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SOBRE ANJOS...
A palavra anjo desperta geralmente a idéia da perfeição
moral.
É, freqüentemente, aplicada a todos os seres, bons e maus, que não pertencem à Humanidade. Diz-se o bom e o mau anjo, o anjo da luz e o anjo
das trevas.
Na Bíblia encontra-se muito este termo. Às vezes, com o sentido de criaturas humanas
exercendo a função de mensageiros, embaixadores, profetas.
O uso mais freqüente se aplica a criaturas já existentes antes da criação do mundo, mas
igualmente criadas por Deus.
Distinguem-se do homem pela superioridade da inteligência,
sabedoria e poder.
Alguns críticos julgam ser influência dos povos
vizinhos a Israel, sobretudo a Pérsia, a idéia
de anjos substituindo os deuses.
É assim que eles aparecem, em descrições
bíblicas, falando aos homens na forma e
linguagem humana. E são mostrados com graus hierárquicos entre si.
Observa-se que, no Novo Testamento, as referências aos anjos
são menos freqüentes do que no Antigo Testamento.
A existência de seres humanos exercendo as funções de mensageiros
da Divindade aos homens é admitida como realidade
entre religiões não bíblicas, também.
É assim que vemos descrições de anjos no maometismo, nas mitologias gregas e
orientais e em algumas formas do
budismo.
O Corão é extraordinariamente rico em referências
aos anjos.
A Doutrina Espírita ensina que os anjos
são seres criados como todos os Espíritos.
Por já terem percorrido todos os
graus e reunirem em si todas as perfeições, se tornaram Espíritos
puros.
Como existem Espíritos dessa categoria, muito
anteriores ao homem, este acreditou que eles
haviam sido criados assim, perfeitos.
Entre os anjos, existem aqueles que se
dedicam a proteger: são os anjos da guarda.
São sempre superiores ao homem. Estão ali
para aconselhar, sustentar, ajudar a escalar a montanha
escarpada do progresso.
São amigos mais firmes e mais devotados do que as mais íntimas
ligações que se possam contrair na Terra.
Esses seres ali estão por ordem de Deus, que os colocou ao
lado dos homens. Ali estão por Seu amor.
Cumprem junto aos homens uma bela mas, ao mesmo tempo, penosa
missão.
Seja nos cárceres, nos hospitais, nos antros do vício, na solidão,
eles se encontram ao lado dos seus
protegidos.
É deles que a nossa alma recebe os mais
doces impulsos e ouve os mais sábios
conselhos.Eles nos auxiliam nos momentos de crise.
Para os que pensam ser impossível os
Espíritos verdadeiramente
elevados se restringirem a uma
tarefa tão laboriosa, e de todos os instantes,
é bom lembrar que eles nos influenciam a milhões de léguas de
distância.
Para eles, o espaço não existe. Podem estar vivendo em outros mundos e
conservar a ligação com os seus protegidos.
Gozam de faculdades que não podemos
compreender.
Cada anjo da guarda tem o seu protegido e
vela por ele, como um pai vela pelo filho.
Sente-se feliz quando o vê no bom caminho, chora quando os seus
conselhos são desprezados.
O anjo da guarda é ligado ao indivíduo
desde o nascimento até a morte.
Freqüentemente o segue depois da morte e mesmo
através de numerosas existências corpóreas.
Para o Espírito imortal, essas
existências não são mais do que fases
bem curtas da vida.
Foi Gregório Magno o primeiro a introduzir
a concepção da angelologia na
teologia cristã no Ocidente.
Surgiram assim, além dos anjos e arcanjos, duas outras classes: a
dos querubins e serafins, jamais
mencionadas em toda a Bíblia como seres
angelicais.
No Novo Testamento, os
anjos são apresentados como sujeitos a Cristo, o Espírito perfeito.
PENSEMOS NISSO!!!
Fonte: Site ”Momento Espírita”Formatação: [email protected] Fotos: Internet
www.slideshare.net/jairowildgen