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  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    Charles Spencer Chaplin Jr., mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um

    ator, diretor, produtor, danarino, roteirista e msico britnico. Chaplin foi um

    dos atores mais famosos do perodo conhecido como Era de Ouro do

    cinema dos Estados Unidos. Alm de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu,

    produziu e eventualmente comps a trilha sonora de seus prprios filmes,

    tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do

    cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o

    comediante francs Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua

    carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas

    primeiras atuaes quando ainda era criana nos teatros do Reino Unido

    durante a Era Vitoriana quase at sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida

    pblica e privada abrangia adulao e controvrsia. Em 2008, em uma

    resenha, Martin Sieff escreve: "Chaplin no foi apenas grande, ele foi

    gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra

    trazendo o dom da comdia, risos e alvio enquanto ele prprio estava se

    dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os prximos 25

    anos, atravs da Grande Depresso e da ascenso de Hitler, ele permaneceu

    no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. duvidoso que algum outro

    indivduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alvio para tantos seres

    humanos quando eles mais precisavam." Por sua inigualvel contribuio ao

    desenvolvimento da stima arte, Chaplin o mais homenageado cineasta de

    todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britnico

    e francs, pela Universidade de Oxford e pela Academia de Artes e Cincias

    Cinematogrficas dos Estados Unidos. Chaplin foi uma das personalidades

    mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu,

    produziu e financiou seus prprios filmes

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    (Revista da Folha de S.Paulo. Adaptado)

    O processo longo e pode envolver entrevista, dinmica de grupo, cursos,

    estgio supervisionado, prova de conhecimentos gerais e formatura no final. Em

    muitos casos, quem falta eliminado. A maratona, quem diria, no para

    conseguir um emprego ou uma bolsa de estudos: para fazer trabalho

    voluntrio. Se antes bastava querer para doar seu tempo em prol de crianas

    pobres, pessoas doentes, deficientes ou das florestas do planeta, hoje no

    bem assim. As ONGs esto profissionalizando o recrutamento de voluntrios,

    promovendo selees e cursos de capacitao que podem durar quase um

    ano. Os motivos para a mudana so muitos. A necessidade de preparar o

    voluntrio para lidar com a metodologia da ONG, com o pblico atendido e com

    o ambiente de atuao um deles. Outras razes so a tentativa de torn-lo

    mais comprometido um voluntrio descompromissado e despreparado mais

    atrapalha do que ajuda, dizem alguns e a inevitabilidade de ter que

    selecionar diante de uma procura maior do que a demanda. Para Slvia

    Naccache, coordenadora do CVSP (Centro de Voluntariado de So Paulo),

    trata-se de uma tendncia, principalmente nas ONGs de So Paulo. As

    pessoas vinham cheias de boa vontade, mas queriam fazer do jeito delas, a

    qualquer hora. Cerca de um quinto dos 500 inscritos ficam at o final. Na

    primeira palestra, o nmero j diminui pela metade. As pessoas tm o desejo

    genuno de ajudar, mas, quando se exige dedicao, muitas desistem, afirma

    Valdir Cimino, presidente da associao. Nos treinamentos, h respostas a

    questes como: E se uma criana no hospital pedir gua? Voc deve dar? Pois

    um voluntrio que fez isso atrapalhou o jejum para um exame. Se ela quiser

    saber sobre a doena? No, o papel dos mdicos. Enfim, no basta um

    exrcito de pessoas com boa vontade que no saibam lidar com situaes to

    delicadas.

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    Adaptado de: BURGOS, Pedro. O fim do fim da privacidade. Revista Super Interessante - Edio 280, junho de 2010. Disponvel em http://super.abril.com.br/tecnologia/fimfim-privacidade-580993.shtm.

    Uma em cada 4 pessoas que usam a internet no mundo tem uma conta no

    Facebook. Esse meio bilho de pessoas publicam 14 milhes de fotos

    diariamente. Os 100 milhes de usurios do Twitter postam 2 bilhes de

    mensagens por ms. D um google no nome de algum e os tweets dele vo

    estar l. Pesquisadores cunham termos bonitos como a "era da

    hipertransparncia". E a maior rede social do planeta deu um passo grande

    rumo a tal hipertransparncia: em maio, o Facebook mudou as regras sobre a

    privacidade em suas pginas. "Estamos construindo uma internet cujo padro

    ser socivel", decretou Mark Zuckerberg, criador e presidente do site, ao

    anunciar as mudanas. Utopia sociolgica parte, interessa para ele que

    usurios de seu servio possam ser encontrados com mais facilidade. E, quanto

    mais gente l, mais Zuckerberg pode faturar com publicidade. As mudanas, de

    cara, parecem bem sutis. Antes, no dava para ver a foto de perfil ou a idade

    de uma pessoa pesquisada, por exemplo. Agora, a no ser que o usurio mude

    as configuraes no brao, um resumo de sua ficha ficar exposto na internet.

    No pouca coisa. E para piorar a internet no "esquece" nada. Qualquer

    vacilo do passado pode causar um problema no presente. Em suma, nunca

    existiram tantas possibilidades de exposio pblica. Um estudo da

    Universidade da Califrnia mostra mudanas no comportamento: os

    entrevistados disseram tomar mais cuidado com o que postam online hoje do

    que h 5 anos. A mudana de comportamento se nota na manifestao contra

    a mudana na configurao de privacidade do Facebook; enquanto que em

    2006, quando o Orkut passou a identificar quem visitava o seu perfil. No

    faltaram reaes: "Qual a graa se no d mais para espionar a vida dos

    outros escondido?", perguntavam os usurios. difcil imaginar algo assim

    hoje. Aprendemos a nos comportar na rede como nos comportamos em pblico.

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    Extrado de Stephen Jay Gould. O Dod na corrida de comit, A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. So Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8

    Nas ilhas Mascarenhas Maurcio, Reunio e Rodriguez -, localizadas a leste

    de Madagscar, no oceano ndico, muitas espcies de pssaros

    desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas

    aquela que o prottipo e a tatarav de todas as extines tambm ocorreu

    nessa localidade, com a morte de todas as espcies de uma famlia singular de

    pombos que no voavam -o solitrio da ilha Rodriguez, visto pela ltima vez na

    dcada de 1790; o solitrio da ilha Reunio, desaparecido por volta de 1746; e

    o clebre dod da ilha Maurcio, encontrado pela ltima vez no incio da dcada

    de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690. Os volumosos dods

    pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo

    quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabea avantajada,

    sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram

    pequenas e, ao que tudo indica, inteis (pelo menos no que diz respeito a

    qualquer forma de voo). Os dods punham apenas um ovo de cada vez, em

    ninhos construdos no cho. Que presa poderia revelar-se mais fcil do que um

    pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente no foi a

    captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dod, pois sua

    extino ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbao humana. Os

    primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas

    Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo

    indica, as duas espcies se regalaram com os ovos do dod, alcanados com

    facilidade nos ninhos desprotegidos no cho e muitos naturalistas atribuem

    um nmero maior de mortes chegada desses animais do que ao humana

    direta. De todo modo, passados os primeiros anos da dcada de 1680, ningum

    jamais voltou a ver um dod vivo na ilha Maurcio. Em 1693, o explorador

    francs Leguat, que passou vrios meses no local, empenhou-se na procura

    dos dods e no encontrou nenhum.

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    Adaptado: Nordeste. 30/10/2010, Encarte no jornal O Estado de S. Paulo

    Os portugueses tentaram iniciar a colonizao em 1535, mas os ndios

    potiguares resistiram e os franceses invadiram. A ocupao portuguesa s se

    efetivou no final do sculo, com a fundao do Forte dos Reis Magos e da Vila

    de Natal. O clima pouco favorvel ao cultivo da cana levou a atividade

    econmica para a pecuria. O Estado tornou-se centro de criao de gado para

    abastecer os Estados vizinhos e comeou a ganhar importncia a extrao do

    sal hoje, o Rio Grande do Norte responde por 95% de todo o sal extrado no

    pas. O petrleo outra fonte de recursos: o maior produtor nacional de

    petrleo em terra e o segundo no mar. Os 410 quilmetros de praias garantem

    um lugar especial para o turismo na economia estadual. O litoral oriental

    compe o Polo Costa das Dunas com belas praias, falsias, dunas e o maior

    cajueiro do mundo , do qual faz parte a capital, Natal. O Polo Costa Branca, no

    oeste do Estado, caracterizado pelo contraste: de um lado, a caatinga; do

    outro, o mar, com dunas, falsias e quilmetros de praias praticamente

    desertas. A regio grande produtora de sal, petrleo e frutas; abriga stios

    arqueolgicos e at um vulco extinto, o Pico do Cabugi, em Angicos. Mossor

    a segunda cidade mais importante. Alm da rica histria, conhecida por

    suas guas termais, pelo artesanato reunido no mercado So Joo e pelas

    salinas. Caic, Currais Novos e Aari compem o chamado Polo do Serid,

    dominado pela caatinga e com stios arqueolgicos importantes, serras

    majestosas e cavernas misteriosas. O turismo de aventura encontra seu

    espao no Polo Serrano, cujo clima ameno e geografia formada por montanhas

    e grutas atraem os adeptos do ecoturismo. Em Santa Cruz, a subida ao Monte

    Carmelo desvenda toda a beleza do serto potiguar em breve, o local vai

    abrigar um complexo voltado principalmente para o turismo religioso.

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    Adaptado: Nordeste. 30/10/2010, Encarte no jornal O Estado de S. Paulo

    Quando algumas pessoas que s acompanham meu trabalho como jornalista

    cultural sabem que admiro, pratico e comento futebol, isso sem falar de quando

    declaro o time para o qual toro, soltam frases como Isso no importante,

    Que perda de tempo ou Todo mundo tem seu lado irracional. So frases

    engraadamente preconceituosas. Sugerem que os livros e as artes so

    sempre importantes, nunca desperdiam nosso tempo e agem como veculos

    da nossa razo. E est claro que no assim... E sugerem, por outro lado, que

    do futebol nada se aprende. Bem, muitos intelectuais aprenderam dele, como

    de outros esportes, e eu digo sempre que o futebol me ensinou mais sobre o

    Brasil do que muitos livros de histria. Tambm me ensinou sobre a natureza

    humana. Concordo que o futebol no importante; mais ainda, que as

    pessoas lhe do muita importncia. Mas o futebol tem importncia por mexer

    com outras dimenses da nossa natureza, como o instinto de competio fsica

    e a inclinao para o ritual simblico. Como ao ler as lendas da mitologia ou os

    romances de aventura, projetamos no futebol um gosto pela faanha, uma

    curiosidade sobre o limite. Sobre o lado irracional, uma das coisas que o futebol

    mostra que racionalidade e irracionalidade no so duas instncias lado a

    lado, mas que se mesclam e muitas vezes com resultados positivos. O que Pel

    fazia em campo podia partir de uma memria corporal vinda desde as

    brincadeiras de infncia e quantos prazeres da vida no tm a mesma relao

    com o jogo? e, no entanto, era produto de um trabalho mental, consciente,

    forjado em tentativa e erro, repetidas vezes. O craque no o que pensa mais

    rpido e, assim, aplica o que faz com a bola dentro da narrativa da partida.

    Como nas artes, na poltica ou na paquera, o grande segredo mora no timing.

    preciso ensaiar para no fazer em campo apenas as jogadas ensaiadas.

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    Adaptado: Folha de So Paulo (12/03/2011).

    Lojas e supermercados da Inglaterra sero proibidos de expor cigarros e outros

    produtos derivados do tabaco em prateleiras e vitrines a partir do ano que vem.

    A medida tem como objetivo reduzir o tabagismo entre adolescentes e jovens.

    O banimento comea a valer em abril de 2012 para lojas de grande porte e

    supermercados. A restrio ser estendida a todos os estabelecimentos

    comerciais em 2015. De acordo com a lei, as lojas podero mostrar apenas

    algumas informaes especficas sobre os produtos, como preos. Uma

    consulta pblica dever ser realizada para decidir sobre a possvel adoo de

    embalagens sem rtulos, texto ou ilustraes para os cigarros. A nova

    legislao, que foi elaborada pelo governo trabalhista, que deixou o poder em

    maio de 2010, ser adotada depois de vrios anos de debates. Pases como

    Canad, Irlanda, Islndia e Finlndia j adotaram restries semelhantes.

    Estima-se que um em cada cinco ingleses seja fumante. Esta proporo tem se

    mantido estvel nos ltimos anos, depois de uma queda drstica no nmero de

    fumantes nas dcadas anteriores. O ministro da Sade britnico, Andrew

    Lansley, diz que as restries fazem parte de uma nova estratgia para tentar

    impor um ritmo de queda no nmero de fumantes nos prximos anos. As novas

    medidas foram saudadas por entidades ligadas sade. Para o grupo

    antitabagista Ash, h fortes evidncias de que tirar os cigarros das prateleiras

    evitam a formao de novos fumantes - alm de proteger ex-dependentes.

    "Toda manh, quando um ex-fumante vai a uma loja comprar um jornal, as

    empresas de tabaco esto esperando por ele, colocando a sua marca em frente

    a ele", disse Martin Dockrell, porta-voz do grupo. J os fabricantes de cigarros

    afirmam que a medida meramente simblica. Para eles, a legislao somente

    vai causar estorvos aos lojistas, sem trazer muitos efeitos prticos.

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    Adaptado: Ftima Nancy Andrighi; Processo Eletrnico: o que os olhos no vem o corao no sente.

    Adentrar no gabinete para trabalhar e ser tomada pela viso de prateleiras

    lotadas de processos, com tarjas e capas das mais variadas cores, que

    lembram um arco-ris, permite que nesse simples perpassar de olhos sejam

    identificados os tipos de dor subjacente a cada lide, acionando o sentimento de

    solidariedade. Outra sensao a de entrar no gabinete clean, de mesas

    limpas, brancas, apenas com duas telas de computador, sem a presena fsica

    de pilhas de processos, o que pode criar a falsa ideia de que est tudo em

    ordem, tudo arrumado, tudo julgado dentro do tempo razovel

    constitucionalmente estabelecido. Saem de cena toneladas de papel e entra

    uma tela de computador. A presena quase imperceptvel dos processos

    virtuais, ocultos nos escaninhos eletrnicos do sistema informatizado do

    tribunal, no palpveis e invisveis aos olhos humanos, constitui uma realidade

    consolidada e que estranhamente tocada pela evanescncia do imaterial,

    como se de seres etreos se tratasse e no de vidas reais, inseridas em

    conflitos, submersas em autos digitalizados. Ao contrrio, o que se pretende

    ativar intensa vigilncia, para que no se retroceda na imprescindvel jornada

    de humanizao do Judicirio. o fim do papel, mas no da cruel espera. No

    ponto de partida h a virtualizao dos processos, que, por fora da mquina,

    so rapidamente enviados para os tribunais superiores. Contudo, no ponto de

    chegada nada mudou e so os mesmos seres humanos os incumbido de fazer

    a anlise de cada lide. Esse fato inatacvel leva a crer que a celeridade

    parcialmente falsa, na medida em que o ministro continua sendo o nico

    incumbido de julgar os processos que aportam em seu gabinete. Aplaude-se,

    com efeito, a adoo necessria e imperiosa de um instrumento moderno, como

    a do processo eletrnico virtual. Julgar na velocidade do computador um

    alvo que est alm da capacidade humana.

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    Adaptado: Cludio de Moura e Castro. O Sputnik Chins e a educao. Veja (24/02/2011)

    Nas ltimas dcadas, a China poupando 40% do PIB, cresce a taxas

    espantosas. Nos Estados Unidos, polticas financeiras levianas tornam o pas

    dependente dos chineses. Ainda pior, no teste Pisa os americanos amargam as

    posies entre 15 a 31, enquanto a campe absoluta a cidade de Xangai.

    Ainda, um livro que uma professora americana conta como educou suas filhas

    ao estilo chins vira best-seller. Proibindo as filhas de participar de teatro, de

    atividades extracurriculares, de ver TV ou jogar no computador, de tirar

    qualquer nota que no fosse A, de obter qualquer colocao que no fosse o

    primeiro lugar e de tocar qualquer coisa que no fosse piano ou violino (e por

    duas ou trs horas de prtica diria). Filhos estressados? Enquanto 70% das

    mes ocidentais temem as presses sobre os filhos, 0% das chinesas se

    preocupa com isso. Se os filhos no se saem bem, vergonha para os pais.

    Para evitarem a desonra, gastam dez vezes mais tempo ajudando os filhos nos

    deveres - em comparao com as mes ocidentais. Para os orientais, nada

    divertido ou agradvel, at que seja totalmente dominado. Portanto, no se

    pergunta criana se quer estudar, praticar ou se gosta do que est fazendo.

    crena deles, gosto se adquire na prtica obsessiva e do sucesso que vem

    dela. Se malandrava ou tirava notas ruins, Chua era chamada pela me de

    lixo. A vergonha foi um santo remdio e no deixou cicatrizes na

    personalidade. Se a nota foi menos que A, s pode ser por vadiagem, pois

    certo que o filho pode obter os resultados esperados. Da as exploses de fria

    paternal, sem as preocupaes em traumatizar as crianas. Portanto, ter

    peninha da pobre criana que no tem vontade de estudar trocar o conforto

    emocional de hoje pelo futuro do filho. A educao nem sempre leve e

    divertida. Fica assim, depois que se toma o gostinho de lidar com assuntos

    entendido. Antes, suor.

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    Adaptado: Belarmino Braga, Pensando os blogs.

    H no muito tempo, falava-se em imprensa escrita, falada e televisada quando

    se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicao jornalstica. Os

    jornais e as revistas, o rdio e a televiso constituam o pleno espao pblico

    das informaes. Tinham em comum o que se pode chamar de autoria

    institucional: dizia-se, por exemplo, que tal notcia deu no Dirio Popular, ou

    foi ouvida na rdio Cacique, ou passou no telejornal da TV Excelsior.

    Funcionava como prova de veracidade do fato. Hoje a autoria institucional

    enfrenta sria concorrncia dos autores annimos, ou semi-annimos, que se

    valem dos recursos da internet, entre eles os incontveis blogs. Considerados

    uma espcie de cadernos pessoais abertos, os blogs possibilitam interveno

    imediata do pblico e exploram em seu espao virtual as mais distintas formas

    de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, msicas, vdeos, ilustraes,

    reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos

    blogs est nessa imediata conexo que podem realizar entre o que seria

    essencialmente privado e o que seria essencialmente pblico. At mesmo

    alguns velhos jornalistas mantm com regularidade esses espaos abertos da

    internet. A diferena que, em seus blogs, eles se permitem depoimentos

    subjetivos e apreciaes pessoais que no teriam lugar numa Folha de S.

    Paulo ou num O Globo, por exemplo. Qualquer cidado pode resolver sair da

    casca e dizer ao mundo o que pensa. Artistas plsticos trocam figurinhas em

    seus blogs diante de um largo pblico de espectadores, escritores adiantam um

    captulo do prximo romance, um msico resolve divulgar sua nova cano.

    s abrir um espao na internet. No importa a extenso das descobertas

    tecnolgicas, sempre ser imprescindvel a atuao do nosso esprito crtico

    diante de cada fato novo que se imponha nossa ateno.

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    Adaptado: Proibio de expulso de estrangeiro com filhos no Brasil tem repercusso geral reconhecida. Notcias STF (17/03/2011). Acesso: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=174211

    Voto do ministro Marco Aurlio, que admitiu repercusso geral em recurso

    sobre a proibio de expulso de estrangeiro com filhos no Brasil, foi seguido

    por unanimidade em votao no sistema Plenrio Virtual do Supremo Tribunal

    Federal. O tema ser analisado no Recurso Extraordinrio (RE) 608898. A

    Unio, autora do RE, questiona deciso do Superior Tribunal de Justia que,

    ao analisar um recurso, proibiu a expulso de estrangeiro que tenha concebido

    prole brasileira posteriormente ao fato motivador do ato expulsrio. De acordo

    com aquela corte, a concepo de filho brasileiro aps o fato que originou a

    expulso impede a medida tendo em vista os princpios da proteo do

    interesse da criana e da garantia do direito identidade, convivncia familiar

    e assistncia pelos pais, presentes na Constituio Federal e no Estatuto da

    Criana e do Adolescente. Assim, a Unio alega violao aos artigos 227 e 229,

    da CF. Assevera que, na coexistncia da proteo dos direitos da famlia e da

    criana com a proteo da soberania e do territrio nacional, a Lei 6.815/80

    previu a impossibilidade de expulso de estrangeiro somente quando a prole

    brasileira seja anterior ao fato motivador da expulso. Sob o ngulo da

    repercusso geral, a autora sustenta a relevncia dos pontos de vista

    econmico, poltico, social e jurdico do tema. A Unio salienta que o caso

    refere-se a conflito de interesse do Estado brasileiro quanto proteo de

    direitos e garantias fundamentais aparentemente conflitantes, com reflexos

    interna e internacionalmente. Cumpre ao Supremo definir a espcie presentes

    os valores envolvidos, a saber: a soberania nacional, com manuteno de

    estrangeiro no pas, e a proteo famlia, ante a existncia de filho brasileiro,

    disse o relator, ministro Marco Aurlio. Ele foi seguido por unanimidade dos

    votos.

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    Adaptado: "Prima" da dengue pode se espalhar no pas. Folha de So Paulo (17/03/2011). Acesso: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/889402-prima-da-dengue-pode-se-espalhar-no-pais.shtml

    Pesquisadores do Rio e de Belm alertam para o risco de que a febre

    chikungunya, causada pelo mesmo mosquito que transmite a dengue, se

    espalhe pelo pas. Os mdicos diagnosticaram um caso dessa febre a

    partir de testes sorolgicos para a deteco de anticorpos do vrus da

    doena. O paciente um surfista carioca de 41 anos, contaminado em

    uma viagem Indonsia, em agosto de 2010. O trabalho ser

    apresentado durante o Congresso Brasileiro de Medicina Tropical, que

    acontece entre os dias 23 e 26 de maro, em Natal (RN). O vrus da

    doena transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti.

    Como os sintomas so muito parecidos com os da dengue, a chikungunya

    pode chegar ao Brasil e no ser detectadas. A Organizao Mundial de

    Sade registra casos da febre na frica e na sia. Apesar de o problema

    ainda no existir no pas -h trs casos diagnosticados, todos de pessoas

    contaminadas no exterior, pesquisadores esto alertas. Como a

    infestao de mosquito no pas alta, o temor que o vetor espalhe o

    vrus. "Trinta por cento dos casos da chikungunya so assintomticos, o

    que pode contribuir para a dificuldade de bloqueio dos casos vindos de

    outros pases, introduzindo a doena no Brasil", explica a infectologista

    Isabella Albuquerque, do Hospital So Vicente de Paulo (RJ), uma das

    responsveis pelo diagnstico do surfista. A chikungunya tem quase os

    mesmos sintomas da dengue. Uma das caractersticas que a diferencia

    da dengue a dor forte nas articulaes - algumas vezes, chega a ser

    confundida com artrite. Ela no apresenta verso hemorrgica e seu

    ndice de letalidade baixo. Mas as dores nas articulaes, nos casos

    mais graves, podem perdurar por at cinco anos. Como na dengue, ainda

    no h medicamentos para combater a chikungunya. So usados anti-

    inflamatrios, analgsicos e antitrmicos para controlar sintomas.

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    (Extrado de Stephen Jay Gould. O Dod na corrida de comit, A montanha de moluscos de Leonardo da

    Vinci. So Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

    Nas ilhas Mascarenhas Maurcio, Reunio e Rodriguez , localizadas a

    leste de Madagscar, no oceano ndico, muitas espcies de pssaros

    desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana.

    Mas aquela que o prottipo e a tatarav de todas as extines tambm

    ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espcies de uma

    famlia singular de pombos que no voavam o solitrio da ilha

    Rodriguez, visto pela ltima vez na dcada de 1790; o solitrio da ilha

    Reunio, desaparecido por volta de 1746; e o clebre dod da ilha

    Maurcio, encontrado pela ltima vez no incio da dcada de 1680 e quase

    certamente extinto antes de 1690. Os volumosos dods pesavam mais de

    vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e

    de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabea avantajada, sem

    penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram

    pequenas e, ao que tudo indica, inteis (pelo menos no que diz respeito a

    qualquer forma de voo). Os dods punham apenas um ovo de cada vez,

    em ninhos construdos no cho. Que presa poderia revelar-se mais fcil

    do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim,

    provavelmente no foi a captura para o consumo pelo homem o que selou

    o destino do dod, pois sua extino ocorreu sobretudo pelos efeitos

    indiretos da perturbao humana. Os primeiros navegadores trouxeram

    porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram

    de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espcies se

    regalaram com os ovos do dod, alcanados com facilidade nos ninhos

    desprotegidos no cho e muitos naturalistas atribuem um nmero maior

    de mortes chegada desses animais do que ao humana direta. De

    todo modo, passados os primeiros anos da dcada de 1680, ningum

    jamais voltou a ver um dod vivo na ilha Maurcio.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Instituto Ethos. A Responsabilidade Social das Empresas no Processo Eleitoral. Disponvel em:

    . Com adaptaes.)

    Alm dos aspectos legais, as empresas que decidirem participar do processo

    eleitoral devem buscar procedimentos ticos na tomada de decises

    relacionadas ao financiamento de candidatos e partidos polticos.

    Tradicionalmente, os controladores das empresas so os responsveis pela

    deciso de como os recursos devem ser distribudos entre candidatos e

    partidos. Os scios e colaboradores dificilmente so consultados, e muitas

    vezes o apoio reflete mais as posies pessoais dos controladores do que os

    valores e princpios das empresas. A consulta aos scios e colaboradores sobre

    candidatos e partidos que a empresa deve apoiar no implica,

    necessariamente, transformar a deciso desse apoio em algo coletivo. O

    simples fato de consult-los ajuda a criar um ambiente socialmente responsvel

    nas empresas. certo que a separao dos valores e princpios pessoais dos

    controladores dos valores e princpios das empresas e, mais ainda, a

    transformao dessa dissociao em um novo critrio para a tomada de

    decises sobre aspectos to sensveis como o apoio a determinado partido ou

    candidato ainda uma atitude difcil para grande parte dos empresrios.

    Tambm certo, por outro lado, que, ao aumentarem a transparncia do

    processo de tomada de decises, as empresas adquirem o respeito das

    pessoas e comunidades que so impactadas por suas atividades e so

    gratificadas com o reconhecimento e engajamento dos seus colaboradores e a

    preferncia dos consumidores, em consonncia com o conceito de

    responsabilidade social, o qual, sempre bom lembrar, est se tornando cada

    vez mais fator de sucesso empresarial e abrindo novas perspectivas para a

    construo de um mundo economicamente mais prspero e socialmente mais

    justo. importante desmistificar a ideia de que poltica uma sujeira s e sem

    utilidade.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    Adaptado: Folha de So Paulo - Brasil o nico entre os emergentes sem universidades 'top'. Acesso:

    http://www1.folha.uol.com.br/saber/886508-brasil-e-o-unico-entre-os-emergentes-sem-universidades-

    top.shtml .

    O Brasil avana na economia, mas tem um longo caminho a percorrer na

    educao. O pas o nico dos BRICs a no ter nenhuma instituio de

    ensino superior entre as cem mais bem avaliadas por acadmicos no

    mundo todo. o que mostra o novo ranking divulgado nesta quinta-feira

    pela THE (Times Higher Education), principal referncia no campo das

    avaliaes de universidades no mundo, que baseada em Londres. A

    Rssia aparece com a Universidade Lomonosov, de Moscou, na 33

    posio. A China tem cinco universidades no ranking (duas em Hong

    Kong e uma em Taiwan). A melhor a Tsinghua, de Pequim, no 35 lugar.

    O Instituto Indiano de Cincia est na 91 colocao. Foram ouvidos

    13.388 acadmicos de 131 pases para chegar lista das universidades

    com melhor reputao. So estudiosos com, em mdia, mais de 16 anos

    de trabalho em instituies de ensino superior e 50 trabalhos cientficos

    publicados. Na liderana, mais uma vez, aparece a americana Harvard,

    que tambm lidera o ranking geral da THE divulgado em setembro de

    2010. A diferena entre os rankings que o geral leva em conta 13

    critrios: relao estudante/professor, quantidades de alunos e

    professores estrangeiros, nmero de trabalhos cientficos publicados,

    nfase em pesquisa etc. O ndice de reputao, divulgado pela primeira

    vez pela THE, considera apenas a imagem que as instituies tm entre

    os acadmicos. Foi pedido que apontassem, entre mais de 6.000, at dez

    universidades como as melhores do mundo em seus campos especficos.

    Os Estados Unidos so o grande destaque, com sete universidades entre

    as dez primeiras e 45 entre as cem. Em seguida vem o Reino Unido, com

    duas entre as dez primeiras (Oxford e Cambridge) e 12 no total. A

    surpresa a Universidade de Tquio, que aparece na oitava posio. No

    ranking geral, ela est no 26 lugar. Itlia, Espanha e Portugal no figuram

    no ranking.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Greice Rodrigues, Isto, 31.12.2008. Adaptado)

    Se existe uma certeza quanto ao futuro, a de que ele ser mais velho.

    Aos poucos, o mundo ao nosso redor ter mais idosos, resultado de uma

    taxa de fecundidade que continuar caindo e de uma expectativa de vida

    que continuar subindo. Em 2050, o planeta contabilizar dois bilhes de

    indivduos com mais de 65 anos. S no Brasil eles sero mais de 55

    milhes. Por seu impacto, esse um fenmeno que mudar a histria do

    ser humano para sempre. Nossas moradias sero diferentes, planejadas

    para abrigar com segurana e conforto a populao. A medicina se

    empenhar para criar terapias que proporcionem boa sade. As indstrias

    do turismo, do lazer e do conhecimento tambm criaro produtos para

    que a vida aos 70, 80, 100 anos permanea divertida. A transformao

    rumo a esse mundo j comeou. Muitas moradias comeam a ser

    construdas levando em considerao o fato de que dentro delas haver

    algum com mais de 65 anos. Banheiros com barras de apoio, rampas no

    lugar de escadas e portas com maanetas fceis de manusear so alguns

    dos detalhes presentes nas edificaes mais modernas. Elas so a

    primeira mostra da chamada arquitetura da velhice, rea emergente

    dedicada a pensar moradia para idosos. A busca de autonomia o ponto

    mais importante dessa nova realidade, pois preciso garantir liberdade de

    ao, de movimentos e de escolha para essa populao. Afinal, quando

    se fala de idosos preciso tirar da mente aquela imagem arcaica do

    velhinho, pois nos prximos anos, a velhice perder de vez este estigma.

    Esse anseio dos mais velhos pelo que a vida ainda pode apresentar de

    novo tem alimentado as reas de intercmbio cultural, caracterizado por

    cursos de lnguas oferecidos em outros pases, e de turismo. H ainda

    consenso de que merecem ateno especial os cuidadores, as pessoas

    que tomaro conta daqueles mais debilitados pela idade.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Mary Del Priore, O Estado de S.Paulo, 03.01.2010. Adaptado)

    No comeo de cada ano, impossvel escapar da tentao de fazer

    previses. Afinal, desde a pr-histria, o homem no deixa de querer

    conhecer o futuro e de domin-lo. Das tcnicas de adivinhao inventadas

    pelos povos da Antiguidade aos mtodos cientficos elaborados por

    tcnicos, os meios de predio variam: astrologia, leitura da borra de caf

    ou cartas, at por internet. Pouco importa. Cada poca tem necessidade

    de sonhar com um amanh: melhor ou pior. Orculos, profecias,

    predies, utopias, todas as antecipaes que os homens construram, no

    decorrer da histria, no se realizaram. Mas elas so reflexos de suas

    esperanas e crenas. Um poeta disse que, para ser profeta, bastava ser

    pessimista. J na metade do sculo 19, havia quem escrevesse sobre um

    mundo futuro mecanizado, sem ideias espirituais, vivendo-se ao ritmo das

    crises econmicas e ameaas de guerra. Marcados pela Primeira Guerra

    Mundial, muitos pensadores fizeram coro ao pessimismo. Boa parte desse

    pessimismo se enraizava na tomada de conscincia de uma distncia

    crescente entre progresso tcnico e progresso moral. Para solucionar

    essa pendncia, em 1971, o Clube de Roma reuniu uma elite de

    pensadores. Concluso? O grupo anteviu que o crescimento demogrfico

    e econmico provocaria uma catstrofe e uma crise ecolgica sem

    precedentes, em meados do sculo 21. E ns ainda acreditamos em

    previses? Acho que, se os brasileiros mudaram, foi no sentido de no

    acreditarem mais nelas. Deixamos para trs a atitude infantil de insistir em

    sonhos que acabam em decepes. Ou de crer em falsas promessas. A

    resposta, talvez, esteja em fugir das previses de futuro e jogar no

    presente. Viv-lo com delicadeza e investir nos pequenos prazeres.

    Frmula excelente para enfrentarmos o apocalipse, como querem muitos.

    Ou o paraso, como esperam outros.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Renato Janine Ribeiro, Mais!, Folha de S.Paulo, 07.03.2010. Adaptado)

    Provei a cerveja Devassa num dia no aeroporto. Mas, quando vi na TV

    sua propaganda com uma norte-americana rica que deve a fama a um

    vdeo porn que circulou na internet, achei de mau gosto e perdi a

    simpatia pela bebida. Ponto. Agora, quando o Conar retirou a propaganda

    do ar, vale a pena discutir um pouco o assunto. O Conar (Conselho

    Nacional de Autorregulamentao Publicitria) um rgo privado, que

    nada tem a ver com o governo. Numa pesquisa de 2000, analisei alguns

    de seus julgamentos e notei uma certa contradio. Quando o Conselho

    de Enfermagem reclamou de quatro propagandas mostrando enfermeiras

    como mulheres fceis, o Conar concordou e as publicidades sumiram. J

    quando psiclogos reclamaram duas vezes porque sua profisso era

    ridicularizada, o Conar disse que as propagandas eram, s, engraadas.

    Em suma, onde para uns h humor, para outros h preconceito; mas a

    linha de corte depende, muito, do grau de mobilizao dos que se sentem

    ofendidos. A questo do humor ou do preconceito ponto em que a

    publicidade converge com uma preferncia dos jornalistas que tratam de

    entretenimento e variedades: segundo eles, o politicamente correto se

    distinguiria pela falta de humor. Politicamente correto um termo

    pejorativo, usado para criticar a preocupao, nascida nos EUA, de

    movimentos sociais com expresses que depreciam grupos

    historicamente perseguidos. Por exemplo, os verbos denegrir e judiar vm

    do preconceito contra negros e judeus embora ningum pense nisso

    hoje, quando os usa. difcil, mas necessrio, separar o que justo, para

    combater preconceitos de largas razes histricas. Denegrir, judiar, humor

    negro no me parecem exprimir, hoje, preconceito. Tampouco vejo

    problema em piadas de loira, de portugus, de papagaio e do Juquinha.

    Nas relaes macrossociais, justia no se d, no se recebe

    passivamente, mas se constri.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Lucas Fraso, O Estado de S.Paulo. 25 set. 2009. Adaptado)

    O artista suo George Steinmann deixou seu pas em 1992 e aportou no

    Centro de Artes de Tallinn, capital da Estnia, para apresentar quadros

    que produziu com minerais extrados da gua. Acabou propondo a

    revitalizao do espao, quela poca bastante deteriorado. Queria

    transform-lo em um smbolo de cultura de sustentabilidade. Terminou a

    reforma trs anos depois, usando materiais no nocivos ao ambiente.

    Vemos uma nova imagem do mundo, na qual a arte procura o seu lugar,

    disse, na reinaugurao do local. Aes como a de Steinmann, que

    aproximam arte e sustentabilidade, multiplicam-se medida que aumenta

    o debate sobre as mudanas climticas. Com filmes, fotografias,

    desenhos e outras formas de expresso artstica, as discusses acerca

    da sustentabilidade tm cada vez mais aparecido com destaque nas

    agendas culturais. O conceito de desenvolvimento sustentvel se tornou

    popular aps a Eco-92, no Rio. Mas o debate cultural nessa rea foi

    negligenciado, diz Sacha Kogan, coordenadora do Cultura 21, grupo de

    entidades que defendem um processo de mudana cultural no mundo

    com base em ideias sustentveis. De acordo com o pesquisador cultural

    Hans Dieleman, as primeiras obras ambientais surgiram nos anos 1960,

    mas hoje mais fcil artistas tratarem desse tema. O mtodo artstico

    pode ajudar a despertar emoes que a cincia no consegue, diz ele.

    Por meio do humor, a ONG Doutores da Alegria leva o conceito

    sustentvel para hospitais h 18 anos. Nosso pressuposto que a arte

    gera transformaes, melhorando as relaes humanas, diz Lus Vieira

    da Rocha, diretor executivo do grupo. H seis anos a ONG mantm um

    programa de formao de palhaos com jovens de famlias de baixa

    renda. E criou, em 2007, uma rede virtual para agregar grupos

    semelhantes. uma maneira de expandir o resultado social de nossa

    atividade, diz Rocha.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (O cu est ficando menos azul - Circe Bonatelli- Superinteressante. out. 2009. Adaptado)

    Voc j teve a impresso de que o cu est menos azul? No

    impresso. Segundo um novo estudo, que analisou 3 250 medies

    atmosfricas feitas em diversas partes da Terra, isso realmente est

    acontecendo: nas regies mais crticas, o cu est 20% menos azul do

    que na dcada de 1970. O efeito provocado pelo excesso de aerossis

    na atmosfera uma camada de sujeira flutuante que junta molculas de

    poeira, fuligem e dixido de enxofre produzido por carros, indstrias e

    queimadas. Ou seja: alm de provocar efeito estufa, a poluio j est

    modificando a luz que chega Terra. A luz do Sol branca. Mas, quando

    entra na atmosfera terrestre, ela esbarra nas partculas que esto

    suspensas no ar (molculas de oxignio, nitrognio e gua) e se

    decompe em vrias cores. por isso que, quando voc olha para cima,

    v um Sol amarelo e um cu azul. O amarelo e o azul so subprodutos da

    luz branca - eles foram separados e espalhados pelas molculas da

    atmosfera. S que os aerossis alteram essa diviso. Eles so muito

    pequenos, e conseguem rebater os raios do Sol como nenhum outro

    poluente, explica o fsico atmosfrico Kaicun Wang, da Universidade de

    Maryland. Os aerossis seguram os raios de luz azul l em cima,

    impedindo que eles desam e cheguem com plena fora aos seus olhos.

    E a o cu adquire um aspecto leitoso, menos azul. A regio mais afetada

    o sul da sia, seguida por frica, Oceania e Amrica do Sul. A grande

    exceo a Europa onde desde a dcada de 1990 o cu est ficando

    mais azul (possivelmente porque os nveis de alguns poluentes tenham

    diminudo). Mas alguns cientistas especulam que os aerossis possam ter

    tambm um efeito positivo. Como eles reduzem a quantidade de luz que

    chega superfcie terrestre, ajudariam a diminuir a temperatura global em

    at 1 grau. Um cu menos azul por uma Terra menos quente.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Grandes Reportagens, O Estado de S.Paulo, dezembro de 2007. Adaptado)

    Do futuro da Amaznia depende o futuro de todos ns. Est claro nos

    resultados das pesquisas cientficas que a floresta fundamental para a

    regulao do clima da Amaznia e do restante da Amrica do Sul, com

    fortes relaes com o clima global.Entretanto nem tudo est perdido e

    existem razes para manter acesa a chama da esperana. A histria da

    humanidade no linear, felizmente. A queda do muro de Berlim, que

    marcou histria no final do sculo passado, no era previsvel dois anos

    antes. Modelos cientficos de previso de mudanas climticas globais

    so ferramentas teis para lidar, de forma cientfica, com anlise dos

    cenrios para o nosso futuro comum. O que varia entre os modelos so

    os pressupostos tericos e a magnitude das variveis. O que importa

    que todos apontam para o fim das florestas amaznicas, uns um pouco

    mais cedo, outros um pouco mais tarde. Como podemos, pois, alimentar a

    chama da esperana? A cincia nos diz que, se mudarmos radicalmente o

    padro de desenvolvimento em todo o mundo, o processo de mudanas

    climticas se estabilizar num patamar razovel para a sobrevivncia

    humana. Para isso, precisamos de uma nova conscincia ambientalista,

    de carter global. Os modelos cientficos no incorporam mudanas

    abruptas que acontecem no comportamento humano, como ocorreu em

    Berlim. Podemos tambm alimentar a chama da esperana focando nos

    casos positivos que acontecem na Amaznia. O caso do Estado do

    Amazonas exemplar. H cerca de cinco anos, o governo do Estado

    distribua motosseras gratuitamente. Ainda que hoje nos parea chocante,

    o que estava por trs disso era uma viso de mundo muito comum em

    toda a histria do Brasil. As florestas nativas sempre foram vistas como

    um estorvo para o desenvolvimento. Na mata Atlntica, conseguimos

    acabar com tudo, ou quase tudo, que tnhamos: sobraram algo como 7%

    escondidos em fundo de vale e encostas ngremes.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    Adaptado: Notcias STF, acesso: http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=100169&tmp.area_anterior=44&tmp.argumento_pesquisa=moeda%20falsa

    O princpio da insignificncia ou bagatela s deve ser aplicado, em casos

    de falsificao de moeda, quando a reproduo da cdula for to

    grosseira que possa ser percebida a olho nu, de forma que seja incapaz

    de iludir o homem mdio. Essa a interpretao dos ministros da Quinta

    Turma do Superior Tribunal de Justia. A tese foi discutida no julgamento

    de dois habeas corpus em que os autores falsificaram cdulas de R$ 50.

    Um falsificou quatro notas e o outro, apenas uma. Nos dois casos, os rus

    foram condenados a trs anos de recluso, sendo que a pena foi

    substituda por duas restritivas de direito mais multa pelo crime de moeda

    falsa. A Defensoria Pblica pediu a absolvio dos rus com base no

    princpio da insignificncia. O Ministrio Pblico Federal emitiu parecer

    para que os pedidos fossem negados. O relator, ministro Napoleo Maia

    Filho, destacou que cabe ao intrprete da lei penal a delimitao da

    abrangncia dos tipos penais para excluir os fatos causadores de nfima

    leso, o que ocorre com a aplicao do princpio da insignificncia. Para

    isso, necessria a presena de certos elementos, como mnima

    ofensividade da conduta do agente, total ausncia de periculosidade

    social da ao, nfimo grau de reprovabilidade do comportamento e

    inexpressiva leso jurdica ocasionada. O ministro considerou que a

    falsificao de quatro cdulas de R$ 50 representa valor que no pode ser

    classificado como de pequena monta. Alm disso, nos crimes de

    falsificao de moeda, o fato determinante para a aplicao da bagatela

    no o valor irrisrio. A norma no busca resguardar apenas o aspecto

    patrimonial, mas tambm, e principalmente, a moral administrativa, que se

    v bastante abalada com a circulao de moeda falsa, afirmou no voto.

    Segundo o ministro Napoleo Maia Filho, a insignificncia s estar

    configurada quando a falsificao for grosseira.

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    (Gilberto Dupas. O Estado de S. Paulo, A2, 17 de janeiro de 2009, com adaptaes)

    O sculo XX escolheu a democracia como forma predominante de

    governo e, para legitim-la, as eleies pelo voto da maioria. O momento

    eleitoral passou a mobilizar as energias da poltica e trazer ao debate as

    questes pblicas relevantes. No entanto, demagogias de campanha e

    mandatos mal cumpridos foram aos poucos empanando a festa de

    cidadania do sufrgio universal. Pierre Rosanvallon prope como um dos

    critrios para avaliar o grau de legitimidade de uma instituio a sua

    capacidade de encarnar valores e princpios que sejam percebidos pela

    sociedade como tais. Assim como a confiana entre pessoas, legitimidade

    uma entidade invisvel. Mas ela contribui para a formao da prpria

    essncia da democracia, levando adeso dos cidados. Afinal, a

    democracia repousa sobre a fico de transformar a maioria em

    unanimidade, gerando uma legitimidade sempre imperfeita. O

    consentimento de todos seria a nica garantia indiscutvel do respeito a

    cada um. Mas a unanimidade dos votos irrealizvel. Por isso a regra

    majoritria foi introduzida como uma prtica necessria. Na democracia

    os conflitos so inevitveis, porque governar cada vez mais administrar

    os desejos das vrias minorias em busca de consensos que formem

    maiorias sempre provisrias.H, assim, uma contradio inevitvel entre a

    legitimidade dos conflitos e a necessidade de buscar consensos. Fazer

    poltica na democracia implica escolher um campo, tomar partido. Quanto

    mais marcadas por divises sociais e por incertezas, mais as sociedades

    produzem conflitos e necessitam de lideranas que busquem consensos.

    Como o papel do Poder Executivo agir com prontido, no lhe

    possvel gerir a democracia sem praticar arbitragens e fazer escolhas.

    Mas tambm no h democracia sem o Poder Judicirio, encarregado

    de nos lembrar e impor um sistema legal que deve expressar o interesse

    geral momentneo, e ser realizadas com certa eficincia e autonomia.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Adaptado de Fabola Musarra, Memria: segredos para explorar todo o seu poder. In. Planeta: conhea o mundo, descubra voc. Ed. Trs. Edio 447, Ano 37, Dez/2009, p.41-42)

    E se uma droga derivada do alcauz fosse capaz de salvar as nossas

    recordaes? Segundo um estudo da Universidade de Edimburgo

    (Esccia), a carbenoxolona melhora as capacidades mentais dos idosos,

    incluindo a memria, que vai se deteriorando com o passar dos anos.

    Essa substncia na realidade, um agente derivado da raiz do alcauz

    poder ser til para combater o mal de Alzheimer e talvez tambm para

    melhorar nossa performance nos exames. As memrias so um fato

    qumico, confirma Nancy Ip, diretora de Instituto de Pesquisa em Hong

    Kong: Recentemente, ns identificamos a protena que contribui para

    a sobrevivncia e para o desenvolvimento das clulas nervosas e que

    poderia oferecer recursos para criar medicamentos contra doenas que

    afetam a memria. Enquanto se espera que os estudos possam conduzir

    a resultados mais concretos, o que podemos fazer para melhorar a nossa

    capacidade mental? A memria a capacidade de adquirir, armazenar e

    recuperar informaes disponveis. Ela no monoltica, mas constituda

    de diversas atividades e funes. Uma importante distino a ser feita

    entre a memria de curto e a de longo prazo. A primeira, que

    encarregada de reter as informaes por pouco tempo, localiza-se no lobo

    parietal inferior e no lobo frontal do crebro, enquanto a memria de longo

    prazo ligada ao hipocampo e s reas vizinhas. De acordo com Alan

    Baddelay, da universidade inglesa de York, a memria de curto prazo tem

    espao limitado, podendo reter de cinco a nove unidades de informao:

    palavras, datas, nmeros. J a memria de longo prazo ilimitada. O

    problema arquivar a informao na memria de longo prazo, para

    recordar quando necessrio. Como? Quanto mais a pessoa souber, mais

    fcil ser recordar, diz Baddelay. Em suma, a memria no um

    recipiente que totalmente preenchido: ao contrrio, ela sempre

    possibilita o ingresso de novas informaes.

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    (Adaptado: A corruo muito pior do que se imagina. Gilberto Dimenstein. Folha de So Paulo).

    Um teste realizado com 244.836 crianas da primeira srie do ensino

    fundamental d uma valiosa pista sobre os meios de produzir melhores

    alunos. A imensa maioria dos que passaram pela pr-escola teve

    melhores notas em lngua portuguesa. Dos que obtiveram timo, a nota

    mxima, como conceito somente 10,2% no tinham passado pela

    chamada educao infantil. Esse apenas um detalhe observado num

    exame (Saresp) em que se avaliaram 4,5 milhes de alunos paulistas -

    grande parte dos quais da rede estadual- do ensino fundamental e mdio.

    Diagnstico: os cidados que tiveram a oportunidade de serem

    estimulados desde o bero demonstraram mais chance de progresso

    intelectual e profissional. Prognstico: se o poder pblico investir em

    educao infantil, os futuros trabalhadores sero mais qualificados, e os

    cidados, mais educados. Apesar da extenso do teste realizado pela

    Cesgranrio, com inmeras lies sobre avanos e deficincias - indita

    no Brasil uma avaliao de 4,5 milhes de alunos desse nvel de ensino-,

    houve baixa repercusso. Primeira explicao: ainda no nos

    convencemos, de fato, da importncia do capital humano para o

    desenvolvimento de uma nao. Segunda: o pas ainda no sabe que a

    gesto sofrvel, alm de retardar a qualificao dos cidados, o maior

    ralo de dinheiro pblico que existe no pas. Terceira: a onda de suspeitas

    de corrupo, em ritmo de espetculo, concentra quase toda a ateno.

    Na semana passada, num debate na Folha, o ministro Patrus Ananias, o

    secretrio do Desenvolvimento Social do municpio de So Paulo,

    Floriano Pesaro, Lena Lavinas, da UFRJ, e Marcelo Nery, da FGV-RJ,

    demonstraram uma srie de divergncias. Concordaram, entretanto, em

    que as centenas de bilhes de reais drenados em programas de

    educao, sade e assistncia social poderiam ser mais bem usadas se

    tivssemos mais indicadores e melhor gerncia.

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    (Adaptado: Cortesia do dia-a-dia. Cludia Matarazzo).

    Qualidade de vida fundamental, mas quase ningum pra para pensar

    que a vida pode ser muito melhor e mais simples se incorporarmos

    pequenos gestos e atitudes que podem fazer a maior diferena no nosso

    cotidiano e - claro - tambm na vida. Ser corts no trabalho, em casa ou

    em qualquer outro lugar far com que voc receba de volta, pelo menos,

    um sorriso. E isso, tambm pode melhorar seu dia, seu humor, sua vida.

    Abrir a porta do carro para a sua namorada ou amiga no apenas um

    ato elegante em desuso. uma forma de cortesia que demonstra o seu

    respeito e carinho pela pessoa. No trabalho sempre que for buscar um

    caf ou gua, no custa perguntar se algum quer e trazer com prazer -

    pelo menos para quem senta ao lado ou os colegas mais prximos.

    Mesmo que voc no fume, esvazie os cinzeiros de quem senta perto ou

    mesmo em casa. E, claro, faa-o sem reclamar ou cara feia. Ainda sobre

    reclamar - h pequenos inconvenientes no dia-a-dia que realmente

    incomodam: ter que manobrar o carro na garagem para dar passagem a

    outro, ou tirar o lixo de casa. Estes so exemplos prosaicos, no entanto,

    como so inevitveis, melhor que encaremos com um certo humor, sem

    fazer pesar a quem est perto o "sacrifcio" que estamos fazendo. Ser

    corts tambm est ligado a no ser folgado. Por isso, no carro de algum

    ou mesmo em casa, no mude o canal da TV ou a estao de rdio sem

    consultar o dono do carro ou as pessoas que esto junto. E lembre-se:

    por favor e obrigado so palavras essenciais. Em supermercados no

    faltam ocasies para ser gentil. Procure incorporar a cortesia em sua vida.

    No elevador, em filas, e principalmente em lugares difceis ou situaes

    de crise. Essa a diferena entre o sujeito insignificante, igual a todos e

    aquele de quem todo mundo lembra quando quer companhia.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Adaptado: Escutatria. Rubem Alves).

    Sempre vejo anunciados cursos de oratria. Nunca vi anunciado curso de

    escutatria. Todo mundo quer aprender a falar, ningum quer aprender a

    ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatria, mas acho que

    ningum vai se matricular. Escutar complicado e sutil. Parafraseio o

    Alberto Caeiro: "No bastante ter ouvidos para ouvir o que dito;

    preciso tambm que haja silncio dentro da alma". Da a dificuldade: a

    gente no agenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor,

    sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se

    aquilo que ele diz no fosse digno de descansada considerao e

    precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que

    muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir a manifestao mais

    constante e sutil de nossa arrogncia e vaidade: no fundo, somos os mais

    bonitos. Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados

    Unidos estimulado pela revoluo de 64. Contou-me de sua experincia

    com os ndios: reunidos os participantes, ningum fala. H um longo,

    longo silncio. Todos em silncio, espera do pensamento essencial. A,

    de repente, algum fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo

    silncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro

    falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais.

    preciso tempo para entender o que o outro falou estou chamando o outro

    de tolo. O longo silncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente

    tudo aquilo que voc falou. No basta o silncio de fora. preciso

    silncio dentro. Ausncia de pensamentos. A msica acontece no silncio.

    A alma uma catedral submersa. Para mim, Deus isto: a beleza que se

    ouve no silncio. Da a importncia de saber ouvir os outros: a beleza

    mora l tambm. Comunho quando a beleza do outro e a beleza da

    gente se juntam num contraponto.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    Para lavar o banheiro, vire uma lata de COCA-COLA no vaso, deixe que a

    bebida repouse por 1 hora e depois d descarga. O cido eliminar as

    Manchas na porcelana; para eliminar manchas de oxidao de decalques

    nos automveis, esfregue o decalque com um pedao de alumnio

    (Bombril) molhado na COCA-COLA; para limpar a corroso nos terminais

    de baterias do automvel vire uma Lata de COCA-COLA sobre os

    terminais para desfazer a corroso; para afrouxar um parafuso oxidado -

    aplique ao parafuso um tecido que ficou molhado em COCA-COLA por

    vrios minutos; pra assar um presunto defumado - esvazie uma lata de

    COCA-COLA na forma, envolva o presunto em papel alumnio e asse-o,

    trinta minutos antes que esteja pronto, retire o alumnio para que as gotas

    de COCA-COLA dourem com o presunto; para tirar a graxa das roupas,

    esvazie uma lata de COCA-COLA na roupa gordurosa, adicione

    detergente e programe um tempo mdio, ajudar a remover as manchas

    de gordura; COCA-COLA tambm ajuda a limpar pra-brisas. isso que

    bebemos! Para sua informao, o PH de bebidas gasosas, por exemplo,

    3,4. Esta acidez to forte que dissolve dentes e ossos. Nosso corpo

    detm o crescimento dos ossos na idade de 30 anos e depois disso,

    aproximadamente 8% a 18% dos ossos se dissolvem a cada ano atravs

    da urina, dependendo da acidez dos alimentos ingeridos. Os refrigerantes

    no tem nenhum valor nutritivo (vitaminas e minerais). Tem um contedo

    alto de acar, acidez e mais aditivos como conservantes e corantes. Se

    voc fizer uma experincia, colocando um dente quebrado em uma

    garrafa de Coca, por exemplo, em 10 dias o dente se dissolver. Imagine

    o que faz um refrigerante no intestino! Os que gostam, podem continuar,

    porm, com mais conhecimento sobre seus efeitos. Mas, que tal trocar o

    refrigerante por gua com gs misturado com um suco, com uma fruta?

    Fica delicioso e nutritivo. Experimente!

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Adaptado: ANNA VERONICA MAUTNER, Quero Silncio - Folha Equilbrio 2006).

    Silncio. Silncio, por favor. Psiu. Gritamos e colocamos janelas prova

    de som, paredes almofadadas, tapetes, forros etc. O barulho de

    construo, de serra eltrica, de motores de carro, de buzinas - o preo

    da modernidade, mas no sobre isso que eu quero falar, e sim sobre o

    barulho humano de crianas e jovens. Quero falar dos sons das gentes.

    H anos, fala-se sobre a dificuldade de conciliar modernidade com

    ausncia de silncio e falta de espao. Amplo espao silencioso virou

    artigo de luxo. Contudo, tenho que confessar que somos ns, adultos, que

    liberamos e orquestramos esse inferno em que o barulho humano

    transformou o nosso mundo. Assentimos que rudos ensurdecedores

    feitos por crianas, jovens e jovens adultos dominem. Existem certos

    recintos que no conseguimos evitar, e, assim, ningum consegue um

    encontro consigo mesmo, que sem silncio impossvel. Nada contra a

    alegria e tudo contra o som pelo som, s para fazer companhia e evitar

    esse encontro. Musiquinha de fundo invade o planeta. Ficamos sem

    refgio. Solido e silncio viraram palavro? Como que as crianas, as

    mesmas que gritam e galopam pelos corredores, conseguem manter-se

    em silncio na missa, no culto, em enterros e em velrios? Ns, os

    adultos, por temer o silncio, que instigamos ou deixamos o barulho

    vingar em volta de ns. Vivemos um momento e em um universo em que

    a averso ao silncio no se manifesta s com msica de fundo, com

    escapamento desregulado, com os motoqueiros, mas ainda nos damos ao

    luxo de liberar qualquer barulhento em qualquer lugar. O que aconteceria

    se, de repente, o silncio casse sobre ns? Respondo: discursos

    interiores, voz da "conscincia", emergiriam. Talvez sejamos todos

    culpados por maus pensamentos e/ou intenes, o que nos leva a viver

    em permanente esquiva de ns mesmos.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Adaptado: Cludio de Moura Castro, O sucesso tem frmula - Veja: http://veja.abril.com.br/240210/sucesso-formula-p-022.shtml).

    Durante sculos, a Inglaterra dominou os mares e, dessa forma, muito

    mais do que os mares. Para isso tinha os melhores navios. E, para t-los,

    precisava de excelentes carpinteiros navais. Com a tecnologia do ferro, os

    navios passaram a ter couraa metlica. Impossvel manter a

    superioridade sem caldeireiros e mecnicos competentes. Uma potncia

    mundial no se viabiliza sem a potncia dos seus operrios. A Revoluo

    Industrial tardia da Alemanha foi alavancada pela criao do mais

    respeitado sistema de formao tcnica e vocacional do mundo. Da

    enchermos a boca para falar da "engenharia alem". Mas, no fim das

    contas, todos os pases industrializados montaram sistemas slidos e

    amplos de formao profissional. Para construir locomotivas, avies,

    naves espaciais. Assim como temos a Olimpada para comparar os

    atletas de diferentes pases, existe a Olimpada do Conhecimento (World

    Skills International). iniciativa das naes altamente industrializadas,

    compete-se nos ofcios centenrios, como tornearia e marcenaria, mas

    tambm em desenho de websites ou robtica. Em 1982, um pas novato

    nesses misteres se atreveu a participar dessa Olimpada: o Brasil, por

    meio do Senai. E l viu o seu lugar, pois no ganhou uma s medalha.

    Mas em 1985 conseguiu chegar ao 13 lugar. Em 2001 saltou para o

    sexto. Alis, o nico pas do Terceiro Mundo a participar, entra ano e sai

    ano. Em 2007 tirou o segundo lugar. Em 2009 tirou o terceiro, competindo

    com 539 alunos, de sete estados, em 44 ocupaes. No pouca

    porcaria para quem, faz meio sculo, importava banha de porco, pentes,

    palitos, sapatos e manteiga! E que, praticamente, no tinha centros de

    formao profissional. preciso muito esforo para passar na frente de

    Alemanha e Sua. O segredo: qualidade valorizada, seleo dos

    melhores, prtica obsessiva e persistncia. Quem aplicar essa receita ter

    os mesmos resultados.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Adaptado: OLIVEIRA, Marlene Salgado de. Jornal de So Gonalo, 20/11/2010.)

    Conscincia uma qualidade psquica, um atributo do esprito. Grosso

    modo, poderamos dizer que a conscincia a capacidade que cada um

    tem de perceber a relao entre si prprio e o ambiente em que vive. Ser

    consciente, portanto, no propriamente perceber-se no mundo e, sim,

    'ser no mundo'. O Dia Nacional da Conscincia Negra foi sugerido pelo

    Movimento Negro em contraposio ao 13 de maio e foi institudo pelo

    Projeto-Lei de nmero 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003, que tambm

    incluiu no currculo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da

    temtica Histria e Cultura Afro-Brasileira. O 20 de novembro foi

    indicado porque foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi.

    Descendente de guerreiros angolanos, Zumbi foi o grande lder do

    Quilombo dos Palmares. Seu nome significa o guerreiro, a fora do

    esprito presente. A troca da data da festividade foi significativa, pois

    Zumbi e Palmares so os verdadeiros smbolos da luta dos negros pela

    sua liberdade. Sabemos que os negros contriburam muito para a nossa

    histria em todos os aspectos: polticos, sociais, econmicos, religiosos,

    literrios, musicais, gastronmicos e tantos outros. , portanto, no s

    necessria como imperiosa a valorizao da cultura afro-brasileira em

    nossas escolas, para que o olhar sobre a nossa histria no seja mirado

    atravs de lentes desfocadas. certo que a memria deste heri nacional

    envolve todos ns no sentido de se continuar lutando pela edificao de

    uma sociedade na qual todos tenham igualdade real de direitos e de

    oportunidades. E igualdade, com certeza, s conseguiremos, em sua

    plenitude, atravs da Educao, vertente nica em que se podem buscar

    novos horizontes de socializao de bens e de cidadania. Sei que no

    estou dizendo nenhuma novidade, mas parece que o bvio, exatamente

    por ser bvio, fica merc de se situar num plano secundrio.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    Joaquim Nabuco. O abolicionismo. In: Intrpretes do Brasil, vol. I, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000, p. 21 (com adaptaes).

    J existe, felizmente, em nosso pas, uma conscincia nacional em

    formao, certo , que vai introduzindo o elemento da dignidade

    humana em nossa legislao e para a qual a escravido, apesar de

    hereditria, uma verdadeira mancha de Caim que o Brasil traz na fronte.

    Essa conscincia, que est temperando a nossa alma e, por fim, h de

    humaniz-la, resulta da mistura de duas correntes diversas: o

    arrependimento dos descendentes de senhores e a afinidade de

    sofrimento dos herdeiros de escravos. No tenho, portanto, medo de no

    encontrar o acolhimento por parte de um nmero bastante considervel

    de compatriotas meus, a saber: os que sentem a dor do escravo como se

    fora prpria, e ainda mais, como parte de uma dor maior a do Brasil,

    ultrajado e humilhado; os que tm a altivez de pensar e a coragem de

    aceitar as conseqncias desse pensamento que a ptria, como a

    me, quando no existe para os filhos mais infelizes, no existe para os

    mais dignos; aqueles para quem a escravido, degradao sistemtica da

    natureza humana por interesses mercenrios e egostas, se no

    infamante para o homem educado e feliz que a inflige, no pode s-lo

    para o ente desfigurado e oprimido que a sofre; por fim, os que conhecem

    as influncias sobre o nosso pas daquela instituio no passado e, no

    presente, o seu custo ruinoso, e prevem os efeitos da sua continuao

    indefinida. Possa ser bem aceita por eles esta lembrana de um

    correligionrio ausente, mandada do exterior, donde se ama ainda mais a

    ptria do que no prprio pas. Quanto a mim, julgar-me-ei mais do que

    recompensado, se as sementes de liberdade, direito e justia derem uma

    boa colheita no solo ainda virgem da nova gerao e vejamos a

    independncia completada pela abolio, e o Brasil elevado dignidade

    de pas livre, como o foi em 1822 de nao soberana, perante a

    Amrica e o mundo. (Londres, 8 de 31 abril de 1883)

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Adaptado: O sistema de cotas para negros em universidades por Alex Alves Tavares)

    Algumas universidades brasileiras esto se aventurando em um novo

    programa: o de cotas para negros. Trata-se de uma iniciativa de garantir

    alguma porcentagem de vagas dessas universidades para estudantes

    negros, com o objetivo de pagar uma dvida histrica com esta minoria

    tnica. A deciso de se adotar o sistema de cotas para negros em

    universidades no Brasil muito sria, e a questo se torna ainda mais

    grave quando paramos para analisar como ele est sendo realizado em

    nosso pas. Em primeiro lugar, h falta de organizao e de critrios

    claros de diferenciao das raas. Da surge mais um problema do nobre

    projeto: o estabelecimento de diferenas entre raas. Trata-se da mais

    escancarada discriminao de que tenho ouvido falar nos ltimos tempos,

    pois o programa acaba, mesmo no sendo este um fim, mas uma

    conseqncia, colocando o negro como inferior em sua capacidade.

    evidente que sabemos que isto no verdade. Com o programa de

    reserva de cotas para negros demos um grande passo e isto no pode ser

    negado. A sociedade brasileira finalmente assumiu a inegvel existncia

    da excluso racial em nosso pas. Temos uma dvida histrica com a

    comunidade negra, afinal foram sculos de escravido, fato que acabou

    colocando os negros numa posio muito aqum. Da percebe-se que o

    preconceito realmente existe. E que temos que enfrentar o problema. O

    sistema de cotas, tanto pela sua proposta inicial quanto pela forma como

    tem sido realizado no pas, no apresenta resultados satisfatrios no que

    diz respeito quitao de uma dvida histrica pela oportunidade de

    ingresso ao ensino superior pelo negro que no tenha condies de

    financiar estudos bsico e mdio de qualidade. Os programas devem

    estar voltados para o ingresso dos mais pobres ao ensino de qualidade e

    de um verdadeiro compromisso com a melhoria da qualidade do ensino

    pblico.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    http://portal.saude.gov.br (texto adaptado)

    Estados e municpios devem, a partir desta quarta-feira, notificar os casos

    graves e as mortes suspeitas por dengue em at 24 horas ao Ministrio

    da Sade. o que estabelece a portaria publicada no Dirio Oficial da

    Unio, oficializando deciso anunciada pelo Ministro da Sade na semana

    passada. Os casos de dengue seguem o fluxo rotineiro de notificao

    semanal, porm bito, casos graves, casos produzidos pelo sorotipo

    DENV 4 necessitam de melhor acompanhamento, o que justifica a sua

    incluso entre as doenas de notificao imediata. Essa medida

    possibilitar a identificao precoce de introduo de novo sorotipo e de

    alteraes no comportamento epidemiolgico da dengue, com a adoo

    imediata das medidas necessrias por parte do Ministrio da Sade e das

    Secretarias Estaduais e Municipais de Sade. Com a incluso na portaria,

    ser possvel identificar, de maneira precoce, alteraes na letalidade da

    dengue, o que permitir uma melhor investigao epidemiolgica e a

    adoo de mudanas na rede assistencial para evitar novas mortes.

    Todas as unidades de sade da rede pblica ou privada devem informar

    casos graves e mortes suspeitas por dengue s Secretarias Estaduais e

    Municipais de Sade, que repassam os dados ao Ministrio da Sade. A

    notificao imediata pode ser feita por telefone, e-mail ou diretamente ao

    site da Secretaria de Vigilncia em Sade do Ministrio, de acordo com

    instrumentos e fluxos j amplamente utilizados no Sistema nico de

    Sade. A regra vale, ainda, para casos ocorridos em fins de semana e

    feriados. A mudana na portaria permitir um conhecimento melhor e

    mais rpido de como est se comportando a dengue, propiciando uma

    ao de preveno e de controle mais oportuna, explica o Secretrio de

    Vigilncia em Sade do Ministrio, Jarbas Barbosa. Esperamos que isso

    seja realmente feito, a situao da dengue em algumas regies do pas

    alarmante.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/904447-cantar-melhora-capacidade-pulmonar-fortalece-musculos-e-relaxa.shtml (texto adaptado)

    Cantar divertido, quem no sabe. E bem mais que isso: mexe com

    vrias partes do corpo, faz bem sade. Para comear, quem canta

    melhora a capacidade pulmonar e o sistema imunolgico, fortalece a

    barriga e alivia o estresse. Cantoria ajuda a reorganizar crebro, diz

    estudo. Jane Tapxure, 62, canta em karaok na Liberdade, em So Paulo

    O professor Graham Welch, especialista em Educao Musical da

    Universidade de Londres e pesquisador, diz que o canto ativa o corpo e a

    mente. Cantar uma atividade fsica, psicolgica, social e musical.

    Diferentes sistemas modulares no crebro so usados para lidar com as

    caractersticas musicais do canto, como o tom, o ritmo e as letras, e

    integr-las. "H um entrelaamento dos sistemas nervoso, endcrino e

    imunolgico", diz ele. H tambm um envolvimento emocional com o som

    humano, desenvolvido na fase fetal, e um dilogo da pessoa com seu

    corpo, seu sistema respiratrio e os espaos que oferecer para essa voz

    soar. Mesmo quem canta sozinho, acompanhando um CD ou iPod, sente

    esses benefcios. O sentido de se envolver em uma atividade

    compartilhada permanece. "Cansei de chegar triste ao karaok e sair de

    l muito bem", diz Jane Tapxure, 62 anos, dona de um pet shop. Com o

    fim do casamento de 30 anos, ela passou dois anos deprimida, chorando

    no sof. At que uma amiga a chamou para cantar. Jane, que f de

    msica italiana e Frank Sinatra, conta que voltou a sair de casa e a se

    arrumar. No karaok, ela formou um grupo de amigos de idades variadas,

    que se encontra toda semana, comemora aniversrios e faz festas

    temticas, como Halloween e at do pijama. " uma farra. L voc no

    julgado por ningum." Mesmo quem no quer ou no est em condies

    de soltar o gog pode se beneficiar da cantoria alheia. Estudos apontam

    que escutar msicas prazerosas est relacionado liberao de

    serotonina, que o neuropeptdio da alegria, do prazer.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/protestos-nas-redes-sociais-fazem-arezzo-tirar-colecao-com-pele-de-animais-de-circulacao (texto adaptado)

    "A Arezzo entende e respeita as opinies e manifestaes contrrias ao

    uso de peles exticas na confeco de produtos de vesturio e

    acessrios. E, por respeito aos consumidores contrrios ao uso desses

    materiais, estamos recolhendo em todas as nossas lojas do Brasil as

    peas com pele extica em sua composio, mantendo somente as peas

    com peles sintticas." Foi com esse texto, publicado em seu site, que a

    grife de bolsas e sapatos Arezzo anunciou o fim da Pelemania, coleo

    baseada em peles de animais. Ecologicamente incorreta, a coleo se

    tornou alvo de crticas ferrenhas nas redes sociais, especialmente no

    Twitter, onde chegou a emplacar dois tpicos entre os mais comentados

    pelos usurios de microblogs. No comunicado oficial, a grife procura tirar

    o corpo fora da polmica, alegando que suas peas seguem todas as

    formalidades legais e que no entende como sua responsabilidade o

    debate de uma causa to ampla e controversa. No site da marca, j no

    possvel encontrar nenhuma referncia coleo, apenas a produtos de

    pele sinttica. As hashtags #arezzo e #pelemania estiveram entre as mais

    comentadas durante todo o dia. A grande maioria dos comentrios era de

    tipo negativo e questionava a postura ecologicamente incorreta da

    empresa. Casacos de pele em pleno sculo XXI, no auge da

    sustentabilidade. Muito estratgico, ironizou um usurio. Mesmo aps a

    Arezzo ter anunciado que retiraria das lojas os produtos, os internautas

    continuam questionando a postura da empresa. A #arezzo tirou a

    #pelemania de circulao, mas os animais continuam mortos, afirmou um

    deles. Outro chegou a questionar a estratgia de divulgao da marca:

    S eu que acho que a campanha #pelemania da @arezzo_ foi de

    propsito? Baita sacada de marketing, disse. Pelo menos a marca ficou

    um pouco mais conhecida.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (adaptado) Almanaque Abril 2009, p. 60

    Para disciplinar a aplicao do dinheiro pblico e regulamentar os limites

    de endividamento, foi promulgada em 2000 a Lei de Responsabilidade

    Fiscal (LRF). A aprovao da LRF , nos ltimos anos, a maior

    modificao na gesto das finanas pblicas no Brasil. Ela um manual

    de regras sobre como administrar as contas pblicas, inspirado no Cdigo

    de Boas Prticas para a Transparncia Fiscal, do Fundo Monetrio

    Internacional (FMI). Suas principais inovaes so: fixar limites para as

    despesas com pessoal; estabelecer regras que obrigam os poderes a

    indicar de onde viro as receitas para fazer frente s despesas que suas

    iniciativas implicam; definir regras para a criao e a administrao de

    dvidas pblicas. Alm disso, estabelece normas e prazos para a

    divulgao das contas pblicas aos cidados, facilitando, assim, a

    fiscalizao dos poderes pelo povo. Quem desobedecer LRF se arrisca

    a perder o mandato, os direitos polticos, a pagar pesadas multas e at a

    ser preso. Ela viabiliza a fiscalizao pela oposio e pela sociedade,

    que passaram a ter acesso aos nmeros e s contas pblicas. A lei

    autoriza, ainda, qualquer cidado a entrar com uma ao judicial pedindo

    seu cumprimento. Outro objetivo da lei que ela se torne um obstculo

    corrupo, por meio do controle pblico do oramento. Mas muitos

    municpios alegam dificuldade para se adaptar legislao, em especial

    por causa da alta soma que tem de ser comprometida com o pagamento

    de dvidas passadas. Os prefeitos queixam-se de que suas despesas

    aumentaram muito desde que assumiram os gastos com o ensino

    fundamental e o atendimento bsico de sade, como determina a

    Constituio de 1988. Agora o que resta a aplicao do dinheiro pblico

    ser melhor aproveitado, para reas de sade e educao e no apenas

    para a mo dos nossos polticos.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Araqum Alcntara, fotgrafo. O Estado de S. Paulo, Especial H 4-5, 27 de setembro de 2009, com adaptaes)

    Entre uma prosa e outra, Samuca, morador das cercanias do Parque

    Nacional Grande Serto Veredas, no norte de Minas Gerais, me

    presenteia com um achado da sabedoria cabocla: "Pois , no sei pra

    onde a Terra est andando, mas certamente pra bom lugar no . S sei

    que donde s se tira e no se pe, um dia tudo o mais tem que se

    acabar." Samuel dos Santos Pereira viveu seus 75 anos campeando livre

    entre cerrades, matas de galeria, matas secas, campos limpos ou sujos

    e campos cerrados, ecossistemas que constituem a magnfica savana

    brasileira. "Ainda bem que existe o Parque", exclama o vaqueiro, "porque

    hoje tudo em volta de mim plantao de soja e pastagem pra gado."

    Viajar pelo Cerrado do Centro-Oeste viver a surpresa permanente.Da

    Chapada dos Veadeiros, Serra da Canastra at o Jalapo, sem falar no

    Cerrado. Entretanto, os agrotxicos despejados por avio so levados

    pelo vento e contaminam nascentes e rios que atravessam essa unidade

    de conservao. Outra tristeza provocada pela ganncia humana so as

    voorocas das nascentes do Rio Araguaia, quase cem, com quilmetros

    de extenso e dezenas de metros de profundidade. Elas jogam milhes

    de toneladas de sedimentos no rio, inviabilizando sua navegabilidade.

    Apesar de tanta beleza e biodiversidade (mais de 300 espcies de plantas

    locais so utilizadas pela medicina popular), o Cerrado do Samuca est

    minguando e tende a desaparecer. O que percebo, como testemunha

    ocular, que entra governo e sai governo e o processo de desertificao

    do pas continua em crescimento assombroso. Como disse Euclides da

    Cunha, somos especialistas em fazer desertos. S haver esperana para

    os vastos espaos das Gerais, esse serto do tamanho do mundo,

    celebrado pela genialidade de Joo Guimares Rosa, se abandonarmos

    nosso conformismo e nossa proverbial omisso.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Adaptado: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=178093)

    Por 10 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-

    feira (27) que a vaga decorrente do licenciamento de titulares de mandato

    parlamentar deve ser ocupada pelos suplentes das coligaes, e no dos

    partidos. A partir de agora, o entendimento poder ser aplicado pelos

    ministros individualmente, sem necessidade de os processos sobre a

    matria serem levados ao Plenrio. Durante mais de cinco horas, os

    ministros analisaram Mandados de Segurana (MS 30260 e 30272) em

    que suplentes de deputados federais dos estados do Rio de Janeiro e de

    Minas Gerais reivindicavam a precedncia na ocupao de vagas

    deixadas por titulares de seus partidos, que assumiram cargos de

    secretarias de Estado. A ministra Crmen Lcia Antunes Rocha, relatora

    dos processos, foi a primeira a afirmar que se o quociente eleitoral para o

    preenchimento de vagas definido em funo da coligao, a mesma

    regra deve ser seguida para a sucesso dos suplentes. Isso porque estes

    formam a nica lista de votao que em ordem decrescente representa a

    vontade do eleitorado, disse. Alm da ministra Crmen Lcia, votaram

    dessa forma os outros 9 ministros. Somente o ministro Marco Aurlio

    manteve a posio externada em dezembro do ano passado, no

    julgamento de liminar no MS 29988, e reafirmou que eventuais vagas

    abertas pelo licenciamento de parlamentares titulares devem ser

    destinadas ao partido. Dever ser empossado no cargo eletivo, como

    suplente, o candidato mais votado na lista da coligao e no do partido

    que pertence o parlamentar afastado, afirmou o ministro Luiz Fux, que se

    pronunciou logo aps a relatora dos processos. O ministro Marco Aurlio

    abriu a divergncia. Segundo ele, o eleitor no vota em coligao. A

    Constituio, disse, versa realmente sobre coligao, mas com gradao

    maior versa sobre a instituio que o partido poltico.

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Adaptado: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/910883-cientistas-dos-eua-transformam-gordura-ruim-em-gordura-boa.shtml)

    Cientistas norte-americanos dizem ter encontrado uma maneira de

    transformar gordura corporal em um tipo de gordura que queima calorias e

    diminui o peso. A informao foi publicada nesta tera-feira no site da "BBC

    News". A equipe de Johns Hopkins realizou o experimento em ratos, mas

    acredita que o mesmo poderia ser feito em seres humanos, o que acende a

    esperana de uma nova ferramenta para combater a obesidade. A

    modificao da expresso de uma protena ligada ao apetite no s reduziu

    o consumo de calorias e o peso dos animais, como tambm transformou a

    composio de gordura corporal dos ratos. A gordura "m" branca

    transformou-se em gordura "boa" marrom, segundo relatrio publicado na

    revista "Cell Metabolism". A gordura marrom abundante em bebs, que a

    usam como fonte de energia para gerar calor corporal, gastando calorias ao

    mesmo tempo. Mas medida que as pessoas envelhecem, grande parte da

    gordura marrom desaparece e substituda pela gordura branca, "ruim", que

    se manifesta como um pneu sobressalente em torno da cintura.

    Especialistas acreditam que estimular o organismo a produzir mais gordura

    marrom em vez de gordura branca pode ser uma maneira til para controlar

    o peso e prevenir a obesidade, alm de outros problemas relacionados

    sade, como diabetes tipo 2. Quando silenciaram a protena no crebro dos

    roedores, descobriram a diminuio do seu apetite e ingesto alimentar.Nos

    ratos com a NPY silenciada, um pouco da gordura ruim branca tinha sido

    substituda pela gordura boa marrom. Os pesquisadores esto esperanosos

    com a possibilidade do experimento ser realizado em pessoas, injetando

    clulas-tronco de gordura marrom sob a pele para queimar a gordura branca

    e estimular a perda de peso. De acordo com Bi, "se o corpo humano

    conseguisse transformar gordura ruim em boa, que queima calorias em vez

    de armazen-las, poderamos acrescentar uma ferramenta sria para

    enfrentar a epidemia de obesidade. "Somente mais pesquisas nos diro se

    isso possvel."

  • Prtica Digitao Seja Convocado!!! Concurso classificao....

    (Adaptado: http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/o-peso-do-ar-sobre-nossas-cabecas/)

    Se voc j mergulhou de cilindro no oceano alguma vez, ou mesmo se j

    mergulhou mais do que 1 ou 2 metros numa piscina, deve ter

    aprendido/percebido que seu ouvido comea a doer medida que voc

    desce. Quanto mais fundo, maior a dor. Mas j parou para pensar porque

    isso acontece? algo bastante curioso. Voc pode no perceber, e eu

    tambm no percebo, pois estamos acostumados a isso, mas o ar da

    atmosfera sobre as nossas cabeas pesa. E esse peso do ar sobre a

    superfcie do planeta que produz o efeito que conhecemos como presso

    atmosfrica. Quando voc est no alto de uma montanha, a presso

    atmosfrica menor, porque h menos ar sobre a sua cabea. Quando voc

    est no nvel do mar, a presso maior, pois h mais ar sobre a sua cabea.

    Dez metros de gua marinha pesam o mesmo que uma atmosfera de ar. E o

    peso do ar continua a surtir efeito mesmo quando voc est submerso

    afinal, o ar faz presso sobre a gua, que repassa essa presso para voc.

    Sendo assim, a 10 metros de profundidade a presso sobre a garrafa de 2

    atmosferas (1 atmosfera de ar, mais 1 atmosfera de gua). A 20 metros de

    profundidade, so 3 atmosferas, e assim por diante. Nosso corpo s


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