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SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série

SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 1

SIMULADO COLÉGIO EQUIPE

MURIAÉ

2º DIA

27/06/2015

PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

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2 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO

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SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 3

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 91) Há dois anos a idade de Pedro era o triplo da idade de sua irmã Bruna. Dois anos antes disto a idade de Pedro era o quádruplo da idade de Bruna. Para que a razão entre as idades seja 3 : 2, serão necessários transcorrer A) 4 anos. B) 8 anos. C) 32 anos. D) 15 anos. E) 16 anos.

92) Um comerciante, ao reajustar seus produtos em 20%, sem querer cometeu um engano: no caso de um dos produtos, ao invés de aumentar o preço, ele o reduziu em 20%. Nesse produto, o prejuízo que ele terá, em relação ao preço que deveria ser, será de A) 20% B) 40% C) 33,33…% D) 66,66...% E) 60% 93) Se eu comprar hoje uma geladeira de R$ 2.500,00, consigo um desconto de 8%. Se deixar para amanhã, consigo o mesmo desconto de 8%, mas a geladeira irá aumentar 8%. Se eu deixo para comprar amanhã ocorrerá A) nada, pois pagarei a mema importância. B) perco R$ 184,00. C) ganho R$ 200,00. D) perco R$ 384,00. E) ganho R$ 300,00.

94) Um número inteiro positivo m dividido por 15 dá resto 7. A soma dos restos das divisões de m por 3 e 5 é A) 2 B) 3 C) 4 D) 5 E) 6

95) Sabe-se que M é diretamente proporcional a N + 5 e que M = 2 quando N = 1. Quando N for igual a 4 ,teremos o valor de M igual a

A) 1 B) 5 C) 2 D) 3 E) 4

96) Em média, um operário brasileiro leva um dia para produzir o equivalente a um operário alemão em 6 horas e a um chinês em 8 horas. Mantidas as produtividades médias supracitadas, se um operário brasileiro, um operário alemão e um operário chinês trabalharem juntos em uma mesma tarefa, essa ficará pronta em a) 3 horas. b) 4 horas e 20 minutos. c) 12 horas e 40 minutos. d) 15 horas e 30 minutos. e) 38 horas.

97) Em São Cristovão, um vendedor ambulante paga R$2,00 por 3 unidades de uma mercadoria e revende por R$11,00 cada 6 unidades. Considerando-se que, na comercialização de x unidades dessa mercadoria, ele obteve um lucro de R$539,00, pode-se afirmar que o valor de x é A) 432 B) 442 C) 452 D) 462 E) 472

98) Considere três conjuntos: A, B e C. Sabe‐se que o conjunto B é subconjunto de C e que apenas alguns elementos de A pertencem a C, embora nenhum elemento de A pertença a B. Dessa forma, marque a alternativa que resulta em um conjunto vazio. A) A ∩ C. B) A ∩ B. C) (C – B) ∩ A.

D) (A ∪ B) – C.

E) A ∪ B.

99) Em uma cidade 20% das casas que têm televisores (pelo menos um) também têm DVD e 25% das casas que tem DVD também têm televisores. Considerandose que 20% das casas não têm televisor nem DVD, pode-se afirmar que o percentual das casas que possuem ambos aparelhos é de A) 50%. B) 25%. C) 10%. D) 8%. E) 31%

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4 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO

100) Em uma sala de aula com 50 alunos, 13 jogam boliche, 29 são mulheres ou jogam boliche e 5 homens jogam boliche. Com base nessas informações, pode-se afirmar que A) 27 são homens. B) 23 são mulheres. C) 9 mulheres jogam boliche. D) 16 mulheres não jogam boliche. E) 20 homens não jogam boliche.

101) Considere os números naturais a e b, cujo

mmc (a, b) = 2435

37

2 e mdc (a, b) = 2

25. Sabendo

que a = 2235

3. O valor de b é igual a

A) 1500. B) 2420. C) 3920. D) 14700. E) 2940

102) O número natural representado por x possui todos os algarismos iguais a 2, e o número natural representado por y possui todos os algarismos iguais a 1. Sabe-se que x possui 2n algarismos, e que y possui n algarismos, com n sendo um inteiro positivo. Nas condições dadas, a soma dos algarismos do resultado de x – y é igual a A) n. B) 2n. C) 3n. D) 4n – 1. E) 2n – 1.

103) Sabe-se que M é o menor número natural divisível por 30 que possui exatamente 30 divisores naturais. Considere estas afirmativas referentes ao texto acima:

o número 9

M5 é um quadrado perfeito;

o número 10

M3 é um cubo perfeito.

Então, é CORRETO afirmar que

A) nenhuma das afirmativas é verdadeira. B) apenas a afirmativa I é verdadeira. C) apenas a afirmativa II é verdadeira. D) ambas as afirmativas são verdadeiras.

104) Considere os números inteiros abc e bac, em que a, b e c são algarismos distintos e diferentes de zero, e a > b. A diferença abc – bac será sempre um múltiplo de A) 4 B) 8 C) 9 D) 12 E) 20

105) Segundo a Lei de Boyle Mariotte, sabe-se que “a temperatura constante, os volumes de uma mesma massa de gás estão na razão inversa das pressões que produzem”. Se, sob a pressão de 5 atmosferas, uma massa de gás ocupa um volume de 0,6 dm

3, a expressão que permite calcular a pressão

P, em atmosferas, em função do volume V, em dm3,

ocupado por essa massa de gás, é

A) P

3V

B) P3V

C) P6

5V

D) 6

P5V

E) P3

25V

106) Na figura a seguir, o ponto S, externo à circunferência, dista 10 metros do centro O, dessa circunferência. Considere a reta t, que tangencia essa circunferência no ponto P. A reta t forma um ângulo α, com o segmento de reta OS. Considerando cos α = 0,6. O valor do raio dessa circunferência, em metros, é igual a A) 3. B) 4. C) 6. D) 8. E) 9.

107) Dada a função trigonométrica f : IR IR, definida por f (x) = 3 – 2sen x . O valor máximo da função f é igual a A) 2 B) 5 C) –1 D) –2 E) –5

P

O

S

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108) Dois edifícios, X e Y, estão um em frente ao outro, num terreno plano. Um observador, no pé do

edifício X (ponto P), mede um ângulo em relação ao topo do edifício Y (ponto Q). Depois disso, no topo do edifício X, num ponto R, de forma que RPTS formem um retângulo e QT seja perpendicular a PT,

esse observador mede um ângulo em relação ao ponto Q no edifício Y. Sabendo que a altura do edifício X é 10 m e que

3tg = 4tg , a altura h do edifício Y, em metros é

A) 3

40

B) 4

50

C) 30 D) 40 E) 50 109) No círculo trigonométrico de raio unitário

indicado na figura, o arco AB mede . Assim, PM é igual a

A) –1 – tg

B) 1 – cos

C) 1 + cos

D) 1 + sen

E) –1 + cotg

110) Dois ângulos distintos, menores que 360º, têm, para seno, o mesmo valor positivo. A soma desses ângulos é igual a A) 45º B) 90º C) 180º D) 270º E) 360º

111) Considere que V (t), o volume de ar nos pulmões de um ser humano adulto, em litros, varia de, no mínimo, 2 litros a, no máximo, 4 litros, sendo t a variável tempo, em segundos. Entre as funções a seguir, a que MELHOR descreve V (t) é

A) 2 + 2sen

t

3

B) 4 + 2sen

t

3

C) 5 + 3sen

t

3

D) 1 + 3sen

t

3

E) 3 + sen

t

3

112) O perímetro de um setor circular de raio R e

ângulo central medindo radianos é igual ao

perímetro de um quadrado de lado R. Então, é igual a

A) 3

B) 2 C) 1

D) 3

2

E) 2

113) Na figura, tem-se 3 circunferências de centros

A, B e C, tangentes duas a duas. As retas QC e PT

são perpendiculares. Sendo 4 m o raio da circunferência maior, a distância, em metros, que devemos percorrer para ir de P a Q, seguindo as flechas é igual a

a) 2

b) 3

c) 4

d) 6

e) 12

114) Em uma cantina há fichas de R$ 0,50, R$ 1,00 e R$ 2,50. Amanda comprou 10 fichas e gastou R$ 20,00. O número de fichas de R$ 1,00 que Amanda comprou foi de A) 0 B) 1 C) 2 D) 3 E) 4

10 m X

Y

T P

S h

Q

R

B

A

P

x

y

M 0 C

A

B P C T

Q

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6 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO

115) No quadrado abaixo a soma dos elementos de qualquer linha, coluna ou diagonal é sempre constante e igual a k. Um quadrado desse tipo é chamado de QUADRADO MÁGICO. Nessas condições a soma m + n + t + u + v

A) 42 B) 43 C) 44 D) 45 E) 46

116) Marlene também confecciona tapetes artesanais de dois modelos, redondo e retangular. Num certo mês, ela confeccionou 60 tapetes e teve um lucro líquido de R$ 500,00. Sabendo que cada tapete redondo foi vendido por R$ 10,00, cada tapete retangular por R$ 12,00 e que Marlene gastou R$ 160,00 em materiais, quantos tapetes de cada modelo ela confeccionou nesse mês A) 20 redondos e 40 retangulares. B) 30 redondos e 30 retangulares. C) 40 redondos e 20 retangulares. D) 10 redondos e 50 retangulares. E) 50 redondos e 10 retangulares.

117) Três atletas A, B e C participam de uma prova

de revezamento.Depois de percorrer 7

2 da prova A é

substituído por, B, que percorre mais 5

2 da

prova.Em seguida, B dá lugar a C, que completa os 660 metros restantes. Com base nesses dados, a distância percorrida por esses três atletas, em quilometros, é A) 1,80 B) 2,10 C) 2,32 D) 2,40 E) 2,64 118) A produção de certo tipo de equipamento de uma fábrica pode ser modelada pela função

em que x representa o mês do ano (1 para janeiro, 2 para fevereiro, 3 para março, e assim sucessivamente) e N(x) é o número de unidades desse equipamento produzidas em cada mês x. Os meses do ano em que a produção é máxima são

A) janeiro e julho. B) abril e outubro. C) fevereiro e agosto. D) março e setembro. E) abril e setembro 119) O número de modos em que quatro rapazes e quatro moças podem se sentar em quatro bancos de dois lugares cada, tal que em cada banco fiquem um rapaz e uma moça é igual a A) 288. B) 508. C) 40320. D) 10080 E) 9216

120) Dois dos três lados de um triângulo medem 10 cm e 12 cm. Dentre os números seguintes, aquele que NÃO pode ser o perímetro do triângulo é A) 43 cm B) 42 cm C) 45 cm D) 31 cm E) 25 cm 121) Um grupo de estudantes dedicado à confecção de produtos de artesanato gasta R$15,00 em material, por unidade produzida, e além disso, tem um gasto fixo de R$600,00. Cada unidade será vendida por R$85,00. Quantas unidades terão de vender para obterem um lucro de R$800,00? A) 7 B) 10 C) 12 D) 15 E) 20

122) Uma tabela tem cinco valores numéricos. Observa-se que, com exceção do primeiro, cada valor é 2/3 do valor numérico anterior. Se a soma total dos valores é 211, o primeiro valor da tabela é A) 81 B) 87 C) 90 D) 93 E) 99

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SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 7

123) Observe a figura

Nessa figura, o ângulo mede: A) 94º B) 93º C) 91º D) 92º E) 90º

124) Na figura, ABCD é retângulo, M é o ponto médio

de CD e o triângulo ABM é equilátero. Sendo AB =

15, a medida do segmento AP é igual a

A) 4 B) 7 C) 8 D) 10 E) 11

125) Na figura, AB AB e AE são tangentes à circunferência nos pontos B e E, respectivamente, e m(BÂE) = 60º. Se os arcos têm medidas iguais, a medida do ângulo BÊC, indicada na figura por α, é igual a A) 20° B) 40° C) 45°

D) 60° E) 80° 126) Um dos ângulos internos de um triângulo isósceles mede 100°. Qual é a medida do ângulo agudo formado pelas bissetrizes dos outros ângulos internos? A) 20° B) 40° C) 60° D) 80° E) 140°

127) Seja ABC um triângulo isósceles de base BC .

Sobre o lado AC deste triângulo considere um ponto

D tal que os segmentos AD , BD e BC são todos

congruentes entre si. A medida do ângulo BÂC é igual a A) 23° B) 32° C) 36° D) 40° E) 45°

128) Uma praça possui a forma da figura, onde ABCE é um quadrado, CD = 500 m, ED = 400 m. Um poste de luz foi fixado em P, entre C e D. Se a distância do ponto A até o poste é a mesma, quando se contorna a praça pelos dois caminhos possíveis, tanto por B como por D, conclui-se que o poste está fixado a

A) 300 m do ponto C. B) 300 m do ponto D. C) 275 m do ponto D. D) 250 m do ponto C. E) 175 m do ponto C.

129) Laura caminha pelo menos 5 km por dia. Rita também caminha todos os dias, e a soma das distâncias diárias percorridas por Laura e Rita em suas caminhadas não ultrapassa 12 km. A distância máxima diária percorrida por Rita, em quilômetros, é igual a A) 4. B) 5. C) 6. D) 7. E) 8.

130) Em um triângulo ABC, o ângulo A é o dobro do

ângulo B , AB = 9 cm e AC = 4 cm. O lado BC, em cm, mede:

A) 9 13

B) 4 13

31º

33º

A

B

C

D

Q

P

E R

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8 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO

C) 2 13

D) 3 13

E) 6 13

131) Na figura, o ponto D pertence ao lado BC do

triângulo ABC. Os ângulos BAC e BDA são obtusos

e congruentes.

Os lados BC, AB e AC do triângulo ACB medem, respectivamente, 9 cm, 6 cm e 4 cm. Com isso, a razão entre as áreas dos triângulos ACD e ABC, nessa ordem, é igual a

A) 9

4

B) 2

1

C) 9

5

D) 5

4

E) 3

1

132) Uma empresa de arquitetura projeta uma praça, formada por três circunferências, que se tangenciam duas a duas, e por canteiro central, em forma de um triângulo, cujos vértices correspondem aos centros das circunferências que formam a praça. Considerando que os lados dos triângulos sejam iguais a 6, 8 e 10 metros, obtenha a soma dos raios das três circunferências.

A) 9 metros. B) 10 metros. C) 11 metros. D) 12 metros. E) 13,4 metros. F)

133) Na figura, os segmentos MN, OL, PK, e QJ são paralelos entre si e ao lado AB do triângulo ABC, e tem extremidades nos lado AC e BC do triângulo.

Sabendo-se que JAKJLKMLCM , temos que

a razão entre as áreas dos trapézios MNOL e KPBA é igual a

A) 25

4

B) 16

3

C) 2

1

D) 4

3

E) 8

3

134) A figura a seguir representa um azulejo quadrado cujo lado mede 20 cm. Sendo π = 3, entao a area da regiao em negrito no seu interior corresponde a

A) 200 cm

2.

B) 275 cm2.

C) 225 cm2.

D) 250 cm2.

E) 400 cm2.

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SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 9

135) Na figura abaixo temos um quadrado ABCD e um semicírculo nele incluidto de raio 2 cm, de modo que uma das diagonais do quadrado contenha o centro do semicírculo. A área deste quadrado, em cm

2, vale aproximadamente

(considere 4,12 )

A) 14,8 B) 11,6 C) 12,4 D) 13,6 E) 13,4 ________________________________________________

A

B

C

D

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10 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO

PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

A RODA E A CIVILIZAÇÃO

Considerando-se tudo o que ela proporcionou de forma direta, tudo o que dela derivou e tudo o que ela ajudou a ser possível, a roda foi a principal invenção humana. Sua história remonta a alguns milênios: estima-se em 6.000 anos o conhecimento de seu uso pela civilização sumeriana, às margens do Eufrates. Desde lá, milhões de rodas, pequenas ou grandes,vêm dotando a vida de mais energia e movimento. “Um dos principais indicadores do progresso consumista de um país costuma ser medido pela facilidade com que seus habitantes podem se locomover e transportar produtos − em outras palavras, pelo número de rodas que fazem o país girar”, lê-se num site da internet.

Na origem de tudo estaria o movimento de troncos de árvores, utilizados para deslocar, com menor esforço e atrito, grandes blocos de pedra. Não tardou que os rolos se transformassem em discos providos de eixos, e a evolução foi natural: passou-se a proteger as rodas de madeira com ferro, com borracha sólida, associou- se a roda à tração animal, e por fim aos motores. A roda passou a moer grãos, a gerar energia mecânica e elétrica. Além de economizar trabalho humano, aliou-se ao nosso lazer: quantos já não curtiram a aventura de um carrinho de rolimã numa ladeira ou um longo passeio de bicicleta? No século XIX, John Boyd Dunlop, veterinário escocês, tornou a bicicleta de seu filho muito mais confortável, inventando o pneumático.

Pense-se na roda transportando o cavalo de Troia e os canhões de Napoleão, o açúcar nos carros de boi e os trabalhadores boias-frias empoleirados em velhos caminhões, os migrantes, os turistas dos confortáveis trens europeus e as toneladas de carga nos vagões de uma centopeia de ferro... Os aviões supersônicos, que furam as nuvens, requerem rodas para ganhar impulso na pista. A visão bucólica dos moinhos, girando suas pás pela força da água ou do vento, alimenta nossa imaginação e nos faz figurar o próprio tempo como uma roda que gira interminavelmente. E como esquecer as rodas dentadas que até hoje propulsionam com precisão os relógios, dos de pulso aos das grandes catedrais? No centro de complexas engrenagens, as rodas constituíram o cenário principal de uma obra-prima do cinema, “Tempos modernos”, que Charlie Chaplin dirigiu e protagonizou em 1936. Nesse filme, O operário (Carlitos) é apresentado, literalmente, como peça de uma engrenagem que parece devorá-lo, numa evidente crítica ao produtivismo desumano.

Num laboratório de química, na projeção de um filme, nas corridas alucinadas de fórmula 1, no carrossel infantil, nos instrumentos de precisão, na tecelagem, nas gigantescas atrações dos parques, a

roda se metamorfoseia e atende a um número incalculável de funções específicas. Para isso, tem apenas que rodar: “roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda pião, a vida rodou num instante nas voltas do meu coração”, cantou Chico Buarque, na peça Roda viva. Essa expressão, aliás, tanto nomeia o movimento estafante da rotina (“estou numa roda-viva”) como a dinâmica prometida por um conhecido programa de debates da TV. Além de imprescindível para a vida prática, o que há de expressivo na roda se manifesta ludicamente nos jogos e cantigas de rua, nas “cantigas de roda”. E também já assumiu tristes funções, como no caso da “roda dos enjeitados”: à entrada de alguns conventos, uma roda de pedra, giratória, recolhia algum recém-nascido indesejado, entregue, por pessoa não identificável, aos cuidados das irmãs. De madeira, de ferro, de borracha, primitivas ou sofisticadas, movidas mecânica ou eletronicamente, as rodas são vistas como símbolos poderosos: elas expressam a criação contínua, o recomeçar permanente, o movimento criador, a evolução. Um dos prazeres humanos consiste em usar os músculos para acionar rodas: as de uma bicicleta, as de um patinete, as de um skate. Quando alguém corre muito, dizemos: “Ele está voando”. Em nossa imaginação, as rodas são também asas. Como esquecer aquele carrinho que rodou na superfície de Marte, provido de uma câmera? E muita gente assistiu a essa cena graças a um filme que se desenrola na roda de um velho projetor de cinema.

“No universo da ciência o centro está em toda parte”, diz um conhecido aforismo. No centro da civilização, a roda segue onipresente.

(Alcebíades Villares, inédito)

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SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série

SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 11

136) (PUCCAMP) No texto, A) traça-se a história da roda, narrando passo a

passo os principais fatos que, na civilização sumeriana, determinaram tanto sua invenção, quanto sua trajetória na evolução da humanidade.

B) julga-se a roda a principal invenção humana, sejam quais forem os fatores da civilização considerados na avaliação desse artefato.

C) releva-se a importância da roda e sugere-se que a presença desse engenho seja considerada indicador do progresso de um país, em virtude de propiciar o livre trânsito dos indivíduos e dos produtos que eles geram.

D) aliam-se dados de distintos universos culturais – da História, do mito, da música, do cinema, do esporte −, que, tratados com a impessoalidade própria do rigor analítico, dão a dimensão da importância da roda.

E) expõe-se uma particular interpretação acerca das relações entre a roda e a civilização, em discurso que se vale de segmentos narrativos e descritivos para esclarecer ou fundamentar opiniões formuladas.

137) (PUCCAMP) No primeiro parágrafo, A) as informações contidas em tudo o que dela

derivou e tudo o que ela ajudou a ser possível legitimam a compreensão de que nesses segmentos estão subentendidas, respectivamente, as ideias de “diretamente” e “de modo indireto”.

B) o pronome Sua, em Sua história, pode remeter a mais de um elemento da frase anterior, o que gera ambiguidade prejudicial à clareza do texto.

C) o emprego de costuma (em costuma ser medido) sinaliza que o autor da frase que circula na internet tem alguma dúvida a respeito do que está informando sobre um dos indicadores do progresso consumista de um país.

D) a presença concomitante dos segmentos remonta a alguns milênios e estima-se em 6.000 anos produz certo desajuste na comunicação, pois o sentido preciso da segunda expressão contraria a indeterminação da primeira.

E) os dois-pontos conectam termos que, na organização do texto, correspondem, respectivamente, a uma causa e sua consequência.

138) (PUCCAMP) Análise do modo como está estruturado o parágrafo 2 A) mostra que essa unidade do texto articula

evidências, dando exclusividade a fatos historicamente confirmados; probabilidades e convites à imaginação do leitor são lançados somente no parágrafo 3.

B) prova que a expressão “Não tardou” (linha 11) exprime a surpresa do autor pela rapidez das transformações citadas, espanto justificado pelo fato de considerá-las fruto de necessários e longos processos de especulação.

C) evidencia que John Boyd Dunlop (linhas 16 e 17) foi citado porque constitui argumento a favor da ideia de que a evolução do movimento de troncos de árvores foi natural.

D) sinaliza que a expressão “por fim” (linha 13) traduz o objetivo último do processo iniciado com o movimento de troncos de árvores.

E) revela que, no segmento energia mecânica e elétrica (linha 14), a conjunção correlaciona atributos que ocorrem necessariamente em concomitância.

139) (PUCCAMP) “Além de economizar trabalho humano, aliou-se ao nosso lazer: quantos já não curtiram a aventura de um carrinho de rolimã numa ladeira ou um longo passeio de bicicleta?” Considerada a frase acima, em seu contexto, é correto afirmar: A) A expressão Além de economizar equivale a

“Mesmo economizando”. B) A frase em que se tem ponto de interrogação

equivale a uma assertiva: “muitos já curtiram a aventura de um carrinho de rolimã numa ladeira ou, então, um longo passeio de bicicleta”.

C) A palavra “curtiram” constitui uso informal da linguagem, do mesmo modo que o emprego de carrinho de rolimã.

D) A presença de “já “ dá à frase sentido equivalente a “quantos não curtiram até a aventura de um carrinho de rolimã numa ladeira...?”

E) Se a conjunção “ou“ fosse repetida − “quantos já não curtiram ou a aventura de um carrinho de rolimã numa ladeira ou um longo passeio de bicicleta” – o sentido original não estaria preservado.

140) (PUCCAMP) O texto confirma a seguinte afirmação: A) Em “Pense-se na roda transportando o cavalo de

Troia” (linha 18) , as formas verbais constituem uma locução.

B) Levando em conta o painel que se abre com” Pense se” (linha 18), as reticências sugerem o prolongamento da atmosfera que a lembrança e a imaginação estimulam.

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12 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO

C) A retirada das vírgulas presentes na frase: “Os aviões supersônicos, que furam as nuvens, requerem rodas para ganhar impulso na pista” (linha 22) não altera o sentido original.

D) A palavra aliás (linha 35) foi empregada com o mesmo sentido encontrado em “Preciso muito de vocês dois, aliás, de vocês três”.

E) Justifica-se o uso das aspas em “roda mundo [...] meu coração” (linhas 33 e 34) e em (“estou numa roda-viva”), à linha 36, por se tratar, nos dois casos, de citação de texto de autor famoso.

141) (PUCCAMP) No parágrafo 4, A) elencam-se, em ordem crescente de

importância, os espaços e situações em que a roda tem contínua presença.

B) identificam-se na roda contínuas alterações em sua essência e funcionamento para atender às exigências do mundo contemporâneo.

C) reivindica-se para a roda a fidelidade ao rodar como modo de multiplicar-se e estar em exercício nos mais variados contextos.

D) reconhece-se que a vida prática é indissociável da roda, mas também que esta manifesta sua verdadeira feição no específico universo das brincadeiras infantis.

E) aponta-se a indefinição do significado da palavra “roda” como responsável por seus múltiplos empregos, em distintos universos, incluindo o monástico, em que surge recoberta de negatividade.

142) (PUCCAMP) (Entende-se corretamente do texto: A) as rodas são consideradas poderosas porque,

continuamente se recriando, determinam a evolução dos demais dispositivos mecânicos ou elétricos existentes em cada época.

B) o fato de as pessoas elegerem a bicicleta, o skate e o patinete para exercitar seus músculos completa de modo definitivo o ciclo de influência da roda.

C) a roda, primitiva ou sofisticada, é responsável pelos principais passos de desenvolvimento dados pela humanidade, fatos consumados de onde exclusivamente advém seu poder simbólico.

D) a roda, por aquilo que é, ou por aquilo que sugere − em virtude de sua forma ou de suas funções −, conquistou posição nuclear na história da civilização.

E) a história da roda é tão determinante de sua importância, que gera a frase No centro da civilização, a roda segue onipresente, máxima que desmente o conhecido aforismo citado.

143) (PUCCAMP) De madeira, de ferro, de borracha, primitivas ou sofisticadas, movidas mecânica ou eletronicamente, as rodas são vistas como símbolos poderosos: elas expressam a criação contínua, o recomeçar permanente, o movimento criador, a evolução. Propõem-se outras redações para o segmento acima destacado, que, preservando a correção e o sentido originais, se iniciem com “As rodas são vistas como símbolos poderosos,”. A ÚNICA formulação que NÃO atende à proposta é: A) sejam elas de madeira, de ferro ou de borracha,

primitivas ou sofisticadas, movidas de modo mecânico ou eletrônico.

B) independentemente de serem de madeira, de ferro ou de borracha; de serem primitivas ou sofisticadas; de serem movidas mecânica ou eletronicamente.

C) em qualquer modo em que se apresentem: de madeira, de ferro, de borracha; primitivas ou sofisticadas; movidas mecânica ou eletronicamente.

D) mesmo sendo de madeira, de ferro, de borracha; primitivas ou sofisticadas; movidas ao modo mecânico ou eletrônico.

E) seja qual for sua configuração: podem ser de madeira, de ferro, de borracha, primitivas ou sofisticadas, movidas mecânica ou eletronicamente.

144) (PUCCAMP) Está corretamente entendido o seguinte segmento do texto: A) (linha 2) remonta a alguns milênios / supera

períodos de mil anos. B) (linha 4) Desde lá / A partir de então. C) (linha 36) numa evidente crítica ao produtivismo

desumano / numa justificável condenação ao processo de reificação do homem.

D) (linha 35) movimento estafante da rotina / aceleração inerente a todo tipo de rotina.

E) (linha 39) que até hoje propulsionam com precisão os relógios / que contemporaneamente se responsabilizam quanto à exatidão das horas indicadas pelos relógios.

145) (PUCCAMP) O segmento do texto em que se observa emprego de linguagem conotativa é: A) Na origem de tudo estaria o movimento de

troncos de árvores. B) associou-se a roda à tração animal. C) Não tardou que os rolos se transformassem em

discos providos de eixos. D) toneladas de carga nos vagões de uma

centopeia de ferro. E) [os moinhos] girando suas pás pela força da

água ou do vento.

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SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 13

146) (PUCCAMP) O transporte de açúcar nos carros de boi remonta a uma época e a uma região amplamente documentadas e transfiguradas A) na ficção modernista de Mário de Andrade,

sobretudo em Macunaíma e em Contos novos. B) na prosa experimental em que Oswald de

Andrade satirizava o atraso cultural e econômico do Brasil.

C) na poesia nostálgica em que Manuel Bandeira rememora sua infância, vivida na Recife do fim do século XIX.

D) nos romances de José Lins do Rego, que testemunham a decadência de um universo econômico e social.

E) nas novelas de Corpo de baile, em que Guimarães Rosa rememora os hábitos sertanejos, apagados pela civilização.

147) (ENEM) Assinale a sequência correta: I. O pleonasmo consiste em intensificar o significado de um elemento do texto por meio da redundância, isto é, da repetição da ideia já expressa por esse elemento. II. A ambiguidade não pode ser considerada um vício de linguagem, já que não provoca qualquer tipo de dificuldade para a interpretação de um texto. III. O neologismo é um fenômeno linguístico que consiste na criação de novas palavras ou expressões e não pode ser considerado como um vício de linguagem, já que pode ser empregado com intenções artísticas. IV. O arcaísmo consiste no emprego de palavras ou expressões cuja utilização seja menos frequente na modalidade escrita e na modalidade oral. É o oposto do neologismo, pois está na contramão do movimento criador de palavras. V. Solecismo é uma inadequação na estrutura sintática da frase com relação à gramática normativa do idioma. Podem subverter as normas da concordância, da regência e da colocação. A) I, II e III. B) II e IV. C) I, III, IV e V. D) I, II, IV e V.

Tempos Modernos “Tempos Modernos é uma história sobre a indústria, a iniciativa privada e a humanidade em busca da felicidade. (Charles Chaplin, em frase no início do filme) Tempos Modernos foi escrito e dirigido por Charles Chaplin, onde ele também atua. O filme faz várias críticas ao tratamento à classe trabalhadora e aos burgueses, donos dos meios de produção que "exploravam" a mão de obra, o patrão ficava em uma sala observando a produção e dava ordens ao capataz para ir aumentando a velocidade das máquinas, para aumentar a produção. Ele critica o modo capitalista de produção, os operários trabalhavam com cargas horárias extensas, com obrigação de produzir sempre mais em condições subumanas, lugares sujos e máquinas de manuseio perigoso. A luta por melhores salários, melhores condições de trabalho e por uma carga horária menor, eram constantes desde a Revolução Industrial.” 148) A cena do filme “Tempos modernos”, referida no texto, está representada nestes versos do poema “Canto ao homem do povo Charlie Chaplin”, de Carlos Drummond de Andrade: “Ficaste apenas um operário Comandado pela voz colérica do megafone. És parafuso, gesto, esgar. Recolho teus pedaços: ainda vibram, Lagarto mutilado.” Essa passagem do longo poema, do livro A rosa do Povo, enfatiza a A) justa insubordinação dos operários descontentes

com o sistema de produção e mercantilização. B) injusta ordem social em que os trabalhadores se

reduzem a peças do sistema produtivo. C) comicidade que resulta do esforço de quem

busca competir com as máquinas modernas. D) trágica inserção do indivíduo nas engrenagens

do partido comunista. E) mutilação dos operários, em virtude da falta de

segurança.

As charges podem fazer uma crítica social, cultural ou política. Disponível em: http://tv-video-edc.blogspot.com

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14 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO

149) (Enem) A charge revela uma crítica aos meios de comunicação, em especial à internet, porque A) Questiona a integração das pessoas nas redes

virtuais de relacionamento. B) Considera as relações sociais como menos

importantes que as virtuais. C) Enaltece a pretensão do homem de estar em

todos os lugares ao mesmo tempo. D) Descreve com precisão as sociedades humanas

no mundo globalizado. E) Concebe a rede de computadores como espaço

mais eficaz para a construção de relações sociais.

150) (FGV-2001) Assinale, abaixo, a alternativa em que a ordem das preposições complete adequadamente as lacunas. O automóvel _______ cujas rodas falei já foi vendido. O terreno _______ cuja compra me referi foi vendido ontem. É uma empresa _______ cujas reuniões participo. A encomenda _______ cujo portador eu esperava, chegou atrasada. Esta é uma firma _______ cujos produtos trabalho. A) De / a / de / por / com. B) Em / de / a / com / com. C) De / a / a / por / com. D) A / com / a / sobre / de. E) Por / ante / contra / para / perante

151) (UEL 96) Qualquer economia que dependa, em grande parte, de exportações agrícolas necessita de um eficiente sistema de previsão de safras. Nas bolsas de mercadorias de Nova Iorque, Londres ou Chicago, os grupos ou países bem informados sobre as tendências domercado vão sempre obter mais lucros ou, pelo menos, evitar prejuízos. Diante das dificuldades encontradas para a definição de acordos mundiais que atendam aos interesses de produtores e consumidores, a existência desse sistema constitui um excelente meio de valorizar a produção de um país. Tal fato é de importância capital para o Brasil, ativo participante do mercado internacional de produtos de origem agrícola. Uma eficiente previsão de safras permite, não há dúvida, um adequado planejamento das culturas de exportação. Mas além desse há outros motivos igualmente relevantes que justificam a necessidade de sua existência: o suprimento do mercado interno com produtos alimentares básicos, como arroz, feijão, milho ou mandioca; o planejamento das importações, sobretudo de trigo, de produção nacional insuficiente para atender o consumo interno; e o planejamento do consumo energético do país, voltado para a produção de álcool a partir da cana-de-açúcar.

De acordo com o primeiro parágrafo do texto, A) a valorização da produção agrícola de um país

depende do seu sistema de previsão de safras. B) as bolsas de mercadorias garantem lucros ou,

pelo menos, evitam prejuízos aos países que exportam produtos agrícolas em grande escala.

C) acordos mundiais que atendam aos interesses de produtores e consumidores não devem ser estimulados, pelas dificuldades que esses entendimentos implicam.

D) um excelente meio de valorizar a produção de um país é competir com produtores do porte dos que atuam em regiões como Nova Iorque, Londres ou Chicago.

E) informações privilegiadas no setor de produção agrícola para exportação garantem grandes lucros a alguns grupos "bem informados".

152) O segundo parágrafo do texto permite inferir corretamente que A) o Brasil não terá mais problemas de suprimento

do mercado interno com produtos básicos quando diminuir a exportação de produtos agrícolas.

B) um adequado sistema de previsão de safras permitiria ao Brasil deixar de importar produtos alimentícios, como, por exemplo, o trigo.

C) a produção de álcool a partir da cana-de-açúcar coloca o Brasil entre os principais participantes do mercado internacional.

D) um eficiente sistema de previsão de safras agrícolas garantiria ao Brasil o controle não só de aspectos externos, como também de internos, no setor de alimentos e de energia.

E) a previsão de safras é importante para todos os países no que se refere, unicamente, ao planejamento das culturas de exportação.

153) (ENEM-2003) No ano passado, o governo promoveu uma campanha a fim de reduzir os índices de violência. Noticiando o fato, um jornal publicou a seguinte manchete: CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta o entendimento. Considerando o objetivo da notícia, esse problema poderia ter sido evitado com a seguinte redação: A) Campanha contra o governo do Estado e a

violência entram em nova fase. B) A violência do governo do Estado entra em nova

fase de Campanha. C) Campanha contra o governo do Estado entra em

nova fase de violência. D) A violência da campanha do governo do Estado

entra em nova fase. E) Campanha do governo do Estado contra a

violência entra em nova fase.

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SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 15

Pequenos tormentos da vida De cada lado da sala de aula, pelas janelas altas, o azul convida os meninos, as nuvens desenrolam-se, lentas como quem vai inventando preguiçosamente uma história sem fim...Sem fim é a aula: e nada acontece, nada...Bocejos e moscas. Se ao menos, pensa Margarida, se ao menos um avião entrasse por uma janela e saísse por outra!

(Mário Quintana. Poesias).

154) (ENEM) Na cena retratada no texto, o sentimento do tédio. A) provoca que os meninos fiquem contando

histórias. B) leva os alunos a simularem bocejos, em protesto

contra a monotonia da aula. C) acaba estimulando a fantasia, criando a

expectativa de algum imprevisto mágico. D) prevalece de modo absoluto, impedindo até

mesmo a distração ou o exercício do pensamento.

E) decorre da morosidade da aula, em contraste com o movimento acelerado das nuvens e das moscas.

(Quino. Mafalda)

155) (ENEM) O humor presente na tirinha decorre principalmente do fato de a personagem Mafalda. A) atribuir, no primeiro quadrinho, poder ilimitado ao

dedo indicador. B) considerar seu dedo indicador tão importante

quanto o dos patrões. C) atribuir, no primeiro e no último quadrinho, um

mesmo sentido ao vocábulo “indicador”. D) usar corretamente a expressão “indicador de

desemprego”, mesmo sendo criança. E) atribuir, no último quadrinho, fama exagerada ao

dedo indicador dos patrões.

156)(ENEM) Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem. A) “Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!” B) “E lembre-se: se você disser uma mentira, os seus chifres cairão!” C) “Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua...” D) “...e ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro” E) “mas bandidos o roubaram e os persegui até a Etiópia, onde um dragão...”

A partida Acordei pela madrugada. A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir. Inútil, o sono esgotara-se. Com precaução, acendi um fósforo: passava das três. Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria às cinco. Veio-me então o desejo de não passar mais nem uma hora naquela casa. Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e de amor. Com receio de fazer barulho, dirigi-me à cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me e, voltando ao meu quarto, vesti-me. Calcei os sapatos, sentei-me um instante à beira da cama. Minha avó continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras… Que me custava acordá-la, dizer-lhe adeus? (LINS, O. A partida. Melhores contos. Seleção e prefácio de Sandra Nitrini. São Paulo: Global, 2003.)

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16 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO

157) (ENEM)No texto, o personagem narrador, na iminência da partida, descreve a sua hesitação em separar-se da avó. Esse sentimento contraditório fica claramente expresso no trecho: A) “A princípio com tranquilidade, e logo com

obstinação, quis novamente dormir” (ℓ. 1). B) “Restava-me, portanto, menos de duas horas,

pois o trem chegaria às cinco” (ℓ.3). C) “Calcei os sapatos, sentei-me um instante à

beira da cama” (ℓ. 7). D) “Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes

minhas cadeias de disciplina e amor” (ℓ. 4). E) “Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas

palavras…” (ℓ. 8).

158) (ENEM) A Propaganda pode ser definida como divulgação intencional e constante de mensagens destinadas a um determinado auditório visando criar uma imagem positiva ou negativa de determinados fenômenos. A Propaganda está muitas vezes ligada à ideia de manipulação de grandes massas por parte de pequenos grupos. Alguns princípios da Propaganda são: o princípio da simplificação, da saturação, da deformação e da parcialidade. (Adaptado de Norberto Bobbio, et al. Dicionário de Política) Segundo o texto, muitas vezes a propaganda. A) não permite que minorias imponham ideias à

maioria. B) depende diretamente da qualidade do produto

que é vendido. C) favorece o controle das massas difundindo as

contradições do produto. D) está voltada especialmente para os interesses

de quem vende o produto. E) convida o comprador à reflexão sobre a natureza

do que se propõe vender.

159) (Enem – 2010) Carnavália Repique tocou O surdo escutou E o meu corasamborim Cuíca gemeu, será que era meu, quando ela passou por mim? [...] (ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento). (Enem – 2010)No terceiro verso, o vocábulo “corasamborim”, que é a junção coração + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que compõem uma escola de samba e à situação emocional em que se encontra o autor da mensagem, com o coração no ritmo da percussão. Essa palavra corresponde a um:

A) estrangeirismo, uso de elementos linguísticos originados em outras línguas e representativos de outras culturas.

B) neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelos mecanismos que o sistema da língua disponibiliza.

C) gíria, que compõe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla.

D) regionalismo, por ser palavra característica de determinada área geográfica.

E) termo técnico, dado que designa elemento de área e de atividade.

160) (ENEM) A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, uma deserto e até um lago. Um ecossistema tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e migrações. DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Predomina no texto a função da linguagem A) emotiva, porque o autor expressa seu

sentimento em relação à ecologia. B) fática, porque o texto testa o funcionamento do

canal de comunicação. C) poética, porque o texto chama a atenção para os

recursos de linguagem. D) conativa, porque o texto procura orientar

comportamentos do leitor. E) referencial, porque o texto trata de noções e

informações conceituais.

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SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 17

O romance Memórias de um sargento de milícias é apresentado a seguir em duas versões, em história em quadrinhos e a própria obra literária, respectivamente. Leia-os com atenção e compare-os, para responder à questão 161. Texto 1

Texto 2 Quando saltaram em terra começou a Maria a sentir certos enojos: foram os dois morar juntos; e daí a um mês manifestaram-se claramente os efeitos da pisadela e do beliscão; sete meses depois teve a Maria um filho, formidável menino de quase três palmos de comprido, gordo e vermelho, cabeludo, esperneador e chorão, o qual logo depois que nasceu, mamou duas horas seguidas sem largar o peito. E este nascimento é certamente de tudo o que temos dito que mais nos interessa, porque o menino de quem falamos é o herói desta história. Manuel Antônio de Almeida. Memórias de um sargento de milícias.

161) A respeito do contexto histórico-social do romance, só não é possível afirmar: A) O romance retrata camadas humildes da

sociedade, como é possível verificar no texto 1. B) Depreende-se do texto 2 que o casamento passa

a ter um valor secundário, diferente do que acontece na maior parte dos romances românticos.

C) Maria da Hortaliça transgride as regras sociais da época ao engravidar antes do casamento.

D) No romance inteiro, percebe-se que, no grupo ao qual pertence Maria da Hortaliça, as transgressões são mais reprimidas quando comparadas com aquelas prensentes em romances como Senhora e A Moreninha, por exemplo.

E) Nos textos 1 e 2, a linguagem é menos metafórica, e o amor e a mulher não são idealizados.

Texto para a questão 162:

Do que adianta tê fama, ter curso de facurdade mode apresentá programa com tanta imoralidade, sem iscrupo e sem respeito? quem faz assim deste jeito tá prantando uma cimente pra cuiê crime e tristeza, tá istragando a pureza vi uma moça elegante, bonita e no mesmo instante sua vergonha perdeu, andando pra lá e pra cá mode se fotografá nuzinha como nasceu das criancinha inocente E uma coisa medonha, eu vejo a maio narquia, eu não sabia se havia tanta farta de vergonha, Assisti televisão desta manêra eu não posso, não sei pra quê meu irmão mandou pra nós este troço que a gente não se acustuma, eu vi uma tal de Juma toda nua se banhá bem desconfiada e sonsa que já tá virando onça nas terra do Pantaná ASSARÉ, Patativa do. “Presente dizagradavi”. In: Antologia poética. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2007. p. 313-314.

162) Patativa nasceu em Serra da Santana, Assaré (1909), dedicou a vida à terra e, entre plantar e colher, compunha seus versos. Apresentava-se como cantor nos sítios e fazendas; e, quando ia à feiro do Crato, declamava poemas na rádio de Araripe. Com base nessas informações e no texto de Patativa pode-se afirmar que:

A) O autor fez uso dessa variação linguística para

demonstrar que essa opinião sobre a televisão é apenas das pessoas que não dominam a língua culta.

B) O autor fez uso dessa variação linguística, pois é a mesma usada por grande parte de seus leitores e ouvintes.

C) O autor fez uso dessa variação linguística como forma de protesto ao problema da falta de escolas em sua região.

D) O autor fez uso dessa variação linguística, pois fazia parte da primeira fase do Modernismo que desprezava a norma culta.

E) O autor fez uso dessa variação linguística para divulgar o regionalismo de onde nasceu.

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18 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO

Textos para as questões 163 e 164.

O canto do guerreiro

Aqui na floresta Dos ventos batida, Façanhas de bravos Não geram escravos, Que estimem a vida Sem guerra e lidar. — Ouvi-me, Guerreiros, — Ouvi meu cantar. Valente na guerra, Quem há, como eu sou? Quem vibra o tacape Com mais valentia? Quem golpes daria Fatais, como eu dou? — Guerreiros, ouvi-me; — Quem há, como eu sou? (Gonçalves Dias.) Macunaíma (Epílogo) Acabou-se a história e morreu a vitória. Não havia mais ninguém lá. Dera tangolomângolo na tribo Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de um em um. Não havia mais ninguém lá. Aqueles lugares, aqueles campos, furos puxadouros arrastadouros meios-barrancos, aqueles matos misteriosos, tudo era solidão do deserto... Um silêncio imenso dormia à beira do rio Uraricoera. Nenhum conhecido sobre a terra não sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos tão pançudos. Quem podia saber do Herói?

(Mário de Andrade.)

163) A leitura comparativa dos dois textos acima indica que: A) ambos têm como tema a figura do indígena

brasileiro apresentada de forma realista e heróica, como símbolo máximo do nacionalismo romântico.

B) a abordagem da temática adotada no texto escrito em versos é discriminatória em relação aos povos indígenas do Brasil.

C) as perguntas “— Quem há, como eu sou?” (1.o texto) e “Quem podia saber do Herói?” (2.o texto) expressam diferentes visões da realidade indígena brasileira.

D) o texto romântico, assim como o modernista, aborda o extermínio dos povos indígenas como resultado do processo de colonização no Brasil.

E) os versos em primeira pessoa revelam que os indígenas podiam expressar-se poeticamente, mas foram silenciados pela colonização, como demonstra a presença do narrador, no segundo texto.

164) Considerando-se a linguagem desses dois textos, verifica-se que: A) a função da linguagem centrada no receptor está

ausente tanto no primeiro quanto no segundo texto.

B) a linguagem utilizada no primeiro texto é coloquial, enquanto, no segundo, predomina a linguagem formal.

C) há, em cada um dos textos, a utilização de pelo menos uma palavra de origem indígena.

D) a função da linguagem, no primeiro texto, centra-se na forma de organização da linguagem e, no segundo, no relato de informações reais.

E) a função da linguagem centrada na primeira pessoa, predominante no segundo texto, está ausente no primeiro.

165) Nos poemas “Pondera agora com mais atenção a formosura de D. Ângela” (A) e “Rompe o poeta com a primeira impaciência querendo declarar-se e temendo perder por ousado” (B), a questão central é a temática do amor. Comparando os tercetos finais dos dois poemas em questão é correto afirmar que: A “Olhos meus, disse então por defender-me, Se a beleza heis de ver para matar-me, Antes olhos cegueis, do que eu perder-me.” B “Mas vejo, que tão bela, e tão galharda, Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.” A) A amada é mais complexa no segundo (B), uma

vez que abrange aspectos terrenos e celestes. B) O poeta tem mais preocupação em salvar sua

alma no segundo (B), pois se aproxima de um anjo.

C) A amada é mais formosa no segundo (B), visto que a beleza do primeiro (A) pode matá-lo.

D) O poeta se aproxima mais da amada no segundo (B), uma vez que se dirige diretamente a ela.

E) O amor é mais realizável no primeiro (A) do que no segundo (B), que tem conotação religiosa.

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SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 19

Leia com atenção os textos abaixo (I e II) e responda às perguntas 166 e 167. Texto I: Incultas produções da mocidade Incultas produções da mocidade Exponho a vossos olhos, ó leitores. Vede-as com mágoa, vede-as com piedade, Que elas buscam piedade e não louvores. Ponderai da Fortuna a variedade Nos meus suspiros, lágrimas e amores; Notai dos males seus a imensidade, A curta duração dos seus favores. E se entre versos mil de sentimento Encontrardes alguns, cuja aparência Indique festival contentamento, Crede, ó mortais, que foram com violência Escritos pela mão do Fingimento, Cantados pela voz da Dependência. BOCAGE, Manuel M. B. du. Sonetos. Rio de Janeiro. Ediouro, 1997, p. 31. Texto II: Tanto de meu estado me acho incerto Tanto de meu estado me acho incerto, Que em vivo ardor tremendo estou de frio; Sem causa, juntamente choro e rio, O mundo todo abarco e nada aperto. É tudo quanto sinto um desconcerto; Da alma um fogo me sai, da vista um rio; Agora espero, agora desconfio, Agora desvario, agora acerto. Estando em terra, chego ao Céu voando; Numa hora acho mil anos, e é de jeito Que em mil anos não posso achar uma hora. Se me pergunta alguém por que assim ando, Respondo que não sei; porém suspeito Que só porque vos vi, minha Senhora. ( Luís de Camões - www.ruadapoesia.com/content/, acessado em agosto de 2009.)

166) Considerando a leitura dos poemas, pode-se afirmar que: A) o tema principal, dos dois poemas, é o amor

idealizado e, provavelmente, não correspondido. B) a morte é uma imagem constante nestes

poemas e expressa um desejo ardente de fuga da vida.

C) o sujeito lírico descreve, em cada um dos poemas, o estado de ânimo, o sofrimento do amante.

D) o objetivo principal dos poemas é abordar os seguintes temas: a sua mocidade e a sua incerteza.

E) Bocage expressa sentimentos em relação à forma de compor versos e Camões em relação ao amor.

167) Com relação ao sentido global dos dois poemas, pode-se dizer que: A) Nos dois poemas, o sujeito lírico se dirige ao

leitor para revelar seus sentimentos de desânimo, de mágoa, de ressentimento e de contentamento em relação ao mundo e a sua vida.

B) No verso 11, “Crede, ó mortais, que foram com violência”..., a expressão destacada pode ser substituída, sem alterar o sentido do poema, por “Incultas produções da mocidade”.

C) Nos dois poemas, o sujeito lírico se propõe fazer uma reflexão breve sobre a sua produção poética, e sobre a sua dificuldade de expressar em versos os seus mais nobres sentimentos.

D) Na segunda estrofe de cada um dos sonetos, as expressões Fortuna e desconcerto constroem uma imagem metafórica da vida e do amor como uma glória, uma realização incessante.

E) Na última estrofe dos sonetos, o sujeito lírico explica, respectivamente: o sentimento de contentamento em alguns de seus versos, e o motivo das contradições em que vive.

168) Leia os fragmentos de poemas transcritos abaixo (Textos V e VI) e responda à pergunta proposta. Texto V V Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus... Ó mar, por que não apagas Co'a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão?... Astros! noite! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!

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Quem são estes desgraçados, Que não encontram em vós, Mais que o rir calmo da turba Que excita a fúria do algoz? Quem são?... Se a estrela se cala, Se a vaga à pressa resvala Como um cúmplice fugaz, Perante a noite confusa... Dize-o tu, severa musa! Musa libérrima, audaz!... São os filhos do deserto, Onde a terra esposa a luz. Onde vive em campo aberto A tribo dos homens nus... São os guerreiros ousados Que com os tigres mosqueados Combatem na solidão... Ontem simples, fortes, bravos... Hoje míseros escravos, Sem luz, sem ar, sem razão. . . São mulheres desgraçadas Como Agar o foi também, Que sedentas, alquebradas, De longe... bem longe vêm... Trazendo com tíbios passos, Filhos e algemas nos braços, N'alma — lágrimas e fel... Como Agar sofrendo tanto, Que nem o leite do pranto Têm que dar para Ismael... Lá nas areias infindas, Das palmeiras no país, Nasceram - crianças lindas, Viveram - moças gentis... Passa um dia a caravana, Quando a virgem na cabana Cisma da noite nos véus ... ... Adeus! ó choça do monte, ... Adeus! palmeiras da fonte!... ... Adeus! amores... adeus!... Depois o areal extenso... Depois o oceano de pó... Depois no horizonte imenso Desertos... desertos só... E a fome, o cansaço, a sede... Ai! quanto infeliz que cede, E cai p'ra não mais s'erguer!... Vaga um lugar na cadeia, Mas o chacal sobre a areia Acha um corpo que roer. Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d'amplidão... Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo,

Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar... Ontem plena liberdade, A vontade por poder... Hoje... cum'lo de maldade, Nem são livres p'ra... morrer... Prende-os a mesma corrente — Férrea, lúgubre serpente — Nas roscas da escravidão. E assim zombando da morte, Dança a lúgubre coorte Ao som do açoute... Irrisão!... Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus, Se eu deliro... ou se é verdade Tanto horror perante os céus?!... Ó mar, por que não apagas Co'a esponja de tuas vagas Do teu manto este borrão? Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão! ... (ALVES, Castro. Poesia. Rio de Janeiro: Agir, 1990, p. 79-82.) Texto VI Canto X Um velho Timbira, coberto de glória, Guardou a memória Do moço guerreiro, do velho Tupi! E à noite, nas tabas, se alguém duvidava Do que ele contava, Dizia prudente: — "Meninos, eu vi! "Eu vi o brioso no largo terreiro Cantar prisioneiro Seu canto de morte, que nunca esqueci: Valente, como era, chorou sem ter pejo; Parece que o vejo, Que o tenho nest’hora diante de mim. (DIAS, Gonçalves. Poesias Completas. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1971, p. 415.) "Eu disse comigo: Que infâmia d’escravo! Pois não, era um bravo; Valente e brioso, como ele, não vi! E à fé que vos digo: parece-me encanto Que quem chorou tanto, Tivesse a coragem que tinha o Tupi!" Assim o Timbira, coberto de glória, Guardava a memória Do moço guerreiro, do velho Tupi. E à noite nas tabas, se alguém duvidava Do que ele contava,

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Tornava prudente: "Meninos, eu vi!" (DIAS, Gonçalves. Poesias Completas. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1971, p. 415.)

Nos fragmentos dos poemas acima, pode-se afirmar que, A) a voz que fala, em cada um dos poemas,

descreve os fatos heróicos dos índios e dos negros, em busca da construção de uma dignidade nacional.

B) a denúncia do horror da escravidão e a retomada do índio como herói nacional são as propostas dos poetas.

C) a força, honra e valentia são virtudes descritas para enaltecer, exaltar a figura do índio e do negro no Brasil.

D) a intenção dos poetas é desvelar a origem do povo brasileiro, considerando o processo de colonização e de tráfico de escravos.

E) a história narrada nos poemas revela que o índio e o negro são símbolos importantes da identidade nacional brasileira.

Leia o texto, para responder à questão de número 169. Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! Não levo da existência uma saudade! E tanta vida que meu peito enchia Morreu na minha triste mocidade! Misérrimo! votei meus pobres dias À sina douda de um amor sem fruto... E minha alma na treva agora dorme Como um olhar que a morte envolve em luto. Que me resta, meu Deus? morra comigo A estrela de meus cândidos amores, Já que não levo no meu peito morto Um punhado sequer de murchas flores! (Álvares de Azevedo, Adeus, meus sonhos!; em Lira dos Vinte Anos)

169) No contexto em que se encontram as palavras – pranteio (1.ª estrofe), votei e sina (2.ª estrofe) – têm equivalente de sentido, respectivamente, em, A) choro; dediquei; destino. B) lastimo; devotei; magia. C) me queixo; esperei; fado. D) lamento; despendi; encantamento. E) me aflijo; gastei; ilusão.

Leia as estrofes seguintes para responder à questão 170.

"Foi por ti que num sonho de ventura A flor da mocidade consumi, E às primaveras disse adeus tão cedo E na idade do amor envelheci! Vinte anos! derramei-os gota a gota Num abismo de dor e esquecimento... De fogosas visões nutri meu peito... Vinte anos!... não vivi um só momento!" Álvares de Azevedo "Gozai, gozai da flor da formosura, Antes que o frio da madura idade Tronco deixe despido, o que é verdura. Que passado o zênite da mocidade, Sem a noite a encontrar da sepultura, É cada dia ocaso de beldade." Gregório de Matos 170) Os dois poemas têm um tema comum que é: A) a sensação melancólica de tempo perdido, em

virtude de uma irrealização amorosa. B) os aspectos conservadores do Romantismo:

lirismo amoroso e, sobretudo, mal-do-século. C) o amor, e essa supervalorização é a

consequência mais imediata do sentimentalismo, sendo, por isso, o tema mais valorizado do Romantismo.

D) a consciência de que o vigor da juventude é efêmero, pela fugacidade do tempo.

E) a idealização da mulher - divinizada, cultuada, pura - e objeto do amor romântico.

Leia os textos 01 e 02 para responder à questão 171. TEXTO 01 (fragmento) Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d’alma que da ferida. (ALENCAR, José de. Iracema. 26ª ed. São Paulo, Ática, 1992. P.16-8.)

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TEXTO 02

171)Considerando que o índio possa constituir um suporte contra a internacionalização de nossa cultura, os dois textos expressam: A) o objetivo de Alencar em mostrar o brasileiro em

suas origens. B) o medo dos índios (texto 9) e a paixão de

Iracema (texto 8). C) o sentimento de remorso de Iracema que sofreu

mais da alma que da ferida. D) o choque entre o selvagem brasileiro e o homem

europeu. E) o sentimento de estarem sendo ameaçados de

morte (texto 9). Leia os textos 01 e 02 para responder à questão 172. Texto 01 “Mulheres especiais estão presentes na criação romanesca machadiana. Não faltam as “mulheres dissimuladas” nem as mulheres ambíguas, sensuais, astuciosas. Elas não têm a fragilidade da mulher romântica. Machado via a mulher como um ser dominador. (...)” Texto 02 (fragmento)“ Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. ”(Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis) 172) Com base na leitura dos trechos acima, a personagem “Marcela” pode ser considerada uma mulher A) frágil. B) astuciosa. C) corajosa. D) sensual. E) independente.

Leia os fragmentos dos poemas abaixo para responder à questão 173. “O alegre do dia entristecido, o silêncio da noite perturbada, o resplendor do sol todo eclipsado, o luzente da lua desmentida.” (Gregório de Matos) Certas coisas Não existiria som se não houvesse o silêncio Não haveria luz se não fosse a escuridão A vida é mesmo assim dia e noite, não e sim (...) (Lulu Santos e Nelson Motta)

173) Em ambos os poemas, a característica da literatura barroca que predomina é: A) o gosto pela grandiosidade (uso de hipérboles). B) o estilo trabalhado (rebuscamento excessivo). C) o jogo de idéias ou conceitos. D) a consciência da transitoriedade da vida. E) o uso de antíteses e paradoxos. Leia atentamente os quatro poemas abaixo para responder à questão 174. “Meus oito anos” Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! [ ...] Casimiro de Abreu (1859) “Meus oito anos” Oh! Que saudades que eu tenho Da aurora de minha vida Das horas De minha infância Que os anos não trazem mais Naquele quintal de terra Da rua de Santo Antônio Debaixo da bananeira Sem nenhum laranjais [ ...] Oswald de Andrade (1927) “E com vocês a modernidade” Meu verso é profundamente romântico. Choram cavaquinhos luares se derramam e vai por aí a longa sombra de rumores ciganos. Ai que saudade que tenho de meus negros verdes anos! Cacaso (1975)

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“Ai que saudade...” [ ...] Ai que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Não gostava da comida Mas tinha que comer mais... Espinafre, beterraba, E era fígado e era fava, E tudo que eu não gostava Em porções industriais. [ ...] Ruth Rocha (1983) 174) Paródia significa, etimologicamente, “canto paralelo”. Considerando essa concepção e os períodos literários a que pertencem os poemas acima, pode -se afirmar que: A) no poema de Casimiro de Abreu, aparecem

algumas marcas do ultrarromantismo azevediano: eroticidade, morbidez e ufanismo.

B) no poema de Oswald de Andrade, há uma crítica à República Velha, assim como em “negros verdes anos”, de Cacaso, à ditadura getulista.

C) o poema de Cacaso adota um estilo “profundamente romântico”, com rimas consoantes, bem ao modo casimiriano, musical, de compor.

D) o poema de Oswald de Andrade se apropria do poema romântico, dando a versos e palavras (“laranjais”, por exemplo) efeitos distintos.

E) o poema de Ruth Rocha, sobretudo porque era muito bem alimentada, demonstra afeto e nostalgia em relação à “infância querida”.

Para responder à questão de número 175, leia o poema de Tobias Barreto. A Escravidão Se é Deus quem deixa o mundo Sob o peso que o oprime, Se ele consente esse crime, Que se chama escravidão, Para fazer homens livres, Para arrancá-los do abismo, Existe um patriotismo Maior que a religião. Se não lhe importa o escravo Que a seus pés queixas deponha, Cobrindo assim de vergonha A face dos anjos seus, Em delírio inefável, Praticando a caridade, Nesta hora a mocidade Corrige o erro de Deus!

175) Considerando a temática abordada no poema, pode afirmar que ele se enquadra no movimento romântico: A) condoreiro, a exemplo de Castro Alves que, com

o poema Navio Negreiro, aborda a questão da escravidão no Brasil.

B) indianista, a exemplo de Gonçalves Dias que, com o poema I – Juca Pirama, analisa a condição dos excluídos socialmente.

C) ultrarromântico, a exemplo de Fagundes Varela que, com o poema Cântico do Calvário, mostra o sofrimento do negro no Brasil.

D) condoreiro, a exemplo de Castro Alves que, com o poema Vozes d’África, exalta a força e a simpatia dos negros africanos.

E) ultrarromântico, a exemplo de Casimiro de Abreu que, com o poema Meus oito anos, recorda a escravidão que conhecera na infância.

INGLÊS PROTECTING THE FUTURE OF NATURE “The reclusive, lovable giant panda is found __________(1) in remote areas of China, __________(2) its future remains uncertain. Deforestation and development are dividing up the panda's habitat. WWF has helped establish almost 4 million acres of panda reserves, and in doing __________(3) we have preserved sources of drinking water and created new jobs. The protection of panda habitat __________(4) means panda survival __________(5) that local communities will have the surrounding natural resources to draw on for generations. Be Part of Our Work worldwildlife.org”

(Fonte: Harper's Bazaar May 2009: 177)

176) (UNITAU-Medicina/2010) Tick the alternative that contains the appropriate words to fill in the blanks of the text: A) also/and/also/just/then. B) only/but/so/not only/but also. C) only/although/yet/then/but. D) if/but/then/so/if. E) also/and/yet/both/and. (Cefet-RJ, adaptada) Leia o texto e responda às questões “Most people know what an iPod is, but what does this word mean? According to one theory, it´s an acronym for “Interface Protocol Option Devices”. According to another, “i” stands for “Internet”, while Pod stands for “portable device”. A pod also refers to a container provided by nature: peas grow in a pod, and an iPod contains music. Podcasting, on the other hand, is a variation of broadcasting. Now you can download programs from the Internet onto your iPod, instead of listening to them on the radio.” Speak Up, n 231.

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24 SISTEMA EQUIPE DE ENSINO

177) De acordo com o texto: A) O iPod, segundo mais de uma teoria, é um

invólucro natural. B) O iPod, de acordo com mais de uma teoria, é um

anacronismo. C) O iPod é algo conhecido pela maioria das

pessoas. D) A internet permitiu a criação, ainda que teórica,

de uma variante do gravador de músicas. E) O iPod, um aparelho portátil, pode ser usado

como internet.

178) No texto, a analogia entre o iPod e a vagem justifica-se porque: A) Ambos são invólucros naturais. B) Ambos abrigam algo em seu interior. C) Os dois são portáteis. D) Nenhum dos dois é de grande porte. E) Os dois desempenham funções orgânicas.

National Geographic News Christine Dell’Amore Published April 26, 2010 “Our bodies produce a small steady amount of natural morphine, a new study suggests. Traces of the chemical are often found in mouse and human urine, leading scientists to wonder whether the drug is being made naturally or being delivered by something the subjects consumed. The new research shows that mice produce the “incredible painkiller” — and that humans and other mammals possess the same chemical road map for making it, said study co-author Meinhart Zenk, who studies plant-based pharmaceuticals at the Donald Danforth Plant Science Center in St. Louis, Missouri.” Disponível em: www.nationalgeographic.com. Acesso em: 27 jul. 2010.

179) (ENEM/2013) Ao ler a matéria publicada na National Geographic, para a realização de um trabalho escolar, um estudante descobriu que A) os compostos químicos da morfina, produzidos

por humanos, são manipulados no Missouri. B) os ratos e os humanos possuem a mesma via

metabólica para produção de morfina. C) a produção de morfina em grande quantidade

minimiza a dor em ratos e humanos. D) os seres humanos têm uma predisposição

genética para inibir a dor. E) a produção de morfina é um traço incomum entre

os animais.

Do one thing for diversity and inclusion The United Nations Alliance of Civilizations (UNAOC) is launching a campaign aimed at engaging people around the world to Do One Thing to support Cultural Diversity and Inclusion. Every one of us can do ONE thing for diversity and inclusion; even one very little thing can become a global action if we all take part in it. Simple things YOU can do to celebrate the World Day for Cultural Diversity for Dialogue and Development on May 21. 1. Visit an art exhibit or a museum dedicated to other cultures. 2. Read about the great thinkers of other cultures. 3. Visit a place of worship different than yours and participate in the celebration. 4. Spread your own culture around the world and learn about other cultures. 5. Explore music of a different culture. There are thousands of things that you can do, are you taking part in it? UNITED NATIONS ALLIANCE OF CIVILIZATIONS. Disponível em: www.unaoc.org. Acesso em: 16 fev. 2013 (adaptado).

180) (ENEM/2013) Internautas costumam manifestar suas opiniões sobre artigos on-line por meio da postagem de comentários. O comentário que exemplifica o engajamento proposto na quarta dica da campanha apresentada no texto é: A) “Lá na minha escola, aprendi a jogar capoeira

para uma apresentação no Dia da Consciência Negra.”

B) “Outro dia assisti na TV uma reportagem sobre respeito à diversidade. Gente de todos os tipos, várias tribos. Curti bastante.”

C) “Eu me inscrevi no Programa Jovens Embaixadores para mostrar o que tem de bom em meu país e conhecer outras formas de ser.”

D) “Curto muito bater papo na internet. Meus amigos estrangeiros me ajudam a aperfeiçoar minha proficiência em língua estrangeira.”

E) “Pesquisei em sites de culinária e preparei uma festa árabe para uns amigos da escola. Eles adoraram, principalmente, os doces!”

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SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 25

ESPANHOL Texto I Alimentos Democráticos Ayer por la tarde mi amigo Juan José (a quien todo el mundo llama Juanjo) y yo fuimos al cine. A la salida sentimos hambre. _ ¿Vamos a comer una hamburguesa con papas fritas? _me preguntó Juanjo. _Yo prefiero una pizza _ respondí, mostrando tanta falta de originalidad como él. Anduvimos sólo dos cuadras y encontramos varias cafeterías. Elegimos y poco después estábamos los dos disfrutando de nuestra merienda. Sin tener grandes temas para charlar, empezamos a filosofar sobre las comidas rápidas y por primera vez los dos estuvimos de acuerdo: de todos los menús posibles para una rápida merienda que sea a la vez sabrosa y nutritiva, hay dos que merecen especial destaque: la pizza y la hamburguesa con papas fritas. Estas dos comidas son del gusto de todo el mundo y están en todo el mundo. Los europeos, los americanos, los asiáticos, los africanos, todos la consumen por igual. Los niños inapetentes que antiguamente desesperaban a las madres, hoy son sus cultores. Son comidas cómodas y universales. Como son cómodos y universales los jeans y las zapatillas. No deparan sorpresas. No se dan aires de grandeza. Están al alcance de cualquier bolsillo y de cualquier diente.

176) Hacer una merienda, es más próximo en significado de: A) Cenar con hartura B) Comer algo leve por la tarde. C) Desayunar frutas y jugos. D) Almorzar sin hartura. E) Hacer pizza y papas fritas.

177) La frase “No se dan aires de grandeza” quiere decir: A) Son muy grandes. B) Que quieren siempre ser los primeros. C) Que no tienen mucho aire. D) Que no necesitan aparecer en primer plano. E) Son muy caros.

Texto II

178) El mejor adjetivo que describe el estado de ánimo de Garfield es: A) feliz B) nervioso C) preocupado D) aburrido E) triste

179) En la viñeta, el amigo de Garfield manifiesta que: A) se siente satisfecho. B) está triste por el día de hoy. C) las cosas hoy están mejores que ayer. D) está muy decepcionado. E) está indiferente con la situación.

180) La expresión “qué fiesta”, en el último cuadro, significa que Garfield: A) se hace el interesante B) habla en serio C) habla la verdad D) es irónico E) está preocupado con lo que dice Jon

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PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema ESTEREÓTIPOS DE MASCULINIDADE E MACHISMO: UMA QUESTÃO SOCIAL, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. O que é ser homem nos dias de hoje?

Há muito tempo, a mulher deixou de se dedicar exclusivamente aos afazeres domésticos para disputar com o homem um lugar na vida pública. Essa mudança do papel feminino, inegavelmente, teve repercussão no papel masculino. A partir daí, nas últimas décadas, os estereótipos da masculinidade sofreram vários questionamentos e alguns deles, como o machismo, foram veementemente condenados. No entanto, será que se pode mesmo falar em "crepúsculo do macho"? Pelo menos em termos majoritários, por exemplo, o homem abriu mão da violência e do comportamento agressivo? Ou por trás de todo cidadão civilizado se esconde uma fera? Quais são os padrões do comportamento masculino hoje em dia? Afinal, o que é ser homem no século XXI?

Na última semana, uma espécie de ringue doméstico foi descoberto em Florianópolis (SC). Garotos de escolas particulares marcavam encontros na casa de um deles para "acertar as contas".

Lá, as brigas rolavam, eram filmadas, e as cenas de violência, postadas na internet. A agenda era acertada pela comunidade virtual "Luta do Lixo".

Rixas, problemas com namoradas, tudo era decidido nas brigas. O "derrotado" tinha que gravar depoimentos em que era humilhado. Lógico que isso também ia para a internet.

Curioso saber que essas coisas ainda acontecem! Os machos evoluíram tendo que mostrar superioridade em relação aos seus "rivais" para conquistar fêmeas e para garantir que seu patrimônio genético fosse transmitido para gerações futuras. Assim, lutas físicas e disputas territoriais são comuns entre os animais. O mais forte, o mais exuberante, o mais rápido leva a melhor!

Mas, entre os humanos, depois de séculos de evolução social e cultural, espera-se algo melhor do que brigas de quintal para resolver pendências de qualquer natureza, não? Será que em pleno século XXI garotos ainda precisam ter confrontos físicos e, pior, exibir tudo isso?

[Jairo Bouer, Folhateen, 17/05/2010] Involucionismo

[Emerson Brito] Homem não chora Homem não chora Nem por dor Nem por amor E antes que eu me esqueça Nunca me passou pela cabeça Lhe pedir perdão E só porque eu estou aqui Ajoelhado no chão Com o coração na mão Não quer dizer Que tudo mudou Que o tempo parou Que você ganhou [Frejat/Alvin L.]

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SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 27

Masculinidade e violência no Brasil

O lugar e a condição dos homens e das mulheres no mundo ocidental contemporâneo vêm sendo muito discutidos. Tradicionalmente a construção do que é ser homem, contraposta ao que é ser mulher, tem sido hegemonicamente associada a um conjunto de ideias e práticas que identificam essa identidade à virilidade, à força e ao poder, advindos da própria constituição biológica sexual. Mais recentemente, essa visão, já bastante criticada, está sendo contra-argumentada por aqueles que defendem uma maior fragilidade biológica dos homens quando comparados às mulheres. Essa concepção fundamenta-se no fato de que, historicamente, nascem mais bebês do sexo masculino, mas eles morrem mais que os do sexo feminino antes de completarem o primeiro ano. No outro extremo da vida também se percebe que os homens morrem mais cedo que as mulheres e, por isso, têm uma expectativa de vida menor. Tais discussões se fazem acompanhar do debate mais amplo a respeito da crise de identidade masculina, datada do final do século 20, que estaria transformando as formas dos homens se situarem e se comportarem no mundo.

[Edinilsa Ramos de Souza, Centro Latino Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli, CLAVES, Escola Nacional de Saúde Pública, Fiocruz.]

Machismo na favela

No Brasil, uma a cada três mulheres já foi vítima de violência física por parte do companheiro. Uma pesquisa realizada pela ONG Instituto Promundo e pelo programa do governo norte-americano Horizons demonstra que este e outros tipos de violência estão profundamente relacionados com o machismo. [...] O rapper Rappin Hood trabalha com a conscientização de jovens da favela Jardim de Nilópolis, em São Paulo. Ele participou da entrevista coletiva de anúncio da pesquisa feita na semana passada, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde, em Brasília. Rappin Hood afirmou que o machismo está presente no cotidiano da favela, mas também no do país. "Eu fui criado numa sociedade machista. O homem brasileiro é machista. E a mulher brasileira aceita esse machismo", afirma.

[ABr/Agência Brasil

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SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série

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SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série

SISTEMA EQUIPE DE ENSINO 29

Redação ALUNO(A):

Título:

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Itens Avaliados:

1.Adequação ao

tema:

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2. Objetivo:

__________

3. Coerência e

Coesão:

___________

4. Argumentação:

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5. Norma e Culta:

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