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Page 1: Seleção de Clones Resistentes a Ceratocystis cacaofunesta Seleção de... · Mudas de sete clones de cacaueiro (CCN 10 e 51, CEPEC 2002/VB 1151, IPIRANGA 01, PH 16, PS 1319 e SJ

INTRODUÇÃO

CONCLUSÕES

Houve variabilidade na reação dos clones ao C. cacaofunesta. O clone

CCN 10 foi altamente suscetível, e o clone CEPEC 2002 se destacou por

comprovar sua resistência em ambas variáveis analisadas.

Seleção de Clones Resistentes a

Ceratocystis cacaofunesta

,

Dilze Maria Argolo Magalhães1, Uilson Vanderlei Lopes2 , Stela Dalva Vieira Midlej Silva3 ,Virgínia Oliveira Damaceno4 , Ana Rosa Rocha Niella 5

E-mail: [email protected], Telefone: (73) 8817-3563 1,2,3 Pesquisador Ceplac/Cepec; Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira/ Centro de Pesquisas do Cacau/ Cx. Postal 07, CEP 45600-970, Itabuna, BA. 4 Agente de Atividades Agropecuárias Ceplac/Cepec

5 Técnica de laboratório Ceplac/Cepec

RESULTADOS E DISCUSSÃO MATERIAL e MÉTODOS

Figura 1:

Mudas de sete clones de cacaueiro (CCN 10 e 51, CEPEC 2002/VB 1151, IPIRANGA 01, PH 16, PS 1319 e SJ 02) enraizadas pelo Instituto Biofábrica de Cacau, e um clone oriundo de cultura de tecido (CCT), foram inoculadas com 30 µL de 3,0 x 104 UFC/mL doisolado Cc20 de C. cacaofunesta, no Cepec. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com 5 repetições de 10 mudas por parcela. A avaliação foi aos 60 dias após a inoculação pela contagem de mudas mortas (Figura 1) e médias da área da lesão das mudas sobreviventes, teste Duncan (P<0,05).

O clone CEPEC 2002 apresentou 15% de mudas mortas (P<0,05), o que

sugere maior resistência a C. cacaofunesta do que os demais clones (Figura

2). PH 16, Ipiranga 01 e PS 13.19 apresentaram variação de 40 a 58% de

mudas mortas. O clone CCN 10 foi altamente suscetível, em seguida estão

CCN 51, CCT e SJ 02 que tiveram uma variação de 72,5 a 87,5%, suscetíveis.

Analisando a área da lesão (Tabela 1), PH 16, Cepec 2002, Ipiranga 01 e PS

13.19 foram resistentes, e CCN 51, CCT e SJ 02 foram suscetíveis. Quando as

duas variáveis foram analisadas CCN 51, CCT e SJ 02 apresentaram

suscetibilidade ao patógeno, enquanto PH 16 e CEPEC 2002 foram os mais

resistentes.

Tabela 1: Área média de lesão (cm) das mudas vivas avaliadas após 60 dias de inoculação com Ceratocystis cacaofunesta

Clone Área média de lesão (cm)

CCN 51 12,3 a

CCT 12,02 a

SJ 02 8,94 ab

PS 13.19 7,6 bc

IPIRANGA 01 4,78 c

CEPEC 2002 4,69 c

PH 16 3,69 c

* Médias seguidas pela mesma letra na coluna diferem entre si a 5% de probabilidadepelo teste Duncan.

100 87,5 87,5

72,5

58 56

40

15

0

20

40

60

80

100

CC

N 1

0

CC

N 5

1

CC

T

SJ

02

PS

131

9

IPIR

AN

GA

01

PH

16

CE

PE

C 2

002

Mu

das

mo

rtas

(%

)

Clone

Figura 2: Porcentagem de mudas de cacaueiros mortas após inoculação com Ceratocystis cacaofunesta

Mudas com sintomas de murcha-de-Ceratocystis Apoio e Agradecimentos

A doença murcha-de-Ceratocystis causada pelo fungo Ceratocystis cacaofunesta é letal ao cacaueiro (Theobroma cacao L.), ocasionado perdas significativas de material

genético na região cacaueira da Bahia. Este trabalho teve como objetivo testar os clones de cacaueiro recomendados como produtivos e resistentes à vassoura-de-bruxa, quanto à

reação a C. cacaofunesta.

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