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  • 1 Reviso para TRT 5 Regio - BA

    O concurso para servidor do TRT um dos mais concorridos do Brasil. Por ter salrios e con-dies de Trabalho extrema-mente atraentes tornou-se um dos cargos pblicos mais procurados do pas.

    Prximos concursos

    Tcnico e Analista do TRT

    TRT da 13 Regio - PB,

    TRT 16 Regio MA,

    TRT da 7 Regio CE (em 2014),

    TRT da 3 Regio MG (em 2014),

    E, ainda, o maior concurso do pas que o TRT da 2 Regio SP (Capital e Litoral), que pode sair ainda em 2013.

    Diante disso, o momento de aprofundar os estudos agora!

    Atualmente, os candida-tos tem timas oportunida-des para ingressar no cargo de tcnico ou analista. Alm das recentes provas do TRT SC, PE, GO, PA e agora o da Bahia, AL, ES e TRT 15/Cam-pinas, em breve, existe a ex-pectativa de que sero publi-cados os seguintes editais:

    Materiais direcionados para os concursos do TRT

    Coleo Tribunais da Editora JusPodivm

    O objetivo da cole-o a prepara-o direcionada para os concur-sos de Tcnico e Analista do TRT, TRE, TRF e Tribu-nais Superiores. Em todos os livros o candidato ir encontrar teoria especfica prevista nos editais, ques-tes recentes comentadas e questes de concurso com gabarito fundamentado. A ideia da coleo surgiu em virtude das reivindicaes dos estudantes, que almeja-vam por obras direcionadas para os concursos de Tcni-co e Analista dos Tribunais. As apostilas especficas mostram-se, na maioria das vezes, insuficientes para o preparo adequado dos can-didatos diante do alto grau de exigncia das atuais pro-vas, o que ocorre tambm com as obras clssicas do direito, por abordarem in-meras matrias diferentes ao concurso.

    Nessa coleo o candi-dato encontrar desde as cinco matrias bsicas exigi-das em todos os concursos, como, portugus, raciocnio lgico ou matemtica, in-formtica, direito constitu-cional e administrativo, at as matrias especficas de outras reas como Arquivo-

    logia e Administrao Pbli-ca e Gesto Pblica e todas as matrias dos diferentes ramos do direito. Portanto, com os livros da coleo o candidato conseguir uma preparao direcionada e completa para os concur-sos de Tcnico e Analista do TRT, TRE, TRF e Tribunais Superiores.

    Alm da linguagem clara utilizada, os quadrinhos de resumo, esquemas e gr-ficos esto presentes em todos os livros da coleo, possibilitando ao leitor a memorizao mais rpida da matria. Temos certe-za de que essa coleo ir ajud-lo a alcanar o to sonhado cargo pblico de Tcnico ou Analista dos Tri-bunais.

    A seguir, os autores da Coleo postaram algumas dicas, na esperana que elas sejam teis nas provas dos TRTs da BA, AL, ES e 15 e nos prximos concursos. Boa sorte!

    Henrique CorreiaCoordenador da Coleo

    www.henriquecorreia.com.br@profcorreia

    REVISO PARA OS TRTs BA, AL, ES e 15 Regio/Campinas

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    Conhecimentos gerais

    Bem-vindos, concursei-ros.

    Para facilitar o direciona-mento dos estudos, avaliei as provas FCC TRT 2013 e di-vido com vocs o resultado.

    Foco! Esta a palavra da vez.

    TPICOS EXIGIDOS(em ordem decrescente)

    1. Interpretao de texto

    2. Coeso e coerncia3. Verbo4. Pontuao5. Concordncia6. Perodo composto

    (conjuno)7. Anlise Sinttica8. Pronome9. Regncia e crase10. Ortografia

    DICA 1:INTERPRETAO

    Leia pargrafo por pa-rgrafo e sublinhe as ideias principais ou as palavras- chave. Anote o tema do tex-to (assunto) e v s ques-tes. Lembre-se: interpretar saber o que o autor quis informar, qual o ponto de vista do autor e nunca caia no peguinha de achismos. O que voc acha sobre o as-sunto no interessa banca.

    DICA 2: COESO E COERNCIA

    Ganhe tempo! Nos enun-ciados, pedem clareza e

    Lngua Portuguesa

    sentido. Em primeiro lugar, encontre erros gramaticais (concordncia, regncia, crase, pontuao, ortogra-fia), sobraro duas alterna-tivas sem erro e a partir da vir a avaliao do sentido, da coerncia. Enquanto seu concorrente l todas as al-ternativas (interpretando), voc j eliminou trs atravs dos erros gramaticais e sem gastar os neurnios para as prximas matrias.

    DICA 3: VERBO!

    Que maravilha!!! FCC tem um caso srio com este t-pico. So pedidos: tempos, modos e vozes verbais. Os verbos a serem conjugados repetem, por isso funda-mental fazer as questes das ltimas provas. Ques-to 2013, comentada item a item, como no livro REVISA-O TRT:

    (FCC - Tcnico Judi cirio Administrativa TRT 9/2013) Em seguida, publi-caria, em dois exemplares da revista Inveno, alguns poemas ...

    Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante ser:

    a) eram publicados.

    b) viria a publicar.

    c) seria publicado.

    d) seriam publicados.

    e) havia publicado.

    Resposta: (D) Primeira eta-pa: encontrar o objeto direto

    (alguns poemas); segunda: fazer a inverso do termo e inserir o verbo ser. Resultado: Em seguida, seriam publica-dos, em dois exemplares da revista. Mantenha o tempo verbal do verbo da voz ativa: futuro do pretrito do indica-tivo.

    a) Alterou tempo verbal para pretrito imperfeito do indicativo.

    b) No se pode inserir outro verbo alm do verbo ser.

    c) Concordncia errada.

    e) No se pode inserir outro verbo alm do verbo ser.

    DICA 4: PONTUAO

    1. No se usa vrgula en-tre sujeito e verbo (sujeito e predicado), verbo e com-plemento; 2. Tudo o que vem entre vrgulas pode ser retirado porque ter sequncia sinttica (inter-calao); 3. As vrgulas po-dem ser substitudas por travesses ou parnteses; 4. Se h pontuao antes do pronome relativo, ao retir-la, o sentido ser alte-rado, pois a orao adjetiva explicativa (todos) passa a ser restritiva (alguns); 5. Em inverso a orao no ini-cia com sujeito -, a vrgula obrigatria.

    DICA 5: CONCORDNCIA

    O verbo deve concordar com o sujeito, claro! Mas FCC to fcil assim? Ah... o sujeito, normalmente,

    oracional (possui verbo) e o verbo da orao principal deve permanecer no singu-lar. No espere encontrar o sujeito anteposto ao verbo, isso balela. FCC coloca o sujeito depois do verbo.

    DICA 6: PERODO COMPOSTO

    Importa a relao da conjuno dentro do con-texto. As conjunes coor-denadas mais pedidas so: adversativas e conclusivas.

    As danadinhas podem gerar dvidas com as subor-dinadas adverbiais concessi-vas e consecutivas. Quanto s subordinadas adverbiais, fique ligado(a) a todas.

    DICA 7: ANLISE SINTTICA

    Questes sobre com-plementos verbais = obje-to direto e objeto indireto, ou seja, predicao verbal. necessrio classificar o verbo e saber que adjunto adverbial e predicativo no so complementos verbais.

    Muito cuidado ao classi-ficar os verbos: verbos es-to intransitivos, transitivos diretos ou indiretos, nunca so. Tudo depende do con-texto.

    DICA 8: PRONOME

    Os pedidos so os pes-soais (empregos e coloca-o pronominal simultane-amente), demonstrativos

    Duda NogueiraProfessora de Lngua Portu

    gue-

    sa - Gramtica e Interpretao de

    Texto para Concurso Pblico. Ps-

    graduada em Lingustica.

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    (anfora e catfora) e relati-vos (coladinhos com regn-cia): se o verbo ou o nome pedir preposio, dever vir anteposta ao relativo.

    (FCC - Tcnico Judici-rio Administrava TRT 9/2013) A substuio do segmento grifado por um pronome, com os necess-rios ajustes, foi realizada cor-retamente em:a) influenciam comporta-

    mentos e crenas = in-fluenciam-lhes

    b) moldaram o pensa-mento e as aes das civilizaes angas e das naes modernas = moldaram-os

    c) alteram crenas e com-portamentos humanos = alteram-nos

    d) trocar ideias = trocar-nas

    e) homogeneizar crenas = lhes homogeneizar

    Resposta: (C) O verbo al-terar transivo direto (al-tera algo): exige o pronome oblquo os. O verbo est con-jugado na terceira pessoa

    do plural e termina em a = acrescenta-se n. a) Influenciar transivo

    direto = influenciam-nos.b) Moldar transivo di-

    reto e termina, no texto, em m = moldaram-nos.

    d) Trocar transivo direto e termina em r = troc-las.

    e) Homogeneizar transi-vo direto e termina em r = homogeneiz-la.

    DICA 9: REGNCIA E CRASE

    Questes de regncia, como mencionado no tpi-co anterior, esto relaciona-das aos pronomes relativos; quanto ao acento indicativo de crase, basta trabalhar com substituio. Questo comentada a seguir.

    (FCC - Tcnico Judici-rio Administrava TRT 9/2013) O acesso ...... redes sociais voltadas para a carrei-ra pode ajudar o profissional ...... conseguir uma colocao no mercado de trabalho. Mas

    preciso ateno ao se criar um perfil na internet, pois todo o contedo ali veicula-do afetar posiva ou nega-vamente ...... imagem do profissional.Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, na ordem dada:a) s - a - ab) as - - ac) as - - d) s - a - e) s - a

    Resposta: (A) Faamos a substuio por palavra masculina que pertena a mesma classe gramacal:- acesso s redes sociais = acesso aos setores. Resultou em ao, h crase, pois indica juno de argo + preposio. Eliminadas alternavas b e c.- a conseguir = no se usa o acento indicavo crase antes de verbo. Eliminada e.

    Mais dicas no grupo de estudos FACEBOOK:

    www.facebook.com/groups/portuguescomdudanogueira

    Conhea o site:

    www.portuguescomdudanogueira.com.br

    - afetar posiva ou nega-vamente a imagem do pro-fissional = afetar posiva ou negavamente o perfil. Sem ao, sem crase.

    DICA 10: ORTOGRAFIA

    A dica nica e sem se-gredo. Se concurseiro, voc l muito, concorda? Se l, sempre que se deparar com palavra desconhecida, consulte o dicionrio e ano-te o significado para que o crebro fixe. Faa testes de ortografia, o melhor trei-no. Baixe e instale o Dicion-rio Digital Aulete, gratuito e atualizado: http://www.baixaki.com.br/download/aulete-digital.htm.

    Espero ter ajudado, Guerreiros.

    Bons estudos e fora, pois POSSVEL!

    Raciocnio lgico

    DICA 1: TABELA BASE - MEMOREX

    A B A B A B A B A BV V V V V V

    V F F V F F

    F V F V V F

    F F F F V V

    A e B = A B s ser verdadeira se A e B fo-rem ambas verdadeiras, caso contrrio ser sem-pre falsa.

    A ou B = A B s ser falsa se A e B forem am-bas falsas, caso contrrio ser sempre verdadeira.

    Conhecimentos gerais

    Se A ento B = A B , s ser falsa Se A for ver-dadeira e B for falsa, ou seja, No Valria Falou t Falado.

    A se e somente se B = A B, s ser verdadei-ra se A e B forem ambas verdadeiras ou ambas

    Valria LannaBacharel e mestranda em M

    ate-

    mtica pela Universidade Federal

    de Minas Gerais.

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    falsas, caso contrrio, ela ser falsa. Dizemos que A condio neces-sria para B e vice-versa.

    DICA 2: NEGAO

    Em questes que envol-vem negaes, basta seguir a tabela acima atentando para os conectivos e no se preocupando com o senti-do real da frase, pois so apenas proposies jo-gadas com a inteno de ludibriar o candidato com frases falaciosas voltadas para a verdade real, ou seja, fazendo o candidato ficar tendencioso uma fra-se popular ou retratao da realidade, CUIDADO!

    A negao de A e B : no A ou no B. Exemplo: A negao de:

    Voc alto e voc est pi-sando no meu p : Voc no alto ou voc no est pisando no meu p.

    A negao de A ou B : no A e no B.A negao de Voc

    cruzeirense ou atleticano : Voc no cruzeirense e voc no atleticano. (Vc Botafoguense!!!)

    A negao de uma con-dicional afirmar a idia e negar a concluso, ou seja, partimos de um mesmo princpio e no chegamos a uma mesma concluso. Por exemplo para negar

    a frase: Se voc jogar na Mega voc ganhar, a ne-gao ser: Voc jogou na Mega e no ganhou.

    A negao de Todo A B Existe pelo menos uma a que no seja B.Todo concurseiro fo-

    minha de reviso. A nega-o ser: Existe pelo menos um concurseiro que no fominha por reviso (aque-le que no vai passar!).

    A negao de Algum A B Nenhum A B:

    Quando digo que al-gum me ama... algum me quer.. A negao : Nin-gum me ama... ningum me quer... ningum me faz um cafun!

    A negao de: "Pelo menos uma de nossas lojas deve ter em seu estoque todos os produtos de nosso catlogo." : Nenhuma de nossas lojas tem em seu es-toque todos os produtos de nosso catlogo.

    DICA 3: TERMO INTERMEDIRIO

    Em uma proposio com-posta condicional, temos a ideia e a concluso, saben-do que ela s ser falsa se a ideia for verdadeira e a concluso for falsa, (ou seja No Valria Falou t Fa-lado - dica 01 - Memorex) assim sendo sabemos que:

    1) Se a ideia verdadeira e a concluso verda-deira, a resposta ser verdadeira;

    Se eu tenho l dentro, ento eu tenho l fora

    2) Se a concluso falsa e a ideia falsa, a respos-ta ser verdadeira.

    Se negamos l fora, en-to negamos l dentro.

    3) Se negamos a ideia, no necessariamente negamos a concluso, ou seja, podemos no termos a hiptese, mas mesmo assim chegar-mos concluso, que denominei :Sujeito In-termedirio.

    Esta fora l de dentro e dentro l de fora.

    Veja o diagrama:

    Se A ento B

    (3)(1) (2)

    BA

    Em uma condicional po-demos no ter a hiptese, mas chegar concluso, termo intermedirio, no diagrama acima todo A B, mas nem todo B A .

    Fica o lembrete: Condi-cional ou Subjuno

    A condicional se ... en-to.... (smbolo: )

    A B , ento A BOu seja, se um elemen-

    to elemento de A, ento ele elemento de B.

    Se voc estudar, ento voc ser aprovado.

    Voc estudou, logo foi aprovado.

    Mas nem todos os apro-vados estudaram, a condi-cional no recproca e sim subjuntiva.

    DICA 4: DISJUNOO conectivo "ou", pode

    ser exclusivo ou inclusivo, porm para seja uma pro-posio verdadeira basta que uma das proposies simples que a compe seja verdadeira, veja o exemplo:

    Dizer que "Pedro no pedreiro ou Paulo paulis-ta" verdadeiro, ento do ponto de vista lgico, pode-mos dizer que:

    Se Pedro pedreiro, ento Paulo paulista.

    Se Paulo no paulista, ento Pedro no pedreiro.

    Mas dizer que: Pedro pedreiro e Paulo no pau-lista. uma falsidade.

    Frase principal: "Pedro no pedreiro ou Paulo paulista" verdadei-ro, como trata-se de uma disjuno, obrigatoriamen-te algum tem que ser ver-dadeiro, assim:

    Se Pedro pedreiro, ento Paulo paulista. uma frase verdadeira, pois negamos a primeira propo-sio, assim para manter a veracidade da frase princi-pal, temos que concluir que a segunda proposio obri-gatoriamente verdadeira.

    Se Paulo no paulista, ento Pedro no pedrei-ro. uma frase verdadeira, pois ao negarmos a segunda proposio temos que afir-mar a veracidade da primei-ra, para manter a frase prin-cipal verdadeira.

    Pedro pedreiro e Pau-lo no paulista. uma falsidade. Concluir que esta frase falsa mais do que verdade, pois tornamos am-bas as proposies falsas e uma disjuno s ser falsa caso ambas sejam falsas.

    DICA 5: DIAGRAMAS E CONECTIVOS LGICOS

    O uso dos diagramas na lgica transforma a lingua-gem corrente em simples grficos envolvendo uma simbologia bsica e clara. Apenas operando com os conectivos lgicos conse-guimos atravs destes dife-renciar condio suficiente de necessria; negaes e condicionais, assim como o uso da conjuno e da disjuno.

    A ou B

    A

    ou

    B

    A e B

    A B

    Alguns A so B e alguns B so A.

    Se A, ento B

    A

    B

    A condio sufi ciente para que B ocorra.

    Todo A B, mas nem todo B A.

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    A B A = BA = B

    A se e somente se B

    Condio suficiente e ne-cessria

    Na frase: Se A ento B , temos que A condio su-ficiente para que B aconte-a, mas no vice-versa.

    Na frase : A se e somente se B, a condio necess-ria para que B acontea e vice-versa.

    DICA 6: EQUIVALNCIAS BSICAS

    1) A e A = A Exemplo: Karla Amncio

    inocente e inocente = Karla Amncio inocente.

    2) A ou A = A Exemplo: Adelson foi ao

    peloto ou ao peloto= Adelson foi ao peloto.

    3) A e B = B e A Exemplo: Arthur forte

    e risonho = Arthur riso-nho e forte.

    4) A ou B = B ou A Exemplo: Pedro orien-

    tal ou azul = Pedro azul ou oriental.

    5) A B = B A Exemplo: Amo se e so-

    mente se vivo = Vivo se e somente se amo.

    6) A B = (AB) e (B A) Exemplo: Amo se e so-

    mente se vivo = Se amo ento vivo, e se vivo en-to amo.

    7) Equivalncias da Condi-cional

    As duas equivalncias que se seguem so de fundamental importn-cia. Estas equivalncias podem ser verificadas, ou seja, demonstradas, por meio da comparao

    entre as tabelas-verdade. Ficam como exerccio para casa estas demons-traes. So as seguin-tes as equivalncias da condicional:7.1) Se A, ento B = Se

    no B, ento no A.

    Exemplo: Se atiram-se pedras, ento as rvo-res esto carregadas de frutas. (Provrbio ra-be) = Se as rvores no esto carregadas de fru-tas, ento no se atiram pedras.

    7.2) Se A, ento B = No A ou B.

    Exemplo: Se no exis-te o certo e nem o er-rado, ento tudo uma opinio popular.(Do filme: Os 12 Macacos) = Existe o certo ou o erra-do ou tudo uma opi-nio popular.

    A B B AA B A B

    DICA 7: ARGUMENTO CONSTRUO

    Observe a construo de um argumento:

    Premissas: Todos os cachorros tm

    asas. Todos os animais de asas

    so aquticos. Existem gatos que so

    cachorros.

    Concluso: Existem gatos que so

    aquticos.Faamos tal anlise com

    uso de diagramas:

    Aquticos

    Gatos

    Tm asas

    Cachorros

    O desenho inequvo-co: necessariamente a con-cluso do argumento ser verdadeira, uma vez consi-deradas verdadeiras as pre-missas! Ou seja, o argumen-to vlido!

    Isso somente ratifica que mesmo sendo absurdos os contedos das premissas e da concluso, a construo perfeita em sua forma, o que nos leva a um argumen-to vlido!

    DICA 8: TAUTOLOGIA X CONTRADIO X CON-

    TINGNCIA

    Uma proposio com-posta formada por duas ou mais proposies p, q, r, ... ser dita uma Tautologia se ela for sempre verda-deira, independentemen-te dos valores lgicos das proposies p, q, r, ... que a compem. Em palavras mais simples: para saber se uma proposio composta uma Tautologia, construi-remos a sua tabela-verdade! Da, se a ltima coluna da tabela-verdade s apresen-tar verdadeiro (e nenhum falso), ento estaremos diante de uma Tautologia. S isso! A proposio (pq) (pq) uma tautologia, pois sempre verdadeira, independentemente dos valores lgicos de p e de q, como se pode observar na tabela-verdade abaixo:

    p q pq p q(pq)

    (pq)

    V V V V VV F F V VF V F V VF F F F V

    Observemos que o valor lgico da proposio com-posta (pq) (pq), que aparece na ltima coluna, sempre verdadeiro.

    Uma proposio com-posta formada por duas ou

    mais proposies p, q, r, ... ser dita uma contradio se ela for sempre falsa, in-dependentemente dos valo-res lgicos das proposies p, q, r, ... que a compem.

    Ou seja, construindo a tabela-verdade de uma pro-posio composta, se todos os resultados da ltima co-luna forem FALSO, ento estaremos diante de uma contra dio.

    A proposio A A (A se e somente se no A) uma contradio, pois sempre falsa, independen-temente do valor lgico de p, como se pode observar na tabela-verdade abaixo:

    A A A AV F F

    F V F

    Uma proposio com-posta ser dita uma contin-gncia sempre que no for uma tautologia nem uma contradio.

    Somente isso! Voc pe-gar a proposio compos-ta e construir a sua tabela-verdade. Se, ao final, voc verificar que aquela propo-sio nem uma tautologia (s resultados V), e nem uma contradio (s resul-tados F), ento, pela via de exceo, ser dita uma con-tingncia!

    A proposio A A B uma contingncia, pois o seu valor lgico depende dos valores lgicos de A e B, como se pode observar na tabela-verdade abaixo:

    A B A B A BV V V V

    V F F F

    F V F V

    F F F V

    Um matebeijo e um logi-cabrao!

    Valria Lanna

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    DICA 1: APRENDIZ.

    O contrato de aprendiza-gem no poder ser firma-do por mais de 2 anos, com o mesmo empregador. Esse limite mximo de 2 anos no se aplica ao aprendiz portador de deficincia. A alquota do FGTS do apren-diz de apenas 2% sobre a remunerao. O percentual dos demais empregados de 8%. As empresas esto obrigadas a contratar, no mnimo, 5% e, no mximo, 15% do quadro de trabalha-dores, como aprendizes. Essa obrigatoriedade no se aplica s pessoas jurdi-cas sem fins lucrativos, s microempresas e s empre-sas de pequeno porte.

    DICA 2: ALTERAO DO REGULAMENTO

    INTERNO DA EMPRESA

    Se houver modificao desse regulamento, para prejudicar os trabalhado-res, a alterao ser nula para atuais empregados, por fora do art. 468 da CLT. A inovao prejudicial atingir apenas os empre-gados contratados aps a vigncia das novas regras. De acordo com a Smula n 51 do TST:

    I - As clusulas regulamen-tares, que revoguem ou al-terem vantagens deferidas anteriormente, s atingiro os trabalhadores admitidos aps a revogao ou altera-o do regulamento.

    II - Havendo a coexistn-cia de dois regulamentos

    Matrias Especficas

    Direito do Trabalho

    da empresa, a opo do empregado por um de-les tem efeito jurdico de renncia s regras do sis-tema do outro.

    DICA 3: DONO DA OBRA

    O dono da obra assume a responsabilidade pelos em-pregados da empreiteira ou construtora que lhe pres-ta servios? Em regra, no assume qualquer responsa-bilidade pelos empregados da empreiteira. H, entre-tanto, uma exceo. Se o dono da obra empresa construtora ou incorpora-dora e exerce a construo com finalidade lucrativa. Nesse caso, ter responsa-bilidade subsidiria.

    DICA 4: INTERRUPO E SUSPENSO

    De acordo com o prin-cpio da continuidade do contrato de trabalho, h situaes em que, mesmo no havendo prestao de servios pelo trabalhador, o vnculo empregatcio fica mantido. So as hipteses de interrupo e suspen-so do contrato de traba-lho. A interrupo do con-trato de trabalho consiste na ausncia provisria da prestao de servios, em que so devidos o paga-mento de salrio e a conta-gem do tempo. Por outro lado, a suspenso do con-trato de trabalho a ausn-cia provisria da prestao de servios, sem que haja o

    pagamento de salrio, nem a contagem do tempo. Nes-se caso, cessa a obrigao tanto da empresa como do

    empregado. Hipteses de interrupo e suspenso do contrato. Importantssi-mo memorizar:

    Hipteses de interrupo(pagamento de salrio)

    Hipteses de suspenso(no h pagamento

    de salrio)

    2 dias falecimento 3 dias casamento 9 dias professor (casamento e

    falecimento) 1 dia a cada 12 meses doao

    de sangue 2 dias alistamento eleitoral Tempo necessrio:

    servio militar vestibular comparecimento em juzo reunio/organismo interna-

    cional (dirigente sindical) Paralisao da empresa Acidente nos primeiros 15 dias Frias RSR e Feriados Intervalos intrajornadas remu-

    nerados. Licena-paternidade 5 dias Gestante: consultas mdicas Participao nas comisses de

    conciliao prvia Prontido e sobreaviso Lockout Participao no Conselho Cura-

    dor do FGTS

    Encargo pblico Mandato Sindical Greve Suspenso disciplinar Benefcios previdencirios Diretor de S/A Intervalos Priso (sem trnsito em jul-

    gado) Violncia domstica Inqurito para apurao de

    falta grave Qualificao profissional

    (art. 476-A da CLT)

    Casos controvertidos

    a) Licena-maternidade (interrupo)

    b) Aborto no criminoso (interrupo)

    c) Servio militar obrigatrio (suspenso)

    d) Acidente do trabalho aps 15 primeiros dias (suspen-so)

    DICA 5: TRABALHO

    NO DSR

    O descanso semanal foi criado para evitar o cansa-o excessivo, constituindo norma de proteo sa-de do trabalhador. Assim sendo, se houver trabalho no dia destinado ao re-pouso, h necessidade de folga compensatria em outro dia da semana. Se o

    empregado descansar em outro dia, no h pagamen-to de nenhuma indeniza-o. Na ausncia da folga compensatria, o empre-gador estar obrigado a pagar remunerao em do-bro, ou seja, alm da remu-nerao normal, j contra-tada, dever pagar a hora trabalhada mais adicional de 100%. Essa regra apli-cada ao trabalho no DSR e

    Henrique CorreiaProcurador do Trabalho. P

    rofessor

    do Curso CERS on line. Grupo de es-

    tudos para Analista TRT (facebook).

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    DICA 8: FGTS:

    FGTS (Resumo)

    Conceito: poupana forada. Suportada exclusivamente pelo empregador.

    Direito ao FGTS: empregados urbanos e rurais e trabalhadores avulsos.

    Empregado domstico: Passou a ter direito ao FGTS, mas ain-da pendente de regulmentao (art. 7, p. nico da CF)

    FGTS facultativo: diretor no empregado.

    Alquota: 8% sobre a remunerao. Aprendiz a alquota de 2% sobre a remunerao.

    Prazo para o depsito: at o dia 7 de cada ms.

    Indenizao de 40% sobre o FGTS: dispensa sem justa causa e resciso indireta.

    Indenizao de 20%: culpa recproca e fora maior.

    Parcelas indenizatrias: no h incidncia do FGTS, exceto aviso-prvio indenizado (Sm. 305, TST).

    Prescrio: 2 anos a contar da extino do contrato para in-gressar na justia. Poder pleitear os ltimos 30 anos (Sm. 362). Se a parcela principal estiver prescrita, o FGTS tambm estar prescrito (Sm. 262).

    ALGUMAS SMULAS E OJS DO TST - IMPORTANTSSIMAS PARA SEU CONCURSO!

    Reduo do intervalo intrajornada

    Smula n. 437 do TST. Intervalo intrajornada para re-pouso e alimentao. Aplicao do art. 71 da CLT.

    I Aps a edio da Lei n 8.923/94, a no concesso to-tal ou a concesso parcial do intervalo intrajornada mni-mo, para repouso e alimentao a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do perodo corres-pondente, e no apenas daquele suprimido, com acrs-cimo de, no mnimo, 50% sobre o valor da remunerao da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuzo do cmputo da efetiva jornada de labor para efeito de remunerao.

    II - invlida clusula de acordo ou conveno coletiva de trabalho contemplando a supresso ou reduo do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, sade e segurana do trabalho, garantida por norma de ordem pblica (art. 71 da CLT e art. 7, XXII, da CF/1988), infenso negociao coletiva.

    III Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, 4, da CLT, com redao introduzida pela Lei no 8.923, de 27 de julho de 1994, quando no concedido ou redu-zido pelo empregador o intervalo mnimo intrajornada para repouso e alimentao, repercutindo, assim, no cl-culo de outras parcelas salariais.

    IV Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, devido o gozo do intervalo intrajornada mnimo de uma hora, obrigando o empregador a remu-nerar o perodo para descanso e alimentao no usu-frudo como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e 4, da CLT.

    tambm nos feriados. Ali-s, se o descanso for con-cedido aps o stimo dia consecutivo de trabalho, tambm haver pagamen-to em dobro.

    Smula n 146 do TST. O trabalho prestado em do-mingos e feriados, no com-pensado, deve ser pago em dobro, sem prejuzo da remunerao relativa ao re-pouso semanal.

    Orientao Jurisprudencial n 410 da SDI-I do TST: Vio-la o art. 7, XV, da CF a con-cesso de repouso semanal remunerado aps o stimo dia consecutivo de traba-lho, importando no seu pa-gamento em dobro.

    DICA 6: PARCELAS SALARIAIS E PARCELAS

    INDENIZATRIAS

    Para o estudo da remu-nerao torna-se impres-cindvel a diferenciao das parcelas salariais e as verbas recebidas sem natureza sa-larial (parcelas indenizat-rias). Essa diferena impor-tante porque as primeiras refletem nas demais verbas trabalhistas. Exemplo: para o empregado que recebe horas extras, ocorrer re-flexo no valor das frias, 13 salrio, DSR, aviso-prvio e nos depsitos do FGTS. Se-gue abaixo um resumo pra auxiliar na memorizao:

    Parcelas salariais

    (Refletem nas demais verbas, como frias, 13 e aviso) Comisses e porcentagens Gratificaes Abonos Quebra de caixa Prmios Adicionais salariais:

    Ad. Hora extra Ad. Noturno Ad. Transferncia Ad. Insalubridade Ad. Periculosidade

    Obs.: O empregador ao efetuar o pagamento dessas parcelas dever efetuar o respectivo de-psito do FGTS

    Parcelas indenizatrias

    (No h reflexo nas demais parcelas. Sobre o valor, no incidem depsitos do FGTS) PLR Participao nos Lu-

    cros e Resultados Ajuda de custo Dirias para viagem

    (art. 457, 2 da CLT) Vale-transporte Salrio-famlia Seguro-desemprego PIS/PASEP Stock option

    DICA 7: EQUIPARAO SALARIAL NA ADMINIS-

    TRAO PBLICA

    O instituto da equipara-o salarial no aplicado aos servidores da Adminis-trao direta, autrquica e fundacional, por fora do art. 37, XIII, da CF/88.

    As regras da equipara-o salarial, entretanto, so aplicveis aos empre-gados pblicos de socie-dades de economia mista e empresas pblicas. Essas empresas so organizadas com regras prprias das empresas privadas. Nesse sentido:

    Orientao Jurisprudencial n 297 da SDI-I do TST: O art. 37, inciso XIII, da CF/1988, veda a equiparao de qual-quer natureza para o efeito de remunerao do pessoal do servio pblico, sendo juridicamente impossvel a aplicao da norma infra-constitucional prevista no art. 461 da CLT quando se pleiteia equiparao salarial entre servidores pblicos, in-dependentemente de terem sido contratados pela CLT.

    Orientao Jurisprudencial n 353 da SDI-I do TST: so-ciedade de economia mista no se aplica a vedao equiparao prevista no art. 37, XIII, da CF/1988, pois, ao contratar empregados sob o regime da CLT, equipara-se a empregador privado, conforme disposto no art. 173, 1, II, da CF/1988.

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    Jornada 12 X 36

    Smula n. 444 do TST. valida, em carter excepcio-nal, a jornada de 12 horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamen-te mediante acordo coletivo de trabalho ou conven-o coletiva de trabalho, assegurada a remunerao em dobro dos feriados trabalhados. O empregado no tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na dcima primeira e dcima segunda horas.

    Quitao das verbas rescisrias

    Smula n 330 do TST: QUITAO. VALIDADE. A qui-tao passada pelo empregado, com assistncia de en-tidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observncia dos requisitos exigidos nos pargrafos do art. 477 da CLT, tem eficcia liberatria em relao s parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado parcela ou parcelas impugnadas.

    I A quitao no abrange parcelas no consignadas no recibo de quitao e, consequentemente, seus refle-xos em outras parcelas, ainda que estas constem desse recibo.

    II Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigncia do contrato de trabalho, a quitao vlida em relao ao perodo expressamente consig-nado no recibo de quitao.

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    Estabilidade da Gestante Smula n 244 do TST. Gestante. Estabilidade provisria I O desconhecimento do estado gravdico pelo em-pregador no afasta o direito ao pagamento da inde-nizao decorrente da estabilidade (art. 10, II, b do ADCT).II A garantia de emprego gestante s autoriza a rein-tegrao se esta se der durante o perodo de estabili-dade. Do contrrio, a garantia restringe-se aos salrios e demais direitos correspondentes ao perodo de esta-bilidade. III A empregada gestante tem direito estabilidade provisria prevista no art.10, inciso II, alnea b, do ADCT, mesmo na hiptese de admisso mediante contrato por tempo determinado.

    Validade de Acordos e Convenes ColetivasSmula n 277 do TST. Conveno coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho. Eficcia. Ultratividade. As clusulas normativas dos acordos coletivos ou con-venes coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente podero ser modificadas ou supri-midas mediante negociao coletiva de trabalho.

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    Processo do Trabalho lisson Miessa

    Procurador do Trabalho. Professor

    do Curso CERS on line..

    DICA 1: PRINCPIO DO JUS POSTULANDI

    O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se s Varas do Trabalho e aos Tri-bunais Regionais do Traba-lho, no alcanando a ao rescisria, a ao cautelar, o mandado de segurana e os recursos de competn-

    cia do Tribunal Superior do Trabalho (Smula n 425 do TST).

    DICA 2:

    No processo do traba-lho, as decises interlocu-trias so irrecorrveis de imediato, salvo no caso de deciso:

    a) de Tribunal Regional do Trabalho contrria S-mula ou Orientao Ju-risprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;

    b) suscetvel de impugna-o mediante recurso para o mesmo tribunal;

    c) que acolhe exceo de incompetncia territo-rial, com a remessa dos

    autos para Tribunal Re-gional distinto daquele a que se vincula o juzo excepcionado, consoan-te o disposto no art. 799, 2, da CLT.

    DICA 3: REPRESENTAO DO EMPREGADOR PELO PREPOSTO

    O empregador pode-r ser representado na

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  • 9 Reviso para TRT 5 Regio - BA

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    audincia por gerente ou preposto, devendo ser empregado da empresa (Smula n 377 do TST). Atenta-se para o fato de que somente no h neces-sidade de ser empregado da empresa o preposto de empregador domstico e de pequena ou microem-presa

    DICA 4:

    No processo do traba-lho, os honorrios advoca-tcios, em regra, no decor-rem da mera sucumbncia. Exigem para sua concesso dois requisitos cumulati-vos: a) ser beneficirio da justia gratuita; b) estar assistido pelo sindicato da categoria.

    Ateno: a mera sucum-bncia (ser vencido no pro-cesso) gera o pagamento dos honorrios advocat-cios, nos seguintes casos:

    a) na ao rescisria;

    b) quando o ente sindical figure como substituto processual;

    c) nas lides que no deri-vem da relao de em-prego;

    d) nas aes de indeniza-o por danos morais e materiais decorrentes de acidente de trabalho ou de doena profissio-nal, remetida Justia do Trabalho aps ajui-zamento na Justia co-mum, antes da vigncia da Emenda Constitucio-nal n 45/2004 (OJ n 421 da SDI-I do TST).

    DICA 5: ATOS PROCESSUAIS

    Os atos processu-ais sero realizados nos dias teis das 6 horas s 20 horas. Admite-se, po-rm, que a penhora seja

    DICA 6: EFEITOS DA AUSNCIA

    DAS PARTES EM AUDINCIA:

    Partes Audincia inaugural ou unaAudincia

    de instruo

    Reclamante Arquivamento Confisso

    ReclamadaRevelia e confisso quanto matria ftica

    Confisso

    Ambas as partes

    ArquivamentoJulga com as provas dos autos e pelo nus da prova

    DICA 7: PROVA

    TESTEMUNHAL

    Na prova testemunhal, para cada rito processual h um nmero limite de testemunhas a ser indica-das por cada parte, como se observa no quadro que segue:

    Tipo de procedimento

    Nmero mximo de teste-munhas

    Rito Sumarssimo

    2

    Rito Ordinrio 3

    Inqurito para apurao de falta grave

    6

    No torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado con-tra o mesmo emprega-dor. (Smula n 357 do TST).

    do pedido, ou no indi-cando o endereo cor-reto, a reclamao ser arquivada, condenan-do-se o reclamante ao pagamento de custas sobre o valor da causa (CLT, art. 852-B, par-grafo nico).

    DICA 9: RECURSO DE REVISTA

    No rito sumarssimo, cabe recurso de revista apenas por contrarie-dade smula do TST e violao direta da Constituio da Repbli-ca (CLT, art. 896, 6). No cabe por violao orientao jurispruden-cial.

    Na fase de execuo somente cabe recurso de revista por ofensa direta e literal de norma da Constituio Federal (CLT, art. 896, 2).

    DICA 10: ARREMATAO

    O arrematante dever garantir o lance com o sinal correspondente a 20% do seu valor (CLT, art. 888, 2).

    Se o arrematante, ou seu fiador, no pagar den-tro de 24 horas, o preo da arrematao perder, em benefcio da execuo, o sinal correspondente a 20%, voltando praa os bens executados (CLT, art. 888, 4).

    realizada em domingo ou dia feriado, mediante autorizao expressa do juiz ou presidente (CLT, art. 770).

    No processo eletrnico, quando a petio for

    enviada para atender a prazo processual, sero consideradas tempes-tivas as transmitidas at as 24 horas do seu ltimo dia (art. 3, pa-rgrafo nico, Lei n 11.419/2006).

    DICA 8: PROCEDIMENTO SUMARSSIMO

    O rito sumarssimo aplicvel nos dissdios individuais cujo valor no exceda 40 vezes o salrio-mnimo vigente na data do ajuizamento da reclamao traba-lhista (CLT, art. 852-A). Esse rito no se aplica nas demandas em que parte a administrao pblica direta, autrqui-ca e fundacional (CLT, art. 852-A, pargrafo nico).

    O pedido dever ser certo ou determinado. Alm disso, dever in-dicar o valor correspon-dente (CLT, art. 852- B, I). No se far citao por edital, incumbindo ao autor a correta indi-cao do endereo do reclamado (CLT, art. 852-B, II).

    No sendo o pedido certo ou determinado, no indicando o valor

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    DICA 1: DIREITOS FUNDAMENTAIS

    E TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS

    Nos exatos termos do art. 5, 3, da CF, inclu-do pela EC 45/2004, os tratados e convenes internacionais sobre direi-tos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por trs quintos dos votos dos res-pectivos membros, sero equivalentes s emendas constitucionais. Vale notar que essa fora hierrquica de equivalncia a emenda no atinge os tratados de direitos humanos aprova-dos antes da incluso des-sa nova disposio CF. Segundo posio predomi-nante do STF (RE 466.343), os tratados de direitos hu-manos aprovados antes da incluso do 3, ao art. 5, da CF, tero status suprale-gal, ou seja, valero mais do que as leis, mas menos do que a Constituio.

    DICA 2: DIREITO RESPOSTA

    E INDENIZAO DIANTE DO DANO

    De acordo com o art. 5, V, da CF: assegurado o direito de resposta, propor-cional ao agravo, alm da indenizao por dano ma-terial, moral ou imagem;

    Ateno para a pegadi-nha! Esse dispositivo mui-

    Matrias Especficas

    Direito Constitucional Paulo Lpore

    Advogado. Constitucionalista e Infancis-

    ta. Professor no Juspodivm/Rede LFG,

    na FAAP, na FB e no Uniseb. Doutorando

    em Servio Social e Mestre em Direito.

    to explorado em provas. Normalmente o examina-dor afirma que assegu-rado o direito de resposta, proporcional ao agravo ou eventual indenizao por dano material, moral ou imagem. No erre. O di-reito de resposta no exclui eventual indenizao por dano material, moral ou imagem.

    DICA 3: LIBERDADE DE LOCOMOO

    Segundo o art. 5, XV, da CF: livre a locomoo no territrio nacional em tem-po de paz, podendo qual-quer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, perma-necer ou dele sair com seus bens;

    Ateno para a pega-dinha! O examinador cos-tuma afirmar que livre a locomoo no territ-rio nacional em qualquer tempo. Memorize: livre a locomoo no territrio nacional em tempo de paz (pois durante estado de de-fesa ou de stio pode haver restrio). Outras vezes a banca afirma que a liberda-de de sair do territrio na-cional no abarca os bens. Guarde: a livre locomoo engloba o direito de sair do territrio nacional com seus bens.

    DICA 4: EXTRADIO

    A partir do Texto Cons-titucional extraem-se as se-

    guintes concluses (muito exploradas nos concursos para cargos em Tribunais e no MPU):

    i. O brasileiro nato nunca ser extradito (por crime comum ou de opinio).

    ii. O brasileiro naturalizado somente poder ser extra-ditado em caso de crime comum (praticado antes da naturalizao), ou de com-provado envolvimento em trfico ilcito de entorpe-centes e drogas afins (antes ou depois da naturalizao), na forma da lei, mas no por crime poltico.

    iii. O estrangeiro pode ser extraditado pela prtica de crime comum, mas no por crime poltico.

    iv. O Brasil no extradita ningum pela prtica de cri-me poltico.

    DICA 5: DIREITOS SOCIAIS E ASSISTNCIA

    AOS FILHOS

    O art. 7, XXV, da CF, ga-rante assistncia gratuita aos filhos e dependentes dos trabalhadores urbanos e rurais desde o nascimen-to at 5 (cinco) anos de idade em creches e pr-es-colas.

    Referido dispositivo teve redao dada pela EC 53/06.

    Ateno para as mudan-as! O atendimento em cre-che e pr-escola at os 5, no 6 anos de idade.

    DICA 6: MXIMAS SOBRE ELEGIBILIDADE

    E INELEGIBILIDADE

    Sobre elegibilidade e inelegibilidade, estabelece-mos algumas mximas que devem auxiliar na resoluo de questes de prova:

    i. Nem todos os que tive-rem feito alistamento elei-toral sero elegveis, isso porque o alistamento fa-cultativo entre 16 e 18 anos, e nessa idade o eleitor ser absolutamente inelegvel porque sequer ter adqui-rido capacidade eleitoral passiva.

    ii. So inelegveis (no podem ser votados) os ina-listveis e os analfabetos.

    iii. Assim, todo inalistvel inelegvel, mas nem todo inelegvel inalistvel, pois o analfabeto inelegvel (no pode ser votado), mas alistvel (pode votar). So-mente os estrangeiros e os conscritos so inalistveis e inelegveis.

    DICA 7: ORGANIZAO DO

    ESTADO

    O nmero de Verea-dores no definido por proporcionalidade. A CF, no art. 29, IV, estabelece os limites mximos de ve-readores de acordo com faixas que levam em consi-derao o nmero de habi-tantes.

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  • 11 Reviso para TRT 5 Regio - BA

    Matrias Especficas

    Direito Administrativo Leandro Bortoleto

    Analista Judicirio na Justia Federal.

    Mestre e bacharel (UNESP). Professor

    no UniSeb, na Faap/Ribeiro Preto,

    no Proordem e no Eu Vou Passar

    Municpio pode ter elei-o em segundo turno se contar com mais de duzen-tos mil eleitores, no habi-tantes (art. 29, II, da CF).

    Portanto, cuidado! Para fixao de vereadores o cri-trio nmero de habitan-tes, mas para determinao de segundo turno em elei-es para o executivo muni-cipal o critrio nmero de eleitores.

    DICA 8: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

    No controle concentra-do de constitucionalidade, a petio inicial nem sem-pre precisa ser assinada por advogado, ou seja, nem sempre se exige a de-monstrao da capacidade postulatria CP.

    A exigncia de demons-trao da capacidade pos-tulatria atinge apenas:

    a) partido poltico com re-presentao no Congresso Nacional; e b) confedera-o sindical ou entidade de

    classe de mbito nacional. Os demais legitimados tm capacidade postulatria presumida.

    DICA 1: PRINCPIOS DA ADMINISTRAO

    PBLICA

    EFICINCIA: Administra-o Pblica deve ser orga-nizada e dirigida de forma a alcanar os melhores resul-tados no desempenho de suas funes

    LEGALIDADE: a atuao administrativa deve se dar em conformidade com a lei e o direito. Na esfera pbli-ca no vigora a autonomia da vontade

    IMPESSOALIDADE: dois aspectos: a) em relao aos administrados: busca da finalidade pblica; b) em relao prpria Admi-nistrao: quando um ato praticado por um agente pblico, na verdade, quem o faz a pessoa jurdica, qual pertence o rgo em que o servidor est lotado.

    MORALIDADE: ativida-de administrativa, alm de legal deve ser moral; ho-

    nestidade, boa-f, lealdade, padres morais e ticos. S-mula Vinculante n 13.

    SEGURANA JURDICA: deve ocorrer a tentativa de preservao dos atos admi-nistrativos praticados. Lei 9.784/99: vedada a aplica-o retroativa de nova in-terpretao; Administrao Pblica decair, aps cinco anos, do direito de anular os atos administrativos, quando seus efeitos forem benficos ao destinatrio e no tenha ocorrido m-f.

    DICA 2: ADMINISTRAO PBLICA

    Cuidado com pegadinha: toda pessoa da administra-o indireta tem persona-lidade jurdica, patrimnio prprio, autonomia admi-nistrativa e submete-se a controle da administrao direta. Se isso estiver es-crito no enunciado, no d para saber qual a resposta.

    O que distingue as pessoas da administrao indireta : se a personalidade de

    direito pblico ou de di-reito privado

    se a lei cria diretamente ou se a lei autoriza a cria-o

    qual a atividade desem-penhada.AUTARQUIA: lei cria;

    personalidade de direito pblico; atividade tpica do Estado (agncias regula-doras: esto sendo criadas como autarquia em regime especial; maior autonomia; deve ter personalidade de direito pblico).

    FUNDAO PBLICA: lei cria (personalidade de direi-to pblico) ou lei autoriza (personalidade de direito privado); atividade no ex-clusiva do Estado (interesse pblico).

    SOCIEDADE DE ECONO-MIA MISTA e EMPRESA PBLICA: lei autoriza; per-

    sonalidade de direito pri-vado; prestao de servio pblico ou explorao de atividade econmica.

    AGNCIA EXECUTIVA: no uma nova pessoa; uma qualificao dada a uma autarquia ou a uma fundao pblica.

    CONSRCIO PBLICO: uma nova pessoa jurdica criada por mais de uma pes-soa poltica. S as pessoas polticas podem criar consr-cios pblicos. A sua criao depende: 1 protocolo de intenes; 2 ratificao por lei de cada ente participan-te; 3 contrato de consrcio.

    DICA 3: PODERES ADMINISTRATIVOS

    PODER REGULAMENTAR: Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, espcie do poder normativo da Administrao Pblica, ou seja, um tipo, uma das formas pela qual se expressa a funo normati-va da Administrao Pblica,

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  • 12 Reviso para TRT 5 Regio - BA

    e o poder regulamentar, as-sim entendido, privativo do Chefe do Executivo e se ma-terializa por meio de decre-to, mas h outras formas de expresso do poder norma-tivo como as resolues, as portarias, as instrues, os regimentos, mas esses atos possuem alcance restrito aos limites de atuao do rgo e no tm a mesma natureza dos regulamentos expedidos pelo Chefes do Executivo.

    PODER DE POLCIA: fa-culdade de que dispe a administrao pblica para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, ativida-des e direitos individuais, em benefcio da coletividade ou do prprio Estado (Hely Lo-pes Meirelles). ATRIBUTOS do poder de polcia: discri-cionariedade, autoexecuto-riedade e coercibilidade.

    DICA 4: ATO ADMINISTRATIVO

    ATRIBUTOS do ato admi-nistrativo (PIA)1) PRESUNO DE LEGITI-

    MIDADE: presuno de que todo ato adminis-trativo praticado est de acordo com a lei; pode ser praticado imediata-mente; produz efeitos at que seja anulado

    2) IMPERATIVIDADE: ato administrativo impos-to ao destinatrio; no est presente em todos os atos administrativos

    3) AUTOEXECUTORIEDADE: Administrao executa o ato por seus prprios meios; no existe em to-dos os atos administrati-vos: s em casos de urgn-cia ou se previsto em lei

    DICA 5: LEI 9.784/99DIREITOS DOS ADMINIS-

    TRADOS (art. 3)I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servi-dores, que devero facilitar o exerccio de seus direitos

    e o cumprimento de suas obrigaes;II - ter cincia da tramitao dos processos administrati-vos em que tenha a condi-o de interessado, ter vista dos autos, obter cpias de documentos neles contidos e conhecer as decises pro-feridas;III - formular alegaes e apresentar documentos an-tes da deciso, os quais se-ro objeto de considerao pelo rgo competente;IV - fazer-se assistir, faculta-tivamente, por advogado, salvo quando obrigatria a representao, por fora de lei.

    DICA 6: LEI 8.112/90Licenas:- A licena concedida

    dentro de sessenta dias do trmino de outra da mesma espcie ser considerada como prorrogao (art. 82).

    - Ao servidor em estgio probatrio no podem ser concedidas as licenas:

    para capacitao para tratar de interes-

    ses particulares para desempenho de

    mandato classista para participao em

    programa de ps gra-duao stricto sensu no Pas

    Duas licenas bastante cobradas:

    LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA FAMLIA (art. 83): do-ena do cnjuge ou compa-nheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto, da madrastra, do enteado, ou do depen-dente (viva s expensas do servidor e conste do assen-tamento funcional); com-provado por percia mdica oficial; a assistncia do ser-vidor pessoa doente deve ser indispensvel e no pode ser prestada simulta-neamente com o exerccio do cargo ou mediante com-pensao de horrio. Prazo: dentro do perodo de doze meses (incluindo as prorro-gaes), at sessenta dias

    (consecutivos ou no), com remunerao e at noventa dias (consecutivos ou no), sem remunerao.

    LICENA PARA ATIVIDA-DE POLTICA (art. 86; para fazer campanha; no con-fundir com o afastamento para exerccio do mandato eletivo; esta depois de eleito): dura da escolha do servidor em conveno par-tidria (como candidato a cargo eletivo) at o 10 dia seguinte ao trmino das eleies. ATENO: no remunerada em toda a sua durao. Somente remu-nerada a partir do registro na Justia Eleitoral e at o 10 dia aps as eleies (desde que no ultrapasse o perodo de trs meses)

    DICA 7: LICITAO E CONTRATO

    ADMINISTRATIVOPRAZO PARA DIVULGA-

    O DO INSTRUMENTO CONVOCATRIO 5 dias teis: convite 8 dias teis: prego 15 dias: leilo e tomada

    de preos 30 dias: tomada de pre-

    os (do tipo melhor tc-nica ou tcnica e preo) e concorrncia45 dias: concorrncia (do

    tipo melhor tcnica ou tc-nica e preo) e concurso

    ALTERAO UNILATE-RAL DO CONTRATO ADMI-NISTRATIVO (art. 65, I):

    a) quando houver modi-ficao do projeto ou das especificaes, para melhor adequao tcnica aos seus objetivos (modificao qua-litativa);

    b) quando necessria a mo-dificao do valor contratual em decorrncia de acrs-cimo ou diminuio quan-titativa de seu objeto, nos seguintes limites (modifica-o quantitativa): at 25% do valor inicial atualizado do contrato para acrscimos e supresses feitas nas obras, servios ou compras; at 50% do valor inicial atualizado do contrato para acrscimos no caso de reforma de edifcio ou equipamento (se for su-presso, o limite de 25%).

    CUIDADO:- Por acordo entre as par-

    tes, possvel a reduo do valor contratual alm do li-mite de 25%, mas no pos-svel o acrscimo.

    - No possvel a altera-o de nenhuma clusula econmico-financeira e mo-netria do contrato sem a concordncia do contratado (art. 58, 1), e, toda vez, que a Administrao alterar unila-teralmente o contrato deve-r haver a reviso das clu-sulas econmico-financeiras para que seja mantido o equi-lbrio econmico-financeiro do contrato (art. 58, 2).

    DICA 8: SERVIOS PBLICOS

    PRINCPIOS DO SERVIO PBLICOa) continuidade do servio

    pblico: servio pblico no pode parar;

    b) modicidade das tarifas: ta-rifas mdicas, razoveis;

    c) generalidade: usurios devem receber o mesmo tratamento;

    d) mutabilidade: Adminis-trao pode alterar, uni-lateralmente, regime de execuo do servio p-blico.

    Mais dicas:

    Leandro Bortoleto

    Conhea o site:

    www.leandrobortoleto.com.br

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  • 13 Reviso para TRT 5 Regio - BA

    Matrias Especficas

    Direito Previdencirio Adriana Menezes

    Procuradora Federal. Especialista em

    Engenharia Econmica e em Direito

    Pblico. Professora Exclusiva do Cur-

    so Praetorium-LFG.

    DICA 1: SEGURIDADE SOCIAL

    A seguridade social com-preende um conjunto inte-grado de aes de iniciati-va dos Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos rela-tivos sade, previdn-cia e assistncia social e ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos pro-venientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-nicpios, e de contribuies sociais.

    DICA 2: PRINCPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL

    So princpios/objetivos da seguridade social: I- uni-versalidade da cobertura e do atendimento; II - unifor-midade e equivalncia dos benefcios e servios s po-pulaes urbanas e rurais; III - seletividade e distribu-tividade na prestao dos benefcios e servios; IV - ir-redutibilidade do valor dos benefcios; V - equidade na forma de participao no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - carter democrtico e descentralizado da admi-nistrao, mediante gesto quadripartite, com partici-pao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados

    DICA 3: BENEFCIOS PREVIDENCIRIOS

    Para os segurados, a le-gislao previdenciria con-templa como benefcios: auxlio-doena; auxlio-aci-dente; salrio-famlia; sal-rio-maternidade; aposen-tadoria por invalidez; apo-sentadoria por idade; apo-sentadoria por tempo de contribuio; aposentadoria especial. J para os depen-dentes h os benefcios: penso por morte e auxlio-recluso.

    DICA 4: BENEFCIOS POR INCAPACIDADE

    Aposentadoria por inva-lidez: incapacidade total e permanente para o exerc-cio do trabalho e insusce-tvel de reabilitao para o exerccio de atividade que lhe garanta a subsistncia. Renda mensal inicial RMI: 100% do salrio-de-benef-cio. Auxlio-doena: incapa-cidade temporria total ou parcial para o exerccio do trabalho ou atividades ha-bituais por mais de quinze dias consecutivos. Renda mensal inicial RMI: 91% do salrio-de-benefcio.

    DICA 5: CARNCIA

    Auxlio-doena e apo-sentadoria por invalidez: 12 contribuies mensais (no exigem o cumprimento da carncia mnima quando a incapacidade do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doenas e afeces especi-

    ficadas em lista elaborada pelo MPS); aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuio e aposentadoria especial: 180 contribuies mensais; sal-rio-maternidade para as se-guradas facultativa, contri-buinte individual e especial: 10 contribuies mensais.

    DICA 6: ESTABILIDADE PROVISRIA. ACIDENTE

    DO TRABALHO

    constitucional o artigo 118 da Lei n 8.213/1991 que assegura o direito estabili-dade provisria por perodo de 12 meses aps a cessao do auxlio-doena ao em-pregado acidentado. So pressupostos para a conces-so da estabilidade o afasta-mento superior a 15 dias e a consequente percepo do auxlio-doena acidentrio, salvo se constatada, aps a despedida, doena profis-sional que guarde relao de causalidade com a execuo do contrato de emprego. O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisria de emprego decorrente de aci-dente de trabalho prevista no art. 118 da Lei n 8.213/91.

    DICA 7: CUSTEIO

    Trs informaes impor-tantes: A) As receitas dos

    Estados, do Distrito Federal e dos Municpios destinadas seguridade social constaro dos respectivos oramentos, no integrando o oramento da Unio. B) Nenhum bene-fcio ou servio da segurida-de social poder ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. C) A pessoa jurdica em dbito com o sis-tema da seguridade social, como estabelecido em lei, no poder contratar com o Poder Pblico nem dele rece-ber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios.

    DICA 08 PREVIDNCIA DO SERVIDOR PBLICO/

    PREVIDNCIA COMPLEMENTAR

    O servidor titular de cargo efetivo da Unio, dos Esta-dos, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, tem assegurado regime de previ-dncia de carter contributi-vo e solidrio, mediante con-tribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ati-vos e inativos e dos pensio-nistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial. J o re-gime de previdncia privada complementar de natureza facultativa e organizado de forma autnoma em relao ao Regime Geral de Previdn-cia Social. regulado por lei complementar.

    Mais dicas:

    Adriana Menezes

    hps://www.facebook.com/groups/159443220877828/

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  • 14 Reviso para TRT 5 Regio - BA

    Camilo Zufelato

    Doutor em Direito Processual (USP).

    Professor Doutor na Faculdade de

    Direito de Ribeiro Preto da USP.

    Advogado.

    DICA 1: OBRIGAO DE DAR COISA INCERTA

    Nas obrigaes de dar coisa incerta, antes da esco-lha que individualiza o obje-to, o devedor no se eximir da prestao, ainda que o perecimento ou deteriora-o da coisa ocorram em ra-zo de caso fortuito ou fora maior (art. 246 CC/02).

    DICA 2: ATO ILCITO POR ABUSO DO DIREITOO exerccio de direitos

    est restrito aos limites

    Matrias Especficas

    Matrias Especficas

    Direito Civil

    Processo Civil

    DICA 1: CONEXOA conexo no determi-

    na a reunio de processos se um deles j foi julgado (S-mula 235 do STJ).

    DICA 2: JULGAMENTO L IMINAR

    Quando a matria con- trovertida for unicamente de direito e no juzo j hou-ver sido proferida senten-a de total improcedncia em outros casos idnticos, poder ser dispensada a ci-tao e proferida sentena, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada (art. 285-A do CPC).

    DICA 3: INTERVENO D E TERCEIRO

    A denunciao da lide a forma de interveno na ao em que o terceiro rei-vindica a coisa, cujo domnio foi transferido parte, a fim de que essa possa exercer o direito resultante da evic-o, com a interveno do alienante no processo (art. 70, I, do CPC).

    DICA 4: AO RESCIS RI ACaber ao rescisria

    quando a sentena transita-da em julgado: se verificar que foi dada por prevarica-o, concusso ou corrup-o do juiz; proferida por juiz

    impostos pelo seu fim eco-nmico ou social, pela boa-f ou pelos bons costumes, sob pena de configurar ato ilcito por abuso de direito (art. 187 CC/02).

    DICA 3: BENS ACESSRIOS

    As pertenas, embora constituam bens acessrios, no seguem o destino do principal, salvo se estabele-cido de maneira diversa, de forma que constituem uma exceo ao princpio de que

    o acessrio segue o principal (art. 94 CC/02).

    DICA 4: OBRIGAO DE DAR COISA CERTA

    Na obrigao de restituir coisa certa, havendo o pere-cimento da coisa, antes da tradio e sem culpa do de-vedor, o prejuzo ser supor-tado pelo credor, porquanto dono da coisa. Caber ao credor, apenas, resolver a obrigao, ficando preserva-

    dos seus direitos at o pere-cimento (art. 238 CC/02).

    DICA 5: MORTE SIMULT-NEA OU COMORINCIA

    A presuno de que trata o art. 8 do CC/02 relativa (juris tantum), ad-mitindo a prova de que um indivduo morreu antes do outro.

    impedido ou absolutamente incompetente; resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte venci-da, ou de coluso entre as partes, a fim de fraudar a lei; ofender a coisa julgada; violar literal disposio de lei; se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apu-rada em processo criminal ou seja provada na prpria ao rescisria; depois da sentena, o autor obtiver documento novo, cuja exis-tncia ignorava, ou de que no pde fazer uso, capaz, por si s, de lhe assegurar pronunciamento favorvel; houver fundamento para

    invalidar confisso, desistn-cia ou transao, em que se baseou a sentena; fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa (art. 485 do CPC).

    DICA 5: AO DE CONSI G-NAO EM PAGAMENTO

    Tratando-se de presta- es peridicas, uma vez consignada a primeira, pode o devedor continuar a con-signar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, des-de que os depsitos sejam efetuados at 5 (cinco) dias, contados da data do ven-cimento (art. 892 do CPC).

    Fernando GajardoniDoutor e Mestre (USP). Pr

    ofessor

    Doutor na Faculdade de Direito de

    Ribeiro Preto da USP e UNAERP. Juiz

    de Direito no Estado de So Paulo.

    Vitor TonielloAdvogado militante desde

    2003.

    Professor na Faculdade Anhan-

    guera de Sertozinho/SP e da

    Uniararas.

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  • 15 Reviso para TRT 5 Regio - BA

    PORTUGUSPara tcnico

    e analista - 3 edRicardo do Amaral Erse

    DIREITO DO TRABALHO

    Para analista - 5 edHenrique Correia

    PROCESSO DO TRABALHO

    Para analista - 2 edlisson Miessa

    Henrique Correia

    REDAOPara tcnico

    e analista - 1 edCamila Sabatin

    QUESTES COMENTADAS

    DE PORTUGUSPara analista - 2 ed

    Duda Nogueira

    DIREITO CONSTITUCIONAL

    Para tcnico e analista - 1 ed

    Paulo Lpore

    PROCESSO CIVILPara analista - 2 ed

    Camilo Zufelato e Fernando da Fonseca Gajardoni

    RACIOCNIO LGICO E MATEMTICA

    Para tcnico e analista - 2 ed

    Valria Lanna

    RECISAO: ANALISTA E TCNICO DO TRT

    1.306 Questes comentadascom Dicas, Smulas, OJs e informativos

    Organizador: Henrique Correia

    DIREITO

    QUESTESPORTUGUSS

    PROCESSOODIREITO

    PROCESSO CIVIL

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  • 16 Reviso para TRT 5 Regio - BA

    DIREITO ELEITORALPara tcnico - 1 ed

    Ingrid Sartrio Cheibub

    MATEMTICAPara tcnico

    e analista - 1 edAdriano Cesar

    dos Santos Pimentel

    DIREITO PENALPara tcnico

    e analista - 2a edAlexandre Salim e Marcelo

    Andr de Azevedo

    ARQUIVOLOGIAPara tcnico

    e analista - 2a edGeorge Melo Rodrigues

    DIREITO ELEITORAL Para analistas

    dos TREs e TSE - 1 edJaime Barreiros Neto

    e Rafael Barretto

    DIREITO ADMINISTRATIVOPara analistas - 2 edLeandro Bortoleto

    DIREITO PREVIDENCIRIO

    Para tcnico, analista, defensoria, procuradoria,

    Delegado federal e carreiras fiscais - 3 ed

    Adriana Menezes

    LEGISLAO APLICADA AO MPU

    Para tcnico e analista - 1 ed

    Cesar Henrique Kluge e Tiago Muniz Cavalcanti

    PROCESSO PENALPara tcnico

    e analista - 2 edLeonardo Barreto

    Moreira Alves

    DIREITO

    DIREITO ELEITORAALDIREITO PENAL ARQUIVOLOGIA

    Adriana Menezes

    LEGISLAOODIREITO

    PROCESSO PENAL

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