Download - Timbre Soares Sampaio
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA __ª VARA DA
INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA - ESTADO DA BAHIA.
URGENTE
RISCO DE PERECIMENTO DE DIREITO
Vitória Regina Geanbastiani dos Santos Santana, menor púbere de 17 anos de
idade, nascida em 09/01/2015, RG 20.839.449-41, CPF 075.412.655-27, nesta ato
representada por sua mãe e representante legal Adriana Geanbastiani dos Santos Santana,
brasileira, RG 02.991.403-50, CPF 478.237.205-15, residente e domiciliada na Rua
Conjunto Feira IX, Caminho 03, n. 17, bairro Calumbi, CEP 44009-076, Feira de Santana-
BA, por intermédio de suas advogadas signatárias, com endereço na Rua Aloisio Resende,
Cond. Ed. Jorge Leal, sala 213 e 215, centro, Feira de Santana-BA, na forma do Art. 39, I do
CPC, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art.5º, LXIX e
XXXV da carta Magna e disposições contidas na Lei 1.533/51, IMPETRAR o presente
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR, EM CARÁTER DE URGÊNCIA:
Em seu favor, para a defesa do direito individual indisponível, a realização de
exame da Comissão Permanente de Avaliação (CPA) e contra o ato abusivo ou omissivo da:
ILMO(A). SR(A). PROF(A). DIRETOR(A) DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – NRE 19 e
Av. Santo Antonio, nº 326, sala 201, Capuchinhos – Feira de Santana – Bahia CEP: 44.076-050E-mail: [email protected] | Fone: (75) 3603-9974
da PROF. DIRETOR DO COLÉGIO ESTADUAL AGOSTINHO FRÓES DA MOTA, agentes da
pessoa jurídica de direito público, com sede, respectivamente, na Av. Presidente Dutra,
s/n, Centro, e na Rua Cel. Álvares Simões, s/n, Centro, Feira de Santana, Bahia, vinculados
ao ESTADO DA BAHIA, pessoa jurídica de direito público interno, situado no CAB – 3ª
avenida, nº. 390, Plataforma IV, 3º andar, Paralela, Salvador/Bahia- CEP 41.745 – 005, e a
UEFS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA pessoa jurídica de direito
público, inscrita no CNPJ sob nº 14.045.546/0001-73, Feira de Santana – Bahia,
estabelecida na Avenida Transnordestina, s/n - Novo Horizonte, Feira de Santana - BA,
44036-900, pelos fundamentos fáticos e jurídicos seguintes:
DA JUSTIÇA GRATUITA
Preliminarmente, roga os benefícios inerentes à assistência judiciária gratuita,
amplamente esculpidos e satisfeitos em consonância ao Diploma Legal nº. 1.060/50, c/c a
Lei nº. 7.510/86 e artigo 5º, inciso LXXIV da Magna Carta Federal, por subsistir despido de
recursos suficientes a satisfazer o pagamento das despesas processuais, sem prejuízo do
sustento pessoal.
DO CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA
De acordo com o artigo 212, §2°, do Estatuto, que estabelece: "Contra atos ilegais
ou abusivos de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições
do poder público, que lesem direito líquido e certo previsto nesta Lei, caberá ação
fundamental, que se regerá pelas normas da lei do Mandado de Segurança".
Esta, por sua vez, prevê a medida heróica para "proteger direito líquido e certo,
não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso do poder,
alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de
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que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça" (Art. 10, da Lei na
12.016/2009).
DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO VIOLADO
A adolescente VITORIA REGINA GEANBASTIANI DO SANTOS SANTANA, estudante
da última série do segundo grau, acompanhada de sua genitora, teve direitos individuais
violados por ato abusivo ou omissivo de honradas servidoras públicas estaduais,
vinculadas a NRE 19, que lhe negaram, por critério de idade, o direito de realização de
exame supletivo pela Comissão Permanente de Avaliação - CPA, para efeito de conclusão
do ensino médio (doc. anexo).
Tal exame e o seu resultado são necessários para que a educanda possa confirmar
a matrícula, no curso de Enfermagem, oferecido pela UEFS Universidade Estadual de Feira
de Santana, para o qual foi aprovada no último vestibular, obtendo CLASSIFICAÇÃO
ENTRE AQUELES QUE PRETENDEM UMA VAGA NO REFERIDO CURSO, conforme
documento anexo. O curso tem data de matrícula prevista para o próximo dia 06.10.2015,
o que, per si, já demonstra fundado receio de dano irreparável.
No encaminhamento feito pelo representante da menor, a ilustre Diretora Do
Colégio Estadual Agostinho Fróes Da Mota, onde seria realizado o exame, opôs resistência
ao pleito da adolescente, fundando-se na Resolução CNE/CEB na 11/2000 (prova anexa),
que estabelece idade mínima de 18 anos.
Não se mostra legítimo exigir que a Impetrante complete 18 anos para fazer o
exame do CPA, visto que o vestibular, etapa que seria posterior, já restou superada por ela,
que foi aprovada no exame vestibular para ingresso no curso DE ENFERMAGEM, na
Universidade Estadual de Feira de Santana, conforme provas anexas.
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Tal requisito temporal, caso fosse dos mais legítimos, afastaria das
universidades grandes gênios, ditos precoces que, no mundo todo, desde bem jovens
passam a exercer atividades das mais relevantes e que só lhe foi possível pelo ingresso
tempestivo na Academia.
A situação da Impetrante-representada é peculiar. A matrícula para os
vestibulandos aprovados no curso pretendido precisará ser confirmada, portanto, caso
seja mantida a obstrução impetrada pela autoridade coatora, a adolescente perderá a
matrícula e sua vaga na universidade, SIMPLESMENTE POR LHE ESTAR SENDO NEGADO O
EXAME DO CPA, em razão do impedimento decorrente do injustificado e excessivo
formalismo legal.
Ocorre também que, a matrícula no curso se dará no próximo dia 06 de
outubro, ou seja, dentro de menos de 30 dias, o que torna ainda mais legítimo o pleito
invocado, sob pena de se configurar um dano irreparável.
Assim, é imperioso e legítimo que o Poder Judiciário garanta a adolescente o
direito de realização imediata do exame supletivo CPA, pois somente com a certidão de
aprovação a impetrante poderá se matricular.
Afinal, se a Impetrante foi DEVIDAMENTE APROVADA no vestibular, em uma
das instituições mais concorridas do país, esta é a prova cabal de que a adolescente
está preparada para fazer a prova do CPA que ratificará o seu ingresso ensino superior.
A realização do exame CPA será apenas uma formalidade para que seja expedido o
certificado de conclusão do ensino médio. Não é justo, por conseguinte, que, uma simples
diferença de semanas venha impedir a continuidade imediata de sua formação
educacional.
Ademais, em consonância com a Portaria nº 144 (em anexo) do colendo
Ministério da Educação (MEC), pode-se obter o Diploma e/ou Certificado de Ensino
Médio utilizando-se por critério as notas obtidas no ENEM. Em tal mister, a Autoridade
Ministerial – no ato normativo de efeitos não primários ou de efeitos concretos a
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regulamentar o procedimento – estatuiu notas mínimas de 450 pontos nas disciplinas
gerais e de 500 pontos no exame da redação, não obstante haver seguido a criteriologia
etária da Lei de Driretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/1966). Destarte, vale aplicar
à referida portaria os mesmos argumentos acima mencionados.
Além disto, Excelência, como poderia um menor aquisitar a capacidade civil plena
mediante a conclusão do nível superior (inciso IV do artigo 5º do Código Civil), sem
adentrar-se em uma faculdade ou em uma Universidade antes dos 18 anos? Não se trata
de questão retórica! Trata-se de um problema jurídico de altíssima indagação. Como pode
a incapacidade “cessar” em tais hipóteses, não considerado o antecipado ingresso em uma
instituição de Ensino Superior?
Nesse ínterim, as habilidades da Autora já foram amplamente e sobejamente
demonstradas em exames de caráter nacional (ENEM), usados por Faculdades e
Universidades de todo o país, devido à natureza oficial deles, sem contabilizar o próprio
vestibular da UEFS.
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE
É evidente que a proibição da realização do exame CPA para alguém que tem 17
anos e alguns meses, não é razoável. O princípio da razoabilidade está implícito na
Constituição Federal e tem sido aceito pela doutrina e pela jurisprudência, devendo
inspirar a prática dos atos administrativos em geral, tanto quanto os critérios de
conveniência, oportunidade e economicidade, que compõem o método administrativo.
Além disso, exigir da IMPETRANTE que aguarde mais um mês ou quiçá um ano ou
mais para ter acesso à universidade também não é razoável. Corre o risco a adolescente
de não passar em outro vestibular, corre o risco de atrasar-se em seus estudos. Tais riscos
e ônus não podem e não devem ser impostos a adolescente. O Estado tem o dever de
assegurar a VITORIA REGINA GEANBASTIANI DOS SANTOS SANTANA o acesso aos níveis
superiores de ensino, segundo a capacidade da adolescente em questão.
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Afinal, ela, IMPETRANTE, atenderá o requisito legal (idade 18 anos) em pouco tempo!
Portanto, está claro, pela prova pré-constituída trazida à colação, que:
a) A IMPETRANTE, encontra-se na iminência de findar seus estudos
secundários;
b) A IMPETRANTE foi aprovada no exame vestibular da Universidade Estadual Feira
de Santana, para o curso de Enfermagem (documento anexo);
c) A matrícula para o referido curso da SERÁ NO PRÓXIMA DIA 06 de outubro de
2015, ou seja, em 30dias, o que per si, justifica o periculum in mora;
d) A adolescente precisa realizar o exame CPA para que seja expedido o certificado de
conclusão do Ensino Médio, quer seja, “ficha 19”;
e) A DIREC e o Colégio Estadual Agostinho Fróes da Mota recusaram ou protelaram o
atendimento ao pleito da estudante IMPETRANTE, sob o argumento do desatendimento do
critério temporal: Idade 18 anos;
f) a IMPETRNTE necessita da reserva de vaga em caráter emergencial junto à
UEFS, sob pena de ver extirpado seu direito;
g) A adolescente realizou exame nacional (ENEM) que pode ser utilizado para obter o
diploma e/ou certificado de ensino médico, conforme Portaria 144 do MEC.
4. DA JURISPRUDÊNCIA APLICÁVEL
Pacífico é entendimento jurisprudencial referente a matéria em
nossos Tribunais:
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MANDADO DE SEGURANÇA -
ESTABELECIMENTO DE ENSINO SUPERIOR UNIVERSIDADE
ESTADUAL - ATO ADMINISTRATIVO DIRETOR - REJEIÇÃO DE
MATRÍCULA - CONCLUSÃO DE CURSO ESCOLAR MÉDIO DIREITO
LÍQUIDO E CERTO SEGURANÇA CONFIRMADA - O mandado de
segurança é perfeitamente admissível contra ato ilegal e mandado
de diretor de estabelecimento de ensino superior público.
Atendidos pelo candidato os pressupostos contidos na resolução
pertinente do Conselho Federal de Educação, mediante
comprovação de conclusão do curso de ensino médio, através da
suplência, e pela aprovação no concurso vestibular, compete à
instituição de ensino efetivar a matrícula do candidato aprovado,
até porque a apresentação de histórico escolar e do diploma
registrado emanam de procedimento administrativo e
burocrático, que não pode preponderar ante a máxima de que a
educação é direito de todos, nos termos do art. 205 da cf. (TJMT -
RNSen-AC 10.215 - 10 C.Cív. - ReI. Des. Gilberto Giraldelli - J.
05.05.2003)
REMESSA EX OFFICIO COM APELAÇÃO VOLUNTÁRIA - MANDADO
DE SEGURANÇA ACESSO A NívEL ELEVADO DE ENSINO -
NEGATIVA DE INSCRiÇÃO NO SUPLETIVO GARANTIA
CONSTITUCIONAL - REMESSA E APELO IMPROVIDOS - Remessa e
apelo improvidos. Os impetrantes, apesar de não terem
concluído o 2° grau, prestaram vestibular e foram aprovados,
porém para efetuar a matrícula necessitam do certificado de
conclusão do 2° grau, pretensão esta que encontrou obstáculo
na pessoa da Sra. diretora do centro de estudos supletivos de
Vitória, posto que a época da negativa de inscrição no
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supletivo, não possuíam 18 anos de idade. Supremacia da
garantia constitucional de acesso aos níveis de ensino, de
acordo com a capacidade individual dos interessados.
Situação consolidada através do tempo, com a concessão da
liminar. Manutenção do edito monocrático. (TJES - REO
024000081620 - 20 C.Cív. - ReI. Des. Maurílio Almeida de Abreu -
J. 20.09.2002)
MANDADO DE SEGURANÇA - IMPETRANTES, APROVADOS NO
VESTIBULAR, QUE TIVERAM AS MATRíCULAS INDEFERIDAS -
SEGURANÇA CONCEDIDA - SENTENÇA CONFIRMADA -
Comprovado que os impetrantes concluíram o 2° grau e foram
aprovados no vestibular, não se pode negar-Ihes a matrícula a que
fazem jus. (TJBA - RN 21.814-8/00 - (16.200) - 10 C.Cív. - ReI. Des.
Raymundo Carvalho - J. (07.03.2001 )
DA LIMINAR
Como se trata de direito relativo a educação e ao desenvolvimento pessoal e tendo
em conta que a matrícula para o curso de Enfermagem JÁ ESTARÁ OCORRENDO NO DIA
06 de outubro de 2015, A IMPETRANTE requer seja concedida medida liminar Inaudita
Altera Pars (art. 213, 1 °, ECA), a fim de determinar, desde já, por ofício, que as Impetradas
realizem exame supletivo (via CPA) e a imediata entrega do resultado da avaliação, ou, de
logo, designe data para realização do referido exame como forma de assegurar a
pretendida vaga na Universidade, e que, em sendo aprovada, seja expedida a ‘ficha 19’
comprovando a conclusão do 2° grau.
Outrossim, que seja oficiada a UEFS no sentido de que promova a reserva da
vaga pretendida, sob pena de ver extirpado seu direito.
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A medida liminar não será satisfativa, tendo em vista que o menor só poderá
matricular-se na Faculdade, se for aprovado no Supletivo CPA, que será realizado pelo
Colégio Estadual Agostinho Fróes da Mota, situado na Rua Cel. Álvares Simões, s/n, Centro,
Feira de Santana, Bahia.
Em caráter alternativo aos pedidos já formulados liminarmente e no mérito, pede-
se a V. Exª, nos termos da Portaria 144 do MEC, OBRIGAR IN LIMINE o Estado da Bahia a,
por atuação pedagógica-educacional da Escola Estadual Agostinho Fróes da Mota e da
DIREC 02, EXPEDIR e ENTREGAR o DIPLOMA e/ou CERTIFICAÇÃO de Ensino Médio à
Autora, o mais expeditamente possível, pois a matrícula já ocorrerá em 06/10/2015,
segundo já documentado (precedente: MS/TJ-BA N. 0012142-02.2015.805.0080 –
Relatora Des. Dra. Telma Laura Silva Brito, dentre outros).
Estão presentes os requisitos de cautela, a saber, o fumus boni juris, que
decorre da extensa legislação material invocada, e do enquadramento fático, e o periculum
in mora, tendo em mira que o êxito do processo certamente ocorrerá depois do prazo final
da matrícula, o que se apresenta como obstáculo ao acesso do menor a universidade,
causando-lhe lesão de difícil reparação.
REQUERIMENTOS FINAIS
Em vista do exposto, a Impetrante, com base na lei de Mandado de Segurança, e
fundamento no direito substancial antes invocado, requer a V. Exa., que:
a) conceda medida liminar inaudita altera parte, para assim possibilitar a realização
do exame pela COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO – CPA, e obtendo aprovação, seja
expedida ficha de conclusão do ensino médio, ou seja, ficha 19, sem qualquer óbice, no
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prazo máximo de 48 horas, conforme requerido em sede liminar, sendo, ao final,
confirmado seus efeitos quando da prolação da sentença;
b) caso não seja este o entendimento de V. Exª, em caráter alternativo, requer, nos
termos da Portaria 144 do MEC, OBRIGAR IN LIMINE o Estado da Bahia a, por atuação
pedagógica-educacional da Escola Estadual Agostinho Fróes da Mota e da DIREC 02,
EXPEDIR e ENTREGAR o DIPLOMA e/ou CERTIFICAÇÃO de Ensino Médio à Autora;
c) seja oficiada a UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA no sentido de
que promova a reserva de vaga no Curso de Enfermagem;
d) conceda ordem de mandado de segurança para proteger direito líquido e certo da
impetrante à Realização do supramencionado exame pela Comissão de Avaliação
permanente, confirmando os efeitos da liminar;
e) requerem ainda, seja(m) notificada(s) a(s) autoridade(s) coatora(s) ou seu(s)
agente(s), para que preste(m) informações no prazo de 10 (dez) dias;
f) pede-se a ouvida do Ministério Público perante esse juízo;
Ao final, requer ainda a procedência da impetração, confirmando-se a liminar, sem
embargo de se oficiar a Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia para a garantia
ou reserva da matrícula da impetrante, se até o dia 06.10.2015, em virtude de fato
imperioso, ocorrer atraso no resultado do exame a ser realizado por CPA.
Requer que seja aferido ao valor da causa o importe de R$ 100,00 (cem reais),
para efeitos fiscais.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
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Feira de Santana - BA, em 18 de setembro de 2015.
RAQUEL URIAS DA SILVA BARROS
OAB/BA 44.497
ROSA HELENA SOARES SAMPAIO
OAB/BA 14.304
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