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Etica e Deontologia na Pratica Psicologica - Texto de Apoio 1
@! Conceitos basicos
a "edicina no es ciencia! Es precisamente una profesion una actividad practica!
Como tal significa un punto de vista distinto del de la ciencia!!! de la ciencia toma
lo que le interesa para curar o mantener la salud #umana! !!! entra en la ciencia ;
toma de sus resultados cuanto considera efica2 pero deBa el resto!
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@! Conceitos basicos
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Esta afirmafao pressupoe que a profissao de medico envolve
necessariamente a rela%ao com o paciente e ninguem contesta que o acesso eexercicio da "edicina seBa regulado
pela respectiva &rdem e que embora
exigindo a evidencia do dominio de um conBunto de saberes cientificos nao se
esgota neles! Dentro do mesmo pressuposto a investigafao *em oncologia ou em
neurociencias por exemplo. embora ten#a em vista a cura ou a prevenfao de
doenfas e portanto vise o bem das pessoas nao seria "edicina! Tal nao e
inteiramente claro pois embora as equipas de investigafao reunam pessoas com
formafoes diversas os medicos que as integram assumem o papel de
investigadores sem prescindir da sua identidade de medicos! Algo semel#ante
ocorre com a Psicologia3 tanto se exercem a pratica *clinica educacional em
organi2afoes empresariais ou outras especialidades. como se se dedicam a
investigafao seBa em organi2afoes publicas ou privadas todos assumem a
identidade de psicologos apos cumprirem os requisitos estabelecidos pela &rdem
dos Psicologos Portugueses *formafao academica estagio profissionalsupervisionado e inscrifao na &rdem.!
Em profissoes em que nao ocorreu a criafao de uma &rdem ou em que
esta e recente podemos encontrar seBa a confusao entre a atividade profissional
e o saber que a suporta - e dentro deste entre teoria con#ecimento cientifico e
competencias praticas - seBa a resistencia a dissociar o acesso a profissao da
obtenfao de um grau academico como sua condifao previa!
& segundo ponto que enunciamos (Acesso ao exercicio da atividade
socialmente regulado) implica o recon#ecimento social da relevancia da
atividade exercida e pode ser reali2ado pelo Estado pela &rdem ou agremiafao
profissional ou articuladamente por ambos!
Sublin#emos agora quanto ao ultimo requisito (Compromisso e
responsabilidade social, garantidos por um corpo de profissionais que veiculam
uma culturaB que por cultura profissional nao entendemos o saber academico ou
cientifico subBacente ao exercicio da atividade em causa alias Ba apontado no
primeiro ponto mas sim a relafao entre os profissionais e destes com a
sociedade! nclui portanto uma moral profissional da qual decorre um codigo
deontologico *em alguns contextos designado codigo de etica), bem como
regulamentos disciplinares e sanfoes para os que incorrem em praticasincorrectas e ainda a reflexao sobre os fins a que tende o exercicio da profissao
ou seBa sobre a sua Bustificafao ultima! A apreciafao do bem intrinseco da
profissao presente nas suas finalidades especificas e mais diretamente parte da
etica profissional que e geralmente entendida como uma etica aplicada ao passo
que regras e regulamentos se enquadram no ambito da deontologia!
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@! Conceitos basicos
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napp $andeCree>8 consideram que os principios eticos podem ser
uma ferramenta para o desenvolvimento profissional no contexto do que
denominametica positivaouetica ativa.Em nosso entender a reflexao sobre asfinalidades e o bem intrinseco
da profissao e tanto mais rica quanto maior for o
dialogo estabelecido entre a perspectiva da Etica de si filosofica e a experiencia
dos profissionais concreta e vivencial!
A existencia de uma agremiafao profissional como e o caso da &rdem dos
Psicologos Portugueses e o espafo privilegiado para o desenvolvimento de uma
cultura da profissao para a reflexao partil#ada sobre as suas finalidades *etica
profissional. sobre os direitos dos usuarios ou clientes e as obrigafoes para com
os colegas a sociedade e a profissao! E ainda o espafo onde profissionais
competentes podem contribuir para identificar os requisitos necessarios ao
acesso a profissao e ao exercicio profissional nomeadamente quanto aos saberes
teoricos e praticos imprescindiveis especiali2afoes e formafao continua bem
como identificar e prevenir praticas reprovaveis estabelecer sanfoes aBustadas aestas ultimas formas de remediar os danos causados e contribuir para a
mel#oria da pratica profissional dos que ten#am contribuido para elas!
A leitura da ei ,:@@< de 8 de Setembro que cria a &rdem dos
Psicologos Portugueses *&PP. e aprova os seus Estatutos permite-nos verificar
que os Psicologos cumprem com as condifoes necessarias para serem
identificados como profissao!
Com efeito a &PP
1! participa nos processos oficiais de acreditafao e na avaliafao dos
cursos que dao acesso a profissao *art!F 0F >..4
! regula acesso e exercicio da profissao confere em exclusivo os
titulos profissionais confere titulos de especiali2afao profissional e
elabora e mantem actuali2ado o registo profissional *art!F 0F c. d. e.e f..4
0! e o garante do compromisso e responsabilidade social dos psicologos
a! para com os usuarios ou clientes *cf! art!F 0F a..4
b! para com a profissao e os colegas *cf! art!F 0Fb. e #..4
c! para com a sociedade *cf! art!F 0F i. e B..4
d! quando ocorrem mas praticas *cf! art!F 0F g..!
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Knapp & VandeCree (!""#), Practical et#ics for ps;c#ologists3 a positive approac#$as%ington,AA.
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Encontramos uma apresentafao breve da deontologia profissional dos
psicologos no capitulo $ *artigos ,F a
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@! Conceitos basicos
=
'ao podemos no entanto deixar de notar que este recon#ecimento e
muito recente em Portugal em termos politicos facto a que nao sao al#eias as
dificuldades que ainda permanecem em termos sociais das quais decorremalgumas sobreposifoes com a
actividade de outros profissionais! Dai a
necessidade de cada psicologo dar uma atenfao continuada ao nucleo do seu agir
profissional e respectiva teori2afao! nsere-se aqui a necessidade de definifao e
defesa do acto psicologico! A &PP tem em vista este trabal#o bem como a
formafao de estagiarios e a formafao continua a partir da definifao das
competenciaspara a pratica profissional *cf!
#ttps3::)))!ordemdospsicologos!pt:pt:formacao consultado em @1,-@-18.!
A relafao entre a competencia cientifica e tecnica e a dimensao etica na
pratica profissional da psicologia e muitas ve2es realfada! 'o capitulo inicial do
livro Et#ics for European Ps;c#ologists indsa; *@@no)ledge and s>ills )#ic# #ave been built up from researc# and from
t#e practice of ps;c#olog;! T#e second comprises t%e et%ics of developing t%at
no'ledge and sills base, and of t%e actions taen '%en appling it to meet
demands for services to be delivered to t#e public! *sublin#ado nosso.
& Psicologo e um profissional que trabal#a com pessoas e animais e no
caso particular de algumas especialidades pessoas com alguma vulnerabilidade!
Assim as suas decisoes enquanto profissional envolvem sempre Buntamente
com o con#ecimento cientifico e os procedimentos tecnicos o seu
comportamento como ser #umano e a referenda a valores, direitos eresponsabilidades. Em algumas situafoes e relativamente facil identifica-los e o
procedimento a seguir esta consensuado nomeadamente no contexto do codigo
deontologico! &utras pelo contrario sao dificeis de analisar seBa pela nature2a
das pessoas ou sistemas envolvidos pela circunstancia #istorica ou cultural ou
pelos recursos tecnologicos! 'esses casos a urgencia da decisao nao pode nunca
dispensar o psicologo do confronto com criterios que a iluminem! E aqui que a
deontologia encontra a etica profissional! Para um mel#or esclarecimentos
apresentamos a seguir os conceitos de Deontologia Etica e "oral!
Deontologia
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