SECRETARIA MUNICIPAL DE
MOBILIDADE E TRÂNSITO – SMT
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 001/2017
ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA
1. CARACRTERIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO POR ÔNIBUS DO MUNICÍPIO
DE SANTARÉM
O Transporte Coletivo por Ônibus do Município de Santarém opera atualmente com o quantitativo de 16
(dezesseis) empresas permissionárias que atendem 45(quarenta e cinco) linhas em atividade. Conta com
116(cento e dezesseis) veículos (ônibus) em operação e 44(quarenta e quatro) veículos de reserva,
cobrindo todo o perímetro urbano.
2. OBJETIVOS
Os principais objetivos da outorga de Concessão para Operação dos Serviços Públicos de Transporte
Coletivo por Ônibus de Passageiros são:
a) Aumentar a acessibilidade e regularidade às linhas possibilitando flexibilidade para o usuário na
integração entre linhas;
b) Reduzir o tempo de viagens e dos custos operacionais;
c) Reduzir o tempo de espera do usuário nas paradas do transporte público coletivo;
d) Melhorar o conforto e segurança no serviço de transporte público de Santarém;
e) Adequar o sistema de tráfego e realidade atual de mobilidade urbana de Santarém.
3. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA OPERACIONAL
3.1. IDENTIFICAÇÃO DOS ÔNIBUS
3.1.1. Pintura
Os ônibus terão pintura personalizada atendendo a perspectiva da Mobilidade Urbana com item e subitem
obrigatórios, a saber:
Item - caracterizará o Município de Santarém (muiraquitã)
Subitem - caracterizará referência do destino final da linha (ex.: Linha Aeroporto – Terá desenho de um
avião acompanhada a palavra Aeroporto)
Arte, disposição da pintura e dimensões da imagem serão disponibilizadas apenas a empresa vencedora.
Os veículos disponibilizarão numeração da ordem de serviço em local visível ao usuário.
3.1.2. Painel de Identificação
O painel de Identificação do ônibus designará linha (pelo primeiro algarismo) e rota (segundo algarismo)
seguidos do nome e nome complementar da rota conforme conta na imagem 1 do apêndice deste
documento:
4. ESTRUTURA DO VEÍCULO
4.1. EQUIPADO COM BAGAGEIRO
Os veículos designados na TABELA 3 desse ANEXO deverão dispor de estrutura para transporte de
cargas de forma a atender aos produtores familiares rurais nas linhas de Tabocal, Boa Esperança e Alter
do Chão.
4.2. EQUIPADO COM REFRIGERADOR DE AR
Contempla dez por cento da frota de cada lote descrita no presente EDITAL de
CONCORRÊNCIA PÚBLICA, para o início de operação.
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4.3. ACESSIBILIDADE
Ônibus que atendam as instruções legais, constantes no item 14 – Programa de Acessibilidade deste
Termo de Referência que tratam da acessibilidade de pessoas deficientes e/ou mobilidade reduzida,
respeitada as devida identificação dos assentos prioritários.
4.4. CATRACA
Esse equipamento deverá ser instalado em posição que representante pelo menos 30%(trinta por cento)
recuada da parte dianteira do ônibus de forma que permita facilitar a descida de usuários pagantes e
espaço destinado para usuários de gratuidades.
4.5. TARIFA BASE
A tarifa atenderá ao aspecto urbano e interurbano atualmente com 3 (três) valores diferenciados,
conforme descrito a seguir, considerando que para efeito do presente edital de licitação a tarifa válida será
aquela vigente no ato da assinatura do contrato, respeitado a garantia de 1/3 (um terço) da tarifa aos
estudantes conforme o Art. 134, Inciso IX da Lei Orgânica do Município de Santarém e Decreto
159/2015, Art. 1º, § 1º do Reajuste da Tarifa do Transporte Coletivo Urbano do Município de Santarém:
TARIFA BASE POR ZONA
LO
TE
S
Cód.
Linha
Zona Urbana Zona Suburbana I Zona Suburbana I
Valor (R$) Valor (R$) Valor (R$)
MODALIDADE CONVENCIONAL
LO
TE
S 1
0003
Aeroporto/Centro
R$ 2,25 (dois reais e vinte e cinco centavos)
Centro - Aeroporto / Aeroporto - Centro
0023
Alter do chão – Circular
R$ 2,25 (dois reais e vinte e
cinco centavos)
Santarém – Com. São
Pedro/Com. São Pedro -
Santarém
R$ 3,00 (três reais)
Santarém – Alter do
Chão / Alter do Chão –
Santarém.
R$ 2,25 (dois reais e
vinte e cinco centavos)
Com. São Braz – Alter
do Chão/Alter do Chão
– Com. São Braz
LO
TE
S 2
0025 Tabocal/Centro
R$ 2,25 (dois reais e vinte e cinco centavos)
Centro - Aeroporto / Aeroporto - Centro
0042 Boa Esperança
R$ 2,25 (dois reais e vinte e
cinco centavos)
Santarém–Com. Poço das
Antas/Com. Poço das
Antas-Santarém
R$ 3,80 (três reais)
Santarém–Boa
Esperança/Boa
Esperança–Santarém
R$ 2,25 (dois reais e
vinte e cinco centavos)
Com. Poço das Antas-
Boa Esperança/Boa
Esperança-Com. Poço
das Antas
LO
TE
S 3
0038 Nova República/Rodagem
R$ 2,25 (dois reais e vinte e cinco centavos)
0021 Nova República/COHAB
R$ 2,25 (dois reais e vinte e cinco centavos) Tabela 1: Tarifa base
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5. HORÁRIO DE OPERAÇÃO
Para linha Tabocal-Centro e Alter do Chão fica obrigatório atendimento aos universitários observando
chegada e saída adequadas a programação das universidades (especialmente no período noturno).
Para linha Boa Esperança, Tabocal e Alter do Chão nos dias de feira o horário será firmado de acordo
com a necessidade do produtor familiar rural, mediado pelo Conselho Municipal de Transporte –CMT,
que garanta o transporte dos produtos hortifrute-granjeiro. Sugestão 5:00h.
Essas e as demais linhas ora licitadas poderão a qualquer momento ser redimensionadas em relação aos
horários de operação dependendo do aumento ou diminuição da demanda de passageiros.
6. DESCRIÇÃO DO QUANTITATIVO DE VEÍCULOS POR LINHA
A tabela seguinte apresenta quantitativo mínimo de veículos por linha para operação regular do transporte
coletivo para as linhas ora licitadas:
QUANTIDADE DE VEÍCULOS POR LINHA
LOTE ITEM LINHA EM
OPERAÇÃO
EM
RESERVA TOTAL
MODALIDADE CONVENCIONAL
LOTE 1 001 Aeroporto/Centro 2 1 3
002 Alter do Chão-Centro 6 2 8
LOTE 2 001 Boa Esperança 3 1 4
002 Tabocal/Centro 6 1 7
LOTE 3 001 Nova República/PMS 3 1 4
002 Nova República/COHAB 3 1 4
TOTAL 30
Tabela 2: Frota Mínima
7. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA FROTA PARA OPERAÇÃO REGULAR
Os ônibus atenderão de acordo com a característica da área de operação classificadas nas modalidades
convencional simples e convencional com bagageiros/cargas. Obrigatório para as linhas de Alter do Chão,
Boa Esperança e Tabocal.
CARACTERIZAÇÃO DA FROTA
LOTE ITEM LINHA CONVENCIONAL COM GAVETÃO
LOTE 1 001 Aeroporto/Centro 3 0
002 Alter do Chão-Centro 7 1
LOTE 2 001 Boa Esperança 4 2
002 Tabocal/Centro 6 1
LOTE 3 001 Nova República/PMS 4 0
002 Nova República/COHAB 4 0 Tabela 3: Ônibus Convencionais e Diferenciados
8. NÚMERO DE VIAGENS/DIA
Número de viagens/dia SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS – STPP
Vale ressaltar que os números de viagens poderão ser alteradas/ajustadas dependendo da demanda
identificada na linha no decorrer de sua operação.
NÚMERO DE VIAGEM/DIA
LOTE ITEM LINHA DIAS ÚTEIS SÁBADOS DOMINGOS
E FERIADOS
MODALIDADE CONVENCIONAL
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LOTE 1 003 Aeroporto/Centro 16 12 6
023 Alter do Chão - Centro 38 48 84
LOTE 2 042 Boa Esperança 6 4 2
025 Tabocal/Centro 48 36 16
LOTE 3 041 Nova República/PMS 27 21 12
021 Nova República/COHAB 22 17 11 Tabela 2: Frota Mínima
Obs.: Para as linhas de Alter do Chão deverá ser feito um planejamento especial para atendimento em
programações culturais oficiais do Município, entre empresa concessionária e a SMT.
9. ITINERÁRIOS (ver anexo II – Modelos de Documentos para Inscrição)
9.1. MODALIDADE CONVENCIONAL
LINHA ITINERÁRIO
0003 – AEROPORTO/CENTRO
Comunidade Pajuçara, Comunidade Santa Maria, Rod. Fernando
Gilhon, Av. Cuiabá, Av. Coaracy Nunes, Av. Magalhães Barata,
Av. Marechal Rondon, Trav. Barjonas de Miranda, Av. Magalhães
Barata, Av. Mendonça Furtado, Av. Rui Barbosa, Trav. Barjonas de
Miranda, Trav. Tiradentes, Av. Tapajós, Trav. Prof. Antônio
Carvalho. Av. Rui Barbosa, Av. Cuiabá, Rod. Fernando Guilhon,
Comunidade Santa Maria, Comunidade Pajuçara, Aeroporto de
Santarém.
0023 – ALTER DO CHÃO/CENTRO
Terminal Rodoviário, Rua Everaldo Martins, Trav. Copacabana,
Rod. Everaldo Martins, Av. Fernando Guilhon, Av. Cuiabá, Av.
São Sebastião, Trav. Turiano Meira, Av. Mendonça Furtado, Av.
Rui Barbosa, Trav. Barjonas de Miranda, Av. Tapajós, Trav. Prof.
Antônio Carvalho, Av. Rui Barbosa, Av. Cuiabá, Av. Fernando
Guilhon, Rua Juvêncio Navarro, Rua Febrônio Batista, Terminal
Rodoviário.
0042 – BOA ESPERANÇA
IDA: Trav. Silvino Pinto, Av. São Sebastião. Trav. Turiano Meira,
Av. Muiraquitã, Av. Curuá-Una, PA 370.
VOLTA: Pa 370, Av. Curuá-Una, Av. Borges Leal, Av. Barão do
Rio Branco, Av. Mendonça Furtado, Av. rui Barbosa, Av. Cuiabá,
Av. Tapajós, Trav. Professor Antônio de Carvalho, Av. São
Sebastião.
0043 – TABOCAL/CENTRO
Comunidade Tabocal, Rodovia Cuiabá-Santarém, Av. Magalhaes
Barata, Av. Marechal Rondon, Trav. Barjonas de Miranda, Av.
Mendonça Furtado, Av. Rui Barbosa, Av. Cuiabá, Av. Tapajós, Av.
Professor Antônio Carvalho, Av. Magalhães Barata, Rodovia
Santarém-Cuiabá, Comunidade Tabocal.
0041 – NOVA REPÚBLICA/PMS
IDA: Av. Rui Barbosa, Av. Cuiabá, Av. Tapajós, Trav. Prof.
Antônio Carvalho, Av. São Sebastião, Tv. Barjonas de Miranda,
Av. Magalhães Barata, Av. Cuiabá, Av. Tancredo Neves, Rua 25,
Rua Imperatriz.
VOLTA: Av. Santarém-Cuiabá, Av. Tancredo Neves, Av. Sergio
Henn, Rua Rosa Vermelha, Alameda 33, Av. Frei Vicente. Av.
Afonso Pena, Av. Barão do Rio Branco, Av. Mendonça Furtado.
0021 – NOVA REPÚBLICA/COHAB
IDA: Av. Rui Barbosa, Av. Cuiabá, Av. Tapajós, Trav. Professor
Antônio Carvalho, Av. São Sebastião, Trav. Turiano Meira, Av.
Mendonça Furtado, Rua Padre Betendorf, Av. Marajoara, Trav.
Diamantino, Av. Moaçara, Av. Sergio Henn, Av. Tancredo Neves.
VOLTA: Av. Tancredo Neves, Av. Sergio Henn, Av. Moaçara,
Trav. Diamantino, Av. Marajoara, Rua Pe. Betendorf, Av.
Muiraquitã, NS 2, Av. Barão de São Nicolau, Av. Curuá-Una, Av.
Mendonça Furtado.
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10. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE TRÁFEGO
Esse sistema busca atender a demanda da mobilidade urbana atual, exigida pelo crescimento de Santarém.
Enquanto o Município atende as recomendações legais para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana,
que trará as diretrizes de ordenamento para o Serviço de Transporte Público de Passageiros - STPP,
quando todas as empresas operadoras do serviço se ajustarão ao novo modelo. No entanto nesse interim a
Prefeitura poderá incorporar novas tecnologias de ônibus e de bilhetagem eletrônica, devendo as
empresas, oportunamente, promoverem a adaptação da frota.
11. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DA FROTA
11.1. Visando a padronização dos veículos de transporte público sobre pneus, utilizados no transporte
coletivo por ônibus, no sistema ora licitado, este tópico especifica características que definem os tipos
básicos de veículos, que constituem a frota do objeto desta licitação, e que deverão ser considerados pelas
Licitantes na elaboração de suas propostas.
As especificações de frota detalhadas não impedem a adequação e atualização tecnológica ao longo do
contrato, mantido o equilíbrio econômico-financeiro da concessão.
A frota inicialmente prevista é de 30(trinta) veículos, conforme detalhamento na Tabela 3, tipo de ônibus.
12. LEGISLAÇÃO SOBRE VEÍCULOS, MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO
Todos os veículos deverão atender as Resoluções, Normas Técnicas e Legislação específica da indústria
de fabricação de chassis e carroceria, além das mencionadas a seguir, e ainda novas legislações que
vierem a ser publicadas ou alteradas.
I. Lei Federal nº 9.503/97 de 23/09/97 instituindo o novo Código de Trânsito Brasileiro
II. Lei Federal nº 10.048, da prioridade de atendimento às pessoas específicas.
III. Lei Federal nº 10.098, estabelece normas gerais e critérios básicos para promoção da acessibilidade
das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
IV. Decreto Federal nº 5.296/04, regulamenta a Lei Federal nº 10.048, que trata da acessibilidade de
pessoas com mobilidade reduzida.
V. Resolução CONMETRO 01/93, estabelecendo o Regulamento Técnico para construção de
carroçarias dos ônibus urbanos.
VI. Resolução CONAMA 18/86 e suas alterações, instituindo o Programa de Controle da Poluição do Ar
por Veículos Automotores – PROCONVE
VII. Resolução CONAMA 01/93 e suas alterações, estabelecendo limites máximos de ruído.
VIII. Resolução CONAMA 06/93 e suas alterações, dispondo sobre divulgação das recomendações e
especificações dos sistemas dos veículos ao público em geral.
IX. Resolução CONAMA 07/93 e suas alterações, dispondo sobre diretrizes básicas e padrões de
emissão para o estabelecimento de Programas de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M.
X. Resolução CONAMA 08/93 e suas alterações, estabelecendo os limites máximos de emissão de
poluentes para os motores.
XI. Resolução CONTRAN 680/87, estabelecendo requisitos para o sistema iluminação e sinalização de
veículos em circulação.
XII. Resolução CONTRAN 14/98, estabelecendo os equipamentos obrigatórios para frota de veículos em
circulação.
XIII. Resolução CONTRAN 764/98, regulando a aposição de películas nas áreas envidraçadas dos
veículos.
XIV. Resolução CONTRAN 777/93, dispondo sobre a doção das Normas ABNT, como método de
ensaio e requisitos mínimos para avaliação dos sistemas de freios.
XV. Resolução CONTRAN 784/94, regulamentando o suo e estabelecendo requisitos para vidros de
segurança.
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XVI. Resolução CONTRAN 811/96, estabelecendo requisitos de segurança para veículos de transporte
coletivo.
XVII. Resolução CONTRAN 084/96, estabelecendo normas referentes a inspeção técnica de veículos.
XVIII. Norma ABNT NBR 6.606/80 e suas alterações, dispondo sobre os padrões ergonômicos.
XIX. Norma ABNT NBR 10.756/89, estabelecendo posicionamento do bocal de saída da tubulação de
escape.
XX. Norma ABNT NBR 11.535/95, dispondo sobre veículos convertidos para uso de Gás Metano
Veicular (GMV).
XXI. Resolução CONTRAN nº 157, de 22/04/2004, fixando especificações para extintores de incêndios
nos veículos automotores.
XXII. Norma ABNT NBR nº 14022 – Transporte – Acessibilidade à pessoas portadoras de deficiências
em ônibus e trólebus, para atendimento urbano e intermunicipal.
13. CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS
13.1. Caracterização para ônibus e microônibus – obrigatoriamente de acordo com as especificações
técnicas para fabricação de veículos de características urbanas para transporte coletivo de passageiros
constantes da Norma Brasileira ABNT NBR 15570, Emenda I, 20.02.2009, válida a partir de 20.03.2009.
TABELA II – DESCRIÇÃO DOS ÔNIBUS CONVENCIONAIS
ITEM ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS
1. Motor Potência mínima de 170cv, com posição frontal, central ou traseira
turbo alimentado ou aspirado.
2. Estrutura Encaroçado ou monobloco
3. Transmissão Automática, semi-automática ou mecânica
4. Pneus Radiais 2,75/80 x 22.5 ou similar
5. Suspensão Pneumática ou mecânica
6. Dimensão Mínimo de 5m de distância entre eixo e 10,90m de comprimento
mínimo
7. Capacidade Mínima 37 passageiros sentados e 32 em pé
8. Tanque de combustível Autonomia 400km
9. Combustível Diesel, gás natural ou alternativos
10. Portas No mínimo de duas de funcionamento por envolvente eletro-
pneumático com largura mínima de 0,70m, lado direito
11. Degraus Altura máxima de primeiro degrau ao solo de 0,45m altura entre
degraus (espelho) máximo 0,30m
12. Assoalho Compensado naval tratado ou chapa em alumínio lavrado (virada) com
revestimento de borracha ou material plástico antiderrapante.
13. Bancos dos passageiros Assento e encosto em fibra de vidro ou similar.
14. Banco do operador Com amortecedor hidráulico ou pneumático com regulagem
15. Cinto de segurança Para o motorista de três pontos com ou sem dispositivo de retração.
16. Sistema de freio Pneumático
17. Ventilação interna Trocadores de ar localizado no teto
18. Saídas de emergência No mínimo de duas, ao lado esquerdo, com aviso e instrução de
funcionamento
19. Corredor Largura mínima de 0,65m
20. Janelas Divididas em bandeiras móveis, exceto aquelas nos veículos equipados
com ar condicionado, que poderão ser fixas
21. Iluminação interna Fluorescente com 140 lux
22. Catraca
Uma por veículo, com registrador eletromecânico e posicionada
conforme padrão estabelecido pela Secretaria Municipal de Mobilidade
e Trânsito, situada no mínimo a 30%(trinta por cento) em relação ao
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comprimento do veículo distante da porta dianteira
23. Acabamento Interno Fórmica ou similar
24. Acionamento de parada
Campainha com sinal luminoso de solicitação de parada no painel do
veículo com cordão fixo no teto até a porta traseira e botões nos
balaústres verticais
25. Pinturas internas e externas Conforme padrão a ser fornecido pela Secretaria Municipal de
Mobilidade e Trânsito
26. Cofre Localizado em baixo da poltrona do cobrador
27. Layout interno Será permitida bancada no sentido de marcha, devendo ser mantida
bancada nos pontos críticos, tais como caixa de todas, etc.
28. Cano de descarga
Vertical localizado na traseira do veículo, com a boca de saída situada
entre 10 e 15 cm acima da altura do teto, direcionado para trás,
conforme legislação específica.
29. Equipamento de arrecadação
automática
Os veículos deverão estar equipados conforme padrão especificado
pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito
30. GPS Um por veículo posicionado conforme padrão estabelecido pela
legislação vigente.
31. Acessibilidade
No mínimo 10%(dez por centro) da frota deverá estar equipada e
adaptada a acessibilidade para deficientes e portadores de mobilidade
reduzida, de acordo com a legislação federal vigente.
32. Geral Os veículos deverão obedecer todas as exigências legais em vigor.
14. PROGRAMA DE ACESSIBILIDADE
14.1. OBJETIVO
Estabelecer os requisitos de acessibilidade nos veículos de transporte coletivo municipal a fim de
priorizar o atendimento às pessoas com deficiência física, os idosos, as gestantes, as pessoas
acompanhadas de crianças de colo e com mobilidade reduzida como um todo.
Os serviços de transporte coletivo deverão ser operados com veículos que atendam a legislação atualizada
promotora da acessibilidade, bem como suas regulamentações e normas técnicas correspondentes.
Os veículos que não oferecem as condições necessárias de atendimento às normas técnicas exigidas terão
o tempo ditado pela legislação vigente para aprovisioná-las.
14.2. LEGISLAÇÃO VIGENTE
A legislação que regula os preceitos de acessibilidade encontra-se prevista atualmente em um conjunto de
dispositivos federais:
a) Lei nº 10.048, de 8 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;
b) Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que
especifica;
c) Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro
de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de
2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida
d) Normas Técnicas a serem fixadas pelo INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial, nos parâmetros do Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
e) Norma ABNT NBR nº 14022 – Transporte – Acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência em
ônibus e trólebus, para atendimento urbano e intermunicipal.
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14.3. ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE TRANSPORTES COLETIVOS
A acessibilidade aos serviços de transporte refere-se ás condições de utilização dos veículos, terminais,
dispositivos e equipamentos dos sistemas de transportes, por pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida.
14.4. RESPONSABILIDADES
Cabe à empresa Concessionária à Prefeitura Municipal de Santarém, à Secretaria Municipal de
Mobilidade e Trânsito – SMT, cada qual segundo suas competências garantir a implantação das
providências necessárias na operação nos terminais, nas estações, nos pontos de parada e nas vias de
acesso e veículos de forma a assegurar as condições de acessibilidade previstas na legislação.
14.5. QUALIFICAÇÃO DE COLABORADORES
Cabe a empresa concessionária, à Prefeitura Municipal de Santarém, à Secretaria Municipal de
Mobilidade e Trânsito – SMT, assegurar a qualificação dos profissionais que trabalham nesses serviços,
mediante a realização de cursos a serem ministrados de acordo com a proposta de metodologia de
execução apresentada, para que prestem atendimento prioritário às pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida.
14.6. ADEQUAÇÃO DA FROTA
A substituição dos veículos, ao longo do contrato de concessão, por veículos adequados deverá ser feita
de forma gradativa, a partir de 2 anos da Ordem de Serviço, devendo ser adaptada 20%(vinte por cento)
da frota da cada 2(dois) anos, chegando aos 100%(cem por cento) em 10 (dez) anos, para o atendimento
de acessibilidade de acordo com o estabelecido na Legislação Federal, cabendo a cada Licitante fixar
proposta para essa substituição, nos termos a seguir definidos;
a) Veículo com piso baixo/entrada baixo e sim balaústre no centro de uma das portas que impeça o
acesso de cadeirantes;
b) Piso antiderrapante (toraflex ou similar);
c) Elevador para cadeira de rodas (para veículos que operem em locais onde o piso baixo não seja
adequado, caso a legislação permita);
d) Balaústres com revestimento em cores chamativas e sem cantos vivos;
e) Letreiros luminosos.
14.7. ITENS DE CIRCULAÇÃO
Será dada atenção especial aos itens das normas técnicas de circulação no interior do veículo, tais como:
a) Bancos (concepção, posicionamento, apoio de braço, protetor de cabeça, dimensões gerais e de
espaçamento);
b) Corredor de circulação;
c) Portas (largura e apoio)
d) Colunas, balaústres, corrimãos e pega-mãos (disposição e distribuição);
e) Degraus (altura máxima de acesso, profundidade mínima);
f) Área para cadeira de rodas (sistema de travamento e protetor de cabeça)
15. CONDIÇÕES DE INÍCIO DE OPERAÇÃO
Conforme estabelecido no item 3.2 do Edital de Concorrência o serviço ora licitado deverá entrar em
operação com 10%(dez por cento) da frota de veículos convencionais zero km, adaptados, no prazo
máximo de 180(cento e oitenta) dias, contados das assinaturas dos contratos de concessão.
Consideram-se adequados, os veículos que possuírem:
a) Ônibus com piso baixo ou entrada baixa e local reservado para cadeira de rodas, ou;
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b) Ônibus com elevador e local reservado para cadeira de rodas;
c) Ônibus equipados com equipamento de ar condicionado.
Os veículos serão alocados no serviço conforme especificação da Secretaria Municipal de Transportes.
16. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICAS DAS GARAGENS
16.1. APRESENTAÇÃO
Esta especificação técnica define as características básicas para a(s) garagens(ns) da frota de ônibus dos
serviços que compõem o objeto desta licitação.
A(s) garagem(ns) necessária(s) à operação do serviço deverá(ão) possuir laudo de vistoria emitido pela
Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito - SMT ou indicado por ela, conforme item 20.4 do Edital
de Concorrência, antes do início da operação, com o objetivo de comprovar sua adequação às exigências
técnicas e legais realizadas.
16.2. CARACTERÍSTICAS DA GARAGEM
16.2.1. DIMENSIONAMENTO DA AREA TOTAL DA GARAGEM
A área deverá atender satisfatoriamente às necessidades da Concessionária no que se refere à
administração, manutenção e estacionamento dos veículos, sendo exigida área compatível com o mínimo
de 70m² por veículo para cada um dos lotes de serviços e veículos ora licitados.
16.2.2. ÁREA ADMINISTRATIVA
A área destinada à administração deverá estar diretamente relacionada ao número de funcionários,
distribuídos de forma racional, facilitando o deslocamento e interação entre as áreas.
As áreas administrativas deverão ser dotadas de ambientes arejados, com boa iluminação, construção em
alvenaria e número de sanitários compatíveis com a quantidade de funcionários.
16.2.3. ÁREA DE MANUTENÇÃO
A área destinada à manutenção deverá ser compatível com o número de veículos da frota, quantidade de
intervenções preventivas/corretivas realizadas e quilometragem percorrida pela frota de veículos.
A área de manutenção deverá ser coberta exclusiva, com pontos de fornecimento de ar comprimido e
eletricidade. Deverá, também, possuir iluminação adequada aos serviços realizados, possuir boa
ventilação, piso anti-derrapante e estar devidamente sinalizada.
As áreas destinadas à pintura deverão ser isoladas das demais áreas de manutenção.
As áreas de manutenção elétrica, câmbio, motores, tapeçaria e outras poderão estar instaladas no mesmo
prédio da oficina, desde que devidamente localizadas para proporcionar um bom tráfego e interação entre
as áreas.
A área e equipamentos destinados á lavagem de veículos devem ser compatíveis com a frota.
A área destinada à manutenção de pneus(borracharia) deve possuir instalações e equipamentos
compatíveis com o serviço e o armazenamento dos pneus deve ser feito de forma a impedir o acúmulo de
água em seu interior.
Na atividade de enchimento do pneus é obrigatória a utilização de dispositivos de proteção do tipo gaiola,
de modo a isolar o borracheiro das proximidades da operação, reduzindo os riscos de acidentes do
trabalho.
16.2.4. VALETAS OU RAMPAS PARA INSPEÇÃO / MANUTENÇÃO
A quantidade de valetas ou rampas deverá ser proporcional ao número de veículos, tempo médio de
duração das intervenções e intervalos médios entre elas.
16.2.5. REVESTIMENTO
As paredes das valetas deverão ser revestidas de cerâmica ou pintura na cor clara. O piso deverá ser do
tipo anti-derrapante e possuir ralos ou grades para escoamento de água e outros líquidos.
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16.2.6. ACESSO
O acesso às valetas deverão ser revestidas de cerâmica ou pintura na cor clara. O piso deverá ser do tipo
anti-derrapante e possuir ralos ou grades para escoamento de água e outros líquidos.
16.2.7. ILUMINAÇÃO E SUPRIMENTOS
A iluminação da valeta ou da rampa deverá ser de forma homogênea, dotada de proteções contra choques
mecânicos (grades) e luminosidade suficiente para a realização dos serviços. Deverá também ser dotada
de tomadas de força para a ligação de ferramentas elétricas ou cordões de luz.
As valetas ou rampas deverão possuir, preferencialmente, pontos de ar-comprimido.
16.2.8. ÁREA DE ABASTECIMENTO
Os tanques de combustíveis deverão estar localizados em área isolada, e obedecer às exigências da ABNT
e do Corpo de Bombeiros. A área deverá estar devidamente sinalizada.
O armazenamento e manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis devem atender à norma ABNT-98.
16.2.9. PAVIMENTAÇÃO
O piso do pátio deverá ser revestido com paralelepípedo, “blokret”, piso inter-travado, concreto ou
asfalto.
16.2.10. DOCUMENTAÇÃO
A documentação necessária para o funcionamento da garagem deve estar acessível para qualquer
verificação e atender integralmente o especificado no Edital de Concorrência com destaque ao item 20.4 e
seus subitens.
16.2.11. ÁREA PROVISÓRIA
Será permitida a operação pela Permissionária em áreas provisórias desde que atendam minimamente o
estacionamento dos veículos em operação e por prazo não superior a 360(trezentos e sessentas) dias da
assinatura do contrato, obedecendo ao mesmo critério de 70m² por veículo para cada lote ora licitado.
17. PLANO BASICO DE OPERAÇÃO
17.1. CONDUTA COMPORTAMENTAL
17.2. DO PESSOAL DE OPERAÇÃO:
O pessoal de operação tem o dever de cumprir estritamente o que segue:
17.2.1. Pontualidade: iniciar sua jornada de trabalho conforme horário previamente estipulado em escala
e cumpri os horários estabelecidos na programação da linha.
17.2.2. Assiduidade: comparecimento frequente ao trabalho, só faltar na ocorrência de problemas críticos
justificáveis e/ou quando particular, mediante prévio aviso ao supervisor hierárquico.
17.2.3. Uniforme: portar-se devidamente uniformizado, seguindo os padrões estabelecidos.
17.2.4. Identificação funcional: portar em lugar visível, acima da cintura, na altura do peito, lado
esquerdo, durante a jornada de trabalho, carteira de identificação funcional (crachá).
17.2.5. Higiene: manter o asseio corporal, cabelo limpo e aparado, barba aparada, unhas limpas e
paradas, uniforme e sapatos limpos.
17.2.6. Documentos: o motorista deverá portar sempre sua CNH, podendo ser solicitado pela Secretaria
Municipal de Mobilidade e Trânsito – SMT e/ou autoridade policial em caso de
acidente/incidente, como também nas inspeções de rotina.
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17.3. RELACIONAMENTO COM O PÚBLICO E COLEGAS DE TRABALHO
Dar tratamento educado, digno e cortês, em qualquer circunstância.
17.3.1. COMPORTAMENTO OPERACIONAL
Não é permitido:
a) Fumar no interior do ônibus;
b) Acionar a buzina desnecessariamente;
c) Conversar desnecessariamente com passageiros;
d) Usar gírias, palavras inadequadas e falar alto durante o percurso;
e) Permitir qualquer tipo de comércio, propaganda e mendicância o interior do ônibus;
f) Entrar em serviço alcoolizado, ou ingerir bebida(s) alcoólica(s) droga(s) durante o serviço;
g) Ouvir aparelhos sonoros com fone de ouvidos (rádio, músicas, etc.);
h) Falar ao celular, bem como, trocar mensagens.
17.4. OPERAÇÃO NO VIÁRIO
17.4.1. Cumprir e respeitar a sinalização de trânsito, mantendo compatível por trecho e distância de
segurança entre veículos, respeitando curvas, faixas de pedestres, faixas exclusivas e cruzamentos;
17.4.2. Acender luzes do salão, letreiros e vigias à noite;
17.4.3. Aplicar direção defensiva para evitar acidente/incidente com veículos, ciclistas e pedestres em
geral;
17.4.4. Usar corretamente o indicador de destino de ônibus (letreiro);
17.4.5. Cumprir os horários programados;
17.4.6. Efetuar embarque/desembarque de usuários somente nos pontos de paradas;
17.4.7. Efetuar a rendição somente nos Pontos Finais e/ou Terminais;
17.4.8. Trafegar somente com as portas fechadas;
17.4.9. Abrir as portas, somente com o ônibus parado;
17.4.10. Aguardar apoio com pisca alerta acionado, na ocorrência de acidente/incidente e falhas e caso
houver (em) vitima(s), providenciar socorro imediato;
17.4.11. Elaborar o relatório informativo quando houver envolvimento operacional
(acidente/incidente/outros);
17.4.12. Diminuir a velocidade, quando trafegar por obstáculos ou paradas de embarque/desembarque;
17.4.13. Evitar frear ou acelerar bruscamente;
17.4.14. Evitar trancos na embreagem;
17.4.15. Efetuar a parada sempre que solicitado pelo usuário no ponto de parada;
17.4.16. Respeitar as necessidades especiais dos idosos, gestantes, crianças e pessoas com restrição de
modalidade;
17.4.17. Fazer cumprir a reserva dos bancos destinados aos passageiros especiais quando necessário.
18. OPERAÇÃO NOS PONTOS FINAIS, TERMINAIS E/OU ESTAÇÕES
18.1. Não abandonar o veículo sem comunicar seus supervisores ou encarregados;
18.2. Embarcar/desembarcar os usuários, nos pontos/plataformas;
18.3. Não obstruir as passagens das pistas de rolamento das vias, estocagem e faixas de pedestres;
18.4. Solicitar sempre que efetuar manobras de marcha-a-ré, auxílio de um empregado da operação;
18.5. Posicionar o veículo no ponto com tempo mínimo de 5(cinco) minutos antes do horário
programado para partida, permanecer com a porta destinada a embarque aberta, devendo o motorista
permanecer no veículo;
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19. FALHAS DOS ÔNIBUS
Os ônibus poderão apresentar falhas no viário podendo ser impeditivas ou não impeditivas;
19.1. Falhas impeditivas são falhas onde o veículo não possui condições de tráfego. Nesse caso o
motorista deve:
19.1.1. Acionar o pisca-alerta;
19.1.2. Sinalizar o local;
19.1.3. Efetuar o transbordo dos passageiros;
19.1.4. Comunicar falha à garagem;
19.1.5. Auxiliar a passagem dos veículos pelo local;
19.1.6. Aguardar apoio para informar a falha;
19.1.7. Falhas não impeditivas são falhas onde o veículo possui condições de tráfego, devendo seguir em
operação até o terminal de destino, onde deverá aguardar a manutenção.
20. LIMPEZA DOS ÔNIBUS NOS PONTOS FINAIS E/OU TERMINAIS
Os padrões de limpeza interna dos ônibus devem ser mantidos durante a operação, conforme os seguintes
critérios:
20.1. A Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito – SMT efetuará fiscalização dos ônibus nos
terminais, entre o horário de chegada e saída;
20.2. Nos casos de irregularidades, a operadora deverá atuar de imediato, sem comprometer a
programação horária;
20.3. Na eventualidade do tempo de execução de limpeza comprometer a programação, o ônibus deve
ser estacionado na área de estocagem;
20.4. Os funcionários da operadora, quando destacados para a limpeza de rejeitos alimentares, deverão
atuar após o desembarque dos passageiros, evitando desconforto aos mesmos;
20.5. Os detritos provenientes da limpeza deverão ser recolhidos e acondicionados em recipientes
adequados, não devendo em hipótese alguma comprometer a limpeza das vias, plataformas e pistas de
rolamento.
20.6. Os materiais para limpeza deverão permanecer estocados em locais previamente definidos.
21. APURAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE ACIDENTES E INCIDENTES
Na ocorrência de acidentes e incidentes com ou sem vítimas, que venham envolver patrimônios da
Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito – SMT, concessionária e empresas contratadas, para
melhor elucidação dos processos internos e/ou judiciais, resguardando os direitos e interesses dos
funcionários e empresas, deverão ser adotados os seguintes critérios:
21.1. Na descrição do acidente ou incidente é necessário obter o relato de testemunhas oculares e, se
possível, da(s) vitima(s) no momento o logo após a ocorrência.
21.2. É importante informar nome, número da Carteira de Identidade (RG), empresa, endereço(s) e
telefone(s) residencial ou comercial de duas ou mais testemunhas.
22. MAL SUBITO DE USUÁRIO
Caso ocorra no interior do ônibus, o motorista deverá proceder da seguinte forma:
22.1. Interromper a viagem e acionar imediatamente socorro. Posteriormente, informar ao responsável
pela linha.
23. COMERCIO, PROPAGANDA E MENDICÂNCIA NO INTERIOR DOS ÔNIBUS
Identificando o comércio, propaganda e mendicância no interior do ônibus, o motorista deverá tomar as
seguintes providências:
23.1. Estacionar o ônibus na parada mais próxima;
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23.2. Notificar verbalmente ao infrator sobre a proibição;
23.3. Solicitar a paralisação do comércio, propaganda e mendicância, bem como o desembarque;
23.4. Ocorrendo resistência, o motorista prosseguirá a viagem, até encontrar viatura de apoio ou policial,
devendo o motorista solicitar intervenção.
24. CARGAS NÃO TRANSPORTÁVEIS
São consideradas cargas não transportáveis:
24.1. Cargas perigosas como líquidos ou sólidos consideráveis explosivos ou corrosivos;
24.2. Animais vivos;
24.3. Cargas com volume excessivo que venha a tomar o espaço de um passageiro ou mais;
24.4. Cargas pontiagudas ou cortantes;
25. MENOR PERIDO E/OU ABANDONADO/INCAPAZ
Na eventualidade do surgimento de menor perdido e/ou abandonado no interior do ônibus, quando em
percurso, o motorista deverá adotar as seguintes providências:
25.1. Acionar o pisca-alerta;
25.2. Estacionar o ônibus adequadamente;
25.3. Confirmar se a criança está realmente desacompanhada;
25.4. Não permitir a entrega a estranhos, mantendo-a sob sua guarda;
25.5. Prosseguir viagem;
25.6. Se encontrar viatura de apoio ou policial no percurso, informá-lo para a tomada de providências
necessárias, entregando-lhe o(a) menor;
25.7. Não encontrando viatura de apoio ou policial, seguir viagem até o ponto terminal, entregando ao
responsável pela linha, que tomará as devidas providências.
26. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO PESSOAL DE APOIO OPERACIONAL
26.1. Supervisão operacional
26.1.1. Supervisionar a operacionalização da frota do usuário, estações e nos pontos terminais;
26.1.2. Atuar diretamente nas atividades de conduta comportamental e operacional dos motoristas e
cobradores;
26.1.3. Supervisionar nos pontos terminais e regularidade dos intervalos das linhas e a disposição dos
ônibus nas áreas de embarque e na estocagem;
26.1.4. Dar apoio em casos de mal súbito, acidentes e incidentes e outros;
26.1.5. Acompanhar, fiscalizar e controlar a liberação e recepção da frota na garagem;
26.1.6. Atuar nas fiscalizações para coibir a evasão de renda (saídas de bailes, shows, bingos, escolas,
dentre outras)
26.1.7. Conduzir viaturas de apoio;
26.2. Fiscalizar no viário e nos pontos terminais:
26.2.1. Embarque de usuários com passe livre;
26.2.2. Embarque indevido (evasão de renda);
26.2.3. Coibir invasão de vias ou taxas exclusivas por pedestres, ciclistas, skatistas e veículos não
autorizados, dentre outros;
26.2.4. Coibir o comércio e mendicância no interior dos ônibus;
26.2.5. Remanejar os funcionários dos postos em caso de absenteísmo;
26.2.6. Elaborar relatório de ocorrência específico em casos de acidentes e incidentes.
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26.3. Controle de linhas nos terminais:
26.3.1. Portar-se devidamente uniformizado, seguindo os padrões estabelecidos;
26.3.2. Recepcionar os ônibus nos pontos terminais;
26.3.3. Controlar a regularidade das paradas, conforme programação contida nas tabelas de serviço;
26.3.4. Examinar as condições de limpeza dos ônibus;
26.3.5. Orientar o público em geral os terminais;
26.3.6. Atuar diretamente no controle da conduta comportamental dos motoristas;
26.3.7. Substituir ônibus nas tabelas;
26.3.8. Anotar todas as observações nos relatórios quando houver anormalidades.
27. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE MEDOTOLOGIA DE EXECUÇÃO DOS
SERVIÇOS
27.1. REQUISITOS GERAIS
A Proposta de Metodologia de Execução dos Serviços deverá ser apresentada através de um documento
devidamente encadernado, na quantidade de volumes que se fizerem necessários, com a apresentação dos
seguintes itens:
27.2. VEÍCULOS
27.2.1. Veículos – Relação explícita de veículos na quantidade necessária para execução do serviço do
objeto da presente licitação, individualizando para o chassis e carroceria:
Tipo;
Marca;
Modelo e;
Ano de fabricação.
27.2.2. A relação de veículos deverá ser apresentada em forma de tabela, sistematizando as informações
acima exigidas, possibilitando o cálculo da idade média da frota proposta pela licitante.
27.2.3. Será utilizando para o cálculo da idade média da frota proposta o ano de fabricação dos chassis.
28. DEMAIS ITENS DA METODOLODIA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
28.1. O conteúdo e organização do texto serão de livre proposição do licitante, porem deverão conter no
mínimo as seguintes informações:
a) Estruturas organizacionais da licitante;
b) Principais rotinas de operação;
c) Principais rotinas de manutenção;
d) Recursos informatizados que serão empregados;
e) Sistemas de comunicação a serem implantados;
f) Relação de cargos da empresa;
g) Quadro de pessoas por cargo;
h) Políticas de aproveitamento de pessoal das atuais operadoras, incluindo percentuais se for o caso;
i) Programas de treinamento a serem utilizados;
j) Serviços de atendimento ao usuário;
k) Estratégia de implantação dos serviços na cidade, incluindo cronograma das atividades, destacando o
prazo para início da operação;
l) Descrição detalhada dos itens de conforto a serem introduzidos em pelo menos 10%(dez por cento)
dos veículos que comporão a frota da proponente.
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28.2. O texto deverá conter a descrição da forma como proponente pretende organizar os seus processos
de trabalho para prestação do serviço, incluindo a descrição de sua estrutura organizacional e dos recursos
humanos e tecnológicos a serem empregados.
28.3. Os parâmetros para apresentação da proposta metodológica e que serão considerados para a
pontuação são:
29. PROGRAMAS REGULARES DE TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
29.1. CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS PARA INICIO DE OPERAÇÃO
a) Para motoristas:
Direção defensiva
Atendimento ao usuário
Primeiros socorros
b) Para cobradores:
Curso de atendimento ao usuário
Primeiros socorros
Prevenção de acidentes
c) Para funcionários de manutenção
Direção defensiva
Primeiros socorros
Prevenção de acidentes
Curso técnico em manutenção
d) Para funcionários do setor de tráfego
Direção defensiva
Atendimento ao usuário
Primeiros socorros
Prevenção de acidentes
e) Para funcionários administrativos
Atendimento ao usuário
Inclusão digital
29.2. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO USUÁRIO
a) Serviço tipo 0800, internet, etc.;
b) Distribuição de impressos e informativos mentais;
c) Implantação de site de acessos a linhas, horários, itinerários, reclamações e sugestões.
29.3. USOS DE SISTEMAS INFORMATIZADOS
a) Em planejamento de transporte e controle da operação;
b) Em controles de manutenção;
c) Em controle de reclamações dos usuários.
29.4. APROVEITAMENTO DO PESSOAL DAS ATUAIS OPERADORAS
a) Aproveitamento acima de 70% do pessoal;
b) Aproveitamento menor que 60% e menor ou igual a 70% do pessoal;
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c) Aproveitamento menor que 50% e menor ou igual a 60% do pessoal;
d) Aproveitamento menor que 40% e menor ou igual a 50% do pessoal;
e) Aproveitamento menor ou igual a 40% do pessoal.
29.5. PRAZO PARA INÍCIO DA OPERAÇÃO
a) Imediatamente a partir da emissão da Ordem de Serviço de Operação – OSO.
29.6. IDADE MÉDIA DA FROTA FUTURA
a) A idade média da frota será de no máximo de 5(cinco) anos e 10(dez) anos por veículos.
29.7. ITENS DE CONFORTO APLICADO EM 100% DOS VEÍCULOS DA FROTA
a) Assentos estofados;
b) Letreiro digital externo;
c) Lixeira interna;
d) Identificação das saídas de emergências, assentos preferencias e etc.
29.8. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA FROTA FUTURA APLICADO AOS VEÍCULOS
a) Câmbio automático;
b) Ar condicionado;
c) Entrada com piso baixo;
d) Uso de GPS.
30. FORMA DE APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
30.1. Na descrição, deverá constar, de forma clara, as propostas sobre as ações referidas no subitem 15.4
do Edital de Concorrência de modo a permitir a obtenção das informações necessárias ao seu julgamento.
30.2. A proposta apresentada integrará o futuro Contrato de Concessão, portanto, sujeita à verificação de
sua efetivação para fins de cumprimento das condições a serem avençadas.
31. CRITÉRIO PARA MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
Os critérios básicos para avaliação de qualidade da prestação do Serviço de Transporte Coletivo do
Município de Santarém são apresentados neste documento para embasamento dos estudos posteriores,
que deverão ser desenvolvidos pela Comissão de Avaliação do Sistema a ser formado por representantes
da empresa operadora, representante dos usuários e representantes do poder público, Conselho Municipal
de Transporte – CMT e coordenados pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito – SMT.
31.1. A avaliação continua da qualidade da operação do serviço concedido será realizada através da
apuração de um conjunto de indicadores relacionados à atividade operacional e aos recursos empregados
na execução do serviço, compondo um Sistema de Avaliação da Qualidade, sob responsabilidade da
Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito – SMT.
31.2. Os indicadores a serem empregados no Sistema de Avaliação da Qualidade são:
a) Grau de variação dos intervalos de viagem nos pontos de controle de linhas;
b) Grau de falhas de veículo em operação;
c) Grau de cumprimento de viagens;
d) Grau de aprovação da frota em vistorias programadas;
e) Grau de aprovação da frota em vistorias de campo;
f) Grau de limpeza dos veículos;
g) Grau de irregularidade na atuação dos operadores;
h) Grau de reclamação dos usuários sobre o serviço;
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i) Grau de ocorrência de irregularidade de trânsito.
31.3. Para cada indicador será atribuída um nota de 0 (zero) a 100(cem) pontos, em função da variação
relativa do valor apurado em relação a valores máximos e mínimos fixados.
31.4. Os indicadores serão calculados de acordo com a periodicidade necessária à apuração específica de
cada um, sendo diária, mensal, semestral no caso dos indicadores dados nas alíneas “D” a “F”; e, mensal
e semestral no caso dos demais indicadores.
31.5. As notas obtidas em cada indicador serão ponderadas através de pesos específicos gerando um
indicador geral de QUALIDADE DO SERVIÇO DE TRANSPORTE DA CONCESSIONÁRIA – QTC.
31.6. As definições metodológicas relacionadas ao Sistema de Avaliação da Qualidade e os valores de
referência inicial para os indicadores estão descritos no item a seguir.
32. ASPECTOS METODOLÓGICOS RELACIONADOS AO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA
QUALIDADE
32.1. Para o cálculo dos indicadores, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito – SMT utilizará os
dados coletados no exercício das atividades de controle e fiscalização dos serviços tais como:
informações obtidas de sistema de controle de oferta de viagens, bilhetagem eletrônica, vistorias dos
veículos, atividades de fiscalização e correspondentes notificações e registros de reclamações dos
usuários e pesquisas correlatas.
32.2. A metodologia de avaliação de qualidade, em especial os valores de referência dos indicadores,
será revista 6 (seis) meses após o início da operação dos serviços pela Secretaria Municipal de
Mobilidade e Trânsito – SMT e pela(s) Concessionária(s), em um prazo máximo de 90(noventa) dias para
a conclusão de suas análises e oferecimento de parecer.
32.3. Semestralmente a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito – SMT deverá elaborar um
relatório de avaliação da qualidade, contendo os resultados da apuração dos indicadores, do QTC
semestral e acumulado na Concessão.
32.4. Os resultados do Sistema de Avaliação da Qualidade serão divulgados pela SMT.
32.5. As Concessionárias poderão solicitar a revisão dos valores a ela atribuídos, em um prazo máximo
de 10(dez) dias contados da comunicação dos valores, na forma de recursos devidamente acompanhado
de justificativas técnicas, o qual será analisado pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito –
SMT em igual prazo;
32.6. A Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito – SMT realizará reunião semestral com a(s)
Concessionária(s) para discussão da avaliação global do serviço prestado e para a manutenção dos
resultados positivos obtidos, ou correção das deficiências observadas, sem prejuízo de outras reuniões,
que se fizerem necessárias.
32.7. Os resultados do QTC acumulado do período da Concessão serão utilizados pela Secretaria
Municipal de Mobilidade e Trânsito – SMT para gestão da qualidade dos serviços, aplicação de
penalidades e emissão de parecer sobre o interesse público na renovação do contrato.
33. ASPECTOS METODOLÓGICOS RELACIONADOS AO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA
QUALIDADE
33.1. INDICADORES DE QUALIDADE
Os indicadores de qualidade que compõe o Sistema de Avaliação da Qualidade do Serviço são descritos
nas seguintes fichas de dados técnicos:
3.1.1. Indicador 1: Grau de variação dos intervalos de viagens
Forma de Cálculo:
Quadrado do coeficiente de variação do intervalo entre viagens do período analisado. Este coeficiente de
variação é calculado através do quociente entre o desvio padrão da serie de intervalos do período
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analisado, pelo intervalo especificado para este período, tendo como referência o ponto de controle da
linha.
Unidade : %
33.1.1.1. Nível de representação do indicador:
(1) Por linha, dia e período (PM, EPM, PA, EPT, noite).
(2) Por linha, tipo, dia e últimos três meses (média ponderada do indicador dos dias tipo: útil, sábado e
domingo analisados considerando diferentes “pesos” de cada período do dia).
(3) Concessionária e semestre (média do indicador nas linhas e dias analisados).
33.1.1.2. Fonte da Informação: processamento dos dados obtidos no processo de medição da oferta
Abrangência: amostra no caso de sistema de controle de oferta manual e censitária no caso de sistema
automático.
PESOS CONSIDERADOS
PM EPM PA EPT PT NOITE
1,0 0,8 0,9 0,8 1,0 1,0
Dias Úteis Sábado Domingo
1,0 1,1 1,2 Tabela 5: Pesos Considerados
33.1.2. Indicador 2: Grau de falhas em veículos em operação
Fórmula de Cálculo:
33.1.3. Quociente da quantidade de quebras de veículo na via pública pela frota empenhada no período
medido.
Unidade: quebras / veículo
33.1.2.1. Nível de representação do Indicador:
(1) Por linha e dia.
(2) Por linha, tipo dia e últimos três meses (média do indicador dos dias tipo: útil, sábado e domingo
analisados).
(3) Concessionária e semestre (média do indicador nas linhas e dias analisados).
Fonte da Informação: processamento dos dados obtidos no processo de medição da oferta.
DADOS DA MEDIÇÃO
PM EPM PA EPT PT NOITE
1,0 0,8 0,9 0,8 1,0 1,0
Dias Úteis Sábado Domingo
1,0 1,1 1,2 Tabela 6: Dados de Medição
33.1.3. Indicador 4: Grau de aprovação da frota em vistorias programadas
Fórmula de Cálculo:
Quociente da quantidade de veículos aprovados na vistoria pelo total de veículos vistoriados.
Unidade: Notificações/veículo
33.1.3.1. Nível de representação do Indicador:
(1) Concessionária e mês.
(2) Concessionária e semestre.
Fonte da Informação: Vistorias programadas.
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Rua Xingú, nº 264 – Interventoria – CEP 68020-140 – Fone 3524-1709 – Santarém – Pará.
E-mail: [email protected] Fone: (93) 35241109/35241400/35241160
Abrangência: Censitário (todos os veículos).
33.1.4. Indicador 5: Grau de aprovação da frota em vistorias de campo
Fórmula de Cálculo:
Quociente da somatória da quantidade de notificações emitidas por irregularidades da frota e o total de
veículos vistoria dos em campo, nas várias rotinas de fiscalização.
Unidade: Notificações/ veículo
33.1.4.1. Nível de representação do Indicador:
(1) Concessionária e mês.
(2) Concessionária e semestre.
33.1.4.2. Fonte da Informação: relatórios de fiscalização executadas em campo. Abrangência: amostra,
em função da programação de fiscalização.
33.1.5. Indicador 6: Grau de limpeza dos veículos
Fórmula de Cálculo:
Quociente da quantidade de notificações emitidas por falta de limpeza do veículo e o total de veículos
vistoriados em campo.
Unidade: Notificações/ veículo
33.1.5.1. Nível de representação do Indicador:
(1) Concessionária e mês.
(2) Concessionária e semestre.
33.1.5.2. Fonte da Informação: relatórios de fiscalização executadas em campo.
Abrangência: amostra, em função da programação de fiscalização.
33.1.6. Indicador 7: Grau de irregularidades na atuação dos operadores
Fórmula de Cálculo:
Quociente da quantidade de notificações emitidas por problemas com os operadores (motoristas e
cobradores) e o total de veículos fiscalizados em rotinas de fiscalização.
Unidade: Notificações/ veículo
33.1.6.1. Nível de representação do Indicador:
(1) Concessionária e mês.
(2) Concessionária e semestre.
33.1.6.2. Fonte da Informação: relatórios de fiscalização executadas em campo.
Abrangência: amostra, em função da programação de fiscalização.
33.1.7. Indicador 8: Grau de reclamações de usuários sobre o serviço
Fórmula de Cálculo:
Quociente da somatória das reclamações de usuários enquadrados nas categorias acima expostas no
período analisado pela quantidade de passageiros transportados no mesmo período.
Unidade: Reclamações/10.000 passageiros
33.1.7.1. Nível de representação do Indicador:
(1) Concessionária e mês.
(2) Concessionária e semestre.
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33.1.7.2. Fonte da Informação: Atendimento ao usuário
Abrangência: Censitário (totalidade das reclamações).
33.1.8. Indicador 9: Grau de ocorrência de acidentes de trânsito
Fórmula de Cálculo:
Quociente da quantidade de acidentes e/ ou incidentes com ou sem vítimas, que tenham sido,
comprovadamente, causados pelo operador ou pelo estado do veículo, pela frota operacional no período,
assim considerada a quantidade máxima de veículos em operação em cada um dos dias do período
considerado.
Unidade: Acidentes / veículo
33.1.8.1. Nível de representação do Indicador:
(1) Concessionária e mês.
(2) Concessionária e semestre.
33.1.8.2. Fonte da Informação: Boletins de Ocorrência
Abrangência: Censitário.
33.1.9. Indicador 10: Grau de ocorrência de irregularidades de trânsito
Fórmula de Cálculo:
Quociente da quantidade de autuações por infrações de trânsito, confirmadas após recursos apresentados,
pela frota operacional no período, assim considerada a quantidade máxima de veículos em operação em
cada um dos dias do período considerado.
Unidade: Infrações / veículo
33.1.9.1. Nível de representação do Indicador:
(1) Concessionária e mês.
(2) Concessionária e semestre.
33.1.9.2. Fonte da Informação: Controle de multas de trânsito.
Abrangência: Censitário.
34. VALORES DE REFERÊNCIA
34.1. Para composição do índice de qualidade geral, os vários indicadores anteriormente apresentados
deverão ser comparados com os valores fixados, que representarão o padrão de referência de qualidade
que a SMT estabelecerá para o serviço.
34.1.2. Os valores de cada indicador serão transformados em uma nota de 0 a 100 em função da sua
variação em relação ao padrão de referência, expresso através de valores mínimos e máximos.
34.1.3. A Tabela a seguir apresenta os valores para os indicadores e as notas associadas que vigorarão até
que seja realizada a revisão da metodologia.
INDICADORES E NOTAS
1. Grau de variação dos intervalos de viagem % 20 0 2 100 5
2. Grau de falhas de veículo em operação quebras/veíc. 1,1 0 0,7 100 10
3. Grau de cumprimento de viagens % 98 0 80 0 5
4. Grau de aprovação em vistorias programadas Notificação/veículo 0,07 00 0,02 100 3
5. Grau de aprovação em vistorias de campo Notificação 0,14 0 0,04 100 5
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6. Grau de limpeza dos veículos Notificação/veículo 0,25 0 0,05 100 5
7. Grau de irregularidades dos operadores Notificação/veículo 0,25 0 0,05 100 5
8. Grau de reclamação dos usuários Rec./100.000 3 0 1 100 5
9. Grau de ocorrência de acidentes de trânsito Acid./Veículo 0,0033 0 0,001 100 12
10. Grau de ocorrência de irregularidades de trânsito Inf./Veículo 0,033 0 0,01 100 5
Tabela 7: Indicadores e Notas
34.2. Forma de apuração da nota de cada indicador
34.2.1. A exceção do indicador 3 (grau de cumprimento de viagens), todos os demais podem ser
calculados pela seguinte, expressão geral:
Nij = 100 x (Vmaxj – Vmedj)
, onde: (Vmaxj – Vminj)
Nij = Nota atribuída ao indicador j:
Vmáxj = valor máximo atribuído ao indicador j
Vmínj = valor mínimo atribuído ao indicador j
Vmédj = valor apurado do indicador j
34.2.2. No caso do indicador 3, esta equação assume a seguinte expressão:
Nij = 100 x (Vmedj – Vminj)
, onde:
(Vmaxj – Vminj)
34.2.3. Forma de apuração do índice de qualidade geral
34.2.4. O índice de Qualidade Geral do Serviço – QTC será calculado através da ponderação da nota de
cada indicador, por pesos relativos que reflitam a importância relativa de cada atributo considerado.
34.2.5. Assim, o cálculo do QTC será definido como:
QTCk = ΣNij x Pesoj, onde
QTCk = Índice de Qualidade do serviço de transporte no período k;
Nij = Indicador de qualidade j, conforme relacionado anteriormente;
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Imagem 01: Identificação da linha e rota
Imagem 02: Sistema com linha troncal e alimentadoras