UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Centro de Tecnologia e Ciências
Faculdade de Engenharia
Ricardo Gomes da Costa
Estudo dos modos de Plasmon em Fibras fracamente guiadas com camadas dielétricas
sobre Filme Metálico.
Dezembro/2008
Ricardo Gomes da Costa
Estudo dos modos de Plasmon em Fibras fracamente guiadas com camadas dielétricas sobre Filme Metálico.
Orientador: Prof. Dr. Antonio Romeiro Sapienza
Rio de Janeiro 2008
Dissertação apresentada, como requisito
para obtenção do título de Mestre, do
Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Eletrônica, da Universidade
Estadual do Rio de Janeiro. Área de
concentração: Redes de Telecomunicações.
CATALOGAÇÃO NA FONTE UERJ/REDE SIRIUS/CTC/B
Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta tese.
Assinatura Data
C837 Costa, Ricardo Gomes da. Estudo dos modos de Plasmon em fibras fracamente guiadas com
camadas dielétricas sobre filme metálico/ Ricardo Gomes da Costa. – 2008.
111 f.: il. Orientador: Antonio Romeiro Sapienza. Dissertação (mestrado) – Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, Faculdade de Engenharia. Bibliografia: f.81 1. Filmes metálicos. 2. Comunicação ótica. 3. Fibras óticas. 4.
Plasmon (Física). I. Sapienza, Antonio Romeiro. II. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Engenharia. III. Título.
CDU 539.216
Ricardo Gomes da Costa
Estudo dos modos de Plasmon em Fibras fracamente guiadas com camadas dielétricas sobre Filme Metálico.
Aprovado em: ________________________________________________________ Banca Examinadora:____________________________________________________
________________________________________ Prof. Dr. Antonio Romeiro Sapienza (Orientador) Faculdade de Engenharia da UERJ ________________________________________ Profa. Dra Paula Brandão Harboe Faculdade de Engenharia da UFF/RJ ________________________________________ Prof. Dr. José Rodolfo Souza Faculdade de Engenharia da UERJ
Rio de Janeiro 2008
Dissertação apresentada, como requisito
para obtenção do título de Mestre, ao
Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Eletrônica, da Universidade
Estadual do Rio de Janeiro. Área de
concentração: Redes de Telecomunicações.
DEDICATÓRIA
À minha mulher e companheira, meu filho e meus pais pela paciência, apoio, esforço,
aprendizado, apoio e exemplo de fé durante todos os momentos.
AGRADECIMENTOS
A Antonio Romeiro Sapienza – Além de meu orientador, amigo, pela segurança,
confiança, disponibilidade, competência, inteligência e encorajamento.
A Profa Paula Brandão Harboe (UFF/RJ)– Por sua presença na banca examinadora.
A José Rodolfo Souza – Professor do mestrado, pelo profissionalismo, apoio, críticas e
crédito ao trabalho, por sua presença na banca examinadora.
A Luiz Antonio Palmeira Monteiro (UVA/RJ)– Amigo, pelo apoio, incentivo e
confiança fornecidos durante esta empreitada.
Ao amigo Roberto Fontenele, amigos e colegas de trabalho – Pelo apoio,
companheirismo e incentivo durante o mestrado.
Existem pessoas que tem tudo que desejam, e outras que desejam tudo o que tem. Todo exagero é vicioso, a virtude está no meio termo.
Chico Xavier.
RESUMO
COSTA, Ricardo Gomes da. Estudo dos modos de Plasmon em Fibras fracamente guiadas
com camadas dielétricas sobre Filme Metálico. Dissertação (Mestrado em Comunicações
Ópticas) – Faculdade de Engenharia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio
de Janeiro, 2008.
Neste trabalho são analisados os quatro modos de plasmon, ligados simétrico (Sb) e
assimétrico (ab), fuga pelo núcleo (ln) e fuga pela cobertura (lc), que se propagam em uma
fibra óptica fracamente guiada envolta por um filme metálico. No filme metálico é depositada
uma camada dielétrica extra e acima desta, uma outra denominada cobertura. A análise será
desenvolvida para filmes metálicos de prata, paládio e ouro.
Esta estrutura é muito útil na confecção de sensores ópticos.
Figura 1 – Estrutura objeto deste trabalho, fibra óptica coberta por filme metálico, coberto por 2 camadas
dielétricas, a cobertura-2 e a cobertura-1 que é uma camada dielétrica extra entre a cobertura e o filme metálico.
Palavras-chave: Modos de Plasmon, modo TM01, equação de Helmholtz cilíndrico-circular, índice efetivo dos respectivos modos, condições de fronteira, sensor óptico.
Cobertura-2
Cobertura-1
Núcleo
Filme
Casca
d (K0r)η núcleo
η 4= η 0
η 3
-εm=η22
η 1
ABSTRACT
In this work the four Plasmon modes are analyzed, the symmetrical (Sb) and
asymmetrical bounded (ab); the core (ln) and covering leaky modes (lc), that propagate in
weakly guided optical fibers with a metallic film around that. In the metallic film a layer extra
dielectric is deposited and above this, another layer denominated covering. The analysis will
be developed for metallic films of the Silver, Palladium and Gold.
This structure is very useful to making optical sensors.
Illustration 1 - Structure object of this work. An optical fiber, covered by metallic film, envolved by two
dielectric layers, covering-2 and covering-1 that the last one is a extra dielectric layer between the covering and the metallic film..
Key words - Plasmon Modes, TM01 Formulation, cylindrical-circular Helmholtz equation, respective modes effective index, borders conditions, optical sensors.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Estrutura objeto deste trabalho, fibra óptica coberta por filme metálico, coberto por
duas camadas dielétricas, a cobertura-2 e a cobertura-1 que é uma camada dielétrica extra
entre a cobertura e o filme metálico..........................................................................................8
Figura 2 – Amplitudes dos modos TM� e TM� em estrutura de três regiões..........................16
Figura 3 - Guia de onda constituído por um filme metálico (µ0 Єm) e mais três regiões
dielétricas.................................................................................................................................19
Figura 4 - Guia de onda constituído por um filme metálico envolvido por duas regiões
dielétricas.................................................................................................................................19
Figura 5 - Equivalência entre a estrutura dielétrica e a de Linha de Transmissão..................22
Figura 6 - Esquema básico da Técnica da Ressonância Transversa, equivalência entre a
estrutura dielétrica e a de Linha de Transmissão com N fatias dielétricas..............................23
Figura 7 - Adaptação das impedâncias de ambos os planos na fronteira (A –A’)...................24
Figura 8 - Guia de onda planar constituído por três regiões dielétricas...................................30
Figura 9 - Modelo de Linha de Transmissão equivalente à estrutura dielétrica de três
regiões......................................................................................................................................30
Figura 10 - Guia de onda planar constituída por quatro regiões
dielétricas.................................................................................................................................33
Figura 11 - Modelo de Linha de Transmissão equivalente a estrutura dielétrica de quatro
regiões......................................................................................................................................33
Figura 12 - Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões externas ao núcleo - Estrutura
Real..........................................................................................................................................38
Figura 13 - Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões externas ao núcleo - Estrutura
equivalente...............................................................................................................................38
Figura 14 - Estrutura analisada - Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões externas
ao núcleo..................................................................................................................................49
Figura 15 - Limites superiores e inferiores da estrutura analisada..........................................50
Figura 16 – Característica dos modos na cobertura................................................................52
Figura 17 – Característica dos modos no núcleo....................................................................52
Figura 18 - Fluxo da geração dos dados.................................................................................54
Figura 19 - Arquivo de Entrada do programa.........................................................................55
Figura 20 - Arquivo de saída do programa.............................................................................56
Figura 21 - Índice de refração efetivo real – modos ligados – Gráfico comparativo.............57
Figura 22 - Índice de refração efetivo imaginário – modos ligados - – Gráfico
comparativo............................................................................................................................58
Figura 23 - Índice de refração efetivo real – modo de fuga pela cobertura e modo de fuga pelo
núcleo – Gráfico comparativo................................................................................................59
Figura 24 - Índice de refração efetivo imaginário – modo de fuga pela cobertura e modo de
fuga pelo núcleo – Gráfico comparativo................................................................................59
Figura 25 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico da
Prata.......................................................................................................................................62
Figura 26 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico da
Prata.......................................................................................................................................63
Figura 27 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico da
Prata.......................................................................................................................................63
Figura 28 - Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico da
Prata.......................................................................................................................................64
Figura 29 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura da
Prata.......................................................................................................................................65
Figura 30 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura da
Prata.......................................................................................................................................65
Figura 31 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo da
Prata.......................................................................................................................................66
Figura 32 - Gráficos do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo da
Prata.......................................................................................................................................67
Figura 33 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico do
Paládio...................................................................................................................................66
Figura 34 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico do
Paládio...................................................................................................................................68
Figura 35 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico do
Paládio...................................................................................................................................69
Figura 36 - Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico do
Paládio...................................................................................................................................70
Figura 37 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura do
Paládio...................................................................................................................................71
Figura 38 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura do
Paládio...................................................................................................................................71
Figura 39 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo do
Paládio...................................................................................................................................72
Figura 40 - Gráficos do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo do
Paládio...................................................................................................................................73
Figura 41 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico do
Ouro.......................................................................................................................................74
Figura 42 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico do
Ouro.......................................................................................................................................74
Figura 43 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico do
Ouro.......................................................................................................................................75
Figura 44 - Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico do
Ouro.......................................................................................................................................75
Figura 45 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura do
Ouro.......................................................................................................................................76
Figura 46 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura do
Ouro.......................................................................................................................................76
Figura 47 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo do
Ouro.......................................................................................................................................77
Figura 48 - Gráficos do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo do
Ouro.......................................................................................................................................78
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 15
CAPÍTULO 1 .................................................................................................................................... 18
1 TÉCNICA GENERALIZADA DA RESSONÂNCIA TRANSVERSA NA ANÁLISE DOS VALORES
ASSIMPTÓTICOS DOS MODOS DE PLASMON. ............................................................................... 18
1.1 Introdução ............................................................................................................................. 18
1.2 Justificativa da utilização da Técnica da Ressonância Transversa na análise dos modos de
Plasmon. ........................................................................................................................................ 19
1.3 Fundamento da Técnica da Ressonância Transversa. .......................................................... 23
1.4 Estrutura constituída por três regiões planares.................................................................... 29
1.5 Estrutura constituída por quatro regiões planares. .............................................................. 33
1.6 Conclusão .............................................................................................................................. 37
CAPÍTULO 2 .................................................................................................................................... 38
2 ESTUDO DOS MODOS DE PLASMON EM FIBRAS FRACAMENTE GUIADAS COM CAMADAS
DIELÉTRICAS SOBRE O FILME METÁLICO. ...................................................................................... 38
2.1 Introdução ............................................................................................................................. 38
2.2 Formulação sob a condição ............................................................. 38
2.3 Cálculo das equações características dos modos de plasmon .............................................. 46
2.3.1 Adaptações dos campos nas fronteiras ................................................................................ 46
2.4 Conclusão .............................................................................................................................. 52
CAPÍTULO 3 .................................................................................................................................... 53
3 VALIDAÇÃO DO MÉTODO E RESULTADOS ............................................................................ 53
3.1 Introdução ............................................................................................................................. 53
3.2 Implementação Computacional ............................................................................................ 53
3.3 Validação do Método ............................................................................................................ 57
3.3.1 Modos Ligados (simétrico ab e assimétrico Sb) ..................................................................... 57
3.3.2 Modos de fuga ...................................................................................................................... 58
3.4 Conclusão .............................................................................................................................. 60
CAPÍTULO 4 .................................................................................................................................... 61
4 RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS MODOS DE PLÁSMON EM FILME DE
PRATA, OURO e PALÁDIO, ENVOLVENDO FIBRA DE SÍLICA FRACAMENTE GUIADA. ..................... 61
4.1 Introdução ............................................................................................................................. 61
4.2 Análise gráfica dos modos de plasmon. ................................................................................ 61
4.2.1 Fibra fracamente guiada elaboradas com filme de prata .................................................... 61
4.2.1.1 Modo ligado simétrico ................................................................................................. 62
4.2.1.2 Modo ligado assimétrico .............................................................................................. 63
4.2.1.3 Modo de fuga pela cobertura ...................................................................................... 64
4.2.1.4 Modo de fuga pelo núcleo ............................................................................................ 65
4.2.2 Fibra fracamente guiada envolta por filme de paládio ........................................................ 67
4.2.2.1 Modo ligado simétrico ................................................................................................. 67
4.2.2.2 Modo ligado assimétrico .............................................................................................. 69
4.2.2.3 Modo de fuga pela cobertura ...................................................................................... 70
4.2.2.4 Modo de fuga pelo núcleo ............................................................................................ 71
4.2.3 Fibra fracamente guiada envolta por filme de ouro ............................................................. 73
4.2.3.1 Modo ligado simétrico ................................................................................................. 73
4.2.3.2 Modo ligado assimétrico .............................................................................................. 74
4.2.3.3 Modo de fuga pela cobertura ...................................................................................... 75
4.2.3.4 Modo de fuga pelo núcleo ............................................................................................ 77
4.3 Conclusão .............................................................................................................................. 78
5 CONCLUSÃO FINAL ................................................................................................................ 79
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................ 81
APÊNDICE A ................................................................................................................................... 82
A. FORMULAÇÃO DOS MODOS TMNM ....................................................................................... 82
A.1) CÁLCULO DAS EQUAÇÕES DE MAXWELL REDUZIDAS: ............................................................. 82
A.2) OBTENDO AS EQUAÇÕES APROPRIADAS PARA SE ANALISAR O MODO DIRETO ( ) nmzj TMe β−
83
A.2.1) CÁLCULO DAS COMPONENTES DO CAMPO ELÉTRICO ( )zEE zTrr
, ......................................... 83
A.2.2) CÁLCULO DAS COMPONENTES DO CAMPO MAGNÉTICO ( )THr
........................................... 84
A.3) MODO TM0 → (MODO EZ) ...................................................................................................... 85
APÊNDICE B ................................................................................................................................... 86
FUNÇÕES DE BESSEL ...................................................................................................................... 86
B.1) FUNÇÕES DE BESSEL ORDINÁRIAS .......................................................................................... 86
B.2) FÓRMULAS ASSIMPTÓTICAS ................................................................................................... 86
B.3) FUNÇÃO DE BESSEL MODIFICADAS ......................................................................................... 87
B.4) RELAÇÃO ENTRE AS FUNÇÕES DE BESSEL MODIFICADAS E ORDINÁRIAS ................................. 87
APÊNDICE C ................................................................................................................................... 89
B. CÁLCULO DO DETERMINANTE DA MATRIZ DOS MODOS DE PLASMON EM ESTRUTURAS DE
QUATRO REGIÕES.......................................................................................................................... 89
APÊNDICE D ................................................................................................................................. 101
C. ANÁLISE DOS CAMPOS DOS MODOS DE PLASMON LIGADOS EM ESTRUTURAS DE TRES
REGIÕES. ..................................................................................................................................... 101
ARTIGOS PUBLICADO E SUBMETIDO RELACIONADOS A ESTE TRABALHO ..................................... 104
15
INTRODUÇÃO
A motivação deste trabalho surgiu de uma solicitação dos professores Dr. Hypolito
José Kalinowski e Aleksander Paterno, do CEFET de Curitiba, que sugeriram a análise dos
modos de plásmon em fibra óptica recoberta por filme de paládio, com a intenção de otimizar
os sensores ópticos por eles desenvolvidos.
O estudo é baseado nos valores assimptóticos dos modos de plasmon em fibras ópticas
fracamente guiadas, cobertas por filmes metálicos, conforme apresentado na figura 1, abaixo.
Os metais apresentam a parte real da permissividade negativa. Esta característica é
devido ao acoplamento do campo eletromagnético incidente à densidade dos elétrons livres da
banda de condução do metal. A conseqüência deste acoplamento é o guiamento de ondas
evanescentes nas fronteiras entre o metal e os dielétricos que o circundam. Estas ondas são
conhecidas por ondas de Plasmon (“plasma” se refere aos elétrons livres da banda de
condução do metal, e o sufixo “on” ao substantivo; fóton, partícula). No metal, os elétrons
acoplados ao campo eletromagnético incidente oscilam dissipando energia por efeito Joule.
A evanescência é caracterizada pela redução exponencial da energia da onda nos
dielétricos fronteiriços ao filme metálico. Que é função da constante de atenuação da onda
que se propaga na direção longitudinal (z), própria da componente imaginária do nef.
Os valores assimptóticos da fibra óptica são aqueles referentes ao índice efetivo do
modo que se propaga numa estrutura cilíndrica de raio infinito. Essa estrutura tende a
estrutura planar de três regiões.
A análise dos modos de plasmon será efetuada pelo comportamento do nef (parte real
e imaginária) da estrutura, em função da variação das espessuras do filme metálico e da
Cobertura-2
Cobertura-1
Núcleo
Filme
Casca
d (K0r)η núcleo
η 4= η 0
η 3
-εm=η22
η 1
cobe
com
comp
toda
(part
são f
TM0
ligad
assim
plasm
figur
energ
form
qual
rtura dielétr
relação a
patível com
seção trans
O nef (p
te imaginári
funções dos
Os quatr
, que em fu
dos simétric
Para ide
mptótica da
mon, são pe
ra percebe-s
gia se verifi
A meto
mulada com
No capít
obtêm-se p
rica extra. O
component
m a necessid
sversal da es
arte real) é
ia) é respon
respectivos
ro modos d
função do c
o e assimétr
entificar os
a fibra ópti
ertinentes a
se a propri
ica na super
Figura 2
dologia ad
a seguinte a
tulo 1, é ap
prontamente
O nef é cons
te longitudi
dade da con
strutura.
responsáve
nsável pela
s modos de
de Plasmon
comportame
rico (Sb e ab
modos de
ica), eviden
ao TM0, con
iedade fund
rfície entre o
dotada nest
apresentaçã
presentada a
e, os valore
siderado um
inal (z) da
nstante de p
el pela cons
constante d
plasmon.
analisados
ento da com
b), fuga pela
Plasmon,
nciando que
nforme apr
damental do
o condutor
te trabalho,
o:
a técnica ge
es assimptót
m índice de
onda. Essa
propagação
tante de fas
de atenuaçã
neste traba
mponente re
a cobertura
será utiliza
e as respec
esentado na
os modos d
e a região d
, para aná
eneralizada
ticos dos m
refração ho
a condição
longitudina
se da propag
ão da mesm
alho, são to
eal são den
(lc) e fuga p
ado a estru
ctivas prop
a Figura 2
de plasmon
dielétrica”.
álise dos m
da ressonân
modos TM01
omogêneo d
de homog
al (β) ser co
gação da on
ma. Os índic
odos naturai
nominados p
pelo núcleo
utura planar
riedades do
abaixo. Ob
n: “A conce
modos de
ncia transve
, essenciais
16
da estrutura,
geneidade é
onstante em
nda, e o nef
ces efetivos
is do modo
por; modos
(ln).
r (estrutura
o modo de
bservando a
entração de
plasmon é
ersa, com a
s na análise
6
,
é
m
f
s
o
s
a
e
a
e
é
a
e
– Amplitudes dos modos ��� e ��� em estrutura de três regiões.
17
do comportamento dos quatro modos de plasmon existentes nas fibras ópticas fracamente
guiadas, tema deste trabalho.
No capítulo 2, é desenvolvida a formulação apropriada à análise dos quatro modos de
plasmon, isto é, os respectivos índices efetivos em função da espessura do filme condutor e da
largura do dielétrico extra. Será evidenciado que alguns dos modos de plasmon existem até
certo limite na espessura do filme, abaixo do qual a característica evanescente do modo dá
lugar a de radiação.
No capítulo 3, a formulação desenvolvida, neste trabalho, é validada, confrontando-a com
os resultados obtidos, em estruturas constituídas por três regiões, publicados na literatura
pertinente.
Finalmente no capítulo 4, os modos de plasmon em fibras ópticas fracamente guiadas são
analisados em estruturas cobertas por um filme condutor metálico (prata, paládio e ouro),
sobre este é depositada uma camada dielétrica extra que por sua vez faz fronteira com a
cobertura externa. Fica evidenciado que o comportamento dos modos de plasmon,
apresentado em gráficos, sofre influência da cobertura extra sobre o filme condutor.
18
CAPÍTULO 1
1 TÉCNICA GENERALIZADA DA RESSONÂNCIA TRANSVERSA NA
ANÁLISE DOS VALORES ASSIMPTÓTICOS DOS MODOS DE
PLASMON.
1.1 Introdução
A Ressonância Transversa é uma técnica que permite encontrar, prontamente, a equação
de condicionamento ou dispersão dos modos que se propagam em estruturas planares sob a
condição � ��� = 0, de forma muito simplificada, pois a estrutura apresenta extensões
infinitas na coordenada “y”, caracterizando a não propagação dos campos em “y” .
Neste capitulo são obtidas as equações apropriadas ao cálculo dos índices efetivos
relacionados aos valores assimptóticos dos modos de plasmon que se propagam nas fibras
ópticas fracamente guiadas.
Estas equações são elaboradas a partir da aplicação da técnica da ressonância
transversa em estruturas planares, uma vez que a estrutura circular tende a planar quando o
seu raio interno tende ao infinito. Esta é a condição assimptótica da fibra óptica.
A Ressonância Transversa é equivalente ao método clássico de casamento dos campos
nas fronteiras [(Guimarães e Sapienza-IMOC 2005) e Guimarães e Sapienza-SBMO 2005)].
A equação procurada, que rege a existência dos modos, entretanto, é obtida mais facilmente
por esta técnica do que se desenvolvida pelo método clássico.
Para generalizar o estudo e aplicação da técnica da ressonância transversa, este
capítulo constará do seguinte raciocínio:
Inicialmente, será apresentada a técnica da ressonância transversa generalizada para um
número qualquer de regiões, que será adaptada a uma estrutura planar constituída por três
regiões (Sapienza-2006 – et al), sendo duas dielétricas separadas por um filme condutor,
assim como para quatro regiões. Nesta estrutura ficará evidenciado que somente os dielétricos
fronteiriços ao filme são relevantes aos valores assimptóticos dos índices efetivos da estrutura.
19
1.2 Justificativa da utilização da Técnica da Resso nância Transversa na
análise dos modos de Plasmon.
Neste trabalho, as estruturas dielétricas básicas, empregadas na análise dos modos de
Plasmon, são vistas na Figura 2. Nela as regiões caracterizadas pelo dielétrico Єm, devem ser
entendidas como metais Єm = - Є0 (Єrm + j Єjm). Caso o dielétrico extra (µ0 ε2), seja igual ao
da cobertura (µ0 ε1), os resultados obtidos na analise do guia da Figura 3 tendem aos do guia
constituído por 3 regiões (Figura 4).
Figura 3 – Guia de onda constituído por um filme metálico (µ0 Єm) e mais três regiões dielétricas.
Figura 4 – Guia de onda constituído por um filme metálico envolvido por duas regiões dielétricas.
As estruturas têm extensões infinitas na coordenada “y”, conseqüentemente, os
campos são independentes desta variável, 0=dyd .
A coordenada “z” rege a direção da propagação da onda, excitada harmonicamente por
e +jώt.
Com a hipótese de 0=dyd , as equações que regem os campos transversais, (Ey, Hz)
– Modo TEy e (Hy, Ez) – Modo TMy que se propagam nas estruturas, são idênticas às do modo
TEM em x, de uma linha de transmissão, como sugere o desenvolvimento, a seguir.
As formulações procuradas, isto é, as equações que regem as existências dos modos
TMy e TEy, são obtidas impondo que os campos, Hyi (x,z) e Eyi (x,z) (i=1, 2, 3, 4) satisfaçam
as equações de Helmholtz em cada região (i):
Modo TMy ( ) ( ) 0,, 22 =+∇ zxHKzxHiyiyi (1)
Modo TEy ( ) ( ) 0,, 22 =+∇ zxEKzxEiyiyi
Pois 0=dy
d
yz
h
x
Km
µ0ε1
µ0εm
µ0ε2y
z
h
x
KmKm
µ0ε1
µ0εm
µ0ε2
x
0z
µ0ε1
µ0εm
µ0ε2
hm
h2
µ0ε4
x
0z
µ0ε1
µ0εm
µ0ε2
hm
h2
µ0ε4
20
Pelo método da separação das variáveis Modo TMy ( ) ( ) ( )zZxHzxH yyi =,
Modo TEy ( ) ( ) ( )zZxEzxE yyi =,
Substituindo em (1)
Modo TMy ( ) ( ) 02
2
2
=+ xHKdx
xHdyixi
yi
(2)
Modo TEy ( ) ( ) 0
2
2
=+ xEKdx
xEdyixi
yi
Onde o número de onda transversal da região (i);
22 β−±= ixi kK 00εKK i = (3)
Onde Ki é o número de onda transversal da região (i), β é a constante de fase e ε0 é a
permissividade do meio.
Para ambos os modos, consideram-se as propagações caracterizadas por ondas diretas:
( ) ( ) 022
2
=+ zZdz
zZd β ( ) zjezZ β−= (4)
Os campos elétricos são encontrados pelas equações de Ampére e Faraday.
Modo TM Modo TEy Equação de Ampére
Equação de Faraday
( ) ( )zxEjzxH iiyi ,, 20ηωε=∧∇
( ) ( )zxHjzxE iyi ,, 0ωµ=∧∇−
Onde: ( )dx
dAZ
dz
dAxzxA
yyy +−=∧∇ ,
Portanto:
( ) ( )dx
zxdH
jzxE yi
izi
,1,
20ηωε
+=
�����, �� = −1 !"�#�$ �%�&'()*+ − ,�&'()*+� ( ) ( )
dx
zxdE
jzxH yi
zi
,1,
0ωµ−=
(5) -����, �� = +1 !.� �%�&'()*+ + ,�&'()*+�
ηi - índice de refração na região i ω - freqüência da onda
21
Observe que as equações do modo TEy podem ser obtidas aplicando o teorema da
dualidade nas expressões do modo TMy.
Como, para cada freqüência ώ, (Kxi e β) são constantes, as primeiras equações de (5),
fornecem:
dxEjdH ziiyi2
0ηωε= dxHjdE ziyi 0ωµ−=
Integrando as componentes dos campos, elétrico e magnético, têm-se:
∫= dxEjdH ziiyi2
0ηωε ∫−= dxHjdE ziyi 0ωµ (6)
Substituindo (6) na equação que rege os modos TMy e TEy respectivamente, obtêm-se
a formulação dos modos TMz e TEz condizentes com os modos TMy e TEy.
022
2
2
2
=++ yiiyiyi HK
dz
Hd
dx
Hd 02
2
2
2
2
=++ yiiyiyi EK
dz
Ed
dx
Ed
Substituindo por (6)
022
2
2
22
0 =
++∫ dxEK
dz
Ed
dx
Edj zii
ziziiηωε 02
2
2
2
2
0 =
++− ∫ dxHK
dz
Hd
dx
Hdj zii
ziziωµ
Então:
022 =+∇ ziizi EKE 022 =+∇ ziizi HKH
022
2
=+ zixizi EK
dx
Ed 0
2
2
=+ zixizi HK
dx
Hd (7)
Kxi é dado pela equação(2).
As equações (2) e (7) relacionadas aos campos Transversais justificam a equivalência
da abordagem dos modos (TMy ou TEy) pela de tensão e corrente de uma linha de transmissão
na variável “x” (modo TEM em x); como apresentados a seguir:
Modo TMy
( ) ( )22
2
+ xHKdx
xHdyixi
yi
( ) ( )22
2
+ xEKdx
xEdzixi
zi
Modo TEy
( ) ( )22
2
+ xEKdx
xEdyixi
yi
( ) ( )22
2
+ xHKdx
xHdzixi
zi
Logo, ambos os modos podem
melhor, pelas equações de uma Linha de Transmissão, suportando o modo TEM
é considerada uma linha de transmissão, como mostra a
(µ0ε1), são consideradas linhas de transmissão infinitas.
Figura 5 – Equivalência entre a estrutura dielétrica e a de Linha de Transmissão. No modelo equivalente de L.T, o que diferencia o modo TM
impedâncias características dos trechos das Linhas. Estas impedâncias
impedâncias de ondas dos respectivos modos, ou sejam:
Linha de Transmissão (TEM
) 0= ( ) ( )xIxH iyi →
( )2
2
dx
xId i
0= ( ) ( )xVxE izi → ( )
2
2
dx
xVd i
Linha de Transmissão (TEM
) 0= ( ) ( )xVxE iyi → ( )
2
2
dx
xVd i
) 0= ( ) ( )xIxH izi → ( )
2
2
dx
xId i
Logo, ambos os modos podem ser formulados pelas equações dos telegrafistas, ou
melhor, pelas equações de uma Linha de Transmissão, suportando o modo TEM
é considerada uma linha de transmissão, como mostra a Figura 5. As regiões externas (µ
s linhas de transmissão infinitas.
Equivalência entre a estrutura dielétrica e a de Linha de Transmissão.
No modelo equivalente de L.T, o que diferencia o modo TMy
impedâncias características dos trechos das Linhas. Estas impedâncias
impedâncias de ondas dos respectivos modos, ou sejam:
22
Linha de Transmissão (TEMx)
) ( ) 02 =+ xIK ixi
) ( ) 02 =+ xVK ixi
Linha de Transmissão (TEMx)
) ( ) 02 =+ xVK ixi
) ( ) 02 =+ xIK ixi
ser formulados pelas equações dos telegrafistas, ou
melhor, pelas equações de uma Linha de Transmissão, suportando o modo TEMx. Cada região
. As regiões externas (µ0ε4) e
Equivalência entre a estrutura dielétrica e a de Linha de Transmissão.
do TEy é o valor das
impedâncias características dos trechos das Linhas. Estas impedâncias se identificam com as
Modo TMy cZ
Modo TEy cZ
A explicação mais detalhada das impedâncias vistas na
– A.
1.3 Fundamento da Técnica da Ressonância Transversa.
Para melhor apresentar a Técnica da Ressonância Transversa, considere uma estrutura
constituída por várias fatias dielétricas
Figura 6 – Esquema básico da Técnica da Ressonância Transversadielétrica e a de Linha de Transmissão
Na Figura 6
relacionam aos modos TE
Hy(x).
A aplicação da técnica se
20 i
xi
yi
ziTM
K
H
EZ
ηωε+===
xizi
yiTE KH
EZ 0ωµ
===
explicação mais detalhada das impedâncias vistas na equação (8) encontra
Fundamento da Técnica da Ressonância Transversa.
Para melhor apresentar a Técnica da Ressonância Transversa, considere uma estrutura
constituída por várias fatias dielétricas planares, mostrada na Figura 6.
Esquema básico da Técnica da Ressonância Transversa, equivalência entre a estrutura
elétrica e a de Linha de Transmissão com N fatias dielétricas
os sinais (/) entre as componentes da onda direta e da reversa se
relacionam aos modos TEy, caracterizado por Ey(x) e o modo TM
A aplicação da técnica se baseia nos seguintes procedimentos:
23
(8)
encontra-se no Apêndice
Fundamento da Técnica da Ressonância Transversa.
Para melhor apresentar a Técnica da Ressonância Transversa, considere uma estrutura
quivalência entre a estrutura com N fatias dielétricas.
) entre as componentes da onda direta e da reversa se
(x) e o modo TMy, pela componente
24
i- Escolhe-se uma fronteira que dividirá a estrutura em dois semi-planos. Na Figura 6
é a seção (A – A’)
ii- Cada região dielétrica do plano superior é equivalente a uma L.T direcionada da
seção (A – A’) ao infinito, enquanto que os do plano inferior orientada, também, a
partir da referida seção, é dirigida em sentido oposto ao da seção superior, veja
Figura 6.
iii- A técnica consiste em rebater ambas as impedâncias das Linhas externas, sobre a
seção selecionada, e nela fazer o casamento das referidas impedâncias, como
mostra a Figura 7:
Figura 7 – Adaptação das impedâncias de ambos os planos na fronteira (A –A’)
A adaptação das impedâncias em (A – A’) se verifica, com a condição:
( ) ( )'' AAZAAZ xixs −= (9)
Pois, as impedâncias nas Figuras 5 e 6 são observadas, na fronteira (A – A’) em sentidos
opostos.
iv- A impedância característica da Linha de Transmissão, equivalente a cada região, é
encontrada partindo-se das seguintes considerações:
Modo TMy Modo TEy
Regiões externas
( ) xjKxeye
eeAxH −=
Regiões externas
( ) xjKx
eyeeeAxE −=
A’AZxs (AA’)
Zxi (x)
Ixs (x)
Ixi (x) Vxi (x)
X
X
Vxs (x)
25
Regiões Internas
( ) xjKxi
xjKxiyi
ii eBeAxH +− −=
Considerou-se o sinal (-) na onda reversa para que a expansão do campo magnético, por ondas direta e reversa, fique condizente com a expansão exigida pelas equações de Maxwell.
Regiões Internas
( ) xjKxi
xjKxiyi
ii eBeAxE +− +=
A expansão clássica do campo elétrico por ondas diretas e reversa exige que ambas sejam positivas (+).
Com auxílio da equação (5), obtêm-se as impedâncias características das Linhas de
Transmissão de ambos os modos.
Regiões Externas
( )( ) ( )( )xHj
jKxE ye
e
xeze
++ −=2
0ηωε ( )( ) ( )( )xE
j
jKxH ye
xeze
++ +=
0ωµ
Portanto:
( )( )( )
( )TMZK
xH
xEec
e
xe
ye
ze =−
=+
+
20
)(
ηωε
( )( )( )
( )TEZK
xH
xEec
xe
zi
yi =+
=+
+
0
)(
ωµ
Regiões Internas
( ) [ ]xjKi
xjKi
i
zixixi eBeA
dx
d
jxE +− −=
20
1
ηωε ( ) [ ]xjKi
xjKizi
xixi eBeAdx
d
jxH +− +=
0
1
ωµ
Derivando
( ) [ ]xjKi
xjKi
i
xizi
xixi eBeAj
jKxE +− +−=
20ηωε ( ) [ ]xjK
ixjK
ixi
zixixi eBeA
j
jKxH +− −+=
0ωµ
Portanto
�0���� = − 1 2��!"�#�$3 �%�&4()*5+ + ,�&'()*5+� -0���� = 6 2��!.�7 �%�&'()*5+ − ,�&'()*5+�
-+���� = �%�&4()*5+ − ,�&'()*5+� �+���� = �%�&'()*5+ + ,�&'()*5+�
A impedância característica das Linhas de Transmissão, equivalentes as regiões
dielétricas, que compõe a estrutura são:
26
( )
( )( )( )TMZ
K
xH
xExi
i
xizi
yi
=−=+ 20ηωε
( )( )( ) ( )TEZ
KxH
xExi
xizi
yi ==+
0ωµ
Assim: As impedâncias características das Linhas de Transmissão, equivalentes as
regiões que compõem o Guia de Onda em fatias dielétricas, são:
Modo TMy ( )( )( )( )( )
−=
+=
+
+
xH
xEKTMZ
y
zp
p
xpxp 2
0ηωε
(10)
Modo TEy ( )( )( )( )( )
== +
+
xH
xE
KTEZ
zp
yp
xpxp
0ωµ
Onde p = (1, 2, 3, 4) as regiões da estrutura
Analisando as equações características de ambos os modos, equação (10).
I- O sinal (-) na impedância do modo TMy e o (+) do modo TEy estão coerentes
com o esperado pois:
Modo TMy
( )
( ) xyp
zpZ
H
E−=+
+
( )xHEYZHEHE yzyzyz −
=∧=
∧**
))((
Onde: �0�'� = −8�-+99999: , então, ;�09999: ∧ -+99999:∗> = 8�?-+99999:?$, portanto, uma potência que flui na
direção (+x)
Modo TEy ( )
( ) xzp
yp ZH
E+=+
+
( )( )xHEHE zyzy +=
∧ **
;�+9999: ∧ -09999:∗> = 18� |-0�-0∗|�+�:�
II- A equação do modo TEy pode ser deduzida, diretamente, da equação do modo
TMy, aplicando, nesta, o teorema da dualidade.
III- Os modos de Plasmon, objetivo deste trabalho, são modos evanescentes,
localizados em cada região dielétrica. Portanto, é imprescindível que se
investigue o comportamento das impedâncias características em Linha de
Transmissão, com o modo TEM evanescente.
27
Para ambos os modos (TMy e TEy) tem-se: a- Regiões Externas.
Na Figura 6, percebe-se que nas regiões externas (i=1, 7) as Linhas de Transmissão
são infinitas. Se as ondas propagantes forem evanescentes é necessário modelá-las de maneira
que se anulem no infinito.
Chamando ψ(x), tanto para a componente Hy(x) – (Modo, TMy), como para Ey(x) –
(Modo TEy), tem-se para as regiões externas (i=1, 7, veja Figura 6) somente ondas diretas:
ψ(x) = (Hy(x) ou Ey(x) ) se escrevem:
( ) xjKi
xieAx −=Ψ (11)
Onde: 22 β−±= ixi KK número de onda transversal da região (i).
Se a onda for evanescente, significa que β > Ki, então:
ixi jKK α0−= onde 22ii nef ηα −=
Pela condição (11), a onda, satisfaz a imposição de Sommefeld no infinito, atende a
exigência de ondas reais, isto é, se anula no infinito, pois:
( ) xjKi
xieAx −=Ψ ixi jK α= ( ) ( )0≥=Ψ − xeAx xi
iα
As impedâncias características passam a ser, pela equação (10)
( )2
0
0
i
ixi
jKTMZ
ηωεα+
= ( )i
xiK
jTEZ
αωµ
0
0−= (12)
28
Observe que
=== πωµ
ωε1200
0
0
0
0 ZK
K
b- Regiões Internas.
Pela Figura 6, vê-se que as regiões internas correspondem a trechos de linha de
Transmissão, de dimensões finitas. Com as hipóteses de Linha de Transmisão evanescentes
ou de filme-condutor, têm-se:
Filme-condutor Regiões dielétricas sob a condição de
evanescência
( )mjmrm jεεεε +−= 0
Então:
( )mjmrm jKK εε +−= 02
20
2 nefK=β
iK>β
O número de onda transversal se escreve:
22 β−±= mxm KK 22 β−±= ixi KK
Portanto
( ) 20 efjjKK mjmrxm ηεε ++±= 2
12
0 ηβ −±= jKK xi
Definem-se os parâmetros de evanescência, no filme condutor (αm) e nas regiões dielétricas
(αi).
29
( )mjmrm jnef εεα ++= 2
Onde ( )jr jnefnefnef −= (4º quadrante) ;
22ii nef ηα −=
( ) ( )jrjr nefnefjnefnefnef .222 α−−=
(13)
Os números de onda, na direção x, no filme condutor (Kxm) e nos dielétricos (Kxi),
para situação de evanescência são:
mxm jKK α0±= ixi jKK α0±= (14)
Substituindo (13) em (14), considerando os sinais para que αm se situe no 1º quadrante
e αi no 4º quadrante.
[ ] ( )jrmjjmrrm nefnefjnefnef 222 −+−+= εεα (1º quadrante)
( ) [ ] ( )jrjiri nefnefjnefnef 2222 −−−−= ηα (4º quadrante)
Para as linhas de transmissão internas a estrutura, pode-se, na hipótese de
evanescência, escolher indiferentemente qualquer um dos sinais (±) da equação (14).
( ) m
m
m
mcm
jKjKZ
εωεα
εωεα
0
0
0
0 ±=−
±= 2
0
0
i
ici
jKZ
ηωεα
±=
1.4 Estrutura constituída por três regiões planares .
Neste item, a teoria generalizada da ressonância transversa será adaptada a uma
estrutura de três regiões planares que é mostrada na Figura 8.
Figura
O modelo de linha de Transmissão equivalente ao guia de onda em fatias dielétricas,
suportando o modo TM é mostrado na
Figura 9a
Figura 9 – Modelo de Linha de Transmissão equivalente à estrutura dielétrica de três regiões.
A Técnica da Ressonância Transversa consiste em rebater na seção (AA’) a carga Z
e, nesta seção adaptá-la a carga Z
Rebatendo a carga (Z
comprimento (hm), na seção (AA’).
A equação (1) é reescrita, por um simples algebrismo.
Z
AZxm
Zx2
0
X
X2
-hm
Zx1
X1
AZxm
Zx2
0
X
X2
-hm
Zx1
X1
Figura 8 – Guia de onda planar constituído por três regiões dielétricas.
O modelo de linha de Transmissão equivalente ao guia de onda em fatias dielétricas,
é mostrado na Figura 9.
−=220ηωε
xmxm
KZ
Modelo de Linha de Transmissão equivalente à estrutura dielétrica de três regiões.
A Técnica da Ressonância Transversa consiste em rebater na seção (AA’) a carga Z
la a carga Zx1.
Rebatendo a carga (Zx2), da Linha de Transmissão de impedância característica (Z
), na seção (AA’).
( )( )( )
++
=−=mxmxxm
mxmxmxxmhmx hKjZZ
hKjZZZZ
tan
tan
2
2
(1) é reescrita, por um simples algebrismo.
( )
(
(
+
+
−
=−=
mxmxm
x
mxmxm
x
xmhmx
hKZ
Zj
hKZ
Zj
jZZ
tan1
tan
2
2
x
yz
µ0ε1
µ0εm
µ0ε2
hm
x
yz
µ0ε1
µ0εm
µ0ε2
hm
A’m
A’m
30
Guia de onda planar constituído por três regiões dielétricas.
O modelo de linha de Transmissão equivalente ao guia de onda em fatias dielétricas,
Figura 9b
Modelo de Linha de Transmissão equivalente à estrutura dielétrica de três regiões.
A Técnica da Ressonância Transversa consiste em rebater na seção (AA’) a carga Zx2
de impedância característica (Zxm) e
(15)
)
)
m
m
31
Adaptando as impedâncias na seção (A A”)
( )mx hxZZ −=−=1
Portanto:
( )
( )
+
−
−=
mxmxm
x
xm
xmxm
xmx
hKZ
Zj
Z
ZjhK
jZZ
tan1
tan
2
2
1 (16)
Aplicando em (15) a identidade trigonométrica
( )BA
BABAg
tan.tan1
tantantan
+−=−
Tem-se:
−=
xm
xmxm
xm
x
Z
ZjhK
Z
Zj 21 tan (17)
Explicita-se o fator (Kxm hm), na equação (17); com auxilio da função tang-1( ) em
ambos os lados
−=+
+ −−
xm
xmxm
xm
x
Z
ZjhKn
Z
Zj 2111 tantan π (18)
Sabendo-se que tan-1( j Z) = j tan-1(Z) a equação (18) se escreve:
mxmxm
x
xm
x hKnZ
Zj
Z
Zj =+
+
−− π2111 tanhtanh (19)
Como o modo de Plasmon é o TM0, (n=0), na equação (19), portanto:
+
= −−
xm
x
xm
xmxm Z
Zj
Z
ZjhK 2111 tanhtanh (20)
A seguir adapta-se a equação (20), a estrutura apropriada ao confinamento do modo de
Plasmon:
32
As regiões externas (1 e 2) suportam ondas evanescentes.
101 αjKKx −=
210
101
ηωεαjK
Zx +=
202 αjKK x −=
(21)
220
202 ηωε
αjKZx +=
A região central é um filme condutor.
mxm jKK α0±=
m
mxm
jKZ
εωεα
0
0±= (22)
Observe que para os trechos de linhas equivalentes às regiões internas é indiferente a
escolha do sinal (±) do parâmetro transversal (Kxm).
Substituindo (21) e (22) em (20), tem-se:
( )
+
±=± −−
m
m
m
mmm jhKj
αα
ηε
αα
ηεα 2
22
1121
10 tanhtanh
Assim, é obtida a equação que rege a existência dos modos de Plasmon, em estruturas
com três regiões.
+
= −−
m
m
m
mmmh
αα
ηε
αα
ηεα 2
22
1121
1 tanhtanh (23)
Onde:
( )mm hKh 0= espessura normalizada do filme condutor
( )mjmrm jεεε += permissividade relativa do filme
A equação (23) é a expressão usada para analisar os respectivos modos de Plasmon,
em estrutura de três regiões.
Os valores assimptóticos de ηef = (ηefr − jηefi ) são calculados fazendo (αm hm ) →
∞ em (23). Que fornece dois modos independentes:
33
1"AB�#�$BA3 = 1
e (24)
1"AB$#$$BA3 = 1
1.5 Estrutura constituída por quatro regiões planar es.
Neste item são calculados os valores assimptóticos de uma estrutura planar constituído por
quatro regiões que é mostrada na Figura 10.
Figura 10 – Guia de onda planar constituída por quatro regiões dielétricas.
O modelo de linha de Transmissão equivalente ao guia de onda em fatias dielétricas,
suportando o modo TM, é mostrado na Figura 11.
Figura 11a Figura 11b
Figura 11 – Modelo de Linha de Transmissão equivalente a estrutura dielétrica de quatro regiões.
x
0z
µ0ε1
µ0εm
µ0ε2
hm
h2
µ0ε4
x
0z
µ0ε1
µ0εm
µ0ε2
hm
h2
µ0ε4
A’A Zxm
Zx4
0
X4
-hm
Zx1
X1
Zx2
X2
00
-h2
Xm
A’A Zxm
Zx4
0
X4
-hm
Zx1
X1
Zx2
X2
00
-h2
Xm
Zx4
Zx1
Zx2
Zxm-hm
-h2
A’A
0
0
Zx4
Zx1
Zx2
Zxm-hm
-h2
A’A
0
0
34
Rebatendo as impedâncias (Zx2 e Zx1) na seção (A A’) pela Figura 11b.
( ) ( )( )
++=−=
mxmxxm
mxmxmxxmmm hKjZZ
hKjZZZhxZ
tan
tan
4
4
(25)
( ) ( )( )
++=−=
2212
2221222 tan
tan
hKjZZ
hKjZZZhxZ
xxx
xxxx
As equações (25) podem ser escritas:
( )( )
( )
+
−
=−=
mxmxm
x
xm
xmxm
xmmm
hKZ
Zj
Z
ZjhK
jZhxZ
tan1
tan
4
4
(26)
( )( )
( )
+
−
=−=
222
1
2
122
222
tan1
tan
hKZ
Zj
Z
ZjhK
jZhxZ
xx
x
x
xx
x
Aplicando a identidade trigonométrica em (26)
( ) ( ) ( )( ) ( )
+−=−
BA
BABA
tantan1
tantantan
As respectivas impedâncias se escrevem:
( )
−=−= −
xm
xmxmxmmm Z
ZjhKjZhxZ 41tantan
(27)
( )
−=−= −
2
1122222 tantan
x
xxx Z
ZjhKjZhxZ
Aplicando a Técnica da Ressonância Transversa.
Zm (x = - hm) = - Z2 (x = - h2)
Assim.
−−=
− −−
2
11222
41 tantantantanx
xxx
xm
xmxmxm Z
ZjhKjZ
Z
ZjhKjZ
35
Simplificando.
−
−=
− −−
2
1122
241 tantantantanx
xx
xm
x
xm
xmxm Z
ZjhK
Z
Z
Z
ZjhK
Aplicando tan-1( ) em ambos os membros, com objetivo de explicitar o termo (Kxm
hm), tem-se:
−
−=
− −−−
2
1122
2141 tantantantanx
xx
xm
x
xm
xmxm Z
ZjhK
Z
Zn
Z
ZjhK π
Portanto:
−
−
+= −−−
2
1122
2141 tantantantanx
xx
xm
x
xm
xmxm Z
ZjhK
Z
Z
Z
ZjnhK π (28)
Sabendo-se que o modo de Plasmon é o TM0, n=0, a expressão (28) se escreve:
−
−
= −−−
2
1122
2141 tantantantanx
xx
xm
x
xm
xmxm Z
ZjhK
Z
Z
Z
ZjhK (29)
Adapta-se a equação (29) a estrutura apropriada ao modo de Plasmon.
As regiões dielétricas (i=1, 2, 4) suportam ondas evanescentes.
101 αjKKx −=
404 αjKK x −=
210
101 ηϖε
αjKZx +=
Regiões externas
240
404 ηϖε
αjKZx +=
(30)
202 αjKKx −=
220
201 ηϖε
αjKZx += Região interna
O parâmetro Kx2 pode ser escolhido indiferentemente como Kx2 = ± jK0α1.
Filme condutor.
mxm jKK α0±=
( ) m
m
m
mxm
jKjKZ
εϖεα
εϖεα
0
0
0
0m=
−±=
36
Substituindo (30) em (29), obtêm-se.
( ) ( )
−−
±−
±=± −−−
2
121
221
2022
22
1424
10 tantantantan
αα
ηηα
αα
ηε
αα
ηεα jhKjjhKj
m
m
m
mmm
(31) Aplicando as identidades trigonométricas em (31)
tan-1(jZ) = j tanh-1(Z)
tan(jZ) = j tanh(Z)
Tem-se:
( ) ( ) ( )
+
−
±−
±= −−−
2022
121
2212
22
1424
10 tanhtanhtanhtanh hKjjhKj
m
m
m
mmm α
αα
ηη
αα
ηε
αα
ηεα
Portanto:
( ) ( )
+
+
±=± −−−
2022
121
2212
22
1424
10 tanhtanhtanhtanh hKjhKj
m
m
m
mmm α
αα
ηη
αα
ηε
αα
ηεα
Simplificando, resulta na equação que rege a existência dos modos de Plasmon, em
estruturas com quatro regiões.
+
+
= −−−
222
121
2212
22
1424
1 tanhtanhtanhtanh hhm
m
m
mmm α
αα
ηη
αα
ηε
αα
ηεα (32)
Onde:
( )( )
→
=
=
202
0
hKh
hKh mm
Parâmetros Normalizados
A forma assimptótica da equação (32) é obtida com condição de � BAℎDA� → ∞
satisfeita quando: "ABG#G$BA = 1
HIJKLKKJI = 1 exigindo que ℎD$ → ∞
37
A segunda condição referente à hD$ → ∞ reduz o guia de quatro regiões para três
regiões, confirmando a condição assinptótica complementar de NOPKQKKPO = 1.
Portanto, a condição assimptótica das estruturas com quatro regiões, recai
obrigatoriamente na das estruturas com três regiões.
O que mostra que o comportamento dos modos de plasmon em qualquer estrutura, de
três ou quatro regiões, dependem unicamente das regiões fronteiriças ao filme condutor, como
apresentado no apêndice D.
1.6 Conclusão
Neste capítulo, foram deduzidas, com o auxílio da técnica da ressonância transversa, as
equações 23 e 32 que regem as estruturas planares com 3 e 4 regiões. Este estudo é
fundamental na abordagem da análise a ser desenvolvida no capítulo 2. Verificou-se que os
valores assimptóticos relacionados às estruturas de quatro regiões são idênticos ao de três
regiões, uma vez que esses valores assimptóticos dependem unicamente das regiões
fronteiriças ao filme condutor.
Os valores assimptóticos da fibra óptica são os valores iniciais, calculados, sob os quais,
o comportamento dos modos de plasmon é caracterizado.
38
CAPÍTULO 2
2 ESTUDO DOS MODOS DE PLASMON EM FIBRAS FRACAMENTE GUIADAS COM CAMADAS DIELÉTRICAS SOBRE O FILME METÁLICO.
2.1 Introdução
Neste capítulo é apresentado o método utilizado na análise do comportamento dos
modos de plasmon em fibras ópticas fracamente guiadas, coberta por um filme metálico e
uma camada dielétrica extra depositada sobre o filme, uma segunda camada dielétrica de
extensão infinita, é sobreposta ao dielétrico extra, compondo assim, a estrutura com 4 regiões,
conforme ilustrado nas Figuras 12 e 13.
Figura 12 – Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões externas ao núcleo - Estrutura Real
Figura 13 – Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões externas ao núcleo - Estrutura equivalente
2.2 Formulação sob a condição RSTU < VWX + RSTXY
Os modos de Plasmon são modos TM0 (n=0), com simetria angular, que satisfazem em
cada região, ver Figura 13, i=(1,m,3,4), a equação de Helmholtz; em coordenadas cilíndricas
circulares,
∇$�0��[, �� + 2�$�0�[, �� = 0 \ ≡ 0 → � ^_ ≡ 0�
Cobertura-2
Cobertura-1
Núcleo
Filme
Casca
d (K0r)η núcleo
η 4= η 0
η 3
-εm=η22
η 1
Cobertura-2
Cobertura-1
Filme
(K0r)η 1
η 4η 3ε m
Casca
fator
(Y+fator)Y
39
� ^ ;[ ^ab5^` > + ^Kab5^0K + 2�$�0�=0 c = 1, d, 3,4
Pelo método de separação das variáveis: �0��[, �� = g��[�8���
Portanto, � ^ ;[ ^h5�`�^` > + V2�$ − i$Yg��[�=0 �33�
Onde, 8��� = &4(j0
Como o filme metálico é um meio condutor, o número de onda transversal 2k�$ = �2�$ − i$�
em (33) se escreve:
lmmmmn
i = 2�\&o \&o = \&o − \&o� �4pqrs�[s\t&� 2� = 2�#� c = 1,3,4 ocud& d&táucwx 2A = 2�y−"A` "A = −"�"A` "A` = �" A + "�A.. �|
Portanto 2k�$ = �2�$ − i$� = 2�$V#�$ − \&o$Y
Considera-se 2k�$ = −2� V\&o$ − #�$Y
Então: } 2k� = 2�~\&o$ − #�$ c = 1,3,4 ��c&uét[cwx�� 2kA = 2�y\&o$ + "A` c = d �ocud& d&táucwx�|
Chamando
�B� = \&o $ − #�$ c = 1,3,4 ��c&uét[cwx − 2� BA = \&o $ + "A` c = d �ocud& d&táucwx� |(34)
40
Tem-se 2k� = 2�yB� c = 1, d, 3,4
A equação de Helmholtz se escreve:
1[ ��[ 6[ �g��[ 7 − Vi$ − 2�$Yg��[� = 0
[ ^ ;[ ^h5�`�K^` > − 2�$V\&o$ − #�$Y[$g��[� = 0 (35)
Normaliza-se a equação (35) com relação à constante 2� = ;�� > (� − �&uxwc�s�& �s ur� \x &��sçx uc�[&�. Considera-se a análise numa
freqüência fixa (ω); conseqüentemente, a equação (34) será:
�2�[� ^^�)�`� ��[2�� ^h5�`�^�)�`�� − V\&o$ − #�$Y�2�[�$g��[� ≡ 0 (36)
Portanto, a equação (36) pode ser especificada em função do raio normalizado [� = �2�[�, ou seja:
lmmmmn�2�[� ���2�[� ��2�[� �g��[���2�[�� − ��\&o$ − #�$��2�[�$�g��[� ≡ 0 �37�2� �[� ��[� �[� �g��[��[� �� − �B�[��$�2�g��[�� = 0
|
Tem-se a equação normalizada de Helmholtz do problema em equação.
^ � ;[� ^h5� ��^ � > − �B�[��$g��[�� = 0 (38)
41
B� = V\&o$ − #�$Y (regiões dielétricas)
B� = �\&o$ + "A`� (Filme metálico) "A` = " A + "�A
A solução da equação (38) são as funções de Bessel (apêndice B) modificadas de 1ª e
2ª espécie.
Assim, a modelagem dos quatros modos de plasmon que se propagam na estrutura são
modelados pelas equações a seguir, conforme a Figura 13.
Cobertura-2 gG�BG[�� = %G�G��√BG[�� ���������^p p¡ ¢¡�� £¤¥p ¦ú¨¥¤p©ª��√Jª ��«)��√Jª �� ©¡�� £¤¥� ¬p¤`k¡`�©ª��√Jª ��«®��√Jª ��
| Cobertura-1 g¯VyB¯[�Y = %¯2�VyB¯[�Y + ,¯°�VyB¯[�Y (39)
Filme metálico gAVyBA[�Y = %A2�VyBA[�Y + ,A°�VyBA[�Y
Núcleo ≈ Casca g�VyB�[�Y = %����VyB�[�Y �����ºc»s�x� xr or»s �&us wx¼&[tr[s����√B�[�� = °��√B�[�� �r»s �&ux \úwu&x����√B�[�� = 2��√B�[��
|
O sistema de equações, generalizado, apropriado à análise dos modos de plasmon que
se propagam na referida estrutura, são as equações (39).
[� ≥ �s + t + ℎ�¾� �0G�[�� = %G�G�VyBG[�Y
�s + t + ℎ�¾� ≥ [� ≥ �s + t�¾� �0¯�[�� = %¯2�VyB¯[�Y + ,¯°�VyB¯[�Y
(40)
�s + t�¾� ≥ [� ≥ s¾� �0A�[�� = %A2�VyBA[�Y + ,A°�VyBA[�Y
[� ≤ s¾� �0��[�� = %����VyB�[�Y
42
Todas as expressões em (40) devem ser multiplicadas pela componente
longitudinal 8��� = &4(j0. Considera-se a excitação harmônica &'(�k O problema é solucionado adaptando-se as componentes tangenciais dos
campos nas respectivas fronteiras da estrutura. Portanto, é imprescindível que se
calcule as componentes do campo magnético (Apêndice A).
O formalismo, de ondas diretas, do modo TM (ou modo Ez) é :
�9:À� = − i2À�$ ∇À�0�
lmmmmmmmmmn -99:À� = − !"�#�$2À�$ V8: ∧ ∇À�0�Y = !"�#�$i V8: ∧ �À�Y �41� % &Ársçãx �41�é �xurwcx\s�s �&ux �&»rc\t& s[tcoíwcx � �'�
-_�'� = − �_�'�-�'� = 8ÀÄ = i!"� �42�
"� = "�#�$ ��c&uét[cwx� "� = −"�"A` �ocud& d&táucwx�
|
Como a solução independe da variável angular (pois n=0):
∇Å= ��[ s`9999: �`� = 4j4)�KJ5 ^ab5� ��^` (43)
A expressão (43) é escrita em função das variáveis normalizadas:
�`� = Æj )�� ÇJ5 ^ab5� ��^�)È`� onde 2�[ = [�
Então: �`� = ¦¤¢J5 ^ab5� ��^�)È`� (44)
43
As componentes dos campos magnéticos tangentes as fronteiras, são encontradas
substituindo (44) em (41);
-_��[�� = !"�i \&oB� ��0��[���[�
Ou melhor:
-_��[�� = 6!"�2� 7 1 #�$B� 3 ��0��[���[�
Reconhecendo a identidade ;�H�)� > = �É� 8� = ~Ê�H� = 120Ë
Tem-se:
-_��[�� = �� ; L5KJ5> ^ab5� ��^ � (45)
Para o filme metálico #A$ = −"A`
Substituindo (39) em (45) tem-se a componente do campo magnético nas diferentes
regiões da estrutura:
Cobertura-2
-_G�[�� = %G8� 1#G$BG3 �GÌVyBG[�Ylmmmmmn uc»s�x� xr or»s �&ux \úwu&x�GÌ�√BG[�� = √BG2�ÌV−�√BG[�Y = −√BG2��√BG[�� �r»s �&us wx¼&[tr[s�GÌ�√BG[�� = √BG°�Ì �√BG[� = +√BG°��√BG[��
|
Cobertura-1
-_¯�[�� = �É� ;LÍKJÍ> yB¯ ;−%¯2�VyB¯[�Y + ,¯°�VyB¯[�Y> (46)
Filme metálico. -_A�[�� = �É� ;4HÎIJI > yBA ;−%A2�VyBA[�Y + ,A°�VyBA[�Y> (47)
44
Casca
-_��[�� = ÏÐÉ� ;LÐKJÐ> ��Ì�√B�[��lmmmmn¥���^p p¡ ¢¡�� £¤¥� ¨p¤`k¡`�©ÐÑ�√JÐ ��«√JЮÐ�√JÐ �� ©¡�� £¤¥p ¦ú¨¥¤p©ÐÑ�√JÐ ��«4√JÐ)Ð�√JÐ ��
| (48)
No quadro 1 abaixo, vê-se a componente dos campos elétricos tangentes as respectivas
fronteiras.
[� ≥ �s + t + ℎ�¾� �0G�[�� = %G�G�VyBG[�Y�����ºc»s�x� xr or»s �&ux \úwu&x�G��√BG[�� = 2��√BG[�� �r»s �&us Òx¼&[tr[s�G��√BG[�� = °��√BG[��
|
�s + t + ℎ�¾� ≥ [� ≥ �s + t�¾� �0¯�[�� = %¯2�VyB¯[�Y + ,¯°�VyB¯[�Y
(filme metálico)
�s + t�¾� ≥ [� ≥ s¾� �0A�[�� = %A2�VyBA[�Y + ,A°�VyBA[�Y
[� ≤ s¾� �0��[�� = %����VyB�[�Y�����ºc»s�x� xr or»s �&us wx¼&[tr[s����√B�[�� = °��√B�[�� �r»s �&ux \úwu&x����√B�[�� = 2��√B�[��
|
Quadro 1 - Componentes dos campos elétricos tangentes as respectivas fronteiras
45
O quadro 2 abaixo mostra as componentes dos campos magnéticos, dos modos de
plasmon, tangentes as respectivas fronteiras.
[� ≥ �s + t + ℎ�¾� -_G�[�� = %G8� 1 #G$√BG3 �G�VyBG[�Y�����ºc»s�x� xr or»s �&ux \úwu&x�G��√BG[�� = �−�2��√BG[�� �r»s �&us Òx¼&[tr[s�G��√BG[�� = �+�°��√BG[��
|
�s + t + ℎ�¾� ≥ [� ≥ �s + t�¾� -_¯�[�� = 18� 1 #$yB¯3 Ó−%¯2�VyB¯[�Y + ,¯°�VyB¯[�YÔ (filme metálico)
�s + t�¾� ≥ [� ≥ s¾� -_A�[�� = 18� 1−"AyB¯ 3 Ó−%A2�VyBA[�Y + ,A°�VyBA[�YÔ
[� ≤ s¾� -_��[�� = %�8� 1 #�$√B�3 ���VyB�[�Y�����ºc»s�x� xr or»s �&us wx¼&[tr[s����√B�[�� = �+�°��√B�[�� �r»s �&ux \úwu&x����√B�[�� = �−�2��√B�[��
| Quadro 2 - Componentes dos campos magnéticos, dos modos de plasmon, tangentes as
respectivas fronteiras.
Para reduzir as equações, na análise que se segue, as notações das funções dos quadros
1 e 2 acima, serão abreviadas por:
(Quadro-1) Õ�G��√BG[�� = �G� ����√B�[�� = ���|
(Quadro-1) Õ�G��√BG[�� = �G� = �−�2��√BG[�� ����√B�[�� = ���|
46
2.3 Cálculo das equações características dos modos de plasmon
Com o auxílio dos campos tangenciais as respectivas fronteiras dos quadros 1 e 2,
obtêm-se as equações características dos modos de plasmon que se propagam na estrutura,
vista na Figura 13.
2.3.1 Adaptações dos campos nas fronteiras
Os campos elétrico e magnético têm que satisfazer as seguintes condições nas
respectivas fronteiras: \9: ∧ V �9:��'� − �9:��4�Y? ©`p¦k¤�`� ��� = 0| \9: ∧ V -99:��'� − -99:��4�Y? ©`p¦k¤�`� ��� = 0|
Estas condições exigem que as componentes tangenciais dos referidos campos sejam
idênticas em cada fronteira, portanto:
Chamando: �s + ℎ + t�¾� = [� $ �s + t�¾� = [� � (49)
s¾� = [��
Tem-se:
| �0G�[� = [� $� = �0¯�[� = [� $� -_G�[� = [� $� = -_0�[� = [� $�Ö [� = [Dw2 = �s + t + ℎ�¾0
Fronteira da cobertura 2 com a cobertura 1
| �0¯�[� = [� �� = �0A�[� = [� �� -_¯�[� = [� �� = -_A�[� = [� ��Ö [� = [Dw1 = �s + ℎ�¾0
Fronteira da cobertura 1 com o filme metálico
| �0A�[� = [��� = �0��[� = [��� -_A�[� = [��� = -_��[� = [���Ö [� = [Ds = s¾0 Fronteira do filme
metálico com a casca da fibra óptica
(50)
47
Substituindo as expressões dos campos dos quadros 1 e 2 em (50), resulta o sistema
apropriado à análise dos modos de plamon.
%G�G��[� $� = %¯2�VyB¯[� $Y + ,¯°�VyB¯[� $Y
%G8� 1 #G$√BG3 �G��[� $� = 18� 1 #$yB¯3 Ó−%¯2�VyB¯[� $Y + ,¯°�VyB¯[� $YÔ %¯2�VyB¯[� �Y + ,¯°�VyB¯[� �Y = %A2�VyBA[� �Y + ,A°�VyBA[� �Y
18� 1 #$yB¯3 Ó−%¯2�VyB¯[� �Y + ,¯°�VyB¯[� �YÔ= 18� 1−"A`yBA 3 Ó−%A2�VyBA[� �Y + ,A°�VyBA[� �YÔ
%�����[��� = %A2�VyBA[��Y + ,A°�VyBA[��Y
%�8� 1 #�$√B�3 ����[��� = 18� 1−"A`yBA 3 Ó−%A2�VyBA[��Y + ,A°�VyBA[��YÔ (51)
Rearrumando o sistema de equações (51):
%�����[��� − %A2�VyBA[��Y − ,A°�VyBA[��Y = 0
%� �1 #�$√B�3 ����[���� − %A �1−"A`yBA 3 2�VyBA[��Y� + ,A �1 "A`yBA3 °�VyBA[��Y� = 0
%A2�VyBA[� �Y + ,A°�VyBA[� �Y − %¯2�VyB¯[� �Y − ,¯°�VyB¯[� �Y = 0
%A �1−"A`yBA 3 2�VyBA[� �Y� − ,A �1 "A`yBA3 °�VyBA[� �Y� + %¯ �1 #$yB¯3 2�VyB¯[� �Y� − ,¯ �1 #$yB¯3 2�VyB¯[� �Y� = 0
%¯2�VyB¯[� $Y + ,¯°�VyB¯[� $Y − %G�G��[� $� = 0
%¯ �1 #$yB¯3 2�VyB¯[� $Y� − ,¯ �1 #$yB¯3 °�VyB¯[� $Y� + %G �1 #G$√BG3 �G��[� $�� = 0
(52)
48
O sistema de equação 52 é posto em forma matricial:
%� %A ,A %¯ ,¯ %G A(1,1) A(1,2) A(1,3) %�
����[��� −2�VyBA [��Y −°�VyBA [��Y
A(2,1) A(2,2) A(2,3) %A
1 #�$√B�3 ����[��� − 1 "A`yBA3 2�VyBA [��Y 1 "A`yBA3 °�VyBA [��Y
A(3,2) A(3,3) A(3,4) A(3,5) ,A
2�VyBA [� �Y °�VyBA [� �Y −2�VyB¯ [� �Y −°�VyB¯ [� �Y
A(4,2) A(4,3) A(4,4) A(4,5) %¯
= 0
1 "AyBA3 2�VyBA [� �Y − 1 "AyBA3 °�VyBA [� �Y 1 #$yB¯3 2�VyB¯ [� �Y − 1 #$yB¯3 °�VyB¯ [� �Y
A(5,4) A(5,5) A(5,6) ,¯
2�VyB¯ [� $Y °�VyB¯ [� $Y −�G��[� $�
A(6,4) A(6,5) A(6,6) %G
1 #$yB¯3 2�VyB¯ [� $Y − 1 #$yB¯3 °�VyB¯ [� $Y 1 #G$√BG3 �G��[� $�
(53)
49
Onde:
Figura 14 – Estrutura analisada - Fibra óptica fracamente guiada com
quatro regiões externas ao núcleo
"A = −�"A` + "A�� - Permissividade relativa do filme
t�A = tA ¾� - Espessura normalizada do filme condutor
ℎD¯ = ℎ¯¾� - Espessura normalizada do dielétrico extra sobre o filme condutor
[�� = s ¾� - raio do (núcleo+casca) normalizado da fibra óptica
[�� = �s + ℎA�¾� - raio normalizado da fronteira externa do filme
[�$ = �s + ℎA + ℎ¯�¾� - raio normalizado da fronteira externa do dielétrico extra
As análises dos quatro modos de plasmon ;\&oVt�A ℎD¯Y> em função das espessuras
normalizadas do dielétrico extra VℎD¯Y e do filme condutor �t�A� são feitas, substituindo as
condições dos respectivos modos (quadros 1 e 2) no sistema matricial - equação 53. O índice
efetivo �\&o� procurado é aquele que anula o determinante da matriz.
No apêndice C foi obtida a equação pertinente à condição em que o determinante da
matriz é nulo. Esta é a equação que será utilizada na análise dos quatros modos de plasmon
que se propagam na estrutura com quatro regiões, mostrada na Figura 13. Deve-se frisar que,
considerando a região dielétrica extra, sobre o filme condutor �#¯�, idêntica ao da cobertura �#G�, esta formulação tende àquela de três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha,
Sapienza et al -2007)].
Pela equação C.7 do apêndice C, tem-se a expressão apropriada à análise dos modos
de plasmon em estruturas constituídas por quatro regiões, relacionadas à Figura 14.
Cobertura-2
Cobertura-1
Filme
(K0r)η 1
η 4η 3ε m
Casca
fator
(Y+fator)Y
50
Na expressão resultante a análise dos modos de plasmon, da Figura 13, considera-se as
seguintes convenções:
2A s �1� = 2� VyBA [�$Y °A s �1� = °A s �1�
2A ¼ �1� = 2� VyBA [��Y
2A ¼ �2� = 2� VyBA [��Y
°A ¼ �1� = °� VyBA [��Y
°A ¼ �2� = °� VyBA [��Y
2¯ ¼ �1� = 2� VyB¯ [�$Y
2¯ ¼ �2� = 2� VyB¯ [�$Y
° ¼ �1� = °� VyB¯ [�$Y
° ¼ �2� = °� VyB¯ [�$Y
Onde: �s� → Significa o limite inferior das respectivas regiões �¼� → Significa o limite superior
De acordo com a figura:
Figura 15 – Limites superiores e inferiores da estrutura analisada Considera-se também;
����� → ����� =�����uc»s�x xr or»s �&us wx¼&[tr[s°p�√B� [��� → °��√B� [��� or»s �&ux \úwu&x2p�√B� [��� → �−1�2��√B� [���
|
��G�� → ��G�� =����� uc»s�x xr or»s �&ux \úwu&x2p�√BG [�$� → �−1�2��√BG [�$� or»s �&us wx¼&[tr[s°p�√BG [�$� → °��√BG [�$�
|
Os termos פ �& = 1, d, 3, 4� que aparecem na equação final têm as seguintes expressões:
#� (núcleo +casca) "A
(filme) #¯ (região extra) #G
(cobertura)
(b) (a) (b) (a) (b) (a) [�� [�� [�$
51
×� = #�$√B� ×A = "AyBA ׯ = #$yB¯ ×G = #G$√BG
Dielétricos Bh = ~Ó\&o$ − V#h$ + \&o($YÔ − VB \&o − \&o(Y g = �1, 3, 4� 4º quadrante
Filme: Ø"A = −�"A` + "A�� BA = ~Ó�\&o$ + "A`� − \&o($Ô − �"A` − 2 \&o \&o�� | 1pÁrs�[s\t&
E finalmente os parâmetros
% = �−1� �×A 62A s �2�2A ¼ �1�7 − ×� 6°A s �2�°A ¼ �1�7 6������7� , = �×A 6°A s �2�°A ¼ �1�7 + ×� 6°A s �1�°A ¼ �1�7 6������7� Ò = �ׯ 62¯ ¼ �2�2¯ s �1�7 + ×G 62¯ ¼ �1�2¯ ¼ �1�7 6�G��G�7� Ù = �−1� �ׯ 6° ¼ �2�° s �1�7 − ×G 6° ¼ �1�° s �1�7 6�G��G�7�
A solução procurada é o valor de \&o = V\&o − \&o(Y da estrutura, mostrada na
Figura 13, que satisfaça a equação 53:
ׯ�, − %� �;)Í � �$�)Í � ���> Ù + ;®Í � �$�®Í � ���> Ò� + ×A�Ù − Ò� �;®I �$�®I ���> % + ;)I ���)I ���> ,� = 0 �54�
As formulações modificadas na cobertura e no núcleo são vistas no quadro abaixo, associado às Figuras 16 e 17 que apresentam os respectivos comportamentos característicos.
Formulação modificada (na cobertura)
Condição: )( 223
2ir nefnef +< η
)2(])[()º1(ˆ 222303 irri nefnefjnefnefKQ +−+= ηα ou )º1(ˆ)º2(' 33 QjQ αα =
Modo Ligado )'( 303
)('3
rIAE bz α=
[ ])'( 313
23
30)('
3 rIAjH b ααηωεθ
=
Fuga pela Cobertura )'( 303
)('3
rKAE lz α=
[ ])'( 313
23
0)('
3 rKjH l ααηωεθ −
=
52
Figura 16 – Característica dos modos na cobertura
Formulação modificada (no núcleo)
Condição: )( 221
2ir nefnef +< η
)2()]([)º4(' 221
201 irir nefnefjnefnefKQ −+−= ηα ou )º1(ˆ)º4(' 11 QjQ αα −=
Modo Ligado )'( 101
)('1
rIAE bz α=
[ ])'( 111
21
10)('
1 rIAjH b ααηωεθ
=
Fuga pela Cobertura )'( 101
)('1
rKAE lz α=
[ ])'( 111
21
10)('
1 rKAjH l ααηωεθ −
=
Figura 17 – Característica dos modos no núcleo
2.4 Conclusão
Neste capítulo foi apresentada a formulação que rege o comportamento dos modos de
plasmon, sob a condição de modos evanescentes, assim como, aqueles referentes aos modos
radiados. A equação característica dos modos foi obtida pela técnica de casamento dos
campos nas respectivas fronteiras da estrutura, resultando em um sistema matricial. O valor
do #¤¢ dos diferentes modos foi encontrado, anulando-se o determinante da matriz, a partir
dos valores assimptóticos referenciados no capítulo 1.
53
CAPÍTULO 3
3 VALIDAÇÃO DO MÉTODO E RESULTADOS
3.1 Introdução
Neste capítulo é apresentada a implementação computacional das coletas dos dados à
obtenção dos gráficos dos modos de plasmon.
Para validar a formulação desenvolvida, fez-se a confrontação dos resultados obtidos
neste trabalho, com aqueles encontrados na literatura pertinente [(Al-Bader e Intar-1992) e
(Rocha, Sapienza et al -2007)], em estruturas constituídas por três regiões.
3.2 Implementação Computacional
Baseando-se nas fórmulas dos limites inferiores e superiores, da estrutura, obtidas no
capítulo anterior, implementou-se um programa em linguagem Fortran que calcula os valores
assimptóticos das diferentes estruturas. Com os valores obtidos implementou-se um segundo
programa relacionado ao índice efetivo da estrutura. Este foi utilizado através da equação
(54), sob as seguintes condições:
- Modo ligado simétrico (s(b)): A análise tem início com o menor dos valores
assimptóticos da permissividade efetiva.
- Modo ligado assimétrico (a(b)): A análise deste modo se baseia no maior dos valores
assimptóticos da permissividade efetiva.
- Modo de fuga pelo núcleo (l(n)): Tem por base o maior dos valores assimptóticos da
permissivade efetiva
- Modo de fuga pela cobertura (l(c)): Inicia-se a análise deste modo com o menor dos
valores assimptóticos da permissividade efetiva.
Os parâmetro de entrada do programa se referem aos valores dos índices de refração
das diferentes regiões η1, η3 e η4, a permissividade do metal (εm), espessura normalizada do
dielétrico extra sobre o filme condutor (K0h),espessura normalizada do filme condutor (K0t),
raio normalizado do núcleo da fibra (K0a) e os valores assimptóticos da estrutura analisada
neste trabalho.
54
Os resultados obtidos através da programação em Fortran, são extraídos arquivos ‘.txt’
contendo valores de saída de nefr e nefi para valores de espessuras normalizadas do filme
condutor variando de 10 a 0,01.
Foi realizada então a exportação para o Excel convertendo o arquivo de saída de ‘.txt’,
obtido no Fortran, para uma base de dados.
A partir dos valores presentes no banco de dados foi possível a elaboração de gráficos
que viabilizaram a análise do comportamento dos modos em estruturas confeccionados por
filmes de Prata, Paládio e Ouro, que serão mostradas no capítulo 4.
Figura 18 – Fluxo da geração dos dados.
Os parâmetros de entrada do programa em Fortran, que calcula os índices efetivos dos
modos de plasmon são apresentados no Quadro 3.
Para efeito de registro, para cada valor atribuído, de espessura do dielétrico extra,
foram extraídos 2000 pontos com valores de nefr(parte real) e nefi (parte imaginária), sendo
consumidos aproximadamente 8 segundos de processamento par cada evento, utilizando-se
um processador Pentium Centrino 1.6Ghz e 1,5Gb de RAM, gerando um total de 745.450
Mo
do
K0t
Ne
fr
Ne
fi
Programa Fortran
Microsoft Office
Excel 2007
Banco de dados de Saída
745.450 (registros)
Valores de η1, η3
e η4
Valores de εm
Valores de K0h, K0h3 e K0a
Valores Assimptóticos
55
dispersao fuga pelo nucleo 1.53d0 0.0d0 1.5d0 0.0d0 19.0d0 0.53d0 1.515d0 0.0d0 0.01d0 1.0d0 0.01d0 999.0d0 8.0d0 1.616d0 0.3093d-2 dispersao fuga pela cobertura 1.53d0 0.0d0 1.50d0 0.0d0 19.0d0 0.53d0 1.515d0 0.0d0 0,01d0 1.0d0 0.01d0 999.0d0 8.0d0 1.597d0 0.2990d-2
pontos de análise. A análise de cada gráfico foi elaborada em aproximadamente 12 minutos,
através do aplicativo Excel 2007.
Parâmetros Detalhes
Tipo de Análise Dispersão (Análise do índice de refração da
estrutura) Gráfico (Índice de refração no metal)
Modo - Ligado (simétrico e assimétrico)
- Fuga pelo núcleo - Fuga pela cobertura
Número de pontos a calcular 1000 Espessura Normalizada do filme metálico t�A = 2� tA Espessura Normalizada do Dielétrico extra ℎD = 2� ℎ
Raio Normalizado do Núcleo [�� = 2� s
Valores iniciais do índice de refração wx¼&[tr[s #G = 1,53 �c&uét[cwx &�t[s #¯ = 1,5 \úwu&x #� = 1,515
Valores assimptóticos do filme metálico
Valores obtidos através do programa relativo fazendo-se #G = #¯ com raio infinito
semelhante a uma estrutura planar com as mesmas características.
Permissividade do filme metálico ocud& �& �[sts "A = 19 + 0,53 ocud& �& �suá�cx "A = −50,68 − 42,8 ocud& �& xr[x "A = −77,2 + 6,7
Quadro 3 – Parâmetros de entrada do programa
Um exemplo deste arquivo de entrada é visto na Figura 19:
Figura 19 – Arquivo de Entrada do programa
56
Cuja saída é o arquivo da Figura 20:
Figura 20 – Arquivo de saída do programa
analise = dispersao modo = fuga pelo nucleo n4r=0.15300000D+01 n4i=0.00000000D+00 n3r=0.15000000D+01 n3i=0.00000000D+00 emr=0.19000000D+02 emi=0.53000000D+00 n1r=0.15150000D+01 n1i=0.00000000D+00 (K0*espes3) ESPESSURA NORMALIZADA DA REGIAO SOBRE O FILME CONDUTOR=0.1000D-01 (K0*h) ESPESSURA NORMALIZADODO FILME CONDUTOR VALOR INICIAL =0.1000D+01 VALOR FINAL =0.1000D-01 NUM.PONTOS =0.9990D+03 (K0*a) RAIO NORMALIZADO DO NUCLEO = 0.8000D+01 xguess(1)=0.1616D+01 xguess(2)=0.3093D-02 Respostas ----------------------------------------- Ko*t nefr nefi ----------------------------------------- 1.000 0.1654304D+01 0.3590523D-02 0.999 0.1654306D+01 0.3590569D-02 0.998 0.1654308D+01 0.3590614D-02 0.997 0.1654310D+01 0.3590660D-02 0.996 0.1654313D+01 0.3590706D-02 0.995 0.1654315D+01 0.3590751D-02 0.994 0.1654317D+01 0.3590797D-02 0.993 0.1654319D+01 0.3590843D-02 0.992 0.1654321D+01 0.3590888D-02 0.991 0.1654324D+01 0.3590934D-02 0.990 0.1654326D+01 0.3590980D-02 0.989 0.1654328D+01 0.3591025D-02 0.988 0.1654330D+01 0.3591071D-02 0.987 0.1654332D+01 0.3591117D-02 0.986 0.1654335D+01 0.3591163D-02 0.985 0.1654337D+01 0.3591209D-02 0.984 0.1654339D+01 0.3591255D-02 0.983 0.1654341D+01 0.3591301D-02 0.982 0.1654343D+01 0.3591346D-02 0.981 0.1654346D+01 0.3591392D-02 0.980 0.1654348D+01 0.3591438D-02 0.979 0.1654350D+01 0.3591484D-02 0.978 0.1654352D+01 0.3591530D-02 0.977 0.1654354D+01 0.3591576D-02 0.976 0.1654357D+01 0.3591622D-02 0.975 0.1654359D+01 0.3591669D-02 0.974 0.1654361D+01 0.3591715D-02 0.973 0.1654363D+01 0.3591761D-02 0.972 0.1654366D+01 0.3591807D-02 0.971 0.1654368D+01 0.3591853D-02
3.3 Validação do Método
A validação da formulação
se os resultados obtidos neste trabalho,
1992) e (Rocha, Sapienza et al
apresentado nas figuras 21
As simulações são realizadas
homogênea, portanto, o dielétrico extra e a cobertura tornam
conforme apresentado no artigo de referência
al -2007)]. Com esses dados a estrutur
Nos gráficos abaixo foram
pelos artigos [(Al-Bader e Intar
encontrados pelo método desenvolvido neste
mencionados, sinalizados por “x”, são idênticos aos obtidos neste trabalho.
As referências apresentadas nos gráficos são óptica e t� = 2�t � espessura normalizada do filme
3.3.1 Modos Ligados (simétrico a
Abaixo são vistos os gráficos Assimétrico (A), com os respectivos valores apresentados na literatura.
Figura 21 - Índice de refração efetivo real
Validação do Método
formulação desenvolvida nos capítulos anteriores,
obtidos neste trabalho, com aqueles publicados no artigo
1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)] que analisa uma estrutura com 3 regiões
a 24.
ão realizadas considerando-se a região sobre o filme condutor
homogênea, portanto, o dielétrico extra e a cobertura tornam-se idênticos, isto é,
no artigo de referência [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et
. Com esses dados a estrutura analisada passa a ser aquela de 3 regiões.
Nos gráficos abaixo foram confrontados os pontos retirados dos dados fornecidos
Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)]
encontrados pelo método desenvolvido neste trabalho. Os valores apresentados pelos artigos
mencionados, sinalizados por “x”, são idênticos aos obtidos neste trabalho.
As referências apresentadas nos gráficos são sD = 2�s � raio normalizado da fibra espessura normalizada do filme
(simétrico ab e assimétrico Sb)
os gráficos dos índices efetivos dos modos ligados Assimétrico (A), com os respectivos valores apresentados na literatura.
Índice de refração efetivo real – modos ligados – Gráfico comparativo
57
desenvolvida nos capítulos anteriores, é feita comparando-
com aqueles publicados no artigo [(Al-Bader e Intar-
nalisa uma estrutura com 3 regiões, conforme
a região sobre o filme condutor
se idênticos, isto é, η3=η4=1.5,
1992) e (Rocha, Sapienza et
a analisada passa a ser aquela de 3 regiões.
pontos retirados dos dados fornecidos
2007)], com os valores
s valores apresentados pelos artigos
mencionados, sinalizados por “x”, são idênticos aos obtidos neste trabalho.
raio normalizado da fibra
modos ligados simétrico (S) e
Gráfico comparativo
Figura 22 - Índice de refração efetivo imaginário
Nos gráficos mostrados nas
simétrico, o índice de refração efetivo aumenta conforme diminui
metálico. Este comportamento ocorre tanto com a parte real como com a parte imaginária do
índice efetivo.
Já para o modo ligado assimétrico o com
decresce conforme diminui a
3.3.2 Modos de fuga
Os gráficos dos índices efetivos dos modos
mostrados a seguir:
Índice de refração efetivo imaginário – modos ligados - – Gráfico comparativo
gráficos mostrados nas Figuras 21 e 22 verifica-se que, para o modo ligado
simétrico, o índice de refração efetivo aumenta conforme diminui
metálico. Este comportamento ocorre tanto com a parte real como com a parte imaginária do
Já para o modo ligado assimétrico o comportamento é inverso, o índice efetivo
diminui a espessura do filme metálico.
dos índices efetivos dos modos de fuga pela cobertura e pelo núcleo,
58
Gráfico comparativo
que, para o modo ligado
simétrico, o índice de refração efetivo aumenta conforme diminui a espessura do filme
metálico. Este comportamento ocorre tanto com a parte real como com a parte imaginária do
portamento é inverso, o índice efetivo
de fuga pela cobertura e pelo núcleo, são
Figura 23 - Índice de refração efetivo real
modo de fuga pelo núcleo
Figura 24 - Índice de refração efetivo imaginário
de t�) e modo de fuga pelo núcleo
Índice de refração efetivo real – modo de fuga pela cobertura (nef crescente com a redução de
modo de fuga pelo núcleo (nef decrescente com a redução de t�) – Gráfico comparativo.
Índice de refração efetivo imaginário – modo de fuga pela cobertura (nef decrescente com a redução
e modo de fuga pelo núcleo (nef crescente com a redução de t�) – Gráfico comparativo
59
(nef crescente com a redução de t�) e
Gráfico comparativo.
(nef decrescente com a redução
Gráfico comparativo
60
Nos gráficos das Figuras 23 e 24 observa-se que no modos de fuga pelo núcleo, o
índice de refração efetivo, nefr e nefi , diminui conforme se diminui a espessura do filme.
Já no modo de fuga pela cobertura vê-se que o índice efetivo, nefr e nefi , aumenta
conforme diminui a espessura do filme.
3.4 Conclusão
Confrontando-se os resultados obtidos pela formulação deste trabalho, com aqueles
referenciados na literatura, percebe-se uma perfeita concordância. A teoria desenvolvida,
portanto, pode ser considerada absolutamente confiável.
A análise dos modos de plasmon apresentados neste trabalho apresenta um
comportamento qualitativo característico do publicado na literatura do estudo de estruturas
compostas com três regiões, validando assim o método utilizado para obtenção dos resultados
deste trabalho.
A característica apresentada nos gráficos deste capítulo, quando comparada aos modos
das Figuras 16 e 17, representa fielmente o comportamento esperado nos quatro modos de
plasmon objeto da análise.
61
CAPÍTULO 4
4 RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS MODOS D E
PLÁSMON EM FILME DE PRATA, OURO e PALÁDIO, ENVOLVEN DO
FIBRA DE SÍLICA FRACAMENTE GUIADA.
4.1 Introdução
Neste capítulo são analisados os modos de plasmon nas superfícies de um filme
condutor (Єm) de espessura (t) depositado sobre fibras ópticas fracamente guiadas (η1) com o
raio (a). O filme condutor é recoberto por uma camada dielétrica extra (η3) de espessura (h)
que por sua vez faz fronteira com a cobertura (η4) infinita.
A análise dos índices de refração efetivos do modo de plasmon é realizada, em função
da espessura normalizada do filme condutor t� = 2�t, para vários valores da largura
normalizada do dielétrico extra ℎD = 2�ℎ, vide Figura 13.
4.2 Análise gráfica dos modos de plasmon.
Com a teoria desenvolvida nos capítulos anteriores, foram analisados os modos de
plasmon, em fibras fracamente guiadas, elaboradas com filmes de Prata �"A = 19 + 0,53� ,
de Paládio �"A = −50,68 − 42,8� e de ouro �"A = −77,2 + 6,7�. 4.2.1 Fibra fracamente guiada elaboradas com filme de prata
A estrutura apresenta os seguintes parâmetros: wx¼&[tr[s #G = 1,53 �c&uét[cwx &�t[s #¯ = 1,5 ocud& �& �[sts "A = 19 + 0,53 \úwu&x #� = 1,515 [scx �x \úwu&x \x[dsuc�s�x sD = �2�s� = 8 ���&��r[s \x[dsuc�s�x �x ocud& wx\�rtx[ t� = �2�t� = 0,01 s 1
62
Valores Assimptóticos – dscx[�1� = 1,616 − 0,3093 � 104$d&\x[�2� = 1,597 − 0,2990 � 104$
4.2.1.1 Modo ligado simétrico
Foi analisado o modo ligado simétrico para as seguintes espessuras normalizadas do
dielétrico extra: ℎD = 0.01, 0.1, 0.6, 1.2, 2.44, 4.0, 5.0 e 10.0. A análise do modo
Simétrico ligado (Sb) é mostrada nos gráficos das Figuras 25 e 26. Qualitativamente, o
comportamento é similar ao encontrado nas estruturas convencionais de três regiões
[(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)]. O que caracteriza a não
influência da cobertura extra sobre o referido modo, o índice de refração efetivo
diminui com a espessura do filme condutor �t��.
Figura 25 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico da Prata
Nef r
63
Figura 26 – Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico da Prata
4.2.1.2 Modo ligado assimétrico
O modo ligado assimétrico é analisado com os mesmos parâmetros do item anterior (4.2.1.1),
os resultados são vistos, nos gráficos das Figuras 27 e 28, qualitativamente com
comportamento similar ao encontrado nas estruturas convencionais de três regiões [(Al-Bader
e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)], indicando a não influência da cobertura extra
sobre o referido modo. O índice de refração efetivo aumenta conforme a espessura do filme
condutor �t��.
Figura 27 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico da Prata
Nef i
Nef r
64
Figura 28 – Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico da Prata
4.2.1.3 Modo de fuga pela cobertura
O modo de fuga pela cobertura foi analisado com as seguintes espessuras
normalizadas do filme t� = 0.01, 0.1, 0.25, 5.0 e 10.0. A análise é mostrada nas Figuras 29
(ηefr) e 30 (ηefi). A parte real da permissividade efetiva deste modo (ηefr), apresentou um
comportamento diferente da estrutura constituída por três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e
(Rocha, Sapienza et al -2007)], como mostrada na Figura 29, já que convencionalmente o seu
comportamento é crescente com a diminuição da espessura do filme condutor �t��, o que
caracteriza a influência do dielétrico extra no comportamento deste modo. Comprova-se,
assim, a influência do dielétrico extra fronteiriço ao filme condutor, no modo de fuga pela
cobertura. Já para o ηefi, mostrado no gráfico da Figura 30. Não há alteração qualitativa com
relação aos modos clássicos, próprios de estruturas com três regiões.
O que leva a crer que, a energia que flui, na cobertura como fuga, é retida na região
dielétrica extra, sobre o filme condutor, descaracterizando a fuga pela cobertura (η4).
Nef i
65
Figura 29 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura da Prata
Tc – é a espessura mínima que comporta o referido modo, abaixo do qual o modo não apresenta o comportamento evanescente, tornando-se radiado. Portanto, sem interesse neste trabalho.
Figura 30 – Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura da Prata
4.2.1.4 Modo de fuga pelo núcleo
O modo de fuga pelo núcleo foi analisado com os seguintes valores para a espessura
normalizada do dielétrico extra: t� = 0.01, 0.025, 0.05, 0.075, 0.1, 4.2, 5.0, 7.0 e 10.0,
conforme os gráficos das Figuras 31 (ηefr) e 32 (ηefi).
Nef r
Tc Tc
Nef i
66
Para valores da espessura normalizada entre 0.01 e 0.1, a permissividade efetiva do
referido modo (ηefr e ηefi) apresentou um comportamento similar ao clássico da estrutura
constituída por três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)].
Figura 31 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo da Prata
Nef r
Nef i
67
Figura 32 - Gráficos do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo da Prata
4.2.2 Fibra fracamente guiada envolta por filme de paládio
A estrutura apresenta os seguintes parâmetros: wx¼&[tr[s #G = 1,53 �c&uét[cwx &�t[s #¯ = 1,5 ocud& �& �suá�cx "A = −50,68 − 42,8 \úwu&x #� = 1,515 [scx �x \úwu&x \x[dsuc�s�x sD = �2�s� = 8 ���&��r[s \x[dsuc�s�x �x ocud& wx\�rtx[ t� = �2�t� = 0,01 s 1
Valores Assimptóticos – dscx[�1� = 1,535 − 0,1760 � 104�d&\x[�2� = 1,519 − 0,1707 � 104�
4.2.2.1 Modo ligado simétrico
Foi analisado o modo ligado simétrico para as seguintes espessuras normalizadas do
dielétrico extra: ℎD = 0.01, 0.1, 0.6, 1.2, 2.44, 4.0, 5.0 e 10.0. A análise do modo Simétrico
ligado (Sb) é mostrada na figuras 33 e 34. Qualitativamente, o comportamento é equivalente
Nef i
68
ao encontrado nas estruturas convencionais de três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha,
Sapienza et al -2007)]. O que caracteriza a não influência da cobertura extra sobre o referido
modo, o índice de refração efetivo diminui com a espessura do filme condutor �t��.
Figura 33 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico do Paládio.
Figura 34 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico do Paládio.
Nef r
Nef i
69
4.2.2.2 Modo ligado assimétrico
O modo ligado assimétrico é analisado com os mesmos parâmetros do item anterior
(4.2.2.1), os resultados são apresentados nos gráficos das Figuras 35 e 36, qualitativamente se
comportam similarmente ao encontrado nas estruturas convencionais de três regiões [(Al-
Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)], indicando a não influência da cobertura
extra sobre os referidos modos, o índice de refração efetivo aumenta conforme diminui a
espessura do filme condutor �t��.
Figura 35 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico do Paládio
Nef r
70
Figura 36 – Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico do Paládio.
4.2.2.3 Modo de fuga pela cobertura
O modo de fuga pela cobertura foi analisado com as seguintes espessuras
normalizadas do filme condutor t� = 0.01, 0.1, 0.25, 5.0 e 10.0. A análise é mostrada nas
Figuras 36 (ηefr) e 37 (ηefi). A parte real da permissividade efetiva deste modo (ηefr),
apresentou um comportamento diferente da estrutura constituída por três regiões [(Al-Bader e
Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)], como mostrada na Figura 37, já que
convencionalmente o seu comportamento é crescente com a diminuição da espessura do filme
condutor �t��, caracterizando a influência do dielétrico extra no comportamento deste modo.
Comprova-se, assim, a influência do dielétrico extra fronteiriço ao filme condutor, no modo
de fuga pela cobertura. Já para o ηefi, mostrado no gráfico da Figura 38. Não há alteração
qualitativa com relação aos modos clássicos, próprios de estruturas com três regiões.
O que leva a crer que, a energia evanescente se concentra somente na região dielétrica
sobre o filme condutor não incidindo na região da cobertura (η4).
Nef i
71
Figura 37 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura do Paládio.
Figura 38 – Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura do Paládio
4.2.2.4 Modo de fuga pelo núcleo
O modo de fuga pelo núcleo foi analisado com os seguintes valores para a espessura
normalizada do dielétrico extra: t� = 0.01, 0.025, 0.05, 0.075, 0.1, 4.2, 5.0, 7.0 e 10.0,
conforme os gráficos das Figuras 39 (ηefr) e 40 (ηefi).
Nef r
Tc
Nef i
72
Para valores da espessura normalizada entre 0.01 e 0.1, a permissividade efetiva do
referido modo (ηefr e ηefi) apresentou um comportamento similar, característico ao clássico
da estrutura constituída por três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -
2007)].
Figura 39 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo do Paládio.
Nef r
Tc
Nef i
73
Figura 40 - Gráficos do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo do Paládio
4.2.3 Fibra fracamente guiada envolta por filme de ouro
A estrutura apresenta os seguintes parâmetros: wx¼&[tr[s #G = 1,53 �c&uét[cwx &�t[s #¯ = 1,5 ocud& �& xr[x "A = −77,2 + 6,7 \úwu&x #� = 1,515 [scx �x \úwu&x \x[dsuc�s�x sD = �2�s� = 8 ���&��r[s \x[dsuc�s�x �x ocud& wx\�rtx[ t� = �2�t� = 0,01 s 1
Valores Assimptóticos – dscx[�1� = 1,538 − 0,2029 � 104$d&\x[�2� = 1,522 − 0,1968 � 104$
4.2.3.1 Modo ligado simétrico
Foi analisado o modo ligado simétrico para as seguintes espessuras normalizadas do
dielétrico extra: ℎD = 0.01, 0.2, 0.6, 1.2, 2.44, 4.0, 5.0 e 10.0. A análise do modo Simétrico
ligado (Sb) é mostrada nas Figuras 41 e 42. Qualitativamente, o comportamento é similar ao
encontrado nas estruturas convencionais de três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha,
Nef i
74
Sapienza et al -2007)]. O que caracteriza a não influência da cobertura extra sobre o referido
modo, o índice de refração efetivo diminui com a espessura do filme condutor �t��.
Figura 41 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Simétrico do Ouro.
Figura 42 - Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Ligado Simétrico do Ouro.
4.2.3.2 Modo ligado assimétrico
O modo ligado assimétrico é analisado com os mesmos parâmetros do item anterior (4.2.3.1),
os resultados são vistos, gráficos das Figuras 43 e 44, qualitativamente com comportamento
Nef r
Nef i
75
similar ao encontrado nas estruturas convencionais de três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e
(Rocha, Sapienza et al -2007)], indicando a não influência da cobertura extra sobre o referido
modo, o índice de refração efetivo aumenta conforme diminui a espessura do filme condutor �t��.
Figura 43 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Ligado Assimétrico do Ouro.
Figura 44 – Gráfico do índice de refração efetivo Imaginário – Modo Ligado Assimétrico do Ouro.
4.2.3.3 Modo de fuga pela cobertura
O modo de fuga pela cobertura foi analisado com as seguintes espessuras
normalizadas do filme t� = 0.01, 0.1, 0.25, 5.0 e 10.0. A análise é mostrada nas Figuras 45
Nef r
Nef i
76
(ηefr) e 46 (ηefi). A parte real da permissividade efetiva deste modo (ηefr) apresentou um
comportamento diferente da estrutura constituída por três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e
(Rocha, Sapienza et al -2007)], como mostrada na Figura 45, já que convencionalmente o seu
comportamento é crescente com a diminuição da espessura do filme condutor �t��, o que
caracteriza a influência do dielétrico extra no comportamento deste modo. Comprova-se,
assim, a influência do dielétrico extra fronteiriço ao filme condutor, no modo de fuga pela
cobertura. Já para o ηefi, mostrado no gráfico da Figura 46. Não há alteração qualitativa com
relação aos modos clássicos, próprios de estruturas com três regiões.
O que leva a crer que, a energia evanescente se concentra somente na região dielétrica sobre o
filme condutor não incidindo na região da cobertura (η4).
Figura 45 – Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pela Cobertura do Ouro.
Figura 46 – Gráfico do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pela Cobertura do Ouro.
Nef r
Tc
Nef i
77
4.2.3.4 Modo de fuga pelo núcleo
O modo de fuga pelo núcleo foi analisado com os seguintes valores para a espessura
normalizada do dielétrico extra: t� = 0.01, 0.025, 0.05, 0.075, 0.1, 4.2, 5.0, 7.0 e 10.0,
conforme os gráficos das Figuras 47 (ηefr) e 48 (ηefi).
Para valores da espessura normalizada entre 0.01 e 0.1, a permissividade efetiva do
referido modo (ηefr e ηefi) apresentou um comportamento similar ao clássico da estrutura
constituída por três regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)].
Figura 47 - Gráfico do índice de refração efetivo real – Modo Fuga pelo Núcleo do Ouro.
Nef r
Nef i
78
Figura 48 - Gráficos do índice de refração efetivo imaginário – Modo Fuga pelo Núcleo do Ouro.
4.3 Conclusão
Os resultados apresentados neste capítulo mostraram a dependência dos modos de
plasmon com o dielétrico fronteiriço ao filme condutor, o dielétrico extra, independente do
material utilizado na confecção do filme (prata, paládio ou ouro). Dentre estes, ficou
evidenciado que é o modo de fuga pela cobertura, o que é fortemente influenciado pela
camada dielétrica que superpõe ao filme.
A característica evanescente do modo de fuga pela cobertura foi modificada levando a
crer que a energia evanescente se concentra somente na região dielétrica sobre o filme
condutor não incidindo na região da cobertura (η4)
Já os modos ligados e o de fuga pelo núcleo não sofrem influência qualitativa do
dielétrico extra e comportam-se de forma convencional a de estrutura constituída por três
regiões [(Al-Bader e Intar-1992) e (Rocha, Sapienza et al -2007)].
Os modos de plasmon nas estruturas constituídas por filme de prata e de ouro,
apresentaram um comportamento qualitativo mais idêntico aos da estrutura clássica, de 3
regiões, do que o do filme de paládio.
Nef i
79
5 CONCLUSÃO FINAL
Neste trabalho foi apresentado o estudo dos modos de plasmon em estruturas
constituídas por fibras ópticas fracamente guiadas, compostas por 4 regiões externas ao
núcleo.
O estudo teve início, com a dedução das equações dos modos de plasmon em
estruturas planares com 3 e 4 regiões, pela técnica da ressonância transversa. Esta técnica
permite encontrar as equações mais simplificadamente do que pelo método convencional, o
do casamento dos campos nas fronteiras. Verificou-se que os valores assimptóticos das
estruturas de quatro regiões são idênticos aos obtidos em estruturas constituídas por três
regiões. Esta condição é compreensível, já que os modos de plasmon estão relacionados com
os meios fronteiriços ao filme condutor.
Os valores encontrados no capítulo 1 são fundamentais na abordagem do capítulo 2,
onde se deduziu o método apropriado à análise dos modos de plasmon em fibras ópticas
fracamente guiadas. Esta por sua vez, é coberta por um filme metálico superposto por uma
camada dielétrica extra. Uma segunda camada dielétrica de extensão infinita é depositada
sobre o dielétrico extra.
A formulação apresentada no capítulo 2 é a base da análise dos modos de plasmon,
sob a condição evanescente. Esta formulação relacionada à equação característica dos modos
de plasmon foi obtida, pela técnica do casamento dos campos nas fronteiras da estrutura
cilíndrica, resultando em um sistema matricial. O ηßà dos diferentes modos foi encontrado
anulando-se o determinante da matriz, a partir dos valores assimptóticos obtidos no capítulo
1.
Com as equações, dos modos de plasmon, implementou-se um programa
computacional em Fortran, com o qual foram calculados os índices efetivos dos diferentes
modos; ligado simétrico (sb) e assimétrico (ab), fuga pelo núcleo (ln) e o modo de fuga pela
cobertura (lc).
A validação do método desenvolvido foi confirmada, no capítulo 3, pela perfeita
concordância entre os valores apresentados, neste trabalho, e os publicados na literatura
pertinente, que analisa uma estrutura com 3 regiões.
Na análise ficou evidenciado a relação dos modos de plasmon com o dielétrico extra
fronteiriço ao filme condutor, dentre os quais, o modo de fuga pela cobertura é o que
apresentou forte dependência com esta camada dielétrica. A camada dielétrica extra, retém a
80
energia, cuja concentração se encontra na superfície do filme condutor (o que caracteriza o
plasmon), reduzindo, portanto, a incidência desta energia na região, infinita, da cobertura.
O modo de fuga pela cobertura é fundamentado pela energia que flui pela camada
externa da estrutura, a cobertura. O dielétrico extra, concentrando uma parcela dessa energia,
conseqüentemente, modifica as características do referido modo, como ficou evidenciado
neste trabalho.
A continuidade deste trabalho, poderá ser conduzida para confrontar na prática, os
resultados encontrados nesta teoria, bem como, uma análise, incluindo o núcleo e a casca, em
fibras convencionais.
81
BIBLIOGRAFIA
� (Sapienza-2006 – et al) - Análise de Onda de Plasmon superficial guiada por um
filme metálico – Dias, Antônio L. R.; Curi, Carla R.; Rodrigues, Guilherme
Augusto B.; Sapienza, Antonio R. – Projeto de Graduação – UERJ – 2006.
� (Tamir-1986 – et al) Surface-Polariton Like Waves Guided by Thin, Lossy Films.
– J.J. Burke, G.J. Stegeman and T. Tamir – Physical Review – B – Vol. 33,
number 8 – April 1986 - pg 5186 to 5201.
� (Al-Bader e Intar-1992) S.J. Al-Bader e M. Intar, “TM polarized modes on metal
coated dielectric cylinders”, Journal of Lightwave Technology, Vol. 10, no. 7, pp.
865-872, July 1992.
� (Collin-1960) R. E. Collin – “Field Theory of Guided Waves” – Mac GraW-Hill
Book Company, 1960, Chapter -11, pp.458
� (Guimarães e Sapienza-IMOC 2005) A. Sapienza e Marcelo F. Guimarães –
“Detailed Analysis of the surface Waves Guided by a thin Metal Film based en the
Transverse Ressonance Method – International Microwave and Optoelectronics
Conference (IMOC – 2005). Publicação em software do IMOC-2005.
� (Al-Bader and Intar -1992) S.J. Al-Bader and M. Intar, “Azimuthally uniform
surface plasma modes in thin metallic cylindrical shell”, IEEE, Journal of
Quantum Electronics, Vol.28, no 2, pp. 525-533, February 1992.
� (Guimarães e Sapienza - SBMO 2005) Marcelo F. Guimarães e Antonio Sapienza,
“Detailled analysis of the surface plasmon waves guided by a thin metal film based
in the transverse ressonance method” – Proceeding SBMO – 2005 – IEEE-MTT
International microwaves and optoelectronic conference, Vol.1, pp:162, 167, July
2005.
� (Rocha, Sapienza et al -2007) Rafael A. N. Rocha, Jhonatan P. Farias, Flávia S.
Ferrari e Antonio Sapienza – Análise de Plasmon em um filme metálico cobrindo
uma fibra óptica fracamente guiada – Projeto de Graduação – UERJ – Junho-2007.
� (Adams-M. J - 1981) Adams M. J – An Introduction to optical waveguides – John
Wiley & Sons – 1981, pp.67.
82
APÊNDICE A
A. FORMULAÇÃO DOS MODOS TMN M
=≠
→0
0
z
zmn H
ETM
A.1) Cálculo das equações de Maxwell reduzidas:
Parte-se das equações de Maxwell fasoriais, para regiões sem fontes: (collin – 1960)
20
0
magnético) fluxo de densidade de equação(0
Gauss) de equação(0
Faraday) de equação(
Ampére) de equação(
ηεωµεωε
=
=∇=∇
−=∧∇=∧∇
r
r
H
E
HjE
EjH
r
r
rr
rr
Nas equações acima εr é a permissividade relativa do meio e η é o índice de refração
do meio.
Equação de Ampére Equação de Faraday
( )zEEjHzz
EjH
zTr0TT
r0
rrrrr
rr
+=∧
∂∂+∇
=∧∇
εωε
εωε
Tr0T
zr0TT
EjHz
z
zEjHrrr
rrr
εωε
εωε
=∂∂∧
=∧∇
( ) T0zTT
0
HjzEEzz
HjE
rrrrr
rr
ωµ
ωµ
−=+∧
∂∂+∇
−=∧∇
T0zTT
TT
HjzEEz
z
0Errrrr
r
ωµ−=∧∇+
∂∂∧
=∧∇
Equação de Gauss Equação de densidade de fluxo Magnético
0E =⋅∇r
z
EE z
TT ∂∂−=⋅∇
r
0H =⋅∇r
0HTT =⋅∇r
Nas equações acima TEr
e THr
são as componentes tangenciais do campo elétrico e
magnético, respectivamente. zr
é o vetor unitário na direção z.
83
A.2) Obtendo as equações apropriadas para se analis ar o modo
direto ( ) nmzj TMe β−
Onde β é a constante de fase.
A.2.1) Cálculo das componentes do campo elétrico ( )zEE zTrr
,
Partindo da equação 0=∧∇ TT Er
:
( ) ( ) TTTTTTTT EEErr 2∇−∇⋅∇=∧∇∧∇
( )TTTTT EE ∇⋅∇=∇r2
Pela equação da onda Pela equação de Gauss
( ) 0
0
0
222
222
22
22
=−+∇
=+
∂∂+∇
=+∇
TT
TTT
TT
EKE
EKEz
EKE
rr
rr
rr
β
222
22 0
β−=
=−=∇
KK
EKE
T
TTT
rr
0
0
=∂
∂+⋅∇
=⋅∇
z
EE
E
zTT
r
r
z
EE z
TT ∂∂−=⋅∇
r
Nas equações acima K é o numero de onda e KT é o número de onda transversal.
Então, por ( )TTTTT EE ∇⋅∇=∇r2 :
( )
( )zTT
T
zTTT
EzK
E
Ez
EK
∇∂∂=
∇∂∂−=−
2
2
1r
r
Em ondas diretas, com zjezZ β−=)( , temos:
zT
TT E
K
jE ∇−=
2
βr
(A.1)
84
A.2.2) Cálculo das componentes do campo magnético ( )THr
Parte-se de:
( )
∇∂∂=
=∂∂∧
)3A(1
)A2(
2
0
zTT
T
TrT
EzK
E
EjHz
z
r
rrr εωε
Substituindo-se (A3) em (A2):
( )
[ ]
( ) 020
20
20
=
∇−∧
∂∂
∇
∂∂=∧
∂∂
∇∂∂=
∂∂∧
zTT
rT
zTT
rT
zTT
rT
EK
jHz
z
EK
j
zHz
z
EzK
jH
zz
εωε
εωε
εωε
rr
rr
rr
zTT
rT E
K
jHz ∇=∧
20εωεrr
Obtendo THr
em função de zE :
( ) ( )
( ) ( ) ( )zTT
rTT
zTT
rT
EzK
jHzzHzz
EzK
jHzz
∇∧=⋅−⋅
∇∧=∧∧
rrrrrrr
rrrr
20
20
εωε
εωε
( )zT
T
rT Ez
K
jH ∇∧−= rr
20εωε
(A4)
A expressão de THr
pode ser expressa em função de TEr
. Para onda direta,
substituindo (A1) em (A4), tem-se:
85
( ) ( )
rTM
TTM
T
r
T
Z
EzZ
EzH
εωεβ
εωεβ
0
0
onde
11
=
∧=∧
−=
rrrrr
A.3) Modo TM 0 → (modo ez)
A condição n = 0 torna os campos independentes de θ
zjz erRzrE β−= )(),(
( ) ( )rzTT
T
zTT
T
EzK
jH
EK
E
εηηωε
β
=⋅∇∧−=
⋅∇−=
22
20
2
2
rr
r
r
Eaz
KjH z
rT ∂
∂∧−= )(2
2
0rrr ηωεθ
θθ
ηωε ar
E
KjH z
T
rr
∂∂−=
2
2
0
(A.1)
Ou então, no caso de regiões suportando somente uma onda direta ou reversa:
( )
( )TT
TT
TT
zTT
T
TT
zTzT
TT
EzH
Ej
Kz
K
jH
EzK
jH
EK
EE
KE
rrr
rrr
rr
rr
∧=
−∧−=
⋅∇∧−=
−=⋅∇⋅∇−=
βηωε
βηωε
ηωε
ββ
20
2
2
20
2
20
2
2
20
)( ηωεβ=eTEZ
( )TeTE
T EzZ
Hrrr
∧=)(
1
86
APÊNDICE B
B. FUNÇÕES DE BESSEL
B.1) Funções de Bessel ordinárias
)()()()(
)()1()()()1()()2()2()1()1( zHezHzHezH
zYzYzJzJ
ninj
nninj
n
nn
nnn
n−
−−
−−
==−=−=
- Jn é a função de Bessel de 1ª espécie, ordem n;
- Yn é a função de Bessel de 2ª espécie, ordem n;
- Hn(1) e Hn
(2) são as funções de Hankel, ordem n.
B.2) Fórmulas Assimptóticas
[ ][ ]
−−−
−−+
=
=
−−=−=
−−=+=
42)2(
42)1(
)2()1(
)2()1(
2)(
2)(
42
2)()(
2
1)(
42cos
2)()(
2
1)(
ππ
ππ
π
π
πππ
πππ
nzj
n
nzj
n
nnn
nnn
ez
zH
ez
zH
nzsenz
zHzHj
zY
nzz
zHzHzJ
zjnnn
zjnnn ezjYzJzHezjYzJzH −≈−=≈+= )()()()()()( )2()1(
{ })(),(),(),()( )2()1( zHzHzYzJzB nnnnn =
)()()(
)()()(
1'
1'
zBzBz
nzB
zBzBz
nzB
nnn
nnn
+
−
−+=
+−=
87
B.3) Função de Bessel Modificadas
)()(
)()(
zKzK
zIzI
nn
nn
==
−
−
In é a função modificada de Bessel de 1ª espécie, ordem n.
Kn é a função modificada de Bessel de 2ª espécie, ordem n.
B.4) Relação entre as funções de Bessel modificadas e ordinárias
)()()(
)()(
)()(
2
3
2
3
22jzJjzI
zeJezI
zeJezIn
nn
j
n
nj
n
j
n
nj
n −=
=
=−
−
ππ
ππ
(B.1)
Portanto:
)()()('
)()()('
1
1
zIzIz
nzI
zIzIz
nzI
nnn
nnn
+
−
++=
+−=
)(2
)(
)(2
)(
2)2(2
2)1(2
zeHejzK
zeHejzK
j
n
nj
n
j
n
nj
n
ππ
ππ
π
π
−−
−=
=
Como 22 e ππ
jjejej
−−== , temos, para qualquer valor de n inteiro:
)(2
)(
)(2
)(
)2()1(
2
)1()1(
2
jzHezK
jzHezK
n
nj
n
n
nj
n
−
+=
+=
+−
+
π
π
π
π
(B.2)
88
)()()(
)()()(
1'
1'
zIzIz
nzI
zIzIz
nzI
nnn
nnn
+
−
++=
+−=
)()()(
)()()(
1'
1'
zKzKz
nzK
zKzKz
nzK
nnn
nnn
+
−
−+=
−−=
89
Apêndice C
C. CÁLCULO DO DETERMINANTE DA MATRIZ DOS MODOS DE P LASMON EM ESTRUTURAS DE QUATRO REGIÕES.
A formulação dos modos de plasmon, em estruturas de quatro regiões, foi desenvolvida no capítulo 2, e resultou na matriz mostrada na
equação 53 do referido capítulo. A solução procurada é o valor do \&o = �\&o − \&o��, índice efetivo da estrutura que anule o determinante
da matriz.
Este apêndice tem por objetivo calcular o determinante da matriz, equação C.1 deste Apêndice, relacionada à formulação do problema dos
modos de plasmon em estruturas constituídas por quatro regiões, Figura 11 do capítulo 2.
O sistema de equação, na forma matricial, equação C.1, é o seguinte:
����[��� −2�VyBA [��Y −°�VyBA [��Y %�
1 #�$√B�3 ����[��� − 1 "A`yBA3 2�VyBA [��Y 1 "A`yBA3 °�VyBA [��Y %A
2�VyBA [� �Y °�VyBA [� �Y −2�VyB¯ [� �Y −°�VyB¯ [� �Y ,A
1 "AyBA3 2�VyBA [� �Y − 1 "AyBA3 °�VyBA [� �Y 1 #$yB¯3 2�VyB¯ [� �Y − 1 #$yB¯3 °�VyB¯ [� �Y %¯ = 0
2�VyB¯ [� $Y °�VyB¯ [� $Y −�G��[� $� ,¯
1 #$yB¯3 2�VyB¯ [� $Y − 1 #$yB¯3 °�VyB¯ [� $Y 1 #G$√BG3 �G��[� $� %G
(C.1) Os parâmetros de cada termo da matriz são definidos no capítulo 2.
90
Para simplificar a escrita da matriz, serão utilizados os seguintes parâmetros:
×� = #�$√B� ×A = "AyBA ׯ = #$yB¯ ×G = #G$√BG (C.2)
E as convenções á�1� → �2� xr °�� �2� → �2� xr °��| Portanto:
2� VyBA [��Y = 2A s �1�
°� VyBA [��Y = °A s �1�
(C.3)
2� VyBA [��Y = 2A ¼ �1�
°� VyBA [��Y = °A ¼ �1� 2� VyBA [��Y = 2A ¼ �2� °� VyBA [��Y = °A ¼ �2�
2� VyB¯ [�$Y = 2¯ ¼ �1�
°� VyB¯ [�$Y = ° ¼ �1� 2� VyB¯ [�$Y = 2¯ ¼ �2�
°� VyB¯ [�$Y = ° ¼ �2� Quadro – C.3 – Notações simplificadas das funções de Bessel
As referências (a) e (b), no quadro - C.3 são atribuídas, também, às seguintes
convenções:
a � limite inferior das regiões
b � limite superior das regiões
Visualizadas em:
#� (núcleo +casca) "A
(filme) #¯ (região extra) #G
(cobertura)
(b) (a) (b) (a) (b) (a) [�� [�� [�$
91
Com estas convenções o sistema matricial é escrito simplificadamente:
��� −2As (1) −°As (1) %�
×� ��� −×A2As �2� ×A°As �2� %A
2A¼ �1� °A¼ �1� −2¯s�1� −° s�1� ,A
×A2A¼ �2� −×A°A¼ �2� ׯ2¯s �2� −ׯ° s �2� %¯
= 0
2¯¼�1� ° ¼�1� −�G� ,¯
ׯ2¯s �2� −ׯ° s �2� ×G �G� %G
(C.4)
A solução do problema satisfaz a condição do determinante da matriz de (C.4) ser
nula.
Por conveniência, a matriz será reescrita trocando as posições das duas últimas linhas.
Assim, o determinante ficará multiplicado por (-1).
��� −2As (1) −°As (1)
×� ��� −×A2As �2� ×A°As �2�
2A¼ �1� °A¼ �1� −2¯s�1� −° s�1�
×A2A¼ �2� −×A°A¼ �2� ׯ2¯s �2� −ׯ° s �2� = [M]
ׯ2¯s �2� −ׯ° s �2� ×G �G�
2¯¼�1� ° ¼�1� −�G�
92
Para se obter a expressão do determinante da matriz [M] com simetria de termos, será usado o seguinte artifício; dividem-se a 1ª coluna
por (F10), a 2ª coluna por (+Kma(2)), a 3ª coluna por (Ima(1)), a 4ª coluna por (K3b (1)), a 5ª coluna por (I3b (1)) e a 6ª coluna por (F40)
Ou seja:
1 -1 -1
×� 6������7 −×A 62As �2� 2As �1� 7 ×A 6°As �2�°As �1�7
[M] = (-1)
2A¼ �1�2As �1� °A¼ �1�°As �1� − 2¯s �1�2¯¼�1� − ° s �1�° ¼ �1�
×A 12A¼ �2�2As �1�3 −×A 1 °A¼�2�°As �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯¼�1� 3 −ׯ 1° s �2�° ¼ �1�3
ׯ 12¯¼�2 �2¯¼�1�3 −ׯ 1° s�2 �° ¼ �1�3 ×G 6�G��G�7
1 1 -1
93
Somando-se a 1ª coluna com as 2ª e 3ª colunas, e a 6ª coluna com as 4ª e 5ª colunas, tem-se:
1 0 0
×� 6������7 −×A 62As �2� 2As �1�7 + ×� 6������7 ×A 6°As �2�°As �1�7 + ×� 6������7
2A¼ �1�2As �1� °A¼ �1�°As �1� − 2¯s �1�2¯¼�1� − ° s �1�° ¼ �1�
×A 12A¼ �2�2As �1�3 −×A 1 °A¼�2�°As �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯¼�1� 3 −ׯ 1° s �2�° ¼ �1�3
ׯ 12¯¼�2 �2¯¼�1�3 + ×G 6�G��G�7 −ׯ 1° s�2 �° ¼ �1�3 + ×G 6�G��G�7 ×G 6�G��G�7
0 0 -1
Logo o determinante da Matriz [M] será:
− �×A 62As �2� 2As �1�7 − ×� 6������7� �×A 6°As �2�°As �1�7 + ×� 6������7�
Ù = �−1� ∗ �−1� 62A¼ �1�2As �1�7 1°A¼ �1�°As �1�3 − 12¯s �1�2¯¼�1� 3 − 1° s �1�° ¼ �1�3
×A 12A¼ �2�2As �1�3 −×A 1 °A¼�2�°As �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯¼�1� 3 −ׯ 1°¯s �2�°¯¼ �1�3
�ׯ 12¯¼�2 �2¯¼�1�3 + ×G 6�G��G�7� − �ׯ 1°¯s�2 �°¯¼ �1�3 − ×G 6�G��G�7�
94
Chamando: Ò� = − �×A 62As �2� 2As �1�7 − ×� 6������7� Ò$ = �×A 6°As �2�°As �1�7 + ×� 6������7� (C.5)
Ò¯ = �ׯ 12¯¼�2 �2¯¼�1�3 + ×G 6�G��G�7� ÒG = − �ׯ 1°¯s�2 �°¯¼ �1�3 − ×G 6�G��G�7�
Dividindo-se as respectivas colunas da Matriz pelos termos das colunas da 2ª linha, tem-se:
62As �1�2A¼ �1�7 Ò� 1°As �1�°A¼ �1�3 Ò$ 0 0
D = 1 1 -1 -1
×A 62As �1�2A¼ �1�7 12A¼ �2�2As �1�3 −×A 1°As �1�°A¼ �1�3 1 °A¼�2�°As �1�3 ׯ 12¯¼ �1�2¯s�1�3 12¯s �2�2¯¼�1� 3 −ׯ 1° ¼ �1�° s �1�3 1° s �2�° ¼ �1�3
0 0 12¯¼ �1�2¯s�1� 3 Ò¯ 1° ¼ �1�° s �1�3 ÒG
(C.6)
Substituindo (C1, C2, C3, C4) de (C.5) em (C.6), com um simples algebrismo, o problema se resume no calculo do determinante de uma
matriz 3x3, ou seja:
62As �1�2A¼ �1�7 Ò� 1°As �1�°A¼ �1�3 Ò$ 0 0
D = 1 1 -1 -1
×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3 −×A 1°A¼�2�°A¼ �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯s�1� 3 −ׯ 1° s �2�° s �1�3
0 0 12¯¼ �1�2¯s�1�3 Ò¯ 1° ¼ �1�° s �1�3 ÒG
95
Substituindo (C1, C2, C3, C4) de (C.5) em (C.6), com um simples algebrismo, o
problema se resume no calculo do determinante de uma matriz 3x3, ou seja:
62As �1�2A¼ �1�7 Ò� 1°As �1�°A¼ �1�3 Ò$ 0 0
D = 1 1 -1 -1
×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3 −×A 1°A¼�2�°A¼ �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯s�1� 3 −ׯ 1° s �2�° s �1�3
0 0 12¯¼ �1�2¯s�1�3 Ò¯ 1° ¼ �1�° s �1�3 ÒG
Simplificando os parâmetros da matriz:
1) Termo da 1ª coluna, 1ª linha
% = 62As �1�2A¼ �1�7 Ò� = �−� 12As �1�2A¼ �1�3 �×A 12As �2�2As �1�3 − ×� 6������7� % = �−1� �×A 12As �2�2A¼ �1�3 − ×� 12As �1�2A¼ �1�3 6������7�
2) Termo da 2ª coluna, 1ª linha
, = 1°As �1�°A¼ �1�3 Ò$ = 1°As �1�°A¼ �1�3 �×A 1°As �2�°As �1�3 + ×� 6������7� , = �×A 1°As �2�°A¼ �1�3 + ×� 1°As �1�°A¼ �1�3 6������7�
3) Termo da 3ª coluna, 4ª linha
Ò = 12¯¼ �1�2¯s�1�3 Ò¯ = 12¯¼ �1�2¯s�1�3 �ׯ 12¯¼ �2�2¯¼�1� 3 + ×G 6�G��G�7� Ò = �ׯ 12¯¼ �2�2¯s�1�3 + ×G 12¯¼ �1�2¯s�1�3 6�G��G�7�
96
4) Termo da 4ª coluna, 4ª linha
Ù = 1° ¼ �1�° s �1�3 ÒG = 1° ¼ �1�° s �1�3 �−1� �ׯ 1° ¼ �2�° ¼ �1�3 − ×G 6�G��G�7� Ù = �−1� �ׯ 1° ¼ �2�° s �1�3 − ×G 1° ¼ �1�° s �1�3 6�G��G�7�
A matriz, cujo determinante se deseja calcular se escreve:
% , 0 0
D = 1 1 -1 -1
×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3 −×A 1°A¼�2�°A¼ �1�3 ׯ 12¯s �2�2¯s�1� 3 −ׯ 1° s �2�° s �1�3
0 0 Ò Ù
Diminuindo a 2ª coluna da 1ª coluna e a 3ª coluna da 4ª coluna, tem-se:
% , − % 0 0
D = 1 0 0 -1
×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3
−×A �1 °A¼�2�°A¼ �1�3+ 12A¼ �2�2A¼ �1�3�
ׯ �1°¯s �2�°¯s �1�3+ 12¯s �2�2¯s�1�3� −ׯ 1°¯s �2�°¯s �1�3
0 0 Ò − Ù Ù
97
Com auxílio da 2ª linha, o determinante se escreve pelo de matrizes (3 x 3):
2 + 1 Ù = �−1� �1� mmmmmmmmmn �, − %� 0 0−×A �1 °A¼�2�°A¼ �1�3 + 12A¼ �2�2A¼ �1�3� ׯ �1° s �2�° s �1�3 + 12¯s �2�2¯s�1� 3� −ׯ 1° s �2�° s �1�3
0 �Ò − Ù� Ù âââââââââã
4 + 2 Ù = �−1� �1� mmmmmmmmmn % �, − %� 0×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3 −×A �1 °A¼�2�°A¼ �1�3 + 12A¼ �2�2A¼ �1�3� ׯ �1° s �2�° s �1�3 + 12¯s �2�2¯s�1� 3�
0 0 �Ò − Ù� âââââââââã
98
Portanto:
1 + 1 �−1� Ù = �−1� �, − %� lmmmmmmmnׯ �1°¯s �2�°¯s �1�3 + 12¯s �2�2¯s�1�3� −ׯ 1°¯s �2�°¯s �1�3
−ׯ 1°¯s �2�°¯s �1�3 Ù äâââââââã + 3 + 3 �−1� �Ò − Ù�
lmmmmmmn % �, − %�
×A 12A¼ �2�2A¼ �1�3 −×A �1 °A¼�2�°A¼ �1�3 + 12A¼ �2�2A¼ �1�3�äââââââã
O determinante se escreve: �−1� Ù = �, − %� �ׯ٠1°¯s �2�°¯s �1�3 + 12¯s �2�2¯s�1�3 + ׯ�Ò − Ù� 1°¯s �2�°¯s �1�3� + �Ò − Ù� �−×A % 1 °A¼�2�°A¼ �1�3 + 12A¼ �2�2A¼ �1�3 − ×A �, − %� 12A¼ �2�2A¼ �1�3�
Simplificando tem-se: �−1� Ù = ׯ �, − %� �12¯s �2�2¯s�1�3 Ù + 1° s �2�° s �1�3 Ò� − ×A �Ò − Ù� � 1°A¼�2�°A¼ �1�3 % + 12A¼ �2�2A¼ �1�3 ,�
99
A solução procurada é aquela que anula o determinante da matriz, assim; ׯ �, − %� �12¯s �2�2¯s�1�3 Ù + 1° s �2�° s �1�3 Ò� + ×A �Ù − Ò� � 1°A¼�2�°A¼ �1�3 % + 12A¼ �2�2A¼ �1�3 ,� = 0
Onde: % = �−1� �×A 12As �2�2A¼ �1�3 − ×� 12As �1�2A¼ �1�3 6������7� , = �×A 1°As �2�°A¼ �1�3 + ×� 1°As �1�°A¼ �1�3 6������7�
(C.7) Ò = �ׯ 12¯¼ �2�2¯s�1�3 + ×G 12¯¼ �1�2¯s�1�3 6�G��G�7� Ù = �−1� �ׯ 1° ¼ �2�° s �1�3 − ×G 1° ¼ �1�° s �1�3 6�G��G�7�
100
Acrescendo as informações de (C.2) e (C.3)
����� → ����� =�����uc»s�x xr or»s �&us wx¼&[tr[s°p�√B� [��� → °��√B� [��� or»s �&ux \úwu&x2p�√B� [��� → �−�2��√B� [���
|
(C.7)
��G�� → ��G�� =�����uc»s�x xr or»s �&ux \úwu&x2p�√BG [�$� → �−�2��√BG [�$� or»s �&us wx¼&[tr[s°p�√BG [�$� → °��√BG [�$�
|
101
Apêndice D
D. ANÁLISE DOS CAMPOS DOS MODOS DE PLASMON LIGADOS EM ESTRUTURAS DE TRES REGIÕES.
Considere a estrutura assimétrica planar, figura D.1. Deseja-se estudar o comportamento
do campo magnético (Hy(x)) dos respectivos modos de plasmon que se propagam ma
estrutura.
Figura D.1 – Geometria da estrutura assimétrica plana
Os modos ligados, simétrico e assimétrico, são modelados pelas seguintes componentes
do campo magnético:
-+¯��� = %¯&4JÍ��4^ $⁄ � � ≥ �2
-+A��� = %$wx�ℎ �BA 6� + �27� + ,$�&\ℎ �BA 6� + �27� |�| ≥ �2 �Ù1�
-+���� = %�&'JÐ��'^ $⁄ � � ≤ − �2
Que resulta em campos elétricos com as seguintes componentes longitudinais:
�0¯��� = + B¯!"¯ %¯&4JÍ��4^ $⁄ � � ≥ �2
�0$��� = + BA!"A �%$�&\ℎ �BA 6� + �27� + ,$wx�ℎ �BA 6� + �27�� |�| ≥ �2 �0���� = − B�!"� %�&'JÐ��'^ $⁄ � � ≤ − �2
x
0z
η3 - cobertura
εmr - filme
d/2
- d/2
η1 - núcleo
d
Adaptando-se os campos nas fronteiras
permissividade relativa do filme cond
-+A;� = − � 2� > � -+�;�
�0$;� � � � 2� > � �0�;� �
-+¯;� � � 2� > � -+A;� �
Portanto, no filme condutor
-+A��� � %$ æwx�C �BA 6�
Nas regiões dielétricas, as equações dos campos magnéticos
obtidas, prontamente, substituindo (D
A equação (D3) é valida para ambos modos ligados, o que diferencia um do outro são os
seus valores assimptóticos.
As amplitudes dos campos dos modos
figura-2, [Adams. M. J – 1981].
O modo ��� foi traçado com auxílio da equação D3, considerando
Figura D.2 –
se os campos nas fronteiras ;� � ^$ & � � � ^
$>permissividade relativa do filme condutor; têm-se:
;� � � � 2� > E %� � %$
; � � � 2� > E ,$ � � 1"A#�$3 6 B�BA7 %$
; � � � 2� > E %¯ � %$wx�C�BA�� ,$�&\
Portanto, no filme condutor o campo magnético se escreve:
6� �27� � 1"A#�$
B�BA3 �&\C �BA 6� �27�ç
Nas regiões dielétricas, as equações dos campos magnéticos V-obtidas, prontamente, substituindo (D2) em (D1), tornando-os função (A2).
3) é valida para ambos modos ligados, o que diferencia um do outro são os
dos campos dos modos ��� e ��� (modo de plasmon) são vistas na
1981].
foi traçado com auxílio da equação D3, considerando
– Amplitudes dos modos ��� e ��� em estrutura de três regiões.
102
> ; "A � �"A` "A��,
�Ù2�
�&\C�BA��
�ç �Ù3�
V-+����, c � 1,3Y são
os função (A2).
3) é valida para ambos modos ligados, o que diferencia um do outro são os
(modo de plasmon) são vistas na
foi traçado com auxílio da equação D3, considerando %$ ] 1
em estrutura de três regiões.
103
O comportamento dos amplitudes dos respectivos modos ���, ��� é mostrado na figura-
3, de acordo com [Adams – M. J.]
Figura D.3 – Amplitudes dos modos ��� e ��� em estrutura de três regiões.
Observando as figuras D2 e D3 percebe-se a propriedade fundamental dos modos de
plasmon: “A concentração de energia se verifica na superfície entre o condutor e a região
dielétrica”.
A análise dos modos de fuga, pelo núcleo ou pela cobertura, é feita analogamente aos dos
modos ligados. Levando em consideração que:
�x�x �& or»s �&us wx¼&[tr[s -+¯��� = %¯&'JÍV�'^ $� Y � ≥ �2
�x�x �& or»s �&ux \úwu&x -+���� = %�&'JÐV�'^ $� Y � ≤ − �2
Os campos, nas demais regiões, são idênticos aos dos modos ligados.
O comportamento do campo magnético, no filme condutor é regido pela mesma equação
dos modos ligados, equação D3.
104
ARTIGOS PUBLICADO E SUBMETIDO RELACIONADOS A ESTE TRABALHO
1. Influência da Cobertura Dielétrica Extra no Comportamento dos Modos de
Plasmon em Fibras Fracamente Guiadas – Costa, Ricardo G.;. Sapienza, Antonio
R.- Projeto de Mestrado – UERJ - 2008
Artigo submetido à SCIELO Chile em ‘Ingeniare. Revista chilena de ingeniería’ em
18 de setembro de 2008.
2. Surface Plasma Analysis on a Palladium Cylindrical Shell Covering Weakly
Guided Silica Optical Fiber - Antonio Sapienza, Rafael A. N. Rocha, Jhonatan Pache
Faria, Flávia S. Ferrari and Aleksander Paterno - UERJ – 2007.
105
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ – Rio de Janeiro – Brasil - [email protected] Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ – Rio de Janeiro – Brasil - [email protected]
Influência da Cobertura Dielétrica Extra no Comportamento dos Modos de Plasmon em Fibras
Fracamente Guiadas.
Influence of the Extra Dielectric Covering in the Behavior of Plasmon Modes in weakly Guided Fibers.
Antonio Romeiro Sapienza e Ricardo Gomes da Costa
RESUMO Neste artigo, são analisados os modos de Plasmon em fibras ópticas fracamente guiadas em estruturas com quatro regiões. A análise com a região extra dielétrica, sobre o filme metálico, foi essencial para se compreender o comportamento dos quatro modos de Plasmon; os ligados simétrico (Sb) e assimétrico (ab); fuga pelo núcleo (ln) e fuga pela cobertura (lc). Os modos de Plasmon são, fundamentados no modo TM01. A equação de dispersão de cada um dos modos é obtida adaptando-se os campos tangentes às respectivas fronteiras. A estrutura analisada é constituída por um filme metálico (Єm), rodeado pelo núcleo (η1), e pela cobertura (η4). Entre a cobertura e o filme metálico é depositado um dielétrico extra (η3). São calculadas as curvas de dispersão dos diferentes modos, em função do raio interno da fibra, espessura do filme condutor e da largura da cobertura extra. O método adotado, neste atigo, é validado comparando-se os resultados encontrados, com os do método convencional aplicado a uma estrutura constituida por três regiões. Palavras chave – Modos de Plasmon, modo TM01, equação de Helmholtz cilíndrico-circular, índice efetivo dos respectivos modos, condições de fronteiras entre duas regiões.
ABSTRACT In this article, the Plasmon modes are analyzed in weakly guided optical fibers in four regions structures. The analysis with the extra dielectric region, on the metallic film, was essential to understand the behavior of the four Plasmon modes; the symmetrical (Sb) and asymmetric bounded (ab); the core (ln) and covering leaky modes (lc). The Plasmon modes are, based in the TM01 formulation. The dispersion equation of each mode is obtained by adapting the tangent fields on the respective structure bounds. The analyzed structure is constituted by a metallic film (Єm), surrounded by the core (η1), and for the covering (η4). Between the covering and the metallic film an extra dielectric is deposited (η3). The dispersion curves are calculated in function of the fiber internal ray, film thickness and the covering width. The validation method presented in this article is obtained by confronting with the conventional method results applied in an optical fiber with three regions. Key words - Plasmon Modes, TM01 Formulation, cylindrical-circular Helmholtz equation, respective modes effective index, borders conditions between two areas.
INTRODUÇÃO
Metais são materiais que apresentam a parte real da permissividade negativa. Esta característica é devido ao acoplamento do campo eletromagnético incidente à densidade dos elétrons livres da banda de condução do metal. A conseqüência deste acoplamento é o guiamento de ondas evanescentes nas fronteiras entre o metal e os dielétricos que o circundam. Estas ondas são conhecidas por ondas de Plasmon (“plasma” se refere aos elétrons livres da banda de condução do metal, e o sufixo “on” ao substantivo; fóton, partícula). No metal, os elétrons acoplados ao campo eletromagnético incidente oscilam dissipando energia por efeito Joule. Portanto, o modelo eletromagnético dos metais, sob a ação de ondas harmônicas da forma ( e+jwt ) é caracterizado pela permissividade:
Єm = - Є0 (Єmr + j Єmi ) [1,2,3,4] Neste artigo, são estudados os modos de Plasmon nas superfícies de um filme condutor (Єm) de espessura (d) depositado sobre fibras ópticas fracamente guiadas (η1) de raio (a). O filme condutor é recoberto por uma região dielétrica extra (η3) de espessura (h) que por sua vez faz fronteira com a cobertura (η4) infinita, como mostra a Figura.-1. A abordagem é feita pela técnica clássica de casamento dos campos nas respectivas fronteiras da estrutura. Os quatro modos de Plasmon são, todos, naturais do modo TM01, que em função do comportamento da componente Real[Hθ(r,z)] são denominados por; modos ligados simétrico e assimétrico (Sb e ab), fuga pela cobertura (lc) e fuga pelo núcleo (ln). [5]
106
Os índices efetivos (nefr e nefi) dos respectivos modos de Plasmon, são analisados em função do raio interno da fibra (a), largura da cobertura (h), variando-se a espessura do filme condutor (d). Os resultados obtidos mostraram que o modo lc (fuga pela cobertura) é fortemente influenciado pela região dielétrica extra (η3) sobre o filme. Para espessuras normalizadas da cobertura apresentadas até K0h = 10, o respectivo modo é dependente da região extra (η3).
MODELO MATEMÁTICO Equação de Helmholtz normalizada. A estrutura em fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões, é vista na Figura.-1 (a,b).
1.a – Estrutura Real
1.b – Estrutura Equivalente.
Figura.-1 – Fibra óptica fracamente guiada com quatro regiões.
A fibra óptica apresentada na figura-1ª, como é fracamente guiada, a análise dos modos de Plasmon é feita pela estrutura equivalente, mostrada na Figura.-1.b. Os modos de Plasmon são modos TM01, com simetria angular e evanescentes, pois, (Real (nef) ≥ Real (ηmax)), portanto, satisfazem em cada região, i=(1,m,3,4), vide Figura.-1.b, as seguintes equações de Helmholtz em coordenadas cilíndricas circulares:
( ) ( ) ( ) 02 =−
rRr
dr
rdRr
dr
dr ii
i α ( )4,3,,1 mi =
r = (K0 r) � raio normalizado
h = (K0 h) � espessura normalizada da cobertura. (1)
Cuja solução fornece:
Ezi (r,z) = A Ri (r) e-jβz i=(1,m,3,4)
A equação (1) é a adequada ao cálculo dos modos evanescentes nos sistemas circulares, onde:
Como são modos evanescentes da estrutura têm-se:
Consequentemente:
A equação (1) aplicada à Figura.-1.b, apresenta as seguintes soluções: Considere o raio normalizado (K0r) = r.
Região dielétrica (η4): R4( α4 r) = A4 F40 ( α4 r)
Cobertura extra (η3): R3((K0 r)α3) = A3K0(α3 r) + B3 I0 (α3 r)
Filme metálico (Єm): Rm((αm r) = AmK0(αm r) + Bm I0 (αm r)
Região do núcleo (η 1): R1(α1 r) = A1F10(α1 r)
Cobertura-2
Cobertura-1
Núcleo
Filme
Casca
d (K0r)η núcleo
η 4= η 0
η 3
-εm=η22
η 1
Cobertura-2
Cobertura-1
Filme
(K0r)η 1
η 4η 3ε m
Casca
fator
(Y+fator)Y
β K0
ηef⋅ ηef ηefr jηefi− 4oquadrante( )
Ki
K0
ηi⋅ i 1 3, 4,( ) Dielétricos( ) 3( )
Km
K0
εrm−⋅ εrm εmr j εmi⋅+( ) FilmeMetálico( )
Kti( )2 K
0( )2− ηef2
ηi( )2−
⋅
Kti
j K0
⋅ αi⋅ αi nef2 ηi( )2− Dielétricos( )
4( )K
tmj K
0⋅ αm⋅ αm nef
2 εrm+ FilmeMetálico( )
2( )Z0µ0
ε0
120πHθi r z,( )j
Z0
ηi( )2
α i
dEzi
dr
6( )Ligados ou Fuga pela Cobertura � Fuga pelo Núcleo �
I0
α1 r⋅( )⋅
K0
α1 r⋅( )⋅
F10
α1 r⋅( )⋅
Ligados ou Fuga pelo Núcleo � Fuga pela Cobertura �
F40
α4 r⋅( )⋅K 0 α 4 r ⋅ ( ) ⋅
5 ( ) I 0 α 4 r ⋅ ( ) ⋅
107
8( )
Os resultados desta análise são, portanto correspondentes aos valores normalizados r = (K0r).
Cálculo das componentes dos campos eletromagnéticos tangenciais as fronteiras.
Os campos elétricos e magnéticos tangentes às respectivas fronteiras da estrutura, Figura.-1.b, são (Ezi , Hθi), que com auxílio de (1) se escrevem.
r ≥ (a+d+h) ko Ez4(r) = A4 F40(α4 r)
(a+d+h) ko ≥ r ≥ (a+d) ko Ez3(r) = A3Ko(α3 r)+B3I0(α3 r)
(a+d) ko ≥ r ≥ a Ko Ezm(r) = AmKo(αm r)+BmI0(αm r)
r ≤ a Ko Ez1(r) = A1 F10(α1 r)
Onde: F40 (α4 r) e F10 (α1 r) são dados em (5) e (6). Os campos magnéticos são:
r ≥ (a+d+h) ko ( ) ( )rFZ
jArH i 441
4
24
0
4 ααη
θ
=
(a+d+h) ko ≥ r ≥ (a+d) ko ( ) ( ) ( )[ ]rIBrKAZ
jrH z 313313
3
23
0αα
αη
θ +−
=
r ≤ a Ko ( ) ( )rFZ
jArH i 111
1
21
0
1 ααη
θ
=
Onde:
Ligados ou fuga pelo núcleo → - K1(α4r)
F41(α4r) =
Fuga pela cobertura → I1(α4r) e
Ligados ou fuga pela cobertura → I1(α1r)
F11(α1r) =
Fuga pelo núcleo → - K1(α1r)
Cálculo da equação característica dos modos de Plasmon.
A equação característica dos modos de Plasmon, Figura.-1.b, é obtida pelo casamento dos campos nas respectivas fronteiras normalizadas, ou seja: Denominando: r2= (a+d+h) ko
r2= (a+d) ko i
ii
nr
α
2
= ( )4,3,,1 mi = vide eq. (2,3)
ra= a ko
Resulta no sistema matricial:
A solução procurada é o valor de nef = (nefr – j nefi) que anula o determinante da matriz (9). Trata-se, portanto, de um problema relacionado a duas equações transcendentais, não lineares: Real [det] = 0 Imag [det] = 0
RESULTADOS Os resultados, originais, apresentados, neste trabalho, são obtidos com a participação do dielétrico extra, sobre o filme metálico, vide Figura.-1.b. A presença deste dielétrico esclareceu a dependência dos respectivos modos de Plasmon com os meios dielétricos fronteiriços ao filme condutor, evidenciando, que o modo de fuga pela cobertura depende da espessura do dielétrico extra �#¯� em contato com a face externa do filme. Enquanto que os modos ligados e o de fuga pelo núcleo não sofrem, qualitativamente, influencia da espessura do dielétrico (η3) sobre o filme condutor. A estrutura analisada, Figura. 1.b, é constituída por uma fibra de raio normalizado (K0a)=8 e η1 =1.515. O filme metálico utilizado foi a prata, com Єrm=19+j0.53, variando-se (K0d) de 0 a 1. A cobertura extra, η3=1.5, de espessura normalizada (K0h) assumiu valores entre 0.001 e 10, o valor de (K0h) =10 é considerado infinito. A região da cobertura da estrutura, η4=1,53, é considerada de extensão infinita. A análise tem início pelos cálculos dos valores assimptóticos de nef. Isto é, os valores nef = (nefr – j nefi) quando o raio do núcleo da fibra tende ao infinito (a → ∞). Os valores assimptóticos dependem exclusivamente das regiões dielétricas fronteiriças ao filme condutor (η1 =1.515 e η3 =1.5), de acordo com [5, 6].
( )pm
mipmmrpr coassimptótinef
εε
εεεεε
−
+−=
22
(10)
( )pm
pmi
ri nef
coassimptótinefεε
εε
−=
2
2
1
Onde ( )mimrm jεεε += permissividade do filme condutor
pε ; p=1 região do núcleo e p=3 região da cobertura extra.
F10
rca( )
γ1F11
rca( )
0
0
0
0
K0
αmra( )−
γmK1
αmra( )−
K0
αmr1( )
γmK1
αmr1( )
0
0
I0
αmra( )−
γmI1
αmra( )
I0
αmr1( )
γm− I1
αmr1( )
0
0
0
0
K0
αzr1( )−
γzK1
αzr1( )
K0
αzr1( )
γzK1
αzr2( )
0
0
I0
α3r1( )−
γz− αzr1( )
I0
αzr1( )
γz− I1
αzr2( )
0
0
0
0
F40
r2( )−
γ4F41
r2( )
A1
Am
Bm
A3
Bz
A4
⋅ 0=
γ
9( )
108
Os valores assimptóticos da estrutura com o filme de prata analisada neste trabalho, calculados por (10) são:
( )( )210053,3616,1
11099,2597,13
3
−×−=
−×−=−
−
soluçãojnef
soluçãojnef
Com estes valores assimptóticos de nef foram obtidas as curvas de nef = (nefr – j nefi), função das espessuras do filme (d) e da cobertura (h) mostradas nos gráficos 1, 2 e 3 As análises dos modos Simétricos e Assimétricos ligados (Sb e ab) são mostradas nos gráficos 1a e 1b. O comportamento do ηefr e ηefi para espessura da cobertura extra (η3) de 0,01 a 2,44, são vistos nos gráficos 1.a e 1.b, enquanto que os de h superiores a 4, são mostrados nos gráficos 1c e 1d. Estes resultados são semelhantes aos encontrados na análise das estruturas convencionais de três regiões [4,7]. O que caracteriza a não influência da cobertura extra sobre os referidos modos.
Grafico 1a – (ηefr * kod) função de h. Os modos (Sb e ab) se comportam de forma convencional.
Gráfico 1b – (ηefi x kod) função de h. Os modos (Sb e ab) se comportam de forma convencional.
Gráfico 1c – (ηefr * kod) função de h. Os modos (Sb e ab) se comportam de forma convencional.
Gráfico 1d – (ηefi x kod) função de h Os modos (Sb e ab) se comportam de forma convencional. A análise dos modos de fuga pela cobertura (lc) é mostrada no gráfico 2.a (ηefr) e 2.b (ηefi). A parte real da permissividade efetiva deste modo (ηefr), apresentou um comportamento diferente do convencional, conforme mostrada no gráfico 2.a, referente a estrutura de três regiões, pois, o ηefr deste modo, é crescente com a diminuição de (K0d). Comprova-se, portanto a influência da cobertura extra (η3) em contato com o filme condutor, no modo de fuga pela cobertura. O que leva a crer que, a energia evanescente se concentra somente na região dielétrica sobre o filme condutor não incidindo na região (η4), consequentemente, descaracterizando a fuga pela cobertura. O ηefi, deste modo, é apresentado no gráfico 2.b. Este parâmetro é, qualitativamente, idêntico ao das estruturas constituídas por três regiões.
1,50
1,70
1,90
2,10
2,30
0,1 0,3 0,5 0,7 0,9Ko*d
h = 2,44 ab h = 2,44 Sb
h = 1,2 ab h = 1,2 Sb
h = 0,6 ab h = 0,6 Sb
h = 0,2 ab h = 0,2 Sb
h = 0,01 ab h = 0,01 Sb
Sb
ab
0,00E+00
5,00E-03
1,00E-02
1,50E-02
2,00E-02
2,50E-02
3,00E-02
3,50E-02
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Ko*d
h = 2,44 Sb h = 2,44 abh = 1,2 Sb h = 1,2 abh = 0,6 Sb h = 0,6 abh = 0,1 Sb h = 0,1 abh = 0,01 Sb h = 0,01 ab
ab
Sb
1,50
1,60
1,70
1,80
1,90
2,00
0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
Ko*d
h = 10,0 ab h = 10,0 Sb
h = 4,0 ab h = 4,0 Sb
0,00E+00
2,00E-03
4,00E-03
6,00E-03
8,00E-03
1,00E-02
1,20E-02
1,40E-02
0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Ko*d
h = 10,0 Sb h = 4,0 Sb
h = 10,0 ab h = 4,0 ab
ab
Sb
ab
Sb
109
Grafico 2.a – (ηefr x kod) função de h do modo fuga pela cobertura ( lc ).
Grafico 2.b – (ηefi x kod) função de h do modo fuga pela cobertura ( lc ).
Os modos de fuga pelo núcleo (ln) são analisados nos gráficos 3.a (ηefr) e 3.b (ηefi). Para valores da espessura normalizada entre 0.01 e 0.1, a permissividade efetiva do referido modo (ηefr e ηefi) apresentou um comportamento similar ao da estrutura constituída por três regiões [4,7]. Para valores de espessura superiores a 4.0, os parâmetros da permissividade efetiva se comportaram conforme o gráfico 3.c e 3.d, também coerenre com a estrutura clássica de três regiões. Por conseguinte, para quaisquer espessuras do dielétrico extra, estes parâmetros não sofrem a influência da respectiva região extra sobre o filme condutor.
Grafico 3.a – (ηefr x kod) função de h, entre 0,01 e 0,1, do modo de fuga pelo núcleo (ln).
Grafico 3.b – (ηefi x kod) função de h, entre 0,01 e 0,1, do modo de fuga pelo núcleo (ln).
1,53
1,54
1,55
1,56
1,57
1,58
1,59
1,60
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0Ko*d
h = 10,0 h = 0,25
h = 0,1 h = 0,01
0,00
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
0,09
0,10
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0Ko*d
h = 10,0 h = 0,25
h = 0,1 h = 0,01
0,0034
0,0039
0,0044
0,0049
0,0054
0,0059
0,0064
0,0069
0,0074
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Ko*d
h = 0,1 h = 0,075
h = 0,05 h = 0,025
h = 0,01
0,0034
0,0039
0,0044
0,0049
0,0054
0,0059
0,0064
0,0069
0,0074
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Ko*d
h = 0,1 h = 0,075
h = 0,05 h = 0,025
h = 0,01
110
Grafico 3.c – (ηefr x kod) função de h, entre 4,1 e 10, do modo de fuga pelo núcleo (ln).
Grafico 3.d – (ηefi x kod) função de h, entre 4,1 e 10, do modo de fuga pelo núcleo (ln).
VALIDAÇÃO DO MÉTODO
A validação do método desenvolvido neste artigo foi feita confrontando-se os resultados obtidos, neste artigo, com os da estrutura com três regiões, publicados em [4,7]. Para isso, fez-se com que a espessura do dielétrico extra sobre o filme condutor tendesse ao infinito (h → ∞). Conseqüentemente, com essa consideração a estrutura se identifica com a de três regiões, uma vez que com essas dimensões, a cobertura se confunde com a região dielétrica extra η3 = η4 = 1.5. As curvas nefr e nefi função da espessura do Filme (K0d) e da cobertura dielétrica extra (K0h) para os modos ligados, são
vistos nos gráficos 4.a e 4.b. Enquanto que, os gráficos 5.a e 5.b se referem aos valores de nefr e nefi para os modos de fuga pela cobertura e pelo núcleo. Nos gráficos 5a e 5b, como a variação do nefr e nefi em função de h é mínima, as curvas de sobrepõem. Os valores assinalados nas curvas são aqueles fornecidos por [4,7]. Como podem ser observados nos resultados dos gráficos, os valores confrontados entre as análises de [4,7] e os deste artigo se confundem perfeitamente.
Gráfico 4.a – A parte real do índice dos modos ligados (ab e Sb) versus a espessura normalizada do filme.
Gráfico 4.b – A parte imaginária do índice dos modos ligados (ab e Sb) versus a espessura normalizada do filme.
1,480
1,500
1,520
1,540
1,560
1,580
1,600
1,620
1,640
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Ko*d
h = 10,0 h = 7,0
h = 5,0 h = 4,2
0,0000
0,0020
0,0040
0,0060
0,0080
0,0100
0,0120
0,0140
0,0160
0,0180
0,0200
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Ko*d
h = 10,0 h = 7,0
h = 5,0 h = 4,21,53
1,58
1,63
1,68
1,73
0,1 0,3 0,5 0,7 0,9Ko*d
h = 10,0 ab h = 10,0 Sb
h = 1,2 ab h = 1,2 Sb
h = 0,01 ab h = 0,01 Sb
Sb
ab
0,00E+00
2,00E-03
4,00E-03
6,00E-03
8,00E-03
1,00E-02
1,20E-02
1,40E-02
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Ko*d
h = 10,0 Sb
h = 10,0 ab
h = 0,1 Sb
h = 0,1 ab
h = 0,01 Sb
h = 0,01 ab
Sb
ab
111
Gráfico 5.a – A parte real do índice dos modos de Fuga pelo núcleo (ln) e pela cobertura (lc) versus a espessura normalizada do filme.. As linhas sólidas representam o modo fuga pelo núcleo e as linhas pontilhadas representam o modo fuga pela cobertura.
Gráfico 5.b – A parte imaginária do índice dos modos de Fuga pelo núcleo (ln) e pela cobertura (lc) versus a espessura normalizada do filme. As linhas sólidas representam o modo fuga pelo núcleo e as linhas pontilhadas representam o modo fuga pela cobertura.
CONCLUSÃO Os resultados originais apresentados neste artigo mostraram a dependência dos modos de Plasmon com os dielétricos fronteiriços ao filme condutor, evidenciado pela presença do dielétrico extra. Destes, ficou claro que o modo de fuga pela cobertura, é o fortemente influenciado pela camada dielétrica extra que superpõe o filme, o comportamento do nefr deste modo, é influenciado pela espessura da referida camada. Já os modos ligados e de fuga pelo núcleo não são descaracterizados pela presença do dielétrico extra e se comportam de forma convencional ao da estrutura constituída por três regiões[4,7].
AGRADECIMENTOS Os autores são muito agradecidos ao Dr. José Ricardo Bergmann (CETUC/PUC/RJ) por sua inestimável contribuição e ao Prof. Luiz Antonio Palmeira Monteiro (UVA/RJ), pelo apoio, incentivo e confiança fornecidos.
REFERÊNCIAS [1] R. E. Collin – “Field Theory of Guided Waves” – Mac GraW-Hill Book
Company, 1960, Chapter -11, pp.458
[2] A. Sapienza e F. Guimarães – “Detailed Analysis of the surface Waves Guided by a thin Metal Film based en the Transverse Ressonance Method – International Microwave and Optoelectronics Conference (IMOC – 2005). Publicação em software do IMOC-2005.
[3] S.J. Al-Bader and M. Intar, “Azimuthally uniform surface plasma modes in thin metallic cylindrical shell”, IEEE, Journal of Quantum Electronics, Vol.28, no 2, pp. 525-533, February 1992.
[4] S.J. Al-Bader and M. Intar, “TM polarized modes on metal coated dielectric cylinders”, Journal of Lightwave Tecnology, Vol.10, no 7, pp. 865-872, July 1992.
[5] J.J Burke, G. I. Stegeman and T. Tamir, “Surface – Polariton – like waves guided by thin, lossy metal films” – Physical Review-B, volume 33, number z, 1986, pp:5186-5201
[6] Marcelo F. Guimarães e Antonio Sapienza, “Detailled analysis of the surface plasmon waves guided by a thin metal film based in the transverse ressonance method” – Proceeding SBMO – 2005 – IEEE-MTT International microwaves and optoelectronic conference, Vol.1, pp:162, 167, July 2005.
[7] Rafael A. N. Rocha, Jhonatan P. Farias, Flávia S. Ferrari e Antonio Sapienza – Análise de Plasmon em um filme metálico cobrindo uma fibra óptica fracamente guiada – Projeto de Graduação – UERJ – Junho-2007.