SUBSÍDIOS CONSTRUÇÃO INDICADORESEDUCAÇÃO PROFISSIONAL
paradea
de
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
hode
trab
alho
Juventude, escolaridade emercado de trabalho
Subsídios para a Construção de Indicadores de Educação
Profissional: juventude, escolaridade e mercado
de trabalho
Salvador, 2015
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAGovernador: Rui Costa dos Santos
Vice-governador: João Felipe de Souza LeãoSecretário da Educação: Osvaldo Barreto FilhoSubsecretário: Aderbal de Castro Meira Filho
Chefe de Gabinete: Wilton Teixeira CunhaSuperintendente de Educação Profissional: Antonio Almerico Biondi Lima
Equipe Técnica Carlos Alberto Menezes, Cristina Kavalkievicz, Maria da Glória Vieira Lima Franco e Passos,
Maria Renilda Daltro Moura, Marlene Virgens Pimentel, Marli Sousa, Martha Maria Ramos Rocha dos Santos, Neivia Maria Matos Lima
Secretaria da Educação do Estado da BahiaAvenida Luis Viana Filho, 5ª Avenida, 550 - Centro Administrativo da Bahia (CAB) - Salvador/BA - CEP 41.745-004
Tel.: (71) 3115-9018. Fax: (71) 3115-9017 - www.educacao.ba.gov.br
Superintendência de Educação Profissional - SUPROFTel.: (71) 3115-9018 - [email protected]
DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS - DIEESE
Direção Sindical ExecutivaPresidente: Zenaide Honório - Sind. Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
Vice-presidente: Luís Carlos de Oliveira - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo Mogi das Cruzes e Região - SP
Secretário executivo: Antônio de Sousa - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Osasco e Região - SP
Direção Sindical do Escritório Regional da BahiaMauricio Jansen Klajman - Coordenador (ST Ramo Químico Petroleiro BA)
Elder Fontes Perez - Secretário (SEE Bancários BA)Grigório Mauricio dos Santos Rocha - Diretor (ST Água e Esgoto da Bahia)
Antonio Claudio dos Santos Silva - Diretor (Sindicato dos Vigilantes BA)Natan Batista dos Santos - Diretor (Fetim BA)
Paulo Roberto Silva dos Santos - Diretor (STI Const Pesada, Montagem BA)Carlos Silva de Jesus - Diretor (STI Construção Madeira BA)
Direção TécnicaClemente Ganz Lúcio - Diretor Técnico
Patrícia Pelatieri - Coordenadora ExecutivaRosana de Freitas - Coordenadora Administrativa e Financeira
Nelson de Chueri Karam - Coordenador de EducaçãoJosé Silvestre Prado de Oliveira - Coordenador de Relações Sindicais
Airton Santos - Coordenador de Atendimento Técnico SindicalAngela Schwengber - Coordenadora de Estudos e Desenvolvimento
Escritório Regional da Bahia: Rua do Cabral, 15, Nazaré - Salvador/BA - CEP 040055-010Tel: (71) 3242-7880 - Fax: (71) 3326-9840 - [email protected]
Supervisora Técnica RegionalAna Georgina Dias
Subsídios para a Construção de Indicadores de Educação
Profissional: juventude, escolaridade e mercado
de trabalho
Salvador, 2015
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
D419 Subsídios para a construção de indicadores de educação profissional : juventude, escolaridade e mercado de trabalho / Departamento Intersindical de Estatística e Estu- dos Socioeconômicos, Suprof. — Salvador : DIEESE, 2015. 100 p. ISBN: 978-85-87326-79-9
1. Educação Profissional. 2. Indicadores de Educação. 3. Bahia. I. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. II. Suprof. III. Título.
CDU 331.363
Equipe técnica responsávelAna Paula Sperotto, Milena Prado, Lucia Garcia, Eliana Elias
Equipe de apoioAna Margareth e Camila Weber (apoio técnico), Silvanira dos Santos Gusmão
DiagramaçãoCaco Bisol Produção Gráfica Ltda.
ImpressãoRettec Artes Gráficas
Tiragem3 mil exemplares
É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.
5
Sumário
70 APRESENTAÇÃO
90 INTRODUÇÃO
51 CONDIÇÃO DE TRABALHO E ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO DE 15 A 17 ANOS NA ÁREA DE COBERTURA DO SISTEMA PED
33 A ESCOLARIDADE DA JUVENTUDE DE 18 A 24 ANOS: A REALIDADE DAQUELES QUE DEVERIAM COMPOR A POPULAÇÃO UNIVERSITÁRIA
94 O MERCADO DE TRABALHO PARA OS EGRESSOS DO ENSINO MÉDIO
18 INDICADORES E RECOMENDAÇÕES PARA CAPTAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A PARTIR DO SISTEMA PED
7
Apresentação
Esta publicação integra o Convênio SEC/SUPROF/DIE-SEE N° 495/2012 e Termos Aditivos, firmado entre a Secretaria de Esta-do da Educação da Bahia e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE, através do projeto Subsídios para o Fortalecimento, Consolidação e Promoção da Qualidade da Educação Pro-fissional do Estado da Bahia.
As ações propostas no projeto buscam estabelecer um diálogo direto com pelo menos três dos compromissos assumidos pelo go-verno do estado no âmbito do PPA 2012/2015, no que concerne à educa-ção profissional, a saber: a) promoção da participação e do controle social para garantir oferta de cursos alinhados com as demandas do desenvolvi-mento dos territórios de identidade; b) realização de estudos e pesquisas em educação profissional, compreendendo a análise sistemática das de-mandas de educação profissional na Bahia; c) construção do sistema de integração entre a escola e o mundo do trabalho, envolvendo orientação profissional e estágio.
Especificamente, o Subprojeto II – Desenvolvimento de Indicadores para Avaliação e Planejamento da Oferta e Demanda da Educação Profissional da Bahia – tem como objetivo central o desenvol-vimento de um painel de indicadores que monitore aspectos da evolução do acesso nas diferentes dimensões associadas ao mundo do trabalho e sua expansão territorial – relacionando-os com indicadores da qualidade da educação profissional do estado da Bahia, tornando-se importante fer-ramenta para avaliação e planejamento de política pública. O subprojeto parte da premissa de que a disponibilidade de informações qualificadas sobre o tema é fundamental para subsidiar a elaboração das políticas pú-blicas e a tomada de decisões, desde a análise da relação entre trabalho e educação até a identificação da oferta e demanda local pela educação profissional.
8
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
A publicação desenvolve uma proposta de indicadores da Educação Profissional com base nas informações captadas pelo Sistema PED e tem por finalidade a produção de informações que possam subsi-diar a ação da Superintendência de Educação Profissional da Bahia na im-plementação de políticas públicas relacionadas ao mapeamento da oferta e demanda da educação profissional pública do estado. É também parte constitutiva do Produto 3 - Construção de Indicadores para Avaliação e Planejamento da Educação Profissional do estado.
9
Introdução
Notas sobre a transição escola-trabalho nas regiões metropolitanas acompanhadas pelo Sistema PED
Nos últimos anos, com os avanços ocorridos na educa-ção básica - o mais importante deles a universalização do acesso ao ensi-no - verificou-se um aumento no nível de escolaridade para todos os seg-mentos etários, o que é mais evidente na população jovem. A elevação do nível educacional da população e a maior igualdade no acesso à educação de qualidade devem ser objetivos prioritários para a inserção social plena. Além disso, a educação tem influência importante nas condições de vida da população em relação às melhores oportunidades de trabalho e rendi-mentos. Nesse sentido, também podemos citar que uma das justificativas para a melhora no nível de escolaridade seria pela resposta a pressões de demanda e oferta no mercado de trabalho.
A Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009, ampliou progressivamente a obrigatoriedade da educação básica para a faixa de 4 a 17 anos de idade, até 2016. Essa mudança foi oficializada por lei e alterou o texto original da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB.
A universalização do acesso ao ensino fundamental representou um passo importante para a construção de uma educação de qualidade. Também contribuíram muito as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação para ampliação das taxas de frequência líquida no ensino médio e os programas federais destinados a ampliar o acesso à edu-cação superior, entre os quais as ações afirmativas com o objetivo de corrigir as desvantagens quanto às condições de ingresso e permanência a que es-tão submetidos determinados grupos sociais.
Em que pesem todos os esforços empreendidos, a situ-ação constatada nas regiões metropolitanas acompanhadas pelo Sistema PED quanto ao avanço na escolarização, principalmente dos jovens, conti-
10
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
nuava preocupante em 2013. Os dados revelam que parcela significativa dos adolescentes brasileiros já não frequenta mais a escola e, entre aque-les que frequentam, o ensino médio se coloca como um objetivo distante, uma vez que ainda cursam o ensino fundamental. Apesar dos avanços ob-servados, existem desafios importantes a serem enfrentados, como a per-sistência de elevada distorção idade-série, o que compromete o acesso ao ensino médio na idade adequada e o percentual ainda restrito de jovens que acessam o ensino superior.
Nesse sentido, nesta breve introdução, propõem-se si-tuar o assunto ao apresentar a relação trabalho e escola para os seguintes segmentos etários: 15 a 17 anos (que denominaremos jovens-adolescen-tes); 18 a 24 anos (consideraremos como jovens-jovens) e 25 a 29 anos (chamaremos jovens-adultos); e 30 a 59 anos (que serão considerados como população adulta).
Cabe destacar que, neste livro, os segmentos etários definidos para a população entre 15 e 29 anos estão de acordo com a Pro-posta de Emenda à Constituição (PEC) da Juventude, aprovada pelo Con-gresso Nacional em setembro de 2010, na qual é considerado jovem, no Brasil, todo o cidadão com idade entre 15 e 29 anos.
Assim, a escolha da faixa etária de 15 a 17 anos se jus-tificaria por essa ser considerada a idade para o ingresso no ensino médio, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Bá-sica. No caso da faixa etária de 18 a 24 anos, a definição considerou que, a partir dos 18 anos, o indivíduo já teria concluído a educação básica, que corresponde à educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.
Já o grupo etário de 25 a 29 anos foi separado do seg-mento de 18 a 24 anos, por se entender que essas pessoas já atingiram a aptidão para inserção de forma mais qualificada no mundo do trabalho após o término da educação formal.
Nos dados em análise nesta publicação, entre os ado-lescentes (15 e 17 anos), a dedicação integral aos estudos preponderava nas regiões pesquisadas, mas apresentando três patamares distintos. A proporção dos que exclusivamente estudavam era maior nas metrópoles nordestinas, nas quais circulava em torno dos 73,0%; era um pouco menor em Porto Alegre e Belo Horizonte, e, expressivamente restrita na Região Metropolitana de São Paulo, onde pouco mais da metade dos adolescen-tes se dedicava unicamente à vida escolar (60,0%). Em oposição, o volu-me de adolescentes que havia abandonado a escola em nome da inserção produtiva atingia no máximo 7,5% (São Paulo) das moças e rapazes resi-dentes em áreas metropolitanas (Tabela 1).
11
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
TABELA 1Distribuição da população de 15 a 59 anos, segundo situação do trabalho, estudo e procura de trabalho e faixa etária (em %)Regiões Metropolitanas – 2013
%15 a 17
anos18 a 24
anos25 a 29
anos30 a 59
anos15 a 17
anos18 a 24
anos25 a 29
anos30 a 59
anos
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Só estuda 70,2 17,7 4,2 0,7 73,1 13,7 2,9 0,7
Estuda e trabalha 13,4 17,1 9,8 2,7 9,6 11,4 7,5 3,0
Estuda e procura trabalho 6,5 2,5 (1) (1) (1) 3,3 (1) (1)
Só trabalha (1) 43,7 65,9 70,6 3,9 44,0 63,8 68,4
Não estuda e procura trabalho (1) 7,2 6,3 2,9 1,4 9,1 6,3 3,0Não trabalha, estuda ou procura trabaho
5,3 11,8 13,0 22,8 9,0 18,4 18,5 24,7
15 a 17 anos
18 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 59 anos
15 a 17 anos
18 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 59 anos
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Só estuda 70,4 13,1 3,6 0,6 73,0 13,8 3,0 0,9
Estuda e trabalha 13,6 19,6 12,9 3,5 8,1 13,7 8,7 3,3
Estuda e procura trabalho 5,3 2,8 (1) (1) 6,9 5,1 (1) 0,4
Só trabalha 3,8 45,1 65,9 68,6 3,0 38,1 59,3 63,4
Não estuda e procura trabalho (1) 6,9 5,3 2,9 (1) 12,7 11,9 5,9Não trabalha, estuda ou procura trabaho
5,6 12,5 11,7 24,3 7,2 16,6 15,5 26,1
15 a 17 anos
18 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 59 anos
15 a 17 anos
18 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 59 anos
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Só estuda 72,8 15,9 3,1 0,8 60,0 7,2 (1) 0,6
Estuda e trabalha 9,3 14,0 8,1 3,1 15,4 16,6 8,4 3,1
Estuda e procura trabalho 9,8 8,8 (1) (1) 11,7 4,1 (1) (1)
Só trabalha 1,7 34,0 58,0 63,4 4,6 49,2 68,4 70,4
Não estuda e procura trabalho 1,7 16,4 15,5 9,5 2,9 11,3 8,1 4,9Não trabalha, estuda ou procura trabaho
4,6 11,0 13,3 22,6 5,3 11,7 12,9 20,9
Situação de Trabalho, Estudo e Procura de Trabalho
Situação de Trabalho, Estudo e Procura de Trabalho
Situação de Trabalho, Estudo e Procura de Trabalho
Belo Horizonte Fortaleza
Porto Alegre Recife
Salvador São Paulo
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED – Pesquisa de Emprego e DesempregoNota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Nesta faixa etária, em que a inserção produtiva é aceita desde que siga os preceitos da Lei da Aprendizagem1, a dedicação exclusiva aos estudos, sobretudo, é minimizada pela atividade econômica.
Registre-se que, no caso dos adolescentes que conci-liavam estudo ao exercício de trabalho ou à procura de uma inserção, a maior proporção foi verificada em São Paulo: pouco mais de um quarto do total de jovens entre 15 e 17 anos se encontravam nessa condição (27,1%). Nas regiões de Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador, verificou-se que
1. Lei nº. 10.097/2000, regulamentada pelo Decreto nº. 5.598/2005.
12
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
aproximadamente 20,0% do total de jovens se encontravam nessa situa-ção. Por outro lado, em Fortaleza e Recife, essas proporções se restringiam a 9,6% e 15,0%, respectivamente.
Contabilizadas as parcelas da população adolescen-te em que a inserção social tornava-se visível pela atividade escolar e/ou produtiva, evidenciava-se o segmento alheio a esses canais - popularizado como “nem-nem”. Em 2013, o grupo entre 15 e 17 anos que nem estudava nem pressionava o mercado de trabalho (estando ocupado ou buscando ocupação) variava entre 9;0% na Região Metropolitana de Fortaleza da po-pulação, e 4,6% na de Salvador (Tabela 1).
Por fim, essas apurações permitem contabilizar o con-tingente de adolescentes que frequentam a escola, inclusive de forma combinada com exercício de trabalho ou procura por ocupação. Entende--se, desde logo, que a tarefa prioritária de cobertura do Sistema Nacional de Ensino, em ambiente metropolitano, está razoavelmente encaminhada para o segmento entre 15 e 17 anos, restando ficar claro se isso se faz de modo satisfatório sob a perspectiva idade/série (Gráfico 1).
GRÁFICO 1Proporção de adolescentes, entre 15 e 17 anos, com frequência escolarRegiões Metropolitanas – 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESE
São Paulo
Salvador
Recife
Porto Alegre
Fortaleza
Belo Horizonte
87,1
91,9
88,0
89,3
82,7
90,1
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Para as faixas etárias posteriores, constata-se uma rá-pida transição do universo escolar para o mundo do trabalho.
No caso da juventude (18 a 24 anos), a proporção que frequentava a escola, ainda que trabalhando ou em busca de ocupação, era bem mais restrita do que se registrava entre adolescentes – variando entre
13
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
27,9% e 38,7% desses contingentes, respectivamente, nas Região Metropo-litanas de São Paulo e de Salvador. No segmento dos jovens-adultos (25 a 39 anos), a permanência no universo escolar já diminuía, expressivamente, atingindo 16,5% do segmento etário em Porto Alegre e 8,4%, em São Paulo. Após os 30 anos, por fim, a frequência à escola é residual, abarcando no máximo 4,6% da população na Região Metropolitana de Recife.
Por outro lado, a atividade produtiva se impõe na me-dida em que as dinâmicas de autonomia e responsabilidade pela sobrevi-vência própria e do grupo familiar, típicas da vida adulta, se estabelecem. Desse modo a participação no mercado de trabalho apresenta um ciclo muito explícito de elevação da idade, até os 29 anos, decrescendo após este limite (Gráfico 2).
GRÁFICO 2Taxa de participação no mercado de trabalho por idadeRegiões Metropolitanas – 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE
0,0
20,0
10,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 29anos 30 a 59 anos
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
70,5
82,076,2
67,8
77,6 74,4 74,4
84,1
75,0
14,919,9 22,7
18,022,5
69,6
79,973,0 73,2
81,676,0
81,284,9
78,4
34,6
Nessa trajetória, como uma característica da transição entre o mundo escolar e do trabalho, as sobreposições afloram. Entre 18 e 24 anos, a concomitância entre frequência à escola e inserção produti-va variava entre 22,8% (Salvador) e 14,7% (Fortaleza); já, entre os jovens--adultos, ficava entre 12,9% (Porto Alegre) e 8,4% (Salvador). Na vida adulta, a partir dos 30 anos, contudo, a frequência escolar combinada ao trabalho alcançava no máximo 3,7% da população, na Região Metropoli-tana de Recife.
14
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Transições completas precocemente, quando a fre-quência à escola se encerra antes de completado o período escolar, fo-ram constatadas para a população entre 15 e 17 anos que, embora com percentuais relativamente baixos, estava integrada à estrutura produtiva regional, com participações que variavam entre 4,6% (São Paulo) e 1,7% (Salvador). Com o aumento da idade diminui a frequência de jovens à edu-cação escolar e dos que, provavelmente, não concluíram a escolarização obrigatória. Entre os jovens de 18 a 24 anos, essa realidade atingia 49,2% do segmento na Região Metropolitana de São Paulo. Para aqueles que já se encontravam numa fase mais adulta da juventude (de 25 a 29 anos), os percentuais eram bem mais elevados, uma vez que em torno de 60,0% dos jovens haviam encerrado a vida escolar e apenas trabalhavam.
Os capítulos deste livro, apresentados a seguir, deta-lham essa transição.
15
Condição de trabalho e escolaridade da população de 15 a 17 anos na área de cobertura do SPED
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasi-leira (LDB), a idade certa para a frequência no ensino médio deveria estar circunscrita à faixa etária entre 15 e 17 anos. Dados de diferentes fontes, entretanto, indicam que esta prescrição se constitui em grande desafio, pois parcela relevante dos adolescentes brasileiros já não frequenta mais a escola e, entre aqueles que frequentam, o ensino médio se coloca como um objetivo distante, já que ficaram retidos nas séries que compõem o ensino fundamental.
Superar essa realidade é propósito delineado pela Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, que regulamenta o Plano Nacional de Educação, precisamente em sua Meta 3, que indica a elevação da taxa lí-quida de matrículas no ensino médio para o patamar de 85%, em 10 anos, como diretriz estratégica para a sociedade brasileira. O caminho para o alcance desse objetivo, todavia, apresenta muitas dificuldades.
Nessa trajetória, além de computar o esforço para ofer-tar educação de qualidade, o que requer ampla articulação e organização do poder executivo em diferentes esferas, há que se considerar os desafios impostos pela realidade socioeconômica brasileira, desigual e injusta.
Registre-se que nesse quadro estão articulados níveis de desenvolvimento expressivamente díspares entre regiões, a perma-nência de mecanismos de segregação de grupos populacionais vulneráveis e disparidades das condições socioeconômicas familiares que, conjunta-mente, influenciam na conformação da frequência e escolaridade alcança-das pela população em geral e, especificamente, pelos adolescentes.
Esse capítulo tem como perspectiva o exame da condi-ção de frequência e escolaridade da população de 15 a 17 anos, residente em importantes regiões metropolitanas.
De acordo com os resultados apurados para as regiões metropolitanas que fazem parte do Sistema PED, em 2013, os adolescen-tes, com idade entre 15 e 17 anos, majoritariamente frequentavam a esco-la. Contudo, está longe de ser tranquilizante a proporção daqueles jovens
16
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
cujo cotidiano não incorporava o ambiente escolar, que ficava entre 14,2% (Região Metropolitana de Fortaleza), e 8,0%, (área metropolitana de Sal-vador) (Gráfico 1).
GRÁFICO 1Distribuição da população entre 15 e 17 anos segundo frequência escolarRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE
Sim Não
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
9,9 14,2 10,7 12,0 8.0 12,8
90.1 85,8 89,3 88,0 92,0 87,2
Conhecer o nível de escolaridade alcançado por esses segmentos juvenis pode trazer luz ao entendimento da realidade dos que frequentavam a escola, permitindo identificar se estão plenamente ade-quados ao plano idade-série, bem como a parcela daqueles que paralisa-ram seus estudos, tendo concluído ou não o ensino médio. A seguir, esses grupos são analisados separadamente.
1 - A escolaridade dos adolescentes, entre 15 e 17 anos, que frequentam a escola: um olhar sobre a população-alvo do ensino médio
Segundo a LDB, na faixa etária entre 15 e 17 anos, os jovens deveriam cursar e concluir o ensino médio. Esta expectativa seria atendida, necessariamente, com adolescentes que já tenham superado o ensino fundamental e que consigam se manter frequentando as séries re-lativas ao nível médio da educação básica ou, excepcionalmente, que já tenham alcançado o patamar universitário.
17
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Uma avaliação desse quadro requer a identificação dos níveis de escolaridade atingidos pelos adolescentes que integram o siste-ma escolar, o que tornaria possível mensurar a adequação idade-etapa educacional.
Ainda que passível de aferição pelas informações dis-ponibilizadas pelos abundantes dados administrativos provenientes do complexo educacional do país, as pesquisas domiciliares constituem fonte importante dessa avaliação, e, no caso do Sistema PED, o levantamento registrou para 2013 um quadro desanimador para as pretensiosas metas traçadas pelo Plano Nacional de Educação (PNE).
De fato, para importantes aglomerações metropoli-tanas, os resultados apurados em seis regiões metropolitanas indicavam que parcela expressiva dos jovens de 15 a 17 anos, que frequentavam a escola, ainda cumpriam as rotinas da Educação Fundamental. Esse quadro era verificado em todas as áreas investigadas, porém com incidência mui-to dispar: na Região Metropolitana de São Paulo, 15,0% dos adolescentes no Sistema Escolar estavam retidos nas séries do Fundamental, enquanto impressionantes 43,7% dos adolescentes do aglomerado de Salvador esta-vam nessa situação (Gráfico 2).
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Engloba aqueles que frequentam o ensino fundamental (2) Engloba aqueles que frequentam o ensino médio
Ensino fundamental(1) Ensino médio(2)
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
9,9 14,2 10,7 12,0 8,0 12,8
90,1 85,8 89,3 88,0 92,0 87,2
GRÁFICO 2Proporção da população entre 15 e 17 anos que frequentava a escola, segundo etapa da educação básicaRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
18
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Excluindo-se os alunos represados na etapa inicial da educação básica, identificam-se aqueles que, confirmando as expectativas lançadas para a faixa etária, frequentavam o ensino médio. A proporção desses estudantes no conjunto dos adolescentes que integram o Sistema Escolar pode ser interpretada como uma taxa líquida de matrículas2 no ensino médio, indicador para o qual o Plano Nacional de Educação estabe-leceu o valor-meta de 85% a ser atingido até 20243.
Como as parcelas são praticamente complementares, a elevada retenção no ensino fundamental acarreta diminuta taxa líquida de matrículas no ensino médio - uma situação que dificulta dramaticamente a condição do maior centro urbano da Bahia para atingir as metas do PNE.
Além da Região Metropolitana de Salvador, cuja pro-porção de adolescentes na idade esperada cursando o ensino médio al-cançava apenas 54,9% do total de matriculados no Sistema, igualmente difícil era a situação observada nas áreas metropolitanas de Fortaleza (63,8%), Recife (64,5%) e Porto Alegre (66,3%). Sem dúvida, há um quadro desafiante para o país.
Diferenciais de sexo e cor da população adolescente com frequência escolar
Diversos estudos constatam a existência de diferen-ciais entre os gêneros e os grupos de cor nos níveis escolares, com indica-ções bastante precisas – as mulheres permanecem nos bancos escolares e veem sua formação avançar com mais rapidez do que os homens, enquan-to negros apresentam escolarização mais restrita do que não negros.
Essas características também se expressam nos seg-mentos da adolescência que frequentam a escola, interessando identificar a persistência de diferenciais entre os segmentos que ainda seguem no ensino fundamental e aqueles que alcançaram o ensino médio.
Organizando os dados nessa direção, sobressai a pre-dominância masculina entre os adolescentes retidos na educação fun-damental, em todas as regiões pesquisadas em 2013, embora não seja desprezível a presença feminina na mesma condição. Entre aqueles que frequentavam o ensino médio na idade certa, a presença dos sexos era
2. Esse indicador é construído considerando o número de jovens que frequentavam o ensino médio na faixa etária entre 15 e 17 anos sobre o número total de jovens que frequentavam a escola na faixa etária entre 15 e 17 anos.
3. Conforme já mencionado, de acordo com a Lei 13.005, que aprova o Plano Nacional de Educação 2014-2024 (PNE- 2014/2024), na meta 3, que se refere ao ensino médio, estabelece como objetivo elevar a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85,0%, no prazo de até 10 anos (prazo de vigência deste PNE).
19
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
mais equilibrada, em que pese a presença de mulheres ser nitidamente mais expressiva (Gráfico 3).
Ensino fundamental(1) Ensino médio(2)
Ensino fundamental(1) Ensino médio(2)
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
79,3
71,8
68,6
59,3
70,7
61,4
71,8
57,4
63,1
46,9
84,5
80,2
18,7
26,7
28,4
39,1
25,7
36,1
24,5
41,1
35,4
59,1
12,5
17,5
GRÁFICO 3Proporção da população de 15 a 17 segundo escolaridade e sexo Regiões Metropolitanas – 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESENota: (1) Engloba aqueles que frequentam o ensino fundamental (2) Engloba aqueles que frequentam o ensino médio
Mulheres
Homens
20
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Em um panorama regional, identifica-se que na região metropolitana de Salvador, mais da metade dos meninos adolescentes (51,9%) ainda não havia vencido a primeira etapa escolar no ano em aná-lise, o que é a situação mais expressiva de descompasso entre idade e es-colaridade para o segmento etário de 15 a 17 anos. Esse quadro é seguido de perto pela Região Metropolitana de Recife, onde esse percentual al-cançava 41,1% dos garotos. Entre as meninas adolescentes, o comparativo das regiões acompanhadas pelo Sistema PED também indicava ser maior a retenção no ensino fundamental na área metropolitana de Salvador– pois entre as estudantes soteropolitanas da faixa etária alvo do ensino médio, 35,4% ainda frequentavam as séries do Fundamental. A situação também é preocupante em Fortaleza (28,4%) e Porto Alegre (25,7%).
Nas áreas investigadas pelo SPED, em 2013, a identifi-cação dos níveis de escolaridade dos adolescentes inseridos no sistema de ensino indicava que a melhor situação, do ponto de vista do avanço esco-lar, ocorria na Região Metropolitana de São Paulo, onde 12,5% das moças ainda frequentavam o ensino fundamental, enquanto 17,5% dos rapazes se encontravam nessa situação.
Nessas regiões, quando analisado o descompasso na frequência das parcelas adolescentes masculina e feminina no ensino fun-damental, percebe-se que esse hiato é maior nas localidades em que é mais expressivo o atraso escolar desses jovens – Salvador e Recife. Essa consta-tação é reforçada pelo quadro da área metropolitana de São Paulo, na qual o diferencial na presença de meninos e meninas de 15 a 17 anos retidos no ensino fundamental se restringia, em 2013, em 5 pontos percentuais.
No conjunto dos adolescentes que frequentavam o ensino médio, grupo majoritário para os estudantes entre 15 e 17 anos, a desigualdade na presença de moças e rapazes é, geralmente, menos ex-pressiva que a observada no ensino fundamental. Ainda que sejam veri-ficadas proporções maiores da população estudantil feminina alcançando as séries finais da educação básica, os percentuais observados entre os garotos estão próximos aos obtidos por elas.
Essa propensão para menores diferenciais entre gêne-ros, como não poderia deixar de ser, acompanha a trajetória ascendente das Taxas Líquidas no ensino médio: em São Paulo, 84,5% das meninas estudantes estavam no ensino médio, enquanto 80,2% dos meninos alcan-çavam o mesmo patamar; em Belo Horizonte esses indicadores já eram de 79,3% para elas e de 71,8%, para eles.
Por espelhar, mesmo que de forma imperfeita, os padrões identificados para a população adolescente retida no ensino
21
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
fundamental, os diferenciais na presença de jovens no ensino médio com idade certa, segundo sexo, eram mais acentuados em Salvador e Recife – regiões em que a parcela adolescente masculina se concentra-va nas séries do Fundamental.
Quando examinada sob o critério da cor, a distribuição dos alunos com idade entre 15 a 17 anos segundo escolaridade revela a maior dificuldade enfrentada pela população afro-brasileira no avanço em sua trajetória acadêmica.
Em 2013, isso se configurava na elevada concentração de adolescentes negros na Educação Fundamental, quando já deveriam ter alcançado as séries do ensino médio. Essa situação era observada em todas as regiões metropolitanas, mas em situação de destaque ficavam as áreas conurbadas de Porto Alegre e de Salvador, em que, respectivamen-te, 45,9% e 44,8% dos jovens negros ainda se mantinham frequentando o ensino fundamental (Gráfico 4, p. 22).
Grave por si, os entraves ao progresso escolar dos Ne-gros ficam melhor dimensionados quando comparados à situação dos Não Negros, cujas proporções de permanência no ensino fundamental são ex-pressivamente inferiores. Nesse sentido, a diferença de concentração de jovens negros nos anos escolares iniciais (44,8%), em confronto com os Não Negros na mesma situação (25,0%), é acentuada na área metropolita-na de Salvador; algo também observado nos municípios que compõem o conglomerado urbano no entorno de Porto Alegre, onde 45,9% dos jovens negros ainda frequentavam o Fundamental, enquanto essa era a realidade de 27,9% dos adolescentes não negros.
Entre as demais áreas investigadas, apenas em São Paulo foi constatada concentração de jovens negros na Educação Funda-mental, pouco abaixo do patamar dos 20,0%. Assim como já identificado no caso da perspectiva de gênero, também nessa região foram registrados os menores diferenciais relativos à presença dos grupos de cor nesse pata-mar de escolaridade.
Apesar de ter sido observada uma situação aproxima-damente inversa àquela constatada nas séries da educação fundamen-tal, cumpre referir que as diferenças de intensidade com que se apre-sentam adolescentes negros e não negros são razoavelmente atenuadas no ensino médio. As regiões onde se verificaram o maior gap entre ne-gros e não negros foram em Porto Alegre (15,6%) e Salvador (18,3%). Em contrapartida, Belo Horizonte e São Paulo apresentaram o menor diferencial, 4,9% e 5,5%, respectivamente.
22
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Ensino fundamental(1) Ensino médio(2)
Ensino fundamental(1) Ensino médio(2)
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
74,0
78,9
61,1
73,5
53,1
68,7
62,1
72,9
53,8
72,1
79,0
84,5
24,5
18,7
36,7
23,6
45,9
27,9
36,0
22,1
44,8
25,0
19,1
12,2
GRÁFICO 4Proporção da população de 15 a 17 anos segundo escolaridade e corRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESENota: (1) Engloba aqueles que frequentam o ensino fundamental (2) Engloba aqueles que frequentam o ensino médio
Negros
Não negros
23
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
A inserção econômica dos adolescentes com frequência escolar Os adolescentes que frequentavam a escola em 2013,
de forma predominante, não se inseriam na estrutura produtiva de suas regiões, sendo considerados para fins de classificação ocupacional em pesquisas domiciliares, como inativos. Essa realidade destoava em mag-nitude, apenas na Região Metropolitana de São Paulo, onde 31,1% dos estudantes se distribuíam entre o exercício de uma ocupação (13,4%) e o desemprego (17,7%) (Gráfico 5).
A prevalência da inatividade entre esses adolescen-tes que estudavam se destacava em Fortaleza (85,3%) e Recife (83,0%), enquanto a menor proporção de estudantes nessa condição de atividade encontrava-se na área metropolitana de São Paulo (68,8%).
GRÁFICO 5Distribuição da população de 15 a 17 anos com frequência escolar por condição de atividade Regiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESE
Ocupados Desocupados Inativos
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
77,9 85,3 78,9 83,0 79,2 68,8
13,410,73,6 5,9 7,97,2
17,710,1
11,115,3 9,214,9
Para além da inserção individual no mercado de traba-lho, a condição socioeconômica dos adolescentes com frequência escolar, certamente, poderia ser melhor compreendida por meio do conhecimen-to dos recursos disponíveis para a sobrevivência de seu grupo familiar. Para
24
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
tanto, além das rendas do trabalho, outras fontes monetárias individuais (benefícios, doações, pensões) e coletivas (participação em programas de transferência de renda governamental) precisariam ser conhecidas.
Sabidamente, o Sistema PED, em sua formatação atual, apresenta severa limitação nesse campo, restringindo-se à apuração dos rendimentos individuais do trabalho, pensões, aposentadorias e segu-ro-desemprego. Mesmo assim, foi possível identificar uma razoável corre-lação entre patamar de renda familiar e nível de escolaridade desses ado-lescentes em análise, pois se percebe que quanto maior a renda menor é a proporção de jovens, de 15 a 17 anos, retidos na Educação Fundamental.
Nas áreas metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, a presença dos adolescentes inseridos nos grupos de renda familiar mais elevada (grupo 4) é notável no ensino médio – ocorrendo, de fato, a seriação aconselhável para a idade. Além disso, em todas as áreas pesquisadas, verificou-se que, em 2013, a Taxa Líquida de Matrícula no en-sino médio cresce na razão direta da renda per capita da família (Tabela 1, p. 25).
A identificação de que retenções no ensino fundamen-tal do agrupamento juvenil em análise diminuem com o crescimento da renda familiar também corrobora a ideia de que as condições socioeco-nômicas não podem ser negligenciadas no debate da expansão do ensino médio. Na área metropolitana de Salvador, 57,5% dos adolescentes que integravam as famílias do grupo de menor renda per capita frequentavam ainda as séries do ensino fundamental, enquanto entre os alunos da mes-ma faixa etária provenientes do grupo de maior renda, esse percentual ficava em 29,4% - praticamente a metade.
O exame do universo dos adolescentes que frequen-tavam a escola em 2013, segundo grupo de renda familiar e escolaridade atingida, de modo análogo, indica haver forte influência das condições de sobrevivência sobre o avanço escolar dos jovens.
Entre os adolescentes que ainda frequentavam o ensi-no fundamental, a maior parcela era oriunda das famílias mais pobres, rea-lidade que não apresentava grande distinção entre as regiões investigadas pelo Sistema PED. De fato, enquanto 30,6% dos adolescentes retidos nessa fase da educação provinham das famílias do Grupo 1 na Região Metropoli-tana de São Paulo, em Porto Alegre, a proporção desses alunos no mesmo segmento de renda era de 34,3% (Tabela 2, p. 25).
Quando se analisa a condição socioeconômica dos adolescentes que frequentam o ensino médio, em geral, a proporção da-queles alunos na faixa etária dos 15 a 17 anos oriundos das famílias mais
25
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego. Elaboração: DIEESENota: (1) engloba aqueles que frequentam o ensino fundamental; (2) engloba aqueles que frequentam o ensino médio; (3) engloba
aqueles que frequentam o ensino superior; (4) A amostra não comporta desagregação para essa categoria Obs.: Grupo 1 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita mais baixos Grupo 2 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita imediatamente inferior ao mediano Grupo 3 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita imediatamente superiores ao mediano Grupo 4 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita mais altos
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego. Elaboração: DIEESE Nota: (1) A amostra não comporta desagregação para essa categoriaObs.: Grupo 1 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita mais baixos Grupo 2 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita imediatamente inferior ao mediano Grupo 3 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita imediatamente superiores ao mediano Grupo 4 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita mais altos
TABELA 1 Distribuição da população com idade entre 15 e 17 anos, que frequenta escola, segundo escolaridade, por grupos de renda familiar per capitaRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Escolaridade Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre
Grupos de Renda Familiar per capita Grupos de Renda Familiar per capita Grupos de Renda Familiar per capita Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Analfabeto (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4)Ensino
(4) 29,1 (4) (4) 44,0 34,6 33,1 25,2 48,8 37,4 29,3 (4) fundamental (1)Ensino médio (2) 68,7 69,8 79,0 83,5 54,5 64,2 64,0 71,3 49,9 62,2 68,3 77,2Ensino superior (3) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4)
Escolaridade Recife Salvador São Paulo Grupos de Renda Familiar per capita Grupos de Renda Familiar per capita Grupos de Renda Familiar per capitaGrupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Analfabeto (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4)Ensino
43,7 35,1 34,9 20,9 57,5 46,8 43,3 29,4 21,6 15,4 14,6 (4) fundamental (1)Ensino médio (2) 54,8 63,0 63,0 75,0 41,6 52,5 55,7 68,3 76,6 83,3 82,6 84,8Ensino superior (3) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4) (4)
TABELA 2 Distribuição da população com idade entre 15 e 17 anos, que frequenta o ensino fundamental, por grupos de renda familiar per capitaRegiões Metropolitanas 2013 (em %) Escolaridade Grupos de Renda Familiar per capita Total Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4Belo Horizonte 100,0 (1) 34,9 (1) (1)Fortaleza 100,0 32,0 25,8 24,2 18,0Porto Alegre 100,0 34,3 28,1 25,2 (1)Recife 100,0 33,5 28,2 24,0 14,3Salvador 100,0 32,4 27,1 25,9 14,6São Paulo 100,0 30,6 25,5 27,1 (1)
26
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
pobres (Grupo 1) era relativamente menor e distinta nas regiões investiga-das. Apenas 17,7% dos adolescentes nesse segmento de renda frequenta-vam o ensino médio na Região Metropolitana de Porto Alegre e 22,4%, em Recife. Para os demais segmentos de renda, observa-se um maior equilí-brio na participação desses estudantes (Gráfico 6).
GRÁFICO 6 Distribuição da população com idade entre 15 e 17 anos, que frequenta escola o ensino médio(1) por grupos de renda familiar per capita Regiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESENota: (1) Engloba aqueles que frequentam o ensino médioObs.: Grupo 1 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita mais baixos Grupo 2 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita imediatamente inferior ao mediano Grupo 3 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita imediatamente superiores ao mediano Grupo 4 – corresponde a 25% do total das famílias com rendimentos per capita mais altos
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
30,2 25,3 29,6 23,1 27,6 28,2
27,927,427,5 29,026,0 26,5
20,019,421,3 17,7 22,418,4
25,325,125,9 23,7 27,025,4
2- Adolescentes que não frequentam a escola: Aspectos demográficos e socioeconômicos
Em 2013, entre os adolescentes residentes em áreas metropolitanas, a parcela que não frequentava a escola oscilava entre 8,0% (São Paulo) e 14,2% (Fortaleza). Agrupamento expressivo em termos quantitativos para os parâmetros brasileiros, que o supõe público do Siste-ma de Ensino Nacional, esse segmento é identificado apenas por pesqui-sas domiciliares, através das quais se deveria também caracterizá-lo. Dessa
27
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
forma, o perfil da população que precocemente deixou a escola deveria se apoiar em características básicas providas por informações de descrição demográfica, da identificação da escolaridade alcançada por esses jovens e de sua inserção produtiva.
Sob os critérios de sexo e cor, sobretudo quando em confronto com a população adolescente que frequenta a escola, algumas características se destacam para aqueles jovens que não integram o Sis-tema de Ensino. Enquanto parece não haver distinção relevante quanto à inserção de moças e rapazes entre os jovens estudantes e não estudantes, em relação à cor ficou salientado, em 2013, que negros - pretos e pardos - sobressaem no segmento que não frequenta a escola (Tabela 3).
SEXO Regiões Metropolitanas Frequentam a escola Não frequentam a escola Total Homens Mulheres Total Homens MulheresBelo Horizonte 100,0 49,0 51,0 100,0 51,2 48,8Fortaleza 100,0 51,8 48,2 100,0 46,9 53,1Porto Alegre 100,0 48,5 51,5 100,0 53,7 46,3Recife 100,0 50,5 49,5 100,0 52,2 47,8Salvador 100,0 50,2 49,8 100,0 58,3 (1)São Paulo 100,0 51,1 48,9 100,0 49,6 50,4
COR Regiões Metropolitanas Frequentam a escola Não frequentam a escola Total Negros Não negros Total Negros Não negros Belo Horizonte 100,0 67,6 32,4 100,0 71,4 28,6 Fortaleza 100,0 78,8 21,2 100,0 81,8 18,2 Porto Alegre 100,0 15,6 84,4 100,0 (2) 81,4 Recife 100,0 77,7 22,3 100,0 82,2 (2) Salvador 100,0 94,2 5,8 100,0 93,2 (2) São Paulo 100,0 41,3 58,7 100,0 50,9 49,1
TABELA 3 Distribuição da população com idade entre 15 e 17 anos segundo frequência escolar por sexo e cor(1)
Regiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESE Nota: (1) Negros = negro + pardo e Não Negros = branco e amarelo (2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria
De fato, a população feminina predomina no grupo com frequência escolar apenas na Região Metropolitana de Belo Hori-zonte (51,0%) e na de Porto Alegre (51,5%), cabendo a ressalva de que as diferenças existentes entre as presenças de homens e mulheres no
28
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
segmento são diminutas. Entre os que não frequentam a escola, as mu-lheres também tendiam a ser grupo minoritário, exceção feita apenas à área metropolitana de Fortaleza (53,1%), contudo, não de maneira substantiva.
Em relação aos grupos de cor, para os quais se deve levar em conta a presença desigual dos negros na composição das po-pulações regionais analisadas, encontrava-se, para 2013, um quadro, em geral, de sobrerrepresentação da população afro-brasileira entre os jovens de 15 a 17 anos que não frequentam a escola.
Importante registrar que, em 2013, parte expressi-va dos adolescentes que deixaram de frequentar a escola, nos grupos familiares que compunham, já não ocupava papel de filhos (Gráfico 7). Essa era uma realidade particularmente significativa na Região Metro-politana de Fortaleza (57,8%), onde era maior o percentual de jovens que não estudavam, como verificado no início deste capítulo.
GRÁFICO 7 GRÁFICO 7 Distribuição da população com idade entre 15 e 17 anos que não frequenta escola segundo posição na famíliaRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESE
Filho Demais membros
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
34,637,542,2 33,229,9
27,6
65,4 72,457,8 66,8
62,570,1
Em oposição, nos aglomerados urbanos em torno das cidades de São Paulo e Belo Horizonte, a guarida familiar para os indiví-duos com idade entre 15 e 17 anos ainda persistia. Na metrópole minei-
29
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
ra, onde 70,1% desses jovens ainda residiam com os pais, verificava-se que 9,0% não frequentavam a escola. Na Região Metropolitana de São Paulo, contudo, a residência na casa paterna (72,4%) coincidia com ele-vada proporção de adolescentes fora da escola (12,8%).
Com informações sobre a inserção produtiva desses adolescentes, talvez seja possível confirmar, na relação família-trabalho, a existência de dois vetores importantes para a compreensão da evasão escolar na adolescência. Nesse sentido, convém reafirmar que, em geral, a expressiva maioria da população de 15 a 17 anos sem frequência es-colar não trabalha ou procura trabalho – sendo considerada para fins de classificação ocupacional como inativa.
Essa parcela juvenil, que não participa do esforço pro-dutivo nas regiões em que reside, se popularizou através do título “nem--nem”, o que vem servindo para chamar a atenção para o segmento, mas sobre o qual muito ainda deve ser conhecido.
Nos dados em análise nesta publicação (Tabela 4), a região em que sobressai a presença de inativos com as característi-cas específicas de interesse no momento é dos municípios que, em con-junto com a capital Fortaleza, formam o maior conglomerado do Cea-rá (63,0%). Vale recordar que se registrou para a localidade, também, a maior proporção de jovens de 15 a 17 anos sem frequência à escola, a menor proporção de jovens que não estudam residindo na casa dos pais e a maior proporção de moças entre os que não estudam.
Na região Metropolitana de São Paulo, ao contrário, encontrava-se o maior percentual dos adolescentes sem frequência es-colar, mas economicamente ativos – 35,7% (ocupados) e 23,0% (desem-pregados). Secundariamente, a maior proporção de adolescentes inte-grados à População Economicamente Ativa regional era registrada na metrópole gaúcha.
Por fim, cumpre indicar o nível de escolaridade mais elevado alcançado pelos jovens sem frequência escolar, na faixa etária foco da análise.
Quanto a isso, em 2013, o que se observava era a in-terrupção dos estudos nas séries da Educação Fundamental, sem sequer concluí-lo. Destacavam-se, negativamente, nessa situação – Fortaleza (68,5%), Salvador (68,0%) e Porto Alegre (67,4%). Jovens que haviam pa-ralisado sua vida escolar com o ensino médio concluído era uma realida-de perceptível apenas nas áreas metropolitanas de Recife (29,3%) e São Paulo (32,1%) (Tabela 5, p. 30).
30
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Escolaridade Regiões metropolitanas
B. Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Analfabeto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Ensino fundamental 60,2 68,5 67,4 59,9 68,0 52,8 Incompleto (1) 33,8 54,0 47,8 51,9 59,4 32,8 Completo (2) (2) (2) (2) (2) 20,0 Ensino médio 38,4 26,9 (2) 34,8 (2) 44,4 Incompleto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Completo (2) (2) (2) (2) 32,1 Ensino superior (2) (2) (2) (2) (2) (2) Incompleto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Completo - - - - - -
TABELA 5 Distribuição da população com idade entre 15 e 17 anos que não frequenta a escola por escolaridade concluídaRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego. Elaboração: DIEESE Nota: (1) Inclui os alfabetizados sem escolaridade (2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria
3 - Em síntese
Ao analisar a situação educacional dos jovens de 15 a 17 anos nas regiões metropolitanas, evidenciam-se diversas questões im-portantes e desafiadoras para se garantir o alcance das metas do Plano Nacional de Educação.
Entre os desafios a serem enfrentados para os jovens que frequentam a escola, observa-se a persistência de elevada distor-ção idade-série, o que compromete o acesso ao ensino médio na idade adequada. A proporção de adolescentes na idade esperada cursando o ensino médio ainda está bem abaixo das metas traçadas pelo PNE. Em 2013, na Região Metropolitana de Salvador, apenas 54,9% do total de adolescentes que frequentavam o ensino médio encontravam-se na idade adequada.
No que se refere à variável gênero, as meninas ado-lescentes têm se sobressaído em relação aos adolescentes do sexo masculino na frequência à educação escolar. Os rapazes evidenciavam defasagens educacionais em relação às moças. A distorção idade-série é mais elevada para os meninos, que ficam mais retidos no ensino fun-damental e que apresentam menor frequência no ensino em relação à presença feminina.
31
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Diferenciais semelhantes são observados a partir da variável cor. As dificuldades enfrentadas pelos negros na trajetória escolar são maiores em relação aos não negros. Isso se configura na elevada con-centração de adolescentes negros na educação fundamental, quando já deveriam ter alcançado as séries do ensino médio.
Há ainda diferenças significativas quando observadas as condições socioeconômicas dos adolescentes pertencentes às famílias do grupo de menor renda per capita e àqueles pertencentes àquelas de maior grupo de renda. A Taxa Líquida de Matrícula no ensino médio cres-ce na razão direta da renda per capita da família. A presença dos adoles-centes inseridos nos grupos de renda familiar mais elevada é notável no ensino médio, ocorrendo a idade-série adequada, nas áreas metropolita-nas do SPED em 2013.
Com relação à parcela expressiva dos adolescentes que não frequentavam a escola, em 2013, predominavam os do sexo mas-culino e com forte presença dos negros. Em que pesem as enormes dificul-dades, a grande maioria desses adolescentes sem frequência escolar não trabalhava e não procurava trabalho.
33
Na última década, diversos estudos de institutos e pesquisadores que trabalham com a temática da educação, assim como indicadores específicos de acompanhamento do Ministério da Educação e Cultura (MEC), revelaram avanços no campo educacional. Um aspecto importante foi a redução do contingente de jovens entre 18 e 24 anos que não concluíram o ensino fundamental. Da mesma forma foram observa-dos avanços no que se refere aos jovens que terminaram o ensino médio e o crescimento da participação dos jovens, entre 18 e 24 anos, que aces-saram o ensino superior.
Com relação à elevação da escolaridade dos jovens brasileiros vivenciada no período recente, destaca-se estratégia do gover-no federal para ampliar o acesso ao ensino superior para as camadas mais pobres da juventude. As políticas de expansão do acesso ao ensino supe-rior (ES) adotadas a partir do governo Lula (2003 – 2010) foram importan-tes portas para que uma parcela da população, que até então não havia experimentado tal possibilidade, também pudesse cursar uma faculdade.
A principal iniciativa destas políticas foi o Programa Universidade para Todos (Prouni), que, somado ao Fundo de Financiamen-to Estudantil (Fies), ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ao Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Fede-rais (Reuni), à Universidade Aberta do Brasil (UAB), Lei de Cotas e à expan-são da rede federal de educação profissional e tecnológica visaram ampliar o número de vagas no ensino superior4. 4. O Programa Universidade para Todos (Prouni) foi criado pela Medida Provisória nº 213, de 10 de setembro de 2004,
institucionalizado pela Lei nº 11.096 de 13 de janeiro de 2005 e regulamentado pelo Decreto nº 5.493, de 18 de julho de 2005. O Prouni regula a doação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior, altera a Lei nº 10.891, de 9 de julho e dá outras providências. O programa tem como objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais (100%) e parciais (de 50% ou de 25%) para estudantes de curso de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino superior – IES, com ou sem fins lucrativos. O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), criado pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, visa retomar o crescimento do ensino superior, criando condições para que as universidades federais promovam expansão física, acadêmica e pedagógica da rede federal de educação superior.
A escolaridade da juventude de 18 a 24 anos: a realidade daqueles que deveriam compor a população universitária
34
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
O Prouni tem como público-alvo os alunos egressos do ensino médio da rede pública ou da rede privada na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per capita máxima de três salários mínimos. Segundo dados do MEC/Sisprouni de 2014, o Prouni já atendeu mais de 1,4 milhões de bolsistas entre 2005 e 2014, sendo 70% destes com bolsas integrais.
Além dos programas públicos de promoção do acesso ao ensino superior outro fator pode ter contribuído para a expansão do acesso dos jovens de baixa renda ao ensino superior, como o ambiente macroeconômico favorável, que propiciou a elevação da renda da popu-lação, permitindo o ingresso dos jovens em universidades privadas com recursos próprios, sem a necessidade de bolsas.
As iniciativas contidas nesses programas contribuíram para a inserção dos jovens de baixa renda de 18 a 24 anos nos graus mais elevados de ensino. No entanto, é possível observar parcela expressiva de jovens nessa faixa etária que ainda não tinha sequer completado o ensino fundamental e outra que, embora tivesse completado o ensino fundamen-tal, não ingressou no ensino médio, ou ingressou, mas não concluiu, ou se encontrava, até mesmo, fora da escola.
O Gráfico 1, na página ao lado, indica que pouco mais de um terço dos jovens de 18 a 24 anos frequentava a escola, variando de acordo com a região, entre 27,9% (São Paulo) e 38,7% (Salvador). Já a pro-porção daqueles jovens que se encontrava fora do ambiente escolar ficava entre 61,3% (área metropolitana de Salvador) e 72,1%, (Região Metropo-litana de São Paulo). Isso representa um grande desafio para a meta 12 do Plano Nacional de Educação, que tem como propósito elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.
Nesse sentido, esse capítulo traz uma análise através das informações captadas pelo Sistema PED para os jovens entre 18 e 24 anos que, em 2013, estavam frequentando a escola, com o objetivo de verificar o nível de escolaridade dessa população, além de observar duas características de atributo pessoal: sexo e raça/cor.
1 - A juventude, de 18 a 24 anos, que frequenta a escola
O segmento etário dos jovens de 18 a 24 anos é defini-do como de grande interesse para a consecução das metas estabelecidas pelo PNE até 2020. Para a juventude nessa faixa etária com frequência es-
35
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
colar, é prioritário identificar o nível de escolaridade alcançado para distin-guir aqueles que ainda não concluíram o ensino médio dos que avançaram rumo à educação superior.
Considerando-se a expectativa de que, no mínimo, es-ses jovens estivessem frequentando um curso universitário, senão já uma oportunidade ao nível de pós-graduação, constata-se que a realidade fica bem aquém do desejado. Afinal, a maioria dos estudantes, com idade en-tre 18 e 24 anos, segue nos bancos escolares do ensino médio, um quadro a ser destacado, sobretudo, nas metrópoles nordestinas, onde a distorção idade-série atingia parcela expressiva dos jovens. O atraso escolar é uma das restrições de acesso de jovens ao ensino superior.
Entre as áreas acompanhadas pelo Sistema PED, a pre-sença da juventude nas séries finais da educação básica era maior nas regiões metropolitanas de Salvador (43,6%) e de Fortaleza (36,1%). Por outro lado, esse represamento era menor nas áreas conurbadas em torno das capitais de Belo Horizonte e São Paulo, onde os percentuais de alunos entre 18 e 24 anos no ensino médio eram de 23,6% e 24,5%, respectivamente (Gráfico 2, p. 36).
O alcance da educação superior, por sua vez, era iden-tificado com mais vigor na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde 74,1% dos estudantes de 18 a 24 anos eram universitários. Na sequência aparece São Paulo (72,9%), que, à semelhança da capital mineira, também atingia, em 2013, elevada proporção de adolescentes (15 a 17 anos), na
GRÁFICO 1Distribuição da população entre 18 e 24 anos segundo frequência escolarRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE
Sim Não
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
61,367,571,5 64,562,7 72,1
38,7 27,928,5 35,5 32,537,3
36
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
Ensino médio Ensino superior
74,1
56,6
67,160,1
44,6
72,9
23,7
36,128,2 30,6
43,6
24,5
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE
GRÁFICO 2Proporção da população de 18 a 24 anos que frequentava a escola por níveis de escolaridade selecionadosRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
idade adequada no ensino médio. Corolário da situação de represamento em etapas ante-
riores de ensino, as regiões de menor presença da juventude com frequên-cia escolar em faculdade, centros universitários e universidades ocorre na área metropolitana de Salvador, onde sequer metade da população estu-dantil entre 18 a 24 anos atingiu o ensino superior (44,6%). Em sequência, a mesma situação é observada na Região de Fortaleza (56,6%).
Diferenciais de sexo e cor da população jovem que frequentava a escola
De modo análogo ao observado para o segmento adolescente de estudantes, registrava-se, para a juventude com idade entre 18 a 24 anos, maior avanço escolar entre as mulheres. Em 2013, isso era visível pelo confronto das populações estudantis feminina e mas-culina, pois se identificava para jovens de ambos os sexos maior frequên-cia no ensino superior do que no ensino médio. No entanto, a presença das moças na etapa mais alta da educação regular era mais acentuada em todas as regiões de pesquisa. As jovens tinham frequência escolar líquida 10,0 pontos percentuais mais elevado do que a dos rapazes na área metropolitana de Belo Horizonte.
37
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Destacava-se, neste sentido, o patamar alcançado na Re-gião Metropolitana de Belo Horizonte, onde 79,5% das jovens entre 18 e 24 anos buscavam o diploma superior. Em contrapartida, no aglomerado urba-no de Salvador, o percentual de moças na mesma etapa de educação ficava limitado a 47,9%. Já os comparativos inter-regionais da escolaridade mas-culina na mesma faixa etária apontavam uma situação generalizadamente
Ensino médio Ensino superior
GRÁFICO 3Proporção da população de 18 a 24 anos que frequentava a escola por níveis de escolaridade selecionados e sexoRegiões Metropolitanas – 2013 (em %)
Mulheres
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
47,964,460,3 71,379,5 77,7
42,0 20,033,1 25,2 27,418,8
Homens
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE
Ensino médio Ensino superior
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
41,055,352,3 62,067,7 67,8
45,5 29,339,4 31,5 34,329,3
38
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
desvantajosa relativamente ao observado para o segmento feminino, porém, em patamares nitidamente preocupantes no Nordeste. Em Salvador, apenas 41,0% dos rapazes haviam atingido o ensino superior (Gráfico 3).
Como visto no capítulo 1, a vantagem das jovens pode estar associada a papéis de gênero que direcionam os jovens mais cedo para o mercado de trabalho, fazendo com que eles conciliem mais frequentemente estudo e trabalho, o que reduz o tempo disponí-vel para os estudos e agrava o atraso escolar.
Ainda carecendo de tempo para identificar os efei-tos das políticas afirmativas que buscam reparar os inegáveis obstá-culos interpostos à evolução educacional dos jovens negros, os dados apurados em 2013 pelo Sistema PED constatavam a dificuldade enfren-tada pela juventude afro-brasileira para acessar o ensino superior.
Em todas as regiões pesquisadas são muito eviden-tes as diferenças no acesso ao ensino superior segundo cor. Essa vul-nerabilidade assumia proporções dramáticas em Porto Alegre – locali-dade em que apenas 36,0% dos estudantes negros entre 18 e 24 anos haviam chegado ao patamar universitário, diante de uma proporção de 70,7% entre não negros. Essa região, de minoria negra, era acompa-nhada pela aglomeração de Salvador, onde apenas 41,1% dos alunos negros frequentavam o ensino superior, em contraponto à concentra-ção majoritária de estudantes não negros (75,4%) (Gráfico 4).
A adequação da idade em relação ao curso frequen-tado ainda é bastante desigual dependendo da cor do estudante. A pro-porção de jovens negros com distorção idade-série era bem mais elevada que os não negros em todas as regiões investigadas. Nas áreas metropo-litanas de Porto Alegre e Salvador, a proporção dos estudantes negros com atraso escolar no ensino médio era praticamente o dobro da parcela dos não negros. Ou seja, o atraso escolar é mais intenso para os negros.
Nos últimos anos as iniciativas de promoção do aces-so ao ensino superior vêm se destacando com expressivos avanços no que diz respeito ao combate às desigualdades raciais e à ampliação de oportunidades sociais. Nas universidades públicas, as duas principais mo-dalidades de ações afirmativas são as cotas e o sistema de bonificações, o que possibilitou efetivamente um maior ingresso de jovens negros no ensino superior. Entretanto, o acesso e a permanência da juventude ne-gra no ensino superior ficam comprometidos devido à existência de um segmento numeroso composto por estudantes que se encontram fora da faixa etária adequada, ainda cursando o ensino médio.
39
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Não negros
Ensino médio Ensino superior
GRÁFICO 4Proporção da população de 18 a 24 anos que frequentava a escola por níveis de escolaridade selecionados e cor Regiões Metropolitanas – 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE
Negros
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
47,954,149,7 36,069,9 77,7
46,0 34,041,7 50,9 34,827,4
Ensino médio Ensino superior
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
75,474,372,1 70,780,1 78,0
21,6 20,423,2 25,5 20,618,1
A presença do trabalho na vida dos jovens que frequentam a escola
Ainda que nos últimos anos a presença dos jovens na escola básica e na universidade tenha se ampliado de maneira significati-va, o trabalho é bastante presente em seus trajetos.
40
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Ocupado Desempregado Inativo
Os jovens que frequentavam a escola, em 2013, inse-riam-se, de maneira expressiva no mercado de trabalho de suas regiões, sendo considerados para fins de classificação ocupacional em pesquisas domiciliares, como População Economicamente Ativa, quer na condição de ocupado ou desempregado. A presença do trabalho na vida desses jovens, combinada com a participação na escola, era mais intensa na Região Metro-politana de São Paulo, onde mais de 2/3 dos estudantes se distribuíam entre o exercício de uma ocupação (59,4%) e o desemprego (14,7%) (Gráfico 5).
GRÁFICO 5Distribuição da população de 18 a 24 anos que frequentava a escola por condição de atividade Regiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESE
Belo Horizonte Fortaleza
Porto Alegre Recife
Salvador São Paulo
47,5
36,8
41,225,9
42,4
48,3
6,8
7,9
22,6
14,7
15,6
11,5
45,7
55,3
36,1
59,4
42,0
40,2
41
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
A parcela referente aos jovens que frequentavam a escola e encontravam-se na condição de inatividade e, por sua vez, po-diam dedicar maior tempo à educação, variava de 25,9%, em São Paulo, a 48,3%, em Fortaleza. Em todas as regiões investigadas, a inatividade para os jovens não atingia 50% daqueles frequentavam a escola. Ou seja, a rea-lidade dessa faixa etária era conciliar trabalho com estudo.
Ainda no que diz respeito à condição de atividade dos jovens estudantes, verifica-se que entre aqueles que cursavam o ensino superior encontravam-se os maiores percentuais dos que frequentavam a escola e exerciam alguma atividade no mercado de trabalho regional. Na Região Metropolitana de São Paulo, 64,8% dos jovens no ensino superior conciliavam trabalho e escola. Já no ensino médio, o percentual de jovens ocupados era de 46,7% (Tabela 1).
TABELA 1Distribuição da população de 18 a 24 anos que frequenta a escola, segundo escolaridades selecionadas, por condição de atividadeRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Escolaridade Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre
Condição de Atividade Condição de Atividade Condição de Atividade Total Ocupado Desempregado Inativo Total Ocupado Desempregado Inativo Total Ocupado Desempregado InativoEnsino médio(1) 100,0 42,5 (3) 43,9 100,0 34,8 15,9 49,3 100,0 52,9 (3) 36,1Ensino superior(2) 100,0 47,3 (3) 48,4 100,0 45,2 (3) 46,5 100,0 57,7 6,1 36,2
Recife Salvador São PauloEscolaridade Condição de Atividade Condição de Atividade Condição de Atividade Total Ocupado Desempregado Inativo Total Ocupado Desempregado Inativo Total Ocupado Desempregado InativoEnsino médio(1) 100,0 30,7 23,5 45,8 100,0 32,2 30,7 37,1 100,0 46,7 23,6 29,8Ensino superior(2) 100,0 49,8 10,6 39,6 100,0 42,3 13,6 44,1 100,0 64,8 11,1 24,1Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESE
2 - A juventude, de 18 a 24 anos, que não frequenta a escola
De acordo com o que já foi mencionado, uma parcela significativa da população entre 18 a 24 anos, em 2013, não se encontrava frequentando a escola. Nas regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte, percentual expressivo de jovens havia interrompido sua traje-tória escolar – 72,1% e 71,5%, respectivamente.
Nesse sentido, é de fundamental importância ter as in-formações de escolaridade para esse segmento da população, bem como seus atributos de gênero e raça/cor.
42
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Em relação ao nível de escolaridade dos jovens sem frequência escolar, verificou-se que, apesar do avanço observado, sobre-tudo no acesso à educação superior, na última década, uma minoria havia cursado o ensino superior (Gráfico 6).
GRÁFICO 6Distribuição da população de 18 a 24 anos que não frequenta a escola por escolaridade Regiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE
Ensino fundamental(1) Ensino médio(2) Ensino superior(3)
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
8,1 3,2 5,3 5,5 3,9 9,3
19,830,231,5 33,7 27,925,0
70,164,963,8 60,0 65,066,3
Pode-se constatar que esses jovens enfrentam dificul-dades em prosseguir um itinerário regular para os estudos na educação básica. Cerca de 30% dos jovens de 18 a 24 anos que estavam fora da es-cola, em 2013, haviam cursado apenas o ensino fundamental, enquanto mais de 60% chegaram ao ensino médio regular.
No quadro de interrupção da trajetória escolar na vida desses jovens destacavam-se, negativamente, a situação daqueles que sequer concluíram o ensino fundamental. Nessa situação, as regiões nor-destinas apresentavam os índices mais elevados: Fortaleza (17,2%), Recife (17,9%) e Salvador (20,0%) (Tabela 2, na página 43).
Também merece atenção o fato de cerca de 10% dos jovens, nas regiões metropolitanas investigadas, não terem completado os estudos do ensino médio regular, considerado o nível de ensino adequado a esta faixa etária.
43
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Escolaridade Regiões metropolitanas B. Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Analfabeto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Ensino fundamental 25,0 31,5 33,7 27,9 30,2 19,8 Incompleto(1) 10,8 17,2 16,2 17,9 20,0 9,1 Completo 14,2 14,3 17,5 10,0 10,2 10,7 Ensino médio 66,3 63,8 60,0 65,0 64,9 70,1 Incompleto 10,2 10,9 11,0 8,8 9,5 10,7 Completo 56,1 52,9 49,0 56,2 55,4 59,4 Ensino superior 8,1 3,2 5,3 5,5 3,9 9,3 Incompleto (2) (2) (2) (2) (2) 2,1 Completo 6,9 (2) 3,3 4,1 (2) 7,2
TABELA 2Distribuição da população de 18 a 24 anos que não frequenta a escola por escolaridade concluídaRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESENota: (1) Amostra não comporta desagregação para esta categoria
As mulheres de 18 a 24 anos que não frequentam a escola são mais escolarizadas
Ao se considerar a situação dos jovens que não fre-quentavam a escola, segundo o nível de escolaridade concluída, obser-vou-se que a população feminina entre 18 e 24 anos tinha maior escolari-dade que a masculina em todas as regiões investigadas. A proporção das mulheres que estavam fora da escola nas regiões metropolitanas de São Paulo e de Belo Horizonte e que tinham ensino superior era mais elevada que a dos homens: 11,4% contra 7,3% e 10,1% contra 6,2%, respectiva-mente (Tabela 3, p. 44).
Pode-se observar que a defasagem escolar para as mulheres que se encontravam fora da escola era relativamente inferior à dos homens. A parcela de mulheres com ensino fundamental era bastan-te inferior em relação à dos homens, com diferença de aproximadamente 10 pontos percentuais a menos em todas as regiões investigadas. Em que pesem tais diferenças, em 2013, parcela expressiva de ambos os sexos não havia sequer concluído o ensino fundamental.
Grande parcela da população jovem feminina e mas-culina fora da escola tinha cursado o ensino médio. Cabe ressaltar o percentual de mulheres que concluíram o nível médio e, portanto, pos-suíam os requisitos educacionais formais necessários para o acesso ao ensino superior.
44
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Escolaridade Regiões metropolitanas
B. Horizonte Fortaleza Porto Alegre Homens Mulheres Homens Mulheres Homens MulheresTotal 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Analfabeto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Ensino fundamental 30,7 19,2 35,5 27,3 38,1 29,1 Incompleto(1) 13,9 7,6 19,7 14,6 19,3 12,9 Completo 16,8 11,6 15,8 12,7 18,8 16,2 Ensino médio 62,6 70,3 60,2 67,6 56,7 63,4 Incompleto 11,2 9,2 10,5 11,3 11,2 10,9 Completo 51,4 61,1 49,7 56,3 45,5 52,5 Ensino superior 6,2 10,1 (2) (2) 4,1 6,5 Incompleto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Completo 5,2 8,7 (2) (2) (2) 4,5
Escolaridade Regiões metropolitanas
Recife Salvador São Paulo Homens Mulheres Homens Mulheres Homens MulheresTotal 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Analfabeto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Ensino fundamental 32,4 23,5 36,5 24,3 24,6 15,0 Incompleto(1) 21,2 14,6 24,9 15,4 11,4 6,7 Completo 11,2 8,9 11,6 8,9 13,2 8,3 Ensino médio 61,4 68,5 59,6 70,1 67,1 73,1 Incompleto 9,4 8,2 10,4 8,7 12,4 9,1 Completo 52,0 60,3 49,2 61,4 54,7 64,0 Ensino superior 4,0 7,2 (2) (2) 7,3 11,4 Incompleto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Completo (2) 5,5 (2) (2) 5,4 9,1
TABELA 3Distribuição da população de 18 a 24 anos que não frequenta a escola, escolaridade concluída e sexoRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESENota: (1) Inclui os alfabetizados sem escolaridade (2) Amostra não comporta desagregação para esta categoria
Os jovens negros estão sobrerepresentados no ensino fundamental
No que se refere à juventude negra sem frequência escolar, é bastante evidente a desigualdade em relação aos níveis de esco-laridade alcançados pelos não negros. A população jovem negra que não frequenta a escola apresenta níveis inferiores de escolaridade em relação aos não negros. As maiores diferenças podem ser observadas entre aque-
45
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
les que não concluíram sequer o ensino fundamental e entre os que tive-ram acesso ao ensino superior.
Pode-se observar na Tabela 4 que, em 2013, o percen-tual dos jovens negros com apenas o ensino fundamental era de 45,4%, em Porto Alegre, e 33,8%, em Fortaleza. E os dados referentes àqueles que não conseguiram completar o ensino fundamental apontavam percentu-ais mais elevados entre os jovens negros, principalmente em Porto Alegre (21,9%) e Salvador (20,5%).
A situação menos desigual no atributo raça/cor entre aqueles que completaram o ensino médio, mas não ingressaram no ensi-no superior, foi observado na Região Metropolitana de São Paulo: negros (58,7%) e não negros (59,8%). No entanto, na região de Porto Alegre, o di-ferencial entre negros e não negros sem concluir o ensino médio era muito elevado, 37,0% e 51,1%, respectivamente (Tabela 4, p. 46).
No extremo superior da trajetória educacional inter-rompida, os negros estavam sub-representados. Esses jovens apresenta-vam reduzida participação no ingresso em cursos de nível superior.
Outro aspecto relevante com relação à realidade edu-cacional dos jovens sem frequência escolar se refere à condição de ativi-dade. Em 2013, de acordo com os dados, a maior parcela da população juvenil apenas trabalhava. Nas áreas metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e São Paulo, a presença dos jovens compondo a força de trabalho regional como ocupados ou desempregados procurando trabalho, encontrava-se acima de 80% (Tabela 5, p. 47). Entre as regiões pesquisadas, aquelas que se destacavam por que os jovens tinham inter-rompido a trajetória escolar, e proporcionalmente estavam mais inseridos na estrutura produtiva regional, eram Porto Alegre (69,9%), Belo Horizonte (69,8%) e São Paulo (68,2%).
3 - Em síntese
A ampliação de oportunidades de acesso à educação superior tem se configurado nas iniciativas formuladas pelo governo fede-ral. Apesar da expansão do ensino médio e do superior, o acesso dos jo-vens ao ensino superior é ainda muito restrito e concentrado nas camadas mais ricas da população. Entre as distintas iniciativas contidas nos progra-mas públicos implementados visando alterar essa realidade, destacam-se: a criação do Programa Universidade para Todos (Prouni), a ampliação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa de Apoio aos Pla-nos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a
46
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Escolaridade Regiões metropolitanas
B. Horizonte Fortaleza Porto Alegre Negro Não negro Negro Não negro Negro Não negroTotal 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Analfabeto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Ensino fundamental 27,2 19,7 33,8 22,8 45,4 31,6 Incompleto 11,9 8,1 18,8 11,3 21,9 15,1 Completo 15,3 11,6 15,0 11,5 23,5 16,5 Ensino médio 65,9 67,3 62,1 69,8 51,7 61,5 Incompleto 11,0 8,4 11,1 9,9 14,4 10,4 Completo 54,9 58,9 51,0 59,9 37,3 51,1 Ensino superior 6,3 12,3 (2) (2) (2) 5,9 Incompleto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Completo 5,4 10,3 (2) (2) (2) 3,75
Escolaridade Regiões metropolitanas
Recife Salvador São Paulo Negro Não negro Negro Não negro Negro Não negroTotal 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Analfabeto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Ensino fundamental 30,3 19,3 30,8 (2) 23,3 17,3 Incompleto(1) 19,5 12,1 20,5 (2) 11,1 7,6 Completo 10,8 (2) 10,3 (2) 12,2 9,7 Ensino médio 63,9 68,7 64,7 67,6 71,1 69,3 Incompleto 9,1 (2) 9,6 (2) 12,4 9,5 Completo 54,8 61,1 55,1 59,7 58,7 59,8 Ensino superior 4,2 10,5 3,4 (2) 4,7 12,7 Incompleto (2) (2) 1,0 (2) (2) 2,7 Completo 3,1 7,9 2,4 (2) 3,4 10,0
TABELA 4Distribuição da população de 18 a 24 anos que não frequenta a escola, escolaridade concluída e raça/corRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESENota: (1) Inclui os alfabetizados sem escolaridade. (2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria
Universidade Aberta do Brasil (UAB), a Lei de Cotas e a expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica. Esses programas e as ações afirmativas neles inseridas têm por objetivo corrigir, ao menos parcialmen-te, as desvantagens quanto às condições de acesso e permanência a que estão submetidos determinados grupos sociais, como as desigualdades marcantes observadas quando se considera a variável renda e a condição de raça/cor.
47
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Situação de trabalho e Regiões metropolitanas procura de trabalho B. Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Só trabalha 69,8 61,6 69,9 56,5 55,4 68,2Procura trabalho 11,4 12,7 10,8 18,9 26,7 15,6Não trabalha e 18,8 25,7 19,4 24,6 17,9 16,2 não procura trabalho
TABELA 5Distribuição da população de 18 a 24 anos que não frequenta a escola, segundo situação de trabalho e procura de trabalhoRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESE
As iniciativas contidas nesses programas contribuíram para a inserção dos jovens de baixa renda de 18 a 24 anos nos graus mais elevados de ensino. No entanto, dois aspectos se destacam: parcela ex-pressiva de jovens nessa faixa etária ainda não tinha sequer completado o ensino fundamental, enquanto um segundo grupo que, embora tivesse completado o ensino fundamental, não ingressou no ensino médio, ou in-gressou, mas não concluiu, ou encontrava-se, até mesmo, fora da escola.
O atraso escolar ainda é uma das restrições de acesso de jovens ao ensino superior. Entre os jovens estudantes, com idade entre 18 e 24 anos, a maioria segue nos bancos escolares do ensino médio, um quadro a ser destacado, sobretudo, nas metrópoles nordestinas, onde a distorção idade-série atingia parcela expressiva dos jovens. A realidade da população com idade entre 18 e 24 anos aponta para importantes desafios a serem enfrentados para a consecução da meta 12 do Plano Nacional de Educação, que prevê a expansão do número de jovens no ensino superior, assegurando a qualidade da oferta.
Para aqueles que não seguiram a trajetória escolar, merece especial atenção a parcela de jovens que enfrenta dificuldades em prosseguir um itinerário regular para os estudos na educação básica. Em 2013, aproximadamente 30% dos jovens de 18 a 24 anos, sem frequên-cia escolar, havia cursado apenas o ensino fundamental e mais de 60%, o ensino médio regular. Nesse quadro de interrupção da trajetória escolar desses jovens destacava-se, também, a situação daqueles que sequer con-cluíram o ensino fundamental.
49
O mercado de trabalho para os egressos do ensino médio
A escolaridade é um indicador relevante para a qua-lidade da inserção ocupacional dos trabalhadores. Assim, neste capítulo, busca-se fazer uma investigação acerca dos indivíduos com ensino médio completo nos mercados de trabalho metropolitanos.
De acordo com as informações apuradas pelo Sistema Pesquisa de Emprego e Desemprego, a proporção de pessoas com ensino médio completo na faixa etária de 15 a 59 anos é muito semelhante nas regiões pesquisadas - variando entre 32,2%, em Porto Alegre, e 39,6%, em Salvador (Gráfico 1).
GRÁFICO 1Proporção de pessoas com ensino médio completo na faixa etária entre 15 e 59 anosRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
39,636,5
32,2
36,535,134,6
Contudo, mediante uma decomposição por segmen-tos etários, as diferenciações regionais se evidenciam. Dado o avanço
50
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
recente da escolaridade no Brasil, nos segmentos mais jovens, em geral, prepondera a conquista plena da etapa de ensino médio, mesmo que com substantivas diferenças inter-regionais.
Em São Paulo, mais de 50,0% dos indivíduos de 18 a 24 anos já haviam completado o nível médio, uma proporção muito próxima à realidade observada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (45,8%). Essas regiões com melhor cobertura e mais elevados percentuais líquidos de frequência no ensino médio, conforme já demonstrado nos capítulos 1 e 2, despontam também nos indicadores de disponibilidade de conclusão desta etapa da Educação.
Nessa mesma faixa de idade, por outro lado, nas re-giões metropolitanas de Salvador e de Porto Alegre, as proporções de pessoas com nível médio completo eram menores, ficando em, respecti-vamente, 37,8% e 39,2%. O segmento etário que apresenta a maior pro-porção de pessoas com ensino médio completo é o de 25 a 29 anos, que variou entre 41,2% em Porto Alegre e 48,8% em Salvador.
Em relação à faixa etária de 30 a 59 anos, Salvador foi a região que apresentou maior proporção de pessoas com o ensi-no médio completo (42,5%), seguida de Recife (36,3%). Também nessa faixa etária, para Porto Alegre, verificou-se a menor proporção: 31,7% (Gráfico 2).
GRÁFICO 2
18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 59 anos
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
42,845,947,7 48,8
33,236,3
33,5
42,5
31,7
48,0
33,8
45,844,143,8
37,839,241,2
50,6
GRÁFICO 2Proporção da população com ensino médio completo por faixa etáriaRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
51
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
A inserção produtiva dos egressos do ensino médio
A taxa de participação é um indicador que mede a pro-porção de pessoas que participam do mercado de trabalho como ocupa-dos ou desempregados. Esse indicador mostrou comportamento distinto entre as regiões metropolitanas e os segmentos etários selecionados para os indivíduos com ensino médio completo.
As maiores participações no mercado de trabalho, para aqueles com idade entre 15 e 59 anos, entre as áreas acompanhadas pelo Sistema PED em 2013, foram constatadas em São Paulo (82,6%), Salvador (81,6%) e Porto Alegre (80,3%), mostrando maior pressão dos indivíduos por uma vaga de trabalho nessas áreas metropolitanas. Já em Belo Hori-zonte, Fortaleza e Recife, as taxas de participação foram menores e muito aproximadas, em torno de 78% (Gráfico 3).
GRÁFICO 3Taxa de participação dos indivíduos com ensino médio completo na faixa etária entre 15 e 59 anosRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
81,678,680,3 82,678,778,7
Em um corte para faixa etária de 18 a 24 anos, mais uma vez, foi em São Paulo, Salvador e Porto Alegre que o indicador em análise apresentou patamares mais elevados, situando-se em 84,3%, 82,9% e 81,4%, respectivamente. A menor participação foi verificada em Belo Horizonte, onde esse indicador atingiu 75,0%.
Quando cotejadas as faixas etárias, as pessoas com idade entre 25 e 29 anos são aquelas que imprimem maior pressão sobre
52
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
o mercado de trabalho. Coincidente, com a transição da juventude para a fase adulta, em geral, é nesta fase em que se afirmam os desejos de autonomia em relação à família original em que também se identifica a necessidade de inserção laboral.
Entre as áreas analisadas nesta publicação, os jovens adultos egressos do ensino médio participavam massivamente dos merca-dos de trabalho de suas regiões, com pequenas variações de uma localidade a outra – na Região Metropolitana de Fortaleza, 82,9% dos indivíduos entre 25 e 29 anos eram economicamente ativos, em 2013, um percentual ligei-ramente menor que o constatado na Região Metropolitana de Porto Alegre (87,6%).
Em economias urbanas e altamente monetizadas, que caracterizam os espaços investigados pelo SPED, o acesso ao mercado de consumo predominantemente se dá intermediado pela dotação da renda proveniente do trabalho. Essa realidade, que não deixa grande margem de escolha para a população adulta, fundamenta a alta participação nos mercados de trabalho regionais. Isso, que caracteriza a inserção social de todos com idade superior aos 30 anos, é plenamente verificado para os egressos do ensino médio, cujas participações econômicas nas estruturas produtivas regionais também variam pouco – entre 79,1% (Belo Horizonte) e 81,2% (São Paulo) (Gráfico 4).
18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 59 anos
Belo Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
84,6 84,282,987,1
79,1 78,479,5 80,278,986,0
81,275,0 77,1275,7
82,981,487,6
84,3
GRÁFICO 4Taxa de participação dos indivíduos com ensino médio completo por faixas etárias selecionadasRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
53
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
A escolaridade, como dito anteriormente, ganha gran-de relevância na análise sobre a inserção dos indivíduos no mercado de trabalho. Diante disso, é necessário conhecer como se distribui a Popula-ção Economicamente Ativa (PEA) com ensino médio completo, nas faixas etárias selecionadas. Para os indivíduos entre 15 e 59 anos, a maior pro-porção com ensino médio completo foi encontrada em Salvador (44,4%) e a menor, em Porto Alegre (35,7%).
A PEA é composta por ocupados e desempregados e es-ses dois grupos mostraram comportamentos variados entre as regiões, para o indicador analisado. No caso dos desempregados, as regiões do Nordeste foram as que apresentaram maior proporção com ensino médio completo, acima de 41%. Chama atenção que, em Fortaleza, do total de desemprega-dos na faixa etária entre 15 e 59 anos, 46,4% tinham o ensino médio com-pleto. Em sentido contrário, para Porto Alegre foi verificado o menor pata-mar de desempregados com ensino médio completo, 33,6% (Gráfico 5).
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
GRÁFICO 5Proporção de indivíduos na PEA, ocupados, desempregados e inativos com ensino médio completo na faixa etária de 15 a 59 anos Regiões Metropolitanas 2013 (em %)
PEA
PEA
PEA
PEA
PEA
PEA
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Salvador
Porto Alegre
Belo Horizonte
São Paulo
Recife
Fortaleza
37,5
35,7
44,4
41,4
39,3
37,5
35,8
44,8
41,3
39,2
38,1
33,6
42,4
41,8
40,3
26,8
23,0
26,9
25,6
27,1
40,1 39,546,4
24,0
54
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
GRÁFICO 6Proporção de PEA, ocupados, desempregados e inativos com ensino médio completo na faixa etária de 18 a 24 anosRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Em relação aos ocupados, assim como na PEA, a Re-gião Metropolitana de Salvador apresentou a maior proporção de pessoas com ensino médio completo (44,8%) e a menor proporção foi observada, mais uma vez, em Porto Alegre (35,8%). Ressalte-se que, para qualquer condição de atividade analisada (ocupados, desempregados ou inativos), Porto Alegre tem as menores proporções de indivíduos com ensino médio completo, entre as regiões.
As proporções de inativos com ensino médio comple-to, na faixa etária em destaque, foram muito aproximadas, entre as regiões, ficando em torno de 1/4.
Na observação desagregada por faixas selecionadas, a proporção da PEA de 18 a 24 anos com ensino médio completo, assim como ocorreu com a população em geral, foi maior em São Paulo (52,5%) e menor em Porto Alegre e Salvador (42,9%) (Gráfico 6).
PEA
PEA
PEA
PEA
PEA
PEA
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Salvador
Porto Alegre
Belo Horizonte
São Paulo
Recife
Fortaleza48,7
42,9
42,9
48,9
52,5
43,8
44,7
49,1
53,0
36,7
39,5
48,1
50,4
28,5
24,0
33,1
42,2
48,5 50,4
33,1
49,1
38,846,0 48,8
55
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
GRÁFICO 7Proporção de PEA, ocupados, desempregados e inativos com ensino médio completo na faixa etária de 25 a 29 anosRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
No que diz respeito ao contingente desempregado, nas regiões metropolitanas de Fortaleza e de São Paulo mais da metade tinha o ensino médio completo, no ano de 2013 (50,4%). Também aqui, constatou-se em Porto Alegre a menor proporção (36,7%).
Considerando os ocupados, para o mesmo segmento etário, constatou-se em São Paulo a maior proporção de trabalhadores com ensino médio completo, situando-se em 53,0%. Ao mesmo tempo, em Porto Alegre, observou-se a menor proporção (43,8%).
Destaca-se a parcela de inativos com ensino médio completo. Em São Paulo essa proporção atingiu 42,2%, enquanto em Sal-vador, essa parcela foi bem menor, 24,0% do total de inativos.
Também para a população ocupada entre 25 e 59 anos, Salvador e Fortaleza revelaram a maior proporção de trabalhadores com ensino médio completo, situando-se em 50,9% e 49,9%, respectivamente. Já a região com proporção inferior foi Porto Alegre (42,7%) (Gráfico 7).
PEA
PEA
PEA
PEA
PEA
PEA
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Salvador
Porto Alegre
Belo Horizonte
São Paulo
Recife
Fortaleza
43,7
42,6
50,9
47,9
48,1
42,7
50,9
47,2
48,0
42,1
50,7
48,4
48,8
33,5
38,3
39,1
47,7
49,954,5
33,243,9
38,241,650,3
56
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Destaque-se a parcela de inativos nessa faixa de idade com ensino médio completo, encontrada em São Paulo, que atingiu 47,7%, bastante superior às proporções observadas nas demais regiões.
Ao levantar as informações sobre a proporção da PEA entre 30 e 59 anos com ensino médio completo, há que se con-siderar a posição isolada da RM de Salvador, na qual 44,6% da PEA se encontravam nessa condição – resultante das proporções de egressos do ensino médio nessa faixa etária entre ocupados (44,3%) e desem-pregados (46,2%)(Gráfico 8).
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
GRÁFICO 8Proporção de PEA, ocupados, desempregados e inativos com ensino médio completo na faixa etária de 30 a 59 anosRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
PEA
PEA
PEA
PEA
PEA
PEA
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Salvador
Porto Alegre
Belo Horizonte
São Paulo
Recife
Fortaleza
34,3
33,3
44,6
39,0
35,0
33,3
44,3
39,0
34,7
34,7
46,2
38,8
38,8
26,9
35,8
29,0
29,6
35,442,9
27,034,1
29,5
38,2 35,7
Assemelhando-se ao constatado para outras faixas etá-rias, em Porto Alegre foi registrada a menor presença de diplomados do en-sino médio entre ocupados (33,3%) e desempregados (34,5%) – redundan-
57
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
do na limitada proporção desse segmento entre os economicamente ativos na área conurbada da capital gaúcha.
A parcela de inativos de 30 a 59 anos com ensino médio completo foi maior em Salvador (35,8%) e menor em Porto Alegre (26,9%)
2 - Inserção ocupacional dos indivíduos com ensino médio completo na faixa etária dos 15 a 59 anos Nas regiões metropolitanas acompanhadas pelo Siste-
ma PED, os egressos diplomados do ensino médio correspondem à parcela relevante da população ocupada - variando, em 2013, entre 35,8% (Porto Alegre) e 44,8% (Salvador).
A relevância dessa parcela de trabalhadores no total de ocupados, que corresponde a, no mínimo, 1/3, unida à relevância da escolaridade como um dos determinantes para a qualidade da inserção ocupacional no mercado de trabalho, traz a necessidade de se investigar como ocorre a inserção desse segmento da população, o que será feito na sequência.
Setor de atividade econômicaO setor do Comércio foi o responsável por apresentar
a maior proporção de trabalhadores com ensino médio completo para as regiões de Belo Horizonte, Fortaleza e Porto Alegre, em comparação aos demais setores de atividade.
No caso da indústria, a proporção de trabalhadores com ensino médio completo foi maior em Salvador, Recife e São Paulo.
O setor da construção foi o que apresentou as meno-res proporções de trabalhadores com ensino médio completo, ficando para Fortaleza (19,7%) e Porto Alegre (19,9%) os menores patamares. Já as regiões de Recife (26,1%) e de Salvador (25,2%) apresentaram proporções mais elevadas (Gráfico 9, p. 58).
Posição na ocupaçãoEm 2013, os ocupados, incluídos na faixa etária de 15 a
39 anos, que contavam com o diploma do ensino médio, majoritariamente se inseriam no universo laboral como assalariados – em proporção supe-rior aos 70,0%. Um comparativo inter-regional pouco faz alterar esse qua-dro: em Porto Alegre, no ano analisado, identificava-se maior percentual
58
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
GRÁFICO 9Proporção dos ocupados com ensino médio completo, com idade entre 15 e 59 anos, segundo setor de atividade econômicaRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
PEA
PEA
PEA
PEA
PEA
PEA
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Desempregados
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Inativos
Salvador
Porto Alegre
Belo Horizonte
São Paulo
Recife
Fortaleza
43,9
39,4
53,3
49,4
47,2
19,9
25,2
26,1
22,6
44,5
52,6
48,0
45,9
33,5
44,5
40,2
36,9
19,7
45,439,2
23,2
35,6
46,1 43,0
(78,4%) de trabalhadores assalariados com essas característica , o que não se distanciava muito do menor patamar registrado em Fortaleza (73,4%).
Além disso, o setor privado destacava-se como grande empregador do contingente com ensino médio, o que sobremaneira era efetuado dentro da legalidade, com a carteira de trabalho assinada. Entre as áreas acompanhadas, as maiores proporções do emprego privado com carteira foram constatadas em São Paulo (64,7%) e Porto Alegre (64,2%) e a menor em Fortaleza (57,5%). Nitidamente, diferenciada é a inserção de trabalhadores com essa escolaridade no setor público, no qual a presença de assalariados com ensino médio é muito menos expressiva – ficando entre 12,0% (Belo Horizonte) e 6,2% (São Paulo).
A segunda posição a concentrar trabalhadores do segmento estudado, em todas as regiões, é o trabalho autônomo, com
59
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Escolaridade Regiões metropolitanas B. Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo Total (1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Assalariados (2) 77,2 73,4 78,4 75,7 76,1 78,1Setor Privado 65,2 66,5 68,8 66,0 67,6 71,9 Com carteira assinada 60,9 57,5 64,2 59,8 62,0 64,7 Sem Carteira assinada 4,3 8,9 4,6 6,2 5,6 7,2Setor Público 12,0 6,9 9,6 9,7 8,5 6,2Autônomos 15,5 19,0 12,2 14,9 15,6 12,7Empregados Domésticos 3,2 3,2 2,6 3,7 5,1 3,8Demais posições (3) 4,1 4,5 6,8 5,7 3,2 5,4
TABELA 1Distribuição dos ocupados com idade entre 15 e 59 anos e com ensino médio completo, segundo posição na ocupaçãoRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoNota: (1) Engloba os ocupados na faixa etária de 15 a 59 anos e que possui o ensino médio completo (2) Inclui os assalariados que não sabem a qual setor pertencem. (3) Incluem empregadores, donos de negócio familiar,
trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais universitários autônomos e outras posições ocupacionais
destaque para a expressiva proporção vista em Fortaleza, que chegou a quase 20,0%. Já os menores percentuais foram observados em Porto Alegre (12,2%) e em São Paulo (12,7%). Nas demais regiões, essas proporções não ultrapassaram 15,6% (Tabela 1).
A proporção de ocupados no segmento em análise não passou de 5,1% no emprego doméstico (maior proporção encontrada em Salvador) e de 6,8% na categoria demais posições (maior percentual ob-servado em Porto Alegre).
Jornada, rendimento médio e rendimento/horaPara os ocupados na faixa de idade entre 15 e 59 anos
e com ensino médio completo, foram registradas jornadas de trabalho mais extensas na Região Metropolitana de Recife, com em média 45 horas trabalhadas por semana durante 2013. Já as menores foram registradas no aglomerado urbano belo-horizontino, onde se trabalhou um turno a menos em média, contabilizando-se em 41 horas semanais a jornada dos ocupados com ensino médio.
O tempo médio de trabalho apresenta distinções de acordo com o setor de atividade econômica. Em todas as regiões, no setor do comércio foram praticadas as jornadas mais extensas, as maiores na Região Metropolitana de Recife (48 horas semanais) e menores em Belo Horizonte (44 horas semanais). Secundariamente, a indústria de transfor-mação também registrou jornadas elevadas – especialmente em Recife (45
60
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
horas semanais) e Fortaleza (45 horas semanais). Cabe também o registro das longas horas de trabalho dos egressos do ensino médio na construção, que variaram entre 46 horas (Recife) e 41 horas (Belo Horizonte).
Considerando para análise o rendimento médio real mensal, foi em Porto Alegre que os trabalhadores do segmento seleciona-do auferiram o maior rendimento, alcançando R$ 1.636. Os menores ren-dimentos foram pagos nas regiões do Nordeste, sendo Fortaleza a região com o menor valor mensal recebido (R$ 1.138).
Levando-se em conta os setores de atividade econô-mica, constata-se que o maior valor pago aos egressos do ensino médio, entre as regiões acompanhadas, proveio do setor da construção, em São Paulo (R$ 1.827), e o menor do setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, em Salvador (R$ 1.049).
Em quase todas as regiões, a exceção foi Salvador, a construção foi o setor onde os trabalhadores auferiram os maiores rendi-mentos. Esses valores variaram entre R$ 1.205, em Fortaleza, e R$ 1.827, em São Paulo.
Destaque-se que o padrão de remuneração menos equânime entre os setores, para o segmento em análise, foi observado na Região Metropolitana de Salvador, e os mais equiparados foram em Belo Horizonte e em Fortaleza. Ainda cabe realçar que, excetuando o setor da Construção, os trabalhadores ocupados na região de Porto Alegre auferem os maiores rendimentos setoriais em relação às demais regiões (Tabela 2, na p. 61).
Além do rendimento médio real, é importante investi-gar o rendimento médio real por hora trabalhada Esse indicador permite ter uma visão mais acurada das diferenças de renda entre os setores e as regiões, na medida em que o rendimento/hora permite eliminar as distor-ções provocadas pelas diferenças de jornadas.
Para os trabalhadores ocupados na faixa etária entre 15 e 59 anos e com ensino médio completo, o rendimento médio real por hora recebido variou entre R$ 5,93, em Recife, e R$ 8,89, em Porto Alegre.
O setor que apresentou menores rendimentos por hora trabalhada foi o comércio. Os ocupados do Nordeste, para o setor em questão, auferiram os menores rendimentos médios por hora trabalhada, limitados a R$ 5,73 - valor observado em Fortaleza.
Com exceção de Salvador, os rendimentos médios por hora trabalhada foram maiores para aqueles trabalhadores que estavam inseridos no setor da construção.
Em São Paulo, esse indicador chegou ao valor de R$ 9,93. O menor valor auferido para o citado setor ocorreu em Fortaleza (R$ 6,70).
61
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Setor de atividade Belo Horizonte Fortaleza
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 41 1.510 8,60 43 1.138 6,18Indústria de transformação(5) 42 1.614 8,98 44 1.058 5,62Construção(6) 41 1.674 9,54 42 1.205 6,70Comércio; reparação de
44 1.485 7,89 45 1.104 5,73
veículos automotores e motocicletas(7)
Serviços(8) 40 1.455 8,50 42 1.169 6,50
TABELA 2Jornada média semanal(1), rendimento médio real(2) e rendimento real por hora(2) dos ocupados(3) com ensino médio completo, com idade entre 15 e 59 anos, segundo setor de atividade econômicaRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoNota: (1) Exclusive os que não trabalharam na semana. (2) Inflatores utilizados: IPCA/BH/IPEAD; INPC-RMF/IBGE; IPC-IEPE/RS; INPC-RMR/IBGE/PE; IPC-SEI/BA; ICV-DIEESE/SP. Valores
em Reais de Junho de 2014. (3) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores
familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício (4) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e
gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar
(5) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar (6) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar (7) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar (8) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar (9) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Setor de atividade Porto Alegre Recife
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 43 1.636 8,89 45 1.142 5,93Indústria de transformação(5) 43 1.755 9,54 45 1.266 6,57Construção(6) 43 (9) (9) 46 1.364 6,93Comércio; reparação de
45 1.507 7,82 48 1.075 5,23 veículos automotores e motocicletas(7)
Serviços(8) 42 1.619 9,01 43 1.118 6,07
Setor de atividade Salvador São Paulo
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 42 1.161 6,46 42 1.529 8,51Indústria de transformação(5) 42 1.463 8,14 42 1.637 9,11Construção(6) 43 1.341 7,29 43 1.827 9,93Comércio; reparação de
44 1.049 5,57 45 1.461 7,59
veículos automotores e motocicletas(7)
Serviços(8) 41 1.120 6,38 41 1.484 8,46
62
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
O setor dos serviços, onde foram reveladas as meno-res jornadas de trabalho em relação aos demais setores, os rendimentos médios por hora trabalhada variaram entre R$ 6,07, em Recife, a R$ 9,01, em Porto Alegre.
Cabe destacar que, fora Fortaleza, em todas as demais áreas, os menores rendimentos por hora trabalhada, auferidos pelos ocu-pados de 15 a 59 anos com nível médio completo, foram constatados no setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas.
A análise por posição na ocupação mostra que os rendimentos médios por hora recebidos pelos trabalhadores com ensino médio completo, na faixa de idade de 15 a 59 anos, apresentaram com-portamentos semelhantes entre as regiões. Nesse sentido, excluindo as categorias demais posições e emprego doméstico, que não permitem de-sagregação para todas as regiões, o setor onde os ocupados do segmento em análise auferem os maiores rendimentos médios por hora trabalhada foi o setor público, no qual os valores recebidos variaram de R$ 5,86 (Reci-fe) e R$ 8,68 (Porto Alegre) (Tabela 3, p. 63).
A inserção ocupacional da juventude com ensino mé-dio completo: um exame sobre as condições gerais de trabalho dos ocu-pados com idade entre 18 e 24 anos
Como já verificado anteriormente, entre os ocupados, a parcela da população na faixa etária entre 18 e 24 anos, com ensino médio completo nas regiões pesquisadas, variou entre 43,8%, em Porto Alegre, e 53,0%, em São Paulo. Aqui investiga-se a inserção ocupacional para esse segmento etário no que tange ao setor de atividade, posição na ocupação, jornada e rendimento médio real.
Setor de Atividade EconômicaEm 2013, o setor do comércio destacou-se na absorção
de jovens egressos do ensino médio, na faixa etária entre 18 e 24 anos, em todas as regiões pesquisadas. Na Região Metropolitana de São Paulo, a população com essa escolaridade, nessa faixa de idade, correspondia a 58,1% e na de Salvador, a 48,9%. Tais proporções, que indicam haver uma sobrerrepresentação de trabalhadores de ensino médio completo na ati-vidade comercial em relação à disponibilidade no conjunto de ocupados, constituem aspecto que também caracterizará a inserção produtiva de ou-tros segmentos etários com o mesmo nível de formação.
A indústria de transformação, nesse sentido, despon-tava como segundo setor a concentrar ocupados do segmento seleciona-
63
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Posição na ocupação Belo Horizonte Fortaleza
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 41 1.510 8,60 43 1.138 6,18Assalariados(4) 41 1.435 8,18 43 1.086 5,90Setor Privado 42 1.345 7,48 44 1.007 5,35 Com carteira assinada 42 1.351 7,52 44 1.030 5,47 Sem Carteira assinada 39 (6) (6) 42 849 4,72Setor Público 38 1.903 11,70 40 1.854 10,83Autônomos 41 1.663 9,48 41 1.071 6,10Empregados domésticos 38 (6) (6) 39 (6) (6)Demais posições(5) 45 (6) (6) 50 (6) (6)
TABELA 3Jornada média semanal(1), rendimento médio real(2) e rendimento médio real por hora(2) dos ocupados(3) com ensino médio completo, com idade entre 15 e 59 anos, segundo posição na ocupaçãoRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoNota: (1) Exclusive os que não trabalharam na semana.(2) Inflatores utilizados: IPCA/BH/IPEAD; INPC-RMF/IBGE; IPC-IEPE/RS; INPC-RMR/IBGE/
PE; IPC-SEI/BA; ICV-DIEESE/SP. Valores em Reais de Junho de 2014. (3) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. (4) Inclui os assalariados que não sabem a qual setor pertencem. (5) Inclui empregadores, profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar etc. (6) A amostra não comporta a desagregação para esta categoriia
Posição na ocupação Porto Alegre Recife
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 43 1.636 8,89 45 1.142 5,93Assalariados(4) 42 1.561 8,68 45 1.128 5,86Setor Privado 43 1.468 7,98 46 1.058 5,37 Com carteira assinada 43 1.486 8,07 46 1.083 5,50 Sem Carteira assinada 40 1.213 7,09 43 800 4,35Setor Público 39 2.289 13,71 40 1.639 9,57Autônomos 42 1.801 10,02 43 1.142 6,21Empregados domésticos 40 (6) (6) 44 647 3,44Demais posições(5) 50 2.718 12,70 52 (6) (6)
Posição na ocupação Salvador São Paulo
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 42 1.161 6,46 42 1.529 8,51Assalariados(4) 43 1.178 6,40 42 1.459 8,12Setor Privado 43 1.103 5,99 43 1.417 7,70 Com carteira assinada 43 1.135 6,17 43 1.440 7,82 Sem Carteira assinada 39 719 4,31 41 1.194 6,80Setor Público 40 1.845 10,78 40 1.973 11,52Autônomos 40 1.071 6,26 40 1.694 9,89Empregados domésticos 38 646 3,97 36 1.043 6,77Demais posições(5) 48 (6) (6) 49 2.918 13,91
64
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
do, em todas as regiões analisadas. Em termos de patamar alcançando, cumpre destacar a situação encontrada na Região Metropolitana de São Paulo, onde 57,5% dos ocupados com idade entre 18 e 24 anos contavam com o diploma de ensino médio. Já a menor absorção de ocupados na faixa etária e escolaridade ocorria na indústria de transformação, na área metropolitana de Porto Alegre (45,2%) (Gráfico 10).
Embora o setor de serviços seja uma importante al-ternativa ocupacional para todos os segmentos da população ocupada, no caso dos egressos do ensino médio, absorve trabalhadores em pro-porção nivelada aos patamares observados para o conjunto disponível de ocupados. Assim, em Porto Alegre, onde 43,8% dos ocupados de 18 a 24 anos contam com o ensino médio, entre a juventude ocupada nos serviços, 42,5% têm esse nível de ensino; já em São Paulo, onde o per-centual de ocupados jovens com o diploma dessa etapa era de 53,0%;
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
GRÁFICO 10Proporção dos ocupados com idade entre 18 e 24 anos e com ensino médio completo, segundo faixa etária e setor de atividade econômicaRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Indústria Comércio Serviços
Salvador
Porto Alegre
Belo Horizonte
São Paulo
Recife
Fortaleza50,6 53,0 49,7
Indústria Comércio Serviços
48,3 53,9 49,7
Indústria Comércio Serviços
45,249,9
42,5
Indústria Comércio Serviços
54,1 56,847,8
Indústria IndústriaComércio ComércioServiços Serviços
48,657,5
48,958,1
44,951,7
65
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
nos serviços a proporção de jovens absorvidos com tal escolaridade era de 51,7%.
Posição na ocupaçãoDe acordo com a posição na ocupação, os trabalhado-
res com ensino médio completo na faixa etária entre 18 e 24 anos apresen-taram uma proporção de assalariamento superior aos 86,8%, sendo que para Porto Alegre essa proporção chegou a 92,3%.
O assalariamento no setor privado com carteira de tra-balho assinada respondeu pelas maiores concentrações de ocupados na categoria em questão, com a menor proporção revelada na Região Me-tropolitana de Fortaleza (69,2%) e as maiores observadas em Porto Alegre (78,5%), Belo Horizonte (77,4%) e São Paulo (77,1%).
Já entre aqueles assalariados no setor privado sem car-teira de trabalho assinada, foi na Região Metropolitana de Fortaleza que se verificou a maior proporção de ocupados com ensino médio na faixa etária selecionada (14,8%), enquanto a menor foi encontrada em Porto Alegre (7,8%) (Tabela 4).
Posição na ocupação Regiões metropolitanas B. Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo Total(1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Assalariados(2) 90,1 87,3 92,3 87,0 86,8 90,7Setor privado 84,8 84,0 86,3 81,2 83,2 88,0 Com carteira assinada 77,4 69,2 78,5 69,9 71,0 77,1 Sem carteira assinada 7,4 14,8 7,8 11,3 12,2 10,9Setor público 5,3 (4) 5,9 5,7 (4) (4)Autônomos 7,0 9,1 (4) 6,6 (4) 6,0Empregados domésticos (4) (4) (4) (4) (4) (4)Demais posições(3) (4) (4) (4) 4,9 (4) (4)
TABELA 4Distribuição dos ocupados com idade entre 15 e 59 anos e com ensino médio completo, segundo posição na ocupaçãoRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoNota: (1) Engloba os ocupados na faixa etária de 18 a 24 anos e que possuem o ensino médio completo (2) Inclui os assalariados que não sabem a qual setor pertencem (3) Inclui empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais universitários
autônomos e outras posições ocupacionais (4) A amostra não comporta desagregação para essa categoria
Jornada, rendimento médio e rendimento/ horaNo que tange ao indicador jornada média semanal no
trabalho principal, a área metropolitana do Recife teve a maior jornada,
66
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
atingindo 44 horas. Em Belo Horizonte e Porto Alegre, foram registradas as menores jornadas de trabalho (41 horas semanais) (Tabela 5).
Setor de atividade Belo Horizonte Fortaleza
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 41 1.047 5,97 42 817 4,54Indústria de transformação(5) 42 (9) (9) 42 758 4,22Construção(6) 39 (9) (9) (9) (9) (9)Comércio; reparação de
43 1.009 5,48 45 823 4,27
veículos automotores e motocicletas(7)
Serviços(8) 39 1.026 6,15 40 838 4,89
Setor de atividade Porto Alegre Recife
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 41 1.145 6,52 44 875 4,65Indústria de transformação(5) 41 (9) (9) 44 (9) (9)Construção(6) (9) (9) (9) 44 (9) (9)Comércio; reparação de
44 1.096 5,82 48 849 4,13 veículos automotores e motocicletas(7)
Serviços(8) 39 1.127 6,75 41 850 4,84
Setor de atividade Salvador São Paulo
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 42 845 4,70 43 1.105 6,00Indústria de transformação(5) 43 (9) (9) 42 1.136 6,32Construção(6) 43 (9) (9) 43 (9) (9)Comércio; reparação
44 (9) (9) 45 1.059 5,50 de veículos automotores e motocicletas(7) Serviços(8) 42 822 4,57 42 1.101 6,12
TABELA 5Jornada média semanal(1), rendimento médio real(2) e rendimento médio real por hora(2) dos ocupados(3) com ensino médio completo, com idade entre 15 e 59 anos, segundo posição na ocupaçãoRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoNota: (1) Exclusive os que não trabalharam na semana; (2) Inflatores utilizados: IPCA/BH/IPEAD; INPC-RMF/IBGE; IPC-IEPE/RS; INPC-RMR/IBGE/
PE; IPC-SEI/BA; ICV-DIEESE/SP. Valores em Reais de Junho de 2014; (3) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. (4) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais; (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar (7) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (8) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar (9) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
67
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Segundo os setores de atividade econômica, a jorna-da mais extensa foi constatada na atividade de comércio de Recife. Aliás, como já observado também entre os trabalhadores de 15 a 59 anos com ensino médio completo, é no setor de comércio, independente da região, que se praticam as maiores jornadas de trabalho, variando entre 43 horas, em Belo Horizonte, e 48 horas em Recife. Por outro lado, as menores jor-nadas de trabalho foram observadas no setor de serviços, setor no qual situaram-se entre 39 horas, em Belo Horizonte e Porto Alegre, e 42 horas, em São Paulo e Salvador.
A análise do rendimento médio real aponta a realidade do baixo rendimento auferido pelos jovens, mesmo que tenham forma-ção mínima no ensino médio completo. O maior valor auferido para essa categoria, tanto em termos mensais quanto por hora trabalhada, foi de R$ 1.145 e R$ 6,42, respectivamente, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O menor valor, mensal e por hora, foi constatado em Fortaleza, R$ 817 e R$ 4,54, respectivamente.
Em um exame dos rendimentos segundo os setores de atividade econômica, constata-se que, em 2013, os ocupados da categoria selecionada no comércio em Porto Alegre auferiram as maiores remunera-ções (R$ 1.096), enquanto em Fortaleza, o valor recebido pelos trabalhado-res jovens com ensino médio completo no comércio se restringia a R$ 823.
Nos serviços, setor que conta com percentuais acima de 42,0% dos trabalhadores inseridos em cada região, o rendimento mé-dio mais alto foi verificado em Porto Alegre (R$ 1.127), seguido de São Paulo (R$ 1.101) e Belo Horizonte (R$ 1.026). Mais uma vez, as regiões do Nordeste apresentaram os menores rendimentos.
Tomando-se como parâmetro a posição na ocupação, observa-se a maior jornada média entre os empregados com carteira de tra-balho assinada do setor privado na região metropolitana de Recife (45 ho-ras), seguida de Fortaleza (44 horas). Contrariamente, as jornadas médias de menor extensão para os assalariados do segmento privado de 18 a 24 anos, em 2013, foram registradas em Belo Horizonte e Porto Alegre (42 horas).
Quanto ao rendimento médio real mensal, observa-se que os valores auferidos pelos assalariados com carteira de trabalho as-sinada ficam muito próximos daqueles recebidos pelos ocupados em ge-ral, que têm ensino médio e idade entre 18 a 24 anos. Porém, quando se analisa o rendimento médio por hora trabalhada, com exceção da Região Metropolitana de Salvador, os ocupados em geral, na categoria seleciona-da, auferem rendimentos acima daqueles recebidos pelos empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (Tabela 6).
68
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoNota: (1) Exclusive os que não trabalharam na semana (2) Inflatores utilizados: IPCA/BH/IPEAD; INPC-RMF/IBGE; IPC-IEPE/RS; INPC-RMR/IBGE/PE; IPC-SEI/BA; ICV-DIEESE/SP. Valores
em Reais de Junho de 2014 (3) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores
familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício (4) Inclui os assalariados que não sabem a qual setor pertencem
Setor de atividade Belo Horizonte Fortaleza
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 41 1.162 6,62 43 908 4,93Assalariados(4) 41 1.132 6,45 43 900 4,89Setor Privado 42 1.106 6,15 43 882 4,79 Com carteira assinada 42 1.121 6,24 44 907 4,82
Setor de atividade Porto Alegre Recife
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 41 1.292 7,36 44 939 4,99Assalariados(4) 41 1.273 7,25 44 938 4,98Setor Privado 42 1.253 6,97 45 916 4,76 Com carteira assinada 42 1.271 7,07 45 947 4,92
Setor de atividade Salvador São Paulo
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 42 942 5,24 42 1.205 6,70Assalariados(4) 42 962 5,35 42 1.183 6,58Setor Privado 43 945 5,13 42 1.172 6,52 Com carteira assinada 43 981 5,33 42 1.189 6,61
TABELA 6Jornada média semanal(1), rendimento médio real(2) e rendimento médio real hora(2) dos ocupados(3) com ensino médio completo, com idade entre 18 e 24 anos, segundo posições na ocupação selecionadasRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Um olhar sobre a inserção ocupacional dos jovens adultos com ensino médio completo
A parcela dos jovens adultos, na faixa etária entre 25 e 29 anos, que havia concluído o ensino médio, era elevada nas regiões acompanhadas pelo Sistema PED em comparação ao conjunto da popu-lação da mesma idade. Ao variar, em 2013, entre 42,7% (Porto Alegre) e 50,9% (Salvador), os trabalhadores com essa escolaridade praticamente respondiam por metade dos contingentes ocupados nessa etapa do ciclo de vida, que ainda é dos mais importantes do período produtivo.
Aspectos relacionados à inserção por setor de ativida-de, posição na ocupação, jornadas exercidas e rendimentos auferidos são examinados a seguir.
69
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Setor de atividadeAo analisar a inserção desse grupo, focalizando o setor
de atividade, são constatadas situações muito similares às identificadas para os dois grupos etários investigados anteriormente. Entre os ocupados de 25 a 29 anos com diploma do ensino médio, o setor do Comércio foi o responsável por apresentar as maiores proporções de trabalhadores com ensino médio completo. Esses percentuais atingiam 62,1% em Salvador e 54,8% em Porto Alegre.
Em segundo lugar quanto às proporções mais elevadas de ocupados que concluíram o ensino médio, com idade entre 25 e 29 anos, ficou a indústria, que alcançou o maior patamar em Salvador (58,0%) seguido por Recife (55,9%) e São Paulo (55,3%). Porto Alegre apresentou a menor proporção: 49,0% do total de ocupados na indústria.
Já o setor de serviços, como observado em análises an-teriores, apresenta as menores proporções relativas de ocupados do seg-mento etário com ensino médio concluído, que variaram entre 37,6% em Porto Alegre e 48,5% em Salvador.
Para o setor da construção, repetindo o que ocorreu com a faixa etária entre 18 e 24 anos analisada em item acima, a amostra não comportou desagregação para as regiões de Fortaleza, Porto Alegre e Salvador (Gráfico 11, p. 70).
Posição na ocupaçãoDe acordo com a posição na ocupação, os trabalhado-
res com ensino médio completo na faixa etária entre 25 e 29 anos apre-sentaram uma proporção de assalariamento superior aos 80,0%. Em todas as regiões, no entanto, as proporções de assalariados para a faixa de idade em análise que concluíram o ensino médio foram inferiores às observadas para aqueles ocupados com 18 a 24 anos de idade. O mesmo ocorre quan-do se observa o emprego com carteira assinada, já que, com exceção de Recife e Salvador, o nível de ocupados nessa condição, na faixa etária de 25 a 29 anos, é maior do que o observado para a faixa de idade mais jovem.
Ainda para a faixa etária entre 25 e 29 anos, para os assalariados, o setor privado foi o responsável por absorver boa parte dos trabalhadores com ensino médio completo, chegando à proporção de 86,8% na Região Metropolitana de Porto Alegre, seguida de Recife, com 84,9%, e São Paulo, com 84,4%. Também Porto Alegre foi a região que apresentou o maior percentual de assalariados com registro em carteira (77,0%), e Fortaleza, a menor proporção para esse segmento (67,2%) (Ta-bela 7, p. 70).
70
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
GRÁFICO 11 Proporção dos ocupados com idade entre 25 e 29 anos e com ensino médio completo, segundo faixa etária e setor de atividade econômica Regiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Indústria Comércio Serviços
Salvador
Porto Alegre
Belo Horizonte
São Paulo
Recife
Fortaleza54,8 56,6
39,1
Indústria Comércio Serviços
54,6 57,247,4
Indústria Comércio Serviços
49,0 54,4
37,6
Indústria Comércio Serviços
55,9 56,843,8
Indústria IndústriaComércio ComércioServiços Serviços
58,0 66,362,1
54,948,5 44,4
Escolaridade Regiões metropolitanas B. Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo Total(1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Assalariados(2) 82,1 80,4 86,8 84,9 83,0 84,4Setor privado 74,1 76,3 81,5 80,1 79,7 81,1 Com carteira assinada 70,0 67,2 77,0 73,6 73,6 73,7 Sem carteira assinada (4) 9,1 (4) 6,5 (4) 7,4Setor público 8,0 (4) (4) (4) (4) (4)Autônomos 12,8 14,1 8,1 9,0 10,2 10,3Empregados domésticos (4) (4) (4) (4) (4) (4)Demais posições(3) (4) (4) (4) (4) (4) (4)
TABELA 7Distribuição dos ocupados com idade entre 25 a 29 anos e com ensino médio completo, segundo posição na ocupaçãoRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego.Nota: (1) Engloba os ocupados na faixa etária de 25 a 29 anos e que possuem o ensino médio completo; (2) Inclui os assalariados que não
sabem a qual setor pertencem;. (3) Incluem empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais universitários autônomos e outras posições ocupacionais; (4) A amostra não comporta desagregação para essa categoria
71
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Jornada, rendimento médio rendimento/ horaEm 2013, os ocupados egressos do ensino médio, de
25 a 29 anos, trabalharam em média mais horas do que aqueles que, com idade entre 18 e 24 anos, detinham a mesma escolaridade, nas regiões de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre e Recife. Nas áreas metropolitanas de Salvador, essas jornadas foram idênticas, enquanto em São Paulo, os jovens adultos, entre 25 e 29 anos, trabalharam menor volume de horas (Tabela 8, p. 72).
Na análise setorial da jornada, repete-se o que já foi observado anteriormente: as maiores jornadas foram apuradas no comér-cio e reparação de veículos automotores e motocicletas, que registrou variação entre 48 horas semanais (Recife) e 44 horas (Belo Horizonte e Salvador). Já os ocupados no setor de serviços apresentaram as menores jornadas médias semanais de trabalho, que corresponderam a 40 horas (Belo Horizonte) e 43 horas (Fortaleza e Recife).
Confirmando expectativas, em todas as regiões, os rendimentos médios dos ocupados com ensino médio completo, na faixa de idade de 25 a 29 anos, é superior aos valores observados para os mais jovens na mesma condição de escolaridade. O mesmo resultado ocorreu no setor de serviços, único com informações de rendimento possível de desagregação para todas as regiões em análise.
Na mesma faixa etária, o menor rendimento médio foi verificado em Recife, R$ 1.008, e o maior em Porto Alegre, R$ 1.470.
As mesmas constatações observadas para o rendimen-to médio mensal, tanto total quanto no setor de serviços, foram reveladas para o rendimento por hora de trabalho. O maior valor auferido foi verifi-cado em Porto Alegre, R$ 7,99, e o menor, em Recife, R$ 5,23.
Por posição na ocupação, constata-se que a jornada média dos ocupados entre 25 e 29 anos, que concluíram o ensino médio, e que têm carteira de trabalho assinada no setor privado, é a mesma pratica-da pelos ocupados em geral na categoria selecionada em Belo Horizonte,
São Paulo e Porto Alegre, e é menor apenas em Forta-leza e maior em Recife e Salvador.
A jornada de trabalho mais elevada entre os ocupados da faixa etária em análise, com ensino médio completo, e emprego forma-lizado no setor privado foi constatada em Recife (46 horas) e a menor, em Belo Horizonte (42 horas).
Quanto ao rendimento médio real, tanto para o men-sal quanto o horário, apenas na Região Metropolitana de Salvador, os ocupados com carteira assinada da categoria de idade e escolaridade em
72
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Setor de atividade Belo Horizonte Fortaleza
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 42 1.208 6,72 44 1.009 5,36Indústria de transformação(5) 42 (9) (9) 44 920 4,89Construção(6) 42 (9) (9) (9) (9) (9)Comércio; reparação de
44 (9) (9) 45 989 5,13
veículos automotores e motocicletas(7)
Serviços(8) 40 1.260 7,36 43 1.044 5,67
Setor de atividade Porto Alegre Recife
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 43 1.470 7,99 45 1.008 5,23Indústria de transformação(5) 43 (9) (9) 46 (9) (9)Construção(6) (9) (9) (9) 47 (9) (9)Comércio; reparação de
45
(9) (9) 48 (9) (9)
veículos automotores e motocicletas(7)
Serviços(8) 42 1.442 8,02 43 966 5,25
Setor de atividade Salvador São Paulo
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 42 1.020 5,67 42 1.331 7,40Indústria de transformação(5) 43 (9) (9) 42 1.377 7,66Construção(6) 43 (9) (9) 43 (9) (9)Comércio; reparação
44 928 4,93 45 1.332 6,92 de veículos automotores e motocicletas(7)
Serviços(8) 42 977 5,44 41 1.297 7,39
TABELA 8Jornada média semanal (1), rendimento médio real (2) e rendimento médio real por hora (2) dos ocupados (3) com ensino médio completo, com idade entre 25 e 29 anos, segundo setor de atividade econômica Regiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoNota: (1) Exclusive os que não trabalharam na semana; (2) Inflatores utilizados: IPCA/BH/IPEAD; INPC-RMF/IBGE; IPC-IEPE/RS;
INPC-RMR/IBGE/PE; IPC-SEI/BA; ICV-DIEESE/SP. Valores em reais de junho de 2014; (3) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício; (4) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar; (5) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar;(6) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar;(7) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar;(8) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar. (9) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
73
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
pauta auferiram rendimentos superiores aos ocupados em geral. Nas de-mais regiões, os rendimentos recebidos pelos empregados formalizados no setor privado ficaram abaixo da média dos ocupados em geral.
O maior rendimento médio para aqueles com carteira de trabalho assinada foi constatado em Porto Alegre (R$ 1.431) e o menor, em Fortaleza (R$ 985) (Tabela 9).
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoNota: (1) Exclusive os que não trabalharam na semana (2) Inflatores utilizados: IPCA/BH/IPEAD; INPC-RMF/IBGE; IPC-IEPE/RS; INPC-RMR/IBGE/PE; IPC-SEI/BA; ICV-DIEESE/SP. Valores
em Reais de Junho de 2014 (3) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores
familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício (4) Inclui os assalariados que não sabem a qual setor pertencem
Posição na ocupação Belo Horizonte Fortaleza
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 42 1.308 7,28 44 1.009 5,36Assalariados(4) 42 1.287 7,16 44 996 5,29Setor privado 42 1.254 6,98 44 966 5,13 Com carteira assinada 42 1.260 7,01 43 985 5,35
Posição na ocupação Porto Alegre Recife
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 43 1.470 7,99 45 1.008 5,23Assalariados(4) 43 1.446 7,86 45 1.010 5,24Setor privado 43 1.421 7,72 46 983 4,99 Com carteira assinada 43 1.431 7,78 46 1.002 5,09
Posição na ocupação Salvador São Paulo
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 43 1.020 5,54 43 1.331 7,23Assalariados(4) 43 1.052 5,72 43 1.305 7,09Setor privado 44 1.029 5,46 43 1.287 6,99 Com carteira assinada 44 1.050 5,58 43 1.302 7,07
TABELA 9Jornada média semanal(1), rendimento médio real(2) e rendimento médio real por hora(2) dos ocupados(3) com ensino médio completo, com idade entre 25 e 29 anos, segundo posições na ocupação selecionadasRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
A inserção ocupacional da população adulta com ensino médio completo: em perspectiva o trabalho das pessoas entre 30 e 59 anos
Entre os grupos de ocupados analisados, o formado por pessoas adultas, com idade entre 30 e 59 anos, apresentava o menor percentual com ensino médio completo em 2013. Em proporções que va-
74
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
riavam entre 31,7% (Porto Alegre) e 42,5% (Salvador), os diplomados nes-sa etapa de ensino correspondiam aproximadamente a 1/3 dos ocupados dessa faixa etária.
Setorialmente, comércio e indústria de transformação se destacavam na absorção desses trabalhadores, entre os quais a presen-ça de egressos do ensino médio nitidamente superava o patamar iden-tificado no conjunto de ocupados. Em sentido contrário, a proporção de ocupados com essa escolaridade na construção era restrita (Gráfico 12).
Entre as regiões pesquisadas, como alternativa ocupa-cional para adultos com ensino médio completo, a atividade comercial no aglomerado urbano de Salvador sobressaia (53,5%). Esse também era o caso da indústria de transformação soteropolitana, na qual mais da me-tade dos ocupados entre 30 e 59 anos encontrava-se nesse patamar de escolarização (53,5%).
Registre-se que, mesmo a construção - segmento produ-tivo caracterizado pela absorção de trabalhadores de menor escolarização - no caso da metrópole baiana, é marcada pela expressiva presença de traba-lhadores egressos do ensino médio: na faixa etária em análise esse percen-tual alcançava 23,7%, em 2013. Essa também era a situação encontrada na Região Metropolitana de Recife, onde 23,3% dos ocupados adultos do seg-mento contavam com o diploma de conclusão da etapa média de educação.
Nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Forta-leza e Porto Alegre, os adultos jovens e maduros que contavam com o di-ploma de nível médio correspondiam, respectivamente, a 43,0%, 41,2% e 42,0% dos comerciários, em 2013 – patamar ligeiramente superior à disponibilidade de indivíduos com essa escolaridade no conjunto de ocu-pados. Notável também é a proporção de ocupados nessa faixa etária e de escolaridade na indústria de transformação na área metropolitana de Recife e de São Paulo, que ficava, respectivamente, em 47,6% e 43,7%, em 2013 (Gráfico 12, p. 75).
Posição na ocupaçãoDe acordo com a posição na ocupação, os trabalhado-
res com ensino médio completo na faixa etária entre 30 e 59 anos apresen-taram as menores proporções de assalariamento, entre as faixas etárias investigadas, indo de 65,6%, em Fortaleza, a 72,3%, em Salvador (Tabela 10, p.75).
O mesmo ocorreu com os empregados formalizados no setor privado, cujas proporções nesta faixa de idade, com ensino mé-dio completo, ficaram muito abaixo daquelas observadas nas faixas etárias
75
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
GRÁFICO 8Proporção de PEA, ocupados, desempregados e inativos com ensino médio completo na faixa etária de 30 a 59 anosRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
Indústria Construção Comércio Serviços
Salvador
Porto Alegre
Belo Horizonte
São Paulo
Recife
Fortaleza
40,4
36,3
53,7
47,6
43,7
18,7
23,7
23,3
18,7
42,0
53,5
44,7
41,1
31,4
44,1
38,5
32,7
15,9
41,235,7
20,2
32,6
43,038,7
Indústria Construção Comércio Serviços
Indústria Construção Comércio Serviços Indústria Construção Comércio Serviços
Indústria Construção Comércio ServiçosIndústria Construção Comércio Serviços
Posição na ocupação Regiões metropolitanas B. Horizonte Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo Total(1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Assalariados(2) 71,3 65,6 71,9 70,4 72,3 71,3Setor privado 55,9 56,4 60,1 58,4 61,5 62,7 Com carteira assinada 52,8 49,9 56,6 53,9 57,4 57,4 Sem carteira assinada 3,2 6,5 3,6 4,5 4,1 5,4Setor Público 15,4 9,2 11,8 12,0 10,8 8,6Autônomos 19,2 24,4 15,6 18,6 18,3 16,1Empregados domésticos 3,8 3,8 3,7 4,6 5,5 5,4Demais posições(3) 5,7 6,1 8,8 6,4 3,9 7,3
TABELA 7Distribuição dos ocupados com idade entre 30 e 59 anos e com ensino médio completo, segundo posição na ocupaçãoRegiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoNota: (1) Engloba os ocupados na faixa etária de 30 a 59 anos e que possuem o ensino médio completo; (2) Inclui os assalariados que
não sabem a qual setor pertencem;. (3) Incluem empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais universitários autônomos e outras posições ocupacionais
76
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
mais jovens. As maiores proporções foram vistas nas áreas metropolitanas de Salvador e São Paulo (54,7%) e a menor, em Fortaleza (49,9%).
No setor público, Belo Horizonte apresentou a maior proporção, atingindo 15,4% do total de ocupados com ensino médio com-pleto. Em sentido contrário, São Paulo teve a menor proporção (8,6%).
Considerando que a faixa etária em análise tende a agre-gar um número relativo maior de ocupados no trabalho autônomo, cabe destacar a elevada proporção de trabalhadores nessa faixa que concluíram o ensino médio entre os autônomos, inclusive superando bastante os per-centuais verificados nas duas faixas de idade mais jovens. Em Fortaleza, essa proporção chegou a 24,4% e, em Porto Alegre, não ultrapassou os 15,6%.
Os ocupados no emprego doméstico, em geral menos escolarizados, apresentaram proporções pouco expressivas de trabalhado-res com ensino médio completo. A maior delas foi verificada em Salvador, onde atingiu 5,5%, e a menor em Porto Alegre, 3,7%.
Jornada, rendimento médio e rendimento/horaQuando focalizados os aspectos relacionados ao cum-
primento de jornada de trabalho, as características identificadas para os adultos entre 30 e 59 anos repetem padrões encontrados em outros seg-mentos etários. Regionalmente, as jornadas são mais extensas em Recife (45 horas) e menores em Belo Horizonte (41 horas). Sob o recorte seto-rial, o comércio, independentemente do espaço regional, apresenta as maiores jornadas de trabalho, seguido da construção e/ou da indústria de transformação. As menores jornadas, independente da faixa etária anali-sada, são registradas nos serviços, setor em que há muita ocorrência de jornadas parciais.
Também nessa faixa etária, o rendimento médio real para os ocupados com ensino médio completo alcançou seu maior pata-mar em Porto Alegre (R$ 1.845) e o menor em Recife, R$ 1.254. O mesmo ocorreu com o rendimento por hora de trabalho, cujos valores maior e me-nor foram verificados em Porto Alegre (R$ 10,02) e Recife (R$ 6,51) (Tabela 11, na página ao lado).
Analisando os rendimentos médios por setor de ativi-dade econômica, constata-se ser a inserção na indústria de transformação aquela que proporciona aos ocupados, de 30 a 59 anos, com diploma do ensino médio, os maiores rendimentos médios mensais. A exceção fica por conta da Região Metropolitana de Fortaleza, onde o setor que melhor re-munera os ocupados em questão é o de serviços. Essa constatação é válida também para os rendimentos médios por hora.
77
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Setor de atividade Belo Horizonte Fortaleza
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 41 1.729 9,85 44 1.306 6,94Indústria de transformação(5) 42 1.858 10,34 44 1.242 6,60Construção(6) 41 (9) (9) 42 (9) (9)Comércio; reparação
44 1.803 9,57 46 1.276 6,48
de veículos automotores e motocicletas(7)
Serviços(8) 40 1.635 9,55 42 1.318 7,33
Setor de atividade Porto Alegre Recife
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 43 1.845 10,02 45 1.254 6,51Indústria de transformação(5) 43 1.990 10,81 46 1.375 6,98Construção(6) 44 (9) (9) 46 (9) (9)Comércio; reparação
46 1.726 8,77 48 1.201 5,85 de veículos automotores e motocicletas(7)
Serviços(8) 42 1.807 10,05 44 1.219 6,47
Setor de atividade Salvador São Paulo
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal(4) 42 1.261 7,01 43 1.762 9,57Indústria de transformação(5) 43 1.590 8,64 43 1.887 10,25Construção(6) 43 (9) (9) 44 (9) (9)Comércio; reparação
44 1.155 6,13 45 1.744 9,06 de veículos automotores e motocicletas(7)
Serviços(8) 42 1.205 6,70 42 1.682 9,36
TABELA 11Jornada média semanal(1) , rendimento médio real(2) e rendimento médio por hora(2) dos ocupados(3) com ensino médio completo, com idade entre 30 e 59 anos, segundo setor de atividade econômica Regiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e DesempregoNota: (1) Exclusive os que não trabalharam na semana. (2) Infratores utilizados: IPCA/BH/IPEAD; INPC-RMF/IBGE; IPC-IEPE/RS; INPC-RMR/
IBGE/PE; IPC-SEI/BA; ICV-DIEESE/SP. Valores em Reais de Junho de 2014. (3) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. (4) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar; (5) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar (7) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (8) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar. (9) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
78
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Sob o recorte da posição na ocupação, observa-se a existência de um padrão no comportamento da jornada de trabalho dos ocupados de 30 a 59 anos: as maiores jornadas são praticadas pelos ocu-pados no agregado demais posições ocupacionais (nesse caso, a compa-rabilidade só é possível com a população de 15 a 59 anos), seguido dos empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada.
As extensas jornadas praticadas pelos ocupados com ensino médio no segmento demais posições vão de 45 horas, em Belo Ho-rizonte, a 53 horas, em Recife. Nas demais áreas, a jornada mínima obser-vada para essa posição é de 49 horas de trabalho por semana. Já no assa-lariamento privado, com carteira de trabalho assinada, a menor jornada ocorreu em Belo Horizonte (42 horas) e a maior em Recife (46 horas).
Quanto ao rendimento médio real, os maiores valores auferidos pelos ocupados de 30 a 59 anos com ensino médio completo fo-ram observados no setor público, tanto em termos mensais quanto horários. Nesse setor, o rendimento mais elevado foi pago em Porto Alegre (R$ 2.506/mês e R$ 14,64/hora). Os menores rendimentos auferidos pelos trabalhado-res desse setor foram observados em Recife (R$ 1.728/mês e R$ 10,09/hora).
Nas áreas metropolitanas de São Paulo, Recife, Porto Alegre e Belo Horizonte, a segunda posição ocupacional na qual os traba-lhadores da categoria de idade e escolaridade selecionada receberam as maiores remunerações foi o trabalho autônomo. Nessa posição, o maior valor auferido foi observado em Porto Alegre (R$ 1.881/mês e R$ 10,22/hora) e o menor em Fortaleza (R$ 1.129/mês e R$ 6,28/hora).
Já em Salvador e em Fortaleza, o emprego forma-lizado no setor privado é a segunda posição em que os trabalhadores analisados auferem rendimentos mais elevados. Nessa posição, o maior rendimento médio auferido foi constatado em São Paulo (R$ 1.678/mês e R$ 9,12/hora) e o menor em Fortaleza (R$ 1.153/mês e R$ 5,99/hora) (Tabela 12, p. 79).
3 - Em síntese
As informações apuradas pelo Sistema PED, em seis mercados de trabalho regionais apontam a atividade comercial como a que mais absorve egressos do ensino médio, vindo na sequência a indús-tria de transformação. Esses setores atraem os diplomados da etapa final da educação básica, mantendo em seus contingentes representação deles superior ao visto no conjunto de ocupados (sobrerrepresentação).
79
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Posição na ocupação Belo Horizonte Fortaleza
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 41 1.729 9,85 44 1.306 6,94Assalariados (4) 41 1.660 9,46 44 1.260 6,69Setor Privado 42 1.555 8,65 44 1.138 6,04 Com carteira assinada 42 1.547 8,61 45 1.153 5,99 Sem Carteira assinada 40 (6) (6) 43 1.016 5,52Setor Público 38 2.028 12,47 40 2.019 11,79Autônomos 41 1.764 10,05 42 1.129 6,28Empregados domésticos 38 (6) (6) 38 (6) (6)Demais posições (5) 45 (6) (6) 50 (6) (6)
TABELA 3Jornada média semanal(1), rendimento médio real(2) e rendimento médio por hora(2) dos ocupados(3) com ensino médio completo, com idade entre 30 e 59 anos, segundo posição na ocupação Regiões Metropolitanas 2013 (em %)
Fonte: DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego. Nota: (1) Exclusive os que não trabalharam na semana. (2) Inflatores utilizados: IPCA/BH/IPEAD; INPC-RMF/IBGE; IPC-IEPE/RS; INPC-RMR/IBGE/PE; IPC-SEI/BA; ICV-DIEESE/SP. Valores em Reais de Junho de 2014. (3) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os empregados que receberam exclusivamente em espécie ou benefício. (4) Inclui os assalariados que não sabem a qual setor pertencem. (5) Inclui empregadores, profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar etc.. (6) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Posição na ocupação Porto Alegre Recife
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 43 1.845 10,02 45 1.254 6,51Assalariados (4) 43 1.778 9,66 45 1.254 6,51Setor Privado 43 1.648 8,95 46 1.164 5,91 Com carteira assinada 43 1.661 9,03 46 1.179 5,99 Sem Carteira assinada 42 (6) (6) 44 (6) (6)Setor Público 40 2.506 14,64 40 1.728 10,09Autônomos 43 1.881 10,22 43 1.192 6,48Empregados domésticos 40 (6) (6) 44 (6) (6)Demais posições (5) 50 (6) (6) 53 (6) (6)
Posição na ocupação Salvador São Paulo
Jornada Rendimento Rendimento Jornada Rendimento Rendimento /hora /horaTotal 42 1.261 7,01 43 1.762 9,57Assalariados (4) 43 1.294 7,03 43 1.706 9,27Setor Privado 43 1.197 6,50 43 1.657 9,00 Com carteira assinada 44 1.223 6,49 43 1.678 9,12 Sem Carteira assinada 40 (6) (6) 42 (6) (6)Setor Público 40 1.916 11,19 40 2.076 12,13Autônomos 40 1.132 6,61 41 1.802 10,27Empregados domésticos 38 648 3,98 36 1.055 6,85Demais posições (5) 49 (6) (6) 50 (6) (6)
80
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Considerando o avanço recente da escolaridade no país, na faixa etária compreendida entre 30 e 59 anos, composta por adul-tos jovens e maduros, os egressos do ensino médio encontravam-se ma-joritariamente na indústria em Recife, Salvador e São Paulo.
Quanto à forma de inserção, o assalariamento era condição predominante entre os egressos do ensino médio em diferentes segmentos etários: entre 15 e 59 anos, o assalariamento absorvia mais de 70% dos diplomados do ensino médio; entre 18 a 24 anos, esse percentual era superior aos 86,0%; entre 25 a 29 anos, a proporção de assalariados excedia os 80,0%; para os indivíduos na faixa entre 30 e 59 anos, esse per-centual era menor, mesmo assim ultrapassava os 65,0%.
As jornadas de trabalho e níveis de rendimentos aufe-ridos pelos egressos do ensino médio acompanham grandes tendências quanto ao uso do tempo e padrões de remuneração, influenciadas pela di-nâmica inter-regional dos mercados de trabalho: As jornadas são maiores no Nordeste, especialmente em Recife, e menores na Região Metropolita-na de Belo Horizonte, localidade que não aderiu ao comércio aberto aos domingos e feriados. O Comércio é o setor que mantém as mais longas jor-nadas de trabalho. Mesmo quando melhor posicionados na escala de re-muneração, os trabalhadores com ensino médio completo acompanham os padrões de renda de suas regiões – menores no Nordeste.
81
Indicadores e recomendações para captação de informações de educação profissional a partir do Sistema PED
Atualmente, o Sistema PED é um complexo estatístico que abriga sete pesquisas domiciliares voltadas à investigação mensal dos mercados de trabalho das regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Forta-leza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo e do Distrito Federal, cujas implantações ocorreram entre 1984 e 2008. Alcançou esta configuração, em um primeiro momento, como resultado de um processo de adesão vo-luntária, de organismos de pesquisa estaduais, à metodologia que foi de-senvolvida pelo DIEESE e a Fundação Seade. Em sequência, este conjunto de investigações domiciliares se consolidou com o acolhimento da Pesquisa de Emprego e Desemprego entre as políticas que compõem o Sistema Pú-blico de Emprego Trabalho e Renda-SPETR e o decorrente apoio financeiro parcial, do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.
Entre 2006 e 2012, o Sistema PED recebeu investimen-tos federais para seu aperfeiçoamento, viabilizados por meio de Convênios firmados entre o DIEESE e o (então) MTE/FAT, o que permitiu que se de-senvolvessem reflexões e experimentos metodológicos que desaguaram na atualização das variáveis e quesitos do questionário PED. Tal atualização metodológica é ampla, abarcando, além de alterações de ordem temática, a atualização amostral e a reformatação do modo de execução das pesqui-sas regionais que compõem o Sistema.
Em especifico, as alterações previstas no Novo Ques-tionário PED ampliam tanto as possibilidades de caracterização dos gran-des segmentos da condição da atividade das populações residentes em áreas metropolitanas quanto lançam novas perspectivas de avaliação da educação nesses territórios. Com isso se quer dizer que na PED Atual, nes-te campo, o foco da pesquisa é voltado à investigação da “Escolaridade” e, na Nova PED, além de aperfeiçoado o inquérito da escolarização, também serão introduzidos novos temas relacionados à transição escola-trabalho para a população até 29 anos.
A adoção do Novo Questionário PED ocorrerá ao longo dos primeiros meses de 2016. Em razão disso, o presente capítulo está
82
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
dividido em duas seções, a primeira dedicada à apresentação dos indica-dores possíveis e recomendáveis a partir das bases de dados do Sistema PED disponíveis atualmente, e, a segunda, na qual se apontam as linhas de indicadores passíveis de cálculo com base nas novas variáveis que passa-rão a ser investigadas – aqui tratadas como recomendações.
Acentua-se que a reformulação metodológica da PED se fará sem prejuízo das características que consagraram como experiência de reconhecimento, por excelência, da relação entre configuração socioe-conômica e desenvolvimento local. Nesse sentido, salienta-se que serão preservadas as duas pré-condições que garantem esse perfil - amostras re-gionais robustas, no caso de 30.000 domicílios/ano/região; e a execução descentralizada, com envolvimento dos governos regionais.
1– Indicadores passíveis de obtenção das bases PED na formatação atual
Atualmente, o Sistema PED tem uma configuração bem definida, constituída pelo agregado de pesquisas domiciliares que proporcionam mensalmente estatísticas sobre a inserção da população de 10 anos e mais nos mercados de trabalho metropolitanos do país, procu-rando atender a três objetivos básicos:
a) produzir informações para o acompanhamento con-juntural dos mercados de trabalho metropolitanos, através da divulgação mensal de seus resultados, relativos à condição de atividade da População em Idade Ativa – desemprego, ocupação e inatividade – e às características de cada uma das situações identificadas;
b) aprofundar o conhecimento sobre o perfil e o fun-cionamento destes mercados de trabalho, mediante a elaboração de estu-dos especiais; e
c) subsidiar o governo com informações necessárias à formulação de políticas de emprego e renda, bem como os diferentes seg-mentos da sociedade civil, em particular os trabalhadores, nas suas ações relacionadas com o mercado de trabalho.
Para além desses propósitos, contudo, este Sistema tem permitido também produzir indicadores para estudos ou acompanha-mento de fenômenos não conjunturais, obtidos pela acumulação das in-formações para períodos mais longos de apuração. Isso é possível porque o Sistema PED tem como pilar metodológico, ao lado de seu sistema de classificação ocupacional, o delineamento de amostras mensais robustas de domicílios independentes.
83
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
No tocante aos indicadores pretendidos pelo Subpro-jeto II do Convênio Secretaria da Educação/SUPROF nº 495/2012 – DIEESE, portanto, resta a indagação sobre a atualidade do Questionário PED aos desafios colocados pelo tema da Educação para um propósito nacional de desenvolvimento do país. Em relação a isso, cumpre referir que o Questio-nário PED atual foi elaborado entre 1981-1984, então, anterior à promul-gação da Constituição Cidadã em vigor.
Por essa razão, uma avaliação ampla e cautelosa do Questionário PED com a perspectiva de identificar a atualidade da meto-dologia desenhada na década de 1980 foi realizada pelo DIEESE e Funda-ção Seade, entre 2009 e 2011. Dessa empreitada, concluiu-se que o esque-ma de classificação das condições de atividade, que conceituam ocupados, desempregados e inativos, continuam adequados para retratar uma so-ciedade a cada dia mais heterogenea. Questões e quesitos do Questioná-rio PED destinados à apuração de outros aspectos da vida social, porém, necessitavam de urgente readequação, destacando-se, nesse sentido, a investigação da escolaridade das populações residentes nas áreas de co-bertura do Sistema PED.
Em relação às mudanças do sistema de ensino brasilei-ro que não foram acompanhadas pela metodologia PED podem ser preci-samente apontadas:
a) Na educação infantil: prevista pela Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, as atualizações prescritas pela Lei nº 12.796, de 04 de abril de 2013, que alteram a idade de inserção das crianças no Sistema, de 6 para 5 anos e ainda organiza e regulamenta essa oferta de ensino;
b) No ensino fundamental: a agregação de um ano nas seriações previstas, orientada pela Lei nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006;
c) Na educação profissional do ensino médio: a nova regulamentação para as modalidades oferecidas pela Educação Profissio-nal do ensino médio (Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008); e,
d) No ensino superior: as modalidades de diplomação superior também regidas pela Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008.
Com a manutenção das faixas etárias previstas para o ensino médio e superior, as alterações para estas etapas da formação es-colar proporcionaram, fundamentalmente, a ampliação de possibilidades de formação, ao prever novas modalidades de cursos ao lado dos preexis-tentes – ensino médio regular, educação técnica em quatro anos, bacha-relado e licenciatura. Essas novas modalidades, ligadas à preparação para o mundo do trabalho, precisamente, não alteraram as previsões de idade para a frequência e conclusão da escolaridade da população juvenil, o que manteve a capacidade de leitura da metodologia PED nesses quesitos.
84
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Nesse sentido, indicadores de frequência escolar e de escolaridade atingida, construídos a partir do Questionário PED Atual, continuariam sendo calculados após as atualizações necessárias do ins-trumento de coleta aos quais seriam associadas novas possibilidades de desagregação – calcadas nas modalidades de cursos do ensino médio e su-perior. Esses Indicadores de Escolaridade que se beneficiariam das longas séries PED ainda poderiam ser completados por Indicadores de Mercado de Trabalho, cujo propósito seria identificar as condições gerais da inser-ção produtiva dos egressos do ensino médio.
Tidos como básicos, esses indicadores, com a adoção do Novo Questionário PED, seriam ampliados segundo as diretrizes apre-sentadas na seção 2, deste capítulo.
Indicadores de escolaridade
A partir das bases de dados do Sistema PED disponibi-lizadas hoje na internet, é possível acompanhar a situação da escolaridade das populações alvo (15 a 17 anos) e potencial (18 a 24 anos) do ensino médio, desde que residentes nas regiões de cobertura da pesquisa, segun-do diversas dimensões de interesse.
Ainda que não respondam precisamente à neces-sidade de monitoramento da educação profissional em nível médio, entende-se que esses indicadores deveriam compor um quadro geral de ferramentas para avaliação, sobretudo da efetividade dos esforços para o alcance das metas propostas pelo Plano Nacional da Educação – 2014/2024. Nesse sentido, tais indicadores, complementares aos apon-tados pelo Ministério da Educação, deveriam conformar um painel de informações que subsidiem a tomada de decisões de gestores públicos, principalmente por proporcionar detalhamentos inalcançáveis por ou-tras fontes.
Para a organização do painel desses indicadores, foram fixadas as faixas etárias indicadas pelo PNE e a condição de frequência esco-lar como eixos básicos da cobertura do Sistema de Ensino, elegendo-se a se-guir dimensões básicas que mantêm correlação ao proposto pelo PNE/2014-2024 (aspectos demográficos e escolaridade) e dimensões que permitam identificar o contexto socioeconômico das populações acompanhadas.
Cumpre ressaltar que, entre os aspectos demográfi-cos, sugeriu-se a inclusão do acompanhamento da Posição na Família, por se entender que a responsabilidade precoce de núcleo domiciliar – como
85
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Grupo etário
15 a 17 anos
18 a 24 anos
Escolaridade
Ensino fundamental
Ensino médio
Ensino fundamental
Ensino médio
Ensino fundamentalEnsino médio
Ensino superiorEnsino
fundamentalEnsino médio
Ensino superior
Aspectos demográficos
Sexo
CorPosição na família
Sexo
CorPosição na família
Sexo
CorPosição na família
Sexo
CorPosição na família
Condição de atividade individual
Ocupado
DesempregadoInativo
Ocupado
DesempregadoInativo
Ocupado
DesempregadoInativo
Ocupado
DesempregadoInativo
Frequência escolar
Frequenta
Não frequenta
Frequenta
Não frequenta
Condição socioeconômica
familiar
Renda média familiar per capita
Renda média familiar per capita
Renda média familiar per capita
Renda média familiar per capita
chefe ou cônjuge – é fator relevante para o avanço da trajetória escolar juvenil. Além disso, pontua-se que para a compreensão da inserção so-cioeconômica familiar de qualquer segmento populacional, as informações devem ser apuradas por pesquisas domiciliares que, de fato, façam a aferi-ção da renda de todos os membros da unidade domiciliar em investigação.
Indicadores de mercado de trabalho
A partir das bases de dados do Sistema PED disponibi-lizadas hoje na internet, também é possível acompanhar a inserção produ-tiva de pessoas com ensino médio. Em particular, obtendo um perfil dos ocupados com essa escolaridade, seria possível iluminar suposições sobre o conhecimento necessário para o trabalho em determinados segmentos produtivos, bem como o patamar de proteção, autonomia e remuneração alcançado pelos egressos do ensino médio.
Elaboração: DIEESE
QUADRO 1Características observadas na construção de indicadores de escolaridade a partir da base de dados do Sistema PED, por grupo etário e dimensões consideradas
86
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Segmento populacional
Indivíduos ocupados com ensino médio
Jornada
Jornada média semanal
trabalhada
Jornada média semanal
trabalhada
Jornada média semanal
trabalhada
Jornada média semanal
trabalhada
Setor de atividade
Indústria de transformação
ConstruçãoComércioServiços
Indústria de transformação
ConstruçãoComércioServiços
Indústria de transformação
ConstruçãoComércioServiços
Indústria de transformação
ConstruçãoComércioServiços
Rendimento médio/hora
Rendimento médio/hora
Rendimento médio/hora
Rendimento médio/hora
Faixa etária
15 a 59 anos
18 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 59 anos
Rendimento médio
Rendimento médio
Rendimento médio
Rendimento médio
Elaboração: DIEESE
QUADRO 2Características observadas na construção de indicadores de mercado de trabalho e escolaridade a partir da base de dados do Sistema PED, por grupo etário e dimensões consideradas
Rendimento
87
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Segmento populacional
Indivíduos ocupados com ensino médio
Jornada
Jornada média semanal
trabalhada
Jornada média semanal
trabalhada
Jornada média semanal
trabalhada
Jornada média semanal
trabalhada
Posição na ocupação
Assalariados Setor privado Com carteira Sem carteira Setor público
AutônomosEmpregado doméstico
Demais posiçõesAssalariados
Setor privado Com carteira Sem carteira Setor público
AutônomosEmpregado doméstico
Demais posiçõesAssalariados
Setor privado Com carteira Sem carteira Setor público
AutônomosEmpregado doméstico
Demais posiçõesAssalariados
Setor privado Com carteira Sem carteira Setor público
AutônomosEmpregado doméstico
Demais posições
Rendimento médio/hora
Rendimento médio/hora
Rendimento médio/hora
Rendimento médio/hora
Faixa etária
15 a 59 anos
18 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 59 anos
Rendimento médio
Rendimento médio
Rendimento médio
Rendimento médio
Elaboração: DIEESE
QUADRO 3Características observadas na construção de indicadores de mercado de trabalho e escolaridade a partir da base de dados do Sistema PED, por grupo etário e dimensões consideradas
Rendimento
88
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Nos quadros a seguir estão sistematizadas característi-cas/aspectos selecionados para o acompanhamento proposto.
Indicadores de escolaridade
População de 15 a 17 anos
INDICADOR 1Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta escolaFórmula de Cálculo: (população de 15 a 17 anos que frequenta escola)/(população de 15 a 17 anos)×100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 2Proporção da população de 15 a 17 anos que não frequenta escolaFórmula de Cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola)/(população de 15 a 17 anos)×100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 3Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino funda-mentalFórmula de Cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino fundamental)/(popula-ção de 15 a 17 anos que frequenta escola)×100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 4Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médioFórmula de Cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médio ) / (população de 15 a 17 anos que frequenta escola)×100
89
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 5Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta escola e que é femininaFórmula de Cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta escola e que é feminina)/(popu-lação de 15 a 17 anos que frequenta escola)×100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 6Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta escola e que é masculinaFórmula de Cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta escola e que é masculina)/(po-pulação de 15 a 17 anos que frequenta escola)×100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 7Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta escola e que é negraFórmula de Cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta escola e que é negra) / (popula-ção de 15 a 17 anos que frequenta escola)×100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 8Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta escola e que é não negraFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta escola e que é não negra)/(po-pulação de 15 a 17 anos que frequenta escola)×100
90
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 9Proporção da população de 15 a 17 anos feminina que frequenta o ensino fundamentalFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos feminina que frequenta ensino fundamental)/(população de 15 a 17 anos feminina que frequenta escola)×100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 10Proporção da população de 15 a 17 anos feminina que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos feminina que frequenta ensino médio) / (popu-lação de 15 a 17 anos feminina que frequenta escola)×100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 11Proporção da população de 15 a 17 anos masculina que frequenta o ensino fundamentalFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos masculina que frequenta ensino fundamental) / (população de 15 a 17 anos masculina que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 12Proporção da população de 15 a 17 anos masculina que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos masculina que frequenta ensino médio) / (po-pulação de 15 a 17 anos masculina que frequenta escola) × 100
91
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 13Proporção da população de 15 a 17 anos negra que frequenta o ensino fundamentalFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos negra que frequenta ensino fundamental) / (população de 15 a 17 anos negra que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 14Proporção da população de 15 a 17 anos negra que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos negra que frequenta ensino médio) / (popula-ção de 15 a 17 anos negra que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 15Proporção da população de 15 a 17 anos não negra que frequenta o ensino fundamentalFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos não negra que frequenta ensino fundamental) / (população de 15 a 17 anos não negra que frequenta escola)×100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 16Proporção da população de 15 a 17 anos não negra que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos não negra que frequenta ensino médio) / (po-pulação de 15 a 17 anos não negra que frequenta escola) × 100
92
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 17Proporção da população ocupada de 15 a 17 anos que frequenta o ensino fundamentalFórmula de cálculo:(população ocupada de 15 a 17 anos que frequenta ensino fundamental) / (população ocupada de 15 a 17 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 18Proporção da população ocupada de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população ocupada de 15 a 17 anos que frequenta ensino médio) / (popu-lação ocupada de 15 a 17 anos que frequenta escola)×100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 19Proporção da população desempregada de 15 a 17 anos que frequenta o ensino fundamentalFórmula de cálculo:(população desempregada de 15 a 17 anos que frequenta ensino fundamen-tal) / (população desempregada de 15 a 17 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 20Proporção da população desempregada de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população desempregada de 15 a 17 anos que frequenta ensino médio) / (população desempregada de 15 a 17 anos que frequenta escola) × 100
93
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 21Proporção da população inativa de 15 a 17 anos que frequenta o ensino fundamentalFórmula de cálculo:(população inativa de 15 a 17 anos que frequenta ensino fundamental) / (população inativa de 15 a 17 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 22Proporção da população inativa de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população inativa de 15 a 17 anos que frequenta ensino médio) / (popula-ção inativa de 15 a 17 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 23Proporção da população que frequenta o ensino fundamental de 15 a 17 anos que está ocupadaFórmula de cálculo:(população que frequenta o ensino fundamental de 15 a 17 anos,que esta ocupada) / (população que frequenta o ensino fundamental de 15 a 17 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 24Proporção da população que frequenta o ensino fundamental de 15 a 17 anos que está desempregadaFórmula de cálculo:(população que frequenta o ensino fundamental de 15 a 17 anos, que está
94
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
desempregada) / (população que frequenta o ensino fundamental de 15 a 17 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 25Proporção da população que frequenta o ensino fundamental de 15 a 17 anos que está inativaFórmula de cálculo:(população que frequenta o ensino fundamental de 15 a 17 anos que está ina-tiva) / (população que frequenta o ensino fundamental de 15 a 17 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 26Proporção da população que frequenta o ensino médio de 15 a 17 anos que está ocupadaFórmula de cálculo:(população que frequenta o ensino médio de 15 a 17 anos que está ocu-pada) / (população que frequenta o ensino médio de 15 a 17 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 27Proporção da população que frequenta o ensino médio de 15 a 17 anos que está desempregadaFórmula de cálculo:(população que frequenta o ensino médio @de 15 a 17 anos que está desempregada) / (população que frequenta o ensino médio de 15 a 17 anos)×100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 28Proporção da população que frequenta o ensino médio de 15 a 17 anos que esta inativa
95
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fórmula de cálculo:(população que frequenta o ensino médio de 15 a 17 anos que está inativa) / (população que frequenta o ensino médio de 15 a 17 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 29Proporção da população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 1 de renda familiar per capita que frequenta o ensino fundamentalFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 1 que frequenta o en-sino fundamental) / (população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 1 que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 30Proporção da população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 1 de renda familiar per capita que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 1 que frequenta o en-sino médio) / (população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 1 que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 31Proporção da população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 2 de renda familiar per capita que frequenta o ensino fundamentalFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 2 que frequenta o en-sino fundamental) / (população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 2 que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
96
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
INDICADOR 32Proporção da população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 2 de renda familiar per capita que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 2 que frequenta o en-sino médio) / (população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 2 que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 33Proporção da população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 3 de renda familiar per capita que frequenta o ensino fundamentalFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 3 que frequenta o en-sino fundamental) / (população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 3 que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 34Proporção da população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 3 de renda familiar per capita que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 3 que frequenta o en-sino médio) / (população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 3 que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 35Proporção da população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 4 de renda familiar per capita que frequenta o ensino fundamentalFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 4 que frequenta o en-sino fundamental) / (população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 4 que frequenta escola)×100
97
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 36Proporção da população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 4 de renda familiar per capita que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 4 que frequenta o en-sino médio) / (população de 15 a 17 anos pertencentes ao grupo 4 que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 37Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino funda-mental e que pertence ao grupo 1 de renda familiar per capitaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino fundamental e que pertence ao grupo 1) / (população de 15 a 17 anos frequenta o ensino fundamental) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 38Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino funda-mental e que pertence ao grupo 2 de renda familiar per capitaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino fundamental e que pertence ao grupo 2) / (população de 15 a 17 anos frequenta o ensino fundamental) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 39Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino funda-mental e que pertence ao grupo 3 de renda familiar per capita
98
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Fórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino fundamental e que pertence ao grupo 3) / (população de 15 a 17 anos frequenta o ensino fundamental) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana; e, Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 40Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino funda-mental e que pertence ao grupo 4 de renda familiar per capitaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino fundamental e que pertence ao grupo 4) / (população de 15 a 17 anos frequenta o ensino fundamental) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 41Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médio e que pertence ao grupo 1 de renda familiar per capitaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médio e que pertence ao grupo 1) / (população de 15 a 17 anos frequenta o ensino médio) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana; e, Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 42Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médio e que pertence ao grupo 2 de renda familiar per capitaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médio e que pertence ao grupo 2) / (população de 15 a 17 anos frequenta o ensino médio) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 43Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médio e
99
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
que pertence ao grupo 3 de renda familiar per capitaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médio e que pertence ao grupo 3) / (população de 15 a 17 anos frequenta o ensino médio) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 44Proporção da população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médio e que pertence ao grupo 4 de renda familiar per capitaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que frequenta o ensino médio e que pertence ao grupo 4) / (população de 15 a 17 anos frequenta o ensino médio) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 45Proporção da população de 15 a 17 anos que não frequenta escola e que é femininaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola e que é feminina) / (população de 15 a 17 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 46Proporção da população de 15 a 17 anos que não frequenta escola e que é masculinaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola e que é masculina) / (população de 15 a 17 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 47Proporção da população de 15 a 17 anos, que não frequenta escola com ensino fundamental incompleto
100
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Fórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola com ensino funda-mental incompleto) / (população de 15 a 17 anos que não frequenta esco-la) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 48Proporção da população de 15 a 17 anos que não frequenta escola com ensino fundamental completoFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola com ensino fundamen-tal completo) / (população de 15 a 17 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 49Proporção da população de 15 a 17 anos que não frequenta escola com ensino médio incompletoFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola com ensino médio incompleto) / (população de 15 a 17 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 50Proporção da população de 15 a 17 anos que não frequenta escola com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola com ensino médio completo) / (população de 15 a 17 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 51Proporção da população de 15 a 17 anos que não frequenta escola que é filho(a) na família
101
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola que é filho(a) de fa-mília) / (população de 15 a 17 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana; e, Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 52Proporção da população de 15 a 17 anos que não frequenta escola que é negraFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola que é negra) / (popu-lação de 15 a 17 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 53Proporção da população de 15 a 17 anos que não frequenta escola que é não negraFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola que é não negra) / (população de 15 a 17 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 54Proporção da população de 15 a 17 anos que não frequenta escola e que só trabalhaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola e que só trabalha) / (população de 15 a 17 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 55Proporção da população de 15 a 17 anos que não frequenta escola e que não trabalha, não estuda ou não procura trabalho
102
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Fórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não frequenta escola e que não trabalha, não estuda ou não procura trabalho) / (população de 15 a 17 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
População de 18 a 24 anos
INDICADOR 56Proporção da população de 18 a 24 anos que frequenta escolaFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que frequenta escola) / (população de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 57Proporção da população de 18 a 24 anos que não frequenta escolaFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que não frequenta escola) / (população de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 59Proporção da população de 18 a 24 anos que frequenta o ensino funda-mentalFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que frequenta ensino fundamental) / (popula-ção de 18 a 24 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 60Proporção da população de 18 a 24 anos que frequenta o ensino médio
103
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que frequenta ensino médio) / (população de 18 a 24 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 61Proporção da população de 18 a 24 anos que frequenta o ensino superiorFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que frequenta ensino superior) / (população de 18 a 24 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 62Proporção da população de 18 a 24 anos feminina que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos feminina que frequenta ensino médio) / (po-pulação de 18 a 24 anos feminia que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 63Proporção da população de 18 a 24 anos feminina que frequenta o ensino superiorFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos feminina que frequenta ensino superior) / (po-pulação de 18 a 24 anos feminia que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 64Proporção da população de 18 a 24 anos masculina que frequenta o ensino médio
104
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Fórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos masculina que frequenta ensino médio) / (po-pulação de 18 a 24 anos masculina que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 65Proporção da população de 18 a 24 anos masculina que frequenta o ensino superiorFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos masculina que frequenta ensino superior) / (população de 18 a 24 anos masculina que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 66Fórmula de cálculo:Proporção da população de 18 a 24 anos negra que frequenta o ensino médio(população de 18 a 24 anos negra que frequenta ensino médio) / (popula-ção de 18 a 24 anos negra que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 67Proporção da população de 18 a 24 anos negra que frequenta o ensino superiorFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos negra que frequenta ensino superior) / (popu-lação de 18 a 24 anos negra que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 68Proporção da população de 18 a 24 anos não negra que frequenta o ensino médio
105
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos não negra que frequenta ensino médio) / (po-pulação de 18 a 24 anos não negra que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 69Proporção da população de 18 a 24 anos não negra que frequenta o ensino superiorFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos não negra que frequenta ensino superior) / (população de 18 a 24 anos não negra que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 70Proporção da população ocupada de 18 a 24 anos que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população ocupada de 18 a 24 anos que frequenta o ensino médio) / (po-pulação ocupada de 18 a 24 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 71Proporção da população ocupada de 18 a 24 anos que frequenta o ensino superiorFórmula de cálculo:(população ocupada de 18 a 24 anos que frequenta ensino superior) / (po-pulação ocupada de 18 a 24 anos que frequenta escola)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 72Proporção da população desempregada de 18 a 24 anos que frequenta o ensino médio
106
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Fórmula de cálculo:(população desempregada de 18 a 24 anos que frequenta ensino médio) / (população desempregada de 18 a 24 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 73Proporção da população desempregada de 18 a 24 anos que frequenta o ensino superiorFórmula de cálculo:(população desempregada de 18 a 24 anos que frequenta ensino superior) / (população desempregada de 18 a 24 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 74Proporção da população inativa de 18 a 24 anos que frequenta o ensino médioFórmula de cálculo:(população inativa de 18 a 24 anos que frequenta ensino médio) / (popula-ção inativa de 18 a 24 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 75Proporção da população inativa de 18 a 24 anos que frequenta o ensino superiorFórmula de cálculo:(população inativa de 18 a 24 anos que frequenta ensino superior) / (popu-lação inativa de 18 a 24 anos que frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 76Proporção da população que frequenta o ensino médio de 18 a 24 anos que está ocupada
107
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fórmula de cálculo:(população que frequenta o ensino médio de 18 a 24 anos que esta ocu-pada) / (população que frequenta o ensino médio de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 77Proporção da população que frequenta o ensino médio de 18 a 24 anos que está desempregadaFórmula de cálculo:(população que frequenta o ensino médio de 18 a 24 anos que esta desem-pregada) / (população que frequenta o ensino médio de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 78Proporção da população que frequenta o ensino médio de 18 a 24 anos que esta inativaFórmula de cálculo:(população que frequenta o ensino médio de 18 a 24 anos que esta inativa) / (população que frequenta o ensino médio de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 79Proporção da população que frequenta o ensino superior de 18 a 24 anos que está ocupada Fórmula de cálculo:(população que frequenta o ensino superior de 18 a 24 anos que esta ocu-pada) / (população que frequenta o ensino superior de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 80Proporção da população que frequenta o ensino superior de 18 a 24 anos que está desempregadaFórmula de cálculo:
108
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
(população que frequenta o ensino superior de 18 a 24 anos que esta de-sempregada) / (população que frequenta o ensino superior de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 81Proporção da população que frequenta o ensino superior de 18 a 24 anos que esta inativaFórmula de cálculo:(população que frequenta o ensino superior de 18 a 24 anos que esta ina-tiva) / (população que frequenta o ensino superior de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana; e, Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 82Proporção da população de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino fundamental incompletoFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino funda-mental incompleto) / (população de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 83Proporção da população de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino fundamental completoFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino funda-mental completo) / (população de 18 a 24 anos que não frequenta escola)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 84Proporção da população de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino médio incompleto
109
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio incompleto) / (população de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 85Proporção da população de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio completo) / (população de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 86Proporção da população de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino superior incompletoFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior incompleto) / (população de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 87Proporção da população de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino superior completoFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior completo) / (população de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 88Proporção da população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino fundamental incompleto
110
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Fórmula de cálculo:(população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental incompleto) / (população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 89Proporção da população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino fundamental completoFórmula de cálculo:(população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental completo) / (população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 90Proporção da população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino médio incompletoFórmula de cálculo:(população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio incompleto) / (população feminina de 18 a 24 anos que não fre-quenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 91Proporção da população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio completo) / (população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
111
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
INDICADOR 92Proporção da população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino superior incompletoFórmula de cálculo:(população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior incompleto) / (população feminina de 18 a 24 anos que não fre-quenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 93Proporção da população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino superior completoFórmula de cálculo:(população feminina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior completo) / (população feminina de 18 a 24 anos que não fre-quenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 94Proporção da população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino fundamental incompletoFórmula de cálculo:(população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensi-no fundamental incompleto) / (população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 95Proporção da população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino fundamental completoFórmula de cálculo:(população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com en-sino fundamental completo) / (população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100
112
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 96Proporção da população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino médio incompletoFórmula de cálculo:(população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com en-sino médio incompleto) / (população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 97Proporção da população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com en-sino médio completo) / (população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 98Proporção da população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino superior incompletoFórmula de cálculo:(população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensi-no superior incompleto) / (população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 99Proporção da população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino superior completo
113
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fórmula de cálculo:(população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola com en-sino superior completo) / (população masculina de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 100Proporção da população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino fundamental incompletoFórmula de cálculo:(população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental incompleto) / (população negra de 18 a 24 anos que não fre-quenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 101Proporção da população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino fundamental completoFórmula de cálculo:(população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental completo) / (população negra de 18 a 24 anos que não fre-quenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 102Proporção da população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino médio incompletoFórmula de cálculo:(população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio incompleto) / (população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
114
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
INDICADOR 103Proporção da população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio completo) / (população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 104Proporção da população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino superior incompletoFórmula de cálculo:(população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior incompleto) / (população negra de 18 a 24 anos que não frequen-ta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 105Proporção da população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino superior completoFórmula de cálculo:(população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior completo) / (população negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 106Proporção da população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino fundamental incompletoFórmula de cálculo:(população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental incompleto) / (população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100
115
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 107Proporção da população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino fundamental completoFórmula de cálculo:(população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental completo) / (população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 108Proporção da população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino médio incompletoFórmula de cálculo:(população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio incompleto) / (população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 109Proporção da população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio completo) / (população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 110Proporção da população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino superior incompleto
116
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Fórmula de cálculo:(população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior incompleto) / (população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 111Proporção da população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino superior completoFórmula de cálculo:(população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior completo) / (população não negra de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 112Proporção da população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino fundamental incompletoFórmula de cálculo:(população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental incompleto) / (população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: AnualINDICADOR 113Proporção da população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino fundamental completoFórmula de cálculo:(população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental completo) / (população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
117
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
INDICADOR 114Proporção da população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino médio incompletoFórmula de cálculo:(população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio incompleto) / (população ocupada de 18 a 24 anos que não fre-quenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 115Proporção da população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio completo) / (população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: AnualINDICADOR 116Proporção da população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino superior incompletoFórmula de cálculo:(população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior incompleto) / (população ocupada de 18 a 24 anos que não fre-quenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 117Proporção da população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta esco-la, com ensino superior completoFórmula de cálculo:(população ocupada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior completo) / (população ocupada de 18 a 24 anos que não fre-quenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital
118
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Periodicidade: AnualINDICADOR 118Proporção da população desempregada de 18 a 24 anos que não frequen-ta escola, com ensino fundamental incompletoFórmula de cálculo:(população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental incompleto) / (população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 119Proporção da população desempregada de 18 a 24 anos que não frequen-ta escola, com ensino fundamental completoFórmula de cálculo:(população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental completo) / (população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 120Proporção da população desempregada de 18 a 24 anos que não frequen-ta escola, com ensino médio incompletoFórmula de cálculo:(população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio incompleto) / (população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: AnualINDICADOR 121Proporção da população desempregada de 18 a 24 anos que não frequen-ta escola, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio completo) / (população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100
119
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 122Proporção da população desempregada de 18 a 24 anos que não frequen-ta escola, com ensino superior incompletoFórmula de cálculo:(população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior incompleto) / (população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 123Proporção da população desempregada de 18 a 24 anos que não frequen-ta escola, com ensino superior completoFórmula de cálculo:(população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino superior completo) / (população desempregada de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 124Proporção da população inativa de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino fundamental incompletoFórmula de cálculo:(população inativa de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental incompleto) / (população inativa de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 125Proporção da população inativa de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino fundamental completo
120
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Fórmula de cálculo:(população inativa de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino fundamental completo) / (população inativa de 18 a 24 anos que não fre-quenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 126Proporção da população inativa de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino médio incompletoFórmula de cálculo:(população inativa de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio incompleto) / (população inativa de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 127Proporção da população inativa de 18 a 24 anos que não frequenta escola, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população inativa de 18 a 24 anos que não frequenta escola com ensino médio completo) / (população inativa de 18 a 24 anos que não frequenta escola) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 128Proporção da população que não frequenta escola, com ensino fundamen-tal incompleto, de 18 a 24 anos, que está ocupadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino fundamental incomple-to, de 18 a 24 anos, que esta ocupada) / (população que não frequenta escola, com ensino fundamental incompleto, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
121
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
INDICADOR 129Proporção da população que não frequenta escola, com ensino fundamen-tal incompleto, de 18 a 24 anos, que está desempregadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino fundamental incomple-to, de 18 a 24 anos, que esta desempregada) / (população que não fre-quenta escola, com ensino fundamental incompleto, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 130Proporção da população que não frequenta escola, com ensino fundamen-tal incompleto, de 18 a 24 anos, que está inativaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino fundamental incomple-to, de 18 a 24 anos, que esta inativa) / (população que não frequenta esco-la, com ensino fundamental incompleto, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 131Proporção da população que não frequenta escola, com ensino fundamen-tal completo, de 18 a 24 anos, que está ocupadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino fundamental completo, de 18 a 24 anos, que está ocupada) / (população que não frequenta escola, com ensino fundamental completo, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 132Proporção da população que não frequenta escola, com ensino fundamen-tal completo, de 18 a 24 anos, que está desempregadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino fundamental completo, de 18 a 24 anos, que está desempregada) / (população que não frequenta escola, com ensino fundamental completo, de 18 a 24 anos) × 100
122
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 133Proporção da população que não frequenta escola, com ensino fundamen-tal completo, de 18 a 24 anos, que está inativaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino fundamental completo, de 18 a 24 anos, que está inativa) / (população que não frequenta escola, com ensino fundamental completo, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 134Proporção da população que não frequenta escola, com ensino médio in-completo, de 18 a 24 anos, que está ocupadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino médio incompleto, de 18 a 24 anos, que está ocupada) / (população que não frequenta escola, com ensino médio incompleto, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 135Proporção da população que não frequenta escola, com ensino médio in-completo, de 18 a 24 anos, que está desempregadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino médio incompleto, de 18 a 24 anos, que está desempregada) / (população que não frequenta esco-la, com ensino médio incompleto, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 136Proporção da população que não frequenta escola, com ensino médio in-completo, de 18 a 24 anos, que está inativa
123
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino médio incompleto, de 18 a 24 anos, que está inativa) / (população que não frequenta escola, com ensino médio incompleto, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 137Proporção da população que não frequenta escola, com ensino médio completo, de 18 a 24 anos, que está ocupadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino médio completo, de 18 a 24 anos, que está ocupada) / (população que não frequenta escola, com ensino médio completo, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 138Proporção da população que não frequenta escola, com ensino médio completo, de 18 a 24 anos, que está desempregadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino médio completo, de 18 a 24 anos, que está desempregada) / (população que não frequenta escola, com ensino médio completo, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 139Proporção da população que não frequenta escola, com ensino médio completo, de 18 a 24 anos, que está inativaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino médio completo, de 18 a 24 anos, que está inativa) / (população que não frequenta escola, com ensino médio completo, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
124
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
INDICADOR 140Proporção da população que não frequenta escola, com ensino superior incompleto, de 18 a 24 anos, que está ocupadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino superior incompleto, de 18 a 24 anos, que está ocupada) / (população que não frequenta escola, com ensino superior incompleto, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 141Proporção da população que não frequenta escola, com ensino superior incompleto, de 18 a 24 anos, que está desempregadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino superior incompleto, de 18 a 24 anos, que está desempregada) / (população que não frequenta escola, com ensino superior incompleto, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 142Proporção da população que não frequenta escola, com ensino superior incompleto, de 18 a 24 anos, que está inativaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino superior incompleto, de 18 a 24 anos, que está inativa) / (população que não frequenta escola, com ensino superior incompleto, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 143Proporção da população que não frequenta escola, com ensino superior completo, de 18 a 24 anos, que está ocupadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino superior completo, de 18 a 24 anos, que está ocupada) / (população que não frequenta escola, com ensino superior completo, de 18 a 24 anos) × 100
125
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 144Proporção da população que não frequenta escola, com ensino superior completo, de 18 a 24 anos, que está desempregadaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino superior completo, de 18 a 24 anos, que está desempregada) / (população que não frequenta escola, com ensino superior completo, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 145Proporção da população que não frequenta escola, com ensino superior completo, de 18 a 24 anos, que está inativaFórmula de cálculo:(população que não frequenta escola, com ensino superior completo, de 18 a 24 anos, que está inativa) / (população que não frequenta escola, com ensino superior completo, de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
Situação de estudo e trabalho para os segmentos etários 15 a 17, 18 a 24 e 25 a 29 anos
Segmento etário 15 a 17 anos
INDICADOR 146Proporção da população de 15 a 17 anos que só estudaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que só estuda) / (população de 15 a 17 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
126
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
INDICADOR 147Proporção da população de 15 a 17 anos que estuda e trabalhaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que estuda e trabalha) / (população de 15 a 17 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 148Proporção da população de 15 a 17 anos que estuda e procura trabalhoFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que estuda e procura trabalho) / (população de 15 a 17 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 149Proporção da população de 15 a 17 anos que só trabalhaFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que só trabalha) / (população de 15 a 17 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 150Proporção da população de 15 a 17 anos que não estuda e procura trabalhoFórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não estuda e procura trabalho) / (popula-ção de 15 a 17 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 151Proporção da população de 15 a 17 anos que não trabalha, não estuda ou não procura trabalho
127
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fórmula de cálculo:(população de 15 a 17 anos que não trabalha, não estuda ou não procura trabalho) / (população de 15 a 17 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
Segmento etário 18 a 24 anos
INDICADOR 152Proporção da população de 18 a 24 anos que só estudaFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que só estuda) / (população de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 153Proporção da população de 18 a 24 anos que estuda e trabalhaFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que estuda e trabalha) / (população de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 154Proporção da população de 18 a 24 anos que estuda e procura trabalhoFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que estuda e procura trabalho) / (população de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 155Proporção da população de 18 a 24 anos que só trabalhaFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que só trabalha) / (população de 18 a 24 anos) × 100
128
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 156Proporção da população de 18 a 24 anos que não estuda e procura traba-lhoFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que não estuda e procura trabalho) / (popula-ção de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 157Proporção da população de 18 a 24 anos que não trabalha, não estuda ou não procura trabalhoFórmula de cálculo:(população de 18 a 24 anos que não trabalha, não estuda ou não procura trabalho) / (população de 18 a 24 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
Segmento etário 25 a 29 anos
INDICADOR 158Proporção da população de 25 a 29 anos que só estudaFórmula de cálculo:(população de 25 a 29 anos que só estuda) / (população de 25 a 29 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 159Proporção da população de 25 a 29 anos que estuda e trabalhaFórmula de cálculo:(população de 25 a 29 anos que estuda e trabalha) / (população de 25 a 29 anos) × 100
129
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 160Proporção da população de 25 a 29 anos que estuda e procura trabalhoFórmula de cálculo:(população de 25 a 29 anos que estuda e procura trabalho) / (população de 25 a 29 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 161Proporção da população de 25 a 29 anos que só trabalhaFórmula de cálculo:(população de 25 a 29 anos que só trabalha) / (população de 25 a 29 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 162Proporção da população de 25 a 29 anos que não estuda e procura trabalhoFórmula de cálculo:(população de 25 a 29 anos que não estuda e procura trabalho) / (popula-ção de 25 a 29 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 163Proporção da população de 25 a 29 anos que não trabalha, não estuda ou não procura trabalhoFórmula de cálculo:(população de 25 a 29 anos que não trabalha, não estuda ou não procura trabalho) / (população de 25 a 29 anos) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
130
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Indicadores de mercado de trabalho para indivíduos com ensino médio completo
Os indicadores listados abaixo poderão ser construídos para as faixas etárias de 15 a 59, 18 a 24, 25 a 29 e 30 a 59 anos e, também, para qualquer segmento etário desejado.
INDICADOR 164Proporção da população de acordo com a faixa etária definida e com ensi-no médio completoFórmula de cálculo:(população de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio com-pleto) / (população de acordo com a faixa etária definida) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 165Proporção da população economicamente ativa (PEA) de acordo com a fai-xa etária definida e com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população economicamente ativa de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) / (população de acordo com a faixa etária definida) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 166Taxa de participação da população de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população economicamente ativa de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) / (população em idade ativa de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
131
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
INDICADOR 167Proporção da população desempregada de acordo com a faixa etária defi-nida e com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população desempregada de acordo com a faixa etária definida e com en-sino médio completo) / (população desempregada de acordo com a faixa etária definida) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 168Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária defi-nida) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 169Proporção da população inativa de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completoFórmula de cálculo:Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 170Taxa de desemprego da população de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população desempregada de acordo com a faixa etária definida e com en-sino médio completo) / (população economicamente ativa de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
132
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
INDICADOR 171Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor da indústria de transformação, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida, na indústria de transformação, com ensino médio completo) / (população ocupada de acor-do com a faixa etária definida no setor da indústria de transformação) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 172Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor da construção, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor da construção, com ensino médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida no setor da construção) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 173Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor do comércio, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor do comércio, com ensino médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida no setor do comércio) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 174Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor dos serviços, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor dos serviços, com ensino médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida no setor dos serviços) × 100
133
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 175Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é assalariadaFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é assalariada) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 176Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é assalariada no setor privadoFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é assalariada no setor privado) / (população ocu-pada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio com-pleto) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 177Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é assalariada do setor privado com car-teira assinadaFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é assalariada do setor privado com carteira assinada) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
134
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
INDICADOR 178Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é assalariada do setor privado sem car-teiraFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é assalariada do setor privado sem carteira assinada) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 179Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é assalariada do setor públicoFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é assalariada do setor público) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 180Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é autônomaFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é autônoma) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 181Proporção da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é empregada domésticaFórmula de cálculo:(população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino
135
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
médio completo, que é empregada doméstica) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) × 100Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 182Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida e com ensino médio completoFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 183Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, no setor da indústria de transformação, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, no setor da indústria de transformação, com ensino médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor da indústria de transformação, com ensino médio completo)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 184Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, no setor da construção, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a fai-xa etária definida, no setor da construção, com ensino médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor da construção, com ensino médio completo)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
136
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
INDICADOR 185Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, no setor do comércio, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, no setor do comércio, com ensino médio completo) / (po-pulação ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor do comér-cio, com ensino médio completo)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 186Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, no setor dos serviços, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, no setor dos serviços, com ensino médio completo) / (popu-lação ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor dos serviços, com ensino médio completo)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 187Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida e com ensino médio completoFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida com ensino médio completo)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 188Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor da indústria de transformação, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, no setor da indústria de transformação, com ensino
137
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária defi-nida, no setor da indústria de transformação, com ensino médio completo)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 189Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, no setor da construção, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, no setor da construção, com ensino médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor da construção, com ensino médio completo)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 190Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, no setor do comércio, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, no setor do comércio, com ensino médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor do comércio, com ensino médio completo)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 191Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, no setor dos serviços, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, no setor dos serviços, com ensino médio completo) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor dos serviços, com ensino médio completo)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
138
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
INDICADOR 192Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completoFórmula de cálculo:(Rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo) / (Jornada média semanal população ocupada de acordo com a faixa etária definida e com ensino médio completo × 4,28 semanas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 193Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor da indústria de transformação, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, no setor da indústria de transformação, com ensino médio com-pleto) / (jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor da indústria de transformação, com ensino médio completo x 4,28 semanas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 194Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor da construção, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, no setor da construção, com ensino médio completo) / (jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etária defi-nida, no setor da construção, com ensino médio completo x 4,28 semanas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 195Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a
139
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
faixa etária definida, no setor do comércio, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, no setor do comércio, com ensino médio completo) / ( jor-nada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor do comércio, com ensino médio completo x 4,28)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 196Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor dos serviços, com ensino médio completoFórmula de cálculo:(rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, no setor dos serviços, com ensino médio completo) / (jornada mé-dia semanal da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, no setor dos serviços, com ensino médio completo x 4,28)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 197Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que está assalariadaFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas) / (po-pulação ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 198Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor privadoFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no se-
140
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
tor privado) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 199Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor privado com carteira assinadaFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no se-tor privado com carteira) / (população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado com carteira)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 200Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor privado sem carteiraFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no se-tor privado sem carteira) / (população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado sem carteira)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 201Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor públicoFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no se-
141
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
tor público) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor público)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 202Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que é autônomaFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que são autônomas) / (popu-lação ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que são autônomas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 203Jornada média semanal da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que é empregada domésticaFórmula de cálculo:(soma da jornada semanal das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que são empregadas domés-ticas) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que são empregadas domésticas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 204Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que está assalariadaFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
142
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
INDICADOR 205Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor privadoFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado) / (população ocupada de acordo com a faixa etária defi-nida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 206Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor privado com carteiraFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado com carteira) / (população ocupada de acordo com a fai-xa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado com carteira)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 207Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor privado sem carteiraFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado sem carteira) / (população ocupada de acordo com a fai-xa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado sem carteira)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
143
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
INDICADOR 208Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor públicoFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor público) / (população ocupada de acordo com a faixa etária defi-nida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor público)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 209Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que é autônomaFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que são autônomas) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que são autônomas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 210Rendimento médio real da população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que é empregada domésticaFórmula de cálculo:(soma do rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que são empregadas domésticas) / (população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que são empregadas domésticas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 211Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que está assalariada
144
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Fórmula de cálculo:(rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas) / (jornada média semanal população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas x 4,28 semanas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 212Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor privadoFórmula de cálculo:(rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no se-tor privado) / (jornada média semanal população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado x 4,28 semanas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 213Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor privado com carteiraFórmula de cálculo:( rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no se-tor privado com carteira) / (jornada média semanal população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado com carteira x 4,28 semanas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 214Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor privado sem carteira
145
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Fórmula de cálculo:(rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no se-tor privado sem carteira) / (jornada média semanal população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor privado sem carteira x 4,28 semanas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 215Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que está assalariada no setor públicoFórmula de cálculo:(rendimento médio real dos assalariados no setor público por faixa etária) / (jornada média semanal população ocupada de acordo com a faixa etá-ria definida, com ensino médio completo, que estão assalariadas no setor público x 4,28 semanas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 216Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é autônomaFórmula de cálculo:(rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que são autônomas) / (jornada mé-dia semanal população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que são autônomas x 4,28 semanas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
INDICADOR 217Rendimento médio real por hora da população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que é empregada do-mésticaFórmula de cálculo:(rendimento médio real das pessoas ocupadas de acordo com a faixa etária
146
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
definida, com ensino médio completo, que são empregadas domésticas) / (jornada média semanal população ocupada de acordo com a faixa etária definida, com ensino médio completo, que são empregadas domésticas x 4,28 semanas)Abrangência: Conjunto das áreas investigadas (SPED); Região Metropoli-tana e Capital Periodicidade: Anual
Linhas de indicadores de educação profissional possíveis a partir da Nova PED
A reformulação do Questionário PED envolveu uma
Pesquisa Piloto realizada em 4.500 domicílios na Região Metropolitana de Feira de Santana (RMFS), em que foram aplicadas novas questões em re-lação à escolaridade. Os resultados dessa investigação, também realizada em meados de 2013, ano escolhido para a tomada de dados do presente Relatório, demonstraram a dificuldade de captação das mudanças propos-tas para a organização do ensino médio, em especial, as relacionadas à Educação Profissional.
Duas razões podem ter problematizado o alcance de resultados nesse sentido, uma vez que sobre outras inovações se obteve re-torno mais consolidado. A primeira razão pode estar relacionada ao estágio ainda precoce da oferta pública das modalidades de ensino médio profissio-nal, em uma região do interior da Bahia; enquanto a segunda possivelmente esteja relacionada à necessidade de acúmulo de informações para uma afe-rição das nuances desses avanços previstos no PNE-2014/2024.
Mesmo com a limitação encontrada na execução da PED–RMFS, pode-se vislumbrar algumas linhas que devem nortear a cons-trução de novos indicadores tanto para o acompanhamento dos avanços da escolaridade, nas faixas etárias de interesse da educação profissional, quanto de inserção no mercado de trabalho para os egressos do ensino médio.
Com relação às informações sobre escolaridade, cum-pre referir que os aperfeiçoamentos indicados abarcam a desagregação por modalidades de cursos do ensino médio (Regular e Técnica) e as iniciativas de Pós-graduação. Já, no que se refere às condições socioeconômicas do grupo familiar, a captação aperfeiçoada dos rendimentos individuais e cole-tivos proposta pelo Novo Questionário PED permitirá identificar a influência dos programas governamentais sobre a frequência e avanço escolar.
147
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
FIGURA 1Estrutura do novo questionário PED
CONTEÚDO TEMÁTICO
MENSAL VARIÁVEL
PERIDIOCIDADE DA APURAÇÃO
Bloco básico
Bloco temático
Questionário PED
Atributos pessoais (sexo, cor, idade, deficiência por tipo, migração, posição
na família, posição no domicílio)Escolaridade (LDB)
Renda de programas governamentaisCaracterização de ocupados,
desempregados e inativos Rendimentos individuais do trabalho
Rendimentos individuais do não trabalho
Educação Condições de trabalho dos assalariados, trabalhadores
independentes e domésticos Exercício de trabalho anterior/
rotatividadeTerceirização
Jornada e mobilidade
Por sua vez, entre os indicadores de mercado de tra-balho, sugeridos aqui para acompanhar a inserção produtiva dos egressos do ensino médio (Regular e Técnico), serão aperfeiçoados com a redefini-ção da captação de horas trabalhadas (habituais e efetivas), rendimentos, posição na ocupação, e de grupos ocupacionais (CBO).
Periodicamente, além disso, o Novo Questionário PED deverá contar com blocos temáticos rotativos que potencializarão as infor-mações correntemente levantadas sobre escolaridade e mercado de tra-balho. Entre os blocos temáticos previstos estão os de Educação; Trabalho Anterior; Condições de Trabalho.
A seguir, a estrutura do Novo Questionário PED é apre-sentada:
148
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
Com esse quadro, os indicadores para o acompanha-mento e apoio das políticas de educação profissional apurados pelo Sis-tema PED passarão a contar com a configuração apresentada no quadro a seguir, no qual se destaca a preservação daqueles apresentados na Seção I.
Categorias
Escolaridade
Inserção produtiva para egressos do ensino
médio
Indicadores para educação profissional – Nova PED
Os descritos na seção I deste capítulo e exemplificados no anexo
(163 indicadores)+
Indicadores por modalidade de ensino médio(Regular, eja, técnico)
+ Indicadores por modalidade de ensino superior
(bacharelado, licenciatura, tecnólogo)
Os descritos na seção i deste capítulo e exemplificados no anexo
(53 indicadores) +
Indicadores por modalidade de ensino médio realizado (regular, eja, técnico)
+ Indicadores de inserção do egresso do ensino
médio por tipologia de família ocupacional+
Indicadores de contribuição do egresso do ensino médio na renda média familiar
Divulgação
Anual
Anual
Apuração
Mensal
Mensal
Elaboração: DIEESE
QUADRO 4Indicadores regulares de escolaridade e de mercado de trabalho para fins de acompanhamento da educação profissional a partir da nova PED
Periodicidade
Um breve exemplo desses indicadores de Escolaridade, que serão disponibilizados com a implantação do Novo Questionário PED foi calcu-lado com base na pesquisa realizada na Região Metropolitana de Feira de Santana. Como já referido, limitações para o alcance de amostras signifi-cantes, para as desagregações desejadas da escolaridade, caracterizaram aquela investigação. Nem por isso, entretanto, a experiência deixou de ser útil, pois acabou gerando entendimentos que nortearam a definição de apuração mensal de informações de escolaridade para sua posterior di-vulgação anual. Esses exemplos, baseados em Feira de Santana/BA, são apresentados no final desse capítulo
149
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
Antes, porém, convêm mencionar que vários blocos te-máticos rotativos devem compor o Novo Questionário PED, o que poderá ampliar o escopo de informações disponíveis para reflexão e formulação das iniciativas voltadas à formação para o trabalho. A seguir, de modo es-quemático, essa possibilidade está objetivada.
Blocos temáticos
Educação
Condições de trabalho
Escolaridade
Setor institucional da escola (pública – municipal, estadual, federal/privada) Financiamento da escola
privadaParticipação em programas públicos – cotas, prouni etcTransição escola-trabalho
(até 29 anos)
Inserção produtiva para egressos do ensino médio
Meios de obtenção do trabalho atual
Exigências de escolaridade para obtenção do trabalho
atual Direitos e benefícios
Periodicidade apuração e divulgação
Bianual
Anual
Categorias de indicador
QUADRO 5Temas investigados e divulgados em periodicidade variável pela Nova PED para o apoio da educação profissional
150
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
EXEMPLO - Tabulações geradas a partir da base de dados da PED-RMFS
TABELA ADistribuição percentual da população de 6 anos ou mais por escolaridade e faixa etáriaRegião Metropolitana de Feira de Santana(1) Julho-Outubro/2013 Faixa etária Escolaridade Total 6 e 13 14 anos 15 a 17 18 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 anos anos anos anos anos anos anos ou maisTotal 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Analfabeto 7,4 9,7 (2) (2) (2) (2) (2) 6,8 17,7 Alfabetizado 2,8 (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) 6,6 sem escolaridade Ensino fundamental 44,6 89,2 95,3 60,8 25,7 22,1 30,3 40,6 44,1 Incompleto 37,6 89,2 93,0 50,6 17,7 15,0 21,8 30,3 36,8 Completo 7,0 - (2) (2) 7,9 (2) 8,4 10,2 7,3 Ensino médio 36,0 (2) (2) 37,3 58,4 57,7 51,0 39,6 24,0 Incompleto 8,0 (2) (2) 35,5 21,4 (2) 7,0 (2) (2) Completo 28,0 - - (2) 37,0 50,3 44,0 35,3 21,8 Ensino superior 9,2 - - (2) 12,8 18,1 14,1 9,7 7,6 Incompleto 3,4 - - (2) 10,7 9,1 (2) (2) (2) Completo 5,8 - - - (2) 9,1 10,2 7,8 7,1Fonte: Convênio SEI-DIEESE: Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Feira de Santana (PED-RMFS)Nota: (1) Corresponde aos municípios de Amélia Rodrigues, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Feira de Santana, São Gonçalo dos Campos Tanquinho. (2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria
151
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
TABELA BDistribuição percentual da população de 6 anos ou mais por frequência escolar e faixa etáriaRegião Metropolitana de Feira de Santana(1) Julho-Outubro/2013 Faixa etária Frequência escolar Total 6 e 13 14 anos 15 a 17 18 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 anos anos anos anos anos anos anos ou maisTotal 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Frequenta 30,2 98,7 97,7 92,2 40,3 16,7 7,4 (2) (2)Estabelecimento 0,9 6,2 - - - - - - - de educação infantilAlfabetização de (2) - - (2) (2) (2) (2) (2) (2) jovens e adultosEnsino fundamental 18,7 92,5 92,1 46,2 (2) (2) (2) (2) (2)Ensino médio 5,3 (2) (2) 43,8 16,8 (2) (2) (2) (2)Curso pré-vestibular
(2) - - (2) (2) (2) (2) (2) (2) (ensino médio concluído)Ensino superior 4,1 - - (2) 13,8 10,3 (2) (2) (2)Especialização de (2) - - - (2) (2) (2) (2) - nível superiorMestrado (2) - - - (2) (2) (2) - -Doutorado (2) - - - - (2) - (2) (2)Não frequenta 69,8 (2) (2) (2) 59,7 83,3 92,6 96,2 98,0Fonte: Convênio SEI-DIEESE: Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Feira de Santana (PED-RMFS)Nota: (1) Corresponde aos municípios de Amélia Rodrigues, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Feira de Santana, São Gonçalo dos Campos Tanquinho. (2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria
152
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
ho
TABELA CDistribuição percentual da população de 6 anos ou mais, que frequenta o ensino fundamental ou o ensino médio, segundo modalidade de ensino e faixa etáriaRegião Metropolitana de Feira de Santana(1) Julho-Outubro/2013
Modalidade Faixa etária
de ensino Total 6 e 13 14 anos 15 a 17 18 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 anos anos anos anos anos anos anos ou maisTotal 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Ensino fundamental 75,7 99,9 94,2 47,8 (2) (2) (2) (2) (2) regularEnsino médio 19,7 (2) (2) 47,4 65,1 (2) (2) (2) (2) regularEnsino médio (2) - - (2) (2) (2) (2) (2) (2) técnicoEducação de jovens
(2) - - (2) (2) (2) (2) (2) (2)
e adultos (EJA) / supletivo fundamental ou médioFonte: Convênio SEI-DIEESE: Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Feira de Santana (PED-RMFS)Nota: (1) Corresponde aos municípios de Amélia Rodrigues, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Feira de Santana, São Gonçalo dos Campos Tanquinho. (2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria
153
Subp
roje
to II
– D
esen
volv
imen
to d
e In
dica
dore
s par
a Av
alia
ção
e Pl
anej
amen
to
da O
fert
a e
Dem
anda
da
Educ
ação
Pro
fissio
nal d
a Ba
hia
TABELA DDistribuição percentual da população de 6 anos ou mais, que não frequenta a escola ou estão frequentando o curso pré-vestibular, segundo o ensino de nível mais elevado que concluiu e faixa etáriaRegião Metropolitana de Feira de Santana(1) Julho-Outubro/2013
Modalidade Faixa etária
de ensino Total 6 e 13 14 anos 15 a 17 18 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 anos anos anos anos anos anos anos ou maisTotal 100,0 100,0 100,0 100,0 100,1 100,0 100,1 100,0 100,0Ensino fundamental 13,6 - - (2) 20,3 13,8 15,2 14,5 9,5Ensino médio 37,0 - - (2) 52,9 57,2 44,5 34,9 20,7Ensino médio técnico 1,4 - - - (2) (2) (2) (2) (2)Ensino superior 6,9 - - - (2) (2) 9,1 (2) 6,7Especialização de (2) - - - - (2) (2) (2) (2) nível superiorMestrado (2) - - - - - (2) (2) (2)Doutorado (2) - - - - (2) - (2) (2)Supletivo/educação (2) - - - - (2) (2) (2) (2) de jovens e adultos (EJA) do ensino fundamentalSupletivo/educação (2) - - - (2) (2) (2) (2) (2) de jovens e adultos (EJA) do ensino médioNenhum 39,9 (2) (2) (2) 22,0 18,7 27,6 41,0 61,0Fonte: Convênio SEI-DIEESE: Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Feira de Santana (PED-RMFS)Nota: (1) Corresponde aos municípios de Amélia Rodrigues, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Feira de Santana, São Gonçalo dos Campos Tanquinho. (2) A amostra não comporta desagregação para essa categoria
155
Referências
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Plano Nacional de Educação PNE 2014-2024: Linha de Base. Brasília, DF: Inep, 2015b. Disponível em: <http://www.publicacoes.inep.gov.br/>. Acesso em: 21 out. 15.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013c. 542 p.
BRASIL. Lei nº 9.394/1996. 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2015.
BRASIL. Lei nº 12.796/2013. 2013. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12796.htm>. Acesso em 22 nov. 2015.
BRASIL. Lei nº 11.274/2006. 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/l11274.htm>. Acesso em 22 nov. 2015.
BRASIL. Lei nº 11.741/2008. 2008. Altera dispositivos da Lei no 9.394, de 20 de de-zembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional téc-nica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm>. Acesso em 22 nov. 2015.
SUBSÍDIOS CONSTRUÇÃO INDICADORESEDUCAÇÃO PROFISSIONAL
paradea
de
Subs
ídio
s par
a a
Cons
truç
ão d
e In
dica
dore
s de
Educ
ação
Pro
fissio
nal:
juve
ntud
e, e
scol
arid
ade
e m
erca
do d
e tr
abal
hode
trab
alho
Juventude, escolaridade emercado de trabalho