Transcript
Page 1: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

Assine 0800 703 3000 SAC Batepapo Email Notícias Esporte Entretenimento Mulher Shopping BUSCAR

Edições Marcia Tiburi Renan Quinalha Welington Andrade Oficina Literária Espaço CULT

na Cult na Web

Loja CULT

Home  > Edições  > 138  > Entrevista – Zygmunt Bauman

Entrevista – Zygmunt BaumanTAGS: Entrevista

O sociólogo afirma que é preciso acreditar no potencial humano para que um outro mundoseja possível

Dennis de Oliveira

Zygmunt Bauman é um dos pensadores contemporâneos que mais têm produzido obras querefletem os tempos contemporâneos. Nascido na Polônia em 1925, o sociólogo tem umhistórico de vida que passa pela ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, pelaativa militância em prol da construção do socialismo no seu país sob a direta influência daextinta União Soviética e pela crise e desmoronamento do regime socialista. Atualmente, vivena Inglaterra, em tempo de grande mobilidade de populações na Europa. Professor emérito desociologia da Universidade de Leeds, Bauman propõe o conceito de “modernidade líquida”para definir o presente, em vez do já batido termo “pós-modernidade”, que, segundo ele, viroumais um qualificativo ideológico.

Bauman define modernidade líquida como um momento em que a sociabilidade humanaexperimenta uma transformação que pode ser sintetizada nos seguintes processos: a

  

Page 2: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

metamorfose do cidadão, sujeito de direitos, em indivíduo em busca de afirmação no espaçosocial; a passagem de estruturas de solidariedade coletiva para as de disputa e competição; oenfraquecimento dos sistemas de proteção estatal às intempéries da vida, gerando umpermanente ambiente de incerteza; a colocação da responsabilidade por eventuais fracassos noplano individual; o fim da perspectiva do planejamento a longo prazo; e o divórcio e a iminenteapartação total entre poder e política. A seguir, a íntegra da entrevista concedida pelo sociólogoà revista CULT.

CULT – Na obra Tempos líquidos, o senhor afirma que o poder está fora da esferada política e há uma decadência da atividade do planejamento a longo prazo.Entendo isso como produto da crise das grandes narrativas, particularmenteapós a queda dos regimes do Leste Europeu. Diante disso, é possível pensar aindaem um resgate da utopia?

Zygmunt Bauman – Para que a utopia nasça, é preciso duas condições. A primeira é a fortesensação (ainda que difusa e inarticulada) de que o mundo não está funcionandoadequadamente e deve ter seus fundamentos revistos para que se reajuste. A segunda condiçãoé a existência de uma confiança no potencial humano à altura da tarefa de reformar o mundo, acrença de que “nós, seres humanos, podemos fazê-lo”, crença esta articulada com aracionalidade capaz de perceber o que está errado com o mundo, saber o que precisa sermodificado, quais são os pontos problemáticos, e ter força e coragem para extirpá-los. Emsuma, potencializar a força do mundo para o atendimento das necessidades humanasexistentes ou que possam vir a existir.

CULT – Por que se fala tanto hoje de “fim das utopias”?

Bauman – Na era pré-moderna, a metáfora que simboliza a presença humana é a do caçador.A principal tarefa do caçador é defender os terrenos de sua ação de toda e qualquerinterferência humana, a fim de defender e preservar, por assim dizer, o “equilíbrio natural”. Aação do caçador repousa sobre a crença de que as coisas estão no seu melhor estágio quandonão estão com reparos; de que o mundo é um sistema divino em que cada criatura tem seulugar legítimo e funcional; e de que mesmo os seres humanos têm habilidades mentaisdemasiado limitadas para compreender a sabedoria e harmonia da concepção de Deus.

Já no mundo moderno, a metáfora da humanidade é a do jardineiro. O jardineiro não assumeque não haveria ordem no mundo, mas que ela depende da constante atenção e esforço de cadaum. Os jardineiros sabem bem que tipos de plantas devem e não devem crescer e que tudo estásob seus cuidados. Ele trabalha primeiramente com um arranjo feito em sua cabeça e depois orealiza. Ele força a sua concepção prévia, o seu enredo, incentivando o crescimento de certos

Page 3: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

tipos de plantas e destruindo aquelas que não são desejáveis, as ervas “daninhas”. É dojardineiro que tendem a sair os mais fervorosos produtores de utopias. Se ouvimos discursosque pregam o fim das utopias, é porque o jardineiro está sendo trocado, novamente, pela ideiado caçador.

CULT – O que isso significa para a humanidade de hoje?

Bauman – Ao contrário do momento em que um dos tipos passou a prevalecer, o caçador nãopodia cuidar do global equilíbrio das coisas, natural ou artificial. A única tarefa do caçador éperseguir outros caçadores, matar o suficiente para encher seu reservatório. A maioria doscaçadores não considera que seja sua responsabilidade garantir a oferta na floresta para outros,que haja reposição do que foi tirado. Se as madeiras de uma floresta forem relativamenteesvaziadas pela sua ação, ele acha que pode se deslocar para outra floresta e reiniciar suaatividade. Pode ocorrer aos caçadores que um dia, em um futuro distante e indefinido, oplaneta poderia esgotar suas reservas, mas isso não é a sua preocupação imediata, isso não éuma perspectiva sobre a qual um único caçador, ou uma “associação de caçadores”, se sentiriaobrigado a refletir, muito menos a fazer qualquer coisa.

Estamos agora, todos os caçadores, ou ditos caçadores, obrigados a agir como caçadores, sobpena de despejo da caça, se não de sermos relegados das fileiras do jogo. Não é de admirar,portanto, que, sempre que estamos a olhar a nosso redor, vemos a maioria dos outroscaçadores quase sempre tão solitária quanto nós. Isso é o que chamamos de “individualização”.E precisamos sempre tentar a difícil tarefa de detectar um jardineiro que contempla aharmonia preconcebida para além da barreira do seu jardim privado. Nós certamente nãoencontraremos muitos encarregados da caça com interesse nisso, e sim entretidos com suasambições. Esse é o principal motivo para as pessoas com “consciência ecológica” serviremcomo alerta para todos nós. Esta cada vez mais notória ausência do jardineiro é o que se chamade “desregulamentação”.

CULT – Diante disso, a esquerda não tem possibilidades de ter força social?

Bauman – É óbvio que, em um mundo povoado principalmente por caçadores, não há espaçopara a esquerda utópica. Muitas pessoas não tratam seriamente propostas utópicas. Mesmoque saibamos como fazer o mundo melhor, o grande enigma é se há recursos e força suficientespara poder fazê-lo. Essas forças poderiam ser exercidas pelas autoridades do engenhososistema do Estado-nação, mas, como observou Jacques Attali em La voie humaine, “as naçõesperderam influência sobre o curso das coisas e delegaram às forças da globalização todos osmeios de orientação do mundo, do destino e da defesa contra todas as variedades do medo”. Eas forças da globalização são tudo, menos instintos ou estratégias de “jardineiros”, favorecem a

Page 4: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

caça e os caçadores da vez. O Thesaurus [dicionário da língua inglesa, de 1892] de Roget, obraaclamada por seu fiel registro das sucessivas mudanças nos usos verbais, tem todo o direito delistar o conceito de utópico como “fantasia”, “fantástico”, “fictício”, “impraticável”, “irrealista”,“pouco razoável” ou “irracional”. Testemunhando assim, talvez, o fim da utopia.

Se digitarmos a palavra utopia no portal de buscas Google, encontraremos cerca de 4 milhões e400 mil sites, um número impressionante para algo que estaria “morto”. Vamos, porém, a umaanálise mais atenta desses sites. O primeiro da lista e, indiscutivelmente, o maisimpressionante é o que informa aos navegantes que “Utopia é um dos maiores jogos livresinterativos online do mundo, com mais de 80 mil jogadores”. Eu não fiz uma pesquisa emtodos os 4 milhões de sites listados, mas a impressão que tive após uma leitura de uma amostraaleatória é que o termo utopia aparece em marcas de empresas de cosméticos, de design deinteriores, de lazer para feriados, bem como de decoração de casas. Todas as empresasfornecem serviços para pessoas que procuram satisfações individuais e escapes individuaispara desconfortos sofridos individualmente.

CULT – Nesta sociedade líquidomoderna, como fica a ideia de progresso e defluxos de tempo?

Bauman – A ideia de progresso foi transferida da ideia de melhoria partilhada para a desobrevivência do indivíduo. O progresso é pensado não mais a partir do contexto de um desejode corrida para a frente, mas em conexão com o esforço desesperado para se manter nacorrida. Você ouve atentamente as informações de que, neste ano, “o Brasil é o único local comsol no inverno”, neste inverno, principalmente se você quiser evitar ser comparado às pessoasque tiveram a mesma ideia que você e foram para lá no inverno passado. Ou você lê que devejogar fora os ponchos que estiveram muito em voga no ano passado e que agora, se você osvestir, parecerá um camelo. Ou você aprende que usar coletes e camisetas deve “causar” natemporada, pois simplesmente ninguém os usa agora.

O truque é manter o ritmo com as ondas. Se não quiser afundar, mantenha-se surfando – e issosignifica mudar o guarda-roupa, o mobiliário, o papel de parede, o olhar, os hábitos, em suma,você mesmo, quantas vezes puder. Eu não precisaria acrescentar, uma vez que isso deva seróbvio, que essa ênfase em eliminar as coisas – abandonando-as, livrando-se delas –, mais quesua apropriação, ajusta-se bem à lógica de uma economia orientada para o consumidor. Terpessoas que se fixem em roupas, computadores, móveis ou cosméticos de ontem seriadesastroso para a economia, cuja principal preocupação, e cuja condição sine qua non desobrevivência, é uma rápida aceleração de produtos comprados e vendidos, em que a rápidaeliminação dos resíduos se tornou a vanguarda da indústria.

Page 5: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

CULT – Neste mundo de “caçadores”, e não de jardineiros, não há então umautopia possível? O “aqui e agora” se impõe como a única referência da existênciahumana?

Bauman – O problema é que, uma vez tentada, a caça se transforma em compulsão,dependência e obsessão. Atingir uma lebre é um anticlímax que só se torna atraente com aperspectiva de uma nova caça, com a esperança de que essa caça será a mais deliciosa (ou aúnica deliciosa?). Apanhar a lebre prenuncia o fim de todas as expectativas, salvo se outracaçada for planejada e imediatamente empreendida. Será que isso é o fim da utopia? Em umaspecto, é – na medida em que as primeiras utopias modernas previam um ponto em que otempo chegaria a uma paragem, na verdade, o fim do tempo como história. Não existe talponto na vida de um caçador, um momento em que se poderia dizer que o trabalho foi feito, amissão, cumprida, e, assim, poder-se-ia olhar para a frente, para o descanso e gozo do saque, apartir de agora até a eternidade.

Em uma sociedade de caçadores, uma perspectiva de fim da caça não é tentadora, masassustadora – uma vez que significa uma derrota pessoal. Os chifres anunciam o início de umanova aventura, a doce memória e a ressurreição das aventuras do passado; não haverá fim àemoção universal… Só eu que fiquei de lado, excluído, impedido de usufruir as alegrias dosoutros, apenas um espectador passivo do outro lado do muro, apenas vendo a outra parte, masproibido de participar.

Se, em uma vida contínua e continuada, a caça é uma utopia, ela é – ao contrário das outras –uma utopia sem nenhum efeito. A utopia torna-se um fato bizarro se for medida por normasortodoxas; as utopias clássicas prometiam o fim da labuta, mas a utopia dos caçadoresencapsula o sonho de uma labuta que nunca termina. Ao contrário das utopias de outrora, autopia dos caçadores não oferece sentido nenhum à vida, verdadeira ou fraudulenta. Elaapenas ajuda a perseguir o significado da vida longe do espírito da vida. Tendo redesenhado ocurso da vida em uma interminável série de perseguições autocentradas, cada episódio vividocomo uma abertura para o próximo, ela (a utopia) não oferece oportunidade de reflexão sobrea direção e o sentido da sua totalidade. Quando vem finalmente uma ocasião, um momento dequeda ou de proibição da vida de caça, geralmente é tarde demais para a reflexão sobre amaneira de suportar a vida, da própria vida como a vida dos outros: é demasiado tarde para seopor à forma atual da vida.

CULT – Mas os sonhos persistem, não? O ser humano não pode viver semacreditar em alguma coisa, ainda que seja algo fora do seu domínio imediato. E odesejo por um outro mundo possível persiste e mobiliza vários setores dasociedade, particularmente com a percepção cada vez mais forte das dificuldades

Page 6: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

de resolver os problemas da humanidade.

Bauman – Em um notável artigo sobre a persistência da utopia intitulado “Persistent utopia”(2008), Miguel Abensour cita William Morris (A dream of John Ball, Elec Book, 2001), queescreve em 1886 que os homens lutam e perdem a batalha, e as coisas que eles lutaram paraacontecer, apesar da derrota, transformam-se para não ter o mesmo significado que antes, eoutros homens têm de lutar por aquilo que agora se entende por outro nome. Morris escreveusobre os seres humanos como tais e sugere que lutam por uma “coisa que não é”; é a formacomo as pessoas são, é o caráter do ser humano. O “não” (nicht) como Ernst Bloch salientou “éa falta de algo e também o fugir do que falta”; assim, é o que falta para conduzir. Se estivermosde acordo com Morris, iríamos sempre ter utopias a ser elaboradas, já que expressõessistematizadas como essa fazem parte do aspecto crucial da natureza humana. Utopias foramtodas as tentativas de enunciar e descrever em detalhes a coisa para a qual a próxima luta seriadirigida. Notamos, contudo, que todas as utopias escritas por Morris, antecessores econtemporâneos foram esquemas de um mundo em que as batalhas de coisas que não são nãoestão longe dos cartões. Essas batalhas não eram exigidas. Então, se estivermos de acordo comMorris, a natureza das coisas para as quais as pessoas lutavam era o fim da guerra, o fim dasnecessidades e dos deveres, e o desejo e a conveniência de ir à luta. E a grande coisa quemanteve proveniente a ideia de lutar não pensando na batalha perdida, mas em seu significadoe em incitar outras pessoas a lutar novamente pela mesma coisa com outro nome, foi o Estado,que não usa as mãos para lutar.

Temos as hostilidades que reaparecem após o armistício, que ficam muito aquém do êxtase dequem lutou e esperava pela paz. A inquietação do compulsivo, obsessivo, viciado caçador deutopias foi impelida e sustentada por um desejo de descanso. As pessoas corriam para abatalha que sempre persegue o sonho. Outra característica das utopias de William Morris, epor quase um século depois, foi o seu radicalismo.

CULT – O que vem a ser “radical”?

Bauman – Atos, empresas, meios e medidas podem ser chamados de “radicais” quando eleschegam até suas “raízes”, às de um problema, um desafio, uma tarefa. Note, contudo, que osubstantivo latino radix, do qual se origina o adjetivo “radical”, diz respeito não só às raízes,mas também a fundações e origens. O que essas três noções – raiz, fundações e origens – têmem comum? Dois atributos.

Primeiro: em circunstâncias normais, o material de todos os três são referentes escondidos davista e impossíveis de ser analisados, muito menos tocados diretamente. Qualquer coisa quetenha crescido em um deles, como troncos ou caules, no caso das raízes, a edificação, no caso

Page 7: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

das fundações, ou as consequências, no caso das origens, foi sobreposta sobre sua parteinferior, cobriu-a e depois emergiu escondida da visão. Por isso, tem que ser, primeiro,perfurada, as partes lançadas fora do caminho ou tomadas à parte, se se deseja um dos objetossegmentados quando pensar ou agir radicalmente. Segundo: no decurso do trilhar para essesobjetivos, o crescimento desse material deve ser desconstruído, ou materialmente empurradopara fora do caminho, ou desmantelado. A probabilidade de que, a partir do trabalho dedesconstrução/desmontagem das metas, emerjam todas as deficiências é alta. Tomar umaatitude radical sinaliza para a intenção da destruição – ou melhor, de assumir o risco dadestruição, mais frequentemente o significado de uma destruição criativa –, destruição nosentido de um lugar para limpeza, ou para lavrar o solo, preparando-o para acomodar outrostipos de raízes. A política é radical se ela aceita todas as condições e se orienta por todas essasintenções e objetivos.

CULT – Uma das características dos tempos líquidomodernos é a decadência doplanejamento a longo prazo. É possível um pensamento crítico e uma utopianeste contexto de queda da perspectiva do planejamento?

Bauman – Russel Jacoby propõe distinguir duas tradições, aparentemente coincidentes, masnão necessariamente ligadas, tradições do moderno pensamento utópico: o modelo (o projetoutopista de traçar o futuro em polegadas e minutos) e a tradição iconoclasta (os utopistasiconoclastas sonharam com uma sociedade superior, mas recusaram-lhe dar medidasprecisas). Proponho que se mantenha o nome, como sugere Jacoby para o segundo, comotradição da utopia do “não projeto”. A característica definidora dessa tradição do segundo é aintenção de desconstruir, de desmistificar e, em última instância, de desacreditar os valores davida dominante e suas estratégias de tempo, através da demonstração de que, contrariamenteàs crenças atuais, em vez de assegurarem uma sociedade ou vida superior, constituem umobstáculo no caminho para ambas.

Em outras palavras, o que eu proponho para descompactar o conceito de utopia iconoclasta,em primeiro lugar, é sobretudo a afirmação de uma possibilidade de uma outra realidade social– possibilidade ainda aterrada na revisão crítica dos meios e formas de apresentar a vida.Sendo este o principal interesse e a preocupação do utopista iconoclasta, não é de admirar quea alternativa ao atual permaneça incompleta; a principal causa do utopismo iconoclasta é apossibilidade de uma alternativa à realidade social, apesar de o seu desenho estar poucodesenvolvido. As utopias iconoclastas, presumo, são aberta ou tacitamente o caminho parauma sociedade superior, não se conduzem por meio de desenhos ou conselhos, mas sim pormeio da reflexão crítica sobre práticas e crenças existentes de forma a – para recordar umaideia de Bloch – explicitar que “uma coisa está faltando” e assim “inspirar a unidade para a suacriação e recuperação”.

Page 8: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

Comente    Compartilhar Imprimir

ARTIGOS RELACIONADOS

07/07 - As muitas traduções de um orfeu político07/07 - A escavadora de significados02/06 - As transições de Cristovão Tezza08/05 - A vocação literária de Frei Betto

926 pessoas curtiram isso. Seja o primeiro entre seus amigos.Curtir

Page 9: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

2 Comentários Revista Cult Entrar

Compartilhar⤤ Ordenar por Melhor avaliado

Participe da discussão...

• Responder •

Domingos Sande • 2 anos atrás

Na modernidade tardia há o fim das grandes narrativas. As narrativas atuaistêm 140 caracteres. No máximo.

7△ ▽

• Responder •

Opiniões em Sintonia Pirata • um ano atrás

Gostei da relação entre caçador e jardineiro.Pensar, planejar, criar, agir... Tudo isso é tão difícil e tão utópico no mundo dehoje movido a consumo e guiado pela grande mídia!

3△ ▽

Assinar feed✉ Adicione o Disqus no seu sited Privacidade�

Recommend

Compartilhar ›

Compartilhar ›

EDIÇÃO  203

Page 10: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

EDIÇÕES ANTERIORES

Page 12: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

Leia o texto de estreia do blog de Renan Quinalha, que discutirá direitos humanos e diversidades no site da CULT: goo.gl/e2fDIs

Revista Cult @revistacult

Mostrar Resumo

Inscrições abertas para o cursoministrado pelo poeta Fabrício Corsaletti, no Espaço Revista CULT: goo.gl/kc0Ep9

Revista Cult @revistacult

Expandir

Confira a entrevista completa do presidente da @Funarte, Francisco Bosco, para a Revista CULT: goo.gl/LO2zhW pic.twitter.com/M0Jn7nZgOX

Revista Cult @revistacult

8h

17 jul

16 jul

Tweets Seguir

Tweetar para @revistacult

Editora Bregantini Assine ou compre a Cult Anuncie Equipe

Page 13: Revista Cult Entrevista – Zygmunt Bauman - Revista Cult

Pç. Santo Agostinho, 70 | 10º andar | Paraíso | São Paulo, SP | CEP 01533-070 | Tel.: (11) 3385-3385 - Fax.: (11) 3385-3386

Copyright © 2014 Editora Bregantini. Todos os direitos reservados.


Top Related