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Sistemas e sinais

Eugênio Pacelli - CES

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Sinais – Implica um conjunto de informações ou dados.Ex.: Sinais de T.V., Telefone, vendas mensais de uma corporação etc.

Nos exemplos acima , todos são funções de variáveis independentes do tempo

Sistemas – É uma entidade que processa um conjunto de sinais (entradas) para obter um outro conjunto de sinais (saída). Os quais podem modificá-lo ou extrair informações adicionais.Ex.: Bateria anti-aérea ( Conhecimento futuro das posições dos alvos)

Tamanho do Sinal - É um número que indica a grandeza ou intensidade desta entidade. Tal medida não pode ser considerada apenas a amplitude, mas também a sua duração.

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Energia do Sinal- Podemos considerar a área abaixo de um sinal x(t) como uma possível medida de seu tamanho. Portanto esta medida é defeituosa pois sua áreas positivas e negativas podem se anular. A correção é feita por:

1

Para um sinal complexo x(t), é dada por:

2

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Potência do sinal- A energia do sinal deve ser finita, para uma medida significativa do tamanho do sinal. Sendo condição necessária que a amplitude do sinal→0 quando |t|→∞, caso contrário a equação 1 não irá convergir.

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Quando a amplitude do sinal x(t) não →0 quando |t| →∞, a energia do sinal é infinita. Uma medida mais significativa do tamanho do sinal é a energia média, chamada de potência do sinal.

3

Generalizando para um sinal complexo temos:

4

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A potência do sinal Px é uma média temporal do quadrado da amplitude do sinal. A raiz quadrada de Px é o já conhecido valor rms de x(t).

Px = x(t)² =

OBS.: A média de uma entidade ao longo de um grande intervalo de tempo existe se a entidade for periódica ou possuir uma regularidade estatística.

Ex.: A função x(t) =t, aumenta indefinidamente, nem energia e nem potência existirão para este sinal.

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Exercícios:1-

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2-

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3-Determine as energias ou potência dos sinais abaixo, bem com os valores rms quando possível.

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Classificação dos Sinais

1. Sinais contínuos e discretos no tempo

2. Sinais analógicos e digitais

3. Sinais periódicos e não periódicos

4. Sinais de energia e de potência

5. Sinais determinísticos e probabilísticos

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Sinal Contínuo no tempo

Sinal Discreto no tempo

Sinais Contínuos e Discretos

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•O sinal analógico muitas vezes é confundido com contínuo, que não são a mesma coisa, o mesmo valendo para discreto e digital.

•Um sinal cuja amplitude pode assumir qualquer valor em uma faixa contínua é um sinal contínuo. Isto significa que a amplitude de um sinal analógico pode assumir infinitos valores.

•Um sinal digital, por outro lado, é aquele cuja amplitude pode assumir alguns números finitos de valores.

• Os termos contínuo no tempo e discreto no tempo, qualificam a natureza do sinal ao longo do eixo de tempo (eixo horizontal).

•Os termos analógico e digital, qualificam a natureza da amplitude do sinal (eixo vertical).

Sinais Analógicos e Digitais

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Sinais Periódicos e não PeriódicosUm sinal x(t) é dito periódico se para alguma constante positiva To, temos:

x(t) = x(t+To) para todo t

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Um sinal é não periódico se ele não possuir um período.

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•Um sinal de energia finita é um sinal de energia . Fig. (a)

•Um sinal com potência não nula finita é um sinal de potência. Fig. (b)

Sinais de Energia e Potência

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Sinal determinístico – Descrição física é completamente conhecida, seja na forma matemática ou na forma gráfica;

Sinal Aleatório – Valores não podem ser preditos precisamente, mas são conhecidos apenas em termos de uma descrição probabilística, tal como o valor médio quadrático

Sinais Determinísticos e Aletaórios

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Operações com Sinais contínuos

Deslocamento Temporal -

Deslocamento em atraso

Deslocamento em avanço

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Exercício

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A compressão ou expansão de um sinal é chamado de escalonamento temporal

Escalonamento Temporal

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Exercício

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Reversão Temporal

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Exercício

Para o sinal x(t) mostrado abaixo, trace x(-t)

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Operações CombinadasCertas operações complexas necessitam do uso simultâneo de mais de uma das operações descritas. A operação mais geral envolvendo todas as três operações é x(at-b), a qual é realizada em duas possíveis sequências de operação:

1.Deslocamento temporal de x(t) por b para obter x(t-b). Realize, agora, o escalonamento temporal do sinal deslocando x(t-b) por a ( isto é, substitua t por at ), para obter x(at-b);

2.Escalonamento temporal de x(t) por a para obter x(at). Realize, agora, o deslocamento temporal de x(at) por b/a ( isto é, substitua t por t-(b/a)) para obter x(a(t-b/a)) = x(at-b). Em qualquer dos casos, se a for negativo, o escalonamento no tempo também envolve reversão temporal.

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Operações com sinais Discretos

Deslocamento – Considere o sinal x[n] e usando os mesmos artifícios dos sinais contínuos no tempo, obtemos:

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Reversão no Tempo- É rotacionar x[n] com relação ao eixo vertical para obter o sinal revertido no tempo x[-n]

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Alteração da Taxa de AmostragemÉ similar ao escalonamento temporal de sinais contínuos no tempo.

•Decimação - Xd[n] = X[Mn] , onde M é inteiro positivo, que reduz o número de amostras pelo fator M. Geralmente resulta na perda de dados

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•Expansão- Somente existem quando n/2 é inteiro para n par.

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Interpolação- O número de amostragem é aumentada.Neste processo o tempo é expandido e inserido amostras em falta utilizando uma interpolação

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Modelos Úteis de Sinais

Contínuos –

1.Função Degrau Unitário – u(t)-

Se quisermos um sinal que comece em t=0, o multiplicamos pela função degrau unitário.Ex:

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Podemos usar a função degrau para descrever outras funções.

Ex: Descreva a função abaixo em termos de funções degrau

1-

2-

3-

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2- Função Impulso Unitário – δ(t)- É uma das funções mais importantes no estudo de sinais e sistemas. Foi determinada por Dirac.

Podemos visualizar um impulso como um pulso retangular alto e estreito com área unitária. A largura deste pulso retangular é um valor muito pequeno ε→0. Consequentemente a sua altura é muito grande.

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Aproximações de um pulso, onde:

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Multiplicação de uma Função por um Pulso

Se multiplicarmos uma função contínua Φ(t) por δ(t), teremos que:

Φ(t). δ(t) = Φ(0). δ(t)

Se o impulso for deslocado por T, teremos:

Φ(t). δ(t-T) = Φ(T). δ(t-T)

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Propriedades

O que quer dizer que:

Donde concluímos:

ou

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3_ Função Exponencial – est

S é um número complexo dado por:

Então,

Para o conjugado temos:

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Temos os seguintes casos especiais:

1.Uma constante k = ke0t (S=0)

2.Uma exponencial monotônica et ( w=0, s= )

3.Uma senoidal coswt ( =0, S= jw )

4.Uma senóide variando exponencialmente et coswt (s= + j w)

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4- Funções Pares e Ímpares

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Propriedades

Área – Para o função par, devido à sua simetria em relação ao eixo vertical, temos:

Para o função impar, devido à sua simetria relação ao eixo horizontal, temos:

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Todo sinal x(t) pode ser descrito como a soma de componentes pares e ímpares:

Exercício: 1- Dado a função , determine as componentesPares e ímpares da função e esboce os gráficos.

2- Determine as componentes pares e ímpares de ejt

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1-

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Discretos -

1-

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2-

A função degrau unitário u[n] é definida por:

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Exercício - Descreva o sinal b,como uma única expressão validade para todo n.

Resposta:

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3- Exponencial Discreta no tempo – yn

A exponencial contínua no tempo pode ser expressa em forma alternativa por :

et = Yt ( Y = e ou = lnY )

A exponencial discreta no tempo Yt também pode ser expressa usando a base natural por:

en = Yn ( Y = e ou = lnY )

en cresce exponencialmente se Re>0 e decresce exponencialmente se Re<0. Se =0 o sinal é constante ou oscila com amplitude constante.

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4-

= /12 radianos por amostraF= 1/24 ciclos/amostra

Exemplo:

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5-

Usando a fórmula de Euler para descrever a exponencial ejn em termos de senóides da forma cos(n+) e vice versa

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Sistemas

• Usados para processar sinal, modificando e extraindo informações deste.

• O sistema é caracterizado por entradas, saídas e modelo matemático.

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Dados Necessários para Sistema Calcular Resposta

Sabendo-se as condições iniciais, como a corrente do indutor e a tensão do capacitor, podemos ter as saídas para t0.

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Classificação dos Sinais

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1- Sistema Lineares e não Lineares

Conceito de Linearidade

• É exemplo de sistema linear, quando a saída é proporcional à entrada, ou seja o homogeneidade do sistema.

• Havendo várias entradas atuando no sistema, o efeito de cada um pode ser somado e a linearidade permanece.

c1 – Causa 1e1 – Efeito 1C2 – Causa 2E2 - Efeito 2

C – CausaE - Efeito

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Pelas duas propriedades descritas anteriormente, se multiplicarmos cada uma das causas ou entradas por um número k real ou imaginário, temos;

Resposta para um Sistema Linear

Entrada simplesSaída simples

Entrada múltiplaSaída múltipla

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Exercícios

1-

Podemos então generalizar que o sistema composto pela equação diferencial abaixo é linear. Onde a e b são constantes ou funções

2-

3-

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2- Sistemas invariantes e variantes no tempo


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