Download - SIC Resumão Revalida
O SIC Resumão Revalida surgiu com a constatação da carência de um material que preparasse profi ssionais médicos para exames de validação de seu diploma expedido no exterior. Neste volume, en-contram-se mais de 100 capítulos em que predominam tabelas, algoritmos e fi guras e que foram compilados exclusivamente para o candidato que busca uma assimila-ção e memorização breves de todo o con-teúdo exigido no Revalida.Acompanha este volume, como base práti-ca, o SIC Questões Comentadas Revalida.
MARÇO, 2017Proibida a reprodução total ou parcial.
Os infratores serão processados na forma da legislação vigente.Direitos exclusivos para a língua portuguesa licenciados
à Medcel Editora e Eventos Ltda.Av. Paulista, 1776 - 2º andar - São Paulo - Brasil
www.medcel.com.br(11) 3511 6161
Texto adaptado ao Novo Acordo Ortográfi co.
Apresentação
Assessoria didática
CLÍNICA MÉDICA
Aleksander Snioka ProkopowistchGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e
em Reumatologia e doutor em Reumatologia pelo HC-
FMUSP. Médico assistente da Divisão de Clínica Médica
do HU-USP.
Alexandre Evaristo Zeni RodriguesGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e
em Dermatologia pela Faculdade de Medicina de Jun-
diaí (FMJ). Professor assistente do Serviço de Derma-
tologia da Faculdade de Medicina da Universidade de
Taubaté (UNITAU).
Ana Cristina Martins Dal Santo DebiasiGraduada pela Faculdade de Medicina de Alfenas. Espe-
cialista em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina
de Jundiaí (FMJ) e em Nefrologia pela Real e Beneméri-
ta Sociedade de Benefi cência Portuguesa de São Paulo.
Mestre em Nefrologia pela Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (FMUSP). Médica do corpo
clínico dos Hospitais A. C. Camargo, São Camilo (Pom-
peia) e São Luiz. Professora da graduação de Medicina
da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
Antonela Siqueira CataniaGraduada em Medicina pela Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP). Especialista em Endocrinologia e
Metabologia pela UNIFESP. Pós-doutora em Endocrino-
logia pela Faculdade de Saúde Pública da Universida-
de de São Paulo (FSP/USP). Título de especialista em
Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira
de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Bárbara Maria IanniGraduada pela Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo (FMUSP). Título de especialista em Car-
diologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Livre-docente pela FMUSP.
César Augusto GuerraGraduado em Medicina e especialista em Clínica Médica
e em Geriatria pela Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP), onde é preceptor da unidade hospitalar da
Residência de Geriatria.
Durval Alex Gomes e CostaGraduado em Medicina pela Universidade Federal do
Triângulo Mineiro (UFTM). Especialista em Infectologia
pelo Hospital Heliópolis. Doutor em Doenças Infeccio-
sas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Médico infectologista do Serviço de Controle de Infec-
ção Hospitalar do Hospital Estadual Mário Covas, Santo
André. Médico infectologista do Serviço de Moléstias
Infecciosas do Hospital do Servidor Público Estadual de
São Paulo.
Fábio Freire JoséGraduado em Medicina pela Escola Baiana de Medicina
e Saúde Pública. Especialista em Clínica Médica e em
Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP). Médico assistente da disciplina de Clínica
Médica e preceptor-chefe da enfermaria de clínica mé-
dica do Hospital São Paulo.
Fabrício Martins ValoisGraduado em Medicina pela Universidade Federal do
Maranhão (UFMA). Especialista em Clínica Médica no
Conjunto Hospitalar do Mandaqui. Especialista em
Pneumologia pela Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP). Doutor em Ciências pela Universidade Fe-
deral de São Paulo (UNIFESP). Professor da disciplina
de Semiologia da UFMA.
Felipe OmuraGraduado pela Faculdade de Ciências Médicas de San-
tos (FCMS). Especialista em Clínica Médica e em Reu-
matologia pela Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP).
Fernanda Maria SantosGraduada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Uni-
versidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista
em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de
São Paulo e em Hematologia e Hemoterapia pelo Hos-
pital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universi-
dade de São Paulo (HC-FMUSP).
Glaucylara Reis GeovaniniEspecialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira
de Cardiologia (SBC), em Marca-Passo pelo Departa-
mento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA) e em
Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medici-
na do Sono. Médica plantonista do Instituto do Coração
(InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medici-
na da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Instruto-
ra do Advanced Cardiac Life Support (ACLS).
José Paulo LadeiraGraduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa
Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Clínica
Médica, em Medicina Intensiva e em Medicina de Ur-
gência pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medi-
cina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico
plantonista das Unidades de Terapia Intensiva do Hos-
pital Sírio-Libanês e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Jozélio Freire de CarvalhoGraduado pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública. Especialista e doutor em Reumatologia pela
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(FMUSP). Pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv. Li-
vre-docente da FMUSP. Membro de Comissões da So-
ciedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Diretor cien-
tífico da Sociedade Bahiana de Reumatologia. Médico
do Centro Médico Aliança, Salvador.
Juliano Silveira de AraújoGraduado em Medicina pela Universidade Estadual
do Piauí (UESPI). Especialista em Clínica Médica pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Pós-Graduando em Geriatria pelo Serviço de Geriatria
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (SGHC-FMUSP).
Kelly Roveran GengaGraduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).
Especialista em Clínica Médica pela Casa de Saúde San-
ta Marcelina, em Hematologia pela Universidade Fede-
ral de São Paulo (UNIFESP) e em Terapia Intensiva pelo
Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).
Leandro Arthur DiehlGraduado em Medicina pela Universidade Estadual de
Londrina (UEL). Especialista em Endocrinologia e mes-
tre em Medicina e Ciências da Saúde pela UEL, onde foi
docente de Endocrinologia e responsável pelos ambula-
tórios de Tireoide e Obesidade do Hospital das Clínicas.
Membro da Comissão de Jovens Lideranças da Socieda-
de Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)
e membro ativo da Latin-American Thyroid Society
(LATS).
Licia Milena de OliveiraGraduada pela Faculdade de Ciências Médicas da San-
ta Casa de São Paulo (FCMSCSP) e em Filosofia pela
Universidade São Judas Tadeu (USJT). Especialista
em Psiquiatria e em Medicina Legal pelo Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo (HC-FMUSP) e em Terapia Cognitivo-Com-
portamental pelo Ambulatório de Ansiedade (AMBAN)
do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP. Título de
especialista em Psiquiatria e Psiquiatria Forense pela
Associação Brasileira de Psiquiatria. Médica assisten-
te do Instituto de Psiquiatria no HC-FMUSP. Membro
da comissão científica e do ambulatório de laudos do
NUFOR (Núcleo de Estudos de Psiquiatria Forense e
Psicologia Jurídica da Faculdade de Medicina da Uni-
versidade de São Paulo). Perita oficial do Juizado Es-
pecial Federal de São Paulo.
Mauro Augusto de OliveiraGraduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).
Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasilei-
ra de Neurocirurgia (SBN). Professor das disciplinas de
Neurocirurgia e Neurologia da PUC-Campinas. Médico
da Casa de Saúde de Campinas.
Rafael Munerato de AlmeidaGraduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa
Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Clínica
Médica pela Santa Casa de São Paulo. Especialista em
Cardiologia e em Arritmia Clínica pelo Instituto do Co-
ração (InCOR), do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Renata Prates Mori GanassinGraduada em Medicina pela Universidade Estadual do
Oeste do Paraná (UNIOESTE). Especialista em Clínica
Médica pela Universidade Estadual de Maringá (UEM)
e em Reumatologia pela Universidade Estadual de Lon-
drina (UEL). Título de especialista em Reumatologia
pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).
Rômulo Augusto dos SantosGraduado e Especialista em Clínica Médica pela Facul-
dade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP).
Título de especialista em Endocrinologia e Metabologia
pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabo-
logia (SBEM). Médico assistente e preceptor do Serviço
de Clínica Médica do Hospital de Base, onde também
atua como chefe assistente do Serviço de Emergências
Clínicas e investigador de Pesquisas Clínicas pelo Cen-
tro Integrado de Pesquisa (CIP). Coordenador do Servi-
ço de Endocrinologia e Metabologia do Ambulatório de
Especialidades (AME) de São José do Rio Preto.
Tatiana Mayumi Veiga IriyodaGraduada em Medicina pela Universidade Estadual de
Londrina (UEL). Residência Médica em Clínica Médica e
em Reumatologia pela UEL. Especialista em Aperfeiço-
amento em Dor pela Faculdade de Medicina da Univer-
sidade de São Paulo (FMUSP). Título de especialista em
Reumatologia pela Sociedade Brasileira de Reumatolo-
gia (SBR).
Victor Celso Cenciper FioriniGraduado em Medicina e especialista em Clínica Médi-
ca pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Título de especialista em Clínica Médica pela Sociedade
Brasileira de Clínica Médica (SBCM) e em Neurologia
pela Academia Brasileira de Neurologia, onde é mem-
bro titular. Residência em Neurologia pelo Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo (HC-FMUSP). Professor de Neurologia do
Centro Universitário São Camilo e médico neurologista
do corpo clínico dos Hospitais Sírio-Libanês, Oswaldo
Cruz e Santa Catarina.
Walter Moisés Tobias BragaGraduado em Medicina pela Universidade Federal do
Piauí (UFPI). Especialista em Clínica Médica pela San-
ta Casa de Misericórdia de São Paulo. Especialista em
Hematologia e Hemoterapia pela Universidade Federal
de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em He-
matologia e Hemoterapia pela Associação Brasileira de
Hematologia e Hemoterapia (ABHH).
PEDIATRIA
Danniella Corrêa Netto Pedroso Lenharo Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e Bioló-
gicas de Botucatu (FCMBB). Especialista em Pediatria e
em Neonatologia pelo Instituto da Criança da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr-FMUSP).
Título de especialista em Pediatria pela Sociedade Bra-
sileira de Pediatria (SBP).
Gabriel Fernando Todeschi VarianeGraduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa
Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Pedia-
tria pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de
São Paulo (ISCMSP). Título de especialista em Pedia-
tria (TEP) pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Especializando em Neonatologia pelo Serviço de Neo-
natologia do Departamento de Pediatria da ISCMSP.
Instrutor do Curso de Suporte Avançado de Vida em Pe-
diatria – PALS (Pediatric Advanced Life Support) –, trei-
nado e credenciado pela American Heart Association.
Kátia Tomie KozuGraduada pela Faculdade de Ciências Médicas de San-
tos (FCMS). Especialista em Pediatria pelo Hospital Bri-
gadeiro. Especialista em Reumatologia Pediátrica pelo
Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Facul-
dade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-
FMUSP). Mestranda em Pediatria pelo HC-FMUSP.
Marcelo HigaGraduado em Medicina pelo Centro Universitário Lusía-
da (UNILUS). Especialista em Alergologia e Imunologia
pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(HC-FMUSP). Título de especialista pela Sociedade Bra-
sileira de Pediatria (SBP).
Índice
CLÍNICA MÉDICA
1. Patogênese do HIV e AIDS ..............................15
2. Infecção pelo HIV e AIDS .................................18
3. HIV e AIDS .......................................................... 24
4. Tratamento da AIDS ........................................40
5. Pneumonia adquirida na comunidade ........44
6. Endocardite infecciosa .................................... 55
7. Meningites .......................................................... 62
8. Doenças sexualmente transmissíveis ......... 72
9. Tuberculose ........................................................80
10. Hanseníase ........................................................94
11. Paracoccidioidomicose ...................................101
12. Doença de Chagas .......................................... 105
13. Dengue ..............................................................108
14. Icterícias febris ................................................. 112
15. Hepatites virais ............................................... 126
16. Hepatoesplenomegalias crônicas .............. 138
17. Síndromes mononucleose e mono-like .... 145
18. Imunizações e terapia pós-exposição ........ 151
19. Acidentes por animais peçonhentos ......... 163
20. Parasitoses intestinais .................................. 165
21. Infecção pelo vírus influenza A (H1N1) ....... 171
22. Hipertensão arterial .......................................174
23. Arritmias cardíacas .........................................179
24. Síndromes coronarianas agudas ................ 187
25. Parada cardiorrespiratória ...........................193
26. Insuf iciência cardíaca .....................................197
27. Valvopatias ..................................................... 200
28. Miocardites ......................................................203
29. Doenças do pericárdio ..................................207
30. Fisiologia respiratória ................................... 211
31. Asma brônquica ...............................................215
32. Doença pulmonar obstrutiva crônica........ 219
33. Derrame pleural ..............................................226
34. Doenças pulmonares intersticiais ..............230
35. Tromboembolia pulmonar ............................232
36. Neoplasias pulmonares ................................238
37. Radiografia de tórax ......................................244
38. Diabetes mellitus ............................................249
39. Complicações crônicas do diabetes mellitus ............................................259
40. Complicações agudas do diabetes mellitus ..............................................................262
41. Síndrome metabólica ....................................268
42. Obesidade .........................................................270
43. Hipotireoidismo .............................................. 275
44. Hipertireoidismo .............................................279
45. Tireoidites .........................................................285
46. Nódulos e câncer de tireoide ...................... 288
47. Osteoporose ....................................................294
48. Anemias por deficiência de produção .......303
49. Anemias pós-hemorrágica e hiperproliferativas ..........................................313
50. Pancitopenias ..................................................326
51. Hemostasia e trombose .................................331
52. Linfomas ...........................................................344
53. Mieloma múltiplo .............................................351
54. Artrite reumatoide .........................................356
55. Artrite idiopática juvenil ...............................362
56. Artrites sépticas ............................................365
57. Espondiloartropatias soronegativas .........368
58. Febre reumática ..............................................378
59. Gota ....................................................................382
60. Vasculites sistêmicas .....................................387
61. Síndrome de Sjögren .....................................399
62. Lúpus eritematoso sistêmico ..................... 402
63. Síndrome antifosfolípide ...............................411
64. Distúrbios do potássio .................................. 414
65. Injúria renal aguda ......................................... 418
66. Doença renal crônica e métodos dialíticos ............................................................427
67. Síndrome nefrótica ........................................434
68. Síndrome nefrítica .........................................439
69. Glomerulonefrite rapidamente progressiva ....................................................... 441
70. Hematúria ........................................................ 444
71. Proteinúria isolada ........................................ 446
72. Microangiopatias trombóticas renais ...... 446
73. Doenças glomerulares de depósito ...........447
74. Outras doenças sistêmicas associadas à glomerulopatia ...................... 448
75. Distúrbios do equilíbrio acidobásico ......... 451
76. Intoxicações exógenas ..................................453
77. Doenças infecciosas e parasitárias ............455
78. Medicina interna .............................................462
79. Tumores malignos ......................................... 468
80. Dor ......................................................................470
81. Cefaleias ............................................................475
82. Acidente vascular cerebral.......................... 480
83. Paralisia flácida aguda ..................................487
84. Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos ......................................................... 490
85. Transtornos do humor ..................................493
86. Demências ........................................................496
PEDIATRIA
1. Reanimação neonatal (atendimento ao recém-nascido na sala de parto) ................ 501
2. Alterações do sistema nervoso ..................505
3. Alterações do trato respiratório ................507
4. Alterações do sistema digestivo do recém-nascido ........................................... 510
5. Icterícia e hiperbilirrubinemia no recém-nascido .................................................. 511
6. Alterações sanguíneas ...................................513
7. Recém-nascido de mãe diabética ...............515
8. Infecções no período neonatal .....................516
9. Nutrição do lactente .......................................519
10. Desnutrição energético-proteica e desvitaminose .................................................523
11. Anemias carenciais .........................................531
12. Crescimento e desenvolvimento ................ 533
13. Cardiopatias congênitas ...............................545
14. Insuficiência respiratória ..............................548
15. Choque no paciente pediátrico ...................552
16. Obesidade na criança e no adolescente ...556
17. Imunizações .....................................................565
18. Notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes pelos profissionais de saúde ...................................589
19. Infecções de vias aéreas superiores na infância ........................................................592
20. Pneumonias .....................................................596
21. Tuberculose ......................................................605
22. Doenças exantemáticas ................................ 610
23. Refluxo gastroesofágico ................................613
24. Doença diarreica ............................................. 614
25. Desidratação .................................................... 619
26. Infecção do trato urinário ............................625
27. Meningites ........................................................628
28. Normas para comunicantes de doenças infecciosas .......................................634
Índice
CLÍN
ICA
MÉD
ICA
CLÍNICA MÉDICA 15
CLÍN
ICA
MÉD
ICA
1 Patogênese do HIV e AIDS
1. IntroduçãoA - Etiologia
a) Vírus da imunodeficiência humana
O vírus da imunodefi ciência humana (HIV), pertencente à família dos retrovírus humanos, é um vírus RNA caracterizado pela presença da enzima transcriptase reversa, que permite a trans-crição do RNA viral em DNA, podendo, então, integrar-se ao genoma da célula hospedeira e pro-ceder à replicação viral utilizando as organelas celulares.
b) HIV-1 e HIV-2
HIV-1É responsável pela maioria das infecções pelo mundo. As terapias antirretrovirais são feitas para ele, assim como a maioria dos exames de identifi cação, como ELISA e western blot. É mais agressivo, evo-luindo para óbito com mais frequência.
HIV-2Existente quase exclusivamente na África, o vírus tem evolução lenta, mas péssima resposta à terapia antirretroviral existente, sendo muito difícil o tratamento. No Brasil, por Lei, sempre que é solicitada sorologia para HIV, os 2 tipos são testados, mas não há casos descritos recentes desse tipo de infecção.
c) Estrutura morfológica do vírus
O genoma do HIV contém genes para 3 proteínas estruturais básicas e, no mínimo, 5 outras proteínas regulatórias (que incluem glicoproteínas de membrana). Existem ainda genes acessórios, com relativa importância.
Genes Funções
Gag
O termo signifi ca grupo anti-gênico. Junto com o gene env, codifi ca para as glicoproteínas da membrana viral e para a cápsula do núcleo viral.
Pol
O termo signifi ca “polimerase”. Faz codifi cação para trans-criptase reversa e para outras enzimas.
Env
O termo signifi ca “envelope”. A diversidade genética é dada pela mutação frequente das proteínas do envelope, o que difi culta a produção de vacinas.
Genes acessórios
São 6 genes: vif, vpu, vpr, tat, rev e nef. Aumentam a comple-xidade genética e, com isso, a difi culdade de vacinas. No caso do tat e do rev, são proteínas reguladoras que se acumulam no núcleo e se ligam a regiões defi nidas do RNA viral.
Figura 1 - Estrutura morfológica do HIV: observar que as moléculas fo-ram relacionadas aos tipos de genes
16 REVALIDASIC Resumão
A estrutura morfológica mostra, em cada vírus, 72 complexos glicoproteicos, que fi cam inte-grados a uma membrana proteica. Com relação às proteínas, seguem as suas funções:
Proteínas Características
Gp120Glicoproteína externa, podendo ser detectada no soro ou no tecido linfático dos infectados, exatamente pela característica de ser externa; como aparece antes dos anticorpos, hoje exis-tem exames que detectam especifi camente essa proteína no diagnóstico recente do HIV.
Gp41 Trata-se de glicoproteínas transmembranares, que fi cam interligadas com a gp120.P17 É a proteína da matriz, presa ao interior da membrana lipoproteica viral.Antígeno p24 Está presente no núcleo.P66 É a transcriptase reversa.
B - PatogêneseA infecção pelo HIV leva a quadros de infecção, principalmente em células que expressam o
antígeno CD4, ao qual o vírus se une. Para que o vírus entre, é necessário haver receptores dele para promover essa entrada, que podem ser de 2 tipos, CXCR4 ou CCR5. O mais frequente é o CCR5. Pode acontecer de haver infecção ainda no epitélio, por meio das células de Langerhans, e o vírus já entrar em célula infectada.
Figura 2 - Aspecto da ligação do vírus ao linfócito: observar as 3 fases da ligação – o estado nativo, a ligação propriamente dita e a ligação ao correceptor, no domínio de fusão
Fonte: Adaptado de Sierra, S. et al., J. Clin. Virol., 2005.
Após a ligação aos receptores de membrana e a fusão à célula hospedeira, o vírus sintetiza DNA a partir das suas moléculas de RNA (transcrição reversa). O DNA pró-viral integra o material genético da célula, que passa a ser transcrito com a maquinaria enzimática celular, o que culmina na produção de proteínas virais. Novos vírions são montados a partir dessas proteínas e, a seguir, são exocitados por meio da membrana celular, da qual levam fragmentos para a composição do envelope viral. As porosidades formadas na membrana levam à morte celular.
Figura 3 - Patogênese da penetração viral por meio de uma relação sexual (epitélio peniano ou da endocérvice): observar que o vírus necessita de receptores específi cos expressados (R5 ou X4) para entrar. Isso vai ser importante no momento de discutirmos o mecanismo de ação de drogas antirretrovirais. A entrada pode se dar pelo próprio vírus ou por célula de Langerhans que este contamina ainda no epitélio. Ainda é obscuro se os macrófagos teciduais seriam infectados primariamente. O certo é que, além de linfócitos T CD4, células dendríticas e linfócitos B também são infectados
Fonte: Cohen, 2011.
PED
IATR
IA
PEDIATRIA 501
PEDI
ATRI
A
1 Reanimação neonatal (atendimento ao recém-nascido na sala de parto)
1. IntroduçãoA reanimação neonatal tem
papel importante na prática pe-diátrica, pois define a qualidade de vida do bebê e da família e o papel desta na sociedade. No Brasil, em 2005 e 2006, morre-ram 15 Recém-Nascidos (RNs) por dia devido a condições asso-ciadas a asfixia perinatal, confi-gurando-se como um importan-te problema de saúde pública.
2. Passos para uma boa reanimação neonatal
Para um bom atendimento na sala de parto, a equipe deve estar sempre preparada para o inespe-rado e aderir ao seguinte algoritmo (Figura 1):
Figura 1 - Reanimação do RN ≥34 semanas em sala de partoFonte: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Entidades maternas, fetais e placentárias associadas a difi culdades na transição pós-natal de recém-nascidos prematuros <34 semanas
Problemas pré-natais Problemas no trabalho de partoAssistência pré-natal ausente Trabalho de parto prematuro
- Idade materna <16 anos ou >35 anos; - Rotura de membranas superior a 18 horas;- Hipertensão na gestação; - Corioamnionite;- Diabetes; - Trabalho de parto maior do que 24 horas;- Doenças maternas; - Período expulsivo superior a 2 horas;- Óbito fetal ou neonatal prévio; - Bradicardia fetal;- Aloimunização ou anemia fetal; - Anestesia geral;- Hidropsia fetal; - Deslocamento prematuro de placenta;
502 REVALIDASIC Resumão
Entidades maternas, fetais e placentárias associadas a difi culdades na transição pós-natal de recém-nascidos prematuros <34 semanas
Problemas pré-natais Problemas no trabalho de partoAssistência pré-natal ausente Trabalho de parto prematuro
- Infecção materna; - Placenta prévia;- Polidrâmnio ou oligoâmnio; - Prolapso ou rotura de cordão;- Amniorrexis prematura; - Hipertonia uterina;- Gestação múltipla; - Uso de opioides 4 horas anteriores ao parto;- Crescimento intrauterino restrito; - Sangramento intraparto signifi cante;- Malformação fetal; - Uso de fórcipe ou extração a vácuo;- Uso de álcool, tabaco ou drogas; - Parto taquitócico.- Diminuição da atividade fetal.
Condições associadas à necessidade de reanimação ao nascer para recém-nascidos prematuros ≥34 semanas
Fatores antenatais Fatores relacionados ao parto- Idade <16 anos ou >34 anos; - Parto cesárea;- Diabetes; - Uso de fórcipe ou extração a vácuo;- Síndromes hipertensivas; - Apresentação não cefálica;- Doenças maternas; - Trabalho de parto prematuro;- Infecção materna; - Parto taquitócico;- Aloimunização ou anemia fetal; - Corioamnionite;- Uso de medicações; - Rotura da membrana >18 horas;- Uso de drogas ilícitas; - Trabalho de parto >24 horas;- Óbito fetal ou neonatal anterior; - Segundo estágio do parto >2 horas;- Ausência de cuidado pré-natal; - Padrão anormal de frequência cardíaca fetal;- Idade gestacional <39 ou >41 semanas; - Anestesia geral;- Gestação múltipla; - Hipertonia uterina;- Rotura prematura de membrana; - Líquido amniótico meconial;- Polidrâmnio ou oligoâmnio; - Prolapso ou rotura de cordão- Diminuição da atividade fetal; - Nó verdadeiro de cordão- Sangramento no 2º ou 3º trimestre; - Uso de opioides 4 horas anteriores ao parto;- Discrepância de idade gestacional e peso; - Descolamento prematuro de placenta;- Hidropsia fetal; - Placenta prévia;- Malformação fetal. - Sangramento intraparto signifi cante.
Checar equipamento necessário- Fonte de calor radiante e de oxigênio;- Aspiração a vácuo;- Sondas traqueais;- Adaptador para respiração de mecônio;- AMBU®, máscaras para RN a termo e pré-termo;- Laringoscópio;- Cânulas traqueais;- Oxímetro de pulso com sensor neonatal e bandagem elástica escura;- Blender para mistura de O2 e ar;- Ventilador mecânico manual neonatal em T;- Drogas (adrenalina e expansores de volume);- Cateteres umbilicais 5F e 8F e campos estéreis;- Seringas e agulhas;- Água destilada;- Luvas e gazes estéreis;- Lâmina de bisturi;- Estetoscópio;- Clamp umbilical;- Óculos de proteção.