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O Império de D. Pedro I

•QUEM FOI D. PEDRO I;•AS RAZÕES DO DIA DO FICO;•AS RAZÕES DA IDEPENDÊNCIA;•O GOVERNO DE D.PEDRO I;•OPOSITORES DE D. PEDRO;•RENÚNCIA DA IDEPENDÊNCIA;

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D. Pedro de Alcântara nasceu em Queluz, Portugal, em 12 de outubro de 1798 sendo filho de D. João VI de Portugal, rei de Portugal, Brasil e Algarves e Dona Carlota Joaquina de Bourbon, infanta da Espanha.. Era o quarto filho, e segundo varão de seus pais, e não era esperado que um dia viesse a ascender ao trono.

curiosidade

D. Pedro tem dezoito nomes

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Nome completo de D. Pedro I

Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon

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Em Portugal é conhecido como O Rei-Soldado, por combater o irmão D. Miguel na Guerra Civil de 1832-34 ou O Rei-Imperador. É também conhecido, de ambos os lados do oceano Atlântico, como O Libertador — Libertador do Brasil do domínio português e Libertador de Portugal do governo absolutista.

Tornou-se herdeiro

depois da morte do seu irmão mais

velho, Francisco de

Bragança (1795 - 1801).

CURIOSIDADES

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D. Pedro I era de temperamento, era um

impulsivo. Volúvel até os extremos, era capaz dos maiores egoísmos e das

mais largas generosidades. Tudo nele era incompleto: mal educado, mal guiado,

mal aconselhado, faltou-lhe sempre o senso da medida.

Mas, como todas as naturezas espontâneas,

tinha um fundo de grande bondade.

Herdou do velho Rei seu pai a liberalidade […]. Tinha, da

mãe, sobretudo, a impetuosidade. Foi essa impetuosidade, aliada ao

seu estabanado cavalheirismo, que o levou a

libertar dois povos.Um punhado, largo, de boas

qualidades: bravura, honestidade,

desprendimento pessoal, idealismo. E um acentuado desejo de bem fazer – o que o não impedia de ser, muita vez, injusto e agressivo até

com os seus melhores amigos.

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Em 1807, D. João VI, preocupado com os acontecimentos na Europa, realizou um plano de enviar o seu filho mais velho para o Brasil e assim impedir que a mais valiosa colônia portuguesa pudesse sofrer o mesmo destino das colônias espanholas.

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No Brasil, D. Pedro viveu no Palácio da Quinta Boa Vista em São Cristóvão junto com seu pai e D. Miguel, mas também residiu na Fazenda de Santa Cruz e no Paço Imperial.

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D. Pedro I e a Escravidão

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D. Pedro I não acreditava em diferenças raciais e muito menos em uma presumível inferioridade do negro como era comum à época e perduraria até o final da II Guerra Mundial.

"Eu sei que o meu sangue é da mesma cor

que o dos negros".

Disse D. Pedro I

curiosidades

O monarca acreditava que a melhor maneira de eliminar a escravidão seria de uma maneira gradual em conjunto com a imigração de trabalhadores europeus para substituir a mão de obra que viria a faltar.

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A escravidão não se resumia somente a negros, e havia casos de brancos escravos também.

Pessoas humildes compravam com seus poucos recursos escravos que pudessem trabalhar por elas.

A escravidão não era utilizada por apenas ricos aristocratas como popularmente se imaginava.

Pessoas humildes compravam com seus poucos recursos escravos que pudessem trabalhar por elas.

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D. Pedro também escreveu diversas poesias:

Meu amor, meu grande amor,

Sem ti não quero viver

Tua imagem é a meiga flor

Que eu vivo a bem-querer…

O príncipe sabia tocar instrumentos musicais como: piano, flauta, fagote, trombone, violino, clarinete, violão, lundu e cravo.

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Foto de D. Pedro I

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Casamento com Leopoldina de Habsburgo

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Em 1818, quando tinha 19 anos, casa-se com a Arquiduquesa Dona Leopoldina, filha do Imperador Francisco I da Áustria, e de sua segunda esposa, Maria Teresa de Bourbon, Princesa das Duas Sicílias, de um ramo dos Bourbons franceses.

D. Maria da Glória (1819), Rainha de Portugal como Dona Maria II, e D. Pedro de Alcântara(1825), são os filhos comLeopoldina.

Curiosidade

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D. Pedro era muito “garanhão”...

Viúvo desde 11 de dezembro de 1826, em agosto de 1829 contrai segundas núpcias por procuração com Amélia de Beauharnais, Princesa da Baviera, Duquesa de Leuchtenberg, neta da Imperatriz Josefina da França, esposa repudiada de Napoleão Bonaparte.

AMÉLIA NAPOLEÃO BONAPARTE

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O Movimento da Independência do BrasilA Revolução no Porto e o retorno da família real

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Em março de 1816, com a morte de Dona Maria I, a Louca e a elevação de seu pai a Rei de Portugal, recebeu o título de Príncipe Real e Herdeiro do Trono (o irmão mais velho, Antônio Príncipe da Beira, falecera em 1801). Irrompe então a revolução constitucionalista de 1820, exigindo a restituição do Pacto Colonial e o retorno da Família Real ao reino.

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Em 1821D.João VI decide retornar à metrópole depois de cerca de treze anos no Rio de Janeiro. Em Portugal, as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa já iniciavam a elaboração da Constituição do reino. Mas esta decisão régia foi mal recebida no Brasil.

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Ao voltar a Portugal, D. João VI deixa seu filho D. Pedro I como Príncipe Regente do Brasil. Os direitos concedidos ao Brasil, entretanto, foram sendo rescindidos pelas cortes. D. Pedro I então alinha-se ao descontentamento brasileiro provocado pelas medidas portuguesas.

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O Dia do Fico

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O Dia do Fico iniciou no dia 9 de janeiro de 1822 quando o então príncipe regente D. Pedro de Alcântara foi contra as ordens das Cortes Portuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, ficando no Brasil.

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Por volta de 1821, quando as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa mostraram a idéia de transformar o Brasil de novo numa colônia, os liberais radicais se uniram ao Partido Brasileiro tentando manter a autoridade do Brasil.

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As Cortes mandaram uma nova decisão enviada para o príncipe regente D. Pedro de Alcântara. Uma das exigências era seu retorno imediato a Portugal.

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A presença de D. Pedro no Brasil dificultava as pretensões das Cortes de recolonizar o Brasil. Por isso, sob o pretexto de que o príncipe deveria completar seus estudos na Europa, as Cortes insistiam no retorno de D. Pedro a Portugal.

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Após ter recebido um abaixo-assinado com centenas de assinaturas (conhecido como Petição do Fico), que pedia que ele permanecesse no Brasil, o regente recusou-se a embarcar para a Europa e, em 9 de janeiro de 1822, pronunciou, em um episódio que ficou conhecido como Dia do Fico, a frase histórica:

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"Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".

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As razões da Independência

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A Independência do Brasil foi processo que culminou com a emancipação política desse país do reino de Portugal no século XIX.

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A partir de 15 de Julho de 1799, o Príncipe do Brasil, D. João, tornou-se Príncipe Regente de Portugal. Os acontecimentos na Europa, onde Napoleão Bonaparte se afirmava, sucederam-se com velocidade crescente.

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Desde 1801 que se considerava a idéia da transferência da Corte Portuguesa para o Brasil. As facções no governo português, entretanto, se dividiam:

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*A facção anglofilia, partidária de uma política

de preservação do Império Colonial

Português e do próprio Reino, através do mar,

apoiados na antiga aliança Luso-Britânica; e *A facção francófila, que

considerava que a neutralidade só poderia ser obtida através de

uma política de aproximação com a

França.

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Ambas eram apoiadas pelas lojas maçônicas quer de origem inglesa, quer de origem francesa. Considere-se ainda que as idéias iluministas francesas circulavam clandestinamente em livros, cada vez mais abundantes.

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Com a invasão francesa de Portugal em progresso, a 29 de Novembro iniciou-se a viagem da Família Real e da Corte Portuguesa para o Brasil. Dezoito navios de guerra portugueses e treze ingleses escoltaram mais de vinte e cinco navios mercantes de Lisboa até à costa do Brasil. A bordo seguiam mais de quinze mil portugueses. O Reino ficava a ser governado por uma Junta de Regência que Junot logo dissolveu.

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Com a presença da Família Real Portuguesa no Brasil a partir de 1808, registrou-se o que alguns historiadores brasileiros denominam de "inversão metropolitana", ou seja, o aparelho de Estado Português passou a operar a partir do Brasil, que desse modo deixou de ser uma "colônia" e assumiu efetivamente as funções de metrópole.

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A Revolução liberal do Porto (1820)

O passo seguinte, que conduziu à independência do Brasil, ocorreu com a eclosão da Revolução liberal do Porto (24 de agosto de 1820), que impôs o regresso de D. João VI a seu país, visando forçar o retorno do chamado Pacto Colonial. A notícia do movimento chegou ao Rio de Janeiro em 12 de outubro, causando intensa comoção.

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Reflexos no Pará

O movimento liberal do Porto já havia sido acolhido com entusiasmo na Ilha da Madeira e no arquipélago dos Açores quando a notícia chegou, a 1 de dezembro, a Belém do Pará.

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Essa circunstância facilitou um pronunciamento de apoio entusiástico à causa constitucional. A bordo da mesma embarcação que trouxe a notícia, as Novas Amazonas, veio o estudante Filipe Patroni, que desafrontado e ardente, "logo alcançou o concurso dos chefes militares, coronéis João Pereira Vilaça e Francisco José Rodrigues Barata"

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Este último, no dia 1 de janeiro de 1821, em nome do povo e da tropa proclamou a Constituição que iria ser elaborada pelas Cortes portuguesas. Desse modo, foi eleita por aclamação uma Junta Constitucional provisória de nove membros, dando-se comunicação ao Rio de Janeiro. Filipe Patroni e Domingos Simões Cunha foram eleitos procuradores da província e encarregados de representar, perante as Cortes e a Junta Suprema, os interesses da Província do Pará.

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Reflexos na Província da Bahia

O Governador da Província, o conde da Palma, ordenou ao marechal Felisberto Caldeira Brant Pontes, inspetor das tropas, que reunisse as tropas fiéis. Desse modo, enfrentou os rebeldes com apenas cento e sessenta homens, pois a maior parte da tropa o abandonara.

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Não houve meio de os demover de constituir na Bahia uma Junta Constitucional Provisória, a exemplo de Belém, pela qual se manifestasse completa obediência às Cortes de Lisboa, jurando-se desde logo a Constituição.

Palma cedeu, propondo ele mesmo os nomes das pessoas que formariam a Junta. E a Junta foi mais longe, dirigindo-se a Lisboa como se tal governo fosse já o único legítimo da monarquia e pedindo tropas portuguesas. Foram-lhe enviados 1.184 homens, a chamada Legião Constitucional Lusitana.

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A Junta nomeou ainda o marechal Luís Paulino de Oliveira Pinto de França para o cargo de Governador das Armas e o coronel Inácio Luís Madeira de Melo para o de inspetor das tropas, uma vez que Caldeira Brant acompanhara o conde da Palma ao Rio de Janeiro.

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Reflexos na Província de Pernambuco Animado com as mensagens de Lisboa e a convite da Junta da Bahia, mas temeroso de desaforos, conservou toda a plenitude da autoridade e dirigiu um manifesto ao povo, expondo as bases da Constituição que iria ser promulgada e convocando eleitores de todas as paróquias. Os pernambucanos receberam com desconfiança as promessas e votaram com independência, elegendo as pessoas que lhes pareceram mais dignas, as quais "quase todas pertenciam mais ou menos ostensivamente aos vencidos de 1817".

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A 29 de agosto de 1821 nomeou-se por aclamação uma Junta Provisional Temporária em Goiana, para contrabalançar outra, do partido português, em Recife. Mesmo pedindo reforços à Paraíba, Rego Barreto foi cercado, assinando a capitulação a 5 de outubro, junto à povoação do Beberibe.

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Reflexos na Província da

Paraíba

A vitória dos pernambucanos ecoou na vizinha Paraíba, onde a

25 de outubro foi eleita uma Junta Governativa para

administrar a província em

nome da Constituição portuguesa.

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Reflexos na Província do Maranhão

A província do Maranhão era governada desde 1819 pelo

marechal Bernardo da Silveira Pinto da Fonseca. Este, sem poder deixar de admitir a autoridade de

um Conselho Consultivo, conseguiu transformar em farsa a eleição da Junta no dia 13 de abril, sendo ele próprio proclamado Governador provisório. Mandou, em seguida,

deportar diversos patriotas, procedendo à eleição de dois

deputados às Cortes de Lisboa. Posteriormente, no dia 15 de

fevereiro de 1822 foi eleita uma Junta Provisória e o marechal

embarcou de volta para Portugal.

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A declaração da independência

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No final de agosto de 1822, D. Pedro deslocou-se à província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio.

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Em 7 de setembro, quando ia de Santos para a capital paulista, recebeu notícias de Portugal por cartas de José Bonifácio e da esposa Maria Leopoldina da Áustria, contando-lhe que havia promulgado a independência brasileira, uma vez que a corte portuguesa exigia o seu retorno e com isso não acontecendo, programava uma ação militar contra o Brasil.

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Foi então que, junto ao riacho do Ipiranga (São Paulo), o herdeiro de D. João VI proferiu o famoso Grito do Ipiranga:

"Independência ou Morte!".

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Opositores de D.Pedro I

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Pelas ruas das cidades - em meio à circulação de escravos e homens livres e pobres que perambulavam ocupando-se de trabalhos nem sempre lícitos - ouvia-se "mata português" e "mata marinheiro". Estes gritos de contestação também eram dirigidos a D. Pedro I, encarado como protetor daqueles comerciantes reinóis. Na imprensa, a pessoa do imperador não era menos poupada.

Toda esta intranqüilidade visível nas ruas da cidade inquietava igualmente aquela parcela da população, livre e proprietária, que pressentia uma desordem ameaçadora.

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Os descontentamentos iam aprofundando os

abismos e liquidando o pouco que restava de

simpatia pelo imperador entre os brasileiros.

D. Pedro I, contudo, não estava sozinho para enfrentar a oposição movida pelo Partido

Brasileiro. Contava com o apoio do Partido

Português, que ampliara sua influência, bem como

dos proprietários de escravos e de terras,

beneficiados com vantagens e títulos

honoríficos fartamente concedidos.

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Na Corte comentava-se muito a influência exercida na direção dos negócios públicos, de um "gabinete secreto" conduzido pelo conselheiro Francisco Gomes da Silva, o Chalaça. Falava-se também que José Clemente Pereira tramava a restauração do absolutismo. A sociedade secreta Coluna do Trono também pretendia o absolutismo, contando com o apoio dos portugueses que nela viviam. A impopularidade de D. Pedro I se expandia. No Nordeste, na surdina, revelava-se em versos que diziam:

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"Acabamos assim,Morram todos os corcundas

Do Icó, Crato e Jardim".

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Pretendendo contornar a oposição, em fevereiro de 1829, o imperador chamou o Marquês de Barbacena para organizar um novo ministério. Apesar de parecer, agindo assim, que cedia aos que desejavam um governo parlamentar, D. Pedro I não se afastara dos interesses dos que o apoiavam. Enviou à Europa o Marquês de Santo Amaro com a missão de obter o apoio da Santa Aliança para reconquistar a Província Cisplatina e para restaurar os direitos ao trono de Portugal de sua filha Dona Maria da Glória, usurpados por seu tio e esposo D. Miguel.

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Em meados de setembro de 1830 chegava ao Rio de Janeiro a notícia de que, na França, uma revolução de caráter liberal derrubara Carlos X do trono, dando lugar ao Governo de Luís Felipe. Este fato repercutiu no Brasil animando a oposição na imprensa e na Câmara. O jornalista Evaristo da Veiga escreveu na Aurora Fluminense que aquele ano era "o da liberdade não já na Europa, mas no mundo inteiro." Na Câmara, Bernardo Pereira de Vasconcelos afirmava que a França salvara (...) "a liberdade do mundo civilizado". Acrescentava também que iria pedir (...) "ao povo para que resista em massa contra toda a invasão que houver em dano das suas liberdades e dos seus direitos e também para derribar as cabeças que ainda tentarem sujeitá-lo à escravidão." O gabinete do Marquês de Barbacena foi demitido em meio a estes acontecimentos.

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Renúncia do Imperador

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A abdicação do Imperador Pedro I do Brasil, ocorreu em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II. O ato marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do período regencial, no Brasil, e uma série de disputas em Portugal e oferecimentos dos tronos da Grécia e de Espanha, na Europa.

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"Usando do direito que a Constituição

me concede, declaro que tenho

muito voluntariamente

abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho, o Senhor D. Pedro

de Alcântara.Boa Vista, 7 de

abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e

do Império."

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Após escrever sua abdicação, o agora ex-imperador entrega o papel da renúncia ao mesmo major Miguel de Frias e Vasconcelos (comandante da Fortaleza de São José da Ilha das Cobras) que lhe viera comunicar o estado de ânimo das tropas e do povo, dizendo-lhe então, com os olhos marejados: "Aqui está a minha abdicação; desejo que sejam felizes! Retiro-me para a Europa e deixo um país que amei e que ainda amo." Eram duas horas da madrugada do dia 7 de abril de 1831.

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"As crônicas da época pintam de uma

maneira emocionante o momento em que Pedro I, depois da abdicação, se foi despedir do filho

imperador. É noite. O monarca menino

dorme tranquilamente no seu leito de

criança. D. Pedro entra no quarto e pára junto do menino. Não

tem coragem de acordá-lo. Fita-o

demoradamente. As lágrimas ensopam-lhe os olhos; os soluços

vão sufocar-lhe a garganta e ele, temendo aquela fraqueza, sai do

aposento, enxugando os olhos."

Viriato Correia fez a seguinte descrição dos momentos seguintes:

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ConseqüênciasNa Europa, D. Pedro empreende uma luta contra seu irmão, D.

Miguel, a fim de assegurar para a filha Maria a sucessão do trono

português. No Brasil, dada a menoridade de Pedro II, tem início o conturbado e

importante período regencial.

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Trabalho feito por:

Rhanieria Paula da silva Daniele Dias Sales

Diogo Rocha Abbade

Victor Vianna Ventura

Thiago Soares

Bianca


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