Download - SISTEMAS AGROFLORESTAIS SISTEMAS AGROFLORESTAIS na Operação Arco Verde Marcio Armando julho 2010
SISTEMAS
AGROFLORESTAIS
na Operação Arco Verde
Marcio Armandojulho 2010
Abrangência da Operação Arco Verde e a Diversidade
Amazônica
Abrangência da Operação Arco Verde e a Diversidade
Amazônica
AP
Forças atuantes
Crédito
Assistência Técnica
Informação e tecnologia
Merc
ad
o
Sustentável
Insustentável
Modelo de Desenvolvimento para a Amazônia
Incentivos
Políticas Públicas
Fiscalização
SISTEMAS AGROFLORESTAIS
na Operação Arco Verde
Marcio Armandojulho 2010
E C O L Ó G IC A1 - e vita r co n ta m ina ção2 - se rv iço s a m b ie n ta is3 - e fe ito m ic ro clim á tico
S O C IA L1 - seg u ran ça a lim e n ta r2 - saú de3 - inc lu são eco n ôm ica
C U L T U R A L1 - resg a ste de va lo res2 - d ive rsid a de3 - sab e r tra d icio n a l
A g ro eco ss is te m a
Abordagem multidimensional e transdisciplinar
O que são Sistemas
Agroflorestais?São sistemas de cultivo que
combinam culturas anuais ou
forrageiras com espécies
arbóreas na mesma área, de
forma sequencial ou
rotacionada.
Podem ser classificados em
silviagrícolas, silvipastoris e
agrossilvipastoris, de acordo
com as combinações de
espécies utilizadas.
Porque Sistemas Agroflorestais?
1. Permitem o preparo do solo e manejo sem fogo.
2. Diversificam a produção, aumentando a segurança alimentar
e a oferta de produtos florestais.
3. Geram renda, oferecendo opção econômica para áreas já
abertas, sem gerar novos desmatamento.
4. Prestam serviços ambientais, tais como: captação de carbono,
produção de água, conservação do solo e da biodiversidade.
5. Tem efeito educativo/demonstrativo para uma política de
mudança de modelo de desenvolvimento.
6. São uma forma de cultivo concordante com os compromissos
do país na COP 15.
FLORESTA INTOCADA
RESERVA FLORESTAL DE CONSERVAÇÃO
FLORESTAS MANEJADAS COM BAIXA
INTENSIDADE
FLORESTAS NATURAIS INTENSAMENTE
MANEJADAS POR REGENERAÇÃO
PLANTAÇÕES FLORESTAIS
SAF
VALOR DE
CONSERVAÇÃ
O
INTENSIDADE DE
MANEJO
VALOR DE PRODUÇÃO
Produção científica em SAF´s na Amazônia
brasileiraAmplitude de abordagens no VII CBSAF 20091. Análise e viabilidade econômica2. Análise florística, espécies apropriadas3. Avaliação de implantação de forrageiras na presença de animais4. Comportamento de clones em função da orientação de plantio5. Comportamento de pragas e doenças6. Comportamento e produção de forrageiras7. Concorrência radicular8. Construção participativa em assentamentos9. Contribuição para a segurança alimentar10. Crescimento11. Efeito do sombreamento no crescimento12. Incrementos na fertilidade do solo13. Influência da radiação e precipitação nos sistemas14. Integração Ensino, Pesquisa e Extensão15. Interculturalidade e tradição (TI)16. Introdução de espécies17. Manejo18. Ocorrência de micorrizas e de bactérias solubilizadoras de fosfato19. Processos de implantação20. Produtividade em diferentes arranjos21. Recuperação de áreas de degradadas22. Rendimento de frutos23. SAF´s na transição agroecológica.
Segurança alimentarQuintais agroflorestais de 3.510m² a 8.260m² supriram as necessidades totais de potássio, os requerimentos mensais de Vitamina C, quantidades variáveis de tiamina, niacina, proteínas e minerais da população em Mazagão - Amapá.
Todos os SAFs catalogados em Mato Grosso do Sul utilizam princípios agroecológicos, causaram melhorias significativas em atributos físicos, químicos e biológicos do solo, aumento da biodiversidade, redução da ocorrência de pragas e doenças nas culturas, indicativos de que os sistemas estão caminhando rumo à sustentabilidade.
Serviços
ambientais
A recuperação ambiental com SAF´s em propriedades familiares no Pará propicia ambiente florestal na propriedade e auxilia no cumprimento da legislação ambiental vigente.
Cumprimento da legislação ambiental
Cultura Quantidade de plantas Espaçamento
Pimenta do reino 1.800 2,5 x 2 x 2 x 4m
Maracujá 702 2 x 5 x 4m
Açaí 360 5 x 6m
Cacau 702 2 x 5 x 4m
Espécies Florestais 20 25 x 24m
Total 3.584
Sistema: Maracujá, Pimenta-do-Reino, Açaí, Cacau e Espécies Florestais
Fonte: CAMTA 2008
Ano
1 2 3 4 5 6 7 8 Total
Custo total315,9 1.002,00 1.800,00 11.290,99 10.394,29 9.747,70 8.198,13 5.165,79 47.914,69
Renda Bruta - Custos
2.843,10 8.268,00 11.700,00 16.425,16 18.555,11 16.943,06 12.251,31 3.282,33 90.268,07
Reembolso das parcelas
8.055,71 7.734,40 7.425,02 5.979,09 29.224,21
Renda Líquida 2.843,10 8.268,00 3.614,29 8.690,77 11.130,09 10.963,96 12.251,31 3.282,33 61.043,85
CUSTOS, RECEITAS E RENDA LÍQUIDA DE SAF EM RORAIMA DURANTE O PERÍODO DE 20 ANOS
Fonte: Arco-Verde (2008)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Receitas
Custos
Ano
R$
ha
-1
Entrada em Produção
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 2
Ano 20
Ano 6 e 20
COMPONENTES
DOS SISTEMAS
ANOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Arroz1 ● ●
Milho2 ●
Soja2 ●
Mandioca ●
Bananeira ● ● ● ● ●
Ingazeiro ● ● ● ● ● ● ●
Gliricídia3 ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Cupuaçuzeiro ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Pupunheira ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Cupiúba ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Castanheira ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
PERMANÊNCIA DOS COMPONENTES NOS SAFs AO LONGO DO TEMPO
Obs: 1: espécie plantada somente no modelo 1; 2: espécies plantadas somente no modelo 2; 3: espécie plantada como cerca viva.Fonte: Arco-Verde (2008).
Ano 6
Ano 12
Ano 18
Ano 30 Brienza et al. (2008)
Análise de rentabilidade dos sistemas agroflorestais
1. Tecnologia disponível adaptada às condições amazônicas.
2. Linhas de crédito adequadas.3. Logística e recursos para montar
um programa de capacitação.4. Pessoal treinado para capacitar
multiplicadores.5. Assistência técnica eficiente6. Multiplicadores capacitados nos
municípios-alvo.7. Insumos básicos para a
implantação dos SAF´s disponíveis e suficientes.
8. Unidades demonstrativas bem distribuídas para capacitação continuada.
Onde queremos chegar!
1. O que querem de nós?
2. O que temos?
3. O que vamos fazer juntos?
4. Como devemos nos organizar?
“A adoção de um modelo de
desenvolvimento sustentável na
Amazônia é uma
responsabilidade de todos nós e
depende, em grande parte, da
capacidade de trabalharmos
juntos e de maneira
coordenada.”
Grato pela atençã[email protected]