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Page 1: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

“NO-SHOW” como mecanismo de fortalecimento

do setor

MercadoAtuar no setor público vale a pena?

Maio - Junho 2014 Nº 69 ano12

A aplicação da taxa é praticamente inexistente no segmento

EntrevistaRevista Sindloc-MG entrevista

Alexandre Oliveira, Diretor de

Vendas da Renault do Brasil.

Page 2: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

2 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014

Reportagem

Mercado

“NO-SHOW” como mecanismo de fortalecimento do setor

Benefícios

FOTO: Banco de imagens

Editorial

183

EXPEDIENTEPresidenteLeonardo Soares Nogueira SilvaVice-PresidenteLuis Fernando Porto1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Castro Teixeira1º Diretor SecretárioLuiz Henrique Franco Júnior2º Diretor SecretárioGustavo de Paula Botelho PennaDiretor de Relações PúblicasMarcelo Elian MoreiraDiretor de EventosAntônio Mansueto Caldeira

Diretor de Rel. InstitucionaisMauro Roberto Alves RibeiroConselho FiscalFrancisco Salles Campos JúniorMarco Aurélio Gonçalves NazaréFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroPresidente de HonraSaulo Tomaz FroesAssessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]

Jornalista ResponsávelLeandro LopesDRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicação [email protected].: (31) 3261.7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados.Tiragem3.000 exemplares

ImpressãoGráfica Atividade

Todos os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes.

MAIO - JUNHO 2014 Nº 69 ano12

O mercado paga caro pelas tarifas predatórias

Novos associados

Por dentro da Lei

23

30

As vizinhas Catas Altas e Santa Bárbara

Turismo

37

34

“Leis secas”: as brechas legais que acabam por não conscientizar os cidadãos

Instruções para novos gestores de locadoras de veículos

Atuar no setor público vale a pena?

Carro zero sobe 4%

16

17

Rua Contendas, 79. Prado. Belo Hori-zonte, Minas Gerais. CEP: 30411-255.

21

A habilidade de perceber

Capacitação

Pense nisso!

11

810

Sejamos objetivistas

Reflexão

SINDLOC-MG promoveu palestra sobre habilitação de estrangeiros 6

Juiz de Fora: primeiro passo 4

13“Temos uma política agressiva e diferen-ciada para os empresários do setor”

Nascida para servir o segmento 24Transporte sua frota com segurança e condições especiais

Uma Dádiva como parceira

2527

Eventos

Quem é Quem?

Locadoras faturam R$ 6,52 bilhões

Quem é quem?

42

43

Novidades

Entrevista

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MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 3FOTO:FOTO: SINDLOC-MG

Por Leonardo SoaresPresidente do SINDLOC-MG

Editorial

Caros associados,

Enfim chegou a Copa do Mundo! Afinal de contas, qual

será o legado deste que é o maior evento do planeta?

Além dos superfaturados estádios, foram feitas algumas

obras de infraestrutura. Concordamos que muito aquém do

necessário e muito longe do prometido, porém, o pouco que

foi feito irá trazer algum retorno.

Acredito que o turismo também terá um incremento nos

próximos anos, mesmo com divulgação internacional da

nossa frágil segurança pública. Aposto na boa recepção do

brasileiro e no nosso potencial turístico composto pelas ci-

dades históricas, opções de ecoturismo e das nossas bele-

zas naturais como fatores que irão atrair estrangeiros nos

próximos anos.

Foram sete anos de expectativas, de preparo, de inves-

timentos, de promessas. Mas o sentimento de decepção e

revolta é enorme. Os gastos foram abusivos, o mundial no

Brasil custará mais que os três últimos juntos! As promessas

não foram cumpridas. Obras nem saíram do papel. O com-

promisso de não gastar dinheiro público não passou de uma

grande mentira!

Palavra do Presidente

Nossos governantes foram incompetentes para organizar

um evento dessa magnitude. Nem mesmo os estádios fica-

ram prontos! E nem os aeroportos, as obras de mobilidade

urbana, o treinamento e desenvolvimento de nossas for-

ças policiais.

Nosso setor terá um mês aquecido, um mês de alta tem-

porada, mas a expectativa é que as locadoras prestem um

bom atendimento aos turistas nacionais e internacionais.

Nesse período pré-Copa, o SINDLOC-MG teve como objeti-

vo qualificar e preparar nossos associados. Cursos diversos,

inclusive de Inglês, palestras e treinamentos foram muito di-

recionados a desenvolver nossos colaboradores. Espero que

a cultura de locação de veículos seja mais fortalecida com a

Copa. Essa sim será um excelente legado para nosso segmento!

Vamos torcer pelo Hexa, mas não vamos esquecer de co-

brar dos nossos governantes mais eficiência, uma correta

prestação de contas e a conclusão das obras prometidas! Eles

que abram os olhos, pois a manifestação eficaz será no dia 5

de outubro e não durante os jogos!

Boa Copa e boa leitura!

Vamos torcer pelo hexa, mas não vamos esquecer de cobrar

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4 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO:

Mais um projeto do SINDLOC-MG virou realidade.

Durante dois dias, Regiane Bruziguessi, do departa-

mento comercial do sindicato, esteve em visitas aos empre-

sários do segmento de aluguel de carros na cidade de Juiz de

Fora, distante 270 quilômetros da capital, Belo Horizonte. E

assim, deu o primeiro passo para um velho sonho da atual

gestão do SINDLOC-MG: interiorizar a entidade, chegar a

todas as cidades do estado de Minas Gerais.

Durante os dois dias, Regiane visitou oito locadoras de veí-

culos, sendo quatro já associadas ao SINDLOC-MG e outras

quatro não filiadas. “De imediato o que me surpreendeu foi

a facilidade para agendar os encontros. Todos foram muito

receptivos e acolhedores”, conta Bruziguessi. Nas conversas,

descobriu a satisfação dos empresários locais com as ativi-

dades do sindicato, sobretudo, com os descontos nas mon-

tadoras, mas percebeu a carência deles quando o assunto é

informações jurídicas. “Até surgiu a ideia de promover um

curso como o ‘Instruções para Novos Gestores de Locadoras

de Veículos’, com o advogado Adriano Castro. A diretoria

vai estudar a sugestão”, afirma ela.

Das quatro não associadas visitadas, três demonstraram

interesse em afiliar-se ao sindicato. Segundo Regiane, eles

estão estudando a possibilidade. Atualmente, Juiz de Fora

possui 26 locadoras de automóveis, destas, 11 são associadas.

“É um número muito bom, mas nosso objetivo é oferecer

nossos benefícios a todas elas”, afirma Bruziguessi.

Para Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG, a

principal missão deste projeto é preencher uma lacuna que

existe na história da entidade: atender tão bem as locadoras

do interior quanto da capital. “É um déficit histórico que a

gente quer corrigir”, afirma.

FOTO: Regiane Bruziguessi

Projeto de interiorização chega a cidade de Juiz de Fora e tem resulta-dos positivos

Juiz de Fora: primeiro passo

Benefícios

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FOTO: Regiane Bruziguessi

Regiane avalia o primeiro passo como produtivo. “A re-

ceptividade deles foi ótima e acredito que colheremos bons

frutos. Agora é hora de pensar nas próximas cidades”, afi r-

ma. Estão no roteiro do sindicato lugares como Governador Va-

ladares, Uberlândia, Montes Claros, Divinópolis e Varginha.

Page 6: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

6 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO:

Mais de 50 pessoas estiveram

presentes na palestra “Habili-

tação de Estrangeiros”, promovida pelo

SINDLOC-MG, com apoio da Dukar

Despachantes e da Segplus. O evento,

que aconteceu no Auditório da Auto-

max Fiat, no bairro Estoril, em Belo

Horizonte, revelou as principais dúvi-

SINDLOC-MG promoveu palestra sobre habilitação de estrangeiros

das dos empresários e dos profissionais

sobre o assunto. “Estamos a um mês

da Copa do Mundo. Este encontro de

hoje vai nos ajudar no atendimento ao

turista estrangeiro durante o evento”,

afirmou Leonardo Soares, Presidente

do SINDLOC-MG.

De fato, eram tantas dúvidas, que a

FOTO: Leandro Lopes

Quem é frotista temmuitas vantagens na Recreio

Credibilidade: o grupo Recreio é quem mais vende VW no Brasil

Mais facilidades: equipe especializada no atendimento a frotistas

Barão, 3.535(31) 3319.9000recreionet.com.br

Descontosespeciais

CIN

TO D

E SE

GU

RAN

ÇA S

ALV

A V

IDAS

.

Capacitação

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MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 7FOTO:

o procedimento será o mesmo. A loca-

dora poderá transferir os pontos para

o cliente e cobrá-lo via cartão de crédi-

to pela autuação. “Porém, é necessário

que o cadastro seja bem feito e organi-

zado. Por exemplo, a locadora precisará

coletar os dados do endereço de origem

do cliente e não ddo hotel em que ele

estará hospedado. Com um contrato

bem embasado, as locadoras terão me-

nos problemas”, afi rma Luiz Claudio.

Nas próximas semanas, o escritório

dos advogados Luiz Claudio e Chris-

tian Sader fi cará disponível para escla-

recimentos de dúvidas sobre o assunto.

Qu em quiser, basta ligar nos telefones:

(31) 3785-0820 ou 3879-3033. A pales-

tra ou a conversa teve duração de mais

de duas horas. Depois, os presentes se

descontraíram com um coquetel. Para

ver mais fotos da noite, acesse face-

book.com/sindlocminasgerais.

FOTO: Leandro Lopes MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 7FOTO: Leandro LopesFOTO:FOTO: Leandro LopesFOTO:

Quem é frotista temmuitas vantagens na RecreioFOTO:FOTO: Leandro LopesFOTO:na RecreioFOTO:FOTO: Leandro LopesFOTO:muitas vantagens na Recreiomuitas vantagens

Credibilidade: o grupo Recreio é quem mais Credibilidade: o grupo Recreio é quem mais Credibilidade: o grupo

vende VW no BrasilRecreio é quem mais vende VW no BrasilRecreio é quem mais

Mais facilidades: equipe especializada no atendimento a frotistasequipe especializada no atendimento a frotistasequipe especializada no

Barão, 3.535(31) 3319.9000Barão, 3.535(31) 3319.9000Barão, 3.535

recreionet.com.brMAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MGrecreionet.com.brMAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG

(31) 3319.9000recreionet.com.br(31) 3319.9000Descontos

especiais

CIN

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E SE

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ALV

A V

IDAS

.

palestra virou um bate-papo. “O me-

lhor é que boa parte dos presentes são

aqueles que irão lidar diretamente com

a questão da habilitação do estrangeiro.

Por isso, a gente fez uma apresentação

em forma de conversa”, explicou Luiz

Claudio Figueiredo, advogado especia-

lista em trânsito e coordenador de ad-

ministração de trânsito do Detran-MG.

Qu estões como “a locadora pode-

rá informar o real infrator, caso exis-

ta multa?”, “a responsabilidade pelo

pagamento da multa fi cará a cargo de

quem?” ou “a locadora é obrigada a ca-

dastrar todos os contratos?”. Segundo

Christian de Santana Sader, advogado

que esteve com Luiz Claudio durante o

evento, boa parte dos questionamentos

giraram em torno da questão das mul-

tas. “É importante saber que ao entrar

no Brasil, o estrangeiro poderá utilizar

a sua habilitação de origem juntamente

com o passaporte durante 180 dias sem

nenhum problema”, explica.

Mas e depois? Caso o cliente estran-

geiro deixe para trás meia-dúzia de in-

frações? De acordo com Luiz Claudio,

FOTO: Leandro Lopes

Page 8: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

8 Revista SINDLOC-MG FEVEREIRO 2014 FOTO: www.eduardoperes.com.br

Por Eduardo Peres

A habilidade de perceber

Eduardo Peres é mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mun-dial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br.

O mundo atual, sabe-se, anda bastante seletivo. Isso de

uns seis, sete mil anos para cá. Darwin nos ensinou:

vencem os mais qualificados, sempre. A “seleção natural”

existe desde que o mundo é mundo. Resta-nos saber o que é

ser qualificado. Depende do contexto. Antigamente, apenas

os mais fortes fisicamente venciam. Depois, os mais inteli-

gentes. Depois, os que conseguiam unir força e inteligência.

Em outros tempos, os que tinham melhores padrinhos. O

mundo avança e a percepção sobre o que é propriamente ser

considerado “qualificado” também evolui. E hoje?

Hoje – a realidade dos mercados mais diversos têm nos

mostrado – vencem aqueles profissionais raríssimos que,

mais do que “empregar a equação exata entre os pormenores

da força (dedicação e alguma entrega física) e da inteligência

(em suas mil facetas)”, ou muito mais do que aqueles pra-

ticantes da velha receita ditada à exaustão “ter estratégias

para potencializar as ações, ter iniciativa e praticar ações

empreendedoras etc.”, mais do que estes, vencem os que con-

seguem desenvolver uma especial habilidade (cada vez mais

Pense nisso!

Page 9: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

FEVEREIRO - MARÇO 2014 Revista SINDLOC-MG 9FOTO PÁGINA AO LADO: Banco de imagens / www.eduardoperes.com.br

latente, urgente, pungente e insubstituível, embora ainda ra-

ríssima): a habilidade de melhor compreender o mundo em

seu brevíssimo estado atual.

Note que o termo “estado” denota a clara ideia de trans-

formação constante. Nada mais é permanente, uma vez que

sabemos que há no mundo agentes insatisfeitos, e que estes

trabalham para mudar a realidade – e por serem maioria,

sempre conseguem. Hábitos seculares perdem vigência, ou-

tros novos são incorporados sem que a princípio concorde-

mos ou compreendamos, aparatos tecnológicos vêm e vão,

transformações sociológicas e políticas se dão quase que dia-

riamente: vence quem primeiro percebe, intelige e age sobre

estas transformações.

Como mera conclusão, percebemos então que o mundo

tem evoluído (não necessariamente para melhor em muitos

aspectos, já que evolução significa transformação e não me-

lhoria) com uma velocidade tal que aqueles que compreen-

derem primeiro a resolução das mudanças e agirem na di-

reção correta em consonância com essas mudanças vencerá

nos novos cenários. Poderemos então perceber o conceito:

melhor do que dizer “vence quem melhor compreende o

mundo”, podemos dizer “vence quem primeiro compreende

o mundo”. Já não há mais o mundo que é. Ele agora sempre está.

Abra bem os olhos, dispa-se de conceitos engessados,

analise diariamente os fenômenos que ocorrem em torno

de seu negócio, tire suas conclusões e (principalmente) aja.

Estar qualificado hoje não é só aquele que tem habilidades

específicas para o seu ofício. Qualificado é aquele que, antes

de habilidade, tem aguçada percepção sobre o mundo. Vence

quem melhor compreende o mundo. Vence quem primeiro

compreende o mundo. Faça por merecer.

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FOTO:10 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Banco de imagens

Se os tubarões fossem homens

Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes

gaiolas para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento,

tanto animal quanto vegetal. Cuidariam para que as gaiolas

tivessem sempre água fresca e adotariam todas as medidas

sanitárias adequadas. Se, por exemplo, um peixinho ferisse a

barbatana, ser-lhe-ia imediatamente aplicado um curativo para

que não morresse antes do tempo.

Para que os peixinhos não ficassem melancólicos haveria

grandes festas aquáticas de vez em quando, pois os peixinhos

alegres têm melhor sabor do que os tristes. Naturalmente ha-

veria também escolas nas gaiolas. Nessas escolas os peixinhos

aprenderiam como nadar alegremente em direção à goela dos

tubarões. Precisariam saber geografia, por exemplo, para localizar

os grandes tubarões que vagueiam descansadamente pelo mar.

O mais importante seria, naturalmente, a formação moral

dos peixinhos. Eles seriam informados de que nada existe de

mais belo e mais sublime do que um peixinho que se sacrifica

contente, e que todos deveriam crer nos tubarões, sobretudo,

quando dissessem que cuidam de sua felicidade futura. Os pei-

xinhos saberiam que este futuro só estaria assegurado se es-

tudassem docilmente. Acima de tudo, os peixinhos deveriam

rejeitar toda tendência baixa, materialista, egoísta e marxista, e

denunciar imediatamente aos tubarões aqueles que apresentas-

sem tais tendências.

Se os tubarões fossem homens, naturalmente fariam guer-

ras entre si, para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros.

Nessas guerras eles fariam lutar os seus peixinhos, e lhes ensi-

nariam que há uma enorme diferença entre eles e os peixinhos

dos outros tubarões. Os peixinhos, proclamariam, são notoria-

mente mudos, mas silenciam em línguas diferentes, e por isso

não se podem entender entre si. Cada peixinho que matasse

alguns outros na guerra, os inimigos que silenciam em outra

língua, seria condecorado com uma pequena medalha de sarga-

ço e receberia uma comenda de herói.

Se os tubarões fossem homens também haveria arte entre

eles, naturalmente. Haveria belos quadros, representando os

Reflexão

dentes dos tubarões em cores magníficas, e as suas goelas como

jardins onde se brinca deliciosamente. Os teatros do fundo do

mar mostrariam valorosos peixinhos a nadarem com entusias-

mo rumo às gargantas dos tubarões. E a música seria tão bela

que, sob os seus acordes, todos os peixinhos, como orquestra

afinada, a sonhar, embalados nos pensamentos mais sublimes,

precipitar-se-iam nas goelas dos tubarões.

Também não faltaria uma religião, se os tubarões fossem ho-

mens. Ela ensinaria que a verdadeira vida dos peixinhos come-

ça no paraíso, ou seja, na barriga dos tubarões.

Se os tubarões fossem homens também acabaria a ideia

de que todos os peixinhos são iguais entre si. Alguns deles se

tornariam funcionários e seriam colocados acima dos outros.

Aqueles ligeiramente maiores até poderiam comer os menores.

Isso seria agradável para os tubarões, pois eles, mais frequen-

temente, teriam bocados maiores para comer. E os peixinhos

maiores detentores de cargos, cuidariam da ordem interna

entre os peixinhos, tornando-se professores, oficiais, polícias,

construtores de gaiolas, etc.

Em suma, se os tubarões fossem homens haveria uma civi-

lização no mar.

Bertold Brecht.

Page 11: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 11FOTO: FOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagens11 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2013

Por Rita Mundim

Sejamos objetivistas

Estou lendo e aconselho a todos a leitura do livro “A Re-

volta de Atlas”, de Ayn Rand, que nasceu na Rússia, no

dia 2 de fevereiro de 1905, e morreu em Nova York, no dia 6

de Marco de 1982.

Ayn Rand foi uma escritora, dramaturga, roteirista de

Hollywood e fi lósofa norte-americana de origem judaico-russa.

Era mais conhecida por desenvolver um sistema fi losófi co

chamado de “objetivismo” e pelos romances “Th e Fountai-

nhead”, que foi lançado no Brasil com o título de “A Nascen-

te” e deu origem a um fi lme conhecido no Brasil por “Von-

tade Indômita” e “A Revolta de Atlas”. Nascida e educada na

Rússia, Rand emigrou para os Estados Unidos em 1926.

Sua fi losofi a e sua fi cção enfatizam, sobretudo, suas no-

ções de individualismo, autossustentação e capitalismo. Seus

romances preconizam o individualismo fi losófi co e liberalis-

mo econômico. Ela ensinava, dentre outras coisas:

- Qu e o homem deve defi nir seus valores e decidir suas

ações à luz da razão;

- Qu e o indivíduo tem direito de viver por amor a si pró-

Rita Mundim é mestre em Administração pela FEAD; Es-pecialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciências

Contábeis pela FGV; Economista pela UFMG; Administradora de Carteira de Valores Mobiliários (CVM); Professora de Mer-cado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC; Ex--Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG; Diretora da Aporte DTVM e Aporte Educacional; Consultora Econômi-ca da Prosper Corretora SA CVC; Comentarista econômica da RÁDIO ITATIAIA/MG – 95,7 FM e 610 AM; Prêmio Apimec Nacional – melhor profissional de mercado – 2007/2008;Prê-mio Apimec-MG de melhor profissional de Imprensa 2000 e 2008; Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico 2006 – ASSEMG;Publicações: Brasil 100 comentários – cole-ção Expomoney – Elsevier, 2008; Mercado Financeiro – uma abordagem prática dos principais produtos e serviços – Rio de Janeiro - Elsevier, 2008.

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 11FOTO: FOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagensMAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MGFOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagensMAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 11FOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagens11FOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagens11 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2013FOTO:Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2013FOTO:

FOTO: Acervo Pessoal

Page 12: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

12 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Google

prio, mas pode desempenhar seus trabalhos, com suas pró-

prias forças, para melhorar tanto a sua vida quanto a vida

daqueles que os rodeiam, ainda que indiretamente, sem ser

obrigado a se sacrifi car pelos outros e sem esperar que os

outros se sacrifi quem por ele;

- Qu e ninguém tem o direito de usar força física para to-

mar dos outros o que lhes é valioso ou de impor suas ideias

sobre os outros.

Uma frase de Ayn Rand, dita em 1920, consegue resumir

bem a sua obra e essa frase tem circulado pelas redes sociais,

a qual compartilho aqui com você: “Qu ando você perceber

que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não

produz nada; quando comprovar que o dinheiro fl ui para

quem negocia não com bens, mas com favores; quando per-

ceber que muitos fi cam ricos pelo suborno e por infl uência,

mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles,

mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;

quando perceber que a corrupção é recompensada, e a ho-

nestidade se converte em autossacrifício; então poderá afi rmar,

sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”

12 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014

Capa do livro “A revolta de atlas”, de Ayn Rand.

Page 13: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 13

A Renault se aproxima do pódio. Marca passou a ser a quarta mais comprada pelos empresários do segmento

ENTREVISTAAlexandre Oliveira

Por Leandro Lopes

“TEMOS UMA POLÍTICA AGRESSIVA E DIFERENCIADA PARA OS EMPRESÁRIOS DO SETOR”

Em 2004, quando os pátios das empresas locadoras de

automóveis eram dominados por apenas três marcas,

a Renault era uma mera desconhecida pelos empresários do

segmento. Hoje, 10 anos depois, acaba de ocupar o quarto

lugar no ranking de carros adquiridos pelas empresas do

aluguel de veículos e, com 9,43% da fatia, já ameaça a tercei-

ra colocada, a GM, que fechou 2013 com 14,41%. Para se ter

uma ideia, segundo os números do Anuário da Associação

Brasileira das Locadoras de Automóveis – Abla, em 2012, a

Renault, em quinto lugar, tinha 5,79%, enquanto que a GM

passava dos 18%.

O crescimento é fruto de uma maior aproximação da mar-

ca com as entidades representativas do setor, como a Abla e

os sindicatos estaduais. Em Minas Gerais, por exemplo, a Re-

Entrevista

nault passou a fazer parte das atividades do SINDLOC-MG.

Ganhou força e automóveis como o Clio, Sandero ou Duster,

já são comuns no cotidiano das locações.

Não se pode negar que a marca chega com atraso ao mer-

cado de aluguel. Presente no país há 15 anos, a montadora

até 2008, não marcava nem 1% de participação no segmen-

to, enquanto que Fiat, Volkswagen e GM, dominavam com

média de 30% cada uma. Mas ainda existe tempo. A Renault

cresce não apenas neste mercado. Hoje, é a quinta maior

montadora do país, com uma rede comercial de mais de 270

pontos de venda. Como eles querem crescer? A equipe de

reportagem da Revista Sindloc-MG foi conversar com o exe-

cutivo Alexandre Oliveira, Diretor de Vendas da Renault do

Brasil, para saber um pouco dos seus planos.

Page 14: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

14 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Divulgação/Renault

Como a Renault se percebe hoje no Brasil?

Alexandre Oliveira: Graças ao plano de investimentos

anterior, a Renault reforçou sua estratégia de crescimento no

país, baseada em três pilares: aumento da capacidade produ-

tiva (em 2013 sua capacidade instalada de produção saltou de

280.000 para 380.000 unidades por ano); renovação da gama

de produtos (foram lançados dois modelos completamente

novos só em 2013 - o Master e o Logan); e ampliação da rede

de concessionárias (nos últimos três anos foram inaugura-

das 100 novas concessionárias, totalizando 275 revendas).

Como a Renault tem atuado no segmento de aluguel de carros? Alguns empresários acham que a chegada da marca é tardia no setor, mas é comum perceber automó-veis de vocês nos pátios das locadoras. Existe algum tipo de investimento para o mercado de locação?

Alexandre Oliveira: A Renault atua no mercado frotista

desde 2008 fechando 2013 como a quarta marca com um share

de 9,4% de participação, com grande atuação entre as locadoras.

Com um plano arrojado de investimento no país, a Renault do

Brasil é a única montadora a ter uma rede de concessionárias

com atendimento exclusivo à cliente frotista: o Renault Pro+,

concessionária com área física, equipe treinada e exclusiva para

o atendimento frotista, box exclusivo de atendimento rápido na

oficina, entre outros serviços exclusivos, que hoje conta com 53

unidades no país e outras dez unidades serão inauguradas até

dezembro de 2014.

Hoje a Renault possui algum tipo de condição diferen-ciada para o empresário do setor?

Alexandre Oliveira: Sim, temos uma política agressiva

e diferenciada para os empresários do setor. Com uma forte

atuação no mercado de locação.

Existem ações (planos) futuros para atingir e melhorar seus números no mercado de locação?

Alexandre Oliveira: Todos os investimentos mencio-

nados anteriormente (crescimento da rede de concessioná-

A marca trabalha intensamente no desenvolvimento

de tecnologias para tornar os motores

mais eficientes e mais econômicos.”

Page 15: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 15

rias, o Renault Pro +, aumento da capacidade produtiva

da fábrica, renovação da linha de produtos, novos lança-

mentos) refletem no crescimento da marca no Brasil e no

mercado de locação.

Recordo também que a Renault já foi uma das mon-tadoras mais ecologicamente corretas, pelo menos na Europa. Responsabilidade ecológica e social faz parte da missão da empresa?

Alexandre Oliveira: Não só na Europa, mas em todo o

mundo, inclusive no Brasil. A Renault tem no seu DNA e na

sua história, a tradição de motores eficientes e menos po-

luentes. A marca trabalha intensamente no desenvolvimen-

to de tecnologias para tornar os motores mais eficientes e

mais econômicos. A empresa segue em duas direções: maior

eficiência dos motores a combustão com o menor consumo

de combustível e veículos elétricos, com zero emissão de po-

luentes no uso.

No Brasil, a política da Renault para a produção de moto-

res a combustão interna voltados para o menor consumo de

combustível está sendo evidenciado com o bom desempenho

da marca, tendo seis modelos classificados com nota “A”

no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular. A Re-

nault também se destaca na comercialização de veículos

“Zero Emissão”. Só no Brasil, desde 2013, foram comer-

cializados 62 veículos elétricos, vendidos para empresas

que adotam o desenvolvimento destes modelos em seus

programas de sustentabilidade.

Neste contexto, os veículos elétricos deixaram de ser coi-

sa do futuro para se tornar uma realidade. A Aliança Renault-

-Nissan está investindo mais de 4 bilhões de euros no desenvol-

vimento desta tecnologia. Juntas, as marcas já comercializaram

mais de 100 mil veículos elétricos em todo o mundo.

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16 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014

ma experiência no setor estão ganhando licitações com ta-

rifas predatórias, deixando de fora empresas com tradição e

capacidade de gerir bem o contrato”, avalia.

Isso tem dado alguns nós na gestão pública e muitas pre-

feituras e governos federais e estaduais têm encontrado pro-

blemas nas prestações de contas, por exemplo. Deste modo,

na avaliação de Gustavo, perde a empresa executora, que

acumula prejuízos pelas baixas tarifas, perde o setor público

e perde o mercado, que cada dia mais é bombardeado com

denúncias de más gestões. Para ele, no setor privado, a ex-

periência no segmento tem um peso maior na negociação.

“Não é só o preço que é avaliado simplesmente”, afi rma. De

fato, a ausência de critérios como experiência de mercado é

algo de grande defi ciência nos processos licitatórios.

Seja em tempo de tempestade ou de bonança, o empre-

sário precisa sempre perceber um bom horizonte. Rein-

ventar-se, urdir o futuro, manter-se, enfi m, no mar. Se existe

um desafi o para qualquer empreendedor, ele é o de navegar

fi rme e forte e, de preferência, sempre. Por isso, é preciso sa-

ber os desafi os e os melhores mares. Conhecer o setor, saber

o que e onde as coisas funcionam. Dois desses caminhos,

quase sempre dicotômicos, mas possíveis de serem parale-

los, são aqueles do mercado público e do privado. Alguns

empresários trabalham quase que exclusivamente em um ou

no outro. Afi nal, o que existe de melhor e de pior em ambos?

No setor público, existe a fama de inadimplência. No pri-

vado, os baixos lucros. No público, a concorrência desleal

com empresas praticantes de tarifas predatórias. No privado,

prejuízos com multas e depreciações dos automóveis. Será?

Por exemplo, o mito da inadimplência se desfaz na opinião de

Ricardo Moreira, da Executivo Service. “Na iniciativa públi-

ca temos condições de atuar com retorno fi nanceiro melhor

do que na privada, salvo quando em processos licitatórios de

baixa audiência. De todo modo, ainda não encontramos pro-

blemas para receber de entidades públicas e, ao contrário do

que se pensa, já tivemos difi culdades de receber de empresas

privadas e até de pessoas físicas”, explica Moreira.

Para Ronan Valério Flor, da King Rent a Car, só vale a

pena participar de um processo licitatório quando este é ela-

borado cuidadosamente. “Qu ando o órgão público elabora

uma licitação corretamente, é muito vantajoso ter um con-

trato, pois as atribuições de ambas as partes são muito bem

defi nidas”, diz.

Mas a difi culdade nem sempre está na licitação, mas nos

preços praticados no mercado. Segundo Gustavo Penna, da

Locarcity, existe um grave problema no setor público. Para

ele, trata-se da falta de capacidade para a execução do con-

trato. “O que está acontecendo é que empresas sem nenhu-

Atuar no setor público vale a pena?

Mercado

LICITAÇÕES DIÁRIASPara quem busca se engajar no mercado público, é

bom saber que o SINDLOC-MG disponibiliza diaria-

mente uma lista de processos licitatórios abertos em

todo o Brasil. “Acompanho as licitações enviadas pelo

sindicato. É um serviço importantíssimo para nós”,

afirma Ronan. Se você é associado e não anda receben-

do, basta entrar em contato com o sindicato e solicitar.

Agora, saiba as tempestades e a bonança desta área.

O telefone do SINDLOC-MG é (31) 3337-7660 ou pelo

email [email protected].

Page 17: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 17

Carro zero sobe 4% Após a volta de parte do Imposto

sobre Produtos Industrializados

– IPI – e a inclusão dos equipamentos

airbag e ABS, os carros zero quilôme-

tros voltaram a subir no Brasil. Desta

vez, com uma alta, em média, de 4%, se-

gundo o Índice Autoinforme/Molicar. É

o maior aumento para o período des-

de 2004. Os veículos que tiveram suas

tabelas mais ajustadas foram aqueles

modelos que não tinham os itens de se-

gurança, como o Celta, Classic, Palio.

Estes, por sua vez, engordaram as esta-

tísticas e chegam a aumentos de mais

de 10% nos últimos três meses.

Apesar das justifi cativas da indús-

tria, sabe-se que o brasileiro é acostu-

mado a pagar caro pelos carros. Para

citar alguns exemplos, pode-se lembrar

do Volkswagen Jett a, que no Brasil cus-

ta R$ 65.700,00, enquanto que no Méxi-

co o carro tem o valor de R$ 32.500,00.

O Chevrolet Camaro, que no Brasil cus-

ta R$ 185.000,00, nos EUA não passa de

R$ 55.000,00. E ainda o Ford New Fiesta

sedan, que por aqui custa R$ 50.700,00

e na argentina ele sai por R$ 32.460,00.

Parte desta absurda diferença é cre-

ditada a alta taxa tributária brasileira,

o chamado “Custo Brasil” que soma os

impostos ao custo do capital, que one-

ra a produção. Porém, é bom lembrar

que as montadoras instaladas no Brasil

são as campeãs em envio de remessas

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 17

de lucros para o exterior. De acordo

com dados divulgados em janeiro, pelo

Banco Central, as fabricantes enviaram

US$ 3,3 bilhões para pagar dividendos

às suas matrizes. Além disso, há mais

de 10 anos o setor sempre fi ca entre os

que mais remetem lucros.

Há pouco mais de dois anos, o banco

britânico Morgan Stanley, em levanta-

mento sobre a situação das fabricantes

em países latino-americanos, concluiu

que, no geral, a margem de lucro das

montadoras no Brasil chega a ser três

vezes maior que a de outros países. De

fato, a indústria automobilística brasi-

leira é talvez uma das mais protegidas

do mundo. Vem vendendo sem difi -

culdades graças a incentivos fi scais e

aos acordos com o governo federal. As

empresas, portanto, acostumaram-se a

batalharem por protecionismos e favo-

res, em vez de correr atrás de medi-

das que elevem suas produtividades,

competitividades e consequentemen-

te seus lucros sem cobrar injustamen-

te, como fazem. Desta vez, os brasilei-

ros se acostumarão a pagar 4% a mais,

por enquanto.

Preços

Page 18: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

18 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO:18 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO:

FOTO: Banco de imagens

“NO-SHOW” como mecanismo de

fortalecimento do setor

Reportagem

A aplicação da taxa é praticamente inexistente no segmento

Page 19: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 19FOTO:

Quantas vezes seu veículo ficou

parado no pátio porque seu

cliente efetuou a reserva, mas não apa-

receu para pegá-lo? No segmento de

rent a car e no setor de turismo de um

modo geral, tais incidências são muito

comuns. Há alguns anos, a hotelaria e

as empresas aéreas decidiram diminuir

seus prejuízos com isso e adotaram o

sistema de “no-show”, ou seja, o “não

comparecimento”.

Funciona assim: você reserva um

quarto de hotel, mas não aparece para

ocupá-lo. Quase sempre, o que você

pagou para a garantia da estadia é in-

ferior a 50% do total. Isso quer dizer

que o hotel, que poderia ter alugado o

quarto e recebido integralmente, não

o fez, porque ficou no aguardo da sua

chegada. Geralmente o “no-show” é

aplicado em caso de não comunicação

do cancelamento no prazo estipulado.

Daí, o cliente passaria a dever um valor

pré-estabelecido no contrato.

No segmento de aluguel de carro,

não é assim. O cliente liga, reserva um

veículo e não aparece para pegá-lo. Às

Page 20: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

20 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Banco de imagens

vezes, sequer pagou alguma coisa para

garantir a reserva. Resultado? Prejuízo

para a empresa. Segundo Marco Auré-

lio Gonçalves, diretor da Localiza Rent

a Car, o mecanismo fortalece o com-

promisso entre as partes na negocia-

ção. “Quando acontece uma reserva, a

locadora bloqueia o veículo do grupo

tarifário correspondente e, caso não

aconteça um cancelamento, a cobran-

ça do “no-show” torna-se necessária

como forma de compensação pela re-

ceita prevista, e que não será realiza-

da”, explica ele. Porém, a realidade do

mercado é outra.

Segundo Saulo Froes, da Lokamig

Rent a Car, o segmento de locação de

veículos é o único que ainda não tem

uma prática habitual deste mecanismo.

“Isto resulta na perda econômica para

as locadoras”, avisa. Para Froes, a prá-

tica do “no-show” transfere ao cliente

a responsabilidade de fazer um cance-

lamento em tempo hábil. “E assim, as

locadoras terão condições para obter

outro cliente. Não tendo a cobrança

de “no-show”, existe o relaxamento de

quem reserva o carro”, diz.

Algumas poucas locadoras já inicia-

ram essa prática nos períodos de gran-

de demanda, como final de ano, semana

santa, carnaval e feriados de um modo

geral, a exemplo da Lokamig. “Porém,

em período normal, fora das grandes

demandas, ainda não existe tal prática”,

diz Saulo.

De acordo com o advogado e consul-

tor do SINDLOC-MG, Adriano Castro,

o “no-show” é legal. “A reserva do veí-

culo é contrato preliminar e nada im-

pede a cobrança da taxa”, afirma. Basta

apenas que ela passe a constar nos con-

tratos. “O problema é o recebimento se

não houver prévia autorização no car-

tão de crédito”, alerta Castro.

De fato, segundo Mauro Ribeiro,

da Locamil, esta é a maior dificuldade.

“Só é viável quando se tem um agente

de viagens intermediando. Ou então,

quando se cobra antecipadamente, via

cartão de crédito”, afirma. Uma saída

seria a reserva ser feita via internet,

como são as compras de passagens

aéreas, mas poucas locadoras atuam

no meio digital, por enquanto. Para

Saulo Froes, “é preciso que o setor

possa se unir em prol de seu negócio”.

Pensem nisso!

Page 21: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 21FOTO:

O mercado paga caro pelas tarifas predatórias

Saber precifi car uma tarifa de loca-

ção de automóveis não é um bicho

de sete cabeças, mas o mercado cada

dia mais aprende que são poucos que

o fazem. Seja por se basear em concor-

rentes desleais, seja por desconhecer a

importância do mecanismo, o que se

percebe são preços congelados há mais

de cinco anos no setor e promoções de

diárias fora da lógica de qualquer ma-

temática.

Para Leonardo Soares, Presidente do

SINDLOC-MG, que tem na sua gestão

a bandeira de profi ssionalizar o seg-

mento e investir em treinamento para

mudar cenários como esses, os preços

ajudam a nivelar por baixo todo atendi-

mento e qualidade do serviço. “Em mé-

dio e longo prazo, tiram rentabilidade

Leonardo Soares sugere refl etir: porque um vestido que custa R$ 2 mil é alugado por R$ 300/dia e um carro de R$ 30 mil é locado a R$ 120/dia?

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 21FOTO:

FOTO: Banco de imagens

Tarifas

Page 22: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

22 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Banco de imagens

capacitados para analisar riscos e opor-

tunidades em nosso mercado”, avisa.

EXERCITELeonardo Soares lembra que existem

algumas questões importantes que pre-

cisam ser perguntadas periodicamente

pelo gestor financeiro de uma locadora.

“Claro que existem variáveis”, avisa.

- Uma empresa que tem um desconto

‘X’ para a compra de um veículo, pode

ter o mesmo preço da concorrente que

tem um desconto quatro vezes maior?

- Por que as locadoras dão quilome-

tragem livre para contratos de longo

prazo? Como precificar a vida útil do

carro e a manutenção sem saber quan-

to o carro poderá rodar?

- Por que as locadoras praticam os

mesmos preços há cinco anos se todos

os custos subiram?

- Por que um vestido que custa R$ 2

mil é alugado por R$ 300/dia e um carro

de R$ 30 mil é locado a R$ 120/dia?

das empresas e sua capacidade de in-

vestir, crescer e desenvolver, afetando

assim todo o segmento”, afirma.

Quando uma locadora de automó-

veis pratica preços absurdamente bai-

xos ela desconsidera todos os riscos do

negócio como inadimplência, furtos,

perda total, apropriação indébita, mul-

tas, variação do custo financeiro. “Mui-

tas vezes, por falta de conhecimento,

nem o custo com renovação de frota

é considerado na precificação das em-

presas que praticam esse tipo de tarifa”,

lembra. Com isso, a empresa que atua

com preços predatórios perde adiante,

mas para o mercado de aluguel o estra-

go é maior. Leonardo explica que a ta-

rifa predatória é diferente do conceito

de “livre mercado”. “Quando empresas

praticam tarifas nocivas ao segmento,

ele todo é balizado por baixo e para en-

frentar a concorrência, os preços vão

congelando ou até mesmo abaixando

e assim, para sobreviver, as empresas

passam a ‘cortar custos’ que vão piorar

a prestação dos serviços e manchar a

imagem do segmento de um modo ge-

ral”, explica Soares.

O SINDLOC-MG há alguns meses

levanta essa bandeira. Uma das ações

imediatas realizada pela instituição é a

de ensinar os empresários a precificar

suas tarifas. “Através de cursos, da dis-

seminação de informações pelo site, re-

vista e pelas redes sociais, buscamos ter

empresários e gestores cada vez mais

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MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 23

O projeto de conquista do interior de Minas Gerais ganha mais força este mês com a chegada de outros quatro novos

associados filiados ao SINDLOC-MG. Desta vez, três deles são do interior do estado e chegam para colaborar no cres-

cimento do setor de aluguel de carros e se beneficiarem com as consultorias, treinamentos e descontos da entidade.

Bem-vindos!

Novos associados chegam para reforçar o segmento

Associado Cidade Contato

Auto Locadora Shimas Montes Claros Raphael Mota

Iabrudi Comércio e Locações Barão de Cocais Luis Felipe Eboli Iabrudi

Nossa Rede Aluguel de Carros Manhuaçu Wanderley Martins de Barros

Rei Rent a Car Belo Horizonte Fauston Lagares

NovidadesParceria

Page 24: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

24 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014

Nascida para servir o segmento

Uma empresa criada, pensada e

trabalhada diariamente para

prestar serviço ao segmento de frotis-

ta. É assim a Minas Acessórios, a nova

parceira do SINDLOC-MG, que possui

uma carteira de produtos ampla que

abrange toda a linha de acessório au-

tomotivo, desde os mais básicos como

antenas, alto-falantes, até os mais

complexos, como os ROPS, conhecidos

como Santo Antônio Interno, Sirene de

Ré, Giroled, faixas refl etiva e etc.

Segundo Gilberto Fernandes Perei-

ra, Sócio-proprietário da empresa, ela

surgiu há mais de seis anos, de uma

união entre dois sócios que saíram da

Fiat para montar seu próprio negócio.

“Foi na montadora que percebemos a

carência de empresas direcionadas ao

setor frotista e as locadoras de auto-

móveis”, conta. Para ele, setores como

estes necessitam de atendimento mais

focado, conhecedor do universo e do

cotidiano destas empresas. De fato,

existe uma diferença muito grande na

lógica deste segmento em comparação

com o mercado de instalações de aces-

sório para pessoa física.

Com uma carteira de clientes que já

abrange o setor, atendendo empresas

como a Unidas, Hertz, Locamérica,

Minas Acessórios Automotivos é a nova parceira do SINDLOC-MG

Arval e Avis, além da experiência em

montadoras como a Ford, em Camaça-

ri, Bahia, e GM, em São Bernardo do

Campo, São Paulo, a Minas Acessórios

Automotivos oferecerá aos associados

uma prestação de serviço diferenciada.

Segundo Gilberto, além de fornecer os

produtos, a empresa também dispõe de

uma mão de obra para instalação mui-

to bem treinada. “Para fazer as instala-

ções, dispomos de uma estrutura e de

uma equipe que nos permite fazer esta

operação in loco, ou seja, preparamos

os veículos já nos pátios dos clientes,

seja dentro ou fora da grande BH”, ex-

plica Gilberto. Assim, as locadoras não

precisarão deslocar os automóveis para

realizar as instalações, economizando

tempo e dinheiro.

A parceria com o SINDLOC-MG

surge, portanto, em uma ótima hora.

Ganham as locadoras, ganham os em-

presários e ganha a Minas Acessórios.

“Nada melhor que formar uma parce-

ria com o sindicato que irá nos apre-

sentar ao segmento. Hoje já consegui-

mos fazer alguns contatos e já estamos

trabalhando com algumas locadoras

regionais, como a Lokamig, Locarcity,

Braserv e Salute”, explica. Ou seja, a

parceria já é um sucesso.

24 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014

Page 25: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 25MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 25

Transporte sua frota com segurança e condições especiaisParceria com a Centra Logística irá possibilitar transporte rodoviário dos veículos da sua empresa

A partir de agora sua locadora de automóveis poderá

transportar seus veículos com segurança, agilidade

e condições especiais de custos. Tudo isso porque a nova

parceira do SINDLOC-MG é a Centra Armazenagem e Lo-

gística que atua com transporte de carros e equipamentos

via cegonha e plataforma, além de outros serviços como

armazenagem de veículos e mobilização e desmobilização

de frotas. E o melhor: tudo em condições especiais e preços

diferenciados.

“Atendemos várias locadoras de veículos, empresas de

grande, médio e pequeno porte, em todas as regiões do país.

Portanto, conhecemos as demandas do segmento”, explica

Cristiano Faria, Diretor Comercial da Centra Logística. Com

uma equipe bem treinada e preparada para os anseios dos

empresários do mercado, a Centra pretende oferecer segu-

rança e o melhor custo/benefício. Inicialmente a equipe da

Centra procura conhecer o negócio dos clientes e assim en-

tender o que eles desejam. “A partir daí a operação é plane-

jada em conformidade com o negócio desses clientes”, diz.

“O associado do sindicato passa a ter segurança na con-

tratação dos serviços e a certeza da qualidade. Vale ressaltar

que os veículos e equipamentos transportados pela Centra

são totalmente segurados por uma seguradora parceira de

primeira linha no mercado, evitando assim transtornos que

Parcerias

Page 26: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

26 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014

por ventura acorram em relação a sinistros”, afi rma Rena-

to Ferreira, Diretor Operacional da Centra Logística. Ele e

Cristiano Faria, formam, junto com um time de especialistas

no segmento, a equipe da Centra. “Nosso maior desafi o é a

capacitação profi ssional da nossa equipe”, afi rma Cristiano.

Segundo Rejane Ribeiro, Gerente Executiva do SINDLOC-

-MG, a Centra chega para preencher uma lacuna no plantel

de parceiros do sindicato. “Não tínhamos nenhuma empresa

que oferecia, até aqui, esse tipo de serviço. Agora os asso-

ciados poderão contar com a Centra e terão segurança, bom

atendimento, condições e preços diferenciados”, festeja.

FOTO: www.centralogistica.com.br

Para conhecer mais sobre a Centra, acesse:

www.centralogistica.com.br, para entrar

em contato ligue (31) 3591-6019 ou escreva

para [email protected].

Page 27: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 27FOTO: Leandro Lopes

Era final de tarde, 17h30. Havíamos agendado este ho-

rário porque o telefone da Dádiva Multimarcas não

costuma parar em horário comercial. Na chegada, encontrei

os sorrisos vastos de Paulo Fernandes e Dayana Oliveira,

os braços direitos de Doris Dias Reis, nossa entrevistada do

dia. Ela, por sua vez, falava ao telefone, prestava mais uma

consultoria e provavelmente, fechava mais um bom negócio.

Durante mais de uma hora, conversamos. E, pouco a pouco,

entendi que não estava em um trabalho, estava em uma roda

de amigos. É possível, portanto, que todo mundo que a visi-

te, saia de lá com a mesma sensação.

São desses sentimentos, nem sempre explicáveis, que

se trata a parceria entre o SINDLOC-MG e a Dádiva Mul-

timarcas que começa agora. Tal união representa respeito

e confiabilidade, mas também concebe resultados práticos.

Agora, o associado que quiser renovar sua frota de automó-

veis terá, via Dádiva Multimarcas, um trabalho detalhado de

consultoria. Representando mais de 10 marcas, as melhores

do mercado, como Fiat, GM, VW, Ford, Renault, Toyota, Nis-

Uma Dádiva como parceiraEmpresa de Doris Dias Reis chega ao mercado com a missão de criar soluções em consultoria de frota e garantir sempre a melhor aquisição para os clientes

san, Honda, Mitsubishi, Audi, Hyundai, Kia etc, Doris Dias

Reis e sua equipe são capazes de afirmar qual o modelo ideal

para seu negócio. “Nosso diferencial é a consultoria. Temos

um atendimento personalizado e cuidadoso”, afirma Doris.

Por exemplo, um empresário pode querer trocar seus 10

carros populares por outros 10 carros populares, mas pode

não saber se o melhor é se manter na mesma marca, se arris-

ca em algo completamente novo ou se busca um modelo tra-

dicional de outra montadora. E, para ter certeza disso, existe

uma infinita combinação de resultados. “São essas compa-

rações que a gente vai fazer para o cliente. Custo/benefício

detalhado”, explica. Não por acaso a missão da empresa é

direta e certeira: “Criar soluções em consultoria de frota e

garantir sempre a melhor aquisição para nossos clientes”.

HISTÓRIAEmbora a empresa seja, oficialmente, recém-inaugurada,

a sua história é longa porque ela se confunde com a história

da sócia-proprietária. Vendedora com mais de 8 mil carros

Por Leandro Lopes

Page 28: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

28 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014

no currículo e 22 anos de mercado, Doris conhece bem o seg-

mento de aluguel de carros. Já atendeu diversas locadoras de

automóveis e conhece as soluções e os problemas do setor.

“Quero vender 400 carros por mês”, diz ela.

Segundo Paulo Fernandes, a princípio esse objetivo é

bom, “mas depois a gente vai achar pouco”, brinca. Para

ele, que vem estudando exaustivamente sobre o mercado de

automóveis e também sobre o ramo de aluguel de carros,

o objetivo da Dávida tem sido o de fidelizar o cliente para

além das ações básicas de mercado como venda e pós-venda.

“Mais do que clientes, queremos amigos”, diz. Sem dúvida,

em um mercado cada vez mais carente de bom atendimento,

a Dádiva Multimarcas tem vida longa.

O MERCADO FALA PELA DÁDIVA“Para mim a Dádiva Multimarcas não nasceu em 2014, mas em

2003, quando fui atendido pela primeira vez pela Doris, em um sá-

bado no final de expediente da concessionária. Naquela oportuni-

dade o atendimento da Doris tornou-se um “Case de Sucesso” para

minhas aulas de Economia aplicada ao Marketing. Hoje a presença

da Dádiva como parceira de negócios das locadoras que represen-

to, é essencial. Temos um excelente canal de vendas com a Kia e

Renault, baseado nos anos e anos em que a Doris conquistou inú-

meros clientes, e quando necessitamos de aquisições para as loca-

doras, sabemos a quem procurar, para qualquer que seja a marca”.

André AlvimDiretor da Conexão Rent a Car e Gerente Geral do Grupo

AutoRede”

“Estou no ramo de locação de veículos há seis anos. Neste período

passei a comprar veículos com a Doris. O seu diferencial está justa-

mente no atendimento, do início da compra até o pós venda. Pessoa

simples, atenciosa, dedicada, honesta, amiga e que ama o que faz!”.

Marco Antônio CastilhoYes Pedro Leopoldo

“Não poderia deixar de parabeniza-la! Sabemos a verdade deste

nosso mercado, sabemos das dificuldades do nosso dia-a-dia, sa-

bemos da concorrência honesta e desonesta. Seu profissionalismo,

sua determinação, sua força de vontade, brilha a todo momento.

Um sábio disse: “Se você quer chegar onde a MAIORIA não chega,

faça aquilo que a MAIORIA não faz”. Muito sucesso e conte sempre

comigo, tenha certeza disto”.

Eduardo VelosoIdeal Rent a Car

“Para mim, a Dádiva é a representação do conjunto de qualida-

des pessoais e profissionais da Doris. A empresa não nasceu agora.

Ela foi construída ao longo de muitos anos de trabalho e dedicação.

É um misto de identidade, boas oportunidades e complementação

de atendimento, onde levaremos aos nossos clientes soluções para

as diversas demandas que possam ter! Tenho certeza de que o su-

cesso será o fruto colhido!”

Crislene CavalcanteSegplus Soluções em Seguros

“A história da Doris se confunde com a história da Pacto Loca-

dora de Veículos. Tivemos a oportunidade de conhecê-la um ano e

meio atrás, após um grande problema na compra de veículos por

meio de uma concessionária. Problema que foi, imediatamente, re-

solvido pela Doris. Após a primeira compra com ela, sua clareza e

agilidade na solução dos trâmites burocráticos nos fizeram fideli-

zar, sendo ela responsável pela venda de quase toda nossa frota”.

Michael Gomes RoganaPacto Locadora de Veículos

“Ela é uma pessoa especial e que sempre está disposta a dar in-

formação e correr atrás do que não tem a resposta pronta e nunca

desiste ou se chateia se não consegue uma venda.” Sei que com ela

sempre posso contar!”

Emerson SantosGeosol Geologia e Sondagens

“Sempre fiz muitos negócios com a Doris que sempre nos aten-

deu de forma ágil e competente. Acho que a chegada da Dádiva

representa a continuidade do objetivo dela de prestar um atendi-

mento claro, objetivo e que possa representar economia de tempo e

escolhas certas para os clientes”..

Leonardo SoaresYes Aluguel de Carros

“Fico feliz por fazer parte da vida profissional da Doris. Desde

que nos conhecemos sempre fui muito bem atendido e todos que

indiquei também dizem o mesmo. A abertura desta nova empresa

Page 29: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 29

é uma grande conquista! Poder escolher qualquer modelo/marca e

ser atendido pela Doris, me deixa tranquilo!”

Marquione BragaCFC Barreiro

“A chegada da Dádiva representa uma grande avanço no aten-

dimento qualifi cado e diferenciado que a Doris sempre prestou aos

frotistas, clientes seus. Teremos doravante, mais uma possibilidade

de sermos atendidos a tempo e a hora, com rapidez, segurança e

credibilidade, estas as principais características da Doris, suas mar-

cas registradas”.

Raimundo Nonato TeixeiraYes Aluguel de Carros

“Falar sobre a Doris é, ao mesmo tempo, fácil e difícil. Fácil des-

crever essa pessoa batalhadora, persistente, honesta, dedicada ao

que faz, dinâmica, parceira e defensora dos seus clientes, que ela

coloca debaixo de suas asas. Difícil explicar tanta energia boa que

só quem está perto sabe como é, de uma amiga carinhosa, presente

em todas as horas”.

Imaculada Chiarella Denver Locadora de Veículos

“Fornecedora atenciosa, de alta qualidade e com um quadro

excepcional, sempre pronta buscando as melhores condições para

seus clientes e amigos. Como a própria palavra DÁDIVA: recom-

pensa recebida por trabalho, Dom, Presente e tenho certeza esse é

um presente de Deus”.

David Borja PintoRentavel - Aluguel de Carros

“Qu ando buscamos fazer uma parceria, objetivamos encontrar

alguém que tenha o perfi l de nossa empresa na prestação de servi-

ços. Desta forma, encontramos a Doris, que na época iniciava seus

trabalhos no atendimento à frotista pela Fiat, destacando-se pela

pontualidade, agilidade, competência com um grande desenvol-

vimento interpessoal. Agora, com o nascimento da “Dádiva”, será

mais forte ainda pois a Doris continuará sendo uma grande aliada

e parceira aos nossos negócios”.

Marcus ScarpelliLife Rent a Car

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 29

Page 30: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

30 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014

Este artigo apresenta a segunda parte dos principais

pontos do minicurso “Instruções para Novos Gestores

de Locadoras de Veículos”, realizado em 12/02/2014 no pro-

jeto “Ciclo de Palestras SINDLOC-MG”. O objetivo do mi-

nicurso “Instruções para Novos Gestores de Locadoras de

Veículos” foi apresentar ao público-alvo os tópicos de maior

interesse prático na gestão jurídica das empresas locadoras

de veículos. O programa foi estruturado a partir das con-

sultas mais frequentes apresentadas à assessoria jurídica do

SINDLOC-MG, oferecendo com soluções simples e práticas

da experiência acumulada ao longo dos anos.

Na edição anterior se apresentaram as questões tributá-

rias mais frequentes (sistema tributário e benefícios fiscais

com a locação de veículos, emissão de nota fiscal, ICMS na

venda de veículos seminovos, devolução do IPVA de veículos

roubados). A seguir se expõe questões contratuais e de trânsito.

QUESTÕES CONTRATUAIS

A locadora pode emitir duplicatas?Tecnicamente não. Pela lei a duplicata só pode ser emitida

vinculada a uma nota fiscal fatura (série “A”) e como as loca-

doras de veículos não são obrigadas a emitir notas fiscais por

Segunda parte do resumo da capa-citação realizada no “Ciclo de Pales-tras SINDLOC-MG”

Instruções para novos gestores de locadoras de veículos

Por Adriano Augusto Pereira de Castro

Adriano Augusto de Castro é advogado especializado na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.959). Assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. Con-sultor do Ministério do Planejamento especialista em parcerias público-privadas pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Professor de Direito Empresarial na Faculdade de Direito Promove Mestre em Direito Empresarial (linha de pesquisa Aná-lise Econômica do Direito) pela Faculdade Milton Cam-pos. Diretor-Secretário da AMDE (Associação Mineira de Direito e Economia). Associado à ABDE (Associação Brasileira de Direito e Economia). Associado à ABRADT (Associação Brasileira de Direito Tributário). Contatos: (31) [email protected]

Por dentro da lei

FOTO: SINDLOC-MG

Page 31: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 31

não serem contribuintes do ISS, do ICMS ou do IPI elas não

teriam o suporte para emissão da duplicata.

Na prática muitas locadoras emitem duplicatas, inclusi-

ve com instrução de protesto. Há algumas decisões judiciais

isoladas que dão suporte a essa prática, entendendo que

quando a lei de duplicatas foi editada (Lei 5474, de 1968) a lo-

cação de veículos era atividade de pouca expressão e foi es-

quecida pelo legislador. Havendo negócio mercantil legítimo

não haveria motivo para se excluir a locadora de veículos do

direito de emitir duplicatas para cobrança de seus créditos.

A Assessoria Jurídica não pode orientar as locadoras de

veículos a emitirem duplicatas fora das hipóteses legais, po-

rém são raros os problemas enfrentados pelas locadoras no

dia-a-dia. As pessoas honestas de modo geral reconhecem as

dívidas e assumem a inadimplência. Desse modo, a orienta-

ção é tratar os casos nos quais há contestação – geralmente

em relação a avarias – como exceções e envidar melhores es-

forços para resolver amigavelmente a questão com o cliente.

Isso resolve a quase totalidade dos casos sem necessidade de

advogados ou justiça.

O seguro contra furto ou roubo pode negar cobertura em caso de estelionato ou apro-priação indébita?

Não. As apólices de seguro normalmente limitam a cober-

tura em casos de furto (sem uso de violência) ou roubo (com

uso de violência ou grave ameaça), recusando-se a indenizar

em caso de estelionato (uso de CNH falsa, por exemplo) ou

apropriação indébita (o cliente legítimo deixa de pagar o alu-

guel, mas não devolve o veículo).

A Justiça entende que a cobertura abrange “crimes contra

o patrimônio”, não havendo que se exigir da locadora co-

nhecimentos técnicos específicos em Direito Penal para sa-

ber a classificação exata entre “furto”, “roubo”, “apropriação

indébita” ou “estelionato”. Na verdade, são exatamente essas

nuances os temas mais comuns dos processos criminais (as

penas são diferentes em cada caso), por isso não se pode

dizer que o registro no boletim de ocorrência é a “palavra

final” sobre o assunto.

Se a seguradora se recusar a pagar a indenização, a suges-

tão é consultar sua corretora de confiança para lhe indicar

a seguradora que não lhe deixará injustamente sem cober-

tura no seu momento de necessidade. Aliás, tem-se notícias

que se desenvolve seguro específico para as locadoras de

veículos com essas coberturas, solução que será muito mais

barata, fácil e prática que acionar a Justiça para obter a in-

denização.

O que é a súmula 492 do Supremo Tribunal Federal?

O grande problema das locadoras de veículos em caso de

acidentes de trânsito. A Súmula 492 do STF tem a seguinte

redação: “A locadora de veículos responde civil e solidaria-

mente com o locatário perante terceiros na hipótese de da-

nos causados com o veículo locado”.

Não adianta questionar a injustiça ou ausência de previ-

são legal a dar suporte à Súmula 492. As vitórias são episódicas e

mesmo advogados experientes têm dificuldades com a 492.

As recomendações são adotar bom “controle de danos”

ao ocorrerem acidentes mais graves (tentar realizar acordos

extrajudiciais com as vítimas envolvidas, preservar as pro-

vas etc), contratar assessoria jurídica especializada nos casos

mais graves (sugere-se a partir da sentença de primeira ins-

tância) e bom seguro de danos a terceiros.

Os veículos parados nas oficinas por falta de peças dão direito à indenização?

Sim. Tanto os atrasos na entrega de veículos novos quan-

to a demora na devolução do veículo em reparação são prejuí-

zos às locadoras e podem ser indenizados por lucros cessantes.

A falta de peças de reposição é opção deliberada da maio-

ria das montadoras, as quais preferem alocar as peças à fa-

Page 32: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

32 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014FOTO: Banco de imagens

bricação de veículos novos à garantir a qualidade do pro-

duto vendido pelo pós-venda adequado. É fácil identificar

as montadoras que privilegiam a participação de mercado

(venda de veículos novos) à satisfação do usuário (disponibi-

lidade de peças de reposição).

A lei presume que a peça de reposição deve ter dispo-

nibilidade imediata salvo duas condições: fabricação por

encomenda ou prazo de entrega expresso no orçamento de

reparo. Se o orçamento não informa o prazo de entrega a

presunção legal é a disponibilidade imediata!

As melhores práticas são as seguintes: exigir prazo de

entrega ou devolução no orçamento/pedido, preferir (mes-

mo!) fornecedores que entreguem no prazo (leve em conta

na composição de sua frota) e, sempre, notificar formalmen-

te a concessionária e a montadora pela demora, exigindo

a entrega imediata do veículo reparado sob pena de lucros

cessantes.

As microempresas e empresas de pequeno porte podem

ingressar diretamente no Juizado Especial Cível – Microem-

presa, sem contratar advogado, se o valor da indenização for

até 20 salários mínimos. Lembre-se que registrar que os da-

nos abrangem não apenas os alugueis perdidos, mas também

a desvalorização do veículo.

Os bancos têm direito a tudo o que exigem?Nem sempre. No Brasil há oligopólio no crédito de varejo,

com meia dúzia de instituições financeiras controlando 85%

do mercado. Isso lhes permite fazer o que quiserem com o

mercado, como de fato o fazem. Montadoras e bancos são os

principais fornecedores da indústria de locação, porém em

ambos os setores há oligopólios consolidados com grande

poder de mercado.

As locadoras de veículos são ávidas consumidoras de cré-

dito e muitas tiveram problemas de caixa após enfrentarem

dificuldades em fechar as contas em virtude da repetida des-

valorização dos seminovos causada pelas repetidas isenções

do IPI concedidas pelo Governo Federal para aquisição de

veículos novos pela população. Na clínica da advocacia ti-

vemos diversos casos de revisão judicial de contratos bancá-

rios e os temas são os mais variados o possível conforme a

circunstância, mas seguem alguns tópicos frequentes:

• É ilegal a cobrança de “taxa de cadastro”, “taxa de

abertura de crédito” ou similar exceto no início do relaciona-

mento com a instituição financeira. Essas taxas são compul-

soriamente incluídas no financiamento e aumentam o valor

da dívida sem se traduzirem em serviço útil aos clientes;

• As taxas de juros podem ser reduzidas caso estejam

em patamares muito superiores às taxas médias de mercado

apuradas pelo BACEN (pouco comum no CDC/leasing de

veículos, mas frequente nas linhas de capital de giro);

• O pagamento antecipado do financiamento exige

redução proporcional dos juros às mesmas taxas e com o

mesmo critério de cálculo do empréstimo, o que quase nun-

ca acontece. Quase todas as locadoras pagam mais do que

Page 33: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 33

deveriam para liberar seus veículos;

• Em caso de atraso no pagamento os juros de mora

são limitados a 1% ao mês. A remuneração normal do con-

trato, multa de 2%, correção monetária e 1% de juros de

mora. Sério. Não aceite a taxa de juros aumentar de 1% para

14% ao mês, isto é fl agrantemente abusivo. Isso tudo cai na

justiça com direito a devolução em dobro em alguns casos.

MULTAS DE TRÂNSITO

Por que as locadoras respondem pelas mul-tas de trânsito de seus clientes?

As multas de trânsito são vinculadas ao veículo, então

mesmo indiretamente as locadoras acabam sendo respon-

sabilizadas. Há diversas discussões sobre a legalidade desse

entendimento do CONTRAN, porém esta é a regra seguida

por todos os órgãos de trânsito.

O que é o RENAPTV Registro Nacional de Posse e Uso Temporário de Veículos?

Trata-se de novo sistema em fase de implementação e por

meio dele, espera-se, o problema da responsabilidade das lo-

cadoras pelas multas estará resolvido. O registro do contrato

de locação no RENAPTV automaticamente transferirá para

o condutor a responsabilidade pelas multas.

Ainda é cedo para mais informações, o sistema está na sua

fase inicial de operação e os problemas ainda não conhecidos.

CONCLUSÃOCom satisfação se receberam dezenas de associados de di-

versas regiões de Minas Gerais para o minicurso “Instruções

para Novos Gestores de Locadoras de Veículos”. Acredita-

-se ter contribuído de modo efi caz para a formação da nova

“safra” de gestores do público desta Revista.

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 33

Page 34: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

34 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: SINDLOC-MG

De acordo com a projeção feita pelo “Instituto Avante Bra-

sil”, o número de mortes no trânsito para o ano de 2014

está estimado em 48.349 pessoas. Sendo assim, ocorrerão em

média 4.029 mortes por mês, 132 mortes por dia e seis mortes

por hora (uma a cada dez minutos), tornando, em termos abso-

lutos, o Brasil o 4º país do mundo com maior número de mortes no

trânsito em uma comparação a outros 183 países e demonstrando

cabalmente a violência do nosso trânsito.

Sem dúvida uma das situações que mais causam mortes no

trânsito é a da condução de veículos automotores em “Estado

de Embriaguez”. A luta pela conscientização dos cidadãos sobre

quão errada é esta atitude, é antiga.

A primeira grande tentativa de conscientização se deu no

ano de 1997 com o “Novo Código de Trânsito Brasileiro”, quan-

do os cidadãos brasileiros acreditaram pela primeira vez que

a lei passaria ser mais respeitada e que valeria a máxima: “Se

beber, não dirija”.

Infelizmente tal tratou-se apenas de ilusão, sendo prova

disso que anos após, especificamente no ano de 2008, artigos

afetos ao tema tiveram que ser modificados e o foram pela edi-

ção da “Lei Seca” (nº 11.705/2008) quando o Governo Federal

lançou a campanha “Tolerância Zero”.

A “Lei Seca” (nº 11.705/2008) modificou dentre outros

os artigos 165 e 306 do CTB, que passaram a ter as seguin-

tes redações:

“Leis secas”: as brechas legais que acabam por não conscientizar os cidadãos

Luciana Mascarenhas é Advogada no Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados, Especialista em Direito de Trânsito, Pós-Graduada em Direito Público, Consultora do Jornal Estado de Minas e Rede Globo na Área de Trânsito. Escritório: (31) 3295.2485 www.advocaciadetransito.com.br.

Por Luciana Mascarenhas

Page 35: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 35

- DAS INFRAÇÕESArt. 165 (redação dada pela lei nº 11.705/2008) - Dirigir sob a

infl uência de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou

que determine dependência física ou psíquica:

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de

dirigir por 12 (doze) meses;

- DOS CRIMES DE TRÂNSITOArt. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, es-

tando com concentração de álcool por litro de sangue igual ou

superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a infl uência de qualquer

outra substância psicoativa que determine dependência:

Parágrafo único. O Poder Executivo federal estipulará a

equivalência entre distintos testes de alcoolemia, para efeito de

caracterização do crime tipifi cado neste artigo.

Mas infelizmente a campanha não obteve o resultado espe-

rado, considerando-se que o artigo 306 passou a exigir um mí-

nimo de concentração de álcool, ou por litro de sangue ou por

litro de ar alveolar e, em não estando com este mínimo, o crime

não seria confi gurado.

Desta forma, ainda que a infração administrativa tivesse sido

confi gurada, esta tipifi cada no art. 165 do CTB acima, quando

a medição de álcool não alcançasse o mínimo legal exigido, o

crime não se confi guraria.

Somado a isso, como o Pacto de San José da Costa Rica pre-

leciona que “Ninguém está obrigado a produzir prova conta si

mesmo” como se provar o mínimo de concentração exigida se

os cidadãos se recusavam a proceder aos exames ?

Desta forma, em não tendo também a “Lei Seca” (nº

11.705/2008) surtido o efeito esperado, foi editada a “Nova Lei

Seca” (nº 12.760/2012) que modifi cou novamente os mesmos ar-

tigos, quais sejam, o 165 (tornando-o mais pesado) bem como o

art. 306 do CTB (dentre outros), tudo com o intuito de aumentar

a efetividade. Vejamos:

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 35

Page 36: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

36 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014

tipifi cado neste artigo.

Desta feita, a “Nova Lei Seca” (nº 12.760/2012) modifi cou o

artigo 306, do Código de Trânsito Brasileiro, no sentido que su-

primiu a exigibilidade da “concentração de álcool por litro de

sangue/álcool por litro de ar alveolar” e, desta forma, a confi gu-

ração do crime de “Embriaguês ao Volante” passaria a independer

da mesma, ainda que tal possa ser considerada judicialmente.

Mas, ainda que a intenção do legislador tenha sido a me-

lhor possível, por incrível que pareça acabou ele caindo em

outra armadilha, pois, caso o juiz da causa interprete a “Nova

Lei Seca” de forma mais branda, diante a redação do caput que

diz “Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora

alterada em razão da infl uência de álcool ou de outra substân-

cia psicoativa que determine dependência” a acusação teria que

provar que o condutor estava efetivamente com a capacidade

psicomotora alterada quando da direção do veículo automotor,

ou seja, caso tal não fi que comprovado, o cidadão poderá não

ser condenado criminalmente.

Salienta-se que esta interpretação não é unânime, mas ainda

assim, acabou se abrindo uma “brecha na lei”, que logicamente

será aproveitada pelos cidadãos.

Modifi cações legais à parte, de fato de nada adiantará a me-

lhor das leis se não ocorrer também à fi scalização por parte do

estado, pois é preferível a pior lei, mas fi scalizada, obrigando o

cidadão ao seu cumprimento pelo temor da penalidade, do que

a melhor, sem a efetiva fi scalização.

Art. 165. Dirigir sob a infl uência de álcool ou de qualquer

outra substância psicoativa que determine dependência:

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de di-

rigir por 12 (doze) meses.

Medida administrativa - recolhimento do documento de ha-

bilitação e retenção do veículo (… )

Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no ca-

put em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses.

Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psi-

comotora alterada em razão da infl uência de álcool ou de outra

substância psicoativa que determine dependência:

Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspen-

são ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para

dirigir veículo automotor.

§ 1º As condutas previstas no caput serão constatadas por:

I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool

por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de ál-

cool por litro de ar alveolar; ou

II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran,

alteração da capacidade psicomotora.

§ 2º A verifi cação do disposto neste artigo poderá ser obtida

mediante teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, pro-

va testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos,

observado o direito à contraprova.

§ 3º O Contran disporá sobre a equivalência entre os distin-

tos testes de alcoolemia para efeito de caracterização do crime

36 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014

Page 37: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 37FOTO: www5.fiemg.com.br

As vizinhas Catas Altas e Santa BárbaraDepois de um ano de estrada, a expedição “Cidades históricas” da Revista Sindloc-MG se encerra

Há um ano, a equipe de reportagem da Revista Sindloc-

-MG percorre Minas Gerais. Passando por Ouro Pre-

to, Tiradentes, Diamantina, Congonhas, São João Del-Rei,

Mariana, Caeté e Sabará, conhecemos o que existe de melhor

nos roteiros das cidades históricas mineiras e mostramos,

em detalhes, cada um destes belos cenários do estado, com

o ciclo do ouro, as ideias revolucionárias da Inconfidência

Mineira, as obras de grandes artistas como Aleijadinho, o

acervo barroco, a religiosidade e o Patrimônio Cultural da

Humanidade de alguns destes lugares. Nesta edição, a expe-

dição “Cidades históricas” se encerra. Para fechar a viagem,

é a vez de conhecer outras duas belas cidades: Catas Altas e

Santa Bárbara. Vizinhas, elas podem fazer parte de um en-

cantador final de semana.

Distantes 40 quilômetros, Catas Altas e Santa Bárbara tal-

vez sejam as menores cidades do circuito histórico de Minas

Gerais. Porém, não por isso, menos importantes. A primeira

tem pouco mais de 6 mil habitantes, enquanto que a segun-

da, 30 mil moradores. Catas Altas já pertenceu a Santa Bár-

bara e emancipou-se em 1995. Vamos conhecê-las?

TursimoCidades Mineiras

Bicame de Pedra em Catas Altas

Page 38: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

38 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: www.catasaltas.mg.gov.br / pt.wikipedia.org

CATAS ALTASCercada pela Serra do Caraça e a

constante presença de um trem de

ferro, a cidade é famosa pela produ-

ção de vinho de jabuticaba e pela Fes-

ta do Vinho. O lugar foi descoberto

em 1702 pelo bandeirante português

Domingos Borges. A 120 quilômetro

de Belo Horizonte, a aconchegante e

turística cidade pertenceu ao ciclo do

ouro. Em 1718, o arraial foi elevado à

freguesia e seis anos mais tarde, foi

nomeado o primeiro vigário de Catas

Altas, então chamada de Catas Altas

do Mato Dentro. A construção da atu-

al Igreja da Matriz teve início em 1729

e prolongou-se até por volta de 1780,

encontrando-se inacabada na parte

interna até os dias atuais, com obras

atribuídas a Aleijandinho, Mestre Ataí-

de e Francisco Vieira Servas.

O conjunto arquitetônico barroco for-

mado não só pela Igreja da Matriz, mas

também por casas antigas ao redor da

Praça Monsenhor Mendes, entre ou-

tras construções, traz para o presente

a história do passado da pequena ci-

dade mineira. Para proteger este rico

acervo histórico, cultural e religioso, o

Instituto Estadual do Patrimônio His-

tórico e Artístico de Minas Gerais – IE-

PHA – tombou todo o perímetro urba-

no de Catas Altas.

Foto antiga de Catas Altas

SAIBA O QUE CONHECER E FAZER EM CATAS ALTAS

SANTUÁRIO DO CARAÇA

O lugar guarda um importante acervo,

construído de peças antigas, adornos

artísticos incorporados à construção,

pelas catacumbas, livros raros e o fa-

moso quadro da Santa Ceia, pintado

por Ataíde, em 1828.

BANHO DE BELCHIOR

Fica a três quilômetros do Santuário

ou a 40 minutos de caminhada leve,

por trilha sinalizada. Os poços ou pis-

cinas são rasos, com água de cor ama-

relada e tão transparente que pode-se

ver nitidamente o fundo pedregoso.

BICAME DE PEDRAS

A 12 quilômetros de Catas Altas, des-

tacam-se na paisagem as ruínas de

um grande aqueduto de pedra, cons-

truído com o objetivo de abastecer a

cidade ou a mineração.

CACHOEIRA DE VALÉRIA

Esta cachoeira é formada em rio de

mesmo nome, no sítio do Valéria com

acesso por estrada de terra. Chega-

-se à cachoeira por cima, onde há um

grande poço, cercado de vegetação de

mata, mais densa em uma das laterais.

CACHOEIRA CASCATINHA

Chega-se por uma caminhada leve. A

trilha é sinalizada, podendo-se ir tam-

bém de bicicleta. São várias cachoei-

ras que caem em desnível, formando

numerosas piscinas naturais.

Page 39: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 39FOTO: pt.wikipedia.org / www.panoramico.com

CAPELA DE NOSSA SENHORA DO

CARMO OU DE SANTA QUITÉRIA

Um dos mais famosos ícones da arte

colonial mineira, a capela de Nossa

Senhora do Carmo é conhecida popu-

larmente como “Capela de Santa Qui-

téria”.Situada no alto de uma colina,

com destaque na paisagem, a capela

setecentista foi restaurada em 1985.

CAPELA DO SENHOR DO BONFIM

Construída em pau a pique, a capela data,

provavelmente, do final do século 18.

IGREJA DE NOSSA SENHORA DO

ROSÁRIO

A construção do templo data dos fins

do século 18 e início do 19. Desprovida

de torres, mostra um curioso jogo de

volumes e é estruturada em madeira

com vedação em pau a pique.

LAGOA DO GUARDA-MOR

A lagoa, que é abastecida por quatro

nascentes, possui águas de cor esver-

deada e, em sua maior parte, há possi-

bilidade de banho e pesca.

PICO DE CATAS ALTAS

Possui 1.810 metros de altura, com

acesso por trilha não sinalizada, num

total de sete quilômetros ou quatro

horas de caminhada.

PICO DOS HORIZONTES

Para alcançar o topo do pico, é neces-

sário caminhar por aproximadamente

cinco horas por trilha bem demarcada,

passando por belíssimos córregos e

cachoeiras, até a base do paredão, que

possui duas vias para escalada.

Catas Altas

Page 40: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

40 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 201440 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014

FOTO: www.santabarbara.mg.gov.br

SANTA BÁRBARACidade histórica do Circuito do Ouro de

Minas Gerais, localizada a 90 quilôme-

tros de Belo Horizonte, o lugar é cerca-

do de uma paisagem calma, com suas

igrejas, telhados e quintais, aos pés

também da imponente Serra do Caraça.

Foi estabelecida como “Arraial de San-

to Antônio do Ribeirão Santa Bárbara”

pelo bandeirante paulista Antônio Pe-

reira, em 1704, que ali encontrou ouro

de aluvião e veios de pedras preciosas.

Em 1713 teve início a construção da

Matriz de Santo Antônio. Posterior-

mente a cidade se tornou importante

passagem na rota entre a Corte, no Rio

de Janeiro, e as minas do centro/norte

de Minas Gerais. Por volta de 1870, foi

visitada pelo imperador Dom Pedro II

que, no Santuário do Caraça, declarou

que “só esta paisagem já paga a via-

gem a Minas Gerais”.

No início do século XX, teve nova fase

de desenvolvimento como importan-

te entreposto comercial, como última

estação da estrada de ferro na ligação

com o grande sertão mineiro. Duran-

te todo o ano de 2004, comemorou em

alto estilo seus 300 anos de existên-

cia, com a participação ativa de toda

a comunidade.Centro histórico de Santa Bárbara

Igreja Matriz de Santo Antônio

Page 41: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 41FOTO: www.santabarbara.mg.gov.br / www.panoramio.com

SAIBA O QUE CONHECER E FAZER EM SANTA BÁRBARA

ANTIGA CADEIA MUNICIPAL

Inaugurada em 1900, a Casa da Câma-

ra e Cadeia Municipal funcionou ape-

nas até 1909, quando os detentos puse-

ram fogo nas instalações como forma de

protesto contra a transferência.

ANTIGA FARMÁCIA DA DONA NINI

Petrina de Castro Chaves, conhecida

como Dona Nini, era uma figura im-

portante em Santa Bárbara: ela foi a

primeira mulher a se formar farmacêu-

tica na primeira Escola de Farmácia do

Brasil. Ousada, tinha o costume de via-

jar a Ouro Preto sozinha em seu cavalo.

ANTIGA SEDE DA CIA. FORÇA E LUZ

DE MINAS GERAIS

Possui características das constru-

ções setecentistas com dois pavimentos

e sem detalhamentos de carpintaria.

ANTIGO CINE VITÓRIA

Construído em estilo art déco, o local

exibiu apresentações de diversas com-

panhias de teatro de renome como as

de Eva Tudor e Procópio Ferreira.

CAPELA DA ARQUICONFRARIA DO

CORDÃO DE SÃO FRANCISCO

Construída no fim do século XVIII, a

Capela da Arquiconfraria do Cordão de

São Francisco possui duas imagens,

uma de São Francisco e outra de Jesus

Cristo que datam de 1782.

CAPELA DO SENHOR DO BONFIM

Não se sabe a data exata de construção

da capela, porém, com base em seu es-

tilo arquitetônico típico do século XVIII,

acredita-se que ela seja desse período.

CASA DA CULTURA

O casarão que pertencia ao Padre Lu-

cindo de Souza Coutinho, parente do

Barão de Cocais possuía em sua sala

principal um piano de cauda que ele

tocava todas as tardes, inundando com

sua música as cercanias.

CASA DO MIRANTE

A Casa do Mirante é assim conhecida

em razão do mezanino existente em

sua fachada. Possui uma porta-sacada

que é acessada pela escada junto á pa-

rede lateral.

IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS

MERCÊS

Construída no século XVIII, no alto do

Morro de Sant’Ana, a Igreja de Nossa

Senhora das Mercês não possui adro,

sendo seu acesso feito direto pela Pra-

ça Nossa Senhora das Mercês, em pé

de moleque.

IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO

Foi construída no século XVIII pela Ir-

mandade do Santíssimo Sacramento.

A Igreja Matriz de Santo Antônio pos-

sui frontispício simples e interior com

ornamentação elaborada. Dividida em

nave e capela-mor, o templo possui

características dos estilos rococó e

joanino.

Fonte: www.minasgerais.com.br

Santa Bárbara

Page 42: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

42 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Leandro Lopes

EventosEventosEventos

Locadoras faturam R$ 6,52 bilhões Anuário da Abla apresentado em maio revelou em detalhes os números do segmento no Brasil

Na manhã do dia 8 de maio, empre-

sários, fornecedores, parceiros e

jornalistas conheceram, em detalhes,

os números do segmento de locação

de automóveis no Brasil. Neste dia, foi

lançado, simultaneamente em várias

cidades brasileiras, o Anuário 2014 da

Associação Brasileira das Locadoras

de Automóveis – Abla. Trata-se de um

grande e organizado relatório que, em

Belo Horizonte, foi apresentado pelo

Presidente do SINDLOC-MG e Diretor

da Abla, Leonardo Soares. O evento

aconteceu no Promenade Golden Flat.

Entre os números levantados pela

Abla, o principal deles diz respeito ao

faturamento do setor que alcançou

a marca de R$ 6,52 bilhões, um cres-

cimento de 4,73% em relação a 2012.

Segundo Paulo Nemer, Presidente do

Conselho Nacional da Abla, em artigo

no Anuário, o setor precisou se redo-

brar para chegar a este número que é

signifi cativo, mas que fi cou abaixo de

nossa média histórica do setor que é de

dois dígitos ao ano. “No rent a car fi cou

evidente a redução na demanda face ao

crescente endividamento das famílias.

Ao lado disso, a pressão infl acionária

e a desvalorização do real no segundo

semestre”, escreveu ele.

Por fatores assim que é preciso fes-

tejar os resultados de 2013 que, apesar

dos problemas, seguiu crescente. Foi

assim também com relação ao núme-

ro de locadoras no Brasil, passando de

2.217 empresas, em 2012, para 2.596 no

ano passado. A frota de carros dispo-

níveis no mercado também avançou

(8,24%). Agora são 529.890 automóveis.

Em 2012 eram 489.548 carros.

Mesmo quando os dados represen-

tam queda, o resultado é positivo. É o

caso da idade média da frota que dei-

xou de ser de 18 meses, para 17,5. Bom

para os clientes usuários do aluguel

que passaram a andar em veículos mais

novos. Outro dado que chama a aten-

ção é o valor de contribuição com im-

postos. Em 2013 foram R$ 2,15 bilhões,

ante os R$ 2,05 bilhões de 2012.

A participação nas vendas do se-

tor automobilístico saltou 8,35% em

relação a 2012 e as locadoras se man-

tiveram como o principal cliente das

montadoras. Por fi m, o segmento é

responsável, segundo o Anuário, por

309.017 empregos diretos e indiretos.

Em 2012, esse número era cerca de 15

mil a menos.

Porém, não são só os números que

compõem o Anuário 2014. A publica-

ção ainda traz importantes refl exões

sobre o mercado, com artigos assinados

por nomes como Vinicius Nobre Lages,

Ministro do Turismo, Mauro Borges,

Ministro do Desenvolvimento, Indús-

tria e Comércio Exterior, Salim Matt ar,

da Localiza, Luiz Moan, da Anfavea,

Ricardo Camargo, da Associação Bra-

sileira de Franchising, entre outros. O

Anuário Abla pode ser acessado no site

da entidade: www.abla.com.br.

Page 43: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 43FOTO: Leandro Lopes

Quem é Quem?Parceria

QUEM É QUEM?Nenhum benefício chega aos as-

sociados sem antes passar pelo

trabalho daqueles que acreditam nas

ações e nos projetos do SINDLOC-MG.

Tudo começa com algumas ideias que

depois, misturadas aos afazeres de cada

um, ganham forma e se concretizam.

Os benefícios que os associados co-

lhem a cada dia nascem, crescem e se

desenvolvem nas mãos dos diretores

e funcionários do SINDLOC-MG. Por

isso, a equipe de reportagem da Revista

Sindloc-MG decidiu revelá-los. Mos-

trar um pouco de cada um que trabalha

atrás dos holofotes do sindicato e que

ajuda a sua empresa a crescer junto

com a entidade. A série que será cha-

mada de “Quem é quem?” começa com

os profissionais do SINDLOC-MG.

REJANE RIBEIRO

Função: Gerente Executiva;

Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais;

Idade: 47 anos;

Formação: Pedagogia, com especialização em supervisão

pedagógica. Há dois anos participa do Curso do Sistema de

Excelência em Gestão Sindical;

Rejane Ribeiro tem entre as usas atribuições a coordenação

geral e operacional do sindicato. Ela é a responsável pelos re-

lacionamentos internos e externos com diretoria, associados,

parceiros e representantes das montadoras. Há três anos e

meio no SINDLOC-MG, ela já trabalhou na Lokamig Rent a Car

e exerceu ainda a função de bancária por 15 anos. Entre suas

preferências está a leitura de escritores brasileiros. Também

gosta de ver filmes e ouvir músicas, sobretudo, rock nacional

dos anos 80.

REJANE

Page 44: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

44 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Leandro Lopes

REGIANE BRUZIGUESSI

Função: Departamento Comercial;

Natural: Varginha, Minas Gerais. Porém, considera-se de

São Carlos, São Paulo, onde viveu boa parte da vida;

Idade: 34 anos;

Formação: Secretariado Executivo Bilíngue e MBA em Ges-

tão de Marketing;

Ela atua na área comercial, prospectando e visitando em-

presas para se associar. Regiane também é responsável por

encontrar parceiros com produtos e serviços que beneficiem

os associados do SINDLOC-MG. É quem tem um relaciona-

mento mais próximo aos associados já existentes, onde bus-

ca fidelizá-los. Há dois anos no SINDLOC-MG, ela trabalhou

11 anos na Associação Comercial e Industrial de São Carlos

– Acisc – e também quase um ano na Associação Comercial

de Minas - ACMINAS. É torcedora do São Paulo Futebol Clube

e tem um gosto musical eclético: de Bon Jovi, passando por

Madonna, Katy Perry, Pink, Aerosmith, até Ana Carolina, Seu

Jorge e Ivete Sangalo.

ÉRIKA GUIMARÃES ROSA

Função: Auxiliar administrativo;

Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais.

Idade: 32 anos;

Seu trabalho consiste no envio de licitações diárias aos as-

sociados, envio e respostas de emails, cadastro dos novos

filiados e atendimento de um modo geral. Érika acaba de

completar dois anos e meio de SINDLOC-MG. Antes, traba-

lhava em uma construtora. Ela adora ouvir música sertaneja

e gosta muito de malhar.

REGIANE

ÉRIKA

Quem é Quem?

Page 45: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 45FOTO: Leandro Lopes

CARMEM DOS SANTOS

Função: Financeiro/administrativo;

Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais.

Idade: 59 anos;

Ela é a responsável pela emissão de cheques, movimento de

caixa, cobranças e negociações, recebimentos e pagamentos

diversos. Faz relatórios, organiza planilhas e adesões. Com

quase três anos de SINDLOC-MG, Carmem tem uma história

profissional de atuação na área financeira. Antes do sindica-

to, trabalhava em uma concessionária de motocicletas. Ela

adora ir ao teatro e shows de música popular brasileira.

ROSA LÚCIA RAMOS

Função: Auxiliar de serviços gerais;

Natural: Novo Oriente de Minas, Minas Gerais.

Idade: 40 anos;

Ela é a guardiã da casa. Limpa, organiza, lava e sorri. A

funcionária mais antiga do sindicato. Trabalha lá há quase

10 anos. Tem três filhos e uma neta. Rosinha é o xodó do

SINDLOC-MG. Seu hobby? Ver filme, porque ninguém é de

ferro.

CARMEM

ROSA

Page 46: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 69

46 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2014 FOTO: Leandro Lopes

LEANDRO LOPES

Função: Jornalista;

Natural: Feira-de-Santana, Bahia.

Idade: 31 anos;

Formação: Comunicação Social com habilitação em Jornalis-

mo, Mestre em Estudos Literários pela UFMG.

Ele é responsável pela comunicação do SINDLOC-MG há oito

anos. Escreve os textos e fotografa para a Revista Sindloc-MG.

Atualiza e administra o site da entidade e as redes sociais

(facebook e twitter) diariamente. É também diretor do Pro-

grama Diverso, da Rede Minas/TV Brasil e documentarista.

Realizou em 2013 o filme “Um humanista por acaso escri-

tor”, sobre José Saramago. Além disso, é torcedor do Espor-

te Clube Bahia.

LEANDROFÁBIO HENRIQUE CAMILLO DOS SANTOS

Função: Diretor de Marketing e Planejamento da Nativa Co-

municação;

Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais.

Idade: 42 anos;

Formação: Graduado em Publicidade Propaganda e Pós Gra-

duado em Gestão de Marketing e Vendas, pelo Centro Uni-

versitário Newton Paiva.

Ele é diretor de marketing e planejamento da Nativa Comunica-

ção, empresa que presta serviços para o Sindloc-MG, nas áreas

de comunicação, editoração e marketing. A equipe da Nativa

trabalha na manutenção visual do site da entidade e das mídias

utilizadas pelo sindicato; editoração da Revista Sindloc-MG,

preparação de newsletters, criação de email Marketing, dentre

outros. É músico, compositor e possui também, participações

em trabalhos de criação e produção de jingles.

FÁBIO

Quem é Quem?

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MAIO - JUNHO 2014 Revista SINDLOC-MG 47

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