SOARES & ASSOCIADOS AUDITORES INDEPENDENTES
Rua dos Andradas, 800 – cj. 501 – CEP 90020-004 – Porto Alegre - RS Fone (fax): (51) 3061.0320 – 9981.8865
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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ilmos. Srs. Diretores e Acionistas de BVA Seguros S/A Rio de Janeiro - RJ Examinamos as demonstrações financeiras individuais da BVA Seguros S/A, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da empresa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
SOARES & ASSOCIADOS AUDITORES INDEPENDENTES
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Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BVA Seguros S/A., em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. Porto Alegre, 15 de agosto de 2011. SOARES & ASSOCIADOS AUDITORES INDEPENDENTES CRCRS 4.236 CVM no. 10.189 – AD CVM no. 8.078/2004 Luiz Fernando Silva Soares Contador CRCRS 33.964
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011
BVA Seguros S.A.
4
BVA Seguros S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 CONTEÚDO Parecer dos auditores independentes Quadro 1 - Balanço patrimonial Quadro 2 - Demonstração do resultado Quadro 3 - Demonstração das mutações do patrimônio líquido Quadro 4 - Demonstração do Fluxo de Caixa Quadro 5 – Conciliação do Lucro Líquido e Fluxo de Caixa Notas explicativas às demonstrações financeiras
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Balanço Patrimonial
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 (Em milhares de reais) ATIVO 2011 2010 CIRCULANTE 2.120 1.452
Disponível Caixa e bancos 1.730 900
Crédito das Operações com seguros e resseguros 326 495
Outros Créditos Operacionais 326 495
Titulos e Créditos a Receber 64 57
Créditos tributários e previdenciários 64 57
Ativo Não Circulante 26.287 23.339 Aplicações 26.287 23.339
Titulos de Renda Fixa - Públicos 26.287 23.339 Permanente 138 138 Investimentos 138 138
Participações Societárias 138 138
Total Ativo 28.545 24.929
6
PASSIVO 2011 2010
(Em milhares de reais)
Circulante 22.556 19.333
Contas a Pagar 1.106 582
Impostos e encargos sociais a recolher 58 6 Outras contas a pagar 1.048 576
Débitos em Operações com Seguros e Resseguros 12 138
Outros Débitos Operacionais 12 138 Provisões técnicas - Seguros e Resseguros 21.434 18.613
Ramos elementares e vida em grupo 21.434 18.613
Sinistros a liquidar 15.415 17.453 Provisão de Sinistros ocorridos mas não avisados 5.931 1.117 Outras provisões 88 43
Outros Débitos 4 0
Provisões Trabalhistas 4 0 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.989 5.596
Capital Social 5.000 5.000 Reserva de Lucros 989 596
Total do Passivo e Patrimônio Líquido 28.545 24.929
7
Demonstração do resultado
Semestres findos em 30 de junho de 2011 e 2010 (em milhares de Reais,exceto lucro líquido por ação)
2011 2010
Prêmio emitido líquido 14.292 13.438
Prêmios Retidos 14.292 13.438
Variação das provisões técnicas (65) (2)
Prêmios ganhos 14.227 13.440
Sinistros retidos (12.423)
(11.762)
Despesas de comercialização (209) (192)
Outras receitas e despesas operacionais 68 39
Despesas administrativas (1.263) (1.340)
Despesas com tributos (82) (15)
Resultado financeiro 290 166
(13.619)
(13.104)
Resultado operacional 608 336
Resultado antes dos impostos e participação 608 336
Imposto de Renda (129) (47)
Contribuição social (86) (35)
Lucro líquido 393 254
NÚMERO DE AÇÕES DO CAPITAL NO FINAL DO SEMESTRE 5.115.417
4.025.641
Lucro líquido por ação 0,08 0,06
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Demonstrações das Mutações no Patrimônio LíquidoSemestres findos em 30 de junho de 2011 e 2010(em milhares de reais)
AumentoCapital de capital Lucrossocial (em aprovação) Legal Estatutária Acumulados Total
Saldo em 30 de junho de 2009 3.800 - 13 238 - 4.051
Saldos em 31 de dezembro de 2009 3.800 - 20 290 - 4.110
Lucro líquido do semestre - - - - 254 254
Destinação do lucro líquido - Constituição de reservas - - 13 241 -254 -
Saldos em 30 de junho de 2010 3.800 0 33 531 - 4.364
Saldos em 31 de dezembro de 2010 5.000 - 40 556 - 5.596
Lucro líquido do semestre - - - - 393 393
Destinação do lucro líquido - Constituição de reservas - - 20 373 -393 -
Saldos em 30 de junho de 2011 5.000 0 60 929 - 5.989
Reservas de lucros
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Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método direto Semestres findos em 30 de junho de 2011 e 2010 (em milhares de reais) Fluxo de caixa das atividades operacionais 2011 2010
Recebimento de DPVAT 1.066 1.295
Pagamento de despesas com operações de seguros 0 (210)
Pagamento com despesas de custódia (CETIP) 0 (6)
Pagamento de despesas bancárias (1) (1)
Pagamento de despesas com fiscalização (32) (23)
Pagamento de despesas administrativas (17) (721)
Pagamento de despesas com pessoal (3) 0
Outros pagamentos operacionais 0 (12)
Caixa Gerado pelas operações 1.013 322
Impostos e contribuições pagas (183) (85)
Caixa líquida proveniente das atividades operacionais 830 237
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Recebimento de aplicações financeiras 0 313
Caixa líquido usado nas atividades de investimento 0 313
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Recebimento de recursos do Banco BVA S.A ( notas 8 e 16 ) 0 721
Caixa líquido usado nas atividades de financiamento 0 721
Aumento do caixa e equivalentes de caixa 830 1.271
Demonstração do aumento do caixa e equivalentes de caixa
No início do semestre 900 305
No final do semestre 1730 1.576
Aumento do caixa e equivalentes do caixa 830 1.271
10
CONCILIAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO X CAIXA ATIVIDADES OPERACIONAIS (Em milhares de reais)
30.06.11 30.06.10
Lucro Líquido do Exercício 393 254
Variação Aplicações 0 (2.462) Variação Créditos Oper. Seguros 169 149 Variação Títulos e Créd. Receber (7) 4 Variação Aplicações (2.948) (9.678) Variação Contas a Pagar 524 701 Variação Débitos Oper. Seguros (126) 13 Variação Prov. Técnicas 2.821 12.296 Variação Outros Débitos 4 0
437 1.023
Caixa Líquido das Atividades Operacionais 830 1.277
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de reais)
11
1 CONTEXTO OPERACIONAL A BVA Seguros S.A. constituída em 10 de dezembro de 2003, é uma sociedade anônima autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) a operar com seguros de
danos, exclusivamente na sexta região do território nacional, através da Portaria nº 1974, de 22 de julho de 2004, e iniciou suas atividades no mercado segurador em 2007, através da atuação exclusiva com operações do Convênio DPVAT, único ramo no qual a Seguradora vem atuando.
2 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas em consonância com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) , vigentes em 2011, conforme previsto na Circular SUSEP n. 424/2011. Comparabilidade As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas com informações comparativas de períodos anteriores, conforme disposições do CPC 21 e instruções do órgão regulador. Para o balanço patrimonial, utilizou-se as informações constantes no período findo imediatamente precedente (31 de dezembro de 2010) e para as demais demonstrações, utilizou-se o mesmo período intermediário do ano anterior (semestre findo em 30 de junho).
3 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
Os critérios adotados para a elaboração das demonstrações financeiras consistem basicamente em:
3.1 Apuração do resultado
O resultado é apurado pelo regime contábil de competência. As receitas de prêmios e correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscos vigentes, e os sinistros avisados decorrentes de operações do ramo DPVAT são contabilizados com base nos informes recebidos da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT.
3.2 Aplicações
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de reais)
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Conforme determinações da SUSEP, as sociedades seguradoras devem classificar os títulos e valores mobiliários em três categorias: I - títulos para negociação; II – títulos disponíveis para venda; e III – títulos mantidos até o vencimento; Os títulos classificados como para negociação, e disponíveis para venda são registrados pelo valor de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustados pelo seu valor de mercado. Os títulos mantidos até o vencimento são avaliados pelo seu custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. Os ajustes ao valor de mercado dos títulos classificados como para negociação são contabilizados em contrapartida ao resultado e os ajustes ao valor de mercado dos títulos classificados como disponíveis para a venda são contabilizados em contrapartida a conta destacada do patrimônio líquido, líquidos dos efeitos tributários, sendo transferidos para o resultado quando da efetiva realização pela venda dos respectivos títulos e valores mobiliários.
3.3 Ativo Permanente Estão sendo apresentados pelo custo de aquisição.
3.4 Provisões Técnicas
As provisões técnicas decorrentes de operações do ramo DPVAT são contabilizadas com base nos informes recebidos da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT.
3.5 Impostos e encargos sociais a recolher
A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15 %, acrescida do adicional de 10 % sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240, e 15 %, respectivamente, de acordo com a legislação vigente.
3.6 Estimativas contábeis
A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, requer que a administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis de ativos e passivos mais significativos.
3.7 Demais ativos e passivos
Estão apresentados pelo custo, ajustados ao valor de realização, quando aplicável.
3.8 Redução ao valor recuperável de ativos
A administração revisa, anualmente, o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de reais)
13
tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais exigências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.
4 APLICAÇÕES FINANCEIRAS
06/2011 12/2010
Mercado Custo Mercado Custo
Sem
Vencimento
Após 360
dias Total
Para negociação
LFT
4.842
4.842
4.842
3.189
3.197
Mantidos até o vencimento
Fundo de Invest RF -
DPVAT
21.446
21.446
21.446
19.389
19.389
TOTAL
21.446
4.842
26.287
26.287
22.578
22.586
O valor de mercado dos títulos públicos considera a cotação média das negociações dos referidos títulos na data base das demonstrações financeiras. Para fins de apresentação nas demonstrações financeiras, os títulos e valores mobiliários classificados como “para negociação foram classificados como “não-circulante” independentemente do prazo de vencimento dos títulos.
5 TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER
2011 2010 IR e CSL a compensar 39 37
Imposto de Renda a Compensar – Aplicações Financeiras 25 20
64 57
6 CRÉDITOS E DÉBITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS
São registrados com base nos informes recebidos da Seguradora Lider dos Consórcios do Seguro DPVAT.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de reais)
14
7 INVESTIMENTOS Refere-se ao valor de investimento na Seguradora Lider dos Consórcios do seguro DPVAT.
8 CONTAS A PAGAR
2011 2010 Contas a pagar 1048 576 Dividendos, juros sobre o capital próprio a pagar 190 190
Banco BVA S/A 626 386 InvestPrev S/A 232 0 9 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O capital social subscrito e totalmente integralizado é representado por 4.025.641 ações nominativas sem valor nominal (2009 - 4.025.641) sendo 1.500.000 (2009 - 1.500.000) preferenciais e 2.525.641 (2009 - 2.525.641) ordinárias.
As ações preferenciais nominativas não possuem direito a voto nas deliberações das assembléias gerais, entretanto possuem prioridade na distribuição de dividendos não cumulativos de, no mínimo, 10 % superior às ações ordinárias, além de possuírem prioridade no reembolso de capital. Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25 % do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. Os dividendos são registrados contabilmente quando sua distribuição é proposta pela Administração ou deliberada pelos acionistas.
10 DETALHAMENTO DE CONTAS DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
a. Prêmios Emitidos
2011 2010Prêmios Emitidos - Consórcio DPVAT 28.595 26.887
Repasses Obrigatórios -14.298 -13.444
Restituições de prêmios aceitos do Consórcio DPVAT -5 -5
14.292 13.438
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de reais)
15
b. Sinistros
2011 2010Sinistros avisados - Repasse do Consórcio DPVAT -8.134 -7.663
Despesas de sinistros - Consórcios e Fundos -1.395 -845
Variações das provisões de IBNR -2.894 -3.254
-12.423 -11.762
c. Despesas de Comercialização
2011 2010Corretores -209 -192
-209 -192
d. Despesas Administrativas
2011 2010Remuneração por serviços de terceiros -104 -253
Despesas com publicações -1 -43
Convênio DPVAT -1130 -1.028
Outras despesas -28 -16
-1263 -1.340
e. Resultado Financeiro
2011 2010Receitas de juros - Convênio DPVAT 1081 733
Receitas de juros - Títulos Públicos 254 134
Atualização monetária -1081 -733
Outras receitas e despesas 36 32
290 166
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de reais)
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11 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
A seguradora não opera com instrumentos financeiros derivativos.
12 PROVISÕES TÉCNICAS – SEGUROS E RESSEGUROS a. Provisão de sinistros a liquidar
2011 2010Saldo no início do semestre 17.453 6.228
(+) Capitalização 877 1.550
(+) Redistribuição (1.180) 7.777
(+) Constituição 1.015 3.798
(-) Reversão (2.750) (1.900)
Saldo no final do semestre 15.415 17.453
b. Provisão de sinistros ocorridos e não avisados
Saldo no início do semestre 1.119 123
(+) Capitalização 202 170
(+) Redistribuição (39) 579
(+) Constituição 6.077 4.098
(-) Transferências - (1.673)
(-) Reversão (1.428) (2.180)
Saldo no final do semestre 5.931 1.117
c. Provisão de despesas administrativas
2011 2010Saldo no início do semestre 43 431
(+) Capitalização 3 14
(+) Redistribuição (1) (52)
(+) Constituição 75 81
(+/-) Transferência (226)
(-) Reversão (32) (205)
Saldo no final do semestre 88 43
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de reais)
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13 SINISTRALIDADE E COMISSIONAMENTO A seguradora atua exclusivamente no ramo de DPVAT e apresentou 87 % de índice de sinistralidade no semestre (87 % em 2010) e 1,47 % de índice de comissionamento (1,43 % em 2010).
14 COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS Os valores dos bens e direitos oferecidos em cobertura das provisões técnicas estão representados por títulos públicos, no montante de R$ 21.445 (R$ 18.751 em 2010).
15 GESTÃO DE RISCOS
A Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, em maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros:
a) risco de mercado, em especial o de investimento, o qual é gerenciado através da decisão de investir em Títulos Públicos Federais, que apresentam menor risco de mercado e de resgate;
b) risco de liquidez, o qual é gerenciado através do monitoramento do descasamento de fluxos financeiros de ativos e passivos, evitando reflexos sobre a capacidade da Seguradora em honrar seus compromissos financeiros.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de reais)
18
16 PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO E MARGEM DE SOLVÊNCIA
a. Patrimônio Líquido ajustado
2011 2010
Patrimônio líquido contábil 5.989 5.596
(-) Participações societárias - Empresas não Financeiras - 50% (138) (138)
Patrimônio líquido ajustado 5.851 5.458 Capital mínimo requerido 4.000 4.000 Insuficiência / suficiência 1.851 1.458
b. Margem de Solvência
2011 2010A - 0,2 Prêmio retido anual médio - últimos 12 meses 4.712 4.541
B - 0,33 sinistro retido anual médio - últimos 36 meses 5.923 5.762
Patrimônio Líquido ajustado 5.851 5.458
(-) Margem de solvência - maior valor entre A e B 5.923 5.762
Insuficiência -72 -304
Em 30 de junho de 2011, a seguradora apresentava insuficiência de patrimônio em relação á margem de solvência no montante de R$ 72 (R$ 304 em 2010)
17 PARTES RELACIONADAS
No semestre findo em 30 de junho de 2011, não houve pagamento de remuneração aos administradores e os conselheiros por serviços nas respectivas áreas de conhecimento e competência. Durante o semestre, o Banco Bva S.A realizou pagamentos administrativos por conta e ordem da seguradora no montante de R$ 240.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de reais)
19
18 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
2011 2010Resultado antes do imposto de renda e contribuição social 608 336
(-) Compensação de prejuízos fiscais/ base negativa (24) (101)
Base de cálculo dos impostos após compensação 584 235
Alíquotas efetiva de Imposto de renda e contribuição social 35% 35%
Imposto de renda e contribuição social (215) (82)
Imposto de renda e contribuição social no resultado (215) (82)
* * *
Diretoria Carlos Ferreira d’Azevedo Neto Diretor Executivo Marcus Vinicius Barbosa dos Santos Sobrinho Diretor Executivo
Contador Responsável Domingues e Pinho Contadores Ltda
CNPJ: 28.005.122/0001-90
Atuário Responsável Sebastião David Cafruni MIBA – 911
20
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DA BVA SEGUROS S/A
Exercício do primeiro semestre de 2011
Srs. Acionistas,
A BVA Seguros S/A, em cumprimento às disposições legais e estatutárias, colocam à disposição de
V.Sas, para apreciação, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores Independentes,
relativos ao exercício do 1º semestre de 2011.
MERCADO DE SEGURO DPVAT
No ano de 2010 o resultado líquido das consorciadas foi 7,2 % maior que em 2009 e o 1º semestre de
2011 teve um crescimento 16,2% em relação ao 1º semestre de 2010.
As empresas participantes do consórcio estão ampliando suas áreas de ação e incrementando parcerias
em todo o território Nacional,
DESEMPENHO ECONÔMICO – FINANCEIRO
A empresa teve no período do exercício de 2011 um lucro líquido de R$ 393.431,79 iniciando seu
processo de crescimento e consolidação no Mercado Segurador.
Esse crescimento deve-se ao fato de que a empresa, no 1º semestre de 2011, passou atuar no
atendimento, regulação e liquidação de sinistros oriundos do DPVAT, além da sua participação como
associada no consórcio de seguros.
DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE FINANCEIRA
Em atenção à Circular SUSEP n° 424, de 29 de abril de 2011, e alterações posteriores, declaramos que
a empresa possui capacidade financeira compatível com as suas operações.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao findar mais um semestre, reafirmamos nossa crença no comportamento ético, respeitando as Leis e
Diretrizes que norteiam nossa atividade, que são os balizadores de nossa atuação na direção da
Empresa.
21
Aproveitamos para agradecer aos nossos clientes e aos nossos colaboradores, que contribuíram para a
realização dos projetos da Empresa, transformando em realidade os nossos ideais.
São Paulo, 15 de setembro de 2011.
A Diretoria