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Gisele Alves Cunha apresenta seus documentos no ato do atendimento

A nova medida é uma exigência do Governo Federalpara reforçar a fiscalização e a segurança

Apresentação de documentos será obrigatória na recepção

No dia 02 de Fevereiro deste ano foi publicada no site da Receita Federal a alteração na Instrução Normativa RFB nº 985, de 22 de dezembro de 2009, que institui a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed) que deverá conter informações de pagamentos rece-bidos por prestadoras e operadoras de serviços de saúde. Agora todo paciente em qualquer hospital público ou particular terá que apre-sentar sua documentação no ato do atendimento.

Na Santa Casa de Formiga o procedimento já está sendo feito desde o início do mês. Qualquer pessoa/paciente que precisar dos

SantaCasainforma Informativo da Santa Casa

de Caridade de FormigaEdição 11 • Ano 1Fevereiro e Março/2011

Visita aberta:uma iniciativa que deu certo

Páginas 4 e 6

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Novos aparelhos foram adquiri-dos para o atendimento aos pacientes em reabilitação.

Santa Casa investe em novo espaço de fisioterapia

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A iniciativa é facilitar a identifi-cação dos pacientes no Centro Cirúrgico e na internação, desde a entrada até a saída.

Identificação por pulseiras

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Santa Casa recebe comissão ava-liadora do projeto de Acreditação em ONA no mês de março.

Contagem regressiva

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Foi aprovado em Fevereiro, pela Vigilância Sanitária o pro-jeto para a Construção da UTI – Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa para beneficiar cerca de 250 mil pessoas sendo do município de Formiga e região. A construção terá 10 leitos.

Cerca de 3 anos vem sendo desenvolvido este projeto da construção da UTI e recebe adequações de acordo com as exigências da Vigilância Sanitária.

Para a aquisição dos equi-pamentos a instituição receberá uma verba de R$ 1,2 milhão, do Governo Federal através do Deputado Jaiminho Martins.

Vigilância Sanitária aprova projeto UTI na Santa Casaserviços da instituição deverá apre-

sentar documento oficial com foto, como Carteira de Identidade ou de Motorista, e CPF. A medida tam-bém faz parte dos procedimentos de segurança do projeto de Acreditação em ONA, o qual a instituição vem buscando a aprovação.

A Coordenadora do Atendi-mento, Danusa Rabelo Ferreira Fontes, ressalta que o novo procedi-mento no atendimento da Santa Casa pode e muito contribuir para a segu-rança e acolhimento dos pacientes. “Será muito bom, porque resguarda a segurança tanto do paciente quanto da Santa Casa e seus profissionais da saúde”, comenta a Coordenadora.

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2 Santa Casa Informa Fev-Mar/2011

Editorial Dr. Geraldo Couto | Provedor da Santa Casa

Com o passar do tempo, as organizações tiveram que adaptar às exigências de um mercado globalizado e dinâmico. Tais exigências envolvem conceitos de eficiência e eficácia, otimiza-ção de recursos, qualidade entre outros. Ao se tratar de organiza-ções ligadas à saúde as exigências não poderiam ser diferentes, e isto, leva ao desenvolvimento de programas que visem o melhor atendimento das necessidades

Acreditação hospitalar como forma de atender com qualidade

Memorial

No dia 1º de janeiro deste, a Santa Casa de Formiga completou 118 anos de fundação. A primeira solenidade oficial de funcionamento do hospital ocorreu em 1893. Nesta data, o prédio foi inaugurado depois de ter passado por algumas reformas e acréscimos, inclusive a construção de uma capela.

O doadorEm 1892, o formiguense

Francisco Domingos Gontijo, ao se mudar para o Rio de Janeiro, enviou uma carta ao Major Antônio Tomás Barbosa Machado autori-zando, através de procuração, que se passasse a escritura de sua casa em doação para a Santa Casa de Misericórdia de Formiga.

A casa doada se localizava na Rua Municipal, atual Dr. Teixeira Soares, onde, hoje, funciona a Santa Casa de Caridade de Formiga.

O início do nosso hospital

ExpedientePublicação externa, produzida pela Assessoria de Comunicação da Santa Casa de Caridade de Formiga - Comitê Editorial: Irmãos Benfeitores; Mesa Administrativa; Diretoria Administrativa; Assessorias; Diretoria Clínica; Diretoria Técnica; Comitê Gestor; Equipe Multiprofissional e Comitê Operacional da Santa Casa de Caridade de Formiga - E-mail: [email protected] - Telefone: (37) 3329-1300 - ramal: 1376 - Jornalista responsável: Bernadete Seixas Reg.MT 11.274/MG - [email protected] - Projeto gráfico e diagramação: Tales Tagliaferri - http://talestagliaferri.blogspot.com - (37) 9923-0907 - Fotografia: Assessoria de Comunicação da Santa Casa de Caridade de Formiga - Tiragem: 1.000 exemplares - Impressão: Empresa Jornalística e de Programação Midiaminas Ltda. - (37) 3322-1331 - Sugestões: [email protected]

sociais.É neste embasamento que

toda a equipe de funcionários, corpo clínico e parceiros da Santa Casa de Formiga estão empen-hados desde meados de 2009 até os dias de hoje, em um dos programas mais eficazes para a melhoria contínua da qualidade na assistência médico-hospitalar e, conseqüentemente, na pro-teção da saúde da população: a Acreditação em ONA.

Sabemos que todos os resul-tados já alcançados se dão pelo esforço de uma equipe envolvida

com a qualidade e que ultrapassa barreiras para atender às metas de melhoria dos procedimentos e de processos que devem ser executados com toda habilidade, presteza e segurança.

Então, neste pouco tempo, menos de seis semanas, deve-mos nos esforçar ao máximo para a avaliação e conseqüente-mente, a aprovação do projeto de Acreditação dentro da Santa Casa de Formiga. Sabemos ainda que um resultado positivo, quem será o mais beneficiado, sem dúvida, seremos todos nós.

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Sua Saúde

As micoses são infecções fún-gicas provocadas pela penetração de fungos no organismo, quando o sistema imunológico está fragilizado. Normalmente ocorre em períodos quentes e úmidos, pois a partir desses momentos os fungos buscam regiões quentes e úmidas para se instalarem e se reproduzirem.

A doença se manifesta nas mãos, pés, couro cabeludo, virilha, pescoço, em volta dos órgãos genitais e nas mucosas. A micose pode ser superficial, quando se manifesta superficialmente sobre pêlos ou unhas, utilizando a queratina para se alimentar; ou pro-funda, quando se manifesta na pele e nas regiões subcutâneas podendo permanecer estritamente na pele ou se espalhar pela corrente sanguínea.

A micose pode ser provocada pela utilização de vestuários imper-meáveis, lesões cutâneas, doenças metabólicas, baixa quantidade de vitaminas no organismo, ingestão excessiva de antibióticos ou anticon-

Proteja-se da micose

Fonte: www.saudeeducacao.com.br

Calor e umidade: eis o ambiente ideal para a proliferação de fungos, microorganismos que podem se alojar na pele e nas unhas, causando infecções incômodas e resistentes. Aprenda a barrar esses hóspedes indesejáveis durante o verão, época em que eles deitam e rolam

cepcionais, obesidade e outras. Os sintomas da micose são manchas na pele que posteriormente formam lesões úmidas que após um período secam tornando-se ásperas.

O tratamento para a micose consiste em associar medicamentos tópicos e orais, porém os mesmos devem ser utilizados num longo período, pois os fungos são difíceis de

combater e aparentam ter sido trata-dos enquanto ainda permanecem na pele. Para prevenir a micose, aconse-lha-se andar sempre calçado, manter as regiões íntimas sempre secas, uti-lizar toalha particular, não ficar com roupas molhadas por muito tempo, utilizar somente peças íntimas de algodão e esterilizar objetos cortantes.

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O Hospital

No dia 16 de fevereiro com-pletou três meses que a Santa Casa de Formiga implantou o sistema de “Visita Aberta” para todos os pacientes internados. Esta é uma nova medida que beneficia o pro-cesso de reabilitação dos pacientes. A instituição é um dos poucos hospitais do SUS – Sistema Único de Saúde – de Minas Gerais, que trabalha com o dispositivo de humanização, igua-lando o tratamento disponibilizado aos clientes do sistema particular.

A Visita Aberta funciona da seguinte forma: o paciente inter-nado tem direito a uma pessoa junto ao seu leito, ou seja, agora todos poderão receber familiares e ami-gos entre os horários de 8h00 e 20h00. Os pacientes da Enfermaria de Cuidados Intermediários (ECI) terão o horário reduzido a dois turnos de quinze minutos ao dia e a troca de visitantes será feita den-tro desse horário, sendo permitido apenas um visitante por vez, isto porque se trata de um ambiente mais delicado.

Para a enfermeira Karla Carriço, a nova medida é um marco e já apresenta bons resultados. “É um marco principalmente para os nossos

Visita aberta:completa três meses de funcionamento

• Todos os dias de 08h00 às 20h00.• Direito a um visitante por vez.• Enfermaria de Cuidados Intermediários (ECI) são disponibilizadas dois horários: 10h15 as 10h30 e 20h15 as 20h30.• Evite trazer crianças no ambiente hospitalar, pois as mesmas ainda não desenvolveram comportamentos de proteção para este tipo de local.• É proibido deixar crianças aos cuida-dos dos recepcionistas.• Não está previsto pernoite, alimenta-ção, higiene pessoal, garagem e outros serviços para visitantes.

Veja como proceder na Visita Aberta

clientes, pois o contato diário com seus familiares propicia um conforto e uma melhora significativa fazendo com que sua recuperação seja mais rápida. Também temos pacientes que estão em fase terminal e per-cebemos que essas visitas os ajudam confortando o momento que estão passando”, afirma a enfermeira.

A psicóloga da instituição, Luciane Saporetti, observa que um dos principais fatores que contribuem para a melhora dos pacientes é a atitude motivadora de quem visita. ”O acompanhante deve ser presença salutar para o doente, motivadora, positiva, participativa no tratamento, buscando auxiliar o doente de forma que este mel-hore de forma mais rápida”, conclui Saporetti.

Marcos Caetano, responsável pelo Setor de Atendimento, res-salta também sobre a visita aberta. “Todos são bem vindos ao hos-pital, pedimos apenas uma maior compreensão dos acompanhantes para respeitar as normas como: os horários determinados de visita e um visitante por vez.”, comenta o responsável.

• A troca de visita depende da devolução do Crachá de Acompanhante, na Recepção, pelo visitante anterior.• Os horários de troca devem ser com-binados com antecedência entre a família.• Fique atento ao som, o recepcionista poderá solicitar o comparecimento na Recepção para efetivar a visita ou troca de acompanhante.

• Identificar-se na recepção.• Organizar-se com os familiares e ami-gos para estabelecer quando e quem vai realizar a visita.• Lavar sempre as mãos antes e após contato com pacientes, evitando assim o risco de contaminação.• Lembrar que o leito é um espaço destinado apenas ao paciente para sua melhora e deve ser respeitado e pro-tegido de qualquer contato externo. Quando for assentar, procure o lugar apropriado.• Respeitar a privacidade dos pacientes durante a realização de procedimentos; Caso a porta do leito esteja fechada, aguarde para entrar.• Não ficar circulando pelo hospital, quanto menor o nível de circulação, maior o nível de proteção. Respeite as normas: visite apenas um paciente por vez.• Proibido fumar nas dependências do hospital• Contribuir com a tranqüilidade e o silêncio• Utilizar roupas adequadas para este tipo de ambiente

A participação dos visitantes é fundamental para o sucesso do programa. Saiba como é possível ajudar

Troca de Visita

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O Hospital

Desde os primeiros dias de janeiro deste ano, a Santa Casa ado-tou o uso de pulseiras que facilitam a identificação dos pacientes no Centro Cirúrgico e na internação, desde a sua entrada até a saída para recuperação.

A pulseira é colocada no pulso

Pacientes são identificados com pulseiras

Desde o início de janeiro os pacientes da Fisioterapia da Santa Casa de Formiga estão sendo atendi-dos em um novo espaço – o Centro de Reabilitação - Fisioterapia. O local conta com nova aparelhagem, recepção ampla e informatizada, três banheiros todos adaptados, estacio-namento priorizado para deficientes, sala de avaliação com acesso a cadei-rantes.

De acordo com o prove-dor da Santa Casa, Dr. Geraldo Couto, “a mudança do Centro de Reabilitação é temporária e foi feita para atender às normas da Vigilância Sanitária e do projeto de Acreditação da ONA – Organização Nacional

Investimento em novo espaço de reabilitação

de Acreditação. Nós iremos cons-ruir um espaço ainda melhor, aqui nas dependências da instituição, enquanto isso está sendo feita ou-tras melhorias como a aquisição de novos equipamentos, parceria com os fisioterapeutas e todos os tipos de convênios”, explica Couto.

Os novos aparelhos adquiridos foram: tanque de turbilhão, ultras-som, nove macas com escada e uma neurológica, infravermelho de mesa e de pedestal, bicicleta ergométrica horizontal, esteira Conforme o fisio-terapeuta, Jaime de Oliveira Brito, cerca de 180 pacientes são atendidos por mês e 90 por dia, sendo quase 1.800 sessões.

O novo Centro de Reabilitação fica localizado na Rua João Pedrosa, 133, no bairro Quinzinho. O serviço de fisioterapia funciona de 07h00 as 18h00, de segunda à quinta-feira e de 07h00 ao 12h00 nas sextas-feiras. As marcações de sessões são feitas no próprio Centro. Mais informações pelo telefone (37) 3322 -2377.

Geraldo Tomás de Mendonça – 63 anos – Paciente há 4 meses e meioO novo espaço ficou um pouco longe de minha casa, mas mesmo assim valeu a pena por que o Centro de Reabilitação ficou muito bom. Agora o lugar é maior e mais arejado, além disso, tem novidade nos aparelhos, mais macas, barras, infravermelho de mesa. Eu gostei!

Gildete Dantas – 75 anos, Paciente há 20 diasFicou muito bom, um paraíso. Comentei com meu filho como o novo espaço ficou bom, como eu gosto da Andreza Alves (fisiot-erapeuta). Ela me trata muito bem e é muito boa pra mim. Tem pouco tempo que estou fazendo o trata-mento e estou gostando muito. Achei tudo novinho e os profissionais são atenciosos.

do paciente no ato da internação no setor de Atendimento. O novo método de identificação usa ini-cialmente pulseiras de cor branca e intransferível, com informações como nome, data de admissão, nas-cimento, convênio, médico e um código de barras que permite visua-lizar o prontuário do paciente.

Para Marcos Antonio Caetano, Gestor de Atendimento, a principal função do uso da pulseira é propor-cionar medidas de segurança aos pacientes, além de eficiência e agili-dade. “Essa inovação é necessária para uma excelência em serviço para o usuários”, ressalta Gestor.

A equipe da Santa Casa irá passar pela avaliação da ONA - Organização Nacional de Acreditação. A data está marcada para os dias 22 a 24 de março.

A responsável pela Comissão na Santa Casa, Karla Carriço, confia na classificação da instituição. “Desde a primeira visita do IQG - Instituto Qualisa de Gestão, avançamos em muitos aspectos. Hoje, temos um co-nhecimento do nosso potencial e a cada dia caminhamos em direção da qualidade, comenta Carriço.

“Esta conquista depende de um trabalho em equipe e não indi-vidual tornando todos parte de um processo”, conclui a responsável.

Santa Casa passa por Avaliação da ONA

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Responsabilidade Social em ação

Proporcionar aos usuários - sejam eles pacientes, acompanhantes ou seus familiares - atendimento com dignidade, respeito e humanizado promovendo a saúde é o objetivo central da Visita Aberta nos hospitais públicos e particulares de todo o Brasil.

Depois que entrou em vigor a Lei 11.108 de 07 de abril de 2005, que dá à mulher o direito de ter, durante o trabalho de parto e pós-parto, um acompanhante, os demais usuários também passaram a ter o direito à visita diária de no mínimo duas horas durante as internações, com exceção para situações técnicas contra indicadas. “Infelizmente a Santa Casa de Formiga por se tratar de uma instituição centenária ainda não contempla em suas dependências físicas todas as condições apropriadas para atender estas demandas, fato que futuramente será resolvido devido a ostensiva mudança estrutural que o hos-pital vem passando. Temos um cronograma de trabalho, nosso foco é atender de acordo como o nível de prioridade, assegurando em primeiro lugar a saúde e o bem estar de nossos pacientes, afirma o provedor.

Entretanto, apesar das dificuldades, em alguns hospitais como a Santa Casa de Formiga os horários de visita estão sendo ampliados para até dez horas por dia, constatando que este dispositivo de inclusão traz novos padrões de comportamento, aumentando a solidariedade e o compromisso de humanização com todos,

Visitas e acompanhantes fazem bem à saúde! São representantes legítimos da pessoa internada e ajudam na sua reabilitação. A presença de um visitante no ambiente hospitalar possibilita que a equipe de saúde capte dados do contexto de vida da pessoa internada e do momento existencial por ela vivido, possibilitando um diagnóstico abrangente. Ela auxilia ainda na identificação das necessi-dades da pessoa internada e, através das informações fornecidas pela família e amigos, a equipe de saúde pode elaborar e acompanhar com mais eficácia seu projeto terapêutico singular.

A presença de visitantes/acompanhantes de forma mais constante no ambiente hospitalar traz o ‘cheiro’ da comunidade a este ambiente, tornando a comuni-dade também responsável e co-produtora do cuidado, aumentando a autonomia dos membros da família quanto ao seu papel de cuidadores leigos. O acompanhante colabora na observação das alterações do quadro clínico e comunica-os à equipe. Além disso, esse dispositivo man-tém a inserção social do doente durante sua internação, que pode perceber a participação dos familiares no trata-mento, fortalecendo sua identidade e auto-estima.

Vista aberta: uma responsabilidade socialDispositivos e ações da PNH - Política Nacional de Humanização contribuem para uma melhor saúde

A nova medida “Visita Aberta”, teve início na Santa Casa de Formiga no dia 16 de novembro de 2010, para todos os pacientes internados pelo SUS – Sistema Único de Saúde – de Minas Gerais. Em pouco tempo visitantes e acompanhantes tem aprovado a iniciativa. Para muitos têm sido um conforto e alívio estar mais perto e presente de quem está num leito de hospital.

A.M.M.S. – CostureiraAcompanhou o pai, de 89 anos. Para ela e para toda a família é um momento delicado. “Somos todos apai-xonados pelo paizinho, ele é ouro. Só de pensar que ele está aqui, internado e sofrendo ficamos aflitos, mas ao mesmo tempo aliviados em saber que podemos estar presente e mais tempo com ele aqui no quarto. Achei ótimo esse horário da visita”.

M.E.B.F. – Dona de casaEsteve alguns dias no hospital ao lado do marido. M.E. comenta que em outras ocasiões já internou o marido em hospitais de Belo Horizonte e que por lá os visitantes/acompanhantes tem um tempo bem maior para ficar com o paciente, quando soube que na Santa Casa agora também é assim ficou muito feliz. “Assim é bom, porque eu posso ficar perto e ajudar cuidar dele também”.

P.C.F.P.C.F. está todo feliz ao lado da esposa F.F. que deu a luz ao primeiro filho, P., que nasceu no dia 04/02. Desde as primeiras horas de vida do filho, P.C.F., está presente na instituição. “Achei ótimo, ficar aqui um tempo maior. É bom também que a família, amigos todo mundo pode vir visitá-los. Boa iniciativa da Santa Casa de Formiga”.

M.L.C. – AposentadoEsteve como acompanhante da esposa G.L.C., 66 anos, que operou do nariz. O aposentado ressalta que ficou surpreso ao saber do novo horário de visita do hospital, mas feliz também ao ter conhecimento que poderia por mais tempo ficar ao lado da mulher. “Achei ótimo, ainda mais que ela não fica longe de mim, gostei da novidade”.

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Semanalmente, os funcionários da Santa Casa se encontram na sala de reuniões do Centro de Estudos, Pesquisa e Educação Continuada - CEPEC para acompanhar, discutir e implantar as ações do pro-jeto Acreditação em ONA.

Este encontro também tem como propósito o Monitoramento da Qualidade do Hospital. Para a psicóloga Fernanda Bitencourt, a Santa Casa de Formiga é um hospital que é construído em equipe, e por isso torna-se necessário o alinhamento continuo deste projeto, a Acreditação em ONA. ”Conhecer o próprio setor é importante, mas conhecer as interli-gações a ele é fundamental, todas nossas ações são em rede”, conclui a psicóloga.

Fernanda ressalta também que o momento foi elaborado a partir de uma visão que estimula a gestão participativa, a multiplicação da informação assim como a tomada de ações resolutivas pela própria equipe.

O projeto de Monitoramento da Acreditação em ONA ocorre em três fases: Monitoramento dos pon-tos agendados anteriormente, apresentação dos atuais processos envolvendo os pontos positivos e a serem melhorados, além disso, é agendado pela própria equipe um cronograma, onde se estabelece previsões de data e responsável pelas ações.

A meta do projeto Acreditação em ONA é apre-sentar melhoramento dos programas desenvolvidos na instituição.

Funcionários participam da reunião de Monitoramento do Projeto Acreditarão em ONA

Nossos Colaboradores

O setor do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT está ofe-recendo treinamento de capacitação sobre Segurança no Trabalho a todos os funcionários da Santa Casa.

O conteúdo programático está disponível no setor. De acordo com a Técnica de Segurança do Trabalho, Rosângela Fernandes, a instituição tem empenhado em cursos, pesquisas de trabalho, comunicados e reuniões diretas e diárias com os funcionários. “Segurança é pri-mordial em qualquer lugar, dentro de um hospital, essa segurança é ainda maior. Estamos nos dedicando junto aos nossos funcionários para conscientizá-los cada vez mais sobre a importância e o uso dos equipamentos obrigatórios de segurança”, comenta a técnica.

O treinamento sobre Segurança no Trabalho tem como objetivo a promoção da saúde e a proteção da integ-ridade física do servidor no seu local de trabalho, e a norma que rege esses serviços é a NR4, aprovada pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho. Os cursos de capacitação serão realizados durante todo o mês de Fevereiro, no CEPEC – Centro de Estudo e Pesquisa em Educação Continuada.

Capacitação: segurança em primeiro lugar

Desde o final de 2010, a equipe de Psicologia tem desenvolvido junto aos funcionários recém contratados da Santa Casa de Formiga, um projeto de Integração Institucional que tem como objetivo: contribuir para fortalecer o desempenho profissional dos novos colaboradores além de promover o acolhi-mento e integração entre os mesmos.

Para a psicóloga Fernanda Bitencourt, é pre-ciso estabelecer de início laços profissionais sólidos entre instituição e funcionário. “Referenciar nossos novos funcionários sobre o papel de cada um dentro de um contexto hospitalar contribui para este obje-tivo” comentou Fernanda.

O projeto de Integração Institucional conta ainda com momentos de esclarecimentos relaciona-dos às normas e rotinas gerais do hospital.

Projeto de Integração Intitucional

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