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TÉCNICAS DE

FACILITAÇÃOPARA TIMES ÁGEIS

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O QUE FAZ UM FACILITADOR

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O PAPEL DO FACILITADOR

“Facilitação de um grupo é um processo pelo qual uma pessoa cuja escolha é aceitável para todos os membros do grupo, que é suficientemente neutra e que não possui autoridade considerável no processo decisório do grupo, diagnostica e intervém para ajudar o grupo a melhorar como identifica e resolve problemas e toma decisões, para aumentar a efetividade do grupo, aumentando seu grau de autonomia.”

Roger Schwartz

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RESPONSABILIDADES DO FACILITADOR

• Guiar o processo sem interferir diretamente no conteúdo das discussões;

• Guiar o time para que reflitam o necessário e cheguem a um consenso em cada uma de suas decisões;

• Identificar disfunções e atuar para que o time não desvie seu foco dos objetivos propostos;

• Garantir que todos tenham voz e sejam ouvidos;

• Estimular o time a se comunicar com a organização proativamente. O Facilitador nunca atua como intermediário ou representante do time;

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SCRUMMASTER É UM FACILITADOR

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SCRUMMASTER É UM FACILITADOR

ScrumMaster é um facilitador para o TIME DE SCRUM, e não apenas para o time de desenvolvimento;

SCRUMMASTER FACILITADOR

Estimula a autonomia do time

Estimula a efetividade do time

Cria visibilidade sobre disfunções

Guia o time em seus processos de trabalho

Não toma decisões pelo time

Não é representante do time

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O SCRUMMASTER...

• ...palpita nas decisões técnicas do Time?

• ...serve de ponte entre Time e Product Owner?

• ...representa o Time em reuniões com a diretoria da empresa?

• ...decide quem está certo e quem está errado?

• ...dá uma de chefe quando as coisas não vão bem?

• ...assume tarefas de desenvolvimento quando a coisa aperta?

• ...participa do Planning Poker, estimando o trabalho do Time?

• ...monitora e cobra se o Time está seguindo o plano direitinho?

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ACORDOS D E T I M E

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ACORDOS DE TIME

• São mecanismos contra desvios de rumo que o próprio Time utiliza;

• Ajudam a evitar as disfunções mais conhecidas do Time em questão;

• Reforçam o comportamento que cada membro do Time espera, de si e dos outros membros do Time;

• Distribuem a todos os envolvidos a responsabilidade de manter o Time focado;

• Vamos experimentar?

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P E R G U N TA S COM CONTEXTO

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PERGUNTAS COM CONTEXTO

• O Facilitador, em geral, interfere nos processos do Time utilizando perguntas;

• Perguntas que oferecem um contexto são mais eficientes;

Sem contexto:Como podemos melhorar o processo de passagem de conhecimento do time?

Com contexto:Lembrem-se de todas as vezes em que vocês tiveram dificuldade para completar uma tarefa por não terem todo o conhecimento necessário, ou quantas vezes alguém ficou sobrecarregado por ser o único que sabe fazer um certo tipo de tarefa. Lembrem-se do impacto que isso trouxe para as entregas do Time. Quais medidas vocês podem sugerir para que seja possível melhorar processo de passagem de conhecimento do time?

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COMPORTAMENTOS DISFUNCIONAIS

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COMPORTAMENTO DISFUNCIONAL

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COMPORTAMENTO DISFUNCIONALComportamento disfuncional é qualquer atividade que representa, de forma consciente ou inconsciente, o descontentamento com:

- o conteúdo da discussão;

- o andamento da sessão;

- fatores externos.

Exemplo:

Ao invés de dizer: “Não estou satisfeito com o rumo da reunião porque ___________”, a pessoa se isola do grupo e deixa de participar das decisões - às vezes até de maneira agressiva!

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GRAU DE DISFUNÇÃO

chegar tarde, sair cedo

silêncio, falta de participação

braços cruzados, olhando para a porta ou janela

conversas paralelas

trabalhar em outra coisa durante a sessão

reação física negativa nas discussões

sons de descontentamento

comentários negativos sobre outra pessoa

ataque verbal a um participante

abandonar a sessão

agressão física a alguém

Conforme o grau de disfunção aumenta, a

gravidade da disrupção causada pela disfunção

aumenta também

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TIPOS MAIS COMUNS DE DISFUNÇÃO

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O tagarela

Pode ser alguém bem informado e ansioso por participar ou apenas alguém querendo se destacar na sessão.

Que abordagens podemos utilizar neste caso?

Não o deixe sem graça ou seja sarcástico. A opinião dele ainda pode ser muito útil na sessão (principalmente se ele for bem informado).

Diga “Interessante seu ponto de vista, vamos agora ver o que o grupo tem a dizer sobre isso”. A participação dos outros naturalmente ajuda a reduzir o problema.

TIPOS MAIS COMUNS DE DISFUNÇÃO

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O gerador de discussão Pode ser alguém que gosta de confrontar, está estressado por fator externo, ou chateado por estar na sessão. Sempre arruma um jeito de dizer: “Isso nunca vai funcionar aqui”

Que abordagens podemos utilizar neste caso?

Não deixe que as provocações dele esquente os ânimos dos outros participantes ou a situação sai do controle.

Caso a situação se agrave, parta para um próximo tópico, prometendo voltar depois ou sugira uma pausa. Converse separadamente com o gerador de discussão e peça para que ele seja mais complacente.

TIPOS MAIS COMUNS DE DISFUNÇÃO

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O brincalhão

Fala sobre tudo, menos sobre o assunto em questão. Acaba tirando a atenção dos outros participantes.

Que abordagens podemos utilizar neste caso?

Se aproxime do brincalhão. Normalmente as pessoas ficam sem graça por conta da proximidade e deixam de interromper a sessão. Se a situação ocorrer novamente, diga “acho que estamos nos afastando do assunto principal” e agradeça quando ele deixar de falar.

Revise os pontos principais e continue a sessão daí.

TIPOS MAIS COMUNS DE DISFUNÇÃO

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O invisível

Entra e sai da reunião e ninguém percebe. Pode ser alguém realmente tímido ou se sentir inseguro. O oposto também pode ser verdade: pode se achar mais que o grupo e por isso não quer participar.

Que abordagens podemos utilizar neste caso?

Se aproxime dele e peça a sua opinião (de preferência em tópicos pouco polêmicos). Faça com que ele responda inicialmente para você e não para todo o grupo. Assim ele se sentirá melhor. Agradeça a opinião e veja como ele passa a se comportar desse momento em diante.

TIPOS MAIS COMUNS DE DISFUNÇÃO

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O desinteressado

Olha para a janela, para o chão, verifica se tem mensagem no Facebook, mas de forma alguma participa.

Que abordagens podemos utilizar neste caso?

Peça a sua opinião em alguns tópicos e observe como ela reage. Tente descobrir a causa raiz do desinteresse: se a pessoa acha que não deveria estar ali, aproveite um intervalo para conversar com ela. Se ele estiver no computador ou no smartphone, relembre ao grupo o acordo de time que foi criado no início da sessão.

TIPOS MAIS COMUNS DE DISFUNÇÃO

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O dominador

Só a sua opinião tem valor. Se acha o mais experiente e competente. Não ouve os outros. Começa as frases sendo enfático: “a única forma que existe...”

Que abordagens podemos utilizar neste caso?

Peça sempre a opinião dos outros: “Fulano acha isso. Alguém mais tem alguma sugestão?”

Peça para que as pessoas listem as vantagens de cada opção listada (use o quadro). Assim a discussão fica mais equilibrada ao invés de ser um “tudo ou nada”.

TIPOS MAIS COMUNS DE DISFUNÇÃO

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O desviador de foco

No meio da discussão acaba iniciando outra e o foco vai por água abaixo. Começa no assunto X e quando você percebe já estamos no Y.

Que abordagens podemos utilizar neste caso?

Atente para o desvio de foco e peça para que o grupo volta a discutir o tema proposto. Revise os pontos principais discutidos até então e deixe-os seguir daí.

Ideias ou assuntos relevantes devem ser colocadas no Parking Lot.

TIPOS MAIS COMUNS DE DISFUNÇÃO

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Que outros tipos vocês encontram no dia a dia de trabalho?

TIPOS MAIS COMUNS DE DISFUNÇÃO

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ALGUMAS TÉCNICAS

• Cartão amarelo para encurtar discussões intermináveis;

• Token para que somente uma pessoa fale por vez;

• Timebox das discussões ou da fala de cada um;

• Hands up!

• Parking Lot;

• Relembre os Acordos de Time sempre que necessário;

• Reforce verbalmente o comportamento desejado;

• Em casos extremos, aborde a pessoa de forma privada;

• E vocês, quais técnicas vocês utilizam no dia a dia?

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CONSTRUÇÃO DE C O N S E N S O

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O QUE É CONSENSO

Todos acreditam que essa decisão é a melhor decisão

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O QUE REALMENTE É CONSENSO

Ok, eu posso viver com essa decisão e a apoio daqui em diante

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NÍVEIS DE DISCORDÂNCIA

NÍVEL 3 Discordância por questões de personalidade ou

histórico anterior, sem relação com as opções avaliadas

NÍVEL 2 Valores e diferentes experiências afetam o

julgamento dos envolvidos

NÍVEL 1 Discordância ocorre por problemas de comunicação: um não ouve o outro.

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DISCORDÂNCIA DE NÍVEL 3

• A discordância de nível 3 envolve fatores externos e por isso é a mais difícil de ser resolvida;

• Sugira uma pausa na sessão e converse com os envolvidos;

• Discordâncias de nível 3 são desgastantes e tomam mais tempo do que o previsto. Se houver mais assuntos a tratar na sessão, deixe o tópico com problemas para discutir numa proxima sessão;

• A melhor forma de endereçar o problema é buscar a decisão em uma instância superior na organização, com as partes envolvidas presentes.

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TÉCNICAS

- Decisão pela maioria / Dot voting;

- Buy a decision;

- Planning Poker / Five Fingers;

- Strengths and Weaknesses;

> di

scus

são

Quanto mais rica for a discussão, melhor a solução e maior o apoio a ela

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FIVE FINGERS

a- Propor a solução;

b- Votação com os dedos indicando seu nível de apoio

- 5: concordo fortemente; - 4: concordo; - 3: vejo positivos e negativos, mas vou com o grupo; - 2: discordo; - 1: discordo fortemente e não apoiarei; !

Votos em 2 e 1 devem propor alternativas que serão discutidas e votadas. !Exemplo: Churrascão lá em casa depois do Agile in Rio.

R$ 100 por pessoa.

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OBRIGADO!

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