Download - Revisão av1 (2)

Transcript
Page 1: Revisão av1 (2)

DIREITO ADMINISTRATIVO II

REVISÃO PARA AV1CAMPOS-RJ, 08/04/2013

Page 2: Revisão av1 (2)

1. FORMAS DE PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA:a) Centralizada: atividade exercida pelo próprio Estado (Administração Direta)b) Descentralizada (outorga e delegação)c) Desconcentração: distribuição interna de partes de competências decisórias, agrupadas em unidades individualizadas.

OBS: Não confundir: Descentralização Política com Descentralização Administrativa (pode ser: descentralização territorial ou geográfica, descentralização por serviços, funcional ou técnica e descentralização por colaboração).

2. ADMINISTRAÇÃO DIRETA- Teorias sobre as relações do Estado com os agentes:a) teoria do mandatob) teoria da representação c) teoria do órgão

Organização da Administração

Page 3: Revisão av1 (2)

ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Artigo 37 da CRFB

PESSOA JURÍDICA DIREITO PÚBLICO

PESSOA JURÍDICA DIREITO PRIVADO

ADMINISTRAÇÃO DIRETA

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

ENTES DA FEDERAÇÃO

AUTARQUIA FUNDAÇÕES PÚBLICAS

EMPRESAS ESTATAIS

EMPRESA PÚBLICA

SOCIEDADE ECONOMIA

MISTA

Page 4: Revisão av1 (2)

1.º SETOR 2.º SETOR

ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICAINICIATIVA PRIVADA COM

FINS LUCRATIVOS

DELEGAÇÃO DESERVIÇO PÚBLICO

DIRETA INDIRETA

CONCESSÃO PERMISSÃO

SOCIEDADE CIVIL EM FINS LUCRATIVOS

3.º SETOR

SERVIÇOS SOCIAIS

AUTÔNOMOSONG

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS Lei n.º 9.637/1998

As organizações sociais são tituladas pela Lei n.º 9.637/1998 como sociedades públicas não estatais. Essa lei tem vários deslizes, como por exemplo, essas sociedades recebem dotação orçamentária, mas para contratar não precisam fazer licitação e não precisam prestar contas ao Tribunal de Contas e sim ao órgão do governo que a credenciou, e se esse órgão achar que tem alguma coisa errada, aí sim esse órgão notifica o Tribunal de Contas.

Esse artigo é inconstitucional, pois o Artigo 170, parágrafo único da Constituição Federal de 1988, dispõe que quem arrecada dinheiro público ou gerencie dinheiro público está sujeito a fiscalização pelo Tribunal de Contas, seja pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado.

O mais provável de ocorrer é que as fundações públicas tornem-se organizações sociais, exemplo: TVE de fundação passou para organização social (a própria Lei n.º 9.637/1998 a transformou).

Page 5: Revisão av1 (2)

PROCESSO DE CRIAÇÃO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

DESCONCENTRAÇÃODESCENTRALIZAÇÃO

CRIA UMA NOVA PESSOA JURÍDICA -

Independência Administrativa dos

Gestores

NÃO CRIA UMA NOVA PESSOA

JURÍDICA

OUTORGA DELEGAÇÃO

ÓRGÃO PÚBLICO

DESCENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRAÇÃOdivisão interna

Page 6: Revisão av1 (2)

DESCENTRALIZAÇÃO Decreto-Lei n.º 200/67,

Artigo 10

OUTORGA DELEGAÇÃO

QUANTO AO

CONTEÚDO

QUANTO A FORMA

QUANTO AO

CONTEÚDO

QUANTO A FORMA

TITULARIDADE DE SERVIÇO

LEI EXECUÇÃO DO SERVIÇO

CONTRATO ADMINISTRATIVO

Page 7: Revisão av1 (2)

ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

OUTORGA

SERVIÇO

PÚBLICO

AUTARQUIAS E AS

FUNDAÇÕES PÚBLICAS

CONCESSÃO

DELEGAÇÃO

SERVIÇO

PÚBLICO

EMPRESAS ESTATAIS

PERMISSÃO

INTERVENÇÃO

ATIVIDADE ECONÔMICA

Artigo 170, e 173 CF

EMPRESAS ESTATAIS

Page 8: Revisão av1 (2)

Hely Lopes Meireles chama órgão público de centro

de competência.

Então, órgão público é um centro de competência, criado por lei (Artigo 48, XI da Constituição Federal), que organiza uma pessoa jurídica de Direito Público, através do processo de desconcentração.

Certos órgãos possuem capacidade processual (personalidade judiciária) para a defesa de suas prerrogativas funcionais. Ex.: Procuradoria, AGU, Ministério Público e Defensoria Pública.

Administração Pública Direta

Page 9: Revisão av1 (2)

ÓRGÃO PÚBLICO

CENTRO DE COMPETÊNCIA

CRIADO POR LEI

Artigo 48, XI da CRFB

DESCONCENTRAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO QUANTO

A HIERARQUIA

INDEPENDENTE AUTÔNOMO SUPERIOR SUBALTERNO

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE

1988

Lei n.º 9.649/1998, art. 13, 14

Lei n.º 9.649/1998,

Art.. 16

Regimentos Internos

Page 10: Revisão av1 (2)

ÓRGÃOS PÚBLICOS - centro de competência

governamental ou administrativo,

têm necessariamente funções, cargos e agentes, mas são distintos desses elementos, que podem ser modificados, substituídos ou retirados sem supressão da unidade orgânica.

Os órgãos integram a estrutura do Estado por isso, não têm personalidade jurídica nem vontade própria, são meros instrumentos de ação dessas pessoas jurídicas.

Page 11: Revisão av1 (2)

a) Órgão independente – aquele que tem

competência dada pela CF, está no topo da pirâmide hierárquica da estrutura administrativa, e os agentes que o comandam costumam ser chamados de agente políticos, recebendo subsídios.

Ex.: Congresso Nacional (art. 48, CF), TCU (Art. 71, CF), Presidência da República (art. 84, CF); tribunais STF (art. 92 e ss, CF), MP (art. 129, CF)

Classificação quanto à hierarquia ou à escala

governamental:

Page 12: Revisão av1 (2)

b) Órgão autônomo – está ligado diretamente ao órgão independente, sendo politicamente subordinados aqueles, tem liberdade administrativa e financeira. Promovem o planejamento para execução dos planos de governo.Ex: Ministérios (Art. 13, Lei 9649/98); AGU (Art. 1º,§1º, Lei 9469/98); Defensoria Pública (ligada diretamente à Governadoria do Estado); Procuradoria do Estado; Procuradoria do Município (ligado diretamente à Prefeitura, órgão independente)

Classificação quanto à hierarquia ou à escala

governamental:

Page 13: Revisão av1 (2)

c) Órgão superior – ligados diretamente aos órgãos autônomos. Possuem uma certa liberdade administrativa de autogestão.Ex: PGFN (ligada ao Ministério da Fazenda (Lei 9649/98) ou a AGU (LC 73/93); Polícia Militar ou Civil (ligados à Secretaria de Segurança Pública); Polícia Federal (ligado ao Ministério da Justiça).

Classificação quanto à hierarquia ou à escala

governamental:

Page 14: Revisão av1 (2)

d) Órgão Subalterno – não possuem nenhum poder de decisão, apenas cumprem ordens, executam. Não têm liberdade nem administrativa, nem financeira.Ex: repartições públicas - seções de expediente e de pessoal; portaria de prédio público.

Classificação quanto à hierarquia ou à escala

governamental:

Page 15: Revisão av1 (2)

Art. 37, caput:1. LEGALIDADE2. IMPESSOALIDADE3. MORALIDADE4. PUBLICIDADE5. EFICIÊNCIA

PRINCÍPIOS DAADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 16: Revisão av1 (2)

PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL:1. Indica que todas as pessoas integrantes da

Administração Indireta de qualquer dos poderes, seja qual for a esfera federativa a que estejam vinculadas, só podem ser instituídas por lei.

2. Art. 37, XIX, CF3. Art. 173, §1º, CF – sociedade de economia

mista e empresa pública

PRINCÍPIOS DAADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 17: Revisão av1 (2)

PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE – na

descentralização, a lei que institui essas entidades deve definir o objeto preciso de sua atuação. Não podem ter funções genéricas.

PRINCÍPIOS DAADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 18: Revisão av1 (2)

PRINCÍPIO DO CONTROLE OU TUTELA

ADMINISTRATIVA – controle é o conjunto de meios através dos quais pode ser exercida função de natureza fiscalizatória sobre determinado órgão ou entidade administrativa. Não tem liberdade integral. Toda pessoa integrante da Administração Indireta é submetida a controle pela Administração Direta da pessoa política a que é vinculada. Tipos de controle:

1. Controle político2. Controle institucional3. Controle administrativo4. Controle financeiro

PRINCÍPIOS DAADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 19: Revisão av1 (2)

Autarquias – pessoa jurídica de direito público,

dotada de capital exclusivamente público, com capacidade administrativa e criada, por lei específica, para a prestação de serviço público (atividades específicas de Estado).

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 20: Revisão av1 (2)

DECRETO-LEI N.º 200/67, ART. 5.ºCERJ, ARTIGO 77, § 2.º AUTARQUIA

PERSONALIDADE JURÍDICA DIREITO PÚBLICO

REGIME DO PESSOAL ESTATUTÁRIO

FINALIDADE ATIVIDADE TÍPICA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

FORMA INFRA-ESTATAL

PRIVILÉGIOS FISCAIS E PROCESSUAISFiscais– Art. 150, VI, “a” c/c §§ 2.º e 3.º Processuais– Art. 100 e 109, I da CF

Art. 188 e 475, CPC (Lei n.º 9469/97, Art. 10)

FORMA DE ACESSO CONCURSO PÚBLICO, Art. 37, II CF

NATUREZA DOS BENS BENS PÚBLICOS DE USO ESPECIALArt. 99, II do CC

LICITAÇÃOOBRIGATORIEDADE

Art. 37, XXI da CF e Art. 1.º, parágrafo único da Lei n.º 8.666/93

RESPONSABILIDADE CIVIL TEORIA OBJETIVAArt. 37, § 6.º da CF

Page 21: Revisão av1 (2)

AUTARQUIAS DE REGIME ESPECIAL

MAIOR LIBERDADE DE ATUAÇÃO

DOIS PRINCIPAIS PARÂMETROS

AGÊNCIAS

NACIONAIS

FUNÇÃOGERENCIAL

ESCOLHA DE SEU

DIRIGENTE MAIOR

REGIME DO PESSOAL

Page 22: Revisão av1 (2)

Agência reguladora – é uma autarquia de regime

especial. Surgiu em razão do fim do monopólio estatal. É responsável pela regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado.

Regime especial - caracteriza-se por três elementos: 1) maior independência, 2) investidura especial (depende de aprovação prévia do

Poder Legislativo) e 3) mandato, com prazo fixo, conforme lei que cria a

pessoa jurídica.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 23: Revisão av1 (2)

Função: É responsável pela regulamentação,

controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado.

Alguns aspectos:a) Regime de pessoal – estatutário.b) Licitação: obedece às normas da Lei 8.666/93.

podendo optar por modalidades especificas como o pregão e a consulta (ADIN 1668).

Ex: ANEEL, ANATEL, ANA, ANP.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 24: Revisão av1 (2)

Agência executiva - é uma autarquia ou fundação

que, por iniciativa da Administração Direta, recebe o status de agência desde que preenchidas algumas condições, visando à maior eficiência e redução de custos:

1) realização de plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

2) celebração de contrato de gestão que visa dar a estas pessoas jurídicas mais autonomia e mais verba orçamentária.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 25: Revisão av1 (2)

Fundação pública – É uma pessoa jurídica composta

por um patrimônio personalizado, destinado pelo seu fundador para uma finalidade específica. Pode ser pública ou privada de acordo com a sua instituição.

Natureza jurídica da fundação pública: pode ser de direito público, caracterizando uma espécie de autarquia, denominada autarquia fundacional, ou de direito privado, denominada fundação governamental, e seguirá o regime próprio das empresas públicas e sociedades de economia mista.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 26: Revisão av1 (2)

DECRETO-LEI N.º 200/67, ART. 5.ºCERJ, ARTIGO 77, § 2.º FUNDAÇÕES PÚBLICAS

PERSONALIDADE JURÍDICADIREITO PÚBLICO

OuDIREITO PRIVADO

REGIME DO PESSOALESTATUTÁRIO (*)

OuCELETISTA

FINALIDADE ORDEM SOCIAL

FORMAAUTARQUIA

OuPARTICULAR

PRIVILÉGIOS FISCAIS E PROCESSUAIS

DIREITO PÚBLICOFiscais– Art. 150, VI, “a” c/c §§ 2.º e 3.ºProcessuais– Art. 100 e 109, I da CF

Art. 188 e 475, CPC (Lei n.º 9469/97, Art. 10)DIREITO PRIVADO

Fiscais– Art. 150, VI, “a” c/c §§ 2.º e 3.º Processuais– Não possuem privilégios

FORMA DE ACESSO CONCURSO PÚBLICO, Art. 37, II CF

NATUREZA DOS BENS

BENS PÚBLICOS DE USO ESPECIALArt. 99, II do CC

OuBENS PRIVADOS (conflitantes na doutrina, posição

minoritária).

LICITAÇÃOOBRIGATORIEDADE

Art. 37, XXI da CF e Art. 1.º, parágrafo único da Lei n.º 8.666/93

RESPONSABILIDADE CIVIL TEORIA OBJETIVAArt. 37, § 6.º da CF

Page 27: Revisão av1 (2)

EMPRESA PÚBLICA – É pessoa jurídica de direito

privado composta por capital exclusivamente público, criada para a prestação de serviços públicos ou exploração de atividades econômicas sob qualquer modalidade empresarial.

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: É pessoa jurídica de direito privado, criada para prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica, com capital misto e na forma de S/A.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 28: Revisão av1 (2)

PRINCIPAIS DIFERENÇAS:

1. forma de constituição e organização

2. formação do capital social

3. competência para as suas ações. Confira o teor das Súmulas 517 e 556:

SÚMULA Nº 517: AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA SÓ TÊM FORO NA JUSTIÇA FEDERAL, QUANDO A UNIÃO INTERVÉM COMO ASSISTENTE OU OPOENTE.

SÚMULA Nº 556: É COMPETENTE A JUSTIÇA COMUM PARA JULGAR AS CAUSAS EM QUE É PARTE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 29: Revisão av1 (2)

REGIME JURÍDICO

1. Criação e Extinção: são autorizadas por lei específica, dependendo para sua constituição do registro de seus atos constitutivos no órgão competente (art. 37, XIX da CF).

2. Controle: interno e externo.

3. Contratos e Licitações: obedecem à Lei 8.666/93, podendo, quando exploradoras da atividade econômica, ter regime especial por meio de estatuto próprio (art.173, §1º, III, CF).

4. Regime Tributário: em regra, não têm privilégios tributários, não extensíveis à iniciativa privada.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 30: Revisão av1 (2)

5. Responsabilidade Civil: quando prestadoras de

serviços públicos, é responsabilidade objetiva, com base no art. 37,§6º, da CF, respondendo o Estado subsidiariamente pelos prejuízos causados. Quando exploradoras de atividade econômica, o regime será o privado.

6. Regime de pessoal: titularizam emprego, seguindo o regime da CLT, todavia, são equiparados a servidores públicos, em razão de algumas regras: concurso público, teto remuneratório, acumulação, remédios constitucionais, fins penais, improbidade administrativa e outras;

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 31: Revisão av1 (2)

7. Privilégios processuais: não gozam,

obedecem às regras gerais de processo;

8. Bens: são penhoráveis, exceto se a empresa for prestadora de serviços públicos e o bem estiver diretamente ligado a eles;

9. Regime falimentar: não estão sujeitos a este regime – Lei 11.101/05.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Page 32: Revisão av1 (2)

DECRETO-LEI N.º 200/67, ART. 5.ºCERJ, ARTIGO 77, § 2.º EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE

ECONOMIA MISTA

PERSONALIDADE JURÍDICA DIREITO PRIVADO

REGIME DO PESSOAL CELETISTA – Art. 173, § 1.º, II da CF/88

FINALIDADE ATIVIDADE ECONÔMICA Ou SERVIÇO PÚBLICO

FORMA QUALQUER FORMA ADMITIDA S/A

PRIVILÉGIOS FISCAIS E PROCESSUAIS

NÃO TERÃO EM FUNÇÃODo Art. 173, § 1.º e § 2.º da CF/88

CONCURSO PÚBLICO OBRIGATORIEDADEArtigo 37, II CF/88

NATUREZA DOS BENS BENS PÚBLICOS - Art. 99, II do CCBENS PRIVADOS – Doutrina + Lei n.º 6.404/76

LICITAÇÃOOBRIGATORIEDADE - Art. 37, XXI CF

Atividade fim e atividade meio – Lei n.º 8.666/93

RESPONSABILIDADE CIVIL

TEORIA OBJETIVA – prestadora de serviço público, Art. 37, § 6.º da CF

TEORIA SUBJETIVA, presta atividade econômica, Art. 43 do CC

Page 33: Revisão av1 (2)

Consórcios públicos podem ser conceituados, perante

a Lei 11.107/05, como associações formadas por pessoas jurídicas políticas (U, E, DF e M), com personalidade jurídica de direito público ou de direito privado, criadas mediante autorização legislativa, para a gestão associada de serviços públicos.

ATENÇÃO: A União só poderá participar de consórcios públicos dos quais também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

ART. 241, CF LEI 11.107/05 Decreto 6.017/07 – regulamenta a Lei 11.107/05.

CONSÓRCIOS PÚBLICOS

Page 34: Revisão av1 (2)

Forma jurídica(Art. 6º)

Personalidade jurídica

ConsequênciaAquisição de

personalidade com

Associação pública

direito públicointegra a Administração

Indireta de todos os entes consorciados

a vigência da lei de ratificação do protocolo de

intenções

Pessoa jurídica de direito privado

direito privado

sujeita-se às regras da legislação civil, assim como as fundações

governamentais e as empresas estatais

o registro público competente

Page 35: Revisão av1 (2)

CARACTERÍSTICAS No tocante às características dos consórcios

públicos, podem ser extraídas algumas da Lei 11.107/05, quais sejam:

1. a posição jurídica idêntica dos partícipes; 2. a liberdade de ingresso e de retirada dos

partícipes; 3. a subsistência das responsabilidades

assumidas durante a vigência do ajuste4. Entre outras.

CONSÓRCIOS PÚBLICOS

Page 36: Revisão av1 (2)

AÇÕES DOS CONSÓRCIOS (art. 2º, da Lei 11.107/05) Objetivos do consórcio público: são determinados

pelos entes consorciados dentro dos limites constitucionais e para alcançá-los têm os seguintes poderes:

1 - Firmar contratos e convênios e receber auxílios de outras entidades e órgãos do governo;

2 - Desapropriar ou instituir servidões, nos termos do contrato de consórcio;

3 - Ser contratado com dispensa de licitação por toda a administração pública dos entes consorciados;

CONSÓRCIOS PÚBLICOS

Page 37: Revisão av1 (2)

4 - Outorgar concessão, permissão ou

autorização de obras ou serviços públicos, desde que autorizado no contrato de consórcio;

5 - Cobrar e arrecadar tarifas e outros preços públicos:

 a) pelo serviço que presta;b) pelo uso dos bens públicos que administra;

ou,c) pelo uso de bens públicos do ente

consorciado, mediante autorização específica.

CONSÓRCIOS PÚBLICOS

Page 38: Revisão av1 (2)

Fazem parte da Administração Indireta de todos os

entes políticos que deles participarem, sujeitando-se ao controle administrativo ou tutela, disciplinado na esfera federal pelo DL 200/67 sob o título de supervisão ministerial (Arts. 19 a 29).

1. o mesmo consórcio pode ser controlado por vários entes federativos que dele façam parte;

2. a mesma pessoa jurídica pode fazer parte de diferentes consórcios de ter de controlar todos eles.

CONSÓRCIOS PÚBLICOS

Page 39: Revisão av1 (2)

A Lei 11.107/05 prevê dois tipos de contratos a serem

firmados pelos entes consorciados:1. contratos de rateio - previsto no art. 8°, constitui

instrumento mediante o qual os entes consorciados entregarão recursos ao consórcio público;

2. contratos de programa - art. 13 como instrumento a ser utilizado para a constituição e regulação “de obrigações que um ente da federação constituir para com outro ente da federação, ou para com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou bens necessários à continuidade dos serviços transferidos”..

CONSÓRCIOS PÚBLICOS

Page 40: Revisão av1 (2)

PROCEDIMENTO:Embora o art. 3º da lei 11.107/05 estabeleça que o consórcio será

constituído por contrato, na realidade outras normas contidas na lei nos permitem concluir que a constituição do consórcio se fará com a observância de todo um procedimento, que envolve as seguintes fases:

1. subscrição de protocolo de intenções (art. 3º);2. publicação do protocolo de intenções na imprensa oficial (art. 4º,

§5º);3. lei promulgada por cada um dos partícipes, ratificando, total ou

parcialmente, o protocolo de intenções (art. 5°) ou disciplinando a matéria (art. 5º, §4°);

4. celebração de contrato (art. 3º)5. atendimento das disposições da legislação civil, quando se tratar

de consórcio com personalidade de direito privado (art. 6°, II)

CONSÓRCIOS PÚBLICOS

Page 41: Revisão av1 (2)

REGRAS ESPECIAIS SOBRE LICITAÇÕESA Lei n. 11.107/2005 estabeleceu várias regras especiais sobre licitações

envolvendo consórcios públicos, tais como:1. limites maiores para as faixas de valor das modalidades licitatórias:

os limites definidores do cabimento da concorrência, da tomada de preços e do convite devem ser aplicados em dobro para consórcios formados por até três entes da Federação, e em triplo quando formado por maior número (art. 23, § 8º, da Lei n. 8.666/93);

2. dispensa de licitação para contratação de consórcios públicos: é dispensável a licitação “na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua Administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação” (art. 24, XXVI, da Lei n. 8.666/93);

3. aplicação do dobro do percentual para contratação direta sem licitação:

4. na contratação de seus fornecedores, os consórcios públicos possuem o dobro do limite aplicável às demais entidades para autorizar a dispensa de licitação (art. 24, parágrafo único, da Lei n. 8.666/93).

CONSÓRCIOS PÚBLICOS

Page 42: Revisão av1 (2)

CONCEITO:

CARVALHINHO “Serviço público é toda atividade prestada pelo estado ou por seus delegados, basicamente sob regime de direito público, com vistas à satisfação das necessidades essenciais e secundárias da coletividade”.

SERVIÇOS PÚBLICOS

Page 43: Revisão av1 (2)

Características:1.  Sujeito Estatal – art. 175, CF – criados e

regulamentados pelo Poder Público, a quem também incumbe a fiscalização.

2. Interesse Coletivo:a. primários ou essenciais (próximo) b. secundários ou não-essenciais (remoto)

3. Regime de Direito Público - O serviço público se submete a regime de direito público, uma vez que é instituído pelo Estado e sua meta é o interesse público.

SERVIÇOS PÚBLICOS

Page 44: Revisão av1 (2)

Classificação:1. Serviços Delegáveis e Indelegáveis

a. delegáveis – são aqueles que, por sua natureza ou pelo fato de assim dispor o ordenamento jurídico, comportam ser executados pelo Estado ou por particulares colaboradores.Exemplo: serviço de transporte coletivo, energia elétrica, sistema de telefonia etc

b. indelegáveis – são aqueles que só podem ser prestados pelo Estado diretamente (por seus próprios órgãos ou agentes). Exemplo: serviços de defesa nacional, fiscalização de atividades, serviços assistenciais etc. 

2. Serviços Administrativos e de Utilidade Pública a. Serviços administrativos – aqueles que o Estado executa para

compor melhor sua organização. Ex: centro de pesquisa, imprensa oficial etc

b. Serviços de utilidade pública – destinam-se diretamente aos indivíduos, são proporcionados para a fruição direta. Ex: energia domiciliar, fornecimento de gás, atendimento em postos médico, ensino etc.

SERVIÇOS PÚBLICOS

Page 45: Revisão av1 (2)

3. Serviços Coletivos e Singulares a. serviços coletivos (uti universi) – são aqueles prestados a grupamentos

indeterminados de indivíduos, de acordo com critérios da Administração, e em conformidade com os recursos disponíveis. Ex:pavimentação de ruas, iluminação pública, abastecimento de água, prevenção de doenças etc.

b. serviços singulares (uti singuli) – aqueles que são individualizados, sendo mensurável a utilização para cada um dos indivíduos. Ex: energia domiciliar, uso de linha telefônica etc.

4.  Serviços Sociais e Econômicos a. serviços sociais – são "os que o Estado executa para atender aos reclamos

sociais básicos, e representam ou uma atividade propiciadora de comodidade relevante, ou serviços assistenciais e protetivos. Sua prestação cabe primordialmente ao Estado. Ex.: educação, saúde e assistência social.

b. serviços econômicos - (comerciais e industriais) são aqueles que, além de atenderem ao interesse público, propiciam lucro a seus executores. Sua prestação cabe primordialmente à iniciativa privada. Ex.: telefonia, luz e transporte coletivo.

SERVIÇOS PÚBLICOS

Page 46: Revisão av1 (2)

01. Em relação às formas e meios de prestação de serviço público, é

correto afirmar: a) Na denominação genérica de empresas estatais não se incluem as

sociedades de economia mista. b) Ocorre delegação quando o Estado cria uma entidade e a ela

transfere, por lei, determinado serviço público ou de utilidade pública.

 c) As autarquias são entes administrativos autônomos criados por lei específica, porém sem personalidade jurídica.

 d) Serviço desconcentrado é todo aquele que a Administração executa centralizadamente, mas o distribui entre vários órgãos da mesma entidade.

 e) As fundações prestam-se, principalmente, à realização de atividades lucrativas e típicas do Poder Público, mas de interesse coletivo.

EXERCÍCIOS

Page 47: Revisão av1 (2)

01. Em relação às formas e meios de prestação de serviço público, é

correto afirmar: a) Na denominação genérica de empresas estatais não se incluem as

sociedades de economia mista. b) Ocorre delegação quando o Estado cria uma entidade e a ela

transfere, por lei, determinado serviço público ou de utilidade pública.

 c) As autarquias são entes administrativos autônomos criados por lei específica, porém sem personalidade jurídica.

 d) Serviço desconcentrado é todo aquele que a Administração executa centralizadamente, mas o distribui entre vários órgãos da mesma entidade.

 e) As fundações prestam-se, principalmente, à realização de atividades lucrativas e típicas do Poder Público, mas de interesse coletivo.

EXERCÍCIOS

Page 48: Revisão av1 (2)

02. Dado o seguinte período: “O Poder Público pode realizar (1) ______ seus próprios

serviços, por meio dos órgãos da (2) ______, ou prestá-los (3) ______, através (4) ______, que integram a (5) ______, ou, ainda, por meio de entes parestatais de cooperação que não compõem a Administração direta nem a indireta (serviços sociais autônomos e outros) e, finalmente, por (6) ______ e particulares individualmente, quais sejam: concessionárias, (7) ______”. 

Assinale, dentre as opções abaixo, aquela que contém em sequência o preenchimento correto dos espaços em branco:

 a) (1) descentralizadamente – (2) Administração indireta – (3) através da Administração direta – (4) sociedades de economia mista e fundações – (5) as empresas públicas – (6) meio de empresas privadas – (7) permissionárias e autorizatárias.

 b) (1) centralizadamente – (2) Administração direta – (3) descentralizadamente – (4) das autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações – (5) Administração indireta – (6) empresas privadas – (7) permissionárias e autorizatárias.

 c) (1) centralizadamente – (2) Administração indireta – (3) por empresas privadas – (4) permissionárias e autorizatárias – (5) Administração direta – (6) descentralização – (7) sociedades de economia mista e fundações.

 d) (1) descentralizadamente – (2) Administração direta – (3) centralizadamente – (4) por meio das autarquias, empresas públicas, permissionárias e autorizatárias – (5) Administração indireta – (6) empresas privadas – (7) sociedades de economia mista e fundações.

EXERCÍCIOS

Page 49: Revisão av1 (2)

02. Dado o seguinte período: “O Poder Público pode realizar (1) ______ seus próprios

serviços, por meio dos órgãos da (2) ______, ou prestá-los (3) ______, através (4) ______, que integram a (5) ______, ou, ainda, por meio de entes parestatais de cooperação que não compõem a Administração direta nem a indireta (serviços sociais autônomos e outros) e, finalmente, por (6) ______ e particulares individualmente, quais sejam: concessionárias, (7) ______”. 

Assinale, dentre as opções abaixo, aquela que contém em sequência o preenchimento correto dos espaços em branco:

 a) (1) descentralizadamente – (2) Administração indireta – (3) através da Administração direta – (4) sociedades de economia mista e fundações – (5) as empresas públicas – (6) meio de empresas privadas – (7) permissionárias e autorizatárias.

 b) (1) centralizadamente – (2) Administração direta – (3) descentralizadamente – (4) das autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações – (5) Administração indireta – (6) empresas privadas – (7) permissionárias e autorizatárias.

 c) (1) centralizadamente – (2) Administração indireta – (3) por empresas privadas – (4) permissionárias e autorizatárias – (5) Administração direta – (6) descentralização – (7) sociedades de economia mista e fundações.

 d) (1) descentralizadamente – (2) Administração direta – (3) centralizadamente – (4) por meio das autarquias, empresas públicas, permissionárias e autorizatárias – (5) Administração indireta – (6) empresas privadas – (7) sociedades de economia mista e fundações.

EXERCÍCIOS

Page 50: Revisão av1 (2)

03. Acerca da organização da administração pública, assinale a opção

correta. 

 a) A administração direta abrange todos os órgãos do Poder Executivo, excluindo-se os órgãos dos Poderes Judiciário e Legislativo.

 b) As autarquias profissionais de regime especial, como a Ordem dos Advogados do Brasil e as agências reguladoras, submetem-se ao controle do Tribunal de Contas da União.

 c) As empresas públicas e as sociedades de economia mista que exploram atividade econômica em regime de monopólio submetem-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas.

 d) Enquanto a administração pública extroversa é finalística, dado que ela é atribuída especificamente a cada ente político, obedecendo a uma partilha constitucional de competências, a administração pública introversa é instrumental, visto que é atribuída genericamente a todos os entes, para que possam atingir aqueles objetivos.

EXERCÍCIOS

Page 51: Revisão av1 (2)

03. Acerca da organização da administração pública, assinale a opção

correta.   CESPE - 2007 - TJ-TO - Juiz

 a) A administração direta abrange todos os órgãos do Poder Executivo, excluindo-se os órgãos dos Poderes Judiciário e Legislativo.

 b) As autarquias profissionais de regime especial, como a Ordem dos Advogados do Brasil e as agências reguladoras, submetem-se ao controle do Tribunal de Contas da União.

 c) As empresas públicas e as sociedades de economia mista que exploram atividade econômica em regime de monopólio submetem-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas.

 d) Enquanto a administração pública extroversa é finalística, dado que ela é atribuída especificamente a cada ente político, obedecendo a uma partilha constitucional de competências, a administração pública introversa é instrumental, visto que é atribuída genericamente a todos os entes, para que possam atingir aqueles objetivos.

EXERCÍCIOS

Page 52: Revisão av1 (2)

04. Sobre a organização administrativa, considere as seguintes afirmativas:

1. As empresas públicas são entidades que compõem a Administração Pública Indireta e se apresentam como pessoas jurídicas de direito privado, constituídas sob quaisquer das formas admitidas no direito comercial e com capital formado exclusivamente por recursos provenientes das pessoas jurídicas de direito público.

2. As sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, autorizadas por lei, constituídas sob a forma de sociedade anônima, cujo capital votante deve ser majoritariamente público, tendo suas atividades regidas pelo regime jurídico preponderantemente privado.

3. As autarquias são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei, com autonomia administrativa para o exercício de determinadas atividades típicas do Estado, submetidas ao regime jurídico de direito público.

4. As empresas estatais, não obstante a sua personalidade jurídica de direito privado e sua sujeição ao regime jurídico de direito privado, têm sua contratação de pessoal subordinada à realização de concurso público.

Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. e) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

Page 53: Revisão av1 (2)

04. Sobre a organização administrativa, considere as seguintes afirmativas:

1. As empresas públicas são entidades que compõem a Administração Pública Indireta e se apresentam como pessoas jurídicas de direito privado, constituídas sob quaisquer das formas admitidas no direito comercial e com capital formado exclusivamente por recursos provenientes das pessoas jurídicas de direito público.

2. As sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, autorizadas por lei, constituídas sob a forma de sociedade anônima, cujo capital votante deve ser majoritariamente público, tendo suas atividades regidas pelo regime jurídico preponderantemente privado.

3. As autarquias são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei, com autonomia administrativa para o exercício de determinadas atividades típicas do Estado, submetidas ao regime jurídico de direito público.

4. As empresas estatais, não obstante a sua personalidade jurídica de direito privado e sua sujeição ao regime jurídico de direito privado, têm sua contratação de pessoal subordinada à realização de concurso público.

Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. e) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

UFPR - 2009 - UEGA - Advogado Júnior

Page 54: Revisão av1 (2)

CEF/2010 – Advogado05. A respeito das empresas públicas e das sociedades de economia mista e considerando a atuação fiscalizadora do Tribunal de Contas da União (TCU), assinale a opção correta.a. Segundo o TCU, as empresas públicas e as sociedades de economia

mista que exploram atividade econômica, ainda que pretendam celebrar contratos diretamente relacionados com o exercício da atividade fim, estão obrigadas a se submeter ao procedimento da licitação.

b. A vedação da acumulação de empregos, cargos ou funções públicas não se aplica às sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica, em razão do regime concorrencial a que se submetem.

c. As empresas públicas, no que se refere a direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários, possuem personalidade jurídica de direito privado, não lhes sendo estendidas prerrogativas públicas, ainda que se trate de atuação em regime não concorrencial para prestação de serviços públicos.

d. Segundo o STF, o TCU não é competente para fiscalizar as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica, por entender que os bens dessas entidades são privados.

e. A empresa pública pode adotar qualquer forma de organização societária, inclusive a de sociedade anônima, enquanto a sociedade de economia mista deve, obrigatoriamente, adotar a forma de sociedade anônima.

Page 55: Revisão av1 (2)

CEF/2010 – Advogado05. A respeito das empresas públicas e das sociedades de economia mista e considerando a atuação fiscalizadora do Tribunal de Contas da União (TCU), assinale a opção correta.a. Segundo o TCU, as empresas públicas e as sociedades de economia

mista que exploram atividade econômica, ainda que pretendam celebrar contratos diretamente relacionados com o exercício da atividade fim, estão obrigadas a se submeter ao procedimento da licitação.

b. A vedação da acumulação de empregos, cargos ou funções públicas não se aplica às sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica, em razão do regime concorrencial a que se submetem.

c. As empresas públicas, no que se refere a direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários, possuem personalidade jurídica de direito privado, não lhes sendo estendidas prerrogativas públicas, ainda que se trate de atuação em regime não concorrencial para prestação de serviços públicos.

d. Segundo o STF, o TCU não é competente para fiscalizar as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica, por entender que os bens dessas entidades são privados.

e. A empresa pública pode adotar qualquer forma de organização societária, inclusive a de sociedade anônima, enquanto a sociedade de economia mista deve, obrigatoriamente, adotar a forma de sociedade anônima.


Top Related