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Ditadura militar:

Resistência

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Movimentos Estudantis e lei “Suplicy de Lacerda”

Os Estudantes, organizados pelos movimentos estudantis como a UNE e a UBE antes de abril de 64, eram um dos grupos que mais pressionavam o governo João Goulart na realização das reformas

sociais. Por isso, aos olhos dos militares que tomaram o poder, eles eram um dos setores identificados como de esquerda, comunista,

subversivo e desordeiro assim eles eram chamados de baderneiros.Em novembro de 1964 o governo Castelo Branco criou a lei "Suplicy de Lacerda", assim os estudantes foram proibidos de

desenvolverem atividades políticas.Após a lei,os estudantes reagiram negando-se a participar das novas entidades oficiais e

realizando manifestações públicas (passeatas), que se tornaram cada vez mais

frequentes e concorridas.

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Em 1968,o movimento estudantil crescia muito,mas a repressão crescia na mesma

medida. No dia 28 de março de 1968 uma manifestação contra a má qualidade do ensino, realizada no restaurante estudantil Calabouço, no Rio de Janeiro, foi violentamente reprimida pela polícia, resultando na

morte do estudante Edson Luís Lima Souto. A reação estudantil foi imediata: no dia seguinte, o enterro do jovem estudante transformou-se em um dos maiores atos públicos contra a repressão; missas de sétimo dia foram celebradas em quase todas as capitais do país, seguidas de

passeatas que reuniram milhares de pessoas e,mesmo essas passeatas eram reprimidas

1968:Morte de Edson Luís

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Ainda recente a morte de Edson no início de junho de 1968, o movimento estudantil começou a organizar um número cada

vez maior de manifestações públicas. No dia 18, uma passeata, que terminou no Palácio da Cultura, resultou na prisão do líder

estudantil, Jean Marc Van Der Weid. No dia seguinte, o movimento se reuniu na Universidade federal do Rio de Janeiro para organizar novos protestos e pedir a libertação de Jean e de

outros alunos presos. Mas o resultado foi a detenção de 300 estudantes, ao final da assembleia.

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Sexta feira sangrenta

Três dias depois, uma manifestação estudantil, em frente à embaixada norte-americana, gerou um conflito que

terminou com 28 mortos, centenas de feridos, mil presos e 15 viaturas da polícia incendiadas. Aquele dia ficou conhecido como "Sexta-Feira Sangrenta". Diante da

repercussão negativa do episódio, o comando militar acabou permitindo uma manifestação estudantil, marcada para o

dia 26 de junho : Seria a passeata dos cem mil

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Passeata dos cem mil

Logo pela manhã, os participantes da passeata já tomavam as ruas da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro. A marcha

começou às 14h, com cerca de 50 mil pessoas. Uma hora depois, esse número já havia dobrado. Além dos estudantes,

também artistas, intelectuais e políticos . Tendo à frente uma enorme faixa, com os dizeres: "Abaixo a Ditadura. O

Povo no poder", a passeata prosseguiu, durante três horas, encerrando-se em frente à Assembleia Legislativa, sem

conflito com a polícia .

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Anos de chumbo da ditadura no Brasil

Depois do evento, o então presidente Costa e Silva marcou uma reunião com líderes da sociedade civil - entre eles os universitários

Franklin  Matias e Marcos Medeiros - ocasião em que lhe foi pedida a libertação de estudantes presos, o fim da censura e a restauração das liberdades democráticas. Nenhuma dessas reivindicações foi aceita. O resultado foi a realização de outra passeata, que reuniu

cerca de 50 mil pessoas.Nos outros estados, os protestos estudantis ampliaram seu nível de organização e mobilização, como em Goiás, onde a polícia baleou 4 estudantes.3 Mas à medida que cresciam as manifestações contra a ditadura, também crescia a ação repressiva do governo militar, em todo o território nacional: Apesar da repressão, as manifestações estudantis continuaram, até 13 de dezembro de 1968, quando foi promulgado o AI-5 (Ato institucional n° 5 ), marcando o início dos

“Anos de Chumbo” da Ditadura Militar brasileira,os Anos de Chumbo foram o período de maior repressão no Brasil.

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Movimentos sindicais

1978:Dez anos depois das primeiras manifestações sindicais,elas voltam a agir.Nessa época surgiu o presidente do Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo e

Diadema:Luís Inácio da Silva,o Lula. 1979:Metalúrgicos de São Paulo e

Guarulhos interromperam o trabalho. No dia seguinte morreu o operário Santos Dias

da Silva em confronto com a polícia, durante um piquete na frente uma fábrica no bairro paulistano de Santo Amaro. As greves se espalharam por todo o país.

1980:Após uma greve em abril de 1980, no dia 17 de Abril, o ministro do Trabalho, Murillo Macedo, determinou a intervenção nos sindicatos de São Bernardo do Campo e Santo André, prendendo 13 líderes sindicais dois dias depois. A organização da greve mobilizou

estudantes e membros da Igreja.

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Ligas camponesasEm 15 de maio de 1984 cerca de 5 mil

cortadores de cana e colhedores de laranja do interior paulista entraram em greve por

melhores salários e condições de trabalho. No dia seguinte invadiram as cidades de Guariba e

Bebedouro. Um canavial foi incendiado. O movimento foi reprimido por 300 soldados. Greves de trabalhadores se espalharam por

várias regiões do país, principalmente no Nordeste.

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Luta ArmadaParte da Esquerda brasileira optou pela luta armada como forma de

resistir ao Regime Militar e abrir caminho para uma revolução. Destacaram-se: Ação Libertadora Nacional (ALN), liderada por Carlos

Marighella, ex-deputado e ex-membro do Partido Comunista Brasileiro, morto numa emboscada em 69; Vanguarda Popular

Revolucionária (VPR), comandada pelo ex- capitão do Exército Carlos Lamarca, morto na Bahia, em 17 de setembro de 1971; e o Partido

Comunista do Brasil (PC do B), uma dissidência do PCB. As organizações armadas, conhecidas também como guerrilha, fizeram

assaltos a bancos e sequestros de diplomatas para trocá-los por presos políticos e colaboradores do regime.

A Ação Popular foi, na década de 60, um dos mais importantes movimentos de resistência ao regime militar. Teve origem em 1962 a partir de grupos católicos, especialmente influentes no movimento estudantil. De 62 até 1972 a Ação Popular fez todos os presidentes

da UNE. De inicialmente moderada a AP passou a discutir a necessidade da luta armada, devido à radicalização dos órgãos de repressão. A AP lançou o movimento Contra a Ditadura e em 67

mudou sua sigla para APML (Ação Popular Marxista-Lenista) buscando aliar-se aos movimentos camponeses e de boias-frias. Vários líderes da AP foram assassinados. A AP terminou com sua

incorporação ao PC do Brasil.

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Resistência culturalO tropicalismo era um movimento que buscava fazer uma renovação no Brasil e alcançar uma síntese de consciência

nacional revelando a complexidade de nossa cultura ,para isso usava-se de deboche, irreverência e improvisação.Manifestou-se

de diversas formas:Dos festivais de música despontam compositores e intérpretes das chamadas canções de protesto, como Geraldo Vandré, Chico Buarque de Holanda e Elis Regina.

No cinema, os trabalhos de Cacá Diegues e Glauber Rocha levam para as telas a história de um povo que perde seus direitos

mínimos. No teatro, grupos como o Oficina e o Arena procuram dar ênfase aos autores nacionais e denunciar a situação do país naquele período .A imprensa era submetida à censura prévia por isso os jornalistas procuravam "meios alternativos" de manifesto assim alguns jornais colocavam receitas de bolo na capa diária,e

também poemas o que gerava um cinismo que atacava a ditadura sem que seus líderes desconfiassem. O movimento acaba com a decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em

dezembro de 1968 e assim Caetano Veloso e Gilberto Gil (dois líderes do movimento) são presos e, depois, exilam-se na

Inglaterra. 

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Diretas já!

Membros do PMDB, PT e PDT passaram a organizar grandes comícios onde a população se colocava em favor da escolha direta

para o cargo de presidente eram as “Diretas Já!” que foram marcadas por enormes comícios onde figuras perseguidas pela

ditadura militar, membros da classe artística, intelectuais e representantes de outros movimentos militavam pela aprovação

do projeto de lei. Em janeiro de 1984, cerca de 300.000 pessoas se reuniram na Praça da Sé, em São Paulo. Três meses depois, um milhão de cidadãos tomou o Rio de Janeiro. Algumas semanas

depois, cerca de 1,7 milhões de pessoas se mobilizaram em São Paulo.

Mesmo realizando uma enorme pressão para que as eleições diretas fossem oficializadas, os deputados federais da época não

se sensibilizaram mediante os enormes apelos. Com isso, por uma diferença de apenas 22 votos e um vertiginoso número de

abstenções, o Brasil manteve o sistema indireto para as eleições de 1985. Para dar a tal disputa política uma aparência

democrática, o governo permitiu que civis concorressem ao pleito.

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Comissão da verdade

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Comissão Nacional da Verdade é o nome de uma comissão brasileira que visa investigar violações de direitos humanos ocorridas entre 1964

e 1968 no Brasil por agentes do estado.  A lei que a institui foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 18 de novembro de

2011 e foi instalada oficialmente em 16 de maio de 2012 e funcionará por dois anos .

A comissão terá o direito de convocar vítimas ou acusados das violações para depoimentos, ainda que a convocação não tenha caráter obrigatório e também a ver todos os arquivos do poder público sobre o período, mas não terá o poder de punir ou recomendar que acusados de violar direitos

humanos sejam punidos. A comissão deverá colaborar com as instâncias do poder público para a apuração de violação de direitos humanos, além de enviar aos órgãos públicos competentes dados que possam auxiliar na identificação de

restos mortais de desaparecidos. Também identificará os locais, estruturas, instituições e circunstâncias relacionadas à prática de violações de direitos humanos e também eventuais ramificações na sociedade e nos aparelhos estatais e além de englobar fatos

ocorridos durante o regime militar no Brasil, que ocorreu entre 1964 e 1985, englobará fatos que ocorreram entre os anos de 1946 e 1988.

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CríticasAs críticas são variadas. Ativistas defensores da investigação das violações dos direitos humanos alegam que a comissão,

sem o direito de punir, não colaborará para que se faça justiça. Alguns militares e policiais queixam-se de não terem

representantes e temem que a comissão não dê o devido peso a crimes cometidos por organizações de esquerda, afirmam

que a comissão pode "reabrir feridas" na sociedade brasileira e "dividir os brasileiros" e dizem que essa comissão trará à tona

"sequelas deixadas por ambos os lados". Alguns analistas dizem que dois anos é um tempo muito curto e o número de

integrantes é baixo e por isso não concluirão de modo satisfatório as investigações.

Há também críticas sobre a parcialidade da comissão e que essa comissão não leva em conta o contexto da época do

regime militar e que a comissão, do jeito que está organizada, é revanchista, insultuosa e agressiva contra as Forças

Armadas. Com a preocupação de blindar militares futuramente

convidados a depor na Comissão Nacional da Verdade e visando apresentar um contraponto a possíveis críticas às Forças Armadas, Ricardo Veiga Cabral, presidente do Clube

Naval, criou uma "comissão paralela da verdade" e montou um grupo jurídico para assessorá-la.

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Grupo•Maria Eduarda•Maria Isabel •Francislene

•Keyla•Ana Carolina

•Stephanye•Débora

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•Irislaine•Késia

•Chakeline•Rhuan•Gabriel

•Marielisa•Paola

•Natielle


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