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RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
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Fundamentos e Controle
Nereu Nunes Engº de Segurança do Trabalho e Higienista Ocupacional
Email: [email protected]
RISCO QUÍMICO
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OBJETIVOS
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Objetivos
Capacitar os profissionais da área de higiene
ocupacional a fim de que reconheçam os riscos
químicos relacionados ao trabalho, bem como as
metodologias de medição e cálculos pertinentes de
acordo com a legislação vigente.
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FUNDAMENTOS
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Fundamentos
Consideram-se agentes químicos as substâncias,
compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvido
pelo organismo através da pele ou por ingestão.
(Item 9.1.5.3 da NR-09)
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Fundamentos
• Atualmente toda substância, composto ou produto
químico possui um número de registro CAS.
• O CAS é um número de registro único no banco de
dados do Chemical Abstracts Service, uma divisão da
Chemical American Society.
• Aproximadamente 70 milhões de compostos
receberam, até agora, um número CAS.
• Aproximadamente 400 novos números são
acrescentados a cada dia.
• Do ponto de vista ocupacional aproximadamente 700
sustâncias são reconhecidas como causadoras de
dano ao organismo.
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Fundamentos
• Exposições aos agentes químicos:
– Exposição aguda – Refere-se a uma única
exposição ou múltiplas exposições em um período
de 24 horas ou menos a altas concentrações, e as
manifestações se desenvolvem rapidamente (ex.
monóxido de carbono)
– Exposições crônicas – Refere-se a exposições
repetidas ou contínuas durante longo período de
tempo, meses ou anos.
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Fundamentos
• Interações entre os agentes químicos:
– Independentes – Ações e efeitos distintos.
– Efeito aditivo – Igual a soma dos dois efeitos .
– Efeito antagônico – Os efeitos se contrapõem.
– Efeito sinérgico - Efeito maior que a simples soma.
– Potencialização – Isoladamente não causa dano,
mas quando associados torna os efeitos mais
intensos.
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Fundamentos
• Via respiratória:
– Área de troca gasosa varia de 30 m2 na expiração
até 100 m2 na inspiração.
– Um adulto saudável , em cada inspiração, enche os
pulmões com 500 ml de ar (70% ar novo).
– Efeitos (danos) locais ou sistêmicos.
• Via dérmica:
– Área total em um adulto é de
aproximadamente 1,8 m2.
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• Via digestiva:
– Pouco comum na área industrial (ingestão voluntária
ou não).
– A penetração por esta via pode ocorrer quando o
trabalhador fuma ou come no ambiente de trabalho.
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• Unidades comumente utilizadas:
– mg/m3 - massa por volume.
– ppm – volume por volume.
– Fibras/cm3.
• Conversão de mg/m3 para ppm:
PM
mmgppm
3/45,24
45,24/ 3 PMppmmmg
Onde:
PM – Peso molecular da substância
em gramas.
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Fundamentos
• Vazão média (Qm):
• Volume Amostrado:
• Concentração:
• Concentração média ponderada:
aa TQmV Onde:
Va – Volume amostrado.
Q - Vazão média durante a amostragem.
Ta – Tempo de amostragem (min).
aV
mC
Onde:
C - Concentração (mg/m3)
m - Massa do contaminante em mg.
Va – Volume amostrado em m3.
TnTT
TnCnTCTC
Tn
TnCnCp
...21
)(...)22()11()(
Onde:
Cn - Concentração medida num dado intervalo de tempo.
Tn - Intervalo de tempo em que foi coletada a amostra.
2/)( QiQfQm Onde:
Qi – Vazão inicial.
Qf - Vazão final.
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Fundamentos
Exercícios:
1. Qual é a vazão média para os seguintes casos: a) Qi = 0,2 e Qf = 0,19
l/min; b) Qi = 1 e Qf = 1,05 l/min.
2. Qual é o volume, em litros e m3, amostrado para os seguintes casos:
a) Qi = 0,5 e Qf = 0,6 l/min e Ta = 120 min; b) Qi = 1,7 e Qf = 1,65 l/min
e Te = 480 min.
3. Qual é a concentração, em mg/m3 e ppm, do agente XXX (PM = 50)
para os casos: a) Qi = 1 e Qf = 0,9 l/min, Ta = 100 min e massa de 50
mg; b) Qi = 1,5 e Qf = 1,55 l/min, Te = 480 min e massa de 100 µg.
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Fundamentos
Exercício 4:
Foi coletada uma amostra, em área, de certo contaminante onde a
vazão média da bomba de amostragem foi de 1,7 l/min e o tempo
de coleta de 480 minutos. Após envio da amostra e análise do
laboratório foi detectado uma massa de contaminante de 1800 µg.
Pergunta-se qual a concentração do contaminante em mg/m3 e
em ppm. (peso molecular do contaminante igual a 50 gramas)
Q = 1,7 l/min
Ta = 480 min
m = 1800 µg
PM = 50 g
Va = Q x Ta
Va = 1,7 x 480
Va = 816 litros
1000 litros ------- 1 m3
816 litros ------- Va m3
Va = 0,816 m3
C = m / Va 1 mg ------- 1000 µg
m mg ------- 1800 µg
m = 1,8 mg
C = 1,8 / 0,816
C = 2,20 mg/m3
C (ppm) = (24,45 x mg/m3) / PM
C (ppm) = (24,45 x 2,20)/50
C (ppm) = 1,07 ppm
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Fundamentos
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CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
QUÍMICOS
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Classificação
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Particulados ou Aerodispersóides
• E todo contaminante que encontra-se em suspensão no
ar sendo originalmente sólido ou líquido.
• Certas palavras na HO têm significado preciso
(poeira, névoa , etc) devendo ser compreendidas e
utilizadas corretamente (ex: critério de seleção de
filtros).
Classificação física
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Particulados ou Aerodispersóides
• Poeira:
– É uma suspensão de partículas no ar, gerada
mecanicamente, constituída por partículas sólidas
formadas por ruptura mecânica.
– Tamanhos variando de 0,1 µm à
25 µm.
– Partículas visíveis superiores à
50 µm.
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Particulados ou Aerodispersóides
• Névoas:
– Suspensão de partículas líquidas no ar formadas por
ruptura mecânica de um líquido.
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Aerodispersóides
• Fumos:
– São aerodispersóides gerados termicamente,
constituídos por particulados sólidos formadas por
condensação de vapores, geralmente após
volatilização de substância sólida fundida.
– O processo de geração dos fumos é
acompanhado de reação de oxidação
dos metais.
– Partículas inferiores a 1µ.
– A composição dos fumos
depende da liga a ser soldada,
do processo e do eletrodo.
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Particulados ou Aerodispersóides
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Aerodispersóides
• Neblina:
– É uma suspensão de partículas líquidas no ar
geradas por condensação do vapor de um líquido
volátil.
– Ocorrência rara na indústria.
• Fumaça:
– Mistura de partículas (carbono) suspensas no ar,
gases e vapores resultantes da combustão
incompleta.
• Radionuclídeos:
– Particulados com capacidade de emitir radiação
de forma espontânea.
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Partículas Inaláveis
( <100µm )
Partículas Toráxicas
( <10µm )
Particulados - classificação
• Classificação quando aos efeitos sobre o
organismo:
Partículas
Respiráveis
( <4µm )
Partículas Totais
Partículas
Respiráveis
ACGIH NR-15
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Particulados - classificação
•Inalável
•Toráxica
•Respirável
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Deposição de Particulados
Informativo Técnico da 3M – Volume 1, Edição 21, Jan/05
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Classificação
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Gases e Vapores
• Gás:
– Denominação dada às substâncias que, em
condições normais de pressão e temperatura (25 ºC
e 760 mmHg), estão em fase gasosa.
– Exemplos: Nitrogênio, oxigênio, dióxido de carbono,
etc...
– Os gases, ao contrário dos aerodispersóides, não
são sedimentáveis.
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Gases e Vapores
• Vapor:
– É a fase gasosa de uma substância que, a 25ºC e
760 mmHg é líquida ou sólida.
– Exemplos: Tolueno, acetona, naftalina.
– Pressão de vapor:
– A principal diferença entre gases e vapores é a
concentração que pode existir no ambiente.
• Pressão
• Vapor do líquido ou sólido
• Líquido ou sólido
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Gases e Vapores
• Classificação química:
Orgânicos
Ácidos
Alcalinos
Inertes
• Aqueles que contém carbono na sua estrutura molecular.
• Existem milhares de compostos orgânicos.
• Exemplos: Hidrocarbonetos saturados (metano) e
insaturados (etileno) / Aromáticos (BTX);
Alcoóis, cetonas, éteres, aldeídos
• Quando dissolvido em H2O produz o ions H+ .
• PH de 0 a 7.
• Exemplos: Cloreto de hidrogênio; Dióxido de enxofre;
Cloro; Gás sulfídrico; Dióxido de carbono.
• Quando dissolvido em H2O produz o ions OH- .
• PH de 7 a 14.
• Os contaminantes gasosos mais tóxicos são álcalis muito
fracos.
• Exemplos: Amônia e aminas (moderadamente fraco);
Fosfina, arsina e a estibina (fracos)
• Não reagem quimicamente com outro agente.
• Em altas concentrações podem gerar ambientes com
deficiência de oxigênio.
• Exemplos: Nitrogênio; Metano (LSE;LIE)
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Gases e Vapores
• Classificação fisiológica:
Irritantes
Anestésicos
Asfixiantes
Primários
Secundários
(H2S)
Ação nas vias aéreas superiores - (HCl, NaOH)
Ação sobre os brônquios – (Cl2)
Ação sobre os pulmões – (O3, NOx)
Atípicos – Aldeído acrílico
Primários – (Formol)
De efeitos sobre as vísceras – (Percloroetileno)
Ação sobre o sistema formador do sangue – (BTX)
Ação sobre o sistema nervoso central – (Álcool etílico)
Simples – (Metano, N2)
Químicos – (CO, Anilina)
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LIMITES DE EXPOSIÇÃO
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Limites de exposição
• Segundo NR-15:
– Concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada
com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará dano à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral.
– Jornada de 48 horas/semana. (44 horas/semana)
– Quantitativo - Anexo 11 , 12 (asbesto, manganês e SiO2), 13-A
(Benzeno - “VRT”).
– Qualitativo – Anexo 13.
• Segundo alínea b do item 9.3.6.2 da NR-09:
– Nível de ação a partir da metade do LE.
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Limite de exposição
• Analise dos limites da NR-15 (Anexo 11):
– Substâncias de ação generalizada sobre o
organismo
Limites válidos somente para absorção por via
respiratória
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Limite de exposição
Exemplo:
1. Ao se avaliar a concentração de dióxido de carbono gasoso,
encontrou-se ou seguintes valores: 4000, 4000, 4000, 3800, 3800,
3700, 3900, 4000, 4100 e 4000 ppm. O limite de tolerância foi
ultrapassado?
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Limites de exposição
• Os limites correspondem à média ponderada em função do
tempo (8 horas).
• Portanto existem valores acima e abaixo do limite de
exposição.
• Os valores superiores ao L.E. devem ser inferiores ao valor
máximo. (item 7 do anexo 14)
• Valores superiores ao valor máximo caracterizam a
exposição como risco grave e iminente.
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Limite de exposição
• Exemplo: Ao se avaliar a concentração de ácido acético numa
usina de tratamento de minério, encontrou-se os seguintes valores:
7,8 – 16,5 – 4,8 –5,3 - 9,3 - 4,0 – 8,9 – 19,3 – 6,4 – 2,6 ppm.
Conclua sobre a exposição.
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Limite de exposição
– Substâncias de ação generalizada sobre o
organismo, podendo ser absorvido também pela via
cutânea
Exigindo na sua manipulação o uso da luvas adequadas, além
do EPI necessário à proteção de outras partes do corpo
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Limite de exposição
– Substâncias de efeito rápido
Considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando
qualquer uma das concentrações obtidas nas amostragens
ultrapassar os L.E. (VM = LE)
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Limite de exposição
• Exemplo: Em certa exposição a fomaldeído foram encontrados
as seguintes concentrações em mg/m3: 1 – 1 – 1 – 1,5 – 1 – 1 – 5 –
1 – 1,5 – 1. A exposição oferece risco a saúde dos colaboradores
expostos.
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Limite de exposição
– Substâncias de efeito rápido e que podem ser
absorvidas pela via cutânea
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Limite de exposição
– Asfixiantes simples
A concentração mínima de oxigênio deverá ser 18% em volume.
As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver
abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente.
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Limite de exposição
– Poeiras:
• Anexo nº 12 da NR-15
– Asbestos;
– Manganês;
– Sílica Livre Cristalizada
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Limites de exposição
– ... na ausência destes, os valores de exposição
adotados pela ACGIH..... (alínea c do item 9.3.5.1 da NR-09)
– Segundo a ACGIH:
• Limite de Exposição – Média Ponderada pelo
tempo (TLV-TWA)
– Concentração média ponderada no tempo, para uma
jornada de 8 horas diárias e 40 horas semanais, à qual,
acredita-se, que a maioria dos trabalhadores possa
estar repetidamente exposta, dia após dia, durante toda
sua vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos à
saúde.
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Limite de exposição
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Limite de exposição
• Correção dos limites de exposição para jornadas
diferentes:
– Feita pela escala Brief e Scala (modelo matemático)
– Foi utilizada no ano 1978 para conversão dos
valores para NR-15.
– Reduz o limite de exposição das jornadas de 40
horas semanais, multiplicando um fator de correção
que leva em conta o aumento do tempo de
exposição e a redução correspondente ao tempo
em que o organismo procura se recuperar.
• LEcorrigido = LE(40 horas) x FC
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Limite de exposição
• Fator de Correção Diário (FCd)
– Exemplo para jornada de 12 horas/dia com
exposição a Amônia (LE = 25 ppm)
LEcorrigido = LE(40 horas) x FCd
LEcorrigido = 25 x 0,5
LEcorrigido = 12,5 ppm
16
248 hdx
hdFCd
Onde:
hd - Horas trabalhadas por dia
5,016
1224
12
8
xFCd
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Limite de exposição
• Fator de Correção Semanal (FCs)
– Exemplo para jornada de 44 horas/semana com
exposição a Amônia (LE = 25 ppm)
LEcorrigido = LE(40 horas) x FCd
LEcorrigido = 25 x 0,88
LEcorrigido = 22 ppm
128
16840 hsx
hsFCs
Onde:
hs - Horas trabalhadas por semana
88,0128
44168
44
40
xFCs
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Limite de exposição
• Exercício: Corrigir os LEO da ACGIH abaixo para jornada de 44
horas adotada no Brasil
Agente L.E.O. ACGIH L.E.O. Brasil
Sílica 0,025 mg/m3 (R) 0,022 mg/m3 (R)
Cimento Portland 1 mg/m3 (E, R) 0,88 mg/m3 (E, R)
Ferro (FeO2) 5 mg/m3 (R) 4,4 mg/m3 (R)
Manganês 0,2 mg/m3 0,176 mg/m3
Negro Fumo 3,5 mg/m3 3,08 mg/m3
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Limite de exposição
• O modelo Brief e Scala é indicado para adequação
dos LE para jornadas superiores a 8 horas/dia ou 40
horas/semanais.
• O modelo não deve ser utilizado para justificar
concentrações mais elevadas que as permitidas
quando as exposições são curtas.
• Como os limites ajustados não têm o benefício do uso
histórico e da observação de longo prazo, recomenda-
se uma supervisão médica durante o uso inicial do TLV
ajustado.
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Limites de exposição
• Limites NR-15 Vs. TLV ACGIH:
Item NR-15 ACGIH
Ultima revisão 1978 2012
Nº de substâncias (Limite) 200 700
Diferenças dos limites
Cloreto de vinila 156 ppm 1 (0,88) ppm
Oxido de ferro (Fe2O3)R - 5 mg/m3
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Limites de exposição
• Os LE´s referem-se a concentrações medidas na zona
respiratória (via respiratória).
• Os efeitos considerados são crônicos.
• Os LE´s pretendem proteger 90% dos trabalhadores
expostos.
• Os TLV´s não tem peso legal e sim técnico.
• Substância com potencial de serem absorvidas pela
pele podem contribuir significativamente na exposição
(LE inválido).
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Limites de exposição
• Exercício: Concluir sobre a exposição a amônia segundo NR-15.
1. Amostras instantâneas (ppm):
2. Amostra Contínua (bomba gravimétrica + TSG):
A1 A2 A3 A4 A5
18,0 20,0 60,0 80,0 100,0
Qi Qf Ta m
0,2 l/min 0,22 l/min 140 min 1,88 mg
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SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA
- PARTICULARIDADES -
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Sílica livre cristalizada – SiO2
• É encontrada na natureza em abundância (crosta
terrestre).
• Pode aparecer na forma de:
– Cristobalita.
– Tridimita.
– Quartzo.
– Amorfa.
• A sílica é causadora da silicose.
– Quanto maior for o % de SiO2.
– Quando menor for diâmetro das partículas.
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Sílica livre cristalizada – SiO2
• Limites de exposição:
– Segundo anexo nº 12 da NR-15:
• Poeira Total
• Poeira Respirável
– Segundo a ACGIH:
• LERespirável = 0,025 mg/m3
3
2
/3%
24mmg
SiOLEPT
3
2
/2%
8mmg
SiOLEPR
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Sílica livre cristalizada – SiO2
• Exercício 1:
Foram realizadas amostragens de poeira total e sílica livre
cristalina num determinado ambiente de trabalho, obtendo-se os
seguintes resultados:
– Massa de poeira total = 7,134 mg
– % SiO2 = 2
– Volume amostrado = 200 L
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Fundamentos e Controle
Sílica livre cristalizada – SiO2
• Exercício 2:
Determinada medição de poeira e sílica livre cristalizada
apresentou os seguintes resultados. Conclua sobre a exposição
(NR-15)
Poeira
Respirável
Poeira Total
Massa da amostra (m) 1,4 mg 25,2 mg
Vazão inicial (Qi) 1,71 l/min 1,66 l/min
Vazão final (Qf) 1,70 l/min 1,60 l/min
Tempo de amostragem (Ta) 7 h e 52 min 4 h
% de SiO2 4,3% 4,3%
LE (NR-15) 1,27 mg/m3 3,29 mg/m3
Concentração total 1,74 mg/m3 64,42 mg/m3
Concentração de SiO2 0,0748 mg/m3
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Sílica livre cristalizada – SiO2
• Exercício 3:
Determina exposição a poeira respirável e sílica livre cristalizada
apresentou os seguintes resultados:
–Massa de poeira respirável = 0,595 mg
– % SiO2 = 3
– Vazão inicial de amostragem = 1,70
– Vazão final de amostragem = 1,78
– Tempo de amostragem = 100 min
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
POEIRA E FUMOS METÁLICOS
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Poeira e fumos metálicos
• Os efeitos da exposição a fumos e poeiras metálicas
estão condicionados ao tipo de substância presente e
ao processo:
– Fundições.
– Processos de solda.
– Processos de pinturas.
– Galvanoplastias – deposição eletrolítica.
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Poeira e fumos metálicos
• Metais comumente encontrado vs. danos:
Metal
LE Dano
NR-15 ACGIH
Mn Anexo 12,
Item 2 0,2 mg/m3 Manganismo; Compr. do SNC
Pb 0,1 mg/m3 0,05 mg/m3 Saturnismo; Compr. Do SNC e
SNP; Efe. Hematológicos
Fe - 5 mg/m3 Pneumoconioses
Cu - 0,2 (f) e 1 (p)
mg/m3
Irritação; GI; Febre dos fumos
metálicos
Cr (VI) Anexo 13
(Qualitativo) 0,01 Câncer de pulmão
Al - 1mg/m3 Peneumoconiose; Irr. TRS
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Poeira e fumos metálicos
• Exercício:
Determinado soldador apresenta exposição aos fumos metálicos
de Ferro (Fe), Manganês (Mn), Cobre (Cu) e Zinco (Zn) por 4
horas/dia. Considerando um jornada padrão de oito horas e os
dados do monitoramente ambiental abaixo, conclua sobre a
exposição.
L.E.O. da ACGIH® (2010): Fe = 5 mg/m3 (R) ; Mn = 0,2 mg/m3 ;
0,2 mg/m3; Zn = 2 mg/m3 (R)
Fe Mn Cu Zn
Vazão média (l/min) 1,7 (R) 1,5 1,5 1,7 (R)
Tempo de amostragem (min) 150 150 150 150
Massa (mg) 1,4 0,268 0,013 0,004
RISCO QUÍMICO
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PARTÍCULAS NÃO
ESPECIFICADAS DE OUTRA
MANEIRA - PNOS
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PNOS
• São aplicadas a substâncias que possuem poucos
dados disponíveis.
• Aplicam-se a partículas que:
– Não tem um LE aplicável.
– Sejam insolúveis ou fracamente solúveis em água.
– Tenham baixa toxidade.
– %SiO2 < 1% e não seja asbesto.
• Acredita-se que as partículas insolúveis ou fracamente
solúveis podem causar danos a saúde:
– LErespirável - 3mg/m3.
– LEInaláveis – 10 mg/m3.
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EFEITO ADITIVO OU
COMBINADO
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Efeito aditivo ou combinado
• Os limite de exposição existentes consideram somente
os efeitos isolados.
• O efeito aditivo deve ser considerado quando duas ou
mais substâncias tiverem efeitos toxicológicos
similares sobre o mesmo sistema orgânico ou
órgão.
• O efeito aditivo deverá ser prioritário (efeitos
individuais).
• Calculo do efeito aditivo ou combinado:
1Tn
CnEc
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Efeito aditivo ou combinado
• Exemplo: Em determinada amostra de ar foi encontrado acetona,
acetato de sec-butila e metil etil centona nas concentrações de 400
ppm, 150 ppm e 100 ppm respectivamente. Pergunta-se se o limite
de exposição foi ultrapassado.
Substância TWA STEL Notação
Peso
Mol. Base TLV
Acetona 500 ppm 750 ppm A4; BEI 58,05 Irr. Olhos e TRS; Compr.
SNC; Efe. Hematológico
Acetato de sec-butila 200 ppm - - 116,1
6
Irr. Olhos e TRS
Metil etil cetona 200 ppm 300 ppm BEI 72,10 Irr. TRS; Compr. SNC e SNP
33,2176
100
176
150
440
400
Tn
CnEc
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
RECONHECIMENTO
RISCO QUÍMICO
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Reconhecimento
• A HO se apóia em quatro princípios: Antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle.
• Reconhecimento
– Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico
(FISPQ):
• É um formulário emitido pelo fabricante ou importador;
• Contém informações sobre:
– Natureza do produto;
– Danos a saúde e medidas de controle;
– Transporte e manipulação do produto.
• Obrigatoriedade da emissão:
– Decreto 2657/98 de 28/01/2002;
– Artigos 17 e 39 do Código de Defesa do Consumidor;
– Estrutura padronizada pela NBR 14725 da ABNT.
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Reconhecimento
• Processo de fabricação de espumas:
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Reconhecimento
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Reconhecimento
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Reconhecimento
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Reconhecimento
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Reconhecimento
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Reconhecimento
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Reconhecimento
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Reconhecimento
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
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Fundamentos e Controle
Avaliação da exposição
• A avaliação envolve o exame e o julgamento da
magnitude, grau e extensão dos achados com a
finalidade de formular as recomendações.
• Antes de coletar a primeira amostra:
– Planejamento
– Estratégia de amostragem.
• Quantos e quais trabalhadores.
• Qual metodologia, dispositivos de coleta e sua
instalação.
• Quantas amostra e o tempo de coleta.
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Fundamentos e Controle
Avaliação da exposição
Tipos de amostras para uma jornada
RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Avaliação da exposição
• Exemplo – Amostra Tipo A e B:
Foram coletadas de forma consecutiva quatro amostras de poeira de talco
(sem amianto) com durações 2; 1,5; 2 e 1 horas. Os resultados das análises
da amostras foram 1,8 mg/m3; 0,5 mg/m3; 1,0 mg/m3; e 2,5 mg/m3, ,
respectivamente. Conclua sobre a exposição.
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Fundamentos e Controle
Avaliação da exposição
• Exemplo – Amostra Tipo C e D:
Foram coletadas de forma consecutiva quatro amostras de poeira de talco
(sem amianto) com durações 2; 1,5; 2 e 1 horas. Os resultados das análises
da amostras foram 1,8 mg/m3; 1,5 mg/m3; 1,3 mg/m3; e 1,2 mg/m3, ,
respectivamente. Considerando que a exposição diária é de 7,5 horas, e que
durante as horas não amostradas as condições de trabalho são similares as
amostradas. Conclua sobre a exposição.
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Fundamentos e Controle
Avaliação da exposição
• Exemplo 2 – Amostra Tipo C e D:
Determinada exposição a n-hexano, o reparo de calçados, foi monitorada
conforme tabela abaixo. Conclua sobre a exposição.
Tarefa Duração diária de
exposição
Duração da
amostra Concentração
Reparo com solvente (oficina)
Reparo sem solvente (oficina)
Atividades auxiliares (oficina)
Outras tarefas fora da oficina
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Avaliação da exposição
• Equipamentos de medição:
Princípio ativo
Leitura direta
(poucos minutos)
Princípio
passivo
Amostradores
(T > 30 min)
Monitores passivos
Tubos colorimétricos e bombas
de amostragem
Multi-gás
Bomba gravimétrica
Cassetes
Tubos de carvão ativado, sílica
gel e redutores de vazão
Impinger
Balão de tedlar
Elutriador vertical
Ciclone ou separador de
partículas
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Fundamentos e Controle
Avaliação ambiental
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Fundamentos e Controle
Avaliações ambientais
• NIOSH Manual of Analytical Methods (NMAM)
– Coleção de métodos para amostragem e análise de
contaminantes contidos no ar do ambiente de
trabalho.
– http://www.cdc.gov/niosh/nmam/
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Fundamentos e Controle
Avaliação ambiental
• Indispensável conhecer os métodos adotados pelo
laboratório escolhido. Forma mais prática e rápida.
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Fundamentos e Controle
Avaliação ambiental
• Através dos métodos da NIOSH é possível determinar:
– Qual equipamentos utilizar.
– Vazão a ser aferida na bomba.
– O tempo mínimo e máximo de amostragem para
aquele amostrador.
– Estabilidade e condicionamento da amostra.
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Fundamentos e Controle
Avaliação ambiental
• Utilizar avaliações instantâneas (leitura direta).
– Não existe para todas as substâncias.
• Trabalhar no limite de detecção do método NIOSH
AGENTE QUÍMICO
(Nº CAS)
Vazão
L/min.
máxima
Volume
L Tempo de Coleta LQ
µg mín. máx.
(HDI) 1,6-hexametileno diisocianato
(822-06-0) 1 15 240 TWA 8 h 0,2
(MDI) 4,4’ metileno difenil isocianato
(101-68-8) 1 15 240 TWA 8 h 0,02
(2,6-TDI) 2,6-tolueno isocianato (91-
08-7) 1 15 240
TWA 8 h; STEL 15
min. 0,4
(2,4-TDI) 2,4-tolueno diisocianato
(584-84-9) 1 15 240
TWA 8 h; STEL 15
min. 0,4
(1) (IPDI) Diisocianato de Isoforona
(S) (4098-71-9) 1 15 240 TWA 8 h -
Metileno-bis (4-ciclohexilisocianato)
(HMDI) (1) (5124-30-1) 1 15 240 TWA 8 h 0,04
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Fundamentos e Controle
PROCEDIMENTOS DE
AVALIAÇÃO
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Fundamentos e Controle
Procedimentos de avaliação
• Consultar o laboratório que realizará a análise:
– Os métodos analíticos utilizados, prazo de validade dos filtros,
acondicionamento e transporte das amostras, entre outros.
• Calibrar a bomba de amostragem;
• Montar o sistema de coleta.
• Instalar o sistema de coleta no trabalhador.
• Ligar a bomba de amostragem e verificar se a entrada de ar do
dispositivo de coleta esta livre;
• Anotar: data, horário do início da coleta, código do filtro, número da
bomba de amostragem e demais dados,
• Acompanhar e observar o processo e as atividades de trabalho,
assim como as ocorrências que podem interferir nos resultados
durante o período de coleta;
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Fundamentos e Controle
Procedimentos de avaliação
• Desligar a bomba de amostragem após concluído o período de
coleta e anotar o horário;
• Desconectar, cuidadosamente, a mangueira da bomba de
amostragem e, posteriormente, do dispositivo de coleta;
• Acondicionar o dispositivo de coleta segundo instruções do
laboratório.
• Transportar a bomba de amostragem para local adequado e
verificar a variação da vazão, considerando para análise somente
as amostras coletadas com bombas que apresentaram variação de
vazão (DQ) inferior a 5%, conforme descrito na NHO-07.
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Fundamentos e Controle
MEDIDAS DE CONTROLE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
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Fundamentos e Controle
Medidas de controle - EPR
EPR
Purificadores de ar
(Dep. ATM ambiente)
Não
motorizados
Motorizados
Com filtro químico
Com filtro combinado
Com filtro mecânico
Adução de ar
(Ind. ATM ambiente
Fluxo contínuo
De demanda
De demanda com
pressão positiva
Resp. de linha de
ar compr.
Resp. de linha de
ar compr. Com
cilindro aux.
Máscaras
autônomas
Respiradores
de ar natural
Circuito aberto De demanda
Circuito
fechado
De demanda
com pressão
positiva
Sem ventoinha
Com ventoinha
manual
Com ventoinha
motorizada Adaptado da NBR 12543
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Fundamentos e Controle
Medidas de controle - EPR
• Fator de Proteção Atribuído (FPA):
O uso correto do respirador adequado pode reduzir a
concentração do contaminante inalado, mas não consegue
fazer com que, durante todo o período de uso, a
concentração seja nula.
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Medidas de controle - EPR
• Respiradores purificadores de ar:
– Só podem ser utilizados em locais em que o %O2
seja maior de 18% (19,5%).
– Não podem se utilizados contra contaminantes:
• Com baixas propriedades de alerta (Odor, sabor
ou irritação).
• Cujo filtro tenha vida útil muito curta.
• Altamente tóxicas.
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Medidas de controle - EPR
• EPR Purificadores de ar não motorizados:
– Peça semi facial filtrante – PFF1, 2 ou 3:
• Eficaz contra particulados, gases e vapores em
baixas concentrações.
• Não possui manutenção.
• Restrição de uso a no máximo uma jornada.
• Eficaz contra agente biológico (bacilo da
tuberculose)
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Fundamentos e Controle
– EPR tipo peça quarto facial e semifacial:
• Não podem ser utilizados com filtro químico classe 2 ou 3.
• Não podem se utilizar contra agentes que provocam
irritação (olhos).
Medidas de controle - EPR
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Medidas de controle - EPR
– EPR tipo facial inteira:
– Utilizados contra agentes que provocam irritação
(olhos).
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Medidas de controle - EPR
– EPR purificadores motorizados:
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Medidas de controle - EPR
– Filtros para particulados (aerodispersóides):
• Os filtros mecânicos deveram ser substituídos quando a
resistência à respiração incomodar o usuário.
Classes Tipo de particulado
P1 (PFF1) Sólido (S)
P2 (PFF2) Sólido (S) ou Líquido (L)
P3 (PFF3) Sólido (S) ou Líquido (L)
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Medidas de controle - EPR
– Filtro para gases e vapores (químicos):
• Remoção dos contaminantes por adsorção.
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Medidas de controle - EPR
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Medidas de controle - EPR
• Respiradores de adução de ar:
– O ar que se inala não é o que está presente no local
em que se encontra o usuário.
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Medidas de controle - EPR
• Seleção dos respiradores e filtros:
– A IN nº 1 de 11/04/1994 do MTE estabelece o regulamento
técnico sobre o uso de equipamentos para proteção
respiratória.
– Pelo inciso 2º do art. 1º da referida IN que o empregador
deverá seguir, além do disposto nas Normas
Regulamentadores de Segurança e Saúde no Trabalho, no que
couber, as recomendações da FUNDACENTRO contidas em
sua publicação intitulada PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA – Recomendações, seleção e uso de
respiradores.
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Fundamentos e Controle
Medidas de controle - EPR
• Exemplo 1: Selecionar o respirador para amônia, sabendo que a
concentração média ponderada é de 300 ppm. O teor de oxigênio
é normal e não existe outro contaminante.
• Exemplo 2: Selecionar um respirador que deve ser utilizado
durante a colocação de refratários dentre de um forno, onde a
exposição média ponderada de poeira respirável é de 20 mg/m3
sendo que a concentração de sílica cristalizada na poeira é de
25%.
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Fundamentos e Controle
Medidas de controle - EPR
• Vedação dos Respiradores:
– Procedimentos para verificar se há adaptação
aceitável do respirador com vedação facial no rosto
do usuário.
– EPR não motorizados (pressão positiva):
• Penetração de contaminantes:
– Pela conexão dos filtros
– Através das válvulas de exalação.
– Vedação ao rosto do usuário.
– A adaptação facial é feita em duas etapas:
• Verificação da vedação
• Ensaio de vedação
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Fundamentos e Controle
Medidas de controle - EPR
– Verificação da vedação:
• É um teste realizado pelo próprio usuário, com
finalidade de comprovar se o respirador está
instalado corretamente.
• Teste de pressão positiva e/ou negativa
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Fundamentos e Controle
Medidas de controle - EPR
– Ensaio de vedação:
• Deve ser feitos com respiradores novos.
• Não deve ser realizado o procedimento com
usuários que apresentam pelos na face.
• Os ensaios podem ser qualitativos ou
quantitativos:
– Quantitativo - quaisquer respiradores
– Qualitativo – Não pode ser empregado para
EPR com vedação facial inteira
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Fundamentos e Controle
Medidas de controle - EPR
• Em ambos os testes o objetivo e identificar vazamentos
na área de selagem dos respiradores:
– Respirar normalmente.
– Respirar profundamente.
– Mover a cabeça de um lado para outro.
– Mover a cabeça para cima e para baixo.
– Falar, ler um texto, ou contar de um a cem.
– Fazer careta, franzir a testa ou sorrir.
– Andar no lugar ou curvar-se até tocar os pés com as
mãos.
– Respirar normalmente.
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Medidas de controle - EPR
– Ensaio de vedação quantitativos:
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Fundamentos e Controle
Medidas de controle - EPR
– Ensaio de vedação qualitativo:
• São subjetivos: cheiro (óleo de banana); Sabor
(sacarina ou bitrex), fumos irritante.
• Etapas do teste:
– Sensibilidade olfativa.
– Escolha do respirador.
– Realização dos testes com o respirador.
• Critério de parada do teste é fim do procedimento
ou quando o usuário percebe o cheiro ou gosto
do material utilizado.
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Fundamentos e Controle
Medidas de controle - EPR
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Fundamentos e Controle
FIM DO MÓDULO!!!!
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Fundamentos e Controle
Sistema Respiratório
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Fundamentos e Controle
Sistema Respiratório
• Qual órgão ou sistema será afetado quando um agente químico
acessa o organismo via sistema respiratório?
• A atividade física (leve ou pesada) é relevante do ponto de vista de
exposição a agente químico?
• O tamanho das partículas ou a solubilidade dos agentes químicos
são relevante para a higiene? Porquê?
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Fundamentos e Controle
Limite de exposição – TLV- TWA
Conc. Méd
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Fundamentos e Controle
Limite de exposição – TLV- TWA
Conc. Méd
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Fundamentos e Controle
Limite de exposição – TLV- TWA
Conc. Méd
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Fundamentos e Controle
Limite de exposição – TLV-STEL
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Limite de exposição
• Limite de exposição de curta duração (TLV-STEL):
– É um limite de exposição média ponderada em 15 minutos, que
não deve ser ultrapassado em qualquer momento da jornada
de trabalho.
– O TLV-STEL é a concentração a qual acredita-se, que os
trabalhadores possam estar expostos continuamente por um
período curto sem sofrer: Irritação; Lesão tissular crônica ou
irreversível; Efeitos tóxicos dose-resposta e Narcose.
– Digressões superiores ao TLV-TWA e inferiores ao TLV-STEL,
devem ter duração inferior a 15 minutos e devem ocorrer no
máximo 4 vezes ao dia, existindo um intervalo mínimo de 60
minutos entre as exposições.
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Fundamentos e Controle
Limite de exposição
• Limite de exposição – Valor teto (TLV-C):
– É a concentração que não deve ser excedida durante nenhum
momento da exposição no trabalho.
– Se medições instantâneas não estiverem disponíveis, a
amostragem deverá ser realizada pelo período mínimo de
tempo suficiente para detectar a exposição.
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Fundamentos e Controle
Limite de exposição
• As digressões nos níveis de exposição do trabalhador
podem exceder três vezes o TLV-TWA, por um período
total máximo de 30 minutos, durante toda a jornada de
trabalho diária.
• Em hipótese alguma podem exceder cinco vezes o
TLV-TWA.
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Fundamentos e Controle
Partículas e fumos metálicos
• Os principais usos:
– O cromo é utilizado para produzir aço inoxidável,
ligas de aço e ligas não-ferrosas.
– O Cr(VI) é utilizado na indústria química em
pigmentos, revestimento metálico e sínteses de
substâncias químicas como ingredientes e
catalisadores.
– Existem 30 principais indústrias e processos onde o
Cr(VI) é usado, incluindo produtores de cromatos e
substâncias correlatas da cromita, eletrodeposição,
soldagem, pintura, produção e uso de pigmentos de
cromato, moagem de aço, fundições de aço e ferro.
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Fundamentos e Controle
Partículas e fumos metálicos
• Os compostos de Cr(VI) têm uma aparência amarelo-
esverdeada, alaranjada ou vermelho escuro e se
apresentam tipicamente na forma cristalina, granular ou
em pó.
• Suas características de coloração e propriedades
químicas os tornam apropriados para uso como
pigmentos de alta qualidade para indústrias têxteis, de
tintas e plásticos.
• Os fumos gerados nos processos de soldagem de aço
inoxidável podem conter compostos de cromo trivalente
e cromo hexavalente (eletrodo (50%) e soldas
MIG(4%).
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RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Tubos colorimétricos e bomba
• Métodos químicos.
• São práticos, mas podem levar a erro de até 25 %.
• Uso limitado aos casos em que a concentração está
muito acima ou abaixo do LE.
– Valor máximo ou valor teto.
• Amostragem instantânea - 10 amostras – intervalo
entre amostras de 20 minutos.
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Fundamentos e Controle
Tubos colorimétricos e bomba
Fabricante..: MSA
Tipo............: Pistão
Fabricante..: Drager
Tipo............: Fole
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Fundamentos e Controle
Bombas gravimétricas
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Fundamentos e Controle
Cassete
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Fundamentos e Controle
Tubos de carvão ativado
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Fundamentos e Controle
Impinger
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Fundamentos e Controle
Balão de tedlar
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Fundamentos e Controle
Elutriador vertical
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Fundamentos e Controle
Ciclone ou separador de partículas
• Dispositivo de coleta utilizado para separar partículas
dentro de uma faixa de tamanho pré-determinado. (NHO-
08)
• Tanto a concentração como o %SiO2, para aplicação
do LE, devem ser determinados a partir da porção que
passa por um seletor com as características a seguir: (item 3 anexo 12 da NR-15)
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Fundamentos e Controle
Ciclone ou separador de partículas
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Fundamentos e Controle
Ciclone ou separador de partículas
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RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Monitores passivos
• Utilizando o princípio da difusão dos gases e vapores.
– Difusão é a passagem de moléculas através de uma barreira
semi permeável, isto ocorre porque moléculas tendem se
mover da área de alta concentração para área de baixa
concentração.
• Possuem a grande vantagem de não necessitarem de
bombas, além de serem leves e pequenos, podendo
ser facilmente portável pelo trabalhador.
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RISCO QUÍMICO
Fundamentos e Controle
Calibração da bomba
NHO 07 – Calibração de bombas de amostragem pelo
método de bolha sabão Voltar