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Ano IVNúmero 12Julho/Agosto/Setembro/2011
Revista feita por e para aquaristas amantes da natureza
DistribuiçãoGratuita
Rio de Ondas
O Outro Lado dos Tão Comuns Vivíparos
Meu Aquário Marinho
Betta: Peixe ou Brinquedo?
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Dieta alemã para peixes de todas as nacionalidades.
Seus peixes podem ter uma alimentação de primeiro mundo. Divididas entre as linhas especial e premium, as rações oferecem alto valor nutricional para diferentes espécies. Além da melhor nutrição, diferenciais tornarão o aquarismo cada vez mais interessante e prático: grânulos que afundam a diferentes velocidades, eficiência na
alimentação de todos os peixes e o exclusivo sistema click. Com ele, você disponibiliza a quantidade exata de alimento a ser oferecida aos peixes. JBL. Alemã por natureza.
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4 - Expedição: Rio de Ondas Rudval Andrade
9 - O Outro Lado dos Tão Comuns Vivíparos Felipe Aoki
14 - Galeria de Peixes Chantal Wagner Kornin & Cinthia C. Emerich
15 - Galeria de Plantas Aquáticas Rony Suzuki
18 - Meu Aquário Marinho Anderson Yagi
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Estamos no quarto ano da Revista Aqua-lon e cada vez mais vemos fortalecido esse projeto que nos dá muita alegria, principal-mente vendo o número de pessoas que nos apóiam, em cada segmento que ocupam. E, para nos incentivar, as doces palavras de nossos leitores que não deixam a gratuidade na distribuição influenciar a avaliação e nos retornam elogios por distribuirmos qualidade no aquarismo. Agradecemos de coração essa consideração.
Grande parte dessa qua-lidade é devida aos cola-boradores que nos enviam artigos. E aproveitamos para informar que não é um grupo restrito. São os ami-gos apaixonados pelo hobby que se dispõem a escrever. Escrevam também os seus textos e nos enviem para apreciação. Quem sabe não estarão nas próximas edições?
No momento do lançamento desta edição estaremos em meio a mais um Encontro de Aquaristas na cidade de Londrina. Grandes amigos, grandes palestras e as velhas conver-
sas sendo colocadas em dia. Um momento de muita alegria onde a Aqualon estende os bra-ços a todos os que puderem estar presentes.
E aqui traremos mais alguns temas, como Aquarismo Marinho, primeira vez pintando
aqui na nossa revista em um artigo do amigo Anderson, grande conhecedor dos se-gredos desse segmento. Re-cheando ainda mais nossas folhas, também mais uma ex-pedição sendo mostrada com riqueza, agora no Rio das On-das. Veremos um outro lado dos Vivíparos, que nem sem-pre é mostrado. Finalizando, algumas dicas dedicadas aos iniciantes no aquarismo que ainda não conhecem bem a realidade do peixe Betta.
A todos os participantes do CPA, Concur-so Paranaense de Aquapaisagismo, na edição 2011, parabéns pelos belos trabalhos inscri-tos. Essa é a força de um Estado que junto aos demais brasileiros estão fazendo bonito nos concursos mundo afora.
Uma ótima leitura a todos os amigos e um grande abraço da equipe Aqualon!
24 - Betta: Peixe ou Brinquedo? Americo Guazzelli
EditorialSumário
Revista Aqualon
foto: Chantal Wagner Kornin
foto: Rony Suzuki
foto: Rudval Andrade
foto: Rony Suzuki
foto: Anderson Yagi
foto: Americo Guazzelli
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4 Revista Aqualon
Botando o pé na estradaDessa vez a REVISTA AQUALON botou o pé na estrada e che-
gou até Barreiras, cidade do extremo oeste baiano, situada a 870 km de Salvador e perto das divisas com o Piauí: 177 km, Tocan-tins: 150 km e Goiás: 300 km. Barreiras é o maior pólo agrope-cuário e principal centro urbano do cerrado baiano, com grande destaque para a produção de soja.
O extremo oeste é uma região de beleza sem igual e bem di-ferente das características que estamos habituados a ouvir falar da Bahia. Praia? Acarajé? Água de côco em Itapuã? Esqueça! O clima, a comida, o povo (boa parte da população é do Sul e Centro Oeste), os hábitos... tudo é bem diferente.
Barreiras e as cidades vizinhas são sempre bem movimentadas pelo
fato da BR 242 cortar boa parte delas, o que torna a passagem obrigatória. Sorte a nossa, pois temos a chance de ver a beleza natural da região. São grutas, cavernas, cachoeiras, rios e outras maravilhas que deixam os apaixonados pela natureza de queixo caído.
CuriosidadeFatores como a distância e as divergências
político/econômicas com a capital motivaram um grande movimento entre as cidades que fazem parte da Bacia do São Francisco. Muitos moradores e políticos locais aprovam a criação de um novo estado, o estado do São Francis-co. Ele compreende a região baiana que vai de Juazeiro até Luís Eduardo Magalhães. O pro-cesso de criação se desenrola há anos e não se sabe ao certo onde essa briga vai parar.
A bacia hídrica, um exagero de água Barreiras está localizada na região com
maior quantidade de água do nordeste. O seu maior rio, Rio Grande, é um dos afluentes do São Francisco. As bacias do Parnaíba e Tocan-tins também se encontram com os rios locais, uma ao norte e outra a oeste, respectiva-
mente. Destes rios, destacam-se o Grande, Ondas, Janeiro, Branco, Preto, Cachorros, Ribeirão do Ara-puá, Borá, Pedras e das Fêmeas.
O Rio Grande é o maior e corta várias cidades. Inclusive, estas cida-des nasceram a partir da navegação através dele. Assim, os mais diferentes produtos chegavam e eram escoados, dando início ao desenvolvimento lo-cal. Geralmente esses produtos vinham do Velho Chico, especialmente da cida-
Expedição:
Rio de Ondas
Texto e fotos: Rudval Andrade
Cidade de Barreiras
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5Revista Aqualon
de de Juazeiro/BA. Apesar da importância do Rio Grande, nes-
ta edição falaremos sobre o Rio de Ondas, um rio de forte correnteza que apaixona à primeira vista.
O Rio de Ondas O Rio de Ondas fica na saída da cidade em
direção a Brasília e Tocantins (BR 242). Em al-guns trechos o acesso é bem complicado e, por isso, o rio ainda está muito bem cuidado nesses pontos. Outros poucos pontos do rio de fácil acesso situados às margens da BR 242 possuem bares e chalés, o que torna maior a quantidade de visitantes.
O rio foi batizado com esse nome devido ao grande número de pedras que em contato com a forte correnteza forma muita espuma, daí, Rio de Ondas. Ao longo das suas margens é possível en-contrar muitas árvores, em especial, aroeiras, que ficam muito verdes ou muito secas conforme a época do ano. Outra ár-vore que se destaca é o Buriti, muito utilizado na culinária local e na pro-dução de cosméticos.
Durante o período da seca a vazão do rio torna aparente o jardim submerso e as surpre-sas são muitas. É fácil encontrar Mayacas, Te-nellus, Ludwigias, Eleo-
charis, Toninas, Musgos e outras plantas emersas e submersas que durante a cheia ficam impos-síveis de serem vistas. Dessas plantas destaco o musgo que foi encontrado. Procurei em sites e revistas musgos parecidos com este que lembra uma espécie de Fontinalis, no início imaginei ser o Musgo Pirenópolis, mas, depois de avaliar, vi que não era.
É fácil também se deparar com araras, tesou-rinhas, sofrês e grandes aves de rapina em busca de comida. Habitantes mais antigos relatam a aparição de onças e lobos. Quem também apare-ce sem cerimônia são as cobras, aranhas, abelhas e maribondos. É preciso estar atento!
Trabalho mais complicado é conseguir coletar peixes para as fotos em função da forte corrente-za. Aventurei em algumas nascentes e pequenas
poças procurando por algum Killie, mas não tive sucesso. Consegui coletar os primeiros peixes usando uma garrafa pet de 2 litros com farinha. Porém, só a mesma espécie de
Rio Grande
Rio de Ondas
Área ainda bem preservada do Rio de Ondas
Aroeiras nas margens do Rio de Ondas
Buriti
Tenellus
Tonina
Ludwigia
Eleocharis
Eleocharis ?
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caracídeo apareceu em todas as tentativas. Com uma pequena rede consegui coletar uma Moci-nha e um Cascudo que ainda não identifiquei a espécie. O jeito foi preparar a vara de pesca e tentar a sorte. A pescaria rendeu bons frutos e foram capturados Piaus, Traíras, Piabas e um Bagre.
Alguns caseiros das chácaras que ficam situa-das nas margens dos rios disseram que é possível pescar também Pacus, Tambaquis e Tucunarés relativamente grandes. Nos outros rios da região, como o Rio das Fêmeas, a fauna se destaca mais do que a flora com a presença de muitos Tetras e grandes predadores como o Dourado.
No fim da tarde o pôr do sol apareceu e fui
embora com a lembrança do lugar, do banho ge-lado no rio e da gente hospitaleira. Fui embora também com o sabor das mangas e frutas do cer-rado que fui coletando durante o caminho. Ah, e com uma certeza: voltarei em breve!
A descoberta do TálioA cidade de Barreiras ganhou grande destaque
através da descoberta da maior jazida de Tálio da história. Esse elemento raro utilizado princi-palmente nas áreas de saúde e energia é muito procurado comercialmente, possuindo, assim, um alto valor comercial.
Até a descoberta da jazida em Barreiras, este metal era encontrado apenas na China e Caza-
quistão. O consumo mundial desse elemento gira em torno de 10 toneladas por ano e, para se ter uma ideia da imensa quantidade encontrada por estas bandas, em apenas uma das áreas pesquisa-das (estima-se que existam mais 23), foi encontra-da uma quantidade suficiente para suprir toda a necessidade mundial durante 6 anos.
Todavia, nem tudo são flores. Os compostos do Tálio são extremamente tóxicos. Em outra época, ele foi utilizado como veneno para ratos e formigas. Devido ao seu alto poder de morte, foi apelidado de “veneno dos venenos”. A exposi-ção ao minério pode causar problemas no sistema nervoso, reprodutivo e respiratório. Outro grave problema é o câncer.
Musgo
Caracídeo
Mocinha
Cascudo desconhecido
Piaba
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Sabendo disso, algumas perguntas ficam no ar: Como será feita a extração desse material tão tóxico? E o manuseio depois da extração? Quais os impactos ambientais e sociais que esse minério causará na região?
As perguntas são muitas. É realmente preocu-pante saber que o lucro de alguns poderá ser o fim de uma região tão linda!
O desenvolvimento, seus problemas e solu-ções
Dentro da cidade de Barreiras, a bacia hídri-ca passa por sérios problemas devido à poluição. Acredite, a cidade não possui uma estrutura orga-nizada de saneamento básico, sendo que apenas 20% da população tem acesso à rede de esgoto. Segundo os políticos, obras que ficarão prontas em breve levarão este serviço para 90% da po-pulação. Outro grande problema é a redução da vazão do rio com o passar dos anos devido ao surgimento de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Mesmo assim é um rio muito bonito e é comum ver muitas pessoas pescando durante a noite. Nas margens dos rios é possível encontrar espécies diferentes como é o caso dessa tartaruga que en-contrei enquanto tirava algumas fotos.
O projeto de revitalização de alguns trechos do
Rio de Ondas também é de fundamental impor-tância e terá impacto relevante na preservação do bioma cerrado, influindo diretamente na Bacia do São Francisco. Vale lembrar que o cerrado baiano está situado numa posição estratégica, numa das principais fronteiras agrícolas do país. Essa área detém um dos maiores ma-nanciais de água do Bra-sil, entretanto, o impacto da agricultura intensiva está comprometendo a oferta hídrica e a pro-dutividade dos solos da região. Torna-se, então, evidente a importância de conscientizar os mo-radores sobre o proble-ma de jogar lixo nos rios e evitar o desmatamento. Órgãos responsáveis em proteger o meio ambien-te destacam a importân-cia de se criar Áreas de Preservação Permanentes (APPs) para cuidar do fu-turo dessa região.
Como chegarApesar de estar bem distante das capitais,
chegar em Barreiras é relativamente fácil. Quem prefere dirigir pega boas estradas partindo de Sal-vador, Palmas e Brasília. Partindo de Teresina já não se pode dizer o mesmo.
Quem sai de Salvador pode reservar uns dias a mais para conhecer as belezas da Chapada Dia-mantina. Já os apaixonados pelos Killies podem tentar a sorte fazendo uma parada na cidade de Ibotirama, que fica a 215 km de Barreiras e é cor-tada pelo Velho Chico. Existem muitas poças nas margens das estradas que rendem belas espécies de Killies e Caracídeos.
De ônibus o percurso pode ser feito diariamen-te em vários horários e de avião pode-se pegar vôos regulares operados pela Passaredo (a pas-sagem pode ser comprada também pelo site da Gol).
Tartaruga
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Platis, espadas, lebistes e molinésias além de estarem, em muitos lugares, entre os mais vendidos, estão presen-tes praticamente em qualquer aquário de iniciantes no hobby, ou mesmo de não aquaristas que, por um motivo ou outro, montam aquele modesto aquário
para enfeitar um cômodo qualquer. Os motivos? Toleram quase quais-quer parâmetros físico-químicos da água e possuem uma estratégia efi-cientíssima e facílima de reprodução: o macho, auxiliado por uma modifica-ção em sua nadadeira anal (chamada gonopódio), fecunda internamente a fêmea que fica com os ovos viáveis
O outro lado dos tão comuns
vivíparosTexto: Felipe AokiFotos: Rony Suzuki Gonopódio
Xiphophorus helleriiMacho
Xiphophorus helleriiFêmea
Micropoecilia cf. branneri “Parnaíba”
Macho
Micropoecilia cf. branneri “Parnaíba”Fêmea
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dentro de si em uma cavidade espe-cial até que eles eclodam e os alevi-
nos já estejam capazes de na-dar livremente, então,
f ina lmente os ale-v i n o s são libe-rados já com um
t a m a n h o r e l a t i v a -
mente gran-de e uma
boa habilida-de para se es-
quivar de pre-dadores. Anexada a essa facilidade de procriação, ainda, vem uma maleabi-lidade genética in-crível que permitiu o
desenvolvimento de variedades mui-to chamativas, de formato de nada-deiras e colorido extremos.
Apesar disso, em um universo com aquaristas cada vez mais exigentes e requintados, uma gama de varieda-des de criação tão fácil e aparência tão artificial acaba sendo deixada de lado. A conseqüência da saturação do mercado com exemplares sempre das mesmas espécies e linhagens cada vez mais exageradas é um pre-conceito muito grande por parte dos aquaristas há mais tempo no hobby, que migram para outros tipos de pei-xes e acabam desprezando famílias inteiras deles só por causa de algu-mas espécies.
Há sim um outro lado muito mais silvestre dos vivíparos, tanto dentro da família dos já citados e tão co-muns poecilídeos, quanto de outras famílias. Espécies de vida em grupo
definida por hierarquias se-veras e de hábitos reproduti-vos complexos não se fazem nada ausentes. Isso sem falar nas características cromáti-cas marcadas mais por pa-drões de tirar o fôlego com cores não tão presentes, mas distribuídas e metalizadas o
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suficiente para tornar tais espécies destaques no aquário em que estive-rem com uma facilidade tremenda.
No quesito da morfologia exótica, te-mos os não tão dificilmente encontra-dos agulhinhas (Dermogenys pusilla), cujo comportamento social é também hierárquico, o que rende magníficos
duelos; No cromático, temos os co-biçados “endler’s” (Poecilia wingei), cujos negros bem definidos e cores metalizadas fascinam a muitos, não mencionando sua pacificidade enor-me (não comem alevinos); No com-portamental, temos o recentemente descoberto gênero Micropoecilia (de espécies nativas do Brasil), cujos comportamentos reprodutivos e so-ciais ainda nem são completamente
documentados; No reprodutivo, os goodeídeos que desenvolveram um sistema de gestação que apresenta até uma placenta rudimentar (infeliz-mente esses são praticamente au-sentes no Brasil). Para quem gosta de jumbos há os poecilídeos do gê-nero Belonesox: exímios predadores
que intimidam com suas mandíbulas projetadas e chegam facilmente a 20 cm. E até nas espécies mais comuns há variedades selvagens impressio-nantes, como os muito coloridos gua-rús (Poecilia reticulata) e platis (Xi-phohorus maculatus) de populações
Girardinus metallicus
Poecilia velifera
Phalloceros harpagosPoecilia wingei
Dermogenys pusilla
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que podem até possuir listras muito bem definidas.Poderiam ser citados mais n casos de espécies/gêneros
que possuem o potencial de nos impressionar tanto quanto os mais cotados tipos de peixes ornamentais. É só deixar-mos os preconceitos de lado e poderemos descobrir que mesmo naquele brejo dentro do sítio de um parente ou co-nhecido pode haver uma espécie magnífica, só esperando para ser descoberta e merecidamente apreciada.
Espécies raras de vivíparos
Ameca splendens Brachyrhaphis roseni
Limia perugiae Girardinus uninotatus
Limia melanogaster Limia nigrofasciata
Rua Fernando de Noronha, 931 - Londrina - PR
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MarinhoPor: Anderson Yagi
Paracanthurus hepatus(Linnaeus, 1766)
Nome Popular: Blue Tang, Hepatus Família: AcanthuroidaeOrigem: Oceano Indico e PacíficoTamanho: Máximo 31cmComportamento: Na natureza vivem em pares ou em cardumes de 10 a 12 indivíduos, atingem a maturidade sexual de 9 a 12 meses. Em aquários vivem pacificamente e são bem ativos, nadando por toda extensão do aquário em busca de alimentos. Agressividade: Média com os semelhantes, pacífico com os demais.Manutenção: Preferencialmente em aquários de no mínimo 400 litros com tempe-ratura variando entre 25 e 28 graus Celsius, Densidade de 1022 a 1025, pH 8,1 a 8,4, DH 8 a 12 .Alimentação: São onívoros, sua alimentação é baseada em Zooplâncton, algas fila-mentosas, microalgas, esponjas, macroalgas, pedaços de peixe, camarão, carne, conge-lados, patês e ração. No aquário aceitam bem rações e a sua alimentação pode incluir ainda artêmias, pequenas fatias de lulas e alguns vegetais.Reprodução: Não há registros de reprodução em aquários.Anatomia: Tem a pele dura, composta por pequenas escamas de cor azul “royal” no dorso, amarelas na cauda, e um símbolo semelhante ao osso do joelho humano, a patela (de onde vem o nome do peixe). Possui um ou mais pares de afiadas lâminas na base da barbatana caudal, que são utilizadas em situações de defesa e ataque.Impressões gerais: É um peixe de coloração única, sendo muito dócil e de fácil manu-tenção, aceitando bem qualquer tipo de alimentação e socializando com outros peixes, na minha opinião é um peixe que não pode faltar em um aquário marinho.
foto: Anderson Y
agi
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Peixes
Thayeria boehlkeiWeitzman, 1957
Nome Popular: Tetra PinguimFamília: CharacidaeOrigem: América do Sul / Bacia do Amazo-nas no Peru e Rio Araguaia no BrasilTamanho: 5 a 7,5 cmComportamento: São muito calmos se man-tidos em cardume, seu nado elegante é quase imperturbável, sendo ótimos para popular um aquário plantado. Agrupam-se em sóli-dos cardumes com todos os peixes alinhados na mesma direção. Se mantidos com poucos exemplares da mesma espécie, ficam estressa-dos, podendo se tornar agitados e irritadiços, incomodando peixes menores ou mais lentos.Agressividade: Peixe pacífico em cardume.Manutenção: Tamanho mínimo do aquário: 60 litros. Bem plantado e com abrigos. A água pode ser clara ou escura. Um aquário biótopo pode ter plantas amazônicas como Nymphaea sp., Nymphoides sp., Salvinia sp., Phyllanthus fluitans etc. Temperatura: 22 a 28 ºCpH: 6.0 a 7.0Alimentação: Onívoro / Aceita bem qualquer tipo de ração. Sempre ofereça alimentos vivos como enquitréias, artêmias e daphnias para manter a saúde e incentivar a reprodução.Dimorfismo Sexual: Fêmeas tem o ventre mais roliço e são um pouco menos coloridas que os machos.
Reprodução: Coloque um grupo com propor-ção de três fêmeas por macho em um aquário com alguma proteção no fundo para proteger os ovos, como plantas ou uma tela ou grade. A fêmea libera de 1.000 a 3.000 ovos de cor marrom escura. Retire os pais e faça uma tro-ca parcial após a desova, tendo o cuidado de usar água com mesmos parâmetros da água do aquário para evitar choques. Os ovos eclodem entre 12 e 24 horas e os alevinos podem ser alimentados assim que consumirem o saco vitelino e começarem a nadar, depois de apro-ximadamente 4 dias de nascidos. O alimento ideal são infusórios, depois da primeira sema-na já podem comer algo maior como náuplios de artêmia e microvermes. Mantenha o aquá-rio no escuro ou com o mínimo de iluminação possível enquanto há ovos e alevinos muito novos, muitas espécies amazônicas têm ovos e alevinos fotossensíveis.Outras informações: Existem três espécies no gênero Thayeria, T. boehlkei, T. obliqua e T. ifati. A T. boehlkei se diferencia pela faixa preta que é bem sólida e vai da cauda ao olho. Uma característica comum às três espécies é o nado oblíquo, ou seja, levemente inclinado.
Monocirrhus polyacanthusHeckel, 1840
Nome Popular: Peixe-folha, Peixe-folha AmazônicoFamília: PolycentridaeOrigem: América do Sul / Bacia do Rio Ama-zonas em Peru, Brasil, Bolívia, Colômbia e VenezuelaTamanho: Aproximadamente 10 cmComportamento: Exímio caçador que tem o hábito de esconder-se por entre as folhas, à espera de suas presas.Agressividade: Territorial com os da mesma espécie e semelhantes.Manutenção: Casais, em aquários acima de 90 litros.Temperatura: 23 a 29 ºCpH: 5.0 a 6.8Alimentação: Carnívoro, se alimenta apenas de alimentos vivos. Comem o equivalente ao próprio peso todos os dias, portanto, tenha
certeza de que poderá prover suas necessida-des, antes de comprá-lo.Dimorfismo sexual: Difícil de sexar, a fêmea possui o ventre mais roliço quando cheio de ovos e o ovopositor evidente.Reprodução: Ovíparo, a fêmea libera os ovos em folhas ou troncos e o macho nada em vol-ta, fertilizando-os. Os ovos eclodem em 76 – 92 horas e após alguns dias os alevinos já consumiram o conteúdo do saco vitelino e co-meçam a consumir alimentos vivos. O macho cuida apenas dos ovos, os pais não cuidam dos filhotes após a eclosão e podem, inclusi-ve, encará-los como alimento.Outras informações: É um peixe que exige mais cuidados do criador e é facilmente afeta-do pela qualidade da água, mas que – quando bem cuidado – pode viver de 8 a 9 anos.
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foto: Cinthia Em
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Por: Chantal Wagner Kornin &
Cinthia C. Emerich
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Plantas aquáticasHygrophila difformis
(Linné fil.) Blume, 1826
Família: AcanthaceaeOrigem: ÁsiaHábito: Aquática emergenteTamanho: 20 a 50 cm de alturaTemperatura: 20 a 30 °CIluminação: Moderada a intensapH: 5 a 9Manutenção: FácilCrescimento: RápidoPropagação: A reprodução pode ser feita através do corte e replantio do ramo.Plantio: Área posterior do aquário. Recomenda-se plantá-la em ramos individuais com espaçamento de 3 cm.
Planta comum, mas muito bonita quando submersa. Com suas folhas recortadas, consegue chamar muito a atenção. Deve ser plantada em grupo na parte posterior do aquário. Ne-cessita de substrato rico em nutrientes. Seu crescimento é rápido, chegando rapidamente na superfície, onde muda o formato de suas folhas drasticamente. Planta ideal para iniciantes.
Por: Rony Suzuki
Folhas emersas
flor
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Ele cria caracídeos, que só se reproduzem em um ambiente idêntico ao natural. E Luiz Wada reproduz esse ambiente. Sua busca pela perfeição faz com que menos animais
sejam coletados na natureza e que mais pessoas possam desfrutar desses animais em seu aquário.
Luiz Wada cria peixes tão exigentes quanto ele. Preferida entre os melhoreswww.sera.de / 11 3660.3500
“Eu uso Sera porque é um alimento completo, balanceado e de excelente palatabilidade.”
Luiz Wada
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18 Revista Aqualon
Meu Aquário Marinho
Texto e fotos: Anderson K. Yagi
Setup Geral:Aquario: 150 x 100 x 60 cmSump: 100 x 90 x 55 cmRecalque: Refloo TarponSkimmer: BubbleKing Deluxe 300Iluminação: 3 HQI 250w 12000K Circulação Interna: 2 vortech MP40Rochas Vivas: 130KgSubstrato: Aragalive Bahamas oolite (caribsea)Dosadora: Grotech
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19Revista Aqualon
Meu começo no aquarismo marinho ocorreu em 1994, quando adquiri meu primeiro mari-nho, com muita dificuldade naquela época, pois não existia internet e nem muitos aquaristas ma-rinhos para que pudesse trocar informações, ten-do, então, que me dirigir a São Paulo em busca de informações de como manter meus peixes, que naquela época eram praticamente peixes da cos-ta brasileira, como Paru, tricolor etc. Com o passar dos anos fui me apaixonando cada vez mais e aos poucos tentando novos desa-fios, passando por corais moles, LPS e finalmente chegando aos SPS.
Este aquário foi montado a um ano atrás com o intuito de resol-ver meu problema de espaço, mas no final das contas acabou fican-do pequeno novamente. Nessa configuração eu imaginei manter muitos peixes e SPS, que são minha paixão, mas, como já tinha alguns corais moles e LPS, acabei colocando juntos, mas es-tão com os dias contados, pois pretendo retirá-los e deixar 100% SPS, pois, apesar de gostar também de alguns corais LPS e alguns corais moles, eles acabam sofrendo, pois mantenho a água em baixos níveis de nutrientes, ideais para SPS, mas ruins para outros corais.
Optei em fazer diferente do tradicional com 150 x 100 x 60 cm, pois para acomodar os corais
seria mais fácil e com 60 cm de altura para um melhor aproveitamento da iluminação, que hoje são HQIs de 250 watts cada, que serão substitu-ídas por leds. As rochas foram trabalhadas com pinos atóxicos e cintas para que tivesse a menor quantidade de pontos de apoio, evitando o acú-
mulo de sujeira e t a m b é m melhoran-do a cir-
culação da água entre elas, feitas por 2 votechs MP40 e recalque por Reeflo Tarpon. Como a intenção era ter um aquário com baixa quanti-dade de nutrientes, as manutenções são feitas a cada 15 dias, sendo de 25%, e, para ajudar, um skimmer que suporta um aquário de 3000 litros, BubbleKing 300.
No display existe apenas uma fina camada de aragonita (1 cm) que serve basicamente para estética, a parte biológica do sistema é feita no sump, coloquei uma grande quantidade de ro-
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20 Revista Aqualon
chas, aragonita número 1 e macroalgas para re-dução de fosfatos.
Para este sistema optei em não usar o reator de cálcio, pois, como estava com uma grande quantidade de SPS, o reator que eu tinha não suportava mais manter os níveis de cálcio, no lugar coloquei uma dosadora grotech para dosar o sistema Balling, até o presente momento estou muito satisfeito e pretendo manter assim.
Alem das trocas parciais e do sistema Balling, este aquário é suplementado com ampolas de Bactérias, iodo e stroncio a cada 15 dias, Fito e zooplancton industrializado e pequenas doses de vodka diariamente, já usei uma infinidade de produtos para suplementação, alguns com bons resultados e outros nem tanto, mas na pratica percebi que no geral todos são bons, mas o que vai determinar qual o melhor vai ser o próprio aquarista, que precisa observar quais corais ele tem e quais serão os produtos mais adequados.
O que não poderia faltar são os peixes, re-almente chamam muita atenção de todos, pois apresentam uma coloração bem particular, neste aquário hoje estou com 16 peixes, mas a inten-ção é chegar a 30 peixes, a base de corais são SPS, alguns LPS e Corais Moles.
A manutenção de um aquário marinho não muda muito da rotina de um aquário de água doce, basicamente são trocas parciais, bons equipamentos e muita dedicação.
Corais Moles são corais menos exigentes em relação a iluminação, qualidade de água e temperatura, podem aguentar tem-peraturas, dependendo do caso, de até 32 graus, contanto que esta suba gradativa-mente.
Cloves Green
Zoanthus Red
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21Revista Aqualon
Os corais SPS (Small Polyp Stony) são corais duros com pólipos pequenos com estrutu-ração calcária, um dos motivos de suplementarmos o cálcio. Neste aquário a maioria de corais são SPS, são uma classe de corais mais exigentes em relação a qualidade de água, extremamente limpa sem fosfatos ou nitratos, iluminação forte, circulação forte, mas não direto no coral, com temperatura de 25 a 27 graus, no máximo, logicamente estes parâme-tros são ideais para que eles mostrem toda sua beleza, mas não que seja impossível manter em outras condições, particularmente gosto muito desta classe de corais, pois acaba de-safiando um pouco o aquarista, pois para conseguir uma coloração bonita nestes corais você precisa ser muito dedicado e estar atento a todas as variações, pois com pequenas mudanças os corais podem perder a cor novamente.
A classe de corais LPS (large Polyp Stony) são corais com pólipos grandes e também com esqueletos calcários, preferem águas não tão limpas como SPS, gostam de ilu-minação moderada e circulação moderada, temperatura variando de 25 a 28 graus.
Tenuis All Blue
Montipora Capricórnio
Millepora green
Seriatopora Hot Pink
Trumpet Kriptonita
Hammer Coral
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PoliquetaAnemona Bubble Tip
Christmas Tree Coral Outros animais invertebrados
Anderson Yagi
Especializado em:
Montagem l Manutenção l Assessoria l Produtos Para Aquários Marinhos
(43) 9996 1176
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Por: Americo GuazzelliFotos: Takashi Miyamoto e Americo Guazzelli
O Betta splendens, maravilhoso peixe e famoso por seu tempera-mento que lhe valeu o apelido de “peixe de briga”, é uma das espé-cies mais belas com inúmeras va-riantes desenvolvidas, objetivando cores e formas.
Apenas estas informações já seriam
lugar de destaque no aquarismo, mas vamos adicionar a incrível for-ma de reprodução, onde, após o ritual pré-nupcial manipulado pelo criador, o macho abraça a fêmea para que ela possa expelir os ovos, fecunda-os e vai recolhendo um a um para depositar no ninho de bo-lhas que ele já havia construído na superfície da água.E ainda assume sozinho o trabalho seguinte de cui-dar dos ovos e alevinos.
Mas há o outro lado desta história, não tão alegre como deveria ser. Também é considerado um brinque-
sendo reposto após morrer em um curto espaço de tempo. É que suas características de respiração pulmo-
recipientes pequenos não requerem grande investimento em aquários e equipamentos, tornando-o a melhor
opção para um “enfeite”. Mesmo nessas condições ele poderia so-breviver por muito tempo, caso todos soubessem qual a melhor forma de manutenção do peixe em sua betteira.
sempre me procuram para tirar al-guma dúvida sobre a manutenção de peixes e a frase que mais ouço
Betta: peixe ou brinquedo?
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é “meu Betta morreu”. A segunda,
lho não perceber que morreu”. Al-guns são “mais preocupados” e já perguntam porque o Betta está morrendo. Nesse caso, pergunto sobre os cuidados dispensados ao peixe, principalmente alimen-tação e limpeza.
Sempre respondem com toda im-ponência que nunca falta comida
a toda hora. E o aquarinho sem-pre é “lavado” para receber água nova.
Até imagino a cena: a betteira so-bre a pia, o peixe indo para um copo com a ajuda de um coador, vidros lavados com uma bucha já usada para lavar louças, água da torneira usada para encher o recipiente e pronto, peixinho já sendo devolvido à sua casinha. O ápice foi um amigo me contar, rin-
esmagado o peixe com a própria mão!
Até agora não falei nada que os aqua-ristas, público alvo desta revista, não soubessem. Mas vamos ao principal deste texto: nós podemos e devemos ser a fonte de formação dos futuros aquaristas.
Se passarmos informações e orienta-ções para que possam manter de for-ma saudável os peixinhos, o sucesso será estimulante para que mais e mais apaixonados pelo hobby surjam.
Nas fotos: 1. Excesso de alimentação em um pequeno recipiente. 2. Aquário subdimensionado vendido como mo-radia para Bettas. 3. Peixe mal arma-zenado tratado como brinquedo.
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1- Recipientes pequenos requerem muito mais cuida-dos, pois a água pode sofrer alterações rapidamente. Se possível, adquirir um aquário médio, onde poderão
plantas como a microsorum e a cabomba;
Vamos ver alguns pontos principais para a boa manutenção dos nossos amiguinhos.
2- A alimentação adequada é primordial para a saúde do Betta. Vale a pena investir na qualidade dela, ad-quirindo uma boa ração. Fornecer várias vezes ao dia e apenas o que ele poderá comer no momento, sem deixar que acumule no fundo do aquário, sendo neces-sária a remoção, caso isto aconteça;
3- Colocar o peixe ao sol para compensar o frio não é a melhor opção, pois este pode ser esquecido lá e sofre com o calor, além de que as noites são mais frias. Aquecedores apropriados ao tamanho da betteira são uma saída razoável, mas com cuidado e acompanha-mento para não cozinhar o peixe;
4- Não lavar as betteiras, ainda mais se for com buchas e detergentes. Basta limpar os vidros, sifonar os detri-tos do fundo e efetuar trocas parciais regulares, repon-
são originados pelas oscilações bruscas nos parâme-tros da água. Portanto, manter a água por volta de pH 7 e com temperatura de 26º C.
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A Revista Aqualon poderá ser baixada gratuita-mente em arquivo PDF pela internet através do site www.aqualon.com.br ou através dos nossos parcei-ros que nos ajudam a divulgar o aquarismo.www.aquafloripa.comwww.aquaflux.com.brwww.aquahobby.comwww.aquamazon.com.brwww.aquaonline.com.brwww.bettabrasil.com.brwww.forumaquario.com.brwww.hobbyland.bio.br/forumwww.natureaqua.com.brwww.sekaiscaping.comwww.vitoriareef.com.br/forum/index.phpwww.xylema.netCaso queira receber os exemplares impressos na comodidade de sua casa, basta se tornar um colabo-rador desta revista.O valor anual será de R$ 25,00, o que dará direito a 4 edições da revista.Caso haja interesse, entre em contato através do e-mail: [email protected]
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EXPEDIENTE:
Revista Aqualon é uma publicação da Aqualon - Aquaris-mo em Londrina. Com distribuição gratuita, visa divulgar o aquarismo em todos os seus segmentos, desde os aquários propriamente ditos até os aspectos ecológicos que o hobby abrange.
Editor: Rony Suzuki
Coordenação: Americo Guazzelli e Rony Suzuki
Projeto gráfico e diagramação: Evandro Romero e Rony Suzuki
Periodicidade: Trimestral
Tiragem: 2500 exemplares
Revisão: Americo Guazzelli
Fotografia: Americo Guazzelli, Anderson Yagi, Chantal Wagner Kornin, Cinthia Emerich, Rony Suzuki, Rudval Andrade, Takashi Miyamoto.
Colaboraram nessa edição: Americo Guazzelli, Anderson Yagi, Chantal Wagner Kornin, Cinthia Emerich, Rony Su-zuki, Rudval Andrade
Para anunciar na revista: [email protected] (43) 3026 3273 - Rony Suzuki Colaborações e sugestões: Somente através do e-mail: [email protected]
As matérias aqui publicadas são de inteira responsabilida-de dos autores, não refletindo necessariamente a opinião da Revista Aqualon. Não publicamos artigos pagos, apenas os cedidos gratuitamente para desenvolver o aquarismo.
Permite-se a reprodução parcial ou total dos artigos e outros materiais divulgados na revista desde que seja solicitada sua utilização e mencionada a fonte.
* Não solte peixes, plantas ou qualquer outro ani-mal aquático nos rios ou lagos. A soltura desses animais pode causar impactos ambientais muito sérios, prejudicando fauna e flora nativa!
* Não superalimente os seus peixes, pois o excesso de alimento pode poluir a água do seu aquário.
* Não compre rações vendidas em saquinhos plás-ticos transparentes. A luz retira todas as vitaminas e proteínas da ração. Estas também não possuem prazo de validade. Procure comprar rações de boa qualidade que você notará a diferença na saúde de seus animais.
* Não Superpovoe o aquário, pois o excesso de peixes debilitará todo o sistema de filtragem do aquário, podendo levar seus peixes à morte.
* Não compre peixes que estejam em aquários que tenham peixes doentes ou mortos. Eles podem transmitir doenças para todos os peixes que você já possui em seu aquário.
* Não compre peixes por impulso. Pesquise antes a respeito da espécie. Muitas podem ser incompa-tíveis com o seu aquário, seja por agressividade, parâmetros da água ou tamanho do aquário.
* Não coloque juntas espécies de peixes de pH di-ferentes. Certamente uma delas será prejudicada, podendo adquirir doenças e contaminar todo o res-tante.
* Não inicie o hobby se não estiver disposto a dis-pensar os cuidados básicos que os peixes exigem. Com pouco tempo de dedicação obterá sucesso e isto se transformará em lazer.
* Seja observador. É preciso conhecer o comporta-mento dos habitantes de seu aquário para se anteci-par aos problemas que possam surgir.
* Lembre-se: Peixes são seres vivos e não merca-dorias que podem ser descartadas a qualquer mo-mento. Preserve a vida!
* Finalizando, PESQUISE! Atualmente podemos usar a internet como uma forte aliada para alcançar um aquarismo saudável e consciente. Temos vários sites/fóruns que pregam a prática correta do aqua-rismo. Citaremos apenas alguns dos mais confiá-veis, em ordem alfabética:
www.aquaflux.com.brwww.aquahobby.comwww.aquaonline.com.brwww.forumaquario.com.br
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Foto: Anderson Yagi