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Tanque (reservatório)Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Figura 1. Tanque de armazenamento
Um tanque de armazenamento ou de armazenagem também designado por reservatório (Figura 1) é umrecipiente destinado a armazenar fluidos à pressão atmosférica e a pressões superiores à atmosférica. Na
indústria de processo, a maior parte dos tanques de armazenamento são construídos de acordo com osrequisitos definidos pelo código americano API 650. Estes tanques podemter dimensões variadas, indo
desde 2 ou 3 m de diâmetro até 50 m ou mais. Estão regra geral, instalados no interior de bacias decontenção com a finalidade de conter os derrames em caso de rotura do tanque. A sua construção pode ser feita com tecto fixo ou flutuante, interno ou externo, dependendo sempre das características e o tipo de
produto a armazenar. É de extrema importância realizarem-se, de forma regular e periódica, a verificação elimpeza das estruturas e equipamentos utilizados para armazenar os produtos. Desta forma, garante-se que ascaracterísticas dos produtos não se alteram, bem como, evitar-se ou amenizar-se a possibilidade decontaminação do meio ambiente por degradação dos tanques (Lindenberg, 2008, p. 4).
Índice
[esconder ]
y 1 Tipos de tanques y 2 Produtos armazenados e seus respectivos tanques y 3 Pintura y 4 Parque de tanques y 5 Protecção do meio ambiente y 6 Galeria y 7 Referências y 8 Ver também y 9 Ligações externas
[editar] Tipos de tanques
Os tanques, consoante a sua finalidade, podem classificar-se em 4 categorias: Tecto, forma, localização eutilização.
Quanto ao tecto este pode ser
y Fixo
São geralmente utilizados para armazenar petróleo e seus derivados, sendo formados na sua sua maior parte
por caldeiras Estão presentes em refinarias, oleodutos e terminais. Estão subdivididos em: tanques de tecto
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f i t t t l t t t f i i fragma f l í l e tanques de tect f lutuantes.Cada um destes pode apresentar vár ias formas de tectos (Lindenberg, 2008, p. ):
1. Tecto Cónico (Figura 2): Possui uma estrutura de um cone recto.
2. Tecto Curvo (Figura 3): Possui uma estrutura de uma calota esfér ica.
3. Tecto em Gomos: É igual ao ti po dois, mas o tecto é constituído por vár ias placas de chapas
y Móvel
Neste género de tanque o seu tecto desloca-se de acordo com a pressão exercida pelo vapor . Devido a esses
movimentos, é necessár io a exist ncia de dispositivos de segurança, com a f inalidade de evitar acidentes provocados por um possível excesso de pressão. Para evitar as perdas com a evaporação, usa-se um vedante
entre o tecto e a parede do tanque (Lindenberg, 2008, p. -10).
y Fixo c/ diafragma f lexível
Nestes tanques há uma grande capacidade de var iar o espaço, pois a pressão interna modif ica-se alterando ovolume do vapor. Essa var iação é feita pela deformidade de um revestimento que age internamente comouma membrana f lexível, sendo normalmente usado plástico na sua fabr icação para supor tar a expansão
liquida ou gasosa do f luido. É muito usado em sistemas fechados, ajudando a diminuir os prejuí os causados
pela acumulação de vapores indesejados (Lindenberg, 2008, p. ).
y Flutuante
Neste ti po de tanque (Figura 4) o tecto f lutua sobre o produto que está armazenado. Dessa forma a cober tura
movimenta-se de acordo com o esvaziamento ou enchimento. A razão pr inci pal pelo qual são utilizados é por reduzirem as perdas do produto em consequência da evaporação. Estes tanques devem possuir umsistema de selagem visto que o seu tecto f lutuante, move-se internamente em relação ao costado (parede dotanque) (Lindenberg, 2008, p. 10).
Em relação à forma os tanques podem ser
y Cilíndr icos
São todos aqueles cujo formato tem a forma cilíndr ica, ou seja, corpo longo e arredondado de igual di metroem todo o compr imento. Estes podem ser ver ticais ou hor izontais (Lindenberg, 2008, p. 11) .
y Esfér icos
Entre todos os ti pos de tanques de armazenamento, o mais recomendado e usado para armazenar gás é otanque esfér ico (Figura 5). A sua forma geométr ica não permite, quando esvaziado, que nenhum resíduo ou
sobra de gás permaneça no inter ior do tanque. Não não apresenta vér tices, o que possi bilita uma li ber taçãomais ef icaz do gás contido nele. Seguindo tal raciocínio, grande par te das empresas e indústr ias que utilizam
de tanques para armazenamento de gás fazem uso do ti po esfér ico. Como qualquer tanque, este também precisa de ser inspeccionado per iodicamente para prevenção de acidentes. Na pr imeira década dos anos2001 as inspecções eram feitas manualmente apenas em alguns pontos específ icos, apresentado custoselevados e consumindo muito tempo. Em igual per íodo notou-se um crescimento mundial do uso de gásnatural e a consequente expansão desse mercado, de tal forma que se passou a usar este tanque paratranspor tar grandes quantidades de gás natural liquefeito(GNL) através do oceano. Normalmente, cada navio (Figura 6) carrega até cinco desses tanques esfér icos dealumínio com uma capacidade combinada de até 35
milhões de galões ± energia suf iciente para abastecer, num dia, aproximadamente 16 milhões de residências
(Lindenberg, 2008, p. 13).
Os tanques quanto à sua localização podem designar-se por
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y Aéreos
Os tanques de armazenamento aéreo têm forma cilíndr ica e podem ser ver ticais ou hor izontais (Figura )
(Figura 8). Os tanques aéreos ver ticais são utilizados quando o consumo é muito intenso e quando se
pretende um grande stock de f luidos, indo a capacidade destes de quatro até quinze dias (consoante oconsumo). A sua fabr icação pode ser concebida segundo o grau API (escala hidrométr ica idealizada pelo
Amer ican Petroleum Institute) a que lhe está associado e a sua instalação ou é feita com o tanque assentenuma mistura de areia e asfalto ou pode ser colocado sobre uma base de betão armado. Neste caso, paraevitar que a água do fundo do tanque não penetre no betão é fundamental que a base deste seja selada comasfalto. Para receber uma determinada entrega, é impor tante possuir mais do que um tanque deste género,visto que o f luido não irá ser distr i buído na hora, sendo necessár io deixar o ar sair, e a água e os detr itos
depositarem-se no fundo. Para aplicações de pequeno consumo usam-se os tanques aéreos hor izontais. Estes podem ser colocados sobre ti jolos ou numa estrutura de betão armado, neste caso, esta é construída em
fundações apropr iadas ao solo da região e na sua instalação deve de levar-se em conta o ângulo de
inclinação equivalente a 1% do seu compr imento no sentido da válvula de drenagem. É também impor tante
que a estrutura seja reforçada com vigas de betão e entre o berço e o tanque haja uma manta em borracha ou
asfalto. A estrutura do tanque deve contemplar uma distância de pelo menos seiscentos milímetros ao solo para que seja feita a pintura, drenagem e ver if icação do reservatór io(Lindenberg, 2008, p. 11).
y Subterrâneos
Os tanques subterrâneos (Figura ) são usados para o armazenamento de combustíveis fósseis. Esta classe de
tanques, fabr icados em aço-carbono, f icam sujeitos aos efeitos da corrosão (Figura 10) pr inci palmente nos
pontos de solda das chapas e conexões. Os pr inci pais factores que inf luenciam o processo de corrosão estãorelacionados com o ph, a humidade e a salinidade do solo onde os tanques estão enterrados. Estatísticas
nor te-amer icanas indicam que 1 % dos tanques subterrâneos sofrem corrosão a par tir do seu exter ior,enquanto que, apenas % deles sofrem corrosão a par tir da par te interna. As corrosões a par tir da par teinterna dos tanques subterrâneos estão normalmente relacionadas com os componentes dos produtoscomercializados, como é o caso do gasóleo por conter altos teores de enxofre, funcionando este como umacelerador no processo de degradação das chapas metálicas pr inci palmente na par te vazia do tanque onde oenxofre e o oxigénio se misturam. Para conter este problema existem os tanques de parede dupla. Eles são
construídos com duas paredes e com um sensor especial, instalado no espaço intersticial em pressão
negativa. Este sensor é accionado pela alteração da pressão interna provocada pele entrada de ar ou da águado lençol freático devido à falta de vedagem da parede externa ou pela saída do produto por falta deisolamento da parede interna. A maior par te desse ti po de tanque subterrâneo é construída com doismater iais diferentes, sendo que a parede interna, a exemplo do modelo convencional, é construída com aço-carbono, enquanto a parede externa é construída com uma resina termof ixa, não sujeita à corrosão, a qual f ica em contacto directo com o solo. Cer tos modelos de tanques possuem as duas paredes fabr icadas comresina. Esses tanques novos possuem grandes câmaras de calçada, as quais possi bilitam o acesso à boca de
inspecção e a visualização das suas tubagens. Qualquer derrame ocorr ido nessas tubagens, será contido nointer ior da câmara, sem qualquer prejuízo para o meio ambiente. É imprescindível que sejam realizadostestes para aver iguação da vedagem, logo após a sua instalação (Figura 11) e antes de serem colocados em
uso. Quer os tanques subterrâneos de parede simples ou os de parede dupla têm a sua integr idadedirectamente relacionada com as seguintes situações (Investigação, 2001):
y o Transpor te adequado que não provoque danos da parede do tanque;o Métodos adequados de instalação que evitem atr itos ou pancadas;o Qualidade da compactação do solo, nas fundações da instalação;o Profundidade de instalação e altura da área cober ta;o Fixação adequada, em terrenos sujeitos a inundações.
A utilização dos tanques é var iada, podendo ser de
y Serviço
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O tanque de serviço (Figura 12) f icam entre o tanque de armazenamento e o equi pamento utilizado para
queimar combustível. Têm baixa capacidade e têm como função pr inci pal conter combustível per to do pontode consumo quando o tanque de armazenagem estiver muito longe (Barros, 2002).
y Postos de serviço
Este género de tanques (Figura 13) encontra-se mais frequentemente em postos de abastecimento e centros
de abastecimento, destinados na sua maior par te ao armazenamento e distr i buição de produtos der ivados do petróleo, como a gasolina ou o gasóleo. Os postos de abastecimento, mais conhecidos como bombas de
gasolina, são locais onde se comercializa, pr inci palmente, combustíveis para automóveis. Os centros de
abastecimento estão mais vocacionados para servir grandes empresas que têm um volume de combustíveismuito grande. Estas empresas vão desde companhias de transpor tes terrestres, mar ítimos, aéreos,
ferroviár ios, a cooperativas e clubes, entre outras. Os tanques instalados nestes locais tem a par ticular idade
de possuir uma parede dupla em aço-carbono e funcionarem à pressão atmosfér ica (Lindenberg, 2008, p.
12).
y Óleos Lubr if icantes
Esses tanques subterrâneos são utilizados para o armazenamento temporár io deóleos lubr if icantes, provenientes das trocas efectuadas nos veículos, até ao destino f inal adequado. Por se tratar de resíduos com
pouco valor comercial, estes reservatór ios não possuem os mesmos cuidados que os tanques dearmazenamento de combustíveis fósseis, e o controlo do stock não costuma ser r igoroso não sendoefectuados testes com regular idade nesses tanques com o intuito de conf irmar a seu estancamento. Sãoencontrados vár ios postos de revenda de combustível, que ainda utilizam caixas subterrâneas construídas emalvenar ia, sendo absolutamente inadequadas, uma vez que os óleos lubr if icantes podem penetrar nas paredesinternas e atingir facilmente o subsolo, contaminando-o. (Investigação, 2001).
y Desactivados
Os tanques são retirados da actividade por apresentarem falta de vedagem, mas mesmo que não tenham sidodesactivados por problemas de derrames, esses tanques estão mais sujeitos aos efeitos da corrosão, devido àgrande área de contacto com o oxigénio no seu inter ior. Assim, por uma questão de segurança, recomenda-
se que esses tanques sejam removidos, evitando desta forma a formação de atmosferas conf inadas podendoconter vapores inf lamáveis, bem como, possi bilitar a investigação de prováveis contaminações do solo, ouainda, evitar a sua reutilização negligente. À remoção destes tanques está implícito um custo elevado ecer tas empresas, possuidoras deste género de tanques, são aconselhadas a preencher o mesmo com mater ial iner te, como a areia por exemplo. O uso de água para os mesmos f ins é desaconselhável, dado que osresíduos de combustível existentes no tanque irão contaminá-la, e em caso de derrame por eventuais furos na
parede, irão contaminar o solo. (Investigação, 2001).
[edi P dutos armazenados e seus respecti os tanques
De acordo com a norma da Petrobrás (N-2 0, 1 ), recomenda-se o ti po de tanque a ser usado de acordo
com o produto que vai ser armazenado.
Tanques de tectos f lutuantes, tecto cónico, para pequena pressão interna:
y Naf ta (combustível) e produtos leves de gasolina, petróleo, álcool e gasóleo leve.
Tanques tecto cónico com tecto f lutuante, baixa pressão de tecto cónico:
y Gasolina de aviação (GAV).
Tanque sem tecto
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y Água bruta.
Tanques de tecto cônico
y Naf ta pesada, querosene, querosene de aviação (QAV), gasóleo pesado, resíduo de vácuo, óleo
combustível, óleo lubr if icante, asfalto e lastro de navio.
[editar] Pintura
No geral, os tanques de armazenamento são pintados (Figura 14) externamente com tinta pr imár ia que ini be
a corrosão e o acabamento é feito em tinta de esmalte acr ílico. O seu inter ior não precisa de protecção, salvoas estruturas de supor te e chapas no tecto, onde é aplicado uma pr imár io com a função de evitar a suadegradação e com acabamento em tinta de esmalte acr ílico branco. Os tanques ver ticais têm os seuscorr imãos e protecções pintadas com tinta amarela (cor de referência para este ti po de equi pamentos) deesmalte acr ílico (Figura 15). Na f igura 14 ver if ica-se que o pr imár io tem uma cor avermelhada e o
acabamento é feito numa tinta acr ílica amarela. (Barros, 2002).
[editar] Parque de tanques
Classif icação dos parques
Os parques de tanques (Figura 16) são classif icados em três ti pos de acordo com suas capacidades de
armazenamento: os pequenos, com capacidade igual ou infer ior a 10 mil m³ , os médios com capacidadeentre 10 e 40 mil m³ e os grandes que possuem capacidade maior do que 40 mil m³. Esta classif icação,
porém, não se aplica a tanques utilizados em ref inar ias e unidades petroquímicas, tais como, oleodutos,
terminais, parques industr iais, entre outros.
Classif icação dos líquidos
Intitulam-se líquidos inf lamáveis aqueles que possuem ponto de inf lamação infer ior a 3 ,8 °C e a pressão de
vapor é menor ou igual a 2 5,6 k Pa. Denominados classe I, são subdivididos em:
y classe IA: Líquidos com ponto de inf lamação infer ior a 22,8 °C e ponto de ebulição infer ior a 3 ,8
°C;y classe IB: Líquidos com ponto de inf lamação infer ior a 22,8 °C e ponto de ebulição igual ou super ior
a 3 ,8 °C;y classe IC: Líquidos com ponto de inf lamação igual ou super ior a 22,8 °C e infer ior a 3 ,8 °C.
Designam-se líquidos combustíveis os que possuem ponto de inf lamação igual ou super ior a 3 ,8°C, e sãosubdivididos em:
y classe II: Líquidos com ponto de inf lamação igual ou super ior a 3 ,8 °C e infer ior a 60 °C;y classe IIIA: Líquidos com ponto de inf lamação igual ou super ior a 60 °C e infer ior a 3°C;y classe IIIB: Líquidos com ponto de inf lamação igual ou super ior a 3 °C.
Distâncias de segurança
As distâncias de segurança são aquelas compreendidas entre a parede do tanque e:
y o mesmo de um outro tanque;y a parede externa mais próxima ou projecção da cober tura de uma edif icação;
y a par te externa mais próxima de um equi pamento f ixo;y o limite de propr iedade;
y a base interna de um dique.
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A distância mínima do costado de um tanque e a base interna do dique é de 1,5 m. O espaçamento entretanques deve ser determinado conforme a Tabela 5. As demais distâncias mínimas de segurança encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4 e 5 abaixo (NBR - 505-1, 2000).
Espaçamento entre tanques
Tabela 1 - Líquidos classes I, II, IIIA (NBR - 505-1, 2000, Tab. 1)
Ti po de tanque Proteção
Distância mínima (nunca
infer ior a 4,5 m) do limiteda propr iedade onde hajaou possa haver construção,incluindo o lado oposto da
via pública
Distância mínima (nuncainfer ior a 4,5 m) do lado mais
próximo de qualquer via pública ou qualquer edif icação
impor tante na mesma propr iedade (nunca infer ior a
1,5 m)
Com tecto f lutuante
Com proteção contraexposição
1/2 diâmetro do tanque 1/6 do diâmetro do tanque
Sem proteçãoalguma
O diâmetro do tanque,limitado a 53 m
1/6 do diâmetro do tanque
Ver tical com solda de baixa resistênciaentre o tecto e o
costado
Usando sistema deespuma ou sistemade iner tes em
tanques que nãoexcedam os 45 m de
diâmetro
1/2 diâmetro do tanque 1/6 do diâmetro do tanque
Com proteção contraexposição
O diâmetro do tanque 1/3 do diâmetro do tanque
Sem proteçãoalguma
2 vezes o diâmetro dotanque limitado a 105 m
1/3 do diâmetro do tanque
Hor izontal e ver tical com dispositivo de
alívio de emergêncialimitado a uma
pressão de 1 ,2 kPa
Usando sistema deiner tes no tanque ousistema de espumano tanque ver tical
1/2 do valor da Tabela 4 1/2 do valor da Tabela 4
Com proteção contraexposição
O valor da Tabela 4 O valor da Tabela 4
Sem proteçãoalguma
2 vezes o valor da Tabela 4 O valor da Tabela 4
Tabela 2 - Líquidos classes I, II, IIIA (NBR - 505-1, 2000, Tab. 2)
Ti po detanque
ProteçãoDistância mínima do limite da propr iedade onde haja ou possa haver
edif icação, incluindo o lado oposto davia pública
Distância mínima do lado mais próximo de qualquer via pública ouqualquer edif icação impor tante na
mesma propr iedade
Qualquer ti po
Com proteçãocontra
exposição
1,5 vezes o valor da tabela 4, mas nãomenor que ,5 m
1/2 vez o valor da tabela 4, mas nãomenor que ,5 m
Sem proteçãoalguma
3 vezes o valor da tabela 4 mas nãomenor que 15 m
1,5 vezes o valor da tabela 4 mas nãomenor que ,5 m
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Tabela 3 - Líquidos da Classe IIIB (NBR - 505-1, 2000, Tab. 3)
Capacidade dotanque (m³)
Distância mínima do limite da propr iedadeonde haja ou possa haver construção,
incluindo o lado oposto da via pública (m)
Distância mínima do lado mais próximo dequalquer via pública ou qualquer edif icação
impor tante na mesma propr iedade (m)
� 45,6 1,50 1,50
45,6 a 114 3,00 1,50
114 a 1 0 3,00 3,00
1 0 a 380 4,50 3,00
� 380 4,50 4,50
Tabela 4 - Tabela complementar para ser usada nas tabelas 1 e 2, quando citada nas mesmas(NBR - 505-1,2000, Tab. 4)
Capacidade dotanque m³
Distância mínima do limite da propr iedadeonde haja ou possa haver construção,
incluindo o lado oposto da via pública (m)
Distância mínima do lado mais próximo dequalquer via pública ou qualquer edif icação
impor tante na mesma propr iedade (m)
� 45,6 4,50 4,5045, a 1 0 6,00 4,50
1 0,1 a 380 15,00 4,50
380,1 a 1 00 24,00 ,50
1 01 a 3 800 30,00 10,50
3 801 a 600 40,50 13,50
601 a 11 400 4 ,50 16,50
> 11 400 52,50 18,00Tabela 5 - Distância mínima entre costados de tanques (NBR - 505-1, 2000, Tab. 5)
Tanque de tecto f lutuanteTanque de tecto f ixo ou hor izontal
Líquidos da classe I ou II Líquidos da classe IIIA
Todos os tanquescom o diâmetroinfer ior a 45 m
1/6 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes,
mínimo de 1 metro
1/6 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes,
mínimo de 1 metro
1/6 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes,
mínimo de 1 metro
Tanques com odiâmetro super ior a
45 m:
Se possuírem uma bacia de contenção
1/6 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes
1/4 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes
1/6 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes
Se possuírem umdique de contenção
1/4 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes
1/3 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes
1/4 da soma dos diâmetrosdos tanques adjacentes
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Figura 17. Complemento das tabelas 1,2,3,4 e 5
[editar]
rotecção do meio ambienteConforme é citado por (Barros, 2002), os enganos ou as distracções ao armazenar um produto num tanque
estão associados vários tipos de pre juízos, tanto sociais como ambientais como económicos, a saber: pre juízos económicos como a danificação da estrutura e o vazamento ou derrame do produto armazenado; pre juízos financeiros associados ao valor comercial atribuído ao liquido e a utilidade desses ; a possível poluição e contaminação da região podendo ocorrer incêndios; Em alguns casos, vidas podem ser ceifadas
devido a infecções causadas pelo produto derramado ou a um incêndio ocasionado por este, bem como, aescassez da água potável e das reservas energéticas. Por forma a evitar que estas calamidades aconteçam sãocriadas em parques de tanques as seguintes medidas:
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Bacias de contenção
Uma bacia de contenção (Figura 18) de um produto deve ser construída em volta dos tanques sendo feita em
ti jolo ou em betão e o seu revestimento deve de ser impermeável ao líquido armazenado para evitar
derrames que podem provocar r isco de incêndio, danos à propr iedade ou contaminar o meio ambiente. Acapacidade mínima volumétr ica da bacia deve ser igual à capacidade do maior tanque mais 10% (dez por cento) da soma das capacidades dos demais. Para evitar um derrame ou outro ti po de emergência as paredesda bacia de contenção devem de ser resistentes ao óleo combustível e devem ser capazes de supor tar uma
pressão considerável. A válvula de drenagem, que deve ser incorporada no lado externo da bacia decontenção, deve estar fechada para evitar possíveis contaminações ao meio ambiente. Dependendo dadensidade do óleo armazenado este pode permanecer sobre a água que está retida na bacia de contenção, ounão.
Indicadores do nível
Um dos meios mais seguros para se determinar o conteúdo, de um tanque de armazenamento cilíndr icohor izontal é o uso de uma régua metálica de medição graduada (Figura 1 ). No caso dos tanques ver ticais,
um indicador de nível é usualmente fornecido. Quando houver instalações com vár ios tanques seránecessár io que as réguas de medição sejam identif icadas com o tanque ao qual se destinam. Existem outrosmeios de se fazer a medição de uma tanque, dentre eles estão sistemas de bóia e peso, bóia e indicador
(Figura 20).
Espaço vazio (câmara de expansão)
O espaço vazio é a zona entre o nível de óleo armazenado no tanque e o tecto do mesmo. O espaço vaziodeve ser de 5% do volume total, para tanques até 2 mil litros e de 3% no caso de tanques maiores. Esteespaço vazio, é necessár io para prevenir a saída de óleo pelo respiro devido à expansão térmica, bem como
pela formação de espuma ou ondas do líquido, durante a o enchimento do tanque.
Tubagens de enchimento
As tubagens de enchimento (Figura 21) devem ser cur tas e livres de curvas e a sua conexão deve estar numa
posição conveniente, que permita um fácil engate à mangueira do veículo. É comum usar uma caixa
colectora em baixo da junção para evitar gotejamento do líquido sendo também necessár io que a tubagemseja facilmente acessível. Deve-se usar uma tampa não ferrosa para proteger a tubagem quando esta não
estiver em uso. Para assegurar que qualquer óleo sobejante na tubagem de enchimento esteja em viscosidade de bombeamento adequada aquando a realização da entrega deve-se proceder ao aquecimento e aoisolamento térmico, mas preferencialmente ela deve de ser auto-drenante. Nos tanques hor izontais astubagens de enchimento devem entrar pela par te de cima do tanque através de um tubo, para evitar formaçãode electr icidade estática e entrada de ar. Nos tanques ver ticais, o enchimento do produto é feita por baixoreduzindo assim o trabalho do conjunto motor-bomba. As posições de entrada e saída dos tanques devem ser escolhidas com cuidado para evitar uma possível entrada de ar. No caso dos camiões cisternas não teremacesso directo aos tanques, deve ser construída uma tubagem que transpor te o produto do caminhão aotanque. Existem cuidados especiais que devem ser tomados no caso dessa tubagem possuir um compr imentosuper ior a 30 m, tais como a instalação de uma válvula de drenagem deve ser colocada na secção mais baixada tubagem e uma outra na conexão da linha de enchimento para evitar vazamentos.
R espiro dos tanques
Os respiros nos tanques devem ser cur tos, livres de curvas, colocados no pontos mais altos, e se possível deve terminar em área aber ta para que qualquer vapor do combustível seja dispersado e não haja danos à
propr iedade, r iscos de incêndio, contaminação do solo ou cursos de água no caso de derrame. O diâmetro dorespiro deve sempre ser super ior ao tubo de enchimento e, em hi pótese alguma, deve ser menos que 50 mm.Para salvaguardar o meio ambiente, é necessár io o uso de uma rede de arame (salvo, o caso do combustível transpor tado ser ultra-viscoso) no f inal do respiro, que deve ser mantida limpa e nunca pintada. É proi bida a
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descarga para a atmosfera de vapores ou gases corrosivos, tóxicos ou de cheiro nauseabundo que possamemanar dos líquidos em fase de carregamento ou permanência nos tanques. Nestes casos, os tanques devemser dotados de equi pamentos que processem sua diluição, neutralização, absorção ou desodor ização(Figura
22).
Conexão de saída
Para os tanques hor izontais a conexão de saída (Figura 23) deve ser instalada na par te infer ior da calota, e
para os tanques ver ticais a acoplação deverá ser na par te infer ior do costado. Além disso, em caso dedrenagem do tanque o ponto mais baixo da conexão de saída deverá contemplar um lastro de produto(líquido com maior densidade) para isolar a acumulação de água e sedimentos. Nos tanques com sistema deaquecimento, é necessár io que este esteja abaixo do nível da conexão de saída para permanecer sempreimerso no detr itos formado.
Válvula de drenagem
Para permitir as drenagens necessár ias, a válvula de drenagem (Figura 24 e 25) deve ser instalada no ponto
mais baixo de todos os tanques e se possível, devem ser evitadas tubulações extensas para o dreno devendoestas e ser revestidas e aquecidas para assegurar que o óleo combustível seja transpor tado em segurançamesmo em condições adversas de tempo. Para prevenir descargas acidentais do conteúdo do tanque, as
válvulas podem ser adaptadas a pinos de segurança. É necessár io realizarem-se drenagens regulares emtanques que armazenem óleos combustíveis por forma a retirar água que se acumula com o decorrer dotempo, devido a condições de humidade relativa e da ventilação do local. É recomendado que o seguinte
procedimento seja adoptado para a ver if icação de tanques:
1. R emover o pino de segurança ou cadeado da válvula de drenagem.2. Colocar um balde ou reci piente por baixo do dreno para colectar qualquer água ou sedimentos.3. Abr ir a válvula do dreno gradualmente até que um pequeno f luxo se inicie.4. Permitir que haja tempo para que o óleo contido no corpo da válvula se despeje. Se aparecer água, a
válvula deverá ser mantida aber ta.5. Quando o óleo começar a sair novamente, fechar a válvula. R epetir os passos n° 3 e 4 depois de
alguns minutos até que nenhuma água apareça.
6. Desfazer-se da água/sedimentos através da caixa separadora de óleo.. R ecolocar o pino de segurança ou cadeado de válvula de dreno.
[editar] Galeria
Figura 2. Tanque de tectocónico Figura 3. Tanque de tecto
curvoFigura 4. Tanque de tectof lutuante
Figura 5. TanqueEsfér ico
Figura 6. Um naviotranspor tador de GNL
Figura . Tanque dearmazenamento aéreohor izontal (vista detalhada)Figura 8. Tanque de
armazenamento aéreohor izontal para combustíveis
Figura . Tanquesubterrâneo (vistadetalhada)
5/6/2018 Tanques de Combustível - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/tanques-de-combustivel 11/12
de aviação
Figura 10. Detalhe de
corrosão num tanquemetálico de parede simples
Figura 11. Instalação de
um tanque subterrâneo
Figura 12. Tanque de um
Posto de Serviço (vista emdetalhe)
Figura 13. Tanques de
serviço
Figura 14. Pormenor docorr imão de uma escada deum tanque
Figura 15. Pormenor docorr imão de uma escada deum tanque ver tical
Figura 16. Parque de tanques
Figura 18. Bacia decontenção
Figura 1 . Indicador donível de óleo de um tanque
Figura 20.Medidor do óleoatravés de um f lutuador
Figura 21. Enchimento deum tanque de combustível subterrâneo
Figura 22. Esquema deum respiro de umtanque
Figura 23. Válvula dedrenagem
Figura 24. Válvula dedrenagem Figura 25. Esquema de
montagem de uma válvula dedrenagem
[editar] Referências
y BARR OS, André de Souza [et al.] - Óleos combustíveis [Em linha]. Belo Hor izonte, Brasil: DENECda UFMG, [2002]. [Consult. 1 Mar. 200 ]. Disponível em WWW: <UR L:
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y INVESTIGAÇÃO em postos [Em linha]. São Paulo: CETESB, 2001. [Consult. 1 Mai. 200 ].
Tanques subterrâneos desativados. Disponível em WWW: <UR L: htt p://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/acidentes/postos/atendimento_ invest _postos_c.asp>.
y INVESTIGAÇÃO em postos [Em linha]. São Paulo: CETESB, 2001. [Consult. 1 Mai. 200 ].
Tanques subterrâneos de óleos lubr if icantes usados. Disponível em WWW: <UR L: htt p://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/acidentes/postos/atendimento_ invest _postos_c.asp>.
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y N-2 0 rev C. 1 , Caldeirar ia - Projecto de tanque atmosfér ico. Rio de Janeiro: Petrobrás. 55 p.
y NBR - 505-1. 2000, Tanques de armazenagem - Armazenagem de líquidos inf lamáveis ecombustíveis: P ar te 1 - Ar mazenagem em tanques estacionár ios. Rio de Janeiro: ABNT [AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas]. 16 p.
[editar] Ver também
y Diesel y Gasolina y GNL y grau API
y Petrobrás y Petróleo y Pressão atmosfér ica y R esina termof ixa
[editar] Ligações externas
y Dep. Eng. Mecânica da Uni. Fed. Minas Gerais
y Lista de tanques
y Petrobrás y Serviço Nacional de Aprendizagem Industr ial
y Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
Obtido em "htt p://pt.wik i pedia.org/wik i/Tanque_(reservat%C3%B3r io)"
Categor ias: Engenhar ia | Logística