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O romantismo é todo um período

cultural, artístico e literário que se inicia

na Europa no final do século XVIII,

espalhando-se pelo mundo até o final

do século XIX.

O berço do romantismo pode ser

considerado três países: Itália,

Alemanha e Inglaterra. Porém, na

França, o romantismo ganha força como

em nenhum outro país e, através dos

artistas franceses, os ideais românticos

espalham-se pela Europa e pela

América.

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As características principais deste

período são: valorização das emoções,

liberdade de criação, amor platônico,

temas religiosos, individualismo,

nacionalismo e história. Este período

foi fortemente influenciado pelos

ideais do iluminismo e pela liberdade

conquistada na Revolução Francesa.

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Em oposição direta ao Arcadismo, o Romantismo, marco de início do Período Nacional da literatura brasileira, que se estende até nossos dias, tem como lema a subjetividade, ou seja, o culto ao EU, ao individualismo e à liberdade de expressão, buscando a criação de uma linguagem nova e compatível com o espírito nacionalista. Impera a emoção, a constante busca pelas forças inconscientes da alma, como a imaginação e os sonhos. É o coração acima da razão humana, que leva ao amor

idealizado e puro. A natureza passa a ser a expressão da criação e perfeição de Deus, a única paisagem sem a mão corrupta do homem. É nela que o homem vai refletir todos os seus estados de espírito e desejos de liberdade, de proximidade ao Criador.

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Classicismo Romantismo

razão sensibilidade

elitização Motivos populares

Imagem racional do amor e da mulher

Imagem sentimental e subjetiva do amor e da mulher

erudição folclore

paganismo Cristianismo

Antiguidade clássica Idade média

Impessoal, objetivo Pessoal, subjetivo

Disciplina Libertação

Geral, universal Particular, individual

Modelo clássico Não há modelos

Formas poéticas fixas Versificação livre

Apelo à inteligência Apelo à imaginação

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No ano de 1836 é publicado no Brasil Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães. Esse é considerado o ponto de largada deste período na literatura de nosso país. Essa fase literária foi composta de três gerações:

1ª Geração - conhecida também como nacionalista ou indianista, pois os escritores desta fase valorizaram muito os temas nacionais, fatos históricos e a vida do índio, que era apresentado como " bom selvagem" e, portanto, o símbolo cultural do Brasil. Destaca-se nesta fase os seguintes escritores: Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Araújo Porto Alegre e Teixeira e Souza.

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2ª Geração - conhecida como Mal do século, Byroniana ou fase ultra-romântica. Os escritores desta época retratavam os temas amorosos levados ao extremo e as poesias são marcadas por um profundo pessimismo, valorização da morte, tristeza e uma visão decadente da vida e da sociedade. Muitos escritores deste período morreram ainda jovens. Podemos destacar os seguintes escritores desta fase: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.

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3ª Geração - conhecida como

geração condoreira, poesia social ou

hugoana. textos marcados por

crítica social. Castro Alves, o maior

representante desta fase, criticou de

forma direta a escravidão no poema

Navio Negreiro.

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Romance Romântico1. Romance Indianista

Caracterizado pela idealização do

Índio, que não é visto em sua

realidade sócio-antropológica, mas

sim de uma maneira lírica e poética,

figurando como o protótipo de uma

raça ideal. Materializa-se no índio o

“mito do bom selvagem” de Rousseau

(o homem é bom por natureza e o

mundo é que o corrompe).

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Há harmonização das diferenças

entre as culturas européia e

americana. O índio é mostrado em

diversas condições, como é

possível notar nas obras de José de

Alencar: em “Ubirajara”, aparece o

índio primordial, sem o contato

urbano; em “O Guarani”, é

mostrado o contato o branco e em

“Iracema”, aborda-se a

miscigenação.

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2. Romance Histórico

Revela o resgate da nacionalidade a partir da criação de uma visão poética

e heróica das origens nacionais. É comum ocorrer a mistura de mito e

realidade. Destacam-se as obras ”As Minas de Prata” e “A guerra dos

Mascates”, de José de Alencar.

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3. Romance Regionalista

Também conhecido como Sertanista, é marcada

pela idealização do homem do campo. O

sertanejo é mostrado, não diante dos seus

verdadeiros conflitos, mas de uma maneira

mitificada, como um protótipo de bravura,

honra e lealdade. Trata-se aqui de um

regionalismo sem tensão crítica. Destacam-se

obras de José de Alencar (“O Sertanejo”, “O

Tronco do Ipê”, “Til”, “O Gaúcho”), Visconde de

Taunay (“Inocência”), Bernardo Guimarães (“O

Garimpeiro”) e Franklin Távora, que com “O

Cabeleira” diferencia-se dos demais

apresentando certa tensão social que pode ser

enquadrada como pré-realista.

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4. Romance Social Urbano

Retrata o ambiente da aristocracia burguesa, seus hábitos e costumes refinados, seus padrões de comportamento, sendo raro interesse pela periferia. Os enredos são em geral triviais, tratando das tramas amorosas e mexericos da sociedade. Os perfis femininos são temas comuns, como em “Diva”, “Lucíola” e “Senhora”, de José de Alencar e em “Helena”, “A Mão e a Luva” e “Iaiá Gracia”, de Machado de Assis.

É importante perceber que alguns desses romances, Tratando do ciclo social urbano, já revelavam características realistas em seus enredos, como algumas análises psicológicas e sintomas de degradação social.


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