Comércio Varejista de Carnes
ICMS/SP - Alteração no regime especial de
tributação para contribuintes que tenham
como atividade o comércio varejista de carnes
Comércio Varejista de Carnes • DECRETO Nº 62.647, DE 27 DE JUNHO DE 2017
• Institui regime especial de tributação pelo Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS para contribuintes que tenham como atividade o comércio varejista de carnes (açougues)
• Com as alterações do Decreto 62.843, de 29-09-2017 (DOE 30-09-2017).
Comércio Varejista de Carnes • DECRETO Nº 62.647, DE 27 DE JUNHO DE 2017
• Artigo 1° - O contribuinte do ICMS que exercer atividade econômica de comércio
varejista de carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados,
salgados, secos ou temperados, resultantes do abate de ave, leporídeo e gado
bovino, bufalino, caprino, ovino ou suíno (açougues), CNAE 4722-9/01, poderá
apurar o imposto devido mensalmente mediante a aplicação do percentual de 4,5%
(quatro inteiros e cinco décimos por cento) sobre a receita bruta auferida no período,
em substituição ao regime de apuração do ICMS previsto no artigo 47 da Lei
n°6.374, de 1° de março de 1989. (Redação dada ao "caput" do artigo pelo
Decreto 62.843, de 29-09-2017; DOE 30-09-2017; Efeitos a partir de 1º de janeiro
de 2018)
• Artigo 1° - O contribuinte do ICMS que exercer atividade econômica de comércio
varejista de carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados,
salgados, secos ou temperados, resultantes do abate de ave, leporídeo e gado
bovino, bufalino, caprino, ovino ou suíno (açougues), CNAE 4722-9/01, e que utilize
Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF ou Nota Fiscal emitida por sistema
eletrônico de processamento de dados, poderá apurar o imposto devido
mensalmente mediante a aplicação do percentual de 4% (quatro por cento) sobre a
receita bruta auferida no período, em substituição ao regime de apuração do ICMS
previsto no artigo 47 da Lei n°6.374, de 1° de março de 1989.
Comércio Varejista de Carnes • DECRETO Nº 62.647, DE 27 DE JUNHO DE 2017
• § 1° - Para efeito deste artigo:
• 1 - considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações
em conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas
operações em conta alheia, não incluído o valor do Imposto sobre Produtos
Industrializados - IPI, o das vendas canceladas e o dos descontos concedidos
incondicionalmente;
• 2 - tratando-se de contribuinte que promova, além do comércio varejista de carnes
(açougues), outra espécie de operação ou prestação sujeita ao ICMS, o regime
especial de tributação de que trata este artigo somente se aplica se o comércio
varejista de carnes (açougues) constituir-se atividade preponderante;
• § 2º - Não se incluem na receita bruta:
• 1 - o valor das operações ou prestações não tributadas por disposição constitucional;
• 2 - o valor das operações ou prestações submetidas ao regime jurídico-tributário de
sujeição passiva por substituição com retenção do imposto.
Comércio Varejista de Carnes • DECRETO Nº 62.647, DE 27 DE JUNHO DE 2017
• Artigo 2º - O procedimento estabelecido no artigo 1º:
• I - é opcional, devendo o contribuinte declarar formalmente a opção, por todos os estabelecimentos localizados neste Estado, em termo no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência -RUDFTO, devendo a renúncia a ela ser objeto de novo termo, que produzirá efeitos, em cada caso, por período não inferior a 12 (doze) meses, contados do primeiro dia do mês subsequente ao da lavratura do correspondente termo.
• II - veda o aproveitamento de quaisquer outros créditos do imposto;
• III - veda a cumulação com quaisquer outros benefícios fiscais previstos na legislação;
• IV - não se aplica ao contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - “Simples Nacional”.
Comércio Varejista de Carnes • DECRETO Nº 62.647, DE 27 DE JUNHO DE 2017
• Artigo 2º-A – Nas saídas internas das mercadorias indicadas no
“caput” do artigo 1º, destinadas a consumidor final, realizadas por
contribuinte do ICMS que exerça a atividade econômica de
comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de
produtos alimentícios - hipermercados e supermercados, CNAEs
4711-3/01 e 4711-3/02, o imposto poderá ser apurado mediante a
aplicação do percentual de 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos
por cento) sobre o valor das referidas saídas, desde que
observado, além das demais disposições da legislação, o seguinte:
(Artigo acrescentado pelo Decreto 62.843, de 29-09-2017; DOE 30-
09-2017; Efeitos a partir do primeiro dia do mês subsequente
ao de sua publicação)
Comércio Varejista de Carnes • DECRETO Nº 62.647, DE 27 DE JUNHO DE 2017
• I – o procedimento estabelecido no “caput” é opcional, devendo o contribuinte
declarar formalmente a opção, por todos os estabelecimentos localizados neste
Estado, em termo no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos
de Ocorrência - RUDFTO, devendo a renúncia a ela ser objeto de novo termo, que
produzirá efeitos, em cada caso, por período não inferior a 12 (doze) meses,
contados do primeiro dia do mês subsequente ao da lavratura do correspondente
termo;
• II – é vedado o aproveitamento de quaisquer créditos do imposto relativos à
mercadoria objeto das saídas referidas no “caput”.
• Parágrafo único – O disposto neste artigo:
• 1 - aplica-se também à saída interna de “jerked beef”, destinada a consumidor final;
• 2 - não se aplica ao contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte - “Simples Nacional”.
Comércio Varejista de Carnes • DECRETO Nº 62.647, DE 27 DE JUNHO DE 2017
• Artigo 3° - Para os contribuintes que efetuarem a opção referida no
inciso I do artigo 2º, durante o mês de junho de 2017, serão
aplicadas as seguintes regras:
• I - até o dia em que for formalizada a opção, serão apurados os
débitos e créditos sem a aplicação do disposto nesse decreto;
• II - a partir do dia seguinte à formalização da opção, a apuração
será realizada com aplicação das regras referidas nesse decreto.
• Artigo 4° - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Base Legal- Rio de Janeiro
• Lei 2.657/96
• Decreto 27.427/2000 (Livro II, Anexo I)
• Decreto 45.812/2016
• Resolução SER 119/2004
• Resolução SEFAZ 537/2012
• Lei 4.056/2002 (Fundo Estadual de Combate a Pobreza)
RJ- Responsáveis • I - ao industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte,
pelo pagamento do imposto devido em operações ou prestações anteriores;
• II - ao produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, importador, industrial, distribuidor, comerciante ou transportador, pelo pagamento do imposto devido nas operações ou prestações subsequentes;
• III - ao depositário, a qualquer título, em relação a mercadoria depositada por contribuinte;
• IV - ao contratante de serviço ou terceiro que participe da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
• Artigo 1º do Livro II do Decreto nº 27.427/2000
RJ- Inaplicabilidade
• a) à operação que destine mercadoria a sujeito passivo
por substituição da mesma mercadoria;
• b) à transferência para outro estabelecimento, exceto
varejista, do sujeito passivo por substituição, hipótese
em que a obrigação pela retenção e recolhimento do
imposto recairá sobre o estabelecimento que promover
a saída da mercadoria com destino a empresa diversa;
• c) à operação que destinar mercadoria para utilização
em processo de industrialização;
• Art. 38 do Livro II do Decreto nº 27.427/2000
Aplica-se Substituição Tributária ao microempreendedor individual (MEI)?
• Conforme dispõe o art. 94, V, da Resolução CGSN
94/11, na vigência da opção pelo MEI do recolhimento
em valores fixos mensais, não lhe pode ser atribuída a
qualidade de substituto tributário.
• Entretanto, isso não impede que ele seja responsável
solidário pelo recolhimento do imposto devido por
substituição tributária. Deste modo, caso ele receba
mercadoria sujeita à substituição tributária sem a devida
retenção, o MEI deverá recolher o imposto relativo à
substituição tributária.
Inscrição Substituto
• No caso de mercadoria sujeita ao regime de Substituição Tributária nas
operações interestaduais por força de Convênio ou Protocolo firmado
pelas unidades federadas, o contribuinte de outro estado é obrigado a
se inscrever no Cadastro de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro-
SICAD
• A exigência de inscrição de contribuinte na condição de substituto tributário é
uma faculdade do Fisco do Estado do Rio de Janeiro, de acordo com o
Convênio ICMS 81/93.
• Neste estado, o artigo 21, caput, do Livro II do RICMS-RJ/00 prevê que o
sujeito passivo por substituição localizado em outra unidade da Federação
deve providenciar sua inscrição no CADERJ, nos termos da legislação
específica. E o artigo 31, inciso II, da Resolução n° 2.861/97 dispõe que os
estabelecimentos localizados em outra unidade da Federação que revistam,
por força de Convênio ou Protocolo, a qualidade de contribuintes substitutos
estão obrigados à inscrição no Cadastro de Pessoa Jurídica, antes do início
de suas atividades.
•
Inscrição Substituto
• No caso de mercadoria sujeita ao regime de Substituição
Tributária nas operações interestaduais por força de Convênio
ou Protocolo firmado pelas unidades federadas, o contribuinte
de outro estado é obrigado a se inscrever no Cadastro de
Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro-SICAD
• Se o remetente for inscrito: O recolhimento deve ser feito por GNRE
único por período de apuração, conforme caput do artigo 3° da
Resolução SEFAZ n° 537/12.
• Se o remetente não for inscrito: Deve-se realizar a retenção e o
pagamento do ICMS devido por substituição tributária a cada
remessa de mercadoria, devendo o comprovante de pagamento
acompanhar o transporte da mercadoria, conforme §3° do artigo 3°
Resolução SEFAZ n° 537/12.
Inscrição Substituto
• No caso da questão anterior, como o contribuinte de outra UF deve
proceder para obter a inscrição estadual no Estado do Rio de Janeiro?
• Para solicitar inscrição estadual como substituto tributário localizado em outra
UF, o contribuinte deve adotar os seguintes passos:
• 1. Preencher DOCAD eletrônico;
• 2. Pagar a taxa de serviços estaduais;
• 3. Transmitir o DOCAD, que só é aceito pelo sistema se a receita da taxa
estiver confirmada (48 horas depois do pagamento se efetuado em dinheiro);
•
• 4. Se o sistema aceitar o DOCAD, será enviado um protocolo e indicada a
IFE responsável;
• 5. Entrar em contato com a IFE responsável que esclarecerá a respeito de
exigências específicas.
Devolução de mercadorias
• Na hipótese de mercadoria cujo imposto foi retido por remetente substituto
deste ou de outro estado: de acordo com o artigo 159 do Livro VI do RICMS-
RJ/00, a nota fiscal de devolução deve ser emitida com a mesma base de
cálculo e a mesma alíquota constante do documento fiscal que acobertou a
remessa da mercadoria, em relação ao imposto próprio. A base de cálculo de
retenção e o imposto retido devem ser informados no campo dados
adicionais da NF-e, devendo o imposto retido ser somado ao total da NF-e.
• O remetente substituto localizado em outra UF deve informar o valor do
imposto creditado relativo à devolução da mercadoria no campo XIV da GIA-
ST e preencher o respectivo Anexo I, conforme artigo 25 e seu § 1º do Livro
II do RICMS-RJ/00.
• Caso o imposto tenha sido retido por remetente substituto localizado neste
estado, deve ser adotado o procedimento descrito no artigo 35 do Livro II do
RICMS-RJ/00.
Devolução de mercadorias Simples
• No caso de contribuinte optante pelo Simples
Nacional e que se encontra na condição de
substituto tributário, como se deve proceder
no caso de recebimento em devolução da
mercadoria sujeita ao regime de Substituição
Tributária?
• No caso apresentado, por se tratar de imposto
pago em separado do Simples Nacional, o
contribuinte deve solicitar restituição de indébito
nos termos da Resolução SEEF nº 2.455/94.
Acesse na página da SEFAZ/RJ, "Pagamento >
Pagamento a maior ou indevido".
Pagamento ST
Mesmo quando o remetente não tenha optado
em firmar termo de acordo com o Estado pode
assumir por sua liberalidade o recolhimento da
ST, neste caso, em especial o Estado
remetente, como exemplo SP, não permitirá a
cobrança no próprio documento fiscal.
Em geral é cobrado na fatura de pagamento.
Antecipação Tributária • Na remessa de mercadoria sujeita ao regime de
substituição tributária promovida por contribuinte
estabelecido em outra unidade da Federação com
destino ao Estado do Rio de Janeiro, fica atribuída
ao remetente a responsabilidade pela retenção e
pagamento do ICMS em favor deste Estado, mesmo
que o imposto já tenha sido retido anteriormente.
Observar que o Rio de Janeiro Exigirá na entrada no Estado ainda que não exista Convênio ou Protocolo.
Pagamento ST
• O recolhimento do ICMS retido pelo contribuinte
substituto deverá ser realizado até o dia 9 do
mês subsequente ao da saída da mercadoria.
• Exceto operações com cimento que será
recolhido até o dia 10 do mês subsequente ao
da saída da mercadoria.
Alíquota RJ
• As alíquotas no estado do Rio de Janeiro estão elencadas no art. 14 da Lei 2.657/1996.
• Temos o Fundo Estadual de Combate a Pobreza – Fecp.
Fundo Estadual de Combate a Pobreza
• O Fundo Estadual de Combate a Pobreza, implementado no Rio de Janeiro, através da Lei Estadual nº 4.056/2002, representa um acréscimo de DOIS ponto percentuais correspondente a um adicional geral da alíquota vigente do ICMS, ou do imposto que vier a substituí-lo.
Fundo Estadual de Combate a Pobreza
• Art. 3º O valor da parcela do adicional relativo ao FECP em razão
da substituição tributária será obtido:
• I - em operações internas, aplicando-se o percentual de 2% (dois
por cento) sobre a diferença entre o valor da base de cálculo de
retenção do imposto e o valor da base de cálculo da operação
própria;
• II - em operações interestaduais que destinem mercadorias ao
Estado do Rio de Janeiro, aplicando-se o percentual de 2% (dois
por cento) sobre o valor da base de cálculo de retenção do imposto.
• O ICMS e o Adicional do ICMS destinado ao FECP podem ser
recolhidos num único DARJ ou numa única GNRE RJ Online, mas
devem ser informados separadamente, em campos distintos, na
tela de preenchimento. • artigo 3º da Resolução SEF AZ nº 987/2016 .
Margem de Valor Agregado
• A margem de valor agregado é determinada com base
em preços usualmente praticados no mercado, obtidos
por levantamento, ainda que por amostragem ou através
de informações e outros elementos fornecidos por
entidades representativas dos setores, adotando-se a
média ponderada dos preços coletados. A mercadoria
submetida ao regime de substituição tributária em
operação interestadual possui a margem de valor agregado estabelecida em Convênio ou Protocolo.
Margem de Valor Agregado Ajustada
• Os protocolos e convênios que tratam de operações
sujeitas ao regime de substituição tributária determinam
como MVA original aquela aplicável às operações
internas. A MVA ajustada é utilizada em operações
interestaduais. A denominação "ajustada" se dá em
razão de a alíquota interestadual ser variável de acordo
com o estado destinatário e também quando se tratar de
mercadoria importada.
• Cumpre observar que as MVAs ajustadas a serem
utilizadas constam do Anexo I do Livro II do RICMS-
RJ/00.
MVA - Ajustado
• "Art. 13-B. Na hipótese de operação interestadual destinada ao Estado do Rio de Janeiro com os produtos relacionados nos itens 5 a 20 e 22 a 27 em que a alíquota interna aplicável, nominal ou efetiva decorrente de redução de base de cálculo, seja inferior ao percentual de 20% (vinte por cento), já considerado o Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP), em substituição às margens de valor adicionado ajustadas constantes do Anexo I, o contribuinte substituto deve adotar a margem obtida com a aplicação da fórmula a seguir, para adequar a Margem de Valor Adicionado Ajustada:";
• MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1"
No Rio de Janeiro conforme o artigo 20 do Livro VI do RICMS/RJ quando a
operação interna for beneficiado com redução de base de cálculo pode se
debitar do ICMS pela aplicação direta da alíquota efetiva sobre o valor da
operação.
Exemplo:
Alíquota de 20% com redução de carga para 14%, aplicação direta de 14%.
CEST
• Com a publicação do Convênio ICMS nº 52/2017, tendo em vista a cláusula vigésima primeira, inciso I , e a cláusula trigésima sexta , inciso II , foi mantida a obrigatoriedade indicação do CEST no documento fiscal. Todavia, será observado o seguinte cronograma de obrigatoriedade, dado pelo Convênio ICMS nº 60/2017 :
• a) a partir de 01.07.2017, pelas indústrias e pelos importadores;
• b) a partir de 01.10.2017, pelos atacadistas;
• c) a partir de 01.04.2018, pelos demais contribuintes.
EC 87/2015 - ST
Substituição Tributária – venda de mercadoria cujo imposto já tenha sido retido.
Ainda que se trate de mercadoria cujo imposto já tenha sido retido por substituição tributária, a operação interestadual será normalmente tributada, sendo devido, ao Estado do Rio de Janeiro, o imposto relativo ao diferencial de alíquota, e ao estado de origem, o valor relativo ao percentual provisório.
Quanto ao imposto retido, o contribuinte deverá adotar os procedimentos para ressarcimento previstos na legislação do estado de origem.
Qual documento de arrecadação deve ser utilizado nas operações sujeitas à
Substituição Tributária?
• O pagamento do imposto retido deve ser feito:
• I – caso o contribuinte substituto seja estabelecido no Estado do Rio
de Janeiro: DARJ;
• II – caso o remetente seja localizado em outra unidade federada:
• a) Quando há Convênio ou Protocolo ou Termo de Acordo:
GNRE específica para cada convênio ou protocolo ou em função de
Termo de Acordo firmado com este Estado.
• b) Quando não há Convênio ou Protocolo e não há Termo de
Acordo:
• i. DARJ, quando pago pelo destinatário;
• ii. GNRE ou DARJ, quando pago pelo remetente, em nome do
destinatário.
Onde posso encontrar instruções quanto à forma de Preenchimento
do DARJ ou da GNRE online?
• As instruções quanto à forma de preenchimento
podem ser encontradas na página da SEFAZ na
internet: Portal do Pagamento de Tributos ->
ICMS, ITD, Taxas e Outras Receitas -> Como
Preencher o DARJ ou GNRE
EXEMPLO CÁLCULO COM FECP
1.000,00 x 12%= 120,00( operação própria)
1000,00 x 52,10%(MVA)= 1,521,00
1.521,00 X 20%= 304,20
304,20 – 120,00= 184,20
1.521,00 X 2%= 30,42( fundo combate pobreza)
1521,00 x 18%= 273,78 – 120,00= 153,78
184,20 – 30,42= 153,78(icms retido )
GNRE
ST= 153,78
FECP= 30,42
EXEMPLO CÁLCULO DIFERENCIAL ALÍQUOTAS
1.000,00 x 12%= 120,00( operação própria)
1.000,00 x 8%(20% -12%) = 80,00(Diferencial de Alíquotas)
1.000,00 x 6%= 60,00
1.000,00 x 2%= 20,00
GNRE
ST= 60,00
FECP= 20,00
Recolhimento ST
• Demonstrativo de Item de Pagamento - DIP, é um documento auxiliar do DARJ e da GNRE. O DIP é emitido juntamente com o DARJ e a GNRE e se destina a detalhar as receitas do documento de arrecadação respectivo. No caso de emissão de DARJ consolidado, na forma § 1º do artigo 7º e no § 1º do artigo 10 da Resolução n 468/2011 , o Demonstrativo de Item de Pagamento – DIP será gerado para cada débito incluído no DARJ ou na GNRE consolidados. Nos casos em que a legislação do ICMS determine que o documento de arrecadação acompanhe o transporte de mercadoria ou a prestação de serviço tributado, deverá ser anexada ao DARJ ou à GNRE a(s) via(s) do DIP correspondente(s) à mercadoria transportada ou ao serviço prestado.
Endereço Eletrônicos dos Estados
• Rio de Janeiro: www.fazenda.rj.gov.br
Substituição Tributária na Prestação
de Serviço de Transporte
Intermunicipal e Interestadual
Rodoviário de Cargas no Estado de
Minas Gerais
Modalidades de Substituição Tributária
• O art. 6º da Lei Complementar n° 87/96 descreve que
a responsabilidade por substituição tributária
poderá ser atribuída em relação a imposto incidente
sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes.
Contribuinte ICMS
• O contribuinte do imposto é qualquer pessoa, física ou jurídica,
que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize
intuito comercial, prestações de serviço de transporte
interestadual e intermunicipal, ainda que estas se iniciem no
exterior.
• ( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 55 , § 4º, II e VII)
Conceito de Estabelecimento
• O Fisco mineiro definiu que se considera
estabelecimento o local, privado ou público, com ou
sem edificação, onde pessoas físicas ou jurídicas
exerçam suas atividades, em caráter temporário ou
permanente, o local onde houver sido ajustado o
serviço de transporte que deva ser prestado em outro
local, inclusive o próprio veículo transportador.
• ( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 58 , V e § 1º)
Responsabilidade pelo recolhimento do imposto
• Os transportadores são responsáveis pelo pagamento do imposto devido e dos
acréscimos legais em relação à mercadoria:
•
• a) que entregar a destinatário diverso do indicado na documentação fiscal;
• b) que for negociada em território mineiro durante o transporte;
• c) transportada sem documento fiscal ou com nota fiscal com prazo de validade
vencido;
• d) transportada com documentação fiscal falsa, ideologicamente falsa ou inidônea;
• e) transportada com documento fiscal, mas desacompanhada do comprovante de
recolhimento do imposto, sem destaque do imposto retido ou com destaque a
menor do imposto devido a título de substituição tributária;
• f) em trânsito neste Estado, transportada sem registro no controle interestadual de
mercadorias em trânsito, comprovado pela ausência de carimbo do posto de
fiscalização no documento fiscal;
• g) comercializada em território mineiro, na hipótese prevista no inciso VI
• II do art. 3ºdeste Regulamento;
• ( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 56 , II)
ALÍQUOTAS • A alíquota do imposto nas prestações internas de serviços de transporte, inclusive nos casos
de serviços iniciados ou prestados no exterior, é de 18%.
• Porém, nas prestações de serviço de transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário de
passageiros e nas prestações internas de serviço de transporte aéreo, a alíquota interna
aplicável é de 12%.
• Já nas operações e prestações interestaduais que destinem serviços a contribuintes do
imposto, as alíquotas são de:
• a) 12%, quando o destinatário estiver localizado nos Estados de Santa Catarina, do Paraná,
do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de São Paulo;
• b) 7%, quando o destinatário estiver localizado nos demais Estados e no Distrito Federa.;
•
• ( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 42 , I, "b", e II, "b", "c" e "d")
Modalidades de Substituição Tributária
• o Substituição tributária em operações antecedentes - Aplica-se a substituição
tributária na modalidade antecedente, quando o imposto devido pelo remetente ou
alienante da mercadoria ficar sob a responsabilidade do destinatário. Diz-se
substituição tributária "para trás".
• o Substituição tributária em prestações concomitantes - Aplica-se a
substituição tributária na modalidade concomitante, quando, por exemplo, o
recolhimento do imposto devido pelo prestador de serviço de transporte
rodoviário de carga ficar sob a responsabilidade do alienante ou do remetente
por ocasião da saída da mercadoria, em relação à prestação realizada.
• o Substituição tributária em operações subsequentes - Aplica-se a substituição
tributária na modalidade subsequente, quando o recolhimento do imposto devido
pelo adquirente ou destinatário da mercadoria, nas sucessivas operações até o
consumidor final, ficar sob a responsabilidade do alienante ou remetente da
mercadoria. Diz-se, comumente, substituição tributária "para frente".
Substituição Tributária
• A substituição tributária ocorre quando o recolhimento do imposto
devido pelo prestador do serviço de transporte fica sob a
responsabilidade do alienante ou do remetente da mercadoria ou de
outro prestador de serviço, de acordo com o art. 1º , "I", do Anexo XV
do RICMS-MG/2002 .
• As prestações de serviço de transporte sujeitas à substituição
tributária do ICMS estão previstas no RICMS-MG/2002 , Anexo XV,
arts. 1º a 8º, introduzido pelo Decreto nº 44.147/2005 e recentemente
alterado pelo Decreto nº 46.591/2014 .
• A contar de 1º.10.2014, a legislação mineira passou a prever a
retenção por substituição tributária no serviço de transporte apenas
quando tratar-se de transportador autônomo ou transportadora
estabelecida em outra Unidade da Federação.
• ( RICMS-MG/2002 , Anexo XV , Parte 1, arts. 1º a 8º)
Responsabilidade do alienante/remetente
• A responsabilidade do imposto será do alienante ou remetente da
mercadoria ou do bem inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS
sobre o transporte realizado por autônomo ou transportador de outra
Unidade da Federação (não inscrito neste Estado).
• A referida responsabilidade somente será aplicável se o remetente ou
alienante da mercadoria for inscrito no Cadastro de Contribuintes do
ICMS de Minas Gerais no regime de débito e crédito e na condição de
microempresa ou empresa de pequeno porte industrial.
ME ou EPP no Simples Nacional e produtor rural pessoa física
• O produtor rural inscrito no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física
ou o estabelecimento do contribuinte microempresa (ME) ou empresa
de pequeno porte (EPP) optante pelo Simples Nacional, com atividade
não industrial, poderão assumir a responsabilidade pelo ICMS devido
na prestação de serviço de transporte. Para isso, devem observar as
disposições estabelecidas no § 3º do art. 4º do Anexo XV do RICMS-
MG/2002 , quais sejam:
• a) tratando-se de ME ou EPP não industrial e produtor rural pessoa
física não detentor de regime especial, o recolhimento deverá ser
realizado antes de iniciada a prestação;
• b) no Documento de Arrecadação Estadual (DAE) relativo ao
recolhimento, deverá constar o número da nota fiscal que acobertar a
operação.
• ( RICMS-MG/2002 , Anexo XV , Parte 1, art. 4º)
Responsabilidade do prestador de serviço não inscrito no Estado e transportador autônomo
• O Os transportadores autônomos e as transportadoras sediadas em
outra Unidade da Federação, quando prestarem serviços de
transporte de natureza intermunicipal ou interestadual com início no
Estado de Minas Gerais, assumirão a responsabilidade direta pelo
recolhimento do ICMS incidente na prestação, quando o remetente for
"ME" ou "EPP" não industrial ou sempre que o contratante seja não
contribuinte do imposto.
• ( RICMS-MG/2002 , Anexo XV , Parte 1, art. 4º, § 2º e § 7º)
Transportadora sediada no Estado
• Com o advento do Decreto nº 46.591/2014 , não mais se aplica a
substituição tributária às prestações praticadas pelo transportador
inscrito no Cadastro de Contribuintes deste Estado. Assim, em todas
as prestações praticadas pelo transportador inscrito no Cadastro de
Contribuintes do ICMS, ele próprio será responsável pelo
recolhimento do ICMS devido, conforme seu regime de apuração do
imposto.
• (Decreto nº 46.591/2014 , art. 5º )
Procedimentos para recolhimento do imposto
• Na prestação de serviço de transporte realizada por transportador
autônomo ou por transportador de outra Unidade da Federação, o
remetente ou alienante adotarão os seguintes procedimentos:
• a) farão constar, no campo "Informações Complementares" da nota
fiscal acobertadora da operação, o preço do serviço, a base de
cálculo do imposto, a alíquota aplicada e o valor do ICMS relativos à
prestação;
• b) lançarão, na coluna "Observações" do livro Registro de Saída, na
mesma linha do lançamento da nota fiscal relativa à mercadoria
transportada, o número do CNPJ ou CPF do transportador
contratado, o valor do frete, a alíquota, o valor do imposto incidente e
o valor do imposto devido a título de substituição tributária, já
deduzido o crédito presumido;
•
Procedimentos para recolhimento do imposto
• c) ao final do período de apuração do ICMS, totalizarão o ICMS
relativo às prestações de serviço de transporte rodoviário de carga
devido a título de substituição tributária e registrarão o valor do
imposto a recolher no livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS),
em folha subsequente à destinada à apuração relacionada com as
suas operações próprias. Indicarão a expressão "Substituição
tributária", utilizando o campo do item "002 - Outros Débitos do
quadro Débito do Imposto" e o quadro "Apuração dos Saldos".
• A prestação de serviço de transporte será acobertada pela nota fiscal
acobertadora da operação, desde que contenha as informações
descritas na letra "a".
Exclusão da responsabilidade
• A responsabilidade do alienante/remetente será excluída quando o
transportador efetuar o recolhimento do imposto antes de iniciar a
prestação. Nesse caso, o remetente ou alienante:
• a) deverá manter em seu arquivo cópia do DAE juntamente com a 2ª
via da nota fiscal ou do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica
(Danfe) que acobertou a operação, para fins de comprovação da
operação;
• b) lançará, na coluna "Observações" do livro Registro de Entradas ,
na mesma linha do lançamento da nota fiscal relativa à mercadoria
transportada, o número do CNPJ ou CPF do transportador e o número
e data de recolhimento
• ( RICMS-MG/2002 , Anexo XV , art. 4º , § 4º)
Documento fiscal
• Observados os procedimentos descritos anteriormente, a prestação
de serviço de transporte será acobertada:
• a) pelo CT-e, quando realizada por transportador inscrito no Cadastro
de Contribuintes do ICMS; ou
• b) pela nota fiscal acobertadora da operação, que deverá conter as
informações relativas ao preço do serviço, a base de cálculo do
imposto, a alíquota aplicada e o valor do ICMS relativos à prestação,
quando realizada por transportador autônomo ou por transportador
de outra Unidade da Federação.
• ( RICMS-MG/2002 , Anexo XV , Parte 1, art. 4º, § 4º)
Prazo de recolhimento
• O recolhimento do ICMS devido a título de substituição tributária
deverá ser efetuado no prazo normal de atividades do contribuinte.
Assim, no caso de a transportadora ser a responsável pelo ICMS, o
prazo para recolhimento será até o dia 9 do mês subsequente ao do
fato gerador.
• Para os demais contribuintes que assumirem a responsabilidade pelo
recolhimento do ICMS-Substituição Tributária do serviço de
transporte, o mesmo deverá ser efetuado no prazo normal de suas
atividades, previsto no RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 85.
Forma de recolhimento
• O recolhimento do imposto será realizado por meio de DAE, via
online, emitido pelo site da Sefaz Estado de Minas Gerais. A quitação
poderá ocorrer por meio de débito em conta, terminais de
autoatendimento ou nos caixas das agências do Banco do Brasil,
Bradesco, Itaú e Banco Mercantil do Brasil.
• Essa forma de recolhimento do imposto deve ser utilizada pelos
responsáveis pelo recolhimento do ICMS, contribuintes ou não, pois
o sistema aceita tanto o número da inscrição estadual como o do CPF
para fins de gerar a guia de recolhimento do ICMS, além da exigência
do número da nota fiscal.
• O DAE será preenchido com os dados do responsável, ou seja, da
pessoa física ou jurídica que efetuar o seu recolhimento.
ISENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE
• Ressalte-se que prevalecem as hipóteses de
isenção do imposto, tanto na prestação interna
de serviço de transporte rodoviário
intermunicipal de cargas, quanto na prestação
de serviço de transporte rodoviário interestadual
de cargas, que tenham como tomador do
serviço contribuinte do imposto inscrito no
cadastro de contribuintes deste Estado, nos
termos dos itens 144 e 199, ambos da Parte 1
do Anexo I do RICMS/02.
Substituição tributária nas prestações de serviço de transporte
rodoviário de carga
• A isenção prevista para a prestação de serviço de
transporte rodoviário de cargas nos itens 144 e 199,
ambos da Parte 1 do Anexo I do RICMS/02, não estará
prejudicada com a substituição tributária nas prestações
de serviço na prestação de serviço de transporte
rodoviário de cargas aplicam-se as isenções constantes
dos itens 144 e 199 do Anexo I do RICMS/02,
observadas as condições previstas.
• Portanto, sendo aplicável a isenção à respectiva
prestação de serviço de transporte, não haverá
responsabilidade a ser transferida por substituição
tributária, posto não haver imposto a ser recolhido.
•
COMO SERÁ FEITA INDICAÇÃO DO SUBSTITUTO
TRIBUTÁRIO NA EMISSÃO DA NOTA
• A indicação que o alienante/remetente, substituto
tributário, deverá fazer na nota fiscal quando a prestação
de serviço de transporte rodoviário de cargas for
executada por transportador autônomo ou inscrito em
outra unidade da Federação, deverá indicar no campo
“Informações Complementares” da nota fiscal o preço, a base
de cálculo, a alíquota aplicada e o valor do imposto relativos à
prestação do serviço de transporte rodoviário intermunicipal ou
interestadual de cargas.
Base de cálculo
• A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária na prestação de serviço de transporte rodoviário de carga, é o valor total da prestação praticado pelo contribuinte substituído. O valor deverá ser indicado no campo “Informações Complementares” da nota fiscal juntamente com a alíquota aplicada e o valor do imposto relativos à prestação.
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BASE DE CÁLCULO PARA FINS DA ST
• A base de cálculo do imposto para fins de
substituição tributária na prestação de serviço
de transporte rodoviário de carga é o valor a
ser recolhido a título de substituição tributária
será aquele calculado mediante aplicação,
sobre a respectiva base de cálculo, da alíquota
estabelecida para a prestação, deduzida a
parcela de 20% (vinte por cento) referente ao
crédito presumido de que trata o inciso XXIX do
art. 75 do RICMS/02.
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TRANSPORTADOR DE OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
CRÉDITO PRESUMIDO
• Quando o transportador for de outra
unidade da Federação, o crédito presumido também será aplicado pelo alienante/remetente, Independentemente da condição do transportador, o substituto aplicará a dedução de 20% (vinte por cento) para apuração do valor a ser recolhido a título de ICMS/ST.
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O débito relativo ao ICMS/ST poderá ser compensado com outros
créditos
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Não. É vedada a compensação de débito
relativo à substituição tributária com qualquer
crédito de imposto decorrente de entrada ou de
utilização de serviço de transporte.
PAGAMENTO ANTECIPADO PELO TRANSPORTADOR
• Os códigos de recolhimento são:
• a) recolhimento normal - 115.6;
• b) recolhimento por substituição tributária - 215.4.
• http://daeonline.fazenda.mg.gov.br/DAEOnline/
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