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Logwebþ Logística

þ Supply Chain

þ Transporte Multimodal

þ Comércio Exterior

þ Movimentação

þ Armazenagem

þ Automação

þ Embalagem

| www.logweb.com.br | edição nº82 | dezembro | 2008 |referência em logística

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Logística &Meio Ambiente

& BebidasPARCERIA LOGWEB/FISPAL

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Alimentos

Multimodal

página 44 A partir da página 4

ANÁLISE SETORIALRepresentantes de diversas entidades analisam o ano de 2008

e traçam as perspectivas para o próximo ano.

Editoras Frota&Cia eLogweb promovemseminário sobretransporte e indústriae o prêmioTop do Transporte

ANÁLISE SETORIAL

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editorial

Wanderley G. Gonçalves

Logwebwww.logweb.com.br

P O R TA L

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Análise Setorial eSetor Empresarial

Representantes de quinze entidades declasse – sindicatos, associações e outras –participam desta edição especial, e também játradicional no mercado, da revista Logweb.

Eles fazem um balanço do ano de 2008 emsuas respectivas áreas e traçam “previsões”para o próximo ano, levando em conta,principalmente, a crise financeira mundial.

É interessante notar que, a despeito da“nuvem negra” que se pronuncia no futuro, osrepresentantes das entidades ouvidas mantêm,em sua maioria, boas perspectivas para 2009, àcusta, é óbvio, de muito trabalho.

Ainda em nossa análise setorial, um artigode renomado economista também traçaperspectivas para o próximo ano, tanto emnível internacional quanto nacional. E, maisuma vez, mantém-se o otimismo.

Também a propósito desta nossa “AnáliseSetorial”, lamentamos a não-participação deinúmeras outras entidades que, emboraconvidadas, não se manifestaram, provavel-mente por falta de tempo de seus representan-tes ou por ainda não terem um posicionamentodiante da nova situação pela qual passa omercado mundial.

Com relação ao “Setor Empresarial”, neledestacamos algumas das empresas que integramo nosso setor, abrangendo sua história, a linhade produtos e até os negócios recém-fechados.

Aproveitamos a ocasião para desejarmosaos nossos leitores um ano novo bastanteproveitoso, em todos os sentidos, lembrandoque, nós, da Logweb, estamos confiantes e

otimistas, sabendo que osmomentos de crise sãooportunidades preciosaspara o desenvolvimento denovas idéias, posturas e

soluções para os problemasque nos afligem.

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Análise Setorial

Artigo

Revendo substantivamente o cenáriomacroeconômico brasileiro e globalcompreender a dimensão,a profundidade e a duração dacrise global e de suas repercussõessobre o Brasil.

Há certeza de que o mundopisa bruscamente no freio devido àchamada desalavancagem e ànotável redução do papel docrédito nas economias. Ninguémmais se interroga se haverárecessão em economias desenvol-vidas e já há um consenso de que oPIB americano de 2009 e de váriospaíses europeus será inequivoca-mente negativo. Portanto, nossaleitura é a de que a surpresamarginal é decrescente do pontode vista de atividade econômicaglobal. Assim, é forte a intuição deque cenas de pânico explícito,como a que assistimos algumasvezes nos últimos meses, nãoserão mais freqüentes. Ou seja,volatilidade excessiva está longede ter acabado, mas os atoreseconômicos globais já reconhece-ram que a inequívoca determinaçãodas autoridades governamentais dedezenas de países no sentido de

evitar que a recessão já contratadase transforme em uma depressãocomo nos anos 30.

Estamos prevendo um cresci-mento global de 1,8%, contra 3,6%em 2008. É razoável supor que omundo crescerá durante uns 3 anosabaixo de sua média histórica que,por coincidência, é de 3,6%. Para aChina, trabalhamos com 7% decrescimento, sendo uma das maisbaixas projeções do mercado hoje.Acreditamos que o preço dascommodities, depois das fortesquedas, se acomodará em níveis dejaneiro de 2007 e trabalhamos como preço médio do petróleo a US$ 59por barril.

Quanto à economia brasileira,apesar de continuarmos insistindona tese de que sua capacidade deresistência é infinitamente superiorà que exibia no passado de outrascrises, estamos agora trabalhandocom um crescimento de apenas2,5% em 2009 e de 3,5% em 2010.É claro que muita água ainda vairolar e, a despeito da desalavanca-gem do crédito global, pode ser que

restauremos a confiança dosmercados, sobretudo nos EstadosUnidos, agora com um novo governode grande credibilidade. Mas oBrasil não escapará de crescer umpar de anos abaixo de seu potencialque, grosseiramente, gira em tornode 4,5% hoje. Os investimentossentirão um pouco mais (custo docapital mais alto implica em revisãoda taxa de retorno dos projetos) doque o consumo das famílias.O mercado de trabalho, mesmodesacelerando bastante na criaçãolíquida de empregos, segurará bema onda do consumo que cairá menosem 2009.

Achamos que o governobrasileiro continuará agindo deforma contracíclica, reduzindo osuperávit primário para 2,8% do PIB(vindo de 4,3%) e que, apesar disso,os juros iniciarão sua trajetória dequeda no segundo trimestre de 2009quando a inflação projetada 12meses à frente estará abaixo dameta de 4,5%. Quanto à taxa decâmbio, as condições globais definanciamento externo se alteraram

substantivamente com a aversão aorisco e, por isso, revisamos para umcâmbio médio de R$ 2,29 em 2009,fechando o ano em R$ 2,20.

Por mais pessimista que possaparecer esse cenário, ousamos dizerque não é tanto. O Brasil estábastante bem posicionado para odia seguinte da crise, mesmo se nãosabemos quando será. Parece-nosque o preço de seus ativos está,neste momento, subestimado. ●

Octavio Manoel Rodrigues deBarros - Doutoramento pelaUniversidade de Paris X-Nanterre. Foi assessor do Ministérioda Fazenda, economista convidadodo BACEN, Presidente do ConselhoRegional de Economia de São Paulo,visiting-fellow do Centro deDesenvolvimento da OCDE, chefe deoperações financeiras internacio-nais da CESP e diretor de economiada FEBRABAN. É membro doConselho de Economia da FIESP ediretor de pesquisas econômicas doBradesco.

N a ausência de bola decristal, o economista faz oseu melhor para, pelo

menos, acertar a direção e astendências. Por vezes, as crisesadquirem dimensões tão relevantesque fogem ao alcance dos modelosde previsão por mais sofisticadosque sejam, sobretudo quando hácrises de confiança. Não existemmanuais ou receitas de bolo parasuperar uma crise de confiança quetalvez pudesse ter sido evitadacaso não tivesse ocorrido a quebrada Lehman Brothers no mês desetembro. Contar a históriacontrafactual é impossível e nosresta olhar para frente tentando

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TópicoTópicoTópicoTópicoTópicoNo ano de 1979, a Tópicoiniciou suas atividades noramo de confecção de capasde piscinas, utilizando mão-de-obra qualificada ematéria-prima de primeiraqualidade. Em 1981,especializou-se em locação evenda de coberturas/galpão,operando no ramo dearmazenagem e coberturasespeciais. Conta comprofissionais do mais altonível técnico, sendo capaz dedesenvolver os mais variadosprojetos em estruturasmetálicas ou confecções emlona. Para locação e venda,os vãos livres variam entre10, 15, 20, 30 e 40 m,podendo ser acoplados unsaos outros com vedação porsistemas de calhas etapadeiras.

PIRÂMIDE(LOCAÇÃO E VENDAS)Galpões confeccionados comtubos de ferro pintado egalvanizado a fogo, monta-dos por sistema de encaixe efixação. Apresentam colunasa cada 5 m de eixo a eixo,com vão livre na áreacentral. O revestimento, emlona de PVC, é impermeável,auto extinguível, com trata-mento antimofo, modelado esoldado por sistema de altafreqüência. As lateraispodem ser translúcidas paramaior incidência de luz.

DUAS ÁGUAS(LOCAÇÃO E VENDA)Galpão tipo duas águas, emestrutura de aço treliçado egalvanizado a fogo, comacabamento em perfil dealumínio, revestido em lonaespalmada em tecido sinté-tico (PVC) pigmentado emambas as faces, auto-extinguível/antimofo/antifungos e anti-raios UVcom bloqueador solar.Não possui colunas internas,apresenta vão totalmentelivre e porta do tipo corredi-ça. Suporta vento conformeABNT (NBR 6123). Os tetospodem ser translúcidos. Assapatas são de aço galvani-zado e são fixadas no pisopor estacas ou chumbadores.

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Análise Setorial

Associados continuarão a investir, acreditando no potencial dasexportações e no crescente mercado interno

Unidades frigorificadas por metro cúbico (m³)

e porcentagem por Estado

Estado nº de unidades metro cúbico porcentagemSão Paulo (SP) 51 2.347.376,00 47,25%Santa Catarina (SC) 16 814.201,40 16,40%Rio de Janeiro (RJ) 19 488.503,80 9,84%Paraná (PR) 18 449.296,90 9,05%Rio Grande do Sul (RS) 9 220.312,20 4,43%Pernambuco (PE) 7 191.778,40 3,86%Minas Gerais (MG) 7 153.367,20 3,09%Bahia (BA) 6 119.660,70 2,41%Mato Grosso (MT) 3 64.021,00 1,29%Ceará (CE) 1 60.000,00 1,21%Distrito Federal (DF) 2 29.021,90 0,58%Amazonas (AM) 2 19.099,00 0,38%Paraíba (PB) 1 4.000,00 0,08%Maranhão (MA) 2 2.400,00 0,05%Alagoas (AL) 3 2.054,80 0,04%Acre (AC) 1 1.400,00 0,03%Rio Grande do Norte (RN) 1 400 0,009%Espírito Santo (ES) 2 27 0,0006%Goiás (GO) 1 22 0,0004%Pará (PA) 1 - -Total dos 20 Estados 153 4.966.942,30 100%

ABIAF: otimismo em 2009, já quea crise é mais de credibilidade

Oano de 2008 foi dealtos e baixos,ocasionados por

fatores internos – problemasfitossanitários, infra-estrutura portuária, oscila-ções dos preços dascomoditties – e externos –habilitações internacionais,crise financeira mundial,elevação dos custos em geral–, causando o efeito“sanfona”, deixando asempresas importadoras eexportadoras inseguras,tornando-as mais cautelosase, conseqüentemente, menosagressivas em seus projetosde alavancagem comercial.

A análise é de ApparicioPenteado Junior, presidenteda ABIAF – AssociaçãoBrasileira da Indústria deArmazenagem Frigorificada(Fone: 17 3345.5900), paraquem o ano de 2009 é vistocom um certo otimismo emrelação à demanda mundialde alimentos – “como paísfornecedor de alimentosessenciais para os principaismercados, somos levados acrer que nesse setor a crisedeixará um número menor devítimas.”

Sobre os outros merca-dos, Penteado Junior diz que,com certeza, uma revisãomais conservadora dos seusorçamentos será vital paragarantir flexibilidade deajustes em novas situaçõestotalmente imprevisíveis quecertamente irão ocorrer deforma cadenciada, masconstante, até que essa crise,que é mais de credibilidadedo que qualquer outra coisa,seja superada e sustentadanão mais por riquezasvirtuais, portantoimprevisíveis.

“Nossos associadoscontinuarão a investiracreditando no enormepotencial das exportaçõesbrasileiras e, também, docrescente mercado interno.Com certeza, esse giganteque agora começa a bocejardeve acordar para essa novarealidade e esquecer aletargia de um longo sono,que embora cômodo, atrofiousuas garras para enfrentardesafios como os que

vivemos no momento. E só ofuturo dará a verdadeiradimensão dos fatos aconte-cidos e ainda por acontecer”,destaca o presidente.

Ele também lembra que aatuação da entidade nomercado é como a água, queprecisa se moldar aosrecipientes para continuarseu curso. “Como unidadesprestadoras de serviçosespecializados em armazena-gem e distribuição, precisa-mos de agilidade paracontinuarmos prestando bonsserviços. A ABIAF representaum grupo seleto de empresasque permitem ao clientepossibilidade de se ajustar àsvariações do mercado, semriscos, permitindo que omesmo utilize espaçosfrigorificados para seusprodutos, compatíveis com arealidade de determinadomomento. Por exemplo, comoaconteceu diversas vezes nocorrente ano, os espaçosvariam de acordo com o fluxo

de mercadoria. Quando ocliente segue a tendênciaexportadora favorecida pelacotação do dólar, pode contarcom espaços adicionais paraestocagem, e em situações

adversas pode moldar esseespaço reduzindo-oconforme sua necessidade,aliviando, assim, custosoperacionais da cadeiaexportadora”, finaliza. ●

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TransportadoraContattoA Contatto tem mais de40 anos de experiência etradição no transporte deprodutos perigosos portodo o território nacional.Durante essas quatrodécadas, o crescimento deoperações deu-se de formacontínua e sustentada,permitindo acumular umarespeitável tradição nomercado. A Contatto podese orgulhar de manterparcerias duradouras comclientes e fornecedores.Atualmente, conta comuma moderna frota deaproximadamente 500veículos, uma das maioresdo país no segmento emque atua.A Contatto está capacitadapara atender o transporterodoviário de produtosquímicos e petroquímicos agranel. Entre os principaisprodutos transportadosdestacam-se: GLP e butanoa granel, GLP e butanoindustrial, amônia anidra,polipropileno, butadieno,propano, propeno, óleoneutro, potassa cáustica,clorometano, ácidosulfúrico e soda líquida.Os profissionais daContatto são altamentequalificados e mantêm-seconstantementeatualizados através de umprocesso sistemático dedesenvolvimento decompetências.As empresas que transpor-tam produtos perigososprecisam dar garantias deque suas operações sãoconduzidas com elevadospadrões de qualidade,segurança e cuidadosambientais. A Transporta-dora Contatto possuisistemas e procedimentosadequados, atestadosatravés da certificação dasnormas ISO 9000 eSASSMAQ e opera dentrodos mais rigorososconceitos de segurança,preservação da saúde,respeito ao meio-ambientee qualidade na prestaçãode serviços.

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Análise Setorial

ABIMAQ: setor ainda não sentiu impactosda crise financeira internacional

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bilhões de janeiro a setembro, altade 123,4% sobre o mesmo períodode 2007, e a previsão da mesma atéo fim de 2008 é de um déficit deUS$ 11 bilhões.

Aubert Neto salienta que, diantedo cenário financeiro internacional,o setor está apreensivo. “É preciso

aguardar a entrada de novospedidos, uma vez que os existentesem carteira não foram canceladose vão ser entregues até o fim doano, o que explica a posiçãoconfortável diante da crisemundial. Mas 2009 pode apresen-tar uma grande queda. A estabiliza-

ção do dólar e a sua manutençãoem um patamar constante pode serbenéfica, pois, de forma contrária,com instabilidade, devemos lembrarque a importação cai a curto prazo,mas a exportação só sentirá osefeitos em prazos mais longos.”

O presidente destaca que aABIMAQ acredita que é emperíodos de crise que se deve atuarna parte sistêmica para, de fato,promover mudanças relevantes eque possam beneficiar a sociedadee o país como um todo. “Levamosao governo sugestões de medidaspara que não haja desaceleraçãonas atividades do setor produtivo.Nossas sugestões visam a manteros investimentos, criando condiçõespara que a iniciativa privadacontinue a gerar empregos,mantendo a economia aquecida embenefício da própria nação.”

A ABIMAQ foi fundada em 1975com o objetivo central de atuar emfavor do fortalecimento da indústrianacional, mobilizando o setor,realizando ações junto às instânciaspolíticas e econômicas, estimulando

Aindústria brasileira demáquinas e equipamentosesteve em crescimento este

ano – só para ilustrar, apresentandoalta de 15,7% em setembro anteagosto, com saldo de R$ 7,94bilhões. O faturamento, comparadoa 2007, no mesmo período de novemeses, apresentou um crescimentode 27,6%, acompanhando a médiade 25% de alta ao longo do ano,assim como as exportações têmcrescido a uma média de 15%.

Estes números demonstram queo setor está aquecido e este anoainda não sentirá impacto da crisedo sistema financeiro internacional.“Vale ressaltar que o que estásendo faturado agora é resultado depedidos feitos há meses, queestavam em carteira e estão sendoentregues agora”, aponta LuizAubert Neto, presidente daABIMAQ – Associação Brasileira daIndústria de Máquinas e Equipa-mentos (Fone: 11 5582.6311).

Porém, ainda segundo ele, abalança comercial do setor jáacumula um déficit de US$ 7,182

Aubert Neto: é em períodos de crise que se deve atuar na parte sistêmica,para promover mudanças

o comércio e a cooperação interna-cionais e contribuindo paraaprimorar seu desempenho emtermos de tecnologia, capacitaçãode recursos humanos e moderniza-ção gerencial.

Estruturada nacionalmente comescritórios e sedes regionaisdistribuídos pelo país, a ABIMAQrepresenta atualmente cerca de4.500 empresas dos mais diferentessegmentos fabricantes de bens decapital mecânicos, cujo desempenhotem impacto direto sobre os demaissetores produtivos nacionais.

“Em 2009 não envidaremosesforços para conseguir a reduçãoefetiva da carga tributária e acoibição efetiva da concorrênciadesleal. Como em 2008 estabelece-mos frentes para estarmos maispróximos do governo, pleiteamoscontinuamente melhorias para osetor com resultados benéficos àeconomia como um todo, fortalecen-do a indústria nacional, acreditamosque no próximo ano teremos umareceptividade ainda maior”,completa o presidente. ●

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TravemaConstituída em 1986, com sedeem São Paulo, Capital, a Travemaé especializada no desenvolvi-mento de proteções voltadas àárea de logística, atuandotambém na área de condomínios,com produtos destinados àproteção ao estacionar. Emproteções logísticas, a empresaoferece: protetor 90º, protetorfrontal, trilho guia, guard raillaminado, guard rail tubular com300 mm de altura, fim de cursopara estruturas porta-paletes,guarda corpo, orientador deestacionamento, protetor paracolunas estruturais, lombadaantifurto, protetor angular,protetor docas niveladores,protetor docas secas, e travacarga para caminhões baú efrigorificados. Alguns dos clientesda empresa são Perdigão, Nestlé,Casas Bahia, Cargil Industrial,Basf, Souza Cruz e Rhodia.

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UlmaA Ulma Handling Systemsdesenvolve suas atividadescomo engenharia integradaem projetos de MaterialHandling de ArmazenagemAutomática e Sistemas deMovimentação. Desde oprincípio mantém umapermanente colaboraçãoprofissional e tecnológicacom a empresa Daifuku,líder no setor que permitedispor os meios técnicosmais avançados e adaptá-veis a cada projeto. A Ulmaoferece um completoserviço altamente especia-lizado em engenharialogística do tipo “chave namão”, desde o serviço deconsultoria até o projeto edesenho com a implantaçãoe serviço de pós-venda.A inovação tecnológica nodesenvolvimento deSistemas de ArmazenagemAutomática e de Preparaçãode Pedidos garante aocliente a eliminação doscustos das ações que nãoaportam valor ao produtomanipulado, mediante umaanálise logística que possaculminar em umaautomação parcial ou totalde suas atividadeslogísticas.Conta com mais de 200referências no desenvolvi-mento de sistemasautomáticos de logísticaimplantados em empresascomo Roge, Acrilex,Belenus do Brasil, EBF-Vaz,TRW, Hitachi, Monroe,SMC, Omron, Danone eMatsushita.A Ulma tem estabelecidoum importante ponto dereferência ao converter-seem uma empresa líder demercado na Espanha ePortugal e no desenvolvi-mento de soluçõesautomáticas em sistemasde ArmazenamentoAutomático.Na atualidade, encontra-seem processo inverso deinternacionalização e contacom uma rede técnico-comercial que congregadelegações na Espanha,França, Brasil, Itália eHolanda.

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Análise Setorial

ABRAPAL: 2008 foi um ano estável,sem o crescimento esperado

Canozo: “daremos início em2009 à implantação desupervisão dos lotes de paletesrecebidos pelas grandes redessupermercadistas”

Ele ressalta, ainda, que2009 será um ano de desafiopara todos, pois a crise mundial

ABML: ano de 2009 deve conferiramplo destaque para a logística

AABRAPAL – AssociaçãoBrasileira dos Fabrican-tes de Paletes PBR

(Fone: 15 3531. 2970) está emfase de levantamento e análisedos números referentes ao anovigente. “O que podemosantecipar é que foi um anoestável, sem o crescimentoesperado. Este fato se deu maispelo grande número de produ-tores ‘piratas’, ou seja, empresasfabricantes de paletes que nãosão credenciadas para fabricaros paletes PBR. Notamos quealguns consumidores, infelizmen-te, ainda estão comprando gatopor lebre... cotam paletes PBR erecebem paletes não-PBR defabricantes não-credenciados”,destaca Marcelo Canozo,presidente da Associação.

De acordo com Moreira, nosperíodos de fartura, as organiza-ções tendem a voltar-se àscompras e aos investimentos.“No presente momento, creioque vão centrar esforços paracontabilizar os gastos ao longode toda a cadeia de suprimento,uma zona quase que totalmentedesconhecida para a maioria dasempresas, uma espécie deburaco negro, e é aí que alogística nada de braçada.De modo geral, nosso segmentoestará crescendo este ano emtorno de 8% a 9%, mesmoconsiderando a crise do últimotrimestre”, completa.

A ABML surgiu em abril de1997 e foi resultado de ummovimento entre empresasfabricantes e fornecedoras deequipamentos e serviços paralogística e movimentação, quese ressentiam de representati-vidade nesse segmento daeconomia. O trabalho transcen-deu as fronteiras iniciais e hojea ABML é uma referência não sónacional, mas tambéminternacional, pelos estreitoslaços de relacionamento que

mantém com entidades delogística de todo o mundo.“A ABML conta com empresasassociadas dos diversossetores da logística, incluindofornecedores de equipamen-tos, software, hardware,embalagens, paletes, serviçoslogísticos e usuários”, ressaltao presidente.

Sobre as metas daassociação para o próximoano, ele diz que vão continuarcumprindo a missão da ABML,que é a de levar a logísticapara todo o Brasil, por meio deseu leque de eventos, feitospara gerar conhecimento,informação de alto nível eintegrar as diversas redes desuprimento. “Acabamos derealizar, no final de 2008, oCongresso anual da entidadepara o Nordeste, e essa é umaação do grande esforço quefazemos para interiorizar alogística. Num ano que seapresenta como sendo demuitas dificuldades, aimportância e o espaço dalogística aumentam considera-velmente, e a ABML vai dar

sua contribuição, ampliando onúmero de eventos, momentosem que pode levar informaçãoe formação para públicosnecessitados das ferramentaslogísticas.”

Moreira lembra que, alémdisso, terão continuidade osfóruns de debates, comitês deestudo, movimentos deinteresse do setor, grupos depadronização, indicadores dedesempenho, etc. ●

Alogística teve um bomdesempenho em 2008,apesar das dificuldades

de sempre provocadas por nossaprecária infra-estrutura e, noúltimo trimestre, pela crisemundial.

“O resultado foi positivoporque a logística alavancou ocrescimento das empresas, ouseja, as companhias, de algumaforma, fizeram funcionar amultimodalidade, integrandosuas ações nas rodovias eferrovias, nos portos, no setoraéreo e nas hidrovias. A mam-bembe infra-estrutura, convémressaltar, aumenta os custos emquantidade superior ao que seinveste por ano no Plano deAceleração do Crescimento, oPAC”, diz Pedro FranciscoMoreira, presidente do Conselhode Administração da ABML –Associação Brasileira deMovimentação e Logística (Fone:11 3884.5930).

Ainda segundo ele, o ano de2009 deve conferir amplodestaque para a logística. Asempresas vão buscar redução decustos e eficiência de processos.

vai impactar na queda dedemanda e, conseqüentemente,na produção de muitasempresas. “Em nosso segmen-to, esse fato vai impactardiretamente. Em contrapartida,daremos início em 2009 avários projetos de melhorias nopaletes PBR, e temos a certezade que teremos muito sucessocom as iniciativas de melhoriasque já estão em andamento.Estamos com muitos projetosjunto à ABRAS – AssociaçãoBrasileira de Supermercados,entre eles a implantação desupervisão dos lotes de paletesrecebidos pelas grandes redessupermercadistas – a finalida-de é controlar a qualidade dospaletes recebidos pelasgrandes redes, barrando o que

não for PBR legítimo”,completa Canozo.

A ABRAPAL congregasomente empresas credencia-das pela ABRAS/IPT parafabricar paletes PBR. Foi criadacom o intuito de desenvolvernovas tecnologias de processa-mento produtivo, incrementar autilização do palete PBR juntoaos consumidores, controlar aqualidade dos paletesproduzidos pelos associados eparticipar do início do processode credenciamento dasempresas interessadas,através da participação noComitê Gestor do ComitêPermanente de Paletização/ABRAS e da emissão de parecertécnico sobre a admissão denovos associados. ●

Moreira: o resultado foipositivo em 2008 porque alogística alavancou ocrescimento das empresas

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ClarkA Dabo Material HandlingEquipament Brasil S. A.,subsidiária integral daCMHI – Clark MaterialHandling International, queé a detentora da marca eprodutos Clark, com sedena cidade de Valinhos, SP,conta com operações devendas de empilhadeiras acombustão e elétricasatravés de seus distribuido-res composto por 13tradicionais empresas noramo de equipamentos,totalizando 30 pontoslocalizados em 100% doterritório nacional,fornecendo suporte técnicoe peças de reposição paratoda a frota de seusclientes.No auge dos seus 50 anos,a empresa é uma daslíderes mundiais nafabricação de equipamen-tos de movimentação.Presente no mercadobrasileiro desde 1958, de lápara cá vem introduzindovários conceitos inovadoresaos seus produtos, quepossuem certificações ISO9001 e 14001, assegurandoaos seus clientes agarantia de adquirirequipamentos de qualidadee tecnologia, além de totalrespeito ao meio ambiente.Qualidade e tecnologiaestas que surgiram desde ainvenção da primeiraempilhadeira, em 1917, porEugene Bradley Clark.O nome Clark sempre foireferência em todo omundo. A qualidade etradição dos seus produtosdespertaram o interesse doGrupo Young An, queadquiriu a marca em 2003.O grupo Young An, deorigem coreana, éconsiderado o maiorfabricante de chapéus domundo, atendendo cerca de30% do mercado mundial,além de atuar nosmercados de fabricação deônibus, celulares,agropecuária,empilhadeiras e com aprestação de assistênciasocial na Coréia e outrospaíses do mundo.

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Análise Setorial

ABRE: produção do setor, em 2008,deve apresentar crescimento de 2%

de Lei ligados direta ou indireta-mente ao setor. A interlocuçãojunto a CNI também será mantida,bem como a participação ativa noConselho Temático Permanente deMeio Ambiente da CNI, noConselho de Meio Ambiente daFIESP (COEMA) e na Superinten-dência do Comitê Brasileiro deEmbalagem e Acondicionamento, oCB-23 da ABNT. Internacionalmen-te, a participação da ABRE seráreforçada no Conselho da WPO eda Ulade – União Latino-americanade Embalagem. A participação emfeiras nacionais e internacionais depeso, bem como a publicação dosinformativos ABRENEWS, OnlineNews e Brazilian Pack News, serãootimizadas com novas idéias.

Isabella também informa que,fundada há 40 anos, a Associaçãorealizou, em 2008, diversas ações,entre elas, a pesquisa estratégica“A Satisfação dos Usuários deEmbalagem em Relação à CadeiaFornecedora e a Pesquisa Econômi-ca ABRE/IBRE-FGV”, que possibili-

tou às indústrias traçar estratégiascom mais segurança e visãomercadológica.

“Em sua 8º edição, o PrêmioABRE de Design & Embalagemobteve recorde de inscrições –cerca de 500 – e premiou os 27melhores projetos brasileiros de

embalagem do ano, além de umaempresa que recebeu o prêmio dacategoria especial ‘Empresa doAno’ e de um profissional que sedestacou na área por sua dedica-ção ao mercado de embalagem”,destaca a gerente.

A ABRE representou o Brasil eparticipou do júri da eleição dasmelhores embalagens mundiaisinscritas no prêmio WorldStar forPackaging – maior premiaçãomundial do setor de embalagem.Das 14 embalagens vencedoras doPrêmio ABRE que se inscreveramno WorldStar, o Brasil ganhou 9troféus mundiais.

O Congresso Brasileiro deEmbalagem ABRE – cujo tema foi“Embalagem: até onde vai aimaginação” – superou todas àsexpectativas, ainda segundoIsabella. Ela destaca que, em suaspalestras, convidados internacio-nais desenvolveram temasexclusivos para o evento, dese-nhando um panorama para aindústria mundial de embalagem

nos próximos 10 anos, o quepropiciou aos participantes umavisão da embalagem ao redor domundo e o conhecimento dasprincipais tendências de embala-gem dos dias de hoje até 2020.

A Associação, representantede toda a cadeia produtiva eusuária do setor – fabricantes demáquinas e equipamentos,fornecedores de matérias-primas einsumos, agências de design,convertedores e usuários deembalagem, instituições de ensino,redes de varejo e entidadessetoriais – atua numa ampla gamade atividades através de seusComitês de Trabalho: Design, MeioAmbiente e Sustentabilidade,Normalização Brasileira eMercosul, Comércio Exterior,Estudos Estratégicos, ConsultivoLegislativo, História da Embala-gem, Grupo de Profissionais deEmbalagem, Educação, Usuários deEmbalagem, Segurança Alimentare Fornecedores para MPEs (micro epequenas empresas). ●

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Oano de 2008 foi deconquistas para o setor deembalagens. Economica-

mente, as perspectivas vêm seconfirmando e o setor deverámanter o crescimento de suaprodução física na ordem de 2%.

“Para 2009, a ABRE – Associa-ção Brasileira de Embalagemmanterá a sua posição de apoiar osetor em todas as suas necessida-des, oferecendo recursos para quese obtenha um desenvolvimentosustentável, contínuo e para quefaça cada vez mais a diferença”,diz Isabella Salibe, gerente demarketing da Associação (Fone: 113082.9722).

Sobre as metas da ABRE para opróximo ano, ela diz que, além dedar continuidade aos projetos eações que realiza, os planos detrabalho para 2009 têm como basea promoção da interface entremercado, governo e sociedade.

A ABRE manterá sua Assesso-ria Jurídica em Brasília, cujaprincipal função é discutir Projetos

Isabella: das 14 embalagensvencedoras do Prêmio ABRE quese inscreveram no WorldStar, oBrasil ganhou 9 troféus mundiais

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SavikA Savik é uma das empresaslíderes no segmento defabricação de estruturas,racks e paletes paraarmazenagem everticalização de mercadoriasdos mais diversos tipos.Afinal, são sete anos deexistência e dirigentes comknow-how de 26 anos deexperiência – isso seconquistou com muitotrabalho e comprometimentocom a qualidade.Com isso a Savik tem comomissão crescer sempre mais,formando, assim, as melhoressoluções e serviços.PRODUTOS: Porta-paletesconvencional, drive-in, drive-thru e push-back, racksaramados, especiais e outros,paletes e de aço, porta-tambores, porta-pneus, portabig-bag, block palete e spanblock.

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RetrakA Retrak foi fundada em 1993 etem como principal atividade alocação de equipamentos. Suafrota inclui mais de 1000empilhadeiras, sendo 85%elétricas e 15% a combustão.É representante e serviçoautorizado da Still do Brasil paravenda de empilhadeiras novas epeças de reposição originais.Também é especializada nanacionalização e desenvolvimentode componentes paraempilhadeiras. Oferece programas de manutençãopreventiva e corretiva mediantecontrato de manutenção edesenvolve equipamentos paraáreas classificadas, além demodificações elétricas paraequipamentos importados. E fazadaptações em equipamentos,como largura de patolas especiais,e também desenvolve projetosespeciais para equipamentos demovimentação.

Trust Consultores &Associados – IT ResourceEste é um grupo empresarialcomposto por empresas especiali-zadas na oferta de serviços esoluções de informática. Desde1989 no mercado brasileiro, atua emgrandes empresas.PRODUTOS E SERVIÇOS:FÁBRICA DE SOFTWARE: Forneci-mento de serviços de programaçãoem ambiente Java, Net, ASP, VB,GENEXUS, etc.GESTÃO DE FRETES: Licenciamentodo CTMS - Collaborative Transporta-tion Management Solution -administração dos processos decontratação e gestão de fretes.ORACLE TECNOLOGIA E SOLUÇÕESComercialização, implantação,customização e suporte da tecnologiaOracle e do Suite de soluções.PROFESSIONAL SERVICE: Serviços deDesenvolvimento e Alocação deProfissionais de Sistemas.

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Análise Setorial

ABTI: em 2009, mutação nos fluxoseconômicos até então vigentes

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temos a responsabilidade desubsidiar os legisladores brasilei-ros com informações para queescolham pela aplicação de normasadequadas ao setor.”

Para Machado da Silva, o anoque se aproxima trará uma nova

configuração para a economiamundial. Isto provocará um ajustenatural à nova situação. Assim, deacordo com ele, haverá umamutação nos fluxos econômicos atéentão vigentes. E que tambémrepercutirá no trabalho desenvolvi-do pelo mercado, exigindo dasempresas uma postura profissionalpara manter a auto-sustentabilidade.

“Elas deverão buscar alternativaslogísticas e de transporte capazes demelhor atender à demanda que sefará presente. Estar atento àsvariáveis internas e externas docenário pode fazer a diferença nahora da avaliação. No próximo anotambém estaremos mais perto daconclusão de projetos que deverãoser aplicados no âmbito do comércioexterior, que serão responsáveis porimportantes avanços do Mercosul, nosentido de proporcionar maiorceleridade às operações. A ABTItambém começou a formatar umanova proposta, cujo resultadoaparecerá em 2009 e diz respeito àdivulgação dos serviços prestadosaos associados no exterior.”

A ABTI nasceu no Rio deJaneiro em 1973, depois mudousua sede para São Paulo e,posteriormente, para Uruguaiana,já que lá está o maior porto secorodoviário da América do Sul, ondesomente no ano passado circula-ram 260 mil caminhões, atingindo omontante de US$ 8 bilhões.

A entidade possui um quadrosocial de 150 empresas localizadasem todo o Brasil, e que cobrem,principalmente, os territóriosbrasileiro, argentino, uruguaio,paraguaio, chileno, peruano,colombiano e venezuelano.

A ABTI atua na apresentaçãode propostas técnico-científicas,formuladas pelo seu corpo deespecialistas, aos organismos eautoridades competentes, oferececonsultoria técnica e jurídicaespecíficas para o segmento,assessoria na tramitação dosprocessos operacionais e atuafortemente na defesa e representa-tividade dos interesses de seusassociados junto aos fórunsespecializados.

Trabalha com metas de curto,médio e longo prazo. Integram asmetas de curto prazo aquelas quedizem respeito a soluções no âmbitodos organismos públicos presentesnas fronteiras, através de encami-nhamentos subordinados acompetência das autoridades locais.Já aqueles que dizem respeito àalçada de autoridades regionaisfazem parte dos expedientes demédio prazo. Por último trabalhacom gestões de níveis nacional einternacional. São aquelasproposições discutidas em Brasília,como audiências públicas queamparam os projetos de leiespecíficos para o segmento.No que diz respeito ao nívelinternacional são aquelas gestõestratadas no âmbito do Mercosul,SGT5 – Subgrupo de Trabalho nº 5 –Transportes e CT-2 – Comitê Técniconº 2 – Assuntos Aduaneiros.A idéia central abarca todasaquelas medidas capazes deproporcionar a facilitação dasoperações de transporte internacio-nal, por exemplo, a harmonizaçãodas leis de trânsito do Mercosul,que hoje se converte numa questãode enorme relevância para todos ostransportadores internacionais.

“Com as gestões eenvolvimentos aplicados, vislumbra-mos excelentes expectativas deuma solução adequada”, completa ogerente executivo da ABTI. ●

Machado da Silva: ajuste à novasituação econômica exigirá dasempresas uma postura profissionalpara manter a auto-sustentabilidade

N a análise do gerenteexecutivo da ABTI –Associação Brasileira de

Transportadores Internacionais (Fone:55 3413.28280), José Elder Machadoda Silva, o período que se encerra foimarcado por fatores de toda ordem.

“Dentre eles podemos destacaruma grande atividade econômica dopaís no primeiro semestre de 2008.Também começamos a execução deum importante projeto, que visa alevar informação e orientaçãoatualizadas aos operadores detransporte internacionais e de áreasafins, através da realização doSimerco – Seminário Itinerante doMercosul nas cidades de Foz doIguaçu, PR, São Borja e Uruguaiana,RS. Além disso, podemos destacariniciativas que aportaram aoLegislativo, no sentido de disciplinaralguns aspectos do transporterodoviário internacional de cargas,como tempo de direção e jornada detrabalho. Algo que, na Europa já épacífico há algum tempo e que,devido às experiências colhidaspelo Mercado Comum Europeu,

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MedabilA Medabil dedica-se à construção,ao projeto e à montagem deprédios metálicos pré-engenhadospara indústrias, shopping centers,supermercados, prédios demúltiplos andares e centros dedistribuição, entre outros.Possui uma linha de produtos comsoluções e estruturas principais esecundárias, telhas para coberturae fechamento lateral, steel deck,sistemas de iluminação zenital,isolamento térmico, ventilaçãonatural ou mecânica e estruturaspesadas.Com três fábricas nas cidades deNova Bassano e Nova Araçá, naserra do Rio Grande do Sul, emuma área de 60.000 m², possui umacapacidade produtiva de 50.000tons/ano. Além disso, conta comum centro administrativo em PortoAlegre e escritórios em São Paulo,Recife e Rio de Janeiro.

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HangchaAs empilhadeiras Hangchasão produzidas pelaempresa chinesa ZhejiangHangcha EngineeringMachinery Ltd., que hojefigura na lista dos maioresfabricantes de equipamen-tos de movimentação decarga do mundo.Com a fórmula de equiparseus produtos comcomponentes e tecnologiade ponta (como motores,transmissões e controlesde marcas reconhecidasmundialmente, comoNissan, Cummins, GM,Isuzu, Okamura, DanaherMotion e Curtis), aHangcha consegueoferecer equipamentos dealto desempenho equalidade a preçosaltamente competitivos.Assim, a Hangcha vemconquistando novosmercados a cada dia, comuma ampla rede dedistribuidores espalhadospor vários países domundo, como Reino Unido,França, Alemanha,Espanha, Portugal, Itália,Canadá, Estados Unidos,México, Rússia, Austrália,Argentina, Peru, etc.A entrada oficial daHangcha no mercadobrasileiro aconteceu emmeados de 2007, com acelebração de um acordoentre a Zenshin Brasil e aHangcha.Entretanto, apesar derecente, a aceitação domercado nacional tem sidoexcelente, e a empresaestá trabalhando diaria-mente para expandir suaestrutura de assistênciatécnica com peças dereposição em todo o país,que já conta com pontosautorizados em São Paulo,Rio de Janeiro, MinasGerais, Paraná, SantaCatarina, Rio Grande doSul, Bahia e Ceará.Além disso, está continua-mente importando novosequipamentos e peçasoriginais para compor o seuestoque, visando, dessaforma, atender aos seusclientes da melhor formapossível.

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Análise Setorial

Entre o que se pode citar comopositivo, ela diz que em 27 deoutubro desse ano finalmente foiinaugurado no maior porto daAmérica Latina (responsável por27% do PIB Nacional) o primeiroCentro de Excelência Portuária dopaís. Essa ação resgata a impor-tância que o trabalhador portuáriosempre teve no ciclo produtivo.Claudia destaca que a ABTTCacredita que a qualificação erequalificação do trabalhadorportuário é fundamental para aconquista das metas vislumbradaspor todos.

Outra vitória para o trabalhadorfoi a inclusão do CENEP comobeneficiário do Reporto (RegimeTributário para Incentivo àModernização e à Ampliação daEstrutura Portuária), com isso, ostreinamentos poderão serexecutados com equipamentosmodernos. “Infelizmente nãotivemos o mesmo êxito na hora deestender o benefício para osnossos associados, o que noscausa muita decepção, visto que,pelo que consta, ‘o Reporto tem porprincípio criar condições para amelhoria da infra-estruturaportuária brasileira, objetivando

atribuir modernidade a esse setorfundamental para o crescimento docomércio exterior brasileiro,inclusive com reduções de custosoperacionais para aqueles queatuam nesse comércio e, também,pela premente e constantenecessidade de se instituirmecanismos que possam contribuirpara o desenvolvimento econômicodo país’. Isto nos leva a perguntarcomo se pretende fazer jus a esseprincípio, se a Lei do Reporto nãoincluiu as empresas que movimen-tam e manipulam mercadorias emregime de exportação (REDEX), bemcomo contêineres cheios e/ouvazios, que atuam e estão instala-das ou venham a se instalar emáreas de apoio ao porto(Retroporto), localizadas nas regiõesmetropolitanas abrangidas pormunicípios onde haja portoorganizado?”, lamenta.

Claudia explica que os TerminaisREDEX (Recinto de Exportação nãoalfandegados) e os operadoresretroportuários movimentam 40%dos contêineres com mercadoriasde exportação e os Depots deContêineres Vazios são responsá-veis por 95% dos contêineres quepassam no Porto de Santos, e

ambas as categorias são funda-mentais para a logística do Porto.Hoje, o Retroporto é o grandepulmão da área portuária, e a faltade incentivos fiscais que possibili-tem investimentos causa umgrande desequilíbrio no fluxo dasoperações, o que compromete ociclo na sua totalidade, aponta avice-presidente da ABTTC.

2009“Apesar de a economia ser

uma ciência social e, por essemotivo, naturalmente ser passívelde erros de projeções, a previsãodo Governo para o ano de 2009 éque o crescimento será menor doque estava previsto. A boa notícia éque mesmo assim cresceremos emrelação ao resto do mundo. Só poresse motivo, o ano de 2009 será demuito trabalho, porque além deenfrentarmos as dificuldadesnormais, teremos ainda quearregaçar as mangas e dar as mãos,para não deixarmos o país à mercêda crise mundial”, aponta Claudia.

Uma das novidades previstaspara o próximo ano será aapresentação de estudo do BancoInteramericano de Desenvolvimen-to (BID), que visa à elaboração doPlano de Desenvolvimento eExpansão do Porto de Santos.Segundo Claudia, com certezaestudos desse nível possibilitamprojeções que afetam direta ouindiretamente todos que atuam naárea portuária, pois, segundoinformações da assessoria daCODESP, estão previstos estudospara definir com precisão ademanda atual do porto por tiposde cargas, assim como projeção docrescimento a médio e longo prazose a identificação de eventuaisgargalos físicos, operacionais etécnicos, incluindo a caracterizaçãodetalhada dos subsistemas ecomponentes que integram o Portode Santos para um inventárioatualizado.

Outra ação muito esperadapara o próximo ano é a obra dedragagem, que vai aprofundar ocanal de acesso ao complexoportuário de 12 para 15 m e ampliara largura do canal de navegação de150 para 220 m.

Infelizmente – lembra a vice-presidente – todas essas ações não

vão atingir as necessidades dosegmento portuário se nãoestiverem acompanhadas deoutras obras, principalmente deinfra-estrutura.

“Um outro projeto que contacom o nosso apoio é o Porto semPapel da SEP. Tivemos um projetoque tinha o mesmo fundamento,mas que não conseguimosexecutar, visto que precisávamosjustamente do apoio do governo.Nesse momento, voltamos a teresperanças, visto que agora ainiciativa é deles”, diz Claudia.

O projeto da SEP visa à criaçãode um programa que estabeleceum documento virtual único paraprocessar e distribuir, em temporeal, as informações necessáriasao funcionamento do setor. Suaimplantação vai integrar os órgãose ministérios envolvidos e conferirmais agilidade às operações,reduzindo os custos operacionais.“Temos certeza que essa pode seruma das grandes alavancas para ocrescimento.”

A finalização das obras daPerimetral também está previstapara a metade de 2009. “Atual-mente precisamos reduzir custos atodo momento e isso só é possívelatravés da modernização dosequipamentos e software, o quevai proporcionar uma produtividademaior, e isso só será possível comincentivos fiscais, por isso nopróximo ano continuaremostentando conscientizar o Governoda importância de que essesincentivos sejam para todos queatuam na área portuária.”

Atendendo a uma necessidadedo mercado, a ABTTC, em 2009, jáestará com um Sistema deAgendamento para área deTerminais de Vazios, o que vaipossibilitar uma maior produtivida-de nessa área de atuação edemonstra o comprometimentodos associados em relação àsexigências do mercado, destaca avice-presidente.

A ABTTC é uma entidade,constituída no ano de 1976, quetem por finalidade buscar defenderos interesses de suas associadas,as quais têm suas atividadesfocadas nas operações comcontêineres cheios e/ou vazios forada zona primária do porto e queestão localizadas nas cidades deregiões metropolitanas ou nosmunicípios onde haja portoorganizado.

Em fase de expansão, a ABTTCvem buscando ampliar sua atuaçãopara os principais portos brasilei-ros através da instalação deDelegacias Regionais, aglutinandoas empresas do setorretroportuário especializadas emmovimentar contêineres e cargasde exportação apropriadas paraconteinerização.●

AABTTC – AssociaçãoBrasileira dos TerminaisRetroportuários e das

Empresas Transportadoras deContêineres (Fone: 13 3219.7799)também faz um balanço do setor noano de 2008.

“O ano foi pródigo nasproposições de iniciativas paramelhorar o desempenho dos portosbrasileiros, as quais, no entanto eem sua maioria, não se transforma-ram em ações que tenhamresultado em evoluções expressivasna área portuária, onde, ainda, osgargalos se manifestam de formasignificativa. Vale salientartambém que, em função danatureza qualitativa de boa partedas propostas apresentadas,enunciam-se perspectivas demelhoria na logística do comércioexterior brasileiro, que produziráreflexos e bons resultados no anode 2009, desde que se tornemefetivas”, destaca Claudia CelitaGonzáles, vice-presidente derelações institucionais da entidade.

Ela ressalta que, atualmente,as empresas que atuam nosegmento de comércio exteriorsofrem com a falta de infra-estrutura viária para os acessosaos portos, com a malha ferroviáriaainda incipiente, com o excesso deburocracia, com a ociosidademotivada pela falta de melhorplanejamento nas operações emterra, gerando custos adicionaispara administrar essa ineficiência ecomprometendo seriamente aqualidade, a produtividade e acompetitividade dos produtos eserviços, pagando um preço muitoalto por conta disso.

“Precisamos reverter essarealidade o mais rápido possível,visto que a globalização causougrandes mudanças no cenárioportuário, e enquanto não nosadequarmos, o Brasil continuaráperdendo espaço no mercadomundial”, afirma Claudia.

A vice-presidente lembra que acriação da Secretaria Especial dePortos pela Presidência daRepública, em 2007, possibilitoualguns avanços e uma nova visãode futuro, mas pouco se fezmediante o que se precisa fazer – oimportante é que o setor pelomenos recebeu o respeito quemerece, visto a representatividadeque tem na geração de riquezas.

A globalização causou grandes mudanças no cenário portuário, eenquanto não nos adequarmos, o Brasil continuará perdendo espaço nomercado mundial

ABTTC: 2009 será de muitotrabalho, inclusive para não deixaro país à mercê da crise

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BMC – HyundaiO Brasil é, hoje, um mercadopromissor para as empilhadeirasHyundai. A BMC – BrasilMáquinas de Construção, dealermáster da marca, possui rede dedistribuição em todo o territórionacional, suporte ao produto,treinamento de operadores,técnicos de manutenção eestoque de peças para reposição.Segundo o responsável pelocomercial da BMC, PauloOliveira, as empilhadeirasHyundai são a melhor opção decompra, devido à produtividade ebaixo consumo. “São maisrápidas, têm ciclo de operaçãopreciso e veloz, reduzindo otempo de carga e descarga emtodas as operações”, diz.Com relação às metas da BMC,Oliveira informa: “estamosconsolidando nossa marca e jáocupamos uma boa parcela domercado. Em 2009 lançaremosoutros modelos deempilhadeiras”.

LinexA Line Express é referência emtecnologia direcionada aotransporte. Atuando em todo oterritório nacional, é sinônimo desegurança e qualidade notransporte e distribuição deprodutos de elevado valoragregado nos modais aéreo erodoviário, com sua ampla malhade distribuição e prazos deentrega pré-definidos, presenteem mais de 100 aeroportos. Alémde a frota ser rastreada, modernae ter idade média inferior a 2anos, está equipada comsistemas especiais para produtosespecíficos, tais como forração defácil limpeza nas paredes lateraise assoalho e equipamentos derefrigeração. Para interagir comclientes, a empresa conta com ocanal Linex Client, onde épossível solicitar cotação on-line,acompanhar o status de suasencomendas e outros.

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Análise Setorial

Campos: setor começou asentir os reflexos da crisepor meio da maiordificuldade na obtenção decrédito pelos clientes

Na análise do presiden-te da ANFIR –Associação Nacional

dos Fabricantes deImplementos Rodoviários(Fone: 11 2971.5577), RafaelWolf Campos, a indústria deimplementos rodoviáriosiniciou o ano de 2008 comuma carteira de encomendassignificativa.

“Mesmo assim, em umprimeiro momento projetamoscrescimento da ordem de 10%para o exercício sobre oresultado de 2007, que foi umano recorde para o setor. Nodecorrer dos meses, porém,revimos nossa meta para cimae agora, mesmo com a ameaçada crise financeira dos EstadosUnidos, trabalhamos comperspectivas de fechar o anocom desempenho 25% maiordo que o registrado no anopassado. O desempenho domercado no período dejaneiro a setembro permitiumanter a meta.”

De acordo com ele, osetor começou a sentir osprimeiros reflexos da crisemundial por meio da maiordificuldade na obtenção decrédito pelos clientes nomercado financeiro.“Muitas indústrias estão comunidades prontas aguardandofaturamento, que está sendoprejudicado em função daretração do crédito pelos

Emplacamento do setor — janeiro a outubro de 2008

Reboques e semi-reboquesFamília jan/out 2007 jan/out 2008 %Basculante 2.915 5.104 75,09Base 153 158 3,27Porta-contêiner 1.220 1.885 54,51Bobineiro 215 139 -35,35Graneleiro/carga seca 11.517 18.206 58,08Canavieiro 4.181 4.313 3,16Baú carga geral 3.613 4.339 20,09Carrega tudo 493 1.132 129,61Dolly 850 1.213 42,71Especial 880 1.481 68,30Transporte de toras 430 404 -6,05Baú frigorífico 1.625 1.231 -24,25Baú lonado 2.353 2.505 6,46Silo 317 777 145,11Tanque carbono 2.531 4.265 68,51Tanque inox 529 308 -41,78Tanque alumínio 128 0,00Total 33.822 47.588 40,70

Mercado externoExportações (ac. até setembro)Total exportações 4.108 5.280 28,53

Carrocerias sobre chassisFamília jan/out 2007 jan/out 2008 %Graneleiro/carga seca 15.910 22.754 43,02Baús alumínio/frigor. 13.639 21.843 60,15Baú lonado 367 518 41,14Basculante 5.351 9.450 76,60Tanque 1.059 1.508 42,40Outras/diversas 10.453 9.379 -10,27Total 46.779 65.452 39,92

Fonte: ANFIRObs.: Poderão acontecer alterações nas famílias, sem prévio aviso.

ANFIR: perspectivas são defechar o ano com desempenho25% maior do que em 2007

bancos, principalmente nummomento de tantavolatilidade”, afirma Campos.

Sobre as perspectivas para2009, ele diz que a entidadeacredita que o mercado irácrescer aproximadamente 2%,quando se compara o volumede 2008, ou seja, superior a120.000 unidades. Deste total,aproximadamente 50% serãoimplementos leves e 50% parareboques e variações.

A ANFIR é uma entidadeque congrega mais de 129

associados, desde micro,pequenas, médias e grandesempresas, ligadas aosegmento de transporte decargas. Estas companhias sãoas responsáveis pelafabricação de todos osimplementos rodoviáriosutilizados no Brasil.

Fundada em 1980, nestes28 anos de atividades, adiretoria da ANFIR temtrabalhado para o engrande-cimento do setor em queatuam suas associadas.

“O que, em outras palavras,implica numa responsabilida-de muito grande, principal-mente no aspecto social,visto que a entidade participaem todas as comissões deestudos dentro do CB-39 daABNT e da Câmara Temáticade Assuntos Veiculares doCONTRAN, com o objetivo demelhorar ainda mais asegurança passiva de todosos implementos rodoviáriosfabricados no país”, completao presidente. ●

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EmpicampA Empicamp comercializaempilhadeiras elétricas e acombustão, sendo representante damarca Linde, com fábrica no Brasil.Oferece linha completa deempilhadeiras retráteis até ReachStackers, com possibilidade deFiname.Trabalha, ainda, com niveladores dedocas, mesas ergonômicas,elevadores industriais e equipamen-tos de movimentação, produzidospela Artama, com alta qualidade,robustez e baixo custo operacional.A Empicamp também locaempilhadeiras até 7 toneladas,elétricas e a combustão, curto prazoou não. Atua com manutençãomultimarcas, com técnicos treinadosna fábrica, e possui equipe deacompanhamento de manutenção.A partir de 2009, vai oferecertreinamento e certificação deoperadores de empilhadeiraselétricas e a combustão.

EnerSystemA EnerSystem do Brasil acaba defechar parceria com a ToyotaEmpilhadeiras. Graças a suatecnologia de primeira linha, complacas tubulares, a EnerSystem vemse destacando no mercado debaterias tracionárias. Obtido umcrescimento significativo no ano de2008, a empresa tem traçado metascada vez mais desafiadoras.A EnerSystem atua há mais de 20anos na produção e comercializaçãode baterias para uso industrial,capitalizando a experiência etecnologia de importantes empresasargentinas e internacionais, com maisde 200 anos de história na fabricaçãode produtos de energia. Conta comescritórios em El Talar, Buenos Aires,Argentina, em Cumbica, Guarulhos-São Paulo, Brasil, e em Providencia,Santiago de Chile, além de duasfábricas no Mercosul.

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Análise Setorial

ANTF: setor ferroviário enfrentaquestões crônicas deestrangulamento na infra-estrutura

“Nesse processo, é imprescin-dível a atuação do Governo Federalna implementação dos programasjá desenvolvidos para solucionaresses entraves na infra-estruturadas ferrovias. Além disso, ocrescimento da intermodalidade éfundamental para melhor utilizaçãoda infra-estrutura no Brasil,permitindo que os produtos sejamescoados com mais segurança,economia e agilidade. O usointegrado da infra-estrutura detransportes reduzirá o ‘custo Brasil’em transporte, além de diminuir oconsumo de energia e os impactosambientais”, diz Vilaça.

Ele lembra, ainda, que a malhaferroviária precisa também seexpandir de forma integrada e comos diversos modos de transporte,por meio de um sistema decorredores logísticos de exportaçãoque considere todas as cincoregiões do país. Para possibilitarum escoamento mais eficiente deprodutos minerais, industriais eagropecuários, é indispensável aimplantação do programa deexpansão, com recursos públicosno Orçamento da União (LOA, PPAe PPI) e mediante a concretizaçãode Parcerias Público-Privadas.

“Assim, a Associação Nacionaldos Transportadores Ferroviários -ANTF sugere ao Governo Federalque sejam aplicados recursospúblicos nesses tipos de entravespontuais existentes na infra-estrutura ferroviária e na expansão

da malha, em conjunto com osinvestimentos que vêm sendoaplicados pela iniciativa privada,promovendo, assim, o aumento daprodutividade e da capacidade dasferrovias”, destaca o diretorexecutivo.

Plano Nacionalde Logística eTransportes – PNLT

O Plano Nacional de Logística eTransportes – PNLT é uma propostade longo prazo para o EstadoBrasileiro, estudado de formaconjunta com a colaboração doMinistério dos Transportes eMinistério da Defesa, além daparticipação de outros atoresenvolvidos: governos estaduais,instituições, setores produtivos,operadores de transportes,construtores e usuários.

Portanto, o PNLT é destinado asubsidiar a elaboração dos

próximos quatro Planos Plurianuais– PPAs para o horizonte de 2008 a2023, apontando recomendações decaráter institucional e identificandoum portfólio de projetos prioritários eestruturantes, para o futuro desenvol-vimento econômico do País.

Para aumentar a participação daferrovia na Matriz de Transporte deCargas do Brasil, o PNLT recomendainvestimentos da ordem de R$ 50,5bilhões até 2015, a serem aplicadosem 20.256 km de ferrovias,conforme o quadro.

“No geral, a ANTF tem aexpectativa de que essa importanteretomada de planejamento demédio e longo prazo para o setor detransporte, com a realização doPNLT, atinja seus objetivos deorientar mediante participação dosenvolvidos, em especial asconcessionárias ferroviárias, asdecisões de aplicação dos recursospúblicos nos projetos expressivospara as suas associadas”, destacaVilaça.

Depois de comemorar amarca de dez anos decrescimento em 2006, a

Associação Nacional dos Transpor-tadores Ferroviários – ANTForganizou, junto com suas associa-das, uma agenda estratégica para odesenvolvimento do setor detransporte ferroviário, lançada em2006 e composta por 11 pontosimportantes: Eliminação deGargalos; Expansão da Malha;Intermodalidade; Tributação; RFFSA;Meio Ambiente; Regulamentação;Fornecedores; Segurança;Tecnologia; Gente.

Segundo conta o diretorexecutivo da ANTF, Rodrigo Vilaça,mesmo com todos os ganhos dedesempenho operacional queresultaram do processo dedesestatização, ainda é precisosuperar uma série de gargalosfísicos e operacionais para acontinuidade do desenvolvimentodo setor.

Portanto, destacam-se ospontos da agenda ligados direta-mente às questões crônicas deestrangulamento na infra-estrutura,como intermodalidade, expansão damalha e eliminação dos seguintesgargalos:

➠ Gargalos na infra-estrutura,principalmente em áreas urbanas,ocorrendo conflitos do tráfegoferroviário com veículos e pedes-tres, em termos de: transposição degrandes metrópoles, onde existecompartilhamento de linhas detrens de carga com trens depassageiros; crescimentodesordenado das cidades, delimi-tando manobras dos trens de cargae paralisando o tráfego de veículose pessoas entre cidades; compro-metimento do acesso aos portospela inexistência de retroáreascapazes de atender à demandaatual e futura;

➠ 434 invasões na faixa dedomínio das ferrovias; a maioriaocorreu na época da RFFSA e estálocalizada nos grandes centrosurbanos;

➠ 2.611 passagens em nívelcríticas, de um total de 12.273registros de PNs ao longo dasferrovias no país, sendo 230passagens em nível consideradasaltamente prioritárias pelasconcessionárias.

Vilaça: o setor privado conta como Poder Executivo para trabalharna melhoria dos fatores estruturaise conjunturais do setor detransportes ferroviários

Programa deAceleração doCrescimento – PAC

O Programa de Aceleração doCrescimento – PAC foi muito bemrecebido pelo setor ferroviário decargas, mas está chegando comcerto atraso. São extremamentesignificativas e importantes asobras de infra-estrutura anuncia-das pelo Governo Federal, nãoapenas no tocante às ferrovias,como a todos os projetos de obrasem portos, rodovias e hidrovias,que deverão proporcionar maioreficiência e melhores condiçõespara a intermodalidade detransportes em nosso País, masessas ações têm sido anunciadasno mínimo ao longo dos últimoscinco anos, segundo aponta odiretor executivo da ANTF.

Ainda de acordo com ele,projetos de expansão da malhaferroviária são obras de médio elongo prazo que, a partir de suaexecução, trazem resultadosduradouros, desde que saiam dopapel e se concretizem sobretrilhos. “É o que todos esperam queocorra agora, efetivamente, com osprojetos de construção da FerroviaNova Transnordestina, a continui-dade da Ferrovia Norte-Sul naconstrução de seus novos trechosem Goiás e Tocantins, o trecho daFerronorte (Alto Araguaia -Rondonópolis) no Estado do Mato

Investimentos recomendados em infra-estrutura de transportes até 2023

Período Modo de Extensão/ Recurso Participação modal noTransporte Quantidade (milhões de Reais) total de investimentos

2008-2011 Rodoviário 19.743 42.296,00 Total no período 72.700,00Ferroviário 4.099 16.969,00Hidroviário 3.363 2.672,00Portuário 56 7.301,00Aeroportuário 13 3.462,00

2012-2015 Rodoviário 3.769 13.109,00 Total no período 28.573,00Ferroviário 2.183 3.048,00Hidroviário 3.244 3.962,00Portuário 58 5.450,00Aeroportuário 13 3.004,00

Após 2015 Rodoviário 19.691 18.789,00 Total no período 71.141,00Ferroviário 13.974 30.539,00Hidroviário 7.882 6.173,00Portuário 55 12.411,00Aeroportuário 14 3.229,00

Total modal Rodoviário 43.203 74.194,00 43,0Ferroviário 20.256 50.556,00 29,4Hidroviário 14.489 12.807,00 7,4Portuário 169 25.162,00 14,6Aeroportuário 40 9.695,00 5,6

Total Brasil 172.414,00 100,0 Font

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Grosso, a ampliação da capacida-de do corredor ferroviário doOeste do Paraná, a adequação dalinha férrea no perímetro urbanode Barra Mansa, RJ, o contornoferroviário de Araraquara, SP, avariante ferroviária Camaçari-Aratu, BA, o contorno de São Félix– Cachoeira, BA, o novo acessorodoferroviário ao Porto de Suape,PE, e o tramo norte do Ferroanelde São Paulo. Este último, porexemplo, há vários anos tem sidoapontado como obra urgente eprioritária, capaz de solucionar umdos maiores gargalos ferroviáriosdo país”, informa Vilaça.

Para ele, as obras ferroviáriasincluídas no PAC, em sua maiorparte, serão viabilizadas porinvestimentos privados efinanciamento público, ou comuma parte dos pagamentos feitospelas concessionárias noarrendamento das ferrovias. Estaé uma das reivindicações que têmsido feitas ao Governo Federalpela ANTF. “Desde 1997, ano basedo início do atual modelo deconcessão da malha ferroviáriaque passou a ser operada pelainiciativa privada, as empresastransportadoras já recolheram aoscofres públicos cerca de 6,2bilhões de reais, a título deconcessão e arrendamento, CIDEe impostos. Este resultadopositivo para os cofres públicossubstituiu o prejuízo que a extintaRede Ferroviária Federal S.A.(RFFSA) acumulava antes dadesestatização, e que chegava aR$ 2,2 bilhões em 1997”, destaca.

Nesse aspecto – aindasegundo Vilaça – reside umapreocupação do setor que nãoestá contemplada no PAC: oGoverno Federal determinou aextinção da RFFSA editando umamedida quase similar às anterio-res, sem esclarecer a situação dospassivos trabalhista e ambientalque são de responsabilidade daestatal. As concessionárias estãoexpostas ainda hoje a uma sériede questões jurídicas, inclusiveriscos de penhora de valoresarrecadados e de bens arrendados(essenciais à prestação do serviçopúblico concedido), por causa dedívidas anteriores e que precisamser definitivamente equacionadaspelo governo.

“Apesar do expressivo volumede investimentos anunciado noPAC e da ênfase às obras de infra-estrutura logística, não estãoprevistas as soluções para umasérie de gargalos físicos eoperacionais que prejudicamseriamente o desempenho dotransporte ferroviário de cargasem nosso país. É o caso daspassagens em nível críticas,principalmente nos cruzamentosde rodovias federais e estaduais

ou vias urbanas com asferrovias. Outros gargalos queprecisam ser solucionados comurgência, e que infelizmentetambém não foram consideradosno PAC, são as invasões nasfaixas de domínio das ferrovias”,aponta o diretor executivo.

Assim, na visão da ANTF, aaceleração do crescimento,objetivo principal do PAC, precisaocorrer de forma rápida edepende, também, fundamental-mente, da solução dessesgargalos, para que as ferroviasbrasileiras e toda a infra-estrutura logística possamdesempenhar plenamente o seupapel no desenvolvimento doPaís.

O desafio é tanto melhoraros modos individuais detransporte, como – e principal-mente – avançar nas reformasde 2ª geração – a médio prazo –,de forma que a intermodalidadee a integração logística sejam oseixos da política, lembrando que:

➠ A definição de políticaspúblicas é tarefa de governo,ainda que auxiliado pelasociedade;

➠ É essencial que a políticade transportes seja integrada,assim como as decisões deinvestimento.

“Desta forma, a política detransportes estaria voltada àintegração dos modais e àredução dos custos de logísticado País, sendo também aatuação do Conselho Nacionalde Integração de Políticas deTransporte – CONIT, criado pelaLei 10.233/2001 e estruturadopelo Decreto 6.550, de 27/08/08,já que o órgão tem a atribuiçãode propor políticas nacionais deintegração dos diferentes modosde transporte”, ressalta Vilaça.

Ele reforça que a iniciativaprivada tem desempenhado oseu papel, modernizando osistema ferroviário e unindoforças para viabilizar a elimina-ção dos principais entraves dainfra-estrutura ferroviária. Poroutro lado, a Associação têmbuscado sensibilizar o PoderExecutivo sobre as providênciasnecessárias para solucionar asinvasões na faixa de domínio e oexcesso de passagens em nívelcríticas.

“Assim, o setor privadoconta com o Poder Executivopara trabalhar na melhoria dosfatores estruturais e conjunturaisque condicionam o desempenhoatual e futuro do setor detransportes ferroviários, comvistas às ações tão esperadaspara o progresso do Brasil”,completa o diretor executivo. ●

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Ativa Logística

Fundada em 1996, comatuação no segmento detransportes, a AtivaLogística rapidamenteocupou espaço no mercado,comprometida com aqualidade e voltada para ocliente. No ano de 2003,deixou de ser apenas umtransportador e setransformou em operadorlogístico, atendendo marcasexpressivas nas áreasfarmacêutica, cosmética,de produtos de interesse àsaúde, têxtil, papelaria emateriais compatíveis.Sua estrutura se fortalececom o envolvimento efetivode seu presidente,administrando e operacio-nalizando o negócio,assegurando o atendimentopersonalizado aos seusclientes e parceiros.

A Ativa Logística mantémpresença nas grandes redesdistribuidoras, farmácias elojas especializadas, entreoutros, priorizando orelacionamento nãosomente com os remeten-tes, mas também com osdestinatários.

Além de terminais de cross-docking para distribuiçãodos produtos dentro domenor tempo possível, aempresa possui centros dedistribuição e armazenagemem pontos estratégicos.A área de armazenagem éequipada com coberturatermo-acústica e forçadoresde ar, o prédio atende àsnecessidades de armazena-gem de produtos farmacêu-ticos, em um ambientemonitorado por coletores detemperatura e umidade.

Em Tecnologia da Infor-mação, a Ativa possuicomunicação segura comtodos os programasdisponíveis no mercado,troca eletrônica de dados(EDI) e recursos de altaqualidade, tudo parafacilitar e melhorar ainteração de tecnologias,adequadas às diversasnecessidades com aqualidade desejada.

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Análise Setorial○

ANUT: o problema mais críticorepousa na gestão pública e naregulação deficientes

vem em uma escaladapreocupante: em 2004, oMinistério dos Transportessomente conseguiu executar29% dos recursos autorizadospara investimento em infra-estrutura; em 2005, 46%; em2006, 35,47%; em 2007,30,9%. E em 2008, até 30 deoutubro, dos R$ 6, 8 bilhõesinscritos como restos a pagarde 2007, e dos R$ 9,70 biautorizados no OGU, nãotinha executado mais do queR$ 4,0 bilhões, o que equivalea 25% do que poderia edeveria gastar”, ressalta ovice-presidente executivo.

Ainda segundo ele, setivéssemos equacionado oproblema da recuperação danossa malha rodoviária noperíodo 2004/2006, o que eraperfeitamente viável com osrecursos autorizados para oorçamento de investimento do

MT naquele triênio, estaría-mos, hoje, apoiados em umabase muito mais sólida parafazer face à angustianteexpectativa de uma recessãoem nível mundial que,certamente, tornará muitomais penoso o esforço deconseguir o crescimentosustentado do agronegócio eda indústria brasileiros.

A ANUT foi criada emjaneiro de 2003, contandohoje, como associadostitulares, com 25 dos maioresgrupos econômicos nacionaise mais as Confederações daAgricultura, do Comércio e daIndústria. “É uma entidadeque se destaca pela suaatuação em nível estratégicoda logística e na defesa dousuário do transporte decarga, nos aspectos referen-tes à proteção ao consumidor,à ordem econômica e à livre

concorrência na prestação deserviços de transporte elogística em geral”, explicaDias.

Sobre as metas daassociação para o próximoano, ele informa que lutarão,prioritariamente, pelofortalecimento da regulaçãonas ferrovias, que até omomento tem sido inócua;pelo aumento da qualidade dotransporte rodoviário; peloaumento do nível de utilizaçãodas hidrovias, principalmentea do Tietê-Paraná e a doAraguaia-Tocantins; peloaumento da oferta detransporte de cabotagem;pela aceleração do processode recuperação da nossainfra-estrutura logística; pelaredução do custo portuário; epelo fortalecimento dacompetitividade logística dasassociadas. ●

Amudança do cenáriomundial que passou aser esperada – de um

ciclo virtuoso de crescimentopara as agruras de umarecessão – não diminuirá aimportância da necessidadede melhorarmos a nossacompetitividade logística.A economia brasileira ésustentada, em grande parte,pela exportação decommodities agrícolas, e nãopodemos deixar de crescer,sob pena nos vermos diantede problemas sociais aindamais graves do que os que játemos.”

A análise para 2009 éfeita por José RibamarMiranda Dias, vice-presidenteexecutivo da ANUT –Associação Nacional dosUsuários de Transporte deCargas (Fone: 21 2532.0503).

Ainda de acordo com ele,no momento, o nossoproblema mais crítico repousana gestão pública e naregulação deficientes. Nocurto prazo, o problema físicoda infra-estrutura não é dediagnóstico, há praticamenteunanimidade no que deveimediatamente ser feito, e oplano do governo paraconsertar o que é crítico (oPAC) até que está correto,faltando apenas assumir aimportância e a obrigação deerradicar os estrangulamen-tos físicos preexistentes àdesestatização das ferrovias.O problema é de gestão, e ogoverno tem de agir rápido.

“As preocupações doagronegócio e da indústriacom o estado precário dainfra-estrutura de transportecontinuaram aumentando em2008. O governo não estáconseguindo reverter oprocesso de deterioração dasrodovias em conseqüência daincapacidade de a máquinapública executar os recursosconsignados no OrçamentoGeral da União – OGU. Écrescente o volume derecursos financeiros queficam intocados em umexercício, passando para oexercício seguinte comorestos a pagar. Esse processo

Dias: o governo não está conseguindo reverter o processo dedeterioração das rodovias

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35 anos

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MatraA Matra do Brasil,empresa nacional fundadaem 1973, dedica-se àfabricação de paletes demadeiras de usosmúltiplos. É credenciadapela Associação Brasileirade Supermercados –ABRAS para a produção depaletes PBR e pela APME-Bélgica para a produçãodos paletes tipo CP, comcapacidade produtiva de60.000 paletes/mês. Atuana venda, locação, pool emanutenção de paletes.No sistema de locação epool de paletes, conta com868.000 paletes emcirculação nacional.A Matra também fabricapaletes de duas entradas euma face simples, com ousem fundo reforçado, deduas entradas, dupla facee com vãos entre astábuas, de duas entradas euma face fechada comfundo reforçado, de duasentradas, uma face efundo reforçado com áreapara cabotagem, de quatroentradas, uma face efundo reforçado, de quatroentradas, dupla face eassoalho padrão ISO, dequatro entradas, uma face,fundo nivelado e assoalhopadrão ISO, além deextensores mistos parapaletes e bins paracolheitaA novidade da empresa é osistema de gerenciamentode paletes, softwarecriado pela Matra para aadministração do sistemaPDS-PBR Dynamic System(Pool de Paletes) que estádisponível também paraclientes do sistema delocação simples.O sistema foi criado paraatender todas as necessi-dades do usuário do paletePBR, garantindo asegurança e agilidade noabastecimento, transporte,manutenção e higienizaçãodos paletes. Em termos deserviços, a Matra executareforma, manutenção,tratamento e higienizaçãode paletes PBR.

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Análise Setorial

Jorge: entidade busca isentar ocontêiner da cobrança de ICMS noseu transporte vazio

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ACBC – Câmara Brasileira deContêineres, TransporteFerroviário e Multimodal

(Fone: 21 2263.1645) intensificougestão junto ao Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio –MDIC, através da Câmara de Comér-cio Exterior – CAMEX e da Coordena-ção-Geral de Administração Adua-neira – COANA, na expectativa desolucionar os entraves burocráticos efiscais quanto à internação e armaze-nagem, através de Depósitos Espe-ciais (DE), de peças sobressalentese acessórios para contêineres reefere tank, bem como a redução daalíquota do imposto de importaçãodas mesmas, que em alguns casossupera 50% do valor, onerando oreparo dos contêineres.

Ainda sobre as atividades da CBCem 2008, Silvio Vasco Campos Jorge,presidente da entidade, diz que elacontinua trabalhando junto à COANAno sentido de solucionar, o mais brevepossível, a questão da liberação doscontêineres que se encontram retidos

com carga em perdimento, o que geraprejuízos aos arrendatários eproprietários dos contêineres.

“Também intensificamos junto àCOANA soluções quanto às dificul-dades encontradas pelos usuáriosde contêineres-tanques (ISO Tank)quando do retorno dessas unidadesvazias para os portos brasileiros.A utilização de contêineres-tanquesno tráfego internacional tem umtratamento completamente diferentedo uso dos outros tipos de contêi-neres marítimos, como os Dray,OpenTop e Reefer. Tratando-se deprocedimentos completamenteatípicos, por parte dos AuditoresFiscais da Receita Federal do Brasil,por não enquadrarem o contêinerISO Tank como contêiner, a CBCsolicitou à COANA uma normalizaçãodos procedimentos para oscontêineres-tanques. Tal fato serábenéfico para todas as partes e traráfluidez para o comércio exteriorbrasileiro, no que se refere a granéislíquidos, campo em que o Brasil está

CBC: perspectivas, para 2009,incluem a implantação do transportemultimodal no Brasil

Quadro Comparativo da Movimentaçãode Contêineres no Brasil (TEU)

Portos 2004 2005 2006 2007Santos-SP 1.910.532 2.267.921 2.456.927 2.532.900Itajaí-SC 564.012 696.108 607.936 681.868Rio Grande-RS 617.808 675.516 664.126 605.558Paranaguá-PR 377.125 461.844 487.724 595.261Rio de Janeiro-RJ 344.487 325.380 399.597 390.022S. F. do Sul-SC 273.787 290.440 300.281 244.159Vitória-ES 187.385 238.645 283.383 265.941Sepetiba-RJ 133.885 187.402 256.924 227.050Salvador-BA 191.626 241.109 225.682 230.225Suape-PE 139.221 179.108 196.296 195.058Pecém 79.114 107.954 113.140 144.165Manaus-AM 108.167 77.806 79.559 175.934Belém-PA 34.553 47.300 54.008 70.017Fortaleza-CE 80.253 64.845 78.117 63.808Vila Do Conde-PA 14.330 34.136 34.845 31.426Porto Alegre/Santa Clara 20.157 18.790 20.627 15.609Imbituba-SC 5.850 17.331 19.520 15.073Natal-RN 4.250 5.018 3.888 8.460Maceió-AL 7.130 8.308 7.484 5.898Santana-AP 250 17.331 189 0Recife-PE 10.657 0 0 0Tubarão-ES 444 0 0 0Ilhéus-BA 206 0 0 0TOTAL 5.105.229 5.962.292 6.290.253 6.498.432

Elaboração: Alex Rotmeister/CBC Fonte: Datamar e Adm. dos Portos

a se destacar pelo incremento dasexportações”, explica Jorge.

Ele também destaca que a CBC,através da Câmara de LogísticaIntegrada – CLI da AEB – Associaçãode Comércio Exterior do Brasil, vêminvestindo junto ao CONFAZ e aosestados na tentativa de isentar ocontêiner da cobrança de ICMS noseu transporte vazio, nos modaisrodoviário e ferroviário. Pois, ocontêiner não é uma mercadoria e,sim, equipamento do veículotransportador.

Sobre o próximo ano, o presiden-te informa que uma das principaisperspectivas da CBC é que sejapublicado dispositivo que permita ainternação, para estoque nosterminais reparadores de contêine-res, de peças sobressalentes,acessórios e equipamentos doscontêineres reefer e tank; que aoperação de transporte multimodalseja implantada definitivamente noBrasil; que os entraves referentes aoreposicionamento de contêinerestanques vazios sejam solucionados; eque seja resolvida a situação/entrave

que impossibilita o transporteferroviário de contêineres no Portode Santos.

A CBC, fundada em 1977, é umaassociação multissetorial, sem finslucrativos, que congrega, em seuQuadro Social, todos os setores

ligados à conteinerização e aomultimodalismo.

“A CBC, durante sua existência,sempre lutou em prol de seusassociados e obteve vários benefíci-os, desonerando as empresas depagamento de impostos e taxas nautilização e operação de contêineresno Brasil”, lembra o presidente,apontado as metas da entidade parao próximo ano: intensificar e buscarjunto aos órgãos competentes dogoverno soluções para os entravesque prejudicam/encarecem autilização dos contêineres marítimosem território nacional, desonerando-o no processo logístico para tornarmais competitivo os produtosbrasileiros de exportação. ●

Elaboração: Alex Rotmeister/CBC Fonte: Datamar

Movimentação de Contêineres no Brasil– (Em TEU) – 1º Semestre do ano de 2008Portos Cabotagem Longo Curso TotalSantos 139.381 1.130.125 1.269.506Itajaí 12.380 339.448 351.828Paranaguá 0 288.683 288.683Rio Grande 32.964 220.621 253.585Rio de Janeiro 19.989 177.765 197.754Sepetiba 38.776 73.727 112.503Total do 1º Semestre nos Portos Brasileiros ............. 3.184.083

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StillA Still é uma empresamultinacional alemã,fundada em 1920, quepossui quatro fábricas nomundo: duas na Alemanha,uma na França e uma no Riode Janeiro. Possui, ainda,uma filial em Diadema,São Paulo, responsável porvendas de equipamentosnovos e usados, peças eserviços e, também, pelaárea de locação de máqui-nas. A Still é líder brasileiraem equipamentos contraba-lançados elétricos (Classe 1)e máquinas para armazena-gem (Classes 2 e 3).Máquinas produzidas noBrasil: FMX: Empilhadeiraretrátil para 1.700 ou2.000 kg; EGV: Empilhadeirapatolada de operador a pé,com capacidade de 1.400 ou1.600 kg; ERX: Paleteiraelétrica de operador a bordopara 2.000 kg; KMSX:Paleteira elétricaselecionadora de pedidospara 2.000 kg; EGU:Paleteira elétrica operador apé, com capacidade de 1.800ou 2.000 kg; BR20:Empilhadeira a combustãopara 2.000 kg.Máquinas importadas,produzidas nas outrasfábricas da Still ecomercializadas no Brasil;XL25: Empilhadeira acombustão com capacidadede 2.500 kg; RX50-16:Empilhadeira elétrica decontrapeso para 1.600 kg;RX20-20P: Empilhadeiraelétrica de contrapeso comcapacidade para 2.000 kg;TX: paleteira manual emcapacidades de 2.000 até3.000 kg.Em 2006, a Still passou acomercializar a sua novamáquina a combustão de2.500 kg, modelo XL25,disponível nas versõesDuplex, com elevação de4.450 e 4.325 mm, na versãoTriplex. “Esperamos atingir20% de participação demercado nos próximos doisanos em equipamentos acombustão interna”,completa Adriana Firmo,gerente geral da Still.

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Análise Setorial

CCM: planos de investimentomantidos, apostando nomercado consumidor local

uma amostra do potencial daregião, tanto nas exportaçõesquanto nas importações, apartir das externalidadespositivas das exportações queimpactam no crescimentoeconômico de outros setoresnestes países”, avalia odiretor.

Prosseguindo, ele diz queas previsões para o ano de2009 têm sido, invariavelmen-te, recheadas de grandepessimismo no cenáriomundial. As principais naçõesdo mundo, como os EstadosUnidos, e a Zona do Eurocresceram negativamente noúltimo trimestre, -0,3% e -0,2%respectivamente. Porém, noque diz respeito ao Mercosulisoladamente, temos o Brasile a Argentina em situaçõesdiferentes das últimas crisese, portanto, em condições dereagir, e não apenas assistir.As reservas internacionais,por exemplo, estão em níveiselevados e podem serutilizadas contra os efeitosdeletérios da crise, principal-mente para suprir a ausênciade linhas externas de crédito.A Argentina conta comUS$ 44,9 bilhões, ao passoque o Brasil tem cerca deUS$ 200 bilhões.

“Desta forma, o Mercosul,assim como o restante domundo, irá desacelerar seucrescimento, fruto da recessãonos principais centros mun-diais e do menor investimentoestrangeiro direto. Noentanto, muitas empresascontinuam acreditando naregião e mantêm seus planos

de investimento apostando nogrande mercado consumidorlocal e na estabilizaçãoeconômica de muitos de seusmembros.”

Torquato lembra que,certamente, a crise afetará aregião, pois se trata de umproblema de liquidez que sópode ser resolvido com oretorno do dinheiro àeconomia e, o mais importan-te, os membros do bloco nãoestão de braços cruzados etêm buscado medidas paraconter os efeitos na região.

Criada em 1991, mesmoano de fundação do Mercosul,a Câmara de Comércio doMercosul e Américas é umaentidade civil, de direitoprivado, reconhecida oficial-mente pelos países membros.Atua como elo entre a vontadepolítica e normativa dosgovernos e o objetivocomercial dos empresários. Osrecursos da Câmara deComércio do Mercosul eAméricas provêm, exclusiva-mente, da sua capacidade deinteragir com os agenteseconômicos, que a remunerampela prestação de seusserviços.

Assim, a entidade realizapesquisas de mercados,levanta, contata e selecionaempresas, agenda e promovereuniões de negócios, organi-za palestras e amostras deprodutos, implementa cam-panhas de vendas e, inclusive,vende produtos ou serviços,como agentes internacionais.

“Com a globalização, aentidade, além de focar o

comércio intra-regional,passou a promover osinteresses comerciais doMercosul e das Américas emgeral no resto do mundo. Hoje,a entidade possui sólidasparcerias em diversos paísesda América Latina, dos EstadosUnidos, da Europa e Ásia, oque ampliou as fronteiras deoportunidades comerciais paraseus parceiros. Os diversosprogramas de ação em todo omundo fazem, hoje, da Câmarado Mercosul uma das maisativas da região.”

Sobre as metas para opróximo ano, o diretor lembraque a Câmara visa intensificare expandir suas atividades,buscando ainda mais oportuni-dades de negócios para seusparceiros. Para isso, já estáestruturando uma nova equipede profissionais, capazes dedesenvolver novos projetos eparcerias.

“Dentre as novidadesplanejadas para 2009 está acriação de uma Secretaria deTurismo dentro da Câmara doMercosul, com o objetivo dedivulgar e promover o turismodo Mercosul para o mundotodo. Outra novidade é a criaçãoda TV Mercosul. Apesar de jáestar em funcionamento, a TVMercosul surge como maisuma ferramenta para divulga-ção de oportunidades denegócio, turismo e cultura, etem a pretensão de atingirtodos os países do Mercosul eda América Latina nospróximos anos”, completa. ●

Torquato: o Mercosul e aAmérica Latina aumentaramsua importância no comérciomundial em todos os sentidos

Oano de 2008 consoli-dou uma nova fase noMercosul. Após a

crise argentina, no ano de2001, cuja gravidade abalou ocomércio entre os países dobloco e acentuou políticasprotecionistas, o panoramados últimos anos foi deprosperidade, ganhos mútuosentre as nações e maiorequilíbrio. A taxa de cresci-mento do comércio, nosúltimos 12 meses, gira emtorno de 33,2%.

Ainda segundo FábioInocêncio Torquato, diretor deRelações Internacionais daCCM – Câmara de Comérciodo Mercosul e Américas(Fone: 11 5524.6370), osganhos de comércio intrablocoforam, sem dúvida, alavanca-dos por setores fortes etradicionais, caso de automó-veis, autopeças e motorespara carros. No entanto, éfácil observar novos ganhado-res, caso dos combustíveis,do setor químico orgânico,do setor de borracha eplásticos, além de ferro,algodão e máquinas, entreoutros. “Enfim, há muitasoportunidades, e os membrosplenos do bloco têm apresen-tado crescimento acima damédia mundial, levando-nos acrer que mesmo com eventualdesaceleração com a crisemundial, o bloco continuaráapresentando crescimento decomércio.”

A inserção externa dobloco pode também serdestacada, de acordo comTorquato. O Mercosul e aAmérica Latina como um todoaumentaram sua importânciano comércio mundial em todosos sentidos. Um exemplodisso está no fato de ospaíses membros somaremquase 3,5 milhões deautomóveis produzidos noano, a quinta maior produçãodo mundo. No setor deagronegócio, o bloco é o maiorexportador de soja, o maiorexportador de carne bovina,primeiro em carne de frango eo segundo maior exportadorde óleos de soja.

”Estes fatos são apenas

A entidade possui sólidas parcerias em diversos países daAmérica Latina, dos Estados Unidos, da Europa e Ásia

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Grupo RentankHá mais de 16 anos nomercado e constituído porquatro divisões denegócios, o Grupo Rentankdesenvolve suas atividadesbuscando oferecer, pormeio da locação e vendade produtos, soluções quecontribuam para aviabilização das atividadesprodutivas de seus clientes.

Divisões de negócios:

Minitank: Contentores(IBC) rígidos de açoinoxidável, utilizados paratransporte e armazenagemde produtos líquidos(alimentícios, cosméticos,farmacêuticos, químicos epetroquímicos), e homolo-gados para o transporte deprodutos perigosos.A Minitank é uma empresacertificada pelo INMETROpara prestação de serviçosde descontaminação(resíduo zero) e deinspeção periódica decontentores de fabricaçãoprópria ou de terceiros.Flexotank: Contentoresarticulados (desmontáveis)em aço inoxidável epolipropileno paratransporte e armazena-mento de produtos, taiscomo: alimentícios,cosméticos, farmacêuticose químicos não perigososem estado líquido epastoso.Macrogalpões: Galpõese pirâmides com estruturametálica em aço zincadoou galvanizado, coberturae fechamento em lonavinílica de alta resistência(suportam ventos de até120 Km/h) para armazena-gem de produtos.Os galpões Rentank nãonecessitam de fundação eoferecem ART (Anotaçãode ResponsabilidadeTécnica).Maxtenda: Praticidade eversatilidade em cobertu-ras de estrutura metálica elona vinílica para realiza-ção de eventos corpora-tivos, sociais, esportivos,beneficentes e feiras denegócios.

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Análise Setorial

CIT: 2008 foi difícil para o setorde transportes nos países quefazem parte da Câmara

P ara a CâmaraInteramericana deTransportes – CIT

(Fone: 61 3225.0055), o anode 2008 foi bastante difícilpara o setor de transportesnos 20 países que fazemparte da Câmara.“A oscilação (para maior) dospreços do petróleo afetou oscustos e, conseqüentemente,a competitividade dasempresas, além de ameaçar apermanência dos transporta-dores autônomos nomercado”, aponta PauloVicente Caleffi, secretário-geral da entidade.

Como alternativa – aindasegundo ele –, os transporta-dores reconheceram aimportância da capacitaçãoprofissional no setor, umaarma para conter a perda decompetitividade causada peloatual cenário, além de sernecessária para que otransportador se especializecada vez mais, buscando suainserção eficiente na cadeialogística. “Vale mencionartambém o estabelecimentode acordos de cooperação,como o que ocorreu com oConselho de Competitividadedos Estados Unidos, o queabre as portas para umaaproximação com aquelepaís.”

Caleffi aponta, ainda, que2009 já se inicia marcadopela crise financeira mundial,o que, sem dúvida, forçou otransportador a trabalhar demaneira mais econômica.Contudo, a CIT pretendeidentificar as experiênciasbem-sucedidas e incentivarsua replicação aos países queainda não possuam recursospráticos para tratar osprincipais desafios, tanto deseu dia-a-dia, como para oseu desenvolvimento futuro.

“A CIT buscará trazer aodebate esses desafios,concernentes às suas áreasde atuação, e analisará quaismedidas podem ser adotadaspor todos os países, ressalva-das as diferenças regionais.Após a 11ª Assembléia da CIT,a ser realizada na cidade deBuenos Aires, Argentina, nos

Caleffi: oscilação dos preçosdo petróleo afetou os custose, conseqüentemente, acompetitividade dasempresas

dias 5 e 6 de março, juntocom o 7º CongressoInternacional do Transporte deCargas, a CIT pretenderealizar sua 12ª Assembléiaem Washington, D.C., nasede da OEA, organismono qual a CIT já se encontraregistrada. As datas previstaspara este encontro são osdias 14 e 15 de outubro”,explica o secretário-geral.

Ele também informa quea CIT foi criada em maio de2002, com adesão inicial de16 países – Bolívia, Brasil,Colômbia, Costa Rica, Cuba,El Salvador, Equador,Guatemala, Honduras,México, Nicarágua, Panamá,

Paraguai, Peru, Uruguai eVenezuela – aos quais,posteriormente, se juntarammais quatro – Argentina,Aruba, Chile e RepúblicaDominicana. Ao todo, são 94entidades privadas e 1 órgãode governo (Ministério doTransporte em Cuba) queparticipam da CIT, sendodestes, 56 organizações-membros do Conselho deRepresentantes. “RealizamosAssembléias, cursos,simpósios, seminários eeventos, nos quaisintercambiamos informaçõespara identificar tendênciascomuns ao setor de transpor-te de todos os países epropor soluções e atuaçõesconjuntas que tenham porobjetivo o desenvolvimentodos transportes e a conse-qüente integração dospaíses”, explica Caleffi.

Nas 10 Assembléias járealizadas pela entidade, naArgentina, Brasil, Colômbia,Equador, Guatemala, Méxicoe Panamá, foram produzidaspropostas que tiveram comotemas: a criação de Ministé-rios de Transporte nos paísesonde o setor é tratado pelosministérios de comunicações,obras públicas e outros; auniformização de critériospara a obtenção e o reconhe-cimento das habilitações de

condutores em todo ocontinente, bem como aadoção de um modelounificado; a adoção demedidas de segurançainterna e interna pelostransportadores, além depolíticas públicas queregulem as práticas dasseguradoras, a fim de unificarcritérios; a defesa dostransportadores mexicanosprejudicados pelodescumprimento do NAFTA; adefesa dos transportadorescolombianos prejudicados pormedidas governamentais; aadoção de acessórios desegurança para condutoresde motos (colete e capacetecom faixa refletora eidentificação) para diminuir asinistralidade do transporteprofissional com relação atais veículos; e a divulgaçãodos avanços tecnológicos naárea de desenvolvimento demotores com biocombustí-veis, entre outras propostas.

Nestes 7 anos deexistência, como exemplo, osresultados da atuação da CITtiveram reflexos no Equador,onde foi criado um Ministériode Transportes, e naArgentina, onde as entidadesdo setor obtiveram avalgovernamental para fornecerprogramas de capacitação decondutores em caráter oficialpara o setor, além dofortalecimento das relaçõesentre os transportadores dospaíses, que antes nãomantinham o diálogo e odebate possibilitado pela CIT.

“Os objetivos para opróximo ano são a consoli-dação da CIT nos países e ofortalecimento do setor; ofortalecimento da representa-tividade da CIT junto à OEA;o lançamento de umprograma de capacitaçãounificado para os países quedele necessitem; o estudode alternativas paraminimizar os reflexos dasconjunturas econômicas eambientais; e o estudo demedidas para o aumento dacompetitividade e dainovação no setor”, finaliza osecretário-geral. ●

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MarcampA Marcamp é 100% brasileira,fundada em 1987, com sede emCampinas, SP, e filiais emHortolândia e em Ribeirão Preto,ambas também em São Paulo.Atua no segmento logístico, emparceria com renomadas empresasnacionais e internacionais,oferecendo soluções em produtos eserviços de alto desempenho.Conta com profissionais graduadosem engenharia e pós-graduaçãoem logística e gestão empresarial,com mais de 10 anos de experiên-cia, e equipe técnica altamenteexperiente e treinada para omelhor atendimento de pós-venda.Possui mais de 3.000 clientesreconhecendo-a desde a garantia esegurança na implantação deprojetos de movimentação earmazenagem até o atendimentode peças e assistência técnica napós-venda.

BertoliniA Bertolini Sistemas de Armazenagemé especializada em criar espaços eadequá-los às inúmeras necessidadesdas empresas. Para a armazenagemcom racionalização de espaço eeconomia, oferece as melhoressoluções para estocagem e movimen-tação de materiais. Os clientesencontram à sua disposição estudo,planejamento e desenvolvimento demétodos e sistemas de armazena-gem, através de uma equipe técnicaespecializada em engenharia eprojetos. A linha de produtoscompreende: porta-paletes, porta-paletes deslizante, porta-paletesleve, porta-paletes para transeleva-dores, racks metálicos e intrainer,cantilever, autoportante, drive-indinâmico, drive-in, drive-thru, divisóriasinternas, flow-racks, multiblock,mezanino, porta-bobinas, push backe mesas para refeitórios.

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Análise Setorial

ECR: 2009 trará oportunidades de consolidara integração da cadeia logística

Czapski: logística terá que estarpreparada para mudar o parâmetroe a quantidade de produtos, alémdo fluxo de reposição

caminhões grandes por caminhõesmenores. A oscilação do preço dopetróleo motivou, também, oquestionamento da matriz

energética e dos custos logísticos.O ano de 2009 trará grandes

desafios e, com eles, as oportuni-dades de consolidar a integraçãoda cadeia e a busca da eficiênciacomo mecanismo de defesa contraeventuais riscos da crise. “Quais-quer gordurinhas podem ser adiferença entre lucro e prejuízo.”

“Por outro lado – continua osuperintendente –, a ECR, de modogeral, agrega empresas líderes emseus respectivos segmentos, e osdirigentes destas empresas têm aresponsabilidade perante asociedade de indicar os caminhos eas soluções para assegurara continuidade da vida econômica– outra das metas do ano.”

Ele também ressalta que alogística terá que estar preparadapara mudar o parâmetro e a quanti-dade de produtos, além do fluxo dereposição. Do lado do consumidor,mudanças de comportamento jásão observadas, devendo levar aimportantes alterações ao longo de

toda a cadeia, desde a linha deprodutos até os volumes e papéisde categorias e canais, modelos dereposição, etc.

A Associação ECR Brasil é umaentidade sem fins lucrativos,fundada em 1997, que reúne maisde 60 empresas associadas. E temcomo missão difundir as ferramen-tas de Resposta Eficiente aoConsumidor (Efficient ConsumerResponse, em inglês), ou simples-mente ECR, sigla pela qual éconhecida no mundo inteiro,desenvolvendo, colaborativamente,processos de gestão e melhores

práticas que permitam alinhar asexpectativas dos consumidores comos procedimentos das empresas,assegurando menores prazos ecustos.

“O objetivo da associação ECR édesenvolver melhores práticas,padrões e processos compartilha-dos. No ano que se encerra,trabalhamos tanto as questões deretaguarda – particularmente naintegração de processos ao longo dacadeia – como também a interaçãoda cadeia com o consumidor, noGerenciamento por Categorias.Lançamos a Campanha do Bilhão,de combate às rupturas, com aparticipação de varejistas, atacadis-tas, distribuidores, fabricantes,operadores logísticos, enfim, derepresentantes de toda a cadeia deabastecimento brasileira. O trabalhopara o desenvolvimento de umcadastro único (em andamento)também é bastante importante paraaumentar a eficiência da cadeia deabastecimento”, encerra Czapski.●

Para Claudio Czapski, superin-tendente da Associação ECRBrasil (Fone: 11 3034.4012),

2008 foi um ano que se desenvol-veu em um clima de bastanteotimismo – até a chegada da crise –,justificado pelas boas vendas.

“A chegada da crise levou auma maior ênfase em algumasatividades até então conduzidascomo boas práticas, especialmentea revisão dos processos e a buscade recuperação das ineficiências,como, por exemplo, as rupturas –que repentinamente podemsignificar a diferença entre asobrevivência e o fracasso.”

Além das questões gerais –ainda segundo Czapski –, em SãoPaulo foi preciso se adaptar àsrestrições de entrega pela legislaçãoda Prefeitura, o que motivoudiscussões sobre modelos deabastecimento e entregas e muitasmudanças bastante radicais, atémesmo com a imposição desubstituição de parte da frota de

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AgraHá mais de 25 anos no mercado, aAgra adquiriu um grande conheci-mento no segmento de logística.Através de know-how, a empresaoferece as melhores soluções,suporte e consultoria paraotimização de espaço de armaze-nagem e exposição. Desenvolveprojetos personalizados, quegarantem funcionalidade esegurança, atendendo àsnecessidades específicas de seusclientes.A linha de produtos da empresainclui porta-paletes convencionaise conjugados, protetores decolunas, colunas porta-paletespesado, médio e leve, encaixes,drive-in/drive-thru, racksempilháveis, cantilevers, estantes,divisórias, gôndolas gancheiras,com prateleiras, cavalete eexpositoras de pães, estantes,check-out, balcões e vascas.

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NotíciasRápidas

Costa ContainerLines torna-seHamburg SüdA partir de 1º de janeirode 2009, a Hamburg Süd(Fone: 11 5185.5600)substituirá a marca CCL –Costa Container Lines porHamburg Süd, com ointuito de apresentar umaidentidade unificada aomercado. Foi em 1º dedezembro de 2007 que aHamburg Süd assumiu asoperações da companhiaitaliana. A CCL éreconhecida comoespecialista na rota entreo Mediterrâneo Ocidentale as Costas Leste e Norteda América do Sul, assimcomo entre a América doSul e México/Caribe.Essas operações sãocomplementadas por umarede de serviços feederno MediterrâneoOcidental e Caribe.

Saint Paul e ArewSistemas lançamsolução RFIDA Saint Paul EtiquetasInteligentes (Fone: 114063.7070) e a ArewSistemas (Fone: 114412.3365) passam acomercializar umasolução para controle deativo fixo com tecnologiaRFID, que inclui carrinhocom coletor de dadosRFID, roteador Wi-Fi e umsistema de controle deativos com middlewareintegrado. Um diferencialimportante da solução épermitir ao gestor deestoque pré-configurarquais antenas farão partedas zonas proibidas oucontroladas e saber, pormeio de e-mails dealertas ao sistemacentral, quando o ativo seencontra nessas áreas.O sistema utilizaetiquetas inteligentes etags RFID da Saint Paul,adaptáveis paraquaisquer tipos de ativos.Por meio dos leitores esensores é possívelidentificar a movimenta-ção do item.

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Análise Setorial○

100%/Caminhão 100% - Quemtem chega bem” é o maiormovimento que envolve toda acadeia para conscientizar omotorista com relação àimportância da manutençãopreventiva sob os aspectos desegurança, economia e meioambiente. “Sabemos que nãobasta apenas sensibilizar osmotoristas, é preciso trabalharpara dentro da cadeia, envolven-do os profissionais das lojas deautopeças, empresários emecânicos, pois são eles queconvivem no dia-a-dia com osmotoristas e, por isso, precisamadotar o conceito da manuten-ção preventiva, se tornando

consultores dos clientes paraque a mudança de comporta-mento comece a acontecer.Para isso, o programa ‘Carro100%/Caminhão 100%’ deveiniciar a parte de cursos etreinamentos voltados paraesse público em parceria com oSenai. Precisamos capacitar ovarejo e a oficina, incentivandoa cultura da manutençãopreventiva. Todas essas ações,seguramente, devem reverterbons resultados para toda acadeia”, avalia Bento.

Ele também informa queoutro ponto no qual pretendemtrabalhar fortemente é a questãoda certificação, tanto de serviçosquanto de peças. O programa“Carro 100%/Caminhão 100%”busca esse caminho paramelhorar a qualidade dosserviços prestados.

Bento lembra, ainda, que osetor continua com boasperspectivas, tanto para esteano como para os próximos.“Ainda é muito cedo para falarde crise, o mercado continua emexpansão e a reposição temexcelentes oportunidades, o focodeve estar nos negócios e emoferecer serviços de qualidade.”

O Sindipeças representamais de 500 fabricantes deautopeças que produzem tantopara as montadoras instaladasno país, como para o mercado de

reposição para atender àsnecessidades da frota circulanteestimada em mais de 28 milhõesde veículos que necessita demanutenção periódica.

Sendo o elo produtor de umacadeia forte e importante para aeconomia do país, o Sindipeçascriou, em 1995, juntamente comoutras entidades do setor (Andap– Associação Nacional doDistribuidores de Autopeças,Sincopeças-SP – Sindicato doComércio Varejista de Peças eAcessórios para Veículos noEstado de São Paulo e Sindirepa-SP – Sindicato da Indústria deReparação de Veículos eAcessórios do Estado de SãoPaulo) o GMA, que tinha o nomede GPE – Grupo de Planejamen-to Estratégico, para discutir etraçar metas em prol dodesenvolvimento de toda acadeia, sendo um fórumpermanente de discussão quetem como objetivo identificar asameaças e as oportunidadesque interferem no setor dareposição automotiva, propondoidéias e elaboração de projetos,tendo como foco principal oconsumidor. O resultado de todoesse trabalho é o programa“Carro 100%/Caminhão 100%”.

Sobre as metas daassociação para o próximo ano,Bento cita as principais: impul-sionar o programa “Carro100%/Caminhão 100%” eintensificar ações no combate àpirataria por meio de certifica-ções compulsórias de peçasjunto à ABNT, que já teve iníciopara 39 componentes ligados àsegurança do veículo. Alémdisso, pela primeira vez, o setorde autopeças participa decampanha que será veiculadapela Rede Globo para alertar oconsumidor e os comerciantesde autopeças sobre os riscos àsegurança no trânsito provoca-dos pelo uso de produtospiratas e de procedênciaduvidosa. O GMA participa doFórum Nacional Contra aPirataria e a Ilegalidade paraalertar a população sobre osriscos do uso de autopeçasfalsificadas e de procedênciadesconhecida, que podemprovocar graves acidentes notrânsito. ●

Como representante dosetor da reposiçãoautomotiva no Sindipeças

– Sindicato Nacional daIndústria de Componentes paraVeículos Automotores (Fone: 113848.4848) e coordenador dacampanha de conscientizaçãopela manutenção preventiva“Carro 100%/Caminhão 100% -Quem tem chega bem”, AntônioCarlos Bento restringe a suaanálise ao setor da reposiçãoautomotiva, que tem crescido,em média, 10,6%, sendo que,em 2007, obteve incremento de12% nas operações e este anodeve manter o patamar de 10%.

“Acreditamos que isso deveocorrer também em 2009, poistemos dados que mostram que80% dos motoristas preferemlevar o veículo a uma oficina deconfiança, quando o mesmo jásaiu da garantia de fábrica, eque 14% fazem isso mesmo noperíodo da garantia. Portanto,o mecânico de confiança tempreferência na oficina porque oconsumidor busca agilidade naentrega do veículo reparado epreço mais acessível.”

O diretor e conselheiro doSindipeças e coordenador doGMA – Grupo de ManutençãoAutomotiva também ressaltaque o setor vem trabalhandopara incrementar os negócios dareposição: a campanha “Carro

O desempenho do setor de componentes para veículos automotoresElo da cadeia 2004 2005 2006 2007

Indústria de autopeçasFaturamento em R$ (bilhões) 7,3 7,6 7,8 8,8Número de empresas 304 286 280 294Empregos (mil) 25,1 24,2 23,9 27,1

Distribuição Faturamento em R$ (bilhões) 8,2 9,0 9,2 10,5Número de empresas 198 217 240 264Empregos (mil) 33,1 33,3 37,0 38,9

Varejo Faturamento em R$ (bilhões) 14,8 12,9 12,9 10,8Número de empresas 40.000 38.000 35.000 33.250Empregos (mil) 210,0 187,0 175,0 179,4

Oficinas Faturamento em R$ (bilhões) 17,2 17,9 19,7 21,0Número de empresas 119.643 102.035 92.448 94.759Empregos (mil) 777,0 625,0 653,0 666,0

Total Geral Faturamento em R$ (bilhões) 47,5 47,4 49,6 51,1Número de empresas 160.145 140.538 127.968 128.567Empregos (mil) 1.045,2 869,5 888,9 911,4

Observações: Não inclui a rede de distribuição das montadoras (concessionárias). O número de empregados daindústria de autopeças foi estimado de acordo com a participação da reposição no faturamento do setor.

Bento: ainda é cedo parafalar de crise, o mercadocontinua em expansão e areposição tem excelentesoportunidades

SINDIPEÇAS: setor deveter incremento de 10%nas operações

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P

SYNDARMA:setor está emcrescimento

ara o Syndarma – SindicatoNacional das Empresas deNavegação Marítma (Fone:

21 3232.5600), segundo RobertoGalli, vice-presidente executivo daentidade, o setor está passandopor uma fase de expansão nesteano de 2008.

De acordo com ele, a cargageral movimentada em contêineresdeverá exceder em mais de 15 pcta quantidade movimentada em2006 (acima de 500 mil TEU’s),enquanto as operações com cargasa granel deverão se manter nosmesmos patamares de 2007.

“No tocante a novas ordens, osetor tem feito várias encomendasaos estaleiros e financiadas peloFMM – Fundo da Marinha Mercan-te. O segmento que mais cresce hojeé o de apoio marítimo e portuário edeverá continuar assim nospróximos anos”, avalia Galli.

O vice-presidente alega que asperspectivas para 2009 sãopositivas. “Como disse anterior-mente, o setor de navegação estáem expansão no país. Com relação

S E T O RS E T O RS E T O RS E T O RS E T O R

EMPRESARIALEMPRESARIALEMPRESARIALEMPRESARIALEMPRESARIAL

2 0 02 0 02 0 02 0 02 0 0 99999

aos impactos da crise internacionalna economia brasileira, baseadosnas informações que temos até omomento, novos projetos eencomendas não foram suspensos.Apenas algumas empresasreduziram a velocidade dessesinvestimentos.”

O Syndarma existe há 74 anoscomo sindicato patronal e porta-vozda armação brasileira nas interlocu-ções com o governo, outros sindi-catos e associações de empresas.Foi fundado em 1934 com o nome de“Sindicato dos Armadores Nacio-nais”, tendo se originado da“Conferência de Cabotagem”, numaépoca em que a navegação de longocurso brasileira, em caráter regular,era exercida somente pela empresaestatal Lloyd Brasileiro. A partir de1942, adotou o atual nome,conservando, porém, o logotipo,símbolo e sigla “SYNDARMA” portradição. Representa em âmbitonacional as empresas de navegaçãomarítima que atuam nos segmentosde cabotagem, apoio marítimo eapoio portuário. ●

MichelinPara reafirmar o desempenho superior dos produtos Michelin no segmentode pneus industriais, a empresa lançou em agosto último a garantia “Menorcusto/hora” para a gama XZM de pneus radiais para empilhadeiras.Quando comparado a outros modelos disponíveis no mercado, o XZMoferece ao usuário o menor custo por hora trabalhada. Para reforçar esseaspecto, a Michelin garante reembolso ao cliente caso o custo/hora do XZMnão atinja um valor inferior ao apresentado pela concorrência, nas mesmascondições de trabalho. O reembolso será calculado na diferença de custo/hora em percentual e dado em desconto na compra de novos pneus MichelinXZM, dos aros 8 ao 15. “Com essa ação, a empresa busca demonstrar aosclientes que o investimento na compra de um produto com qualidadesuperior é revertido em durabilidade e produtividade”, enfatiza SamuelFalcão, gerente Nacional de Vendas da Michelin.Especialmente projetado para o uso em portos, aeroportos e indústrias, oXZM apresenta características que proporcionam melhor adequação àsnecessidades das empilhadeiras que atuam em ambientes variados, comopiso interno das fábricas, bloquetes de pátios externos, asfalto e chãobatido. Desenvolvidos com tecnologia radial, os pneus oferecem aindamenor resistência à rodagem, propiciando uma economia de combustível deaté 15%. O XZM também apresenta grande capacidade de absorção doschoques e vibrações, proporcionando maior conforto ao operador daempilhadeira e mais proteção à carga transportada.

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Rastreamento

Omnilink utiliza filiais comobase para crescimento

Nunes: “fazer o processo funcionaré muito mais difícil do que negociara compra de outras empresas”

Já que com o próprio cresci-mento orgânico – que de2002 até 2007 foi de 640%,

incluindo aberturas de filiais eexpansão de atuação – a Omnilinknão via mais como crescer, no anopassado firmou parceria com oPátria Investimentos, adquiriuempresas concorrentes para acele-rar o seu crescimento e agora, em2008, aposta nas filiais espalhadaspelo país para sustentar estareestruturação.

Em dezembro de 2007, aempresa adquiriu a Hal9000,voltada para tecnologia aplicada asoluções de telemetria off-line.Já em janeiro deste ano, comprou aRodosis, empresa com grande pene-tração no mercado de caminhonei-ros autônomos e pequenos transpor-tadores; em março, adquiriu aControlLoc, pioneira na utilização decelular GSM/GPRS na comunicaçãode rastreadores; e por fim, em abril,assumiu a operação de rastreamen-to de veículos da CData, fornecedo-ra de sistemas informatizados paralogística, segurança e telemetria.

Hoje, um ano após o início doprocesso, a Omnilink apresenta umnovo modelo de operação comestrutura corporativa reorganizada,expansão territorial e integraçãodas empresas adquiridas. A partirde agora, Rodosis, ControlLoc eCData deixam de atuar comomarcas independentes e passam a

operar como marcas e sistemas daOmnilink. “Estamos fundindo o CNPJdas empresas. Do ponto de vistacontábil e fiscal passa a existir umaempresa só. No entanto, é importan-te ressaltar que os modelos dosequipamentos continuam existindoindependentemente”, conta CileneuJ.P. Nunes, presidente da Omnilink.

Atualmente a empresa –segundo Nunes – está fazendo amistura das tecnologias e procuran-do tirar o que cada uma dasempresas oferece de melhor. “Fazero processo funcionar é muito maisdifícil do que negociar a compra deoutras empresas”, explica, justifi-cando que o momento mais árduo éo de integrar todas as empresas egarantir um funcionamento harmô-nico, além de um atendimentosatisfatório ao cliente. “Estando notopo do mercado, o difícil é crescer eorganizar, mantendo a flexibilidadeno atendimento. Por isso, as filiaisfortalecidas têm muita importância”,afirma.

Em cima disso, o presidente daOmnilink conta que a reorganização

foi feita dando liberdade para asfiliais atuarem como pequenasempresas, tirando o poder da matrize repassando a elas, devido àproximidade com os clientes.“As filiais têm capacidade pararesolver 99% dos casos, dispondode serviços como suporte técnico,instalação, manutenção, agenda-mento e treinamento. O mais difícilfoi integrar o processo, transferirfuncionários etc.”, comenta,ressaltando que as equipes já estãooperando simultaneamente com ossistemas e clientes das três marcas.

O presidente conta que aempresa está fixando um novopatamar, após os últimos 12 mesesque foram de muita aceleração. Deacordo com ele, em 2008 a Omnilinkapresenta um crescimento 140%maior em relação ao ano passado,referindo-se ao período que abrangedesde o início do processo dereestruturação. “Os númeroscomprovam que temos uma basesólida, estável e com fôlego parareinventar nossa estrutura organiza-cional, buscando ser ainda melhoresem nossa operação”, destaca.

Para apoiar este crescimento, aárea da fábrica da Omnilink emSanta Rita do Sapucaí, MG, foiampliada de 200 para 600 m²,aumentando a capacidade deprodução de 1.000 para 3.000rastreadores por mês. Segundo aempresa, uma equipe de 27 pessoas,entre técnicos, engenheiros,administrativos e operacionais,

trabalha na planta, para garantir aoferta de equipamentos, sistemas esoluções em serviços derastreamento.

Como resultados do processo dereestruturação, nos primeiros setemeses de 2008 a empresa já comer-cializou 45% a mais do que em todoo ano passado. De acordo comNunes, a perspectiva é ampliar ofaturamento em 130% neste ano eem torno de 30% em 2009. Elelembra ainda que o crescimentoorgânico da empresa, de 2007 para2008, já aumentou 175%.

ProjeçõesPara o ano que vem, Nunes

relata que o intuito é expandir osnegócios nas regiões Nordeste eCentro-Oeste, com a abertura defiliais em Goiânia, GO, Recife, PE, eFeira de Santana, BA. Com isso, aOmnilink pretende atuar em todo opaís, considerando que já possuioperações fortes no Sul e noSudeste, através de filiais, 53 PAs –Pontos de Apoio e 30 ATAs –Assistência Técnica Avançada.

O presidente informa, ainda, quehá 20 novos projetos de aquisição emanálise, mas que é necessário umperíodo de “digestão” para que estanova fase seja 100% assimilada eintegrada. “Possivelmente no anoque vem a empresa estará prontapara novas aquisições”, encerra,revelando uma das principaisestratégias de crescimento. ●

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Tecnologia

Livraria Byblos é referênciaem uso de RFID

C omo exemplo bem-sucedido de uso datecnologia RFID,

podemos citar a LivrariaByblos, localizada em Lisboa,Portugal. Ela é considerada amaior do país, com 3.300 m2, ea primeira do mundo queintegra RFID em todas as suasvertentes operacionais. Porisso, transformou-se numareferência mundial para o setorlivreiro, recebendo visitas dediversos especialistas eempresas de todo o mundo,como é o caso da K&DTecnologia (Fone: 51 3366.0947),provedora gaúcha de soluçõesem RFID, que, por meio dodiretor, Afrânio Kieling, e deAndré Resende, da área deprojetos, conta a experiênciapara a revista Logweb.

Todos os livros que chegamà Byblos recebem um reader –uma espécie de identificaçãoeletrônica – e, desde então,passam a ser controlados porradiofreqüência. O clienteescolhe seu produto peloterminal, imprime a localizaçãoe retira o livro no localindicado. No caixa, a leitura éfeita automaticamente peloRFID, que dá essa informaçãoao software do PoS (Point ofSale) e registra a venda.

Na saída, depois dopagamento, o sistema jáidentifica que o livro foivendido e não o acusa nasantenas antifurto localizadasna porta da livraria. Cada livrotem um chip com todos os dadosdo produto, como valor e entradano estoque. “As prateleirastambém têm controle, sãoequipadas com antenas e chip.Com isso, tem-se umaprateleira inteligente e um livrointeligente”, salienta Kieling.

Outra inovação é a estanterobotizada, que tem capacidadepara 60 mil livros. Busca-se naestante o livro que pretendeadquirir e ela entrega osvolumes.

No caso do inventário, oinventariante utiliza o leitorpara ler a prateleira e os livros– dessa forma, associa oslivros à prateleira, fazendo ocorreto controle de inventárioda livraria, conta Resende.Como o inventário e a

localização dos produtos sãorealizados em tempo real, osclientes, por meio de um dos40 quiosques espalhados pelalivraria, sabem exatamente alocalização dos mais de150.000 itens distribuídos pelaByblos.

EstudosEm entrevista à revista

portuguesa Semana Informá-tica, Rui Gaspar, chefe deoperações (Chief OperantingOfficer – COO) da Byblos, eum dos responsáveis pelaidealização do projeto, revelaque estudou as soluções e aforma de fazer negócio dasmelhores livrarias do mundo,tendo-se deslocado aosEstados Unidos, Brasil, Japão,Alemanha, Inglaterra e Françapara visitar algumas daslivrarias de referência mundial.

Um dos problemas para aefetivação do projeto foi omobiliário. Segundo Gaspar,ele tinha de ser exclusivo, terum design único, ser capaz defazer enquadramentos e desuportar RFID.

Em seguida, foramidentificados problemas com alogística, ou seja, em relaçãoà gestão de estoques e àsentradas e saídas de livros.Isso porque, além da gestãonormal de uma livraria, queenvolve repor os livros

vendidos, devolver os queresultaram de consignações,campanhas e outros, chegammais de 1.000 ou 2.000 novostítulos, que correspondem a100, 200, 500 exemplares decada. De acordo com Gaspar,para evitar confusões, haviaduas possibilidades: ou secontratava muitas pessoaspara repor os livros e localizá-los nas áreas respectivas ouse arranjava uma fórmula pararesolver esta situação. E asolução estava na tecnologia.

O processo de integraçãotecnológica na Byblos não foifácil porque ainda não existiano mercado tecnologia quepossibilitasse implementar deforma integrada este projeto.Ao todo 12 empresas seenvolveram no projeto, queteve sempre como objetivo aunificação de diferentestecnologias, criando umalivraria totalmenteinformatizada, tendo comoponto de partida o RFID.

Gaspar conta que, emmaio do ano passado,reuniram-se cinco empresasvindas dos Estados Unidos,Holanda e Portugal, fornecedo-res de software e hardware eempresas de desenvolvimentode software para tentar definirum projeto que viabilizasse aintegração do RFID tal como osresponsáveis da Byblos otinham idealizado. Como não

era possível realizar o projeto, alivraria teve de fazer algumasconcessões e chegou a umentendimento com estasempresas para desenvolversoftware e hardware parasuportar o projeto.

Um dos problemasassociados a este projetotecnológico era o seupioneirismo, o que obrigou aidealizar todos os processos eprodutos de raiz. Não se tratavasó de uma questão de progra-mação; estava associado a todoo conjunto de processosexistentes numa livraria normal,desde a contabilidade até alogística, e a forma como todaessa tecnologia se integravapara prestar um serviço únicoao cliente, ao mesmo tempo emque minimizasse os custos dalivraria, garantindo ganhos deeficiência e acelerandoprocessos de negócio.

O resultado final desteprojeto foi o desenvolvimentode vários produtos novos.Gaspar explica que a PHC,empresa parceira no projeto,conseguiu um software quasede raiz de gestão e logísticaintegrado com RFID, o BPNdesenvolveu um sistemaintegrado de pagamento com aNetPay, que não existia emPortugal, e a Creative Systemdesenvolveu um software deRFID que não existe em ladonenhum. ●

Gaspar: foi necessário desenvolver software e hardware para suportar o projeto

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Transporte ferroviário

Santa Fé apresentavários lançamentos

gênero. “Quanto menor o peso dovagão, mais carga o cliente poderátransportar”, destaca. Outra vantagemdo produto, de acordo com ocoordenador de Projetos, é o fato de ovagão utilizar os truques Scheffel, quediminuem o desgaste das rodas nocontato com os trilhos, reduzindo orisco de descarrilamento e o consumode combustível em 5%.

Edson Ghiro, representante daTransnational (Fone: 11 4612.9969),empresa do mesmo grupo que a SantaFé, e que representa os truquesScheffel no Brasil, explica que em umtruque convencional os eixos sempreandam paralelos, ao passo que nostruques Scheffel, eles se movimentamnas curvas, o que elimina o desgasteda flange e proporciona um tempo devida cinco vezes maior para a roda.“Ela passa a percorrer cerca de cincomilhões de quilômetros, em vez de ummilhão”, argumenta. Com isso, não hádesgaste nem ruídos nos trilhos.

Ghiro afirma, ainda, que o custode manutenção acaba sendo muito

inferior, sem falar que este truquepossibilita que o vagão trafegue emuma velocidade 30 a 40% mais altaque a convencional, podendo atingir120 km/h sem nenhum receio. “Elemuda toda a logística de transportesde uma ferrovia, mas o custo é entrecerca de 40% maior que o doconvencional”, admite. “É um produtosul-africano, que existe lá há mais de40 anos. Mas, numa próxima etapa,após uma visualização da demandano Brasil, vamos buscar empresas

para fabricá-lo aqui”, acrescenta.Ainda sobre o gôndola, Talayer

expõe que ele é composto por doisvagões conectados entre si por umabarra de ligação, atingindo o total de19.6 m de comprimento. “Cada vagãopode carregar 111 toneladas quandooperado em bitola de 1.6 m, mastambém pode ser fornecido para bitolamétrica – de um metro”, diz.

Outra novidade destacada pelocoordenador de Projetos é o vagãofechado Sider, desenvolvido comportas laterais impermeáveis de lonasSider, que abrem de forma sanfonada ese deslocam horizontalmente,possibilitando reduzir o tempo decarregamento e descarregamento.“O primeiro contrato para este produtofoi fechado no começo do ano com aVotorantim, para o transporte decelulose”, conta. “O negócio envolve278 vagões, cujas entregas se iniciamem dezembro de 2008 e se estendematé abril de 2009”, completa. Eleafirma, ainda, que o diferencial dovagão Sider também é a tara maisbaixa que a dos convencionais.

No segmento de locomotivas,que há 40 anos estava estagnado, navisão de Talayer, a Santa Fé desenvol-veu as novas locomotivas de manobras– cujos protótipos devem ser apresen-tados no segundo semestre de 2009 –de dois e quatro eixos tracionados,com preso bruto total de 50 e 80toneladas e capacidade para traçãode 20 e 93 vagões, respectivamente.

Ele ressalta que os clientes paraeste produto são empresas delogística que têm a necessidade derealizar transferências de uma linhapara outra.

O representante da Santa Féfrisa que para o desenvolvimentodeste equipamento foi feito umestudo de mercado aprofundado,que constatou uma demanda muitogrande por locomotivas de manobra.“A maior demanda é no Brasil, masnos demais países da AméricaLatina também há esta carência”.No entanto, ele admite que devido àcrise financeira internacional, aliberação de crédito está complicadae, por isso, a empresa considera acomercialização das locomotivas umnegócio em longo prazo.

E por falar na crise, Giudiceanalisa 2008 como um ano médio,no qual a empresa conseguiumelhorar projetos e lançar novosprodutos. Ele anuncia que ofaturamento nesse período foi deR$ 30 milhões, mas que de 2009 emdiante melhores ventos deverãosoprar a favor da Santa Fé. “Acreditoque o ano que vem seja melhor,embora a crise afete as commoditiesde minérios, o que prejudica ademanda por vagões. A perspectivaa partir de 2010 é de que o mercadomelhore bastante”, antevê,projetando um faturamento deaproximadamente R$ 100 milhões eprodução de 700 vagões. ●

Giudice: “a perspectiva a partirde 2010 é de que o mercadomelhore bastante”

Após um ano consideradomédio pelo presidenteAntonio Giudice, levando-se

em conta as 300 unidades de vagõesproduzidas em 2008, a Santa FéVagões (Fone: 55 3028.8129), que estáestabelecida há apenas três anos,apresenta algumas novidades paraconquistar o seu espaço no mercadoferroviário.

A primeira delas é o vagãogôndola tipo GDT, que foi desenvolvi-do para atender ao segmento detransporte de minérios de ferro esimilares. “Há dois protótipos emteste na Vale. É importante fazer esteteste porque a empresa é muitorigorosa e tem um nível de exigênciatécnica muito grande”, aponta ocoordenador de Projetos da Santa Fé,Éverton Talayer, que complementainformando que os testes foraminiciados em novembro e devem durarcerca de seis meses.

Segundo Talayer, um diferencialimportante do gôndola é a tara menorem relação aos outros vagões do

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Hohagen: nos últimos 12meses, o número de visitantesnos portais multiplicou por 10

P ara fugir do rodízio deveículos na capitalpaulista, motoristas de

caminhões e carros têmutilizado soluções como o portalde localização ApontadorMapLink, buscando rotasalternativas para que possamchegar aos destinos pretendi-dos sem infringir a lei que prevêo decreto de rodízio municipal.

Segundo a empresa, hoje,as informações de endereços erotas on-line são de fácilacesso. Os portais de georefe-rência oferecem muito mais queguias de ruas e opções paratraçar uma rota, além de serpossível visualizar pontos deinteresse, obter informações detrânsito em tempo real,consultar as condições dotempo, dados rodoviários, etc.

De acordo com FredericoHohagen, diretor de Marketinge Vendas do ApontadorMapLink, o Apontador Maps,um dos produtos do portfólioApontador.com, possui diversasferramentas que facilitam abusca de endereço, geração epersonalização de rotas.“Ao lançar a opção de RotaInteligente, o ApontadorMaplink quis oferecer aousuário a possibilidade demontar seu próprio caminho,uma forma alternativa de sedesviar de determinados pontose, principalmente, de fugir dotrânsito. Oferece aos motoristasmais agilidade na entrega demercadorias e coleta deprodutos, entre outrosserviços”, comenta.

Ele conta que, ao traçaruma rota, é possível adicionarpontos de parada, inclusive emlocais que não fazem parte dotrajeto inicial. “A ferramentatraça automaticamente umasegunda alternativa de rota,que inclui todos os pontos poronde o usuário quer passar”,revela. Outro opcional é que aferramenta permite ao usuáriodimensionar com o mouseáreas de restrição de passa-gem, isto é, ele pode destacar oterritório onde não desejapassar. É uma forma fácil deoptar por diferentes caminhos.

Hohagen afirma que, só nosúltimos 12 meses, o número de

Trânsito

Portal de localização ajuda a fugirdo rodízio na cidade de São Paulo

visitantes nos portais multiplicoupor 10, e este fator é conseqüên-cia do aumento de tráfego nasruas. “A maior parte dosusuários é do Estado de SãoPaulo, e recebemos mensal-mente, só desta região, trêsmilhões de visitantes. Semdúvida, a preocupação dosmotoristas paulistanos com ocaos no trânsito tem trazidomaior visitação às páginas denotícias, câmeras, situações dasestradas e corredores detrânsito”, explica.

O diretor informa, ainda,que, no portal, as informaçõessão atualizadas entre 15 e 30minutos e mostram aos usuáriosa situação dos principaiscorredores da capital paulista ecarioca, trazendo, também, ondeestão ocorrendo eventos, feiraslivres, obras ou incidentes quepossam atrapalhar o tráfego decarros. “Já as câmeras fornecemimagens ao vivo das principaisrodovias do país, facilitando aescolha dos motoristas quepretendem pegar a estrada.Basta entrar no site e clicar nacâmera desejada para visualizarem tempo real as condições dotrânsito local”, destaca.

A expectativa é de que onúmero de acessos aumenteainda mais nos próximos meses,especialmente nos portais WAP(wap.maplink.com.br ewap.apontador.com.br), quetambém oferecem notícias dotrânsito em tempo real. “Nuncafizemos campanha direta paraisso, porém praticamente todasas ferramentas lançadas sãovoltadas para a melhoria dotráfego”, salienta Hohagen,dizendo que nunca foi realizadanenhuma ação de incentivo parao uso destas ferramentas.

Ele conta que o Roteirizador,por exemplo, oferece rotas a pé,de bicicleta, pelo caminho maiscurto e desviando do trânsito,sendo que estas alternativasforam criadas justamente para

dar maior leque de opção aosusuários. “As rotas traçadaspelo caminho mais curto fazemcom que o motorista fuja dasprincipais vias, cortandocaminho por dentro dos bairros.Para quem prefere caminhosalternados, é uma ótimasugestão. A opção de desviar dotrânsito é a melhor escolha paraquem dirige nos horários depico. A ferramenta considera asituação dos corredores detrânsito dando prioridade àsavenidas descongestionadas”,sugere.

Do ponto de vistacorporativo, Hogagen conta queo Apontador Maplink oferecesoluções para todo tipo deempresa. “Os produtosdesenvolvidos possuem extremamaleabilidade de preços ecustomizações. Isso faz com quequalquer empresa, de todo tipo,segmento e tamanho, possaadquirir soluções exclusivas queatendam às suaspeculiaridades”, garante.

KlabinNo caso da Klabin,

produtora, exportadora erecicladora de papéis, aferramenta é utilizada paracalcular despesas comopedágios, combustível e tempode trajeto no transporte de 95%dos seus produtos. “Há três anosutilizamos o Webservice doApontador MapLink. A partirdele desenvolvemos um sistemainterno (o Transportation) edescartamos o uso de umatabela de cálculo de pedágio, jáque tudo é feito automaticamen-te pelo sistema”, destaca AriCarlos Costa Junior, analista denegócios da Klabin.

De acordo com informaçõesdo Apontador, dessa forma, aoemitir uma nota fiscal, emqualquer uma das suas 17fábricas, a Klabin já calculaquanto será gasto no transporte

do material. “Isso facilita oprocesso de agendamento dopagamento ao transportador”,completa Costa Junior.

Produtosdirecionados

Falando mais especificamen-te dos produtos direcionados atransportadoras e operadoreslogísticos, o diretor conta que oApontador Maplink possuidiversos produtos. “Além dosserviços prestados por meio dosportais, possuímos o RMT –Roteirizador MultipontoTransportes; o RUM – Roteiriza-dor Urbano Multiponto; e o GuiaQuatro Rodas Rodoviário Pró, quefoi desenvolvido em parceria coma Editora Abril. Os três oferecemdiversas alternativas de rota, massomente no Guia é possível evitarestradas e fazer o bloqueio dedeterminadas regiões.”

Por fim, Hogagen lembra queoutro produto muito utilizadoneste sentido é o WebService,que consiste em as empresaspagarem pelo uso dos mapas emontarem internamentesoftwares e ferramentascustomizadas para aperfeiçoar aárea de logística. “O ApontadorMaplink também oferece odesenvolvimento desta ferramen-ta exclusiva às empresas que nãopossuem equipe de tecnologiaprópria. Este produto pode sermoldado de acordo com anecessidade do cliente, sendoapto a agrupar em um só produtoas ferramentas de geração derotas alternativas”, conclui. ●

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A

Empilhadeiras

Piazza trocade mãos

Piazza Equipamentos para Movimentação deMateriais (Fone: 11 2954.8544) não está mais nasmãos do diretor Ruy Piazza Filho e de seu grupo.

Quem a comprou foi Carlos Fernandes – também um dossócios da Coparts Peças e Serviços – e Leo Resende, osnovos diretor geral e comercial da Piazza.

Ruy conta que o grupo, que detinha quatro empresas,decidiu vender as situadas em São Paulo, pois não tinhamcomo gerenciá-las sem que o sócio, responsável pela partecomercial, morasse na cidade. “A empresa estava muitobem, com um crescimento expressivo, mas precisava dededicação integral desse sócio. No entanto, as duasempresas situadas no Rio de Janeiro também precisavamdesse mesmo sócio”, salienta. Assim, decidiram concentrarno Rio de Janeiro as atividades do grupo, que ficou agoracom apenas suas empresas: uma atuando na área deinformática (softwares, ERPs e gerenciamento de CPDs) eoutra, que é uma revenda da Curtis Instruments no Brasil.

Fernandes e Resende, por sua vez, dizem que compra-ram a Piazza porque “é uma grife no mercado de empilha-deiras elétricas, por tudo que Ruy fez pelas empresasAmeise, Still e Paletrans. Nós nos interessamos pela Piazzapor ser um dos grandes revendedores da Paletrans(fabricante brasileiro com tecnologia européia) e a demandapor empilhadeiras elétricas estar crescendo no Brasil, comojá acontece nos mercados europeus e americanos”.

Os sócios afirmam que as perspectivas de crescimentoda empresa são boas, pois investiram em publicidade emmídias importantes do segmento, além de terem montadouma estrutura comercial nova com uma equipe forte devendas em São Paulo e incrementado com novos represen-tantes comerciais em outros estados, com equipes paraatender o pós-vendas com peças e serviços de manutenção.

E falando do mercado em São Paulo, que representa emtorno de 40% da movimentação da Piazza, os sócios contamque apesar de bom, na capital paulista e grande SãoPaulo a concorrência é muito acirrada. Mas apostam na suaequipe de vendedores técnicos e pós-venda. “Devemosconseguir aumentar as vendas, porque montamos equipesem todo o Brasil, com ênfase maior no estado de São Pauloe principalmente na grande São Paulo”, salientam.

Segundo Fernandes e Resende, só mais para frente haverámudanças físicas, pois como em 2008 houve um grandeinvestimento, a idéia é manter a mesma infra-estrutura parao próximo ano. ●

Resende e Fernandes: “montamos equipes em todo oBrasil, com ênfase maior na grande São Paulo”

Vizeu e Coura fechando a compra de equipamentos Lindepara demonstração e locação da Retec

ARetec – Comércio, Serviços e Representações(Fone: 31 3372.5955) é a mais nova representanteda Linde Empilhadeiras (Fone: 11 3604.4755) no

estado de Minas Gerais. Para a inauguração da filial emBelo Horizonte, em agosto deste ano, a empresa adquiriualguns equipamentos para demonstração e também para suanova unidade de locação. Foram vendidos os equipamentosretrátil R17 e a empilhadeira a combustão H25 351, conformedestaca Wilson Vizeu, gerente geral da Linde MH Brazil.

De acordo com ele, o objetivo da empresa com estanova parceria é reforçar o atendimento técnico no Estadode Minas Gerais. “Este foi um dos fatores que mais pesouna opção pela Retec, já que eles têm foco total noatendimento pós-vendas e suporte a clientes, comotambém gozam de uma imagem muito boa na região”.

Vizeu diz que a Linde está muito confiante na entradaem novos segmentos, como siderurgia, armazenagem efarmacêutica, entre outros. “A divisão de locação da Retec,denominada RetecLoc, também nos coloca em posiçãoestratégica para atender ao mercado de aluguel deequipamentos, que continua em crescente demanda”. Eleacrescenta que na inauguração da filial já comemoraram oprimeiro contrato desta divisão com equipamentos Linde,acreditando que até o final do ano possam realizar oprimeiro acima de 10 equipamentos.Por sua vez, Sérgio Grossi Coura, diretor comercial daRetec, salienta: “assumir esta representação veio nosproporcionar sensível incremento nas vendas deempilhadeiras e afins, já que a marca produz as maisavançadas empilhadeiras e transpaletes elétricos, além dasrenomadas empilhadeiras a combustão, que possuem osistema patenteado de transmissão hidrostática, que astornam as mais econômicas e de melhor relação custo-benefício do mercado”.

Para ele, com o crescimento do setor de logísticabrasileiro, especialmente o de Minas Gerais, além dosinúmeros produtos para movimentação e armazenagem demateriais que a empresa agregou ao portfólio comercial, foinecessário ampliar os negócios para atender às crescentesdemandas de locação de empilhadeiras e dos serviços depós-vendas. ●

Expansão

Retec e Lindejuntas em MG

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Negócio Fechado

Eichenberg adquireárea no RS paraterminal logístico

O Centro Logístico Eichenberg & Transeich (Fonte: 513023.1000) acaba de concretizar a compra, através da SEDAI –Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais doRio Grande do Sul, de uma área de 97.000 m2, localizada junto aoDistrito Industrial de Triunfo-Montenegro. Nesta nova unidadeserão investidos R$ 10 milhões em um terminal logístico paraarmazenagem e distribuição de mercadorias, durante o próximo ano.

Ainda dentro do planejamento para 2009 e 2010, a empresaprevê aplicar R$ 15 milhões em novas operações estruturadas emManaus, AM, renovação de frota e, principalmente, em Tecnologiada Informação.

Prosperitas contrata JonesLang LaSalle para locação

A Prosperitas Investimentos (Fone: 11 3371.5550) acaba defirmar contrato com o escritório brasileiro da consultoria imobiliá-ria anglo-americana Jones Lang LaSalle (Fone: 11 3043.6999). Peloacordo, a consultoria será responsável pela área de locação doCentro Logístico Brasil (CLB) que a Prosperitas começou a construirem Guarulhos, junto à Via Dutra, na Grande São Paulo, cujaprimeira etapa deverá ficar pronta no segundo semestre de 2009.

Localizado a 35 km do Centro de São Paulo, o novo centrologístico promete uma infra-estrutura de última geração aospotenciais ocupantes – empresas de transporte e logística. A áreaconstruída total será de 50.000 m2, dividida em 36 módulos a partirde 1.500 m² e pé-direito de 12 metros. “O piso industrial seránivelado a laser, o que fará com que o empreendimento conte comresistência de cinco toneladas por metro quadrado”, comentaAndré Costa, diretor de locação da Jones Lang LaSalle.

“Esperamos fazer do CLB Guarulhos uma referência no cenáriode logística no Brasil. Este será o primeiro galpão de uma série quedevemos lançar. O segundo será em Campinas, SP, e está previstoigualmente para ser entregue no segundo semestre do ano quevem”, diz Luiz Constantino Dinhane, diretor de desenvolvimento daProsperitas Investimentos.

Bysoft firma parceria comDB Schenker para lançari-Global no mercado

Especializada em soluções completas para comércio exterior, aBysoft (Fone: 11 5583.3336) iniciou o desenvolvimento de suaterceira geração de produtos, denominada i-GLOBAL. O novosistema é uma solução modular, totalmente integrada, commultibanco de dados, multidioma e multiempresa, que visa aproporcionar às empresas uma gestão total de seu processo, nosvários segmentos ligados ao Mercado de Comércio Exterior eComércio Internacional.

Como provedor de soluções em sistemas, a Bysoft firmou umaparceria de desenvolvimento da aplicação com a DB Schenker,provedora de serviços de logística internacional. A escolha daempresa como parceira se deu pelo fato de já trabalharem há maisde 10 anos juntas, e pela necessidade de integrar a comunicaçãoentre as filiais DB Schenker para otimizar os processos e avisibilidade das operações.

Markem-Imaje codifica embalagensda J.Macêdo

A J.Macêdo, do segmento de farinha de trigo, acaba deinstalar 10 codificadoras 8018, da Markem-Imaje (Fone: 113305.9455), nas unidades industriais em Simões Filho, BA, eem Maceió, AL, para impressão em embalagens de farinhade trigo e de macarrão das marcas Brandini, Dona Benta,Sol e Boa Sorte.

Estas codificadoras imprimem informações como data defabricação, lote e validade, entre outras, e operam portransferência térmica, proporcionando impressão em embala-gens como filmes e etiquetas flexíveis. Segundo a empresa,constituem solução simples para codificação digital automáti-ca em tempo real, resultando em um novo nível de eficiênciae facilidade de uso e rastreamento. Utilizam software decomposição de imagens para impressão com CoLOS Create etêm como características técnicas capacidade de imprimirlogotipos, códigos de barras fixos e outras imagens bitmapimportadas, interface de usuário LCD portátil com estaçãode encaixe e porta USB para download de imagens.

Motormac alugaplataformas paraCarrefour e Goldszteinem POA

A Motormac (Fone: 51 3349.3200) anuncia a locação deplataformas aéreas de trabalho para a construtora B Montecutilizá-las na obra do Carrefour em Porto Alegre, RS. Ocontrato tem duração de dois meses, podendo aumentar onúmero de máquinas alugadas durante esse período. O novosupermercado terá uma área construída de 23.309 m², de umtotal de 44 mil m², dos quais 8.700 m² serão da loja Carrefour e6.300 m² de uma loja âncora, provavelmente do ramo materialde construção, num investimento de R$ 47 milhões.

Outro negócio fechado da Motormac é com a ConstrutoraGoldsztein, também de POA, que locou duas plataformas áreasde trabalho modelo 450AJ articuladas e uma tesoura 2646 ESpara realização da obra Karpathos, pelo período de trinta dias.

Jamef automatizaoperações com sistemaStock Locator

A Jamef Encomendas Urgentes (Fone: 11 2121.6161)automatizou seus processos logísticos através do sistemaStock Locator, da Improtec Venture (Fone: 11 6283.5700), quecontrola todas as atividades operacionais das oito filiais dacompanhia através de coletores de dados Wi-Fi. Com isso,garante o monitoramento em tempo real de todas asencomendas, diminuindo a margem de erros ocasionadospela conferência manual.

Segundo Ivair Franco, gerente de desenvolvimento daImprotec Venture, o sistema Stock Locator agrega valor àoperação, “permitindo um controle mais afinado dosprocessos, aumentado a produtividade com segurança”.

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Eventos

Rei do Mate e a logística dasfranquias itinerantes

Franquiasitinerantespermitem queo Rei do Mateesteja emdiversoslocais e compúblicosdiferenciados

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Produtos lácteos

Itambé está estruturada parademanda por leite UHT

O aumento dovolume do leiteUHT em nada iráalterar a logísticada Itambé, já que aestrutura existentecomportará esteaumento

Itambé (Fone: 08007034050), presente há60 anos no mercado de

produtos lácteos, como leitelonga vida, leite em pó, iogurte,manteiga, etc., está promoven-do uma campanha para reforçara sua linha de leites longa vida(UHT) junto aos consumidoresdos estados de Minas Gerais,Goiás, Rio de Janeiro, EspíritoSanto, São Paulo e DistritoFederal.

De acordo com o coordena-dor de marketing da empresa,Otto Dornas, a campanha,realizada inicialmente emMinas Gerais, para no próximoano chegar até as outraslocalidades, visa a mostrar queo produto é adequado a todosos tipos de consumidores, jáque há cinco tipos de leitesUHT: Integral, Semidesnatado,Desnatado Multivitaminado,Integral com ferro e

Semidesnatado com baixo teorde lactose.

Nos últimos anos, aempresa expandiu os negóciostambém para o exterior e jáexporta para mais de 50 países.Com isso, houve também umaexpansão da estrutura, com ainauguração de duas novasfábricas, uma em Uberlândia,MG, e outra em Goiânia, GO.Anteriormente, a Itambécontava com três fábricas: emSete Lagoas, Pará de Minas eGanhães, todas no estadomineiro. “A localizaçãoprivilegiada no centro do país éum grande diferencial noatendimento em todo o Brasil”,comenta Dornas.

Para suportar a crescentedemanda, tanto no mercadoexterno como interno, elerevela que, além dos Centros deDistribuição localizados nasfábricas, a Itambé conta com

uma estrutura de CDs em SãoPaulo, SP, Rio de Janeiro, RJ,Salvador, BA, Recife, PE,Fortaleza, CE, Bauru, SP,Jardinópolis, SP, e Curitiba, PR,em operação conjunta comoperadores logísticos locais.“A expectativa de aumentar ovolume do leite UHT em nadairá alterar a logística da Itambé,pois a estrutura existentecomportará este aumento”,destaca.

Dornas aponta que umentrave para a distribuição dosprodutos tem sido a dificuldadede movimentação dentro dosgrandes centros. Na visão dele,nesses locais, a movimentaçãoestá cada vez mais restritiva porcausa da legislação e, também,devido ao alto fluxo de veículos.Para contornar a situação, eleinforma que a Itambé pretendeinvestir em veículos menores emais práticos, bem como

estudar novas formas dedistribuição.

Por falar em distribuição, ocoordenador de marketing contaque para o transporte e aarmazenagem dos produtos daItambé são seguidas todas asnormas de manuseio, empilha-mento e conservação passadaspelo fornecedor da embalagem,a Tetra Pak, de forma a garantir aintegridade do produto em todoo seu período de validade.“A logística tem papel funda-mental no atendimento aomercado varejista e consumidor.É uma prestação de serviçoessencial que completa otrabalho da área de vendas.A colocação dos produtos notempo certo e com o manuseioadequado permite aos consumi-dores a aquisição dos mesmossatisfazendo as suas necessida-des, sem frustrações e insatisfa-ções”, opina. ●

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undada na cidade de SãoPaulo, no final da décadade 1970, através de uma

pequena loja na famosa esquinadas ruas Ipiranga e São João, oRei do Mate (Fone: 113081.9335) – tradicional casade mate que conta com 251unidades espalhadas pelo Brasil– conta com duas lojasitinerantes que atendem feirasde negócios e eventos realiza-dos no estado de São Paulo,prestando muita atenção nalogística que envolve osprodutos comercializados.

Milton Marino, proprietáriodas franquias itinerantes, contaque são duas franquias móveis,adaptadas aos locais doseventos. “Dessa forma, o Rei doMate pode estar em diversoslocais e com públicos diferen-ciados”, diz. Além disso, ele

informa que estas lojasoferecem 80% das bebidas e amesma variedade de salgadosque são vendidas nas lojastradicionais, desde sucos, chás,chocolates até sanduíchesnaturais.

Marino comenta que

despesas com utilização demateriais totalmentedescartáveis, custo maior deenergia elétrica, estrutura delocomoção do maquinário eoutras despesas de naturezaoperacional também fazemparte do negócio. Apesar disso,

garante que se trata de umnegócio rentável, inclusive pelopróprio movimento do mercado.

Mas como será quefunciona a logística destaoperação, já que as lojas nãotêm endereços fixos? Marinoexplica. “O transporte dosalimentos é feito pelosfornecedores, que nos entregamnos endereços dos eventos,com algumas horas deantecedência, para quepossamos montar a estrutura.No estande, caso a estruturacom freezer não estejapreparada, armazenamos osprodutos numa caixa boxtérmica, para que sejampreservados”, garante. Elecomenta que os produtos sãoarmazenados em freezers sobrefrigeração constante, eacredita que este é o principal

cuidado que a loja precisa ter.“Já o manuseio e a preparaçãopara servir obedecem aoscritérios da rede, no que dizrespeito à higienização,fornecedores e produtos.”

Para o proprietário dasfranquias, um processo logísticosinérgico é de extremaimportância para que o trabalhofuncione e os prazos de entregae recebimento sejam respeita-dos. Marino revela, ainda, quesempre procura fazer umaestimativa do público presente,de acordo com os dias deevento, para estocar osmateriais. “Sempre trabalha-mos com uma margem umpouco acima para que nãofaltem produtos”, completa. Deacordo com ele, as franquiaspodem atender de dois a seiseventos em um mês. ●

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NotíciasRápidas

Sistemas GPS daNaveg incorporamversão 2009 desoftware delocalizaçãoA nova geração de equipa-mentos GPS da Naveg(Fone: 0800 774.7042) quechega ao mercado incorporaa nova versão 2008 dosistema de navegação, maisamigável e com inúmerosrecursos que fornecemmaior usuabilidade. Com anova versão, o usuário podecriar pontos de interesse elocalização para seusroteiros e, ainda, através dainterface USB de seumicrocomputador, atualizarvariados pontos de referênciapela Internet. O sistema IGOdisponibiliza Zoom inteligen-te dos recursos doaplicativo, oferecendoajuste na tela de navegaçãopara inclinação em 2D ou3D. O novo sistema dos GPSNaveg funciona com mapasdigitais que, segundo aempresa, não são simples-mente versões computado-rizadas dos mapas em papeltradicional. Na versão 2D, omapa mostra ruas eestradas, e a elevação émostrada por cores. Já na3D, o usuário pode visualizaras diferenças de altitudes,como por exemplo: vales,montanhas, estradaselevadas e, em cidadesselecionadas, marcos 3D eedifícios 3D são tambémapresentados. O novosistema permite que ousuário insira endereçosdiversos como início e umoutro endereço comodestino, podendo, assim,fazer uma simulação depercurso.

Vitelog vaioferecer o REDEXLocalizada em Vinhedo, SP,a Vitelog LogísticaIntegrada (Fone: 193578.9000) passará aoferecer, no primeirotrimestre de 2009, oREDEX – Recinto Especialpara Despacho Aduaneirode Exportação.

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TETRA PAK

Empresa mostra o caminho paraa Rota da Reciclagem

WAL-MART E CI

Firmada parceria para preservaçãode área florestal no Amapá

nha nacional promovida pelaempresa – que inclui, também,uma forte divulgação atravésde meios de comunicação –,que visa aumentar em mais de50% o volume de embalagensLonga Vida recicladas em trêsanos.

O Rota da Reciclagemconta com a plataformatecnológica do Google Mapspara apontar a localização e ocontato de cooperativas,pontos de entrega voluntáriade materiais recicláveis ecomércios ligados à cadeia dereciclagem de embalagenspós-consumo da Tetra Pak emtodo o território nacional.

De acordo com o diretor demeio ambiente, ao digitar oendereço do buscador, ointernauta se deparará comuma página explicativa decomo utilizar a ferramenta.“Em um campo indicado, ousuário digita seu endereço eescolhe o tipo de iniciativasobre a qual quer informação,entre cooperativas, comérciose pontos de entrega voluntária.

Depois é só clicar em ‘pesquisarno mapa’ que o buscadorindicará os pontos maispróximos”, explica. Ao visualizaro mapa, o usuário, que temabertura para indicar locais decoleta seletiva que não estejamcadastrados, irá encontrarsempre três ícones: os PEVs –Pontos de Entrega Voluntária, ascooperativas e os estabeleci-mentos comerciais.

Os PEVs são locais querecebem as embalagens LongaVida (e também outros mate-riais) para serem enviados àreciclagem. Este, segundo aTetra Pak, é o primeiro passo do

processo, no qual as pessoasdepositam os materiaisseparados em casa. Já ascooperativas são iniciativassociais que trabalham com acoleta e triagem do materialreciclável para beneficiamentoe envio aos recicladores.A maior parte do materialcoletado vem do trabalho doscatadores cooperados ou dosprogramas de coleta seletivamunicipais, de acordo com aTetra Pak.

Completando a trincaidentificada no mapa da Rotada Reciclagem, aparecem oslocais que compram material

Longa Vida para beneficiamentoe envio aos recicladores.Segundo a empresa, elesadquirem o material, geralmen-te em grande quantidade,principalmente das cooperati-vas. Após a fase da coleta, asembalagens Longa Vida, jáenfardadas, são enviadas àsempresas recicladoras, que vãose encarregar de separar oselementos que compõem asembalagens e transformá-losem matéria-prima para umasérie de aplicações.

Do ponto de vista de vonZuben, quando se estimula areciclagem, se promove asustentabilidade de toda acadeia, todo mundo ganha comas ações de incentivo, ascooperativas, os catadores, acomunidade e as demaisorganizações envolvidas. “Comoa reciclagem ocorre com osesforços de toda uma cadeia, alogística é fundamental doinício ao final do processo”,conclui, ressaltando que a TetraPak incentiva, mas não é aresponsável pela reciclagem. ●

Para aumentar a reciclagemde embalagens cartonadase fortalecer toda a cadeia

de reciclagem, a Tetra Pak (Fone:19 3879.8000) – empresa queproduz sistemas integrados paraprocessamento, envase,distribuição e embalagenscartonadas para alimentos comoleite e derivados, sucos, chás,derivados de tomate, cremes,molhos e outros – criou umbuscador específico de pontos decoleta seletiva e reciclagem deembalagens Longa Vida: o siteRota da Reciclagem(www.rotadareciclagem.com.br).

“Há um grande potencial dereciclagem das embalagensLonga Vida em todo o país.A campanha que se inicia será omotor propulsor para esta novafase, que definitivamente abrirácaminho para uma sociedademais preocupada com a conser-vação de nosso planeta, além degerar mais empregos e rendapara todos os integrantes dacadeia”, comenta Fernando vonZuben, diretor de meio ambienteda Tetra Pak, acerca da campa-

von Zuben: comoa reciclagemocorre com osesforços de todauma cadeia, alogística éfundamental doinício ao final doprocesso

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O objetivo da uniãofirmada entre a redeWal-Mart (Fone: 0800

812266) e a ONG ConservaçãoInternacional (CI) é a preserva-ção de uma área de 457.000hectares, conhecida como Flona,que faz parte do Corredor deBiodiversidade do Amapá, naFloresta Nacional daqueleEstado.

Com a parceria, ao longo decinco anos, a floresta deve serum modelo de gestão e usosustentável dos recursos daAmazônia brasileira. “O acordovai possibilitar a elaboração eimplementação de um Plano deManejo, a realização decampanha de educação

ambiental para os municípios doentorno e a eliminação deatividades como o garimpoilegal, por meio da integração dapopulação em programas de usosustentável dos recursosflorestais”, revela Héctor Núñez,presidente da rede de supermer-cados no Brasil.

“Para o Wal-Mart, queassumiu um compromisso grandena área de sustentabilidade, tera possibilidade de participar deum projeto como este queenvolve a maior área verde domundo é contribuir com o futurode todo o planeta. A parceriademonstra, ainda, nossocompromisso com o Brasil, ondetemos planos de investimento e

geramos cerca de 70 milempregos”, afirma Núñez.

O Plano de Manejo citado éo documento de planejamentoque estabelece sistematicamen-te o conjunto de ações a seremdesenvolvidas para que osobjetivos da Floresta Nacionalsejam alcançados. “Estas açõesincluem o manejo florestalsustentável, o estímulo aoecoturismo e à pesquisa, entreoutras atividades que possamcontribuir para a preservação daárea”, explica o presidente darede de hipermercados.

Além deste acordo firmadocom a CI, o Wal-Mart temoutras ações voltadas ao meioambiente, desempenhadas pordez plataformas, que sãogeridas pelas lideranças daempresa, com a participaçãovoluntária dos funcionários.“Uma das plataformas que estáem pleno vapor é a construçãode lojas que adotem osconceitos de sustentabilidade,como redução do consumo deenergia e da geração deresíduos”, encerra Núñez. ●

Da esquerda para a direita:Núñez, do Wal-Mart, e PeterSelligmann, CEO da CI

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NotíciasRápidas

Grupo Linx integradesenvolvedor desoluções e operadorlogísticoAs divisões Linx Logística eLinx Fast Fashion compõemo braço de logística do GrupoLinx (Fone: 11 2103.2410),especializado em produtos eserviços para o varejo.A Linx Logística desenvolvesoluções integradas paraotimizar os processos demovimentação, distribuiçãoe separação de pedidos, pormeio de consultoria, locação,comercialização e implemen-tação de equipamentos.A Linx Fast Fashion é umoperador logístico com foconos ramos têxtil e vestuário,assumindo todos osprocessos logísticos, dorecebimento dos produtos àexpedição de pedidos paralojas, franquias emultimarcas.

Amsted Maxiondesenvolvelocomotiva diesel-hidráulicaA Amsted Maxion (Fone: 192118.2000) está apresentan-do a primeira locomotivafabricada em suas instala-ções de Hortolândia, SP.Trata-se da DH10 diesel-hidráulica, com potência de1.340 HP, destinada amanobras em portos,siderúrgicas, fábricas decimento e terminais, além dotransporte de linha de cargase urbano de passageiros emsistemas não-eletrificados.Dotada de motor diesel MTUV8 com sistema common railcombustível (diesel ebiodiesel), atinge velocidadede até 60 km/h e temautonomia de 5.400 litros decombustível. Possui sistemamicroprocessado quegerencia todas as funçõesoperacionais, comando detração por joystick e telaIHM (Interface Homem-Máquina) que mostra asinformações sobre odesempenho. Também podeser operada por controleremoto.

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Top do Transporte

Logweb e Frotapremiam as melhorestransportadoras do paísSe o Prêmio Top do Transporte 2007 já foi um sucesso, mesmo com as dificuldades de uma primeira edição, o evento de 2008 só pod eriamesmo ter superado as expectativas, como se pôde conferir no dia 13 de novembro, na sede da NTC&Logística – Associação Nacional deTransporte de Cargas e Logística, em São Paulo.

P romovido pelas editorasFrota e Logweb, responsá-veis pela publicação das

revistas Frota&Cia e Logweb,respectivamente, o 2º Prêmio Topdo Transporte destacou as 80melhores empresas de transportede cargas do país, eleitas pelomercado, nos segmentos químico,automotivo, farmacêutico e deperfumaria, cosméticos e higienepessoal. Entre estas, as trêsempresas mais bem colocadas decada segmento, nas categoriascarga completa e fracionada,receberam uma placa comoprêmio, e as outras, um certificado.

A cerimônia começou às20 horas, mas a partir das 18 horasjá chegavam os primeirosconvidados, que anteciparam suasaída de casa ou do trabalho paraevitar o trânsito e não perdernada do evento. Isso sem falardos participantes do “1º Seminá-rio Oportunidade e Desafio 2009– Transporte e Indústria”, promo-vido no mesmo dia e local pelaseditoras, que depois de um diatodo de palestras e debates,ainda ficaram para prestigiar aentrega dos prêmios à noite.

O Top do Transporte foipatrocinado pelas empresasMercedes-Benz, Fiat e BateriasMoura, e contou com os apoiosinstitucionais das entidadesABEPL – Associação Brasileira deEmpresas e Profissionais deLogística, ABIHPEC – AgênciaBrasileira da Indústria de HigienePessoal, Perfumaria e Cosméti-cos, ABIQUIM – AssociaçãoBrasileira da Indústria Química,ASLOG – Associação Brasileirade Logística, SINDIPEÇAS –Sindicato Nacional da Indústriade Componentes para VeículosAutomotores, ABML – Associa-ção Brasileira de Movimentaçãoe Logística e CNT – ConfederaçãoNacional do Transporte.

A cerimôniaAbrindo o evento, a diretora

executiva da editora Logweb,Valeria Lima, falou sobre o principalobjetivo da premiação. “Com osucesso desse segundo prêmio,estamos atingindo nosso objetivoprincipal – destacar e valorizar asempresas de mérito reconhecidopelos próprios clientes, para servirde referência no concorridomercado de transportes”.

Em seguida, o diretor daeditora Frota, José AugustoFerraz, explicou toda a metodolo-gia da pesquisa, coordenada peloconsultor Ricardo Kei Muraka,profissional com mais de 20 anosde atuação no ramo da Logística.

Segundo o diretor, 275 empre-sas embarcadoras dos quatrosegmentos já citados, identificadaspor meio das respectivas entidadesde classe, participaram da votaçãoeletrônica, representando umcrescimento de 88% em relação àquantidade de empresas ouvidasna edição de 2007. Foram citadaspor elas, 600 transportadoras, umaevolução de 68% se comparado às

do prêmio do ano passado, ou seja,os números indicam uma amplia-ção do universo da pesquisa,aumentando sua credibilidade.

Ferraz também destacou osistema de avaliação da pontua-ção, que levou em consideraçãodois grandes fatores: o daVisibilidade de Custo (aspectocomercial e financeiro), estesubdividido em critérios de Custoe de Capacidade de Negociação;e o da Prestação de Serviço(aspecto operacional), por sua vezsubdividido nos critérios de Nível

de Serviço, Gestão da Qualidade eTecnologia e Informações.

Os diferenciais desta ediçãoem relação à de 2007 são a saídada modalidade carga lotação,para evitar os erros de interpreta-ção de alguns eleitores, e aentrada de um novo segmento: aindústria automotiva, já que,segundo o diretor da Frota, estesetor é responsável pela geraçãode um expressivo volume decargas para o transporte.

Após a entrega das placas edos certificados aos melhores

Vencedores do 2º Prêmio Top do Transporte

Perfumaria, 1º lugar Expresso Araçatuba Carga completaCosméticos e 2º lugar Transportadora Americana (TA)Higiene Pessoal 3º lugar Rapidão Cometa

1º lugar Braspress Transportes Urgentes Carga fracionada2º lugar Transvale Transportes3º lugar Jamef Encomendas Urgentes

Automotiva 1º lugar Transportadora Grande ABC Carga completa2º lugar Expresso Nepomuceno3º lugar Transportadora Rodojumbo1º lugar Expresso Jundiaí Carga fracionada2º lugar Atlas Transportes3º lugar Cargolift e RTE Rodonaves (empatadas)

Farmacêutica 1º lugar Brasiliense Cargo Carga completa2º lugar Trans-Roberto3º lugar Transportadora Rombaldi1º lugar Via Net Express Carga fracionada2º lugar Braspress Transportes Urgentes3º lugar TSV Transportes

Química 1º lugar Transville Transportes Carga completa2º lugar Contatto e Rodo Fort (empatadas)3º lugar Trans-Herculano1º lugar TNT Mercúrio Carga fracionada2º lugar Transportadora Plimor3º lugar Maringá Transportes

Ferraz, da Frota&Cia, explicou ametodologia da pesquisa

Valéria, da Logweb, falou sobreo objetivo da premiação

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transportadores do Brasil, UrubatanHelou, presidente da BraspressTransportes Urgentes, fechou acerimônia.

“Não importa quem ficou emprimeiro, segundo e terceirolugares, o importante é que cadaum de nós foi lembrado nomercado. É a nossa consagraçãopelo trabalho bem feito, pois somostriatletas econômicos. As empresas

A VOZ DOS VENCEDORES

“Para nós, da TSV Transportes, a conquista do terceiro lugarno prêmio Top do Transporte na categoria de transporte farmacêuticofracionado é muito importante, principalmente por ser uma respostareal vinda dos principais embarcadores do país, mostrando oreconhecimento e a verdadeira qualidade dos serviços prestados pornossa empresa, além, é claro, de ser uma ótima mídia para propa-ganda e marketing para futuras negociações, já que há umapublicação com as empresas indicadas e vencedoras (a revista Topdo Transporte). Com os diversos tipos de pontuação, podemosverificar nossos pontos fortes e focar mais nos itens de menorpontuação, com o intuito de evoluirmos na qualidade de nossosserviços prestados em relação à opinião do próprio mercadoembarcador.”Carlos Candal Neto, diretor geral da TSV Transportes Rápidos

“Recebemos com grande satisfação as premiações que nos foramlegadas. Para nós, que no dia-a-dia estamos empenhados em fazerda Braspress uma organização dinâmica, cuja atuação está funda-mentada na resposta que recebemos de nosso mercado-alvo, receberestes prêmios reforça nosso compromisso com o bem servir, e nosanima ainda mais a buscar a melhoria de processos, a evolução dastecnologias utilizadas e o crescimento profissional de nossosfuncionários, visando a ampliação de nossa participação demercado.”Giuseppe Lumare Jr. (Pepe), diretor comercial da Braspress

“A premiação Top do Transporte veio coroar um ano de muitasconquistas e evoluções no Grupo Grande ABC. Ao ser eleita Top doTransporte na categoria automotiva, a empresa reuniu mais motivospara comemorar. Afinal, a premiação retrata a avaliação do mercado,ou seja, são nossos clientes que nos apontam como os melhoresoperadores logísticos no setor automotivo. Destacamos a relevânciadesse título, principalmente para nossos colaboradores, que têm oseu profissionalismo reconhecido por grandes indústrias, muitoexigentes em termos de precisão e de qualidade. Para completaresse momento de evoluções, tudo isso acontece em um ano no quala Transportadora Grande ABC uniu suas forças com o Grupo JulioSimões.”Antonio Caetano Pinto, diretor da Transportadora Grande ABC

“É muito positivo recebermos o reconhecimento de um trabalhorealizado todos os dias com dedicação e respeito aos colaboradores,ao segmento e, principalmente, aos nossos clientes que votarampela valorização do nosso trabalho. A empresa investe seus recursosconstantemente em tecnologia, estrutura e recursos humanos, estereconhecimento do mercado só reforça que nossas ações nos últimosanos estão no caminho correto.”Kleber A. Lazarini, gerente comercialnacional da Expresso Jundiaí

“Receber pelo segundo ano o prêmio Top do Transporte só vemconsolidar a posição de destaque da Contatto no mercado, sempreprestando serviços de qualidade. Não posso dizer que houve apenasum fator que contribuiu para esse reconhecimento, pois ele é frutode diversas ações realizadas pela empresa, com destaque para otreinamento oferecido aos colaboradores e suas ações junto aosclientes.”Atílio Contatto, diretor da Transportadora Contatto

“Sentimos-nos muito honrados com o prêmio Top do Transporte 2008.Nossa satisfação foi ainda maior quando soubemos que a premiaçãose deu por votos dos diversos clientes do setor automotivo, usuáriosdos nossos serviços no mercado. Isso mostra que a Cargolift está nocaminho correto. Aproveitamos para agradecer a iniciativa dasEditoras Frota e Logweb, pois este tipo de reconhecimento nosestimula ainda mais a fazer o PIB brasileiro alcançar patamares maiselevados.”Markenson Marques, diretor-presidente da Cargolift Logística

que estão há mais de 30 anos nomercado vêm sobrevivendo em umpaís que é padrasto da iniciativaprivada, padrasto pela legislação epelas altas taxas de juros, não nosdotando de infra-estruturasuficiente. Nossa atividade écomplexa, sofisticada e requertecnologia, mas é um setor muitopenalizado, vejam o quanto nos temcustado as restrições de caminhões

Representantes das empresas premiadas exibem suas placas e diplomas

O reconhecimento do mercado foi o que levou à premiação das empresas

em São Paulo. Por isso, e poroutros fatores, somos merecedoresde todas as glórias”, ressaltou.

Encerrando o evento, osparticipantes receberam a2ª Edição da revista Top doTransporte, que contém todas asinformações sobre o prêmio.O conteúdo também estádisponível em PDF no sitewww.logweb.com.br.

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SMHA SMH (Systems MaterialHandling), empresa do grupoTVH Forklifts, líder mundial empeças multimarcas dereposição para empilhadeiras,está presente em 162 países,mantendo um cadastro de 11milhões de números OEMs àdisposição de 17 mil clientesativos no mundo, para mais de90 diferentes marcas deempilhadeiras e outrosequipamentos de movimenta-ção, rebocadores elétricos eplataformas.A empresa já conta com e-commerce B2B, onde clientespreviamente cadastradospodem cotar e comprar. Aestratégia é levar toda afacilidade e agilidade que ainternet oferece.O grupo ainda adota o conceitoOne Stop Shop, onde o clientepode encontrar tudo o queprecisa em peças deempilhadeiras em um únicolugar. O objetivo é oferecer asolução completa.TotalSource é a marca mundialdo grupo TVH, paracomercialização de suaspeças, inclusive no Brasil.Como não existe uma empresacom esse nome, e sim umamarca de produtos, osdistribuidores não tiram a peçada embalagem ao revendê-la.As peças são padronizadas deacordo com as especificaçõesdos produtos genuínos,dispensando adaptações.O bom desempenho daempresa no Brasil fez com quea SMH passasse a atuar,também, com peças paraplataformas elevatórias erebocadores, como já ocorreem outros países.A empresa também planejaum centro de distribuição noPaís para atender algumaslinhas de produtos para aAmérica Latina, visando obteragilidade com peças grandes evolumosas.Serão comercializados noBrasil garfos paraempilhadeiras TotalSource ecarregadores de bateriasmultivoltagem, bem como seráfeito o desenvolvimento defornecedores nacionais paraitens específicos de exporta-ção para a Europa.

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Em sua segunda edição, o Prêmio Top do Transporte se consolida no mercado

“Eleita em primeiro lugar pela indústria farmacêutica, aVia Net Express acredita que este reconhecimento se dáao resultado de investir permanentemente em tecnologiade informação, infra-estrutura, treinamento e melhoriacontínua dos processos. Ser reconhecida pelo mercadocomo a líder no segmento farmacêutico de cargafracionada é um dos objetivos da empresa, mas, alcançaressa posição não é nada fácil. Para uma empresa chegara uma posição de destaque em seu segmento deatuação, é necessário reunir um conjunto de fatores evalores, que com certeza fazem a diferença. Para a ViaNet Express, isso reflete na filosofia baseada na ofertade serviços de alta qualidade, transparência, honestidadee comprometimento de toda a equipe.”Adriana Garcia, gerente comercialda Via Net Express ●

“Este prêmio é o reconhecimento da alta qualidade dosserviços oferecidos pela Jamef, que nestes 45 anos deatuação no mercado investe constantemente na moderni-zação dos processos, com o objetivo de ser a melhorempresa de transporte de encomendas urgentes do país.”Paulo Nogueirão, diretor comercial da Jamef

“A família Transvale agradece a indicação feita pelosclientes e a realização deste evento promovido pelaseditoras Frota e Logweb, que resultou nesta premiação.Esta se torna muito importante por representar acoroação de um trabalho consistente desenvolvido aolongo do período, no qual inovação, constância eflexibilidade estiveram sempre conosco, valores presen-tes nas ações da Transvale ao longo de seus 35 anos. Aresponsabilidade continua para 2009. Obrigado a todospela confiança depositada.”Rogério Custódio da Cunha, gerente nacional de ven-das da Transvale Transportes de Cargas e Encomendas

Responsáveis pela organização do prêmio

“Eu e toda a equipe da Brasiliense Cargo estamos muitocontentes com o prêmio pelo reconhecimento que elerepresenta. Desde que iniciamos as atividades da nossaempresa, sempre pensamos em fazer melhor e diferente.Investimos nas pessoas e nos processos. Criamossistemas e controles. Receber este prêmio mostra queestamos colhendo os frutos destes investimentos, com apercepção dos nossos clientes de um segmento tãoexigente como o farmacêutico.”Jorge Lobarinhas, diretor da Brasiliense Cargo

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Tecnologia

Ceva implanta sistemade coleta por comandode voz da Seal

armazenagem até o setor deconferência e embalagem, oudiretamente para serem despa-chados nos caminhões”, comenta.E uma dessas empresas é a Ceva.

De acordo com EmersonLindert, gerente de Tecnologia daempresa, antes da implementaçãodo sistema por voz, as fichas deseparação eram impressas emgrande volume e distribuídasentre os conferentes. “Com asfichas em papel, o que acabavaocupando uma das mãos doscolaboradores, eles percorriamtodo o armazém realizando acoleta dos produtos e, ao final doprocesso, retornavam à base paraa digitação das fichas, concluindoo processo em nosso WMS. Como uso desse equipamento, osprocessos ficaram mais rápidos,com uma produtividade de

aproximadamente 30% somente no picking deprodutos, e não há mais a necessidade de retornarà base para iniciar um novo processo”, destaca.

Lindert revela que, além disso, a empresa teveuma melhora na acuracidade das atividades emvirtude da facilidade no manuseio das caixas, poisos operadores permanecem com as mãos e olhoslivres durante o processo. “Outro fator consideradona implantação dessa tecnologia é a facilidade emtreinarmos pessoas novas para essa atividade.Onde normalmente gastávamos um dia detreinamento, hoje não levamos mais do que duashoras”, comemora.

Ele informa, ainda, que foi desenvolvido ummódulo específico para adotar oscoletores também na área deinventário, na qual está em fase detestes. “A presença de uma áreaespecífica voltada para novosprojetos é um importante diferen-cial que nos permite implantarsoluções como a da Seal, queampliou a eficiência das operaçõesde logística e, dentro do depósito,agilizou o manuseio dos produtos”,afirma.

Neste final de ano, época deplanejamento dos investimentos,Lindert diz que a Ceva pretendefinalizar os testes na área deinventário e ampliar a utilização dosistema no site de Jundiaí, SP.“No próximo ano, esse recurso seráestendido para novos contratos econtinuaremos a estudar novaspossibilidades de utilização dessatecnologia em outras atividades”,conclui. ●

Bernardes, da Seal:a inteligência é local,não sobrecarregandoqualquer sistema deretaguarda

Lindert, da Ceva:empresa teve melhoriasna acuracidade dasatividades pelafacilidade no manuseiodas caixas

EquilifitA Equilift Vendas deEmpilhadeiras vem atuandono mercado brasileiro desdejaneiro de 2006 – é originá-ria do grupo José Fassina &Filho Ltda., com 35 anos deexperiência no ramo. Trata-se de uma empresa 100%nacional voltada para avenda de empilhadeiras acombustão e elétricas damarca Heli.“Nossos produtos consistemem máquinas de 1 a 45toneladas. O diferencial damarca Heli está no períodode garantia, pós-venda e,também, na qualidade esimplicidade do equipamentoem manutenção, proporcio-nando, assim, alta produtivi-dade e confiabilidade nasoperações”, diz Kleber Li,gerente de importação daempresa.A Heli atende toda linha demáquinas elétricas,contrabalançadas, retráteis,tracionárias e de três rodas.

LFLApesar da irregularidadecom que se comportou o anode 2008, que foi extrema-mente promissor até asturbulências verificadasdesse último trimestre, a LFLiniciou com muita vontade edeterminação sua atividadede importação e distribuiçãodas empilhadeiras Heli, aprincipal marca fabricada naChina, nesse ano.Conforme explica SérgioQuaglio, gerente nacional devendas da LFL, corroboradopor Kleber Li, gerente deimportação da Equilift, opróximo ano trará desafiosligados à questão do crédito,que poderá num primeiromomento impactar osnegócios, mas comcriatividade serão encontra-das alternativas e soluções,já que o potencial deexpansão para a venda deempilhadeiras no Brasil émuito grande e deverá assimse manter.

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E m busca da excelên-cia operacional e daredução de desperdí-

cios utilizando o conceito doLean, a Ceva Logistics (Fone:0800 7703987), por intermé-dio do Solution Center, áreadedicada à promoção denovas soluções emtecnologia, procurou umasolução capaz de acelerar oprocesso de separação e omanuseio de produtos nodepósito.

Após pesquisar osdemais países onde atua, osetor logístico e as soluçõestecnológicas disponíveis nomercado, optou pelo sistemade coleta de dados porcomando de voz fornecidopela Seal Sistemas (Fone: 112134.3829) e desenvolvidopela norte-americana Vocollect. Trata-se doTalkman, que faz a conversão de dados em voz ede voz em dados, reduzindo os erros em opera-ções logísticas em até 85%, e garantindo 100%de rastreabilidade sobre as mercadorias quecirculam no depósito, conforme afirma WagnerBernardes, diretor de Marketing e Vendas da Seal.

Ele conta que, com estes coletores, ooperador não lê as informações, mas sim as ouvee executa. “Assim, a inteligência é local, nãosobrecarregando qualquer sistema de retaguar-da”, garante.

O sistema Talkman é constituído de umterminal portátil, um head set, baterias, demaisacessórios e o software VoiceLink para a integração comqualquer WMS/ERP. O que osistema faz é interpretar a vozhumana, interagir com osdados e retornar instruçõesaudíveis. “Com o Talkman, ooperador estará com oequipamento preso na cinturae usando um head set (foneque se ajusta à cabeça,liberando as mãos dooperador)”, explica Bernardes.

Segundo o diretor da Seal,o uso de tecnologias de voz emprocessos de separação écada vez maior no segmentobrasileiro de logística.“Diversas indústrias estãooptando por implantar osistema para facilitar e agilizar,dentro dos depósitos, amovimentação de produtos,desde as posições de

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Evento

Seminário da Frota e Logwebdiscutiu oportunidades edesafios para 2009Assunto recorrente, a crise mundial vem afetando, principalmente, empresas multinacionais, também fazendo a tristeza de investi dores na Bolsa deValores. Em vista deste momento econômico, as editoras Frota e LogWeb promoveram o seminário “Oportunidades e Desafios 2009 – T ransporte eIndústria”, que aconteceu na sede da NTC&Logística – Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística, em São Paulo.

detalhou a legislação do transporterodoviário de cargas perigosas e falousobre as tendências na área.

O próximo a expor foi AntonioCarlos Bento, Conselheiro doSindipeças – Sindicato Nacional daIndústria de Componentes paraVeículos Automotores e Coordenadordo GMA – Grupo de ManutençãoAutomotiva. De acordo com ele, éesperado um crescimento no setor emtorno de 10% em relação a 2007.

A respeito de onde estão asoportunidades no segmento, citou:frota circulante, automóveis, veículoscomerciais leves, caminhões e ônibus,tratores e motocicletas. “Até 2012vamos produzir 5 milhões de veículos.A crença no crescimento continua”,disse.

Segundo Bento, alguns desafiosimportantes são: qualificaçãoprofissional, mobilidade e inspeçãoveicular. Outros envolvem o mercado,os financiamentos e as questõestributárias. “Cadê o crédito ao setor?O dinheiro investido pelo governoprecisa chegar até o transportadores”,expôs.

O profissional analisou a atualcrise e acredita que a situação não é

tão ruim, se comparada a outrosmomentos da economia mundial.

Parcerias logísticasRicardo Gorodovits, diretor da

GKO Informática, foi o próximopalestrante, destacando a importânciadas parcerias logísticas, por exemplo,entre embarcadores e transportado-res. Também comparou autônomos,transportadores e OperadoresLogísticos. “Todos têm espaço, porémcada um tem característicaspróprias”, disse, frisando que aparceira com OLs otimiza a operação,podendo gerar custos mais baixos.“Entretanto, em logística reversa hámuito que crescer, já que o setoroferece uma maior oportunidade deofertas de serviços diferenciados”,declarou.

Gorodovits também expôs aimportância dos sistemas de gestãode fretes, citando suas funções: apoioao processo de venda, apoio noprocedimento de embarque, apoio nademanda por transporte, auditoria,apoio à negociação, acompanhamentooperacional e controle de qualidade.

Case UnileverO gerente de planejamento da

fornecedora de produtos de bens deconsumo Unilever, Marcelo Scarcelli,apresentou a palestra “Produtividadecomo ferramenta de incremento deconfiabilidade e redução de custos emtransportes”, sobre o case da fábricada empresa em Indaiatuba, SP. Ela éconsiderada umas das maioresfabricante de detergente em pó domundo, produzindo mais de 500 miltoneladas por ano em uma ação quedemanda mais de 100 itens deprodução.

Tendo como desafio garantir ocorreto balanceamento entreconfiabilidade e custos nos estoques,a Unilever buscou um OperadorLogístico ampliado – no caso a Tegma–, que atendesse também a gestão deestoques.

A solução encontrada pelaempresa envolveu sete grandesfrentes de inovação: informação –compartilhamento de dados com ooperador que gerencia a frota;transporte – dois veículos foram feitosespecialmente para a operação, umsilo tritrem para transporte de granéissólidos e um bitrem, para líquidos;entregas e estoques – flexibilizaçãodas janelas de entrega; serviçosacessórios – para ganho de tempo nasinterfaces; volumes – controle comprecisão de volumes e fluxos;planejamento – novo elo na cadeia; epoder de ação – gestão visual daprodutividade.

Como resultados, a Unileverconseguiu aumento da produtividadedo veículo em quase três vezes, notransporte de sulfato de sódio e ácidosulfônico de Santos para Indaiatuba.Também conseguiu produzir o dobro,com a mesma quantidade de estoque,entre outros resultados. Por fim,Scarcelli falou sobre a importância dacomemoração dos resultados juntocom todos os envolvidos na cadeia e oinvestimento em tempo e recursos.

Da esquerda para a direita, Mamede, da FIESP, Bento, do Sindipeças, eDavid, da ANTT, apresentaram junto com Sartor, da ABIQUIM, o primeiropainel do evento

Scarcelli, da Unilever,apresentou o case da fábricade detergente em pó daempresa em Indaiatuba, SP

O evento, que reuniu profissio-nais de diversos segmentosdurante todo o dia 13 de

novembro último, abrangeu ossegmentos químico, automotivo,farmacêutico e de perfumaria,cosméticos e higiene pessoal.O objetivo foi debater as questõesque afetam as relações entre aindústria contratante de fretes e osfornecedores de serviços detransporte rodoviário de cargas e oscenários e perspectivas para opróximo ano.

Mercedes-Benz e Baterias Mouraforam as patrocinadoras do seminá-rio. Acompanhe, a seguir, os principaistópicos levantados.

Balanço eperspectivas

A primeira apresentação do diafoi um painel com representantes dogoverno e de entidades de classe dossetores químico e automotivo, com oobjetivo de fazer um balanço do anode 2008 e mostrar as perspectivas daindústria embarcadora de cargas parao ano que vem. O moderador foi JoséVitor Mamede, especialista em Infra-Estrutura e Logística, do Departamen-to de Infra-Estrutura da FIESP.Quem começou foi Eduardo Sartor,coordenador da Comissão deTransportes da ABIQUIM – Associa-ção Brasileira da Indústria Química,que citou como desafio à indústriaquímica a segurança, como questãode sobrevivência, já que a falta delapode causar a falência da empresa eda transportadora.

Sobre o SASSMAQ – Sistema deAvaliação de Segurança, Saúde eMeio Ambiente, anunciou que até ofinal do ano, a associação pretendeaplicá-lo no modal ferroviário.

Já Roberto Dias David, gerente deRegulação do Transporte Rodoviáriode Cargas da ANTT – AgênciaNacional de Transportes Terrestres,

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COMO OS PCOMO OS PCOMO OS PCOMO OS PCOMO OS PARARARARARTICIPTICIPTICIPTICIPTICIPANTES AANTES AANTES AANTES AANTES AVVVVVALIARAMALIARAMALIARAMALIARAMALIARAMO SEMINÁRIOO SEMINÁRIOO SEMINÁRIOO SEMINÁRIOO SEMINÁRIO

“Fantástico este seminário, deencontro entre clientes e fornece-dores. O painel de casesdemonstrados, a aproximação e atroca de informações permitiramentender e acompanhar um poucomais este mercado. Parabéns àsrevistas Frota&Cia e Logweb.”

Leendert Ferdinand Aardoom(Leio), diretor da Transportes

Ardo

“O seminário aproximouembarcadores e fornecedores,compartilhando as melhorespráticas da logística atual.”

Valdeci Bezerra, responsávelpor compras de serviços

logísticos da Divisão Suvinil daBASF

“O encontro foi muito proveitoso,especialmente pelo que se refere anetwork e conteúdo. Os casesapresentados permitiram umgrande intercâmbio de conheci-mento, e rapidamente foi possívelidentificar oportunidades de aplicá-los dentro de nossa empresa.”Léo Wagner de Souza, analista

de TI & Logística daBrasiliense Cargo

“Ficamos satisfeitos com aparticipação no evento e o nível deinformações apresentadas. Nós daE-Sales, que somos prestadores deserviços dos segmentos citados evários de nossos clientes foramtambém participantes do evento,ficamos felizes com a participação,com certeza estaremos presentesno próximo ano.”

Fausto Reichert, diretorcomercial da E-Sales

“Acredito que a iniciativa doseminário foi extremamentepositiva, reunindo profissionaisreconhecidos no mercado eapresentando conceitose cases que enriqueceram nossosconhecimentos. Para nós, emparticular, foi gratificanteencontrar clientes e parceiros eouvir suas exposições, sabendoque parte dos resultadosalcançados foram fruto da boaoperação de nosso sistema, oGKO Frete. Parabéns às equipesda Frota e da Logweb.”

Ricardo Gorodovits, diretorcomercial da GKO

Informática

“O 1º seminário da Frota e daLogweb foi muito enriquecedor,pudemos ouvir palestrantescontando suas experiências,outros fizeram uma análise docenário econômico atual eperspectivas para o segmento delogística, enfim, foi ótimo terparticipado. Parabéns pelainiciativa e continuem.”

Pedro Soriano Brust,executivo de vendas da

Transportes Toniato

“Gostaria de parabenizar osrealizadores desse seminário porpromover, num momento tãooportuno, um espaço paradiscussão das expectativas denegócios para 2009. Diante deum cenário de incertezas e decrise mundial que passamos nomomento, é fundamental a trocade idéias e experiências, quedemonstram que com criatividadee talento, podemos encontrarboas soluções para os desafiosimpostos”.

Sergio A. Carvalho, gerentecorporativo de TI do Grupo

Toniato

“O seminário ‘Oportunidades eDesafios 2009’ foi muitointeressante. Tanto a palestrainicial, com as perspectivas para2009, como os ‘cases’ trabalha-dos, que serviram para entender-mos as situações diferentes quecada grande transportadorencontra em seu segmento e assaídas para cada impasse”.Maurício Leão, engenheiro de

aplicação do departamentocomercial de reposição da

Acumuladores Moura

Case Bausch &Lomb e AtlasTransportes

Após o almoço, o semináriorecomeçou com a palestra “Conver-gência da operação logística próximoà concentração de consumo”,apresentada por Claudia Soarde,gerente de Logística da Bausch &Lomb, e André Prado, gerentenacional de logística da AtlasTransportes & Logística.

A Bausch & Lomb – empresa quetrabalha com lentes de contato,instrumentos cirúrgicos e medicamen-tos para doenças oculares – buscoualguns objetivos com a terceirizaçãologística, como reduzir dead-time ecustos, transformar custo fixo emvariante, disponibilizar espaço nafábrica para atividades produtivas emelhorar a qualidade da entrega deprodutos.

Pela operação com a Atlas, acompanhia conseguiu centralizar asexpedições no armazém da operadoralogística em Barueri, SP. Com isso,simplificou a malha de distribuição econtrole sobre o processo, obteveganho de escala, diminuindo o númerode coletas e consolidando a carga,integrou as equipes da empresa emelhorou o tracking das mercadorias.

Case NaturaNa seqüência, José Lenivan,

gerente de logística da NaturaCosméticos, apresentou a palestra“Glicar”, sobre o programa desenvol-vido para estreitar a parceria com osfornecedores logísticos.

Dimitri Terenzzo, coordenador deplanejamento de transportes daempresa, destacou que cada letra de“Qlicar” representa um pilar dosindicadores de desempenho:Qualidade, Logística, Inovação, Custoe competitividade, Atendimento eRelacionamento.

A Natura possui quatro Centrosde Distribuição no Brasil. O deJaboatão dos Guararapes, PE, (CDRecife) e o de Mathias Barbosa, MG,possuem logística terceirizada pelaRapidão Cometa. O CD de Cajamar, SP,tem a logística por conta da McLane;e o de Canoas, RS, inaugurado emnovembro último, é operado pelaprópria Natura.

Já as transportadoras parceirassão: Os Correios, responsáveis peladistribuição em Minas Gerais, interiorde São Paulo, Espírito Santo e Rio deJaneiro; Rapidão Cometa, em todo oNordeste; Rodofly e Utilíssimo, no Riode Janeiro; Expresso Araçatuba, nasregiões Norte e Centro-Oeste; TNTMercúrio, na região Sul; e Dias, emSão Paulo capital e região metropoli-tana. Isso fora os quarteirizados, queatendem outras regiões em forma derodízio, conforme destacou Terenzzo.

Panoramaempresarial

A última apresentação doseminário foi um painel queenvolveu cases de empresas dediversos segmentos e suas parceiraslogísticas, com comentários sobre aatual crise econômica. O moderadorfoi Luciano Rocha, presidente daAbepl – Associação Brasileira deEmpresas e Profissionais deLogística. Quem começou foi ReginaMarques, gerente de operações daMedtronic, empresa especializadaem tecnologia médica, como marca-passos e outro produtos. “Somosinvisíveis ao usuário final, e ele esua família são nossa preocupaçãoe prioridade”, disse.

Regina contou que a cadeialogística destes produtos écomplexa e cara, porque envolveprodutos importados, preçostabelados, rastreabilidade eexigências regulatórias, entreoutros. Os desafios da entregaenvolvem clientes de todos osperfis; concentração em grandescentros urbanos; produtos delicados,leves e de baixo valor agregado,com baixo risco de roubo; e registroda entrega.

Por meio de uma seleção, acompanhia escolheu a AGVLogística como operadora logística.Mauricio Pires Mota, diretor denegócios da AGV, contou que oprocesso de expedição da Medtronicé 100% fracionado, e são 10 milposições em prateleiras. Além deque, são realizadas reuniõesmensais entre as companhias sobreperformance da operação etransportes.

Sobre a crise, Regina acreditaque ela indica uma “parada paraarrumar a questão do excessivoconsumo mundial”.

Já José Reche, supervisor devendas de caminhões a grandefrotistas no Brasil da Mercedes-Benz, destacou o case das Casas

Bahia, que precisava de novoscaminhões médios e leves pararealizar suas entregas, já que osantigos trafegavam com 80% de suacapacidade. “Por isso, desenvolve-mos um entre-eixo maior para omodelo Accelo, com 4,4 m e baú de6,5 m, que percorre uma média de 6quilômetros por litro, contra os4,2 quilômetros por litro de antes,gerando, ainda, menor gasto compneus e maior rapidez na descarga,além de uma economia deR$ 772.000,00 por mês comcombustíveis”, descreveu.

Reche revelou-se otimistaquanto à crise atual. “A empresapreviu um mercado igual a antespara 2009, com um crescimento de5,8% ao ano. O mercado é bom,porém precisa de programação”,declarou.

Por sua vez, Rosileia Souza,responsável por compras de serviçoslogísticos da Ciba – EspecialidadesQuímicas, descreveu sua parceria de10 anos com a BrasilMaxi Logística,representada, na ocasião, porFernando Ribeiro, gerente de contas.Por meio da parceria, implemen-taram o sistema de gestão SAP R/3na Ciba. “A BrasilMaxi conseguiuatender à nossa demanda, adminis-trando as adversidades”, disseRosileia. Questionada sobre a crise,considera que ela não é forte naindústria química.

Por fim, André Prado, gerentenacional de logística da AtlasTransportes & Logística, apresentouo case Paris Parfums – Brasil,empresa que buscou a terceirizaçãologística com o objetivo de reduzir olead-time e os custos, transformarcusto fixo em variável e atuar emterritório nacional. Os serviçosoferecidos pela operadora envol-vem, entre outros, montagens depedidos e kits de demonstração.Pela operação atual, chegam ao país10 contêineres de perfumes pormês, e são distribuídas 25.000unidades mensais. ●

Reche, da Mercedes-Benz: “o mercado é bom,porém precisa de programação”

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Transporte ferroviário

EIF apresenta locomotivadiesel-elétrica nacionalizada

Saúde e beleza

Nova linha da Onodera exigeincremento da logística

ferrovias, indústrias, portos esiderúrgicas”, destaca CarlosBraconi, diretor comercial daEIF.

De acordo com ele, a EIF-1000 passou a ser testadaem outubro último e tem avantagem de poder tracionarvagões de bitola estreita,

desde que haja um terceirotrilho, apesar de sua bitola serde 1.6 m. Braconi enfatiza,ainda, que a nova máquina temtecnologia consagrada, quepermite que seja colocado ummotor diesel eletrônico, commelhor controle e emissão, emicroprocessador paracontrolar toda a parte eletro-eletrônica do equipamento.

Ele revela que a empresa jácomercializou três unidadespara a CSN – CompanhiaSiderúrgica Nacional. Umadelas, que deverá entrar emoperação ainda neste ano, iráatuar na fábrica de cimento dacompanhia em Volta Redonda,RJ. “O papel da locomotiva naCSN será tracionar os vagõestorpedo que transportam oferro-gusa líquido”, informa.As outras duas máquinas, deacordo com Braconi, terãocomo destino a usina de açoslongos da CSN e serãoconstruídas a partir do início de

2009, entrando em operaçãoem outubro do mesmo ano.

Braconi conta que, em2008, no projeto daslocomotivas foi investidoR$ 1.5 milhão, e afirma que aexpectativa para o ano quevem é comercializar 20 unida-des, que serão destinadas adiferentes clientes.“No Brasil, o mercado delocomotivas gira em torno de60 unidades por ano.Queremos pegar um terçodisso”, frisa.

O diretor da EIF nãoacredita que a crise domercado financeiro inter-nacional possa afetar osnegócios, pois o índice denacionalização das locomo-tivas é de 82%. “Podemosser afetados pelas encomen-das dos clientes, mas porenquanto nada foi posterga-do ou cancelado. Nãosentimos nenhuma retração”,garante. ●

A EIF Engenharia eInvestimentosFerroviários (Fone: 11

5181.8915), durante a feiraNegócios nos Trilhos, realizadaem novembro último, no ExpoCenter Norte, em São Paulo,SP, anunciou o lançamento dalocomotiva diesel-elétrica EIF-1000, totalmente fabricada porbrasileiros e que conta com umíndice de nacionalização de82%, fato que permite suaaquisição via Finame.

A EIF-1000 pode executaroperações de manobra e detransporte tanto de cargasquanto de passageiros, pesacerca de 100 toneladas, tempotência de 1.000 HP e podechegar a 80 km/h. No entanto,o projeto prevê a capacidadepara construção de locomoti-vas com potência na faixa de600 a 1.500 HP e peso de até130 toneladas. “O grandediferencial é a multifunciona-lidade. Ela pode operar em

responsável pela expansãoda marca, revela que para otransporte serão utilizadoscaminhões-baú climatizados,que seguem as normas daANVISA. “A armazenagem éoperada pela Keepers, quepossui toda a infra-estruturapara separação de pedidos elogística regulamentada portodos os órgãos competen-tes, possuindo tecnologia deponta, tanto no recebimentodos produtos para armazena-gem como na expedição,contando com modernosequipamentos e controle deprocessos”, afirma.

A distribuição teráabrangência nacional e, paraatender todo o território, Lucyexplica que a empresa contacom distribuidores já

cadastrados, e está em fasede prospecção para selecio-nar os distribuidoresinteressados neste processo.“Vale lembrar que nossosalimentos são secos, todosacondicionados em forma desaches com validade de oitomeses, e não são classifica-dos como perecíveis”,destaca, para mostrar quenão há necessidade deoperações especiais, como nocaso de alimentos perecíveis.

A diretora conta que aOnVittá foi desenvolvidaestrategicamente como umanova unidade de negócios daempresa, operando comprodutos tangíveis.“A necessidade surgiu dentrodas próprias clínicas Onodera,onde os pacientes solicitavam

produtos complementares aoseu tratamento. A OnVittáatua no segmento da Saúdee Beleza, trazendo inovaçõesem produtos diferenciados ea marca atuará no mercadovarejista de forma indepen-dente da Onodera”, revela.

Ela diz que com aOnodera será oferecidaprestação de serviços embeleza e estética por meiodas clínicas. “Já com aOnVittá, o consumidor finalserá atingido por meio deprodutos que auxiliama reeducação alimentar etrabalham na manutençãofísica através de tratamentosfaciais e corporais, que serãovendidos em vários tipos deestabelecimento comerciaisde todo o Brasil”, comenta.●

Braconi: “o grande diferen-cial é a multifuncionalidade.Ela pode operar em ferrovias,indústrias, portos esiderúrgicas”

Conhecida por ser umarede nacional declínicas de estética, a

Onodera (Fone: 11 3207.7317),que possui 42 unidadesespalhadas por oito estados,está investindo em uma novaunidade de negócios, que iráencaminhar produtos damarca OnVittá para oconsumidor final, comcomercialização no varejo detodo o país, em supermerca-dos, farmácias, academias,lojas de departamentos, etc.

A logística da nova linhaficará a cargo da KeepersLogística (Fone: 11 4151.9030),que possui cerca de 40.000 m2

para armazenagem, além detambém atuar com clientes in-house.

Lucy Onodera, diretora

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