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REVISTA GUARULHOSAno X - nº 66 - Julho 2012 - R$ 12,90 Diretor Responsável: Valdir Carleto

genteFernando Dinize Adriana Trotta

comportamentoA volta às aulas

com muita disposiçãoOpções de presentes

para os pais

compras

SolidariedadeQuem se dedica ao próximo e a melhorar o mundo

também se benefi cia, pois se sente mais feliz

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Rua Francisco Antunes, 598 - Vila AugustaGuarulhos|SP - CEP: 07040-010

Tel.: (11) 2442.2600 | Fax: (11) [email protected] | [email protected]

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Revista Guarulhos_MAIO.pdf 1 22/05/2012 10:54:38

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12 capaVocê sabe como ser solidário?

8 entrevista Fernando Diniz

74 mesaO famoso restaurante Outback chega a Guarulhos

44 Tecnologia – Check-in nas redes sociais

52 Compras – Presentes para o Dia dos Pais

62 Livros – O que não pode faltar na sua biblioteca

64 Nossos Filhos – Perfeitos aos olhos dos pais

66 Data – Dia do Advogado

72 Crítica – “Meu Amor”

76 Gastronomia – Delícias da cidade

80 Registrando – Fatos marcantes do mês

92 Turismo – Mercadão de Amparo é reinaugurado

94 Veículos – Nova geração do SUV Mercedes

98 Lista 7 – Os melhores games

índice

40 perfi lAdriana Trotta

48 saúdePrevina-se contra as doenças de Inverno

BANCO DE IMAGENS

56 modaO que é up ou over para as madeixas

58 comportamentoVolte às aulas cheio de pique

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expediente

editorialpor Valdir Carleto

A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial [email protected] - www.revistaguarulhos.com.br

Redação e Comercial: Av. João Bernardo Medeiros, 74 - Bom Clima - Guarulhos/SPCEP 07197-010 - Telefone: (11) 2461-9310Impressão: Editora Parma - Guarulhos - tel. 11 2462-4000 Tiragem desta edição: 10 mil exemplares. Assinaturas: R$ 129,00 (12 edições)

Diretor responsável: Valdir Carleto (MTb 16674)Diretor Executivo: Fábio CarletoEditora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56794)Redação: Amauri Eugênio Jr., Elís Lucas, Maitê Coelho, Tamiris Monteiro e Val OliveiraRevisão: Simone Carleto e Sérgio RibeiroDiagramação: Douglas Caetano, Mariana Vasquez, Rogério Hanssen e Williane RebouçasFotos: Márcio Monteiro e Rafael AlmeidaComercial: Ana Guedes, Bárbara Szul, Flávia Mesquita, Karina Fontes, Laila Inhudes, Lena Kocsis, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos e Thaís TucciAdministrativo: Érika Silva e Viviane Sanson

Em eleição, vale tudo. Só não vale perder. Pelo menos, é a fi losofi a que parece prevalecer em boa parte dos candidatos.

São tão poucos os que têm algum respeito pelo eleitor, que chega a ser justifi cável a ojeriza que as pessoas sentem pela classe política.

Afi nal, do que se vê e se ouve nas ruas praticamente nada sobra de propostas viáveis, de programa par-tidário, de comprometimento com as reais necessidades da população.

Como escreveu o incomparável Castelo Hanssen, nos saudosos tem-pos do Olho Vivo, até os partidos ditos ideológicos transformaram-se em sopas de letrinhas. Em nome da necessidade de atingir o quociente eleitoral, que é o número mínimo de votos para eleger um parlamentar, os partidos aceitam fi liação de pes-soas que nada têm a ver com a linha fi losófi ca que o nome da legenda im-plicaria adotar.

Ora, se os partidos não respeitam sua própria história, que moral terão para exigir comportamento digno e coerente de seus fi liados?

Tenho muitos amigos que são candidatos e é certo que alguns de-les fi carão aborrecidos comigo, mas, a exemplo de Geraldo Vandré, que dizia não cantar para enganar, não

escrevo aqui para agradar a gregos, nem a troianos, mas para manifestar a opinião que, após décadas de expe-riência e de desenganos, julgo-me no direito de expressar.

Os partidos precisam de formi-guinhas para carregar as folhas que construirão o tal quociente eleitoral. Grosso modo, para eleger um vere-ador um partido precisa reunir 3% dos votos válidos do município.

Guarulhos tem neste ano mais de 800 mil eleitores. Descontando os votos brancos e nulos, digamos que tenhamos 600 mil votos válidos. Portanto, para eleger um só represen-tante na Câmara, cada partido terá de obter 18 mil votos. De nada adianta ter um nome forte, com 5 mil votos, se a soma de todos os demais não chegar a 13 mil votos. O campeão do partido pode morrer na praia.

Para evitar que isso aconteça, os partidos aceitam candidatos que não têm a menor chance, mas guardam a esperança de que podem eleger--se. Os dirigentes negociam o apoio a um ou outro candidato a prefeito, em troca de recursos ou materiais de campanha para alimentar essa tênue esperança dos que terão cem, duzen-tos ou quinhentos votos, vitais para atingir o quociente eleitoral.

Assim, o que se vê e ouve não são

propostas para um Legislativo forte e atuante, que exerça com altivez e dignidade seu papel, mas mero desfi -le de nomes, apelidos e slogans, que martelam a cabeça dos pobres eleito-res, em uma tentativa alucinada de lavagem cerebral.

Ao eleitor consciente resta a al-ternativa de analisar o quadro elei-toral com muita atenção. Entre os cerca de mil candidatos a vereador de Guarulhos, certamente há alguns com uma folha de serviços prestados em sua área de atuação, seja ela qual for. Afi nal, quem não exerce com dig-nidade a própria profi ssão represen-tará bem a população na Câmara? Para ser candidato é preciso ter, pelo menos, noção do que deve fazer um legislador. E muitos dos que estão por aí tocando suas infernais musi-quinhas não têm a menor ideia disso.

Sequer estou me referindo aos que agem de má-fé, aos que com-pram votos à guisa de contratar cen-tenas ou milhares de cabos eleitorais para a boca de urna. Esses já são caso de polícia e espero que a Justiça Elei-toral tenha meios de combater essa nefasta prática.

Saber separar o joio do trigo é a grande tarefa do eleitor. Depois, não adianta reclamar, pois não existe Có-digo de Defesa do Eleitor.

Caça aos votos

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entrevista

Religião e Responsabilidade social

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Por Maitê Coelho

Revista Guarulhos - Onde nasceu, quando e porque veio para Guarulhos?Fernando Diniz - Nasci na cidade de São Paulo em janeiro de 1975. A inicia-tiva de vir a Guarulhos partiu de meu pai que, voltando de uma viagem e pas-sando pela via Dutra, sentiu forte amor por este lugar. É algo de Deus mesmo.

Viemos para Guarulhos, servir e amar esta cidade.

RG- Como defi ne Guarulhos?FD – Para a cidade ainda dou nota 6,5. Há bairros agradáveis, temos o Bosque Maia que atrai muita gente para lazer e ativida-de física, novos e bons restaurantes estão

chegando, mas Guarulhos precisa de mais investimentos direcionados para o aten-dimento hospitalar, trânsito e limpeza, tanto para a região central como para os bairros distantes. A população da cidade é carinhosa, mas precisa ser mais conscien-te, amar e zelar mais pela cidade. Guaru-lhos (cidade e povo) é o lugar que amo.

Pastor Fernando Diniz fala dos projetos sociais para jovens que desenvolve junto à igreja Comunidade da Graça

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RG- Qual sua formação?FD - Sou pedagogo e especialista MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas. Duas certifi cações também compõem minha formação: Coaching e Teoria DISC, metodologias aplicadas para auxiliar na defi nição de metas, desenvolver plano de ação e analisar perfi s comportamentais.

RG - Quais atividades você exerce?FD - Lidero o projeto internacional com jovens (denominamos MAG: Marcando a Geração) da Comunidade da Graça, comunidade cristã na qual sou pastor. Também palestro na área de treinamento e desenvolvimento de pessoas em empresas, e para as organi-zações escolares desenvolvo a palestra “O Educador Contagiante”.

RG - Entre todas as atividades que você exer-ce, a qual delas você dedica mais tempo?FD - Gosto de trabalhar de forma bem planejada. Os vários projetos locais, na-cionais e internacionais da Comunida-de da Graça são os que exigem mais do meu tempo.

RG - Qual a principal função de um pas-tor, especialmente numa denominação com tantos membros como a Comunida-de da Graça?FD - Pastor não é título, é uma voca-ção espiritual. Isso faz toda a diferen-ça, porque a ideia não é ser importan-te por causa do cargo, mas sim ser útil por causa da função. O pastor deve dedicar parte do seu tempo para ser mentor e formar líderes pessoalmen-te, além de promover o bem na cidade onde vive e ser exemplo de conduta íntegra como cidadão.

RG - O projeto “Educador Contagiante” tem qual objetivo?FD- Observei que os educadores, não só em Guarulhos, que têm a função de desenvolver um trabalho tão impor-tante, estão despreparados. Inquieto com esta realidade aluguei uma sala no hotel Mônaco, há alguns anos, e convidei educadores para uma pales-

tra. A partir daquele dia, surgiram inú-meros convites para palestrar em todo o Brasil. O objetivo é resgatar valores, motivá-los, apresentar ideias que faci-litem sua didática e, de alguma forma, os estimule a viver mais realizados com seu trabalho, trazendo benefícios a eles mesmos, para a escola e, de ma-neira especial, aos alunos.

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entrevista

RG - Qual o maior desafi o de um gestor de pessoas?FD - Entre tantos, destaco a mis-são de diminuir o nível de tensão que existe entre pessoas por suas diferenças comportamentais. Seja no trabalho ou em casa, ajudo-as a conhecer qual a melhor abordagem para tratar com as pesso-as de cada ambiente. Esse trabalho é especial, porque vemos que as diferenças, na realidade, podem com-pletar as pessoas.

RG - O que é o Encontrão Na-cional Mag Brasil? FD- É o evento com jovens e adolescentes que aconte-ce anualmente, no mês de julho, durante um fi nal de semana em um local grande, com um imenso restauran-te, muitos alojamentos e um auditório na cidade de Su-maré. O mais recente acon-teceu do dia 06 a 08 de julho, e reunimos cerca de quatro mil jovens. Ali temos músi-ca, uma cenografi a radical, stands de conscientização sobre drogas, reciclagem do lixo, desperdício de ali-mentos, doação de sangue, projetos da fundação Comu-nidade da Graça, plenárias e workshops com assuntos que envolvem a juventude.

RG- Como a religião benefi cia o trabalho social com jovens? De certa forma, as doutrinas da religião não atrapalham o desenvol-vimento do trabalho social?FD - A religião verdadeira está em servir a comunidade, servir as pes-soas com base nos ensinamentos de Jesus. Ele falou sobre ter um novo co-ração (João 3.3), o que signifi ca uma mudança importante dentro de nós mesmos, para podermos segui-lo e cumprir sua ordenança de amar uns aos outros. Isso é o que nos impulsio-na, pois não basta apenas saber o que

se deve fazer, é preciso querer fazer.

RG - Os jovens têm se envolvido muito com sexo, drogas e festas. Qual o ar-gumento que você, como infl uenciador, usa para ser mais atrativo que todas es-ses prazeres que são de fácil acesso e não exigem esforço nem atitude, como

acontece num trabalho social?FD - Acredito que o melhor argumen-to é fazer com que nossa vida seja nossa melhor mensagem, que o jo-vem sabe o que é bom e o que é ruim para sua vida. Precisa apenas de cora-gem e de referenciais para decidir cor-retamente. É o que procuro oferecer.

RG - As doutrinas cristãs pregam que o sexo deve ser praticado apenas após o casamento, mas não há como garantir

que todos os jovens sigam essa doutri-na. Como você entende, então, a ques-tão da contracepção principalmente para jovens?FD - Primeiramente, é importan-te ter clareza de que o sexo é algo muito especial, quando praticado no ambiente seguro do casamento. Fora

deste, tem trazido mui-ta decepção, insegurança emocional, culpa, embara-ços, lembranças ruins, gra-videz indesejada, abortos, falsa intimidade, angústia, desconfi ança, doenças se-xualmente transmissíveis e brigas. Portanto, o ensino sobre o sexo na Bíblia tem como alvo a plena alegria, realização, a verdadeira in-timidade e liberdade. A Bí-blia está do lado do jovem e quer o seu bem. Parece ser politicamente correto dizer que o jovem precisa usar métodos contraceptivos, mas pensar assim já é acre-ditar que o jovem não tem condições de fazer escolhas corretas. Não é meu papel dizer que a juventude deva fazer uso de contracepti-vos; meu papel é falar sobre os princípios e valores que lhes trarão benefícios por toda a vida. O jovem é res-ponsável por suas atitudes.

RG- Tem conseguido aferir re-sultados positivos do seu traba-lho social?FD - Trabalho com uma

equipe maravilhosa. Ela é respon-sável em grande parte pelos re-sultados impressionantes, sendo o principal deles a transformação de muitos jovens em excelentes líde-res. Assim sendo, eles lideram po-sitivamente outros jovens, infl uen-ciando-os para uma vida proativa e de serviço ao próximo. Essa ação se irradia, criando um ciclo de serviço e amor, bases fundamentais para uma sociedade justa.

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Carmen SteffensPREVIEW

PRIMAVERA VERÃO 2013

Internacional Shopping Guarulhos

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Com a chegada do Inverno, é pos-sível observar a multiplicação dos apelos, por meio de campanhas, para a doação de agasalhos. Atitude nobre e louvável, tanto por parte de quem toma a iniciativa em pedir quanto por quem tem o desprendimento de abrir o armário e desfazer-se de algo que não lhe serve mais, mas, que para outros, pode ser a linha tênue entre a vida e a morte. Sim, o frio mata!

Comer, vestir, trabalhar, cuidar

da saúde, estudar, morar, locomover--se, divertir-se e mais uma infi nidade de necessidades, as quais o ser huma-no precisa suprir para ter uma vida digna, requer uma boa dose de recur-sos, de toda espécie.

Mas, como vivem nas outras es-tações do ano essas pessoas que se-quer têm um cobertor para aquecer--se durante o Inverno? Resposta: vivem da solidariedade humana, do amor ao próximo que pulsa quen-

te e latente no coração de pessoas que não economizam esforços que envolvem energia, dinheiro e, prin-cipalmente, tempo e muito carinho para ver um sorriso estampado no rosto de seu semelhante. São essas pessoas que praticam a solidarieda-de, em qualquer época do ano, que fazem com que o Outono seja me-nos seco, o Verão tenha mais calor humano, o Inverno seja menos ri-goroso e a Primavera tenha flores,

Quero ajudar!Todos podem fazer algo para tornar

o mundo melhor!

capaPor Val Oliveira

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IMAGEM ILUSTRATIVA

apesar dos espinhos na vida dos menos favorecidos.

Além da ajuda ao próximo, deve--se levar em conta que o estilo de vida que levamos tem um preço, não apenas fi nanceiro. Pode não parecer, mas o tênis que calçamos ou a cami-seta que vestimos, o smartphone, computador ou tablet, ou até mesmo o copo plástico no qual tomamos o cafezinho causam impactos ambien-tais e interferem na qualidade de

vida de todos. Isso sem contar que o lixo que produzimos — ou melhor, aquilo que não aproveitamos — pode ser muito mais útil do que se imagi-na. Ou seja, os hábitos adotados hoje podem refl etir de maneira para lá de negativa até mesmo em curto prazo. Nesse processo, o pouco torna-se muito e, de gota em gota, muito so-frimento pode ser amenizado.

Vivendo em um mundo capitalista em que a inclusão social passa, inevi-

tavelmente, pelo consumismo, cha-mar à atenção e divulgar meios para o exercício da solidariedade e a constru-ção de um mundo melhor para todos é responsabilidade social que a Revis-ta Guarulhos assume. Esta matéria de capa inaugura um espaço que será fi xo, a partir da próxima edição, para a divulgação de trabalhos fi lantrópicos realizados na cidade. Venha! Vamos mostrar como ajudar, quem ajuda, as-sim como quem precisa de auxílio.

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Por Val Oliveira

capa

Como ajudar instituições de caridade

Fotos: Arquivo pessoal/ Divulgação/ Douglas Caetano/ Márcio Monteiro/ Rafael Almeida

Solidariedade

Ao olhar para o lado mais atenta-mente, todo ser humano com o míni-mo de valores, verá que vivemos em um mundo com enormes carências em diversos setores. Culpar os outros ou esperar somente pelos governos pode ser uma atitude cômoda e que, talvez, lhe tire o peso da consciência, mas não é isso que construirá um mundo mais justo e fraterno.

Há muito a ser feito pelas pessoas e pelas corporações. Você pode ajudar fazendo doações não só em dinheiro. Pode doar sangue, medula óssea, lei-te materno, doar roupas, brinquedos, móveis, alimentos, visitar asilos, cre-ches e doentes em hospitais, adotar uma criança, um animal, até mesmo uma árvore ou uma praça próxima à sua casa, entre tantas outras atitu-des. Porém, o principal é doar amor

em forma de respeito e solidariedade para com os mais necessitados.

As doações podem ser feitas diretamente a quem precisa. Essa pessoa necessitada pode ser seu vizinho, da sua turma ou desconhe-cida, por meio das diversas institui-ções de caridade que fazem traba-lho social por toda a cidade. Todas as entidades fi lantrópicas aceitam doações de pessoas físicas ou jurídi-cas, de qualquer espécie.

Para que você tenha a segurança de que sua doação chegará a quem realmente precisa, verifi que a ido-neidade da instituição. Converse com amigos e vizinhos para saber como anda a reputação da entidade que você pretende ajudar. Pesquise na internet e observe se são posi-tivos ou negativos os comentários

dos internautas. Você também pode ligar para o Fundo Social de Solida-riedade (2472-5175/2472-5177) e para a Secretaria de Assistência So-cial (2087-7400) da Prefeitura para obter mais informações.

Conheça nas próximas páginas histórias inspiradoras de pessoas e entidades que fazem da solidarieda-de o caminho mais curto para propor-cionar o mínimo de dignidade para com seus semelhantes.

Há grupos e entidades que estão na estrada há tempos e caminham a passos largos, com profi ssionalismo. Há também os que estão aprenden-do a andar, movidos basicamente pelo sentimento da boa vontade e do amor ao próximo, porém, não menos importantes para quem pre-cisa de ajuda.

Ação entre amigos “Arraiá da Solidariedade”

A amizade é a boa relação e afeição recíproca entre duas ou mais pessoas. Por meio desse laço, é possível duplicar alegrias e dividir tristezas. É exatamen-te isso que acontece desde 1998 entre um grupo de amigos: eles realizam anualmente uma festa junina, e rever-te a rende para entidades assistenciais. Reunidos em um bar, o grupo resolveu fazer uma fogueira e combinaram que

Amigos reunidos para mais uma ação solidária

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Por Maitê Coelho

mesa

Há 15 anos no Brasil, o Outback chega a Guarulhos trazendo a tradição e o sabor tão conhecidos pelo público da casa. Inaugurado em 11 de junho, o restaurante cheio comemora o sucesso de público. Localizada no Internacional Shopping Guarulhos, a casa possui uma área de 610 metros quadrados e capaci-dade para receber 254 pessoas. Este é o 36.º restaurante da rede no Brasil. Bea-triz Godinho, sócia regional da rede, explica que Guarulhos é um mercado bastante atrativo, pois apresenta a se-gunda maior população do Estado de São Paulo, com uma localização estraté-gica próxima a grandes vias de acesso. “Identifi camos na região um público interessado em novidades, com poder aquisitivo alto ou em grande ascensão. Decidimos que era o momento de estar mais próximos do consumidor dessa região, e Guarulhos foi incluída no nos-so plano de expansão 2012”.

Com luzes baixas, uma das carac-terísticas da casa é a decoração. Todos os móveis de madeira, quadros com fotos do deserto, clima agradável, um grande bar e um conforto que não são encontrados em restaurantes comuns. A ambientação e o nome Outback fo-

ram inspirados na região desértica da Austrália. O atendimento é persona-lizado. Os funcionários, chamados de Outbackers, conversam com os clientes com respeito e empatia, e as mesas são atendidas com rapidez, num serviço ágil e efi ciente.

As carnes, especialidade da casa, têm cortes especiais e fornecedores selecio-nados, a fi m de garantir a qualidade e o sabor, e há uma variedade de temperos e condimentos que são característicos da rede. Além de carnes bovinas, o Outback oferece saladas, sopas, massas, frango, peixe, sanduíches, sobremesas, chopp, sucos e bebidas para todos os gostos. Entre os pratos mais pedidos estão o Bloomin’Onion – cebola gigante empa-nada e frita, que é servida com molho Bloom – e o Ribs On Th e Barbie – coste-la de porco defumada e grelhada regada com molho Barbecue, servida com fritas e Cinnamon Apples.

O Outback possui o Billabong Hour, uma programação especial para a Happy Hour, que acontece todo dia (exceto feriados), das 18h às 20h, e são servidas duas bebidas alcoólicas pelo preço de uma (exceto garrafas). Todos os dias, em qualquer horário, a casa

oferece a cortesia de refi l de refrigeran-te e iced tea: o cliente paga o primeiro copo e todos os seguintes são por conta do restaurante. Ao chegar no Outback, se houver espera, o cliente recebe um pager e pode fi car sentado na varanda enquanto aguarda sua mesa. Ao chegar a vez, o pager vibra e o cliente devolve o equipamento na entrada.

A rede desenvolve um programa de entrosamento com as comunida-des nas quais instala seus restauran-tes. “Através de parcerias com insti-tuições, a empresa oferece o espaço, o trabalho dos Outbackers, um cardá-pio-degustação, além de bebida para os convidados, enquanto a instituição é responsável pela venda dos convites cuja renda auxilia em seus projetos sociais”, fi naliza Beatriz.

Internacional Shopping GuarulhosTel.: 2304-2135/2086-3854Horário de funcionamento: Segunda a quinta-feira, das 12h às 15h e das 18h às 23h; Sexta-feira, das 12h às 15h e das 18h à 1h; Sábados, das 12h à 1h; Domingos e feriados, das 12h às 22h30.

Outback em Guarulhos

A rede especializada em carnes é nova opção de refeição na cidade

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capa

cada um levaria um prato típico e o res-tante das despesas seria dividido. A re-união atraiu a atenção de muita gente, e eles tiveram que cobrar ingresso para compra de mais comida e bebida para todos. No fi nal da festa, sobrou dinhei-ro e resolveram comprar alimentos e distribuir para entidades carentes.

Nos anos subsequentes, a festa pas-sou a ser realizada no Clube Recreativo e mais tarde nas dependências do Nos-so Clube de Vila Galvão. Essa ação entre amigos está entrando no 14.º ano de atividade. Eles organizam a festa com arrecadação e doações de brinquedos, prendas para o bingo e ingredientes

que possam compor os pratos das di-versas barracas típicas. “A cada ano a credibilidade aumenta e agregamos mais trabalhadores. É cansativo, mas a satisfação das entidades ao receberem o que precisam supera tudo. Não damos dinheiro a elas. Compramos e entrega-mos o que elas nos pedem. Arrecada-mos roupas e alimentos na entrada do evento. O ingresso tem valor simbólico, mas com o volume de pessoas torna-se signifi cativo”, diz Adriana Paolillo, uma das fundadoras do grupo.

O arraial de 2011 teve um público aproximado de 1700 pessoas. “É in-crível e muito bonito ver que a gente

consegue fazer um evento desse ta-manho só com amor. Não pagamos nada a ninguém e conseguimos aju-dar muita gente”, diz Flávia Mesqui-ta, uma das organizadoras.

O grupo conta com 50 voluntá-rios e tem na coordenação os amigos Sylvestre, Alessandro, Marcos, Flávia e Bolonha. As entidades benefi cia-das, que são previamente escolhidas, participam da festa com a presença de quatro funcionários de cada uma. O grupo já pensa em tornar-se uma ONG legalmente constituída.Para contato: 7720-4634/Flávia Mesquita

Amigos Pela FéHá 18 anos, o grupo EJC (Encontro de Jovens com

Cristo), da paróquia São Pedro, na vila Galvão, por meio de reuniões mensais, ministra palestras e tem ações vol-tadas ao combate às drogas e à reinserção do jovem na família. Durante os encontros, os jovens viram a neces-sidade de realização de mais reuniões para explorar o po-

tencial que o grupo tinha para ajudar ao próximo. Cerca de 600 pessoas trabalham, divididas em 12 equipes ou subgrupos, que se reúnem quinzenalmente na capela da igreja São Pedro.

Segundo Fábio César Ogrisio, um dos coordenadores do movimento, o grupo de jovens deu origem a outros: Gru-po Atitude, em que os participantes visitam creches, asilos,

Pratos típicos de festa junina Brindes para o bingo O número de amigos cresce a cada ano

Amigos Pela Fé em ação na creche Recanto Pingo de Amor

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O que a CVC oferece nestasviagens*: Central de

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equipe CVCPassagem

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casas de recuperação de dependentes químicos; Grupo Careta, que acompa-nha o ex-dependente, reinserindo-o na sociedade, seguindo os moldes dos grupos de alcoólicos anônimos (tam-bém orientam os pais como lidar com o ex-dependente); Banda Lírios do Vale, cujos integrantes, por meio do rock gospel, trazem para o trabalho social pessoas que até então não se sentiam à vontade para ajudar quem quer que seja. “O piercing, a tatuagem e as rou-pas escuras afastavam as pessoas, que tinham medo de receber doações deles e eles medo de se doarem. A banda que-brou esse paradigma, e nos shows arre-cada alimentos para distribuir para os mais necessitados”, explica Fábio.

O grupo “Amigos pela fé” tem como trabalho principal a creche “Recanto Pingo de Amor”, no Jardim

Testai. Lá o trabalho é permanente. Os colaboradores identifi cam famílias de crianças que têm mais necessida-de e entram com a doação de cestas básicas e roupas. Na creche, fazem as festas dos aniversariantes do mês e distribuem presentes, com a presença dos pais. “Nós optamos por atender a uma única instituição, a fi m de que o trabalho seja feito por completo e com qualidade. Isso também atende ao de-sejo dos colaboradores de manter um vínculo mais próximo e, por que não, afetivo, com as crianças. Os presentes e as despesas são custeadas por par-ceiros buscados dentro do grupo de amizades dos participantes do proje-to. Não quero que as pessoas me deem coisas ou depositem dinheiro para eu comprar. Quero que elas visitem a cre-che, conheçam as crianças e, a partir daí, sensibilizem-se e partam para a ação voluntariamente. Ir à creche e ver a rotina de perto muda muito a visão das pessoas sobre o que é voluntaria-do e amor ao próximo”, ressalta Fábio.

O grupo dele tem calendário de eventos fi xos como festas juninas, Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia das Crianças, chegada do papai Noel e formatura das crianças na creche. Todo início de ano, há um almoço ou café da manhã para boas-vindas às crianças e famílias que estão che-

gando. Um grupo de cinco coordena-dores reúne-se periodicamente para pensar as próximas obras.

Fábio conta que começou a fazer trabalho voluntário quando obser-vou no grupo de jovens que várias pessoas doavam parte do fi m de semana para trabalho social. “Vi a possibilidade de ajudar também. Ao aprofundar-me no assunto, acabei percebendo que há muito a ser feito. O trabalho foi crescendo e só tende a aumentar. Nós criamos esses grupos justamente para que as pessoas, de todos os segmentos, possam ajudar, sem ter de estar ligado ao grupo de jovens, que é da Igreja Católica. Nós acolhemos gente de todas as crenças. Somos amigos pela fé, e isso já explica muita coisa.Para adesões e doações:Fábio Ogrisio – Tel.: 7816-7283 - [email protected]

Jovens sem fronteirasA vontade de que todos vivam em

uma sociedade mais justa está fazen-do nascer o grupo Jovens Sem Fron-teiras. Os amigos Rodrigo Godoy, Ste-

faní Martini, Rafael Estevam, Ricardo Godoy, Ygor Aléxis, Josiane Kersul e Luiza Gonçalves também querem en-trar nessa corrente da solidariedade e responsabilidade social.

Apesar de estar em formação, algumas metas mostram bastante clareza. “É inexplicável poder ajudar. Temos ciência de que não iremos mudar o mundo, mas se pelo menos pudermos fazer algo à nossa volta já estaremos fazendo uma grande parte”, diz Rodrigo Godoy, expli-cando também que todas as pessoas do grupo têm formação ligada à pu-blicidade e à propaganda, e querem aproveitar esses talentos em prol do bem. A primeira ideia é ajudar or-ganizações, fazendo campanhas pu-blicitárias para arrecadar doações. “Percebemos que muitas vezes o que falta para as ONGs é uma assessoria publicitária, que envolva tecnologia.

Festa junina na Creche Recanto Pingo de Amor

Amigos pela Fé no Encontro de Jovens com Cristo

Jovens pro� ssionais de comunicação pretendem atuar na divulgação de ONGs

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No nosso grupo temos designers, assessores de eventos, programadores e outros”, destaca, torcendo para que, depois da primeira campanha, o número de voluntários e ajudantes aumente cada dia mais.

Rodrigo Godoy também lidera a banda Deck Rock, formada por seis integrantes. As letras de suas músicas transmitem mensagens contra o uso de drogas e falam sobre um cotidiano em que as pessoas se amem mais e questionem mais sobre a vida. “Queremos atingir os jovens que são o futuro. Mudando o jovem estamos salvando o amanhã”, acredita.O site da ONG está em fase de desenvolvimento, e logo estará no ar: www.jovenssemfronteiras.net / [email protected]

Com 30 anos de atuação, o Pen-sionato São Francisco de Assis é uma instituição socioeducativa que aten-de, em meio período e integral, ido-sos a partir dos 65 anos, de ambos os sexos, residentes em Guarulhos. O abrigo foi concebido para acolher pessoas que tinham hanseníase, as quais, ao término do tratamento, ge-ralmente não tinham para onde ir ou não podiam contar com a ajuda de fa-miliares. Inaugurado em 5 de abril de 1981, o pensionato é um dos braços sociais da Congregação das Filhas de Nossa Senhora Stella Maris, que man-tém, além do Hospital Stella Maris, o Núcleo Cultural Infantil Stella Maris, a Casa de Formação e Parque Infantil Santa Terezinha e a Casa Sagrada Fa-mília. O pensionato atende os assis-tidos em suas prioridades materiais, e supre as necessidades espirituais e religiosas por meio do catolicismo.

A entidade tem os programas de lon-ga permanência para idosos, com as-sistência integral a hansenianos, ex--hansenianos e outros idosos, além do Centro de Convivência para Ido-sos, cujo programa de proteção social básica atende 30 idosos da vizinhança do pensionato.

Segundo Wladimir M. Belarmino, gerente administrativo, a instituição abriga 69 idosos de longa permanên-cia. Ressalta que seis deles estão aca-mados, 19 são cadeirantes e 80% dos internos fazem uso de fraldas geriá-tricas. A estrutura do local contem-pla ala feminina, ala mista, quartos individuais com banheiro, capela, sala de fi sioterapia, dois postos de enfermagem e refeitório. A equipe interdisciplinar conta com 52 profi s-sionais de enfermagem, serviço so-cial, psicologia, fi sioterapia, terapia ocupacional e nutrição.

A instituição é administrada com recursos obtidos por meio de par-cerias com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Guarulhos, Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, além de donativos de pes-soas físicas e jurídicas.

Segundo Belarmino, uma boa fonte de renda para a instituição tem sido a Nota Fiscal Paulista, cujos cupons ren-derasm à instituição um pouco mais de 36 mil reais no primeiro semestre. Para ajudar, basta doar a sua nota fi s-cal, sem CPF, solicitada no ato de qual-quer compra.

Para contato:Rua Freire de Andrade, 362, Jardim Vila Galvão - Tel.: 11 2452-6472 / [email protected]

Banda Deck Rock: Música, fé e solidariedade

Pensionato: Especialista no atendimento a ex-portadores de hanseníase Wladimir Berlarmino

Pensionato São Francisco de Assis

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No nosso grupo temos designers, assessores de eventos, programadores e outros”, destaca, torcendo para que, depois da primeira campanha, o número de voluntários e ajudantes aumente cada dia mais.

Rodrigo Godoy também lidera a banda Deck Rock, formada por seis integrantes. As letras de suas músicas transmitem mensagens contra o uso de drogas e falam sobre um cotidiano em que as pessoas se amem mais e questionem mais sobre a vida. “Queremos atingir os jovens que são o futuro. Mudando o jovem estamos salvando o amanhã”, acredita.O site da ONG está em fase de desenvolvimento, e logo estará no ar: www.jovenssemfronteiras.net / [email protected]

Com 30 anos de atuação, o Pen-sionato São Francisco de Assis é uma instituição socioeducativa que aten-de, em meio período e integral, ido-sos a partir dos 65 anos, de ambos os sexos, residentes em Guarulhos. O abrigo foi concebido para acolher pessoas que tinham hanseníase, as quais, ao término do tratamento, ge-ralmente não tinham para onde ir ou não podiam contar com a ajuda de fa-miliares. Inaugurado em 5 de abril de 1981, o pensionato é um dos braços sociais da Congregação das Filhas de Nossa Senhora Stella Maris, que man-tém, além do Hospital Stella Maris, o Núcleo Cultural Infantil Stella Maris, a Casa de Formação e Parque Infantil Santa Terezinha e a Casa Sagrada Fa-mília. O pensionato atende os assis-tidos em suas prioridades materiais, e supre as necessidades espirituais e religiosas por meio do catolicismo.

A entidade tem os programas de lon-ga permanência para idosos, com as-sistência integral a hansenianos, ex--hansenianos e outros idosos, além do Centro de Convivência para Ido-sos, cujo programa de proteção social básica atende 30 idosos da vizinhança do pensionato.

Segundo Wladimir M. Belarmino, gerente administrativo, a instituição abriga 69 idosos de longa permanên-cia. Ressalta que seis deles estão aca-mados, 19 são cadeirantes e 80% dos internos fazem uso de fraldas geriá-tricas. A estrutura do local contem-pla ala feminina, ala mista, quartos individuais com banheiro, capela, sala de fi sioterapia, dois postos de enfermagem e refeitório. A equipe interdisciplinar conta com 52 profi s-sionais de enfermagem, serviço so-cial, psicologia, fi sioterapia, terapia ocupacional e nutrição.

A instituição é administrada com recursos obtidos por meio de par-cerias com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Guarulhos, Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, além de donativos de pes-soas físicas e jurídicas.

Segundo Belarmino, uma boa fonte de renda para a instituição tem sido a Nota Fiscal Paulista, cujos cupons ren-derasm à instituição um pouco mais de 36 mil reais no primeiro semestre. Para ajudar, basta doar a sua nota fi s-cal, sem CPF, solicitada no ato de qual-quer compra.

Para contato:Rua Freire de Andrade, 362, Jardim Vila Galvão - Tel.: 11 2452-6472 / [email protected]

Banda Deck Rock: Música, fé e solidariedade

Pensionato: Especialista no atendimento a ex-portadores de hanseníase Wladimir Berlarmino

Pensionato São Francisco de Assis

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Núcleo BatuíraO Núcleo Batuíra é uma entidade

com longa história quando o assunto é trabalhar sério pelo bem do pró-ximo. Com 33 anos de existência, a entidade mantém no município três unidades de atendimento assistencial à familia, em Cumbica, Ponte Alta e no Residencial Bambi. As principais atividades desenvolvidas são a educa-ção infantil socioeducativa, inclusão produtiva, com a realização de cur-sos, casa de acolhimento de idosos e casa de acolhimento de crianças e adolescentes.

O Núcleo é mantido por convênios com os governos federal, estadual e municipal, Fumcad, parcerias com em-presas, doações, eventos benefi centes e trabalho voluntário. O Batuíra fi gura entre as 350 maiores casas de fi lantro-pia do País, sendo uma das 50 mais

bem administradas, segundo a Revista Filantropia, da Kanitz & Associados.

Segundo Arthur Sinnhofer, coorde-nador de Projetos do Núcleo, o serviço mais procurado na entidade é a creche, sendo também o projeto que atende o maior número de pessoas. Na unida-de da Ponte Alta, atende 500 crianças e em Cumbica 800. “Em Cumbica tem curso de administração e RH para jo-vens de 14 a 18 anos, para a inserção do mercado do primeiro emprego”. Ele explica também que o abrigo de crian-ças e adolescentes (que não pôde ser fotografado por questões legais) é onde fi cam os menores encaminhados pelo Conselho Tutelar e Vara da Infância e Juventude. Tem estadia permanente, porém o trabalho do Núcleo é procurar constantemente a reinserção do menor na família e na sociedade. “Eles não são internos; são acolhidos por infração

ou vulnerabilidade na família. Têm li-berdade para entrar e sair na entidade. Hoje, atendemos 13 pessoas e temos capacidade para até 20 acolhidos”.

Por mais que a instituição tenha seus projetos e parcerias, o coordena-dor destaca que a entidade possui sem-pre necessidades a serem supridas. Sendo assim, a doação e a importância de sempre encontrar novos parceiros para ajudar na manutenção dos proje-tos são trabalhos árduos e constantes. “A média de atendimento da institui-ção, por dia, é de 3 a 4 mil pessoas, nas três unidades. Na comunidade Ponte Alta, em especial, existe uma carência bem grande. Se precisam de algo, sem-pre nos procuram, principalmente em atendimentos de urgência, como nos casos de enchentes e desabamentos”, destaca, informando que todo tipo de ajuda é bem-vinda.

Brinquedoteca montada com doações Creche atende mais de 1.300 crianças

Idosos almoçam no abrigo Ponte Alta

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Eva Elisabete Capelo Del Busso, coordenadora Pedagógica da Creche, lembra que nas unidades há também trabalho com as gestantes das comu-nidades. O Núcleo tem 300 funcio-nários fi xos para atender as três uni-dades, e aceita de bom grado traba-lhadores voluntários. “Não exigimos muita coisa. Pode ser de acordo com a disponibilidade da pessoa, esporadi-camente”, diz.

Danielle Soriano, coordenadora e Mariana Helena Oliveira, enfermeira do lar de idosos do Núcleo Batuíra, informam que o abrigo tem capaci-dade para 40 pessoas, e atualmente tem população de 26 mulheres e 11 homens. Os aposentos são divididos em ala masculina e feminina, e conta também com o trabalho incansável das assistentes sociais, que geral-mente são a ponte entre a entidade e a família da pessoa atendida. São aceitas pessoas com mais de 60 anos, as quais passam por avaliação pré-via. Ela ressalta que há fi la de espera. “Damos preferência para pessoas que não têm família, que estão em risco ou que moram em lugares insalubres,

por exemplo. Conforme vão surgindo as vagas, olhamos a lista, fazemos a entrevista, e oferecemos 15 dias de adaptação. Muitas famílias não têm condições de fi car com o idoso, outras simplesmente não querem esse com-promisso. Nós cuidamos e tentamos refazer esse vínculo com a família”, explica a enfermeira Mariana.

Já Danielle diz que a maior difi cul-dade no desenvolvimento das ativida-des no Núcleo é o transporte dos ido-sos. “Temos vontade e necessidade de fazer passeios com eles. No entanto, não temos como levá-los aos parques, por exemplo. Então, todas as ativi-dades acontecem por aqui mesmo. Temos musicoterapia, arteterapia e algumas festinhas”, pontua.

Canais de contato: Tel.: 2303-6693contato@nucleobatuira.org.brwww.nucleobatuira.org.brUnidade I – Rua Renato Ometi, 65 e 74 – Cumbica – Tel.: 2412-2186/2303-6693/2481-2711Unidade II – Rua Carlos Mariguela, 75B – Ponte Alta – Tel.: 2439-9240/2088-8104

Sala de música e TV - Unidade Ponte Alta

Pomar e horta mantida pelos acolhidosElisabete CapeloDel Busso

Mariana Helena Oliveira

Danielle Soriano

Arthur Sinnhofer

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Casas André LuizHá 63 anos prestando serviços

sociais, o Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz é uma instituição fi lantrópica que atende pessoas com defi ciência intelectual, em vários ní-veis de severidade. “Atualmente são atendidos cerca de 1600 pacientes, dos quais 600 são residentes na Uni-dade de longa permanência, necessi-tando de cuidados por toda a vida, e os demais em regime ambulatorial, no qual são realizados aproximada-mente dois mil atendimentos por mês a pacientes da comunidade. Des-sa forma, podemos recebê-los com qualidade, e proporcionar a eles con-tinuarem partilhando do convívio fa-miliar e social”, informa a instituição.

Cerca de 605 pacientes recebem cui-dados básicos como alimentação, me-dicação, fi sioterapia, fonoaudiologia, acompanhamento psicológico, bem como terapias ocupacionais e ativida-des físicas e de lazer. Entre eles, há os que precisam de cuidados clínicos es-peciais. Para atender essa demanda, a instituição conta com o ambulatório de defi ciência mental, e os cuidados esten-dem-se às famílias, com informações, orientações e o trato com a doença e o paciente. Em complemento às terapias, há também serviço de odontologia, en-

fermagem, farmácia e radiologia.A entidade recebe verbas ofi ciais,

mas depende muito de doações de toda espécie, inclusive trabalho. Para ser voluntário na entidade, é preciso ter mais de 18 anos, disponibilidade de, no mínimo, quatro horas semanais para realização das atividades, aceitar regras pré-existentes, participar de reuniões e treinamentos, inscrever-se pelo site e aguardar contato do departamento de voluntariado. Tel.: 11 2457-7733 ramais 303 e 208 – [email protected].

As Casas André Luiz arrecadam re-cursos por meio dos bazares da insti-tuição, e a renda é toda revertida para os cuidados com os pacientes. Os pro-dutos comercializados são doações que chegam em forma de móveis, utensílios domésticos, brinquedos, livros, roupas, calçados, materiais para reciclagem, en-tre outros, que são reformados, adap-tados ou vendidos no estado em que se encontram. Há uma central de aten-dimento que anota as ligações e man-da retirar o material doado em toda a Região Metropolitana de São Paulo e de Campinas e Sorocaba.Para doações, ligue: 0800 773 4066. Contato: Avenida André Luiz, 723, Picanço – Tel.: 2457-7000www.andreluiz.org.br

Recreação com a ajuda de voluntários

Fonoaudiologia

Terapia ocupacionalFisioterapiaVoluntários brincam com os internos

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O município e a fi lantropiaA Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, por

meio do CRAS (Centro de referência e assistência social) de-senvolve atualmente cerca de 40 programas e projetos, a fi m de garantir o atendimento à população excluída. Essas várias iniciativas contam com o apoio dos governos estadual e fede-ral, empresas da iniciativa privada e da população.

O Fundo Social de Solidariedade é ramifi cação pública de assistência social, e atua no atendimento de primeira neces-sidade. Após o emergencial, o atendimento é continuado pela Assistência Social, com visitas periódicas, orientação e docu-mentação, caso seja o caso.

O órgão não atende diretamente pessoas físicas. A aju-da dá-se por meio das diversas entidades que repassam as doações à população. Segundo Andreia Grucci, coordenado-ra do Fundo Social, para tornar-se um parceiro do Fundo, a entidade assistencial precisa preencher alguns pré-requisitos como, por exemplo, ser uma empresa legalmente constituída e não estar em débito com o governo. Os projetos liderados pela instituição, com o objetivo de proporcionar qualidade de vida, bem-estar e dignidade às pessoas carentes são: sopão solidário, restaurante popular, restaurante escola, banco de alimentos, saúde com casca e tudo, central de cursos, cen-tral do voluntariado, centro de terapias naturais, agricultu-ra urbana, feira orgânica, padaria pão nosso, bolsa família, casamento comunitário, campanha do agasalho, campanha de Natal, campanha SOS e galpão solidário. Além disso, a entidade está voltando os cursos ministrados para a área de governança de hotéis, tendo em vista a Copa do Mundo de 2014. A grade curricular contemplará, além das rotinas voltadas para o universo hoteleiro, cursos de língua inglesa e espanhola.

Segundo Márcia Seminaldo, gerente Administrativa do SAN (Segurança Alimentar Nutricional), do Fundo Social, o banco de alimentos mantido pela instituição tem 113 entida-des fi lantrópicas cadastradas e, através delas, cerca de 20 mil pessoas são benefi ciadas. “O maior objetivo do banco de ali-mentos é combater o desperdício e a fome. Reaproveitamos o que o comerciante, o mercado ou a indústria poderiam inu-tilizar ou jogar no lixo por não ter valor comercial, apesar de ainda estar próprio para o consumo. Fazemos uma triagem para verifi car as condições dos alimentos, embalamos, eti-quetamos e encaminhamos para as entidades que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social e alimentar. Com isso, combatemos o desperdício e colaboramos com o meio ambiente. É um ciclo e o melhor de tudo é poder ajudar quem precisa. É muito gratifi cante ver pessoas as quais antes recebiam nossas doações e que hoje estão tocando a vida. É prazeroso trabalhar colaborando para que todos tenham um mínimo de dignidade que é ter o que comer”, conclui.

A Secretaria de Assistência Social mantém o albergue, que acolhe e oferece abrigo temporário para moradores de rua. Especialmente nos dias mais frios, se encontrar alguém em situação de vulnerabilidade, entre em contato com o albergue e informe a localização do necessitado. Albergue: Rua Harry Simonsen, 275, Centro – Tel.: 2475-3184

Fachadada sede do

Fundo Social

Triagem e empacotamento

de alimentos

Doações de legumes

garantemo sopão

Márcia Seminaldo

Andreia Grucci

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O trabalho voluntário Para ser voluntário, a matéria-pri-

ma principal é ter boa vontade, além de disponibilidade de tempo, habili-dade em alguma área e a capacida-de de doar-se por inteiro, dotado dos sentimentos de solidariedade, bene-volência e altruísmo, de forma com-prometida, para o bem estar alheio, sem remuneração.

Desde sempre aprendemos que dividir o pão com os semelhantes é uma atitude nobre, e que a solidarie-

dade e o altruísmo podem tornar-se bálsamo para a alma e fortalecer o espírito. Entretanto, tais atos podem também aliviar dores físicas. Segundo estudo publicado no livro “The Hea-ling Power of Doing God” – O poder curativo de fazer o bem – sempre há retorno positivo para quem o pratica. De acordo com a publicação, as boas energias do ato de solidariedade são capazes de reverter problemas como depressão, hostilidade, tristeza e iso-lamento, os quais são comportamen-

tos que podem ser desencadeadores de estresse, úlceras, entre outras doenças físicas. Ainda segundo o es-tudo, a liberação de endorfi na envolvi-da no processo de ajuda ao próximo, diminui a intensidade da dor e, por isso, aumenta a autoestima, felicidade e otimismo.

Seja solidário com comprometi-mento e responsabilidade. Não é por ser uma atividade não remunerada que deve ser feita de qualquer maneira. Afi -nal, você vai interferir na vida do outro.

OportunidadesEm Guarulhos, existem inúmeras

pessoas e instituições que praticam be-nemerência e responsabilidade social. Além dos grupos legalmente consti-tuídos, é possível encontrar grupos de pessoas e amigas ou clubes, sem ser pessoa jurídica. As igrejas geralmente de todos os credos, bem como as so-ciedades de amigos de bairro, também têm em suas missões e valores a soli-dariedade como mola propulsora.

O Fundo Social de Solidariedade mantém a Central do Voluntariado em que é possível cadastrar-se e fazer um curso para ter noção de quanto este ato é importante. É só entrar no site voluntariado.guarulhos.sp.gov.br e ter acesso a uma infi nidade de serviços e instituições que espe-ram por ajuda voluntária ou entrar em contato direto com as entidades que também podem ser conhecidas neste link: http://migre.me/9WSp8.

É possível trabalhar em eventos benefi centes, culturais e comemora-

tivos, revitalização de escolas, ofi ci-nas, palestras, cursos e workshops, campanhas para doação de sangue, medula e leite humano, contar histó-rias para crianças, visitar creches e asilos, fazer companhia para idosos e leitura para cegos e surdos-mudos, acompanhar crianças, idosos ou pessoas com todo tipo de limitações físicas em um dia de recreação ou simplesmente ouvir uma pessoa de-sabafar sobre seu problema, como é o caso dos voluntários do CVV Sama-ritanos, por exemplo.

Enfi m, há muito a ser feito. Tanto é que, em 2000, a ONU (Organiza-ção das Nações Unidas ) estabeleceu oito objetivos do milênio ou, oito jei-tos de mudar o mundo, com metas que devem ser atingidas por todos os países até 2015. São estes: acabar com a fome e a miséria; educação de qualidade para todos; igualdade entre sexos e valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melho-rar a saúde das gestantes; combater a Aids, a malária e outras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

Ajude a ter uma sociedade mais fraterna, quer seja na distribuição de recursos básicos, como a comida, ou outros igualmente importantes como carinho e afeto. Doe-se. Aju-

de. Vamos! 2015 já está batendo em nossas portas e, como diria Giovanni Improtta, personagem de José Wilker na novela “Senhora do Destino”: “O tempo ruge e a Sapucaí é grande”.

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Por Amauri Eugênio Jr.

Ajude a si mesmo e ao mundo

Como pequenas atitudes podem tornar a sociedade ao menos minimamente melhor

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O efeito borboleta, teoria ana-lisada pela primeira vez pelo me-teorologista estadunidense Edward Lorenz em 1963, é popularmente conhecida pela capacidade de um fato isolado provocar uma reação de grandes proporções em outro lu-gar. Por exemplo, o bater de asas de uma borboleta pode resultar em um tufão no Japão. O fi lme de mesmo nome, estrelado pelo ator Ashton Kutcher, a usa como ponto de parti-da para uma série de consequências

a partir de um fato aleatório. Claro que essa teoria é bem complexa, mas o conceito pode ser associado ao que acontece na sociedade.

Pode não parecer, mas a produ-ção de um livro, celular, lasanha congelada ou de uma blusa causam efeitos negativos, sejam ambien-tais ou em uma comunidade no su-deste asiático. Isso sem contar que os hábitos da sociedade atual resul-tarão em uma série de consequên-cias, até mesmo em curto espaço

de tempo. Afinal, o aquecimento global é consequência da revolu-ção industrial, o tênis na prateleira de uma loja pode ter sido feito por uma criança no sudeste asiático, entre outras coisas.

A seguir, exemplos de como pequenas atitudes podem fazer a diferença no cotidiano e ajudar o mundo a ser um lugar melhor, as-sim como você pode ganhar ao ado-tar hábitos ecológicos e socialmen-te responsáveis.

Divulgação

Consuma com responsabilidade

Apesar de o estilo de vida de cada um não ter consequências aparentes ou visíveis, tudo tem um preço, e não é apenas financeiro. Pode não parecer, mas os hábitos consumistas podem, sim, causar impactos grandes no meio ambiente e em uma certa comunida-de. O site Slavery Footprint possibilita a qualquer pessoa fazer um teste no qual é possível descobrir quantas pes-soas são impactadas no mundo para que seus hábitos cotidianos sejam mantidos. O redator desta matéria, por exemplo, fez esse teste e descobriu que tem 31 pessoas em condições degradantes de trabalho para a manu-tenção de seu conforto, e olha que se trata de hábitos simples, como a ali-mentação e vestuário.

Como consequência do consumo em excesso, um dos principais pro-blemas diz respeito ao desperdício, em especial de alimentos. Em todo o mundo há aproximadamente 925 mi-lhões de pessoas que passam fome, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas). Desse número, 16,2 milhões de pessoas estão em condi-ção de miséria no Brasil. Como se não bastasse, 26,3 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas por ano no País.

Logo, é preciso rever os padrões de consumo do brasileiro, e em todo o mundo, por consequência. "É preciso definir o que é consumo responsável. Quando for possível fazê-lo, menor será o desperdício. Sendo assim, re-volucionar os padrões de consumo é

algo muito mais amplo do que apenas reduzi-lo, ou seja, incentivar o consu-midor a comprar apenas o que preci-sar", explica Adriana Charoux, pesqui-sadora do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

Outro ponto sobre o consumo responsável diz respeito à adoção de ações concretas. Por exemplo, produ-tos com essas características deve-riam ser mais baratos ao invés de ser mais caros em relação aos itens vendi-dos normalmente, assim como perdas em relação ao transporte de alimentos e gastos excessivos de energia elétri-ca devem ser evitados. Nesse sentido, recomenda-se o consumo de frutas da estação e de mercadorias e alimentos produzidos na mesma região, por cau-sa do transporte.

Devem-se levar em conta também a informação sobre medidas para a adoção de hábitos mais sustentáveis e regulamentação para propagandas, com destaque para as voltadas às crianças, pois o consumidor está preo-cupado em fazê-lo, mas não tem infor-mações a respeito. Por fim, os peque-nos também merecem atenção espe-cial nesse contexto. “Se a criança não for estimulada desde cedo a ter há-bitos responsáveis sobre o consumo, tenderá a seguir na direção contrária, ou seja, a acreditar que será mais feliz se consumir mais. É necessário haver educação com programas sistemáti-cos e de educação formal como estra-tégia de ensino não formal, pois esses itens são fundamentais para que ela coloque o consumo responsável em prática", completa Adriana.

Página inicial do site Slavery footprint.

Banco de imagens

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Consuma com responsabilidade

Apesar de o estilo de vida de cada um não ter consequências aparentes ou visíveis, tudo tem um preço, e não é apenas financeiro. Pode não parecer, mas os hábitos consumistas podem, sim, causar impactos grandes no meio ambiente e em uma certa comunida-de. O site Slavery Footprint possibilita a qualquer pessoa fazer um teste no qual é possível descobrir quantas pes-soas são impactadas no mundo para que seus hábitos cotidianos sejam mantidos. O redator desta matéria, por exemplo, fez esse teste e descobriu que tem 31 pessoas em condições degradantes de trabalho para a manu-tenção de seu conforto, e olha que se trata de hábitos simples, como a ali-mentação e vestuário.

Como consequência do consumo em excesso, um dos principais pro-blemas diz respeito ao desperdício, em especial de alimentos. Em todo o mundo há aproximadamente 925 mi-lhões de pessoas que passam fome, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas). Desse número, 16,2 milhões de pessoas estão em condi-ção de miséria no Brasil. Como se não bastasse, 26,3 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas por ano no País.

Logo, é preciso rever os padrões de consumo do brasileiro, e em todo o mundo, por consequência. "É preciso definir o que é consumo responsável. Quando for possível fazê-lo, menor será o desperdício. Sendo assim, re-volucionar os padrões de consumo é

algo muito mais amplo do que apenas reduzi-lo, ou seja, incentivar o consu-midor a comprar apenas o que preci-sar", explica Adriana Charoux, pesqui-sadora do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

Outro ponto sobre o consumo responsável diz respeito à adoção de ações concretas. Por exemplo, produ-tos com essas características deve-riam ser mais baratos ao invés de ser mais caros em relação aos itens vendi-dos normalmente, assim como perdas em relação ao transporte de alimentos e gastos excessivos de energia elétri-ca devem ser evitados. Nesse sentido, recomenda-se o consumo de frutas da estação e de mercadorias e alimentos produzidos na mesma região, por cau-sa do transporte.

Devem-se levar em conta também a informação sobre medidas para a adoção de hábitos mais sustentáveis e regulamentação para propagandas, com destaque para as voltadas às crianças, pois o consumidor está preo-cupado em fazê-lo, mas não tem infor-mações a respeito. Por fim, os peque-nos também merecem atenção espe-cial nesse contexto. “Se a criança não for estimulada desde cedo a ter há-bitos responsáveis sobre o consumo, tenderá a seguir na direção contrária, ou seja, a acreditar que será mais feliz se consumir mais. É necessário haver educação com programas sistemáti-cos e de educação formal como estra-tégia de ensino não formal, pois esses itens são fundamentais para que ela coloque o consumo responsável em prática", completa Adriana.

Página inicial do site Slavery footprint.

Banco de imagens

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capa

Lâmpada da consciência

Pode não parecer, mas os hábitos aparentemente insignifi cantes do dia a dia podem fazer muita diferença para o bolso. Não acredita? Em 2011, o consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 3,6% em comparação com o ano anterior, chegando a pou-co mais de 430 mil gigawatts-hora. Logo, o consumo de energia é bem grande, não? E olha que praticamen-te 17% da energia consumida no País são originadas na usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo neste segmento.

Além disso, a usina de Belo Monte, em construção na região do rio Xingu (Pará), tem previsão de fornecimen-to de 10% da energia consumida no País após o término das obras, mas afetará 503 km² de terras, sendo 228 km² na região do Xingu. Sim, além da interferência no ecossistema e no cotidiano dos índios Xavantes, que habitam a região, esse projeto está sendo posto em prática em nome do desenvolvimento econômico e dos hábitos de consumo, em especial nas capitais. "Como vivemos em um país que tem 12% dos recursos hídricos do mundo, temos a falsa impressão de que o consumo de energia é um problema distante de nós. Isso não é

assim, e basta lembrarmos do racio-namento de energia que vivemos no inicio dos anos 2000", relata Renata Souza Leite, vice-diretora do Grupo Fênix de Educação, voltado à forma-ção escolar com foco na preservação socioambiental.

Mas algumas atitudes pequenas podem ser tomadas para economia no consumo de energia elétrica, redução de danos causados ao meio ambien-te e, claro, para poupar o bolso. Por exemplo, as lâmpadas incandescen-tes, que serão substituídas até 2017 pelas fl uorescentes — frias — gastam 7,2 quilowatts-hora por mês, enquan-to as frias consomem 1,8 quilowatt--hora. Ou seja, 75% a menos do que as incandescentes. Se for considerada uma comunidade com duas mil resi-dências, o consumo mensal de lâm-padas incandescentes será de 14.400 quilowatts-hora, enquanto que o de lâmpadas fl uorescentes será de 3.600 quilowatts-hora.

Outro modo interessante para reduzir o consumo é desligar por completo os eletroeletrônicos, espe-cialmente quando estiver em viagem. Não é raro ver que televisores, rádios e demais equipamentos estão em modo stand-by — modo de espera. Levan-do-se em conta que o consumo nesse modo pode representar por volta de 10% do gasto anual de eletricidade,

pode-se projetar alto gasto apenas com stand-by. Nos Estados Unidos, por exemplo, gastam-se aproximada-mente US$ 3 bilhões anuais só com eletroeletrônicos nesse modo de con-sumo. Sendo assim, boas alternativas são o uso de fi ltros de linha, iguais aos usados em computadores, para gerenciar o consumo; e a compra de produtos com o selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), que consomem aproxima-damente 15% menos energia do que os demais produtos.

Além dessas medidas, pode-se economizar ainda mais com a água. Segundo a ONU, cada pessoa precisa de algo em torno de 110 litros de água por dia para consumo e higiene. Mas pode-se consumir muito mais do que isso em um estalar de dedos. Se você costuma tomar banhos demorados, aí vai uma má notícia: essa cota diária é ultrapassada somente aí. Em média, um chuveiro libera nove litros por mi-nuto; então, um banho de seis minu-tos gasta em média 54 litros. Isso sem contar as frequentes recomendações para escovar os dentes com a torneira fechada e não deixá-la aberta por mui-to tempo durante a lavagem do rosto e ao fazer a barba; não dar descarga à toa, acumular a roupa e reaproveitar a água usada durante o processo para a lavagem do quintal e da calçada.

Por Amauri Eugênio Jr.Divulgação

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capaPor Amauri Eugênio Jr.

Reciclagemde conceitos

Por causa dos hábitos de consumo atuais, o lixo passou a ser um sério problema. Segundo dados da ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública), o País precisa de 448 aterros sanitários para acabar com os lixões e atender a de-manda do que é descartado. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sóli-dos, do governo federal, os lixões de-verão ser eliminados até 2014.

Segundo o IDS 2010 (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável), do IBGE, 98% do alumínio produzi-do no País eram reciclados, enquan-to que aproximadamente 50% de pa-pel, vidro, garrafas PET e latas de aço eram reaproveitados. Em São Paulo, por exemplo, são geradas 15 mil to-neladas diárias de resíduos sólidos, sendo pouco mais de 1% reciclado, e boa parte dessa porcentagem deve--se ao trabalho de cooperativas de ca-tadores de materiais recicláveis. Tan-to que o projeto Pimp my carroça, cujo nome é baseado em programas de customização de carros, organizou recentemente o primeiro mutirão na capital paulista para dar assistência a esses catadores, no qual as carroças foram reformadas e esses profi ssio-nais receberam check-up médico. E, óbvio, o projeto visou a chamar ain-

da mais a atenção do poder público para a questão dos resíduos sólidos e da reciclagem.

Por que não começar a fazer a coleta em casa? Separar o lixo reci-clável do orgânico, por exemplo, já é um bom ponto de partida, e não dá tanto trabalho como se imagina. Em alguns bairros, há a coleta de produtos recicláveis feita pelo Insti-tuto Recicla Cidadão.

A ONG, que teve o início das ati-vidades em 2007, atua em 22 bairros em Guarulhos e atinge mais de cinco mil famílias, e em casos nos quais uma pessoa interessa-se em colaborar com o projeto (ressalta que o bairro onde mora ainda não é atendido) poderá levar o lixo reciclável a um dos pos-tos de coleta, através do autosserviço. A comerciante Juliana Escarcell, 33, colabora com o projeto há três anos e vê melhorias signifi cativas no bairro onde mora desde que começaram as coletas. "Antes, tudo o que poderia ser reciclado fi cava jogado na rua, e era uma catástrofe. Hoje, após a implanta-ção do projeto, as ruas na região estão muito mais limpas", afi rma.

A coleta de óleo de cozinha tam-bém é feita, e o instituto o encami-nha para a empresa Bioauto, em Dia-dema, que o transforma em biodiesel e outros produtos. A ONG Ecofi cina, voltada à educação ambiental, tam-bém atua nesse segmento.

Outro foco do instituto Recicla Cidadão é a coleta e reciclagem de lixo eletrônico. "Temos como meta fazer o processo de sensibilização. Os itens são encaminhados ao cen-tro de triagem, onde são armazena-dos, separados e encaminhados ao destino correto. O lixo eletrônico é desmontado, as placas são separa-das e o plástico é encaminhado à in-dústria, que o reaproveita. As placas são descontaminadas pela empresa que as recebe, e os demais compo-nentes são enviados à empresa de sucata", explica William Paneque, diretor da ONG, que também de-senvolve programa de capacitação de catadores de lixo reciclável e de-mais projetos, como o cuidado com áreas verdes.

Por fi m, apesar de mobilizações populares e da iniciativa privada, o poder público tem papel fundamen-tal na reciclagem de resíduos sóli-dos. "É necessário garantir que haja coleta correta, investir nas coopera-tivas que selecionam o lixo, promo-ver campanhas de conscientização e buscar formas alternativas de gera-ção de energia e de armazenamento do lixo orgânico. Enfi m, o poder pú-blico deve participar de todas as es-feras das ações sustentáveis, desde a conscientização até a destinação cor-reta dos materiais", destaca Renata Souza Leite, do Grupo Fênix.

Márcio Monteiro

Instituto Recicla Cidadão

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capaPor Amauri Eugênio Jr.

Reciclagemde conceitos

Por causa dos hábitos de consumo atuais, o lixo passou a ser um sério problema. Segundo dados da ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública), o País precisa de 448 aterros sanitários para acabar com os lixões e atender a de-manda do que é descartado. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sóli-dos, do governo federal, os lixões de-verão ser eliminados até 2014.

Segundo o IDS 2010 (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável), do IBGE, 98% do alumínio produzi-do no País eram reciclados, enquan-to que aproximadamente 50% de pa-pel, vidro, garrafas PET e latas de aço eram reaproveitados. Em São Paulo, por exemplo, são geradas 15 mil to-neladas diárias de resíduos sólidos, sendo pouco mais de 1% reciclado, e boa parte dessa porcentagem deve--se ao trabalho de cooperativas de ca-tadores de materiais recicláveis. Tan-to que o projeto Pimp my carroça, cujo nome é baseado em programas de customização de carros, organizou recentemente o primeiro mutirão na capital paulista para dar assistência a esses catadores, no qual as carroças foram reformadas e esses profi ssio-nais receberam check-up médico. E, óbvio, o projeto visou a chamar ain-

da mais a atenção do poder público para a questão dos resíduos sólidos e da reciclagem.

Por que não começar a fazer a coleta em casa? Separar o lixo reci-clável do orgânico, por exemplo, já é um bom ponto de partida, e não dá tanto trabalho como se imagina. Em alguns bairros, há a coleta de produtos recicláveis feita pelo Insti-tuto Recicla Cidadão.

A ONG, que teve o início das ati-vidades em 2007, atua em 22 bairros em Guarulhos e atinge mais de cinco mil famílias, e em casos nos quais uma pessoa interessa-se em colaborar com o projeto (ressalta que o bairro onde mora ainda não é atendido) poderá levar o lixo reciclável a um dos pos-tos de coleta, através do autosserviço. A comerciante Juliana Escarcell, 33, colabora com o projeto há três anos e vê melhorias signifi cativas no bairro onde mora desde que começaram as coletas. "Antes, tudo o que poderia ser reciclado fi cava jogado na rua, e era uma catástrofe. Hoje, após a implanta-ção do projeto, as ruas na região estão muito mais limpas", afi rma.

A coleta de óleo de cozinha tam-bém é feita, e o instituto o encami-nha para a empresa Bioauto, em Dia-dema, que o transforma em biodiesel e outros produtos. A ONG Ecofi cina, voltada à educação ambiental, tam-bém atua nesse segmento.

Outro foco do instituto Recicla Cidadão é a coleta e reciclagem de lixo eletrônico. "Temos como meta fazer o processo de sensibilização. Os itens são encaminhados ao cen-tro de triagem, onde são armazena-dos, separados e encaminhados ao destino correto. O lixo eletrônico é desmontado, as placas são separa-das e o plástico é encaminhado à in-dústria, que o reaproveita. As placas são descontaminadas pela empresa que as recebe, e os demais compo-nentes são enviados à empresa de sucata", explica William Paneque, diretor da ONG, que também de-senvolve programa de capacitação de catadores de lixo reciclável e de-mais projetos, como o cuidado com áreas verdes.

Por fi m, apesar de mobilizações populares e da iniciativa privada, o poder público tem papel fundamen-tal na reciclagem de resíduos sóli-dos. "É necessário garantir que haja coleta correta, investir nas coopera-tivas que selecionam o lixo, promo-ver campanhas de conscientização e buscar formas alternativas de gera-ção de energia e de armazenamento do lixo orgânico. Enfi m, o poder pú-blico deve participar de todas as es-feras das ações sustentáveis, desde a conscientização até a destinação cor-reta dos materiais", destaca Renata Souza Leite, do Grupo Fênix.

Márcio Monteiro

Instituto Recicla Cidadão

Page 34: Revista Guarulhos - Edição 66

capaTrabalho consciente

Já faz algum tempo que a respon-sabilidade social entrou para o voca-bulário e para o dia a dia das empre-sas. Tanto que ter o nome associado a qualquer escândalo ou problema é o pesadelo de qualquer corporação. Por outro lado, envolver-se em projetos de combate à pobreza, de preservação ambiental e demais programas sociais melhora a imagem da empresa perante a sociedade.

Para tanto, as empresas também precisam monitorar todas as atividades de grupos parceiros. Não seria positivo para uma empresa descobrir que um for-necedor usa trabalho degradante. Vale lembrar o caso da Apple após vir à tona que houve tentativas de suicídio de tra-balhadores da Foxconn, fabricante de componentes para produtos da gigante de tecnologia, por causa das desgas-tantes condições de trabalho. "Prevenir riscos é uma grande vantagem e uma boa oportunidade para acompanhar o trabalho de fornecedores. Dessa manei-ra, a empresa não economizará ou lu-crará apenas, mas minimizará riscos de manchar a reputação. Há casos em que a corporação poderá gastar valor muito maior para reverter a situação, do que se a tivesse evitado. Também é preciso enxergar oportunidades, e isso inclui garantir que a imagem da empresa seja positiva na sociedade", relata Solange Rubio, gerente-executiva de gestão sus-tentável do Instituto Ethos, voltado à conscientização empresarial para a ges-tão socialmente responsável.

Como consequência da adoção de programas de responsabilidade so-cioambiental e do zelo pela imagem da empresa, o número de investidores será maior e será mais fácil a obtenção de crédito para a corporação. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) leva em conta es-sas características e projetos do gênero para a concessão de crédito a empresas. E, óbvio, a região em que a corporação estiver localizada também deve ser con-siderada quanto ao desenvolvimento de projetos sociais. "Se a empresa decide investir no local, através da interação com pessoas da comunidade, gera-se trabalho e renda, o que acaba por aque-

cer a economia dali. Além disso, deve--se melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e minimizar impactos causados naquela região", destaca Solange.

Também deverá ser levado em con-ta como a empresa relaciona-se com os funcionários em relação à diversidade, seja racial ou religiosa, se há mulheres em cargos de chefi a ou pessoas com idade superior a 40 anos no quadro de funcionários, e demais pontos. "É pre-ciso ver como a empresa promove a di-versidade dentro da empresa, pois, tra-tando isso, o fará com a sociedade. En-fi m, tudo isso refl ete em melhorias na sociedade", ressalta a gerente-executiva do Instituto Ethos.

Quanto a atitudes social e ecologi-camente responsáveis, pode-se citar a Porto Seguro. A seguradora, que de-senvolve há mais de uma década proje-tos voltados à responsabilidade social e ambiental, incentiva entre os fun-cionários, corretores e a comunidade a adoção de hábitos do gênero. Podem ser citadas ações como a hora da Ter-ra, na qual as luzes são apagadas entre as 11h30 e as 13h30, por tratar-se do período de almoço e para o aproveita-mento da iluminação natural; a econo-mia no uso de papel e de copos plásti-cos, o incentivo ao uso de escadas para subir um andar ou descer dois andares, entre outros. Também pode-se desta-car o Projeto Tempo Voluntário, no qual o funcionário pode usar mensal-mente quatro horas em seu banco de horas para fazer trabalho voluntário durante o expediente na Casa Campos Elíseos Melhor, mantida pela empresa.

A empresa também desenvolve jun-to à comunidade projetos de reciclagem de pilhas, cartões magnéticos e afi ns e de coleta de óleo de cozinha. Mas tam-bém visa a desenvolver mais projetos. "O objetivo é estimular hábitos social e ambientalmente responsáveis, através de programas para funcionários e ações para corretores. Dentro dos produtos oferecidos, visamos a desenvolver va-lores sustentáveis ao procurarmos por oportunidades para fazê-lo, ou seja, encontrar aquilo que agregue valor", destaca Miriam Anselmo, gerente do núcleo de Responsabilidade Social e Ambiental da Porto Seguro.

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Solidariedade na prática

Não são poucas as pessoas que têm vontade de ajudar e de fazer trabalho voluntário, mas veem a falta de tempo como um obstáculo. Apesar disso, por mais apertada que seja a agenda de cada um, é possível fazê-lo, como no caso dos gêmeos Matheus e Th iago Cobucci, 11.

Os garotos, que estudam no Colé-gio Nossa Senhora das Dores, fazem parte da ONG Amigos do Mundo, na

qual são desenvolvidos projetos as-sistenciais na unidade fi lantrópica da própria escola. Além disso, os gêmeos praticam e competem em torneios de natação, fazem aulas de violino e são coroinhas no Santuário São Judas Ta-deu. Rotina bem puxada, não?

Entre os projetos desenvolvidos na ONG, os garotos visitam a unida-de fi lantrópica, na vila São Rafael, e arrecadam dinheiro para auxílio a fa-mílias da região em condições precá-rias. Também está sendo arrecadado

dinheiro para ampliação da creche na segunda unidade. Eles conseguiram arrecadar R$ 3.000 em bazar benefi -cente realizado neste ano.

Por fi m, Th iago e Matheus afi r-mam que ajudar ao próximo é neces-sário, e faz bem para quem doa parte de seu tempo. "Ficamos felizes em ajudar a quem precisa, e a sensação ao fazer isso é de alívio. Quem quiser deve ir em frente, e ajudar faz com que a pessoa sinta-se bem", fi nalizam os garotos.

Márcio Monteiro

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Os gêmeos Thiago e Matheus

Trabalho do Colégio Nossa Senhora das Dores

Por Amauri Eugênio Jr.

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Construção sustentável

Faz alguns anos que viraram tendência no mundo da engenharia os green buildings, edifícios cons-truídos a partir da preocupação com aspectos sustentáveis, desde a otimização e a origem dos ma-teriais usados na construção até a aplicação de projetos ecologica-mente corretos. Entre construções desse tipo, a sede da Faculdade Eniac destaca-se por ser um dos primeiros green buildings na cidade.

O prédio, construído em 2008, foi projetado em direção ao Sol para uti-lizar a luz natural ao máximo. O mes-mo vale para a ventilação, o que faz com que o ar-condicionado não seja necessário nas instalações. Também destaca-se a estação de tratamento de esgoto do prédio, na qual a água que passa por tratamento é reapro-

veitada em todo o edifício, assim como a água da chuva que é capta-da, por exemplo, para ser usada nas descargas dos sanitários. Quando necessário, é despejada limpa no es-goto. Mas, a água usada para consu-mo pessoal é potável. "Desde que o sistema de tratamento e reutilização de água foi implantado, a economia com o recurso passou a ser de 65%", explica Fabiana Queiroz, tutora de sustentabilidade da instituição.

Também há sistema de coleta se-letiva e de aparelhos eletrônicos. O material coletado, que chega a aproxi-madamente 80% do que é gerado no prédio, é enviado para cooperativas de reciclagem, e o eletrônico passa por triagem e manutenção. Algumas peças, que até então eram sucatas ele-trônicas, são encaminhadas ao Museu Tecnológico Sustentável, ganhador do Selo Ambiental 2012 como melhor projeto acadêmico sustentável.

capa

Márcio Monteiro

Biblioteca da Faculdade Eniac, onde a luz natural é utilizada para iluminação do ambiente.

Por Amauri Eugênio Jr.

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Tome nota• Slavery Footprint, site para medição de impactos sociais ao redor do mundo:

http://slaveryfootprint.org/;

• PEVs (Pontos de Entrega Voluntária), locais para descarte de entulhos: http://novo.guarulhos.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7442&Itemid=1293

• Instituto Ethos, site no qual há informações e notícias sobre gestão socialmente responsável: http://www3.ethos.org.br/

• Instituto Recicla Cidadão, site do projeto de coleta de material reciclável na cidade: http://www.reciclacidadao.org.br/;

• Ativa reciclagem, empresa que faz coleta de lâmpadas fl uorescentes: 2433-4241;

• ONG Repórter Brasil, agência que relata casos de uso de mão de obra escrava: http://reporterbrasil.org.br/agencia/;

• ONG Amigos do Mundo, no qual o trabalho dos garotos do Colégio Nossa Senhora das Dores pode ser acompanhado: http://amigosdomundo.com.br/.

Banco de imagens

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perfi lPor Elís Lucas FO

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Adriana TrottaDo balé ao Pilates

Adriana Trotta teve a infância e a adolescência marcadas por sapa-tilhas de bailarina, até se encantar pelos movimentos do método de Pilates, criado em 1920 pelo alemão Joseph Pilates e trazido ao Brasil na década de 90. Hoje, seu próprio es-túdio de Pilates completa dez anos, e Adriana defende o método com amor e conhecimento. Conheçamos melhor um pouco desta história.

“Desde que eu me entendo por gente eu queria fazer balé”, diz Adria-na. Então, o sonho de tornar-se bai-larina teve início aos seis anos, quan-do começou a frequentar a escola de dança de Rose, na Vila Galvão. “Na-quela época só havia escola de dança em Salvador”, diz Adriana. Mas ela optou por permanecer na cidade.

Mas isso foi somente até os 14 anos, quando decidiu ir para São Paulo para ter aulas com dançarinas renomadas, como Jane Blauth e a mestra Halina Biernacka. “Era uma coisa muito mais de paixão do que de facilidade, porque eu não tinha físi-co. Eu gostava de balé clássico, mas sempre fui grande. Tinha as coxas grossas e o quadril largo, enquanto uma bailarina clássica tinha de ser mignon”, conta.

Aos 19 anos, formou-se em edu-cação física pela FIG – Unimesp e em seguida fez pós-graduação em Ginástica de Academia pela mesma instituição. “No primeiro ano de fa-culdade, comecei a dar aulas de balé, e a minha primeira professora, agora era também minha parceira, a Rose”,

conta Adriana, que depois seguiu para o Alphaville Tênis Club. “Dei au-las de 89 até 95. Nesta época, eu dava aulas e dançava. Viajava muito e o lugar mais interessante que conheci nestas viagens foi Joinville, a cidade da dança e o único lugar do mundo, fora da Rússia, que tem a escola de balé de Bolshoi”, revela Adriana, que participou dos cinco primeiros festi-vais da cidade catarinense.

Com a adolescência bastante dife-renciada por conta do balé, Adriana não tinha muito tempo de sair ou fre-quentar baladas. Então, foi na facul-dade que conheceu Valter Banci, que viria a ser seu marido. Eram da mes-ma sala, começaram a namorar no último ano da faculdade e casaram-se cinco anos depois, em 1993.

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perfi l

Enquanto Adriana dava aulas de balé, Valter era preparador físico do clube Guapira e também chegou a ser jogador de vôlei. “Mas como alguém precisava ganhar dinheiro - conta Adriana entre risos - ele iniciou na área comercial, de vendas de materiais de construção. Cresceu tanto na área, que se tornou empreendedor do setor de construção civil; abriu a empresa Banci e Dolfi ni”, conta.

Os planos de Adriana começaram a mudar com o nascimento dos fi lhos, Valter, agora com 17 anos, e Leonar-do, com 15. “Quando eu tra-balhava em Alphaville e tive meu primeiro fi lho, depois de um ano e oito meses, tive o se-gundo; aí, decidi sair de lá porque fi cava muito longe”, afi rma Adriana, que en-tão prestou concurso para a Prefeitura de Guarulhos com intuito de dar aulas de dança no setor de esportes.

Em 1997, quando assumiu o cargo, Adriana descobriu que tinha de trabalhar com crianças. “Voltei a estudar, mas ser funcionária pública não é minha área. Existe um comodis-mo das pessoas. Há exceções, pessoas mais idealistas, mas o fato de não ter um patrão acho que é o que gera tal limitação”, relata Adriana, que traba-lhou por pouco tempo na Prefeitura.

Nesta época Adriana havia engor-dado muito devido à segunda gravi-dez, e o balé já não fazia parte de seus planos. O máximo que fazia era uma caminhada. Mas a necessidade de se movimentar fez com que voltasse à academia, onde teve a primeira aula de Pilates, na Corpus. “O Pilates me cha-mou a atenção, porque me mostrou uma parte do meu corpo que eu não conhecia, mesmo tendo trabalhado a vida inteira com ele”, afi rma.

Adriana estava no lugar certo e na hora certa, pois naquele ano, 1998, a proprietária da academia, Inélia Gar-cia, acabara de trazer para o Brasil, o primeiro curso de Pilates dado por Romana Kryzanowska, uma das pou-

cas pessoas vivas que trabalhou dire-tamente com Joseph Pilates. Curiosa com aquele novo modo de se exercitar, Adriana formou-se na primeira turma de Th e Pilates do Brasil. “O que ela me passou de experiência prática não tem preço. Eu tenho bastante satisfação de ter feito o curso com ela [Romana]”, afi rma Adriana, que no ano seguinte já estava dando aulas de Pilates na pró-

pria Corpus e na Competition, tam-bém de Inélia, em São Paulo.

Quando a Corpus fechou, em 2000, Adriana teve um problema de saúde e fi cou seis meses afastada. Os outros alunos da Corpus migraram para academia Suiei, onde Adriana, após a recuperação, fi cou por um ano, até 2002, quando resolveu abrir seu próprio estúdio com o método de Pi-lates. “Como não queria mais ir para São Paulo e nem deixar minha mãe tão sozinha após o falecimento de meu pai, abri o estúdio de Pilates em cima

da casa dela, próximo do Bosque Maia.Sua primeira aluna foi a vizinha

de sua mãe. Mas com o tempo e a propaganda boca a boca, o espaço começou a fi car pequeno, pois dois outros professores também davam aulas em seu estúdio, Sati e Galvão. Então, em 2006, resolveu mudar para um lugar maior, localizado no Parque Renato Maia, avenida Doutor Carlos de Campos, 40 - 1.º andar.

Este ano, o estúdio Pilates por Adria-na Trotta completou dez anos e sua pai-xão pelo balé foi substituída pelo amor ao Pilates, e, além de utilizar o método clássico de Pilates em prol da melho-ria de qualidade de vida das pessoas, Adriana disponibiliza seu estúdio para cursos de formação e de reciclagem do método Pilates, pois é fi liada ao Power Pilates® de Nova York.

Interessada por movimentos, o que acontece na cidade também chama a atenção de Adriana. “Acho muito bacana as academias popu-lares implantadas em lugares como Bosque Maia. Porém, de que vale um instrumento sem um instrutor para ajudar a utilizá-lo corretamente? A Prefeitura de Guarulhos deveria fazer um convênio com as faculdades da ci-dade; assim, universitários poderiam atuar nestas áreas”, deixa a dica.

O Pilates me chamou a atenção, porque me mostrou uma parte do meu corpo que

eu não conhecia

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tecnologiaPor Tamiris Monteiro

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Em 2011, um estudo feito pela comScore – empresa de pesquisa do mundo digital –, mostrou que as re-des sociais já fazem parte de 90% da vida dos internautas brasileiros. E junto ao aumento do uso desses si-tes, também cresce a quantidade de novas opções de comunicar-se e par-tilhar textos, imagens e músicas. Para deixar essa lista ainda mais comple-ta, até os locais e endereços que uma pessoa frequenta podem ser compar-tilhados com os amigos.

A expressão usada pelos usuários das redes é chamada de check-in e é uma forma que os internautas têm de mostrar onde estão em tempo real, ou estiveram. Em outra pesquisa realiza-

da pela comScore foi constatado que, somente nos Estados Unidos, um em cada cinco donos de smartphones fa-zem check-in com seus aparelhos e, aqui no Brasil, a prática também tem propagado-se.

Das redes sociais mais acessadas em nosso país, o Facebook é o úni-co que tem o próprio mecanismo de check-ins, conhecido como Places que, traduzido para o português sig-nifi ca lugares. Assim como outras ferramentas, revelar a localização tem suas vantagens e desvantagens.

O lado positivo é a troca de infor-mação que quebra a barreira do virtu-al e também o estímulo de as pessoas conhecerem novos endereços. “Acho

ótima a popularização do check-in. Por conta dos comentários negativos sobre o atendimento e outras coisas, já deixei de ir a bares, restaurantes e hotéis. Já os comentários positivos me ajudam a escolher os lugares que pretendo conhecer. Também é legal porque mostra se tem algum amigo no mesmo lugar que você”, afi rma o programador de web Th iago Quintei-ro, usuário do serviço há aproxima-damente dois anos.

O ponto negativo é a questão da segurança: tornar os check-ins públi-cos pode representar um risco à pri-vacidade. Mas, há quem discorde. “Eu acho algo seguro, pois nem todas as minhas redes sociais possuem o con-

Estou por aquiCheck-in nas redes sociais vira febre entre brasileiros

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teúdo completamente livre; assim, só pessoas conectadas comigo saberão onde eu estiver”, pontua.

Segundo o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, o recurso não deve ser usado para compartilhar sua loca-lização com o mundo, mas sim com os amigos. Além do perfi l, a atualização aparece no feed de notícias, porém o usuário pode optar por mostrar suas informações somente aos amigos.

O Facebook Places virou febre no ano passado e funciona em Androids, iOS (iPhone), BlackBerry, webOS e Windows Phone 7, e aparelhos que tenham a interface touch do Face-book móvel habilitada. Mas, não é a única ferramenta com habilidade de mostrar a localização. A rede social Foursquare é outra opção que per-mite ao utilizador indicar onde se encontra e procura por amigos que estejam próximos do mesmo local.

O Foursquare funciona em quase todos os aparelhos já citados anterior-mente e o seu método de utilização é

bem simples. Normalmente, via celu-lar, a pessoa cadastrada acessa o site e ativa a checagem de sua localização, que é identifi cada via GPS. Este servi-ço também possibilita que o usuário compartilhe seus endereços com ou-tras pessoas via Facebook e Twitter.

Thiago Quinteiro

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A SEGURANÇA NAS REDES SOCIAIS

» Restrinja seu perfi l para visualização pública, utilize recursos de privacidade dos sites;

» Muito cuidado ao clicar em links recebidos, pois podem ser falsos e levar para páginas contaminadas;

» Cuidado com aplicativos pois podem ser utilizados por criminosos para roubar suas informações.

» Não coloque sua intimidade demasiadamente. Cuidado com o que expõe no perfi l;

» Visite sempre o perfi l de um amigo antes de adicioná-lo. Não acredite em todas as mensagens que recebe;

» Evite publicar seu e-mail pessoal, telefones fi xos e celulares na página. Minimize a quantidade de fotos, comentários sobre viagens, compras, relacionamentos ou outras informações pessoais;

Info

rme

Publ

icitá

rio

“Informações publicadas no Facebook ajudaram a motivar o assalto a um apartamento de classe média na zona oeste de São Paulo, diz a polícia. Um rapaz de 16 anos, da família vítima do crime, costumava publicar no site fotos suas de equipamentos eletrônicos e de viagens ao exterior.” (Fonte: Folha de São Paulo).

Diante do trecho da matéria e preocupada com o uso constante da internet por criminosos, a Haganá listou algumas dicas de segurança para uma navegação tranquila nas redes sociais, confi ram:

em links recebidos, pois podem ser falsos e levar para páginas contaminadas;

» Cuidado com aplicativos pois podem ser utilizados por criminosos para roubar suas informações.

um amigo antes de adicioná-lo. Não acredite em todas as mensagens que recebe;

relacionamentos ou outras informações pessoais;

Info

rme

Publ

icitá

rio

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saúdePor Maitê Coelho

FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Época complicada do ano para a saúde, por causa das baixas tem-peraturas, o Inverno traz consigo o ambiente propício para o surgimen-to de doenças respiratórias como resfriados, gripes, rinites, sinusites, otites, faringites, laringites, pneu-monias, traqueobronquites, ata-ques da asma, doenças pulmonares obstrutivas crônicas (que atingem

principalmente os fumantes de lon-ga data) e outras. “Essas enfermi-dades têm causas, principalmente, infecciosas e alérgicas, ou a combi-nação de ambas e as mais perigo-sas são as que atingem os pulmões, como as pneumonias e as crises de asma. Alguns casos de gripe podem evoluir para infl amações graves dos pulmões, e são potencialmente fa-

tais”, explica César Maurício da Sil-va, coordenador do Pronto Socorro do Hospital Carlos Chagas.

No Inverno, o sistema imuno-lógico fi ca mais vulnerável, com baixas temperaturas. O ar frio em contato com as vias aéreas as torna suscetíveis às invasões de microor-ganismos. Uma outra causa de irri-tação é a quantidade de poluentes

Fique longe dos remédios

Quais são e como evitar as doenças de Inverno

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anuncio_sorriajunho2012

quarta-feira, 23 de maio de 2012 16:18:38

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saúde

na “baixa atmosfera”, que ocorre por causa do fenômeno de inversão tér-mica e de outras peculiaridades da es-tação. Esses poluentes irritam as vias aéreas, causando problemas. O ar me-nos úmido do Inverno resseca as vias respiratórias, tornando-as mais sus-cetíveis a lesões. Nesse período, nos ambientes fechados, menos arejados e com aglomeração de pessoas, o ar é menos renovado, o que aumenta a

chance de transmissão de doenças.Um medo muito corriqueiro en-

tre a população é a gripe H1N1, ou infl uenza, enfermidade mais comum do que se imagina. Normalmente, esse tipo de gripe é curada como qualquer outra e, apenas em alguns casos, pode comprometer os pulmões, causar insu-fi ciência respiratória e morte. “A H1N1 é uma das muitas ‘variedades’ de gri-pe. Alguns estudos mostram que, em

comparação com outras, a H1N1 pode tornar-se grave mais comumente, com mais casos de hospitalização e óbito. Por isso, há grande preocupação”, elu-cida César Maurício.

Por causa de todas essas questões apontadas, a RG preparou duas tabe-las, uma com os principais sintomas das doenças e outra, com os cuidados para passar um Inverno saudável e longe dos medicamentos.

• Lavar com frequência as mãos;

• Evitar tocar os olhos, boca e nariz, após contato com superfícies;

• Não compartilhar objetos de uso pessoal;

• Cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar;

• Vacinar-se contra a gripe comum e contra a H1N1;

• É importante agasalhar-se bem, ingerir bebidas e comidas quentes, evitar ambientes muito frios;

• Evitar o fumo e o contato com pessoas que estiverem fumando;

• Lugares fechados, com pouca circulação de ar e com aglomeração de pessoas devem ser evitados, principalmente por pessoas mais sensí-veis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças que debi-litam a imunidade.

Sintomas da gripe, da H1N1 e de outras doenças mais comuns:

Cuidados podem evitar a disseminação de doenças infecciosas, como a gripe:

• Febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas ar-ticulações, coriza e, em casos mais graves, falta de ar ou difi -culdade para respirar;

Se uma pessoa apresentar sintomas de gripe, deve procurar um médico para ser adequadamente avaliado.

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Presente para o PapaiO Dia dos Pais já está próximo. E para

deixá-los ainda mais felizes nesta data tão especial, a RG indica alguns presentes para mantê-los cheios de estilos e conec-tados às novidades.

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modaPor Tamiris Monteiro

FOTOS: DIVULGAÇÃO

UpXOverO cabelo é muito importante para o visual feminino e tam-

bém segue tendências. Para manter os fi os sempre bonitos é essencial que o processo comece pelos cuidados com a saúde. Isso engloba fatores como alimentação e os produtos usados para hidratá-los e reconstruí-los. Para ter um cabelo em dia, ini-cialmente é necessário recuperá-lo caso esteja maltratado. De acordo com o cabeleireiro Guilhermo Jorge, o primeiro passo é

agendar um horário com um profi ssional para que ele indique tratamentos que vão recuperar a saúde dos fi os, deixando-os macios, brilhantes, fortes e protegidos. “Fique atenta ao tipo de dano sofrido para saber o que utilizar, pois fi os danifi cados prejudicam qualquer visual”, pontua. Agora, se você só precisa de dicas para saber o que é up e over no mundo das cabeleiras, veja as dicas que a RG separou.

LOIRO PLATINADOTudo bem ser loira, mas nada de exibir um

loiro platinado. Nesta estação, os tons mar-rons misturam-se às mechas mais claras, usa-das para iluminar. O segredo é não deixá-las evidentes e marcadas. O resultado é um loiro mais opaco que dá um ar de sofi sticação.

OMBRÉ HAIRA técnica ombré hair é a nova queridinha dos cabeleireiros. Neste

tipo de procedimento, a intenção é deixar as pontas do cabelo mais claras que a raiz, proporcionando um efeito sombreado (ombré em francês signifi ca sombreado). Parecido com as mechas californianas, a diferença é que, neste caso, o clareamento começa a partir do meio do cabelo e pode ser feito em várias mechas, alternando a altura de cada uma. O ombré hair também pode ser colorido, podendo ser uti-lizadas cores como azul, verde, rosa e lilás.

CURTOS E MÉDIOSNesta estação, as apos-

tas são os curtos e médios. Um dos mais procurados é o corte no estilo bob na altura da nuca - aquele em que o cabelo faz um bico nas laterais do rosto –, ou o long bob que pode ser mais comprido, na altura dos ombros. Mas, para quem não gosta dos curtos, o ide-al é manter o comprimento de pelo menos quatro de-dos abaixo do ombro. Além do corte bob, as mulheres também podem abusar dos repicados e simétricos.

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NATURAISNaturalidade é a palavra

de ordem para os cabelos da temporada. Os ondulados e cacheados conquistaram as cabeças de celebridades e fashionistas. A ideia é dei-xá-los ao natural, ou dar vo-lume com baby liss e bobs. E caprichar na hidratação, para que o cabelo fi que ain-da mais bonito.

TONS MARRONSAs colorações são bem variadas, mas os

castanhos reinam absolutos no Inverno. A tonalidade refl ete uma mulher elegante e ao mesmo tempo despretensiosa. O castanho pode ser usado como mel, marrom, mar-rom dourado e chocolate. A boa notícia para aquelas que investiram no cabelo vermelho, tendência do último Verão, é que a cor tam-bém continua em alta.

LISO CHAPADOO liso chapado esteve por muito

tempo entre os tipos de cabelos mais queridos das mulheres, principalmente após a criação da chapinha e das escovas progressivas. Mas, desta vez, as ideias de naturalidade e volume é que são con-sideradas tendências. E para quem não abre mão dos lisos, uma boa dica é fazer vez ou outra ondas suaves como o look de Gisele Bündchen.

CABELO COMPRIDOO cabelo comprido é considerado over nesta esta-

ção. Porém, muitas mulheres não abrem mão do ca-belão. Se você é uma delas, o ideal é sempre deixá-los bem hidratados para evitar um aspecto desmazelado. Isso porque, no caso dos longos, a proteção capilar que começa na raiz e é distribuída até as pontas pode não acontecer, justamente pelo cabelo ser muito grande. Essa característica faz com que os longos precisem de hidratações constantes.

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comportamentocomportamentoPor Elís Lucas

FOTO

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De volta às aulasComo não perder o ritmo após as férias de julho

Assistir à TV ou jogar videoga-me até tarde. Estas são umas das mais simples maravilhas de estar de férias. Isso, sem contar com a delícia de poder acordar ao meio--dia durante a semana. Mas, a vida segue. O mês de julho acaba e a vida escolar volta ao normal. E, para manter o ritmo animado das férias, vale algumas dicas impor-tantes. Afinal, a escola é o templo da educação depois de casa. En-quanto a rua fica para os ensina-mentos “coloquiais”.

Há crianças que por si sós já sen-tem saudades da escola, dos amigui-nhos e até dos professores. Mas, no geral, as férias acabam fazendo com que os alunos se rendam a ela de tal maneira, que não querem voltar para a escola nem em sonho. Para estes vale um empurrãozinho dos pais e a boa recepção dos professores.

Para evitar que a volta às aulas seja considerada uma quebra dos momentos felizes, “primeiramente, os pais devem iniciar um diálogo de incentivo pelo menos uma semana

antes do retorno às aulas, relem-brando de como é bom e diverti-do estudar. Além disso, também é importante propor momentos de refl exão do que realizaram no pri-meiro semestre, levantando os pon-tos positivos e os pontos frágeis da aprendizagem, sugerindo, assim, mudanças e melhorias para o se-gundo semestre”, orienta a pedago-ga Fábia Vilela da Fonseca.

Especialistas sugerem que a rotina seja retomada aos poucos, sem mudanças bruscas. Então, vá

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comportamentocomportamento

diminuindo gradualmente o tempo diário de seu filho frente à televisão. O mesmo vale para horários de dormir, acordar e de brincar. Assim, você também evita que o período de aulas fique marcado como perí-odo “ditatorial”.

Já os professores podem colaborar com a receptividade aos alunos. “Eles devem ter toda a atenção direcionada à criação de um ambiente acolhedor durante a volta dos es-tudantes, mantendo um trabalho didático--pedagógico instigante, a fi m de que os alunos troquem entre si as novidades que vivenciaram durante as férias, e proponham consideráveis mudanças para caminharem bem no processo ensino-aprendizagem”, afi rma a pedagoga. Então, redações e círcu-los de bate- papo sobre o divertido período são válidos.

Se a criança mudará de escola neste segundo semestre, é recomendado que os pais marquem mais presença e a acompa-nhem, ao menos nos primeiros dias. Con-versar com os professores sobre o motivo da mudança e falar com a criança sobre o que a escola tem de bom poderão facilitar a adaptação.

Por fim, após o trabalho de convenci-mento dialogado e bem planejado por pro-fessores e pais, a pedagoga Fábia Fonseca afirma que os estudantes são convencidos de que o ato de estudar é divertido e que voltar às aulas não é tão complicado como imaginam. Para reforçar ainda mais a ideia e mostrar a importância da escola e dos es-tudos, separamos depoimentos de alguns famosos, que fizeram da educação a base de tudo.

DepoimentosNesta volta às aulas, mostre ao seu fi lho o que a educação fez por estes ícones, e o que ela pode fazer por ele.

“Agradeço por ter recebido a Educação nas suas diversas formas” Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica

“O que a Educação fez

por mim? Tudo”Jô Soares, apresentador,

humorista, ator, comediante, diretor, escritor, produtor e

artista plástico

“O único patrimônio que ninguém tira do ser humano é o conhecimento” Lázaro Ramos, ator global

“Aprendi muito na escola ‘a despeito dela’: ela foi apenas o espaço onde encontrei professores que me ensinaram a pensar”Rubem Alves, psicanalista e educador

“Ser educado é ter na mão uma

ferramenta de transformação

pessoal e social” Serginho Groisman, apresentador de TV

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Mundo dasLetras

Vitor Belfort – Lições de garra, fé e sucesso Autor: Vitor BelfortEditora: Thomas Nelson Brasil

Nesta obra, o lutador refl ete sobre a sua história, os obstáculos que se impuseram no caminho, as vitórias e derrotas dentro e fora do octógono, e procura mos-trar que a fé tornou-se um combustível para seguir sempre adiante. O livro tem caráter motivacional, com objetivo de mostrar que a vida é repleta de lutas, e que é possível superar os obstáculos e vencer.

Os RussosAutor: Ângelo SegrilloEditora: Contexto

Este livro apresenta os russos, que vivem em um vasto país maior do que o Brasil. Protagonistas da Revolução Socialista de 1917, da Guerra Fria e integrantes do G8, destacam-se na música, na literatura e em eventos es-portivos mundiais. Um pouco europeus, asiáticos, oci-dentais e também orientais. A obra destaca como eles viveram momentos de privação, ao mesmo tempo em que ganharam o status de protagonistas no mundial atual.

Sagrada famíliaRomances Autor: Zuenir VenturaEditora: Alfaguara Brasil

O livro conta as intrincadas relações de uma numerosa família na serra fl uminense durante os anos 1940. Tia Nonoca é uma viúva, a mais velha de oito irmãs, e mãe de duas fi lhas, de 15 e 14 anos. Sob o ponto de vista de um menino, suas histórias de amores e enganos são recon-tadas, com desfecho inesperado.

Literatura

Biografi a História

O leitor de almasAutor: Paul HarperEditora: Paralela

Lore Cha e Elise Currin, esposas de dois poderosos e in-fl uentes empresários de São Francisco, mantêm casos extraconjugais com o mesmo homem. As regras dos encon-tros são sempre as mesmas: nomes verdadeiros e detalhes pessoais fi cam fora do quarto. Mas, Vera List, a psicanalista de Lore e Elise, percebem que seus arquivos profi ssionais com informações confi denciais estão sendo violados, e o que não passava de uma grande coincidência torna-se um perigo fatal.

Ficção e ação

A balada de Bob DylanAutor: Daniel Mark EpsteinEditora: Zahar

Daniel Epstein conta, a partir de quatro concertos de Dylan (em 1963, 1974, 1997 e 2009), como o artista reinventou-se por diversas vezes ao longo da carreira, seja como o jovem cantor folk, roqueiro, recluso hip-pie rural, profeta, pastor evangélico, decadente e, por fi m, o septuagenário reconciliado consigo mesmo. O autor traz à tona o contexto sociopolítico e musical, através das entrevistas com pessoas próximas do cantor ao longo de sua carreira.

Artes/Música

Guia prático da nova ortografi aAutor: Maurício SilvaEditora: Contexto

Sejamos francos: desde a implantação do novo acordo ortográfico, em 2009, escrever tem sido um exercício complicado para quem quer fazê-lo con-forme as novas regras para acentuação, hífens e afins. Por esse motivo, este guia procura transmitir ao leitor, potenciais escritores e àqueles que usam o idioma como instrumento de trabalho, esclare-cimentos a respeito dessas mudanças, de forma rápida e objetiva.

Linguística/Gramática

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Kaylane e Ricelly Cardozo Lima (4 e 7 anos) Filhas de Carlos e Lidiane

Vinicius Gonçalves dos Santos (8 anos) e Eduardo Gonçalves (1 ano e 4 meses)Filhos de Najla

Paula Vitoria e Sofi a Emily (8 anos e 10 meses) Filha de Juniel e Welinaria

Manuela Gambarini Alves (3 anos) Filha de Osmar e Luciana

Camily Pereira (9 anos) Filha de Pablo e Andréia

Gabriela Pereira de Souza ( 12 anos)Filha de Erinaldo e Lucirene

Vinicius e Giovana Silva Brandão ( 2 e 6 anos) Filhos de Paulo e Valdirene

nossos fi lhos

Gabrielly Campos de Jesus (6 anos) Filha de Jaildo e Daniele

Valentina Silveira Prado Olivati (8 meses) Filha de Johnny e Mariah

Existe no mundo alguém mais bonito que os fi lhos da gente?

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Paula Vitoria e Sofi a Emily (8 anos e 10 meses) Filha de Juniel e Welinaria

Gabriela Pereira de Souza ( 12 anos)Filha de Erinaldo e Lucirene

Júlia Vitória Barbosa Tavares (4 meses) Filha de Jackson Willian e Íris Kelly

Júlia Augusto Lo Prete Gervilha Ross (6 anos) Filha de Monia e Wellington

Felipe Nogueira Silva (9 anos) Filho de Cláudio Luiz e Kátia Cristina

Maria Vitória de Lourdes Moreira (8 anos) Filha de Jorge e Elizete

Graziela Rodrigues Cobra (6 anos) Filha de Alberto e Débora

Eduarda Silva e João Pedro Caiazzo Batista (3 e 10 anos) Filhos de Renato e Vivian

Antony Rodrigues da Silva (4 meses) Filho de João e Adriana

Leticia de Jesus Morais (3 anos) Filha de Marcos e Débora

Bárbara Lo Prete Alves Costa (6 anos) Filha de Miriam e Eduardo

Valentina Silveira Prado Olivati (8 meses) Filha de Johnny e Mariah

Existe no mundo alguém mais bonito que os fi lhos da gente?

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Rua Caraguatatuba, 160 - 2º andar - CentroTel.: 2464-9558 | [email protected]

Mais do que um escritóriode Advocacia, uma equipe totalmente

voltada à causa da Justiça

11 de agostoDia do Advogado

No dia 11 de agosto é comemorado o Dia do Advogado. Neste mesmo dia, em 1827, foram criadas as primeiras turmas de curso de Direito no Brasil, chamado Ciências Jurídicas e Sociais, em São Paulo e Olinda.

Por ser conhecedor das leis, o advogado tem a função de garantir os direitos de seus clientes e lutar pela justiça no País. Por isso, a data deve ser comemorada por todos os brasileiros e não apenas pelos interessados na área.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é responsável por zelar pela idoneidade e defender as prerrogativas dos profissionais, que devem ser consultados sempre que for preciso esclarecer alguma dúvida sobre direitos, leis e justiça.

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11 de agosto - Dia do Advogado

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11 de agosto - Dia do Advogado

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críticaPor Simone Carleto

Como ser humanista, solidário, compreensivo, num mundo que en-sina todas as pessoas a querer mais e mais de si, das outras e da vida? Como pensar nas perspectivas alheias, se temos nossas convicções tão fortes dentro de nós? Como de-fender o internacionalismo, o socia-lismo, a fraternidade, se cada um tem que colher o que plantou? Como redefi nir fronteiras invisíveis, se as divisões territoriais foram aparen-temente tão acertadas? O que vai acontecer com a crise mundial?

O que vai acontecer comigo se fi car desempregada, ou se decidir hoje mesmo mudar de profi ssão? Será que minha pele começará a en-rugar porque minha idade avança? Ou consigo combater o tempo com os maravilhosos antissinais dispo-níveis no mercado? Fica bonito dri-blar o tempo com plásticas e refor-

mas no rosto e corpo? Será que me sentiria artifi cial? E se sou artifi cial, mesmo sem artifícios aparentes? Se faço drama ou teatro é porque estou fi ngindo? Estou me expressando? Estou me fazendo entender? Estou complicando? Ou exigindo demais? Será que é possível acabar com a po-breza? Com a pobreza de espírito? Será que dá para as pessoas pararem de tentar mudar as outras e trans-formá-las naquilo que elas acham que as pessoas deveriam ser? Será que dá para eu parar de querer me tornar aquilo que desejam que eu seja? Por que tenho de ser aquilo que o mundo jamais se esforçou pra me mostrar? Por que a vida às vezes parece perder o sentido? Por que te-nho tanta difi culdade de encontrar mais pessoas para seguir comigo o destino que escolhi? Por que repito erros que prometi para mim mesma

que jamais aconteceriam? Porque não damos uma nova

chance para aqueles que queremos verdadeiramente ao nosso lado? Por que não tentamos entender os outros sem julgá-los? Sem conde-ná-los? Por que não perguntamos como podemos ajudar? Por que não questionamos o que podemos fa-zer? Por que não nos fazemos feli-zes agora mesmo? Por que não nos perguntamos por quê? Podemos fazer a diferença? Podemos ser melhores em nossas tarefas pro-fissionais? Tenho direito de amar a beleza? O prazer? A alegria? A igualdade de condições? A merito-cracia? A felicidade incondicional da cada ser vivente, expressando seu melhor da forma que escolher? E de pensar todos que vivem como meus irmãos? Por que, afinal de contas, não estamos juntos?

Meu amor

BANCO DE IMAGENS

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Por Maitê Coelho

mesa

Há 15 anos no Brasil, o Outback chega a Guarulhos trazendo a tradição e o sabor tão conhecidos pelo público da casa. Inaugurado em 11 de junho, o restaurante cheio comemora o sucesso de público. Localizada no Internacional Shopping Guarulhos, a casa possui uma área de 610 metros quadrados e capaci-dade para receber 254 pessoas. Este é o 36.º restaurante da rede no Brasil. Bea-triz Godinho, sócia regional da rede, explica que Guarulhos é um mercado bastante atrativo, pois apresenta a se-gunda maior população do Estado de São Paulo, com uma localização estraté-gica próxima a grandes vias de acesso. “Identifi camos na região um público interessado em novidades, com poder aquisitivo alto ou em grande ascensão. Decidimos que era o momento de estar mais próximos do consumidor dessa região, e Guarulhos foi incluída no nos-so plano de expansão 2012”.

Com luzes baixas, uma das carac-terísticas da casa é a decoração. Todos os móveis de madeira, quadros com fotos do deserto, clima agradável, um grande bar e um conforto que não são encontrados em restaurantes comuns. A ambientação e o nome Outback fo-

ram inspirados na região desértica da Austrália. O atendimento é persona-lizado. Os funcionários, chamados de Outbackers, conversam com os clientes com respeito e empatia, e as mesas são atendidas com rapidez, num serviço ágil e efi ciente.

As carnes, especialidade da casa, têm cortes especiais e fornecedores selecio-nados, a fi m de garantir a qualidade e o sabor, e há uma variedade de temperos e condimentos que são característicos da rede. Além de carnes bovinas, o Outback oferece saladas, sopas, massas, frango, peixe, sanduíches, sobremesas, chopp, sucos e bebidas para todos os gostos. Entre os pratos mais pedidos estão o Bloomin’Onion – cebola gigante empa-nada e frita, que é servida com molho Bloom – e o Ribs On Th e Barbie – coste-la de porco defumada e grelhada regada com molho Barbecue, servida com fritas e Cinnamon Apples.

O Outback possui o Billabong Hour, uma programação especial para a Happy Hour, que acontece todo dia (exceto feriados), das 18h às 20h, e são servidas duas bebidas alcoólicas pelo preço de uma (exceto garrafas). Todos os dias, em qualquer horário, a casa

oferece a cortesia de refi l de refrigeran-te e iced tea: o cliente paga o primeiro copo e todos os seguintes são por conta do restaurante. Ao chegar no Outback, se houver espera, o cliente recebe um pager e pode fi car sentado na varanda enquanto aguarda sua mesa. Ao chegar a vez, o pager vibra e o cliente devolve o equipamento na entrada.

A rede desenvolve um programa de entrosamento com as comunida-des nas quais instala seus restauran-tes. “Através de parcerias com insti-tuições, a empresa oferece o espaço, o trabalho dos Outbackers, um cardá-pio-degustação, além de bebida para os convidados, enquanto a instituição é responsável pela venda dos convites cuja renda auxilia em seus projetos sociais”, fi naliza Beatriz.

Internacional Shopping GuarulhosTel.: 2304-2135/2086-3854Horário de funcionamento: Segunda a quinta-feira, das 12h às 15h e das 18h às 23h; Sexta-feira, das 12h às 15h e das 18h à 1h; Sábados, das 12h à 1h; Domingos e feriados, das 12h às 22h30.

Outback em Guarulhos

A rede especializada em carnes é nova opção de refeição na cidade

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Por Maitê Coelho

mesa

Há 15 anos no Brasil, o Outback chega a Guarulhos trazendo a tradição e o sabor tão conhecidos pelo público da casa. Inaugurado em 11 de junho, o restaurante cheio comemora o sucesso de público. Localizada no Internacional Shopping Guarulhos, a casa possui uma área de 610 metros quadrados e capaci-dade para receber 254 pessoas. Este é o 36.º restaurante da rede no Brasil. Bea-triz Godinho, sócia regional da rede, explica que Guarulhos é um mercado bastante atrativo, pois apresenta a se-gunda maior população do Estado de São Paulo, com uma localização estraté-gica próxima a grandes vias de acesso. “Identifi camos na região um público interessado em novidades, com poder aquisitivo alto ou em grande ascensão. Decidimos que era o momento de estar mais próximos do consumidor dessa região, e Guarulhos foi incluída no nos-so plano de expansão 2012”.

Com luzes baixas, uma das carac-terísticas da casa é a decoração. Todos os móveis de madeira, quadros com fotos do deserto, clima agradável, um grande bar e um conforto que não são encontrados em restaurantes comuns. A ambientação e o nome Outback fo-

ram inspirados na região desértica da Austrália. O atendimento é persona-lizado. Os funcionários, chamados de Outbackers, conversam com os clientes com respeito e empatia, e as mesas são atendidas com rapidez, num serviço ágil e efi ciente.

As carnes, especialidade da casa, têm cortes especiais e fornecedores selecio-nados, a fi m de garantir a qualidade e o sabor, e há uma variedade de temperos e condimentos que são característicos da rede. Além de carnes bovinas, o Outback oferece saladas, sopas, massas, frango, peixe, sanduíches, sobremesas, chopp, sucos e bebidas para todos os gostos. Entre os pratos mais pedidos estão o Bloomin’Onion – cebola gigante empa-nada e frita, que é servida com molho Bloom – e o Ribs On Th e Barbie – coste-la de porco defumada e grelhada regada com molho Barbecue, servida com fritas e Cinnamon Apples.

O Outback possui o Billabong Hour, uma programação especial para a Happy Hour, que acontece todo dia (exceto feriados), das 18h às 20h, e são servidas duas bebidas alcoólicas pelo preço de uma (exceto garrafas). Todos os dias, em qualquer horário, a casa

oferece a cortesia de refi l de refrigeran-te e iced tea: o cliente paga o primeiro copo e todos os seguintes são por conta do restaurante. Ao chegar no Outback, se houver espera, o cliente recebe um pager e pode fi car sentado na varanda enquanto aguarda sua mesa. Ao chegar a vez, o pager vibra e o cliente devolve o equipamento na entrada.

A rede desenvolve um programa de entrosamento com as comunida-des nas quais instala seus restauran-tes. “Através de parcerias com insti-tuições, a empresa oferece o espaço, o trabalho dos Outbackers, um cardá-pio-degustação, além de bebida para os convidados, enquanto a instituição é responsável pela venda dos convites cuja renda auxilia em seus projetos sociais”, fi naliza Beatriz.

Internacional Shopping GuarulhosTel.: 2304-2135/2086-3854Horário de funcionamento: Segunda a quinta-feira, das 12h às 15h e das 18h às 23h; Sexta-feira, das 12h às 15h e das 18h à 1h; Sábados, das 12h à 1h; Domingos e feriados, das 12h às 22h30.

Outback em Guarulhos

A rede especializada em carnes é nova opção de refeição na cidade

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Gastronomia

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Para os fãs do doce, os dois sabores em uma unidade unem o inconfundível marshmallow tradicional, aerado e leve,

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Tel.: 4218-4860

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Por Maitê Coelho

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Page 77: Revista Guarulhos - Edição 66

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registrandoPor Maitê Coelho

No dia 24 de junho, no Paço Municipal, aconteceu o 3º En-contro de Carros Antigos e Es-peciais de Guarulhos. Foram expostos 300 veículos, entre clássicos e caminhões. Além da exposição, o evento contou com uma feira de peças de car-ros antigos, venda de souvenirs, distribuição de brindes, doação de agasalhos e apresentação do canil da Guarda Civil Municipal de Guarulhos (GCM). A atração musical foi do grupo Th e Blue-zarros Brother Band.

No dia 27 de junho, o Banco de Leite Huma-no (BLH) de Guarulhos passou a atender na rua Otávio Forghieri, 70, ao lado do Fórum (região central), das 7 às 19 horas. Com modernas ins-talações, o BLH oferecerá melhores condições de trabalho aos seus funcionários e maior conforto às usuárias. Desde sua inauguração até o fi nal do mês passado, o BLH pasteurizou e distribuiu para as UTIs neonatais um volume superior a 8.350 litros de leite, benefi ciando milhares de bebês prematuros, com problemas de saúde ou com baixo peso ao nascer.

A ação entre amigos aconteceu dia 15 de julho, no Clube vila Galvão, com uma festa junina que reuniu mais de mil pessoas com o único intuito de ajudar o próximo. O evento acontece há quatorze anos e toda verba arrecadada é reverti-da para entidades assistenciais.

3º Encontro de Carros Antigos e Especiais

SIDNEI BARROS

Marcha para Jesus A Marcha para Jesus em Guarulhos, que

aconteceu no dia 23 de junho, recebeu cerca de 100 mil fi éis, de acordo com a Polícia Mi-litar. A nona edição do evento arrecadou seis toneladas de alimentos para o Fundo Social de Solidariedade e roupas para a Campanha do Agasalho. Os shows começaram por volta das 14 horas após o cerimonial com o pre-feito Sebastião Almeida e outras personali-dades. Durante o evento, muitos artistas da música gospel apresentaram-se.

NICOLLAS ORNELAS

Banco de Leite ganha nova sede14º Arraiá dos Amigos

JOSE LUIZ

IGOR GONÇALVES

Os organizadores do evento – Alessandro Gandini, Fábio Sylvestre, Flávia Mesquita, Alexandre Bolonho, Marcos Bite.

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registrando

Festa “Mágico Circo do Abraço”No dia 1º de julho, foi realizada no Moinho Eventos,

em São Paulo, a festa anual do Projeto Abraço, organiza-ção não governamental, sem fi ns lucrativos, com foco na assistência social. A instituição promove eventos e cam-panhas para captar recursos na sociedade, com o objeti-vo de revertê-los em projetos de melhoria para entidades assistenciais e comunidades carentes em todo o território

nacional. Neste ano, o tema escolhido para a celebração foi o circo. Fazendo da diversão uma boa ação, o evento reuniu voluntários, famílias e amigos, que juntos, tra-balharam com afi nco em prol de seis instituições, com shows, brincadeiras e atrações variadas.

www.projetoabraco.com.br

Harue Arita, Willian Lin, Vanessa Jackson, cantora e Yasushi Arita

Willian Lin, presidente do Projeto Abraço, e Adriana Ribeiro, cantora

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Marcos Aguena, comediante; Liliane Ventura, apresentadora do programa Gente que Fala, da rádio Trianon, e Willian Lin

Harue Arita, vice-presidente da Arita Treinamentos; Jaqueline Sato, apresentadora RedeTV; e Yasushi Arita, presidente da Arita Treinamentos

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Page 83: Revista Guarulhos - Edição 66

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registrandoDIVULGAÇÃO

Guarulhos recebe unidade da Supera Ginástica para o Cérebro

A unidade da rede de franquias especializada em treinamento para o cérebro abriu as portas de sua unidade e está preparada para disseminar a cultura Supera. O curso pode ser feito por pessoas de qual-quer idade e tem como fi nalidade estimular o desen-volvimento e a manutenção das atividades mentais, melhorando habilidades como concentração, me-mória, velocidade de raciocínio, raciocínio lógico, disciplina e autoestima.

Supera – Ginástica para o Cérebro. Rua Nossa Senhora Mãe dos Homens, 244, vila Progresso. Tel.: 4966-6600 / 4966-3526 ou pelo e-mail [email protected].

Marcos Cacheiro (esposo), Djane Vieira da Silva Cacheiro (proprietária da franquia), Christian Silva (gestor regional da rede).

Priscila Marques, Lana Ferreira, Djane Vieira da Silva

Cacheiro, Patrícia Reis

Oliveira e Silva, Luciane da Silva

de Oliveira

Novíssima Super Pizza Pan!Reinaugurada no dia 1º de junho, a Super Pizza

Pan abriu suas portas totalmente reformada. Avenida Doutor Timóteo Penteado, 3.858, vila

Galvão. Tel.: 2451-1230. Site: www.superpizzapan.com.br

Ambiente interno do restaurante

Padre Tito completa 95 anosO padre Antônio Testa, conhecido como padre Tito,

completou, em maio, 95 anos de idade. Há 68 anos na Pa-róquia Santo Antônio, é o clérigo mais antigo da Igreja e da Diocese e, ao lado do padre Otacílio Ferreira e do padre Paulo Afonso Sobrinho, administra a paróquia que está na cidade desde 1977.

DIVULGAÇÃO

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registrando

Rotary empossa novo governador

No dia 29 de junho, numa solenidade festiva ocorrida no salão social do Clube Esperia na cidade de São Paulo, o empresário gua-rulhense Ademil Martin Andrade tomou posse como Governador do Distrito 4430 de Rotary International, para a Gestão 2012-2013. A comemoração contou com a presença de aproximadamen-te 700 pessoas dos 57 clubes do Distrito 4430 - que inclui os cinco Rotary de Guarulhos - de outros distritos e convidados. Ademil sucede a Ennio Caramella, do RC Guarulhos Vila Galvão. É inédito dois guarulhenses ocuparem consecutivamente a governadoria. Na oportunidade, foi realizada também a transmissão de posse na presidência do Rotary Club de Guarulhos - Sul, clube da Gover-nadoria, de João Batista de Alvarenga e Suely, em substituição a Mario Donizete Cruz e Rosana.

Novo governador, Ademil Martin Andrade

DIVULGAÇÃO

Entrega da primeira sapatilha de pontaNo dia 22 de junho aconteceu, na Escola de Dança

Rita Camilo, uma cerimônia de entrega da primeira sa-patilha de ponta da turma de ballet clássico da professo-ra Paula. O evento contou com a presença de pais e con-vidados. Foi um momento emocionante e inesquecível

para todos, pois as alunas demonstraram muita graça e leveza na técnica clássica apresentada. Escola de Dança Rita Camilo. Rua Santa Isabel, nº 763, vila Augusta. Tel.: 2414-3318. E-mail: [email protected]. Site: www.ritacamilo.com

Alunas, professoras e pais no evento de entrega da sapatilha DIVULGAÇÃO

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registrando

Arraial do Grupo Bom Clima No dia 30 de junho, o Hospital Bom Clima e o Bom

Clima Assistência Médica realizaram um arraial para seus corretores e vendedores, no hotel Slaviero Guaru-lhos. Organizado pelo diretor comercial José Rodrigues, o evento contou com comidas e bebidas típicas, além de DJ e do show da banda de forró Estação Lunar. O diretor superintendente, Fábio Farinelli, aproveitou o momento para anunciar aos presentes a ampliação do convênio e do hospital, que terá 15 novos apartamentos e 30 leitos até o fi nal de agosto, além da nova fachada, conforme foto ao lado.

Banda Estação Lunar

Diretor superintendente Fábio Farinelli

MÁRCIO MONTEIRO

Nova fachada do Hospital Bom Clima

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registrando

Ganhadora do concursoda Oligofl ora adorou a viagem

O concurso Um Sonho de Natal, ofe-recido pela Oligofl ora, teve como ga-nhadora Ana Claudia Silva Tamanaga. Além de prêmios que totalizavam mais de sete mil reais, Ana Claudia ganhou uma viagem com acompanhante para Natal e voltou à clínica para agradecer e contar que a viagem foi maravilhosa. Colaboraram com os brindes mais de quinze parceiros, desde lojas de deco-ração a lojas de roupas femininas e res-taurantes. Os cartazes, vouchers, as ur-nas do concurso foram produzidos pela Carleto Editorial.

OligoFlora Guarulhos. Avenida Sal-gado Filho, 838, Maia. Tel.: 2358-5910. Site: www.oligofl ora.com.br

Adyja Braga, gerente da unidade de Guarulhos, e Ana Cláudia,

vencedora do concurso

DIVULGAÇÃO

Escola Minds em Guarulhos

Desde o dia 26 de janeiro, a franquia da escola de inglês Minds está em Guarulhos e oferece curso de inglês, que pode ser feito em 18 meses, tem horários fl exíveis e conteúdo totalmente digital. Minds Idiomas. Avenida Doutor Timóteo Penteado, 161, Centro. Tel.: 9611-1633 / 4965-1660. Site: www.mindsidiomas.com.br.

Rubens Martins, supervisor da rede e Marcelo Fernandes, proprietário da franquia

RAFAEL ALMEIDA

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FOTOS: ARQUIVO PESSOAL E CRIS APOLONIO

turismoPor Valdir Carleto

No dia 30 de junho, em come-moração ao centenário do histórico Mercado Municipal da cidade, a Pre-feitura de Amparo o reinaugurou, to-talmente repaginado.

A obra foi fi nanciada por meio de um convênio com o Ministério do Turismo. A solenidade contou com apresentação da Orquestra Sinfô-nica Experimental de Amparo e as presenças do prefeito Paulo Turato Miotta e de seu antecessor, Cesar

Pagan, em cuja gestão foi obtido o convênio. Empresários associaram--se ao empreendimento: o Mercadão Barnabé reúne restaurante, empório e chopperia; o Café Floresta e a agên-cia de turismo Adventure Way.

“Esta obra simboliza a soma de várias prioridades de Amparo: a re-vitalização da sua história, a criação de empregos, a incorporação de um espaço para cursos e capacitação profi ssional, a possibilidade de par-

cerias com produtores de nossa re-gião, tudo em um só espaço”, disse o prefeito Miotta, que ressaltou o Mercadão como um símbolo da re-cuperação do patrimônio em um município que possui 862 imóveis centenários. “A recuperação de fa-chadas e prédios históricos e o ater-ramento de fi os são obras que estão dando certo e continuarão. A cidade é um polo de negócios e o turismo está entre as prioridades”.

Mercado Municipal de Amparo é reinaugurado em seu centenário

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Page 93: Revista Guarulhos - Edição 66

Hotel Sant’Anna reúneconforto e tranquilidade

Amparo está situada no Circuito Paulista das Águas e oferece variada rede hoteleira. A Reportagem da RG hospedou-se a convite no Hotel Sant’Anna, situado a três quilômetros do centro da cidade e é cercado pelo verde das montanhas

Fica em uma antiga fazenda dos tempos dos barões do café, como atesta a sua sede, um casarão neoclássico, com mais de um século. No entanto, tudo foi renovado para oferecer todo o conforto dos tempos atuais aos seus visi-tantes. As 42 suítes têm ar-condicionado e calefação, TV via satélite, secador de cabelo, cofre digital, telefone com discagem direta e internet sem fi o, roupões e um cardápio de travesseiros ao gosto de cada cliente. A gastronomia atende aos paladares mais exigentes, é leve e saborosa. O cardápio é desenvolvido com o apoio de nutricionistas e ideal para desintoxicar o organismo.

Para o lazer, o Sant’Anna oferece duas piscinas aque-cidas, saunas seca e a vapor, duchas circulares e escocesa, estrutura completa para prática de musculação e hidro-ginástica, quadras de tênis. Há amplas trilhas e espaços para caminhadas, incluindo cachoeiras. Nas proximida-des do hotel, está o Sant’Anna Golf Clube, onde os hóspe-des recebem cortesia de uma aula.

O revigorante Spa Spaço Quintessência

Ao lado do hotel, o Spa Spaço Quin-tessência oferece quarenta terapias que despertam prazeres sensoriais e revi-gorantes. Um dos destaques é a Ducha Vichy com Cromoterapia, que foi desen-volvida com exclusividade para o spa. É um tratamento hidroterápico que proporciona relaxamento do sistema nervoso e da musculatura. Segundo a assessora de Imprensa, Cris Apolonio, ativa a circulação, favorece a eliminação das toxinas acumuladas no organismo, equilibra os centros energéticos e alivia as tensões do dia a dia. Daiane Kozaca,

coordenadora do Spaço Quintessência, afi rma: “Aqui tudo foi planejado para que o seu corpo e alma sejam levados ao relaxamento intenso, do aroma do ambiente ao toque suave ou vigoroso da água no corpo”

Outro destaque é a Th alassotera-pia, um banho de imersão que simula o movimento relaxante das águas do mar em uma banheira com vários ja-tos direcionados. “Esta terapia é pre-parada com cristais marinhos e gel de algas marinhas ricos em minerais, oligoelementos e óleos essenciais

com propriedades terapêuticas rela-xantes e antiestresse. Com isso, esti-mula-se o fl uxo sanguíneo do corpo, ajudando na desintoxição e no alívio muscular”, explica Daiane.

Já o ritual de Kneipp, com dura-ção de uma hora e meia, oferece uma caminhada em um circuito de águas frias sobre seixos rolados em torno de um jardim de contemplação. A te-rapia é completada por um ofurô dos pés preparado com sais marinhos, óleos essenciais e fl ores, e uma mas-sagem em pontos refl exos dos pés.

Serviço:

Hotel Sant’Anna - Bairro do Córrego Vermelho -

Amparo – SP

www.hotelsantanna.com.br ou (11) 3509-4252

Como chegar: Amparo fi ca a 120 km de Guaru-

lhos, pela Rodovia Fernão Dias, até Bragança Pau-

lista; depois, rodovias Pedro Astenori Marigliani e

Benevenuto Moretto.

Tempo de viagem: 2 horas 2,7 km

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Page 94: Revista Guarulhos - Edição 66

veículosPor Rodrigo Machado| AUTO PRESS

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Mudança de focoNova geração da Mercedes-Benz ML ganhou em conforto

e reduziu o compromisso com o off-road

Das marcas alemãs de luxo que se aventuraram no segmento de utilitá-rios esportivos, a única que tem algu-ma tradição é a Mercedes-Benz. Culpa do jipão Classe G, constantemente usado por forças militares ao redor do mundo. Por isso, quando entrou no setor com a ML, em 1997, tentou fa-zer jus à sua fama com um carro que tinha tração reduzida e era montado em chassi de longarinas. Mas, a cada geração, esta realidade foi se modifi -cando. Começou ganhando chassi em monobloco na segunda geração, mas ainda manteve um certo ar lameiro. Agora, a terceira geração do SUV chega

ao Brasil ainda mais distante dessa ori-gem. Com dimensões maiores, menor altura do solo e rodas de perfi l espor-tivo, a nova ML foca defi nitivamente no conforto ao rodar. Afi nal, é esse a principal necessidade do novo habitat natural dos utlitários: a cidade.

A própria Mercedes admite que o público que compra a ML não costu-ma sujar muito o carro de lama. As capacidades off -road são apenas um complemento para um carro prima-riamente urbano. “Elas servem mais para mostrar o espírito aventureiro do motorista do que qualquer outra coisa”, sintetiza Glauci Tomiato, ge-

rente de marketing do produto da marca no Brasil. Tanto é que, na nova ML, existem apenas dois assistentes para a condução fora de estrada. Um que freia o veículo automaticamente nas descidas de barrancos e outro que calibra o controle de estabilidade para situações de menor aderência. Ao me-nos, a tração integral é permanente e tem divisão 50/50 entre os dois eixos.

Visualmente, a terceira geração da ML também fi cou mais urbana. As dimensões já explicitam isso. O com-primento e a largura cresceram 2 cm, enquanto a altura caiu os mesmos 2 cm. A distância entre-eixos é a

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Page 95: Revista Guarulhos - Edição 66

A distribuição da Revista Necessaire é dirigida, por ter como público-alvo mulheres maiores de 16 anos.

Se você gostou da revista e quer recebê-la

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Analisaremos os pedidos e atenderemos na medida do possível. As mensagens devem ser enviadas para:

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Page 96: Revista Guarulhos - Edição 66

mesma: 2,91 m. O desenho também ajuda a mostrar o maior tamanho do carro. Na frente, a grade está mais larga e os faróis mais horizontais que na geração anterior. O para-choque tem um imenso aplique cromado e as luzes de led são dispostas hori-zontalmente. De perfi l, a Mercedes optou por destacar a terceira coluna inclinada, marcante desde a primeira geração e copiada de forma generali-zada por outros utilitários. A traseira também recebeu itens que valorizam a largura do carro, tais como as lan-ternas, que se estendem até a tampa do porta-malas.

É no conforto que a ML recebeu o maior capricho. O utilitário vem com controle de cruzeiro, ar-condicionado

de três zonas, sistema de entreteni-mento dianteiro e traseiro, GPS com acesso a internet, bancos com aciona-mento elétrico, faróis bixênon inteli-gentes – que desativa o farol alto em caso de carro vindo na outra direção – e sistema de auxílio de estaciona-mento. Em termos de segurança, a lista inclui sete airbags, ABS, controle de estabilidade e de tração, além da tração nas quatro rodas.

Por enquanto, a Mercedes só irá trazer uma versão do utilitário. É a ML350, equipada com um V6 a ga-solina de 306 cv e 37,7 kgfm de tor-que. A importação de uma variante a diesel – a única disponível do antigo modelo por aqui – ainda está em estu-do. Os executivos da marca afi rmam

que preferem esperar a melhor distri-buição do diesel S-50 no Brasil antes de assumir esse compromisso com o consumidor. O propulsor a gasolina tem transmissão de sete marchas– já usada em grande parte dos modelos da marca –, mas com um novo con-versor de torque que permite trocas mais suaves. A fabricante alemã ga-rante que este conjunto consegue le-var os 2.130 kg do SUV a 100 km/h em 7,6 segundos e atingir a veloci-dade máxima de 235 km/h, limitada eletronicamente. Disponível em pa-cote único de equipamentos, o preço é de R$ 335 mil e a projeção é vender de 200 a 250 unidades até dezembro, quando chega a ML63 AMG, com um V8 de 557 cv de potência.

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Page 97: Revista Guarulhos - Edição 66

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Fonte: G4TV | Fotos: Divulgação

Os melhores games de todos os temposHá tempos, os games tornaram-se a distração preferida de crianças, jovens e até adultos. Com a evolução tecnológica, eles estão cada vez mais “reais” e com a possibilidade de acesso pelos smartphones, são febre nas redes sociais. O G4TV – site especializado em games, realizou pesquisa para conhecer os 100 melhores games de todos os tempos.

Confi ra os sete primeiros colocados:

Confi ra a lista completa neste link: http://www.g4tv.com/top-100/470/pong/

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Page 99: Revista Guarulhos - Edição 66
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