22ª 2010) Na gestão da qualidade dos serviços

públicos, a representação gráfica que permite a visualização

dos passos do processo do serviço ofertado ao cidadão,

denomina-se

a) Organograma.

b) Ciclo PDCA.

c) Histograma.

d) Fluxograma.

e) Gráfico de Pareto.

Há matérias que acabam se interligando: gestão de processos com

gestão da qualidade.

A definição do enunciado reflete o conceito de fluxograma. Vejamos o

conceito não visto:

Histograma: é um tipo de gráfico que demonstra a distribuição de

dados.

Gabarito: D

2) (FCC TRT 22ª 2010) Na gestão da qualidade da

administração pública a pesquisa, a avaliação e a apropriação

dos melhores modelos de serviços e processos de trabalho de

organizações reconhecidas como representantes das melhores

práticas, denomina-se

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a) Reengenharia.

b) Benchmarking.

c) Matriz GUT.

d) Método Ishikawa.

e) Método de Pareto.

Trata-se da definição de Benchmarking, que vimos na aula 0 junto

com o PDCA. Vimos que o benchmarking pode ser feito internamente,

com a concorrência ou até com empresas de outro ramo. Não se trata

de uma simples cópia pois exige adaptação à realidade de cada

empresa.

Vamos definir Matriz GUT: essa matriz define parâmetros (Gravidade,

Urgência e Tendência) que permitem estabelecer prioridades para a

solução de problemas.

Gabarito: B

3) (FCC TRT 22ª 2010) Na gestão da qualidade dos serviços

públicos o ciclo PDCA (plan, do, check, action) é uma prática

gerencial que promove a melhoria contínua e sistemática da

organização, cujo fornecimento de educação e treinamento

ocorre

a) nas fases de Execução (do) e de Verificação (check).

b) na fase de Planejamento (plan).

c) na fase de Execução (do).

d) na fase de Correção da ação (action).

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e) nas fases de Verificação e de Correção (check e action).

Novamente uma questão que mistura dois temas do nosso edital.

Vamos aproveitar a questão para aprofundar um pouco mais sobre as

quatro vertentes do PDCA:

Planejar (Plan): identifica-se um problema, analisa as suas causas e

desenvolve-se um plano de ação.

Executar (Do): executa-se o plano, educando e treinando o pessoal

para a implementação daquilo que foi traçado

Verificar (Check): verificação dos resultados obtidos. Caso haja um

grande desvio, cogita-se retornar à fase “planejar”.

Agir Corretivamente (Act): toma-se ações corretivas/melhorias

pontuais, padroniza-se o procedimento exitoso.

Gabarito: C

4) (FCC TCE-RO 2010) Quando aplicada aos processos de

reforma da gestão pública, a reengenharia tem como objetivo

a) transformar radicalmente a cultura das organizações,

apoiando-se numa visão integrada que vincula mudanças

estruturais e mudanças comportamentais.

b) reestruturar os processos organizacionais, enfatizando a

centralização e a especialização funcional.

c) redefinir a estrutura departamental das organizações,

preservando os conflitos e as polarizações existentes entre

eles.

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d) descentralizar a gestão do conhecimento tácito das

organizações, visando uma maior interação entre direção e

estruturas operacionais.

e) introduzir continuamente mudanças organizacionais

visando a redução de custos, a racionalização dos recursos

humanos e a maior eficiência das organizações.

É lógico que, no setor público, deve-se observar os princípios da

administração pública, como a legalidade. No entanto, o conceito de

reengenharia não muda: trata-se de uma drástica mudança no

ambiente organizacional, seja público ou privado.

Vamos comentar os erros:

b) Não existe a ênfase na centralização na reengenharia.

c) Na reengenharia, não há de se falar em preservação de nada. Tudo

deve ser mudado.

d) Na reengenharia, deve haver mudanças, reestruturações.

Conhecimento tácito é um conhecimento subentendido, não expresso

formalmente, implícito.

e) Não se trata de uma mudança contínua/paulatina. É uma mudança

drástica, de uma vez.

Gabarito: A

Cada um dos itens a seguir apresenta uma proposta de

procedimento a ser tomado por um gerente de banco que

adote os princípios de Deming, devendo ser julgado certo se

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constituir procedimento consentâneo com os referidos

princípios ou errada, em caso contrário.

5) (CESPE BASA 2010) Evitar que treinamentos sejam

realizados no local de trabalho.

Os treinamentos são fundamentais para a melhoria da qualidade no

trabalho. A assertiva vai de encontro aos princípios de Deming.

Gabarito: E

6) (CESPE BASA 2010) Para que o ritmo de produção seja

mantido, instituir medidas que visem incutir um certo temor

reverencial das gerências.

Segundo os princípios, qualquer tipo de medo deve ser evitado.

Gabarito: E

7) (CESPE TRT 1ª 2008) Acerca da evolução da gestão pública

na busca da excelência dos serviços públicos, assinale a opção

correta.

A) A excelência na gestão pública está centrada no modelo de

administração pública patrimonialista, no qual a preservação

do patrimônio público deve ser a finalidade precípua.

B) O modelo de administração pública burocrática apresenta,

originalmente, como vantagem em relação a outros modelos, a

busca do controle de abusos e do fim do nepotismo.

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C) O modelo de administração pública gerencial, por se

inspirar no modelo adotado na administração privada, é

confundido com ele.

D) Uma das políticas formuladas na busca da excelência nos

serviços públicos é o GesPública, elaborado com base na

premissa de que a gestão de órgãos e entidades públicos pode

e deve ser excelente, mas não pode ser comparada com

padrões internacionais de qualidade em gestão, devido às

especificidades de cada país.

E) A qualidade da gestão pública deve ser orientada para o

Estado e desenvolver-se no âmbito de valores demarcados por

princípios similares àqueles preconizados em empresas de

classe mundial.

Vejamos item por item.

A) Sabemos que o gerencialismo possui as bases para a excelência

nos serviços públicos, tendo como finalidade o interesse público.

B) Esse é o nosso gabarito.

C) Mesmo havendo a inspiração, não se pode confundir os modelos.

D) Padrões internacionais são fundamentais na busca da excelência.

E) Deve ser orientada para o cidadão, com princípios de

administração pública.

Gabarito: B

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Balanced scorecard (BSC)

Desenvolvido por Robert Kaplan e David Norton, no princípio da

década de 90, o Balanced Scorecard, ou simplesmente BSC, é uma

metodologia de medição e gestão de desempenho baseada em

indicadores.

Esse método, que avalia o desempenho de uma organização, é

baseado em 4 perspectivas: financeira, clientes, processos internos e

aprendizado e crescimento. Vejamos a figura abaixo:

Trata-se de um projeto lógico de um sistema de gestão genérico para

organizações, onde o administrador de empresas deve definir e

implementar (através de um Sistema de informação de gestão, por

exemplo) variáveis de controle, metas e interpretações para que a

Financeira

Visão

Processos Internos

Aprendizado e

CrescimentoClientes

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organização apresente desempenho positivo e crescimento ao longo

do tempo.

Outra tradução do BSC é Indicadores Balanceados de Desempenho,

ou ainda, para Campos (1998), Cenário Balanceado. O termo

“Indicadores Balanceados” se dá pelo fato de a escolha dos

indicadores de uma organização não se restringirem unicamente no

foco econômico-financeiro.

As organizações também se utilizam de indicadores focados em

ativos intangíveis como: desempenho de mercado junto a clientes,

desempenho dos processos internos e pessoas, inovação e

tecnologia. A somatória desses fatores é que alavancará o

desempenho desejado pelas organizações, consequentemente criando

valor futuro. Trata-se de um equilíbrio de indicadores.

Segundo os autores, o Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre

objetivos de curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não-

financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e, ainda,

entre as perspectivas interna e externa de desempenho.

Esse conjunto abrangente de medidas serve de base para o sistema

de medição e gestão estratégica por meio do qual o desempenho

organizacional é mensurado de maneira equilibrada sob as quatro

perspectivas. Dessa forma contribui-se para que as empresas

acompanhem o desempenho financeiro, monitorando, ao mesmo

tempo, o progresso na construção de capacidades e na aquisição dos

ativos intangíveis necessários para o crescimento futuro.

Portanto, a partir de uma visão balanceada e integrada de uma

organização, o BSC permite descrever a estratégia de forma muito

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clara, por intermédio das quatro perspectivas: financeira; clientes;

processos internos; aprendizado e crescimento. Sendo que todos se

interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito.

Vamos a uma questão.

8) (CESPE IBRAM 2009) O balanced scorecard é uma das mais

atuais ferramentas de avaliação do desempenho

organizacional e tem como principal característica a utilização

de indicadores de desempenho a partir apenas dos relatórios

financeiros da organização.

O balanced scorecard é uma metodologia muito utilizada. Baseada

em 4 eixos (financeiro, clientes, processos internos e aprendizado e

crescimento), o BSC, como é chamado, é uma gestão de desempenho

que subsidia a gestão estratégica de uma empresa. Na questão, o

examinador afirma que o BSC é baseado apenas na parte financeira.

Na verdade, o balanced scorecard é uma balanceamento dos

indicadores financeiro, clientes, processos internos e aprendizado e

crescimento, dentro de uma visão estratégica da organização.

Nessa metodologia, algumas perguntas são importantes para

subsidiar os 4 indicadores: como nós devemos aparecer para os

nossos investidores (financeiro); como devemos ser vistos pelos

nossos clientes (clientes); em quais processos devemos nos

sobressair (processos internos); e como sustentar a habilidade de

mudar e progredir (aprendizado e crescimento).

Gabarito: E

Outra questão.

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9) (UFF Administrador 2009) O Balance Scorecard é uma

metodologia baseada no equilíbrio organizacional e se

fundamenta no balanceamento entre quatro diferentes

perspectivas de objetivos. A perspectiva que possui como um

dos seus indicadores os custos baixos denomina-se:

a) financeira

b) da inovação e aprendizagem

c) do cliente

d) dos processos internos

e) de eficiência

Lembrando que o BSC baseia-se em 4 indicadores: processos

internos, clientes, aprendizagem e crescimento e financeiro. Desses,

são os processos internos que tratarão da redução de custos.

Gabarito: D

10) (FCC TRE-RS 2010) O Balanced Scorecard, segundo o

modelo de Kaplan e Norton, traduz missão e estratégia em

objetivos e medidas, organizados nas seguintes perspectivas:

a) financeira, da concorrência, do aprendizado e crescimento,

dos fornecedores.

b) do cliente, dos fornecedores, dos compradores, da

concorrência.

c) dos processos internos, do aprendizado e crescimento, dos

concorrentes entrantes potenciais.

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d) financeira, do cliente, dos processos internos e do

aprendizado e crescimento.

e) do aprendizado e crescimento, dos fornecedores, do cliente

e dos processos internos.

Questão bem simples. O BSC possui as seguintes perspectivas:

financeira, processos internos, clientes e aprendizado e crescimento.

Gabarito: D

11) (FCC TRE-AC 2010) Considere as seguintes afirmativas

sobre o BSC (Balanced Scorecard).

I. O BSC tem como principal característica possibilitar o

acompanhamento da estratégia por meio de indicadores de

desempenho.

II. O BSC tem como principal característica avaliar a

priorização dos problemas encontrados dentro da entidade.

III. O BSC mostra a importância relativa de diferentes

aspectos de um problema, porém de difícil identificação de

quais aspectos devem ser solucionados primeiro.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) I e II.

c) II.

d) II e III.

e) III.

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I) Esse é o grande propósito do BSC. Acompanhar a estratégia por

meio de indicadores balanceados: financeiro, clientes, processos

internos e aprendizagem e crescimento.

II e III) Não se trata de priorização e definição de primeiras soluções.

O diferencial do BSC é o balanceamento. Todas as perspectivas sendo

analisadas ao mesmo tempo.

Gabarito: A

12) (FCC TRE-AC 2010) A matriz GUT é uma ferramenta

utilizada para

a) verificar o treinamento e conhecimento do pessoal.

b) analisar o grau técnico e único de pessoal.

c) análise das priorizações na empresa.

d) comparar e garantir a agilidade nos trâmites processuais e

administrativos.

e) analisar os resultados projetados com os resultados

obtidos.

A matriz GUT (gravidade, urgência e tendência) objetiva a facilitação

da análise para priorização de tarefas.

Gabarito: C

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4 Comunicação na gestão pública e gestão de redes

organizacionais

Comunicação é um processo de transmissão de informação de um

agente emissor para um destinatário, envolvendo o entendimento

daquilo que é transmitido. Vejam a figura abaixo:

Vamos agora explicar cada um dos agentes do processo:

Emissão ou fonte: quem emite a mensagem.

Transmissão: aparelho utilizado para codificar a mensagem. São

símbolos, sinais ou gestos necessários para disponibilizar a

informação.

Transmitir ou codificar é transportar a mensagem em um código,

utilizando o canal, para o receptor no destino. Dentro dessa

codificação, temos a escrita e a palavra. A transmissão é apenas a

transferência da informação, que ocorre por meio do canal.

Com relação aos símbolos: quando estamos nos comunicando,

valemo-nos de vários símbolos. Quando estamos falando e o receptor

movimenta a cabeça para cima e para baixo, esse símbolo significa

que ele parece estar concordando ou entendendo. Nesse sentido, os

Retroação

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símbolos são dotados de significados e a compreensão desses é

fundamental no processo de comunicação.

Canal: meio pelo qual a mensagem é transportada, sendo um

espaço, um ambiente, meio escrito ou falado. Uma comunicação

pessoal, por exemplo, utiliza o ar como canal.

Ruído: distúrbios enfrentados pela mensagem.

Receptor: aparelho que decodifica a mensagem.

Destino: quem recebe a mensagem.

Receber ou decodificar é ligar o canal ao destino, tendo como

exemplo a audição, a leitura. Já o raciocínio pode estar tanto na

codificação quanto na decodificação.

Retroação ou Feedback: é o retorno do entendimento da

mensagem.

Exemplificando. Em uma conversa de telefone, quem está falando é o

emissor. A transmissão é a fala. O canal é o telefone. A recepção é

feita pela escuta, que é feita por quem está ouvindo, o destino. Se a

pessoa repete o que escutou ou afirma que entendeu a mensagem,

isso será a retroação. Ruídos ocorrerão se estiver passando um

caminhão de pamonha perto do telefone, por exemplo.

Um aspecto importante na comunicação é a empatia, ou seja, a ação

de se colocar no lugar do outro para compreender o que se quer

passar. Outro conceito importante é a redundância que, por meio da

repetição, tenta-se garantir a compreensão da mensagem.

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Barreiras à comunicação

Barreiras são obstáculos à efetiva comunicação. Elas podem ser

classificadas da seguinte maneira:

Pessoais: surgem das emoções humanas, dos valores de cada um,

de maus hábitos de escuta. Distância psicológica entre pessoas é um

exemplo de barreira pessoal. Quando se está assistindo uma palestra

de alguém em que você não acredita, o entendimento tende a ter

problemas. Relaciona-se com aspectos emocionais.

O que devemos fazer em uma palestra? Quando estamos falando

para uma platéia, é prudente que tentemos prender a atenção dos

ouvintes. O palestrante deve incentivar que as pessoas percebam a

importância do que está sendo falado para que elas entendam a

mensagem.

Físicas: são barulhos, distâncias grandes, problemas técnicos.

Dificuldade de ouvir uma mensagem é um exemplo.

Semânticas: são problemas com os significados, os conceitos, os

símbolos. No Brasil, é fácil imaginar um problema de comunicação

entre pessoas de estados diferentes, de culturas diferentes, onde

palavras iguais possuem significados diferentes. Tente conversar com

um português!!!

Vamos resolver algumas questões.

13) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) Uma adequada gestão

de pessoas envolve uma cuidadosa seleção de canais de

comunicação e relacionamento com colaboradores. Os canais

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de comunicação podem ser hierarquizados em função de sua

capacidade quanto a

• lidar com múltiplos sinais, simultaneamente;

• facilitar um feedback rápido de via dupla;

• estabelecer um foco pessoal para a comunicação.

O(s) canal(ais) de comunicação que atende(m)

adequadamente às três capacidades de transmissão de

informações é(são)

(A) conversa ao telefone.

(B) conversa face a face.

(C) e-mail e intranet.

(D) relatórios e boletins.

(E) memorandos e cartas.

Questão interessante sobre comunicação. Não se preocupem caso

não tenham conseguido fazer. Os comentários dos exercícios também

devem trazer aprendizado. Na hora da prova é que precisamos saber.

Na conversa ao telefone, é possível perceber a expressão do rosto da

pessoa? De forma alguma. Muito menos no e-mail, nos relatórios ou

nos memorandos. Somente a conversa face a face.

Quanto ao feedback rápido, além do item B, a conversa ao telefone

também possibilita.

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A pessoalidade atinge seu ápice na conversa face a face. Depois dela,

talvez o telefone seja mais pessoal. E-mails, relatórios e memorandos

são bem menos pessoais.

Gabarito: B

Paulo, novo diretor de uma organização pública, pretende

desenvolver um sistema de controle capaz de apontar erros

cometidos durante a execução dos serviços. Para a

consecução de seu objetivo, definiu novas formas de controle

com base em informações que coletou pessoalmente, ao

interagir com colaboradores de todos os setores da

instituição, sem se restringir aos métodos tradicionais de

obtenção de dados.

Considerando essa situação hipotética, julgue os seguintes

itens, que dizem respeito ao processo organizacional.

14) (CESPE MPU 2010) Ao coletar as informações para definir

as novas formas de controle, Paulo privilegiou o fluxo

comunicativo circular.

De acordo com Flores Gortati e Oronzo Gutiérrez, o fluxo de

comunicação circular abrange todos os níveis possíveis, não se

preocupando com as direções tradicionais, podendo o seu conteúdo

ser amplo à medida que aumenta o grau de aproximação das

relações interpessoais entre os indivíduos.

Outros tipos de comunicação são: ascendente (dos subordinados para

o chefe), descendente (dos chefes para os subordinados), lateral

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(horizontal – entre equipes e grupos) e transversal (presente em

organizações mais flexíveis).

Gabarito: C

15) (CESPE MPU 2010) Para atender às demandas mais

instáveis e urgentes da organização, Paulo deve utilizar a rede

formal de comunicação.

Uma vez sendo instável e urgente, o melhor a fazer é efetuar

comunicações informais. A formalização requer tempo, o que a

urgência não dispõe. Além disso, a formalização caracteriza-se pela

estabilidade/previsibilidade de situações.

Gabarito: E

A Administração Pública tem passado por uma experiência que vem

permitindo que diferentes órgãos compartilhem informações e que

haja um serviço de comunicação de forma a poder repassar à

sociedade em geral e aos próprios órgãos do governo, o maior

número possível de informação, o que contribui para melhor

transparência e eficiência na condução dos negócios do Estado. A

causa para esses acontecimentos é a implementação de rede de

comunicação de dados.

Vejamos uma questão.

16) (CESPE TRE BA) Um dos principais pressupostos da gestão

em redes organizacionais é a existência de organizações

independentes, mas que possuam relações específicas e

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dinâmicas que demandam gerenciamentos que objetivem a

obtenção de melhores resultados globais.

Isso. As redes organizacionais funcionam de forma independente,

como se fossem células. Entretanto, essas redes devem guardar

relações específicas para atingir um objetivo único/global.

Gabarito: C

Vejamos os princípios de uma rede organizacional:

• Propósito unificador, que é o espírito da rede, podendo ser

expresso como um alvo e um conjunto de valores

compartilhados pelos participantes, de forma esclarecedora,

democrática e explícita;

• Participantes independentes, automotivados, não limitados por

hierarquias, sempre lembrando o conceito das estruturas

inovadoras que já vimos. Busca-se o equilíbrio entre a

independência de cada participante e a interdependência

cooperativa do grupo que é a força propulsora da rede;

• Interligações voluntárias, ou seja, participantes que se

relacionam e realizam tarefas pelas suas vontades, escolhendo

seus interlocutores e optar pelos melhores projetos que

contribuam para o alcance dos objetivos;

• Existência de vários líderes, que costuma assumir

compromissos, mas também atuam como seguidores;

• Interligação e transposição de fronteiras, sejam elas

geográficas, hierárquicas, sociais ou políticas.

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Essas redes, no entanto, possuem características apontadas como

limitadoras de sua eficácia ou gerando problemas e dificuldades para

sua gestão, tais como:

• as redes de políticas podem apresentar novos desafios para

garantir a prestação de contas (accountability) em relação ao

uso dos recursos públicos, por envolverem numerosos

participantes governamentais e privados;

• o consenso é difícil de ser atingido e a negociação pode ser

bastante lenta, o que gera dificuldades para enfrentar questões

que requerem uma ação imediata;

• as metas compartilhadas não garantem a eficácia no

cumprimentos dos objetivos já que as responsabilidades são

muito diluídas. Cada um fazendo uma parte específica;

• a flexibilidade pode acabar afastando os participantes dos

objetivos iniciais ou comprometer a ação da rede pela saída de

alguns atores em momentos cruciais;

• os critérios para participação em rede nem sempre são

explícitos e universais, podendo provocar marginalização de

grupos, instituições, pessoas e mesmo regiões, acarretando a

concentração da política nas mão da elite;

• as dificuldades de controle e coordenação das

interdependências geram problemas gestão das redes.

Nesse sentido, a percepção crescente de que a descentralização

(por meio da gestão de redes), como transferência de poder de

decisão às autoridades locais ou até aos usuários nem sempre

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determina a eficácia das políticas sociais. Algumas soluções são

propostas nesse sentido:

• Introduzir uma gerência social adaptativa para tornar

eficazes políticas que enfrentam problemas de elevada

complexidade e que se desenvolvem em contexto de alta

turbulência política e instabilidade institucional.

• A não separação entre formulação e implementação das

políticas assim como a introdução de mecanismos de

monitoramento das políticas sociais são requisitos para o

desenvolvimento da imprescindível aprendizagem

institucional.

Vejamos uma questão.

17) (ESAF/MPOG/2008) Sobre a gestão de redes no setor

público, é correto afirmar que:

a) tornam a ação pública mais facilmente gerenciável, visto

que reduzem os obstáculos para o controle e coordenação das

interdependências.

b) são constituídas a partir de critérios explícitos e universais

de participação, o que reduz consideravelmente a

concentração das decisões nas mãos de uma elite.

c) estabelecem metas compartilhadas e preenchem os vazios

estruturais existentes na administração pública.

d) são conduzidas a partir de instrumentos de gestão

estratégica amplamente aceitos, advindo de um vasto acervo

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de estudos sobre modelos de comportamento inter-

organizacional.

e) preconiza a existência de uma gerência social adaptativa

para elevar a eficácia das políticas públicas que lidam com

problemas de grande complexidade em contextos de

instabilidade institucional e turbulência política.

Item por item.

a) a gerência torna-se bem mais complexa.

b) nem sempre são tão explícitos assim.

c) não podemos dizer que os vazios são preenchidos.

d) quando lidamos com diferentes pessoas com alto grau de

autonomia, não podemos esperar que haverá aceitações amplas.

e) esse é o nosso gabarito.

Gabarito: E

Outra questão.

18) (ESAF ANA 2009) Como instrumento gerencial

contemporâneo, é correto afirmar sobre os mecanismos de

rede:

a) seu pressuposto básico é o da articulação conjunta entre as

organizações, visando ao compartilhamento de recursos,

exceto o acesso ao know-how, que deve ser mantido em

sigilo.

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b) as redes podem ser compreendidas como a formação de

relações interorganizacionais segundo uma perspectiva

econômica e mercadológica.

c) as redes são vistas como uma forma rígida e centralizada

de governança.

d) a redução dos custos de transação é a única causa da

emergência das redes organizacionais.

e) embora seja um espaço plural, onde coexistem diferentes

agentes, a rede organizacional se caracteriza pela unicidade

de capital e de interesses corporativos.

Item por item.

a) o know-how (saber como fazer) não pode ser excluído das redes.

b) é o nosso gabarito.

c) a forma é bastante flexível e descentralizada.

d) os custos aumentam com as redes.

e) é difícil atingir a unicidade em uma rede organizacional,

principalmente no que se refere a interesses corporativos.

Gabarito: B

19) (FCC SERGIPE GÁS 2010) Os componentes essenciais da

comunicação humana são:

a) mensagem, confirmação, abertura, destinatário e fecho.

b) signos, sinais, elementos, código e avaliação.

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c) receptor, feedback, assinatura, ruídos e barreiras.

d) emissor, código, entrada, saída e sinais.

e) emissor, receptor, mensagem, código e feedback.

Não existe comunicação sem alguém que emita a mensagem e

alguém que a recebe codificado. Esse receptor deve ainda dar

feedback do seu entendimento para efetivar a comunicação.

Gabarito: E

20) (FCC SERGIPE GÁS 2010) Identifique os vícios de

linguagem que dificultam a comunicação:

a) ambiguidade, estrangeirismo e cacofonia.

b) concordância, coesão e naturalidade.

c) correção, concisão e clareza.

d) barbarismo, pleonasmo e simplicidade.

e) cacofonia, coesão e correção.

Vejamos item por item:

a) Esse é o nosso gabarito. Ser ambíguo significa dar a possibilidade

de ter diferentes significados; estrangeirismo é o emprego de palavra

estrangeira; e a cacofonia é um tipo de efeito desagradável ao ouvido

em uma sequência de palavras.

b) Nenhuma dessas palavras representa um vício. Ser coeso significa

estar firmemente ligado, harmônico, associado.

c) Não há vícios aqui. Ser conciso é ser exato, preciso, breve.

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d) A simplicidade não é um vício de linguagem. Barbarismo são

palavras estranhas ao idioma, seja em sua forma ou na sua

significação. Pleonasmo é ser repetitivo, dizer palavras que tenham o

mesmo sentido.

e) Só a cacofonia é um vício.

Gabarito: A

Exercícios Trabalhados

1) (FCC TRT 22ª 2010) Na gestão da qualidade dos serviços públicos,

a representação gráfica que permite a visualização dos passos do

processo do serviço ofertado ao cidadão, denomina-se

a) Organograma.

b) Ciclo PDCA.

c) Histograma.

d) Fluxograma.

e) Gráfico de Pareto.

2) (FCC TRT 22ª 2010) Na gestão da qualidade da administração

pública a pesquisa, a avaliação e a apropriação dos melhores modelos

de serviços e processos de trabalho de organizações reconhecidas

como representantes das melhores práticas, denomina-se

a) Reengenharia.

b) Benchmarking.

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c) Matriz GUT.

d) Método Ishikawa.

e) Método de Pareto.

3) (FCC TRT 22ª 2010) Na gestão da qualidade dos serviços públicos

o ciclo PDCA (plan, do, check, action) é uma prática gerencial que

promove a melhoria contínua e sistemática da organização, cujo

fornecimento de educação e treinamento ocorre

a) nas fases de Execução (do) e de Verificação (check).

b) na fase de Planejamento (plan).

c) na fase de Execução (do).

d) na fase de Correção da ação (action).

e) nas fases de Verificação e de Correção (check e action).

4) (FCC TCE-RO 2010) Quando aplicada aos processos de reforma da

gestão pública, a reengenharia tem como objetivo

a) transformar radicalmente a cultura das organizações, apoiando-se

numa visão integrada que vincula mudanças estruturais e mudanças

comportamentais.

b) reestruturar os processos organizacionais, enfatizando a

centralização e a especialização funcional.

c) redefinir a estrutura departamental das organizações, preservando

os conflitos e as polarizações existentes entre eles.

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d) descentralizar a gestão do conhecimento tácito das organizações,

visando uma maior interação entre direção e estruturas operacionais.

e) introduzir continuamente mudanças organizacionais visando a

redução de custos, a racionalização dos recursos humanos e a maior

eficiência das organizações.

Cada um dos itens a seguir apresenta uma proposta de

procedimento a ser tomado por um gerente de banco que adote os

princípios de Deming, devendo ser julgado certo se constituir

procedimento consentâneo com os referidos princípios ou errada, em

caso contrário.

5) (CESPE BASA 2010) Evitar que treinamentos sejam realizados no

local de trabalho.

6) (CESPE BASA 2010) Para que o ritmo de produção seja mantido,

instituir medidas que visem incutir um certo temor reverencial das

gerências.

7) (CESPE TRT 1ª 2008) Acerca da evolução da gestão pública na

busca da excelência dos serviços públicos, assinale a opção correta.

A) A excelência na gestão pública está centrada no modelo de

administração pública patrimonialista, no qual a preservação do

patrimônio público deve ser a finalidade precípua.

B) O modelo de administração pública burocrática apresenta,

originalmente, como vantagem em relação a outros modelos, a busca

do controle de abusos e do fim do nepotismo.

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C) O modelo de administração pública gerencial, por se inspirar no

modelo adotado na administração privada, é confundido com ele.

D) Uma das políticas formuladas na busca da excelência nos serviços

públicos é o GesPública, elaborado com base na premissa de que a

gestão de órgãos e entidades públicos pode e deve ser excelente,

mas não pode ser comparada com padrões internacionais de

qualidade em gestão, devido às especificidades de cada país.

E) A qualidade da gestão pública deve ser orientada para o Estado e

desenvolver-se no âmbito de valores demarcados por princípios

similares àqueles preconizados em empresas de classe mundial.

8) (CESPE IBRAM 2009) O balanced scorecard é uma das mais atuais

ferramentas de avaliação do desempenho organizacional e tem como

principal característica a utilização de indicadores de desempenho a

partir apenas dos relatórios financeiros da organização.

9) (UFF Administrador 2009) O Balance Scorecard é uma metodologia

baseada no equilíbrio organizacional e se fundamenta no

balanceamento entre quatro diferentes perspectivas de objetivos. A

perspectiva que possui como um dos seus indicadores os custos

baixos denomina-se:

a) financeira

b) da inovação e aprendizagem

c) do cliente

d) dos processos internos

e) de eficiência

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10) (FCC TRE-RS 2010) O Balanced Scorecard, segundo o modelo de

Kaplan e Norton, traduz missão e estratégia em objetivos e medidas,

organizados nas seguintes perspectivas:

a) financeira, da concorrência, do aprendizado e crescimento, dos

fornecedores.

b) do cliente, dos fornecedores, dos compradores, da concorrência.

c) dos processos internos, do aprendizado e crescimento, dos

concorrentes entrantes potenciais.

d) financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e

crescimento.

e) do aprendizado e crescimento, dos fornecedores, do cliente e dos

processos internos.

11) (FCC TRE-AC 2010) Considere as seguintes afirmativas sobre o

BSC (Balanced Scorecard).

I. O BSC tem como principal característica possibilitar o

acompanhamento da estratégia por meio de indicadores de

desempenho.

II. O BSC tem como principal característica avaliar a priorização dos

problemas encontrados dentro da entidade.

III. O BSC mostra a importância relativa de diferentes aspectos de

um problema, porém de difícil identificação de quais aspectos devem

ser solucionados primeiro.

Está correto o que se afirma APENAS em

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a) I.

b) I e II.

c) II.

d) II e III.

e) III.

12) (FCC TRE-AC 2010) A matriz GUT é uma ferramenta utilizada

para

a) verificar o treinamento e conhecimento do pessoal.

b) analisar o grau técnico e único de pessoal.

c) análise das priorizações na empresa.

d) comparar e garantir a agilidade nos trâmites processuais e

administrativos.

e) analisar os resultados projetados com os resultados obtidos.

13) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) Uma adequada gestão de

pessoas envolve uma cuidadosa seleção de canais de comunicação e

relacionamento com colaboradores. Os canais de comunicação podem

ser hierarquizados em função de sua capacidade quanto a

• lidar com múltiplos sinais, simultaneamente;

• facilitar um feedback rápido de via dupla;

• estabelecer um foco pessoal para a comunicação.

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O(s) canal(ais) de comunicação que atende(m) adequadamente às

três capacidades de transmissão de informações é(são)

(A) conversa ao telefone.

(B) conversa face a face.

(C) e-mail e intranet.

(D) relatórios e boletins.

(E) memorandos e cartas.

Paulo, novo diretor de uma organização pública, pretende

desenvolver um sistema de controle capaz de apontar erros

cometidos durante a execução dos serviços. Para a consecução de

seu objetivo, definiu novas formas de controle com base em

informações que coletou pessoalmente, ao interagir com

colaboradores de todos os setores da instituição, sem se restringir

aos métodos tradicionais de obtenção de dados.

Considerando essa situação hipotética, julgue os seguintes itens, que

dizem respeito ao processo organizacional.

14) (CESPE MPU 2010) Ao coletar as informações para definir as

novas formas de controle, Paulo privilegiou o fluxo comunicativo

circular.

15) (CESPE MPU 2010) Para atender às demandas mais instáveis e

urgentes da organização, Paulo deve utilizar a rede formal de

comunicação.

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16) (CESPE TRE BA) Um dos principais pressupostos da gestão em

redes organizacionais é a existência de organizações independentes,

mas que possuam relações específicas e dinâmicas que demandam

gerenciamentos que objetivem a obtenção de melhores resultados

globais.

17) (ESAF/MPOG/2008) Sobre a gestão de redes no setor público, é

correto afirmar que:

a) tornam a ação pública mais facilmente gerenciável, visto que

reduzem os obstáculos para o controle e coordenação das

interdependências.

b) são constituídas a partir de critérios explícitos e universais de

participação, o que reduz consideravelmente a concentração das

decisões nas mãos de uma elite.

c) estabelecem metas compartilhadas e preenchem os vazios

estruturais existentes na administração pública.

d) são conduzidas a partir de instrumentos de gestão estratégica

amplamente aceitos, advindo de um vasto acervo de estudos sobre

modelos de comportamento inter-organizacional.

e) preconiza a existência de uma gerência social adaptativa para

elevar a eficácia das políticas públicas que lidam com problemas de

grande complexidade em contextos de instabilidade institucional e

turbulência política.

18) (ESAF ANA 2009) Como instrumento gerencial contemporâneo, é

correto afirmar sobre os mecanismos de rede:

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a) seu pressuposto básico é o da articulação conjunta entre as

organizações, visando ao compartilhamento de recursos, exceto o

acesso ao know-how, que deve ser mantido em sigilo.

b) as redes podem ser compreendidas como a formação de relações

interorganizacionais segundo uma perspectiva econômica e

mercadológica.

c) as redes são vistas como uma forma rígida e centralizada de

governança.

d) a redução dos custos de transação é a única causa da emergência

das redes organizacionais.

e) embora seja um espaço plural, onde coexistem diferentes agentes,

a rede organizacional se caracteriza pela unicidade de capital e de

interesses corporativos.

19) (FCC SERGIPE GÁS 2010) Os componentes essenciais da

comunicação humana são:

a) mensagem, confirmação, abertura, destinatário e fecho.

b) signos, sinais, elementos, código e avaliação.

c) receptor, feedback, assinatura, ruídos e barreiras.

d) emissor, código, entrada, saída e sinais.

e) emissor, receptor, mensagem, código e feedback.

20) (FCC SERGIPE GÁS 2010) Identifique os vícios de linguagem que

dificultam a comunicação:

a) ambiguidade, estrangeirismo e cacofonia.

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b) concordância, coesão e naturalidade.

c) correção, concisão e clareza.

d) barbarismo, pleonasmo e simplicidade.

e) cacofonia, coesão e correção.

Gabarito:

1) D 2) B 3) C 4) A 5) E 6) E

7) B 8) E 9) D 10) D 11) A 12) C

13) B 14) C 15) E 16) C 17) E 18) B

19) E 20) A

Um grande abraço e bons estudos!!!

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Aula 3 – 1 Características básicas das organizações formais

modernas: tipos de estrutura organizacional, natureza,

finalidades e critérios de departamentalização; 10 Gestão por

Projetos.

Olá pessoal, vamos seguindo. Estou transferindo novamente o item 6

para nossa próxima aula.

10 Gestão por Projetos

Antes de entrarmos na gestão de projetos propriamente dita, vamos

entender o que é o projeto. Projeto é um esforço temporário

empreendido para criar um produto, serviço ou resultado específico.

É importante diferenciar os projetos das operações/processos: os

projetos são temporários, enquanto as operações são contínuas e

repetitivas.

Principais características dos projetos:

• temporários, possuem um início e um fim definidos;

• planejados;

• entregam produtos, serviços ou resultados;

• desenvolvidos em etapas;

• realizados por pessoas;

• com restrição tripla: prazo, recursos e qualidade ou escopo.

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Conforme destacado acima, um projeto é executado em etapas,

tendo elas as seguintes características:

• Cada fase do projeto é marcada pela entrega de um ou mais

produtos*;

*produtos, nesse contexto, quer dizer qualquer resultado que é

gerado. Por exemplo: se a fase do projeto é um estudo de

viabilidade, o produto dessa fase seria o relatório conclusivo sobre

essa viabilidade.

• No início de cada fase, define-se o trabalho a ser feito e o

pessoal envolvido na sua execução;

• O fim de cada fase é marcado por uma revisão dos produtos

(lembrem-se da observação sobre produtos feita acima) e do

desempenho do projeto até o momento;

• Geralmente, uma fase começa quando termina a outra. Não

obstante, é possível existir o overlapping entre as fases, ou

seja, a sobreposição de etapas, conhecida também como a

prática de "fast tracking". Nesse caso, começa-se a trabalhar

nas próximas fases do projeto antes do fim da fase corrente;

• Os custos são geralmente crescentes à medida que a fase

avança;

• Os riscos são geralmente decrescentes à medida que a fase

avança (No começo, pouco se sabe a respeito do que vai

acontecer. Com o decorrer do tempo, muitas variáveis vão

sendo conhecidas e o produto/resultado vai ficando mais

tangível);

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• A habilidade das partes envolvidas para alteração dos produtos

de cada fase é decrescente à medida que a fase avança

(alterações substanciais vão se tornando mais difíceis pois o

produto vai ficando mais pronto, sendo impossível voltar ao

passado.

Como exemplo de projetos, podemos ter: construção de uma casa,

instalação de uma nova planta industrial, elaboração de um plano de

marketing, informatização de um setor da organização, etc.

Um conceito importantíssimo quando estudamos projeto é o de

stakeholders (partes interessadas): indivíduos e organizações

ativamente envolvidos no projeto, cujos interesses são afetados

(positiva ou negativamente) por ele, ou que exercem influência sobre

o mesmo. Estão incluídos o gerente de projeto, o cliente, a

organização que fará o projeto, os membros da equipe de projeto, o

patrocinador (indivíduo/grupo interno ou externo que provê os

recursos financeiros para o projeto). Pode abarcar, também, atores

externos, como fornecedores, agências governamentais,

comunidades afetadas pelo projeto e a sociedade em geral.

Geralmente, as organizações que organizam suas atividades em torno

dos projetos possuem departamentalização por projetos. O que isso

quer dizer? Ao olharmos para a estrutura da empresa, veremos que

ela se organiza em projetos. Vejamos o desenho:

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Agora sim, vamos para a gestão de projetos. A gestão de projetos é a

aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas específicas na

elaboração de atividades relacionadas, com a finalidade de se atingir

um conjunto de objetivos pré-determinados, com prazo determinado,

com estipulação de custo e qualidade, mobilizando-se recursos

materiais, financeiros e humanos.

Vejamos as definições de autores.

• Para Turner, a gestão de projetos é um processo por meio

do qual um projeto é levado a uma conclusão. Em sua

abordagem, o autor elenca três dimensões: objetivos

(âmbito, organização, qualidade, custo e tempo); processo

de gestão (planejar, organizar, implementar e controlar);

níveis (integrativo, estratégico e tático);

• O PMI (Project Management Institute) define gestão de

projetos, como sendo o processo através do qual se aplicam

conhecimentos, capacidades, instrumentos e técnicas às

atividades do projeto de forma a satisfazer as necessidades

e expectativas dos diversos stakeholders envolvidos.

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A gestão de projetos ou gerenciamento de projetos abrange uma

série de atividades, incluindo planejar, colocar em prática o plano do

projeto e acompanhar o progresso e o desempenho. O planejamento

é uma das atribuições mais importantes, já que é nessa fase que são

definidos os padrões que serão acompanhados no andamento.

PMBOK (Project Management Body of Knowledge)

O PMBOK é um conjunto de práticas relacionadas à gestão de

projetos, que é publicado pela PMI (Project Management Institute). A

PMI faz uma compilação de conhecimentos relacionados ao

gerenciamento de projetos, padronizando procedimentos nessa área.

Mesmo sendo reconhecido internacionalmente, é preciso sempre

avaliar a aplicabilidade do PMBOK para cada organização. Uma

característica importante no PMBOK é a utilização de um vocabulário

universal, o que facilita a discussão do tema.

O PMBOK preocupa-se com a descrição dos processos e subprocessos

que serão percorridos que subsidiarão a realização de um trabalho de

execução de projeto.

Dentre as padronizações, destaca-se o OPM3 (Organizational Project

Management Maturity Model), que é um padrão reconhecido

internacionalmente como melhor prática para avaliar e desenvolver

as capacidades de gestão.

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Estrutura Analítica do Projeto – EAP

A Estrutura Analítica do Projeto ou Work Breakdown Structure (WBS)

é a decomposição do trabalho planejado em partes menores, ou seja,

em pacotes de trabalho que serão executados para atender aos

objetivos do projeto e criar as entregas (deliverables) necessárias.

É um diagrama com níveis hierárquicos, formado pelos pacotes de

trabalho que compõem um projeto. Facilita o detalhamento dos

processos e o gerenciamento do escopo, da equipe e dos recursos ao

longo da realização do projeto. Em suma, a EAP é um instrumento

para a gestão de um projeto, estruturando-o em forma de árvore. O

foco é evidenciar os itens mais importantes de um projeto. A EAP

pode ser utilizada em atividades comuns, como pintar uma sala. A

descrição seria mais ou menos assim:

• Preparar materiais

o Comprar tinta

o Comprar pincéis / rolos

o Comprar removedor de papel de parede

• Preparar o ambiente

o Remover papel de parede antigo

o Cobrir chão com jornais

o Cobrir tomadas com fita

o Cobrir móveis com lençóis velhos

• Pintar o local

o Pintar grandes áreas com rolo

o Pintar rodapés com pincel

• Limpar o ambiente

o Jogar fora, ou guardar a tinta que sobrou

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o Limpar pincéis e rolos

o Jogar fora jornais

o Remover e limpar lençóis

Na prática, o gerente de projetos reúne-se com os membros de sua

equipe para identificar os pacotes que precisam ser executados em

cada uma das fases do projeto. A partir daí, é possível entender e

distribuir os pacotes, avaliando os custos, alocando os recursos e

criando um cronograma.

Um conceito importante é o dicionário da EAP, que é uma ferramenta

para descrever os elementos que compõem essa estrutura, uma lista

de atividades associadas, marcos, datas de início e término, recursos

necessários e referências técnicas.

Segundo o Guide to the PMBOK, a EAP é um conjunto de

componentes do projeto, estruturados com base nas entregas, que

organiza e define o escopo total do projeto.

Escopo

Uma definição importante no contexto de projetos é a de escopo

(mira, alvo) de projeto: é o trabalho que precisa ser feito para

entregar o projeto, serviço ou resultado com as características e

funções especificadas.

Caso o escopo não for corretamente definido nem bem gerenciado, é

bem provável que o projeto não tenha êxito nos seus objetivos.

O escopo de um projeto pode ser dividido nos seguintes processos:

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• Planejamento: nesse momento, é criado o plano de

gerenciamento, responsável por documentar como o escopo

será definido, verificado e controlado. Nessa etapa, também

reside a definição de como a EAP (Estrutura Analítica de

Projeto) será criada e definida.

• Definição: etapa de desenvolvimento da declaração do escopo

do projeto. Trata-se de um documento formal.

• Criar EAP: nesse momento, são subdividas as entregas do

projeto em componentes menores, para facilitar o

gerenciamento.

• Verificação: formalização da aceitação das entregas do projeto.

• Controle: etapa de controle das mudanças que ocorrem na

execução.

Vejamos uma questão.

1) (FCC TRF 4ª 2010) O gerenciamento do escopo de um

projeto refere-se à definição de todas as atividades do

projeto.

Analise:

I. O gerenciamento do escopo do projeto compreende tanto o

escopo do produto quanto o escopo do projeto.

II. O escopo do produto refere-se às características do

produto ou serviço e o escopo do projeto envolve a

administração da sua execução.

III. O conteúdo do processo de iniciação do escopo do projeto

é a base para a fase seguinte, denominada verificação do

escopo.

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IV. A descrição detalhada dos requisitos do produto do projeto

é delineada na fase de controle de mudanças do escopo do

projeto.

V. Durante o processo de iniciação do projeto deve-se

considerar o plano estratégico da empresa.

É correto o que consta APENAS em

a) II e IV.

b) I, III e IV.

c) I, II e V.

d) II, IV e V.

e) III e V.

Vejamos item por item.

I) Exatamente. O escopo refere-se a todo o projeto, inclusive o seu

resultado/produto. Item certo.

II) Item bem simples também. Escopo pode ser definido como uma

descrição do trabalho. Item certo.

III) Após o início (planejamento), temos ainda as etapas de definição

e criação da EAP, antes de entrarmos na verificação. Item errado.

IV) A descrição dos requisitos é feita na etapa de definição, na

confecção do documento formal (declaração de escopo). Item errado.

V) Tudo que é feito na empresa deve estar alinhado à estratégia

traçada. Item certo.

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Gabarito: C

Ciclo de Vida do Projeto

O ciclo de vida é a divisão do projeto em fases de desenvolvimento. O

ciclo é fundamental, pois permite que seja avaliada uma série de

similaridades existentes nos projetos em geral, independente do seu

contexto. A correta análise do ciclo gera vários benefícios, a saber:

• É possível determinar aquilo que foi feito pelo projeto;

• Possibilita a avaliação do projeto e se ele está progredindo;

• Permite identificar o ponto exato em que se encontra um

projeto.

A descrição do ciclo de vida do projeto pode se dar de forma

genérica, sendo representada por um gráfico isolado, ou mais

detalhada, coexistindo vários gráficos, fluxogramas e tabelas, todos

específicos de cada atividade do projeto.

Uma consideração importante é sobre o nível de esforço. No início do

projeto, esse nível é praticamente zero, vai crescendo até atingir um

ápice, reduzindo-se depois até voltar ao marco zero, no término do

projeto. Esforço é a quantidade de pessoas envolvidas, o dispêndio de

trabalho e de recursos financeiros, as preocupações, as complicações,

em suma, as dores de cabeça do projeto.

Questãozinha.

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2) (FCC DNOCS 2010) O ciclo de vida de um projeto é um

instrumento valioso para aprofundar ideias e conceitos a

serem implementados

PORQUE

nele podemos visualizar o equacionamento e definição do

problema, a estruturação analítica do projeto, avaliar as

dimensões a serem atingidas e o acompanhamento ex-post.

É correto concluir que

a) as duas afirmativas são falsas.

b) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira.

c) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.

d) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a

primeira.

e) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não

justifica a primeira.

De fato, o ciclo de vida, ao dividir o projeto em fases e a sua

representação por meio de gráficos, permite melhorar as idéias e os

conceitos que serão colocadas em prática. Essa visualização facilita o

entendimento do problema, permite estruturar o projeto, definir

metas e efetuar o controle durante e após a execução

Gabarito: D

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Fases do Ciclo de Vida

A natureza do projeto é que irá determinar as fases do ciclo de vida

do projeto. Em resumo, um projeto inicia-se a partir de uma idéia,

evoluindo-se para um plano, sendo este executado e concluído. Cada

fase do projeto é caracterizada pela entrega, ou finalização, de um

trabalho. Ressalta-se que essas entregas devem ser tangíveis, ou

seja, no mínimo, são gerados relatórios, um cronograma é feito ou

um conjunto de atividades é realizado.

De forma genérica, as fases do ciclo são definidas conforme a figura

abaixo, sendo que, em cada uma delas, serão definidos o trabalho

técnico que deve ser realizado e os atores envolvidos.

IniciaçãoePlanejam

ento

Esforço

Execução

Encerram

ento

Monitoramentoe Controle

Tempo

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Vamos tratar de cada fase isolada.

Fase de Iniciação: é o momento em que uma determinada

necessidade é detectada, uma idéia surge. Essa necessidade é

transformada em um problema a ser resolvido, sendo definidos,

nesta fase, a missão e o objeto do projeto, identificando-se as

melhores estratégias.

Fase de Planejamento: responsável por detalhar tudo que será

realizado pelo projeto. Devem constar, nesta fase, os cronogramas, a

interdependência das atividades, a forma de alocação dos recursos, o

estudo dos custos, etc. É momento em que se procura pensar no

projeto para evitar surpresas/imprevistos ao longo da execução.

Planos auxiliares também fazem parte dessa etapa.

Fase de Execução: é a materialização do que foi planejado. Erros

cometidos nas fases anteriores são percebidos neste momento.

Grande parte do esforço e do orçamento do projeto é consumida na

execução.

Fase de Monitoramento e Controle: ocorre paralelamente ao

planejamento e à execução. É o acompanhamento e controle daquilo

que está sendo executado/realizado. Nesse momento é que são

propostas ações corretivas e preventivas, caso sejam detectadas

anormalidades.

Fase de Encerramento: nesse momento ocorrem avaliações, por

meio de auditorias externas e internas, são encerrados os livros do

projeto e são discutidas as falhas do projeto para evitar os mesmos

erros no futuro.

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É importante mencionar que, apesar do gráfico ilustrado acima, com

o desenrolar do projeto, praticamente todas as fases do projeto são

realizadas concomitantemente. O ciclo, na verdade, é dinâmico.

Nem todos os projetos vão seguir à risca todos estes estágios, uma

vez que alguns podem ser encerrados antes do inicialmente

esperado. Outros projetos passarão pelos estágios 2, 3 e 4 múltiplas

vezes. O projeto ou empreendimento objetiva a satisfação de uma

necessidade ou oportunidade, sendo a fase inicial, na qual existem

muitas áreas e/ou pessoas envolvidas.

Em geral sempre existe mais que uma solução ou alternativas para

atender às mesmas necessidades. A técnica usada para definir a

solução final passa pelo desenvolvimento de alternativas extremas. A

primeira, de baixo custo, que atende as necessidades mínimas para

ser funcional. A segunda tenta atender a maior parte das as

exigências das diversas áreas envolvidas no escopo, que resulta num

projeto com custo muito maior e pouco competitivo. A partir de

ambas as alternativas, é desenvolvida uma solução intermediária

entre as mesmas, que atende a uma boa parte das exigências com

um custo competitivo.

PERT/CPM

O Program Evaluation and Review Technique (Técnica de Avaliação e

Revisão de Projetos) ou PERT é uma técnica utilizada para

planejamento e controle no campo de estudo da gestão de projetos,

permitindo a calendarização de um projeto. O método permite

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representar graficamente uma rede de tarefas cujo encadeamento

permite atingir os objetos almejados do projeto.

A Técnica de Avaliação desenvolve-se da seguinte maneira.

Vejamos os elementos da rede PERT:

• Tarefa (ou atividade): representada por uma flecha. A cada

tarefa, há um código e uma duração correspondente. Vale

mencionar que o comprimento da flecha independe da duração.

• Etapa (evento): o início e o fim de uma tarefa. Cada tarefa

possui uma etapa de início e uma etapa de fim. Com exceção

das etapas iniciais e finais, cada etapa de fim é uma etapa de

início da tarefa seguinte. As etapas são geralmente numeradas

e representadas por um círculo, mas podem às vezes ter outras

formas (quadrado, retângulo, oval, etc.).

• Tarefa fictícia (fantasma), representada por uma flecha

ponteada, permite indicar os limites na cadeia entre certas

etapas.

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As técnicas denominadas PERT e CPM (Critical Path Method – Método

do Caminho Crítico) foram desenvolvidas de forma independente na

década 1950. Não obstante, a grande semelhança entre as

metodologias (ambas as técnicas de rede baseadas na Teoria dos

Grafos*) fez com que o termo PERT/CPM fosse utilizado

corriqueiramente como apenas uma técnica.

*Teoria dos Grafos: um ramo da matemática que estuda as relações

entre os objetos de um determinado conjunto

Se, por um lado, o PERT é o cálculo a partir da média ponderada de 3

durações possíveis de uma atividade (otimista, mais provável e

pessimista), sendo um modelo probabilístico, de incerteza, o CPM

utiliza valores determinísticos, em uma situação de certeza, apurando

o caminho crítico dada uma sequência de atividades, isto é, quais

atividades de uma sequência não podem sofrer alteração de duração

sem que isso reflita na duração total de um projeto.

O PERT é utilizado em atividades de pesquisa e desenvolvimento, já o

CPM é utilizado em projetos cujo fluxo de trabalho é bem definido,

como na construção civil.

A interdependência entre as atividades de um projeto implica que

algumas atividades devam ser executadas em série, enquanto outras

devam ser executadas de forma paralela.

O PERT e o CPM possibilitam uma visualização das relações de

interdependência das atividades, por meio da rede, e também a

determinação do tempo total de duração e a magnitude e tipo das

folgas (parada) entre as atividades.

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Exemplos de aplicação de PERT/CPM: é o planejamento e

gerenciamento da construção civil, pesquisa e desenvolvimento de

um produto, construção de navios, etc.

Veja que a EAP lida com a execução e o PERT lida com a avaliação

dos projetos. Outra diferença importante é que o PERT possibilita

visualizar a interdependência das atividades.

Escritório de Projetos

O Escritório de Projetos é uma estrutura formal dentro de uma

empresa, possuindo uma série de propósitos, a saber:

• Apoiar o Gerente de Projetos;

• Gerar treinamento para as equipes de projeto;

• Implantar software de controle de projetos;

• Estabelecer métodos e padrões;

• Tornar-se centro de excelência em gerência de projetos;

• Responsabilizar-se pelos resultados dos projetos

O Escritório de Projetos, ou Project Management Office – PMO, tem a

função de dar subsídios ao Gerente de Projetos, podendo inclusive

atuar em um projeto específico, executando tarefas administrativas

do projeto.

Segundo o PMBOK, a função dos PMO nas empresas varia em

abrangência, influência e autoridade, podendo ser bastante limitada,

emitindo apenas recomendações, ou podendo possuir autoridade

formal garantida pela direção executiva.

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Áreas de Gerenciamento

Vejamos as 9 Áreas de Gerenciamento de Projetos segundo o Pmbok

Guide (PMI):

1. Integração - consolidação dos diversos planos gerados em

um plano único, denominado Plano do Projeto;

2. Escopo - abrangência ou fronteiras do projeto;

3. Tempo – diferente de uma atividade rotineira, os projetos

se caracterizam por prazos, por terem começo, meio e fim;

4. Custo – o gerenciamento de um projeto deve levar em

conta limites orçamentários existentes, através da

administração de fluxos de caixa.;

5. Qualidade – a satisfação dos stakeholders e o cumprimento

de requisitos são fundamentais;

6. Recursos humanos – projeto envolve pessoas, que devem

ser bem gerenciadas e motivadas;

7. Comunicações – as falhas de comunicação podem garantir

o insucesso dos projetos. É preciso definir os melhores

canais de comunicação;

8. Riscos – as incertezas do futuro são típicas dos projetos,

sendo fundamental detectar as ameaças e oportunidades;

9. Aquisições ou Suprimentos – lidar com os fornecedores

de serviços e materiais é parte da tarefa da gestão de

projetos.

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Essas áreas interagem de forma integrada para cumprir as funções

de planejamento, organização, motivação, direção e controle da

gestão de projetos. Vejamos a figura abaixo.

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Cálculo do Método do Caminho Crítico (CPM)

Considerando o projeto acima, vamos colocar o tempo de duração de

cada etapa.

F

Fim

D

G

Início B

A

CE

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Abaixo, colocaremos, à esquerda, o tempo de início mais cedo e à

direita o tempo de fim mais cedo. Repare que a diferença entre os

dois é o tempo de execução.

O tempo de início mais cedo de uma atividade é sempre o tempo de

fim mais cedo da atividade anterior. Na ida, do início ao fim, quando

há mais de uma atividade que antecede, considera-se o valor maior.

Assim, na atividade G, deve-se considerar o início mais tarde da

atividade E.

F (4)

Fim(0)

D (3)

G (2)

Início (0)

B (6)

A (2)

C (4)E (5)

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IDA

(MAX)

A confecção do desenho abaixo é feita da direita para esquerda, do

fim para o começo. O pensamento aqui é o contrário. Entre duas

origens, vale o menor valor. Os números que estão abaixo do círculo

representam o início mais tarde e o início mais cedo.

F (4)

Fim(0)

D (3)

G (2)

0 00 6

0 44 9

9 11

2 5

11 11Início (0)

B (6)

A (2)

C (4)E (5)

0 22 6

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Volta

(MIN)

O caminho crítico é formado pelo caminho em que não há folga entre

as datas mais cedo e mais tarde. Assim, o caminho crítico do

exemplo são os círculos que estão em amarelo (Início, C, E, G e Fim)

Método de Kepner e Tregoe

Trata-se de um método para priorização de projetos, que permite a

interação dos envolvidos por meio da troca de idéias. O método,

F (4)

Fim(0)

D (3)

G (2)

0 00 6

0 44 9

9 11

2 5

11 11

7 11

6 9

9 11

3 9

4 6

Início (0)

B (6)

A (2)

C (4)E (5)

11

2 6

4 90 4

0 2

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desenvolvido pelos consultores americanos Kepner e Tregoe,

estabelece dois tipos de critérios de decisão:

• Must: são os deveres. São limites para as alternativas

escolhidas.

• Wishes: são os desejos. Trata-se da diferenciação qualitativa

das alternativas em jogo.

Para aplicação do método, são elencados 5 passos, a saber:

• Seleção dos critérios;

• Ponderação dos desejos (dar peso a cada desejo);

• Avaliação das alternativas que atendam aos deveres;

• Pontuação dos desejos cujas alternativas atenderam aos

deveres;

• Computação das alternativas para seleção da opção vencedora.

Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)

Essa metodologia visa a solução, de forma organizada, de problemas

nas organizações. É um método que subsidia a análise dos

problemas, determinando as suas causas e elaborando planos de

ação para a solução das questões colocadas.

São 4 as etapas do MASP:

• Análise crítica do problema, utilizando ferramentas como o

fluxograma, o brainstorming, a lista (folha) de verificação, etc.;

• Determinação das causas, por meio do Diagrama de Ishikawa,

por exemplo;

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• Ações, por meio da ferramenta 5W2H, por exemplo;

• Verificação da eficácia das ações;

Questões.

3) (FCC TRF 4ª 2010) O conjunto de fases coletivas

atravessadas pelo projeto é denominado

a) saída de fase.

b) análise de passagem.

c) ciclo de vida do projeto.

d) ponto de encerramento.

e) passagem de estágio.

Questão bem tranquila. A divisão do projeto em etapas é feita pelo

ciclo de vida do projeto. São etapas: iniciação, planejamento,

execução, monitoramento e controle e encerramento.

Gabarito: C

Uma indústria de cosméticos denominada Beleza do Cerrado,

recentemente criada, possui como compostos básicos dos seus

produtos os extratos oriundos de espécies de plantas nativas

do cerrado brasileiro. As matérias-primas para a produção dos

produtos são extraídas das plantas existentes nas

propriedades agrícolas situadas no bioma cerrado. Após a

produção industrializada, a venda dos produtos é feita por

vendedoras comissionadas. Para atuar nesse concorrido

mercado de cosméticos, definiu-se como lema de divulgação

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da empresa “Preservando e auxiliando a natureza”, em alusão

à exploração econômica sustentável, ao respeito à ecologia e

ao auxílio na manutenção da beleza das pessoas. Para o mês

de junho confiando nas vendas para o dia dos namorados, a

Beleza do Cerrado idealizou e produziu, em quantidade

limitada, perfumes com odores de flores do cerrado e de

madeira. Trata-se de uma possibilidade de ampliação do

portfólio de produtos da organização, caso o mercado seja

avaliado como viável posteriormente.

Considerando o caso hipotético apresentado e os temas

projeto e planejamento estratégico, julgue os itens.

4) (CESPE INMETRO 2009) Se, no desenvolvimento de novas

formas de acondicionamento, de melhoria no processo

produtivo, além de outras adaptações, for adotado o processo

de planejamento não confinado a um momento específico, que

seja contínuo e ande em paralelo com o processo de execução,

de modo a haver sobreposição das fases, essa sobreposição

caracterizará o processo denominando fasttracking.

De fato, a sobreposição de etapas em um processo é chamada de

fasttracking.

Gabarito: C

5) (CESPE INMETRO 2009) Se o primeiro lote de perfume

produzido pela Beleza do Cerrado for avaliado e seu nível de

qualidade de aceitação ou de conformidade for adequado,

então a medida de coincidência entre a qualidade planejada e

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a qualidade que o produto de fato apresenta será considerada

adequada.

Medida de coincidência significa que aquilo que foi planejado está

sendo de fato colocado em prática. A qualidade do produto está

conforme o esperado.

Gabarito: C

6) (FCC AL-SP 2010) A área de gerenciamento de projetos que

garante que o projeto inclui todo e somente o trabalho

requerido, para que seja completado com sucesso, é a de

a) integração.

b) tempo.

c) custo.

d) escopo.

e) comunicações.

O que vai ser feito no projeto é o escopo do projeto. É o

detalhamento daquilo que será executado.

Gabarito: D

7) (FCC DNOCS 2010) Pela dinâmica do método de Kepner e

Tregoe, entre os critérios de seleção de priorização de

projetos

I. estão os "must", que estabelecem limites para as soluções

alternativas apontadas.

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II. estão os wishes, que permitem diferenciar

qualitativamente as alternativas participantes.

III. está o ranking de projetos, que possibilita a verificação

dos custos dos projetos e os benefícios financeiros, técnicos e

operacionais.

IV. está a tabela de pontuação amostral do projeto, que

emprega fatores técnicos de mercado.

É correto o que consta APENAS em

a) I e II.

b) I, II e III.

c) II e IV.

d) II e III.

e) I, III e IV.

Dentro desse método, só há dois critérios: must (deveres), que

limitam as alternativas; e o wishes (desejos), que diferenciam

qualitativamente as alternativas possíveis.

Gabarito: A

A respeito de projeto e de planejamento estratégico, julgue o

item que se segue.

8) (CESPE INMETRO 2009) As definições acerca do produto a

ser produzido, das atividades, dos prazos e do custo são

atividades que se referem à fase de estruturação ou

planejamento de um projeto.

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O erro dessa questão relaciona-se com a palavra “estruturação”, que

é parte da fase de iniciação do projeto.

Gabarito: E

9) (FCC AL-SP 2010) Na aplicação da Metodologia de Análise e

Solução de Problemas (MASP), a fase mais importante é a

a) da observação.

b) da análise.

c) da identificação do problema.

d) do plano de ação.

e) da padronização.

É fundamental que se faça a correta identificação do problema.

Somente a partir daí é que o trabalho pode ser bem desenvolvido.

Gabarito: C

1 Características básicas das organizações formais

modernas: tipos de estrutura organizacional, natureza,

finalidades e critérios de departamentalização

Vamos estudar um pouco as estruturas organizacionais? Antes,

aquela definição de praxe: estrutura organizacional é a maneira com

que as empresas organizam os trabalhos dos funcionários, definem o

relacionamento interpessoal e distribuem as chefias (autoridade),

sempre considerando o tipo de ambiente em que estão inseridas.

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Digamos que é uma preparação (feita após o planejamento) da

empresa para atingir os objetivos.

No contexto do ciclo administrativo (planejamento, organização,

direção e controle), as estruturas encaixam-se na função

organização. Nessa estruturação, as atividades e os recursos das

empresas são ordenados, o nível de autoridade e o processo decisório

são definidos.

Dentro de uma empresa, é possível identificar tanto uma estrutura

formal quanto uma estrutura informal.

Estrutura Formal: é o que a empresa de fato definiu. É a estrutura

pensada e formalmente divulgada. Surge, aqui, um conceito

importante para nós: organograma. Já viram, nas empresas, aqueles

desenhos de cargos e hierarquia? Aquilo é o organograma.

Planejamento

Organização

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Organograma é a representação gráfica dos diversos aspectos da

estrutura.

Estrutura Informal: não tem jeito. Ser humano não é todo certinho,

formal, sistemático. Algumas pessoas até são assim, mas as relações

humanas não são. Daí, surgem as informalidades. Na estrutura

organizacional ocorre o mesmo.

A estrutura informal, é lógico, não foi instituída pela empresa.

Nenhum presidente de uma empresa, junto com seus diretores, ao

estruturar a empresa, pensa: meus funcionários vão ser amigos,

farão happy-hour toda quarta para “quebrar” a semana e assistir a

um jogo... Relações informais surgem espontaneamente, quando

surgem interesses comuns, necessidades de lazer.

As vezes, até com certa freqüência, a própria estrutura formal

beneficia as relações interpessoais. Explico: o simples fato de

conviver com colegas de trabalho no dia-a-dia da empresa faz com

que esses “vizinhos” de mesa estabeleçam relações informais. Se não

tivesse aquela pessoa como colega de trabalho, talvez não ocorresse

um encontro entre essas pessoas. Mas a rotina e a frequência de

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relacionamento no trabalho acabam determinando esses

relacionamentos fora da empresa. Não é verdade?

Essas relações informais podem influenciar bastante uma

organização: negativa ou positivamente.

Por que negativo? A direção da organização pode perder o controle

das relações informais, fazendo com que a estrutura informal ganhe

mais destaque que a estrutura formal, prejudicando o bom

andamento da empresa, planejado previamente.

E positivo? A integração entre pessoas pode contribuir para melhorar

o desempenho de um determinado setor, por exemplo.

Vamos em frente. Quais são mesmo os 3 níveis de planejamento:

estratégico, tático e... operacional? Conhecendo esses 3 níveis fica

mais fácil de entendermos como Henry Mintzberg definiu uma

organização em 5 partes.

Três delas são os 3 níveis de planejamento (estratégico; tático, aqui

chamado de intermediário; e operacional). Fica faltando só mais

duas: tecnoestrutura e staff de suporte.

Vamos separar as partes da organização em duas: atividade meio e

atividade fim.

Atividade Meio

• Tecnoestrutura: representa departamentos que se situam fora

da linha de produção, pensando, por exemplo, em métodos de

trabalho. São analistas, engenheiros, contabilistas,

estatísticos, profissionais de recursos humanos, etc.

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• Staff de suporte ou Assessoria de apoio: como o próprio nome,

são atividades de apoio, de suporte à produção ou à prestação

dos serviços. Como exemplo, temos a logística, restaurante,

relações públicas, etc.

Atividade Fim

• Operacional: relaciona-se com os departamentos ligados à

produção ou execução dos serviços (core business – negócio da

empresa).

• Intermediário: gerentes ou chefia intermediária em que o nível

operacional se subordina.

• Estratégico: representa a cúpula que garantirá o cumprimento

da missão da empresa. E a missão tem tudo a ver com o

negócio da empresa. A missão é a razão de ser da empresa.

Princípios

Quando estudamos estrutura, é fundamental conhecermos a

contribuição de Henri Fayol. O engenheiro enunciou 14 princípios de

administração que possuem forte correlação com o estudo das

estruturas organizacionais. Vejamos:

Divisão do Trabalho: especialização dos funcionários ao longo da

organização.

Essa divisão de trabalho e agrupamento de atividades relaciona-se

com a questão da descentralização e delegação. Vejamos.

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o Delegação: atribuição de responsabilidade e autoridade a

um nível hierárquico inferior (delegado), para execução

de uma tarefa delegada, a qual compete ao delegante.

o Descentralização: menor concentração do poder decisório

na alta administração, sendo mais distribuído pelos

diversos níveis hierárquicos.

Autoridade: atribuição da chefia, possibilitando dar ordens e fazê-las

serem cumpridas pelos comandados.

Disciplina: regras de conduta no trabalho.

Unidade de comando: segundo esse princípio, um funcionário deve

ter apenas um chefe.

Unidade de direção: os funcionários devem seguir o mesmo rumo,

a mesma direção, com um controle único.

Subordinação do interesse individual (ao interesse geral):

prevalece o interesse do coletivo.

Remuneração: suficiente para garantir a satisfação dos funcionários

e da própria organização.

Centralização: atividades principais devem ser centralizadas.

Linha de comando (Hierarquia): respeito à linha hierárquica e à

autoridade superior.

Ordem: cada coisa no seu lugar, valendo isso para toda a

organização.

Equidade: direitos iguais dentro da organização.

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Estabilidade dos funcionários: deve-se evitar a alta rotatividade

para garantir o desempenho da organização e o moral dos

funcionários.

Iniciativa: capacidade de estabelecer planos e cumpri-los.

Espírito de equipe: o trabalho deve ser conjunto, existindo a

consciência de classe para que haja um propósito comum.

Esses são conceitos muito importantes. Procurem fazer uma releitura

para fixarem as definições.

Podemos ainda tratar de outro princípio quando falamos

exclusivamente de estruturas: unidade de objetivos.

Unidade de objetivos: mesmo estando em atividades distintas,

todos devem estar voltados para o alcance do mesmo objetivo.

Pessoal, essa parte da aula, nós estamos conhecendo conceitos que

irão contribuir para o entendimento dos tipos de estrutura. Depois

que entrarmos nas classificações, essas definições farão mais sentido,

pois estarão contextualizadas.

Quando se quer definir a estrutura ideal para uma organização, é

preciso considerar determinados fatores. Vamos falar um pouco

dessas condicionantes.

Tamanho da organização: quanto mais pessoas, mais complexa a

organização.

Tecnologia da organização: qual o grau de modernização, qual o

nível de tecnologia utilizada pela empresa?

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Estratégia: conceito que já vimos. Como se pretende atingir os

objetivos.

Ambiente: outra definição conhecido por nós. Em qual

mercado/ambiente está inserida a empresa?

Temos também outro condicionante fundamental: fator humano.

Qual o perfil dos funcionários da empresa?

Agora sim, vamos conversar um pouco sobre tipos de estrutura.

Lembrando que não existe uma regra, não existe uma melhor do que

a outra. Existem sim situações em que determinada estrutura é mais

adequada. Certo?

Funcional: São estruturas tradicionais, divididas por funções ou

departamentos. Ou seja, marketing para um lado, Rh para o outro,

finanças pra lá... O desenho vale mais do que a explicação. Vejamos.

Características: não existe unidade de comando; a comunicação é

vertical; sempre respeitando a linha hierárquica; divisão do trabalho

bem especializada. Essa especialização possui, como conseqüência,

áreas extremamente eficientes naquilo que fazem, porém com pouco

conhecimento do todo, do negócio da empresa (core business).

Presidência

Depto. Comercial

Depto. de RH

Depto. Financeiro

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Estrutura Funcional

Características Vantagens Desvantagens

Especializada Melhor supervisão

técnica

Diluição da

autoridade de

comunicação

Autoridade dividida

ou funcional

Contato direto entre

órgãos e cargos

Subordinação

múltipla – chefes e

chefes dos chefes

Linhas diretas de

comunicação

Separa funções de

planejamento e

controle e execução

Tendência a

concorrência entre

especialistas

Descentralização

das decisões

Linear: é a mais simples estrutura, podendo ser chamada de

piramidal, com forte centralização das decisões. Ideal para pequenas

empresas. Não há diluição de autoridade, o que pode ser visto na

funcional, já que há diretores, por exemplo, para as diferentes

funções.

Estrutura em Linha ou Linear

Características Vantagens Desvantagens

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autoridade única estrutura simples e

de fácil

compreensão

inflexibilidade,

dificultando a

inovação

linhas formais de

comunicação

delimitação nítida de

responsabilidades

chefia não permite

autonomia e

especialização

centralização das

decisões

facilidade de

implantação

toda comunicação

passa pelo chefe

indicada para

pequenas ou novas

empresas

constância de

relações formais

geram estabilidade

congestionamento

das linhas de

comunicação

típica para empresas

onde predomina as

atividades rotineiras

ou padronizadas

Organização linha-staff: também chamada de linha-assessoria.

Lembram-se da tecnoestrutura e do staff de suporte? Então, essa

estrutura é como se fosse uma estrutura linear com a adição dessas

reas.

Presente em organizações que, além da estrutura linear, apresentam

um órgão de staff (assessoramento), como consultores e profissionais

de apoio. Por grande parte dos teóricos, é uma estrutura composta

pela autoridade linear e pela assessoria.

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Linha: tem ação de comando, atividade fim

Staff: não tem ação de comando e não assume responsabilidade

(mas pode ameaçar a autoridade), atividade meio;

Vantagens: é inovadora, mas mantém a autoridade única;

especialização de serviços.

Desvantagens: conflito entre linha e staff; tentativa de imposição

das idéias do staff.

Projetizada: São estruturas inovadoras. Nesse caso, a orientação da

organização é quase que exclusivamente para projetos. Temos muito

desse tipo de organização em empresas prestadoras de serviços de

informática. Os projetos são o foco. Empreiteiras de construção civil

também se encaixam nessa estrutura. Vejamos a figura:

Alguém pode estar perguntando. Cadê o RH, as finanças? Cada

gerência de projetos possui sua própria área de finanças, de recursos

humanos, etc.

Mas e se determinado projeto acabar? Fim de papo? Essa insegurança

é um dos problemas dessa estrutura. O que ocorre, normalmente, é

Presidência

Gerente de Projetos 1

Gerente de Projetos 2

Gerente de Projetos 3

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que os gerentes costumam buscar novos projetos antes que os

projetos vigentes acabem. Mesmo assim, é comum os funcionários

ficarem preocupados se serão realocados ou não em futuros projetos.

Adhocracia: é o oposto de burocracria. É uma constante adaptação

a cada situação particular. Adhocracia vem de “ad hoc”, que significa

“aqui e agora”. O foco é resolver problemas em constante mudança.

A estrutura não possui uma forma determinada, é livre, flexível.

Em rede: os “velhos” departamentos sendo substituídos por uma

estrutura em redes, que podem conter tanto unidades

organizacionais quanto equipes com multifunções. Caracterizada por

alta flexibilidade, horizontalidade e autonomia.

Virtual: quando é a tecnologia da computação que mantém a

empresa ligada aos seus fornecedores e parceiros. Possui excelência

no desempenho, dada a rapidez de informações, ausência de limites

das organizações tradicionais. Não há linhas hierárquicas.

Matricial: Essa estrutura fica no meio do caminho entre funcional e a

de projetos. Considerada uma estrutura híbrida, é comumente

utilizada quando há um grande número de projetos ocorrendo ao

mesmo tempo. É também comum em empresas iniciantes na gestão

de projetos, em que a utilização da estrutura funcional persiste por

certo tempo.

Como se pode perceber, há uma coexistência de projetos e funções

na estrutura. Vejamos a ilustração:

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Como característica desse tipo de estrutura, podemos perceber a

cooperação interdepartamental. Desse modo, a comunicação deixa de

ser somente vertical, passando a ocorrer também de forma diagonal.

Exemplo: departamento financeiro interagindo com o gerente do

Projeto 2. O lado ruim disso é que passa a ocorrer o duplo comando,

o que pode gerar conflitos. Um chefe já é complicado, imaginem

dois? Lembrem-se do conceito de unidade de comando? Pois é, na

matriz, isso não ocorre.

Outro fenômeno que ocorre com as matrizes é que as equipes

ganham mais autonomia para tomar de decisões.

Vejam que basta olhar para a estrutura da empresa que já

começamos a perceber qual o foco adotado, se a empresa é

inovadora ou tradicional.

Depto. Comercial

Depto. de RH

Depto. Financeiro

Presidência

Projeto 1

Projeto 2

Projeto 3

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Divisão do Trabalho

O conceito de divisão do trabalho assemelha-se com especialização,

ou seja, a divisão do trabalho em uma organização reflete o nível de

especialização da empresa, a maneira como ela organiza suas

atividades, agrupando aquelas que são semelhantes e separando

aquelas distintas.

Exemplificando: em uma montadora de carros, existiria o setor de

coloca os bancos, outro que coloca os pneus, outro o motor, etc.

Podemos tratar a divisão do trabalho em duas dimensões: horizontal

e vertical. Essas dimensões relacionam-se com a hierarquia. Nesse

sentido, se estiver ao lado, é horizontal, acima e abaixo, vertical.

Calma que eu explico. O exemplo que dei da montadora de carros é

um exemplo de divisão do trabalho horizontal.

Um exemplo de divisão do trabalho vertical seria aumentar a

hierarquia, ou seja, se uma empresa tem, em seu organograma o

nível de diretoria e gerência somente, ela seria pouco especializada

verticalmente. Por outro lado, se ela aumentasse e criasse

coordenadores e supervisores, ela estaria fazendo uma especialização

maior. Compreendido?

Departamentalização

Conceito importantíssimo para nós. A departamentalização é a

divisão da organização em subunidades com características

semelhantes, com a finalidade de atingir mais eficiência para alcançar

os objetivos da empresa. Nós, na verdade, já sabíamos o que é

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departamentalização, mas com outro nome: especialização

horizontal.

Vamos aos critérios de departamentalização:

Funcional: organização divida com base em atividades comuns,

como a divisão em financeiro, comercial, recursos humanos. Mesmo

raciocínio da estrutura funcional.

Por clientes: o foco aqui são os clientes. A empresa irá se dividir

suas unidades ou departamentos conforme os seus clientes. Por

exemplo: uma fábrica de glucose, produto que será vendido para

empresas de chocolate, poderia haver a divisão de atendimento à

Nestlé; divisão de atendimento à Erlan (não conhecem? É uma

fábrica de Uberlândia, rsrs), divisão de atendimento à Garoto. A

divisão não necessariamente é feita pelo cliente, mas pode ser por

um setor da economia: divisão de clientes com renda alta; divisão de

clientes com renda baixa.

Por produtos ou serviços: as unidades refletem os diferentes

produtos ou serviços fornecidos. Divisão de biscoitos, divisão de

bolos, etc.

Territorial ou geográfica: esse tipo de departamentalização ocorre

com empresas que atendem a um território maior e que visualizam

grandes diferenças nas regiões. Daí, você pode ter a unidade de

atendimento ao nordeste, a unidade do centro-oeste, a do sul, etc.

Por projetos: mesmo raciocínio da estrutura projetizada.

Por processos: departamentalização de acordo com o fluxo de

trabalho. Diferente dos projetos, que possuem tempo determinado,

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os processos são contínuos. Divisão de secagem, divisão de moagem,

divisão de expedição. É como se pegássemos a produção de um bem

e dividíssemos em etapas. Cada etapa é uma unidade.

Por quantidade ou número: em que não é possível ter um critério,

como os demais tipos de departamentalização, e a organização é

complexa, grande, é possível separar as unidades em números,

simples assim. Unidade 1, unidade 2, unidade 3, etc.

Questões.

10) (FCC METRÔ-SP 2008) Agrupar num mesmo órgão as

atividades afins ou de mesma natureza ou especialidade é o

processo de departamentalização

a) por produto ou serviço.

b) por processo.

c) por área geográfica.

d) funcional.

e) matricial.

Especialidades e funções significam a mesma coisa, quando falamos

de estrutura ou departamentalização.

Gabarito: D

11) (FCC DPE-SP 2010) Organizações que planejam

desenvolver uma estrutura mais flexível, associada a maior

eficiência e motivação, devem optar por uma estrutura

a) departamental de tipo funcional.

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b) de redes integradas de equipes.

c) departamental por processos.

d) de tipo linha-staff.

e) de tipo linear.

As redes integradas de equipes formam estruturas que se adéquam

Às necessidades do mercado, tendo flexibilidade para se adaptarem

às mudanças constantes no mercado.

Trata-se de um tipo de estrutura que não é rígido, podendo gerar

mais motivação e eficiência aos membros, dado o espaço para o

crescimento da criatividade (para lidar com diferentes circunstâncias)

que gera nesse tipo de ambiente.

Gabarito: B

12) (FCC TRT 3ª 2009) A principal vantagem da

departamentalização funcional é

a) criar ambientes estáveis que requerem desempenho

constante e repetitivo das tarefas rotineiras.

b) implementar uma maior formalização da estrutura

administrativa e uma hierarquia de autoridade com maior

número de níveis.

c) desenvolver um enfoque introvertido, deixando de diluir o

foco nas variáveis do ambiente externo.

d) refletir uma diferenciação lógica das funções seguindo o

princípio da especialização ocupacional.

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e) agrupar as atividades e tarefas de acordo com os projetos

desenvolvidos dentro da empresa.

Esse é o tipo de questão em que se deve marcar a mais correta. Isso

acontece às vezes. O examinador, além disso, foi claro ao dizer que

ele queria a principal vantagem, ou seja, o diferencial desse tipo de

departamentalização.

Ler com atenção o enunciado é fundamental. Temos que estar

concentrados e descansados no momento da prova, para não

“bobearmos” nesse tipo de questão.

O grande diferencial da departamentalização funcional é a

diferenciação lógica das funções, por meio da especialização

ocupacional.

Gabarito: D

13) (FCC TRT 8ª 2010) O modelo abaixo representa a

estrutura de uma organização

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a) centrada no cliente.

b) matricial.

c) virtual.

d) burocrática.

e) centrada em equipes.

Esse tipo de estrutura, em que diferentes setores estão ligados pela

tecnologia, estando geograficamente separados, é a virtual.

Gabarito: C

O novo diretor de determinado órgão público pretende

reestruturar as jurisdições das chefias e da unidade de

comando. Após a reestruturação, pretende, ainda, tornar os

diversos setores do órgão aptos a gerenciar diferentes

projetos demandados pelo restante da organização.

Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.

14) (CESPE MPU 2010) A adoção, pelo diretor, da estrutura

linha-staff aceleraria o processo decisório.

Vamos fazer algumas definições antes de resolver a questão.

Jurisdição das chefias: alcance de poder, extensão em que atua o

chefe.

Unidade de comando: cada subordinado possui apenas um chefe

direto.

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A estrutura linha-staff é uma evolução da estrutura linear. A inovação

dessa estrutura deve-se à presença de um órgão staff

(assessoramento, consultoria). Esse órgão novo não tem poder de

decisão. Entretanto, por ser um órgão consultivo, antes de tomar as

decisões, os responsáveis consultam o staff, o que atrasa o processo

decisório. Portanto, a estrutura linha-staff não acelera o processo

decisório.

Gabarito: E

15) (CESPE MPU 2010) Caso desejasse reestruturar apenas a

unidade de comando, o diretor deveria escolher a estrutura

funcional.

A estrutura funcional não possui unidade de comando (um chefe para

cada subordinado). Estrutura com unidade de comando é organização

linear.

Gabarito: E

16) (FCC TRT 8ª 2010) Ao definir a estrutura organizacional

de uma empresa, seus administradores devem considerar seis

elementos básicos:

a) tecnologia; produto/serviço; análise do trabalho;

agrupamento de funções; custos e número de níveis de

comando.

b) divisão do trabalho; produtividade; segmento de negócio;

tecnologia; distribuição das equipes e localização geográfica.

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c) mão de obra necessária; características dos clientes;

amplitude do negócio; concentração do trabalho; funções

essenciais e agrupamento das tarefas.

d) especialização do trabalho; departamentalização; cadeia de

comando; amplitude de controle;

centralização/descentralização e formalização.

e) foco do negócio; público alvo; mão de obra especializada;

amplitude de controle; divisão de poder e distribuição

geográfica.

Mais uma vez, uma questão cuja alternativa mais certa deverá ser

assinalada.

Quando falamos em estrutura, devemos pensar como será

especializado o trabalho, como será a departamentalização, como

será a cadeia de comando, a amplitude de controle, o nível de

centralização ou descentralização e a formalização.

Cadeia de comando: é a conexão entre os subordinados e os seus

chefes. São as linhas de comando. Como vimos, quando há unidade

de comando, um subordinado terá apenas um chefe direto.

Amplitude de controle: representa o número de subordinados que o

chefe possui.

Gabarito: D

Julgue os itens seguintes, relativos a tipos de estrutura

organizacional, natureza e finalidades das organizações

formais modernas.

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17) (CESPE MPU 2010) Chefias generalistas, estabilidade e

constância nas relações são características próprias da

estrutura organizacional linear.

Estrutura organizacional é a maneira com que as empresas

organizam os trabalhos dos funcionários, definem o relacionamento

interpessoal e distribuem as chefias (autoridade), sempre

considerando o tipo de ambiente em que estão inseridas.

Estrutura formal é a estrutura pensada e formalmente divulgada.

Fatores formais: custo da estrutura, coordenação entre chefia e

subordinados (autoridade e responsabilidade), importância das

atividades.

Na estrutura linear, a mais simples de todas as estruturas, não há

diluição de autoridades, fazendo com que as decisões centralizem-se

no topo da hierarquia. Assim, os chefes têm que tomar decisões que

servem para todos os funcionários na base da hierarquia, o que gera

chefias generalistas.

Nesse tipo de organização, as atividades são rotineiras e previsíveis,

contribuindo para a estabilidade e a constância nas relações.

Gabarito: C

18) (CESPE MPU 2010) Os órgãos de assessoria da

organização em estrutura linha-staff exercem autoridade de

linha sobre os colaboradores dos demais setores, com o

intuito de alcançar os objetivos organizacionais.

A estrutura linha-staff é uma evolução da estrutura linear. A inovação

dessa estrutura deve-se à presença de um órgão staff

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(assessoramento, consultoria). Esse órgão novo não tem poder de

decisão. Entretanto, por ser um órgão consultivo, antes de tomar as

decisões, os responsáveis consultam o staff.

O staff é apenas consultivo, não exercendo autoridade de linha.

Gabarito: E

19) (FCC AL-SP 2010) A estrutura organizacional na qual

existem os órgãos principais de trabalho, que têm vida

limitada à duração do projeto e os órgãos de apoio funcional,

permanentes, que apoiam os projetos e os orientam em

assuntos especializados denomina-se

a) departamentalizada.

b) funcional.

c) matricial.

d) divisional.

e) setorial.

A união de áreas de projetos com a áreas funcionais é a estrutura

matricial.

Gabarito: C

20) (FCC BAHIAGÁS 2010) O tipo híbrido de

departamentalização no qual existem os órgãos principais de

trabalho, que têm vida limitada à duração do projeto e os

órgãos de apoio funcional, permanentes, que apoiam os

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projetos e os orientam em assuntos especializados é

denominado

a) matricial.

b) funcional.

c) divisional.

d) por produtos.

e) staff.

Questão bem parecida com a anterior. Estrutura híbrida é uma

estrutura com duas estruturas convivendo ao mesmo tempo, no caso,

projetos e funcional.

Gabarito: A

Acerca de departamentalização, julgue o item que se segue.

21) CESPE MPU 2010) A departamentalização por processos

favorece a rápida adaptação da empresa às mudanças

organizacionais.

Essa é a departamentalização de acordo com o fluxo de trabalho. Os

processos caracterizam-se pela continuidade. Exemplos: divisão de

secagem, divisão de moagem, divisão de expedição. É como se

pegássemos a produção de um bem e dividíssemos em etapas. Cada

etapa é uma unidade/departamento.

Mudanças organizacionais não são percebidas rapidamente nesse tipo

de estrutura, que é voltada para dentro. Departamentalização por

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clientes, por produtos e por projetos possuem o foco externo, que

possibilita a adaptação mais rápida às mudanças organizacionais.

Gabarito: E

22) (FCC MPE-RS 2008) O que caracteriza uma estrutura

organizacional de tipo matricial é:

a) a constituição de uma equipe heterogênea de especialistas

em diferentes áreas, que são deslocados de suas funções

habituais para se dedicarem a uma tarefa específica.

b) a combinação de formas de departamentalização funcional

e de produto ou projeto na mesma estrutura organizacional.

c) a delegação de autoridade e responsabilidade às equipes,

que se tornam autônomas e auto-suficientes para decidir

sobre seu trabalho.

d) a reunião de especialistas em torno de atividades similares,

agrupadas e identificadas de acordo com os seus fins.

e) a combinação de órgãos de linha, diretamente relacionados

aos objetivos vitais da empresa e de órgãos de staff que

apóiam os primeiros.

Vejam como as questões vão se repetindo. Na estrutura matricial, há

uma combinação de estruturas, formando uma matriz, podendo ser

funções mais produto ou funções mais projetos.

Gabarito: B

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Exercícios Trabalhados

1) (FCC TRF 4ª 2010) O gerenciamento do escopo de um projeto

refere-se à definição de todas as atividades do projeto.

Analise:

I. O gerenciamento do escopo do projeto compreende tanto o escopo

do produto quanto o escopo do projeto.

II. O escopo do produto refere-se às características do produto ou

serviço e o escopo do projeto envolve a administração da sua

execução.

III. O conteúdo do processo de iniciação do escopo do projeto é a

base para a fase seguinte, denominada verificação do escopo.

IV. A descrição detalhada dos requisitos do produto do projeto é

delineada na fase de controle de mudanças do escopo do projeto.

V. Durante o processo de iniciação do projeto deve-se considerar o

plano estratégico da empresa.

É correto o que consta APENAS em

a) II e IV.

b) I, III e IV.

c) I, II e V.

d) II, IV e V.

e) III e V.

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2) (FCC DNOCS 2010) O ciclo de vida de um projeto é um

instrumento valioso para aprofundar ideias e conceitos a serem

implementados

PORQUE

nele podemos visualizar o equacionamento e definição do problema, a

estruturação analítica do projeto, avaliar as dimensões a serem

atingidas e o acompanhamento ex-post.

É correto concluir que

a) as duas afirmativas são falsas.

b) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira.

c) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.

d) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a

primeira.

e) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a

primeira.

3) (FCC TRF 4ª 2010) O conjunto de fases coletivas atravessadas

pelo projeto é denominado

a) saída de fase.

b) análise de passagem.

c) ciclo de vida do projeto.

d) ponto de encerramento.

e) passagem de estágio.

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Uma indústria de cosméticos denominada Beleza do Cerrado,

recentemente criada, possui como compostos básicos dos seus

produtos os extratos oriundos de espécies de plantas nativas do

cerrado brasileiro. As matérias-primas para a produção dos produtos

são extraídas das plantas existentes nas propriedades agrícolas

situadas no bioma cerrado. Após a produção industrializada, a venda

dos produtos é feita por vendedoras comissionadas. Para atuar nesse

concorrido mercado de cosméticos, definiu-se como lema de

divulgação da empresa “Preservando e auxiliando a natureza”, em

alusão à exploração econômica sustentável, ao respeito à ecologia e

ao auxílio na manutenção da beleza das pessoas. Para o mês de

junho confiando nas vendas para o dia dos namorados, a Beleza do

Cerrado idealizou e produziu, em quantidade limitada, perfumes com

odores de flores do cerrado e de madeira. Trata-se de uma

possibilidade de ampliação do portfólio de produtos da organização,

caso o mercado seja avaliado como viável posteriormente.

Considerando o caso hipotético apresentado e os temas projeto e

planejamento estratégico, julgue os itens.

4) (CESPE INMETRO 2009) Se, no desenvolvimento de novas formas

de acondicionamento, de melhoria no processo produtivo, além de

outras adaptações, for adotado o processo de planejamento não

confinado a um momento específico, que seja contínuo e ande em

paralelo com o processo de execução, de modo a haver sobreposição

das fases, essa sobreposição caracterizará o processo denominando

fasttracking.

5) (CESPE INMETRO 2009) Se o primeiro lote de perfume produzido

pela Beleza do Cerrado for avaliado e seu nível de qualidade de

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aceitação ou de conformidade for adequado, então a medida de

coincidência entre a qualidade planejada e a qualidade que o produto

de fato apresenta será considerada adequada.

6) (FCC AL-SP 2010) A área de gerenciamento de projetos que

garante que o projeto inclui todo e somente o trabalho requerido,

para que seja completado com sucesso, é a de

a) integração.

b) tempo.

c) custo.

d) escopo.

e) comunicações.

7) (FCC DNOCS 2010) Pela dinâmica do método de Kepner e Tregoe,

entre os critérios de seleção de priorização de projetos

I. estão os "must", que estabelecem limites para as soluções

alternativas apontadas.

II. estão os wishes, que permitem diferenciar qualitativamente as

alternativas participantes.

III. está o ranking de projetos, que possibilita a verificação dos

custos dos projetos e os benefícios financeiros, técnicos e

operacionais.

IV. está a tabela de pontuação amostral do projeto, que emprega

fatores técnicos de mercado.

É correto o que consta APENAS em

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a) I e II.

b) I, II e III.

c) II e IV.

d) II e III.

e) I, III e IV.

A respeito de projeto e de planejamento estratégico, julgue o item

que se segue.

8) (CESPE INMETRO 2009) As definições acerca do produto a ser

produzido, das atividades, dos prazos e do custo são atividades que

se referem à fase de estruturação ou planejamento de um projeto.

9) (FCC AL-SP 2010) Na aplicação da Metodologia de Análise e

Solução de Problemas (MASP), a fase mais importante é a

a) da observação.

b) da análise.

c) da identificação do problema.

d) do plano de ação.

e) da padronização.

10) (FCC METRÔ-SP 2008) Agrupar num mesmo órgão as atividades

afins ou de mesma natureza ou especialidade é o processo de

departamentalização

a) por produto ou serviço.

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b) por processo.

c) por área geográfica.

d) funcional.

e) matricial.

11) (FCC DPE-SP 2010) Organizações que planejam desenvolver uma

estrutura mais flexível, associada a maior eficiência e motivação,

devem optar por uma estrutura

a) departamental de tipo funcional.

b) de redes integradas de equipes.

c) departamental por processos.

d) de tipo linha-staff.

e) de tipo linear.

12) (FCC TRT 3ª 2009) A principal vantagem da departamentalização

funcional é

a) criar ambientes estáveis que requerem desempenho constante e

repetitivo das tarefas rotineiras.

b) implementar uma maior formalização da estrutura administrativa e

uma hierarquia de autoridade com maior número de níveis.

c) desenvolver um enfoque introvertido, deixando de diluir o foco nas

variáveis do ambiente externo.

d) refletir uma diferenciação lógica das funções seguindo o princípio

da especialização ocupacional.

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e) agrupar as atividades e tarefas de acordo com os projetos

desenvolvidos dentro da empresa.

13) (FCC TRT 8ª 2010) O modelo abaixo representa a estrutura de

uma organização

a) centrada no cliente.

b) matricial.

c) virtual.

d) burocrática.

e) centrada em equipes.

O novo diretor de determinado órgão público pretende reestruturar as

jurisdições das chefias e da unidade de comando. Após a

reestruturação, pretende, ainda, tornar os diversos setores do órgão

aptos a gerenciar diferentes projetos demandados pelo restante da

organização.

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Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.

14) (CESPE MPU 2010) A adoção, pelo diretor, da estrutura linha-

staff aceleraria o processo decisório.

15) (CESPE MPU 2010) Caso desejasse reestruturar apenas a unidade

de comando, o diretor deveria escolher a estrutura funcional.

16) (FCC TRT 8ª 2010) Ao definir a estrutura organizacional de uma

empresa, seus administradores devem considerar seis elementos

básicos:

a) tecnologia; produto/serviço; análise do trabalho; agrupamento de

funções; custos e número de níveis de comando.

b) divisão do trabalho; produtividade; segmento de negócio;

tecnologia; distribuição das equipes e localização geográfica.

c) mão de obra necessária; características dos clientes; amplitude do

negócio; concentração do trabalho; funções essenciais e

agrupamento das tarefas.

d) especialização do trabalho; departamentalização; cadeia de

comando; amplitude de controle; centralização/descentralização e

formalização.

e) foco do negócio; público alvo; mão de obra especializada;

amplitude de controle; divisão de poder e distribuição geográfica.

Julgue os itens seguintes, relativos a tipos de estrutura

organizacional, natureza e finalidades das organizações formais

modernas.

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17) (CESPE MPU 2010) Chefias generalistas, estabilidade e constância

nas relações são características próprias da estrutura organizacional

linear.

18) (CESPE MPU 2010) Os órgãos de assessoria da organização em

estrutura linha-staff exercem autoridade de linha sobre os

colaboradores dos demais setores, com o intuito de alcançar os

objetivos organizacionais.

19) (FCC AL-SP 2010) A estrutura organizacional na qual existem os

órgãos principais de trabalho, que têm vida limitada à duração do

projeto e os órgãos de apoio funcional, permanentes, que apoiam os

projetos e os orientam em assuntos especializados denomina-se

a) departamentalizada.

b) funcional.

c) matricial.

d) divisional.

e) setorial.

20) (FCC BAHIAGÁS 2010) O tipo híbrido de departamentalização no

qual existem os órgãos principais de trabalho, que têm vida limitada

à duração do projeto e os órgãos de apoio funcional, permanentes,

que apoiam os projetos e os orientam em assuntos especializados é

denominado

a) matricial.

b) funcional.

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c) divisional.

d) por produtos.

e) staff.

Acerca de departamentalização, julgue o item que se segue.

21) CESPE MPU 2010) A departamentalização por processos favorece

a rápida adaptação da empresa às mudanças organizacionais.

22) (FCC MPE-RS 2008) O que caracteriza uma estrutura

organizacional de tipo matricial é:

a) a constituição de uma equipe heterogênea de especialistas em

diferentes áreas, que são deslocados de suas funções habituais para

se dedicarem a uma tarefa específica.

b) a combinação de formas de departamentalização funcional e de

produto ou projeto na mesma estrutura organizacional.

c) a delegação de autoridade e responsabilidade às equipes, que se

tornam autônomas e auto-suficientes para decidir sobre seu trabalho.

d) a reunião de especialistas em torno de atividades similares,

agrupadas e identificadas de acordo com os seus fins.

e) a combinação de órgãos de linha, diretamente relacionados aos

objetivos vitais da empresa e de órgãos de staff que apóiam os

primeiros.

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Gabarito:

1) C 2) D 3) C 4) C 5) C 6) D

7) A 8) E 9) C 10) D 11) B 12) D

13) C 14) E 15) E 16) D 17) C 18) E

19) C 20) A 21) E 22) B

Um grande abraço e bons estudos!!!

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Aula 4 – 3 Orçamento-programa: conceitos e objetivos; 4

Orçamento na Constituição Federal (1ª parte);

Olá pessoal, vamos seguindo. Os assuntos não ministrados nesta aula

(2 e 4 – 2ª parte) e o assunto pendente (6) serão apresentados na

próxima aula. Além disso, resolveremos mais exercícios sobre a

matéria.

4 Orçamento na Constituição Federal (1º parte)

Vejamos os três pilares do orçamento no Brasil, presentes na nossa

Constituição Federal.

Plano Plurianual (PPA)

De duração de 4 anos, o PPA estabelece, de forma regionalizada, as

Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) para as despesas de capital e

outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de

duração continuada. O PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional

até o dia 31/08, sendo devolvido até o dia 22/12 para sanção

presidencial.

Sua vigência não se confunde com o mandato do Chefe do Poder

Executivo. A explicação é bem simples. Se acompanhasse o mandato,

o PPA teria que ser enviado por um candidato para poder viger no

primeiro ano do seu governo. Isso é inconcebível. Além disso, a idéia

é garantir a continuidade dos projetos.

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Sua vigência inicia-se no segundo ano do mandato do governante,

perdurando até o primeiro ano do mandato do seu sucessor ou do

próprio mandato, caso reeleito. Assim, o Presidente, no caso da

União, governa no primeiro ano com o PPA do seu antecessor e envia

o Projeto de Lei ao Congresso nesse mesmo ano.

PPA Rolante: conforme a Lei nº 10.933/94, fica estabelecido que o

Poder Executivo deverá enviar ao Congresso Nacional, até o dia 15 de

setembro de cada exercício, relatório de avaliação contendo as

estimativas das metas físicas e dos valores financeiros, tanto nas

ações constantes do PPA e suas alterações, como das novas ações

previstas, para os três exercícios subseqüentes ao da proposta

orçamentária enviada em 31 de agosto. Nesse contexto, surge o PPA

deslizante ou rolante, que deverá sempre projetar indicadores e

ações para os exercícios subseqüentes, assegurando, dessa forma, a

perspectiva plurianual de programações.

Com a instituição do PPA rolante, muda o horizonte dos planos, que

ficavam restritos ao primeiro ano do mandato subsequente. A grande

vantagem do caráter deslizante é garantir a continuidade de

programas e ações.

1) (FCC MPE-RS 2008) A lei que estabelecer o Plano Plurianual

terá vigência

a) de apenas dois anos, devendo ser elaborada no primeiro e

no terceiro exercícios financeiros.

b) até o primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente

àquele em que foi elaborado.

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c) de cinco anos, devendo ser elaborada no último ano de cada

mandato.

d) de três anos, devendo ser elaborada no primeiro ano do

mandato, para entrar em vigor no segundo ano.

e) até o último exercício financeiro do mandato em que for

Elaborada.

Atualmente, o PPA dura 4 anos, iniciando sempre no segundo ano do

mandato e finalizando no primeiro ano do mandato subsequente.

Gabarito: B

Outra.

2) (FCC SEFAZ-SP 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual

estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e

metas da administração pública federal para as despesas

a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração continuada.

b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração predeterminada.

c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração continuada.

d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas-meio do governo.

e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

projetos de investimentos.

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Essa é uma transcrição da Constituição. Vejamos.

A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma

regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração

pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes

e para as relativas aos programas de duração continuada.

Gabarito: C

Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO

Assim como a Lei Orçamentária Anual (que iremos tratar em

seguida), a LDO possui vigência anual, compreendendo as Metas e

Prioridades (MP), incluindo as despesas de capital para o exercício

financeiro subsequente, orientando a elaboração da LOA, dispondo

sobre as alterações na legislação tributária e estabelecendo a política

de aplicação das agências financeira oficiais de fomento.

A LDO deve ser enviada ao CN até o dia 15/04, sendo devolvida para

sanção presidencial até o dia 17/07 – encerramento do primeiro

período da sessão legislativa. Caso não seja devolvido o projeto para

sanção, os nobres parlamentares não entrarão de recesso. Daí o

motivo de esse projeto sempre ser aprovado em tempo hábil, mesmo

que madrugada a fora.

Questão.

3) (FCC TRT 22ª 2010) O instrumento que compreende as

metas e prioridades da administração pública federal,

incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

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subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual,

dispõe sobre as alterações na legislação tributária e

estabelece a política de aplicação das agências financeiras

oficiais de fomento, denomina- se

a) Parceria Público-Privada.

b) Plano Plurianual.

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) Lei de Responsabilidade Fiscal.

e) Fundo de Participação.

Embora o nome seja Lei de Diretrizes Orçamentárias, devemos

sempre lembra que a LDO lida com MP (metas e prioridades). Trata-

se do §2º do art. 165 da Carta Magna.

Gabarito: C

Outra.

4) (FCC MPE-RS 2010) A lei que compreende as metas e

prioridades da administração pública federal, incluindo as

despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, é

a) a Lei de Responsabilidade Fiscal.

b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) a Lei de Improbidade Administrativa.

d) o Plano Plurianual.

e) a Lei Orçamentária anual.

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Vejam como as questões vão se repetindo. MP é LDO.

Gabarito: B

Lei Orçamentária Anual - LOA

Nos termos da Constituição, a LOA compreende:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,

órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive

fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II - o orçamento de investimento das empresas em que a União,

direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com

direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as

entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou

indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo

Poder Público.

Os prazos da LOA coincidem com os do PPA. Assim, o seu envio é até

o dia 31/08, sendo devolvido para sanção em 22/12. A diferença é

que a LOA, como já falamos, é anual.

Um ponto importantíssimo é a hierarquia entre os normativos: a LOA

não deve contrapor a LDO, que não deve se ser contrário ao PPA. Na

verdade, há um completo relacionamento entre as leis, sendo que a

LDO é um elo de ligação entre o PPA e a LOA. Mais uma

demonstração de que o orçamento está ligado ao planejamento (Lei

Orçamentária Anual segue o Plano Plurianual)

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Todas as leis orçamentárias (LOA, LDO e PPA) seguem um ciclo,

conforme relatado abaixo:

Para virar lei, o orçamento anual (por exemplo) nasce como uma

proposta elaborada, que se transforma em projeto de lei. Essa é a

fase da elaboração. O produto dessa fase é PLOA – Projeto de Lei

Orçamentária Anual.

A partir daí, o Poder Executivo (sob supervisão do Presidente da

República), responsável pela consolidação do projeto, envia o PLOA

ao Congresso Nacional, para a sua apreciação/discussão. Trata-se da

fase de aprovação. Uma vez no Poder Legislativo, a Lei em forma de

Projeto será apreciada, estudada e emendada (se for o caso) e

aprovada, passando pelas duas casas do Congresso Nacional (Câmara

dos Deputados e Senado Federal). Depois disso, a lei (agora, LOA) é

sancionada e publicada na imprensa oficial.

Dentro do Congresso Nacional, várias Comissões funcionam, seja

temporariamente, seja permanentemente. Em matéria orçamentária,

temos a Comissão Mista de Orçamento, que é permanente e funciona

sob regimento comum das duas Casas, daí a explicação da palavra

“mista”.

Qualquer emenda ao PLOA deverá ser apresentada à Comissão de

Orçamentos. Para ser aprovada, a emenda deverá, nos ditames

constitucionais, seguir os seguintes preceitos:

• Sejam compatíveis com PPA e LDO;

• Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os

provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam

sobre:

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o Dotações para pessoal e seus encargos;

o Serviço da dívida;

o Transferências tributárias constitucionais;

• Sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou

com dispositivos do texto do PLOA.

Ainda segundo a Carta Magna de 88, O Presidente da República

poderá enviar mensagem (é por mensagem que o Presidente

“conversa” com o Congresso) ao CN para propor modificação

enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte

cuja alteração é proposta.

Questões.

5) (FCC TRT 22ª 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende

o:

a) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento

de investimento das empresas.

b) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de

investimento das empresas.

c) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento

fiscal.

d) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as

diretrizes orçamentárias.

e) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das

empresas e o orçamento da seguridade social.

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Nos termos do §5º do art. 165 da Constituição Federal de 88, fazem

parte da LOA os orçamentos fiscal, de investimentos das empresas e

da seguridade social.

Gabarito: E

6) (FCC TRT 22ª 2010) O plano plurianual, as diretrizes

orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por

leis de iniciativa do Poder

a) Executivo.

b) Legislativo.

c) Judiciário.

d) Executivo e do Legislativo.

e) Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

Em matéria orçamentária, a iniciativa é sempre do Poder Executivo,

independente da matéria (judiciária ou legislativa), é o Executivo que

compilará um documento e enviará ao Congresso Nacional.

Gabarito: A

7) (CESPE AGU 2008) Emendas ao projeto de lei de diretrizes

orçamentárias poderão ser aprovadas, desde que sejam

compatíveis com o plano plurianual.

É como falei. Existe uma hierarquia, em que o PPA está no topo, a

LDO no meio e a LOA embaixo. Se o PLDO respeita o PPA, com

certeza as suas possíveis emendas também acompanharão os

ditames do Plano Plurianual.

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Gabarito: C

8) (FCC TCE-RO 2010) Considere as afirmações a seguir,

relativas ao processo de planejamento e orçamento previsto

na Constituição de 1988 e regulamentado pela Lei de

Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000):

I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as

diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública

federal para as despesas de capital de forma centralizada.

II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na

legislação tributária a viger durante o exercício a que se

referir.

III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas

atribuições, a de estabelecer a política de aplicação das

agências financeiras oficiais de fomento.

IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos,

iniciando-se no segundo ano do mandato do Chefe do Poder

Executivo e terminando no primeiro ano do mandato de seu

sucessor.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

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e) III e IV.

Item por item.

I) O PPI existia até a CF/88. Agora, temos o Plano Plurianual apenas.

Item errado.

II) Essa é função da LDO. Item errado.

III) Item certo.

IV) Item certo.

Gabarito: E

9) (CESPE SAD PE 2009) O PPA deve ser encaminhado ao

Congresso Nacional no mesmo prazo da lei de diretrizes

orçamentárias.

Prazo da LDO: 15/04. Prazo do PPA: 31/08. Prazo da LOA: 31/08. O

examinador tentou confundir o candidato.

Gabarito: E

Créditos Adicionais

Além dos normativos orçamentários citados, temos os créditos

adicionais, que são mecanismos retificadores do orçamento. Vejamos

as suas espécies:

Suplementar: reforço de dotação orçamentária já existente, mas

que se tornou insuficiente.

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Especial: atende a despesas para as quais não haja dotação

específica.

Extraordinário: destinado a atender a despesas imprevisíveis e

urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna e

calamidade pública.

Os créditos, em regra geral, tem a sua vigência adstrita ao exercício

financeiro. Entretanto, os créditos especiais e os extraordinários

possuem uma peculiaridade: se o ato de autorização desses dois

créditos for promulgado nos últimos 4 meses do exercício, os créditos

poderão ser reabertos nos limites de seus saldos, sendo incorporados

ao exercício subsequente.

Vejamos, agora, algumas vedações constitucionais em matéria

orçamentária:

• O início de programas ou projetos não incluídos na LOA;

• A transposição, o remanejamento ou a transferência de

recursos de uma categoria para outra ou de um órgão para

outro, sem prévia autorização legislativa;

• A concessão ou utilização de créditos ilimitados;

• Iniciar qualquer investimento cuja execução ultrapasse um

exercício financeiro sem prévia inclusão no plano plurianual, ou

sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de

responsabilidade.

Questão.

10) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos créditos adicionais, é

correto afirmar:

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a) a abertura de créditos especiais somente é permitida para

atender despesas imprevisíveis e urgentes, tais como as

decorrentes de calamidade pública.

b) a iniciativa da criação dos créditos adicionais é do Poder

Legislativo e sua aprovação depende da chancela do Poder

Executivo.

c) os créditos especiais e suplementares podem ser abertos

sem indicação da fonte dos recursos correspondentes que os

financiarão.

d) os créditos extraordinários são aqueles que se destinam ao

reforço de dotação orçamentária específica.

e) os créditos suplementares têm vigência adstrita ao

exercício financeiro em que foram abertos.

Vejamos item por item.

a) Trata-se dos créditos extraordinários.

b) A iniciativa, em matéria orçamentária, é sempre do Poder

Executivo.

c) É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia

autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

d) Trata-se dos créditos suplementares.

e) Esse é o nosso gabarito.

Gabarito: E

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3 Orçamento-programa: conceitos e objetivos

Para estudarmos o orçamento-programa, é fundamental

diferenciarmos os diferentes orçamentos existentes. Vejamos.

Orçamento Clássico ou Tradicional

Pelas características acima, percebe-se o caráter tradicionalista desse

tipo de Orçamento. Vejam que não há nenhuma ênfase em

planejamento, nem sequer existe preocupação com a coletividade, ou

seja, com o atendimento das necessidades dos cidadãos. Não são

considerados os objetivos econômicos e sociais.

O que eu quis dizer com a simples listagem de receitas e despesas? O

orçamento clássico caracteriza-se por ser um simples documento de

previsão de receitas e autorização de despesas. Nos anos seguintes,

há uma simples correção daquilo que havia sido gasto no exercício

anterior. Essa, inclusive, é a característica principal do orçamento

incremental, que veremos logo mais.

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Nesse tipo de orçamento, são alocados recursos visando às

aquisições para suprir as necessidades dos órgãos públicos. O que

isso quer dizer? Imaginemos o ministério da saúde. Ao invés de o

orçamento preocupar-se com a saúde dos cidadãos, o foco é, por

exemplo, a compra de material de expediente para a repartição.

Os problemas do orçamento tradicional confundem-se com uma

importante disfunção da burocracia: a auto-referência. O foco, ao

invés de ser na população, passa a ser na própria estrutura pública.

Outro ponto importante quando falamos em orçamento diz respeito

aos critérios de classificação. Não estou me referindo, aqui, das

espécies de orçamento que estamos vendo, mas da maneira como

podemos enxergá-lo. No caso do orçamento tradicional, os critérios

são os seguintes: unidades administrativas e elementos. Veja que

esses critérios mostram a auto-referência (unidades administrativas)

e a preocupação exclusiva com gastos (elementos) – não há existe

acompanhamento da execução para avaliar os resultados gerados.

O controle restringe-se a verificar a honestidade dos agentes e a

legalidade no cumprimento do orçamento.

Orçamento de Desempenho ou de Realizações

Esse orçamento é uma evolução do orçamento tradicional. Mas ainda

não é orçamento mais evoluído, é um intermediário. Vejamos as

principais características.

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Agora sim, o foco não é o que o governo adquire, e sim o que o

governo realiza. Os créditos liberados são relacionados às realizações

governamentais nos diferentes programas. Veremos, no Orçamento-

Programa, que a palavra programa não o que o torna diferente dos

demais, e sim o link com o planejamento.

Questão.

11) (CESPE SAD PE 2009) O orçamento clássico ou tradicional

tem ênfase naquilo que a instituição realiza, não no que ela

gasta.

Muito pelo contrário. O foco do clássico é o que gasta (elemento). As

realizações passam a ser preocupação do orçamento de realizações

(desempenho).

Gabarito: E

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Orçamento-Programa

O grande diferencial do orçamento-programa, em contraposição aos

demais já vistos, é a vinculação ao planejamento. O documento é

expresso por um conjunto de ações que serão realizadas e, lógico,

pela identificação dos recursos necessários à execução.

O orçamento-programa aproveita a idéia do orçamento vinculado com

objetivos, trazida pelo Orçamento de Desempenho. Assim, o Governo

deve mostrar o que pretende alcançar num determinado período,

deixando de ser o orçamento um simples documento financeiro.

Os marcos legais do Orçamento-Programa foram a Lei nº 4.320/64 e

o Decreto-Lei nº 200/67. Vejamos o que esses normativos enunciam.

Lei nº 4.320/67

Nessa Lei, a expressão orçamento-programa não foi utilizada.

Entretanto, o normativo, que dispõe sobre a elaboração dos

orçamentos públicos, preconiza que a lei do orçamento deverá, ao

arrolar as despesas e receitas, evidenciar a política econômica

financeira e o programa de trabalho do Governo.

Ainda, consta na Lei a necessidade de correlacionar, sempre que

possível, os programas com as metas objetivas em termos de

realização de obras e de prestação de serviços.

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Decreto-Lei nº 200/67

Em seu capítulo I – Do Planejamento, preconiza o orçamento-

programa anual como um dos instrumentos básicos que deverão ser

elaborados e atualizados pela ação governamental. Essa ação será

baseada num planejamento que objetive o desenvolvimento

econômico-social do País, além da segurança nacional, sendo

norteada segundo planos e programas.

Mais à frente, o assunto novamente é abordado, no Título III, Do

Planejamento, Do Orçamento Programa e Da Programação

Financeira. Hoje chamado de Plano Plurianual, o então programa

plurianual deveria ser pormenorizado pelo orçamento-programa.

Vejamos as vantagens do Orçamento-Programa:

A lei nº 4.320 define metas como sendo os resultados que se pretendem obter com a realização de cada programa.

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Questão.

12) (CESPE SEGER 2007) A definição clara de objetivos é

condição básica para o orçamento-programa. Um programa na

área de saúde, por exemplo, estaria mais bem justificado se,

em vez de apontar o número de hospitais a serem construídos

ou ambulatórios a serem instalados, indicasse o número de

novos pacientes a serem atendidos ou de novos atendimentos

a serem realizados.

Excelente questão para entendermos o orçamento-programa. Veja a

diferença na preocupação. De um lado, o número de hospitais, do

outro, o número de pacientes atendidos. Número de hospitais, por si

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só, não resolve os problemas dos pacientes. Quantidade não é

qualidade. É preciso que o atendimento ao paciente seja satisfatório.

Essa é importante evolução do orçamento de desempenho e do

orçamento programa.

O importante não é o simples gasto para mostrar pra população que

está fazendo: o típico político obreiro. O foco deve ser cidadãos

recebendo um bom serviço público prestado.

Gabarito: C

Outra.

13) (FCC SEFAZ-SP 2010) Uma das características do

orçamento-programa é a utilização sistemática de indicadores

e padrões de medição do trabalho e dos resultados. Para isso,

é feita uma diferenciação entre os produtos finais dos

programas e os produtos intermediários necessários para

alcançar os seus objetivos. É produto final de um programa da

área de saúde:

a) o percentual da população atendida pelo programa de

vacinação.

b) o número de postos de saúde construídos.

c) o número de medicamentos distribuídos.

d) o total de consultas médicas realizadas.

e) a redução da mortalidade infantil.

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O importante no orçamento-programa são os resultados. Apenas a

letra “e” evidencia isso. Assim, não bastam número de postos

construídos, percentual da população vacinada, número de

medicamentos distribuídos ou consultas realizadas.

Mais importante do que isso são as boas consequências da realização

de um programa do Estado.

Gabarito: E

Orçamento Participativo

A população é contemplada no processo decisório, por meio de

lideranças ou audiências públicas. Nesse tipo de orçamento, os

Poderes Executivo e Legislativo são co-participantes na elaboração

dos orçamentos. Um ponto fundamental é a transparência dos

critérios e informações que nortearão as decisões. Isso é claro, já

que, ao envolver a população, a transparência é fundamental para

garantir a lisura do processo orçamentário. O poder público deve

estar disposto a descentralizar e repartir o Poder.

O orçamento participativo requer mobilização social. Além disso, o

governo deve ter discricionariedade para alocar os recursos e atender

aos anseios da sociedade. O que isso quer dizer? Se o governo tiver

vinculações orçamentárias, ele não poderia adequar os gastos para

resolver problemas da população.

Questão.

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14) (CESPE TRE PA 2007) O orçamento participativo é um

conceito contemporâneo que vem sendo posto em marcha

como experiência de gestão de demandas sociais e políticas.

O orçamento participativo é realmente algo mais novo. De todos os

orçamentos, o participativo é aquele que mais se aproxima da

sociedade, sendo possível gerir com melhor eficácia as demandas

sociais e políticas.

Gabarito: C

Orçamento Incremental

Quando falamos do orçamento tradicional mencionamos esse

orçamento, já que aquele orçamento faz uma revisão anual de

gastos. Podemos considerar esse caráter incremental um tipo de

orçamento.

O orçamento incremental funciona assim: num determinado ano, são

arroladas as despesas e as receitas. No próximo exercício o que é

feito? Apenas a correção/atualização dos valores, mantendo-se a

base do ano anterior. Podemos dizer que todo ano são feitos ajustes

marginais, nada mais do que isso.

Orçamento Base Zero (OBZ)

Nesse tipo de orçamento, é necessário justificar tudo aquilo que será

colocado no orçamento. Todo ano é a mesma coisa. Mesmo que o

responsável da área faça um relatório brilhante no ano, mostrando a

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necessidade de realizar determinado gasto, no exercício seguinte,

será necessário justificar novamente. Por isso, o nome Base Zero, ou

seja, todo ano começa-se do zero. Uma empresa que utiliza bastante

o OBZ é a AMBEV, uma empresa bastante “agressiva” no mercado.

Importante notar que o Orçamento Base Zero é o oposto do

Orçamento Incremental.

Questões.

15) (FCC MPU 2007) É característica do orçamento base-

zero:

a) ênfase no acréscimo de gastos em relação ao orçamento

anterior.

b) decisões considerando as necessidades financeiras das

unidades operacionais.

c) justificativa, em cada ano, de todas as atividades a serem

desenvolvidas.

d) dissociação do conceito de planejamento e alocação de

recursos.

e) inexistência de mensuração dos resultados das atividades

desenvolvidas.

Como falamos, o OBZ não possui lastro (base). A cada ano, tudo tem

que ser justificado novamente.

Gabarito: C

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16) (FCC TRT 9ª 2010) A LOA - Lei Orçamentária Anual

compreende os orçamentos

a) de metas e riscos fiscais, de investimentos das empresas e

da seguridade social.

b) fiscal, de metas fiscais e de riscos fiscais.

c) de riscos fiscais, de investimento sociais e de investimentos

das empresas.

d) fiscal, de investimento das empresas e da seguridade

social.

e) fiscal, de investimentos sociais e da seguridade social.

Na LOA, estão presentes o orçamento fiscal, de investimento das

empresas e da seguridade social.

Gabarito: D

17) (FCC MPU 2007) É característica da técnica de elaboração

orçamentária denominada orçamento base zero:

a) dissociação dos processos de planejamento e programação.

b) revisão crítica dos gastos tradicionais de cada unidade

orçamentária.

c) ênfase aos aspectos contábeis da gestão e controle externo

dos gastos.

d) avaliação da integridade dos agentes governamentais e

legalidade no cumprimento do orçamento.

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e) direitos adquiridos sobre verbas orçamentárias

anteriormente outorgadas.

Letras “a”, “c” e “d” são características do orçamento tradicional.

Na letra e, trata-se da negação do OBZ.

O OBZ faz, de fato, uma revisão crítica de todas as previsões de

gastos.

Gabarito: B

18) (FCC MPU 2007) A política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento é estabelecida na Lei

a) orçamentária anual (LOA).

b) de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº

100/2000).

c) de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

d) específica aprovada pela maioria absoluta do Congresso

Nacional.

e) que aprovar o Plano Plurianual de Investimentos.

É a LDO é que estabelece anualmente a política de aplicação das

agências financeiras oficiais de fomento.

Gabarito: C

19) (FCC TER-AP 2006) A lei anual que compreende as metas

e prioridades da Administração Pública federal, incluindo as

despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente,

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sendo que, dentre outras situações, dispõe sobre as alterações

na legislação tributária, diz respeito à

a) lei de diretrizes orçamentárias.

b) mensagem do plano plurianual.

c) proposta orçamentária anual.

d) norma específica de natureza tributária.

e) aplicação dos créditos adicionais.

Trata-se de incumbência da LDO, como já vimos.

Gabarito: A

20) (FCC TJ-AP 2009) De acordo com a Constituição Federal

de 1988, o projeto de lei orçamentária anual da União deverá

ser encaminhado ao legislativo para apreciação e aprovação

até

a) seis meses antes do encerramento do primeiro exercício

financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da

sessão legislativa.

b) oito meses e meio antes do encerramento do exercício

financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do

primeiro período da sessão legislativa.

c) seis meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período

da sessão legislativa.

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d) oito meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento da sessão

legislativa.

e) quatro meses antes do encerramento do exercício

financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da

sessão legislativa.

O prazo é 31/08. Assim, são quatro meses antes do encerramento do

exercício financeiro, que coincide com o ano civil.

Gabarito: E

21) (FCC PGE-RJ 2009) Sobre os modelos de Orçamento

Público:

I. O orçamento de base zero é uma técnica utilizada para a

confecção do orçamento-programa, consistindo basicamente

em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos

órgãos governamentais e no questionamento acerca das reais

necessidades de cada área, não havendo compromisso com

qualquer montante inicial de dotação.

II. O orçamento tradicional ou clássico é aquele em que

constam apenas a fixação da despesa e a previsão da receita,

sem nenhuma espécie de planejamento das ações do

governo.

III. O orçamento de desempenho ou por realizações pode ser

entendido como um plano de trabalho, um instrumento de

planejamento da ação do governo, por meio da identificação

dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além

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do estabelecimento de objetivos e metas a serem

implementados, bem como a previsão dos custos

relacionados.

IV. Apesar de ser um passo importante, o orçamentoprograma

ainda se encontra desvinculado de um planejamento central

das ações do governo.

V. No orçamento de desempenho ou por realizações o gestor

se preocupa com o resultado dos gastos e não apenas com o

gasto em si, ou seja, preocupase em saber o que o governo faz

e não o que governo compra.

a) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V.

b) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II.

c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V.

d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV.

e) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV.

Item por item.

I) De fato, no OBZ, há um questionamento total daquilo que será

executado/despendido. Item certo.

II) No orçamento tradicional é isso aí: um simples documento

contábil. Item certo.

III) No orçamento de desempenho, não há vínculo com o

planejamento. Vínculo esse que ocorre com orçamento-programa.

Item errado.

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IV) O diferencial do orçamento-programa é o vínculo com o

planejamento. Item errado.

V) Apesar de não ter vínculo com o planejamento, o orçamento de

desempenho possui preocupação com os resultados/objetivos. Item

certo.

Gabarito: C

Exercícios Trabalhados

1) (FCC MPE-RS 2008) A lei que estabelecer o Plano Plurianual terá

vigência

a) de apenas dois anos, devendo ser elaborada no primeiro e no

terceiro exercícios financeiros.

b) até o primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente àquele

em que foi elaborado.

c) de cinco anos, devendo ser elaborada no último ano de cada

mandato.

d) de três anos, devendo ser elaborada no primeiro ano do mandato,

para entrar em vigor no segundo ano.

e) até o último exercício financeiro do mandato em que for Elaborada.

2) (FCC SEFAZ-SP 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual

estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas

da administração pública federal para as despesas

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a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração continuada.

b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração predeterminada.

c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração continuada.

d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas-meio do governo.

e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

projetos de investimentos.

3) (FCC TRT 22ª 2010) O instrumento que compreende as metas e

prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas

de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a

elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na

legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento, denomina- se

a) Parceria Público-Privada.

b) Plano Plurianual.

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) Lei de Responsabilidade Fiscal.

e) Fundo de Participação.

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4) (FCC MPE-RS 2010) A lei que compreende as metas e prioridades

da administração pública federal, incluindo as despesas de capital

para o exercício financeiro subsequente, é

a) a Lei de Responsabilidade Fiscal.

b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) a Lei de Improbidade Administrativa.

d) o Plano Plurianual.

e) a Lei Orçamentária anual.

5) (FCC TRT 22ª 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende o

a) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de

investimento das empresas.

b) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de

investimento das empresas.

c) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal.

d) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes

orçamentárias.

e) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o

orçamento da seguridade social.

6) (FCC TRT 22ª 2010) O plano plurianual, as diretrizes

orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por leis de

iniciativa do Poder

a) Executivo.

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b) Legislativo.

c) Judiciário.

d) Executivo e do Legislativo.

e) Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

7) (CESPE AGU 2008) Emendas ao projeto de lei de diretrizes

orçamentárias poderão ser aprovadas, desde que sejam compatíveis

com o plano plurianual.

8) (FCC TCE-RO 2010) Considere as afirmações a seguir, relativas ao

processo de planejamento e orçamento previsto na Constituição de

1988 e regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei

Complementar nº 101/2000):

I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as

diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal

para as despesas de capital de forma centralizada.

II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na

legislação tributária a viger durante o exercício a que se referir.

III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a

de estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais

de fomento.

IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no

segundo ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando

no primeiro ano do mandato de seu sucessor.

Está correto o que se afirma APENAS em

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a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

9) (CESPE SAD PE 2009) O PPA deve ser encaminhado ao Congresso

Nacional no mesmo prazo da lei de diretrizes orçamentárias.

10) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos créditos adicionais, é correto

afirmar:

a) a abertura de créditos especiais somente é permitida para atender

despesas imprevisíveis e urgentes, tais como as decorrentes de

calamidade pública.

b) a iniciativa da criação dos créditos adicionais é do Poder

Legislativo e sua aprovação depende da chancela do Poder Executivo.

c) os créditos especiais e suplementares podem ser abertos sem

indicação da fonte dos recursos correspondentes que os financiarão.

d) os créditos extraordinários são aqueles que se destinam ao reforço

de dotação orçamentária específica.

e) os créditos suplementares têm vigência adstrita ao exercício

financeiro em que foram abertos.

11) (CESPE SAD PE 2009) O orçamento clássico ou tradicional tem

ênfase naquilo que a instituição realiza, não no que ela gasta.

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12) (CESPE SEGER 2007) A definição clara de objetivos é condição

básica para o orçamento-programa. Um programa na área de saúde,

por exemplo, estaria mais bem justificado se, em vez de apontar o

número de hospitais a serem construídos ou ambulatórios a serem

instalados, indicasse o número de novos pacientes a serem atendidos

ou de novos atendimentos a serem realizados.

13) (FCC SEFAZ-SP 2010) Uma das características do orçamento-

programa é a utilização sistemática de indicadores e padrões de

medição do trabalho e dos resultados. Para isso, é feita uma

diferenciação entre os produtos finais dos programas e os produtos

intermediários necessários para alcançar os seus objetivos. É produto

final de um programa da área de saúde:

a) o percentual da população atendida pelo programa de vacinação.

b) o número de postos de saúde construídos.

c) o número de medicamentos distribuídos.

d) o total de consultas médicas realizadas.

e) a redução da mortalidade infantil.

14) (CESPE TRE PA 2007) O orçamento participativo é um conceito

contemporâneo que vem sendo posto em marcha como experiência

de gestão de demandas sociais e políticas.

15) (FCC MPU 2007) É característica do orçamento base-zero:

a) ênfase no acréscimo de gastos em relação ao orçamento anterior.

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b) decisões considerando as necessidades financeiras das unidades

operacionais.

c) justificativa, em cada ano, de todas as atividades a serem

desenvolvidas.

d) dissociação do conceito de planejamento e alocação de recursos.

e) inexistência de mensuração dos resultados das atividades

desenvolvidas.

16) (FCC TRT 9ª 2010) A LOA - Lei Orçamentária Anual compreende

os orçamentos

a) de metas e riscos fiscais, de investimentos das empresas e da

seguridade social.

b) fiscal, de metas fiscais e de riscos fiscais.

c) de riscos fiscais, de investimento sociais e de investimentos das

empresas.

d) fiscal, de investimento das empresas e da seguridade social.

e) fiscal, de investimentos sociais e da seguridade social.

17) (FCC MPU 2007) É característica da técnica de elaboração

orçamentária denominada orçamento base zero:

a) dissociação dos processos de planejamento e programação.

b) revisão crítica dos gastos tradicionais de cada unidade

orçamentária.

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c) ênfase aos aspectos contábeis da gestão e controle externo dos

gastos.

d) avaliação da integridade dos agentes governamentais e legalidade

no cumprimento do orçamento.

e) direitos adquiridos sobre verbas orçamentárias anteriormente

outorgadas.

18) (FCC MPU 2007) A política de aplicação das agências financeiras

oficiais de fomento é estabelecida na Lei

a) orçamentária anual (LOA).

b) de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 100/2000).

c) de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

d) específica aprovada pela maioria absoluta do Congresso Nacional.

e) que aprovar o Plano Plurianual de Investimentos.

19) (FCC TER-AP 2006) A lei anual que compreende as metas e

prioridades da Administração Pública federal, incluindo as despesas

de capital para o exercício financeiro subseqüente, sendo que, dentre

outras situações, dispõe sobre as alterações na legislação tributária,

diz respeito à

a) lei de diretrizes orçamentárias.

b) mensagem do plano plurianual.

c) proposta orçamentária anual.

d) norma específica de natureza tributária.

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e) aplicação dos créditos adicionais.

20) (FCC TJ-AP 2009) De acordo com a Constituição Federal de 1988,

o projeto de lei orçamentária anual da União deverá ser encaminhado

ao legislativo para apreciação e aprovação até

a) seis meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro

e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

b) oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da

sessão legislativa.

c) seis meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da

sessão legislativa.

d) oito meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

e) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e

devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

21) (FCC PGE-RJ 2009) Sobre os modelos de Orçamento Público:

I. O orçamento de base zero é uma técnica utilizada para a confecção

do orçamento-programa, consistindo basicamente em uma análise

crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais e

no questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não

havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação.

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II. O orçamento tradicional ou clássico é aquele em que constam

apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma

espécie de planejamento das ações do governo.

III. O orçamento de desempenho ou por realizações pode ser

entendido como um plano de trabalho, um instrumento de

planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus

programas de trabalho, projetos e atividades, além do

estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem

como a previsão dos custos relacionados.

IV. Apesar de ser um passo importante, o orçamentoprograma ainda

se encontra desvinculado de um planejamento central das ações do

governo.

V. No orçamento de desempenho ou por realizações o gestor se

preocupa com o resultado dos gastos e não apenas com o gasto em

si, ou seja, preocupase em saber o que o governo faz e não o que

governo compra.

a) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V.

b) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II.

c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V.

d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV.

e) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV.

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Gabarito:

1) B 2) C 3) C 4) B 5) E 6) A

7) C 8) E 9) E 10) E 11) E 12) C

13) E 14) C 15) C 16) D 17) B 18) C

19) A 20) E 21) C

Um grande abraço e bons estudos!!!

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Aula 5 – 2 Orçamento Público: Conceito. Princípios

orçamentários; 6 Processo organizacional: planejamento,

direção, comunicação, controle e avaliação; 11 Gestão de

contratos.

Olá pessoal, vamos seguindo. O item 4 (2ª parte), o item 7 e o item

5 serão dados na próxima aula. Além disso, teremos um compilado

de exercício das matérias já ministradas.

2 Orçamento Público: Conceito. Princípios orçamentários

O orçamento é um importante instrumento de planejamento de todas

as ações governamentais. Trata-se de um documento em que são

fixadas as despesas e previstas (estimadas) as receitas. Guardem

isso: fixação de despesas e previsão de receitas.

O examinador adora trocar essas informações. Às vezes, ele coloca

numa questão que no orçamento são previstas as despesas e fixadas

as receitas. Errado!!! Temos que entender a lógica: como podemos

fixar as receitas do governo? Não há como. O governo não tem

certeza de que receberá essas receitas. Todo mundo vai pagar os

seus impostos e qual o valor exato? Impossível de saber, não é?

Por outro lado, as despesas devem sim ser fixadas. O governo deve

ter um limite para os seus gastos, como está ocorrendo no momento.

Ontem, 09/02, o governo anunciou um corte de gastos que entrou no

orçamento deste ano, com o intuito de conter a inflação.

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O orçamento não é um instrumento gerador de recursos. A função

dele é redistribuir as riquezas disponíveis na sociedade e arrecadas

pelo Estado por meio de tributos (impostos, taxas, contribuições de

melhoria, contribuições especiais e empréstimos compulsórios).

Princípios Orçamentários

Esses princípios orçamentários são regras que norteiam o processo

de elaboração, aprovação, execução e controle do orçamento,

encontrados na Constituição Cidadã e em legislação

infraconstitucional de forma implícita ou por meio de interpretações

da doutrina. Vejamos os princípios mais importantes.

Exclusividade: princípio bastante importante. Em uma lei

orçamentária, deve haver apenas matéria orçamentária. Parece óbvio

isso, não fossem os escolados parlamentares que temos.

A lógica desse princípio é evitar que sejam aprovados, junto com a

LOA, outros temas que não guardem nenhuma relação com a

matéria. Em outras palavras, não pode haver matéria penal na LOA.

Deve haver exclusividade de matéria orçamentária: previsão de

receita e fixação de despesas.

Esse é um princípio que traz exceção. Vejamos:

Não se inclui na proibição a abertura de créditos suplementares (um

dos créditos adicionais que vimos) e a contratação de operações de

crédito, ainda que por antecipação de receita.

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Equilíbrio: despesa = receita. Esse é um princípio que fica um pouco

restrito à teoria (e à prova do concurso), pois na prática essa

igualdade de montante da despesa com a receita nem sempre ocorre.

Anualidade (Periodicidade): o orçamento deve ser periódico. O

próprio nome da lei já diz (Lei Orçamentária Anual). Além disso,

devemos saber que o exercício financeiro corresponde ao ano civil, ou

seja, seu período inicia-se em 1º de janeiro, findando em 31 de

dezembro.

Unidade: a palavra chave aqui é “única”. Embora a LOA compreenda

o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento das

empresas, o orçamento é considerado uma peça única para cada ente

da federação.

Alguns autores chamam esse princípio de “totalidade”, representando

a consolidação dos três orçamentos citados.

Universalidade: a palavra-chave nesse caso é “todas”. Cuidado que

não tem nada a ver com o princípio da totalidade (unidade). De

acordo com a universalidade, o orçamento deve conter todas as

receitas e todas as despesas, ou seja, não pode ficar nada de fora.

Legalidade: a base desse princípio está no art 5º da CF/88, em que

está consignado: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer

alguma coisa senão em virtude de lei”.

Operações de Crédito são compromissos financeiros em razão deempréstimo (mútuo), abertura de crédito, emissão e aceite detítulo, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado devalores oriundo de vendas com fornecimento parcelado, etc.

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No artigo 37, também da Carta Magna, estão explicitados 5 princípios

da administração pública: o famoso LIMPE (legalidade,

impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência).

Um ponto importante (derivado dos artigos 5º e 37) é que, no setor

público, o gestor só pode fazer aquilo que está na lei. Isso vale

também para a matéria orçamentária.

Diante desse fato, justifica-se a existência das leis orçamentárias:

PPA, LDO e LOA, além dos créditos orçamentários.

Clareza: trata-se de um princípio voltado para quem tiver contato

com o orçamento. É necessário que o documento seja compreensível,

objetivo e claro por todos, evitando-se que termos técnicos

inviabilizem a leitura.

Publicidade: mais um princípio originado no caput do art. 37 da

Constituição Cidadã. Assim, como qualquer ato público não sigiloso, o

orçamento também deverá ser publicado, para que se torne de

conhecimento de todos.

Especificação (Discriminação): também chamado de

especialização, esse princípio preconiza que a despesa deverá ser

discriminada (especificada/detalhada), no mínimo, por elementos. As

receitas, por sua vez, também deverão ser especificadas pela

categoria econômica, pelas fontes, pelas funções e pelos programas.

Trata-se de um princípio que objetiva a melhor demonstração de

cada despesa/receita, evitando-se lançamentos globais. Ou seja,

mediante esse princípio, é possível que um leitor, ao ler a LOA,

entenda exatamente o que será gasto (despesa). Ex.: compra de

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materiais de escritório para o Ministério da Saúde. Ao invés de:

compra de materiais diversos.

Temos uma exceção a esse princípio: os programas especiais de

trabalho que, por sua natureza, não possuam cumprir-se

subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão

ser custeadas por dotações globais.

Programas especiais de trabalho são investimentos em regime de

execução especial.

Não Afetação da Receita (Não vinculação): segundo esse

princípio, não se pode vincular receita de impostos (só impostos,

outros tributos podem/devem) a determinado órgão, fundo ou

despesa. Ou seja, não podemos dizer assim: paguei IPVA, por que as

estradas estão assim? Não necessariamente determinada

arrecadação será destinada para o mesmo setor.

Trata-se, mais uma vez, de um princípio com exceções. Vejamos as

possibilidades de vinculação de impostos (receitas):

• Transferências constitucionais de repartição das receitas, bem

como o Fundo de Participação dos Estados e dos Municípios

(FPE e FPM);

• Destinação de recursos para aplicação na manutenção e

desenvolvimento do ensino;

• Destinação com aplicação em ações e serviços de saúde;

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• Vinculação de impostos estaduais e municipais para prestação

de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de

débitos para com esta.

Orçamento Bruto: segundo esse princípio, as receitas e as despesas

deverão ser lançadas pelos seus valores brutos, sendo proibidas

quaisquer deduções.

A explicação para a existência desse princípio é o seguinte: o

lançamento pelos valores líquidos impediria a completa visualização

do orçamento. Uma vez que existem transferências/deduções, os

valores originais (antes dessas transferências) não poderiam ser

percebidos.

Reserva Legal: como já falamos, matéria orçamentária é de

exclusividade do Poder Executivo, que terá a iniciativa de envio do

projeto de lei, tanto da LOA, quanto da LDO e do PPA.

Questões.

1) (FCC TRT 22ª 2010) A exclusividade concedida ao Poder

Executivo para propor a Lei do Plano Plurianual, Lei de

Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual é

garantida pelo princípio da

a) legalidade.

b) exclusividade.

c) não-afetação e quantificação dos créditos orçamentários.

d) reserva legal.

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e) discriminação ou da especificação.

Está reservada lei, em matéria orçamentária, ao Poder Executivo.

Trata-se da reserva legal.

Gabarito: D

2) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos princípios

orçamentários, é correto afirmar:

a) o princípio da anualidade estabelece que o orçamento deve

ter vigência de um ano, que não necessariamente precisa

coincidir com o ano civil.

b) como o princípio da exclusividade estatui que a lei

orçamentária anual não poderá conter dispositivo estranho à

previsão de receita e fixação da despesa, a peça orçamentária

não poderá conter autorização para créditos suplementares.

c) o fato de a lei orçamentária anual brasileira ser decomposta

em três orçamentos (fiscal, da seguridade social e de

investimentos) implica que ela não atende ao princípio da

universalidade orçamentária previsto na Lei no 4.320/1964 e

na Constituição Federal/ 1988.

d) segundo o princípio da não afetação de receitas, é vedada a

vinculação de impostos à órgão, fundo ou despesa, sendo que

a Constituição Federal de 1988 fortaleceu esse princípio, ao

impedir quaisquer exceções ao mesmo.

e) o princípio do orçamento bruto tem seu cerne no art. 6o da

Lei no 4.320/1964, que estatui que as receitas e despesas

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constarão da lei orçamentária pelos seus totais, vedadas

quaisquer deduções.

Vejamos item por item.

a) Atualmente, o exercício financeiro coincide sim com o ano civil

(1/1 a 31/12). Item errado.

b) Como falamos, há duas exceções quando falamos no princípio da

exclusividade: abertura de créditos suplementares e contratação de

operações de crédito, mesmo que seja por antecipação de receita.

Item errado.

c) Como falamos, embora haja as três peças citadas, o orçamento é

considerado uma peça única, com a compilação dos documentos.

Trata-se do princípio da unidade. A universalidade é outra coisa: o

orçamento deve conter todas as receitas e despesas. Item errado.

d) Na verdade, a Carta Magna concedeu exceções, como vimos. Item

errado.

e) Esse é o nosso gabarito. As receitas e despesas não podem vir

líquidas, devem figurar de forma bruta.

Gabarito: E

3) (FCC PGE-RJ 2009) Em relação aos princípios

orçamentários que estão incorporados à legislação brasileira

sobre o orçamento público, considere:

I. A Lei Orçamentária não conterá dispositivo estranho à

previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a

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autorização para abertura de créditos especiais e para

contratação de operação de crédito.

II. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas,

inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei, bem

como as entradas compensatórias no ativo e passivo

financeiros.

III. A Lei Orçamentária discriminará os valores de receitas e

despesas para um período anual, inclusive para as despesas

de capital.

IV. A Lei de Orçamento compreenderá os investimentos nas

empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a

maioria do capital social com direito a voto.

V. Todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei

orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) III, IV e V.

b) I, II e III.

c) I, III e IV.

d) I, III e V.

e) II, III e IV.

Vejamos item por item.

I) Não são os créditos especiais, são os créditos suplementares. Item

errado.

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II) Somente operações de crédito e créditos suplementares entram

na exceção do princípio da exclusividade. Item errado.

III) Trata-se do princípio da anualidade ou periodicidade. Item certo.

IV) Trata-se de um dos documentos que compõem a peça única do

orçamento. Item certo.

V) Trata-se do princípio do orçamento bruto. Item certo.

Gabarito: A

4) (FCC TRT 9ª 2010) O princípio orçamentário que define que

nenhuma parcela da receita de impostos poderá ser posta em

reserva para cobrir certos e específicos dispêndios, salvo as

exceções previstas em lei, é denominado Princípio da

a) Reserva Legal.

b) Universalidade e Unidade Orçamentária.

c) Não-afetação e da Quantificação dos Créditos

Orçamentários.

d) Legalidade.

e) Vinculação dos Créditos Orçamentários.

Trata-se da Não afetação ou não vinculação, que atinge somente os

impostos, mas que tem exceções constitucionais.

A letra “e” está errada porque não é vinculação de créditos

orçamentários quaisquer, e sim, a vinculação dos impostos.

Gabarito: C

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5) (FCC MPU 2007) O princípio orçamentário da não afetação

das receitas implica no fato de que

a) todas as receitas devem estar previstas no orçamento.

b) as receitas devem estar equilibradas com as despesas.

c) as receitas devem constar do orçamento pelos seus valores

brutos.

d) as receitas de capital devem ser superiores, em valor

absoluto, às despesas de capital.

e) as despesas não podem estar vinculadas às receitas, salvo

exceções previstas em lei.

Vejamos item por item.

a) Princípio da Universalidade.

b) Princípio do Equilíbrio.

c) Princípio do Valor Bruto.

d) Essa assertiva está errada. Mas vamos explicar o que ela está

“tentado” falar.

Temos uma regrinha: trata-se da regra de ouro. Ela está consignada

na Lei de Responsabilidade Fiscal, que é a Lei Complementar nº

101/2000. Vejamos:

“O montante previsto para as receitas de operações de crédito não

poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto

de lei orçamentária.”

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ADMINISTRATIVA)

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Traduzindo: o governo não poderá se endividar para gastar com

despesas que não sejam de capital, ou seja, não se pode fazer dívida

para utilizar com gastos diários, com contas comuns.

Vejam a diferença:

• Despesas correntes: despesas que não contribuem,

diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de

capital. Exemplo: despesas com pessoal, material de consumo;

• Despesas de capital: despesas que contribuem, diretamente,

para a formação ou aquisição de um bem de capital. Exemplo:

investimentos.

e) Esse é o nosso gabarito.

Gabarito: E

6) (FCC MPE-SE 2009) A legislação brasileira referente ao

orçamento público define determinados princípios que devem

ser respeitados no processo orçamentário. Um deles é o

princípio da exclusividade, significando que a lei orçamentária

a) não consignará dotações globais destinadas a atender

indiferentemente a qualquer elemento de despesa, exceções

feitas aos programas especiais de trabalho.

b) discriminará os valores de receitas e despesas para um

período anual, inclusive para as despesas de capital.

c) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à

fixação da despesa, exceto a autorização para abertura de

créditos suplementares e contratação de operações de crédito.

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d) compreenderá o orçamento fiscal, das entidades e órgãos

da seguridade social e dos investimentos das empresas em

que a União detenha, direta ou indiretamente, a maioria do

capital votante.

e) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais,

vedadas quaisquer deduções, inclusive aquelas referentes às

transferências intergovernamentais.

Vejamos item por item.

a) Trata-se do princípio da especificação (discriminação).

b) Princípio da anualidade (periodicidade).

c) Esse é o nosso gabarito, com as devidas exceções.

d) Essa é a descrição da LOA.

e) Princípio do valor bruto.

Gabarito: C

7) (FCC TCM-CE 2010) O contador da Prefeitura Municipal de

Verde foi indagado sobre a possibilidade de ser incluída no

projeto de lei de orçamento uma autorização para a

contratação de operação de crédito por antecipação de

receita. Ao analisar o assunto, ele verificou que isso era

perfeitamente possível em razão de uma exceção

constitucional ao princípio da

a) legalidade.

b) exclusividade.

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c) unidade.

d) especificação.

e) universalidade.

Princípio da exclusividade, que também traz como exceção a abertura

de créditos suplementares.

Gabarito: B

8) (FCC TCM-PA 2010) A Lei nº 4.320/64 determina que a Lei

do Orçamento conterá a discriminação da receita e da

despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira

e o programa de trabalho do governo, obedecendo, entre

outros, o princípio da universalidade. Isso significa que a lei

orçamentária

a) compreenderá todas as receitas e todas as despesas

próprias dos órgãos do governo ou da administração

centralizada ou que por intermédio deles se devam realizar.

b) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais,

vedadas quaisquer deduções, inclusive aquelas referentes às

transferências intergovernamentais.

c) não consignará dotações globais destinadas a atender

indiferentemente a qualquer elemento de despesa, exceções

podendo ser feitas aos programas especiais de trabalho.

d) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à

fixação da despesa, exceto a autorização para abertura de

créditos adicionais e a contratação de operações de crédito.

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e) discriminará os valores de receitas e despesas para um

período anual, inclusive para as despesas de capital.

Vejamos item por item.

a) Esse é o nosso gabarito. Tudo de matéria orçamentária deve estar

presente.

b) Princípio do valor bruto.

c) Princípio da discriminação (especificação).

d) Exclusividade, com um erro: não são todos os créditos adicionais.

Somente os suplementares entram na exceção.

e) Anualidade.

Gabarito: A

9) (FCC TRE-MS 2007) A determinação "cada entidade de

Governo deve possuir um orçamento", está contida no

Princípio da

a) Unidade.

b) Universalidade.

c) Singularidade.

d) Exclusividade.

e) Competência.

Uma única peça é o princípio da unidade.

Gabarito: A

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10) (FCC TRE-SE 2007) O orçamento

a) é uma peça contábil que indica a movimentação financeira

do exercício.

b) tem como finalidade demonstrar o total de bens, direitos e

obrigações da entidade pública.

c) tem como principal finalidade evidenciar o resultado do

período.

d) é uma lei que trata da fixação da despesa e da previsão da

receita.

e) é uma Portaria elaborada pelo Poder Executivo.

A grande função do orçamento é fixar despesas e prever receitas.

Gabarito: D

6 Processo organizacional: planejamento, direção,

comunicação, controle e avaliação

Vamos dar uma quebrada no assunto “orçamento”.

Bom pessoal, antes de entrarmos no processo organizacional, vamos

rapidamente conceituar administração:

Administração, segundo Fayol, pode ser definida como o conjunto das

seguintes atividades: prever, organizar, comandar, coordenar e

controlar (Esses elementos, tomados em conjunto, formam o

processo administrativo). Nesse sentido, são essas as funções do

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administrador, independente do nível em que ele se encontra:

gerência, coordenação ou diretoria.

Após Fayol, vários outros autores ou escolas adotaram suas próprias

classificações das funções do administrador. Hoje em dia,

convencionou-se como processo administrativo as seguintes funções:

planejar, organizar, dirigir e controlar (juntamente com

controlar, podemos considerar também a função “avaliar”). Vale

ressaltar a sequência citada, com o planejamento iniciando o

processo, que se “encerra” com o controle e a avaliação.

Coloquei a palavra encerra entre aspas não por acaso. Na verdade,

muito mais do que sequência, trata-se de um ciclo administrativo,

que nunca termina e sempre se retroalimenta, aperfeiçoando-se.

Assim, o controle, “última” atividade, tem a função de detectar

incongruências para auxiliar no próximo planejamento.

Vejamos a figura abaixo.

IMPORTANTE: Em concursos, vários termos podem terconceitos diferentes em cada disciplina. Vocês, que estãoestudando Direito Administrativo, não podem confundir oprocesso administrativo da Administração com essemesmo termo no Direito.

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Em suma, o processo organizacional inicia-se com o planejamento,

passando pela organização e direção. Finalmente, o controle tem a

função de subsidiar um novo planejamento, que reiniciará o ciclo

administrativo. Na verdade, podemos falar que essa sequência

transcende o conceito de ciclo, já que há uma interação dinâmica

entre as funções do administrador.

Cada função (planejamento, organização, direção e controle), se

tomadas em separado, são chamadas de funções administrativas.

Planejamento

O planejamento, como função básica do administrador, define os

objetivos a serem atingidos pela organização (seja pública ou

privada), além de determinar a maneira (como) alcançá-los. A

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definição de como atingir o objetivo, determinando a maneira

como serão alocados os recursos da empresa ou órgão, é chamada

de estratégia.

Em suma, quando se efetua o planejamento, deseja-se determinar

onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e

em que sequência. Isso é planejamento!!!

Organização

Vejamos os principais aspectos dessa função:

São vários os significados para a palavra “organização”. Entretanto, o

que nos interessa, como definição, é o conjunto das seguintes

atividades:

1. Demarcar as atividades que serão necessárias para o

cumprimento dos objetivos planejados: ESPECIALIZAÇÃO;

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2. Agrupar as atividades de maneira lógica:

DEPARTAMENTALIZAÇÃO;

3. Concatenar as atividades com as posições e pessoas

específicas: CARGOS E TAREFAS

Assim como no planejamento, em que temos os níveis estratégico,

tático e operacional, podemos entender organização sob três

diferentes níveis: global, departamental e tarefa e operações.

Direção

A terceira função tem o papel de fazer as coisas acontecerem, após a

realização do planejamento e da organização. Para que as coisas de

fato se realizem, precisamos dos membros da empresa, certo? Sem

eles, não adianta, as atividades que contribuirão para alcançar os

objetivos não serão realizadas. É por isso que a direção está

intimamente ligada com a atuação sobre os recursos humanos, por

meio de motivação, treinamentos, comunicação, liderança, etc.

Novamente, podemos dividir a função em níveis: global,

departamental e operacional.

Controle e Avaliação

Após ter sido planejado, organizado e dirigido, o importante agora é

verificar o cumprimento dos objetivos. Essa é a função controle e

avaliação. É o momento “cara crachá”. O que foi planejado está

sendo executado? Os resultados estão sendo obtidos?

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Vejamos as fases do controle na figura abaixo:

Questões.

Com relação ao processo organizacional, julgue os itens

subsequentes.

11) (CESPE ABIN 2010) Planejamento refere-se diretamente a

competência interpessoal e gestão de pessoas.

Não é a função planejamento que está relacionada à competência

interpessoal e à gestão de pessoas. Trata-se da função direção.

Gabarito: E

12) (CESPE ABIN 2010) Uma das finalidades do processo de

controle é gerar elementos para dar retorno aos integrantes

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da equipe. Esse retorno pode ser considerado o processo de

avaliar, informar ou corrigir o desempenho humano.

Essa é, de fato, a função do controle. Dar subsídios para novas

decisões na empresa.

Gabarito: C

13) (CESPE ABIN 2010) O êxito de uma organização depende,

em grande parte, do poder de controle exercido sobre os seus

colaboradores. Como a maioria deles interioriza suas

obrigações e cumpre voluntariamente seus compromissos, o

controle é facilmente mantido nas organizações em geral.

Muito pelo contrário. As obrigações não são facilmente interiorizadas,

sendo que as pessoas não costumam cumprir voluntariamente os

compromissos. Assim, não é fácil estabelecer um controle efetivo nas

organizações, de maneira geral.

Gabarito: E

14) (FCC TRT 22ª 2010) A ação do gestor público na definição

dos objetivos e os meios para alcançá-los de forma não

aleatória, denomina-se

a) Organização funcional.

b) Controle ad hoc.

c) Coordenação dos recursos.

d) Função distributiva.

e) Planejamento governamental.

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Momento de definição de objetivos é planejamento.

Gabarito: E

15) (CESPE MS 2010) A ONG Viver com Saúde está divulgando

na mídia do DF e de Goiás uma nova campanha alertando a

população para a importância do aleitamento materno. Para

gerir os resultados alcançados, decidiu-se analisar a

quantidade média de doações para os bancos de leite antes e

após a divulgação da campanha.

Nessa situação, a análise comparativa é ação inerente ao

processo de planejamento da organização.

Pessoal, planejamento é no começo. No caso hipotético já foram

obtidos resultados, ou seja, a fase de planejamento já passou. Essa

análise comparativa irá sim subsidiar um novo planejamento. Não

obstante, o processo em voga é o controle e a avaliação. Ok?

Gabarito: E

11 Gestão de contratos

Bom, vamos falar um pouco sobre os contratos, entrando um pouco

no ramo do Direito Administrativo. Contrato, seja público ou privado,

é um acordo de vontades entre as partes. Uma vez envolvendo

partes, chamamos os contratos de bilaterais, diferente dos atos

administrativos, que são manifestações unilaterais da Administração

Pública.

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Os contratos, resguardados pela segurança jurídica, são negócios

jurídicos que criam leis entre as partes (pacta sunt servanda – força

obrigatória dos contratos), sempre subordinando essas leis ao Direito.

Nos contratos, ocorre a cláusula rebus sic stantibus (revisão judicial

dos contratos), em que o juiz pode invalidar cláusulas abusivas.

São características dos contratos em geral: direito privado, objeto

lícito, possível e determinado, forma prescrita ou não proibida em lei,

consentimento entre as partes.

Vamos aos contratos administrativos, que são tratados pela Lei nº

8.666/93 (Lei de Licitações), que são o nosso foco, tema do nosso

edital. Os contratos administrativos caracterizam-se pela presença da

Administração, figurando como poder público, prevalecendo o regime

jurídico de direito público. Mesmo que prevaleça o direito público,

vale mencionar que temos a aplicação subsidiária do direito privado,

ou seja, nas lacunas da lei, a Administração pode se valer do direito

privado.

A lei 8.666/93, normativo de licitações e contratos administrativos,

em seu parágrafo único do art. 1º, preconiza que as empresas

públicas e as sociedades de economia mista subordinam-se a ela.

Portanto, essas entidades devem celebrar contratos administrativos

em suas contratações.

Apesar da presença do direito público, é necessária a livre

manifestação de vontade do particular em celebrar o ajuste. É

importante dizer que independe a denominação utilizada. Se tiver as

características acima, será um contrato administrativo.

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Diferente dos contratos no direito privado, os contratos

administrativos devem ser celebrados com vigência determinada,

sempre (com exceções) adstrita à vigência dos créditos

orçamentários.

São exceções à restrição ao crédito orçamentário: projetos vinculados

ao Plano Plurianual, serviços contínuos. No caso dos serviços

contínuos, a vigência poderá ser prorrogada por iguais e sucessivos

períodos, limitada a 60 meses.

Outras exceções: aluguel de equipamento e utilização de programas

de informática, com duração de até 48 meses; possibilidade de

comprometimento da segurança nacional; material de uso das Forças

Armadas, bens com alta complexidade tecnológica e que envolvam a

defesa nacional.

Contrato Administrativo x Contrato da Administração

A Administração Pública pode ou não figurar como poder público,

quando celebra seus contratos. Figurando como poder público, é o

que estamos vendo, ela celebra um contrato administrativo. Por outro

lado, há casos em que se predomina o direito privado nos contratos

da Administração, ficando esta em igualdade com o particular. São os

contratos da administração, que observam a Lei 8.666/93 no que

couber. Um exemplo para esses tipos são os contratos de locação em

que a administração atua como locatária.

Vejamos algumas características dos contratos administrativos.

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A presença de cláusulas exorbitantes faz com que a Administração

Pública encontre-se em uma posição de superioridade frente ao

contratado. Em outras palavras, as cláusulas exorbitantes são

aquelas que estabelecem prerrogativas em favor da Administração

(titular do serviço público), não extensíveis ao contratado, como as

rescisões e modificações unilaterais. Vejamos as prerrogativas da

Administração:

• Modificar* os contratos de forma unilateral, para melhor

adequação do interesse público, respeitados os direitos do

contratado;

• Fiscalizar a execução do contrato;

• Aplicar sanções no caso de descumprimento de cláusula

contratual;

• No caso de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens

móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto

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contratado, na hipótese da necessidade de acautelar apuração

administrativa de faltas contratuais, assim como no caso de

rescisão. Em outras palavras, considerando o interesse público

e situações em que a contratada comete faltas contratuais, é

possível a administração ocupar bens móveis ou imóveis, por

exemplo, para cobrir essas faltas. Imagine que uma empresa é

sancionada e não paga a penalidade. Uma forma de recuperar

esse valor seria ocupar esses bens;

• Exigir garantia do contratado (desde que prevista no edital).

Nesse caso, quem escolhe a modalidade (caução em dinheiro

ou em títulos da dívida pública, seguro-garantia e fiança

bancária) é o contratado;

• Rescindir contratos unilateralmente;

* São hipóteses de alteração unilateral:

a) quando houver modificação do projeto ou das especificações,

para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

b) quando necessária a modificação do valor contratual em

decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu

objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

A Administração Pública, como vimos, tem algumas prerrogativas

com relação ao contratado (lembrem-se das cláusulas exorbitantes).

Porém, a Administração precisa ser freada; ela tem limites legais.

Caso contrário, não seria vantagem nenhuma contratar com o poder

público. E eu, que trabalho na área de contratos administrativos,

garanto que é bastante vantajoso. Sem falar da corrupção que

infelizmente ocorre nesse tipo de área (licitação e contratos),

contratar com a Administração costuma ser bastante vantajoso para

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as empresas. Na alteração contratual (ainda que unilateral), é preciso

respeitar os direitos do contratado.

Vejamos as cláusulas que devem estar obrigatoriamente presentes

nos contratos:

• Objeto;

• Regime de execução;

• Preço, condições de pagamento, critérios de reajuste e

atualização;

• Prazos de início e conclusão de execução, de entrega e de

recebimento definitivo;

• A programação orçamentária, com empenho;

• Garantia, caso exigida;

• Direitos e Responsabilidades;

• Casos de rescisão*;

• Condições de importação e taxa de câmbio, se for o caso;

• Vinculação ao edital;

• Legislação aplicável; e

• Obrigação do contratado de manter as condições de habilitação

e qualificação exigidas na licitação.

* O Contratado ou rescinde amigavelmente, desde que haja

conveniência para a Administração, ou rescinde judicialmente.

Procedimento Licitatório

Vamos definir essa expressão: procedimento administrativo, anterior

à contratação, que objetiva escolher a proposta mais vantajosa para

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a Administração Pública, com base em parâmetros anteriormente

definidos.

O instrumento convocatório é o documento que rege a licitação,

vinculando o contrato e a sua execução. Normalmente, esse

instrumento é o edital de licitação. Essa vinculação dá nome a um

importante princípio: vinculação ao instrumento convocatório. O

edital de licitação é a lei da licitação, devendo ser respeitada e

cumprida.

O vencedor da licitação fica obrigado a contratar com a

Administração. Caso negue a fazer isso, serão aplicadas sanções,

podendo a Administração revogar o processo licitatório ou convocar

os demais licitantes.

Casos de Contrato facultativo

A celebração do contrato é dispensável nas compras de entrega

imediata e integral dos bens adquiridos, das quais não resultem

obrigações futuras (assistência técnica, por exemplo), independente

do valor pactuado, ou nos casos de pequenas compras de pronto

pagamento.

Contrato Verbal

A possibilidade de contratos verbais com a Administração restringe a

pequenas compras de pronto pagamento ou compras que não

requerem obrigações futuras.

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Subcontratação

Para os casos em que é permitida a subcontratação (parte de obra,

serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela

Administração), é necessário estar previsto no edital da licitação.

Aliás, o edital é a lei da licitação, não podendo ser contrariado no

contrato e na sua execução – princípio da vinculação ao instrumento

convocatório. Apesar de prevista a subcontratação no edital, o

subcontratado não participa do certame licitatório. Somente o

contratado participa.

Acréscimos e Supressões em Contratos

25% é o limite máximo para acréscimo ou supressão nos casos de

obras, serviços ou compras. No caso de reforma de edifício ou de

equipamento, o limite de acréscimo estende-se para 50%. Nos dois

casos, o contratado deve aceitar a alteração. Entretanto, nesse caso,

não se altera o projeto. A alteração no projeto está presente na

alínea a, enquanto as supressões e acréscimos na alínea b, ambos do

inciso I do art. 65, da Lei 8.666/93.

Questões.

16) (FCC TRT 8ª 2010) Os contratos administrativos típicos

diferenciam-se dos contratos privados, dentre outras

características, pela

a) finalidade pública como seu pressuposto.

b) presença de pessoas jurídicas como contratantes.

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c) natureza do objeto.

d) imposição de cláusulas exorbitantes.

e) presença do Poder Público como parte contratante.

O grande diferencial de um contrato administrativo são as cláusulas

exorbitantes. O simples fato da participação do poder público, por si

só, não diferenciaria o contrato.

Gabarito: D

17) (FCC PGM-PI 2010) Com relação aos contratos

administrativos, assinale a INCORRETA.

a) O regime jurídico dos contratos administrativos confere à

Administração a prerrogativa de alterar unilateralmente, isto

é, sem necessidade de prévia concordância do contratado,

cláusulas econômico-financeiras e monetárias.

b) Fato da Administração é toda ação ou omissão do Poder

Público que incide direta e especificamente sobre determinado

contrato, retardando ou até mesmo impedindo sua execução.

c) O contrato administrativo poderá ser alterado

unilateralmente pela Administração quando houver

modificação do projeto ou das especificações, para melhor

adequação técnica aos seus objetivos.

d) O contrato administrativo poderá ser alterado por acordo

das partes quando conveniente a substituição da garantia de

execução.

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e) O contratado é responsável pelos danos causados

diretamente à Administração, decorrentes de sua culpa ou

dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo

essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento

pelo órgão interessado.

A questão pede a errada, no caso a letra a, pois os direitos do

contratado não estão sendo respeitados.

Gabarito: A

18) (FCC MPE-RS 2008) De conformidade com a Lei de

Licitações, NÃO se inclui entre as cláusulas necessárias do

contrato administrativo, a que

a) possibilita a redução ou ampliação do objeto do contrato.

b) estabelece o objeto e seus elementos característicos.

c) dispõe sobre o regime de execução ou a forma de

fornecimento.

d) trata dos casos de rescisão.

e) prevê as condições de importação, a data e a taxa de

câmbio para conversão, quando for o caso.

A possibilidade de redução ou ampliação do objeto não é cláusula

necessária.

Gabarito: A

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Bibliografia

Finanças Públicas: Orçamento e Direito Financeiro Ilmo José Wilges

AFO – Administração Financeira e Orçamentária: Teoria e 730

questões Sérgio Jund

Exercícios Trabalhados

1) (FCC TRT 22ª 2010) A exclusividade concedida ao Poder Executivo

para propor a Lei do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias

e a Lei Orçamentária Anual é garantida pelo princípio da

a) legalidade.

b) exclusividade.

c) não-afetação e quantificação dos créditos orçamentários.

d) reserva legal.

e) discriminação ou da especificação.

2) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos princípios orçamentários, é

correto afirmar:

a) o princípio da anualidade estabelece que o orçamento deve ter

vigência de um ano, que não necessariamente precisa coincidir com o

ano civil.

b) como o princípio da exclusividade estatui que a lei orçamentária

anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão de receita e

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fixação da despesa, a peça orçamentária não poderá conter

autorização para créditos suplementares.

c) o fato de a lei orçamentária anual brasileira ser decomposta em

três orçamentos (fiscal, da seguridade social e de investimentos)

implica que ela não atende ao princípio da universalidade

orçamentária previsto na Lei no 4.320/1964 e na Constituição

Federal/ 1988.

d) segundo o princípio da não afetação de receitas, é vedada a

vinculação de impostos à órgão, fundo ou despesa, sendo que a

Constituição Federal de 1988 fortaleceu esse princípio, ao impedir

quaisquer exceções ao mesmo.

e) o princípio do orçamento bruto tem seu cerne no art. 6o da Lei no

4.320/1964, que estatui que as receitas e despesas constarão da lei

orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

3) (FCC PGE-RJ 2009) Em relação aos princípios orçamentários que

estão incorporados à legislação brasileira sobre o orçamento público,

considere:

I. A Lei Orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da

receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para abertura de

créditos especiais e para contratação de operação de crédito.

II. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as

de operações de crédito autorizadas em lei, bem como as entradas

compensatórias no ativo e passivo financeiros.

III. A Lei Orçamentária discriminará os valores de receitas e despesas

para um período anual, inclusive para as despesas de capital.

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IV. A Lei de Orçamento compreenderá os investimentos nas

empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a

maioria do capital social com direito a voto.

V. Todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei

orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) III, IV e V.

b) I, II e III.

c) I, III e IV.

d) I, III e V.

e) II, III e IV.

4) (FCC TRT 9ª 2010) O princípio orçamentário que define que

nenhuma parcela da receita de impostos poderá ser posta em reserva

para cobrir certos e específicos dispêndios, salvo as exceções

previstas em lei, é denominado Princípio da

a) Reserva Legal.

b) Universalidade e Unidade Orçamentária.

c) Não-afetação e da Quantificação dos Créditos Orçamentários.

d) Legalidade.

e) Vinculação dos Créditos Orçamentários.

5) (FCC MPU 2007) O princípio orçamentário da não afetação das

receitas implica no fato de que

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a) todas as receitas devem estar previstas no orçamento.

b) as receitas devem estar equilibradas com as despesas.

c) as receitas devem constar do orçamento pelos seus valores brutos.

d) as receitas de capital devem ser superiores, em valor absoluto, às

despesas de capital.

e) as despesas não podem estar vinculadas às receitas, salvo

exceções previstas em lei.

6) (FCC MPE-SE 2009) A legislação brasileira referente ao orçamento

público define determinados princípios que devem ser respeitados no

processo orçamentário. Um deles é o princípio da exclusividade,

significando que a lei orçamentária

a) não consignará dotações globais destinadas a atender

indiferentemente a qualquer elemento de despesa, exceções feitas

aos programas especiais de trabalho.

b) discriminará os valores de receitas e despesas para um período

anual, inclusive para as despesas de capital.

c) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação

da despesa, exceto a autorização para abertura de créditos

suplementares e contratação de operações de crédito.

d) compreenderá o orçamento fiscal, das entidades e órgãos da

seguridade social e dos investimentos das empresas em que a União

detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital votante.

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e) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais, vedadas

quaisquer deduções, inclusive aquelas referentes às transferências

intergovernamentais.

7) (FCC TCM-CE 2010) O contador da Prefeitura Municipal de Verde

foi indagado sobre a possibilidade de ser incluída no projeto de lei de

orçamento uma autorização para a contratação de operação de

crédito por antecipação de receita. Ao analisar o assunto, ele verificou

que isso era perfeitamente possível em razão de uma exceção

constitucional ao princípio da

a) legalidade.

b) exclusividade.

c) unidade.

d) especificação.

e) universalidade.

8) (FCC TCM-PA 2010) A Lei nº 4.320/64 determina que a Lei do

Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma

a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho

do governo, obedecendo, entre outros, o princípio da universalidade.

Isso significa que a lei orçamentária

a) compreenderá todas as receitas e todas as despesas próprias dos

órgãos do governo ou da administração centralizada ou que por

intermédio deles se devam realizar.

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b) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais, vedadas

quaisquer deduções, inclusive aquelas referentes às transferências

intergovernamentais.

c) não consignará dotações globais destinadas a atender

indiferentemente a qualquer elemento de despesa, exceções podendo

ser feitas aos programas especiais de trabalho.

d) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação

da despesa, exceto a autorização para abertura de créditos adicionais

e a contratação de operações de crédito.

e) discriminará os valores de receitas e despesas para um período

anual, inclusive para as despesas de capital.

9) (FCC TRE-MS 2007) A determinação "cada entidade de Governo

deve possuir um orçamento", está contida no Princípio da

a) Unidade.

b) Universalidade.

c) Singularidade.

d) Exclusividade.

e) Competência.

10) (FCC TRE-SE 2007) O orçamento

a) é uma peça contábil que indica a movimentação financeira do

exercício.

b) tem como finalidade demonstrar o total de bens, direitos e

obrigações da entidade pública.

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c) tem como principal finalidade evidenciar o resultado do período.

d) é uma lei que trata da fixação da despesa e da previsão da receita.

e) é uma Portaria elaborada pelo Poder Executivo.

Com relação ao processo organizacional, julgue os itens

subsequentes.

11) (CESPE ABIN 2010) Planejamento refere-se diretamente a

competência interpessoal e gestão de pessoas.

12) (CESPE ABIN 2010) Uma das finalidades do processo de controle

é gerar elementos para dar retorno aos integrantes da equipe. Esse

retorno pode ser considerado o processo de avaliar, informar ou

corrigir o desempenho humano.

13) (CESPE ABIN 2010) O êxito de uma organização depende, em

grande parte, do poder de controle exercido sobre os seus

colaboradores. Como a maioria deles interioriza suas obrigações e

cumpre voluntariamente seus compromissos, o controle é facilmente

mantido nas organizações em geral.

14) (FCC TRT 22ª 2010) A ação do gestor público na definição dos

objetivos e os meios para alcançá-los de forma não aleatória,

denomina-se

a) Organização funcional.

b) Controle ad hoc.

c) Coordenação dos recursos.

d) Função distributiva.

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e) Planejamento governamental.

15) (CESPE MS 2010) A ONG Viver com Saúde está divulgando na

mídia do DF e de Goiás uma nova campanha alertando a população

para a importância do aleitamento materno. Para gerir os resultados

alcançados, decidiu-se analisar a quantidade média de doações para

os bancos de leite antes e após a divulgação da campanha.

Nessa situação, a análise comparativa é ação inerente ao processo de

planejamento da organização.

16) (FCC TRT 8ª 2010) Os contratos administrativos típicos

diferenciam-se dos contratos privados, dentre outras características,

pela

a) finalidade pública como seu pressuposto.

b) presença de pessoas jurídicas como contratantes.

c) natureza do objeto.

d) imposição de cláusulas exorbitantes.

e) presença do Poder Público como parte contratante.

17) (FCC PGM-PI 2010) Com relação aos contratos administrativos,

assinale a INCORRETA.

a) O regime jurídico dos contratos administrativos confere à

Administração a prerrogativa de alterar unilateralmente, isto é, sem

necessidade de prévia concordância do contratado, cláusulas

econômico-financeiras e monetárias.

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b) Fato da Administração é toda ação ou omissão do Poder Público

que incide direta e especificamente sobre determinado contrato,

retardando ou até mesmo impedindo sua execução.

c) O contrato administrativo poderá ser alterado unilateralmente pela

Administração quando houver modificação do projeto ou das

especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.

d) O contrato administrativo poderá ser alterado por acordo das

partes quando conveniente a substituição da garantia de execução.

e) O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à

Administração, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do

contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a

fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.

18) (FCC MPE-RS 2008) De conformidade com a Lei de Licitações,

NÃO se inclui entre as cláusulas necessárias do contrato

administrativo, a que

a) possibilita a redução ou ampliação do objeto do contrato.

b) estabelece o objeto e seus elementos característicos.

c) dispõe sobre o regime de execução ou a forma de fornecimento.

d) trata dos casos de rescisão.

e) prevê as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para

conversão, quando for o caso.

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Gabarito:

1) D 2) E 3) A 4) C 5) E 6) C

7) B 8) A 9) A 10) D 11) E 12) C

13) E 14) E 15) E 16) D 17) A 18) A

Um grande abraço e bons estudos!!!

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Aula 6 – 5 Gestão de Desempenho; 2 Receitas e Despesas

Extraorçamentárias; 5 Competência Interpessoal

Olá pessoal, vamos seguindo. Vamos acrescentar mais aula no nosso

curso. A aula 7 será disponibilizada em 22/02 com os temas que

estão faltando:

7 Lei nº 10.520/2002;

1 Planejamento Estratégico no Judiciário Brasileiro (Resolução nº

70/2009 do CNJ);

4 Orçamento na Constituição Federal (2ª parte)

6 Administração de Recursos Materiais

8 Gestão de Pessoas do quadro próprio e terceirizadas

5 Gestão de Desempenho

A gestão de desempenho é uma ferramenta utilizada para poder

avaliar os funcionários. O seu grande objetivo é integrar os

desempenhos individuais e por equipe sempre mirando o alcance dos

objetivos organizacionais.

Em um século em que as pessoas são o diferencial das empresas

para o alcance de vantagem competitiva no mercado, as abordagens

de gestão de desempenho devem visar a obtenção de resultados

frente ao mercado.

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Vejamos a figura abaixo:

Para se avaliar o desempenho de uma organização, alguns critérios

devem ser observados, servindo de parâmetro para a empresa.

Vejamos:

• Eficiência no uso dos recursos;

• Satisfação dos funcionários;

• Qualidade dos produtos e serviços;

• Satisfação dos clientes;

• Desempenho eficaz como negócio;

• Satisfação dos acionistas.

Esse desempenho é resultante não apenas das competências

individuais, mas também das relações interpessoais, do ambiente de

trabalho e das características da organização.

Podemos dizer que a gestão de desempenho é mais complexa do que

a simples avaliação de desempenho. Mais do efetuar uma avaliação,

na gestão de desempenho, é preciso também planejar e acompanhar.

A partir da gestão de desempenho, é possível (e necessário) rever

estratégias, objetivos, processos de trabalho e políticas de recursos

humanos. O intuito é corrigir “desvios de rota” e dar sentido de

continuidade e sustentabilidade à organização.

Administraçãode altodesempenho

Eficiênciano usodosrecursos

Eficácia narealizaçãodeobjetivos

Competitividade,desempenhosuperior ao dosconcorrentes

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Podemos apontar 4 níveis de gestão de desempenho.

Avaliação de desempenho

Considerada função-chave da gestão de RH, a avaliação do

desempenho é um processo de avaliação sistemática do desempenho

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de um funcionário, tendo a função de fornecer um feedback aos

gestores sobre como está a performance dos colaboradores.

A avaliação de desempenho é fundamental para as organizações,

sejam privadas ou públicas. Ela permite que a empresa não fique

“cega”, não deixe de enxergar aquilo que esteja acontecendo no

ambiente interno e externo, com as suas pessoas e com a própria

organização.

Principalmente nas empresas que possuem planejamento

estruturado, a avaliação de desempenho é fundamental, já que ela

poderá dar indicativos de como as coisas estão realmente

acontecendo, para que ajustes necessários sejam feitos.

Às vezes, as pessoas executam seus trabalhos com boa vontade e

pensam que estão fazendo as atividades de forma correta. Se elas

não são avaliadas, elas sempre executarão da mesma maneira.

Agora, caso a avaliação de desempenho ocorra, é possível detectar

falhas, pontos de melhoria para o futuro.

Vejamos as pretensões de um sistema de avaliação de desempenho.

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Essas 4 funções descrevem os 2 propósitos gerais da avaliação de

desempenho:

• Feedback;

• Desenvolvimento.

A avaliação de desempenho tem a função de auxiliar a tomada de

decisões nas empresas, principalmente no tocante a promoções,

transferências, seleções, demissões e aumentos salariais. Caso NÃO

haja um sistema de avaliação de desempenho, outros critérios, não

necessariamente justos, serão utilizados, como o tempo de serviço.

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Pesquisa de Campo

É um método que se baseia em entrevistas de um especialista em

avaliação com o superior imediato do avaliado. É possível traçar,

junto com o superior, método de desenvolvimento no cargo e na

organização, a partir do diagnóstico traçado. Possui custo mais alto

pelo valor do especialista.

Esse método é divido em 4 etapas:

• Entrevista inicial: avalia o desempenho e os fatores que

afetaram o resultado anterior;

• Entrevista de análise complementar: com o intuito de obter

novas informações que sejam pertinentes;

• Planejamento das providências necessárias;

• Acompanhamento a posteriori dos resultados oriundos da

avaliação.

360º

É um tipo de avaliação que efetua uma análise sistemática do

desempenho do funcionário em virtude das atividades que

desempenha, das metas estabelecidas, dos resultados alcançados e

do potencial de desenvolvimento. A grande vantagem desse tipo de

avaliação é que ela é feita com todas as pessoas que se relacionam

direta e indiretamente (chefia, subordinados, clientes internos e

externos, pares e fornecedores) com o funcionário, por isso o nome:

avaliação 360º. Ela é feita inclusive pelo próprio avaliado.

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Pela quantidade de pessoas que avaliam, o número de informações

geradas é infinitamente maior que uma avaliação convencional. É

orientado para resultados, é flexível e imparcial, dado o número de

pessoas que participam.

Um problema que pode surgir é: como compactar o grande número

de informações (trabalhoso).

Abordagens Comparativas

Nesse tipo de avaliação, sempre é identificado um padrão relativo das

pessoas em relação aos demais avaliados.

Vantagens: conseguem indicar pessoas que estão melhores que

outras em determinado aspecto.

Desvantagens: não determina o quanto pessoas são melhores que

outras; não indica se essas pessoas melhores são de fato boas de

forma absoluta.

Vejamos os métodos:

• Classificação: técnica simples. Trata-se de uma classificação

do melhor desempenho até o pior. É um método bastante fácil

de ser utilizado. Contudo, se várias pessoas são avaliadas,

passa a ser um método bastante trabalhoso.

• Comparação aos Pares: nesse método, a comparação é feita

por dois empregados por vez. Coloca-se FHC x Lula; Brito Jr x

Pedro Bial. Também se trata de um método simples, mas não é

tão eficiente, pela sua limitação.

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• Distribuição Forçada: nesse método, algumas categorias com

frases (descritivas) prontas são colocadas: “o colaborador se

comunica de forma clara e objetiva, tendo facilidade de se

expressar verbalmente com os colegas e superior”. É objetivo e

de fácil aplicação por parte do avaliador.

Abordagens Absolutas

Esse outro tipo de abordagem especifica padrões exatos de medição.

Vejamos os métodos.

• Escalas Gráficas: trata-se de uma listagem de várias

dimensões previamente definidas (cooperação, iniciativa,

assiduidade, etc.) relativas a resultados excelentes no

desempenho de determinado serviço. Assim, esse é o

desempenho que se espera que as pessoas tenham.

o Nas escalas, é possível que os gerentes avaliadores

atribuam notas individuais a cada uma das dimensões.

o Uma escala pode ser numérica (1, 2, 3, 4) ou conceitual

(insuficiente, regular, bom, excelente).

o Vantagem: facilidade de uso; aplicáveis a vários cargos;

permite visão integrada.

o Desvantagem: podem ser demasiado generalistas, é

inflexível para o avaliador (o avaliador deve se ajustar ao

formulário).

• Incidentes Críticos: Nesse método, incidentes de

comportamento que resultaram num sucesso (fatos positivos)

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ou fracasso (fatos negativos) são registrados. Situações

normais não são consideradas.

o Os positivos devem ser realçados e os negativos

mitigados

o Vantagem: excelente para o desenvolvimento e feedback

do funcionário.

o Desvantagem: difícil de ser usado para tomada de

decisões, já que o método restringe-se em informações

apenas qualitativas.

• Escala de Classificação com Base no Comportamento:

método bastante utilizado. Trata-se de uma coleta de

descrições do comportamento observável no trabalho. Cada

comportamento é avaliado para que se determine até que

ponto está sendo descrito o bom versus o mau desempenho.

Por fim, desenvolve-se uma escala de classificação.

o Nessa classificação, a base representa comportamentos

críticos específicos, em que cada um reflete um grau

diferente de eficácia de desempenho.

o Vantagem: mostra comportamentos úteis para o

aconselhamento e o feedback. As escalas quantitativas

são úteis para a comparação de avaliações.

o Desvantagem: bastante detalhada e complexa, exigindo

grande quantidade de tempo e esforço.

• Administração (Gestão) por Objetivos (APO): é o método

mais ligado com os meios-fins e a definição de objetivos. Na

APO, os subordinados trabalham junto com o supervisor para

determinar objetivos relativos a uma tarefa específica.

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o Desvantagem: a comparação de avaliações pode ser inútil

devido à diferença no grau de objetivos traçados.

Vejamos um quadro resumo dos métodos, conforme as duas

abordagens.

Alguns aspectos da avaliação

Efeito Halo/Horn: tendência em avaliar positivamente (halo) ou

negativamente (horn) para todos os itens da avaliação, quando

deveria avaliar cada item em separado.

Tendência Central: o avaliador esquiva-se de dar notas altas ou

baixas, para poder se eximir de explicações futuras.

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Efeito de recenticidade: o avaliador costuma lembrar apenas de

acontecimentos recentes.

Erro constante: os avaliadores costumam seguir um padrão pessoal,

sendo muito rigoroso ou muito complacente. O ideal é que os padrões

sejam definidos por um grupo.

Erro de primeira impressão: o avaliador deve evitar as primeiras

impressões do avaliado. As mudanças devem ser consideradas.

Erro de semelhança: quando o avaliado se parece com o avaliador,

esse costuma ser mais favorável na avaliação.

Erro de fadiga: várias avaliações em sequência podem causar

cansaço e piorar a qualidade da avaliação.

Incompreensão de significado dos fatores de avaliação: se não

houver clareza, erros de interpretação irão ocorrer.

Questões.

1) (FCC MPE-RS 2008) A técnica de Avaliação de Desempenho

360 Graus consiste:

a) numa avaliação do desempenho de todos os funcionários de

um mesmo nível hierárquico dentro de uma organização,

realizado por auditoria externa que garanta o caráter objetivo

e neutro do processo.

b) numa comparação entre a percepção dos pares no trabalho,

do superior imediato, dos subordinados diretos, clientes,

fornecedores, e a percepção que o ocupante do cargo tem de

si mesmo, no exercício das atividades.

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c) numa comparação entre os desempenhos efetivos em

termos de produtividade, de todos os funcionários de um

mesmo setor, tendo como objetivo a implementação de um

processo de downisizing.

d) em uma seqüência de avaliações dos superiores pelos

subordinados, visando a construção de indicadores de

produtividade e satisfação com as relações interpessoais num

determinado setor da organização.

e) em um processo de brain storming envolvendo todos os

funcionários de uma organização, visando subsidiar o

planejamento estratégico situacional.

A avaliação de desempenho de 360º faz um giro no funcionário

avaliado. Assim, todos aqueles que mantêm relações indiretas ou

diretas, inclusive o próprio avaliado, participarão do processo. É uma

avaliação muito utilizada e bem vista, já que evita as avaliações

unilaterais do chefe em relação ao subordinado.

Downsizing: também chamado de achatamento, é uma técnica que

consiste na racionalização das atividades da empresa, podendo

envolver, em curto prazo, a demissão de funcionários.

Gabarito: B

2) (FCC TRF 2007) Na avaliação de desempenho humano nas

organizações, concentrar-se na determinação dos grandes

pontos fortes e fracos de quem está sendo avaliado,

apontando comportamentos extremos e sem analisar

especificamente traços de personalidade, refere-se ao método

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a) comparativo.

b) de escalas gráficas.

c) de incidentes críticos.

d) escolha forçada.

e) 360 graus.

Questão bem simples. O extremismo é típico da avaliação por

incidentes críticos.

Gabarito: C

3) (FCC TRE-SE 2007) Para a avaliação de desempenho são

apresentadas as afirmativas abaixo.

I. A avaliação de desempenho deve ser concebida como um

instrumento gerencial.

II. Efeito halo se refere à valorização pelo avaliador de

determinado fator de avaliação, podendo acarretar, de forma

não consciente, que este contamine os demais fatores.

III. Uma das principais causas do fracasso da avaliação de

desempenho deve estar baseada em aspectos

comportamentais dos avaliados.

IV. O gerenciamento de desempenho é uma atividade

cotidiana de gerência.

V. A avaliação de desempenho deve ser uma ferramenta a

serviço da Remuneração Estratégica.

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VI. Os resultados de avaliações devem ser usados como

indicadores de performance das áreas.

VII. Avaliação de desempenho integra o padrão de gestão

estabelecido pela norma ISO-9001:2000.

É correto o que se afirma APENAS em

a) I, II, III, IV, V e VI.

b) I, III, IV, V, VI e VII.

c) I, II, III, IV, V, e VII.

d) II, III, IV, V, VI e VII.

e) I, II, IV, V, VI e VII.

Vejamos item por item.

I) De fato, os gerentes devem se utilizar da avaliação de desempenho

em seus trabalhos. Item certo.

II) halo é uma tendência em avaliar positivamente um determinado

item, levando essa avaliação positiva para os demais itens, sem

analisá-los da maneira ideal. Item certo.

III) O “deve” deixa a questão errada. Deveria estar escrito “pode”.

Item errado.

IV) A gerência deve atuar em sua rotina com a gestão do

desempenho. Item certo.

V) A avaliação e a remuneração devem andar juntas. Esta deve estar

condicionada aos resultados daquela. Item certo.

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VI) Performance nada mais é do que desempenho. Item certo.

VII) A norma ISO 9001 serve para sistemas de gestão da qualidade.

Desempenho deve estar ligado à qualidade, como falamos. Item

certo.

Gabarito: E

4) (FCC TRT 8ª 2010) O método de avaliação de desempenho

que consiste em quatro etapas: entrevista inicial para avaliar

o desempenho e os fatores que afetaram positiva ou

negativamente o resultado final; entrevista de análise

complementar para obter novas informações pertinentes;

planejamento das providências necessárias e

acompanhamento posterior dos resultados; é denominado

a) escalas gráficas.

b) pesquisa de campo.

c) listas de verificação.

d) escolha forçada.

e) método dos incidentes críticos.

Trata-se do método da pesquisa de campo.

Gabarito: B

5) (FCC AL-SP 2010) No processo de avaliação de

desempenho, efeito halo

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I. é o fenômeno que registra atitudes em que o avaliador

confunde "resultados concretamente realizados" com

"características potenciais" que identificam o avaliado.

II. significa avaliar um empregado deixando-se levar por

valores ou atitudes que este possui fora do ambiente do

trabalho.

III. é a tendência que um avaliador imprime ao processo de

avaliação quando se deixa levar por alguma característica do

avaliado, que o marcou de forma tão significativa que lhe

impede de interpretar as demais características com

neutralidade e clareza.

IV. é aquele em que o avaliador "força" sua avaliação num

ponto central da escala para não se comprometer perante o

avaliado ou expor os argumentos que subsidiaram sua

decisão.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) II.

c) II e IV.

d) III.

e) IV.

Vejamos item por item.

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I) Trata-se de uma atitude inconsciente de supervalorizar as

qualidades potenciais.

II) Trata-se de uma atitude inconsciente de levar em contas as

características pessoais extra-cargo.

III) Esse é o nosso gabarito.

IV) Trata-se da tendência central.

Gabarito: D

2 Receitas e Despesas Extraorçamentárias

Receita

Bom, para entrar neste tópico, vamos começar definindo receita

dentro do contexto público.

Receita: qualquer ingresso de recursos arrecadados para atender as

despesas públicas.

Dentro desse conceito, podemos classificar a receita quanto à

natureza:

• Receitas orçamentárias: recursos que se incorporam, de forma

definitiva, ao patrimônio do ente. Trata-se da arrecadação de

recursos financeiros necessários ao atendimento dos programas

de governo estabelecidos na Lei Orçamentária Anual;

o Exemplos: receitas tributárias, de contribuições,

patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços,

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operações de crédito, alienação de bens, amortização de

empréstimos concedidos e as transferências correntes e

de capital.

• Receitas extraorçamentárias: simples ingresso financeiro ou de

caixa; trata-se de recursos que serão restituídos no futuro na

forma de despesas extraorçamentárias, provocando o

surgimento de passivos financeiros (já que não se incorporam

ao patrimônio; são créditos de terceiros). As receitas

extraorçamentárias possuem caráter transitório (temporário);

o Exemplos: cauções em dinheiro, fianças, depósitos de

terceiros em garantia, salários não-reclamados,

operações de créditos por antecipação da receita

orçamentária*, retenções em folha de pagamento que

dependam de repasses aos credores dos recursos,

inscrições em restos a pagar** e o serviço da dívida a

pagar, saldos em poder dos fundos especiais e quaisquer

outros valores obtidos em caráter temporário.

*reparem que as operações de crédito são orçamentárias e as

operações de crédito por antecipação de receita são

extraorçamentárias.

**restos a pagar são despesas empenhadas, mas não pagas dentro

do exercício financeiro, ou seja, não pagas até 31/12.

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Despesa

Trata-se do conjunto de dispêndios com o intuito de saldar gastos

fixados na lei do orçamento ou em lei especial, visando à realização e

ao funcionamento dos serviços públicos.

Aqui temos a mesma classificação quanto à natureza:

• Despesas Orçamentárias: são aquelas fixadas e especificadas

na LOA ou na lei de créditos adicionais, devendo obedecer às

fases da despesa (fixação, empenho, liquidação e pagamento);

o Exemplos: pessoal e encargos, juros e encargos da

dívida, investimentos, inversões financeiras, amortização

da dívida e outras despesas correntes ou de capital.

• Despesas Extraorçamentárias: trata-se da saída de recursos

financeiros transitórios, ou seja, uma receita extraorçamentária

vira, no futuro, uma despesa extraorçamentária. São despesas

que não estão consignadas na LOA nem nos créditos adicionais,

sendo assim, não necessitam de autorização orçamentária. São

devoluções de recursos financeiros que pertencem a terceiros;

o Exemplos: restituição de depósitos e de cauções,

pagamento de restos a pagar, resgate de operações de

crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO).

Questões

6) (FCC TCM-PA 2010) As contribuições previdenciárias

descontadas da folha de pagamentos dos funcionários de uma

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prefeitura que, posteriormente, deverão ser pagas a quem de

direito, constituem

a) receita extraorçamentária.

b) receita orçamentária.

c) despesa extraorçamentária.

d) passivo permanente.

e) dívida ativa.

Tendo em vista que esses descontos serão pagos posteriormente a

quem de direito, esses recursos transitam temporariamente no

Tesouro, caracterizando uma receita extraorçamentária.

Gabarito: A

7) (FCC TCM-PA 2010) Para a aquisição de um equipamento

de telefonia, a prefeitura do município WE utilizou recursos

oriundos de operações de crédito consignadas na Lei

Orçamentária Anual e cujo prazo de pagamento era de 10

meses. Nesse caso, de acordo com a Lei nº 4.320/64 e a Lei nº

101/2000, o valor obtido com a operação de crédito deveria

ser classificado como

a) despesa de exercícios futuros.

b) receita orçamentária.

c) receita extraorçamentária.

d) passivo financeiro.

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e) despesa orçamentária.

Tendo em vista que a operação de crédito não é por antecipação de

receita e está consignada no orçamento, trata-se de uma receita

orçamentária.

Gabarito: B

8) (FCC TER-PB 2007) Restos a Pagar decorrem de

a) despesas orçamentárias empenhadas, mas não pagas até o

término do exercício financeiro.

b) obrigação de despesa contraída entre maio e dezembro do

último ano do mandato.

c) despesas extra-orçamentárias, regularmente empenhadas,

mas não quitadas até 31 de novembro de cada ano civil.

d) dívidas assumidas em anos anteriores, ainda não

empenhadas.

e) valor principal das operações de crédito por antecipação da

receita orçamentária (ARO).

Os restos a pagar decorrem das despesas orçamentárias que foram

empenhadas, mas não foram pagas até o 31/12. Apesar de decorrem

das despesas orçamentárias, eles se tornam (por meio de sua

inscrição em restos a pagar) receitas extra-orçamentárias.

Gabarito: A

9) (FCC TRF 4ª 2010) É um tipo de despesa

extraorçamentária:

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a) subvenção social.

b) construção de obras públicas.

c) devolução de cauções.

d) aquisição de títulos representativos de capital de empresas

em funcionamento.

e) amortização da dívida pública.

As devoluções representam valores que estavam temporariamente

sob a tutela do Tesouro Nacional, assim como as cauções.

Subvenção Social é uma cooperação financeira que se destina a

cobrir despesas de custeio de entidades públicas ou privadas de

caráter assistencial ou cultural sem finalidade lucrativa.

Gabarito: C

10) (FCC TRF 4ª 2010) É exemplo de receita

extraorçamentária:

a) depósito recebido como garantia para participação em

licitação.

b) multa relativa a tributos pagos com atraso.

c) taxa cobrada pela prestação de serviços públicos.

d) receita da dívida ativa do ente público.

e) receita de operações de empréstimo efetuadas pelo ente

público.

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Receita extraorçamentária não se incorpora ao patrimônio, possuindo

caráter não permanente. Sendo assim, o depósito recebido como

garantia deverá ser devolvido, caracterizando-se uma receita

extraorçamentária.

Gabarito: A

11) (FCC TRF 4ª 2010) É exemplo de despesa

extraorçamentária:

a) juro da dívida pública.

b) aquisição de equipamentos e instalações.

c) pagamento de restos a pagar.

d) amortização da dívida pública.

e) concessão de empréstimos pelo ente público.

Os restos a pagar são decorrentes de despesas orçamentárias.

Decorrentes somente. Quando são inscritos, tornam-se receitas

extraorçamentárias. Quando são pagos, tornam-se despesas

extraorçamentárias.

Gabarito: C

12) (FCC TRF 4ª 2010) onstitui exemplo de receita

extraorçamentária:

a) depósito judicial.

b) multa relativa a tributo pago com atraso.

c) receita decorrente da alienação de imóveis do ente público.

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d) receita de aluguéis de imóveis de propriedade do ente

público.

e) receita de serviços prestados pelo ente público.

Esses depósitos judiciais não estão previstos no orçamento. São

valores que serão futuramente repassados a terceiros.

Gabarito: A

13) (FCC TJ-PI 2009) É uma despesa extraorçamentária:

a) amortização da dívida pública.

b) subvenção social de interesse público.

c) resgate de empréstimos por antecipação de receita.

d) concessão de empréstimos a outro ente público.

e) construção de obras públicas.

Resgate ou pagamento de empréstimos por antecipação de receita é

uma despesa oriunda de receita extraorçamentária, qual seja:

operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO).

Gabarito: C

5 Competência Interpessoal

Vejamos o conceito de competência: é o conjunto de Conhecimentos,

Habilidades e Atitudes (CHA) que são capazes de agregar valor à

pessoa e à organização.

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Conhecimento: é o saber teórico, é o know-what (saber o

que) e know-why (saber por que fazer). Esse conhecimento

pode ser tácito (subentendido, não formalizado, está na

mente dos profissionais) ou explícito (formalizado, enunciado,

facilmente transmitido). O grande desafio das empresas é

transformar conhecimento tácito em explícito, ou seja, que

esse conhecimento torne patrimônio da empresa, disponível

para todos.

Habilidade: é o saber fazer (know-how: saber como fazer).

Geralmente, depende da prática, do treino, de erros e

acertos. Quanto mais um profissional sobe na hierarquia de

uma empresa, menos ele utiliza habilidades (execução) e

mais ele usa conhecimentos (planejamento). O ideal é fazer

com que o planejamento e a execução se aproximem ao

máximo para que as habilidades e os conhecimentos sejam

aproveitados de forma otimizada.

Atitudes: relacionada à ação, ao querer fazer, à proatividade.

Atitudes são fundamentais para o implemento de

mudanças/melhorias.

A gestão por competências é mais uma evidência do foco atual das

empresas, do diferencial organizacional atual: as pessoas, o capital

humano. Ela consiste em planejar, captar, desenvolver e avaliar, seja

no nível individual, seja no nível grupal ou no nível organizacional,

todas as competências fundamentais para a consecução dos objetivos

da instituição. Daí se observa o caráter estratégico (voltado para o

longo prazo) da gestão de competências.

C

H

A

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O conceito de competência interpessoal diz respeito ao saber

trabalhar de forma eficaz e eficiente em grupos ou equipes, de modo

participativo, sinérgico e responsável. Em outras palavras: é a

capacidade de lidar e relacionar-se de forma produtiva com e por

meio de outras pessoas.

É importante, principalmente para fins de prova, diferenciarmos a

competência interpessoal de outros conceitos. Vejamos:

• Competência Técnica: refere-se à formação, adquirida por meio

da educação, e à experiência, decorrente da prática, da

exposição às situações típicas do cargo ocupado, da

observação, da análise daquilo que já deu certo e daquilo que

não funcionou;

• Competência de autogestão: diz respeito à capacidade de tomar

decisões e comportar-se de maneira adequada. Oriunda da

internalização e da prática das funções gerenciais de

planejamento, organização e controle;

• Competência política: relativo ao saber identificar crenças,

princípios, valores de uma cultura e decidir pela conveniência

de adesão a esses institutos;

• Comprometimento: motivação e autoconfiança para usar a

competência, sendo produtivo nas áreas específicas.

A competência interpessoal ou humana, que é menos visível que a

competência técnica, relaciona-se com alguns fatores, a saber:

Delegação: transferência de parte das responsabilidades

decisórias aos membros da equipe;

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Negociação: solução de conflitos;

Comunicação: interação dinâmica entre os membros e os

grupos;

Liderança: motivar e influenciar os membros a agir de acordo

com um norte, sempre visando o alcance dos objetivos;

Alinhamento: todos possuindo os mesmos objetivos.

Outras características fundamentais na competência interpessoal são:

flexibilidade, capacidade de processar feedback (retroação),

autoconhecimento, sensibilidade, equilíbrio emocional e bom senso.

O autor Argyris define três critérios que se relacionam com a

competência interpessoal que, para ele, é a habilidade de lidar

eficazmente com relações. Vejamos.

• Percepção acurada da situação interpessoal, de suas variáveis

mais importantes e a respectiva inter-relação;

• Habilidade de solucionar, de fato, os problemas, de maneira

que não haja involuções/regressões;

• Soluções alcançadas de tal forma que as pessoas envolvidas

continuem trabalhando juntas de modo igual ou melhor se

comparado ao momento em que começaram a resolver os

problemas.

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Papéis de Gerentes - Mintzberg

Mintzberg faz uma classificação de papéis de gerentes, dividindo-os

em três categorias:

1. Papéis interpessoais: gerente é o chefe, é o líder.

2. Papéis de informação: gerente é o monitor, disseminador,

porta-voz.

3. Papéis de decisão: gerente é empreendedor, solucionador de

problemas, negociador.

Essa divisão mostra as diferentes faces de um gerente em distintas

situações.

Nesse sentido, temos que:

1. Quando ele lida com pessoas, o seu papel é interpessoal.

2. Quando o gerente dissemina rotinas, é porta-voz dos

empregados perante a diretoria, esse é o papel de informação.

3. Quando lida com tomada de decisão, criando produtos,

resolvendo problemas, fechando um contrato, ele está

desempenhando o papel decisório.

Questões.

14) (FCC TRT 3ª 2009) Competência interpessoal é a

habilidade de

a) utilizar o poder do conhecimento para fazer as pessoas se

comportarem de acordo com os seus objetivos.

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b) separar claramente os aspectos emocionais dos aspectos

técnicos nos conflitos interpessoais, procurando neutralizar os

primeiros e ressaltar os segundos.

c) resolver os conflitos de percepção interpessoais utilizando

técnicas de brainstorming.

d) envolver todos no processo de decisão por meio de

processos de gestão participativa.

e) desenvolver acurada percepção da situação, de suas

variáveis relevantes e suas respectivas inter-relações.

Segundo Argyris, um dos critérios na competência interpessoal é o

desenvolvimento acurado da percepção da situação.

Gabarito: E

15) (FCC TRT 3ª 2009) É um requisito essencial da

competência interpessoal nas organizações:

a) o desenvolvimento da autopercepção como base da

percepção das situações interpessoais.

b) o conhecimento aprofundado das teorias sobre o

comportamento humano em organizações.

c) uma longa experiência na área de RH em situações de

atendimento direto com os funcionários.

d) formação completa em curso de gestão de pessoas e de

gestão de competências.

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e) longa experiência em gestão de RH e em avaliação de

desempenho em organizações.

A percepção é fundamental, assim como o bom senso, a flexibilidade

e autoconhecimento, quando estamos tratando de competência

interpessoal.

Gabarito: A

16) (FCC AL-SP 2010) A capacidade de trabalhar com eficácia

como membro de uma equipe e de conseguir esforços

cooperativos nessa equipe na direção dos objetivos

estabelecidos denomina-se habilidade

a) conceitual ou de visão sistêmica.

b) técnica.

c) de relação interpessoal ou humana.

d) de resolução de conflitos.

e) de alocação de recursos.

Trata-se de uma boa definição de competência interpessoal, também

chamada de competência humana, ou seja, estamos falando de

habilidades relacionadas ao relacionamento entre pessoas.

Gabarito: C

17) (FCC TRE-RS 2010) A gestão de pessoas por competências

é a adoção de uma estratégia

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a) para o desenvolvimento de competências dos funcionários

no processo seletivo para se alcançar propósitos

organizacionais de médio e longo prazo.

b) para a identificação e o desenvolvimento de competências

dos funcionários para se alcançar propósitos ou objetivos

organizacionais operacionais.

c) para a implementação de um programa de seleção de

talentos para se alcançar propósitos ou objetivos

organizacionais operacionais e de longo prazo.

d) avançada de captação e treinamento de funcionários para

se alcançar propósitos ou objetivos organizacionais de longo

prazo.

e) para a identificação e o desenvolvimento de competências

dos funcionários para se alcançar propósitos ou objetivos

organizacionais de longo prazo.

Vejamos item por item.

a) Processo seletivo é o processo que visa a seleção dos novos

funcionários de uma empresa. Nesse momento, é importante sim

detectar profissionais com perfil que se adéqüe à empresa e a gestão

de competências irá subsidiar esse processo. Entretanto, não é esse o

conceito de gestão por competências.

b) Os objetivos não são operacionais, são estratégicos.

c) Novamente, apareceram os objetivos operacionais e a seleção de

talentos.

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d) Captar e selecionar possui o mesmo sentido no caso.

e) Esse é o nosso gabarito.

Gabarito: E

Exercícios Trabalhados

1) (FCC MPE-RS 2008) A técnica de Avaliação de Desempenho 360

Graus consiste:

a) numa avaliação do desempenho de todos os funcionários de um

mesmo nível hierárquico dentro de uma organização, realizado por

auditoria externa que garanta o caráter objetivo e neutro do

processo.

b) numa comparação entre a percepção dos pares no trabalho, do

superior imediato, dos subordinados diretos, clientes, fornecedores, e

a percepção que o ocupante do cargo tem de si mesmo, no exercício

das atividades.

c) numa comparação entre os desempenhos efetivos em termos de

produtividade, de todos os funcionários de um mesmo setor, tendo

como objetivo a implementação de um processo de downisizing.

d) em uma seqüência de avaliações dos superiores pelos

subordinados, visando a construção de indicadores de produtividade e

satisfação com as relações interpessoais num determinado setor da

organização.

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e) em um processo de brain storming envolvendo todos os

funcionários de uma organização, visando subsidiar o planejamento

estratégico situacional.

2) (FCC TRF 2007) Na avaliação de desempenho humano nas

organizações, concentrar-se na determinação dos grandes pontos

fortes e fracos de quem está sendo avaliado, apontando

comportamentos extremos e sem analisar especificamente traços de

personalidade, refere-se ao método

a) comparativo.

b) de escalas gráficas.

c) de incidentes críticos.

d) escolha forçada.

e) 360 graus.

3) (FCC TRE-SE 2007) Para a avaliação de desempenho são

apresentadas as afirmativas abaixo.

I. A avaliação de desempenho deve ser concebida como um

instrumento gerencial.

II. Efeito halo se refere à valorização pelo avaliador de determinado

fator de avaliação, podendo acarretar, de forma não consciente, que

este contamine os demais fatores.

III. Uma das principais causas do fracasso da avaliação de

desempenho deve estar baseada em aspectos comportamentais dos

avaliados.

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IV. O gerenciamento de desempenho é uma atividade cotidiana de

gerência.

V. A avaliação de desempenho deve ser uma ferramenta a serviço da

Remuneração Estratégica.

VI. Os resultados de avaliações devem ser usados como indicadores

de performance das áreas.

VII. Avaliação de desempenho integra o padrão de gestão

estabelecido pela norma ISO-9001:2000.

É correto o que se afirma APENAS em

a) I, II, III, IV, V e VI.

b) I, III, IV, V, VI e VII.

c) I, II, III, IV, V, e VII.

d) II, III, IV, V, VI e VII.

e) I, II, IV, V, VI e VII.

4) (FCC TRT 8ª 2010) O método de avaliação de desempenho que

consiste em quatro etapas: entrevista inicial para avaliar o

desempenho e os fatores que afetaram positiva ou negativamente o

resultado final; entrevista de análise complementar para obter novas

informações pertinentes; planejamento das providências necessárias

e acompanhamento posterior dos resultados; é denominado

a) escalas gráficas.

b) pesquisa de campo.

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c) listas de verificação.

d) escolha forçada.

e) método dos incidentes críticos.

5) (FCC AL-SP 2010) No processo de avaliação de desempenho,

efeito halo

I. é o fenômeno que registra atitudes em que o avaliador confunde

"resultados concretamente realizados" com "características

potenciais" que identificam o avaliado.

II. significa avaliar um empregado deixando-se levar por valores ou

atitudes que este possui fora do ambiente do trabalho.

III. é a tendência que um avaliador imprime ao processo de avaliação

quando se deixa levar por alguma característica do avaliado, que o

marcou de forma tão significativa que lhe impede de interpretar as

demais características com neutralidade e clareza.

IV. é aquele em que o avaliador "força" sua avaliação num ponto

central da escala para não se comprometer perante o avaliado ou

expor os argumentos que subsidiaram sua decisão.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) II.

c) II e IV.

d) III.

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e) IV.

6) (FCC TCM-PA 2010) As contribuições previdenciárias descontadas

da folha de pagamentos dos funcionários de uma prefeitura que,

posteriormente, deverão ser pagas a quem de direito, constituem

a) receita extraorçamentária.

b) receita orçamentária.

c) despesa extraorçamentária.

d) passivo permanente.

e) dívida ativa.

7) (FCC TCM-PA 2010) Para a aquisição de um equipamento de

telefonia, a prefeitura do município WE utilizou recursos oriundos de

operações de crédito consignadas na Lei Orçamentária Anual e cujo

prazo de pagamento era de 10 meses. Nesse caso, de acordo com a

Lei nº 4.320/64 e a Lei nº 101/2000, o valor obtido com a operação

de crédito deveria ser classificado como

a) despesa de exercícios futuros.

b) receita orçamentária.

c) receita extraorçamentária.

d) passivo financeiro.

e) despesa orçamentária.

8) (FCC TER-PB 2007) Restos a Pagar decorrem de

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a) despesas orçamentárias empenhadas, mas não pagas até o

término do exercício financeiro.

b) obrigação de despesa contraída entre maio e dezembro do último

ano do mandato.

c) despesas extra-orçamentárias, regularmente empenhadas, mas

não quitadas até 31 de novembro de cada ano civil.

d) dívidas assumidas em anos anteriores, ainda não empenhadas.

e) valor principal das operações de crédito por antecipação da receita

orçamentária (ARO).

9) (FCC TRF 4ª 2010) É um tipo de despesa extraorçamentária:

a) subvenção social.

b) construção de obras públicas.

c) devolução de cauções.

d) aquisição de títulos representativos de capital de empresas em

funcionamento.

e) amortização da dívida pública.

10) (FCC TRF 4ª 2010) É exemplo de receita extraorçamentária:

a) depósito recebido como garantia para participação em licitação.

b) multa relativa a tributos pagos com atraso.

c) taxa cobrada pela prestação de serviços públicos.

d) receita da dívida ativa do ente público.

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e) receita de operações de empréstimo efetuadas pelo ente público.

11) (FCC TRF 4ª 2010) É exemplo de despesa extraorçamentária:

a) juro da dívida pública.

b) aquisição de equipamentos e instalações.

c) pagamento de restos a pagar.

d) amortização da dívida pública.

e) concessão de empréstimos pelo ente público.

12) (FCC TRF 4ª 2010) onstitui exemplo de receita

extraorçamentária:

a) depósito judicial.

b) multa relativa a tributo pago com atraso.

c) receita decorrente da alienação de imóveis do ente público.

d) receita de aluguéis de imóveis de propriedade do ente público.

e) receita de serviços prestados pelo ente público.

13) (FCC TJ-PI 2009) É uma despesa extraorçamentária:

a) amortização da dívida pública.

b) subvenção social de interesse público.

c) resgate de empréstimos por antecipação de receita.

d) concessão de empréstimos a outro ente público.

e) construção de obras públicas.

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14) (FCC TRT 3ª 2009) Competência interpessoal é a habilidade de

a) utilizar o poder do conhecimento para fazer as pessoas se

comportarem de acordo com os seus objetivos.

b) separar claramente os aspectos emocionais dos aspectos técnicos

nos conflitos interpessoais, procurando neutralizar os primeiros e

ressaltar os segundos.

c) resolver os conflitos de percepção interpessoais utilizando técnicas

de brainstorming.

d) envolver todos no processo de decisão por meio de processos de

gestão participativa.

e) desenvolver acurada percepção da situação, de suas variáveis

relevantes e suas respectivas inter-relações.

15) (FCC TRT 3ª 2009) É um requisito essencial da competência

interpessoal nas organizações:

a) o desenvolvimento da autopercepção como base da percepção das

situações interpessoais.

b) o conhecimento aprofundado das teorias sobre o comportamento

humano em organizações.

c) uma longa experiência na área de RH em situações de atendimento

direto com os funcionários.

d) formação completa em curso de gestão de pessoas e de gestão de

competências.

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e) longa experiência em gestão de RH e em avaliação de desempenho

em organizações.

16) (FCC AL-SP 2010) A capacidade de trabalhar com eficácia como

membro de uma equipe e de conseguir esforços cooperativos nessa

equipe na direção dos objetivos estabelecidos denomina-se habilidade

a) conceitual ou de visão sistêmica.

b) técnica.

c) de relação interpessoal ou humana.

d) de resolução de conflitos.

e) de alocação de recursos.

17) (FCC TRE-RS 2010) A gestão de pessoas por competências é a

adoção de uma estratégia

a) para o desenvolvimento de competências dos funcionários no

processo seletivo para se alcançar propósitos organizacionais de

médio e longo prazo.

b) para a identificação e o desenvolvimento de competências dos

funcionários para se alcançar propósitos ou objetivos organizacionais

operacionais.

c) para a implementação de um programa de seleção de talentos

para se alcançar propósitos ou objetivos organizacionais operacionais

e de longo prazo.

d) avançada de captação e treinamento de funcionários para se

alcançar propósitos ou objetivos organizacionais de longo prazo.

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e) para a identificação e o desenvolvimento de competências dos

funcionários para se alcançar propósitos ou objetivos organizacionais

de longo prazo.

Gabarito:

1) B 2) C 3) E 4) B 5) D 6) A

7) B 8) A 9) C 10) A 11) C 12) A

13) C 14) E 15) A 16) C 17) E

Um grande abraço e bons estudos!!!

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Aula 7 – 7 Lei nº 10.520/2002; 1 Planejamento Estratégico no

Judiciário Brasileiro (Resolução nº 70/2009 do CNJ); 4 Orçamento na

Constituição Federal (2ª parte); 6 Administração de Recursos

Materiais; 8 Gestão de Pessoas do quadro próprio e terceirizadas.

Olá pessoal, vamos para nossa última aula. Embora seja a última, o

nosso fórum continuará aberto até a prova de vocês. Ao final da aula,

estou colocando exercícios de gestão de contratos.

6 Administração de Recursos Materiais

Uma empresa possui basicamente três tipos de recursos: materiais,

humanos e financeiros. Iremos tratar do primeiro, os recursos

materiais.

Os recursos materiais dentro de uma empresa precisam ser

administrados de forma adequada para que o fluxo de produção não

enfrente problemas. É preciso planejar e controlar as quantidades

requeridas de recursos para evitar faltas que deixem a produção

parada. Por outro lado, o excesso também causa transtorno, já que

os custos de manter altos estoques (maior espaço físico, mais

pessoas, mais tempo) pode ser muito alto.

É aí que a administração de recursos materiais entra. Trata-se da

obtenção dos materiais necessários na quantidade ideal, no local

certo e no tempo adequado, devendo estar à disposição dos setores

que compõem o processo produtivo.

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Vamos relembrar um conceito importante:

Just-in-time: podendo ser traduzido como “bem na hora”, o sistema

JIT, que surgiu no Japão após a Segunda Guerra Mundial, procura

melhor processos através da eliminação dos desperdícios. Com base

em uma gestão de estoques eficaz, o ideal do JIT é que o cliente que

receba aquela mercadoria esteja realmente necessitando do produto.

Uma vez precisando do produto, ele não irá estocá-lo, irá utilizá-lo.

Suponhamos que uma fábrica fez um pedido de material que será

usado em sua produção. A melhor hora de essa mercadoria chegar é

quando o estoque desse produto pedido estiver zerando. Assim, a

mercadoria chegou bem na hora.

A administração de recursos materiais é bastante abrangente, pois

lida com todo o fluxo de materiais da empresa, ou seja, ela engloba a

programação de materiais (planejamento para compra), compras,

recepção (dos materiais), armazenamento em local apropriado,

movimentação dos materiais (quando necessário), transporte interno

e armazenamento dos produtos em estágio acabado (produzido).

Vejamos uma ilustração.

Podemos visualizar o fluxo acima sobre outro enfoque, demonstrando

a ligação da empresa com o mercado, tanto fornecedores quantos

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clientes. Nessa óptica, a empresa é considerada um sistema aberto,

que troca informações, produtos e serviços. Vejamos.

Vejamos alguns conceitos interligados com a administração de

recursos materiais.

Suprimentos: atividade relacionada ao abastecimento/fornecimento

de materiais à produção. Dentro do esquema que vimos, apenas o

depósito de produtos acabados não entra no conceito de suprimentos.

Tudo que subsidiar o processo de produção faz parte do suprimento.

Aquilo que ocorre depois (estoque de produtos acabados) não.

Logística: envolve a estocagem, o transporte, os armazéns, as

movimentações/transportes tanto dentro da fábrica quanto fora, até

a entrega do produto final (acabado) ao cliente. Assim, a logística

possui, em sua definição, relação com o cliente externo (o

consumidor daquele produto acabado).

Entradas ouInsumos (Inputs)

Saídas ouResultados(Outputs)

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A parte que fica fora do conceito de logística é a parte inicial:

programação e compras.

É importante destacar que a logística empresarial foi considerada, por

muito tempo, um centro gerador de custos e problemas. Esse setor

da empresa só aparecia quando algo dava errado. Hoje o

entendimento é bem diferente. Na verdade, a logística vem sendo

considerada estratégica para as organizações, sendo um centro

gerador de resultados.

Logística de Distribuição: ramificação da logística, que envolve

apenas a preocupação com a distribuição dos produtos acabados até

os clientes, focando no seu transporte, de forma rodoviária,

ferroviária, aera, etc.

Para fazer uma boa gestão de todos esses fluxos citados, é

fundamental que a empresa tenha em mente que é preciso pensar de

forma integrada, ou seja, tudo deve ser visto e considerado como um

processo único, envolvendo desde os fornecedores de matéria-prima

até o cliente final do produto acabado.

Nesse contexto temos uma expressão que demonstra essa

integração: supply chain management, que é o gerenciamento da

cadeia de suprimentos.

Giro de Estoque: índice que mostra quantas vezes o estoque se

renovou.

Inventário Físico: contagem física dos itens estocados, podendo ser

periódico ou rotativo:

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• Periódico: semestralmente ou ao final do exercício, por

exemplo. Todos os itens de uma só vez. É preciso “parar” a

empresa.

• Rotativo: contagem permanente, fazendo com que todos os

itens sejam contados durante o ano fiscal. Cada grupo de itens

é contado em momentos diferentes. Não é preciso “parar” a

empresa.

Acurácia dos Controles: mede a porcentagem dos itens com

registros exatos. É a comparação daquilo que se tem registrado com

aquilo que realmente existe no armazém.

Nível de Serviço: mostra a eficácia que a gestão de estoque

demonstra com relação aos seus clientes (externos ou internos).

Cobertura de Estoques: estoque médio suficiente para cobrir a

demanda média.

Análise ABC: separa-se itens em ordem de importância, sendo o

grupo A o mais importante, o B um pouco menos, e o C menos ainda.

Tempo de Reposição: tempo entre a elaboração da requisição de

determinado produto até a chegada e liberação dessa mercadoria na

fábrica.

Lote de Compra: quantidade de produto constante no pedido de

compra.

Vamos ver agora como a administração de recursos materiais pode

ser tratada em 3 diferentes grupos de empresas:

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Primárias: os materiais são adquiridos para possibilitar a extração,

como na pesca (barcos, combustível), na agricultura (sementes,

implementos agrícolas).

Secundárias: materiais entram na composição do produto, como a

glucose na indústria de chocolate e o couro na indústria de calçados;

podem participar também do processo de produção, como máquinas,

combustíveis, etc.

Terciárias: os materiais podem compor o serviço, como

equipamentos de radiologia em hospitais e materiais de informática

em uma escola.

Questões.

1) (FCC MPE-SE 2009) A técnica de programação de materiais

e patrimônio que permite entregá-los na quantidade certa, no

tempo certo e no ponto certo denomina-se:

a) just-in-time.

b) estoque mínimo.

c) estoque de segurança.

d) kaizen.

e) qualidade total.

Fácil essa, não é? Não adianta nada entregar algo no tempo certo, no

local certo, se a mercadoria não é entregue na quantidade e

especificações corretas.

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Estoque mínimo: nível de estoque que demonstra risco de falta de

materiais. Geralmente é menor do que o estoque de segurança.

Estoque de segurança: estoque suficiente para funcionar como

reserva, podendo sanar irregularidades de abastecimento. Trata-se

de uma margem de segurança.

Gabarito: A

2) (FCC MPE-RS 2008) Constitui uma das características do

inventário rotativo:

a) periodicidade de contagem de cada tipo de material é

flexível e independente do código de inventário.

b) a contagem é realizada a cada três meses para todo o

estoque, com o almoxarifado aberto.

c) intervalo de contagem é fixo, sem necessidade de

classificação do material.

d) a contagem é realizada ao final da cada exercício fiscal,

com o almoxarifado de portas fechadas.

e) a contagem é contínua e diferenciada para cada tipo de

material.

Como falamos, a contagem no rotativo é feita por grupos, ou seja, é

diferenciada para cada tipo de material, sendo contínua, não

necessitando a parada da empresa.

Gabarito: E

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3) (FCC TER-RN) Considerando-se a Lei de Pareto aplicada à

gestão de estoques, pode-se afirmar que o conjunto de

materiais que representam 20% dos itens estocados e,

aproximadamente, 80% do valor do estoque são classificados

como materiais tipo

a) "A".

b) "B".

c) "C".

d) "P".

e) "E".

Uma vez representando 80% do valor, possuem mais importância,

sendo, dentro da técnica ABC, a letra A.

Gabarito: A

4) (FCC TER-MS 2007) Considere as afirmativas abaixo quanto

ao inventário:

I. É a contagem física de todos os estoques da empresa, para

que seja verificado se as quantidades efetivas correspondem

aos controles registrados.

II. O maior benefício do inventário é ter os estoques com as

quantidades registradas corretamente.

III. Quando se trabalha com volumes de estoques muito

pequenos, a prática de inventário é mais onerosa que o

benefício por ela proporcionado.

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IV. As divergências devem ser acertadas no sistema através

de requisições para possibilitar a saída ou de pedidos para se

aportar entradas.

V. É necessário que durante o processo de inventário o

atendimento seja paralisado, pois entradas e saídas

comprometem as contagens.

VI. É recomendável que o inventário seja coordenado pelo

setor responsável pelo almoxarifado, pois os funcionários

dominam as rotinas e conhecem os itens estocados.

VII. É recomendável que seja dada atenção prioritária aos

itens classificados como A, dentro do conceito de curva A,B,C.

É correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e VII.

b) II, V e VII.

c) I, IV e VI.

d) III, IV e V.

e) IV, V e VII.

Item por item.

I) Item certo.

II) Item certo.

III) Quanto menos volumes, mais rápida é a contagem, não sendo

onerosa a ponto de impedir o benefício.

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IV) Não se devem registrar entradas e saídas no momento da

contagem.

V) O atendimento não é paralisado. Somente a contagem naquele

momento.

VI) O inventário deve ser coordenado por pessoas de fora do

almoxarifado, para garantir a isenção e evitar vícios.

VII) Item certo.

Gabarito: A

7 Lei nº 10.520/2002

A Lei nº 10.520/2002 foi a que instituiu a modalidade de licitação

chamada pregão. As demais modalidades (concorrência, convite,

concurso, leilão e tomada de preços) são oriundas da Lei nº

8.666/93. O que nos interessa aqui é o pregão. Vamos a ele.

O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e

serviços comuns, sem relação com valores estimados de contratação,

ou seja, não é levado em conta o valor da licitação para definir que

deverá ser utilizado pregão. O que vale é se tratar de aquisição de

bens e serviços comuns. O critério é qualitativo e não quantitativo.

Apenas para esclarecimento com relação ao valor, as modalidades

concorrência, convite e tomada de preços levam em conta valores

mínimos e máximos para determinação de qual modalidade a ser

usada.

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Outro ponto fundamental sobre o pregão é que ele é realizado por

meio de propostas e lances. Podemos chamá-lo de leilão reverso, pois

o que vale aqui é o “quem dá menos”.

Mas o que são esses bens e serviços comuns? São aqueles cujos

padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente

definidos pelo edital, ou seja, não há dúvidas daquilo que será

adquirido. As especificações do produto são comuns no mercado. Não

há margens para dúvidas.

Além de serem facilmente encontrados no mercado, esses bens e

serviços devem ser passíveis de comparação, ou seja, é preciso que

haja a possibilidade de confrontação de concorrentes para a decisão

da compra baseada no menor preço (quem dá menos).

Na prática, a modalidade pregão vem sendo utilizada em mais de

90% das licitações realizadas na Administração.

Presencial x Eletrônico - há duas formas de se realizar um pregão:

presencialmente, com o comparecimento dos licitantes na sessão

pública; e de forma eletrônica, envolvendo a utilização de recursos de

tecnologia da informação. Hoje, o pregão eletrônico vem sendo

utilizando em mais de 90% dos casos.

A utilização do pregão em mais de 90% das situações, sendo a forma

eletrônica a mais utilizada se deve ao fato da edição do Decreto nº

5.450/05. Com o referido normativo, passou a ser obrigatório o uso

do pregão para essa aquisição de bens e serviços comuns, sendo

preferencial a forma eletrônica.

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O pregão não se aplica às contratações de obras, às locações

imobiliárias e às alienações em geral (“vendas”). Embora as obras

estejam vedadas, há situações em que serviços de engenharia estão

sendo feitos via pregão, como a aquisição e instalação de sistemas de

ar condicionado e contratações de serviço de manutenção predial.

Enquanto as demais modalidades de licitação são realizadas por meio

de uma equipe chamada “Comissão Permanente de Licitação”, o

pregão é realizado por um “pregoeiro”, tendo o auxílio de uma equipe

de apoio.

Pregoeiro é o servidor designado para conduzir essa modalidade,

contando com a equipe de apoio, que deverá ser integrada em sua

maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego,

preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou

entidade que está promovendo a licitação.

Vejamos as atribuições do pregoeiro:

• Credenciamento dos interessados;

• Recebimento dos envelopes das propostas de preços e da

documentação de habilitação;

• Abertura dos envelopes das propostas de preços, exame das

propostas e classificação dos proponentes;

• Condução dos procedimentos relativos aos lances e à escolha

da proposta ou lance de menor preço;

• Adjudicação da proposta de menor preço (dizer quem é o

vencedor);

• Elaboração de ata (relatando o evento);

• Condução dos trabalhos da equipe de apoio;

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• Recebimento, exame e decisão sobre a admissibilidade dos

recursos (quando empresas não concordam com o resultado); e

• Encaminhamento do processo devidamente instruído, após a

adjudicação, à autoridade superior, visando à homologação

(oficialização da licitação) e à contratação.

A partir dessas atribuições, podemos perceber que o pregão segue

um rito com etapas pré-determinadas. Vejamos.

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Questões.

5) (FCC TRT 24ª 2006) O pregão é a modalidade de licitação

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a) destinada à venda de produtos legalmente apreendidos, a

quem oferecer o maior lance.

b) em que a habilitação do vencedor ocorre após a

classificação das propostas.

c) entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho

técnico, mediante a instituição de prêmios aos vencedores.

d) realizada entre interessados previamente cadastrados e

convocados mediante carta-convite.

e) reservada à compra de bens de pequeno valor e alienação

de produtos legalmente apreendidos ou penhorados.

Como falamos, no pregão há uma inversão de fases: habilitação

ocorre após a classificação.

Gabarito: B

6) (FCC DNOCS 2010) Com relação à licitação na modalidade

de pregão, considere:

I. A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica,

não se aplica às contratações de obras de engenharia.

II. A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica,

não se aplica às locações imobiliárias e alienações em geral.

III. Quando permitida a participação de empresas

estrangeiras na licitação, as exigências de habilitação serão

atendidas mediante documentos equivalentes traduzidos por

qualquer intérprete.

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IV. Até cinco dias úteis antes da data fixada para abertura da

sessão pública, qualquer pessoa poderá impugnar o ato

convocatório do pregão, na forma eletrônica.

De acordo com o Decreto n° 5.450/2005, está correto o que

consta APENAS em

a) II e IV.

b) I, III e IV.

c) I e II.

d) I, II e III.

e) I e III.

Item por item.

I e II) São as exceções do pregão. Itens certos.

III) A tradução deve ser feita por tradutor juramentado no Brasil.

IV) São dois dias úteis apenas.

Gabarito: C

4 Orçamento na Constituição Federal (2ª parte)

Essa parte será apenas complemento de conteúdo.

Vamos colocar aqui as disposições constitucionais que não

comentamos na 1ª parte dessa matéria.

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Lembram quando falamos do princípio da publicidade? Pois é, existe

mais um dispositivo que corrobora com o referido princípio. Vejamos

os termos constitucionais:

“O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de

cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária”.

Dessa forma, o Governo deve, a cada momento, demonstrar, como

está sendo executado o orçamento. Com essa periodização das

publicações, a população tem condições de acompanhar a execução

orçamentária, verificando se aquilo que foi planejado está sendo

realizado.

Outro ponto que comentamos em aula é a subordinação da LOA e da

LDO ao PPA. Certo? Mas é no somente essas duas leis que devem

“bater continência” para o PPA. Qualquer plano e programa nacional,

regional e setorial que estejam previstos na Carta Magna deverão

estar consonantes com o PPA.

Vejamos o que diz o artigo 168: “Os recursos correspondentes às

dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e

especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário,

do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues

até o dia 20 de cada mês, em duodécimos...”

Consequência disso: provavelmente vocês irão receber os seus

vencimentos por volta do dia 20 de cada mês.

Bom, agora que vocês já sabem o dia que vão receber, vamos falar

dos aumentos.

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“§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de

remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração

de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de

pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração

direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo

poder público, só poderão ser feitas:

I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às

projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

II - se houver autorização específica na lei de diretrizes

orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de

economia mista.”

Sendo assim, devemos saber que os futuros aumentos de

remuneração que vocês terão deverão respeitar a prévia dotação

orçamentária suficiente, além de suas autorizações deverem constar

na LDO. E isso vale para a criação de cargos, alteração de carreiras,

etc.

LOA

Quais são os três orçamentos dentro da LOA? Investimentos das

empresas, da seguridade social e fiscal. Há uma peculiaridade restrita

apenas ao orçamento fiscal e de investimentos que precisamos saber:

esses dois documentos possuem a função de reduzir desigualdades

inter-regionais, segundo critério populacional. O orçamento da

seguridade não entra nessa história.

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Outro ponto importante envolvendo a LOA é um demonstrativo que

deve acompanhá-la. Trata-se do demonstrativo regionalizado do

efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias,

remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e

creditícia. Todos esses nomes guardam relação com perdões de

pagamento de tributo, com concessão de créditos, com subsidia para

construção de indústrias, por exemplo, ou seja, qualquer benefício

dado pelo Poder Público.

1 Planejamento Estratégico no Judiciário Brasileiro

(Resolução nº 70/2009 do CNJ);

O Conselho Nacional de Justiça é um órgão bastante novo,

responsável, entre outras coisas, pelo controle da atuação

administrativa e financeira dos tribunais, tendo como atribuição a

coordenação do planejamento e da gestão estratégica do Poder

Judiciário.

O CNJ é um órgão que veio para controlar as ações do Poder

Judiciário, buscar a sua modernização e atuar em várias frentes

(como a reinserção social de ex detentos) para a melhoria da

prestação dos serviços públicos relacionados.

Nesse sentido, tendo em vista a necessidade de dar continuidade

administrativa aos tribunais, independente das alternâncias de

gestores, foi editada a Resolução CNJ nº 70/2009.

Com a instituição do Planejamento Estratégico do Poder Judiciário,

temos o seguinte:

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Missão: realizar justiça

Visão: ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de

justiça, equidade e paz social.

Vejamos os valores.

Os objetivos estratégicos foram agrupados em oito temas. Vejamos

como ficou essa classificação:

Tema 1. Eficiência Operacional:

Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e

administrativos;

Transparência

Responsabilidade Social e Ambiental

Probidade

Modernidade Imparcialidade

Ética

Celeridade

Acessibilidade

Credibilidade

Valores

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Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos

operacionais;

Tema 2. Acesso ao Sistema de Justiça:

Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça;

Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento das

decisões;

Tema 3. Responsabilidade Social:

Objetivo 5. Promover a cidadania;

Tema 4. Alinhamento e Integração:

Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em todas

as unidades do Judiciário;

Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de

experiências entre Tribunais nos planos nacional e

internacional;

Tema 5. Atuação Institucional:

Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre os

Poderes, setores e instituições;

Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por meio

de atuação institucional efetiva;

Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos

externos;

Tema 6. Gestão de Pessoas:

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Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e

atitudes dos magistrados e servidores;

Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e

servidores com a execução da Estratégia;

Tema 7. Infraestrutura e Tecnologia:

Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às

atividades administrativas e judiciais;

Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas

essenciais de tecnologia de informação;

Tema 8. Orçamento:

Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários necessários

à execução da estratégia.

Lembram quando falamos do prazo de um planejamento estratégico?

Longo prazo, certo? Aqui, o mínimo são 5 anos. Sendo assim, os

seguintes órgãos deverão elaborar seus respectivos planejamentos

estratégicos com essa periodicidade:

I- o Conselho Nacional de Justiça

II - o Superior Tribunal de Justiça;

III - os Tribunais Regionais Federais;

IV - os Tribunais do Trabalho;

V - os Tribunais Eleitorais;

VI - os Tribunais Militares;

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VII - os Tribunais dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

Na verdade, são todos os tribunais com exceção do Supremo Tribunal

Federal. Guardem isso.

Outro ponto importante é que embora seja um documento de longo

prazo (estratégico), as metas constantes deverão ser elaborados para

curto, médio e longo prazos.

E quem já tinha Planejamento Estratégico, faz outro? Não. Basta

adequá-lo ao Plano Estratégico Nacional.

Outro ponto importante é que o CNJ auxiliará na confecção dos

planejamentos, por meio, por exemplo, de um Banco de Boas

Práticas de Gestão do Poder Judiciário, gerido pelo Departamento de

Gestão Estratégica do CNJ.

E o acompanhamento das metas? Deverá ser trimestral, podendo

serem promovidos ajustes para que haja melhoria no desempenho de

cada tribunal.

Questões.

7) (FCC TRT 12ª 2010) De acordo com a Resolução n°

70/2009, o Conselho Nacional de Justiça e os tribunais

indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição

Federal elaborarão os seus respectivos planejamentos

estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional, com

abrangência mínima de

a) 10 anos.

b) 3 anos.

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c) 5 anos.

d) 2 anos.

e) 4 anos.

Conforme falamos, o prazo mínimo é de 5 anos.

Gabarito: C

8) (FCC TRT 12ª 2010) Os tribunais promoverão Reuniões de

Análise da Estratégia ? RAE trimestrais, oportunidade em que

poderão promover ajustes e outras medidas necessárias à

melhoria do desempenho, com a finalidade de, dentre outras,

a) preceder reuniões preparatórias com representantes dos

tribunais com as associações nacionais.

b) sugerir a estruturação das atividades dos Núcleos de

Gestão Estratégica.

c) acompanhar os resultados das metas fixadas.

d) coordenar as atividades de planejamento e gestão

estratégica do Poder Judiciário.

e) regulamentar o Comitê Gestor Nacional no auxílio do

planejamento da gestão estratégica do Poder Judiciário.

Nessas reuniões, são as metas que devem ser acompanhadas.

Gabarito: C

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8 Gestão de Pessoas do quadro próprio e terceirizadas.

Com relação a esse tema, que não costuma ser cobrado,

disponibilizarei um texto até quinta-feira para vocês.

Exercícios de gestão de contratos.

9) (FCC MPE-RS 2010) Nos termos da Lei nº 8.666/93, a

duração do contrato de aluguel de equipamentos de

informática

a) não pode ultrapassar o prazo de vinte e quatro meses.

b) pode ter a duração máxima de trinta e seis meses.

c) pode se estender, desde logo, pelo prazo de até quarenta e

oito meses.

d) sujeita-se à regra geral, segundo a qual a duração dos

contratos não pode superar a vigência dos respectivos

créditos orçamentários.

e) pode se estender, desde logo, pelo prazo de até sessenta

meses.

O Artigo 57 da Lei nº 8.666/93 trata da duração dos contratos. No

caput está escrito que a sua vigência está condicionada à vigência

dos créditos orçamentários, que duram um ano.

As exceções estão nos incisos:

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I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas

estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados

se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido

previsto no ato convocatório;

II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua,

que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos

períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais

vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

III – vetado.

IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de

informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48

(quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

O item IV responde a nossa questão.

V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art.

24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte)

meses, caso haja interesse da administração.

Vejamos esses incisos do art. 24:

• IX - quando houver possibilidade de comprometimento da

segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do

Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;

• para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com

exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando

houver necessidade de manter a padronização requerida pela

estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e

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terrestres, mediante parecer de comissão instituída por

decreto;

• XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou

prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta

complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer

de comissão especialmente designada pela autoridade máxima

do órgão

• nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts.

3o, 4o, 5o e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004,

observados os princípios gerais de contratação dela constantes.

A Lei nº 10.973 dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa

científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras

providências.

Gabarito: C

10) (FCC TRT 22ª 2010) Nos contratos administrativos, a

imposição, pela Administração Pública, de prazos rigorosos ao

contraente, bem como a inaplicabilidade da exceptio non

adimpleti contractus contra a Administração, são

consequências do seguinte princípio, inerente ao regime

jurídico dos serviços públicos:

a) igualdade dos usuários.

b) generalidade.

c) mutabilidade do regime jurídico.

d) continuidade do serviço público.

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e) modicidade.

O termo em latim significa: exceção de contrato não cumprido.

Os serviços públicos possuem o princípio de continuidade do serviço

público, para que o atendimento não seja interrompido. A

necessidade do coletivo é sempre mais importante.

A Administração pode, inclusive, assumir as instalações da empresa e

utilizar seus equipamentos para que a paralisação não ocorra.

Gabarito: D

11) (FCC TRT 22ª 2010) No que diz respeito à sanção de

multa, aplicável ao contratado em decorrência de contrato

administrativo celebrado com a Administração Pública:

a) A multa não acarreta a perda da garantia, ainda que

superior a esta.

b) Na hipótese de atraso injustificado na execução do

contrato, a multa aplicada impede a rescisão unilateral do

contrato.

c) A multa não pode ser descontada da garantia do respectivo

contratado.

d) A multa pode ser cumulada com a sanção de advertência,

na hipótese de inexecução total ou parcial do contrato.

e) A sanção de suspensão temporária de participação em

licitação obrigatoriamente será aplicada com pena de multa.

Vejamos os tipos de sanções aplicáveis:

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I - advertência;

II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no

contrato;

III - suspensão temporária de participação em licitação e

impedimento de contratar com a Administração, por prazo não

superior a 2 (dois) anos;

IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a

Administração Pública enquanto perdurarem os motivos

determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação

perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será

concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos

prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada

com base no inciso anterior.

Item por item:

a e c) Pode acarretar sim. Nos termos do § 2º do art. 86: A multa,

aplicada após regular processo administrativo, será descontada da

garantia do respectivo contratado.

Ainda, nos termos do § 1º do incisco IV: Se a multa aplicada for

superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta,

responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos

pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada

judicialmente

b) Na verdade, não impede. § 1º do art. 86: A multa a que alude este

artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o

contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

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d) Esse é o nosso gabarito. A multa pode ser aplicada juntamente

com quaisquer outros tipos de sanção.

e) Não é obrigatório.

Gabarito: D

12) (FCC TRT 8ª 2010) gente público, usando verba de regime

de adiantamento, efetua pequenas compras de pronto

pagamento, no valor de quatro mil reais, o que faz por meio

de contrato verbal, não formalizado por qualquer instrumento

e, portanto, não publicado. Esse contrato

a) é nulo porque a legislação não permite o contrato verbal

com a Administração.

b) é válido, desde que ratificado pela autoridade superior e

publicado, por extrato, nos cinco dias subsequentes à compra.

c) é válido, conforme dispõe a Lei de Licitações e Contratos

Administrativos.

d) é ineficaz, porque a Lei de Licitações e Contratos

Administrativos condiciona a eficácia do contrato à sua

publicação.

e) é inexistente, porque a lei veda a celebração de contrato

verbal com a Administração, em qualquer hipótese.

A possibilidade de contratos verbais com a Administração restringe a

pequenas compras de pronto pagamento ou compras que não

requerem obrigações futuras.

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Vejamos o que diz a Lei:

Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas

repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos

seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os

relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por

instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia

no processo que lhe deu origem.

Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a

Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento,

assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por

cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei,

feitas em regime de adiantamento.

Esse limite corresponde a R$ 80.000,00. Sendo assim, 5% é R$

4.000,00.

Gabarito: C

13) (FCC TCE-AP 2010) Determinado órgão público celebrou,

após regular procedimento de licitação, contrato para que

uma construtora promovesse obras em imóvel locado para a

instalação de uma repartição pública. Durante a vigência do

contrato, tornaram-se conhecidas algumas especificidades

que demandam acréscimo aos serviços contratados. Para o

equacionamento dessa questão, a alternativa legalmente

prevista é

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a) o aditamento do contrato até o limite de 50%, caso se trate

de obra de reforma, independentemente de anuência do

contratado.

b) o aditamento do contrato até o limite de 50% (cinquenta

por cento), ainda que com alteração do objeto.

c) nova licitação para contratação das obras identificadas

como necessárias, iniciando-se a execução dessas

obrigatoriamente após a conclusão das inicialmente

contratadas.

d) a anulação do contrato firmado, promovendo-se nova

licitação para a totalidade das obras necessárias.

e) o aditamento do contrato até o limite de 25% (vinte e cinco

por cento), desde que com a concordância do contratado.

Essa questão é resolvida pela leitura do artigo 65 da Lei.

Os contratos podem ser alterados nos seguintes casos:

Unilateralmente pela Administração:

• quando necessária a modificação do valor contratual em

decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu

objeto, nos limites permitidos por esta Lei.

§ 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições

contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras,

serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor

inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de

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edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por

cento) para os seus acréscimos.

No caso da questão, trata-se da exceção aos 25% de acréscimo, para

reforma de edifício ou de equipamento.

Gabarito: A

14) (FCC MRE 2009) Os contratos regidos pela Lei de

Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93), no âmbito da

Administração Pública, podem ser alterados, com a devida

justificativa,

a) unilateralmente, pela Administração ou por acordo das

partes.

b) pelos Tribunais de Contas, a pedido da parte interessada.

c) pela Justiça Federal ex officio.

d) por terceiros, em quaisquer hipóteses.

e) pelo Legislativo, em caso de interesse público.

Os contratos podem ser alterados nos seguintes casos:

I - unilateralmente pela Administração:

a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para

melhor adequação técnica aos seus objetivos;

b) quando necessária a modificação do valor contratual em

decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto,

nos limites permitidos por esta Lei;

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II - por acordo das partes:

a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra

ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de

verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais

originários;

c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por

imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial

atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao

cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação

de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente

entre os encargos do contratado e a retribuição da administração

para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento,

objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial

do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou

previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou

impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força

maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica

extraordinária e extracontratual.

Gabarito: A

15) (FCC TJ-AP 2009) NÃO integra o rol legal de cláusulas

necessárias em todo contrato administrativo, regido pela Lei

no 8.666/93,

a) o objeto e seus elementos característicos.

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b) o regime de execução ou a forma de fornecimento.

c) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da

classificação funcional programática e da categoria

econômica.

d) as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução,

quando exigidas.

e) a obrigação ou a dispensa de o contratado de manter,

durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com

as obrigações por ele assumidas, todas as condições de

habilitação e qualificação exigidas na licitação.

Novamente, vejamos as cláusulas necessárias.

• Objeto;

• Regime de execução;

• Preço, condições de pagamento, critérios de reajuste e

atualização;

• Prazos de início e conclusão de execução, de entrega e de

recebimento definitivo;

• A programação orçamentária, com empenho;

• Garantia, caso exigida;

• Direitos e Responsabilidades;

• Casos de rescisão*;

• Condições de importação e taxa de câmbio, se for o caso;

• Vinculação ao edital;

• Legislação aplicável; e

• Obrigação do contratado de manter as condições de habilitação

e qualificação exigidas na licitação.

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O erro da última opção é a palavra “dispensa”.

Gabarito: A

16) (FCC TRE-AC 2010) Dentre as causas justificadoras da

inexecução do contrato NÃO se inclui:

a) o fato do príncipe.

b) o atraso de 60 dias dos pagamentos devidos pela

Administração.

c) a força maior.

d) o fato da Administração.

e) a interferência imprevista.

São 5 as hipóteses:

Caso Fortuito: evento da natureza imprevisível e inevitável, criando

uma impossibilidade de execução do contrato.

Força Maior: evento humano imprevisível e inevitável, criando uma

impossibilidade de execução do contrato.

Fato do Príncipe: determinação do Estado, imprevista ou imprevisível,

que acaba onerando a execução.

Fato da Administração: ação ou omissão do Estado que atrapalha a

execução.

Interferências imprevistas: ocorrências materiais que não haviam

sido cogitadas pelas partes.

Gabarito: B

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17) (FCC TRE-AC 2010) Quanto à formalização dos contratos

administrativos, é INCORRETO afirmar:

a) A publicação resumida do instrumento de contrato ou de

seus aditamentos na imprensa oficial é condição

indispensável para sua eficácia.

b) É permitido o contrato verbal com a Administração no caso

de pequenas compras de pronto pagamento e sempre que a

autoridade competente entender desnecessário o instrumento

de contrato.

c) O instrumento de contrato é facultativo nos casos de

licitação na modalidade convite ou nas dispensas e

inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos

limites daquela modalidade.

d) Nos casos em que o instrumento do contrato for

facultativo, ele pode ser substituído por outros instrumentos

hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de

despesa, autorização de compra ou ordem de execução de

serviço.

e) É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos

do contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer

interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante o

pagamento dos emolumentos devidos.

Item por item.

a) Trata-se do parágrafo único do art. 61.

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b) Como vimos, há casos em que os contratos verbais são

permitidos, não podendo haver essa decisão arbitrária.

c) O limite é R$ 4.000,00.

d) § 2º do art. 62.

e) caput do art. 63.

Gabarito: B

18) (FCC BAHIAGÁS 2010) Em tema de execução dos

contratos, na lei de Licitações, considere:

I. O contratado não é responsável pelos encargos

trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes

da execução do serviço.

II. O contratado deverá manter preposto, aceito pela

Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo

na execução do contrato.

III. A Administração rejeitará, em qualquer hipótese, no todo

ou em parte, obra, serviço ou fornecimento ainda que de

acordo com o contrato.

IV. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes,

de acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei,

respondendo cada uma pelas consequências de sua

inexecução total ou parcial.

V. A execução do contrato deverá ser acompanhada e

fiscalizada por um representante da Administração

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especialmente designado, vedada a contratação de terceiros

para assisti-lo e subsidiá-lo.

Encontram-se corretas APENAS as afirmações

a) II, III e V.

b) II e IV.

c) III e IV.

d) I, II e IV.

e) I, III e V.

Item por item.

I) O contratado é sim responsável por esses encargos. Art. 71. Item

errado.

II) Art. 68. Preposto é um responsável. Item certo.

III) Somente se estiver em desacordo. Art. 76. Item errado.

IV) Art. 66. Item certo.

V) É permitida a contratação de terceiros para auxílio. Art 67. Item

errado.

Gabarito: B

19) (FCC PGE-RJ 2009) É peculiaridade do contrato

administrativo a

a) alteração do objeto por consenso.

b) rescisão por onerosidade excessiva.

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c) existência de cláusulas exorbitantes.

d) rescisão por desinteresse de quaisquer das partes.

e) incidência de sanções mútuas por descumprimento das

obrigações.

Como falamos, o que diferencia um contrato administrativo dos

demais é a presença de cláusulas exorbitantes, que deixam o Poder

Público num patamar acima dos demais.

Gabarito: C

20) (FCC TJ-PI 2010) A proibição de importar determinado

produto pode acarretar desequilíbrio na economia de um

contrato administrativo, o que exigirá sua revisão ou mesmo

rescisão. Trata-se de exemplo de

a) fato da Administração.

b) fato do príncipe.

c) caso fortuito.

d) teoria da imprevisão.

e) força maior.

Como foi uma determinação do Estado, trata-se da caracterização do

fato do príncipe.

Gabarito: B

21) (FCC BACEN 2006) Medidas de ordem geral, não

relacionadas diretamente com o contrato, mas que nele

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repercutem, provocando desequilíbrio econômico-financeiro

em detrimento do contratado. Tal conceito refere-se à

hipótese de

a) força maior, a ensejar o reequilíbrio econômico-financeiro

de um contrato administrativo.

b) caso fortuito, não ensejando o reequilíbrio econômico-

financeiro de um contrato administrativo.

c) fato do príncipe, a ensejar o reequilíbrio econômico

financeiro de um contrato administrativo.

d) fato da Administração, não ensejando o reequilíbrio

econômico-financeiro de um contrato administrativo.

e) teoria da imprevisão, não ensejando o reequilíbrio

econômico-financeiro de um contrato administrativo.

Novamente, uma medida determinada pelo Estado, sendo um fato do

príncipe, que requer o reequilíbrio econômico financeiro da avença

(contrato).

Gabarito: C

22) (FCC PGE-RJ 2009) É condição para a eficácia do contrato

administrativo

a) a publicação do inteiro teor do instrumento na Imprensa

Oficial no prazo de quinze dias úteis após sua assinatura.

b) a sua lavratura em Cartório de Notas, de tudo juntando-se

cópia ao processo que lhe deu origem.

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c) verbal, a sua comunicação à autoridade que homologou a

licitação no prazo de vinte e quatro horas.

d) a publicação do inteiro teor do instrumento no prazo de

trinta dias contados de sua assinatura.

e) a publicação resumida do ajuste que deverá ser

providenciada até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua

assinatura.

Como já falamos, basta que seja publicado de forma resumida o

contrato, devendo esta ser providenciada até o 5º dia útil do mês

seguinte ao de sua assinatura.

Gabarito: E

Retificações

Aula 1: pág 32

O correto é: OS celebra contrato de gestão e OSCIP celebra termo de

parceria.

Aula 1: pág 29

O correto é: compras e outros serviços, no caso de 8 mil

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Exercícios Trabalhados

1) (FCC MPE-SE 2009) A técnica de programação de materiais e

patrimônio que permite entregá-los na quantidade certa, no tempo

certo e no ponto certo denomina-se:

a) just-in-time.

b) estoque mínimo.

c) estoque de segurança.

d) kaizen.

e) qualidade total.

2) (FCC MPE-RS 2008) Constitui uma das características do inventário

rotativo:

a) periodicidade de contagem de cada tipo de material é flexível e

independente do código de inventário.

b) a contagem é realizada a cada três meses para todo o estoque,

com o almoxarifado aberto.

c) intervalo de contagem é fixo, sem necessidade de classificação do

material.

d) a contagem é realizada ao final da cada exercício fiscal, com o

almoxarifado de portas fechadas.

e) a contagem é contínua e diferenciada para cada tipo de material.

3) (FCC TER-RN) Considerando-se a Lei de Pareto aplicada à gestão

de estoques, pode-se afirmar que o conjunto de materiais que

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representam 20% dos itens estocados e, aproximadamente, 80% do

valor do estoque são classificados como materiais tipo

a) "A".

b) "B".

c) "C".

d) "P".

e) "E".

4) (FCC TER-MS 2007) Considere as afirmativas abaixo quanto ao

inventário:

I. É a contagem física de todos os estoques da empresa, para que

seja verificado se as quantidades efetivas correspondem aos

controles registrados.

II. O maior benefício do inventário é ter os estoques com as

quantidades registradas corretamente.

III. Quando se trabalha com volumes de estoques muito pequenos, a

prática de inventário é mais onerosa que o benefício por ela

proporcionado.

IV. As divergências devem ser acertadas no sistema através de

requisições para possibilitar a saída ou de pedidos para se aportar

entradas.

V. É necessário que durante o processo de inventário o atendimento

seja paralisado, pois entradas e saídas comprometem as contagens.

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VI. É recomendável que o inventário seja coordenado pelo setor

responsável pelo almoxarifado, pois os funcionários dominam as

rotinas e conhecem os itens estocados.

VII. É recomendável que seja dada atenção prioritária aos itens

classificados como A, dentro do conceito de curva A,B,C.

É correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e VII.

b) II, V e VII.

c) I, IV e VI.

d) III, IV e V.

e) IV, V e VII.

5) (FCC TRT 24ª 2006) O pregão é a modalidade de licitação

a) destinada à venda de produtos legalmente apreendidos, a quem

oferecer o maior lance.

b) em que a habilitação do vencedor ocorre após a classificação das

propostas.

c) entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico,

mediante a instituição de prêmios aos vencedores.

d) realizada entre interessados previamente cadastrados e

convocados mediante carta-convite.

e) reservada à compra de bens de pequeno valor e alienação de

produtos legalmente apreendidos ou penhorados.

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6) (FCC DNOCS 2010) Com relação à licitação na modalidade de

pregão, considere:

I. A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se

aplica às contratações de obras de engenharia.

II. A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se

aplica às locações imobiliárias e alienações em geral.

III. Quando permitida a participação de empresas estrangeiras na

licitação, as exigências de habilitação serão atendidas mediante

documentos equivalentes traduzidos por qualquer intérprete.

IV. Até cinco dias úteis antes da data fixada para abertura da sessão

pública, qualquer pessoa poderá impugnar o ato convocatório do

pregão, na forma eletrônica.

De acordo com o Decreto n° 5.450/2005, está correto o que consta

APENAS em

a) II e IV.

b) I, III e IV.

c) I e II.

d) I, II e III.

e) I e III.

7) (FCC TRT 12ª 2010) De acordo com a Resolução n° 70/2009, o

Conselho Nacional de Justiça e os tribunais indicados nos incisos II a

VII do art. 92 da Constituição Federal elaborarão os seus respectivos

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planejamentos estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional,

com abrangência mínima de

a) 10 anos.

b) 3 anos.

c) 5 anos.

d) 2 anos.

e) 4 anos.

8) (FCC TRT 12ª 2010) Os tribunais promoverão Reuniões de Análise

da Estratégia ? RAE trimestrais, oportunidade em que poderão

promover ajustes e outras medidas necessárias à melhoria do

desempenho, com a finalidade de, dentre outras,

a) preceder reuniões preparatórias com representantes dos tribunais

com as associações nacionais.

b) sugerir a estruturação das atividades dos Núcleos de Gestão

Estratégica.

c) acompanhar os resultados das metas fixadas.

d) coordenar as atividades de planejamento e gestão estratégica do

Poder Judiciário.

e) regulamentar o Comitê Gestor Nacional no auxílio do planejamento

da gestão estratégica do Poder Judiciário.

9) (FCC MPE-RS 2010) Nos termos da Lei nº 8.666/93, a duração do

contrato de aluguel de equipamentos de informática

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a) não pode ultrapassar o prazo de vinte e quatro meses.

b) pode ter a duração máxima de trinta e seis meses.

c) pode se estender, desde logo, pelo prazo de até quarenta e oito

meses.

d) sujeita-se à regra geral, segundo a qual a duração dos contratos

não pode superar a vigência dos respectivos créditos orçamentários.

e) pode se estender, desde logo, pelo prazo de até sessenta meses.

10) (FCC TRT 22ª 2010) Nos contratos administrativos, a imposição,

pela Administração Pública, de prazos rigorosos ao contraente, bem

como a inaplicabilidade da exceptio non adimpleti contractus contra a

Administração, são consequências do seguinte princípio, inerente ao

regime jurídico dos serviços públicos:

a) igualdade dos usuários.

b) generalidade.

c) mutabilidade do regime jurídico.

d) continuidade do serviço público.

e) modicidade.

11) (FCC TRT 22ª 2010) No que diz respeito à sanção de multa,

aplicável ao contratado em decorrência de contrato administrativo

celebrado com a Administração Pública:

a) A multa não acarreta a perda da garantia, ainda que superior a

esta.

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b) Na hipótese de atraso injustificado na execução do contrato, a

multa aplicada impede a rescisão unilateral do contrato.

c) A multa não pode ser descontada da garantia do respectivo

contratado.

d) A multa pode ser cumulada com a sanção de advertência, na

hipótese de inexecução total ou parcial do contrato.

e) A sanção de suspensão temporária de participação em licitação

obrigatoriamente será aplicada com pena de multa.

12) (FCC TRT 8ª 2010) gente público, usando verba de regime de

adiantamento, efetua pequenas compras de pronto pagamento, no

valor de quatro mil reais, o que faz por meio de contrato verbal, não

formalizado por qualquer instrumento e, portanto, não publicado.

Esse contrato

a) é nulo porque a legislação não permite o contrato verbal com a

Administração.

b) é válido, desde que ratificado pela autoridade superior e

publicado, por extrato, nos cinco dias subsequentes à compra.

c) é válido, conforme dispõe a Lei de Licitações e Contratos

Administrativos.

d) é ineficaz, porque a Lei de Licitações e Contratos Administrativos

condiciona a eficácia do contrato à sua publicação.

e) é inexistente, porque a lei veda a celebração de contrato verbal

com a Administração, em qualquer hipótese.

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13) (FCC TCE-AP 2010) Determinado órgão público celebrou, após

regular procedimento de licitação, contrato para que uma construtora

promovesse obras em imóvel locado para a instalação de uma

repartição pública. Durante a vigência do contrato, tornaram-se

conhecidas algumas especificidades que demandam acréscimo aos

serviços contratados. Para o equacionamento dessa questão, a

alternativa legalmente prevista é

a) o aditamento do contrato até o limite de 50%, caso se trate de

obra de reforma, independentemente de anuência do contratado.

b) o aditamento do contrato até o limite de 50% (cinquenta por

cento), ainda que com alteração do objeto.

c) nova licitação para contratação das obras identificadas como

necessárias, iniciando-se a execução dessas obrigatoriamente após a

conclusão das inicialmente contratadas.

d) a anulação do contrato firmado, promovendo-se nova licitação

para a totalidade das obras necessárias.

e) o aditamento do contrato até o limite de 25% (vinte e cinco por

cento), desde que com a concordância do contratado.

14) (FCC MRE 2009) Os contratos regidos pela Lei de Licitações e

Contratos (Lei nº 8.666/93), no âmbito da Administração Pública,

podem ser alterados, com a devida justificativa,

a) unilateralmente, pela Administração ou por acordo das partes.

b) pelos Tribunais de Contas, a pedido da parte interessada.

c) pela Justiça Federal ex officio.

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d) por terceiros, em quaisquer hipóteses.

e) pelo Legislativo, em caso de interesse público.

15) (FCC TJ-AP 2009) NÃO integra o rol legal de cláusulas

necessárias em todo contrato administrativo, regido pela Lei

no 8.666/93,

a) o objeto e seus elementos característicos.

b) o regime de execução ou a forma de fornecimento.

c) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da

classificação funcional programática e da categoria econômica.

d) as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução,

quando exigidas.

e) a obrigação ou a dispensa de o contratado de manter, durante

toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações

por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação

exigidas na licitação.

16) (FCC TRE-AC 2010) Dentre as causas justificadoras da

inexecução do contrato NÃO se inclui:

a) o fato do príncipe.

b) o atraso de 60 dias dos pagamentos devidos pela Administração.

c) a força maior.

d) o fato da Administração.

e) a interferência imprevista.

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17) (FCC TRE-AC 2010) Quanto à formalização dos contratos

administrativos, é INCORRETO afirmar:

a) A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus

aditamentos na imprensa oficial é condição indispensável para sua

eficácia.

b) É permitido o contrato verbal com a Administração no caso de

pequenas compras de pronto pagamento e sempre que a autoridade

competente entender desnecessário o instrumento de contrato.

c) O instrumento de contrato é facultativo nos casos de licitação na

modalidade convite ou nas dispensas e inexigibilidades cujos preços

estejam compreendidos nos limites daquela modalidade.

d) Nos casos em que o instrumento do contrato for facultativo, ele

pode ser substituído por outros instrumentos hábeis, tais como carta-

contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou

ordem de execução de serviço.

e) É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do

contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer

interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante o pagamento

dos emolumentos devidos.

18) (FCC BAHIAGÁS 2010) Em tema de execução dos contratos, na

lei de Licitações, considere:

I. O contratado não é responsável pelos encargos trabalhistas,

previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do

serviço.

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II. O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração,

no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do

contrato.

III. A Administração rejeitará, em qualquer hipótese, no todo ou em

parte, obra, serviço ou fornecimento ainda que de acordo com o

contrato.

IV. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de

acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei,

respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total

ou parcial.

V. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por

um representante da Administração especialmente designado,

vedada a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo.

Encontram-se corretas APENAS as afirmações

a) II, III e V.

b) II e IV.

c) III e IV.

d) I, II e IV.

e) I, III e V.

19) (FCC PGE-RJ 2009) É peculiaridade do contrato administrativo a

a) alteração do objeto por consenso.

b) rescisão por onerosidade excessiva.

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c) existência de cláusulas exorbitantes.

d) rescisão por desinteresse de quaisquer das partes.

e) incidência de sanções mútuas por descumprimento das

obrigações.

20) (FCC TJ-PI 2010) A proibição de importar determinado produto

pode acarretar desequilíbrio na economia de um contrato

administrativo, o que exigirá sua revisão ou mesmo rescisão. Trata-

se de exemplo de

a) fato da Administração.

b) fato do príncipe.

c) caso fortuito.

d) teoria da imprevisão.

e) força maior.

21) (FCC BACEN 2006) Medidas de ordem geral, não relacionadas

diretamente com o contrato, mas que nele repercutem, provocando

desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado. Tal

conceito refere-se à hipótese de

a) força maior, a ensejar o reequilíbrio econômico-financeiro de um

contrato administrativo.

b) caso fortuito, não ensejando o reequilíbrio econômico- financeiro

de um contrato administrativo.

c) fato do príncipe, a ensejar o reequilíbrio econômico financeiro de

um contrato administrativo.

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d) fato da Administração, não ensejando o reequilíbrio econômico-

financeiro de um contrato administrativo.

e) teoria da imprevisão, não ensejando o reequilíbrio econômico-

financeiro de um contrato administrativo.

22) (FCC PGE-RJ 2009) É condição para a eficácia do contrato

administrativo

a) a publicação do inteiro teor do instrumento na Imprensa Oficial no

prazo de quinze dias úteis após sua assinatura.

b) a sua lavratura em Cartório de Notas, de tudo juntando-se cópia

ao processo que lhe deu origem.

c) verbal, a sua comunicação à autoridade que homologou a licitação

no prazo de vinte e quatro horas.

d) a publicação do inteiro teor do instrumento no prazo de trinta dias

contados de sua assinatura.

e) a publicação resumida do ajuste que deverá ser providenciada até

o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura.

Gabarito:

1) A 2) E 3) A 4) A 5) B 6) C

7) C 8) C 9) C 10) D 11) D 12) C

13) A 14) A 15) A 16) B 17) B 18) B

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19) C 20) B 21) C 22) E

Um grande abraço, bons estudos e uma excelente prova!!!

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Texto sobre o item: 8 Gestão de Pessoas do Quadro Próprio e

Terceirizadas; Outros Exercícios

8 Gestão de Pessoas do quadro próprio e terceirizadas.

Bom, pessoal, vamos falar um pouco sobre esse tema. Gerenciar

pessoas no setor público é bastante diferente se compararmos com o

setor privado.

O ponto de partida da das distinções são as leis que regem o regime

de trabalho de um servidor público (quadro próprio) e de um

empregado de uma empresa privada.

Apenas para definir, quadro próprio significa aquele servidor que

ingressou originalmente naquele órgão em que trabalho. É possível,

no setor público, haver servidores requisitados ou cedidos

trabalhando em outras entidades.

Hoje, no CNJ (onde trabalho), há muitos servidores do STF. Eles não

são do quadro próprio do CNJ. Estão apenas cedidos ou foram

requisitados. Assim, essas pessoas estão temporariamente

trabalhando no Conselho Nacional de Justiça.

Os empregados são regidos pela CLT (Consolidação das Leis do

Trabalho – Decreto Lei nº 5452/43 – divulgada por Getúlio Vargas em

São Januário, estádio de um grande time do futebol brasileiro). Os

servidores públicos são regidos por um estatuto, a Lei nº 8.112/90 no

caso dos federais, sendo chamados de estatutários.

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Várias são as diferenças entre as duas leis. O que importa para nós é

a estabilidade que é adquirida pelo servidor, que o empregado não

possui. Essa estabilidade, além de dar uma série de direitos, faz com

que a relação subordinado chefe seja um pouco diferente.

Para assumir uma chefia no serviço público, temos duas situações: o

servidor que já é do quadro que assume a chefia ou uma pessoa

qualquer que é convidada para ocupar o cargo comissionado.

Essas funções comissionadas ou cargos em comissão possuem uma

característica: são de livre nomeação e exoneração. O que isso quer

dizer? A qualquer momento o chefe pode perder o seu posto. No caso

do servidor, ele volta a fazer as suas funções. No caso da pessoa que

não era servidor, rua.

Vejam o que diz a Resolução CNJ nº 88/2009:

§2º do art 2. Para os Estados que ainda não regulamentaram, pelomenos 50% (cinquenta por cento) dos cargos em comissão deverão serdestinados a servidores das carreiras judiciárias, cabendo aos Tribunaisde Justiça encaminharem projetos de lei de regulamentação da matéria,com observância desse percentual.

Art. 3º O limite de servidores requisitados ou cedidos de órgãos nãopertencentes ao Poder Judiciário é de 20% (vinte por cento) do total doquadro de cada tribunal, salvo se a legislação local ou especialdisciplinar a matéria de modo diverso.

§ 1º Os servidores requisitados ou cedidos deverão ser substituídos porservidores do quadro, no prazo máximo de 4 (quatro) anos, naproporção mínima de 20% (vinte por cento) por ano, até que se atinja olimite previsto no caput deste artigo.

§ 2º O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos órgãos emrelação aos quais este Conselho, em análise concreta, já determinou adevolução dos requisitados ou cedidos.

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Sabendo disso, podemos imaginar que a relação entre chefe e

subordinado no setor público tem a seguinte característica: o chefe

tem a instabilidade e o subordinado tem a estabilidade. Com essa

relação, a gestão de pessoas deve ser diferente.

O foco da gestão pode ser, por exemplo, no desempenho vinculado a

gratificações. Assim, você consegue estimular uma pessoa que já

está estável.

Na gestão privada, a relação chefe e subordinado é de total

instabilidade. Mas o chefe possui, à primeira vista, confiança do alto

escalão, possuindo mais estabilidade.

E os terceirizados? A terceirização vem ganhando cada vez mais

espaços. Existem empresas especializadas em prestar serviços de

terceirização. O grande objetivo é o seguinte: fazer com que a

empresa se preocupe apenas com o seu negócio (chamado de core

business) e deixa para outra empresa as atividades-meio, atividades

de apoio. Isso ocorre tanto no setor público quanto no setor privado.

Nas empresas privadas, a relação trabalhista de um terceirizado é a

mesma que um funcionário. No setor público, como podemos

imaginar, a relação é totalmente diferente.

Para um terceirizado trabalhar no setor público, é preciso que haja

uma licitação. A partir da realização do certame, a empresa

vencedora irá fornecer a mão-de-obra para o órgão público. Um

exemplo muito comum são os contratos para limpeza e manutenção

do prédio.

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Mas e aí, essas pessoas que entram no órgão e passam o dia lá são

subordinadas a quem? Ao chefe de alguma seção no órgão? Não.

Quando uma empresa ganha a licitação e celebra um contrato

administrativo com o órgão público, ela precisa indicar um preposto,

que é um responsável da empresa pela execução dos serviços. Essa

pessoa deverá acompanhar/fiscalizar a prestação dos serviços.

Sendo assim, esses terceirizados se reportam a esse preposto. Com

essa relação, aquele chefe da seção onde está sendo prestado o

serviço não tem autoridade nenhuma sobre aquele funcionário.

Ocorrendo qualquer problema, ele deve se dirigir ou ao preposto ou

ao gestor do contrato, servidor designado a acompanhar o contrato.

Outros Exercícios

1) (FCC TRT 15ª 2009) O contrato administrativo deverá ser

executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas

avençadas e as normas legais, observadas, dentre outras, a

seguinte regra:

a) Executado o contrato, o seu objeto será recebido

provisoriamente e, depois, definitivamente, vedado, em

qualquer hipótese, o recebimento definitivo sem o provisório.

b) A execução do contrato deverá ser acompanhada e

fiscalizada por um representante da Administração

especialmente designado, vedada a contratação de terceiros

ainda que para assistí-lo.

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c) A inadimplência do contratado, com referência aos

encargos trabalhistas, fiscais e comerciais transfere à

Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento.

d) Na execução do contrato, o contratado pode, sem prejuízo

das responsabilidades contratuais e legais, subcontratar

partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite de 25%,

sem necessidade de autorização ou anuência da

Administração.

e) O contratado é responsável pelos danos causados

diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de

sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou

reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o

acompanhamento pelo órgão interessado.

Vejamos item por item.

a) Cuidado com esse tipo de afirmação: “em qualquer hipótese”. O

recebimento provisório e o definitivo funcionam assim: a contratada

entrega um produto à Administração que precisa ser analisado com

calma. No momento do recebimento, assina-se o recebimento

provisório do material. Após os testes, assina-se o recebimento

definitivo.

Vejamos o que diz o artigo 74 da Lei nº 8.666/93:

“Poderá ser dispensado o recebimento provisório nos seguintes

casos:

I - gêneros perecíveis e alimentação preparada;

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II - serviços profissionais;

III - obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II,

alínea "a", desta Lei, desde que não se componham de aparelhos,

equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e

produtividade.

Parágrafo único. Nos casos deste artigo, o recebimento será feito

mediante recibo.”

O valor previsto no item III é de R$ 80 mil.

b) Com relação à fiscalização, os contratos deverão sempre ter

gestores (com substitutos) para acompanhar a execução contratual.

Serão servidores da área que requisitou o objeto. A designação dos

gestores deverá ocorrer antes do início da vigência do contrato.

Embora seja necessário a designação de servidores, é possível que

terceiros sejam contratados para apoiar tecnicamente a fiscalização.

O gestor, também chamado de fiscal do contrato, deverá registrar

quaisquer ocorrências oriundas da execução. Caso as medidas para

sanar problemas saiam da alçada do gestor, os superiores deverão

ser comunicados.

c) Vejam o que diz o artigo 71:

O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,

previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do

contrato.

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A inadimplência do contratado, com referência aos encargos

trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração

Pública a responsabilidade por seu pagamento

d) As subcontratações, que podem ser de parte de obra, serviço ou

fornecimento, serão feitas até o limite admitido, em cada caso, pela

Administração

e) Esse é o nosso gabarito.

Gabarito: E

2) (FCC TRE-PI 2009) Ressalvadas as hipóteses de pequenas

compras de pronto pagamento, o contrato verbal com a

Administração Pública

a) para ter validade deve ser publicado por extrato em órgão

de imprensa oficial.

b) só será declarado nulo, se causar prejuízo ao erário.

c) será considerado válido, se aprovado pelo Tribunal de

Contas.

d) precisa ser ratificado pelo superior hierárquico da

autoridade que assumiu o compromisso verbal.

e) é nulo e de nenhum efeito.

Se não está dentro das exceções o contrato verbal é nulo e de

nenhum efeito. Além de ter que ser escrito, os contratos (salvo as

exceções já comentadas), deve ser publicado na imprensa oficial para

ter sua eficácia atingida.

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Gabarito: E

3) (FCC AL-SP 2010) No processo de elaboração do

planejamento estratégico o gestor público identifica as

variáveis controláveis e não controláveis originadas no

ambiente em que se insere a organização. Nesse sentido, é

correto afirmar que

a) ambas variáveis originam-se no ambiente externo.

b) as variáveis controláveis originam-se no ambiente externo,

e as variáveis não controláveis no ambiente interno.

c) as variáveis controláveis originam-se no ambiente interno,

e as variáveis não controláveis no ambiente externo.

d) ambas variáveis originam-se no ambiente interno.

e) ambas variáveis são controláveis, desde que previstas no

planejamento estratégico.

Tudo que é externo à empresa, é incontrolável. A organização não

tem condições de controlar aquilo que acontece no mercado, na

concorrência, no cliente, na conjuntura econômica/política, etc.

Por outro lado, aquilo que ocorre dentro da empresa pode ser

controlado. A empresa pode “mexer as suas peças” da forma como

bem entender.

Gabarito: C

4) (FCC AL-SP 2010) Com relação às escolas de planejamento

estratégico, considere as afirmativas abaixo.

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I. A escola de posicionamento entende a formação da

estratégia como a obtenção do ajuste essencial entre as forças

e as fraquezas internas da empresa com as ameaças e

oportunidades externas de seu ambiente.

II. A escola de design adota a visão de que a estratégia se

reduz a posições genéricas selecionadas por meio de análises

formalizadas das situações da indústria, tais como as

avaliações, utilizando o modelo das cinco forças competitivas.

III. Na perspectiva da escola empreendedora, o líder mantém

o controle sobre a implementação da própria visão formulada

de todo o processo estratégico. Portanto, a estratégia estaria

resumida a um processo visionário do líder.

IV. A escola cognitiva estuda as estratégias que se

desenvolvem na mente das pessoas, a fim de categorizar os

processos mentais em estruturas, modelos, mapas, conceitos

e esquemas.

V. A escola ambiental coloca a estratégia como um processo

reativo, ou seja, a organização é considerada um ente passivo

que consome seu tempo, reagindo a um ambiente que

estabelece a ordem a ser seguida.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II, III e IV.

b) I e V.

c) II e III.

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d) II, III e V.

e) III, IV e V.

Henry Mintzberg foi quem criou esse nome: escolas de planejamento

estratégico. Elas representam diferentes maneiras de se abordar o

planejamento. Apesar de possuírem diferentes escopos e

fundamentações, é importante enfatizar que a finalidade principal não

se altera, ou seja, construir uma visão* de futuro para as

organizações de acordo com o ambiente em que estão inseridas.

*O termo visão, nesse caso, possui um significado mais amplo: um

olhar para o futuro. Nesse sentido, não devemos pensar apenas

naquele conceito que vimos de visão.

Bom, então vamos estudar as escolas de forma separada.

Escola Design (Arquiteto individual; Escola SWOT)

Nessa escola, quem pensa a estratégia é a alta administração. Assim,

as decisões mais importantes são centralizadas nesses executivos

principais, que são considerados os arquitetos estrategistas.

A formação da estratégia é um processo deliberado (decisão

mediante discussão), sendo que as ações fluem da razão. O processo

é simples e informal, com estratégias únicas, surgindo de um design

individual.

Nesse modelo, busca-se a adequação entre as capacidades internas e

as possibilidades externas, ou seja, estamos falando da análise

SWOT.

Escola Planejamento (Líder + Staff)

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Estratégia é resultado de um processo controlado, formal e

elaborado, com várias etapas, ou seja, possui alto nível de

complexidade. O executivo também é o foco, tendo o apoio do staff

de planejamento (apoio técnico).

A concepção (execução) dos planos estratégicos é atribuição dos

planejadores (e não do executivo principal). O líder máximo irá

aprovar esses planos (ele é, de fato, o responsável).

Escola Posicionamento (Estratégias Genéricas de Porter)

O processo de elaboração é analítico, sistemático e prescritivo, focado

no executivo principal. Possui estratégias tidas como formações

genéricas que representam posições a serem assumidas diante de um

mercado competitivo.

São idéias de Michael Porter que originaram essa escola. Sua

contribuição adveio do modelo das estratégias genéricas: liderança

de custo, diferenciação e enfoque.

Além das três estratégias, Porter deu outra contribuição para essa

escola: o modelo das cinco forças que influenciam na indústria (novos

entrantes, fornecedores, clientes, produtos substitutos e rivalidade

entre os concorrentes).

Escola Empreendedora (Visionária)

Trata-se de um processo visionário, ou seja, a estratégia é uma visão

(um olhar para o futuro). A sua formulação e a implantação são

centralizadas na pessoa do líder máximo da organização. Esse

executivo utiliza a sua intuição, o seu julgamento e a sua experiência

para gerar uma visão do futuro.

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Caracteriza-se pela flexibilidade no processo, que suporta mudanças

de rumo.

Escola Cognitiva (Mental)

Caracterizado por um processo mental. A estratégia é resultado de

um processo cognitivo (aquisição de conhecimento; percepção) que

ocorre na cabeça daquele que traça a estratégia. Nesse sentido, as

estratégias surgem de acordo com a maneira com que as pessoas

interpretam as informações do ambiente externo. Há duas alas nessa

escola:

1. Objetiva: as informações fluem por meio dos filtros

deturpadores (que geram outros significados, que desvirtuam).

2. Subjetiva: as informações são interpretações de um mundo que

existe na percepção, podendo ele ser modelado e construído.

Escola Aprendizado

A formulação é emergente, mediante um processo informal e

descritivo. Relaciona-se com o aprendizado gerado ao longo do

tempo. Importante destacar que, para essa escola, a formulação e a

implementação não são etapas distintas. Os agentes (aprendizes) são

quaisquer membros dispostos a participar.

No aprendizado, não se concebe previamente a estratégia. O líder

atua como um gerente do processo de aprendizado estratégico, em

que as novas estratégias podem emergir.

Escola Poder (Negociação)

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Formulação caracterizada por um processo de negociação. As

referências são o poder e a política tanto no ambiente interno tanto

na relação da empresa com o ambiente externo. Caracterizado pelos

confrontos e alianças.

Há dois ramos nessa escola:

1. Um que lida com o jogo político interno, chamado de poder

micro. Esse poder enxerga a formação de estratégia como a

interação, por meio da persuasão, barganha, ou até mediante o

confronto direto, sendo que as coalizões não são duradouras;

2. O outro é o poder macro, refere-se à utilização do poder pela

organização, com foco para as ações de conflito ou cooperação

da empresa no ambiente externo. Esse poder vê a organização

como um ente que promove seu próprio bem-estar por controle

ou cooperação com outras organizações.

Escola Cultural (Coletivo)

A formulação é um processo coletivo, ou seja, elaborado por todos,

com forte interação social com base nas crenças e nas interpretações

comuns aos membros da organização. Caracteriza-se pela ênfase na

tradição e consenso.

Escola Ambiental (Reativo)

Trata-se de um processo reativo, ou seja, a organização atua com um

agente passivo diante das circunstâncias impostas pelo ambiente. A

liderança, por conseguinte, é passiva e tem a função de interpretar o

que está ocorrendo no ambiente, devendo ser flexível para se adaptar

às diversas situações do mercado.

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Nessa escola, a organização acaba por não ter opções estratégicas, já

que ela fica condicionada ao que ocorre no ambiente.

Escola Configuração (Transformação)

A formulação é representada por um processo de transformação.

Nessa escola, a organização detém uma determinada configuração

cuja estabilidade é interrompida ocasionalmente pelo processo de

transformação que origina novas estratégias.

Vejamos item por item.

I) Trata-se da escola de design, também conhecida como escola

SWOT. Item Errado.

II) Essa definição relaciona-se com a escola de posicionamento. Item

Errado.

III) Na escola empreendedora, ocorre a centralização das decisões

relacionadas à estratégia nas mãos do executivo principal (líder

máximo). Item Certo.

IV) A escola cognitiva é exatamente isso: o processo surge da mente

das pessoas, que, a partir do pensamento, modela a realidade da

forma como quiser. Item Certo.

V) Como falamos, na escola ambiental, não há opções estratégicas,

não há proatividade (antecipação aos acontecimentos). O ambiente

dita as regras e a organização reage às ocorrências. Item Certo.

Gabarito: E

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5) (FCC MPE-RS 2008) Com relação ao Planejamento

Estratégico é correto afirmar que:

a) tendo em vista reduzir a incerteza que predomina em

ambientes competitivos, enfatiza metas precisas que podem

ser alcançadas em curto prazo.

b) seu foco central é a relação entre a análise ambiental

externa e análise organizacional interna, tendo em vista a

formulação de objetivos de longo prazo.

c) envolve a organização como um todo, visando obter um

preciso conhecimento das suas capacidades e recursos atuais,

eliminando a incerteza do ambiente.

d) pressupõe a separação entre fatores ambientais externos e

internos, enfatizando os comportamentos estratégicos

reativos das pessoas dentro da organização.

e) por enfatizar a relação entre conhecimento técnico e

capacidade de previsão, ele envolve de forma exclusiva a alta

gerência da organização.

Item por item.

a) O alcance é em longo prazo.

b) Item correto.

c) As incertezas não são eliminadas, são mitigadas.

d) Uma vez que se trata de um planejamento, trata-se de um

comportamento proativo, e não reativo.

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e) Todos podem ser envolvidos no processo.

Gabarito: B

6) (FCC DNOCS 2010) O planejamento estratégico deve definir

os rumos do negócio e responder às perguntas: qual é o nosso

negócio? Onde se quer chegar? Como a empresa está para

chegar à situação desejada?

PORQUE

seu propósito geral é assegurar o desenvolvimento de curto e

médio prazo da organização e intervir nos seus pontos fortes e

fracos e nas variáveis externas.

É correto afirmar que

a) as duas afirmativas são falsas.

b) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira.

c) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.

d) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a

primeira.

e) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não

justifica a primeira.

O erro da segunda afirmativa é que o propósito está no longo prazo.

Gabarito: C

7) (FCC TCE-SP) O Planejamento Estratégico

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I. enfatiza metas precisas que podem ser alcançadas em curto

prazo, tendo em vista reduzir a incerteza que predomina em

ambientes competitivos.

II. tem como foco central a relação entre a análise ambiental

externa e a análise organizacional interna, tendo em vista a

formulação de objetivos de longo prazo.

III. visa obter um efeito de sinergia entre as capacidades e as

potencialidades da organização, envolvendo-a como um todo.

IV. pressupõe a separação entre fatores ambientais externos e

internos, enfatizando os comportamentos estratégicos

reativos das pessoas dentro da organização.

V. deve envolver de forma exclusiva a alta gerência da

organização, por enfatizar a relação entre conhecimento

técnico e capacidade de previsão.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e IV.

b) I e III.

c) II e III.

d) III, IV e V.

e) IV e V.

Questão bem parecida com uma anterior.

Vamos aos problemas:

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I) Trata-se de longo prazo.

IV) O comportamento é proativo.

V) A participação não está exclusiva ao alto escalão, podendo todos

participarem.

Gabarito: C

8) (FCC TRT 8ª 2010) A Matriz SWOT é composta por quatro

itens de análise que auxiliam a identificar

a) missão; valores; resultados esperados e competências.

b) riscos; necessidades; ambiente de negócios e soluções.

c) deficiências; grade de sucessos; áreas de foco e metas.

d) resultados obtidos; dificuldades; boas práticas e desafios.

e) pontos fortes; pontos fracos; oportunidades e ameaças.

O segredo, após a análise, é poder aproveitar as oportunidades e as

forças e mitigar as fraquezas e ameaças.

Gabarito: E

9) (FCC TCE-AL 2008) Na análise SWOT são atributos da

organização

a) as ameaças e os pontos fracos, porém os pontos fortes e as

ameaças são considerados condições externas.

b) as metas e os obstáculos, porém os fatores críticos de

sucesso e os pontos fortes são considerados condições

externas.

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c) as oportunidades e os pontos fracos, porém os pontos

fortes e as ameaças são considerados condições externas.

d) os pontos fortes e fracos, porém as ameaças e as

oportunidades são consideradas condições externas.

e) as metas e os fatores críticos de sucesso, porém as

ameaças e os pontos fortes são considerados condições

externas.

O que pertence à organização: pontos fortes e fracos

O que pertence ao mercado: oportunidades e ameaças

Gabarito: D

Exercícios Trabalhados

1) (FCC TRT 15ª 2009) O contrato administrativo deverá ser

executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas

avençadas e as normas legais, observadas, dentre outras, a seguinte

regra:

a) Executado o contrato, o seu objeto será recebido provisoriamente

e, depois, definitivamente, vedado, em qualquer hipótese, o

recebimento definitivo sem o provisório.

b) A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por

um representante da Administração especialmente designado,

vedada a contratação de terceiros ainda que para assistí-lo.

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c) A inadimplência do contratado, com referência aos encargos

trabalhistas, fiscais e comerciais transfere à Administração Pública a

responsabilidade por seu pagamento.

d) Na execução do contrato, o contratado pode, sem prejuízo das

responsabilidades contratuais e legais, subcontratar partes da obra,

serviço ou fornecimento, até o limite de 25%, sem necessidade de

autorização ou anuência da Administração.

e) O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à

Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na

execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa

responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão

interessado.

2) (FCC TRE-PI 2009) Ressalvadas as hipóteses de pequenas

compras de pronto pagamento, o contrato verbal com a

Administração Pública

a) para ter validade deve ser publicado por extrato em órgão de

imprensa oficial.

b) só será declarado nulo, se causar prejuízo ao erário.

c) será considerado válido, se aprovado pelo Tribunal de Contas.

d) precisa ser ratificado pelo superior hierárquico da autoridade que

assumiu o compromisso verbal.

e) é nulo e de nenhum efeito.

3) (FCC AL-SP 2010) No processo de elaboração do planejamento

estratégico o gestor público identifica as variáveis controláveis e não

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controláveis originadas no ambiente em que se insere a organização.

Nesse sentido, é correto afirmar que

a) ambas variáveis originam-se no ambiente externo.

b) as variáveis controláveis originam-se no ambiente externo, e as

variáveis não controláveis no ambiente interno.

c) as variáveis controláveis originam-se no ambiente interno, e as

variáveis não controláveis no ambiente externo.

d) ambas variáveis originam-se no ambiente interno.

e) ambas variáveis são controláveis, desde que previstas no

planejamento estratégico.

4) (FCC AL-SP 2010) Com relação às escolas de planejamento

estratégico, considere as afirmativas abaixo.

I. A escola de posicionamento entende a formação da estratégia

como a obtenção do ajuste essencial entre as forças e as fraquezas

internas da empresa com as ameaças e oportunidades externas de

seu ambiente.

II. A escola de design adota a visão de que a estratégia se reduz a

posições genéricas selecionadas por meio de análises formalizadas

das situações da indústria, tais como as avaliações, utilizando o

modelo das cinco forças competitivas.

III. Na perspectiva da escola empreendedora, o líder mantém o

controle sobre a implementação da própria visão formulada de todo o

processo estratégico. Portanto, a estratégia estaria resumida a um

processo visionário do líder.

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IV. A escola cognitiva estuda as estratégias que se desenvolvem na

mente das pessoas, a fim de categorizar os processos mentais em

estruturas, modelos, mapas, conceitos e esquemas.

V. A escola ambiental coloca a estratégia como um processo reativo,

ou seja, a organização é considerada um ente passivo que consome

seu tempo, reagindo a um ambiente que estabelece a ordem a ser

seguida.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II, III e IV.

b) I e V.

c) II e III.

d) II, III e V.

e) III, IV e V.

5) (FCC MPE-RS 2008) Com relação ao Planejamento Estratégico é

correto afirmar que:

a) tendo em vista reduzir a incerteza que predomina em ambientes

competitivos, enfatiza metas precisas que podem ser alcançadas em

curto prazo.

b) seu foco central é a relação entre a análise ambiental externa e

análise organizacional interna, tendo em vista a formulação de

objetivos de longo prazo.

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c) envolve a organização como um todo, visando obter um preciso

conhecimento das suas capacidades e recursos atuais, eliminando a

incerteza do ambiente.

d) pressupõe a separação entre fatores ambientais externos e

internos, enfatizando os comportamentos estratégicos reativos das

pessoas dentro da organização.

e) por enfatizar a relação entre conhecimento técnico e capacidade de

previsão, ele envolve de forma exclusiva a alta gerência da

organização.

6) (FCC DNOCS 2010) O planejamento estratégico deve definir os

rumos do negócio e responder às perguntas: qual é o nosso negócio?

Onde se quer chegar? Como a empresa está para chegar à situação

desejada?

PORQUE

seu propósito geral é assegurar o desenvolvimento de curto e médio

prazo da organização e intervir nos seus pontos fortes e fracos e nas

variáveis externas.

É correto afirmar que

a) as duas afirmativas são falsas.

b) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira.

c) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa.

d) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a

primeira.

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e) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a

primeira.

7) (FCC TCE-SP) O Planejamento Estratégico

I. enfatiza metas precisas que podem ser alcançadas em curto prazo,

tendo em vista reduzir a incerteza que predomina em ambientes

competitivos.

II. tem como foco central a relação entre a análise ambiental externa

e a análise organizacional interna, tendo em vista a formulação de

objetivos de longo prazo.

III. visa obter um efeito de sinergia entre as capacidades e as

potencialidades da organização, envolvendo-a como um todo.

IV. pressupõe a separação entre fatores ambientais externos e

internos, enfatizando os comportamentos estratégicos reativos das

pessoas dentro da organização.

V. deve envolver de forma exclusiva a alta gerência da organização,

por enfatizar a relação entre conhecimento técnico e capacidade de

previsão.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e IV.

b) I e III.

c) II e III.

d) III, IV e V.

e) IV e V.

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8) (FCC TRT 8ª 2010) A Matriz SWOT é composta por quatro itens de

análise que auxiliam a identificar

a) missão; valores; resultados esperados e competências.

b) riscos; necessidades; ambiente de negócios e soluções.

c) deficiências; grade de sucessos; áreas de foco e metas.

d) resultados obtidos; dificuldades; boas práticas e desafios.

e) pontos fortes; pontos fracos; oportunidades e ameaças.

9) (FCC TCE-AL 2008) Na análise SWOT são atributos da organização

a) as ameaças e os pontos fracos, porém os pontos fortes e as

ameaças são considerados condições externas.

b) as metas e os obstáculos, porém os fatores críticos de sucesso e

os pontos fortes são considerados condições externas.

c) as oportunidades e os pontos fracos, porém os pontos fortes e as

ameaças são considerados condições externas.

d) os pontos fortes e fracos, porém as ameaças e as oportunidades

são consideradas condições externas.

e) as metas e os fatores críticos de sucesso, porém as ameaças e os

pontos fortes são considerados condições externas.

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Gabarito:

1) E 2) E 3) C 4) E 5) B 6) C

7) C 8) E 9) D

Um grande abraço, bons estudos e uma excelente prova!!!


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