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Projeto Pedaggico do Curso
Tcnico de Nvel Mdio em
Segurana do
Trabalho
na forma Subsequente,
na modalidade a distncia
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Projeto Pedaggico do Curso
Tcnico de Nvel Mdio em
Segurana do
Trabalho
na forma Subsequente,
na modalidade a distncia
Eixo Tecnolgico: Segurana
Projeto aprovado pela Resoluo N XXX/XX-CONSUP/IFRN, de XX/XX/XXXX.
2011
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Belchior de Oliveira Rocha REITOR
Jos de Ribamar Silva Oliveira PR-REITOR DE ENSINO
Rgia Lucia Lopes
PR-REITORA DE EXTENSO Jos Yvan Pereira Leite
PR-REITOR DE PESQUISA
Alexandre Lcio Dantas Carlos Pereira da Silva Jnior Cludia Rgia Gomes Tavares
Edwar Abreu Gonalves Jonas Eduardo Gonzales Lemos
Margareth Miria Rodrigues Olinto Amaral Pedro Cncio Neto
Silvana Andrade e Souza Thelma Maria Franco Rablo
COMISSO DE ELABORAO/SISTEMATIZAO
Alexsandro Paulino de Oliveira Margareth Miria Rodrigues Olinto Amaral
Silvana Andrade e Souza COORDENAO PEDAGGICA
Ana Lcia Pascoal Diniz Francy Izanny de Brito Barbosa Martins
Nadja Maria de Lima Costa Rejane Bezerra Barros REVISO PEDAGGICA
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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SUMRIO
APRESENTAO 6
1. IDENTIFICAO DO CURSO 8
2. JUSTIFICATIVA 8
3. OBJETIVOS 10
4. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 10
5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO 11
6. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO 13
6.1. ESTRUTURA CURRICULAR 13
6.2. PRTICA PROFISSIONAL 18
6.2.1. DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS 18
6.2.2. ESTGIO CURRICULAR 19
6.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS 20
6.4. INDICADORES METODOLGICOS 21
6.5. PROPOSTA METODOLGICA 23
6.6. ESTRATGIAS DE DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM 26
6.7. DEFINIO DA CONCEPO DE TUTORIA 28
6.8. REQUISITOS PARA OCUPAO DAS FUNES DE TUTORES 29
7. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM 29
8. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAO DE CONHECIMENTOS 30
9. INSTALAES E EQUIPAMENTOS 31
10. BIBLIOTECA 32
11. PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO 32
12. FUNES DA EQUIPE ACADMICO-ADMINISTRATIVA 34
13. CERTIFICADOS E DIPLOMAS 37
REFERNCIAS 38
ANEXO I PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO FUNDAMENTAL 40
ANEXO II PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ARTICULADOR 44
ANEXO III PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO TECNOLGICO 57
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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ANEXO IV PROGRAMAS DOS SEMINRIOS CURRICULARES 84
ANEXO V ACERVO BIBLIOGRFICO BSICO POR POLO 88
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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APRESENTAO
O presente documento constitui-se do projeto pedaggico do curso Tcnico de Nvel Mdio em
Segurana do Trabalho, na forma Subsequente, referente ao eixo tecnolgico Segurana, do Catlogo
Nacional de Cursos Tcnicos. Este projeto pedaggico de curso se prope a contextualizar e definir as
diretrizes pedaggicas para o respectivo curso tcnico de nvel mdio para o Instituto Federal do Rio
Grande do Norte, destinado a estudantes que concluram o ensino mdio e pleiteiam uma formao
tcnica.
Configura-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosficos da prtica
educativa numa perspectiva progressista e transformadora, nos princpios norteadores da modalidade
da educao profissional e tecnolgica brasileira, explicitados na LDB n 9.94/96 e atualizada pela Lei n
11.741/08, bem como, nas resolues e decretos que normatizam a Educao Profissional Tcnica de
Nvel Mdio do sistema educacional brasileiro e demais referenciais curriculares pertinentes a essa
oferta educacional.
Esto presentes, tambm, como marco orientador desta proposta, as diretrizes institucionais
explicitadas no Projeto Poltico-Pedaggico, traduzidas nos objetivos desta instituio e na compreenso
da educao como uma prtica social transformadora, as quais se materializam na funo social do IFRN
que se compromete a promover formao humana integral por meio de uma proposta de educao
profissional e tecnolgica que articule cincia, trabalho, tecnologia e cultura, visando formao do
profissional-cidado crtico-reflexivo, competente tcnica e eticamente e comprometido com as
transformaes da realidade na perspectiva da igualdade e da justia social.
A educao profissional tcnica subsequente ao ensino mdio, tem por finalidade formar
tcnicos de nvel mdio para atuarem nos diferentes processos de trabalho relacionados aos eixos
tecnolgicos com especificidade em uma habilitao tcnica reconhecida pelos rgos oficiais e
profissionais. Embora, no articulada com o ensino mdio, em sua forma de desenvolvimento curricular,
os cursos tcnicos do IFRN esto estruturados de modo a garantir padres de qualidade correlatos aos
demais cursos tcnicos, quanto ao tempo de durao, a articulao entre as bases cientficas e
tecnolgicas, a organizao curricular com ncleos politcnicos comuns, s prticas interdisciplinares, s
atividades de prtica profissional, s condies de laboratrios e equipamentos, s formas de
acompanhamento e avaliao, assim como nas demais condies de ensino.
Essa forma de atuar na educao profissional tcnica objetiva romper com a dicotomia entre
educao bsica e formao tcnica, possibilitando resgatar o princpio da formao humana em sua
totalidade, superar a viso dicotmica entre o pensar e o fazer a partir do princpio da politecnia, assim
como visa propiciar uma formao humana e integral em que a formao profissionalizante no tenha
uma finalidade em si, nem seja orientada pelos interesses do mercado de trabalho, mas se constitui em
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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uma possibilidade para a construo dos projetos de vida dos estudantes (Frigotto, Ciavatta e Ramos,
2005).
Este documento apresenta os pressupostos tericos, metodolgicos e didtico-pedaggicos
estruturantes da proposta do curso em consonncia com o Projeto Poltico-Pedaggico Institucional. Em
todos os elementos estaro explicitados princpios, categorias e conceitos que materializaro o processo
de ensino e de aprendizagem destinados a todos os envolvidos nesta prxis pedaggica.
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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1. IDENTIFICAO DO CURSO
O presente documento constitui-se do projeto pedaggico do curso Tcnico de Nvel Mdio em
Segurana, na forma Subsequente, na modalidade a distncia, referente ao eixo tecnolgico Segurana,
do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos.
2. JUSTIFICATIVA
Com o avano dos conhecimentos cientficos e tecnolgicos, a nova ordem no padro de
relacionamento econmico entre as naes, o deslocamento da produo para outros mercados, a
diversidade e multiplicao de produtos e de servios, a tendncia conglomerao das empresas,
crescente quebra de barreiras comerciais entre as naes e formao de blocos econmicos regionais,
a busca de eficincia e de competitividade industrial, atravs do uso intensivo de tecnologias de
informao e de novas formas de gesto do trabalho, so, entre outras, evidncias das transformaes
estruturais que modificam os modos de vida, as relaes sociais e as do mundo do trabalho,
consequentemente, estas demandas impem novas exigncias s instituies responsveis pela
formao profissional dos cidados.
Nesse cenrio, amplia-se a necessidade e a possibilidade de formar os jovens capazes de lidar
com o avano da cincia e da tecnologia, prepar-los para se situar no mundo contemporneo e dele
participar de forma proativa na sociedade e no mundo do trabalho.
Percebe-se, entretanto, na realidade brasileira um dficit na oferta de educao profissional,
uma vez que essa modalidade de educao de nvel mdio deixou de ser oferecida nos sistemas de
ensino estaduais, com a extino da Lei n 5.962/71. Desde ento, a educao profissional esteve a
cargo da rede federal de ensino, mas especificamente das escolas tcnicas, agrotcnicas, centros de
educao tecnolgica, algumas redes estaduais e nas instituies privadas, especificamente, as do
Sistema S, na sua maioria, atendendo as demandas das capitais.
A partir da dcada de noventa, com a publicao da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educao
(Lei n 9.394/96), a educao profissional passou por diversas mudanas nos seus direcionamentos
filosficos e pedaggicos, passa a ter um espao delimitado na prpria lei, configurando-se em uma
modalidade da educao nacional. Mais recentemente, em 2008, as instituies federais de educao
profissional, foram reestruturadas para se configurarem em uma rede nacional de instituies pblicas
de EPT, denominando-se de Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia. Portanto, tem sido
pauta da agenda de governo como uma poltica pblica dentro de um amplo projeto de expanso e
interiorizao dessas instituies educativas.
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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Nesse sentido, o IFRN ampliou sua atuao em diferentes municpios do estado do Rio Grande
do Norte, com a oferta de cursos em diferentes reas profissionais, conforme as necessidades locais.
No mbito do estado de Rio Grande do Norte, a oferta do Curso Tcnico Subsequente em
Segurana do Trabalho, na modalidade a distncia, busca atender demanda de mo de obra
qualificada para os diversos setores produtivos, contribuindo assim, para o desenvolvimento de uma
cultura preventiva de segurana e sade no ambiente laboral.
As vrias formas de explorao do trabalhador, como se sabe, tm sido continuadamente
praticadas pelos empregadores desde antes da revoluo industrial, em detrimento dos trabalhadores.
A questo acidentria laboral alcana contornos especiais face aos elevados ndices de sua ocorrncia. A
conjugao de trs fatores: absoluta e nica priorizao do incremento da produtividade por parte do
Empregador; o despreparo tcnico e cultural da grande maioria dos empregados brasileiros e a falta de
uma poltica social consistente e racional por parte do Governo, que privilegie a preveno dos
infortnios laborais tm sido o trip que, ao longo dos anos, d a incmoda posio de destaque no
ranking mundial dos acidentes do trabalho.
De igual maneira, sabe-se que a ocorrncia de acidentes do trabalho, neles inclusos no s a
modalidade tpica, como tambm as manifestaes de doenas profissionais e do trabalho, produz
consequncias negativas as mais variadas para os trs segmentos envolvidos na relao trabalhista:
empregado, empregador e governo. Esses prejuzos podem ser representados da forma seguinte. Para
a Empresa: perda de tempo til na produo, danificao de mquinas e equipamentos, gastos com
treinamento de substitutos de acidentados etc. Para o Trabalhador: reduo salarial enquanto estiver
percebendo benefcio previdencirio, perda de membro ou rgo funcional, sofrimento fsico e
psicolgico, desajuste familiar decorrente da perda do Chefe da Famlia ou sua invalidez, diminuio no
oramento familiar etc. Para o Governo: despesas com atendimento mdico-hospitalar, transporte de
acidentados, remdios, reabilitao profissional, pagamento de benefcios previdencirios diversos:
auxlio-doena, auxlio-acidente, aposentadoria por invalidez, penso por morte etc. Em sntese,
prevenir acidentes do trabalho um imperativo legal, alm de se constituir num dever social.
Nessa perspectiva, o IFRN prope-se a oferecer o Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana
do Trabalho, na forma Subsequente, na modalidade a distncia, por entender que estar contribuindo
para a elevao da qualidade dos servios prestados sociedade, formando o Tcnico em Segurana do
Trabalho, atravs de um processo de apropriao e de produo de conhecimentos cientficos e
tecnolgicos, capaz de impulsionar a formao humana e o desenvolvimento econmico da regio
articulado aos processos de democratizao e justia social.
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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3. OBJETIVOS
O Curso Tcnico Subsequente em Segurana do Trabalho, na modalidade a distncia, tem como
objetivo geral formar profissionais-cidados tcnicos de nvel mdio na rea de Segurana do Trabalho,
nos termos da legislao vigente, para no mbito dos Setores Produtivos e de Servios, desempenhar
atividades de preveno de acidentes do trabalho, neles inclusos as doenas profissionais e do trabalho,
atravs de aes e programas especficos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do
trabalhador brasileiro, e propiciando a diminuio do custo social decorrente dos infortnios laborais.
Os objetivos especficos do curso compreendem:
contribuir para a formao crtica e tica frente s inovaes tecnolgicas, avaliando seu
impacto no desenvolvimento e na construo da sociedade;
estabelecer relaes entre o trabalho, a cincia, a cultura e a tecnologia e suas implicaes
para a educao profissional e tecnolgica, alm de comprometer-se com a formao
humana, buscando responder s necessidades do mundo do trabalho;
possibilitar reflexes acerca dos fundamentos cientfico-tecnolgicos da formao tcnica,
relacionando teoria e prtica nas diversas reas do saber;
aplicar as Normas Regulamentadoras no Ambiente Laboral;
avaliar os Riscos Ambientais;
acompanhar o desenvolvimento de Programas Ambientais;
desenvolver treinamentos de Segurana de Sade do Trabalhador nas Empresas;
fomentar a cultura de preveno e sade no trabalho.
4. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO
O acesso ao Curso Tcnico Subsequente em Segurana do Trabalho, na modalidade a distncia,
destinado a portadores do certificado de concluso do Ensino Mdio, ou equivalente, poder ser feito
atravs de (Figura 1):
processo seletivo, aberto ao pblico ou conveniado, para o primeiro perodo do curso; ou
transferncia ou reingresso, para perodo compatvel.
Com o objetivo de democratizar o acesso ao curso, pelo menos 50% (cinquenta por cento) das
vagas oferecidas a cada entrada podero ser reservadas para alunos que tenham cursado do sexto ao
nono ano do Ensino Fundamental e todas as sries do Ensino Mdio em escola pblica.
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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Figura 1 Requisitos e formas de acesso ao curso.
5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO
O Tcnico em Segurana do Trabalho o profissional com viso sistmica do seu papel em
relao ao meio ambiente, sade e segurana na sociedade. Aplica seus conhecimentos de forma
independente e inovadora, acompanhando a evoluo do setor. Possui conhecimento de dinmica
organizacional, podendo atuar em empresas pblicas e privadas, bem como gerir seu prprio negcio.
Age com tica profissional, sustentabilidade, iniciativa empreendedora, responsabilidade social e
domnio do saber-fazer, do saber-ser, do saber-saber e do saber-conviver. Possui viso humanstica
crtica e consistente sobre o impacto de sua atuao profissional na sociedade. Tem habilidades de
comunicao e de trabalho em equipes multidisciplinares. Facilita o acesso e a disseminao do
conhecimento na sua rea de atuao, aplica e respeita as normas de proteo e preveno do meio
ambiente, sade e segurana do trabalho. Aplica princpios ergonmicos no trabalho. Presta primeiros
socorros em situaes de emergncia, coleta, organiza e registra dados relativos ao campo de atuao.
Conhece os fundamentos de preveno das doenas laborais, avalia os riscos profissionais a que esto
expostos os trabalhadores e as formas de preveno de acidentes de trabalho. Reconhece fatores de
riscos ambientais. Identifica e avalia rotinas, protocolos de trabalho, instalaes e equipamentos.
(SOUZA apud CATAPAN, 2011)
O profissional egresso do Curso Tcnico Subsequente em Segurana do Trabalho, na modalidade
a distncia, oferecido pelo IFRN deve apresentar um perfil que o habilite a desempenhar atividades
voltadas para a Preveno e Combate aos Acidentes de Trabalho.
Esse profissional dever demonstrar as capacidades de:
Expressar ideias de forma clara empregando tcnicas de comunicao apropriadas a cada
situao;
Tcnico de Nvel Mdio Subsequente em
Segurana do Trabalho
Portadores de Certificado de Concluso do Ensino Mdio
Processo Seletivo
Tran
sfer
nci
a
Alunos de outros cursos tcnicos
Rei
ngr
esso
Ex-alunos de cursos tcnicos
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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Aplicar a variante lingustica adequada a cada contexto de situao real de comunicao oral
e escrita;
Fazer uso apropriado das normas gramaticais da variante em determinado contexto de
comunicao;
Utilizar as ferramentas de navegao na Internet;
Elaborar relatrios tcnicos de procedimentos e atividades;
Aplicar os princpios de organizao do trabalho, seus principais elementos e as relaes
estabelecidas na atividade laboral;
Utilizar a legislao e as normas do trabalho;
Utilizar conhecimentos prprios para prestao de primeiros socorros s vitimas de
acidentes do trabalho;
Executar aes a partir da interpretao de desenhos, projetos, simbologia tcnica e
convenes;
Manusear corretamente instrumentos e materiais de desenho;
L e interpretar dados coletados para construo de tabelas, grficos e planilhas;
Apresentar dados estatsticos sobre problemas ou situaes da rea de segurana do
trabalho;
Utilizar mtodos e tcnicas de comunicao que estimulem a implantao de programas e
aes de preveno e correo de acidentes de trabalho;
Fiscalizar o uso dos equipamentos de proteo individual fornecidos pela empresa;
Adotar as medidas cabveis proteo da sade ocupacional;
Aplicar a legislao de trnsito no trabalho;
Executar programas e projetos de anlise de riscos estabelecendo metas, cronogramas,
custos e procedimentos de avaliao;
Adequar operaes e procedimentos de segurana no armazenamento de cargas em
embarcaes;
Ministrar treinamentos especficos sobre combate a sinistros;
Executar aes segundo mtodos e tcnicas de combate e preveno a incndios;
Realizar avaliao qualitativa e quantitativa dos riscos pertinentes sua rea de atuao;
Desenvolver projetos de segurana do trabalho em canteiros de obras;
Realizar vistoria tcnica para avaliao das condies de segurana em ambientes,
materiais, mquinas, ferramentas e equipamentos;
Realizar estudos e pesquisas relacionados rea de segurana;
Aplicar princpios ergonmicos na realizao do trabalho;
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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Orientar procedimentos tcnicos que evitem patologias geradas pelo trabalho e ocupaes;
Elaborar resumo, resenha e relatrios tcnicos;
Aplicar os princpios da Qualidade Total no gerenciamento dos recursos humanos e nos
procedimentos operacionais;
Acompanhar a implementao do sistema de gesto e garantia da qualidade por toda a
empresa.
6. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO
A organizao curricular do curso observa as determinaes legais presentes na Lei n 9.394/96,
alterada pela Lei n 11.741/2008, nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educao Profissional Tcnica
de Nvel Mdio, bem como nos princpios e diretrizes definidos no Projeto Poltico-Pedaggico do IFRN.
6.1. ESTRUTURA CURRICULAR
Os cursos tcnicos de nvel mdio possuem uma estrutura curricular fundamentada na
concepo de eixos tecnolgicos constantes do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos (CNCT), aprovado
pela Resoluo CNE/CEB n. 03/2008, com base no Parecer CNE/CEB n. 11/2008 e institudo pela
Portaria Ministerial n. 870/2008. Trata-se de uma concepo curricular que favorece o
desenvolvimento de prticas pedaggicas integradoras e articula o conceito de trabalho, cincia,
tecnologia e cultura, medida que os eixos tecnolgicos se constituem de agrupamentos dos
fundamentos cientficos comuns, de intervenes na natureza, de processos produtivos e culturais, alm
de aplicaes cientficas s atividades humanas.
A proposta pedaggica do curso est organizada por ncleos politcnicos os quais favorecem a
prtica da interdisciplinaridade, apontando para o reconhecimento da necessidade de uma educao
profissional e tecnolgica integradora de conhecimentos cientficos e experincias e saberes advindos
do mundo do trabalho, e possibilitando, assim, a construo do pensamento tecnolgico crtico e a
capacidade de intervir em situaes concretas.
Essa proposta possibilita a realizao de prticas interdisciplinares, assim como favorece a
unidade dos projetos de cursos em todo o IFRN, concernente a conhecimentos cientficos e
tecnolgicos, propostas metodolgicas, tempos e espaos de formao.
Dessa forma, com base nos referenciais que estabelecem a organizao por eixos tecnolgicos,
os cursos tcnicos subsequentes do IFRN esto estruturados em ncleos politcnicos segundo a
concepo seguinte:
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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Ncleo fundamental: Relativo a conhecimentos cientficos imprescindveis ao bom
desempenho acadmico dos ingressantes. Constitui-se de uma proposta de reviso de
conhecimentos de formao geral que serviro de base para a formao tcnica. Tem como
elementos indispensveis o domnio da lngua materna e os conceitos bsicos das cincias,
de acordo com as necessidades do curso.
Ncleo articulador: Relativo a conhecimentos do ensino mdio e da educao profissional,
traduzidos em contedos de estreita articulao com o curso, por eixo tecnolgico, e
elementos expressivos para a integrao curricular. Contempla bases cientficas gerais que
aliceram inventos e solues tecnolgicas, suportes de uso geral tais como tecnologias de
informao e comunicao, tecnologias de organizao, higiene e segurana no trabalho,
noes bsicas sobre o sistema da produo social e relaes entre tecnologia, natureza,
cultura, sociedade e trabalho. Configura-se ainda, em disciplinas tcnicas de articulao
com o ncleo estruturante e/ou tecnolgico (aprofundamento de base cientfica) e
disciplinas ncoras para prticas interdisciplinares.
Ncleo tecnolgico: relativo a conhecimentos da formao tcnica especfica, de acordo
com o campo de conhecimentos do eixo tecnolgico, com a atuao profissional e as
regulamentaes do exerccio da profisso. Deve contemplar disciplinas tcnicas
complementares, para as especificidades da regio de insero do cmpus, e outras
disciplinas tcnicas no contempladas no ncleo articulador.
A organizao do curso est estruturada numa matriz curricular integrada, constituda por
ncleos politcnicos, que tem os fundamentos nos princpios da politecnia, da interdisciplinaridade e
nos demais pressupostos do currculo integrado. Essa estrutura curricular corresponde a uma matriz
composta por ncleos politcnicos, conforme segue (Figura 2):
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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Figura 2 Representao grfica do desenho e da organizao curricular dos cursos tcnicos subsequentes
A matriz curricular do curso est organizada por disciplinas em regime seriado semestral,
dividida em mdulos, e com uma carga-horria total de 1.685, sendo 1.215 horas destinadas s
disciplinas de bases cientfica e tecnolgica, 70 horas aos seminrios curriculares e 400 horas prtica
profissional. O Quadro 1 descreve a matriz curricular do curso e o Quadro 2 a forma de execuo em
mdulos.
As disciplinas que compem a matriz curricular devero estar articuladas entre si,
fundamentadas nos conceitos de interdisciplinaridade e contextualizao. Orientar-se-o pelos perfis
profissionais de concluso estabelecidos no Projeto Pedaggico do Curso, ensejando a formao
integrada que articula cincia, trabalho, cultura e tecnologia, assim como a aplicao de conhecimentos
terico-prticos especficos do eixo tecnolgico e da habilitao especfica, contribuindo para uma
slida formao tcnico-humanstica dos estudantes.
TCNICO SUBSEQUENTE
NCLEO ARTICULADOR Disciplinas de base
cientfica e tecnolgica comuns aos eixos
tecnolgicos e disciplinas tcnicas de articulao e
integrao
NCLEO TECNOLGICO Disciplinas tcnicas
especficas do curso, no contempladas no Ncleo
Articulador
ENSI
NO
TC
NIC
O
NCLEO FUNDAMENTAL Disciplinas de
reviso do Ensino Mdio
-
Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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Quadro 1 Matriz curricular do Curso Tcnico Subsequente em Segurana do Trabalho, na modalidade a distncia
DISCIPLINAS
Nmero de aulas semanal por Semestre
Carga-horria total
1 2 3 4 Hora/ aula
Hora
Ncleo Fundamental
Lngua Portuguesa 4 80 60
Lngua Inglesa (Ingls) 3 60 45 Subtotal de carga-horria do ncleo fundamental 7 140 105
Ncleo Articulador
Fundamentos e prticas na EAD 1 20 15
Informtica 3 60 45
Filosofia, Cincia e Tecnologia 2 40 30
Sociologia do Trabalho 2 40 30
Qualidade de Vida e Trabalho 2 40 30
Gesto Organizacional 2 40 30
Primeiros Socorros 4 80 60
Subtotal de carga-horria do ncleo articulador 4 8 4 320 240
Ncleo Tecnolgico
Estatstica Aplicada Segurana do Trabalho 2 40 30
Desenho Tcnico 4 80 60
Psicologia Geral 2 40 30
Sade Ocupacional 2 40 30
Introduo Segurana do Trabalho 4 80 60
Introduo ao Direito 4 80 60
Psicologia do Trabalho 4 80 60
Direito Aplicado Segurana e Sade no Trabalho 4 80 60
Segurana do Trabalho 4 80 60
Ergonomia 4 80 60
Higiene Ocupacional 4 80 60
Gesto de Sade e Segurana Ocupacional 4 80 60
Instrumentao em Higiene Ocupacional 2 40 30
Preveno e Combate Sinistro 4 80 60
Preveno e Controle de Perdas 6 120 90
Controle Ambiental 4 80 60
Subtotal de carga-horria do ncleo tecnolgico 08 14 20 16 1.160 870
Total de carga-horria de disciplinas 19 22 20 20 1.620 1.215
PRTICA PROFISSIONAL
Desenvolvimento de Projeto Integrador 60 80 60
Prtica como Componente Curricular: Projeto de Pesquisa/Extenso ou Estagio Curricular Supervisionado.
340 453 340
Total de carga-horria de prtica profissional 400 533 400
SEMINRIOS CURRICULARES (obrigatrias)
Seminrio de Integrao Acadmica 10 13 10
Seminrio de Iniciao Pesquisa 30 40 30
Seminrio de Orientao para a Prtica Profissional 15 15 40 30
Total de carga-horria de atividades complementares 10 30 15 15 93 70
TOTAL DE CARGA-HORRIA DO CURSO 2.246 1.685
Observao: A hora-aula considerada possui 45 minutos.
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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Quadro 2 Distribuio das disciplinas/semestre do Curso Tcnico Subsequente em Segurana do Trabalho, na modalidade distncia em
mdulos
DISCIPLINAS
Nmero de aulas semanal por
Semestre/Modulo
Carga-horria
total
1 2 3 4 Hora/
aula Hora Mdulos
I II III IV V VI VII VIII
Fundamentos e prticas na EAD 1 20 15
Lngua Inglesa (Ingls) 3 60 45
Informtica 3 60 45
Lngua Portuguesa 4 80 60
Estatstica Aplicada Segurana do Trabalho 2 40 30
Desenho Tcnico 4 80 60
Psicologia Geral 2 40 30
Seminrio de Integrao Acadmica - 13 10
Subtotal de carga-horria do PRIMEIRO SEMESTRE 19 393 295
Filosofia, Cincia e Tecnologia 2 40 30
Sade Ocupacional 2 40 30
Sociologia do Trabalho 2 40 30
Primeiros Socorros 4 80 60
Introduo Segurana do Trabalho 4 80 60
Introduo ao Direito 4 80 60
Psicologia do Trabalho 4 80 60
Seminrio de Iniciao Pesquisa - 40 30
Subtotal de carga-horria do SEGUNDO SEMESTRE 22 480 360
Direito Aplicado Segurana e Sade no Trabalho 4 80 60
Segurana do Trabalho 4 80 60
Ergonomia 4 80 60
Higiene Ocupacional 4 80 60
Gesto de Sade e Segurana Ocupacional 4 80 60
Seminrio de Orientao para a Prtica Profissional - 20 15
Subtotal de carga-horria do TERCEIRO SEMESTRE 20 420 315
Qualidade de Vida e Trabalho 2 40 30
Gesto Organizacional 2 40 30
Instrumentao em Higiene Ocupacional 2 40 30
Preveno e Combate Incndio (Sinistro) 4 80 60
Preveno e Controle de Perdas 6 120 90
Controle Ambiental 4 80 60
Seminrio de Orientao para a Prtica Profissional - 20 15
Subtotal de carga-horria do QUARTO SEMESTRE 20 420 315
Total de carga-horria de disciplinas 19 22 20 20 1713 1285
PRTICA PROFISSIONAL
Prtica como Componente Curricular: Projeto Integrador 60 80 60
Estgio Curricular Supervisionado: Relatrio 340 453 340
Total de carga-horria de prtica profissional 60 340 533 400
TOTAL DE CARGA-HORRIA DO CURSO 2.246 1.685
Observao: A hora-aula considerada possui 45 minutos.
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6.2. PRTICA PROFISSIONAL
A prtica profissional proposta rege-se pelos princpios da equidade (oportunidade igual a
todos), flexibilidade (mais de uma modalidade de prtica profissional), aprendizado continuado
(orientao em todo o perodo de seu desenvolvimento) e superao da dicotomia entre teoria e prtica
(articulao da teoria com a prtica profissional) e acompanhamento ao desenvolvimento do estudante.
De acordo com as orientaes curriculares nacionais, a prtica profissional compreendida
como um componente curricular e se constitui em uma atividade articuladora entre o ensino, a pesquisa
e a extenso, balizadora de uma formao integral de sujeitos para atuar no mundo em constantes
mudanas e desafios. estabelecida, portanto, como condio indispensvel para obteno do diploma
de tcnico de nvel mdio.
Dessa maneira, ser realizado por meio de Estgio Curricular e desenvolvimento de projetos de
pesquisa e/ou projetos de extenso, podendo ser desenvolvido no prprio IFRN, na comunidade e/ou
em locais de trabalho, objetivando a integrao entre teoria e prtica, com base na
interdisciplinaridade, e resultando em relatrios sob o acompanhamento e superviso de um
orientador.
A prtica profissional ter carga horria mnima de 400 horas, dever ser devidamente
planejada, acompanhada e registrada, a fim de que se configure em aprendizagem significativa,
experincia profissional e preparao para os desafios do exerccio profissional, ou seja, uma
metodologia de ensino que atinja os objetivos propostos. Para tanto, deve ser supervisionada como
atividade prpria da formao profissional e ser registrada pelo estudante em relatrio, os quais devem
ser escritos de acordo com as normas da ABNT estabelecidas para a redao de trabalhos tcnicos e
cientficos, e faro parte do acervo bibliogrfico da Instituio.
6.2.1. Desenvolvimento de Projetos
Os projetos podero permear todas as sries do curso, obedecendo s normas institudas pelo
IFRN, e devero contemplar o princpio da unidade entre teoria e prtica, a aplicao dos
conhecimentos adquiridos durante o curso, tendo em vista a interveno no mundo do trabalho, na
realidade social, de forma a contribuir para o desenvolvimento local a partir da produo de
conhecimentos, do desenvolvimento de tecnologias e da construo de solues de problemas. O
esprito crtico, a problematizao da realidade e a criatividade podero contribuir com os estudantes na
concepo de projetos de pesquisa, de extenso ou projetos didticos integradores que visem ao
desenvolvimento cientfico e tecnolgico da regio ou contribuam para ampliar os conhecimentos da
comunidade acadmica.
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Compreendida como uma metodologia de ensino que contextualiza e coloca em ao o
aprendizado, a prtica profissional, permeia assim todo o desenvolvimento do curso, no se
configurando em momentos distintos. Dessa forma, opta-se pelo projeto integrador como elemento
impulsionador da prtica, sendo includos os resultados ou parte dessa atividade, como integrante da
carga horria da prtica profissional. A metodologia a ser adotada poder ser de pesquisas de campo,
voltada para um levantamento da realidade do exerccio da profisso de tcnico, levantamento de
problemas relativos s disciplinas, objeto da pesquisa realizada, ou atravs da elaborao de projetos de
interveno na realidade social, funcionando assim, como uma preparao para o desempenho da
prtica profissional, seja por estgio ou desenvolvimento de projetos de pesquisa e de interveno.
Com base nos projetos integradores, de extenso e/ou de pesquisa desenvolvidos, o estudante
desenvolver um plano de trabalho, numa perspectiva de projeto de pesquisa, voltado para a prtica
profissional, contendo os passos do trabalho a ser realizado. Dessa forma, a prtica profissional se
constitui num processo contnuo na formao tcnica, dever ser realizada a partir de um plano a ser
acompanhado por um orientador da prtica e resultar em relatrio tcnico.
6.2.2. Estgio Curricular
O estgio supervisionado concebido como uma prtica educativa e como atividade curricular
intencionalmente planejada, integrando o currculo do curso e com carga horria acrescida ao mnimo
estabelecido legalmente para a habilitao profissional. O estgio (no obrigatrio) poder ser realizado
a partir do terceiro semestre, obedecendo s normas institudas pelo IFRN em consonncia com as
diretrizes da Resoluo CNE/CEB n 01/2004.
As atividades programadas para o estgio supervisionado devem manter uma correspondncia
com os conhecimentos terico-prticos adquiridos pelo estudante no decorrer do curso e devem estar
presentes nos instrumentos de planejamento curricular do curso.
O estgio acompanhado por um professor orientador para cada aluno, em funo da rea de
atuao no estgio e das condies de disponibilidade de carga-horria dos professores. So
mecanismos de acompanhamento e avaliao de estgio:
a) plano de estgio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo
de estgio;
b) reunies do aluno com o professor orientador;
c) visitas escola por parte do professor orientador, sempre que necessrio;
d) relatrio tcnico do estgio supervisionado;
e) avaliao da prtica profissional realizada.
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Quando no for possvel a realizao da prtica profissional da forma indicada no projeto de
curso, esta dever atender aos procedimentos de planejamento, acompanhamento e avaliao do
projeto de prtica profissional, que ser composto pelos seguintes itens:
a) apresentao de um plano de atividades, aprovado pelo orientador;
b) reunies peridicas do aluno com o orientador;
c) elaborao e apresentao de um relatrio tcnico; e
d) avaliao da prtica profissional realizada.
6.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS
Este projeto pedaggico de curso deve ser o norteador do currculo no Curso Tcnico de Nvel
Mdio em Segurana do Trabalho, na forma Subsequente, na modalidade a distncia. Caracteriza-se,
portanto, como expresso coletiva, devendo ser avaliado peridica e sistematicamente pela
comunidade escolar, apoiados por uma comisso avaliadora com competncia para a referida prtica
pedaggica. Qualquer alterao deve ser vista sempre que se verificar, mediante avaliaes sistemticas
anuais, defasagem entre perfil de concluso do curso, objetivos e organizao curricular frente s
exigncias decorrentes das transformaes cientficas, tecnolgicas, sociais e culturais. Entretanto, as
possveis alteraes podero ser efetivadas mediante solicitao aos conselhos competentes.
A educao profissional tcnica integrada de nvel mdio ser oferecida a quem tenha concludo
o ensino mdio, sendo o curso planejado de modo a conduzir o(a) discente a uma habilitao
profissional tcnica de nvel mdio que tambm lhe dar direito continuidade de estudos na educao
superior.
Os princpios pedaggicos, filosficos e legais que subsidiam a organizao, definidos neste
projeto pedaggico de curso, nos quais a relao teoria-prtica o princpio fundamental associado
aprendizagem dos conhecimentos presentes na estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer
pedaggico, em que atividades como prticas interdisciplinares, seminrios, oficinas, visitas tcnicas e
desenvolvimento de projetos, entre outros, esto presentes durante os perodos letivos.
O trabalho coletivo entre os grupos de professores da mesma rea de conhecimento e entre os
professores de base cientfica e da base tecnolgica especfica imprescindvel construo de prticas
didtico-pedaggicas integradas, resultando na construo e apreenso dos conhecimentos pelos
estudantes numa perspectiva do pensamento relacional. Para tanto, os professores devero
desenvolver aulas de campo, atividades laboratoriais, projetos integradores e prticas coletivas
juntamente com os estudantes. Para essas atividades, os professores tm, disposio, horrios para
encontros ou reunies de grupo, destinados a um planejamento antecipado e acompanhamento
sistemtico das prticas.
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Considera-se a aprendizagem como processo de construo de conhecimento, em que partindo
dos conhecimentos prvios dos alunos, os professores assumem um fundamental papel de mediao,
idealizando estratgias de ensino de maneira que a partir da articulao entre o conhecimento do senso
comum e o conhecimento escolar, o aluno possa desenvolver suas percepes e convices acerca dos
processos sociais e de trabalho, construindo-se como pessoas e profissionais com responsabilidade
tica, tcnica e poltica em todos os contextos de atuao.
Neste sentido, a avaliao da aprendizagem assume dimenses mais amplas, ultrapassando a
perspectiva da mera aplicao de provas e testes para assumir uma prtica diagnstica e processual
com nfase nos aspectos qualitativos.
A realizao de projetos integradores surge em resposta forma tradicional de ensinar. Significa
que o ensino por projetos uma das formas de organizar o trabalho escolar, levando os alunos busca
do conhecimento a partir da problematizao de temas, do aprofundamento dos estudos, do dilogo
entre diferentes reas de conhecimentos - interdisciplinaridade e do desenvolvimento de atitudes
colaborativas e investigativas. Essa proposta visa construo de conhecimentos significativos e deve
estar contemplada em projetos interdisciplinares, que podem ser adotados como atividades inovadoras,
eficazes e eficientes no processo de ensino e aprendizagem.
Na condio de alternativa metodolgica como um componente organizador do currculo, o
trabalho com projetos promove a integrao entre os estudantes, os educadores e o objeto de
conhecimento, podendo ser desenvolvido de modo disciplinar ou interdisciplinar; esta ltima
possibilitando a integrao entre os contedos, as disciplinas e entre diferentes reas do conhecimento.
Dessa forma, favorece a aprendizagem dos alunos, tanto de contedos conceituais, como de contedos
procedimentais e atitudinais, visto que so estabelecidas etapas que envolvem o planejamento, a
execuo e a avaliao das aes e resultados encontrados. Essa forma de mediao da aprendizagem,
exige a participao ativa de alunos e de educadores, estabelece o trabalho em equipe, bem como a
definio de tarefas e metas em torno de objetivos comuns a serem atingidos.
Assim, sugere-se nesse PPC que seja desenvolvido, pelo menos, um projeto integrador ou
interdisciplinar no decorrer do curso com vistas a melhor possibilitar a integrao do currculo, viabilizar
a prtica profissional e estabelecer a interdisciplinaridade como diretriz pedaggica das aes
institucionais.
6.4. INDICADORES METODOLGICOS
Neste projeto pedaggico de curso, a metodologia entendida como um conjunto de
procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integrao da Educao Bsica
com a Educao Profissional, assegurando uma formao integral dos estudantes. Para a sua
concretude, recomendado considerar as caractersticas especficas dos alunos, seus interesses,
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condies de vida e de trabalho, alm de observar os seus conhecimentos prvios, orientando-os na
(re)construo dos conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso.
O estudante vive as incertezas prprias do atual contexto histrico, das condies sociais,
psicolgicas e biolgicas. Em razo disso, faz-se necessria adoo de procedimentos didtico-
pedaggicos, que possam auxili-los nas suas construes intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais
como:
problematizar o conhecimento, buscando confirmao em diferentes fontes;
reconhecer a tendncia ao erro e iluso;
entender a totalidade como uma sntese das mltiplas relaes que o homem estabelece na
sociedade;
reconhecer a existncia de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de
considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;
adotar a pesquisa como um princpio educativo;
articular e integrar os conhecimentos das diferentes reas sem sobreposio de saberes;
adotar atitude inter e transdisciplinar nas prticas educativas;
contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experincias dos alunos,
sem perder de vista a (re) construo do saber escolar;
organizar um ambiente educativo que articule mltiplas atividades voltadas s diversas
dimenses de formao dos jovens e adultos, favorecendo a transformao das informaes
em conhecimentos diante das situaes reais de vida;
diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento
dos seus conhecimentos prvios;
elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e
atividades em grupo no ambiente virtual, e em momentos presenciais, quando houver;
elaborar e executar o planejamento, registro e anlise das aulas realizadas;
elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como
princpios a contextualizao, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade;
utilizar recursos tecnolgicos para subsidiar as atividades pedaggicas;
sistematizar coletivos pedaggicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,
repensar e tomar decises referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma
significativa; e
ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminrios, debates,
atividades individuais e outras atividades em grupo.
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Independentemente das necessidades, o aluno desta modalidade precisa saber que vai aprender
de forma diferenciada e neste contexto espera-se que o aluno desata modalidade assuma a postura de:
Acessar regularmente a plataforma de ensino na internet;
Compartilhar e socializar suas experincias com os demais colegas no ambiente virtual
de aprendizagem;
Habituar-se a ler com ateno e concentrao todas as atividades postadas;
Possuir autodisciplina, considerando que a flexibilidade do processo de aprendizagem
no ambiente virtual aumenta a responsabilidade do aluno;
Comunicar-se com professores e tutores pelas ferramentas disponveis na plataforma
sempre que tiver algum problema para que possam auxilia-lo
6.5. PROPOSTA METODOLGICA
A definio da proposta metodolgica do curso est mediada por um conjunto de saberes e
prticas que se integram, visando a uma formao autnoma, responsvel e crtica. Nesse sentido, as
disciplinas e as demais atividades so organizadas para permitir o aprofundamento e a reflexo dos
contedos que integram os conhecimentos especficos da rea, elegendo como elementos de ligao e
problematizao a experincia do estudante e a realidade da Segurana do trabalho no na indstria
como tema gerador que orientar a prtica dialgica dessa formao. Dessa perspectiva, constri-se
uma transversalidade entre os contedos especficos da rea de segurana do trabalho, da gesto e de
outras cincias em uma escala local e global, verticalizando-se o processo ensino-aprendizagem em uma
perspectiva interdisciplinar.
Considerando-se o potencial de infra-estrutura e de pessoal existente na Instituio, o presente
curso ocorrer com encontros presenciais e a distncia, utilizando-se os recursos tecnolgicos
disponveis nas instituies parceiras e de acordo com o planejamento prvio.
O curso ter um formato de organizao por perodo semestral dentro de um ncleo temtico,
em que as disciplinas sero desenvolvidas por mdulos separadamente. Os estudantes tero dois
encontros presenciais para cada disciplina, por perodo letivo, mediados por professores formadores
(um encontro no incio do mdulo de cada disciplina e outro na avaliao).
Os momentos presenciais de cada disciplina sero coordenados pelo Coordenador do Curso, que
se encarregar de:
Organizar cronograma de visitas dos professores responsveis pelas disciplinas;
Fornecer aos professores relatrio dos tutores que subsidie a avaliao da disciplina, durante a visita;
Planejar e coordenar, juntamente com os tutores, as atividades culturais, a solenidade de abertura e de encerramento do perodo.
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Essa proposta est orientada a viabilizar o processo de conhecimento e a interao de
educadores e educandos por meio da utilizao de tecnologias da informao e comunicao,
compreendendo os tpicos a seguir.
a) Linguagens e mdias compatveis com o projeto e com o contexto socioeconmico do pblico alvo.
Compreende-se a educao a distncia como um dilogo mediado por objetos de aprendizagem,
os quais so projetados para substituir a presencialidade do professor. Nesse sentido, os materiais e
objetos didticos adquirem uma importncia fundamental no planejamento de cursos a distncia. A
escolha das mdias a serem utilizadas pode interferir no aprendizado do estudante, se no for levada em
considerao a sua realidade scio-econmica.
Partindo dessa realidade, compreendemos que o material impresso ser o mais indicado e
melhor aproveitado se articulado a outros materiais de udio e vdeo. No entanto, no se pode deixar
de ter em conta o avano dos meios informticos e digitais, sobretudo, como uma tecnologia acessvel
que facilita em grande medida a comunicao, a troca e a aquisio de informao a todas, inclusive s
pessoas com necessidades especiais. nesse sentido que, mesmo investindo preferencialmente em
materiais impressos, no se pode abrir mo de projetar tambm a elaborao de materiais para web ou
a utilizao de mdias digitais, como o CD-ROM.
b) Convergncia e integrao das diferentes mdias
Sero utilizados vrios meios especficos, que se complementam entre si, para mediar os
contedos e propiciar interao entre os participantes do curso e seus tutores. O material impresso ser
a base principal para o estudante, entretanto, sero utilizados materiais especficos tais como: vdeo e
material digital a serem utilizados durante as visitas presenciais ao municpio. Essas mdias audiovisuais
sero utilizadas conforme a necessidade especfica do contedo para melhor poder de ilustrao e
dinmica da imagem em movimento. Cada material produzido levar em considerao a linguagem
especfica de cada tecnologia utilizada, bem como sua adequao para possibilitar a acessibilidade,
considerando os padres internacionais, em especial o W3C.
Durante as leituras do material impresso, o estudante ser convidado e estimulado a buscar
outros materiais indicados em diferentes mdias, como sugestes de filmes, sites da internet e
programas televisivos. Ele tambm ser estimulado a relacionar os contedos propostos com
experincias do dia-a-dia.
Uma plataforma de aprendizagem on-line acessvel ser adotada como referncia para o curso,
no sentido de disponibilizar outros materiais complementares aos materiais impressos e, sobretudo,
proporcionar ao estudante a experincia de conhecer e interagir com os colegas por meio de
ferramentas especiais de comunicao como: os fruns de discusso, os chats e o correio eletrnico.
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Essa interao dinamizar e enriquecer os contatos dos estudantes entre si, entre estudantes e
professores e entre estudantes e tutores.
O presente projeto pedaggico pressupe um curso tcnico a distncia, utilizando
prioritariamente Internet e materiais impressos suportado por um sistema pedaggico de tutoria que
articule, organize e estimule o trabalho grupal, cooperativo, mais do que o individual. Isso, sem abrir
mo de uma das caractersticas mais bsicas da Educao a distncia, que a autonomia do estudante e
sua liberdade de aprender.
Dentre os meios e recursos didticos possveis, planeja-se utilizar basicamente:
Suporte informtico - sistemas multimeios (CD-ROM) e Internet;
Organizao de grupos de discusso e fruns de debate via Internet;
Materiais audiovisuais - fitas de udio, vdeo, transmisses de programas por televiso;
Materiais impressos - guias de estudos, cadernos de exerccios, unidades didticas, textos, livros, etc.;
Plataforma de ensino MOODLE, distribuda livremente sem custo. A utilizao desta plataforma ser realizada pelos professores, tutores a distncia e alunos. Ser tambm uma forma de acompanhamento dos alunos pelos professores.
Importante aqui ressaltar a quantidade de objetos de aprendizagem j disponveis nos
diversos sites da Internet.
O meio impresso ser o suporte bsico. Concordando com Garcia Aretio (op. cit., p. 175),
observa-se nesse meio algumas vantagens que o faz, ainda, o mais utilizado em todo o mundo: trata-se
de um meio acessvel, fcil de usar e que no necessita de equipamentos especiais; possui maior
portabilidade, sendo transportado facilmente a todos os lugares; permite releitura e leitura seletiva com
aprofundamento de pontos importantes. Por outro lado, necessrio que o estudante tenha a
capacidade de interpretar adequadamente os construtos simblicos presentes no texto, o que nem
sempre acontece.
O contedo dos materiais didticos ser elaborado pelos professores responsveis pelas
disciplinas. Ser constituda uma equipe de profissionais (de artes grficas, multimdia e web) para
transpor o contedo para os formatos apropriados e acessveis, de acordo com a concepo do
professor da disciplina e as necessidades dos estudantes.
c) Os materiais a serem utilizados pelos estudantes para apoio e desenvolvimento do aprendizado - guias para estudantes, tutoriais e afins.
Alm do material didtico do curso, o estudante receber um manual ou guia especfico que o
orientar para ser um estudante na modalidade de educao a distncia. Esse material tambm traz
todas as informaes sobre a instituio na qual ele est ingressando, sua estrutura fsica e
administrativa.
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6.6. ESTRATGIAS DE DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
a) Processo de comunicao-interao entre estudantes, tutores e professores formadores ao longo do curso.
Durante cada perodo letivo, o processo de comunicao-interao ser realizado por, no
mnimo, dois encontros presenciais para orientao, avaliao e apresentao de trabalhos, um no incio
e outro no final do perodo, e contar com a presena do professor formador. As disciplinas sero
desenvolvidas em mdulos, separadamente.
Ser utilizado um ambiente virtual em que os estudantes, tutores e professores formadores
podero interagir no processo de construo cognitiva. Alm disso, nesse ambiente sero
disponibilizados alguns materiais didticos a serem utilizados pelos estudantes.
Tambm ser disponibilizado ao estudante, no ato da matrcula, o Manual do Estudante que
contemplar as orientaes mais relevantes sobre a organizao didtico-pedaggica do curso,
organizao curricular, postura do estudante de educao a distncia, infra-estrutura disponvel,
critrios de avaliao, entre outras.
A comunicao entre professores formadores, tutores e pessoal de apoio ser realizado por
meio de contato telefnico e/ou e-mail e encontros presenciais.
b) O papel da tutoria ao longo do curso
A presena e a disponibilidade do tutor/orientador tm-se mostrado importantes no somente
como elementos motivadores, mas tambm, como estratgias de diminuio da evaso. Um papel que a
tutoria deve desempenhar o de espao de articulao e suporte ao estudo cooperativo, de modo a
garantir a construo coletiva do conhecimento.
Em funo dos princpios que norteiam esta proposta curricular, a tutoria adquire uma
importncia fundamental, com a caracterstica de orientao de estudos, de organizao das atividades
individuais e grupais, de incentivo ao prazer das descobertas. Esta proposta prev a tutoria presencial.
A tutoria presencial ser tarefa de um professor/pesquisador com a orientao do professor
formador responsvel pela disciplina. Ele dever dar suporte nas questes especficas da rea e orient-
los na realizao das atividades prticas e grupais. A tutoria ser individual e grupal. A tutoria individual
estar disponvel todos os dias da semana, nos horrios estabelecidos, e visar, sobretudo, orientao
de estudos e aos acompanhamentos do estudante na sua adaptao modalidade de ensino. Ter o
papel de ajud-lo na organizao dos horrios, na maneira de estudar, na superao das dificuldades de
ser um estudante a distncia. A tutoria grupal ocorrer sempre que as atividades das disciplinas
exigirem trabalhos coletivos. O tutor ter o papel na organizao e dinamizao dos grupos,
estimulando o trabalho cooperativo.
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O estudante dever procurar o atendimento individual e/ou grupal em no mnimo oito horas
semanais. As demais cargas horrias sero cumpridas atravs da tutoria a distncia e momentos
presenciais com os professores formadores. A tutoria ser desempenhada por
professores/pesquisadores que demonstrem no s conhecimento do contedo da rea, mas tambm
competncia para trabalhar com grupos, orientar e estimular estudos. Ser selecionado entre os
professores da instituio, no municpio em que o curso estiver sendo realizado, que apresentem os
requisitos citados.
c) Projeto de trabalho da tutoria e a forma de apoio logstico a todos os envolvidos
O trabalho da tutoria ser orientado pelos professores responsveis pelas disciplinas, orientador
pedaggico e coordenado pelo coordenador do curso. Todo material didtico do curso ser apresentado
ao tutor antes do estudante ter acesso, em seminrios especficos criados para essa finalidade.
d) Relao numrica de tutores e hora disponveis para o atendimento ao curso
O atendimento aos estudantes ser realizado por um (01) tutor presencial para cada 50 alunos,
que os acompanharo nas atividades j especificadas.
Os tutores presenciais devero dedicar-se a vinte (20) horas semanais, durante cinco (5) dias na
semana.
e) Freqncia acadmica exigida aos alunos
Os estudantes disporo de momentos presenciais e a distncia, descritos a seguir.
Abertura do semestre letivo Momento de confraternizao e espao para apresentao do
funcionamento do semestre que se inicia. Neste evento, os estudantes sero apresentados aos
professores das disciplinas e aos tutores. Este momento tambm dever ser aproveitado para
conferncias e seminrios de interesse ao aprendizado dos estudantes.
Ao incio de cada disciplina, haver uma aula presencial, com data a ser definida pela
coordenao do curso, para a apresentao da disciplina, da metodologia de estudos e de utilizao do
espao virtual de aprendizagem e interatividade.
Ao final de cada disciplina, o estudante dever participar de uma etapa presencial para a
socializao das atividades acadmico-cientfico-culturais e para avaliao da disciplina cursada,
mediante realizao de avaliao escrita individual.
O estudante tambm dever cumprir uma carga-horria de, no mnimo, 04 (quatro) horas
semanais com a orientao dos tutores presenciais. Alm dos momentos presenciais mencionados
acima, cada disciplina contar com contatos e participao dos estudantes em tutorias a distncia, os
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quais devero ser devidamente computados atravs de lista de freqncia, para efeito de integralizao
de 75% de freqncia mnima exigida pela Organizao Didtica e o Projeto Poltico Pedaggico do IFRN.
f) Espao para representao estudante
O municpio polo disponibilizar de espao fsico para representao do corpo estudante do
curso.
6.7. DEFINIO DA CONCEPO DE TUTORIA
A concepo de tutoria desse projeto baseia-se no modelo generalista, em que o estudante ser
acompanhado durante todo o processo ensino-aprendizagem por meio da figura do tutor, cuja funo
mediar didtico-pedagogicamente o processo de aprendizagem. A tutoria ocorrer de forma 02 (duas)
formas: presencial oferecida nos plos de apoio presencial e a distncia que trabalhar em conjunto
com o professor formador.
O tutor presencial deve ter conhecimento generalista da rea e domnio no uso das Tecnologias
da Informao e Comunicao (TIC), habilidade nas relaes interpessoais e de mediao pedaggica. O
tutor a distncia deve ter conhecimento especfico na rea para auxiliar o professor formador no
desenvolvimento do curso.
A atuao dos tutores ocorrer nos seguintes momentos:
1 - Planejamento do Curso: nessa fase, caber ao tutor a distncia discutir com o professor
formador os contedos do material didtico a ser utilizado e o sistema de acompanhamento e avaliao
dos estudantes. Ter uma capacitao em EaD para conhecer o sistema de tutoria que ir exercer, suas
funes e responsabilidades.
2 Desenvolvimento do Curso: nessa fase, tanto o tutor presencial como o tutor a distncia
sero um estimulador e orientador do processo pedaggico, esses daro suporte cognitivo, afetivo e de
motivao, necessrios para a adaptao do estudante a essa modalidade de ensino. O tutor presencial
dever auxiliar o professor formador no desenvolvimento do curso, na interao com o estudante,
atravs de diversas mdias, tanto no que diz respeito ao contedo quanto s demais atividades
acadmicas. O tutor a distncia estar disposio dos estudantes para tirar dvidas quanto ao
contedo das disciplinas, por isso, um dos critrios de seleo ser sua qualificao e competncia
profissional naquela rea do conhecimento. O tutor a distncia auxiliar os estudantes na execuo das
atividades previstas e informar ao tutor presencial, coordenador do curso e ao professor formador a
freqncia e desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, atravs de relatrios mensais; dever
tambm informar quando observar dificuldades de aprendizagem, e/ou a necessidade de material
didtico complementar.
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3 Avaliao do Curso: os tutores presenciais e os tutores a distncia participaro, de forma
sistemtica, do processo de avaliao do curso tanto em seu desenvolvimento quanto ao final do
perodo letivo, a partir de sua efetiva participao e observao do processo. Essa avaliao levar em
considerao aspectos como material didtico, instrumentos de avaliao de contedo, participao do
professor formador e do estudante, interao professor formador e tutores, atuao do Coordenador
do curso, infra-estrutura e funcionamento do curso, metodologias utilizadas, bibliografia recomendada
etc.
6.8. REQUISITOS PARA OCUPAO DAS FUNES DE TUTORES
a) Tutoria presencial
A tutoria presencial ser desempenhada por professores com conhecimento generalista na rea,
selecionado pela coordenao, juntamente com os professores formadores, com o seguinte perfil
acadmico:
Ser professor da instituio, no municpio onde o curso est sendo realizado,
Ter conhecimentos bsicos de informtica e domnio de uso da Internet;
Apresentar boa comunicao inter-pessoal e capacidade de acolhimento.
b) Tutor a distncia
A tutoria a distncia ser desempenhada por professores com conhecimento especfico na rea,
selecionado pela coordenao, juntamente com os professores formadores, com o seguinte perfil
acadmico:
Ser professor de escola pblica;
Ter conhecimentos bsicos de informtica e domnio de uso da Internet;
Apresentar boa comunicao inter-pessoal e capacidade de acolhimento
7. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM
Neste projeto pedaggico de curso, considera-se a avaliao como um processo contnuo e
cumulativo. Nesse processo, so assumidas as funes diagnstica, formativa e somativa de forma
integrada ao processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser utilizadas como princpios orientadores
para a tomada de conscincia das dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente,
deve funcionar como instrumento colaborador na verificao da aprendizagem, levando em
considerao o predomnio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A proposta pedaggica do curso prev atividades avaliativas que funcionem como instrumentos
colaboradores na verificao da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:
adoo de procedimentos de avaliao contnua e cumulativa;
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
incluso de atividades contextualizadas;
manuteno de dilogo permanente com o aluno;
consenso dos critrios de avaliao a serem adotados e cumprimento do estabelecido;
disponibilizao de apoio pedaggico para aqueles que tm dificuldades;
adoo de estratgias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados nas
avaliaes;
adoo de procedimentos didtico-pedaggicos visando melhoria contnua da
aprendizagem;
discusso, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades
desenvolvidas; e
observao das caractersticas dos alunos, seus conhecimentos prvios integrando-os aos
saberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidado, com vistas
(re) construo do saber escolar.
A avaliao do desempenho escolar feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos
de assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei n. 9.394/96. A assiduidade diz
respeito frequncia s aulas tericas, aos trabalhos escolares, aos exerccios de aplicao e atividades
prticas. O aproveitamento escolar avaliado atravs de acompanhamento contnuo dos estudantes e
dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas.
Os critrios de verificao do desempenho acadmico dos estudantes so tratados pela
Organizao Didtica do IFRN.
8. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAO DE CONHECIMENTOS
No mbito deste projeto pedaggico de curso, compreende-se o aproveitamento de estudos
como a possibilidade de aproveitamento de disciplinas estudadas em outro curso de educao
profissional tcnica de nvel mdio; e a certificao de conhecimentos como a possibilidade de
certificao de saberes adquiridos atravs de experincias previamente vivenciadas, inclusive fora do
ambiente escolar, com o fim de alcanar a dispensa de disciplinas integrantes da matriz curricular do
curso, por meio de uma avaliao terica ou terica-prtica, conforme as caractersticas da disciplina.
Os aspectos operacionais do aproveitamento de estudos e da certificao de conhecimentos,
adquiridos atravs de experincias vivenciadas previamente ao incio do curso, so tratados pela
Organizao Didtica do IFRN.
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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9. INSTALAES E EQUIPAMENTOS
De acordo com as orientaes contidas no Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos, a instituio
ofertante, dever cumprir um conjunto de exigncias que so necessrias ao desenvolvimento curricular
para a formao profissional com vistas a atingir um padro mnimo de qualidade. Os quadros 03 e 04 a
seguir apresenta a estrutura fsica necessria ao funcionamento do Curso Tcnico Subsequente em
Segurana do Trabalho na modalidade a distncia. O quadro 03 apresenta a relao detalhada dos
equipamentos para o laboratrio especfico do curso.
Quadro 03 Quantificao e descrio das instalaes necessrias ao funcionamento do curso.
Qtde. Espao Fsico Descrio
02 Salas de Aula -Polo Com 40 computadores, condicionador de ar e projetor multimdia.
01 Sala de Audiovisual ou Projees
Com 60 cadeiras, projetor multimdia, computador, televisor e DVD player.
01 Sala de videoconferncia Com 40 cadeiras, equipamento de videoconferncia, computador e televisor.
01 Auditrio Com 100 lugares, projetor multimdia, computador, sistema de caixas acsticas e microfones.
01 Biblioteca Com espao de estudos individual e em grupo, e acervo bibliogrfico e de multimdia especficos.
01 Laboratrio mvel de Segurana do Trabalho
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.
Quadro 04 Equipamentos para o Laboratrio de Segurana do Trabalho (Unidade mvel)
LABORATRIO: Segurana do Trabalho rea (m
2)
Capacidade de atendimento
(alunos)
--- 20
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde. Especificaes
03 Decibelmetros de Rudo
03 Dosmetros
01 Calibrador para Dosmetros de rudo e Decibelmetro
03 Termmetro de Globo
03 Luxmetros
20 Capacetes
10 Pares de Botas
03 Kit de Primeiros Socorros
01 Boneca para treinamento de respirao artificial e massagem cardaca com sistema de avaliao
01 Maca para transporte de acidentados
02 Colar cervical em polietileno, dobrvel, plano e adulto. Fechamento com velcro
02 Kit de Talas para imobilizao (2 para perna, 02 para brao, 01 para bacia)
01 Kit de Extintores de incndio (PQS, H2O, Espuma, CO2 e Residencial)
10 Kit de EPI diversos (luva, mascara, culos, cinto de segurana, capacete, botas, avental, perneira)
20 Cadeiras
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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01 Computador
01 Projetor multimdia
01 Ar condicionado
10. BIBLIOTECA
A Biblioteca dever operar com um sistema completamente informatizado, possibilitando fcil
acesso via terminal ao acervo da biblioteca.
O acervo dever estar dividido por reas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por
ttulos especficos, com exemplares de livros e peridicos, contemplando todas as reas de abrangncia
do curso. Deve oferecer servios de emprstimo, renovao e reserva de material, consultas
informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientao na normalizao de trabalhos acadmicos,
orientao bibliogrfica e visitas orientadas.
Devero estar disponveis para consulta e emprstimo, numa proporo de 6 (seis) alunos por
exemplar, no mnimo, 3 (trs) dos ttulos constantes na bibliografia bsica e 2 (dois) dos ttulos
constantes na bibliografia complementar das disciplinas que compem o curso, com uma mdia de 3
exemplares por ttulo.
11. PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO
Os quadros 05, 06 e 07 descrevem, o pessoal docente e tcnico-administrativo, necessrios ao
funcionamento do Curso, correspondente ao Quadro 1.
Quadro 05 Pessoal docente (professor e tutor a distncia) necessrio ao funcionamento do curso.
DESCRIO (PROFESSOR PESQUISADOR E TUTOR A DISTNCIA) Professor
Qtde./discip.
Tutor Qtde./50
alunos Formao Geral e Parte Diversificada
Professor com licenciatura plena em EaD 01 01
Professor com licenciatura plena em Lngua Portuguesa 01 01
Professor com licenciatura plena em Matemtica ou Estatstica 01 01
Professor com licenciatura em Lngua Inglesa 01 01
Professor com licenciatura plena em Desenho 01 01
Professor com licenciatura plena em Filosofia 01 01
Professor com licenciatura plena em Sociologia 01 01
Professor com graduao na rea de Informtica 01 01
Professor com graduao na rea de Psicologia 02 01
Professor com graduao na rea de Administrao 01 01
Formao Profissional mnima
Professor com graduao em qualquer Engenharia com Especializao em Segurana do Trabalho
08 01
Professor com graduao em Enfermagem 03 01
Professor com graduao em qualquer Engenharia com Especializao em Meio Ambiente
01 01
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Professor com graduao em Direito 02 01
Total de professores necessrios 25 -----
Quadro 6 Pessoal tcnico-administrativo necessrio ao funcionamento do curso.
Descrio Qtde. Apoio Tcnico
Coordenador geral - professor ou pesquisador indicado pelas IPE vinculadas ao Sistema e-Tec Brasil
01
Coordenador geral adjunto - professor-pesquisador indicado pelas IPE vinculadas ao Sistema e-Tec Brasil
01
Coordenador de curso - professor ou pesquisador designado ou indicado pelas IPE vinculadas ao Sistema e-Tec Brasil
01
Coordenador de tutoria - professor ou pesquisador designado/indicado pelas IPE vinculadas ao Sistema e-Tec Brasil
01
Coordenador de polo - professor da rede pblica, graduado e com, no mnimo, 3 (trs) anos em magistrio na educao bsica ou superior.
01/polo
Tutor presencial - selecionado pelas IPE vinculadas ao Sistema e-Tec Brasil 01/50 alunos
Profissional de nvel superior na rea de Pedagogia, para assessoria tcnica no que diz respeito s polticas educacionais da instituio, acompanhamento didtico pedaggico do processo de ensino aprendizagem e em processos avaliativos. Trabalho realizado coletivamente entre gestores e professores do curso.
01
Apoio Administrativo
Profissional de nvel mdio/intermedirio para prover a organizao e o apoio administrativo da secretaria do Curso.
01
Quadro 7 Equipe de Suporte tcnico-pedaggico e gerenciamento das TICs
Descrio Qtde. Apoio Tcnico
Equipe pedaggica responsvel pelo acompanhamento pedaggico do material produzido nas diversas mdias
03
Equipe de revisores responsvel pela avaliao do formato de escrita para EaD e pela reviso gramatical
05
Equipe de edio responsvel pela formatao grfica dos materiais impressos e dos materiais para Web e CD-ROM
05
Total de tcnicos necessrios 13
De uma forma geral, o dimensionamento do nmero de tutores (presencial e a distancia),
calculado pelo somatrio do nmero de alunos atendidos em todos os polos dividido por 25.
Todos os profissionais envolvidos com o desenvolvimento do curso recebero capacitao e
atualizao da prtica pedaggica em EaD e no uso das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC)
adotadas para o curso.
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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12. FUNES DA EQUIPE ACADMICO-ADMINISTRATIVA
So atribuies do Coordenador-geral e do coordenador-geral adjunto na Instituio Pblica de Ensino
(IPE):
exercer as atividades tpicas de coordenao geral do Programa na IPE;
coordenar a elaborao do projeto poltico-pedaggico;
coordenar as atividades dos cursos ofertados pela instituio;
realizar o planejamento das atividades de seleo e capacitao dos profissionais envolvidos no programa;
realizar o planejamento e desenvolvimento, em conjunto com os coordenadores de curso, dos processos seletivos de alunos;
receber e avaliar os relatrios de desenvolvimento dos cursos elaborados pelos coordenadores de curso e coordenadores de plo;
acompanhar a aplicao financeira dos recursos liberados para o desenvolvimento e oferta dos cursos;
realizar a articulao com o MEC;
realizar e acompanhar o cadastramento de bolsistas na instituio de ensino;
solicitar o pagamento mensal das bolsas aos beneficirios, preferivelmente por meio de certificao digital;
acompanhar o registro acadmico dos alunos matriculados no curso;
apresentar a documentao necessria para a certificao dos tutores.
So atribuies do coordenador de curso:
exercer as atividades tpicas de coordenador de curso na IPE;
coordenar e acompanhar o curso;
realizar a gesto acadmica do curso;
coordenar a elaborao do projeto de curso;
realizar o planejamento e desenvolvimento, em conjunto com o coordenador geral, dos processos seletivos de alunos;
realizar o planejamento e desenvolvimento das atividades de seleo e capacitao dos profissionais envolvidos no programa;
acompanhar e supervisionar as atividades dos tutores, professores, coordenador de tutoria e coordenadores de plo;
acompanhar o registro acadmico dos alunos matriculados.
Obs.: necessrio que o professor Coordenador de Curso tenha graduao na rea de qualquer Engenharia e possua Especializao em Segurana do Trabalho.
So atribuies do coordenador de polo:
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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exercer as atividades tpicas de coordenao do plo;
coordenar e acompanhar as atividades dos tutores no plo;
acompanhar e gerenciar a entrega dos materiais no plo;
gerenciar a infra-estrutura do plo;
relatar situao do plo ao coordenador do curso;
realizar a articulao para o uso das instalaes do plo de apoio presencial para o desenvolvimento das atividades de ensino presenciais;
realizar a articulao de uso das instalaes para o uso pelos diversos cursos e instituies ofertantes de cursos.
So atribuies do coordenador de tutoria:
coordenar e acompanhar as aes dos tutores;
apoiar os tutores das disciplinas no desenvolvimento de suas atividades;
supervisionar e acompanhar as atividades do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA);
acompanhar os relatrios de regularidade dos alunos nas atividades;
analisar com os tutores os relatrios das turmas e orientar os encaminhamentos mais adequados;
supervisionar a aplicao das avaliaes;
dar assistncia pedaggica aos tutores das turmas;
supervisionar a coordenao das atividades presenciais.
So atribuies do professor-pesquisador:
planejar, desenvolver e avaliar as novas tecnologias de ensino adequadas aos cursos, podendo ainda atuar nas atividades de formao;
adequar e sugerir modificaes na metodologia de ensino adotada, bem como conduzir anlises e estudos sobre o desempenho dos cursos;
elaborar proposta de implantao dos cursos e sugerir aes necessrias de suporte tecnolgico durante
desenvolver, em colaborao com o coordenador de curso, sistema e metodologia de avaliao de alunos, mediante uso dos recursos previstos nos planos de curso;
desenvolver, em colaborao com a equipe da IPE, metodologia para a utilizao nas Novas Tecnologias de Informao e Comunicao (NTIC) para a modalidade a distncia;
desenvolver a pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino desenvolvidas nos cursos na modalidade distncia;
participar de grupo de trabalho para o desenvolvimento de metodologia de materiais didticos para a modalidade a distncia;
aplicar pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino desenvolvidas nos cursos na modalidade a distncia;
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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elaborar relatrios semestrais sobre as atividades de ensino na esfera de suas atribuies , para encaminhamento s secretarias do MEC;
realizar as atividades de docncia nas capacitaes dos coordenadores, professores e tutores;
realizar as atividades de docncia das disciplinas curriculares do curso;
planejar, ministrar e avaliar as atividades de formao;
organizar os seminrios e encontros com os tutores para acompanhamento e avaliao do curso;
participar dos encontros de coordenao;
articular-se com o coordenador de curso e com o coordenador de tutoria;
encaminhar ao coordenador de curso a frequncia dos cursistas.
So atribuies do professor-pesquisador conteudista:
exercer as atividades tpicas de professor-pesquisador;
elaborar os contedos para os mdulos do curso;
realizar a adequao dos contedos dos materiais didticos para as mdias impressas e digitais;
realizar a reviso de linguagem do material didtico desenvolvido para a modalidade a distncia;
elaborar relatrios sobre a aplicao de metodologias de ensino para os cursos na modalidade a distncia.
So atribuies do tutor:
exercer as atividades tpicas de tutoria a distncia ou presencial;
assistir aos alunos nas atividades do curso;
mediar a comunicao de contedos entre o professor e os cursistas;
apoiar o professor da disciplina nas atividades do curso;
acompanhar as atividades do ambiente virtual de aprendizagem (AVA);
coordenar as atividades presenciais;
elaborar os relatrios de regularidade dos alunos;
estabelecer e promover contato permanente com os alunos;
aplicar avaliaes;
elaborar os relatrios de desempenho dos alunos nas atividades.
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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13. CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Aps a integralizao dos componentes curriculares do Curso Tcnico de Nvel Mdio em
Segurana do Trabalho, na forma Subsequente, na modalidade a distncia, e da realizao da
correspondente prtica profissional, ser conferido ao egresso o Diploma de Tcnico de Segurana do
Trabalho.
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Curso Tcnico de Nvel Mdio em Segurana do Trabalho na forma Subsequente, na modalidade a distncia. IFRN, 2012
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REFERNCIAS
BRASIL. Lei n 9.394, de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educao nacional. Braslia/DF: 1996. _________. Lei n 11.892, de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, cria os Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia e d outras providncias. Braslia/DF: 2008. _________. Decreto N 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o 2 do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, e d outras providncias. Braslia/DF: 2004. CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DO RIO GRANDE DO NORTE. Projeto de reestruturao curricular. Natal: CEFET-RN, 1999. _________. Projeto poltico-pedaggico do CEFET-RN: um documento em construo. Natal: CEFET-RN, 2005. CIAVATTA, Maria e RAMOS, Marise (Orgs.). Ensino Mdio integrado: concepes e contradies. So Paulo: Cortez, 2005. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Parecer CNE/CEB n 36/2004. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educao de Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2004. _________. Resoluo CNE/CEB n 01/2004. Estabelece Diretrizes Nacionais para a organizao e a realizao de Estgio de alunos da Educao profissional e do Ensino Mdio, inclusive nas modalidades de Educao Especial e educao de Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2004. _________. Resoluo CNE/CEB n 01/2005. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educao para o Ensino Mdio e para a Educao Profissional Tcnica de nvel mdio s disposies do Decreto n 5.154/2004. Braslia/DF: 2005. _________. Parecer CNE/CEB n 39/2004. Trata da aplicao do Decreto n 5.154/2004 na Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio e no Ensino Mdio. Braslia/DF: 2004. _________. Parecer CNE/CEB n. 11/2008. Trata da proposta de instituio do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos. Braslia/DF: 2008. INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (IFRN). Projeto poltico-pedaggico do IFRN: uma construo coletiva. Natal/RN: IFRN, 2011. _________. Organizao Didtica do IFRN. Natal/RN: IFRN, 2011. MEC/SETEC. Catlogo Nacional dos Cursos Tcnicos. Disponvel em www.mec.gov.br (Acesso em 01/07/2011). Braslia/DF: 2008. Currculo referncia para o sistema e-Tec Brasil: uma construo coletiva: verso final. Araci Hack CATAPAN, Clovis Nicanor KASSICK, Walter Ruben Iriondo OTERO (organizadores). Florianpolis: PCEADIS/CNPq, 2011. 510 p. ISBN: 9788587103567.
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MEC/FNDE. Resoluo CD/FNDE n 18 de 16 de junho de 2010. Altera a Resoluo CD/FNDE n 36, de 13 de julho de 2009, que estabelece orientaes e diretrizes para concesso e pagamento de bolsas de estudo e pesquisa no mbito do Sistema Escola Aberta do Brasil (Programa e-Tec Brasil).
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ANEXO I PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO FUNDAMENTAL
Curso: Tcnico Subsequente em Segurana do Trabalho, na modalidade distncia
Disciplina: Lngua Portuguesa Carga-Horria: 60h (80h/a)
EMENTA
Conceito de gnero textual; Elementos da comunicao; leitura e produo de textos; argumentao
PROGRAMA Objetivos
Objetivos
Objetivo Geral
Desenvolver as habilidades de leitura e produo oral e escrita dos gneros textuais que circulam na rea do Tcnico de Nvel Mdio em Alimentos na forma subsequente (com nfase em resumo, resenha e relatrio de atividades), mediante um trabalho integrado de anlise e produo de textos.
Objetivos Especficos Quanto gramtica
Aprofundar o conhecimento lingustico-gramatical sobre as convenes relacionadas ao registro padro. Quanto leitura
Recuperar o tema e a inteno comunicativa dominante nos gneros supracitados; Reconhecer, a partir de traos caracterizadores manifestos, a(s) sequncia(s) textual(is) presente(s) e o gnero textual configurado; Descrever a progresso discursiva; Identificar os elementos coesivos e reconhecer se assinalam a retomada ou o acrscimo de informaes; Avaliar o texto, considerando a articulao coerente entre os elementos lingusticos (oraes, perodos, pargrafos e demais partes do texto); a pertinncia das informaes e dos juzos de valor; a eficcia comunicativa; e a adequao s normas da ABNT. Quanto produo
Utilizar estratgias de sumarizao; Expressar-se em estilo adequado aos gneros supracitados; Produzir textos que circulam na rea do Tcnico de Nvel Mdio em Alimentos na forma subsequente (com nfase em verbete resumo, resenha e relatrio de atividades), reconsiderando a articulao coerente entre os elementos lingusticos (oraes, perodos, pargrafos e demais partes do texto); a pertinncia das informaes e dos juzos de valor; a eficcia comunicativa e a adequao s normas da ABNT.
Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos)
1. Conceito de gnero textual (verbete, notcia, artigo informativo, artigo de opinio, ofcio, memorando, carta
comercial, entre outros) 2. Elementos da comunicao. 3. Competncias para a leitura e produo de textos. 4. Seqncias textuais (narrativa, descritiva, explicativa, argumentativa). 5. Pontuao. 6. Coeso. 7. Coerncia. 8. Paragrafao. 9. Sumarizao. 10. Estrutura da argumentao. 11. Problemas de argumentao.
Procedimentos Metodolgicos
Aulas a distncia com utilizao da plataforma de ensino (moodle) no desenvolvimento das atividades individuais e em grupo, exposio de aulas impressas, discusso em fruns, apresentao de seminrios temticos, aplicao de exerccios. Utilizao de ferramentas de pesquisa via Web. Visita tcnica empresa, industria e/ou estabelecimentos comerciais. Aulas presenciais no desenvolvimento dos aspectos interpessoais.
Recursos Didticos
material impresso/digital, computador; CD-ROM, Internet, videoaulas, softwares de ensino, telefone, fax.
uso de ferramentas interativas como os chats, e-mails, plataformas de ensino (moodle), fruns entre outros.
Avaliao
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Avaliaes e