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LICENCIATURA EM GESTO
2006/2007
MACROECONOMIA II
Sebenta n 2 ROI e Investimento
Equipa docente:
Aurora A.C. Teixeira
Sandra Silva
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Aurora Teixeira, 2006/20071
NDICE DE CONTEDOS
NDICE DE CONTEDOS............................................................................................................................. 1
NDICE DE GRFICOS................................................................................................................................. 1
1. ESTRUTURA DA SEBENTA................................................................................................................. 2
2. RESTRIES ORAMENTAIS INTERTEMPORAIS ..................................................................... 2
2.1. INTRODUO ....................................................................................................................................... 2
2.2. PENSAR NO FUTURO ............................................................................................................................ 3
2.2.1. O futuro tem um preo................................................................................................................ 32.2.2. A hiptese das expectativas racionais .......... ........... .......... ........... ........... .......... ........... .......... .... 42.2.3. A parbola de Robinson Crusoe.............. ........... .......... ........... .......... ........... .......... ........... ......... 6
2.3. ARESTRIO ORAMENTAL INTERTEMPORAL (ROI)DAS FAMLIAS ................................................... 6
2.3.1. Consumo e troca intertemporal .................................................................................................. 6
2.3.2. A taxa de juro real ........... .......... ........... .......... ........... .......... ........... .......... ........... .......... ........... .. 72.3.3. Riqueza e valores actualizados para o presente...... .......... ........... ........... .......... ........... .......... .... 72.4. AROIDA EMPRESA E DO SECTOR PRIVADO......................................................................................... 9
2.4.1. As empresas e a deciso de investimento ........... .......... ........... .......... ........... .......... ........... ......... 92.4.2. A funo produo............ ........... .......... ........... .......... ........... .......... ........... ........... .......... ........... 92.4.3. O custo do investimento............................................................................................................ 102.4.4. A ROI consolidada do sector privado........... ........... .......... ........... ........... .......... ........... .......... .. 12
3. FUNO INVESTIMENTO................................................................................................................. 15
3.1. OSTOCK DE CAPITAL PTIMO............................................................................................................ 15
3.2. OINVESTIMENTO E A TAXA DE JURO REAL ........................................................................................ 17
3.3. OPRINCIPIO DO ACELERADOR ........................................................................................................... 18
3.4. OQ-TOBIN E RESPECTIVAS FUNDAMENTAES MICROECONMICAS................................................. 19
3.5. MODELIZAO DA FUNO INVESTIMENTO ...................................................................................... 24
4. EXERCCIOS PROPOSTOS................................................................................................................ 25
EXERCCIO 1.................................................................................................................................................. 25
EXERCCIO 2.................................................................................................................................................. 26
5. SELECO DE QUESTES DE TESTES E EXAMES DE ANOS LECTIVOS ANTERIORES 27
6. SOLUES DA ESCOLHA MLTIPLA........................................................................................... 38
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Aurora Teixeira, 2006/20071
ndice de grficos
Grfico 1: ROI, riqueza e dotaes .................................................................................................................... 7
Grfico 2: Herana ou dvida ............................................................................................................................. 8
Grfico 3: Funo produo ............................................................................................................................... 9Grfico 4: Tecnologia produtiva....................................................................................................................... 10
Grfico 5: Tecnologia no produtiva................................................................................................................ 11
Grfico 6: O investimento aumenta a riqueza .................................................................................................. 13
Grfico 7: Poupana lquida das sociedades e famlias .......... ........... .......... ........... .......... ........... .......... ........... 14
Grfico 8: Stock de capital ptimo ................................................................................................................... 15
Grfico 9: Anlise marginal do stock de capital ptimo .................................................................................. 16
Grfico 10: Efeito do progresso tecnolgico sobre o stock de capital ptimo........ .......... ........... .......... ........... 17
Grfico 11: Investimento e qde Tobin............................................................................................................. 20
Grfico 12: Taxa de investimento e qde Tobin ............................................................................................... 21Grfico 13: q-Tobin na situao de partida ...................................................................................................... 23
Grfico 14: q-Tobin com processo de investimento......................................................................................... 23
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Aurora Teixeira, 2006/20072
1. Estrutura da sebenta
Este captulo tem por objectivo analisar o comportamento das empresas na economia,
sobretudo no que respeita restrio oramental intertemporal que estas enfrentam e ao
investimento que estas realizam. Todavia, para se perceber o comportamento das empresas
necessrio ter em conta simultaneamente o comportamento das pessoas/famlias na
qualidade de consumidores.
Esta segunda sebenta pretende assim fornecer aos alunos uma sntese sobre as temticas de
restries oramentais intertemporais da empresa (Ponto 2) e da funo investimento (Ponto
3). Adicionalmente, disponibilizam-se questes includas em testes e exames dos anos lectivos
2000/2001-2005/2006 que focaram aspectos relacionadas com a matria em causa (Ponto 4).
2. Restries Oramentais Intertemporais
2.1.Introduo
Dado que existem milhes de agentes na economia que assumem a posio de empresas ou
consumidores, torna-se necessrio proceder a uma simplificao que consiste em admitir que
os consumidores e as empresas tm caractersticas semelhantes e consomem/produzem umnico bem. Esta simplificao permite-nos estudar o comportamento de uma nica empresa e
de um nico consumidor como o comportamento mdio da economia. Trata-se de uma
simplificao razovel na medida em que a verdade na macroeconomia reside largamente na
explicao de mdias.
A anlise do comportamento do consumidor deve, assim, ser vista como uma parbola que
procura captar os aspectos cruciais da vida econmica. Seguindo uma longa tradio da
economia intertemporal, iremos por isso trabalhar com a parbola de Robinson Crusoe.Nesta parbola, admite-se que Robinson Crusoe vive sozinho numa ilha deserta e assume-se
simultaneamente o papel da empresa e do consumidor representativos da economia.
Adicionalmente, pressupe-se que Robinson Crusoe consome e produz apenas um nico bem
cocos e enfrenta um horizonte temporal de apenas dois perodos o perodo 1 que
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Aurora Teixeira, 2006/20073
simboliza o presente e o perodo 2 que simboliza o futuro. Por fim, assume-se que
Robinson Crusoe pode estabelecer trocas directas do tipo intertemporal com habitantes de
ilhas vizinhas, isto , pode emprestar cocos aos seus vizinhos ou pedir emprestado.
As nossas decises quanto ao gasto hoje so feitas tendo em conta de que estas representam
apenas uma ligao com a cadeia de decises que se estendem num futuro distante. Somos
capazes de trocar um rendimento futuro esperado por consumo presente atravs de uma troca
de um direito associado ao rendimento futuro esperado por um direito associado
produo presente ou de uma troca do nosso rendimento presente por um direito sobre o
produto futuro. Os devedores encontram os credores num mercado que determina o preo
relativo de tais direitos futuros em termos dos bens presentes, um preo que traduz uma outra
expresso para taxa de juro real.
Aligao entre o presente e o futurotoma a forma de restries oramentais intertemporais
(ROI) as responsabilidades de cada sector tm que eventualmente ser pagas enquanto os
activos acumulados sero eventualmente gastos. Tal envolve uma troca pois o tempo tem um
preo. Este preo determinado pelas taxas de juro.
Emprestar (ou, mais genericamente, poupar) protela a utilizao do rendimento presente para
uma data futura.
Pedir emprestado (endividar-se) traz o rendimento futuro para o presente para ser gasto hojeem vez de no futuro.
As decises de emprestar e pedir emprestado so conduzidas por expectativas sobre as
condies econmicas futuras.
2.2.Pensar no futuro
2.2.1. O futuro tem um preo
Existe um paralelo directo entre as escolhas de consumo intertemporal (entre bens presentes efuturos) e as escolhas de consumo intratemporal (entre bens num determinado momento do
tempo).
Quando escolhemos ente consumir hoje ou no futuro estamos efectivamente a decidir se
poupamos ou recorremos ao crdito.
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Aurora Teixeira, 2006/20074
Consideremos um indivduo que vive dois perodos, no herdando nem deixando qualquer
herana.
r
CC
r
YY
r
CSC
r
rS
r
YY
doActualizan
CrSY
SCY
++=
++
+++=
+
++
++
=++
+=
11
11
)1(
1
)1(
21
21
211
121
212
111
2121 .1
1.1.
1
1.1 C
rCY
rY
futuro
dopreo
presentedo
preo
futuro
dopreo
presentedo
preo
++=
++
Por agora apenas suficiente notar que os bens presentes (quer em termos de rendimento quer
em termos do consumo) servem como bens numerrio (por definio tm um preo unitrio).
A expresso associada ao rendimento e consumo futuros o preo relativo (quanto vale o bem
futuro em termos dos bens presentes).
2.2.2. A hiptese das expectativas racionais
Admite-se aqui a hiptese das expectativas racionais, i.e., em mdia, as expectativas dos
agentes econmicos esto correctas. Tal no implica que os agentes prevem de forma perfeita
a realidade antes implica que eles no efectuam erros sistemticos.
Existem outras alternativas para a formulao das expectativas, no entanto revelam-se mais
fracas do que a hiptese das expectativas racionais dado que ou eliminam a possibilidade de
um comportamento que olha o futuro, ou assumem que os agentes no utilizam toda a
informao disponvel de uma forma racional. A hiptese das expectativas racionais assume
que os agentes utilizam toda a informao disponvel de uma forma que reflecte os seus
custos, e a utilizam de uma forma suficientemente habilitada para que, em mdia, estejam
correctos.
O incluir um elemento de rudo ou aleatoriedade (white noise) nas expectativas racionais
significa que se cr que a natureza pode enganar algumas pessoas todo o tempo e todas as
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Aurora Teixeira, 2006/20075
pessoas durante algum tempo mas no pode enganar todas as pessoas o tempo inteiro (em
mdia).
Formalizao matemtica das expectativas:
Xt+1 valor observvel da varivel aleatriaXno perodo t+1
tXt+1 expectativa, efectuada em t, do valor que a varivelXtomar no perodo t+1
t+1 erro de previso totalmente aleatrio (white noise mdia nula)
1. Expectativas racionais estabelece que a diferena entre a expectativa e o valor que de
facto ocorre imprevisvel.
tXt+1-Xt+1=t+1,
Nota: se for zero em cada perodo temos previses ou expectativas perfeitas
2. Expectativas adaptativas assume que os agentes agem de forma a gradualmente
corrigir os seus erros ao longo do tempo [se o agente sub-estimar a varivel
anteriormente ele elevar a sua expectativa no prximo perodo; se sobre-estimar ele
ir reduzir a sua previso posteriormente].
tXt+1 t-1Xt=(Xt t-1Xt), mede a proporo em que os agentes ajustam as suas
expectativas pelos erros passados (0
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Aurora Teixeira, 2006/20076
expectativas adaptativas quando as expectativas so mipticas, tXt+1 = Xt, mas com
0.).
Tal como as expectativas perfeitas so insatisfatrias (omniscincia no uma qualidade dos
humanos), tambm o so as expectativas estticas. Apesar de algumas curvas de aprendizagemserem significativamente menos inclinadas que outras, esperamos que os indivduos possam
mudar de opinio aps serem suficientemente agredidos com o basto da realidade.
2.2.3. A parbola de Robinson Crusoe
A maioria de ns foi educado por pais e professores dedicados que nos ensinaram a no
efectuar generalizaes sobre as pessoas e julgar cada um de acordo com os seus mritos.
Apesar de existir uma forte razo para desejarmos que a justia seja cega na procura da culpa
ou inocncia de um indivduo em particular, a verdade macroeconmica encontra-se numa
explicao de mdias; os detalhes e a heterogeneidade complicariam a procura das mais
simples verdades macroeconmicas.
Classificamos os agentes num dos seguintes grupos: famlias, empresas, governo e resto do
mundo. Acredita-se que a natureza das ROI e das funes objectivo constituem de facto
garantia da distino entre estes mesmos grupos.
A parbola do Robinson Crusoe poderia muito bem ser chamada de hiptese do agente
representativo.
2.3.A restrio oramental intertemporal (ROI) das famlias
2.3.1. Consumo e troca intertemporal
A questo essencial sobre o perodo dos bens, um coco hoje vs. um coco amanh, significa que
no podemos agregar pura e simplesmente estes bens num nico bem, cocos.
Sob condies adequadas podemos envolver-nos numa troca intertemporal com outraspessoas, uma sequncia de aces que se poderiam interpretar como um presente hoje do
Robinson Crusoe a um habitante numa ilha vizinha e um presente futuro do habitante numa
ilha vizinha ao Robinson Crusoe. Ambas as partes, no entanto, consideram estar envolvidas
numa troca e no numa simples sequncia de transferncias.
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Aurora Teixeira, 2006/20077
Grfico 1: ROI, riqueza e dotaes
Esta a representao grfica da ROI para o caso de dois perodos. Quando se est
impossibilitado de troca intertemporal apenas se pode consumir a respectiva dotao (ponto
A). Se existir um mercado que permite a troca do rendimento presente contra rendimento
futuro, temos a possibilidade de recorrer ao crdito(um ponto como P direita de A) ou a
possibilidade de emprestar(um ponto comoM esquerda deA). A noo de riqueza, sendo o
valor actualizado presente dos rendimentos presente e futuro, est representada pela
intercepo no eixo do consumo presente (pointB), dada a taxa de juro real.
2.3.2. A taxa de juro realActualizar um valor futuro (i.e. multiplicar por 1/(1+r)) a mesma coisa que multiplicar pelo
preo intertemporal com se viu na ROI deduzida no ponto 2.2.1.
A ideia de um ttulo/obrigao enquanto promessa hoje de uma determinada soma futura d a
intuio econmica que est subjacente ao preo de uma obrigao a 1 perodo como sendo
este factor de actualizao familiar [1/(1+r)].
2.3.3. Riqueza e valores actualizados para o presente
Considerao novamente a formula da ROI:
1 2 1 2
1 11 1
1 1Y Y C C
r r
+ = + + +
A riqueza calculada pela frmula do lado esquerdo da ROI. O
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Aurora Teixeira, 2006/20078
Grfico 2 mostra a facilidade com que a ROI alterada pela considerao de herana de uma
dvida ou de riqueza de um perodo anterior.
Grfico 2: Herana ou dvida
Se uma famlia herda uma riqueza positiva do perodo anterior, ento a RO desloca-se para a
direita. Contudo, se uma dvida herdada do perodo anterior, a RO deslocar-se- para a
esquerda.
02
12
1 11B
r
YY
r
CC +
++=
++
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Aurora Teixeira, 2006/20079
2.4.A ROI da empresa e do sector privado
Para alm de trocas intertemporais com outras pessoas, temos a oportunidade de efectuar
trocas intertemporais com a natureza.
2.4.1. As empresas e a deciso de investimento
Se consumirmos menos hoje, existiro bens armazenados que estaro disponveis para um
consumo acrescido no futuro. (Algumas coisas estragam-se quando armazenadas mas outras
podem mesmo aumentar, como galinhas vivas e melhorias na qualidade em bebidas que levam
tempo a fermentar).
Existe tambm a possibilidade de produo indirecta, e.g. hoje despendo menos tempo para
fazer uma rede de forma que no prximo perodo eu possa pescar mais peixe do que me custahoje fazer a rede. A deciso intertemporal bsica de uma empresa determinar quanto
investimento corrente efectuar para aumentar a produo no futuro.
2.4.2. A funo produo
Grfico 3: Funo produoNote-se que o input trabalho futuro considerado como exgeno relativamente deciso da
empresa em investir hoje. A funo produo que observamos condicional expectativa do
factor trabalho exgeno.
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Aurora Teixeira, 2006/200710
2.4.3. O custo do investimento
Considere-se o caso mais simples onde o Crusoe no tem stock de capital para iniciar mas tem
a oportunidade de trocar cocos presentes por cocos futuros com um indivduo numa ilha
vizinha taxa de (1+r) cocos futuros por um coco presente. Tambm tem a oportunidade de
trocar com a natureza que inicialmente generosa (elevada produtividade marginal do capital)
mas derivado da lei das produtividades marginais decrescentes se torna tendencialmente mais
sovina como aparece reflectido na curvatura da funo produo.
Grfico 4: Tecnologia produtiva
O facto da funo produo Fintersectar a linha da troca intertemporal ORpor cima significa
que possvel, atravs do investimento at ao pontoA,obter pelo menos um retorno to bom
quanto ao que resultaria da simples troca intertemporal.
Os pontos sob a funo produo esquerda do ponto de interseco com a linha de troca
intertemporal mostram o conjunto de investimentos produtivos no sentido de gerarem um
lucro econmico. Para taxas de juro mais elevadas, a linha intertemporal roda no sentido
contrrio aos ponteiros do relgio, reduzindo portanto o conjunto de investimentos produtivos.
Outra forma de exprimir isto ( )
1
F KV K
r=
+, i.e. em termos do valor presente da diferena
entre a produo futura e o custo do investimento hoje. Para valores de Konde V positivo, o
investimento produtivo.
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Aurora Teixeira, 2006/200711
O
Grfico 5 mostra como uma tecnologia no produtiva. importante notar que uma
diminuio da taxa de juro real pode ser suficiente para tornar uma tecnologia produtiva.
Grfico 5: Tecnologia no produtiva
A linha a cheio mostra a funo produo no produtiva porque para qualquer valor de K,
estaramos sempre melhor emprestando os nossos recursos taxa de juro real, tal como
reflectido pela inclinao de R. Contudo, uma melhoria na tecnologia (a funo produodesloca-se para a curva a tracejado) ou uma diminuio da taxa de juro (uma rotao no
sentido dos ponteiros do relgio de OR) poderia criar um espao suficiente entre Fe Rpara
termos algum conjunto de investimentos produtivos.
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Aurora Teixeira, 2006/200712
2.4.4. A ROI consolidada do sector privado
Em ltima instncia, as empresas pertencem s famlias, quer como empresrios em nome
individual ou scios de empresas quer como accionistas de empresas sociedades annimas.
amanhdisponvel
estquedopresenteValorhoje
disponvelr
KF
r
YIY
r
CC
r
KF
r
YIY
r
CIC
r
KF
r
YY
doActualizan
CKFY
ICY
___
1211
21
1211
211
121
212
111
1)(
1
11
)(
1
11
)(
1
)(
++
++=
++=
++
++
+++=
++
++
=+
+=
re-arranjando
empresadaValorV
dotaovalor
Ir
KF
r
YY
_
112
1 1
)(
1
+
++
+=
A empresa em ltima instncia pertence aos seus accionistas e o retorno lquido dos
investimentos aumenta a sua riqueza. Com efeito a empresa simplesmente um vu
irrelevante se so as empresas se so os seus accionistas que efectuam a poupana ( Teorema
de Modigliani-Miller).
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Aurora Teixeira, 2006/200713
A intuio bsica do Teorema de Modigliani-Miller captada pelo
Grfico 6 notando que se o capital K financiado por aces (comeando no ponto A e
terminando em Einvestindo K) ou pedindo emprestado (comeando no ponto, por exemplo F
recorrendo ao crdito para atingirAe comprar Kpor forma a ficar no ponto E), em qualquer
dos casos o mesmo montante OB constitui a riqueza do sector privado.
Grfico 6: O investimento aumenta a riqueza
Comeando da dotao original A mas apenas explorando a troca intertemporal com os
vizinhos, o sector privado poderia atingir o ponto ps-troca Fque como se pode constatar est
aqum do ponto E, que se pode atingir investindo K(troca intertemporal com a natureza) para
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Aurora Teixeira, 2006/200714
obter F(K). O valor presente de E OB que uma riqueza maior que OB, o valor presente das
dotaes.
O suporte emprico para este resultado (Teorema de Modigliani-Miller) pode ser visto no
Grfico 7 que mostra que a consolidao das formas de poupana de sociedades e no
sociedades revela uma menor variao inter-pases do que a poupana privada no societria
por si s.
Grfico 7: Poupana lquida das sociedades e famlias
Este o suporte emprico do teorema de Modigliani-Miller. A proporo do PIB que
poupado (em termos globais) varia menos do que as poupanas das famlias (e empresas no
sociedades). Quando as sociedades poupam mais (distribuem menos lucros aos accionistas), o
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Aurora Teixeira, 2006/200715
Max {F(K) - K.(1+r)}
sector famlias (que detm as aces das sociedades) no precisam de poupar tanto.
O tratamento tributrio do rendimento derivado da poupana explica largamente o facto de
para as famlias ser mais vantajoso, quando os ganhos de capital associados com lucros retidos
so menos tributados do que os rendimentos sobre dividendos, as empresas pouparem em seunome.
3. Funo investimento
3.1. O stock de capital ptimo
Existem vrias teorias que procuram explicar o comportamento do investimento. A primeira
que iremos apresentar ser a teoria neoclssica do investimento. A ideia-chave nesta teoria
a de que o investimento orientado no sentido de assegurar o stock de capital ptimo, isto , ostock de capital que permite s empresas gerar no futuro o output que lhes garanta o mximo
lucro.
Trata-se de uma deciso de cariz intertemporal, uma vez que os lucros considerados so lucros
esperados e no lucros efectivos. Neste contexto intertemporal, o lucro das empresas
corresponde diferena entre o valor do output futuro que ser produzido a partir do stock de
capital instalado e o custo desse capital:
Lucro = F(K) - K.(1+r)O stock de capital ptimo , assim, o stock de capital que permite maximizar a diferena
entre a funo de produo F(K)e o custo do capital dadopor K.(1+r).
Grfico 8: Stock de capital ptimo
Tambm possvel analisar a problemtica do stock de capital ptimo atravs de uma
Stock de capital
OutputY = F(K)
K.(1 + r)
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Aurora Teixeira, 2006/200716
abordagem marginal. Neste caso, recorre-se aos conceitos de produtividade marginal do
capital e de custo marginal do capital. O custo marginal do capitalcorresponde a (1+r). A
produtividade marginal do capital (PMgK) indica o output extra que se obtm no futuro
pela instalao no presente de uma unidade adicional de capital e pode ser medida atravs da
inclinao da funo de produo: KKFPMgK
=)( .
Neste caso, a maximizao do lucro ocorre quando a inclinao a funo de produo (dada
pela sua tangente) igual inclinao da linha do custo do capital. Como tal, o stock de
capital ptimo aquele que permite que a produtividade marginal do capital cubra
integralmente o custo marginal do capital (PMgK = 1 + r).
Grfico 9: Anlise marginal do stock de capital ptimo
Se se pensar no progresso tecnolgico como uma simples deslocao para cima da funo
produo (i.e. multiplicar por um nmero maior que 1), ento o PMgK aumentar pela mesma
proporo conforme exposto no Grfico 10.
Para a mesma taxa de juro, o antigo stock de capital ptimo demasiado (existe um ganho
lquido positivo em aumentar o stock de capital), logo o stock de capital ptimo ps-progresso
tecnolgico localiza-se algures direita do stock de capital ptimo pr-progresso tecnolgico.
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Aurora Teixeira, 2006/200717
Grfico 10: Efeito do progresso tecnolgico sobre o stock de capital ptimo
Verifica-se, assim, que o stock de capital ptimo est negativamente relacionado com
aumentos da taxa de juro real e positivamente relacionado com aumentos da eficincia do
factor capital resultantes do progresso tecnolgico e vice-versa.
Note-se que a anlise feita at ao momento foi efectuada no pressuposto de que o capital no
final do perodo 2 no tem qualquer valor. Por essa razo que se concluiu que o stock de
capital ptimo aquele que permite que a produtividade marginal do capital cubraintegralmente o seu custo marginal. Todavia, no mundo real, existe normalmente um mercado
de revenda onde o capital tem sempre um valor residual.
Assim, se admitirmos agora que o valor residual do capital corresponde ao seu valor inicial
deduzido da sua depreciao, ento o stock de capital ptimo ocorrer para um nvel onde a
produtividade marginal do capital iguale a taxa de juro real acrescida da taxa de depreciao,
isto , o custo de utilizao do capital (user cost of capital):
capitaldousodeCusto
inalmoduto
inalmCusto
revendadeValor
inalmoduto
rMPKrMPK +=+=+
argPr
argargPr
11
3.2. O investimento e a taxa de juro real
Com j se referiu, se admitirmos que no existe stock de capital prvio, o investimento no
perodo 1 corresponde ao stock de capital do perodo seguinte. Diferentemente, se existir stock
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Aurora Teixeira, 2006/200718
de capital inicial, o investimento corresponde variao do stock de capital entre o perodo
inicial e o perodo acrescida da componente de depreciao do capital existente:
Kt= Kt-1+ It- .Kt-1It= Kt Kt-1+ .Kt-1It= K + .Kt-1
Isto significa que o investimento bruto cobre duas parcelas distintas, o aumento lquido dostock de capital e a depreciao do stock de capital:
capitaldooDeprecia
lquidotoInvestimen
KKI .+=
Se se considerar que o stock de capital se deprecia a uma taxa constante , conclui-se que os
determinantes do investimento so os mesmos do stock de capital ptimo. Isto significa que o
investimento necessariamente uma funo inversa da taxa de juro real:
( )( )I I r
=
3.3. O principio do acelerador
A segunda teoria que procura explicar o comportamento do investimento conhecida por
teoria do acelerador do investimento. Trata-se de uma teoria que baseia as suas concluses
na relao existente entre investimento e produto (uma aproximao das vendas das empresas)
ao longo do tempo.
Comea-se por olhar o investimento num horizonte temporal mais extenso que no apenasdois perodos. Ora, neste horizonte temporal admite-se que a sustentao do nvel de capital
ptimo exige que o crescimento do investimento acompanhe o crescimento esperado do
produto (isto , das vendas) ao longo do tempo. Trata-se de uma hiptese totalmente
consistente com o primeiro facto estilizado do crescimento econmico analisado em
Macroeconomia I no primeiro semestre segundo o qual o rcio capital-produto (K/Y) tende a
ser constante ao longo do tempo.
Mas, admitir um rcio capital-produto constante o mesmo que admitir que o stock de capitalptimo representa uma proporo constante do produto esperado ao longo do tempo:
1. += ttt YK .
Se, por simplificao, assumirmos que no existe depreciao do capital, ento o investimento
igual variao no stock de capital ptimo que, por sua vez, igual a uma proporo da
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Aurora Teixeira, 2006/200719
variao esperada do produto.
YvYYvYvYvKKKI tttttttttt ===== +++ .).(.. 111
Se admitirmos que existe depreciao, constata-se que o investimento corresponde a uma
proporo do produto acrescida da depreciao do stock de capital:
ttttttttttttttt KYvKYYvKYvYvKKKKKI ...).(.)..(.)(. 111 +=+=+=+=+= +++
Repare-se, no entanto, que em qualquer dos casos o investimento corrente motivado pelas
alteraes esperadas na taxa de produto. Isto significa que o investimento uma varivel com
uma componente forward looking muito forte. Como tal, qualquer aumento esperado do
produto acompanhado por um aumento do investimento e do stock de capital.
Na prtica, o rcio capital-produto vencontra-se geralmente entre 2 e 4. Como tal, a relao
atrs apresentada expressa o famoso princpio do acelerador do investimento que permite
compreender a razo pela qual o investimento muito mais voltil do que o produto.
3.4. O q-Tobin e respectivas fundamentaes microeconmicas
A terceira e ltima teoria do investimento aqui considerada conhecida por teoria do qde
Tobin por ter sido desenvolvida por James Tobin, prmio Nobel da economia. Esta teoria
procura mostrar que o investimento largamente determinado pela evoluo do preo das
aces.
O ponto de partida desta teoria assenta na ideia de que o valor que as empresas possuem nomercado a cada momento, visto como a melhor estimativa dos seus lucros presentes e futuros,
pode diferir do preo dos bens de capital que do corpo a essas empresas, isto , do custo de
substituio do capital instalado. Porqu? Primeiro, porque as empresas possuem factores
intangveis como o capital humano, as redes de fornecedores, as redes de distribuidores, a
reputao e as patentes. Segundo, porque a substituio do capital instalado exige tempo e
recursos empresariais que se tornam tanto maiores quanto mais rpido se pretenda por em
prtica os projectos.
O contributo essencial da teoria do q de Tobin reside em confrontar estas duas grandezas num
rcio, conhecido por q de Tobin, de forma a analisar as implicaes do valor desse rcio
para as decises de investimento:1
1 Se admitirmos um custo marginal de substituio do capital unitrio, pode-se demonstrar que o q de Tobinequivale aproximadamente ao valor presente da PMgK: q = [PMgK/(1+r)]/1 = PmgK/(1+r).O custo marginal de
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Aurora Teixeira, 2006/200720
instaladocapitaldoosubstituideCusto
instaladocapitaldomercadodeValorq =
Ora, quando este rcio assume valores positivos isso significa que o investimento mais
valioso do que o seu custo de aquisio/substituio, logo o investimento ser positivo.
Repare-se que se o q de Tobin de uma dada empresa for 1.2, isso significa que se essa empresa
investir 100 o seu valor aumentar 120. Mas, como o capital est sujeito a rendimentos
marginais decrescentes, o investimento diminuir progressivamente o q de Tobin.
Diferentemente, quando o q de Tobin assume valores negativos, a venda de capital ao custo de
substituio ser lucrativo para as empresas. Se a venda de capital no for possvel, o
investimento deve parar de modo a que o stock de capital diminua via depreciao.
Grfico 11: Investimento e qde Tobin
A teoria do qde Tobin bastante mais compreensiva do que as suas predecessoras. Como o
numerador do rcio que determina o qde Tobin respeita ao valor de mercado das empresas,
esta teoria incorpora de forma implcita que o papel da taxa de juro real, da produtividade do
capital e das expectativas no processo de investimento.
Considere-se, para comear, a taxa de juro real. Dado que o mercado avalia as empresas pela
actualizao dos seus lucros futuros, qualquer alterao da taxa de juro gera alteraes de
sentido oposto no valor das empresas e, consequentemente, no q de Tobin. Depois, a
considerao da produtividade do capital no muito diferente. O argumento que o
progresso tecnolgico ao nvel do capital aumenta a rentabilidade futura das empresas e,
substituio do capital no presente 1 (na ausncia de custos de instalao) porque se prescinde de uma unidadede consumo (numerrio) por cada unidade adicional de capital instalado.
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Aurora Teixeira, 2006/200721
consequentemente, o seu valor presente. Por fim, como o valor das empresas depende dos seus
lucros futuros, obviamente que o investimento adquire uma natureza fortemente forward
looking em que o papel das expectativas crucial.
A evidncia emprica corrobora largamente a teoria do q de Tobin ao mostrar que este
indicador lidera tipicamente o investimento, embora com lags relativamente variveis e
bastante curtos:
Grfico 12: Taxa de investimento e qde Tobin
Do que foi visto at ao momento, pode-se concluir que existem duas razes para as empresasinvestir: primeiro, o investimento o mecanismo que permite s empresas atingir o stock de
capital ptimo; segundo, o investimento o mecanismo que permite tirar vantagem da
diferena entre o valor de mercado do capital e o seu custo de substituio.
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Aurora Teixeira, 2006/200722
Seria de esperar que as empresas se ajustassem rapidamente de forma a optimizar o seu stockde capital. Todavia, a evidncia emprica mostra que isso no acontece. Na verdade, por essa
razo que o qde Tobin pode divergir da unidade por largos perodos de tempo. Pensa-se que
tal se deve principalmente aos custos de instalao do capital.
No fcil definir custos de instalao. Para os objectivos aqui pretendidos, pode-se dizer
que se referem ao impacto que o novo capital gera nas empresas ao nvel dos mtodos de
trabalho, da organizao e das necessidades de formao do factor trabalho. Neste sentido,
quanto maior for o investimento por unidade de tempo, maiores tendero a ser os seus custosde instalao.
A considerao de custos de instalao do capital obriga a reformular a condio que
determina o stock de capital ptimo. Nas novas condies, a PMgK ter de ser suficiente para
cobrir no apenas o custo marginal (directo) do investimento mas, tambm, os custos
subjacentes sua instalao:
PMgK = (1 + r).(1 + ) MPK/(1 + r) = 1 +
Como se admite que os custos de instalao so crescentes com o aumento do investimento,isso implica que num primeiro momento o stock de capital fique aqum do seu nvel ptimo.
Na verdade, essa a nica forma de aumentar a PMgK (MPK):
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Aurora Teixeira, 2006/200723
Grfico 13: q-Tobin na situao de partida
Com o aumento do investimento ao longo do tempo em direco ao stock ptimo de capital, a
MPK ir diminuindo (deslocao para a esquerda) e com esta os custos de instalao tambm.
Esta situao induzir as empresas a continuar a investir nos perodos seguintes at que os
custos de instalao se tornem nulos e se atinja o stock de capital ptimo. Isto significa que os
custos de instalao levam as empresas a investir a uma taxa mais lenta, embora no as
impeam de chegar mais tarde ao stock de capital ptimo:
Grfico 14: q-Tobin com processo de investimento
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Aurora Teixeira, 2006/200724
3.5. Modelizao da funo investimento
Pondo em evidncia os principais contributos das trs teorias do investimento analisadas
possvel deduzir uma funo investimento que evidencia uma relao clara entre o
investimento e os seus trs determinantes fundamentais, a taxa de juro real, a variao
esperada do produto e o q de Tobin:
( ) ( ) ( )
( , , )I I r Y q + +
=
Nesta funo, o investimento encontra-se inversamente relacionado com taxa de juro real na
medida em que esta mede o custo de oportunidade dos recursos produtivos utilizados. Depois,
o investimento exibe uma relao directa com a variao do produto de forma a captar o
princpio do acelerador que caracteriza o comportamento do investimento ao longo do tempo.Por fim, investimento apresenta uma relao directa com o q de Tobin de forma a mostrar que
o aumento do valor de mercado das empresas induz naturalmente o aumento do investimento
por parte dessas empresas.
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Aurora Teixeira, 2006/200725
4. Exerccios propostos
Exerccio 1
Considere os seguintes dados relativos a um agente considerado representativo de uma dadaeconomia:
- Dotao inicial: 200
- Rendimento: Perodo 1 = 1000; Perodo 2 = 1000; Perodo 3 = 1000
- Stock de capital herdado: 400
- Investimento: Perodo 1 = 400; Perodo 2 = 40; Perodo 3 = 0
- Funo de produo: Y = 6.(K)0,5
- Taxa de juro real: 5%
Com base nesta informao, responda s questes que se seguem:
a) Qual ser o nvel de K at ao qual os investimentos efectuados pelo agente
representativo da economia so produtivos? De que forma alteraria a sua resposta caso
a taxa de depreciao fosse 10%?
b) Considerando que a taxa de depreciao efectivamente de 10%:
b1) Qual ser o stock de capital ptimo do agente representativo da economia em cada
perodo? Represente graficamente.
b2) Ser que o stock de capital efectivo em cada perodo corresponde ao stock decapital ptimo? Justifique.
b3) Qual ser o valor da riqueza do agente representativo da economia? Qual o
aumento da riqueza que decorre do investimento efectuado?
b4) Qual a expresso analtica da restrio oramental intemporal do agente
representativo da economia? Represente graficamente.
b5) Sabendo que o consumo do agente representativo da economia no perodo 1 foi de
800 e no perodo 3 foi de 1.102,5, no perodo 2 ser que este agente se encontrava
na qualidade de credor ou de devedor?
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Aurora Teixeira, 2006/200726
Exerccio 2
Imagine que a empresa representativa da economia investe uma proporo v= 4 das vendas
esperadas. Esta empresa estima as suas vendas esperadas para o perodo t+1 a partir da reviso
da estimativa das vendas para o perodo t por uma proporo j = 0,5 da diferena entre asvendas efectivas e as vendas estimadas para o perodo t. O stock de capital desta empresa est
sujeito a uma taxa de depreciao de 10% ao ano. As vendas efectivas desta empresa foram de
10 no perodo inicial e 12 nos cinco perodos subsequentes. Com base nesta informao,
responda s seguintes questes:
a) Identifique o tipo de expectativas que esto subjacentes forma como esta empresa
estima as vendas esperadas. Deduza a expresso que nos permite estimar as vendas
esperadas desta empresa.
b) Partindo da teoria do acelerador do investimento, calcule o stock de capital que esta
empresa procurar ter no momento actual e ao longo dos cinco perodos em anlise.
c) Determine o investimento lquido e o investimento bruto que esta empresa ir efectuar
no momento actual e ao longo dos cinco perodos em anlise.
d) Compare a variao percentual anual do investimento com a variao percentual anual
das vendas.
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Aurora Teixeira, 2006/200727
5. Seleco de questes de testes e exames de anos lectivos anteriores
1 Teste Ano Lectivo 2000/20017-Fevereiro-2001
1. Considere a restrio oramental intertemporal das Famlias numa envolvente de 4
perodos. Nessa situao:
a) o consumo mximo no perodo 1 ser: Y1(1+r)3+ Y2(1+r)
2+ Y3(1+r) + Y4
b) o endividamento mximo no perodo 1 ser: 122
33
4 Y)r1(
Y
)r1(
Y
)r1(
Y+
++
++
+
c) o consumo mximo no perodo 2 ser:2
4321
)r1(
Y
r1
YY)r1(Y
++
++++
d) a riqueza ser: r1Yr1Yr1YY4321
++
++
++
2.Na deciso de investimento, as expectativas dos empresrios so um elemento importante a
considerar. Na funo de investimento que estudmos, qual dos factores apontados no
directa e imediatamente afectado por essas expectativas?
a) A definio do stock de capital ptimo
b) O princpio do acelerador
c) O valor de mercado do capital instaladod) O custo de reposio do capital instalado
3. Todas as seguintes afirmaes sobre a teoria do q de Tobin do investimento so verdadeiras
excepto:
a) O q de Tobin igual ao valor de mercado do capital instalado dividido pelo custo de
reposio do capital instalado
b) Se o q de Tobin maior do que 1, as empresas iro deixar o seu capital depreciar-se sem o
substituir
c) O q de Tobin pressupe que os preos das aces tm uma influncia significativa nas
decises de investimento
d) O q de Tobin implica que o investimento depende dos lucros correntes e futuros
(esperados) do capital instalado
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Aurora Teixeira, 2006/200728
B) DESENVOLVIMENTO (Max. 20 linhas)
1. Defina a noo de expectativas racionais. D um exemplo de uma proposio terica, por
ns estudada, onde foi utilizado o pressuposto das expectativas racionais, e explique em que
medida elas so importantes para as concluses dessa teoria.
2. Explique, de forma sucinta, como que alteraes da taxa de juro real, o progresso
tecnolgico e as expectativas dos agentes econmicos podem afectar o q deTobin
Exame Ano Lectivo 2000/200122-Junho-2001
A) ESCOLHA MLTIPLA
4. Considerando a possibilidade do sector privado investir, a sua riqueza vai aumentar:
a) sempre
b) tanto mais quanto maior a taxa de juro e a produtividade marginal do capital
c) tanto mais quanto maior o investimento
d) tanto mais quanto mais eficiente for a tecnologia disponvel
5. Imagine que o Pacheco, que tem uma riqueza de 350 e um rendimento no perodo 2 de
210, consome 150 no perodo 1. Na ausncia de sector pblico, sabendo que a taxa dejuro real vai diminuir de 5% para 4%, o Pacheco:
a) vai tornar-se credor
b) vai tornar-se devedor
c) actualmente credor mas tender a tornar-se devedor
d) as alneas b) e c) podero estar correctas, mas no dispomos de dados suficientes para
validar uma das respostas
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Aurora Teixeira, 2006/200729
1 Teste Ano Lectivo 2001/200223-Janeiro-2002
A) ESCOLHA MLTIPLA
6. Quando falamos de expectativas racionais, qual das seguintes afirmaes est sempre
correcta?
a) A formao da expectativa implica apenas a utilizao de toda a informao relevante
e disponvel sobre o futuro
b) A expectativa nunca est errada
c) A observao do passado pode ser muito importante para a formao da expectativa
d) As afirmaes a) e c) esto sempre correctas
7. Imagine um agente representativo com um horizonte de planeamento de 3 perodos. Se
no primeiro perodo consumir C1=Y1 e no segundo C2>Y2, e se pretender
adicionalmente investir K2 no perodo 2, qual das seguintes expresses se poder
adequar ao consumo do perodo trs?
a) C3= Y3 (C2 Y2) (1+r) K2(1+r) + F(K2)
b) C3= Y3 (C2 Y2 K2) (1+r) + F(K2)
c) C3= Y3 (C2+ K2 Y2) (1+r) + (Y1 F(K2)) (1+r)d) C3= Y3+ Y2(1+r) + Y1(1+r)
2 C1(1+r) + F(K)
8. A partir do princpio do acelerador podemos concluir que:
a) as variaes esperadas do produto so mais do que proporcionais s variaes do stock
de capital ptimo
b) o investimento proporcional ao nvel esperado do produto
c) o stock de capital ptimo mais do que proporcional ao nvel esperado do produto
d) nenhuma das anteriores
B) DESENVOLVIMENTO
1. Na teoria do investimento tommos em considerao os custos de instalao.
a) Em que consistem esses custos e quais as suas caractersticas?
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Aurora Teixeira, 2006/200730
b) Explique, sucintamente, o efeito desses custos na teoria do q de Tobin do
investimento.
Exame Ano Lectivo 2001/2002
Junho-2002
A) ESCOLHA MLTIPLA
9. Tudo o resto constante, quando um consumidor pede um emprstimo para aumentar o seu
consumo de bens no duradouros:
a) aumenta a sua riqueza, em qualquer circunstncia
b) a sua restrio oramental intertemporal altera-se favoravelmente
c) pode aumentar o seu consumo em todos os perodos
d) nenhuma das anteriores
1 Teste Ano Lectivo 2002/20039-Janeiro-2003
10. A hiptese das expectativas racionais tem subjacente que os agentes econmicos:
a) no cometem erros
b) tm incerteza quanto ao futuro
c) nunca tm dvidas e raramente se enganam
d) se se enganarem numa previso, corrigem esse erro inteiramente no perodo seguinte
11. O investimento realizado numa determinada economia pode divergir do investimento
necessrio para se atingir o stock de capital ptimo pois:
a) segundo o princpio do acelerador, medida que a economia se aproxima do stock ptimo
de capital, o investimento acelera
b) segundo a definio do q de Tobin, o stock de capital apresenta sempre o seu nvel ptimo
c) os custos de instalao do capital so afundados (transitrios) e mais do que proporcionais
ao investimento
d) sendo a taxa de juro real positiva, existe um custo de financiamento
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Aurora Teixeira, 2006/200731
12. Segundo a teoria do q-Tobin, para atingirmos o stock de capital ptimo:
a) se q < 1, condio necessria que o investimento bruto seja negativo
b) se q > 1, condio necessria que o investimento liquido seja superior depreciao
c) se q = 1, condio suficiente que o investimento bruto seja nulo
d) nenhuma das alneas anteriores est correcta
2 Teste Ano Lectivo 2003/20048-Janeiro-2004
13.Entre os factores determinantes do investimento:
a)A procura o nico factor que explica a volatilidade do investimento.
b)
a taxa de juro a que melhor explica a referida volatilidade do investimento.c)So as variveis includas no numerador do q de Tobin que mais fundamentadamente
explicam a volatilidade do investimento.
d)Nenhum dos factores mencionados nas alneas anteriores permitem apreender a referida
volatilidade.
14. No mbito do modelo inter-temporal com apenas dois perodos (presente (1) e futuro
(2)), se um agente se apercebe da existncia duma oportunidade de produo, no futuro
[F(K)], com produtividade marginal superior ao custo marginal do capital, a respectivalinha de possibilidades de troca intertemporal de consumo torna-se mais favorvel no
futuro
a) e no presente, pelo que a riqueza intertemporal aumenta.
b) na medida do valor acrescentado pelo investimento produtivo, pelo que a riqueza
intertemporal aumenta.
c) mas menos favorvel no presente, pelo que a riqueza intertemporal no afectada.
d) na medida do valor acrescentado pelo investimento produtivo, pelo que a riquezaintertemporal aumenta a ritmos crescentes com a dimenso do investimento.
2. Comente a seguinte afirmao: Os custos de instalao, entendidos como fundamentos
microeconmicos do q de Tobin, no pem em causa o princpio da optimizao do
stock de capital mas, to s, o seu carcter automtico.
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Aurora Teixeira, 2006/200732
2 Teste Ano Lectivo 2004/200515 Junho-2005
15.O princpio do acelerador relaciona:
a) o investimento com variaes no produto.
b) o investimento com variaes esperadas no produto.
c) o stock de capital com variaes no produto.
d) o investimento com variaes esperadas no stock de capital.
16.Segundo a teoria do q-Tobin, a volatilidadedo investimento:
a) deve-se s determinantes do custo actual de reposio do capital instalado.
b) deve-se s determinantes do valor actual de mercado do capital instalado.
c) deve-se ao animal spirits dos investidores.d) est associada a b) e c).
2. Os custos de instalao, entendidos como fundamentos microeconmicos do q de
Tobin, no pem em causa o princpio da optimizao do stock de capital mas, to s,
o seu carcter automtico. Comente a afirmao, apontando as propriedades dos
custos de instalao e complementando a explicao com uma anlise grfica
adequada.
Grupo III
Na economiaB--BA(Bem Beira do Abismo), o agente Cantos e Cunhasfoi incumbido
de uma difcil e rdua tarefa elaborar um plano oramental que maximize a riqueza dos
agentes e simultaneamente evite o descalabro das contas do Estado.
Os agentesB--BAs, recentemente desprovidos das suas penses de reforma, prevem que
os seus nveis de rendimentos actuais (momento 1) sejam drasticamente reduzidos no futuro(momento 2). Assim, Y1=10000 u.m. e Y2=2000, sendo a taxa de juro real dos agentes
privados de 10%.
Por seu lado, o governo dosB--BAs, sob o expertise de Cantos e Cunhasestabeleceu o
seguinte perfil temporal para os gastos: G1=1000 e G2=5000. Como objectivo presente
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Aurora Teixeira, 2006/200733
(momento 1), o governo estabeleceu a meta de atingir um dfice oramental primrio de
6,2% do produto/rendimento da nao (Y1).
1.Tendo em conta as metas estabelecidas pelo governo, e admitindo que a taxa de juro que
o estado enfrenta idntica dos agentes privados, qual o montante de impostos que
cobrar no segundo perodo? Apresente todos os clculos que fundamenta a sua
resposta.
2.Deduza e quantifique a restrio oramental dos agentes privados do pas dos B--BAs.
[Se no conseguiu obter um valor para o imposto no segundo perodo admita T2=5500].
3.O Estado dosB--BAsperspectiva o recurso a emprstimo a uma entidade supranacional
a uma taxa de juro mais favorvel de 5%.
Nestas condies, qual o ganho/perda que resulta para os agentes privados, em termos de
riqueza, pelo facto do Estado usufruir de uma taxa de juro inferior dos particulares?
Explique, em termos tericos, a razo da variao na riqueza dos agentes privados.
4.Ser que Cantos e Cunhaspoder ser bem sucedido na sua tarefa de simultaneamente
maximizar a riqueza dos agentes privados e cumprir o objectivo oramental de atingir
um dfice primrio de 6,2% do produto/rendimento da nao (Y1)? Justifique, de forma
fundamentada, a sua resposta, apresentando todos os clculos que julgue adequados para
um cenrio em que r=10% e rG=5%.
5.No s as contas pblicas esto Beira do Abismo, tambm as relaes com o exterior
pautam-se por graves dfices. Prev-se que no final do perodo 1, o dfice externo
acumulado se cifre em 100000 u.m. Explique, sem efectuar clculos, o processo de
ajustamento da taxa de cmbio real de equilbrio no pas dos B--BAs. [Mximo: 5
linhas]
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Aurora Teixeira, 2006/200734
Exame Ano Lectivo 2004/200515 Junho-2005
17.Na teoria do q de Tobin, um aumento na taxa de juro realda economia tende a reduzir o nvel
de investimento porque:
a) aumenta o custo de uso do capital.
b) reduz o valor presente das empresas.
c) aumenta a produtividade do capital.
d) reduz o valor futuro do capital.
Grupo III
O agente representativo de uma dada economia tem um horizonte temporal de 2 perodos. Este agente
dispe no perodo 1 de um rendimento de 2.000 unidades e espera que no perodo 2 o seu rendimento
aumente em 5%. No momento actual, ele avalia a sua riqueza em 4.000 unidades e consome 1.600
unidades. Com base nesta informao, responda s seguintes questes:
1.Quantifique a capacidade de endividamento presente do agente representativo e a ROI das
famlias nesta economia.
Admita, agora, que o agente representativo desta economia descobre uma oportunidade de negcio
que tem subjacente uma funo de produo dada pela expresso F(K) = 42.K
0,5
, investindo toda asua poupana (I1=S1) neste negcio (o stock de capital inicial nulo).
[Nota: Se no conseguiu determinar a taxa de juro real do sector privado, admita nas questes seguintes que
r=10%]
2.Deduza e quantifique a ROI consolidada do sector privado nesta economia.
3.Analise em que medida que o nvel de investimento efectuado pelo agente representativo desta
economia lhe permite maximizar a riqueza.
Exame Ano Lectivo 2004/2005Setembro-2005
18.Entre os factores determinantes do investimento:
a) a procura o nico factor que explica a volatilidade do investimento.
b) a taxa de juro a que melhor explica a referida volatilidade do investimento.
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Aurora Teixeira, 2006/200735
c) so as variveis includas no numerador do q de Tobin que mais fundamentadamente
explicam a volatilidade do investimento.
d) nenhum dos factores mencionados nas alneas anteriores permitem apreender a referida
volatilidade.
19.O teorema de Modigliani-Millerpostula que:
a) no processo de financiamento do investimento, indiferente as empresas recorrerem a capitais
prprios ou a capitais alheios.
b) num contexto em que o sector pblico acede a taxas de juro inferiores ao sector privado, a
reduo de impostos no presente aumenta a riqueza das famlias.
c) o investimento produtivo faz necessariamente aumentar a riqueza das famlias, deslocando a
ROI das famlias para a direita.
d) a taxa de cmbio real o mecanismo que assegura que a ROI da nao cumprida.
Grupo II
2. A relao macroeconmica inversa que existe entre investimento e taxa de juro real pode ser
justificada de vrias formas. Indique-as e descreva-as de forma concisa e rigorosa.
2 Teste Ano Lectivo 2005/2006Junho 2006
20.O processo de previso dos agentes baseado nas expectativas adaptativas:
a) um processo de previso pelo erro.
b) implica que os agentes acumulam conhecimento da sua experincia passada e futura.
c) similar ao processo de expectativas extrapolativas.
d) implica que, em mdia, os agentes prevem a realidade correctamente.
21.O agente M4 tem uma esperana de vida de 4 anos, esperando usufruir 200 unidades no 1 perodo,
400 no 2 perodo, 150 no 3 perodo e 100 no 4 perodo. Sendo o preo intertemporal de
0.95238, a riqueza do agente , aproximadamente:
a) 734. b) 819. c) 803. d) 850.
-
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Aurora Teixeira, 2006/200736
22.
23.No mbito da teoria do q-Tobin, os custos de instalao:
a) implicam que, numa primeira fase, o stock de capital fica aqum do seu nvel ptimo.
b) tm implicito a ideia de que quanto maior for o investimento por unidade de tempo, maiores
tendero a ser esses custos.
c) referem-se ao impacto que o novo capital gera nas empresas ao nvel dos mtodos de trabalho, da
organizao e das necessidades de formao do factor trabalho.
d) envolvem a veracidade de todas as alneas anteriores.
24.O teorema de Modigliani-Miller postula que:
a) Num contexto em que o sector pblico acede a taxas de juro inferiores ao sector privado, a reduo
de impostos no presente aumenta a riqueza das famlias.
b) O investimento produtivo faz necessariamente aumentar a riqueza das famlias, deslocando a ROI
das famlias para a direita.
c) No processo de financiamento do investimento, indiferente as empresas recorrerem a capitais
prprios ou a capitais alheios.
d) A taxa de cmbio real o mecanismo que assegura que a ROI da nao cumprida.
Grupo III
Na economia QU.IN.AS (QUem INteressar ASsiste) o agente representativo, F.I.G.O. (Fulano
Importante com Golos de Outrora) tem um horizonte temporal de 2 perodos. Este agente dispe no
perodo 1 de um rendimento de 3500 unidades e espera que no perodo 2 o seu rendimento passe
para 1500. No 2 perodo, no entanto, est convicto que receber um Prmio oferecido por uma
entidade supranacional, F.I.F.A. (Futebol Interessante Faz-se na Alemanha), no montante de 5000
unidades. No momento actual, consome 3000 unidades e enfrenta uma taxa de juro real de 3%.
a) Quantifique a riqueza e capacidade de endividamento do F.I.G.O. e deduza a respectiva ROI.
b) O F.I.G.O. descobre entretanto uma oportunidade de negcio que tem subjacente uma funo de
produo dada pela expresso F(K) = 15.K0,7
e que investe toda a sua poupana neste negcio.
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Aurora Teixeira, 2006/200737
b.1) Admitindo que o stock inicial nulo, quantifique o impacto deste investimento na riqueza do
agente.
b.2) Ser que o nvel de investimento efectuado pelo F.I.G.O. lhe maximiza a riqueza?
Exame Ano Lectivo 2005/2006Setembro 2006
25.Tudo o resto constante, quando um consumidor pede um emprstimo para aumentar o seu consumo
de bens no duradouros:
a) aumenta a sua riqueza, em qualquer circunstncia.
b) a sua restrio oramental intertemporal altera-se favoravelmente.
c) aumenta o seu consumo em todos os perodos.
d) nenhuma das anteriores.
26. Na deciso de investimento, as expectativas dos empresrios so um elemento importante a
considerar. Na funo de investimento que estudmos, qual dos factores apontados no directa e
imediatamente afectado por essas expectativas?
a) A definio do stock de capital ptimo.
b) O princpio do acelerador.
c) O valor de mercado do capital instalado.
d) O custo de reposio do capital instalado.
27.Considere a restrio oramental intertemporal das Famlias numa envolvente de 3 perodos em que
as famlias herdam H no perodo 2. Nessa situao:
Grupo II
Alteraes da taxa de juro real, no progresso tecnolgico e nas expectativas dos agentes
econmicos podem afectar o q de Tobin. Comente a afirmao fundamentando de forma
rigorosa a sua resposta.
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6. Solues da escolha mltipla
Soluo
1 C2 D3 B4 D5 B6 C7 A8 C
9 D10 B11 C12 D13 C14 B15 B16 D17 B18 C19 A20 A21 C22 A23 D
24 C25 D26 D27 C
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Aurora Teixeira, 2006/200739
Grupo III (Exame Junho 2005)
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GRUPO III (2 Teste 2006)