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Transformador
TRANSFORMADORES
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Transformador
1. Objetivo........................................................................................................................... 3
2. Introduo....................................................................................................................... 3
2.1.
Diviso detalhada quanto aos tipos construtivos................................................... 42.1.1. Quanto ao material do ncleo...........................................................................4
2.1.2. Quanto ao nmero de fases............................................................................. 52.1.3. Quanto forma do ncleo................................................................................ 52.1.4. Quanto disposio relativa dos enrolamentos............................................... 62.1.5. Quanto proteo e maneira de dissipao de calor...................................... 7
3. Razo ou relao de tenso.......................................................................................... 7
4. Relao entre potncias primrias e secundrias...................................................... 8
5. Eficincia......................................................................................................................... 9
6. Corrente alternada e corrente contnua....................................................................... 9
7. O transformador ideal.................................................................................................. 10
7.1. Sumrio comparativo entre o transformador real e o transformador ideal.......... 107.2. A importncia do transformador ideal.................................................................. 12
8. Autotransformador....................................................................................................... 12
9. Outros tipos de transformadores............................................................................... 14
9.1. Transformador autoprotegido.............................................................................. 149.2. Transformador industrial...................................................................................... 159.3. Tranformador subterrneo................................................................................... 169.4. Transformador a seco.......................................................................................... 179.5. Tranformador de distribuio............................................................................... 189.6. Transformador de fora....................................................................................... 199.7. Transformador de comando................................................................................. 209.8. Transformador de corrente 4NC/4NF.................................................................. 21
10. Concluso.................................................................................................................... 22
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11. Referencias bibliogrficas.......................................................................................... 22
1. Objetivo
Este trabalho tem como objetivo o estudo terico dos Transformadores (Autotransformador,Transformador Ideal, de Corrente, de Potencial, Seco, etc.), sua utilizao, tipos deconstruo, materiais utilizados, relao de tenso, relao entre potncia no primrio e
secundrio e sua eficincia.
2. Introduo
Transformador um dispositivo destinado a transmitirenergia eltrica ou potnciaeltrica de um circuito outro, transformando tenses, correntes e ou de modificar osvalores das Impedncia eltrica de um circuito eltrico. Trata-se de um dispositivo decorrente alternada que opera baseado nos princpios eletromagnticos da Lei de Faraday eda Lei de Lenz.O transformador consiste de duas ou mais bobinas ou enrolamentos e um "caminho", oucircuito magntico, que "acopla" essas bobinas. H uma variedade de transformadores comdiferentes tipos de circuito, mas todos operam sobre o mesmo princpio de induoeletromagntica.No caso dos transformadores de dois enrolamentos, comum denomin-los comoenrolamento primrio e secundrio, existem transfomadores de trs enrolamentos sendoque o terceiro chamado de tercirio. Existe tambm um tipo de transformadordenominado Autotransformador, no qual o enrolamento secundrio possui uma conexoeltrica com o enrolamento do primrio.Transformadores de potncia so destinados primariamente transformao da tenso edas correntes operando com altos valores de potncia, de forma a elevar o valor da tenso
e conseqentemente reduzir o valor da corrente. Este procedimento utilizado pois ao sereduzir os valores das correntes, reduz-se as perdas por efeito Joule nos condutores. Otransformador constitudo de um ncleo de material ferromagntico, como ao, a fim deproduzir um caminho de baixa relutncia para o fluxo gerado.Geralmente o ncleo de ao dos transformadores laminado para reduzir a induo decorrentes parasitas ou de corrente de Foucault no prprio ncleo, j que essas correntescontribuem para o surgimento de perdas por aquecimento devido ao efeito Joule. Em geralutiliza-se ao-silcio com o intuito de se aumentar a resistividade e diminuir ainda maisessas correntes parasitas.Transformadores tambm podem ser utilizados para o casamento de impedncias, queconsiste em modificar o valor da impedncia vista pelo lado primrio do transformador, so
em geral de baixa potncia. H outros tipos de transformadores, alguns com ncleoferromagntico, outros sem ncleo, ditos transformadores com ncleo de ar, e aindaaqueles com ncleo de ferrite.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9tricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9tricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9tricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imped%C3%A2nciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_alternadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Faradayhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Lenzhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bobinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enrolamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enrolamentohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Autotransformador&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Joulehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ferromagn%C3%A9ticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Relut%C3%A2nciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Foucaulthttp://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Joulehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9tricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9tricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9tricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imped%C3%A2nciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_alternadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Faradayhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Lenzhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bobinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enrolamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enrolamentohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Autotransformador&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Joulehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ferromagn%C3%A9ticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Relut%C3%A2nciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Foucaulthttp://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Joule -
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Fig. 1 Transformador trifsico
2.1. Uma diviso mais detalhada dos transformadores, quanto aos tipos construtivos, dada a seguir:
2.1.1. Quanto ao material do ncleo
Transformadores com ncleo ferromagntico. Os transformadores de potncia soinvariavelmente desse tipo. Os materiais ferromagnticos adequados para esses ncleosdevem possuir, alm de alta permeabilidade magntica, uma resistividade eletricarelativamente elevada e uma induo residual relativamente baixa quando submetido auma magnetizao cclica. Essas propriedades implicaro, pela ordem, em baixa relutnciae, portanto, em pequena absoro de corrente magnetizante e de potencia relativa demagnetizao, baixas perdas por correntes parasitas (parda Foucault) e baixa perdahistertica. Os aos-silcio (ligas de ferro, carbono, silcio) so os materiais ferromagnticosque satisfazem as exigncias dos ncleos desses transformadores. Eles so utilizadoslaminados, com espessura entre 0,25 e 0,5mm, com as laminas isoladas, normalmentepelo prprio oxido da laminao siderrgica, e prensadas para formar o ncleo. Essasprovidencias so tomadas, tambm, para atenuar as correntes induzidas no ncleo e,portanto, atenuar as perdas Foucault. Nos transformadores maiores, onde se exige bomrendimento, as laminas so de ao-silcio de gros orientados, que alm de altapermeabilidade quando excitados no sentido da laminao, apresentam baixssimasperdas magnticas especificas (watts por unidade de massa). Os transformadores demedida, bem como muitos do tipo de controle, tambm so constitudos com ncleoferromagntico, seja laminado ou sintetizado, com a inteno de diminuir as perdas e acorrente magnetizante e melhorar o acoplamento magntico.
Transformadores com ncleo de ar. O ncleo de ar confere uma caracterstica linear ao
circuito magntico do transformador, e no apresenta perdas magnticas, porm apresentagrande relutncia ( mHar /104 70 == ) e, conseqentemente, necessita de maiorf.m.m. de excitao. Se a permeabilidade relativa ( 0/)()( BBr = ) aos-silcio da
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ordem de alguns milhares, para os valores de densidade de fluxo utilizadas nostransformadores, um milmetro de entreferro num ncleo pode equivaler a metros dematerial ferromagntico, no que diz respeito a f.m.m. de excitao. Portanto, com ncleosde ar, a corrente magnetizante poder ser relativamente elevada, a menos que oenrolamento possua uma grande quantidade de espiras, ou seja, excitado com freqnciaelevada, para que oferea fonte uma grande reatncia.Por essa razo e pelo dato de as perdas magnticas nos materiais ferromagnticoscrescerem mais do que proporcionalmente com a freqncia, os ncleos de ar ficamrestritos quase que exclusivamente a pequenos transformadores (do tipo de controle) defreqncias mais elevadas que as industriais.
2.1.2. Quanto ao numero de fases
Transformadores monofsicos e polifsicos. A Fig. 2 mostra ncleos elementares detransformadores monofsicos e trifsicos, sem preocupao com a disposio relativaentre os enrolamentos primrio e secundrio.Os fluxos m so fluxos mtuos, isto , concatenam-se com o enrolamento primrio esecundrio, produzindo os fluxos concatenados 111 mN = e 222 mN = . Os fluxos
1d e 2d so fluxos de disperso, que se concatenam s com o enrolamento primrio e
s com o enrolamento secundrio. Note que, no caso trifsico, os fluxos 1m , 2m e 3m e as trs f.e.m. so trs grandezas alternativas, senoidais no tempo e defasadas 120 entre
si.
2.1.3. Quanto forma do ncleo
Transformadores monofsicos, nuclear e encouraado. O tipo nuclear apresentado naFig. 2(a), o tipo encouraado o da Fig. 3. Um transformador trifsico tambm pode serfeito encouraado, com o mesmo critrio apresentado na Fig. 3, para os monofsicos, isto, com o ncleo ferromagntico envolvendo cada conjunto de bobinas primrio-secundrio.Note que a ocorrncia de disperso de fluxo menos acentuada nesse caso do que no tiponuclear.
Fig. 2 Corte esquemtico de transformadores (a) monofsico e (b) trifsico. Os ndices 1 e 2referem-se aprimrio e secundrio, e os ndices a,b e cs fases a,b e cdo sistema trifsico.
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2.1.4. Quanto disposio relativa dos enrolamentos
Podem ser idealizadas muitas maneiras de se disporem as bobinas relativamente umas soutras. Vamos nos ater apenas a duas maneiras: transformador com enrolamentosuperposto e com enrolamento em discos alternados.
Fig. 3 Cote de um transformador monofsico do tipo encouraado.
Para se diminuir, o quanto possvel, a disperso de fluxo, procura-se melhorar oacoplamento magntico entre primrio e secundrio.Um modo de melhorar esse acoplamento seria no dispor as bobinas em pernasdistintas, como na Fig. 2(a), mas executar um enrolamento superposto ao outro, como naFig. 4(a).Outra maneira subdividir os enrolamentos primrio e secundrio em discos parciais eintercal-los, como na Fig. 4(b). Nota-se que, nessas disposies, grande parte do fluxoque seria considerado disperso no caso da Fig. 2(a), nesses casos no ser de disperso,mas ser mtuo.
Fig. 4 Corte esquemtico de transformadores (a) encouraado com enrolamento superposto,(b) nuclear com enrolamento em discos (bobinas) parciais alternados.
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2.1.5. Quanto proteo e maneira de dissipao de calor
Os transformadores de potencia, no s por problemas de isolao em altas tenses, comode dissipao, so imersos em leo isolante, portanto protegidos, isto , blindados emrelao ao meio. Podem ter superfcie com aletas, ventilao forada e sistemas derefrigerao mais complexos com circulao de leo, trocador de calor, etc. existe umacrescente dificuldade em se dissipar o calor advindo das perdas, medida que cresce apotencia e o tamanho dos transformadores.Nos grandes transformadores existe sempre um sistema de ancoragem das bobinas, paraproteg-las contra os elevados esforos que podem aparecer por ocasio de
sobrecorrentes, como nos curto-circuitos. Essas foras podem ser bastante elevadas.
3. Razo ou relao de tenso
A tenso nas bobinas de um transformador diretamente proporcional ao numero deespiras das bobinas. Esta relao expressa atravs da formula
s
p
s
p
N
N
V
V=
onde:Vp= tenso na bobina do primrio [V]
Vs= tenso na bobina do secundrio [V]Np=nmero de espiras da bobina do primrioNs=nmero de espiras da bobina do secundrio
A razo Vp/Vs chamada de razo ou relao de tenso. A razo Np/Ns chamada derazo ou relao de espiras.Uma razo de tenso de 1:4 (l-se um para quatro) significa que para cada volt no primriodo transformador h 4 volts no secundrio. Quando a tenso do secundrio maior do quea tenso do primrio, o transformador chamado de transformador elevador. Uma razode tenso de 4:1 significa que para 4V no primrio h somente 1V no secundrio. Quandoa tenso no secundrio for menor do que no primrio, o transformador chamado de
transformadorabaixador.
Fig. 5 Diagrama simplificado de um transformador
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4. Relao entre potncias primrias e secundrias
Fig. 6 Representao esquemtica de um transformador com fluxo positivo e correntes positivas.
Devido ao suprimento das perdas, num transformador com uma carga como a da Fig. 7, apotncia ativa de entrada no primrio maior que a transferida para o secundrio, e esta maior que a de sada.A relao entre as potncias pode ser deduzida a partir da Fig. 6.
)()()(')( 2221 titetite =
Essa a potncia realmente transferida, atravs do acoplamento magntico de um lado
para outro. a energia liquida que, por exemplo, o secundrio recebe do primrio apsserem descontadas todas as perdas de energia neste enrolamento e no ncleo. Devido aosentido das correntes, nota-se o sinal negativo na expresso acima, significando que osfluxos de energia so contrrios, isto , se o lado 1 absorve )(')( 21 tite , o lado 2 fornece
)()( 22 tite e vice-versa, sem armazenagem de energia.No caso da Fig. 7, se 2iic = , tem-se
)()()(')( 221 titetite c= .No transformador ideal, obviamente,
)()()()( 211 titvtitv c= ,e, em regime senoidal permanente, as potncias aparentes so
cIVIV 211 = ,
e o quanto de energia reativa o transformador absorve da fonte depende no s de I1mag,mas da natureza da carga.
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Fig. 7 O transformador da Fig. 5 alimentando uma carga Zc.5. Eficincia
A eficincia de um transformador igual razo entre a potncia de sada do enrolamentodo secundrio e a potncia de entrada no enrolamento do primrio. Um transformador idealtem 100% de eficincia porque ele libera toda a energia que recebe. Devido s perdas noncleo e no cobre, a eficincia do melhor transformador na prtica menor que 100%.Exprimindo na forma de equao,
p
s
P
P
entradadepotencia
sadadepotnciaEf ==
..
..
onde:Ef= eficinciaPs= potncia de sada no secundrio [W]Pp= potncia de entrada no primrio [W]
6. Corrente alternada e corrente contnua
A grande vantagem tcnica da corrente alternada em confronto com a corrente contnuarepousa na possibilidade de se obter, a partir da primeira, qualquer tenso eltricadesejada, quase sem perdas, por meio dos transformadores. Ordinariamente, no local deutilizao, se necessita baixas tenses que no so perigosas para o organismo humano
( comum o emprego de tenses de 120 volts e 220 volts).Por outro lado, o transporte da energia eltrica desde o local de sua gerao at o de suautilizao, convm que seja efetuado sob tenses mais altas possveis (220 000 V oumesmo 380 000 V). Porm, ao funcionamento mais econmico das mquinas queproduzem a energia eltrica corresponde uma tenso mdia de alguns milhares de volts.Portanto, em toda rede de distribuio existe sempre a necessidade de transformaratenso eltrica.
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7. O transformador ideal
Um transformador ideal aquele em que o acoplamento entre suas bobinas perfeito, ouseja, todas concatenam, ou abraam, o mesmo fluxo, o que vale dizer que no hdisperso de fluxo. Isso implica assumir a hiptese de que a permeabilidade magntica doncleo ferromagntico alta ou, no caso ideal, infinita, e o circuito magntico fechado.Alm disso, admite-se que o transformador no possui perdas de qualquer natureza, sejanos enrolamentos, seja no ncleo.
7.1. Sumrio comparativo entre o transformador real e o transformador ideal
Variveis e parmetros Transformador real Transformador ideal
Resistncia hmica dosenrolamentos
No-nulas Nulas
Fluxo mem carga a) Ligeiramente diferente doexistente em vazio, nostransformadores de forteacoplamento magnetico
b) Bastante diferente nos defraco acoplamento, comomuitos transformadores dencleo de ar
Igual ao de vazio
Fluxos de disperso
Indutncias de dispersodos enrolamentos
a) Pequenos nos casos deforte acoplamento
b) Relativamente grandesnos de fraco acoplamento
No-nulas; relacionadasdiretamente com o itemanterior
Inexistente
Nulas
F.e.m. e1 e e2
Permeabilidademagntica do ncleo
e1v1 ; e2v2
2
1
2
1
N
N
e
e= ;
2
1
2
1
N
N
v
v
v1v2
Finita
e1=v1 ; e2=v2
2
1
2
1
N
N
e
e= ;
2
1
2
1
N
N
v
v
v1=v2
Infinita
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Corrente magnetizante
Capacitncia entreespiras e deenrolamento para massa
Perdas Joule
a) Pequena nos casos denucleos ferromagnticos
b) Alta nos ncleos noferromagneticos (ar, porexemplo)
Desprezivel nos regimespermanentes de frequnciabaixa, mas considervel emfenmenos transitrios
Rpidos e em regime defrequncias altas
Proporcionais s resistnciasefetivas dos enrolamentos
Nula
Nula
Inexistente
Perdas no ncleo
Circuito equivalentecompleto
Impedncia interna
Corrente de curto-Circuito
a) Diferentes de zero,embora relativamentepequenas nos casos dechapas de silcioespeciais
b) Inexistentes nos casos dencleo de ar. R1p pode serinfinita no caso de nucleode ar
Diferente de zero
Finita
Inexistente
Nula
Infinita
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7.2. A importncia do transformador ideal
A importncia do transformador ideal se d no desenvolvimento da teoria do transformadorreal. Parte-se do aspecto totalmente ideal, introduzindo-se, gradativamente, os fenmenosreais de perdas, de magnetizao do ncleo, etc. Serve tambm como elemento de pr-clculo ede ante-projeto, seja para o utilizador, seja para o projetista de mdios e grandes transformadoresde fora, pois estes se aproximam bastante do transformador ideal, principalmente quando outroscomponentes do sistema possuam, relativamente a ele, maiores perdas, imperdncias, etc.
8. Autotransformador
O autotransformador constitui um tipo especial de transformador de potncia. Ele formado por um s enrolamento.Fazendo-se derivaes ou colocando-se terminais em pontos ao longo do comprimento doenrolamento, podem ser obtidas diferentes tenses. O autotransformador possui um nicoenrolamento entre os terminais A e C (Fig. 8). colocada uma terminao no enrolamento,de onde sai um fio que forma o terminal B. o enrolamento AC o primrio enquanto oenrolamento BC forma o secundrio.
Fig. 8 Diagrama esquemtico do autotransformador.
A simplicidade do autotransformador o torna mais econmico e de dimenses maiscompactas. Entretanto, ele no fornece isolao eltrica entre os circuitos do primrio e dosecundrio.So usados, preferencialmente, quando as tenses aumentadas ou abaixadas so depequeno valor. Um exemplo tipico na compensao de quedas de tenso em certospontos da rede de distribuio eltrica. Tambm podem ser usados como transformadoresreguladores em redes de alta tenso e de transformao de tenso ultra-alta, desde 220kVat 750kV.Pequenos autotransformadores tambm so utilizados de forma similar como
potencimetros rotativos, para operar como transformadores com ncleo toroidal de sadavarivel.Exemplos adicionais de aplicao so: arranque para lmpadas de vapor de sdio,transformadores de arranque para motores monofsicos e motores de comboios.
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Tambm podem ser usados autotransformadores para motores trifsicos, como mostra aFig. 9.
Fig. 9 Autotransformador trifsico com tenso de sada varivel.
Nos autotransformadores existe uma conduo galvnica entre o lado de entrada e desada. Isso exclui certas aplicaes, tais como: Transformador de isolamento de segurana; Transformador de isolamento; Transformador separador de tenso reduzida; Transformador de campainhas e brinquedos; Transformador de instrumentao.
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9. Outros tipos de transformadores
9.1. Transformador autoprotegido
O transformador incorpora componentes para proteo do sistema de distribuio contrasobregargas e curto-cicuitos na rede secundria e falhas internas no transformador,possuindo para tanto, montados internamente ao tanque, fusveis de Alta Tenso edisjuntor de Baixa Tenso. Para proteo contra sobretenses o transformador providode dispositivo para fixao de pra-raios externos ao tanque.
Principais Caractersticas
Potncia: 45 150 kVAAlta Tenso: 15 ou 24,2 kVBaixa Tenso: 380/220 ou 220/127 VNormas: conforme ABNT/IEC.
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9.2. Transformador industrial
Aplicvel a subestaes de empresas, para reduo de tenso primria (mxima 36,2 Kv)e para as tenses secundrias usadas industrialmente. Sendo ainda providos de caixas deaclopamento para proteo das conexes do primrio e/ou secundrio, quando solicitadopelo cliente.
Principais CaractersticasPotncia: 500 5.000 KvaAlta Tenso: 15;24,2;36,2 ou 72,5 KvBaixa Tenso: conforme especificaes do cliente.
Normas: conforme ABNT/IEC.
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9.3. Tranformador subterrneo
Transformador de construo adequada para ser instalado em cmaras, em qualquer nvel,podendo ser prevista sua utilizao onde haja possibilidade de submerso de qualquernatureza.
Principais CaractersticasPotncia: 150 2.000 kVAAlta Tenso: 15 ou 24,2 kVBaixa Tenso: 216, 5/125; 220/127; 380/220; ou 400/231 VNormas: conforme NBR 9369/1986 ABNT.
9.4. Transformador a seco
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Plantas industriais, plantas qumicas e petroqumicas, plataformas off-shore, prdioscomerciais, hospitais, embarcaes martimas, shopping centers, unidades de tratamentode gua, aeroportos, centros de entretenimento, etc.
Principais CaractersticasPotncia: 300 15.000 kVAAlta Tenso: 15 ou 24,2 ou 36,2 kVBaixa Tenso: 4160/2402; 440/254; 380/220; 220/127 V ou conforme especificaes docliente.Normas: conforme ABNT/IEC.
9.5. Tranformador de distribuio
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Para distribuio de energia ao consumidor final (concessionrias de energia, cooperativas,instaladoras e empresas de modo geral)
Principais CaractersticasPotncia: 30 300 kVAAlta Tenso: 15 ou 24,2 kVBaixa Tenso: 380/220 ou 220/127 VNormas: conforme ABNT/IEC.
9.6. Transformador de fora
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Transformadores e reatores para gerao, transmisso e distribuio de energia emconcessionrias e subestaes de grandes indstrias, incluindo aplicaes especiais como fornosde induo e a arco e retificadores.
Transformadores de ForaPotncia: acima de 5 at 300 MVAAlta Tenso: at 550 kVNormas: ANSI / IEEE, IEC e ABNT.Transformadores de FornosPotncia: at 160 MVAAlta Tenso: at 550 kV
Normas: ANSI / IEEE, IEC e ABNT.Transformadores RetificadoresPotncia: at 80 MVACorrente: at 150 kANormas: ANSI / IEEE, IEC e ABNT.
9.7. Transformador de comando
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Os Transformadores de Comando possuem uma faixa de potncia de 50 a 5000VAreligveis para tenses primrias 110/220VCA e 24VCA. Aplicados na alimentao decircuitos de comando oferecem isolao galvnica, limitao de capacidade de curto-circuito, reduo de tenso em relao aos circuitos de potncia e inclusive efeito desupressor em transitrios no lineares da instalao.Estes transformadores possuem terminais de ligao em bloco frontal com proteo aotoque acidental, proporciona uma montagem simples com fixao pela base em estruturametlica.Isolao a seco para instalao abrigadaTodos os transformadores so individualmente ensaiados e identificados por nmero desrie.
9.8. Transformador de corrente 4NC/4NF
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Um transformador de corrente ou simplesmente TC um dispositivo que reproduz no seucircuito secundrio, uma amostra da corrente que circula no enrolamento primrio. Estacorrente tem propores definidas e conhecidas, sem alterar sua posio vetorial.As relaes mais utilizadas no mercado so de xx/5A e xx/1A, ou seja, a corrente doprimrio amostrada e tem como sada no secundrio 5A ou 1A. Por exemplo: 1000/5A Uma corrente no primrio de 0 a 1000A amostrada e no secundrio teremos 0 a 5A. Estaaplicao largamente utilizada em circuitos de medio, onde seria economicamenteinvivel medir utilizando equipamentos para altas correntes.
10. Concluso
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11. Referencias bibliogrficasFALCONE, AURIO GILBERTO, Eletromecnica Volume 1, 1 edio, So Paulo, EditoraEdgard Blucher, 1985.
GUSSOW, MILTON, Eletricidade Bsica, 1 edio, So Paulo, Editora Mc Graw-Hill, 1985.
COTRIM, ADEMARO A. M. B., Instalaes Eltricas, 4 edio, So Paulo, Editora PearsonPrentice Hall, 2006.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transformador#Simbologia
http://www.weg.net/br
http://w1.siemens.com/entry/br/pt/
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